3-projeto de intervenção em um grupo...• osÓrio, luiz carlos et al. grupos: teorias e...

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3-Projeto de Intervenção em

um grupo

Aline A. TorresAline Iara SousaValesca Pastore Dias

Um projeto de Intervenção tem cinco elementos importantes:

- Definição de temas prioritários;

- Análise do contexto;

- Definição de diretrizes e tomada decisãoem grupo;

- Definição de uma rede de tarefas;

- Análise da prática ou do resultado.

PLANEJAMENTO DO GRUPO

A equipe deve apostar, que apoiados, osusuários conseguirão participar da superaçãodas condições adversas, quer dizer, deve valer-se do vínculo para estimular os grupos aparticiparem da resolução de seus própriosproblemas.

PLANEJAMENTO DO GRUPO

A organização e infra-estrutura devem prever:material de divulgação e medidas atrativas, espaçofísico, equipe de trabalho (capacitação), critérios deinclusão e exclusão, funcionamento e cronograma(horário, dias e freqüência) e tamanho do grupo(máximo 12 membros).

PLANEJAMENTO DO GRUPO

Para a escolha do método de conduçãodeve ser definido o contrato de trabalho(definições conjuntas de regras), acoordenação (se fixa ou rotativa), e o modo decondução (com oficina, palestra-discussão oudebates).

PLANEJAMENTO DO GRUPO

Para a escolha do método de conduçãodeve ser definido o contrato de trabalho(definições conjuntas de regras), acoordenação (se fixa ou rotativa), e o modo decondução (com oficina, palestra-discussão oudebates).

Tarefas prévias incluem a escolha decritérios de exclusão, inclusão e flexibilizações.É preciso preparar a equipe para utilizar acomunicação com horizontalidade paraintervenções e condução e para promoverprocessos emancipatórios nos indivíduos.

PLANEJAMENTO DO GRUPO

O tamanho do grupo deve considerar queo número de participantes permita que todosse manifestem e se sintam assistidos.

O coordenador deve se sentir confortávelcom o número de pessoas e sentir que asnecessidades principais dos participantesestão sendo atendidas.

PLANEJAMENTO DO GRUPO

O tamanho do grupo não pode exceder olimite que ponha em risco a comunicaçãovisual e auditiva.

A estruturação do tempo inclui a duração efreqüência dos encontros, bem como o uso degrupos fechados ou abertos.

A duração ótima está entre 60 a 120minutos, mas há os que utilizam menostempo.

Tanto a duração como a freqüência dosencontros vai depender das restrições clínicase objetivos terapêuticos do grupo em questão.

DINÂMICA DE GRUPO

Tem como objetivo investigar a experiênciade seus membros a partir do materialemergente, enfocando o aspecto emocional,as crenças e ações de cada pessoa, possuindotambém conotação pedagógica na medida emque, eventualmente, são difundidas algumasinformações.

DINÂMICA DE GRUPO

A dinâmica de grupo como forma deatuação configura-se por encontros temáticosde cerca de 60 minutos de duração, semcontinuidade entre eles, com composiçãoflutuante, tema previamente definido eesgotado a cada encontro.

DINÂMICA DE GRUPO

O tema do encontro é apenas umestímulo para as pessoas expressarem suavivência no momento.

DINÂMICA DE GRUPO

Algumas técnicas operativas que podemser desenvolvidas com grupos, as equipes desaúde podem elaborar os materiaisnecessários utilizando matéria prima recicladapara confeccionar os objetos utilizados nasdinâmicas.

DINÂMICA DE GRUPO

No intuito de facilitar a escolha do profissional da área dasaúde no que diz respeito a melhor dinâmica para trabalharcom grupos encontra-se disponível no link exemplos dedinâmicas que podem ser utilizadas nas diferentes situaçõesde saúde.

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-jornada-pedagogica/dinamicas-de-

grupo/din%C3%A2micas-de-grupo-I.pdf

REFERÊNCIAS

• ANDER-Egg AS. In: OMISTE et al. Formação de grupos populares: uma proposta educativa. Rio de Janeiro: DP&A; 2000.

• BERSTEIN, M. Contribuições de Pichón-Rivière à psicoterapia de grupo. In: OSÓRIO, L.C. e col. Grupoterapia hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

• CAMPOS, G.W. S. Um método para analise e co-gestão de coletivos: a constituição do sujeito, a produção de valor de uso e a democracia em Instituições: o método da roda. São Paulo: HUCITEC, 2000. 236p.

• DIAS, V.P.; Silveira, D. T.; Witt, R. R. Educação em saúde: o trabalho de grupos em atenção primária- Health education: primary health care workgroups. Rev. APS, v. 12, n. 2, p. 221-227, abr./jun. 2009

REFERÊNCIAS• DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GUIGLIANI, Elsa R. J. Medicina

ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. [et al] 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

• MUNARI, D.B.; FUREGATO, A.R.F. Enfermagem e grupos. Goiania: AB, 2003.

• OSÓRIO, LC. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre (RS): Artmed; 2003.

• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3.

• TORRES H.C., Avaliação de um Programa Educativo em Diabetes Mellitus com Indivíduos Portadores de Diabetes Tipo 2 em Belo Horizonte,MG. Tese de Doutorado. Escola Nacional de Saúde Pública/ FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 2004.

REFERÊNCIAS

• ZIMERMAN, David E.; OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Como trabalhamos com grupos.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1997, cap. 3.

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