3° ano - resumão - bizantinos e arabes
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BIZANTINOS 4A – aula 10
pag. 2.
CIVILIZAÇÃO ÁRABE
5A – aula 13
RESUMÃO/3ÃO
IMPÉRIO BIZANTINO. O imperador romano Constantino transfere a capital para Bizâncio em 330,
alterando o nome da cidade para Constantinopla. Civilização urbana; herança da filosofia grega; várias interpretações religiosas, consideradas Heresia (quebra de um dogma,
uma verdade incontestável da Igreja) o que motivou o rompimento com Roma em 1054; Monofisismo: defendia apenas a natureza divina de Cristo Iconoclastia: condenava a existência e a adoração de imagens.
forte desenvolvimento do comércio, das artes, e da ciência não religiosa (ESCOLASTICA).
Formação do Império: Origina-se do Império Romano do Ocidente; Não se fragmentou pois evitou as invasões bárbaras através de suborno
(diplomacia), guerras e incorporação de alguns povos; ao contrário da sociedade ocidental, a bizantina manteve-se urbana e
centralizada através de uma Autocracia Teocrática, exercida pelo Basileu ou Imperador.
Após o século VII prevaleceu a influencia da cultura grega e asiática.
Devido a sua localização (estreito de Bósforo) a sociedade bizantina sofreu influências romanas, gregas e orientais.
Importante atividade comercial, mas a agricultura era a base econômica.
A sociedade era de classes e altamente estratificada.Dinastias:
Teodosiana (395-457), Leonina (457-518), Justiniana (518-610), houve uma forte influencia romana – latim língua oficial
do Estado. Dinastia Heracliana (610-711).
IMPÉRIO BIZANTINO.
O governo de Justiniano (527-565)
Principais objetivos: consolidar a autoridade imperial; reconstruir o antigo Império Romano; manter o Mar Mediterrâneo com eixo da economia imperial.
Principais Feitos: reestruturação do Direito Romano (Corpus Juris Civilis), dividido em 4 partes:
1) Código de Justiniano – conjunto de leis;2) Digesto ou Pandectas – incluía o resumo das jurisprudência romana; 3) Instituras – resumo das leis para os estudantes de Direito; 4) Novelas ou Autênticas – novas leis de Justiniano;
Obras Públicas: fortalezas e castelos, Basílica de Santa Sofia – representação da grandiosidade do Império;
Conquistou a Península Itálica, Ibérica e o Norte da África.
Devido à elevação os impostos para financiamento da expansão chegou a sofrer uma rebelião popular conhecida como: Revolta de Nika (Niké) – 527 d.C.
Contida com a ajuda de sua esposa Teodora.
O governo de Justiniano (527-565)
Expansão máxima do Império Bizantino
CESAROPAPISMO.
Poder conferido a Justiniano.Centralizava o poder temporal (político)
e espiritual em suas mãos.Subordinação da Igreja oriental a um
chefe secular. Independente das doutrinas do papa
romano, as decisões do imperador de Constantinopla em questões de fé prevaleciam.
Cisma do oriente (1054)Distanciamento cultural;Heresias e questões políticas
(cesaropapismo × autoridade do papa) levaram a separação da Igreja em:
Igreja Católica Apostólica Romana(Papa)
Igreja Ortodoxa Grega
(Patriarca)
Encontro do Papa Francisco e do Patriarca Bartolomeu I.
Em 1453, o Império Bizantino chega a seu fim, quando os turcos otomanos (povos islâmicos) invadem a capital Constantinopla. Esse evento marca também o fim da Idade Média.
CULTURA BIZANTINA:Notabilizou
principalmente na decoração de igrejas;
Planta da igrejas em cruz grega (braços iguais);
Telhados em forma de cúpula, predominavam as linhas curvas e o interior era ricamente decorado.
Grande expoente: Basílica de Santa Sofia.
CIVILIZAÇÃO ÁRABE
ARÁBIA PRÉ-ISLÂMICA:Antes da criação do Islamismo por Maomé,
os Árabes eram politeístas.Estes povos tem sua origem na península
Arábica (atual Arábia Saudita). Região de clima seco e quente. Os Árabes do deserto eram chamados de Beduínos.
Criavam animais resistentes ao deserto, como camelos e dromedários.
A região litorânea era conhecida pelo desenvolvimento de um intenso comércio.
MAOMÉ (Muhammad)
Nasceu em 579 d.C. na cidade de Meca.Trabalhando como Marinheiro no
Mediterrâneo, conheceu e estudou o Cristianismo e o Judaísmo.
Fundiu elementos judaico-cristãos e tradições árabes. Segundo a tradição islâmica, ele recebeu revelações do anjo Gabriel que só existia um deus,e seu nome era Alá. As revelações e profecias feitasa Maomé pelo anjo Gabriel são a base do Alcorão.
MAOMÉEm 622 Foi expulso de Meca, pois suas
pregações incomodava os antigos sacerdotes. Hégira (A Fuga) = ano 1 do calendário muçulmano.
Em Yatrib (futura Medina, a cidade do profeta) Maomé consegue apoio dos comerciantes locais e dos beduínos para conquistar Meca. Com o tempo converteu os povos da península
Arábica.
O Profeta orando na Caaba, numa gravura otomana do século XVI. Seu rosto está vendado, algo comum na arte islâmica da época.
EXPANSÃO:
Em 632 d.C. Maomé morreu e deixou o mundo Árabe unificado politicamente e agrupado em torno da religião islâmica.
Na ausência de Maomé, surgiram os Califas (Chefes políticos, religiosos e militares) que governavam o império e a religião (Estado Teocrático).
Estimulada pelo interesse em dominar as rotas comerciais. 632 – 661 = Pérsia, Síria, Palestina e Egito. 661 – 750 = Noroeste da china, norte da África e parte da Península Ibérica.
Governo dos Omíadas. 750 – 1258 = Fortaleceram o Império e a participação na vida das pessoas.
Em 711 d.C. os Árabes cruzaram o Estreito de Gibraltar. Expandindo por terras espanholas. Foi o ponto máximo da expansão Árabe. Tentaram ocupar a França, mas foram derrotados em 732 na batalha de Poitiers. Dentro do território espanhol, fundaram um reino autônomo. O Califado de Córdoba.
Mantinha o contato entre a cultura do Islã com a Europa Ocidental Cristã. Nesta região foi construída uma brilhante civilização.
Os mouros convertiam os católicos e os judeus. Rica experiência nas artes, nas ciências, na filosofia, medicina e nos costumes em geral.
• Nas regiões dominadas, quem não se convertia ao islã era obrigado a pagar tributos.
JihadDe acordo com o historiador Peter Demant, Jihad é o
esforço em favor de Deus, é o compromisso pessoal que orienta a vida do fiel muçulmano de acordo com as leis prescritas por Deus.
Apesar de desenvolver a noção de uma guerra de autodefesa para proteger os valores que considera nobres, não santifica a guerra, já que condena a agressão e o assassinato.
Entretanto, este termo árabe foi inúmeras vezes apropriado no sentido de Guerra Santa para justificar as batalhas travadas pelos mulçumanos, para legitimar o uso da violência (como em outras religiões).
Cultura e influência Árabe-islâmica para o Ocidente.
Os Árabes souberam aproveitar os conhecimentos adquiridos para melhorar suas atividades comerciais e, adaptando algumas ideias estrangeiras, desenvolveram hábitos e costumes bastante originais.
No oriente conheceram instrumentos para observar e determinar a altura dos astros;
Desenvolveram a bússola e o astrolábio. Aprenderam a utilizar um sistema numérico hindu; Criaram os algarismos arábicos, com acréscimo do zero. Aperfeiçoaram o uso do papel e da pólvora. Domínio da Química permitiu a fabricação de inúmeros
produtos farmacêuticos.
Conflitos Internos:No Islamismo também existe conflitos
internos:Em 632 d.C., com a morte de Maomé
surgiram dois grupos: Sunitas: maioria dos muçulmanos, segundo eles o
sucessor do profeta poderia ser qualquer pessoa. Xiitas: mais radicais e minoria, apenas 15% (a maior
concentração está no Irã). Segundo este grupo, o sucessor deveria ser um descendente de Maomé.
Essas disputas permanecem ainda nos dias atuais.
Prof. Msc. Daniel Alves BronstrupBLOG: profhistdaniel.blogspot.com
@danielbronstrupfacebook.com/daniel.alvesbronstrup
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