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CAMPINAS
Terça-feira,
24 de setembro de 2013
Edição nº 841, ano 4
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Polícia toma depoimentos sobre crime
Câmara pede ação contra 131 por causa de quebra-quebra
Oxigênio recebeu sendo investigada
6 pessoas, dentre as quais suspeitos de matarem aluno da Unicamp, foram ouvidas ontem PÁG. 04
Entre identificados, 24 se destacam por serem alunos da Unicamp e funcionários da prefeitura PÁG. 03
R$ 800 mil foram pagos à ONG pela cidade por curso de capacitação PÁG. 02
Teatro onde foi feita a festa | ROGÉRIO CAPELA/METRO CAMPINAS
Praça Napoleão Laureano passava por reforma ontem | ROGÉRIO CAPELA/METRO CAMPINAS
Jonas põe R$ 50 mi em praças e árvoresReclamações ouvidas. Pregão escolhe hoje empresa que colocará mil homens para cuidar do verde de Campinas. Contrato, hoje de R$ 2,4 milhões ao mês, deve passar para R$ 4,5 milhões PÁG. 06
SUCESSOS DE
ANA CAROLINA CANTORA E COMPOSITORA MINEIRA DESFILA PRINCIPAIS HITS EM JAGUARIÚNA PÁG. 17Tornado causa destruição
Vento atingiu Taquarituba a 100 km/h PÁG. 07
Ginásio municipal foi derrubado pela
tempestade que deixou dois mortos
VAGNO COSTA/REUTERS
Quênia: Exército vê situação controladaInformação divulgada pelo Twitter diz que buscas continuam no shopping atacado por extremistas PÁG. 12
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013www.readmetro.com |02| FOCO
SEM PERNAS O presidente da Câmara de Vereadores de Campinas, Cam-pos Filho (DEM), foi ao MP (Ministério Público) na sema-na passada para explicar aos promotores que a Casa de Leis “não tem pernas” (funcionários) para dar conta das sindi-câncias pedidas pela Promotoria para investigar irregula-ridades no Legislativo da cidade. O democrata disse que já são quatro linhas de investigações que estão em andamen-to, que vão desde a compra de painel até levantamento do patrimônio. Os pedidos foram feitos após denúncias do Jor-nal Metro sobre irregularidades no Departamento de Com-pras. A Câmara tem hoje 53 funcionários efetivos. O encon-tro foi para dizer que não há má vontade para com o MP.
Galeria de fotos. Por enquanto, a Câmara ainda não reco-locou na galeria de fotos de ex-vereadores o retrato da ve-
readora Marcela Moreira (PSOL), quebrado por Rodrigo Pa-vani, frequentador assíduo da Câmara, durante uma sessão no Legislativo. Independentemente dos parlamentares gos-tarem ou não da socialista, ela foi eleita democraticamente e exerceu um mandato na Casa. Campos Filho disse que vai recolocar a foto, mas não informou quando.
Nem vem. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) está de olhos bem abertos com os pedidos de financiamentos ao Estado de obras para serem entregues no ano que vem, véspera de eleições. Hospitais, por exemplo, estão difíceis de passar pelo crivo do Palácio, que tem filas de projetos para analisar. Segundo o tucano, as prefeituras ainda não aprenderam que o mais complicado é o depois, ou seja, o tal do custeio.
A Prefeitura de Campinas fez quatro pagamentos, que somaram R$ 800 mil, à ONG (Organização Não Go-vernamental) Oxigênio, en-tre os anos de 2011 e 2012. Três deles foram autoriza-dos com uma investigação em curso sobre as irregula-ridades praticadas pela en-tidade, tais como ausência de aulas, falsificação de as-sinaturas de alunos e a não entrega de diplomas aos estudantes.
A organização foi contra-tada em 2011 pela Secreta-ria de Trabalho e Renda pa-ra dar cursos de qualificação profissional aos moradores da cidade. Os pagamentos teriam sido feitos em agosto e dezembro de 2011 e janei-ro e abril de 2012. O primei-ro contracheque é necessá-rio para iniciar o convênio. O segundo, no entanto, te-ria sido feito entre a saída de Demétrio Vilagra (PT), cassado por corrupção, e a entrada de Pedro Serafim (PDT). Neste período, a Se-cretaria teria ficado sem um responsável e o pagamento teria sido feito à revelia e a toque de caixa, segundo ser-vidores da Pasta. E o proble-ma é que não há assinaturas sobre quem autorizou a qui-tação desta parcela.
Já os pagamentos feitos
em 2012, durante o governo de Serafim, teriam sido au-torizados pelo ex-secretário Chefe de Gabinete, Alcides Mamizuka, e não pelo ex--secretário Francisco Soares de Souza (PDT). “Os paga-mentos à Oxigênio são an-teriores e posteriores à mi-nha administração à frente da Secretaria de Trabalho e Renda”, disse o pedetista.
Nesta época, os funcioná-rios da Pasta disseram que já haviam tanto as denún-cias quanto uma confirma-ção das ilegalidades envol-vendo o convênio.
InvestigaçãoO pagamento por um ser-viço que não teria sido en-tregue está sendo investiga-do pelo Ministério Público e
pela Polícia Civil de Campi-nas. O convênio com a ONG foi feito durante o gover-no do prefeito cassado Hé-lio de Oliveira Santos (PDT), quando a Secretaria Munici-pal de Trabalho e Renda era conduzida por Sebastião Ar-canjo, o Tiãozinho. Pela par-ceria, o Ministério do Tra-balho e Emprego repassava a verba e a prefeitura era a responsável pela execução, via ONG, do programa de capacitação de mão de obra.
A ONG Oxigênio, ligada a um amigo do ex-presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva, e que ganhou vários contra-tos no governo do ex-mi-nistro do Trabalho Carlos Lupi (PDT), foi condenada pelo TCU (Tribunal de Con-tas da União) por favoreci-mento e prestação indevida de contas em outros convê-nios com o Ministério do Trabalho.
Mamizuka não retornou as ligações do Metro.
METRO CAMPINAS.
Investigação. Foram feitos quatro pagamentos entre 2011 e 2012 para a ONG Oxigênio, que somaram cerca de R$ 800 mil, apesar de denúncias de irregularidades no convênio
Prefeitura fez convênio com o Ministério de Trabalho e Renda | METRO/CAMPINAS
Prefeitura pagou ONG mesmo com auditoria
Os médicos do Hospital Má-rio Gatti aceitaram ontem o prazo de três semanas solicitado pela Prefeitura de Campinas para ofere-cer uma contraproposta em relação ao pagamento do prêmio-produtividade.
Os profissionais estão em estado de greve por não con-cordarem com o pagamen-to do bônus, que varia de R$ 3,5 mil a R$ 4,6 mil, pa-ra 267 médicos dos 465 que trabalham na unidade. Fica-ram de fora 198 servidores.
METRO CAMPINAS
Mário Gatti. Médicos vão esperar nova proposta
Campinas recebeu ontem um casal de médicos, brasi-leiros, mas formados na Ar-gentina, para atuar dentro do programa Mais Médicos do governo federal.
Eles completam o qua-dro de cinco profissionais que virão para a cidade pe-lo programa.
Ontem a Câmara de Ve-readores aprovou a conces-são de R$ 2.021,00 de auxi-lio alimentação e moradia, que serão pagos pela prefei-tura a esse grupo.
METRO CAMPINAS.
Mais Médicos. Campinas recebe dois profissionais
8meses é o período em que a Prefeitura de Campinas teria feito os pagamentos à ONG que não entregou os serviços
O jornal Metro circula em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos e Campinas, somando mais de 480 mil exemplares diários.
Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: avenida Engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza, 2799, CEP 13045-541, Jardim São Gabriel. Tel.: 019/3779-7421. O jornal Metro é impresso na Log&Print Gráfica e Logística S.A.
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Metro Campinas. Editora-Executiva: Zezé de Lima (MTB: 16.231). Editor de Arte: Gustavo Moura. Gerente Comercial: Simone Monfardini.Grupo Bandeirantes de Comunicação Campinas - Diretor Geral: Rodrigo V. P. O. Neves.
A tiragem e distribuição desta edição de 30.000 exemplares são auditadas pela BDO.
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Olhar
cidadão
ROSE GUGLIELMINETTIROSE.GUGLIELMINETTI@
METROJORNAL.COM.BR
1FOCO
Confusão
Bolsonaro agride
deputadoA visita de representantes
da Comissão da Verdade
ontem à sede do 1º
Batalhão do Exército, no
Rio de Janiero, terminou
em bate-boca e agressões.
O deputado Jair Bolsonaro
(PP-RJ) deu um soco no
senador Randolfe
Rodrigues (PSOL-AP) , que
revidou com um empurrão.
Dólar
- 0,81%
(R$ 2,20)
Bovespa
+ 0,91%
(54.602 pts)
Euro
- 0,33%
(R$ 2,97)
Selic
(9%)
Salário
mínimo
(R$ 678)
Cotações
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013
www.readmetro.com {FOCO} |03|◊◊
O presidente do Legislati-vo de Campinas, o verea-dor Campos Filho (DEM), envia hoje à prefeitura pe-dido para o ajuizamento de ações judiciais de indeniza-ção contra 131 pessoas que invadiram há 48 dias o ple-nário da Câmara e promo-veram no local atos de van-dalismo e depredação.
De acordo com a procu-radora da Câmara, Simone Tortorelli, a ação de ressar-cimento será feita pela pre-feitura, pois o Executivo é a personalidade jurídica com-petente para esse objetivo. O Legislativo campineiro não possui orçamento pró-prio e a prefeitura é quem terá a legalidade de receber o dinheiro.
Na noite da invasão, fo-ram lavrados 138 bole-
tins de ocorrências, mas as ações vão abranger 131 pes-soas, porque alguns endere-ços estavam incompletos. “Algumas delas participa-ram de forma ativa das de-predações, outras se omi-tiram ou foram coniventes com a violência”, disse a procuradora.
De acordo com a Câmara, o prejuízo foi de R$ 24,1 mil com a depredação do prédio e móveis da Casa de Leis. O valor ficou menor do que o
estimado inicialmente por-que a Câmara conseguiu re-cuperar parte do mobiliário e consertar determinadas máquinas e equipamentos, como 20 mesas e cadeiras.
Instituições Entre os identificados, 24 manifestantes são ligados a instituições, que serão noti-ficadas. Parte é estudante da Unicamp, há funcionários da Prefeitura de Campinas e um advogado, cujo nome seguirá para a Secção Cam-pinas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
A comunicação à Unicamp, por exemplo, se dará porque muitos são beneficiários de programas oficiais do gover-no, como o de moradia, por exemplo.
METRO CAMPINAS
Plenário. Ações indenizatórias têm objetivo de reaver R$ 24,1 mil de prejuízos causados com a depredação do prédio público
Espaço só foi retomado após intervenção da Polícia Militar | METRO CAMPINAS
Câmara impetra ação contra 131 invasores
Por 29 votos favoráveis, a Câmara de Vereadores apro-vou ontem, em primeira discussão (legalidade), pro-jeto de lei que proíbe a rea-lização de shows pirotécni-cos em bares, boates, casas noturnas e ambientes fe-chados no município de Campinas.
A proposta, que ainda tem de ser votada em se-gunda discussão (mérito) e, se aprovada, sancionada pe-lo prefeito Jonas Donizette (PSB), foi apresentada pelo vereador Luiz Carlos Rossi-ni (PV), após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e que deixou 245 mortos. “Não havia a proibição expressa de shows pirotécnicos em ambientes fechados. Fiz es-sa alteração na lei para evi-tar um mal maior”, disse o parlamentar. A prefeitura fez uma varredura em 96 ca-sas noturnas e em 37 delas encontrou irregularidades.
METRO CAMPINAS
Pirotecnia. Proibição de ‘fogos’ é aprovada
24é o numero de manifestantes na Casa de Leis que têm alguma ligação com a Unicamp e a Prefeitura de Campinas
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013
www.readmetro.com |04| FOCO
A segunda-feira foi de de-poimentos dos suspeitos pe-la morte do estudante da Unicamp Denis Papa Casa-grande, durante uma festa clandestina na universida-de na madrugada do último sábado. O delegado do se-tor de Homicídios Rui Pego-lo ouviu seis suspeitos, en-tre eles a menina que seria o pivô da briga e o namora-do dela, Anderson Mamede, que admitiu ter batido em Denis com o skate, mas não assumiu o golpe de faca.
A mãe de um dos suspei-tos, um menor de 17 anos, afirmou à polícia que o gru-po coagiu o seu filho para assumir a culpa pelo início da briga. No começo da noi-te, o delegado colocou fren-te a frente o garoto e o casal, para confrontar as informa-
ções. “Todos os suspeitos fo-ram ouvidos. Hoje quere-mos ouvir os amigos para traçar um perfil da vítima”.
As roupas de Anderson e de sua namorada – suspeitos do crime –, usadas na festa, tinham marcas de sangue e passarão por análise do IC (Instituto de Criminalística).
A Unicamp continua em cima do muro sobre a fis-calização no campus. Per-guntada sobre o que faria com as festas clandestinas
que acontecem semanal-mente, a universidade se li-mitou a responder, via as-sessoria, que a nota oficial emitida – e que não fala so-bre medidas em relação às festas – seria a única mani-festação oficial. A nota diz que será criada uma comis-são para apurar o caso e do acompanhamento das in-vestigações. Afirma ainda que a proibição de festas de-ve ser respeitada. Há ainda menções a medidas admi-nistrativas. A universidade decretou luto de três dias.
Já o DCE (Diretório Cen-tral de Estudantes) da Unicamp afirmou que a proibição apenas tira a res-ponsabilidade da Reitoria sobre a segurança no local. “Ao lavar as mãos sobre is-so, a Reitoria contribui pa-
ra maior vulnerabilidade do campus e para que casos co-mo o de Denis continuem ocorrendo”, diz em nota.
Hoje, às 9h, acontece no campus um protesto de alunos para repudiar a ati-tude da universidade. Eles pedem mais segurança, po-rém, não querem repressão da polícia. A falta de poli-ciamento seria um dos mo-
tivos para atrair pessoas às festas. “Aqui sempre ro-la droga. A vigilância não faz nada, isso motiva pes-soas de fora a virem”, afir-mou um aluno que não quis se identificar. Haverá tam-bém um congresso com re-presentantes de alunos para formular um projeto de se-gurança que será entregue à Reitoria. METRO CAMPINAS
Investigações. Após ouvir seis testemunhas ontem, Rui Pegolo vai receber hoje amigos de Denis, morto no sábado
Vigilância foi questionada | ROGÉRIO CAPELA/METROCAMPINAS
Delegado ouve suspeitos
de assassinato na Unicamp
“Eu nunca participei dessas festas porque não tem segurança. Ambulância, por exemplo, não existe”
ANA CAROLINA RIZZATO, 17, ESTUDANTE
VOX POP
O que você acha de festas e do policiamento no campus?
“Eu acho importante ter um policiamento aqui, mas muitos acham que terão menos direitos e uma certa repressão se tiver a presença policial”
BRUNA GUISSI, 19, ESTUDANTE
“Acho que a festa teria de ser aprovada e, se assim for, teria de ter segurança no campus”
GERALDO VASCONCELOS, 30,
DOUTORANDO EM FÍSICA
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013
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Atento ao ranking de recla-mações do 156, que mos-tra que 60% das queixas da população de Campinas es-tão relacionadas a serviços de manutenção da cidade, entre eles a poda de árvo-res, a prefeitura realiza hoje uma das maiores licitações da administração para con-tratar a empresa que ficará responsável pelos trabalhos por um ano e com possibili-dade de renovar o contrato por período igual.
Hoje a responsabilida-de é da Colepav, que fa-tura com o serviço R$ 2,4 milhões mensais. A expec-tativa é de que o novo con-trato, cuja empresa será es-colhida por meio de pregão eletrônico, pague em torno
de R$ 4,5 milhões por mês ao vencedor, segundo o se-cretário de Serviços Públi-cos, Ernesto Paulella.
Também, o aumento de homens para o serviço será substancial: passará dos 500 atuais para mil. E o contrato ainda foi dividido em dois: um voltado exclusivamente para as áreas verdes e outro só para arborização.
Segundo Paulella, para as
árvores serão 200 homens. Com esse número de traba-lhadores, o secretário acre-dita que conseguirá resol-ver as podas por setores da cidade: em vez de atender um pedido no Guanabara e outro em Barão Geraldo, fa-zer uma escala que garanta o atendimento de um bairro inteiro de uma vez.
A expectativa é de que o número de queixas caia substancialmente, tanto no 156 da prefeitura, como na Ouvidoria do Município. Campinas chegou a regis-trar fila de 2,5 mil pedidos aguardando resposta.
De olho no 156. Prefeitura vai contratar empresa para cuidar do verde da cidade, incluindo praças. Licitação prevê o dobro de homens empregados para as funções atualmente: de 500 serão mil. O preço também vai subir, passando dos R$ 2,4 mi mensais para R$ 4,5 mi
Praça Napoleão Laureano terá a grama trocada por causa de pragas | ROGÉRIO CAPELA/METRO CAMPINAS
50Homens estão encarregados das podas de árvores em Campinas. Esse número, em janeiro, era 5, segundo o secretário
Pregão hoje quer pôr fim à fila da poda de árvores
ZEZE DE LIMA METRO CAMPINAS
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013
www.readmetro.com {BRASIL} |07|◊◊
Atingida por um tornado na tarde de domingo, a ci-dade de Taquarituba, no interior de São Paulo, ain-da contava os prejuízos on-tem. “É como se fosse um quadro de pós-guerra”, afir-mou à Rádio Bandeirantes o prefeito Miderson Milleo (PSDB), que decretou esta-do de calamidade pública e pediu recursos aos gover-nos estadual e federal.
Com ventos de 110 km, segundo o IPMet (Instituto de Pesquisas Meteorológi-cas), operado pela Unesp, em apenas cinco minu-tos o fenômeno destruiu o centro da cidade e outros dois bairros (Jardim Dona Carmélia e Parque Indus-trial), segundo o Corpo de Bombeiros.
Duas pessoas morreram - inicialmente, a prefeitu-ra havia divulgado quatro mortes. Outras 64 ficaram
feridas. As duas vítimas fa-tais são Jamil Francisco da Silva, de 54 anos, motorista de um ônibus que tombou com a força do vento, e Ed-son Matheus Pereira, de 21 anos, que estava no ginásio esportivo, que desabou.
Cerca de 100 casas foram parcialmente destruídas e a prefeitura estima em 150 o número de desabrigados.
Fortes tempestades esta-vam previstas para atingir a região, mas não um tor-nado, que foi provocado pe-lo encontro de uma fren-te fria vinda do Sul do país
com uma massa de ar quen-te que cobria São Paulo.
O vendaval derrubou a cobertura de um posto de gasolina, arrancou árvores e destruiu completamen-te o terminal rodoviário. Além dos destroços, a cida-de, de 22.291 habitantes, fi-cou sem luz e telefone. “O parque industrial não exis-
te mais. Vamos ter que refa-zê-lo”, relatou Milleo.
Ontem, o governador Geraldo Alckmin foi a Ta-quarituba e prometeu li-berar verba para a recons-trução, mas o valor não foi divulgado. “O importan-te agora é dar assistência às famílias desabrigadas”, disse. METRO
Taquarituba. Fenômeno natural matou duas pessoas e feriu 64 no interior de São Paulo. Prefeito decretou estado de calamidade
Cidade atingida por tornado tem cenário de pós-guerra
Tornado deixou a cidade destruída em cinco minutos | JUCA VARELLA/FOLHAPRESS
As fortes chuvas que atingem Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul desde sexta--feira já tinham prejudicado 87.370 pessoas ram, até a noi-te de ontem, segundo as de-fesas civis dos três Estados. No total, 26.192 casas foram danificadas.
No Paraná, o município de Corbélia é o mais afeta-do, com 23 feridos. Na cidade, que tem 17 mil habitantes, 11.953 pessoas foram preju-dicadas e 2.800 casas danifica-das. Estima-se que os prejuí-zos no município passem de R$ 10 milhões.
Cerca de 2.450 pessoas permanecem desalojadas (es-tão em casas de familiares ou amigos) e 18 desabrigadas (utilizam abrigos públicos)
em todo o Estado paranaense.Em Santa Catarina, pelo
menos 70 cidades foram afe-tadas. De acordo com a Defesa Civil, ao menos sete cidades já decretaram situação de emer-gência. Ao todo, 21 mil pes-soas foram afetadas e 14 mil casas foram danificadas.
Escolas de 52 cidades can-celaram as aulas, de acordo com a Secretaria Estadual de Educação. A medida foi toma-da para garantir a segurança dos alunos devido ao aumen-to do nível da água dos rios. O governador Raimundo Co-lombo (PSD) afirmou ontem que pretende decretar situa-ção de emergência no Estado.
Já no Rio Grande do Sul, 18 mil pessoas foram afetadas pelas tempestades.
A Defesa Civil estadual in-formou que 2.052 casas fo-ram danificadas. Os municí-pios mais prejudicados foram Gentil e Santo Antônio do Pal-ma, perto de Passo Fundo, no norte do Estado. A previsão é de que de que a chuva conti-nue no Sul hoje. METRO
Chuvas afetam 87 mil pessoas na região Sul
“O parque industrial não existe mais. Vamos ter que refazê-lo. A atividade principal da cidade é agricultura.”
MIDERSON MILLEO, PREFEITO
Defesa Civil avalia prejuízos em colégio
de Corbélia (PR) | ARNALDO ALVES / ANPR
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013www.readmetro.com |08| {BRASIL}
Os 670 médicos estrangei-ros aprovados no treinamen-to do programa Mais Médicos deveriam ter começado a tra-balhar ontem. Mas, alegando problemas na documentação desses profissionais, conse-lhos regionais de medicina não têm liberado os registros provisórios que autorizam exercer a medicina no Brasil.
Com esse quadro, a maioria dos médicos já está nas cidades de destino, mas sem trabalhar. Ontem, ba-lanço do Ministério da Saú-de apontava que apenas 58 médicos haviam obtido o documento. Eles irão atuar em cidades do Rio Grande do Sul, Ceará e da Bahia.
Mesmo sem trabalhar, os médicos estrangeiros irão vão receber os salários in-tegralmente. Como respos-ta aos conselhos regionais, a AGU (Advocacia-Geral da União) cobrará essa conta das entidades de classe na
Justiça. Segundo o órgão fe-deral, os conselhos regionais estão protelando a liberação dos registros provisórios.
Solução legislativaA base aliada do governo busca no Congresso uma al-ternativa para limitar o po-der das entidades de clas-se. A comissão mista do Senado que analisa a Me-dida Provisória 621/13, que criou o Mais Médicos, deve votar hoje o parecer do re-lator Rogério Carvalho (PT--SE), que permite ao médi-co estrangeiro trabalhar no Brasil mesmo sem o regis-tro provisório.
De acordo com o texto, que ainda será votado no plenário do Senado e da Câ-mara dos deputados, os pro-fissionais poderão trabalhar automaticamente a partir da data que pedirem o regis-tro para os conselhos regio-nais de cada Estado. METRO
Mais Médicos. Só 8,6% dos profissionais que participaram do treinamento conseguiram registro para trabalhar. AGU vai à Justiça para repassar custo às entidades de classe
Cubano Alexander Cambara conhece posto em Chapadinha (MA) | MARCELLO CASAL /ABR
Governo quer que CRM pague médico estrangeiro parado
JOSÉ DIRCEU ATACA DILMA E ELOGIA EDUARDO CAM-POS. Ex-ministro da Casa Civil do governo Lula e mais influente dirigen-te do PT depois do ex--presidente, José Dirceu já não esconde sua aver-são à presidenta Dilma, a quem chamou de “in-competente” e “desastra-da”, diante de uma de-zena de convidados para um almoço que lhe foi oferecido na sexta (20), em Brasília. Curiosamen-te, na mesma ocasião, ele fez elogios rasgados ao presidenciável Eduardo Campos (PSB).
ELA, NEM PENSAR. O grupo de José Dirceu sonha com o retorno do ex-presiden-te Lula ao governo, mas prefere Eduardo Campos a apoiar a reeleição de Dilma.
INCOMPETÊNCIA. Pessimis-ta, José Dirceu acha que Dilma não tem compe-tência para se recuperar da queda vertiginosa nas pesquisas, após as mani-festações.
COMO CARRAPATO. No car-go há 33 anos, Antonio de Oliveira Santos, presi-dente-carrapato da Con-federação Nacional do Comércio, foi ao traba-lho contando que, mais uma vez, vai reverter a li-minar antes de esvaziar as gavetas.
LOROTA CABRALINA. É loro-ta do governador Sergio Cabral a suposta “sonda-gem” para virar ministro. A verdade – segundo fon-te com gabinete no Pla-nalto – é que ele se ofe-receu para ser ministro
alegando que “merece” o que chama de “saída honrosa”. Mas Dilma não quer nem ouvir falar nes-sa história.
APELO PATÉTICO. Sergio Cabral fez a Lula apelo patético, às lágrimas, se-gundo dirigentes do PT. Comovido, o ex-presiden-te prometeu interceder junto a Dilma.
COM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS WWW.CLAUDIOHUMBERTO.COM.BR
PODER SEM PUDOR
Morrer na ignorância, não
Sem candidato forte às eleições presidenciais de 1989, o PMDB hesitava entre Ulysses Guimarães, Waldyr Pires e Íris Rezen-de, quando Antônio Brit-to, José Fogaça e Dante de Oliveira foram ao Re-cife consultar Miguel Ar-raes. Ouviram o gover-nador de Pernambuco
durante cinco horas, com seu jeito engrolado de fa-lar, e foram embora. Na volta, uma forte turbu-lência provocou pânico a bordo do jatinho. Dan-te tentou descontrair, sem êxito:- O pior é que a gente vai morrer sem fazer ideia do que o Arraes falou!
“OLHA SÓ QUEM QUER ME IMPEDIR
DE ENTRAR NO MEU QUARTEL!”
JAIR BOLSONARO (PP-RJ) A RANDOLFE
RODRIGUES (PSOL-AP) NO PORTÃO DO
ANTIGO DOI-CODI
Política
Sérgio Cabral | TÂNIA RÊGO/ABR
CLÁUDIO HUMBERTOCLAUDIO.HUMBERTO @METROJORNAL.COM.BR
Dezessete anos após uma perícia não encontrar indí-cios que apontassem que a morte do ex-presidente Jus-celino Kubitschek, em um acidente de carro, foi um atentado, o governo de Mi-nas Gerais concordou em reabrir o caso.
O acidente ocorreu na via Dutra. Juscelino e seu motorista viajavam de São Paulo para o Rio, quando o veículo se chocou contra um caminhão. A suspeita de atentado ganhou força após a divulgação de que milita-res espionaram Juscelino
durante a ditadura militar. A nova perícia sobre o
acidente foi decidida após encontro entre o vereador de São Paulo Gilberto Na-talini (PV) e o secretário de Defesa Social de Minas, Rô-mulo Ferraz.
METRO
Juscelino. Acidente será investigado novamente
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013
www.readmetro.com |10| {ECONOMIA}
A fabricante de smartpho-nes BlackBerry anunciou ontem que será vendida por 4,7 bilhões de dólares a um consórcio liderado por uma de suas maiores acio-nistas, a Fairfax Financial Holdings. Liderada pelo in-vestidor canadense Prem Watsa, a Fairfax detém 10% da BlackBerry. A empresa ofereceu 9 dólares por ação da fabricante.
Há uma semana, a Black-berry disse que espera pre-juízo de quase um bilhão de dólares no trimestre de-vido a vendas mais fracas que o esperado. “Podemos entregar valor imediato aos acionistas, enquanto conti-nuamos a execução de uma estratégia de longo prazo”, disse Watsa em comunica-do ontem. METRO
Consórcio ofereceu 9 dólares por
ação de empresa | MARK BLINCH/REUTERS
Smartphone. Blackberry diz que será vendida
4,7 biDe dólares é o valor que será pago pelo consórcio liderado pela Fairfax Financial Holdings para adquirir a fabricante de smartphones BlackBerry
De acordo com uma pesquisa feita pelo CommSec, depar-tamento do Commonwealth Bank, banco privado austra-liano, os consumidores argen-tinos são os que pagam mais caro por um iPad fora dos EUA, onde custa US$ 499. É mais do que o dobro do que pagam pelo tablet da Apple os clientes na Malásia. O Brasil fica em segundo lugar, bem atrás da Argentina.
Um iPad com capaci-dade de armazenamento de 16 gigabytes, tela “reti-na” e conexão wi-fi custa US$ 1.094,11 na Argentina, mais do que o dobro do pre-ço na Malásia, onde o mes-mo produto é vendido a US$ 473,77. Os consumidores brasileiros pagam pelo apa-relho cerca de 30% menos do que os argentinos, US$ 791, 40 (R$ 1.749). METRO
iPad. Tablet da Apple custa mais na Argentina
O PREÇO DO IPAD NO MUNDO��gentina e Brasil são os países onde o tablet custa mais caro, em US$
PREÇOS DO MODELO RETINA, 16GB, COM WI-FI
ARGENTINA
BRASIL
DINAMARCA
GRÉCIA
SUÉCIA
POLÔNIA
FINLÂNDIA
PORTUGAL
FRANÇA
HOLANDA
MALÁSIA
1094
791
725
716
707
705
695
688
688
683
474país com o menor preço
FONTE: COMMSEC
Preços de salões de beleza disparam, mostra IPC-S
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou estável em 0,27% na terceira apura-ção de setembro. Quatro dos oito grupos pesquisa-dos tiveram altas acima dos aumentos anteriores.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Funda-ção Getulio Vargas indi-ca maior velocidade nos reajustes em vestuário. Houve estabilidade em saúde e cuidados pes-soais, com 0,43%. No pe-ríodo, os preços de salão de beleza dispararam, pulando de 0,36% para 0,63%. Em compensação, o valor das consultas com psicólogos não teve alteração. METRO
Leilão de aeroportos terá menos exigências
O governo reduziu as exi-gências para as empresas interessadas em adminis-trar o Aeroporto Interna-cional de Confins, em Be-lo Horizonte. Segundo o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, a exigência pas-sou de 35 milhões de pas-sageiros por ano para 20 milhões.
Pela regra anterior, a movimentação mínima de 35 milhões valia tan-to para Confins quanto para o Galeão, no Rio de Janeiro. Agora, essa exi-gência continua apenas para o aeroporto do Rio. O leilão está previsto pa-ra o dia 22 de novembro. Inicialmente, seria em 21 de outubro. METRO
Licitação Bolso
A lucratividade das empre-sas impulsionou o cresci-mento da arrecadação em agosto, informou à Agência Brasil o secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fer-nando Teixeira Nunes.
O órgão anunciou ontem que o governo arrecadou em agosto R$ 84 bilhões em im-postos e contribuições, re-corde para o período. Hou-ve crescimento real de 2,68% em relação ao mesmo perío-do de 2012, descontada a in-flação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA).
Os tributos que mais re-fletem esse crescimento são o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribui-ção Social sobre o Lucro Lí-quido (CSLL).
De acordo com o secre-tário, a estimativa mensal
desses tributos, corrigida pelo IPCA, cresceu 18,81% entre janeiro e agosto de 2013 ante o mesmo período do ano passado.
“Esse crescimento é for-te e mostra um cenário de recuperação da economia”, disse Nunes. METRO
Nunes: crescimento é forte e
mostra recuperação| ELZA FIUZA/A.BRASIL
Recorde. Empresas impulsionam arrecadação
Projetando um cenário de crescimento da economia em 2,5% este ano, e de 4% em 2014, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avalia que o país precisa atrair investidores estran-geiros para destravar a in-fraestrutura e atender às demandas da população e do empresariado.
Em entrevista à Band-News FM, Mantega desta-cou que o governo federal colocou em andamento um programa para tirar do pa-pel obras em portos, aero-portos, rodovias e ferrovias que devem atrair cerca de R$ 500 bilhões em investi-mentos. “Nossa meta é re-formular e modernizar toda a infraestrutura do país.”
A caminho de Nova York, onde amanhã participa do seminário “A Oportunidade da Infraestrutura Brasilei-ra”, organizado pelo Grupo Bandeirantes, Metro Jor-nal e pelo banco Goldman Sachs, ele afirmou que o
investidor estrangeiro tem todas as garantias necessá-rias para investir no país. “Nunca deixamos de cum-prir nenhum contrato que fizemos. As garantias são plenas no Brasil.”
A participação da pre-sidente Dilma Rousseff no seminário é vista como es-sencial para mostrar a trans-parência da economia brasi-
leira, avalia o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto. “A participação de Dilma se-rá fundamental para escla-recer qualquer dúvida que os investidores apresentem sobre a economia brasileira. Será uma ação inédita.”
Para Delfim, o evento é o melhor caminho para con-vencer o empresariado ex-terno que apostar no Brasil
é um bom negócio. O seminário “A Oportuni-
dade da Infraestrutura Bra-sileira” ainda contará com as presenças do ministro do Desenvolvimento, Fer-nando Pimentel, e dos pre-sidentes do Banco Central, Alexandre Tombini, e do BNDES, Luciano Coutinho.
A abertura do encontro, que contará com a presença de 350 empresários estran-geiros, será feita pelos pre-sidentes do Grupo Bandei-rantes, João Carlos Saad, do Metro Internacional, Per Mi-kael Jensen, e do Goldman Sachs, Gary Cohn. METRO
Oportunidade. A caminho de seminário com investidores estrangeiros nos EUA, ministro Guido Mantega diz que é preciso mais infraestrutura para atender demandas da população
Mantega vai a Nova York buscar investidor estrangeiro | ELZA FIUZA/ABR
País quer capital externo para destravar obras
Seminário será transmitido
a partir das 10h
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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013
www.readmetro.com |12| {MUNDO}
A ONU (Organização das Na-ções Unidas) anunciou uma queda histórica no registro de novos casos de Aids pelo mundo. Em 11 anos, o con-tágio recuou 33%, chegando a 52% entre crianças.
De acordo com o relató-rio anual da Unaids (agência da ONU de combate à doen-ça), foram registrados 2,3 milhões de novos casos em 2012. Em 2001, haviam sido
3,4 milhões. Em 26 países, a queda foi superior a 50%.
A ONU também come-morou uma redução das mortes provocadas por doenças relacionadas à Aids. Foram 30% menos óbi-tos no ano passado, na com-paração com o pico registra-
do em 2005.No Brasil, cerca de 15
mil soropositivos perderam a vida no ano passado; em 2001, foram 22,5 mil (queda de 34,5%). Segundo a ONU, a melhoria desse indicador se deve à ampliação do acesso aos antirretrovirais.
Em 2011, os países mem-bros da ONU concordaram em estender o tratamento a pelo menos 15 milhões de pessoas em todo o mundo até 2015. Até o fim do ano passado, 9,7 milhões de so-ropositivos já recebiam os medicamentos.
Outra prioridade da ONU para 2015 é eliminar a transmissão vertical da Aids -- da mãe para o bebê. Embora menos crianças te-nham sido contaminadas, o contágio ainda existe, prin-cipalmente em países da África subsaariana.
Mesmo com os bons re-sultados, a ONU afirma que o progresso ainda é lento na prevenção entre grupos mais vulneráveis. Usuários de drogas e mulheres víti-mas de violência sexual pre-cisam receber mais atenção, diz o relatório. METRO
Mulher de Burundi participa de oficina de prevenção à transmissão | ARQUIVO/REUTERS
Em 11 anos, Aids recua 33% OS NÚMEROS
NOVAS INFECÇÕES
MORTES RELACIONADAS À AIDS
NOVAS INFECÇÕES ENTRE CRIANÇAS
35MILHÕES
9,7MILHÕES
de pessoas vivem com Aids
no mundo
recebem tratamentocom antiretrovirais em países pobres e em desenvolvimento
0.0
1.5
3.0
4.5
201220010.000000
2.666667
5.333333
8.000000
201220010.000000
1.333333
2.666667
4.000000
20122005
FONTE: UNAIDS
3,4MILHÕES
2,3MILHÕES
1,6MILHÕES
2,3MILHÕES
550MIL
260MIL
-33% -52% -30%
“Não só podemos cumprir a meta de tratar 15 milhões de pessoas com HIV até 2015, como também devemos ir além e ter o compromisso de garantir que ninguém seja esquecido.”
MICHEL SIDIBÉ, DIRETOR DA UNAIDS
O combate entre o Exérci-to queniano e os extremis-tas do Al Shabab em um shopping de Nairóbi entra-va, na noite de ontem (horá-rio do Brasil), no quarto dia. Autoridades do país africa-no anunciaram ter tomado o controle do centro comer-cial, mas não havia informa-ções sobre o número de re-féns resgatados.
“Estamos vasculhando andar por andar, procuran-do por qualquer um que te-nha sido deixado para trás. Acreditamos que todos os re-féns foram libertados”, in-formou o Ministério do Inte-rior, pelo Twitter.
No domingo, quando co-meçou a operação para a re-tomada do shopping, acredi-tava-se que havia ao menos 10 pessoas sob o poder dos sequestradores. De acordo com a Cruz Vermelha no Quênia, há 65 desaparecidos.
O ataque ao centro co-mercial, em um bairro no-bre da capital queniana, co-meçou na manhã de sábado. Sessenta e oito pessoas fo-
ram assassinadas pelos ex-tremistas, entre elas, a na-morada e um sobrinho do presidente do Quênia.
Ao longo do dia de on-tem, foram ouvidos tiros do lado de fora do edifício. Se-gundo as autoridades, os ter-roristas provocaram um in-cêndio, que deu origem a uma espessa fumaça negra. Desde sábado, três jihadis-tas foram mortos pelas for-ças de segurança.
O Al Shabab informou que há cinco americanos atuando como sequestrado-res pelo grupo. METRO
Terrorismo. Soldados vasculhavam o local em busca de vítimas e raptores. Há 65 desaparecidos
Bombeiros entram no Westgate Mall para socorrer feridos | NOOR KHAMIS/REUTERS
Quênia anuncia que retomou shopping
A presidente Dilma Rousseff abre hoje, em Nova York, a 68ª assembleia-geral da ONU (Organização das Nações Uni-das). Ela deverá falar sobre as denúncias de espionagem americana contra empresas e cidadãos brasileiros, incluin-do ela própria.
Será a primeira vez que Dilma abordará o assun-to desde a decisão, na sema-na passada, de cancelar sua visita de Estado aos EUA. O encontro entre ela e o pre-
sidente Barack Obama esta-va programado para o fim de outubro, mas acabou “adia-do”, devido ao mal-estar pro-vocado pelas denúncias.
Dilma chegou ao hotel na manhã de ontem e não quis dar entrevistas. Ela passou a tarde trabalhando em seu discurso, no qual vai propor uma “nova governança con-tra a invasão de privacidade”. É tradição que os presidentes brasileiros abram as assem-bleias da ONU. METRO
Nova York. Sob a sombra da espionagem, Dilma abre Assembleia da ONU
A mandatária chegou ao hotel na manhã de ontem | ROBERTO STUCKERT FILHO/PRESIDÊNCIA
Dilma aproveitou a viagem a Nova York para conversar com o ex-presidente ameri-cano Bill Clinton. Os dois fa-laram sobre a Global Inititati-ve, uma fundação criada por Clinton para promover o de-senvolvimento sustentável.
Ainda ontem, a brasilei-ra se reuniria com sua colega argentina, Cristina Kirchner. Amanhã, Dilma participa do seminário “A Oportunidade da Infraestrutura Brasileira”, promovido pela Band e pelo Metro (leia na pg. 8). METRO
Presidente se reúne com Clinton e Cristina Kirchner
Ocidente pode se tornar alvo
Após o assalto ao shopping de Nairóbi, o Al Shabab (gru-po extremista baseado na vizinha Somália) prome-teu mais ataques em solo estrangeiro.
Para Abdullahi Boru Ha-lakhe, um especialista em segurança, o episódio po-de ser apenas o primeiro de
uma grande campanha dos radicais. “Eu não ficaria sur-preso de ver mais ataques no Quênia, em Uganda e, possivelmente, em nações ocidentais”, disse ele.
Ali Soufan, um ex-agen-te do FBI, acredita que o Al Shabab ganhará mais “admi-radores”. “O nível de sofis-ticação e publicidade desse sequestro vai atrair mais re-crutas e financiamento para o grupo.” METRO INTERNACIONAL
Para analistas
Terça-feira, 24 de setembro de 2013
Edição especial
Madeira plástica e de autoclave são opções ecológicas na hora de construir a casa PÁG. 14
Madeira plástica tem melhor
resistência em ambiente úmidos
DIVULGAÇÃO/MADEPLAST
OBRA SUSTENTÁVEL
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013
www.jornalmetro.com.br |14| METRO QUADRADO
Construção sustentável destaca a madeira ecológica
Uma casa pode ser susten-tável de várias formas. Al-guns mudam pequenos atos do cotidiano, como escovar os dentes com o torneira fe-chada, fazer compostagem e reciclagem, já outros rea-lizam modificações na es-trutura do imóvel, com a utilização de material mais durável, que gera menos impacto ao ambiente e de-manda menos mão de obra.
A madeira ecológica é um desses itens e tem se tornado tendência entre os materiais de constru-ção ecológicos. Processada com 30% plástico reciclado e 70% resíduos de madeira (ou de autoclave), ela é tra-tada de maneira industrial com agentes que preservam o material, aumentam sua durabilidade e resistência.
“As vantagens da madei-ra ecológica são: ter baixa manutenção, não precisar ser pintada ou lixada, ser antifungo e imune a pra-gas”, explica Marilua Feito-za, gerente de Marketing da Madeplast. “Ela também não apodrece e pode ser ma-nuseada como uma madeira comum, isto é, oferece a fa-cilidade da madeira com a durabilidade do plástico”.
Uma explicação para o surgimento de empresas es-pecializadas neste nicho de mercado pode ser encon-trada na pesquisa feita pe-la consultoria Navigant Re-search. O texto mostra que o setor de construções sus-
tentáveis deve crescer 120%, chegando a US$ 254 bilhões (R$563 bilhões) até 2020.
Para a arquiteta Patrícia Miranda, da Gaia Projetos Sustentáveis, esse fenôme-no está relacionado com a intenção crescente de cons-truir uma casa sustentável. “O tema chama a atenção das pessoas e faz com que elas se aproximem mais da sustentabilidade”, diz. “É uma maneira de mostrar que ser sustentável em nos-so dia a dia não é mais só uma idealização, é algo pos-sível”, afirma, em entrevista ao Portal da Band.
Projetos GovernamentaisO programa Minha Casa, Minha Vida, criado pelo go-verno federal e financiado pela Caixa Econômica Fe-deral, também segue a es-tratégia e constrói mora-dias segundo normas de sustentabilidade.
“Na fase 2 do programa, todos os empreendimentos urbanos realizados para fa-mílias com renda de até R$ 1.600 incluem pelos me-nos três itens de construção ecológica”, diz Anna Paula Cunha, gerente nacional de Padronização e Normas Téc-nicas da Caixa. “Além disso, utilizamos sempre madeira de origem legalizada, ou se-ja, que venham de áreas de reflorestamento ou de ma-nejo controlado e também sistema de aquecimento so-lar”, conta. METRO
Piso de madeira ecológica é mais resistente do que os comuns e ainda ajuda a valorizar o jardim | MADEPLAST/DIVULGAÇÃO
ECOSSISTEMA SUSTENTÁVEL
Fazer uma compostagem com o que sobra de produtos orgânicos em casa para adubar a horta
Comprar apenas o que vai comer, preparar porções menores de comida, comprar alimentos que não estejam com aparência perfeita, mas que sejam saudáveis mesmo assim, evitar comprar produtos com muita embalagem, para diminuir desperdícios de material e de comida
Reciclar para evitar excesso de lixo
A água da lavagem das roupas pode ser usada para lavar o chão, o quintal
Tomar banhos rápidos para evitar o desperdício de água
Fazer uma horta em casa, para evitar comprar produtos com agrotóxico
Usar sacola retornável na hora das compras
Praticar a carona solidária, ir de ônibus, a pé ou de bicicleta
Fazer uma feira para trocar objetos ou aparelhos, no lugar de comprar novos
Para quem quer um estilo de vida sustentável, mas não pode ou não quer modificar a estrutura da casa, pode começar com ações pontuais no cotidiano. Esse ecossistema sustentável foi desenvolvido a partir das dicas das ambientalistas Denise Hamú e Terezinha Martins
Bela e natural.
Item é durável, pede
menos mão de obra e ainda
causa pouco impacto ambiental
METRO2
+
Certificado
SustentávelO processo Aqua já
certificou 107 projetos
que levam em conta a
ecologia no país. Há cinco
anos, apenas sete tinham
recebido o atestado,
ou seja, estamos mais
nossa preocupados com a
sustentabilidade.
Desenvolvido na França
e adaptado à realidade
brasileira pela Fundação
Vanzolini, ligada à USP
(Universidade São Paulo),
o Aqua busca a alta
qualidade ambiental.
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013
www.metrojornal.com.br|16| METRO QUADRADO
Decora virtual.
Tecnologia auxilia o ‘faça você mesmo’
Para reformar ou decorar: um aplicativo está sempre à mão
Tem muita gente que perde o sono só de pensar em ba-ter perna por grandes lojas de materiais para reforma ou decoração de imóveis.
O sofrimento pode ser evitado se a pessoa tiver um smartphone à disposição para baixar alguns aplicati-vos que vão facilitar o servi-ço sem precisar da ajuda de um decorador ou arquiteto.
Entre as ofertas de apps que existem no mundo vir-tual, temos: guia de lojas, teste para escolher a cor cer-ta, medir o ambiente, nive-lar objetos e até auxílio pro-fissional para descobrir os nomes das tonalidades.
O Metro separou seis apli-cativos do tipo que vão sim-plificar a tarefa e ainda oti-mizar o tempo. METRO
Guia da CasaIdeal para quem está perdido en-tre as ofertas de lojas de decoração e móveis. O app faz a busca a par-tir da localização do smartphone e fornece endereço, telefone e e-mail da loja no Brasil. Para iOS. Gratuito. http://migre.me/gbeUL
Smart Tools - FerramentasEsse aplicativo é um conjunto de fer-ramentas que permite medir todos os cantos da obra. Em inglês. R$5,60.http://migre.me/gbeVC
ComprasHome Space Planning Design ToolCom ele é possível tirar foto de pi-sos e acabamentos e aplicar na planta virtual do imóvel e simular uma no-va decoração e combinações de co-res diferentes. Em inglês. Para iOS 4.3. Compatível com iPad. Gratuito. http://migre.me/gbeZt
Coral Studio e Coral ProjetosCom esse app é possível testar e desco-brir cores a partir de fotos e combinar tons. Para Iphone e Android. Gratuito. http://migre.me/gbf05
Espaço CaseiroColorSmart Para aqueles momentos em que bate uma inveja da decoração da amiga, ti-re uma foto, que esse app revela qual é a cor. Compatível com o iPhone e Android. Gratuito.http://migre.me/gbf1j
IHandy Level FreeCom esse app, é possível nivelar obje-tos na parede. Disponível em inglês e espanhol. Compatível com iOS e An-droid. Gratuito.http://migre.me/gbf0J
Medidas
Robert De Niro, Liza Minel-li e Martin Scorsese ganha-ram popularidade nos cine-mas do mundo todo no final da década de 1970 com o fil-me “New York, New York”, musical adaptado da obra de Earl Mac Rauch. Entre sexta-feira e domingo, é a vez da versão brasileira do espetáculo, protagoniza-da por Alessandra Maestri-ni e Juan Alba, ganhar o pal-co do Theatro Municipal de Paulínia.
O tema central de “New York, New York” é a era das big bands, que teve seu au-ge durante os anos da Se-gunda Guerra Mundial. Os altos custos para a manu-tenção comprometeram as mesmas, já que eram nume-rosas. Prova disso é que, em Paulínia, 28 atores, cantores e bailarinos se apresenta-rão ao público durante mais de duas horas. No enredo, as big bands são substituí-das por grupos menores, de
quatro ou cinco músicos, o que deixa o formato muito mais rentável. Paralelamen-te, são abordados o surgi-mento e a popularização do rock’n’roll. O pano de fun-do de toda a história, como já indica o próprio nome do espetáculo, é a megalópole norte-americana.
Uma das maiores preo-cupações da equipe respon-sável pela montagem é o resgate do sentimento na-
cional dos ianques em 14 de agosto de 1945, data da ren-dição dos japoneses no con-fronto bélico.
Na sexta-feira e no sába-do, o musical tem início às 21h. No domingo, o elen-co entra em cena três horas mais cedo. Os valores vão de R$ 30 a R$ 100. Mais in-formações podem ser obti-das pelo telefone do teatro (3933-2140).
METRO CAMPINAS
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013
www.readmetro.com {CULTURA} |17|◊◊
Com um repertório reple-to de músicas que abordam a inquietude e a existência, Ana Carolina aporta na Red Eventos, em Jaguariúna, na sexta-feira. Ela traz à região o show “Sucessos”, que reú-ne as canções que mais re-percutiram em seus 14 anos de carreira. Ao Metro, a cantora antecipou um pou-co do que será apresentado – com destaque para a can-ção “Garganta”, responsá-vel por projetá-la nacional-mente. “O público tem seu playlist Ana Carolina, que vai além de ‘Garganta’. ‘Ro-sas’, ‘Elevador’, ‘Nua’, ‘En-treolhares’, ‘É Isso Aí’, ‘Sim-plesmente Aconteceu’, ‘Pra Rua Me Levar’ e ‘Combustí-vel’, que já grudou, são can-
tadas do começo ao fim”, adiantou.
Em breve, os grandes su-cessos dividirão espaço com “#AC”, seu trabalho mais re-cente. Ana Carolina diz que ainda estuda novidades pa-ra o próximo show, mas já prevê que será um CD com muita base eletrônica. A cantora iniciou sua carrei-ra em bares de Minas Gerais interpretando Djavan, Cae-tano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque. A mistura musical é vista com natura-lidade pela cantora: “É mui-
to bom viver no Brasil por agregar a música do mundo todo e poder criar algo no-vo a partir disso”. Sem fu-gir das polêmicas, ela enca-ra com tranquilidade o fato de ter se tornado um símbo-lo do homossexualismo no Brasil. “Há alguns anos, de-clarei em uma revista de cir-culação que era bissexual, e isso causou espanto. Acredi-to na liberdade individual”, explica. A personalidade, como atestam suas decla-rações, extrapola os limites dos palcos. METRO CAMPINAS
Em Jaguariúna. Pregando a ‘liberdade individual’, cantora mineira faz show na sexta, às 22h. Preços vão de R$ 50 a R$ 150
‘Garganta’ é uma das músicas mais aguardadas nas apresentações | DIVULGAÇÃO
A ‘mistura musical’ de
Ana Carolina vai à Red
“A opção sexual está relacionada às diversas formas de amar e ao desejo de cada um. Minha música está relacionada à inquietude.” ANA CAROLINA, CANTORA
Referências a Nova York e guerra marcam montagem
Alessandra Maestrini é uma das principais atrações | DIVULGAÇÃO
130minutos de duração tem o espetáculo. É o tempo para que 28 artistas subam ao palco em Paulínia
2CULTURA
Brigitte Bardot
Aos 78, atriz
entra no TwitterO primeiro tuíte da
conta @B_bardot_perso acusa uma reportagem do jornal “Le Figaro” de
vincular a imagem dela ao apartamento de um ex-
marido, que está à venda
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013www.readmetro.com |18| {VARIEDADES}
Metro Pergunta
Metro web
A Unicamp deve
ser mais severa na
fiscalização de
festas?
Leitor fala
@melpmacAs festas não acabarão porque fazem parte do universo da universidade. Ao invés de proibidas, deveriam ser controladas.
@MarcilioPassos
Vemos claramente as consequências, inclusive casos de morte! Até onde vai nossa insensatez?
@sindo_psf
No Brasil, o contrabando, o tráfico de drogas, a venda de bebidas para meno-res acontecem a céu aberto. Vão barrar uma festa?
Câmara precisa de fiscalizaçãoAcho uma vergonha que os vereado-res eleitos em outubro de 2013 para fiscalizar os atos do Executivo e criar leis para o município prefiram trans-formar o espaço em um ringue de dis-cussão eleitoral. Pelo jeito por vaidade e também porque o interesse políti-co fala mais alto. O povo precisa fisca-lizar a Câmara de Vereadores de Cam-pinas, que é um manto sagrado da democracia. LOURENÇO FARIA – CAMPINAS, SP
Dívida A Igreja Católica está às voltas com uma dívida gigantesca por causa da Jornada Mundial da Juventude, realizada recen-temente no Rio de Janeiro. Tem fornece-dor que está quebrado, pois fez o serviço e não sabe de quem vai receber. EDIVALMIR MASSA – CAMPINAS, SP
STFComo cediço, o Direito não é uma ciência exata e, por isso, às vezes, 2 + 2 é igual a 6. Lamentável a decisão do Ministro Celso de Mello!ARMANDO BERGO NETO – CAMPINAS, SP
Para falar com a redação: leitor.camp@metrojornal.com.br Participe também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal
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A Lua está em seu signo, deixando
você mais ativo para se dedicar a estudos, interesses culturais e
vivências sociais.
A capacidade de cuidar de quem
gosta é notória em seu signo e estará acentuada.
Atente-se para não se esquecer de si mesmo.
Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br
Os invasores
Cruzadas
Sudoku
Período positivo para estudos, palestras
e atividades que sirvam para aperfeiçoar o que sabe.
Boas conversas marcarão a vida afetiva.
Tendências para ampliar o contato com
novas amizades e para retomar convivências especiais. Evite
posturas radicais nas relações.
Este é um período para refletir
sobre projetos de longo prazo. Seja paciente para que a
ansiedade não antecipe algo antes do programado.
A presença da Lua em Gêmeos,
seu signo oposto, proporciona oportunidades para
entendimentos com pessoas que pensam diferente de você.
Período essencial para lidar
com despesas mais emergenciais e úteis que envolvam sua
rotina. Tenha mais cuidado com o consumismo.
Momento para deixar de lado
posturas antissociais e valorizar o contato com pessoas
e ambientes que façam se sentir bem.
Pendências domésticas e assuntos
familiares tomarão dedicação extra. Bom momento para ajustes
materiais e conversas com parentes.
O contato com pessoas mais velhas,
experientes e que sinta confiança para tratar assuntos íntimos
contribuirá para decisões especiais.
Tendências a lidar com
confidências e esclarecimentos nas relações. Evite se portar
de forma controladora em momentos da vida afetiva.
Atente-se para não se comportar de
maneira pegajosa afetivamente. Tendências para mais conversas
sobre as manias de quem se relaciona.
Papo de propaganda
JOÃO FARIAJOAO.FARIA@METROJORNAL.COM.BR
João Faria é jornalista e sócio-diretor da Agência Cidadã
SOMOS TÃO JOVENSAs marcas procuram criar um diálogo com o público jovem. Para isso, é necessá-rio talento e muita criativi-dade para fazer a diferen-ça. Jean Boechat, diretor de criação da agência AGE fa-la com a coluna sobre esses desafios.
Como as marcas devem falar com os jovens e qual o conteúdo que eles procuram?Talvez este seja o maior desafio de todos. Ninguém mais mergulha de cabeça nessa fragmentação e no ‘munda-réu’ das informações dos jovens. Mas não é impossível, basta ser relevante. O jovem presta atenção no que é im-portante para ele e, ao contrário que do que se pensa, não é só diversão não. Eles querem ser levados a sério e querem que suas necessidades sejam consideradas. É preciso conhecer o jovem, conhecer sua vida, seu mo-mento, suas particularidades e peculiaridades para sa-ber o que é útil e necessário.
E o perfil do jovem universitário?O jovem universitário de hoje tem um perfil muito mais amplo do que há 10 anos. Com o crescimento econô-mico, o aumento da participação da classe C e imen-sas mudanças no Ensino Superior no Brasil nos últimos 20 anos, tudo mudou. Muitas famílias começaram a ter suas primeiras gerações formadas em faculdades. Dife-rente daqueles jovens que saem da escola, temos gente que já trabalha, alguns até com família constituída co-meçando sua vida universitária. É um cenário completa-mente novo e amplo. Muito mais gente para falar, dife-rentes públicos, interesses e necessidades. Além disso, o mundo e o jovem mudaram também, o que torna nossa vida de comunicadores muito mais divertida.
Como uma instituição financeira dialoga com o universitário?As instituições financeiras sempre terão grandes desa-fios em suas comunicações. Banco não é o tipo de insti-tuição que na sua natureza já tem uma relação fácil com as pessoas. Transformar isso numa relação positiva, es-pecialmente com o jovem, é um grande desafio que só pode ser construído baseado na verdade. E essa verda-de tem que ser feita devagar, conquistando a confiança, prometendo e entregando, conhecendo e reconhecendo. O jovem quer ser reconhecido. Uma das grandes ques-tões é justamente essa: o jovem não quer ser mais um. Ele quer ser percebido como indivíduo, na comunicação - sem clichê, sem o discurso genérico e vazio - e na entre-ga de produtos, de acordo com suas necessidades reais.
CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2013
www.readmetro.com {ESPORTE} |19|◊◊
3ESPORTE
No estaleiro
Thiago Silva
O zagueiro do Paris Saint-
Germain e da Seleção
Brasileira machucou
a coxa esquerda
domingo, no clássico
contra o Monaco, pelo
Campeonato Francês.
O PSG não informou a
gravidade da lesão nem o
tempo que o atleta ficará
de molho. Há chance de
Thiago ficar de fora dos
amistosos que o Brasil
fará contra Coréia do Sul
e Zâmbia, nos dias 12 e
15 de outubro.
O abismo corintiano no Campeonato Brasileiro pa-rece não ter fim. Domin-go, a equipe empatou com o Cruzeiro, chegou à sex-ta partida sem vitória e, de quebra, caiu para o 11º lu-gar. Por isso, nada melhor do que mudar o foco. Ama-nhã, no Pacaembu, a equipe enfrenta o Grêmio, 3º colo-cado no nacional, pela Copa do Brasil.
“Precisamos tirar alguma vantagem desse jogo. Não preciso nem falar, é uma competição com caracterís-ticas diferentes. Levar vanta-gem no primeiro jogo, qual-quer que ela seja, será bom”, afirmou o técnico Tite.
Um novo tropeço fará o time igualar os sete jogos – quatro derrotas e três em-pates – do jejum de 2010. A marca é a pior desde que o clube foi campeão da Série B do Campeonato Brasilei-ro, em 2008.
A caminho de MogiA diretoria do Corinthians deve definir ainda nesta se-mana onde mandará os jo-gos contra Bahia, Atlético--PR, Criciúma e Santos pelo
Brasileirão. O clube foi pu-nido pelo STJD (Superior Tri-bunal de Justiça Desportiva) e terá de jogar a 100 km de distância de São Paulo.
A tendência é que a casa alvinegra entre a 25ª e a 31ª rodada seja o estádio Romil-do Ferreira, com capacidade para 30 mil torcedores, em Mogi Mirim, cidade a 151 km da capital.
Outras opções são Itu – mais perto, porém, com es-tádio menor – e Presiden-te Prudente – distante, mas com estádio maior.
METRO
Tensão. Alvinegro não sabe o que é vencer há seis jogos no Campeonato Brasileiro
Tite tem contrato com o Corinthians até o final da temporada | ALE VIANNA/BRAZIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESS
Timão foca no Grêmio para acabar com crise
“Se não chegarmos na Libertadores no ano que vem será uma decepção pelo que se espera do Corinthians”
CÁSSIO, GOLEIRO DO TIMÃO
6 jogosseguidos sem vitória tem o Timão no Campeonato Brasileiro. A sequência tem quatro derrotas e dois empates
Muricy Ramalho chegou ao São Paulo e conseguiu três vi-tórias consecutivas. Com os nove pontos, tirou o time da zona do rebaixamento do Bra-sileirão e aumentou ainda mais a moral com os tricolo-res. No domingo, porém, o téc-nico obteve o primeiro revés depois do seu retorno, ao per-der por 1 a 0 para o Goiás.
O tropeço, no entanto, não é motivo suficiente para abalar a equipe são-paulina, que passadas 23 rodadas ocu-pa a 15a posição com 27 pon-tos. Ao menos é o que pen-
sa Muricy: “Continuamos o trabalho, só assim vamos es-quecer essa derrota e voltar a vencer. Não podemos desani-mar. Volto a repetir: futebol é muito equilibrado e vence quem trabalha mais.”
Apesar do tropeço, o trei-
nador enxergou evolução da equipe desde que assumiu o comando. “O time já está bem postado, mas vamos me-lhorar. Em quatro jogos, so-fremos só esse gol do Goiás. Vamos ajustando. Nos preo-cupamos com o todo. Não po-demos criticar só a defesa ou só o ataque”, ponderou.
O primeiro passo para se reabilitar pode ser dado já na quinta-feira, quando o time vai fazer sua estreia na Copa Sul-Americana, já nas oitavas de final, contra a Universidad Católica, no Morumbi. METRO
Cabeça erguida“Continuamos o trabalho, só assim vamos esquecer a derrota e vencer, coisa que já vinha acontecendo”
MURICY RAMALHO, TÉCNICO DO SÃO PAULO
ACELERANDO
NOVAMENTE!Olá pessoal, tudo bom?Enquanto vocês estão aí no Brasil lendo esta coluna, eu estou aqui no Auto Club Speedway, que é o oval de duas milhas localizado em Fontana, na Califórnia. Nesta terça-feira estamos testando bastante e já traba-lhando para um bom acerto do carro. E não é para me-nos, pois esse é o local da última etapa do IZOD Indy-Car Series, que acontecerá no dia 19 de outubro.
Como eu disse na semana passada para vocês, nós estamos trabalhando em duas frentes de forma simul-tânea. É como se a gente tivesse duas chavinhas na cabeça, cada momento acionando uma diferente. An-tes desse fechamento do campeonato na costa oeste dos Estados Unidos, temos uma parada dura pela fren-te que é a rodada dupla no circuito de rua do Reliant Park, em Houston, Texas. Isso já na semana que vem, nos dias 5 e 6 de outubro.
Apesar de já ter corrido no Texas várias vezes, in-clusive na própria cidade de Houston, será a minha corrida de estreia no Reliant Park. Vou explicar. Eu corri nas ruas de Houston entre 1998 a 2001, ainda na época da Cart. Meus melhores resultados foram dois 5º lugar já correndo pela Penske (2000 e 2001). Depois disso, a Penske foi para a antiga IRL, hoje IndyCar, e obviamente não participamos das duas corridas no Reliant Park que aconteceram em 2006 e 2007.
Isso significa dizer que, com carros Indy, só corre-ram nesse local Sebastien Bourdais, Simon Pagenaud, Will Power, Graham Rahal, Oriol Servia, Alex Taglia-ni e Justin Wilson. Todos os demais do atual grid são novatos. Mas mesmo para quem já esteve lá, não vai fazer muita diferença porque já foi há muito tempo e todo o equipamento é diferente. Portanto, vai ser uma rodada dupla na qual todo mundo, de uma maneira ou de outra, vai partir do zero.
Por tudo isso e muito mais, as corridas de Houston serão especiais. Então, pessoal, o negócio é ficar li-gado nas emissoras do Grupo Bandeirantes e colocar aí na agenda. Sempre no horário oficial de Brasília, a corrida de sábado, dia 5, terá a largada às 16h. Já a do domingo, 6, será um pouco mais cedo, às 14h.
É isso aí, semana que vem eu volto para falar do tes-te em Fontana e já dos preparativos para o final de se-mana em Houston. Depois de um intervalinho, agora é hora de “sentar o sapato”.
Tudo de bom e vamos que vamos!
Opinião
HELIO CASTRONEVESHELIO.CASTRONEVES
@METROJORNAL.COM.BR
Helio Castroneves, 38, nasceu em São Paulo e foi criado em Ribeirão Preto. É o piloto brasileiro com mais vitórias na Indy, com 28 conquistas, e venceu três edições da Indy 500 (2001, 2002 e 2009). Disputará em 2013 sua 16ª temporada na categoria e 14ª pelo Team Penske.
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