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1/54As raízes do crime
AS RAÍZES DO CRIME - AS RAÍZES DO CRIME - UM ESTUDO SOBRE AS UM ESTUDO SOBRE AS
ESTRUTURAS E AS ESTRUTURAS E AS INSTITUIÇÕES DA INSTITUIÇÕES DA
VIOLÊNCIAVIOLÊNCIA
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2/54As raízes do crime
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICASCENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA JURÍDICA LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA JURÍDICA - LINJUR -- LINJUR -
ACADÊMICOS: ACADÊMICOS: LAÉRCIO ALTAMIRO DA CONCEIÇÃOLAÉRCIO ALTAMIRO DA CONCEIÇÃO
OLGA MARIA CORDEIRO BALSTEROLGA MARIA CORDEIRO BALSTER
3/54As raízes do crime
ÍNDICEÍNDICE PARTE I:
Introdução ......................................................................................... 07 Modelos biológicos .......................................................................... 08
– Enfoque etiológico ..................................................................... 09– Enfoque biopsicanalítico ........................................................... 10
Escola psicanalítica ............................................................. 12– Enfoque psicológico ...................................................................13
Modelos sociológico-ambientais ......................................................14– Teoria do crime como patologia social ..................................... 16– Teoria da anomia ....................................................................... 17– Teoria da organização e associação diferencial .........................18– Teorias subculturais ...................................................................19
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ÍNDICEÍNDICE Teorias ecléticas ................................................................................20 Movimento de defesa social ..............................................................22 Críticas do autor às teorias apresentadas ...........................................23
PARTE II: Introdução ..........................................................................................25 A violência nas relações internacionais .............................................26 Violência na América Latina .............................................................28 Violência no Brasil ............................................................................30
– A violência estrutural no Brasil ................................................. 31– A violência institucional no Brasil ............................................. 35
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ÍNDICEÍNDICE
A violência institucional do aparelho policial ....................................... 41 A violência institucional do aparelho judicial ....................................... 43 A violência institucional do aparelho carcerário ................................... 47
– Teoria da retribuição ....................................................................... 48– Teoria da prevenção geral ............................................................... 49– Teoria da prevenção especial .......................................................... 50
Conclusão .............................................................................................. 53 Bibliografia ........................................................................................... 54
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PARTE IPARTE IModelos teóricos explicativos da Modelos teóricos explicativos da
violência e da criminalidadeviolência e da criminalidade
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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
O autor critica os modelos teóricos explicativos da violência e da criminalidade:– tanto os de método positivista/determinista– quanto os de método fenomenológico/significativo
Essas teorias supõem uma natureza humana intrinsecamente violenta
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MODELOS BIOLÓGICOSMODELOS BIOLÓGICOS
Trabalham com a categoria de instinto, que no animal humano aparece modificada sob a noção de impulso
São analisados sob os enfoques etiológico, biopsicanalítico e
psicológico
9/54As raízes do crime
ENFOQUE ENFOQUE ETIOLÓGICOETIOLÓGICO
Define o comportamento instintivo como o conjunto de reações inatas e condicionadas nas relações entre indivíduos
Pretende identificar, a partir da observação empírica do comportamento animal, um potencial explicativo da agressividade humana
10/54As raízes do crime
ENFOQUE BIOPSICANALÍTICOENFOQUE BIOPSICANALÍTICO
Resulta da integração da etiologia (Lorenz), da fisiologia do sistema nervoso (Greef) e da psicanálise (Freud)
11/54As raízes do crime
ENFOQUE BIOPSICANALÍTICOENFOQUE BIOPSICANALÍTICO
Considera que:– o comportamento social animal é
controlado por mecanismos instintivos reguladores relativamente constantes
– o comportamento social do homem é diferenciado pelo desenvolvimento do cérebro
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ESCOLA PSICANALÍTICAESCOLA PSICANALÍTICA
Substitui a noção de instinto pela de impulso
Afirma que o impulso agressivo se enraíza internamente na estrutura biológica do homem
13/54As raízes do crime
Evoluiu da posição absoluta na qual toda agressão é resultado de uma frustração e vice-versa
Compreende teorias sobre a personalidade violenta, que conjugam:
• frustração• aprendizagem• patologias constitucionais
ENFOQUE PSICOLÓGICOENFOQUE PSICOLÓGICO
14/54As raízes do crime
MODELOS MODELOS SOCIOLÓGICO-AMBIENTAISSOCIOLÓGICO-AMBIENTAIS
São uma tentativa de simbiose sociológica entre o positivismo filosófico (Comte) e o positivismo biológico (Haeckel)
Preocupam-se com as causas ambientais da violência e do comportamento criminoso
15/54As raízes do crime
MODELOS MODELOS SOCIOLÓGICO-AMBIENTAISSOCIOLÓGICO-AMBIENTAIS
São analisados sob algumas visões:– o crime como patologia social– teoria da anomia– organização e associação diferencial– teorias subculturais
16/54As raízes do crime
TEORIA DO CRIME COMO TEORIA DO CRIME COMO PATOLOGIA SOCIALPATOLOGIA SOCIAL
Pressupõe o conceito de sociedade como organismo passível de estados doentios, representados pelo crime
Considera o patológico como perturbação do status quo, que é o estado natural da sociedade
17/54As raízes do crime
TEORIA DA ANOMIATEORIA DA ANOMIA
Conceitua anomia como conduta não conformista em relação às regras fundadas na consciência coletiva
Manifesta-se nas explicações dos fenômenos sociais pelas representações coletivas
Objetiva preservar a ordem existente, negando a transformação revolucionária da sociedade
18/54As raízes do crime
TEORIA DA ORGANIZAÇÃO E TEORIA DA ORGANIZAÇÃO E ASSOCIAÇÃO DIFERENCIALASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL
Explica a teoria geral do comportamento criminoso pela conjugação de:
–organização (existência de normas culturais criminais)
–associação (transmissão das normas culturais criminais) diferencial (desigualdade da extensão e assimilação dessas normas)
19/54As raízes do crime
São tentativas de articulação dos conceitos de anomia (Merton) e associação diferencial (Sutherland)
Consideram a violência como resultante da posição do sujeito em uma cultura de anomia
Acreditam que a aprendizagem da violência obedece aos processos da organização e associação diferencial
TEORIAS SUBCULTURAISTEORIAS SUBCULTURAIS
20/54As raízes do crime
TEORIAS ECLÉTICASTEORIAS ECLÉTICAS
Representam generalizações integradas das criminologias biológica, psiquiátrica, psicológica, psicanalítica e sociológica
Consideram a violência um fato biológico, sociológico, genético, semiológico, moral e psicológico (Szabo)
21/54As raízes do crime
TEORIAS ECLÉTICASTEORIAS ECLÉTICAS
Afirmam que o crime pressupõe condições de:– autolegitimação subjetiva (neutralização
normativa)– labilidade (destemor ao castigo)– dinamismo (superação de dificuldades
materiais)– indiferença afetiva (insensibilidade ao
sofrimento da vítima)
22/54As raízes do crime
Não é uma teoria criminológica, mas uma política criminal geral
Baseia-se:– no enfoque individual do crime– na ressocialização sistêmica do criminoso– na humanização do Direito Penal como método de
ressocialização
MOVIMENTO DE DEFESA MOVIMENTO DE DEFESA SOCIALSOCIAL
23/54As raízes do crime
São variações explicativas derivadas do método positivista, caracterizado por:– determinismo causal– objetividade da ciência– qualificação da conduta
Revelam, portanto, um caráter ideológico, reafirmando e legitimando os sistemas de controle social
CRÍTICAS DO AUTOR ÀS CRÍTICAS DO AUTOR ÀS TEORIAS APRESENTADASTEORIAS APRESENTADAS
25/54As raízes do crime
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
O autor trata da criminologia radical, a qual, segundo ele, é a única abordagem teórica capaz de desvendar as reais condições de produção e reprodução da violência
26/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES A VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAISINTERNACIONAIS
O capital internacional, para garantir maiores lucros, migra para os países subdesenvolvidos, onde:– há escassez de capital– e há abundância de mão-de-obra
e matéria-prima
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A VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES A VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAISINTERNACIONAIS
O capital monopolista internacional, aliado a uma burguesia nacional, interfere no sistema superestrutural
Fortalece-se, assim, o Estado como aparelho de repressão política e disciplina da força de trabalho
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VIOLÊNCIA NA AMÉRICA VIOLÊNCIA NA AMÉRICA LATINALATINA
A violência na América Latina é de natureza:– estrutural: é a violência das relações
capitalistas de produção– institucional: é a violência produzida pelo
Estado, através de seus aparelhos de poder e órgãos de repressão
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VIOLÊNCIA NA AMÉRICA VIOLÊNCIA NA AMÉRICA LATINALATINA
A realidade criminológica, na América Latina, caracteriza-se pela:– repressão impiedosa das classes dominadas– imunidade das classes dominantes– violência do Imperialismo ideológico
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VIOLÊNCIA NO BRASILVIOLÊNCIA NO BRASIL
O autor analisa:– a gênese e a evolução do capitalismo brasileiro– a expansão imperialista– a formação de monopólios– a estrutura de classes no Brasil
31/54As raízes do crime
No Brasil, a principal forma de violência estrutural é a exploração da força de trabalho, representada pela expropriação de mais-valia
O bloco dominante exerce uma constante violência econômico-financeira sobre o bloco dominado
A VIOLÊNCIA ESTRUTURAL NO A VIOLÊNCIA ESTRUTURAL NO BRASILBRASIL
32/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA ESTRUTURAL NO A VIOLÊNCIA ESTRUTURAL NO BRASILBRASIL
A expropriação de mais-valia é regulada legalmente pelo Direito e garantida pelo Estado
A disciplina legal coativa do Estado impõe os fundamentos do modo de produção capitalista
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A VIOLÊNCIA ESTRUTURAL NO A VIOLÊNCIA ESTRUTURAL NO BRASILBRASIL
A crescente marginalização social e econômica de grandes camadas da população acarreta um processo de favelização e produção da criminalidade
O crime é a única alternativa de sobrevivência para a população marginalizada
34/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA ESTRUTURAL NO A VIOLÊNCIA ESTRUTURAL NO BRASILBRASIL
Na perspectiva do sistema de controle, o crime não é visto como uma resposta individual diante de condições de vida adversas
O sistema vê o crime como o produto de uma natureza má, de um sujeito anti-social, livre e consciente
35/54As raízes do crime
A violência institucional é a violência social produzida, direta ou indiretamente, pelo Estado, através:– das instituições políticas: aparelhos de poder
organizado de classe que garantem a disciplina das relações sociais
– das instituições jurídicas: conjunto de normas jurídicas que disciplinam as relações sociais conforme os interesses da classe dominante
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL NO BRASILNO BRASIL
36/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL NO BRASILNO BRASIL
O Direito constitui e reproduz as relações sociais de produção e pode ser definido como a lei do modo de produção capitalista
As instituições jurídicas e políticas do Estado se fundem na realização de uma mesma tarefa:o processo de criminalização
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A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL NO BRASILNO BRASIL
O escopo ideológico aparente das normas penais é a satisfação das necessidades e interesses do conjunto da sociedade
O objetivo real oculto é a proteção dos interesses e necessidades do bloco das classes dominantes
38/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL NO BRASILNO BRASIL
As normas penais objetivam garantir a superestrutura econômica, jurídica e política do Estado, que reproduz:– as relações de produção dominantes;– a divisão da sociedade em classes antagônicas– os processos sociais de concentração
de capital– a generalização da miséria e
da privação social
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A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL NO BRASILNO BRASIL
A crescente marginalização e criminalização individuais são a resposta desesperada e irracional de sujeitos que se encontram em situação social desfavorável e insuportável
As normas penais pré-selecionam os indivíduos criminalizáveis, componentes das classes dominadas
40/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL NO BRASILNO BRASIL
As normas de proteção penal têm aplicação geral, porém desigual:– protegem os membros da classe dominante como
seres humanos– defendem os membros da classe dominada
como objetos (mercadorias essenciais à produção capitalista)
41/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL DO APARELHO POLICIALDO APARELHO POLICIAL
O objetivo fundamental do aparelho policial é garantir a ordem social estabelecida pelas formas jurídicas e políticas do Estado
O sistema policial previne e controla as desordens sociais mediante o emprego legal da violência contra os que estão fora de ordem
42/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL DO APARELHO POLICIALDO APARELHO POLICIAL
A polícia é composta por elementos provenientes das camadas inferiores das classes dominadas, as mesmas que irão reprimir enquanto policiais
43/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL DO APARELHO JUDICIALDO APARELHO JUDICIAL
No Estado capitalista, o Direito positivado apenas regula os institutos
fundamentais do modo de produção capitalista
44/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL DO APARELHO JUDICIALDO APARELHO JUDICIAL
A relação jurídica predominante, na sociedade capitalista, é o contrato de trabalho, mas:
• a liberdade do trabalhador trocar por dinheiro a sua mercadoria (força de trabalho) só existe na forma legal
• em lugar da liberdade existe a necessidade• a igualdade formal do contrato oculta a
desigualdade real do seu conteúdo
45/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL DO APARELHO JUDICIALDO APARELHO JUDICIAL
O conjunto dos trabalhos teóricos produzidos pelos juristas cumpre várias funções ideológicas:
• destaca a neutralidade do Direito• afirma o seu caráter justo• e legitima a legalidade dada pelo
legislador
46/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL DO APARELHO JUDICIALDO APARELHO JUDICIAL
Em suma, o aparelho judicial:• pune rigorosamente os membros das classes dominadas
• e imuniza de punição criminal os membros das classes dominantes
47/54As raízes do crime
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL DO APARELHO CARCERÁRIODO APARELHO CARCERÁRIO
É apresentada a partir da análise das teorias jurídicas de explicação e justificação da pena:– teoria da retribuição– teoria da prevenção geral– teoria da prevenção especial
48/54As raízes do crime
TEORIA DA RETRIBUIÇÃOTEORIA DA RETRIBUIÇÃO
Concebe a pena como compensação da culpabilidade
Não é aceitável porque:– não esclarece a culpabilidade como pressuposto da
pena– não demonstra a liberdade como fundamento da
culpabilidade– tem caráter irracional, substituindo a demonstração
por um ato de fé
49/54As raízes do crime
TEORIA DA PREVENÇÃO TEORIA DA PREVENÇÃO GERALGERAL
Destaca a função de intimidação da pena estatal
É incapaz de fundamentar o poder de punir, exercido sem limitações, exceto as ditadas por razões de política criminal
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TEORIA DA PREVENÇÃO TEORIA DA PREVENÇÃO ESPECIALESPECIAL
Considera como funções da pena a prevenção de delitos futuros, através de:– ressocialização– medo da pena– segregação (nos casos perdidos)
51/54As raízes do crime
TEORIA DA PREVENÇÃO TEORIA DA PREVENÇÃO ESPECIALESPECIAL
Não é idônea para justificar a punição:– pela ausência de delimitações de seus
pressupostos e conseqüências– pelo absurdo da punição de crimes
não repetíveis– pela violência intrínseca a qualquer
adaptação social forçada
52/54As raízes do crime
O fracasso da penitenciária como instituição produtiva redefine o cárcere como fábrica de homens, com o objetivo de:– transformar o criminoso em proletário
(sujeito obediente)– habilitar o criminoso ao
trabalho na sociedade industrial, pela aprendizagem forçada da disciplina da fábrica
A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL DO APARELHO CARCERÁRIODO APARELHO CARCERÁRIO
53/54As raízes do crime
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
O autor demonstra, claramente, seu preconceito ideológico com qualquer teórico que não baseie seus estudos na perspectiva marxista
Para Cirino, a única solução para a violência e a criminalidade é a revolução socialista
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BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA SANTOS, Juarez Cirino dos. As raízes do crime -
Um estudo sobre as estruturas e as instituições da violência. 1.ed.. Rio de Janeiro: Forense, 1984.
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. Trad. de Torrierri Guimarães. São Paulo: Hemus, 1994.
PASSOS, Paulo R. da Silva. Elementos de criminologia e política criminal. São Paulo: Edipro, 1994.
PINHEIRO, Paulo Sérgio. Crime, violência e poder. São Paulo: Brasiliense, 1983.
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