1 projeto de cadeias de suprimento
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1
Projeto de Cadeias de Projeto de Cadeias de SuprimentoSuprimento
Marco Caldas Marco Caldas -- Ph.D.Ph.D.LOGIS LOGIS –– Núcleo de Logística Integrada e Núcleo de Logística Integrada e
SistemasSistemas
Universidade Federal FluminenseUniversidade Federal Fluminense
XXXV SBPO – Natal RN
2APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO
44Importância de Cadeias de Suprimento;Importância de Cadeias de Suprimento;44Políticas de Serviço ao Cliente x Custos;Políticas de Serviço ao Cliente x Custos;44Evolução do Conceito de Cadeias de Suprimento;Evolução do Conceito de Cadeias de Suprimento;44Variáveis de Projeto;Variáveis de Projeto;44Principais Metodologias; Principais Metodologias; 44Sistemas de Apoio à Decisão;Sistemas de Apoio à Decisão;44Estudos de Caso.Estudos de Caso.
3
CD
CD
Fornecedor Planta Almx Cliente
Fornecedor Planta Almx
CD
Cliente
Cliente
Informações de Necessidades
Atendimento às Necessidades
Supply Chain ManagementSupply Chain ManagementOtimização Otimização dos dos fluxosfluxos de de materiaismateriais e e informações informações com o com o
objetivoobjetivo de de maximizarmaximizar a a satisfação satisfação de de clientesclientes
SCM = Integração de ProcessosSCM = Integração de ProcessosTecnologia e CulturaTecnologia e Cultura
4
Porquê Cogitar a Integração de Processos?Porquê Cogitar a Integração de Processos?
Lucro Líquido
ROI =
Capital Empregado
Lucro Líquido Vendas
ROI = x
Vendas Capital Empregado
Margem Turnover
5
Tempo médio de ciclo (Dias)
Custos de Distribuição (% das Vendas)
Distribuição deEmpregados NSC FLS
NSC vendas anuais
Indicadores chaveInício do programa
1995
Progresso2000
ExpectativaFutura
16
3.0%
8310
$1,500M $2,300M $3,000M
373192
181225
2.0% 1.6%
6 3
Source: NSC
Exemplo: Exemplo: National SemiconductosNational Semiconductos/ / FedExFedEx
6
/ Gerenciamento da Política de Gerenciamento da Política de Atendimento ao Cliente Atendimento ao Cliente
Os “Drivers” Os “Drivers”
7
“Clientes não compram produtos ouserviços, eles compram benefícios”
Malcom McDonald – Cranfield School ofManagement
8
Pedidos de Total NumeroRequerido noTempo nteIntegralme Entreges Pedidos de Numero
Aumento da Taxa de Confiabilidade de Atendimento a Pedidos
Indicadores de Agregação de Valor Indicadores de Agregação de Valor
9
Redução do Tempo de Ciclo de Pedidos
Tempo de Ciclo de Pedidos = Tempo Compreendido entre o pedido e o seu total atendimento
Indicadores de Agregação de Valor Indicadores de Agregação de Valor
10
è1)-Preparação e transmissão do pedidoè2)-Recepção e registro do pedidoè3)-Processamento do pedido4Aprovação do crédito / condições comerciais4Disponibilidade / alocação do estoque4Programação da produção (se necessário).O CICLO DO PEDIDOO CICLO DO PEDIDO
11
è4)- Programação do transporte
è5)- Faturamento
è6)- Expedição4 picking4carregamento
è7)- Transporte e entrega do pedido.
O CICLO DO PEDIDOO CICLO DO PEDIDO
12
Causas de variabilidade do tempo total do Causas de variabilidade do tempo total do ciclo do pedidociclo do pedido
èDificuldade para transmissão do pedidoèFalta de disponibilidade no estoqueèDemora na aprovação do créditoèEspera para consolidação da cargaèErros no faturamento ou expediçãoèAtraso no transporte para entrega ao cliente.
13
Alguns Sérios ProblemasAlguns Sérios Problemas
Reduziram o volume de negócios
29%
Chamaram o vendedor ou o
gerente26%
Suspenderam todas as
compras com o fornecedor
18%
Recusaram-se a comprar
novos itens9%
Recusaram-se a bancar a promoção
2%
Descontinuaram a compra
dos itens16%
Penalidades impostas por compradores contra fornecedores por falhas em serviços prestados (fonte: Ballou,2001)
14
Decisões que Precisam ser ConsideradasDecisões que Precisam ser Consideradas
èNem todos os clientes possuem as mesmas necessidades;
èOs clientes nem sempre compreendem suas próprias necessidades;
èAs necessidades dos clientes de seu cliente podem ser uma forte motivação;
15
èAlinhar os interesses da empresa com os dos clientes assegura participação no mercado e maior poder competitivo;èOferecer padrão único de serviços
geralmente significa oferecer serviços em excesso para alguns clientes e serviços insuficientes para outros;èO novo desafio é fornecer serviços de
logística personalizados e economicamente viáveis.
Decisões que Precisam ser ConsideradasDecisões que Precisam ser Consideradas
16
èIdentificar os componentes-chave do serviço aos clientes
èIdentificar a importância relativa de cada componente para os clientes
èIdentificar a posição da empresa quanto aos componentes-chave do serviço em relação à concorrência
èSegmentar o mercado conforme as necessidades de serviço dos clientes.
As Necessidades dos ClientesAs Necessidades dos Clientes
17
èDefinir metas de serviço ao cliente por segmento
èAdequar o sistema logístico às metas definidas: processamento de pedidos / estoque / armazenagem / transporte
èEstabelecer procedimentos de gestão e controle do serviço aos clientes.
As Necessidades dos ClientesAs Necessidades dos Clientes
21Exemplo de “Trade - Off”
Custo Médio Cam Miag
Núm. Cam. Núm. Méd. Viag. Custo Total Faturamento Lucro Renda Atendida em
100100100100100100100100
1012152730354550
4038352517151313
40,00045,60052,50067,50051,00052,00058,50065,000
55,00060,00075,00090,00090,00095,00096,00097,000
15,00014,40022,50022,50039,00042,50037,50032,000
24 Hs. 48Hs. 72Hs. 96Hs.
1523323748708284
3144495565828586
5361647079868889
7076818589929394
ØExemplo: Operador Logístico - Setor Automobilístico (Dados Semanais):
22
Gerenciamento Gerenciamento de de Cadeias Cadeias = = GerenciamentoGerenciamento de de Custos LogísticosCustos Logísticos
23
ØØDeveDeve--se levar em consideração TODOS os se levar em consideração TODOS os custos envolvidos;custos envolvidos;
ØØBuscaBusca--se minimizar o CUSTO TOTAL DA se minimizar o CUSTO TOTAL DA CADEIA pois o custo ótimo de uma atividade CADEIA pois o custo ótimo de uma atividade não necessariamente leva ao ótimo da cadeia.não necessariamente leva ao ótimo da cadeia.
ØØCtotal Ctotal = = Caquisição Caquisição + + CestoquesCestoques + + Ctransporte Ctransporte ++ CarmazenagemCarmazenagem + + CvendasCvendas perdidasperdidas
Gerenciamento do CustoGerenciamento do CustoTotal em LogísticaTotal em Logística
25
Departamentos “Ilhados”Departamentos “Ilhados”
ComprasCompras
Armazenagem deArmazenagem dematérias primasmatérias primas
ProduçãoProdução
ArmazenagemArmazenagemde produtosde produtos
ProcessamentoProcessamentode pedidosde pedidos
TransporteTransporte
28
Controlede Estoques
MRP
MRP II
ERP
SCM
InovaçãoInovação
Fle
xib
ilid
ad
eFle
xib
ilid
ad
e
Modelagem DinâmicaModelagem Dinâmica de de NegóciosNegócios
Supply Chain ManagementSupply Chain Management
29E R PE R P
Organizar e disseminar a informaçãoon-line entre as diferentes áreas da Cia.
- Enterprise Resource Planning- Sistema Integrado de Gestão Emp.
Funçãobásica
30E R PE R P
Visualizando corretamente todas as áreas, o ERP oferece elementos para:
- identificação de gargalos na produção- dimensionamento adequado de estoques- posicionamento eficaz dos canais- planejamento de vendas- organização contábil e administrativa
31E R PE R P
CONCEITO
SOFTWARE
Possibilita tomadas de decisão que busquem maior eficiência com menor custo gerando
melhorias de qualidade, produtividade e atendimento ao cliente com informações
disponíveis em tempo real para todas as áreas da Cia.
32E R PE R P
Sistemas corporativos que ligamvárias funções dentro da empresa
Funcionam por meio de processos,disciplinando o gerenciamento de dados e
padronizando a linguagem de forma que toda a companhia fale a mesma língua
33
Alteram profundamente a cultura da empresa
Passam a seracessados
amplamentepor todosos setores
da Companhia
Procedimentosantes
compartimentados
E R PE R P
34
EMPRESA SISTEMA ORIGEMJ. D. Edwards One Word norte-americanaThe Baan Company Baan IV holandesaLogocenter Logix brasileiraSAP Brasil SAP R/3 alemãDatasul Datasul EMS brasileiraIBS Brasil ASW Dis suecaSSA BPCS norte-americanaInterbiz Solutions MK Enterprise norte-americanaManugistics do Brasil Manugistics norte-americana
35
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos SCMSCM
Gerenciamento de Operações
Armazenagem
Compra Produção
Fornecedores Gerenciamento do Cliente
Distribuição
VendasSuporte
Marketing
Serviços
Clientes
Gerenciamento da Empresa
FinançasRecursos HumanosAnálises
36
ClientesVarejistasDistribuidorFabricanteFornecedores
èO conceito de logística integrada surgiu durante a década de 80, motivado pela competição crescente em diversos mercados e aproveitando o grande avanço da tecnologia da informação
èA idéia de integração da cadeia logística evoluiu com o desenvolvimento de novos conceitos e movimentos setoriais.
Perder para GanharPerder para Ganhar
37
èSCM: Supply Chain Management
èQR: Quick Response (iniciado entre fabricantes de roupas e varejistas)
èCRP: Continuous Replenishment Program (Wal-Mart e Procter&Gamble)
èECR: Efficient Consumer Response (varejistas e fabricantes de produtos de consumo)
èDCM: Demand Chain Management (otimização do sortimento de produtos, promoções e introdução de novos produtos)
ClientesVarejistasDistribuidorFabricanteFornecedores
“Sopa de Letrinhas”“Sopa de Letrinhas”
38
èEstruturas intra - empresarial (verticalização de decisões; falta de comunicação entre áreas; carência de sistemas de controle e recursos humanos)
èEstruturas inter - empresariais (desconhecimento do relacionamento win-win; incompatibilidade de sistemas; desníveis culturais e técnicos muito desproporcionais)
Falácias Falácias
39
Gráf. 1 -Fonte: A.T.Kearney 1997Panel of globalshippers, includingAcer, Adidas,Hercules,Hoechst ,Celanese,Honda, IBM,Lowe’s, Motorola,Nike, P&G,Philips, Sears
4%
13%
15%
20%
21%
23%
23%
34%
38%
Alto número deprocedimentos intermediários
Falta de sistemas de informação
Variabilidade da demanda
Organização
Incompatibilidade de processos
Dispersão geográfica
Desempenho do transportador
Equipamentos especiais
Logística reversa
Percentagem de respondentesComentários de grandes fabricantes
Falácias Falácias
40
Visão Estratégica do Gerenciamento de uma Visão Estratégica do Gerenciamento de uma Cadeia de SuprimentosCadeia de Suprimentos
41Hierarquia de Decisões Hierarquia de Decisões
Política deRelaciona-mento
Contratação,seleção defornecedores
Liberação depedidos
Layout, seleçãode equipamentode manuseio
Utilização do
sazonaisespaço, escolhas
Coleta earrumação
Projetos dosistema deproc. dopedido
Regras deprioridade
Atendi -mento
estoque
segurança,
Política de
Estoque de
rotatividade
regras decontrole
Reposição(quantidade)
Seleção domodal
Aluguel
sazonal deequipamento
Roterização
agendamentoe despacho
facilidades
Posicionamento
Número,tamanho e
Localizaçãode
do estoque
Estratégico
Tático
Operacional
Nível deDecisão Localização Transporte Estoques Proc. do Armazena-
gemCompras
42
Models for Models for Integrated Supply Chain ManagementIntegrated Supply Chain Management
ØDescriptive modeling - forecasting, data mining, activity-based costing, performance metrics, simulation, systems dynamics
ØPrescriptive modeling - optimization models (mathematical programming combined with heuristic methods)
43
Supply Chain Modeling System HierarchySupply Chain Modeling System HierarchyTopTop--Down ViewDown View
LongLong--TermTermTacticalTacticalAnalysisAnalysis
ShortShort--termtermTactical Tactical AnalysisAnalysis
Operational Operational AnalysisAnalysisProduction SchedulingProduction Scheduling
Optimization Optimization Modeling SystemsModeling Systems
Distribution SchedulingDistribution SchedulingOptimization Optimization
Modeling SystemsModeling Systems
Transactional ITTransactional IT
Demand Demand ForecastingForecastingand Orderand Order
Management Management SystemSystem
Strategic OptimizationStrategic OptimizationModeling SystemModeling System
Tactical OptimizationTactical OptimizationModeling SystemModeling System
Production PlanningProduction PlanningOptimization Modeling Optimization Modeling
SystemSystem
Logistics OptimizationLogistics OptimizationModeling SystemModeling System
ScopeScope
Strategic Strategic AnalysisAnalysis
45
Fornecedo-resPrimários
Transportes
“Inbound”Produção Transportes
PrimáriosArmazena-mentoe Estoques
TransportesSecundários
ClientesFinais
Atividades de Cadeias Atividades de Cadeias
46Variáveis de Decisão Variáveis de Decisão
Variáveis Relativas a Clientes:
•Demanda;
•Segmentação de clientes e/ou produtos;
•Número de Grupos de Entregas (segmentadas ou não);
•Localização de pontos de entrega/coleta;
•Tempo de carregamentos/descarregamento;
•Janelas de Tempo.
47
Variáveis Relativas ao Transporte:
Distâncias troncais;Distâncias entre entregas/coletas;Volume de carregamento;Volumes de entregas/coletas;Número de entregas/coletas;Freqüências de entregas/coletas;Tipo de veículos (capacidade);Velocidades médias;Taxas de utilização de veículos;Volume/Demanda por grupos de entregas/coletas;Tempos de carregamento/descarregamento;Janelas de tempo;Valores de frete e/ou custos fixos e variáveis de frota própria.
Variáveis de Decisão Variáveis de Decisão
48
Variáveis Relativas ao Armazenamento e Estoques
Variação das demandas de produtos e/ou família de produtos;Utilização de áreas;Produtos e família de produtos;Custos fixos e variáveis de armazenamento segmentados por produtos e/ou família de produtos;Localização de instalações;Volumes por produtos e/ou famílias de produtos;Sistemas de Informação;Freqüências de entrega/coleta;Volumes médios de pedidos por produto/famílias de produto/cliente ou grupos de clientes;Giro de produtos e/ou família de produtos;Número de pontos de armazenamento;Taxa de manutenção de estoques (custo de oportunidade);Níveis de estoques médios e estoques de segurança;Valores de produtos em estoques;Lead Time de reposição de estoques;Frequências de reposição de estoques.
Variáveis de Decisão Variáveis de Decisão
49Variáveis de Decisão Variáveis de Decisão
Variáveis Relativas à Produção
Variação das demandas de produtos e/ou família de produtos;Mix de produtos;Localização de fábricas;Utilização das linhas de produção;Capacidades produtivas;Controles de BOM – Bill of Material – Conversões de materiais em produtos acabados;MRP’s – Programações de produção;Taxas de produção;Lead time de manufatura;Custos fixos e variáveis de produção.
50Variáveis de Decisão Variáveis de Decisão
Variáveis Relativas aos Fornecedores
Capacidade total por fornecedor;Localização;
Lotes de entrega por fornecedor;Lead Time de fornecedores;Custos unitários de produtos.
51
Fornecedor
Fabrica
Fabrica
Armazém
Armazém
Cliente
Cliente
Cliente
Cliente
Onde e como adquirir materiais e componentes ?
Onde produzir e como produzir ?Quanto produzir ?Quando produzir ?
Onde armazenar os produtos finais?Onde armazenar peças sobressalentes?Quanto e quando armazenar ?
Que tipos de mercados servir ?Qual o nível de serviço ?Qual o custo deste nível de serviço ?
Qual o tamanho da frota ?Que tipos de rotas usar ?
Quanto embarcar ?Quando embarcar ?Que modos de transporte usar ?
Modelagem da CadeiaModelagem da Cadeia dede SuprimentosSuprimentosSupply Chain Modeling & Optimization
52
Projeto da Cadeia Projeto da Cadeia de de SuprimentosSuprimentosSupply Chain Modeling & Optimization
ØOtimizando a Infraestrutura da Cadeia de Suprimentos:èQuais são os custos e Ganhos da Cadeia de Suprimentos ?
ûpor Cliente, por Produto, por combinação Cliente/Produto ?
èQual é o número ótimo , localizações, e tamanho da Cadeia de suprimento ?
èQual é a ótima estratégia ao longo do empreendimento ?
èComo fazer para otimizar a manufatura, estoques e transportes ?
53
ØOtimizações:èQuais plantas e CD’s devem produzir e armazenar os produtos, em
qual quantidade e quando ?
èQuando devo produzir por pedidos x produzir para estoque ?
ûQuando e onde devo produzir para estoque para acompanhardemandas futuras ou sazonais ?
èComo fazer para balancear batch’s de produção e custos de setup com custos de estoque ?
èComo otimizar simultaneamente múltiplas plantas, múltiplos armazéns, e múltiplos fornecedores buscando uma coerência com a demanda ?
Projeto da Cadeia Projeto da Cadeia de de SuprimentosSuprimentosSupply Chain Modeling & Optimization
55Programação MatemáticaProgramação Matemática
ØSurgiu na época da segunda guerra. (Os militares
usavam a palavra “programar” como sinônimo de
“planejar”.)
ØUso civil a partir dos anos 50.
56
PM = Minimizar uma função de várias variáveis, com
restrições.
Min ( )Sujeito a ( ) 0 ( ) 0
f xg xh x
x X
≥=
∈
Programação MatemáticaProgramação Matemática
57
ØProgramação Linear;
ØProgramação Inteira;
ØModelos Heurísticos.
PM PM aplicada aplicada à à LogísticaLogística
58Programação InteiraProgramação Inteira
A PI é capaz de modelar muitos problemas reais de grande
importância econômica, entre eles, problemas na área de
transportes.
Ø Resolver PIs pode ser matematicamente muito difícil.
Ø Entretanto, os constantes progressos nos algoritmos (e nos
computadores) vem tornando a PI uma ferramenta cada vez
mais prática.
62Alguns SistemasAlguns Sistemas
SIG: MapInfo, Transcad, ArqView, etc.
Sistemas de Projeto de Cadeias de Suprimento:Caps Logistics - Supply Chain Designer e Supply Chain Coordinator, Manugistics, I2,etc.
64
MODELAGEM DA CADEIA DE MODELAGEM DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE MATERIAIS COMUNS SUPRIMENTOS DE MATERIAIS COMUNS
DA MARINHA DO BRASILDA MARINHA DO BRASIL
EstudoEstudo de de CasoCaso
65
ObjetivoObjetivo
Modelar e Otimizar a Cadeia de Suprimentos possibilitando uma análise mais detalhada dos custos e tempos envolvidos nos processos logísticos.
66LayLay Out de ModelagemOut de Modelagem
Criar as tabelas com os dados necessários
Abrir o aplicativo de modelagem
Adicionar mapas e rodovias
Ajustar os tipos de instalações Importar os dados e
geocodificar as instalações
Criar os modelos de custos das lanes e das
instalações
Criar e rodar os cenários Analisar os
cenários
Definir e gerar os arquivos de lanes(fluxos de produtos entre instalações)
67Banco de DadosBanco de Dados
Ø Produtos
Ø FornecedoresØMercados
Ø Centros de Distribuição
ØProdutos x CD’s x Mercados
ØTransportes (Fretes, Tempos e Modos)
68
Modelagem da Cadeia de SuprimentoModelagem da Cadeia de Suprimento
Mercados
Fornecedores
CD
Ajuste das Instalações
69
Geração das Rotas, Modos e Custos de Transportes
Modelagem da Cadeia de SuprimentoModelagem da Cadeia de Suprimento
70Execução do Cenário BaseExecução do Cenário Base
Minimizar os custos de transporte e armazenamento satisfazendo às seguintes condições:
i. Capacidade mínima e máxima total anual que passa pelo CD é respectivamente de 1.000.000 e 20.000.000 de unidades;
ii. Tudo o que é fornecido para o CD, é demandado pelos Mercados;
. Satisfação da demanda é de 100%;
Função Objetivo:
∑ ∑ ∑∑
⋅++⋅
k l iilkk
ijklijklijkl DvfXCMinimizar
000.000.20000.000.1 ≤
≤⇔≤
≤ ∑ ∑∑ ∑
l iil
l iilk DVDV
ijklj
ijkl DX ≤∑
71
Execução do Cenário BaseExecução do Cenário Base
Cenário Cenário AtualBaseline
Número de Fornecedores abertos 63Fluxo de saída dos Fornecedores 15.792.844Utilização total do Fornecedor % 100Custo variável dos Fornecedores 55.363.812
Custo fixo dos Fornecedores 0Custo fixo específico de produto 0
Número de CD´s abertos 1Fluxo de entrada nos CD´s 15.792.844Fluxo de saída dos CD´s 15.792.844
Utilização da capacidade por produto % 0Utilização da capacidade total 78
Custo variável dos CD´s 347.197Custo fixo dos CD´s 1.825.172
Custo fixo específico de produto 0
Número de Mercados 296Fluxo de entrada nos Mercados 15.792.844
Satisfação da demanda % 100Custo variável dos Mercados -58.076.496
Custo fixo dos Mercados 0Custo fixo específico de produto 0
Custo variável nas lanes 2.270.203Custo fixo nas lanes 0
Custo fixo específico de produto 0
Custo variável total -95.283Custo fixo total 1.825.172
Custo de estoque de segurança 0Custo agregado de iventário 0
Taxas alfandegárias 0
Custo total 1.729.889
74
Cenário Futuro Cenário Futuro Os 3 CDs em FuncionamentoOs 3 CDs em Funcionamento
Minimizar os custos de transporte satisfazendo as seguintes restrições:
i. Capacidade mínima é 0 para os 3 CDS, e a máxima anual que passa pelos CDs, são respectivamente de 18.000.000, 3.000.000 e 3.000.000 unidades;
ii. Tudo o que é fornecido para o CD, é demandada pelos Mercados;
iii. Satisfação da demanda é de 100%;
iv. Cada Mercado só pode ser atendido por um CD;
v. Função Objetivo:
000.000.180 ≤
≤ ∑ ∑
l iilD000.000.30 ≤
≤ ∑ ∑
l iilD CD’s 1 e 2 CD 3
ijklj
ijkl DX ≤∑ly
kkl todopara 1=∑
Minimizar ∑ ∑ ∑∑
⋅++⋅
k lkl
iilkkk
ijklijklijkl yDvzfXC
75
Cenário Futuro Cenário Futuro Os 3 CDs em FuncionamentoOs 3 CDs em Funcionamento
Custo Total Anual do Cenário Otimizado:
RS 1.506.706,62
O tempo médio em trânsito caiu para 1,61 dias e a distância média passou para 726,36 km
O tempo e a distância média percorrida na cadeia de suprimentos encontrados no cenário base foram de 2,49 dias e de 1142 km respectivamente.
76
Caso UltragazCaso Ultragaz
Ø Canais de Distribuição:
èGás Industrial/Ultrasystem
èGás Envazado (Botijão)
Ø Características do Negócio:
èDemanda concentrada nos meses de inverno
èAlto custo de movimentação de gás (R$ 1 bi/ano)
èCota de Gás limitada pela Petrobrás
èPreço do Botijão/Gás Industrial volátil
77
Caso UltragazCaso Ultragaz
Ø Processo de Implementação:
èOtimização da Malha Logística e dos custos envolvidos na movimentação do gás (Fretes, Custo de Produção e de Compra)
èRebalanceamento dos Carrosséis de Envaze
èAnálise de Viabilidade de Fechamento de Bases de Produção e Reposicionamento do Excedente Produtivo
78
Caso UltragazCaso Ultragaz
Ø Resultados:
èROI em três meses (Cenáriode Otimização, semmudanças estruturais)
èEstudo de Implementação de mudanças estruturais leves (terceiro turno, revisão de cotas de compra)
èEstudo de Implementação de mudanças estruturais pesadas (Fechamendo de Fábrica)
79
CASO INNOVATION CASO INNOVATION –– UNILEVERUNILEVER“Health and Personal Care Division”
• Características do Negócio:
§ 60% da Demanda concentrada no final do mês§ Duas Plantas Produtivas Intercambiáveis
• Oportunidades de Melhoria:
§ Balanceamento das Linhas de Produção entre Plantas§ Próximo Projeto - Alinhamento Produção x DemandaResultados:§ Diminuição do Custo de Produção em 2.5%§ Resultado Esperado - Diminuição do Volume de Estoques
Armazenado no Supply Chain.
Fonte: LOGIS - Núcleo de Logística Integrada e Sistemas - Universidade Federal Fluminense
80
MODELAGEM DA CADEIA LOGÍSTICA MODELAGEM DA CADEIA LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS DE UMA EMPRESA DO DE SUPRIMENTOS DE UMA EMPRESA DO
SETOR DE ALIMENTOSSETOR DE ALIMENTOS
81ObjetivoObjetivo
Conhecimento geral dos processos logísticos de uma empresa do ramo de alimentos, seguido por um mapeamento das principais informações da Cadeia de Suprimentos, finalizando com simulações onde foram tratados os principais custos da cadeia logística da empresa.
82
• Tempo de ciclo de vida curto do produto;• Proliferação de produtos e opções;• Expectativa incrementada de produtos e serviços ao
cliente;• Avanços em tecnologia e produtos incluindo
informação;• Globalização;
Competição acirrada local e global.
Características de ProjetoCaracterísticas de Projeto
83
• Incrementar o nível do serviço ao cliente;• Reduzir o tempo total de atendimento;• Incrementar a qualidade total;• Reduzir os custos totais;• Planejar e investir em novos produtos e tecnologias
de processos para tornar-se competitivo;• Redesenhar a manufaturabilidade.
ObjetivosObjetivos
84
A cadeia de suprimentos foi mapeada, descrevendo as atividades das
plantas existentes no Brasil e centros de distribuição. Vale comentar que
devido à grande quantidades de produtos, considerando SKU`s ( Stock
Keeping Units - itens finais), o mapeamento da cadeia aconteceu a partir
dos principais fornecedores de matéria prima e material de embalagens,
passando por algumas plantas, até os mercados principais (cidades).
ProcedimentosProcedimentos
85
• Determ inação da lista de materiais (b ill of materials ) , matérias prim a s emateriais de em b a lagem , que compõem cada produto acabado selecionado;
• C o n sumo de cada material de embalagem e matéria prim a , por fornecedor epor produto;
• Produção anual de 2000 de cada produto, em toneladas, na sua respectiva unidadefabril;
• Custo total de cada entidade considerada na cadeia de suprim entos daempresa (fábricas, centros de distribuição e armazéns);
• C u sto unitário de cada produto selecionado para a sim u lação;• V o lu m e de transferência de produtos acabados das fábricas para os centros de
distribu ição e armazéns, por produto;• V o lum e de transferência dos centros de distribuição e armazéns , para os
clien tes (m e rcados), em toneladas, ou seja, volume vendido no ano de 2000;• C u sto anual de frete de fornecedores até as fábricas;• C u sto anual de fretes de transferência (fábricas - centros de distribuição);• C u sto anula de fretes dos produtos até os clientes (centros de distribuição -
mercados);• C u stos de armazenamento dos produtos;• C u sto de produção do m ix de produtos considerados e segm entados por
p rodutos.
Levantamento de DadosLevantamento de Dados
86
Cód. Produto V. Líq. (R$) % V. Líq. Acum. (R$) % Acum.22400 55.337.430 10,59 55.337.430 10,655200 37.533.458 7,18 92.870.888 17,8
115535 28.241.094 5,40 121.111.982 23,222500 22.580.390 4,32 143.692.372 27,5
115436 21.711.888 4,16 165.404.260 31,750500 16.725.046 3,20 182.129.306 34,9
204200 13.778.600 2,64 195.907.906 37,550100 11.595.016 2,22 207.502.922 39,7
271500 9.992.349 1,91 217.495.271 41,652300 9.793.082 1,87 227.288.353 43,573413 9.136.854 1,75 236.425.207 45,275900 8.377.168 1,60 244.802.375 46,873401 7.701.654 1,47 252.504.029 48,3
Alguns DadosAlguns Dados
87
PRODUTO 0224-00Município UF R$ líquidos % R$ líquidos acum % acum.
SAO PAULO SP 4.169.637 7,5 4.169.637 7,5
CAMPO GRANDE MS 2.119.538 3,8 6.289.175 11,3
RIO DE JANEIRO RJ 2.116.658 3,8 8.405.833 15,2
CURITIBA PR 1.896.799 3,4 10.302.632 18,6
ANAPOLIS GO 1.607.263 2,9 11.909.895 21,5
OSASCO SP 1.483.407 2,7 13.393.302 24,1
CONTAGEM MG 1.352.511 2,4 14.745.813 26,6
VILA VELHA ES 1.235.570 2,2 15.981.383 28,8
CASCAVEL PR 1.137.230 2,1 17.118.613 30,9
SAO FIDELIS RJ 1.120.016 2,0 18.238.629 32,9
COLATINA ES 1.110.536 2,0 19.349.165 34,9
CAMPINAS SP 1.031.553 1,9 20.380.718 36,7
VARZEA GRANDE MT 996.380 1,8 21.377.098 38,5
RIBEIRAO PRETO SP 971.364 1,8 22.348.462 40,3
APAREC GOIANIA GO 971.235 1,8 23.319.697 42,0
GOIANIA GO 965.815 1,7 24.285.512 43,8
ALEM PARAIBA MG 944.703 1,7 25.230.215 45,5
SAO JOSE SC 897.510 1,6 26.127.725 47,1
TAUBATE SP 864.230 1,6 26.991.955 48,7
Alguns DadosAlguns Dados
88
CIDADE ESTADO LATITUDE LONGITUDESão Paulo SP -23,3285 46,3817Campo Grande MS -20,2657 54,3878
Rio de Janeiro RJ -22,5417 43,1245
Curitiba PR -25,2567 49,1638
Anápolis GO -16,1960 48,5717
Osasco SP -23,3195 46,4750
Contagem MG -19,5590 44,0322
Vila Velha ES -20,1978 40,1755
Alguns DadosAlguns Dados
91Ambiente ModeladoAmbiente Modelado
ØForam utilizados 97 fornecedores na Operação
ØOs destinos dos produtos coletados foram as fábricas de Automóveis e Caminhões em São Bernardo do Campo;
Ø6993 pedidos não foram incorporados ao roteamento, já que os dados das peças aos quais se relacionavam não constavam no banco de dados existente;
ØAs Janelas de Tempo dos fornecedores foram inseridas, sendo que foi permitido um tempo de espera de 1 hora, e a chegada para carregamento e descarregamento de 30 minutos antes até 30 minutos após da janela estipulada;
92
Ø1159 produtos cadastrados no Banco de Dados, todos com medidas que possibilitam a conversão em m³, peso e ocupação em pallets;
ØA frota disponível para o roteamento foi de 47 veículos, sendo que trabalhamos com 1 Leve Médio, 9 Tocos, 28 Trucks e 9 Conjuntos.
ØFoi permitida a permanência do veículo em uma rota por até 12 horas;
ØNão foi utilizado nenhum tipo de custo de veículo nem de motoristas;
Ambiente ModeladoAmbiente Modelado
93
ØForam impostas as seguintes restrições no roteamento:
ènão permitir que as janelas de tempo sejam violadas;
ènão permitir que a capacidade em m³, kg e pallets dos veículos sejam ultrapassadas;
èlevar em conta as paridades entre tipos de veículos e docas de fornecedores;
èagrupar pedidos de acordo com o fornecedor, priorizando a coleta agrupada de pedidos de um determinado local antes de coletar em outro, mesmo que isso não resulte em melhor taxa de ocupação;
èa rota deve ter início no ponto mais distante.
Ambiente ModeladoAmbiente Modelado
99Resumo dos ResultadosResumo dos Resultados
Data N° Rotas N° Pedidos Toco TruckLeve
Médio03/12/2001 15 200 5 9 104/12/2001 16 187 6 9 105/12/2001 17 215 7 9 106/12/2001 16 161 5 10 107/12/2001 16 172 5 10 110/12/2001 16 172 5 10 111/12/2001 14 169 4 9 112/12/2001 16 201 6 9 113/12/2001 12 147 6 5 114/12/2001 12 163 6 5 1
N° Veículos Utilizados
100
Oportunidades Oportunidades no no BrasilBrasil
Empresas de Transporte Rodoviário de Carga
Ø Faturamento 18,5 bi/ano (2001);
Ø 34 mil empresas;
Ø Empresas com + de 100 funcionários (1%)
controlam 41 % do mercado.
101
Empresas de Transporte Ferroviário
Ø Faturamento 4,5 bi/ano (2000);
Ø 22 empresas;
Ø Todas com bem mais do que 100 funcionários.
Oportunidades Oportunidades no no BrasilBrasil
102
De modo geral:
Ø O Brasil gasta 12% do PIB em transporte;
Ø Grande parte dele é feito por empresas de médio e
grande porte;
Ø O uso de ferramentas de SC permitiria reduzir
seus custos de operação em 10-20%.
Existe um grande potencial
Oportunidades Oportunidades no no BrasilBrasil
103
DificuldadesDificuldades do do usouso de de FerramentasFerramentas de de SC no SC no BrasilBrasil
ØO uso de ferramentas exige sistemas de
informação bastante desenvolvidos;
Ø Os pacotes de SC existentes são quase todos
importados
Ø Falta de mão-de-obra qualificada para
construir e operar sistemas de PM para
transporte no Brasil.
104Como não Proceder em ProjetosComo não Proceder em ProjetosComo não Proceder em Projetos
MINIMIZAR ISOLADAMENTE :n Custos de aquisiçãon Custos de produçãon Custos de transporten Custos operacionais das fábricas e CDsn Custos de estoque
“PARA TODO PROBLEMA EXISTE UMA SOLUÇÃO SIMPLES, ELEGANTE E ERRADA”
“Muitos Gerentes preferem conviver com um problema que eles não podem resolver que aceitar uma solução que eles não podem compreender”
105
n Aquisição de matérias primasn Transporte fornecedor - fábrican Produçãon Transferência entre CDsn Transporte CD - clienten Operação das fábricas e CDsn Estoques
O CAMINHO CORRETOO CAMINHO CORRETO
è Visão integrada de toda a cadeia logística
è Considerar os possíveis trade-off’s entre:
106
è Contempla todas as variáveis e restrições que influenciam na solução do problema?è Hardware (tipo de computador, processador, memória RAM, espaço em disco)è Sistema operacional (DOS, Windows, Unix, etc...) è Interface com ERP e outros sistemas corporativos
A ESCOLHA DO SISTEMAA ESCOLHA DO SISTEMA
107A ESCOLHA DO SISTEMAA ESCOLHA DO SISTEMA
è Facilidades para INPUTn Menusn Telas para entrada de dadosn Possibilidade de importar arquivosè Facilidades para OUTPUTn Relatóriosn Mapas n Gráficosn Possibilidade de exportar arquivos
108A ESCOLHA DO SISTEMAA ESCOLHA DO SISTEMA
è Custo e prazo para desenvolvimento do softwareè Custo de aquisição da licença de uso do software selecionadoè Serviços incluídos na licença (atualizações do software, apoio técnico, treinamento)è Custo de manutenção do software (obrigatório, opcional)
111
Demanda E-Enterprise
CRM
SCM TMS
WMS
ERPProject
ERPSales
ERPConfigurator ERP
Planning
ERPFinance
ERPManufacturing
CommonCommonComponentComponent
ArchitectureArchitecture
E COMO INTEGRÁE COMO INTEGRÁ--LO?LO?
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