1- problematizaÇÃo do conteÚdo · bem como interpretar essas linguagens lançando mão de ......
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Proposta Nº 7320Proposta N°7320Autor: APARECIDA DE FÁTIMA ALVESEstabelecimento: ADAILE M.LEITE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Ensino: ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE Disciplina: GEOGRAFIAGEOGRAFIA Conteúdo: DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICATítulo: Mapas e Gráficos - Uma estratégia para representar e quantificar a população paranaense.
1- PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO
O atual período é caracterizado por muitas tecnologias e
informações, apresentadas em diversas linguagens como a
escrita e a cartografada
O atual período denominado técnico-científico é caracterizado
por uma intensa gama de novas tecnologias e informações,
que perpassam os continentes provocando transformações
em vários campos da sociedade. Diante da quantidade
imensurável de fatos e notícias que são apresentadas
diariamente em diversas linguagens (escrita, falada,
cartografada e gráfica), a Geografia é uma ciência primordial
para ajudar a entender esses acontecimentos. Ela pode ajudar
a fazer uma leitura crítica do que vem ocorrendo atualmente,
bem como interpretar essas linguagens lançando mão de
diferentes metodologias em sala de aula.
Considerando algumas dificuldades apresentadas no processo
ensino-aprendizagem de mapas e gráficos e também com o
propósito de que estas representações sejam usadas de
forma compreensível pelos nossos educandos, foi proposto a
produção desse OAC (Objeto de Aprendizagem Colaborativa).
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Portanto, pretende-se desenvolver ou articular estratégias
para que esse processo ocorra de forma satisfatória, isto é,
que essa linguagem seja entendida, assimilada e aplicada
eficazmente.
A Geografia é uma ciência que utiliza os mapas e os gráficos
para entender o espaço. Sendo que este é o objeto de
estudo desta disciplina, assim, quanto melhor for
representado melhor será entendido. Segundo PASSINI
O ensino da Geografia e o de Cartografia são indissociáveis e complementares: a primeira é conteúdo e a outra é forma. Não há possibilidade de se estudar o espaço sem representá-lo, assim como não podemos representar um espaço vazio de informações (2007 p.148).
Assim, proporcionar aos educandos a compreensão do Espaço
Geográfico, através das representações cartográficas e a
assimilação dos conteúdos Geocartográficos é um dos nossos
objetivos, ressaltando que esse objetivo, vem de encontro
com as orientações das Diretrizes Curriculares do Estado do
Paraná, que é contra o mal uso desta ferramenta e sua
tecnicidade.
As Representações Gráficas são significativas para entender
muitos temas, podendo traduzir textos, idéias e dados de
forma eficiente e sintetizada. Esta linguagem deve comunicar
e representar várias informações instantaneamente através
de imagens visuais de forma Monossêmica, isto é, sem
ambigüidade, permitindo uma única leitura. Ela faz parte do
sistema de sinais construídos para comunicar informações
através de imagens de impacto visual. A imagem construída
permite que os dados revelem visual e instantaneamente as
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informações nela contidas, aproveitando o máximo de sua
capacidade de comunicação (PASSINI, 1996).
Diante da importância desta linguagem, esse OAC visa
desenvolver algumas estratégias pertinentes à aplicação
dessa ferramenta e correlacioná-la aos conteúdos
geográficos. O tema escolhido para desenvolver este trabalho
tem como referencial o Conteúdo Estruturante Dinâmica
Cultural e Demográfica, contemplado especificamente a
população, buscando relacioná-lo com as representações
cartográficas e sua distribuição no espaço paranaense.
Como referencial de leitura para este recurso, sugerimos o livro
Geografia e Conhecimentos Cartográficos de SOUZA E KATUTA,
que traz informações riquíssimas sobre a importância e o papel da
Geografia e da Cartografia nos dias de hoje.
2- INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR
Título: Importância das Representações Cartográficas
As Representações Cartográficas, foram por muito tempo
aplicado de forma insatisfatória na Geografia, sem pensar em
uma metodologia própria para o ensino-aprendizagem,
desconsiderando a sua importância para a própria disciplina.
Os mapas foram usados de forma superficial em sala de aula,
para cópia, pintura, mera localização ou visualização dos
fenômenos espaciais, sendo pouco eficiente na sua função
refletindo características tradicionais. Conforme afirma as
Diretrizes Curriculares "Não havia no trabalho metodológico
cartográfico a preocupação de explicar o ordenamento
territorial da sociedade" (2006, p. 48). No caso dos gráficos,
às vezes são pouco explorados por serem considerados de
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difícil compreensão para alguns usuários até hoje, pois
acham que tem uma linguagem complicada, apresentando
dificuldades para decodificá-la.
Nos anos 70, ocorreu um distanciamento entre o ensino da
Geografia e a linguagem cartográfica, pois com o surgimento
da Geografia Crítica, com base nas práticas marxistas,
enfatizou-se um grande valor à sociedade em detrimento do
espaço fazendo com que a cartografia caísse em descrédito.
Os geógrafos alegavam que o seu uso era de forma
mecanicista, e essa prática foi associada à Geografia
Tradicional, que estava sendo questionada neste período.
Assim, devido a certos equívocos, a linguagem cartográfica
foi abandonada por algum tempo. Ao final da década de 80,
em razão de mudanças nas orientações teórico-metodológicos
de algumas ciências associadas a várias pesquisas, ocorreu
uma retomada das discussões sobre a importância da
linguagem cartográfica e sua aplicação no ensino da
Geografia.
No entanto, a discussão precisa continuar, pois esta
linguagem deve considerar seus princípios, suas técnicas e
os conhecimentos de códigos que lhes são próprios, para que
seja usada de forma coerente. Deve ainda, no caso de nossa
disciplina, criar significados da realidade que está sendo
estudada, relacioná-la aos seus conteúdos, conforme afirma
Diretrizes Curriculares. "Propõe-se que os mapas e seus
conteúdos sejam lidos pelos estudantes como textos passíveis
de interpretação, problematização e análise crítica"
(2006, p.48).
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Portanto, considerando que a Geografia tem como referência
básica o espaço e possui uma linguagem conceitual própria, a
sua representação por meio de mapas e gráficos, quando bem
explorados, proporciona ao educando melhor entendimento e
compreensão dos vários aspectos da sociedade.
Para aplicação didática das representações gráficas pode
dividi-las em duas categorias: Cartográfica- mapas - plantas -
globo e Gráfica- histograma - setorial. Elas comunicam
imagens destinadas a percepção visual, tendo como base uma
imagem plana. Mas quando usar uma categoria ou outra?
Quando o mapa ou o gráfico é mais interessante? Isso
dependerá do fenômeno a ser representado e do objetivo
proposto. Em alguns casos usam-se os dois recursos para
melhor representação da informação.
Nesse contexto as representações gráficas possui uma
metodologia própria para sua construção, como as variáveis
visuais, as propriedades perceptivas e as dimensões X,Y e Z.
Essa metodologia auxilia a responder algumas perguntas -
Onde? O quê? Em que ordem? Quando? - Além de permitir
uma leitura analítica mais elaborada dos vários aspectos da
Geografia (MARTINELLI, 1998).
Quando quiser responder a pergunta 'ONDE?' Pode-se fazer
ou consultar um mapa, pois ele apresenta as duas dimensões
do plano, fornecida pelas coordenadas geográficas no
cruzamento das duas variáveis (X,Y), proporcionando a
localização de qualquer ponto na Terra. No caso do gráfico
todos os elementos do eixo X e Y no seu cruzamento podem
servir para compor a 3ª informação (Z), assim, permite uma
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resposta imediata às questões 'Como? Em que Ordem?
Quando?'.
Enfim, é uma linguagem riquíssima, podendo ser usada de
diversas maneira, proporcionando ao usuário um produto
(mapa, gráfico, cartas) com muitas informações e detalhes.
O texto de Marcello Martinelli (anexo 01), traz outros aspectos desta linguagem, e o site http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/indice.htm trata de algumas noções cartográficas.
ANEXO 01
CARTOGRAFIA PARA ESCOLARES: UM DESAFIO PERMANENTE
Dr. Marcello MARTINELLIProfessor Associado do Departamento de GeografiaFaculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Universidade de São Paulocartotem@ig.com.br
PALAVRAS-CHAVE: Cartografia para Escolares, Representação gráfica, Atlas geográficos, Raciocínio analítico, Raciocínio sintético.
Nosso trabalho com Cartografia para escolares emergiu da necessidade, inerente a quem milita na ciência cartográfica, de atender vários ramos do saber. Sem querermos ser ecléticos como os renascentistas, dedicamo-nos também a esta particular cartografia.
Ela não é simples, como pode parecer à primeira vista. Hoje já apresenta um sólido embasamento metodológico permitindo-nos avançar com grande segurança.
Nossa primeira participação no campo foi apenas como redator gráfico dos mapas que devem constar em atlas geográficos escolares a pedido de vários autores empenhados em realizar estas obras. A responsabilidade pela comunicação cartográfica para transcrever o conteúdo geográfico das estruturas temáticas que deveriam compor
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tais atlas elaboradas pelos autores solicitantes, incentivou-nos a evolvermos numa permanente busca na fundamentação metodológica para tanto. Assim, para empreendermos esta cartografia tivemos que enveredar nas áreas da geografia, da teoria psicogenética e da representação gráfica.
Este preparo permitiu-nos de participar com mais segurança também da autoria de atlas, e orientação de trabalhos metodológicos acadêmicos de mestrado e doutorado no setor da cartografia temática.
OLIVEIRA (1978), nas conclusões de sua Tese de Livre Docência já colocava claramente:
“A cartografia infantil é um campo de estudos que está à espera do interesse e da dedicação de geógrafos, cartógrafos, educadores e professores, para ser desenvolvido. O estudo da Cartografia deve ser precedido pelo estudo de uma cartografia infantil, na qual a criança tenha oportunidade de desenvolver atividades preparatórias, para em seguida realizar concretamente as operações mentais de redução, rotação e generalização, que são propriedades fundamentais do processo de mapeamento. Para que o desenvolvimento de uma cartografia infantil seja eficaz, é preciso considerar o mapa como um entre os vários tipos de linguagem de que os homens dispõem para se comunicarem e se expressarem.”
Fruto da especialização, encaminhamos nossas contribuições à cartografia para escolares junto ao domínio da Representação gráfica, escola sedimentada em Paris pelo Mestre Jacques BERTIN e seus seguidores, a partir da metade da década de ’50. Sua proposta ao nosso ver totalmente revolucionária, está colocada na obra Sémiologie Graphique. (BERTIN, 1973).
Em seu trabalho, BERTIN (1973) propõe uma visão da construção dos mapas, gráficos e redes (organogramas, fluxogramas, cronogramas e dendrogramas) como pertencendo a um mundo de imagens bem distinto daquelas que constituem figurações, grafismos. Ele estabelece a sintaxe da linguagem da representação gráfica, concretizando assim, sua semiologia.
Considera que fazer um mapa significa explorar sobre o plano bidimensional as correspondências entre todos os elementos de uma mesma componente espacial da informação - as posições ou as unidades observacionais, dadas em coordenadas geográficas. É o componente locacional. (BERTIN, 1973; 1977)
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As duas dimensões (X, Y) do plano identificam a localização do lugar (Longitude e Latitude). Caracterizam a ordem geográfica: a localização de Belo Horizonte não pode ser permutada com a de Diamantina.
Entretanto, os mapas podem dizer muito mais sobre cada lugar ou conjuntos espaciais, além de apenas responder à questão “Onde fica?”, caracterizando-os. Este é o domínio dos mapas temáticos.
A fim de representar o tema, seja no aspecto qualitativo (≠), ordenado (O) ou quantitativo (Q), seja com manifestação pontual, linear ou zonal, temos que explorar variações visuais sensíveis com propriedades perceptivas compatíveis. Mobilizaremos assim, a terceira dimensão visual do plano.
Com estas premissas colocadas, os mapas temáticos podem ser construídos levando-se em conta métodos, cada um mais apropriado às características e forma de manifestação - em pontos, linhas ou áreas - dos fenômenos considerados em cada tema, seja na abordagem qualitativa, ordenada ou quantitativa.
Salientamos, ainda, que os fenômenos que compõem a realidade podem ser considerados dentro de um raciocínio geográfico analítico ou sintético. Neste sentido, teremos, de um lado uma cartografia analítica - abordagem dos temas em mapas analíticos, atentando para seus elementos constitutivos, mesmo que cheguem à exaustão, através de justaposições ou superposições - e de outro, uma cartografia de síntese - abordagem dos temas em mapas de síntese, atentando para a fusão dos seus elementos constitutivos em “tipos”. (MARTINELLI, 1991; 1998; 1999) (RIMBERT, 1968).
Identificamo-nos, assim, dentro da cartografia para escolares com os atlas.
Desde que a geografia se institucionalizou como discurso universitário com valor essencialmente cultural para formar professores do ensino fundamental e médio, no fim do século XIX, os atlas geográficos escolares tiveram grande profusão.
Surgiram como seleções e simplificações dos grandes atlas gerais, nacionais e regionais, os quais por sua vez evoluíram de simples coletâneas - formas cômodas de reunir mapas - para uma organização sistemática com finalidade intelectual específica, seguramente cristalizados pelo modo de produção capitalista, hegemônico a partir daquela época.
Esta tradição persiste até os dias atuais, negligenciando muitas vezes toda uma fundamentação metodológica para atlas escolares que atendem o ensino fundamental e médio.
Felizmente, hoje contamos com novas contribuições neste sentido. Partem das lucubrações sobre a construção da noção de espaço e sua representação, tendo como principal fonte os estudos psicogenéticos de Jean PIAGET (PIAGET e INHELDER, 1972).
Entre nós a professora Lívia de OLIVEIRA, acima mencionada, estabeleceu as linhas mestras para uma correta orientação destes trabalhos. Instituiu uma verdadeira escola. Nós mesmos já nos apoiamos em seus escritos para estruturar reflexões sobre os atlas infantis e ilustrados (OLIVEIRA, 1978), (MARTINELLI e FERREIRA, 1995).
Fruto de toda uma evolução e transformação epistemológica da cartografia de atlas e da afirmação de uma economia de mercado cada vez mais mundializada, hoje
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contamos com uma enorme e variada gama de atlas escolares. Alguns continuam repetindo as velhas tradições, incluindo erros terríveis de sintaxe da representação gráfica. Nada acrescentam. Outros se direcionam a concepções mais elaboradas, principalmente nos dias mais recentes, despontando como atlas eletrônicos, uma nova e efetiva forma de abordar a realidade em seu conteúdo geográfico.
Coerentes, com as diretrizes acima colocadas, poderemos considerar como um primeiro momento da realização de atlas escolares, aquele da simbolização, operação que as crianças mobilizam mediante a substituição das ações ou objetos por símbolos ou signos, que podem ser imagens ou palavras. Uma imitação. Dá-se assim o início da construção da relação entre o significante (o que a criança desenha) e o significado do signo (o que a criança pensa). É a criação da legenda. (período de desenvolvimento pré-operatório).
Em seguida exploraríamos a gradativa construção da noção de espaço pela criança, que se inicia pelo espaço da ação, apreendido concretamente, para chegar no espaço concebido. Ela se opera ao longo do período de 5 a 11-12 anos, estágio intermediário que vai do operatório para o formal. A criança substituirá a ação pela representação, o que lhe permitirá raciocinar sobre um espaço que está expresso no mapa, primeiro de forma intuitiva, depois, operatória, mesmo sem antes tê-lo vivenciado.
Intrinsecamente emerge a questão da escala. Como se trata de alocar a realidade espacial numa folha de papel precisaremos mobilizar o raciocínio que envolve operações de redução proporcional. Outra questão bastante complexa atinente à compreensão dos mapas é a que envolve a projeção. É necessário demonstrar como se realiza esta operação cartográfica especializada, que cuida da passagem da superfície esférica da terra - o globo - para o plano do mapa, mantendo a mesma lei matemática de correspondência para todos os seus pontos.
Numa etapa conclusiva, em pleno período de desenvolvimento formal, devemos encaminhar as crianças, agora já como jovens, para o entendimento da construção dos mapas bem como da respectiva leitura, análise e interpretação, mobilizando para tanto, as operações lógicas do pensamento com o fim de que tais representações se tornem úteis, isto é, que construam imagens reveladoras do conteúdo da informação, promovendo a compreensão, na busca do conhecimento (BERTIN, 1973; 1977),(WURMAN, 1991).
Entramos, desta feita, no domínio da linguagem dos mapas. Para este entendimento também é necessário estruturamos uma metodologia. Esta veio se consolidando historicamente através dos tempos junto às conquistas técnico-científicas e informacionais da sociedade humana.
A cartografia dirigida para mapas de várias temáticas surgiu em atendimento ao paulatino florescimento e sistematização dos diferentes ramos de estudos operados com a divisão do trabalho científico empreendida no fim do século XVIII e início do século XIX. Esta nova demanda de mapas norteou a passagem da representação das propriedades apenas “vistas”, para a representação das propriedades “conhecidas” dos objetos. O código analógico foi substituído progressivamente por um código mais abstrato. Representam-se agora, categorias mentalmente e não mais visualmente organizadas. Confirma-se, assim, o mapa como expressão do raciocínio que seu autor empreendeu diante da compreensão da realidade, apreendida a partir de um determinado ponto de vista: sua opção de entendimento do mundo. É a consolidação de uma postura metodológica na elaboração da cartografia temática (PALSKI, 1996).
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Dentro deste contexto, nossa linha de orientação atendendo às solicitações dos alunos que nos procuraram, se dirigiu mais para as bases metodológicas da cartografia temática, podendo, evidentemente, subsidiar também a especificidade da cartografia para escolares.
3- PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR
Título: A relação dos conteúdos geográficos com outras
disciplinas
Tendo em vista que os mapas e gráficos apresentam uma
linguagem atual, e aparecem em livros, revistas e na mídia a
sua aplicação e entendimento, permeiam todas as áreas do
saber. Assim, as disciplinas escolares podem usar essa
linguagem na sala de aula, em diferentes ocasiões,
principalmente quando usar números quantitativos e
qualitativos. Sendo assim, a interdisciplinaridade é muito
interessante, pois as diversas disciplinas poderão enfatizar e
correlacionar conteúdos afins ou especificamente de sua
ciência, interagindo com outras.
Alguns exemplos de interdisciplinaridade
Matemática - Tratamento da informação (Estatística);
Língua Portuguesa - Leitura e interpretação de textos
informativos, imagens e gráficos;
Educação Artística - Percepção, representação espacial e
figuras geométricas;
Esses exemplos podem ser desenvolvidos conforme a
realidade de cada escola ou seja, disponibilidade da equipe de
professores da escola ou da necessidade de cada turma.
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Sugestão de interdisciplinaridade com Matemática
A interdisciplinaridade de Geografia com Matemática poderá
ocorrer em muitos momentos, entre eles quando trabalhar
noções de Estatísticas. Os conteúdos referentes a gráficos e
tabelas podem ser desenvolvido em diversos aspectos
como: tipos de gráficos, construção, análise e sua aplicação.
Como ponto de partida para proceder a construção dos
gráficos de barras e de linhas, deve aplicar os conhecimentos
referentes ao plano cartesiano, para os gráficos de setores
deve-se considerar noções de ângulo, de divisão do circulo,
regra de três, porcentagens e manuseio de materiais de
desenhos, entre outros encaminhamentos. Desta forma ao
trabalhar os conteúdos matemáticos é possível relacionar aos
conhecimentos de Geografia, nos caso específico o
crescimento populacional do Paraná.
4- CONTEXTUALIZAÇÃO
As representações cartográficas no dia- a – dia
Hoje em dias as representações gráficas são muito utilizadas
pelos noticiários, pelas revistas e estão nos livros escolares,
pois pertencem a uma linguagem denominada de
monossêmica, isto é, conseguem transmitir a informação de
forma direta e clara, bem como apresentar o conteúdo de
forma objetiva.
Mas temos que ressaltar que nem sempre elas atingem seus
propósitos, por se tratar de um processo um tanto complexo,
implicando em decodificação de símbolos e elaboração de
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significados, como também, ser for mal elaborado pelo
produtor gráfico e trará dificuldades de interpretação para o
usuário.
Outros problemas como a falta de objetividade na relação
entre o mapa ou gráfico e seus conteúdos, pouca
familiaridade com os códigos e despreparo do indivíduo para
a leitura e interpretação desta linguagem, são balizadores
para o uso inadequado dessas representações. Desta forma,
ela pode não atender o seu objetivo principal, que é de
facilitar a compreensão das informações transmitidas.
Para o entendimento desta linguagem é primordial adquirir
condições mínimas de Alfabetização ou Leiturização
Cartográfica. Essas condições não são fáceis de conseguir,
pois, embora a alfabetização da escrita ocorra nas séries
iniciais, a alfabetização gráfica, isto é, a leitura e a escrita de
mapas e gráficos, não é contemplada nesta etapa. Quando vai
se trabalhar nas séries seguintes, muitas vezes é de forma
precária em razão de que muitos professores de 1ª a 4ª séries
não são preparados para alfabetizar os seus alunos nestes
conteúdos.
Destacaremos alguns pontos importantes para desenvolver
condições de leitura e interpretação de mapas e gráficos com
nosso educando.
• partir da prática para a teoria, isto é, mapear e codificar
o seu espaço;
• decodificar o espaço representado;
• conhecer e dominar algumas habilidades corporais
(direita, esquerda...);
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• adquirir noções, conceitos, categorias de análise da
linguagem gráfica.
Por fim, é necessário obter informações diversas no contexto
local e mundial, para que seja possível ler e interpretar esse
recurso visual, tornando assim qualquer material cartográfico
satisfatório. Segundo SIMIELLI "O sucesso do uso do mapa
repousa na sua eficácia quanto à transmissão da informação
espacial, sendo o ideal dessa transmissão a obtenção, pelo
leitor, da totalidade da informação contida no mapa" (2007 p.
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O referencial sugerido para esse assunto encontra-se no site da Revista Nova Escola, que traz uma matéria sobre O uso da linguagem gráfica no dia-a-dia. http://revistaescola.abril.uol.com.br/edicoes/0185/aberto/mt_88591.shtml
5- Sitio
Título do Sítio: Indicadores Sociais do ParanáDisponível em (endereço web): http://www.ipardes.gov.br Acessado em: (Outubro/2007)
Comentários:
Este sítio apresenta mapas que abordam aspectos físicos, políticos e sociais de nosso Estado. Em especial, traz um link denominado Indicadores, ao clicar em "Selecionados", abrirá uma janela com dados gerais da população paranaense no que refere a densidade demográfica, IDH, renda per capita e outros. Ele pode ser acessado para fazer pesquisas de dados, informações cartográficas e mapas dos municípios, proporcionando aos educandos um contato mais direto com as características espaciais do Paraná.
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Título do Sítio: Atlas Geográfico Escolar Disponível : http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/index.shtm Acessado em: Novembro/2007
Comentários:
Este site traz Atlas e mapas interativos, bem como conteúdos e conceitos gerais de Cartografia e algumas técnicas do GPS, Sensoriamento Remoto e Aerofotogrametria. Este material favorecerá o desenvolvimento das atividades referentes a localização e orientação no Paraná. Título do Sítio: Noções Básicas de Cartografia Disponível em:http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/indice.htm AcessadoemNovembro/2007
Comentários: Este site foi elaborado pelo IBGE e traz algumas Noções Básicas da Cartografia, relacionando com a Geografia. Entre os conteúdos tratados destacam: Histórico da Cartografia, conceituação de vocábulos pertinentes a esta linguagem, tipos de representação (traço, imagem, mapa, globo), processos e métodos cartográficos. Enfim aborda um conjunto de informações que podem orientar o trabalho pedagógico.
Título do Sítio: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística1 Disponível em (endereço web): http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=964&id_pagina=1 Acessado em (mês.ano): Dezembro/2008
Comentários:Este site traz diversas notícias sobre o Censo de 2007, podendo ser relacionado aos conteúdos da população do Paraná e outros aspectos pertinentes.
6- Sons e Vídeos
Categoria: Áudio-CD/MP3Título da Música: AquarelaIntérprete: ToquinhoTítulo do CD:Número da Faixa: 2Número do CD: 5702016-1Nome da Gravadora: Paradoxx Music Ano:2001Disponível em (endereço web): http://paradoxxmusic/Local: São Paulo
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Destaque
AQUARELA (Toquinho)
"Vai voando contornandoA imensa curva norte sulVou com ela viajandoHavaí, Pequim ou Istambul"
Cometário:
A música "Aquarela" pode ser usada como motivação para retomar os conteúdos referentes a localização e orientação, destacando a rosa dos ventos, os hemisférios e outros tópicos. Onde os alunos podem fazer a ilustração da música A letra completa da música encontra-se no site: http://www.toquinho.aquarela.buscaletras.com.br/impressao.htmlbr
O site: http://www.youtube.com/watch?v=hSleNvi4CPs&feature=related traz esta música com desenhos, ilustrando de forma criativa o tema.
7- Proposta de Atividades
Título: Mapas e Gráficos - Uma estratégia para representar e quantificar a população paranaense.
Texto:
O Objetivo desse recurso é fazer a relação entre o Tema “Representações Gráficas" e o conteúdo estruturante "Dinâmica Populacional", abordando especificamente a representação e quantificação da população do Paraná.
Encaminhamentos
Esta atividade será realizada em duas partes, sendo a primeira direcionada para pesquisas referente a população, e a segunda para a tabulação e análises das informações e dos dados obtidos.
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OBJETIVOS
Geral:
Entender os aspectos geográficos a partir das representações cartográficas.
Específicos:
• Pesquisar aspectos referentes à população paranaense;
• Entender as representações gráficas e sua importância na Geografia;
• Identificar os tipos de gráficos e relacioná-los aos seus conteúdos partindo dos dados de uma tabela;
• Retomar noções básicas da cartografia (tipos de mapas, título, legenda, projeção e escala);
• Analisar e interpretar gráficos e mapas tendo como referencial os dados da população paranaense.
Desenvolvimento Metodológico
Essa Proposta de atividade será realizada individualmente, mas sob a orientação do professor. Ela esta organizada em diversas etapas.
• 1ª etapa: Os alunos devem pesquisar em livros, jornais, revistas e internet informações e dados do crescimento da população do seu Município, do Estado e do Brasil.
• 2ª etapa: Apresentar os dados coletados para turma e fazer a tabulação dos mesmos. Em seguida confeccionar algumas tabelas para visualização dos dados e das informações relevantes.
• 3ª etapa: Elaborar no caderno, gráficos da evolução da população nas escalas municipal, estadual e federal, explorando os tipos de gráficos, respeitando as regras na sua construção como: título, cabeçalho e fonte.
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• 4ª etapa: Fazer a leitura do gráfico sobre as informações existentes em cada eixo, isto é, decodificar e depois interpretar, relacionando com a realidade e registrar no caderno.
• 5ª etapa: Localizar no mapa político do Paraná os vizinhos, as fronteiras, as cidades mais populosas e correlacionar com alguns aspectos econômicos e sociais.
• 6ª etapa: Retomar (se necessário) os conteúdos referentes a orientação, localização, coordenadas e tipos de mapas.
• 7ª etapa: Explorar o mapa das Mesorregiões do Paraná, destacando as regiões com maior densidade demográfica, confeccionando legenda para sua representação.
• 8ª etapa: Fazer a leitura e interpretação do Mapa de Densidade Demográfica do Paraná, correlacionando com os conteúdos trabalhados, seguindo um roteiro de interpretação.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos alunos para esta Proposta será feita considerando:
• Correta análise dos dados nas atividades;• Evolução na apreensão dos conteúdos desenvolvidos;• Elaboração de um portifólio, com as atividades
realizadas;• Produção de um texto com a análise e interpretação do
mapa do Paraná,destacando principalmente os aspectos populacionais.
OBS> Sugestões para estas atividades • O gráfico circular poderá mostrar as percentagens da população
urbana e rural do Brasil. Os de barras e colunas podem ser usados para comparar a população total do Paraná e Brasil.
• A música Aquarela (Toquinho), poderá ser explorada para iniciar os conteúdos referentes a orientação e localização.
• Dependendo da realidade de cada escola, algumas etapas poderão ser feitas no programa Excel.
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• Consultar o site do IPARDES http://www.ipardes.gov.br para obter dados da população e localização dos municípios do Paraná.
• Acessar os mapas interativos Google Earth, para localização e visualização dos espaços.
• Pode-se trabalhar a interdisciplinaridade com Matemática, destacando os conteúdos referentes a gráficos e tabelas.
8- Imagens
Comentários e outras sugestões de Imagens:
1ª imagem - É um desenho que mostra a representação da Terra a partir do globo terrestre, destacando os paralelos e meridianos e alguns países. Também traz a imagem de um menino sobre esse globo, representando a curiosidade que esse tema pode despertar nos alunos, podendo usar para motivação.
2ª imagem - Representação que mostra o relevo do Município de Maringá, considerando a gradação das cores para representar a hipsometria do espaço. Ela foi feita usando o espectro de cores, partindo de uma cor mais clara até a mais escura, para representar as diferentes cotas de altitudes do Município. O objetivo desse mapa é demonstrar que as cores devem ser usadas de forma mais significativas, para transmitir a informação.
3ªimagem - Esta imagem apresenta a composição étnica da população brasileira, evidencia a população nativa, negra e os emigrantes europeus , povos que colaboraram para essa formação. O objetivo dessa imagem é mostrar que a
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população paranaense não e diferenciada da formação étnica da população brasileira, inclusive na sua complexidade. Ela está acessível no site: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/as-etnias-no-brasil.htm
9- Sugestão de Leitura
Categoria: LivroSobrenome: AlmeidaNome: Rosângela Doin Título do Livro: Do Desenho ao Mapa: iniciação na escolaEdição: Local da Publicação:São PauloEditora:ContextoDisponível em (endereço WEB):Ano da Publicação:2003
Comentários: Este livro traz várias considerações sobre os princípios gráficos e as condições intelectuais necessárias para que ocorra a aprendizagem no indivíduo. Faz também referências às teorias de Piaget e Vygotsky, proporcionando a compreensão dos diferentes estágios de aprendizagem. A autora apresenta as várias etapas na construção do conhecimento e como ocorre a aquisição dos conteúdos cartográficos.
Categoria: OutrosSobrenome: PassiniNome: Elza YasukoTítulo:Os gráficos em livros Didáticos de Geografia de 5 ª série seu significado para alunos e professores.Disponível em (endereço WEB):
Comentários:
Este material é uma Tese de Doutorado apresentado pela prof.ª Elza Passini na USP, em 1996, A autora evidencia de forma direta e clara os diversos aspectos relacionados aos princípios das Representações Gráficas. Traz também alguns trabalhos aplicados em sala, relacionando a uso desta ferramenta por professores aos alunos.
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Este material está a disposição para consulta na biblioteca da Universidade Estadual de Maringá.
Categoria: Revista CientíficaSobrenome:de SáNome:JaciaraTítulo do artigo: Seus alunos sabem ler gráficos e tabelas?Título da revista:Nova EscolaLocal da Publicação São Paulo Volume ou tomo:Fascículo:185Página inicial:Página final:Disponível em(endereço EB):http://revistaescola.abril.uol.com.br/edicoes/Data de Publicação (mês.ano): Setembro/2005
Comentários: A matéria trazida pela Revista Nova Escola intitulada "Seus alunos sabem ler gráficos e tabelas?" Mostra como esse assunto é importante no dia-a-dia das pessoas, e como a mídia aborda vários assuntos usando esta linguagem.
Essa reportagem mostra os tipos de gráficos e como escolher qual é o mais apropriado para ser utilizado, visando atender a relação entre a forma e o conteúdo dos gráficos.
Essa matéria serve de subsídio para o item Contextualização.
Categoria: LivroSobrenome:Souza; KatutaNome:João Gilberto; Ângela MassumiTítulo do Livro:Geografia e conhecimentos cartográficosEdição:Local da Publicação:São PauloEditora:UNESPDisponível em (endereço WEB):Ano da Publicação:2000
Comentários:
Este livro trata de diversos aspectos ligados a Geografia e a Cartografia. Entre eles a questão metodológica, a importância da escola, o ensino da Geografia e a relação com a Cartografia. Os temas tratados provocam várias reflexões acerca do ensino e o papel da cartografia para a construção da cidadania.
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Categoria:LivroSobrenome:MartinelliNome:MarcelloTítulo do Livro:Gráficos e Mapas: Construa-os Você MesmoEdição:Local da Publicação:São PauloEditora:ModernaDisponível em (endereço WEB):Ano da Publicação:1998
Comentários:
Este livro trata de forma geral a importância dos mapas e gráficos, faz esclarecimentos sobre a coleta, a organização e a apresentação de dados, para construção das representações. O material também busca desmistificar a idéia que fazer e ler as representações cartográficas é muito difícil, tornando mais fácil essa prática a partir dos conteúdos apresentados.
Categoria:LivroSobrenome:AlmeidaNome: Rosângela Doin deTítulo do Livro:Cartografia EscolarEdição:Local da Publicação:São PauloEditora:ContextoDisponível em (endereço WEB):Ano da Publicação:2007
Comentários:
Este livro organizado pela autora, apresenta um conjunto de oito trabalhos realizados por diversos professores e autores que já trabalham na área das Representações Cartográficas. Eles abordam de diferentes formas esses temas, tendo como referencial suas teses apresentadas e outros materiais produzidos. Alguns trabalhos tratam dos princípios da cartografia, metodologias e outros temas importantíssimos.
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Categoria:LivroSobrenome:PassiniNome:Elza YasukoTítulo do Livro:Prática de ensino de geografiaEdição:Local da Publicação:São PauloEditora:contextoDisponível em (endereço WEB):Ano da Publicação:2007
Comentários:
Este livro trata das diversas formas de desenvolver a prática de ensino e apresenta em especial o capítulo intitulado "Alfabetização Cartográfica", que destaca a importância deste conteúdo. O capítulo é desenvolvido como uma proposta didática da Cartografia Básica e da Cartografia Temática, para que o usuário tenha melhor acessibilidade e entendimento desta linguagem.
Categoria:OutrosSobrenome:QueirozNome: Deise Regina EliasTítulo:A VARIÁVEL VISUAL "COR" NO ESTUDO DAS PADRONIZAÇÕES DE LEGENDAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO CARTOGRÁFICADisponível em (endereço WEB):
Comentários:
Esta Tese de Doutorado desenvolve os princípios da cartografia e em especial a importância e aplicação das cores nos mapas hipsométricos, de temperatura e de pluviosidade. A autora destaca que as cores devem ser usadas de forma significativa para fazer as relações entre a informação e seu significado no mapa, dando ênfase ao que se quer representar, proporcionando assim, melhor percepção da representação.
Esta tese está disponível na Biblioteca da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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10- Notícias
Categoria: Jornal on-lineSobrenome:Governo do Estado do ParanáNome:Governo do Estado do Paraná*Título da Notícia/Artigo:População do Paraná deve chegar a 11,9 milhões em 2030, diz IBGE*Nome do jornal:JusBrasilDisponível Em;http://www.jusbrasil.com.br/sobre.jsp*Acessado em (mês.ano): Dezembro/2008
Comentários:
Esta notícia trata do aumento da população paranaense e sua previsão para o ano de 2030. Ela pode ser usada para fazer a interdisciplinaridade entre a disciplina de Geografia e Língua Portuguesa.
Ver essa notícia no site http://www.jusbrasil.com.br/sobre.ou no anexo 03.
Anexo 03
População do Paraná deve chegar a 11,9 milhões em 2030, diz IBGEExtraido de: Governo do Estado do Paraná27 de Novembro de 2008
A população do Paraná deve continuar crescendo até 2030, mas com taxas cada vez menores, de acordo com estudo divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo as projeções feitas pelo instituto, o Paraná passaria de uma população de 10,5 milhões, estimada para este ano, para 11,9 milhões em 2030.
O estudo estima que a taxa de crescimento do Paraná deve se reduzir gradativamente, passando de 1,21% ao ano na década 2000/2010 a 0,64% ao ano entre os anos 2010/2020 e culminando em 0,41% ao ano entre 2020/2030.
O IBGE projeta diminuição no ritmo de crescimento para todo o Brasil. No período 1950-1960, a taxa de crescimento da população recuou de 3,04% ao ano para 1,05% em 2008. Mas, em 2050, a taxa de
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crescimento cairá para -0,291%, que representa uma população de 215,3 milhões de habitantes.
Segundo as projeções, o país apresentará um potencial de crescimento populacional até 2039, quando se espera que a população atinja o chamado "crescimento zero". A partir desse ano serão registradas taxas de crescimento negativas, que correspondem a queda no número da população.
Uma análise feita pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) mostra que o Estado apresenta uma história demográfica peculiar nos últimos 60 anos, caracterizada por uma fase de intenso crescimento populacional (entre década de 1940 e de 1960), seguida de 20 anos em que o ritmo de crescimento se situou abaixo de 1% ao ano, sendo o mais baixo dentre todos os Estados brasileiros.
Na década de 40, a taxa de crescImento da população do Paraná era estimada em 5,61% ao ano, tendo seu auge na década seguinte quando a taxa foi de 7,16%.
Foi na década de 70 que o Paraná experimentou o menor período de crescimento populacional, com taxa de 0,93% ao ano. Entre 1980 e 1990, o Estado voltou a crescer ligeiramente, com taxa de 0,97% ao ano, mas ainda perdendo população devido a fluxos migratórios.
A demógrafa do Ipardes, Marisa Magalhães, salienta que - em paralelo à forte interferência dos movimentos migratórios sobre a dinâmica populacional do Paraná, provocando saldos migratórios desfavoráveis para o Estado desde os anos 1970 - observam-se igualmente os efeitos da queda da fecundidade, fenômeno que iniciou a ocorrer em todo o país desde os anos 1970, provocando reduções sucessivas no ritmo de crescimento das populações onde ocorre.
"Nos últimos 40 anos, no Paraná, esses dois componentes demográficos -fecundidade e migração -têm sido responsáveis por manter a população do Estado crescendo a taxas baixas", observou Marisa. Ela cita que na década de 40 o Paraná tinha em média 6,5 filhos por mulher enquanto na década atual essa taxa baixou para 1,6 filho por mulher.
Ainda conforme análise da pesquisadora do Ipardes, para as 3 décadas pós ano 2000, os indicativos das projeções divulgadas pelo IBGE são de que o Estado permaneça demonstrando reduções sucessivas nas taxas de crescimento populacional, "certamente ainda em função do que o Instituto prevê que aconteça com a fecundidade,
24
que permanece em ritmo de declínio, e com os saldos migratórios interestaduais, com resultados negativos", conclui Marisa.
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/277415/populacao-do-parana-deve-chegar-a-11-9-milhoes-em-2030-diz-ibge
Categoria: Jornal on-lineSobrenome:IBGENome:IBGE*Título da Notícia/Artigo: Paraná supera a marca de 10 milhões de habitantes, revela pesquisa*Nome do jornal:Agência de Notícia do ParanáDisponível:http://http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=30945*Acessado em (mês.ano): Setembro/2007
Comentários:
O IBGE divulgou os primeiros resultados da contagem da população, e o Paraná supera a marca de 10 milhões de habitantes. A pesquisa realizada em mais de 390 municípios paranaense apresenta um crescimento de mais de 591 mil habitantes, considerando o último Censo em 2000 que apresentou um total de 9564.643 habitantes.
Este Censo foi realizado em quase todos os estados do país, e os números oficiais da população dos 26 estados, do Distrito Federal e dos 5.564 municípios do Brasil será divulgada no dia 24 de setembro de 2007, e neste mesmo dia, será também objeto de nova publicação no Diário Oficial da União.
Confira essa notícia na íntegra no anexo 02 ou no site
http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=30945
Essa notícia pode ser relacionada com o tema deste OAC, que trata de Mapas e Gráficos como uma estratégia para representar e quantificar a população paranaense de duas formas:
• Mostrando o aumento da população de nosso Estado como do país, considerando os dados mais recentes.
• Elaborando gráficos e tabelas a partir dos dados apresentados.
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• ANEXO 02
Notícia 01
Paraná já supera a marca de 10 milhões de habitantes, revela pesquisa do IBGE
O Paraná possui mais de 10 milhões de habitantes de acordo com os primeiros
resultados da Contagem da População 2007 divulgados nesta sexta-feira (31),
no Diário Oficial da União pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. Os dados preliminares são resultados da Contagem da População
dos Censos 2007, que já recenseou mais de 105 milhões de pessoas e cerca
de 34 milhões de domicílios em todo o Brasil.
A Contagem da População foi realizada em 5.414 municípios com até 170 mil
habitantes e em mais 21 municípios de 14 estados onde, além da capital, um
ou dois excedem esse teto de população, permitindo, dessa forma, totalizar a
população desses estados com base nos resultados da Contagem da
População. Para os 129 municípios restantes, incluindo o Distrito Federal, onde
não houve Contagem, repetiu-se preliminarmente a estimativa da população
de 2006.
A pesquisa realizada em 391 dos 399 municípios paranaenses revela uma
população de 10.155.274 habitantes, contra 9.564.643 do censo realizado no
ano 2000. Neste período, o crescimento populacional foi de mais de 591 mil
habitantes. A pesquisa deste ano deixou de fora os municípios de Curitiba,
Londrina, Cascavel, Colombo, Foz do Iguaçu, Maringá, Ponta Grossa e São José
dos Pinhais.
Pela estimativa 2006, que serviu de parâmetro para os principais municípios
do Estado, Curitiba está com 1.788.559 habitantes, vindo a seguir Londrina
((495.696), Maringá (324.397), Foz do Iguaçu (309.113), Ponta Grossa
(304.973), Cascavel (284.083), São José dos Pinhais (261.125) e Colombo
(231.787). Pelo Censo de 2000, Curitiba tinha 1.587.315 habitantes. Em 6
anos, houve um aumento de mais de 200 mil pessoas e a capital paranaense
manteve a condição de maior cidade do sul do Brasil, a frente de Porto Alegre
(1.440.939).
26
Outros municípios paranaenses tiveram crescimento acima da média. É o caso
de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, que saltou de
204 mil (Censo 2000) para 261 mil (estimativa 2006) – um crescimento de
cerca de 57 mil habitantes em seis anos. Destaque também para Colombo,
que passou de 183 mil para 231 mil.
Dos municípios onde foi realizada a Contagem da População 2007, o maior é
Guarapuava (157.012). Em seguida, aparecem Paranaguá (130.410),
Apucarana (113.507), Toledo (109.425), Araucária (107.806) e Pinhais
(104.936). O menor município é Nova Aliança do Ivaí, com 1.373.
Coleta dificultada - Os resultados de 31 de agosto ainda são preliminares,
mesmo com o processo de coleta de informações finalizado. Em alguns
municípios, uma parcela significativa dos domicílios visitados estava fechada
ou houve recusa em atender ao recenseador, o que prejudicou a realização da
entrevista. Desta forma, de 1º a 12 de setembro, os recenseadores retornarão
a estes domicílios para atualização dos dados populacionais e, assim, concluir
a Contagem da População com informações como o número de moradores do
domicílio, idade e sexo de cada pessoa.
A relação final da população dos 26 estados e do Distrito Federal, e dos 5.564
municípios e Brasil será divulgada no dia 24 de setembro de 2007, e neste
mesmo dia, será também objeto de nova publicação no Diário Oficial da União.
A rotina da divulgação das estimativas das populações municipais prevê,
ainda, um período de 20 dias para que as prefeituras possam apresentar
reclamações fundamentadas ao IBGE, que decidirá conclusivamente.
Entretanto, para os municípios que ainda dependem da complementação da
pesquisa, este prazo será estendido até 15 de outubro.
Por fim, no dia 31 de outubro, o IBGE encaminhará os resultados finais ao
Tribunal de Contas da União, que os utilizará como base de cálculo das quotas
referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Já as informações
complementares sobre sexo e idade da população serão divulgadas dia 28 de
dezembro.
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Fonte:http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=30945
Notícia 02
IBGE divulga resultados preliminares da Contagem da População 2007
O IBGE divulga hoje, às 10h, os primeiros resultados da Contagem da
População 2007. Neste mesmo dia, o Diário Oficial da União publicará a
população de todos os 5.564 municípios do país, de acordo com a Lei
complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e com o artigo 102 da Lei
nº 8443, de 16 de julho de 1992. Também a partir de as prefeituras serão
informadas por meio de Ofício do IBGE sobre a população de seus
municípios.Os Dados preliminares são resultado da Contagem da População
dos Censos 2007, que já recenseou mais de 105 milhões de pessoas e cerca
de 34 milhões de domicílios em todo o Brasil.A Contagem da População foi
realizada em 5.414 municípios com até 170 mil habitantes e em mais
21 municípios 1 situados em 14 estados onde, além da capital, um ou dois
excedem esse teto de população, permitindo, dessa forma, totalizar a
população desses estados com base nos resultados da Contagem da
População. Para os 129 municípios restantes, incluindo o Distrito Federal, onde
não houve Contagem, repetiu-se preliminarmente a estimativa da população
de 2006. A Contagem da População já recenseou mais de 105 milhões de
pessoas e cerca de 34 milhões de domicílios em todo o Brasil. Os resultados de
31 de agosto ainda são preliminares, mesmo com o processo de coleta de
informações finalizado. Em alguns municípios, uma parcela significativa dos
domicílios visitados estava fechada ou houve recusa em atender ao
recenseador, o que prejudicou a realização da entrevista. Desta forma, de 1º a
12 de setembro, os recenseadores retornarão a estes domicílios para
atualização dos dados populacionais e, assim, concluir a Contagem da
População com informações como o número de moradores do domicílio, idade
e sexo de cada pessoa. Também a partir de hoje as prefeituras serão
informadas por meio de Ofício do IBGE sobre a população de seus municípios.
28
A relação final da população dos 26 estados e do Distrito Federal, e dos 5.564
municípios e Brasil será divulgada no dia 24 de setembro de 2007, e, neste
mesmo dia, será também objeto de nova publicação no Diário Oficial da União.
A rotina da divulgação das estimativas das populações municipais prevê,
ainda, um período de 20 dias para que as prefeituras possam apresentar
reclamações fundamentadas ao IBGE, que decidirá conclusivamente.
Entretanto, para os municípios que ainda dependem da complementação da
pesquisa, este prazo será estendido até 15 de outubro. Por fim, no dia 31 de
outubro, o IBGE encaminhará os resultados finais ao Tribunal de Contas da
União, que os utilizará como base de cálculo das quotas referentes ao Fundo
de Participação dos Municípios (FPM). Já as informações complementares sobre
sexo e idade da população serão divulgadas dia 28 de dezembro.
Os números preliminares da Contagem podem ser acessados em:
www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/contagem2007/default.shtm
•
11- Destaques
Título: Neográfica Fonte: A Neográfica e o Tratamento Gráfico da Informação –Jacques Bertin
Texto: A Neográfica é um termo criado a partir da Semiologia
Gráfica, que se refere ao tratamento da informação através
da organização lógica dos dados e do uso conveniente das
variáveis visuais, proporcionando o melhor uso da imagem e
assegurando um efeito visual satisfatório (PASSINI, 1996).
A Neográfica possui, segundo BERTIN (1986) algumas leis
importantes. Assim destacamos algumas delas relacionadas
29
principalmente aos gráficos, mas que podem ser também
relevantes para o entendimento de mapas.
• Tempos de percepção visual; • Níveis de informação;
Tempos de percepção visual: São apresentadas em dois momentos, caracterizados como a leitura externa e interna de um gráfico.
Primeiro momento: A identificação externa, com o objetivo de responder de que temas tratam.
Segundo momento: Ocorre a identificação interna, devendo responder quais relações existem entre os aspectos do gráfico.
Toda construção gráfica apresenta os dados, ou seja, a
informação externa, mas isolada não serve de ferramenta de
decisão. É possível fazer a relação entre os elementos
agrupando, separando, ordenando-os em um segundo
momento, isto é, na identificação interna tornando a imagem
útil, de forma que permita entender e tirar conclusões.
Níveis de Informação: Eles ocorrem em diversas circunstâncias e são caracterizados como nível elementar, intermediário e de conjunto ou global.
Nível elementar: É a informação no caso de um gráfico que surge a partir da relação de um dado em X e em Y, considerando um elemento.
Nível intermediário: Quando faz relações com mais de um dado, considerando um subconjunto.
Nível global: A imagem deve mostrar relações de conjunto, aparecem agrupamentos significativos entre os dados.
Gráfico: Relação Forma X Conteúdo
Dentro da Neográfica podemos destacar as relações
existentes entre forma e conteúdo de gráficos, pois eles
30
devem ou podem estabelecer comparações, ordenações e
principalmente proporcionar a análise de problemas e
algumas soluções. De acordo com BERTIN "A semelhança, a
ordem e proporcionalidade são os três significados da
neográfica. Estes significados são transcritos por variáveis
visuais tendo as mesmas propriedades significativas" (1986,
177).
Sempre que uma tabela é elaborada, o produtor gráfico
(profissional, professor ou aluno) deverá usar a melhor forma
de representar a relação existente entre os componentes de
igualdade/diferença, ordem, proporcionalidade.
Os tipos de gráficos mais utilizados são: barra, linha e
setores. Para usá-los é necessário considerar a sua forma,
pois ela deve expressar melhor determinada informação e
não pode estar desvinculada do conteúdo.
Assim, um gráfico de barras permite melhor visualizar a
informação, diferenciando e permitindo comparar
quantidades diferentes de fenômenos sem continuidade. O
gráfico de linha por sua vez poderá mostrar melhor a
evolução de um aspecto relacionando com quantidade e
tempo em um fenômeno com continuidade, enquanto o
gráfico de setores é usado para trabalhar quantidades
proporcionalmente diferentes, destacando principalmente a
percentagem.
Há certa dificuldade em alguns casos para relacionar essas
duas propriedades Forma X Conteúdo, assim, o produtor
gráfico deve pensar nos objetivos da construção do gráfico,
no público que vai usar e respeitar os princípios da
31
Semiologia Gráfica para que ele produza o resultado
esperado.
O Uso da Cor nas Representações Gráficas
Um elemento importante na confecção de gráficos e mapas é
o uso adequado da cor, pois ela tem um grande poder na
comunicação visual, dando ênfase ao que se quer
representar. Assim, considerando o espectro de cor, que traz
de um lado cores quentes e do outro cores frias. Os critérios
como a gradação das cores facilitará a percepção do conteúdo
que deseja transmitir graficamente. Segundo MARTINELLI
O mapa do relevo em cores hipsométricas representa o relevo por uma seqüência crescente de cores entre curvas de nível selecionadas, o que dá instantaneamente a idéia do volume e da plasticidade do relevo. A seqüência ordenada das faixas de altitudes, que vão das mais baixas às mais altas é representada por uma seqüência ordenada de cores, que vão das mais claras às mais escuras. Para as profundidades dos oceanos, adota-se uma seqüência de tons de azul. São as cores batimétricas (2007, informação pessoal).
Portanto, conhecer os princípios da Semiologia Gráfica e da
Neográfica é necessário para o melhor entendimento, leitura
e compreensão de gráficos e mapas.
Esse assunto é tratado também com muita propriedade no
livro de Marcelo Martinelli, referenciado nas sugestões de
leituras deste OAC.
Saiba que:
Neográfica Este termo foi sugerido por Jayme A. Cardoso para La Graphique, disciplina criada por Jacques Bertin a partir da semiologia gráfica. Jacques Bertin foi o primeiro a lançar bases de uma estrutura gráfica, oferecendo teoria e instrumentos que mudaram a construção de
32
gráficos e de dados a partir da linguagem (www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/neografica/ julho/2007).
12- PARANÁ
O Paraná é um dos Estados que se destacam no panorama
nacional, pelo desenvolvimento econômico e também pela sua
posição geográfica. Suas terras, situadas entre as zonas
tropical e intertropical, cortadas pela linha do Trópico de
Capricórnio, localizam-se no hemisfério meridional e ocidental
da Terra. Esta localização possibilita condições físicas
favoráveis ao estabelecimento de núcleos populacionais, bem
como ao desenvolvimento agrícola.
Segundo o censo de 2000 (IBGE), a população paranaense era
de 9.558.126 habitantes e continuou crescendo
significativamente nos últimos anos, conforme mostra a
tabela 01 (anexo 04).
Este aumento populacional ocorre em razão de vários fatores,
entre eles as boas condições decorrentes de sua posição
geográfica, do solo fértil e de seu clima predominantemente
temperado. Isso tem atraído até hoje brasileiros provenientes
de outros estados, como também estrangeiros de distantes
regiões do mundo, que se dirigem para o nosso Estado a
procura de oportunidades econômicas.
A população do Paraná é composta por várias etnias, desse
modo, 77,24% do total da população é constituída por
pessoas brancas, os negros representam 2,84%, os pardos
somam 18,25%, asiáticos 0,92% e indígenas 0,33%.
33
O povoamento do Estado ocorreu, primeiramente, com os
espanhóis, embora os descendentes portugueses somem a
maioria da população. Além desses imigrantes, italianos,
alemães, poloneses, ucranianos, japoneses, árabes, entre
outros deram origem ao povo paranaense.
O Paraná vem passando por importantes mudanças
demográficas, com a população urbana tornando-se
acentuadamente maior do que a rural desde os anos setenta,
ou seja 81,42 % desta população se encontram em áreas
urbanas, conforme mostra o gráfico 01 (anexo 04).
Essa mobilidade populacional traz uma nova configuração
para a paisagem do Estado. As áreas agrícolas se esvaziam e
a população se aglomera nas cidades maiores. O resultado é o
surgimento de novos pólos de crescimento, especialmente em
torno das regiões metropolitanas de Curitiba, Londrina,
Maringá, Toledo e Cascavel. O Paraná apresenta uma
densidade demográfica de 47,95 hab/km², distribuída de
forma desigual, conforme pode confirmar no mapa 01 (anexo
04).
Consulte o anexo 04, que traz mapas e gráficos complementando as informações deste texto.
O documentário “As muitas faces de um só Paraná," mostra aspectos gerais do nosso Estado e especificamente algumas características da formação étnica de população paranaense. Esse material poderá ser encontrado no Núcleo Regional de Maringá.
Consulte o site do IBGE que trará mais informações sobre o Censo de 2007 http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=964&id_pagina=
34
Texto - Anexo 04
Representação e quantificação da população paranaense
A população paranaense apresenta um sensível crescimento, observe a tabela 01. Segundo o censo de 2000 do IBGE, a população paranaense era de 9.558.126 habitantes e hoje ultrapassa a marca dos 10 milhões de habitantes.
Tabela 1 - Evolução da população paranaense 1960/2000
Unidade da Federação: Paraná
Total 2000 1996 1991 1980 1970 1960 1950Urbana 7.786.084 7.011.990 6.197.953 4.472.506 2.504.253 1.327.982 528.288
Rural 1.777.374 1.991.814 2.250.760 3.157.343 4.425.568 2.968.393 1.587.259
Percentual
Urbana 81,41 77,88 73,36 58,62 36,14 30,91 24,97
Rural 18,59 22,12 26,64 41,38 63,86 69,09 75,03
Notas: 1 - Para 1950: População presente 2 - Para 1960 até 1980: População recenseada 3 - Para 1991 até 2000: População residente 4 - Para 1950 até 1960: Os dados referentes ao nível Brasil incluem a população da região da Serra dos Aimorés, área de lítigio entre Minas Gerais e Espírito Santo
Fonte: 1996 - Contagem da População
1950 a 1991 e 2000 – Censo Demográfico
População residente
Unidade da Federação: Paraná
Situação 2000 1996 1991 1980 1970Urbana 7.786.084 7.011.990 6.197.953 4.472.506 2.504.253
Rural 1.777.374 1.991.814 2.250.760 3.157.343 4.425.568
Sexo
Homens 4.737.420 4.472.354 4.207.814 3.851.563 3.552.290
Mulheres 4.826.038 4.531.450 4.240.899 3.778.286 3.377.531
Fonte: 1996 - Contagem da População
1970 a 1991 e 2000 - Censo Demográfico
O Paraná vem passando por importantes mudanças demográficas, com a população urbana tornando-se acentuadamente maior do que a rural desde os anos setenta, conforme mostra o gráfico 01
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Gráfico 01 - Crescimento da população urbana no Paraná.
Essa população apresentava uma densidade demográfica de 47,95 hab/km² (Censo 2000), e está distribuída de forma desigual, observe o mapa 01.
Mapa 01 – Densidade demográfica
Fonte:http://www.ipardes.gov.br/
Informações gerais acerca da população do Estado do Paraná
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População estimada: 10,3 milhões de habitantes. Densidade demográfica: 52,1%. Crescimento demográfico: 1,4%. População urbana: 83,6%. Acesso à água tratada: 86,1%. Acesso à rede de esgoto: 68,5%. IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,878.
Fonte: http://www.brasilescola.com/brasil/etnias-populacao-parana.Acessado em 12/12/08
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