1 -equipamento da equipa de arbitragem -...
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CONSELHO DE ARBITRAGEM
ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA
INSTRUÇÕES
ÁRBITROS DE FUTSAL
ÉPOCA 2017-18
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 1
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
CAPÍTULO I ANTES DO JOGO ................................................................................................. 5
1. RECEÇÃO DA NOMEAÇÃO ................................................................................................................. 6
2. EQUIPAMENTO DA EQUIPA DE ARBITRAGEM ................................................................................... 6
2.1. Composição do equipamento da equipa de arbitragem .............................................. 6
2.2. Observações ao equipamento .............................................................................................. 6
3. APETRECHOS DO ÁRBITRO, 2º ÁRBITRO E DO 3º ÁRBITRO ............................................................ 6
4. APETRECHOS DO AA CRONOMETRISTA ............................................................................................ 7
5. CHEGADA ÀS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS ..................................................................................... 7
6. SALVAGUARDA DE VALORES ............................................................................................................... 8
7. VISTORIA DA SUPERFÍCIE DE JOGO .................................................................................................... 8
8. DIMENSÕES DA SUPERFÍCIE DE JOGO ............................................................................................... 8
9. VEDAÇÕES ................................................................................................................................................ 9
10. BANCO DOS TÉCNICOS E SUBSTITUTOS ........................................................................................... 9
11. MARCADOR ELECTRÓNICO ............................................................................................................. 11
12. FALTA DE COMPARÊNCIA DE ELEMENTOS DA EQUIPA DE ARBITRAGEM ............................. 11
13. NÃO COMPARÊNCIA DO DELEGADO DO CLUBE ...................................................................... 13
14. ATRASO DE UMA EQUIPA .................................................................................................................. 14
15. FALTA DE CARTÕES E IDENTIFICAÇÃO DE JOGADORES E ELEMENTOS OFICIAIS –
DOCUMENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 14
16. PARTICIPAÇÃO DE JOGADORES .................................................................................................... 16
17. BOLAS ..................................................................................................................................................... 16
17.1. Bolas a utilizar nos Campeonatos ......................................................................................16
17.2. Publicidade na Bola .............................................................................................................17
17.3. Apresentação de Bolas para o jogo.................................................................................17
18. EQUIPAMENTOS SEMELHANTES ........................................................................................................ 17
19. EQUIPAMENTO DOS GUARDA-REDES ............................................................................................ 18
20. NUMERAÇÃO DAS CAMISOLAS ...................................................................................................... 18
21. PUBLICIDADE NOS EQUIPAMENTOS ............................................................................................... 20
22. USO DE BRAÇADEIRAS ....................................................................................................................... 20
23. USO DE EQUIPAMENTO NÃO OBRIGATÓRIO ............................................................................... 20
24. CAPITÃO DE EQUIPA .......................................................................................................................... 21
25. PRESENÇA DAS FORÇAS DE SEGURANÇA ................................................................................... 21
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 2
26. ENTRADA NA SUPERFICÍE DE JOGO ............................................................................................... 22
27. SAUDAÇÃO .......................................................................................................................................... 22
28. SORTEIO INICIAL................................................................................................................................... 23
29. CERIMÓNIAS ......................................................................................................................................... 23
30. OFENSAS À EQUIPA DE ARBITRAGEM ............................................................................................ 23
31. PROTESTOS DE JOGOS ....................................................................................................................... 23
31.1. Protestos sobre condições irregulares do recinto de jogo: ..........................................23
Antes do início do jogo ..................................................................................................................24
No decorrer do jogo ......................................................................................................................24
31.2. Protestos sobre erros de arbitragem..................................................................................24
31.3. Protestos sobre qualificação de jogadores .....................................................................25
32. DURAÇÃO DOS JOGOS .................................................................................................................... 25
32.1. Duração dos jogos por categoria .....................................................................................25
32.2. Taça e Super Taça AFL/ Formas de desempate ............................................................25
Jogos com Cronometrista .............................................................................................................26
Jogos sem Cronometrista ..............................................................................................................26
33. CRONOMETRAGEM ............................................................................................................................ 26
34. JOGOS NOTURNOS ............................................................................................................................ 28
35. JOGOS PARTICULARES....................................................................................................................... 28
35.1. Convite a Árbitro Jubilado ou no Ativo ............................................................................28
35.2. Autorização do Conselho de Arbitragem........................................................................28
CAPÍTULO II DURANTE O JOGO ........................................................................................... 30
1. ATRASO DA EQUIPA DE ARBITRAGEM.............................................................................................. 31
2. ARBITRO, 2º ÁRBITRO OU AA/CRONOMETRISTA QUE CHEGA TARDE ...................................... 31
3. CONDUTA IMPRÓPRIA DO 2º ÁRBITRO OU DO AA/CRONOMETRISTA .................................... 31
4. SUBSTITUIÇÕES AO INTERVALO .......................................................................................................... 31
5. VALIDAÇÃO DE GOLOS ...................................................................................................................... 32
6. EXIBIÇÃO DE CARTÕES (Amarelo e Vermelho) ............................................................................ 32
7. ADVERTÊNCIA E EXPULSÃO DE ELEMENTOS OFICIAIS .................................................................. 33
8. JOGADOR EXPULSO QUE SE RECUSA A SAIR ................................................................................. 34
9. RECUSA DE UMA EQUIPA EM RECOMEÇAR O JOGO ................................................................. 34
10. INCIDENTES GRAVES ........................................................................................................................... 34
11. PERMANÊNCIA NA ZONA ENVOLVENTE DA SUPERFICÍE DE JOGO ....................................... 34
12. HIDRATAÇÃO DURANTE OS JOGOS............................................................................................... 35
13. AQUECIMENTO DOS SUBSTITUTOS ................................................................................................... 35
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 3
14. INTERVENÇÃO DAS FORÇAS DE SEGURANÇA ............................................................................ 35
15. JOGOS INTERROMPIDOS .................................................................................................................. 36
15.1. Por determinação do Árbitro ..............................................................................................36
15.2. Por determinação das Forças de Segurança .................................................................36
16. JOGOS NÃO INICIADOS OU SUSPENSOS ...................................................................................... 37
17. AGRESSÕES A ELEMENTOS DA EQUIPA DE ARBITRAGEM ......................................................... 37
17.1. Agressão por parte de jogador, técnico, funcionário, dirigente ou espectador....37
18. AGRESSÕES A AGENTES DAS FORÇAS DE SEGURANÇA ........................................................... 38
19. EQUIPAS QUE NÃO REGRESSAM ÀS CABINES AO INTERVALO ................................................ 38
20. PARTICIPAÇÃO DE ATLETAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS ................................................. 38
21. MORTE DE AGENTES DO JOGO....................................................................................................... 39
CAPÍTULO III APÓS O JOGO ................................................................................................ 40
1. SAÍDA DA EQUIPA DE ARBITRAGEM ................................................................................................. 41
2. ACESSO À CABINE DOS ÁRBITROS .................................................................................................... 41
3. PROTESTOS DE JOGOS ......................................................................................................................... 41
4. ASSINATURA DAS FICHAS TÉCNICAS ................................................................................................ 41
5. DANOS CAUSADOS NA VIATURA DA EQUIPA DE ARBITRAGEM ............................................... 42
6. ADITAMENTO AO RELATÓRIO ............................................................................................................ 42
7. ITINERÁRIOS ............................................................................................................................................. 42
8. RESPONSABILIDADE DO 2º ÁRBITRO E ÁRBITRO ASSISTENTE / CRONOMETRISTA .................. 43
9. REMESSA DE DOCUMENTOS ............................................................................................................... 43
CAPÍTULO IV ANEXOS ........................................................................................................... 44
1. LISTAGEM DOCUMENTAÇÃO OFICIAL ............................................................................................ 45
2. LISTAGEM DOCUMENTAÇÃO DE APOIO E ORGANIZAÇÃO DO ÁRBITRO ............................. 45
DOCUMENTAÇÃO OFICIAL .................................................................................................................... 46
DOCUMENTAÇÃO DE APOIO E ORGANIZAÇÃO DO ÁRBITRO ..................................................... 57
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 4
INTRODUÇÃO
O documento Instruções para Árbitros de Futsal foi elaborado com o propósito de
concentrar informação relevante para os árbitros da Associação de Futebol de Lisboa,
para o desempenho da sua atividade.
Pretende-se que seja um documento que reúna as informações mais frequentemente
necessárias, permitindo uma consulta rápida e fácil.
As Instruções contidas neste documento constituem uma seleção efetuada a partir
das Normas e Regulamentos vigentes na AFL, respeitando as Leis do Jogo de Futsal.
Deve ser salientado o facto de que as Normas e Regulamentos a aplicar não se
esgotarem neste documento, existindo mais regulamentação em vigor, também de
aplicação obrigatória e/ou recomendada. Nesse sentido o árbitro obriga-se a ser
conhecedor das Leis do Jogo e de outros regulamentos, nomeadamente o
Regulamento de Provas Oficiais, das provas a que poderá ser chamado a intervir,
sendo que o seu desconhecimento, da totalidade ou de partes do mesmo, não o
isenta do seu cumprimento.
Qualquer informação contida neste documento será alvo de atualização e correção
através de Comunicados Oficiais ou Notas Informativas da AFL ou da FPF, quando for
caso disso. Para este facto, alertam-se os senhores Árbitros para a necessidade de se
manterem atentos a todas as atualizações, uma vez que as orientações contidas nos
Comunicados Oficiais complementam e sobrepõem-se às instruções aqui
consignadas. Quando existir conflito entre duas instruções não coincidentes,
prevalecerá aquela que tiver a data mais recente, se outro critério não for aplicável.
Em qualquer questão em que haja conflito com as Leis do Jogo de Futsal, no que diz
respeito às leis em que a FIFA não permita a sua alteração (conforme expresso nas Leis
do Jogo de Futsal), prevalecerão as Leis do Jogo.
Qualquer assunto omisso nestas Instruções e que não esteja previsto noutra
regulamentação em vigor, será objeto de decisão do Conselho de Arbitragem da AFL.
As presentes Instruções não constituem um produto acabado e serão sempre passíveis
de melhorias, na expetativa de que constituam um instrumento de trabalho importante
e sempre presente no dia a dia dos árbitros, como forma de contribuir para cada vez
melhores desempenhos.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 5
CAPÍTULO I
ANTES DO JOGO
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 6
1. RECEÇÃO DA NOMEAÇÃO
Após receber a nomeação efetuada pelo Conselho de Arbitragem da Associação
de Futebol de Lisboa, deve o Árbitro notificar os colegas nomeados (2º Árbitro, 3º
Árbitro e Cronometrista) e combinar hora e local de partida para o jogo.
A equipa de arbitragem deve prestar especial atenção quanto à sua apresentação
pessoal e ao tipo de indumentária a utilizar no dia do jogo.
É expressamente proibida a realização dos jogos fora dos locais indicados na
nomeação, salvo se for comunicada alguma alteração pela Associação de Futebol
de Lisboa através do vice-presidente responsável pelo departamento de futebol, ou
do diretor executivo.
2. EQUIPAMENTO DA EQUIPA DE ARBITRAGEM
2.1. Composição do equipamento da equipa de arbitragem
O equipamento da equipa de arbitragem é composto de:
a) Camisola - Diferente das equipas, podendo ser de qualquer cor;
b) Calções - Devem ser pretos ou da mesma cor da camisola;
c) Meias - Devem ser pretas ou da cor do equipamento, com ou sem canhão
ou riscas brancas;
d) Botas ou Sapatilhas - Devem ser pretas, podendo ter listas.
2.2. Observações ao equipamento
É interdita qualquer publicidade nos equipamentos, com exceção do emblema
do fabricante do equipamento.
O equipamento dos elementos da equipa de arbitragem deve ser de cor
uniforme.
A camisola do Árbitro Assistente/Cronometrista deverá ser da mesma cor das
usadas pela equipa de arbitragem, podendo usar fato de treino.
3. APETRECHOS DO ÁRBITRO, 2º ÁRBITRO E DO 3º ÁRBITRO
a) Apito;
b) Moeda;
c) Relógio com cronómetro*;
d) Bloco de apontamentos;
e) Lápis, lapiseira ou esferográfica;
f) Cartões – Amarelo, Vermelho e Branco;
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 7
g) Cartões de Pausa técnica;
h) Documento de Incorporação;
* Nos jogos que sejam disputados com cronometrista os árbitros abstêm-se de usar
relógio.
Podem ainda utilizar no pulso uma braçadeira para limpar a transpiração.
4. APETRECHOS DO AA CRONOMETRISTA
a) Apito;
b) Relógio com cronómetro;
c) Bloco de apontamentos;
d) Lápis, lapiseira ou esferográfica;
e) Placa de indicação da 5ª falta acumulada;
f) Boletim do cronometrista ao jogo;
g) Documento de Incorporação;
h) Cartões de Pausa técnica.
5. CHEGADA ÀS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS
5.1. A equipa de arbitragem deve chegar ao Pavilhão pelo menos 45 minutos antes
do início do jogo.
5.2. Se viajarem em viatura própria devem indagar, junto do Delegado do clube
visitado, em que local fica estacionada a viatura, fazendo-se acompanhar do
referido elemento, para mais perfeita localização.
5.3. O Delegado deve assinar o impresso próprio (salvaguarda de viatura), para
tomar conhecimento do estado em que a viatura se encontra. O facto de o
Delegado recusar assinar esse documento, não constitui motivo para não
realizar o jogo. Esse facto deve ser mencionado no relatório do jogo.
5.4. As viaturas deverão ficar estacionadas dentro das instalações dos clubes, desde
que estas reúnam condições para tal e não existam outros motivos que o
impeçam.
5.5. A proteção aos elementos da equipa visitante, da equipa de arbitragem e suas
viaturas, quer por parte dos fiscais da A.F.L quer dos Diretores ou Delegados dos
Clubes visitados, quer ainda da Força de Segurança, não deve cessar enquanto
os referidos elementos se encontrarem dentro das instalações desportivas.
5.6. A falta de cumprimento por parte dos árbitros do estabelecido nos pontos
anteriores, faz cessar qualquer responsabilidade em acidentes ocorridos
quando não exista identificação dos prevaricadores.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 8
5.7. Esclarece-se que a recusa do Clube visitado em permitir a entrada das viaturas
dos árbitros nas respetivas instalações, alegando de que não existe local para
estacionamento, não constitui motivo para não realizar o jogo. Nesse caso deve
o árbitro mencionar a ocorrência no relatório do jogo.
6. SALVAGUARDA DE VALORES
6.1. O documento de salvaguarda de valores deve ser entregue antes do início do
jogo ao Delegado da equipa visitada.
6.2. Se o Delegado recusar receber o documento, tal não é impedimento para a
realização do jogo.
6.3. Nestas circunstâncias, deve mencionar o facto no relatório do jogo.
6.4. No fim do jogo, se estiver tudo dentro da normalidade, o documento deve ser
inutilizado na presença do Delegado.
7. VISTORIA DA SUPERFÍCIE DE JOGO
Aquando da vistoria da superfície de jogo e seus acessos, a equipa de arbitragem
deve ter em conta o seguinte:
a) A superfície de jogo - Se está em condições para a prática do Futsal não
oferecendo perigo para os jogadores. Deve ser lisa, sem rugosidades e não
abrasiva. Recomenda-se a utilização de pavimento em madeira ou em
material sintético, desaconselhando-se o cimento;
b) As marcações - Se as mesmas estão de acordo com as Leis de Jogo;
c) As balizas - Devem dispor de um sistema de fixação ao solo ou um sistema
que as impeça de tombar e constituir perigo para os intervenientes;
d) As vedações - Se estão conforme o regulamentado no nº 9 deste Capítulo.
NOTA: De forma a contribuir para que o jogo se inicie sem atrasos, é da
responsabilidade do AA Cronometrista a verificação das redes das balizas,
imediatamente antes do início do jogo. No início da 2.ª parte essa verificação
pode ser feita pelos árbitros ou pelo AA Cronometrista.
8. DIMENSÕES DA SUPERFÍCIE DE JOGO
Os jogos oficiais das provas da A.F.L. são disputados em recintos com as seguintes
dimensões:
Comprimento: Mínimo 30 metros e Máximo de 42 metros
Largura: Mínima 15 metros e Máxima de 25 metros
Se a superfície de jogo tiver uma linha de baliza inferior a 16 metros, o raio de
semicírculo da área de grande penalidade será de 4 metros.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 9
9. VEDAÇÕES
As vedações devem estar, pelo menos, a 50 centímetros da linha lateral, exceto do
lado do banco dos substitutos, onde deverão estar no mínimo a 1 metro, e a pelo
menos 1 metro da linha de baliza.
10. BANCO DOS TÉCNICOS E SUBSTITUTOS
10.1. Os bancos dos técnicos e substitutos devem estar sempre colocados na parte
exterior da linha lateral, a uma distância mínima de 50 centímetros e ao lado
da mesa do cronometrista, ambos à distância de 5 metros da linha que divide
a superfície de jogo em duas partes iguais e em frente da zona de
substituições. Devem possuir espaço para se sentarem pelo menos 13
elementos. No escalão de seniores masculinos podem ser inscritos 9
substitutos se pelo menos dois deles forem Sub20 e nesse caso o banco
deverá comportar 14 elementos. Nos escalões de Benjamins e Infantis podem
ser inscritos 10 substitutos. Nesse caso, os bancos devem comportar 15
elementos.
As equipas devem ocupar sempre o banco dos técnicos e substitutos situado
do lado da baliza que defendem, sendo obrigadas a trocar de banco, no
início do 2º período e entre o 1º e 2º períodos do prolongamento.
10.2. No banco dos técnicos e substitutos, no máximo, têm lugar os seguintes
elementos constantes nas fichas técnicas:
Seniores masculinos:
▪ 9 substitutos no máximo se pelo menos dois forem Sub20.
Juniores D e E:
▪ 10 substitutos no máximo;
▪ 7 substitutos no máximo nos restantes escalões.
No máximo 6 elementos de entre os seguintes:
▪ Até 2 Delegados (membros dos órgãos sociais, seccionistas e
colaboradores);
▪ Treinador;
▪ Treinador Adjunto;
▪ Treinador Estagiário;
▪ Médico / Enfermeiro;
▪ Massagista / Fisioterapeuta.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 10
Sendo omisso no Regulamento de Provas Oficiais (RPO) o número máximo de
elementos oficiais, nomeadamente os delegados e treinadores que podem estar
na ficha técnica para a época desportiva 2017-2018, clarifica-se a situação
através da seguinte tabela:
NOTA: Não é permitido acumular funções de treinador/jogador e vice-versa,
mesmo que para o efeito esteja habilitado.
10.3. Os substitutos devem estar devidamente equipados com coletes para serem
distinguidos dos jogadores, só devendo despi-los por ocasião de um processo
de substituição.
10.4. Dos elementos mencionados na ficha técnica, apenas podem dar instruções
táticas para dentro da superfície de jogo os credenciados como treinadores
(treinador e treinador adjunto). Caso exista mais que um treinador, apenas
um de cada vez pode estar de pé a exercer essas funções. O elemento que
está a dar instruções pode continuar de pé em frente ao banco dos
técnicos/substitutos ou na sua área técnica quando existir, até ao momento
que o outro treinador se levante para o mesmo efeito. Aos restantes
elementos presentes no banco dos técnicos e substitutos, estão vedadas
essas funções.
10.5. A não comparência do treinador não impede a realização do jogo.
10.6. A falta do delegado é suprida de acordo com a alínea 13.2 deste capítulo.
10.7. A falta do treinador ou do treinador adjunto, impede qualquer dos restantes
elementos do banco dos técnicos/substitutos de dar instruções táticas, para
dentro da superfície de jogo.
10.8. Nos escalões de Juniores “D” e Juniores “E” será permitida a inscrição de um
treinador estagiário de Nível I, como treinador principal, estando deste modo
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 11
autorizado a dar instruções táticas para dentro da superfície de jogo.
Contudo a sua vinheta continua a ser colocada no espaço destinado ao
treinador estagiário.
10.9. Nas circunstâncias referidas em 10.5, 10.6 e 10.8, o árbitro deve mencionar o
facto no relatório do jogo.
10.10. Com exceção dos substitutos com coletes, os outros elementos do banco
devem possuir as respetivas braçadeiras, colocadas no braço, de cor
diferente do vestuário para que facilmente os distingam e permitam ao
árbitro uma rápida identificação se necessário. Devem também usar
vestuário cujas cores não se confundam com as cores dos equipamentos dos
jogadores.
11. MARCADOR ELECTRÓNICO
Sempre que seja nomeado árbitro assistente/cronometrista, caso o recinto de jogo
disponha de marcador eletrónico em condições de funcionamento, este será
obrigatoriamente utilizado pelo AA/cronometrista.
No caso de o marcador eletrónico não existir ou não se encontrar em condições
de funcionamento, é permitido ao Delegado de cada equipa posicionar-se junto
do AA/cronometrista, sem, contudo, interferir na sua atividade (Qualquer
interferência deverá ser comunicada a um dos árbitros para eventual ação
disciplinar).
No caso de o marcador eletrónico possuir apenas uma função, para além do
cronómetro, o árbitro assistente/cronometrista passará a registar aí os golos
obtidos. Para o registo das cinco primeiras faltas acumuladas que tenham sido
assinaladas pelos árbitros, respeitantes a cada equipa e em cada período do jogo,
deve ser usado um marcador manual. O mesmo procedimento será adotado pelo
árbitro assistente/cronometrista quando for utilizado um marcador manual que
possibilite apenas a utilização de uma função.
12. FALTA DE COMPARÊNCIA DE ELEMENTOS DA EQUIPA DE ARBITRAGEM
12.1. Todos os jogos serão dirigidos por equipas de arbitragem nomeadas pelo
Conselho de Arbitragem da AFL.
12.2. Nas categorias de Seniores Masculinos, as equipas de arbitragem serão
constituídas por 2 ou 3 elementos. Nas categorias de Juniores A, B, C, D, E e
Feminino, as equipas de arbitragem serão compostas por 1, 2 ou 3
elementos.
No caso de não comparecer um árbitro nomeado, deve cumprir-se em
conformidade com as regras mencionadas nos pontos seguintes.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 12
12.3. Os jogos terão obrigatoriamente de realizar-se, independentemente de
comparecerem ou não as equipas nomeadas pelo Conselho de
Arbitragem. Nenhum Clube poderá recusar-se a jogar alegando falta de
árbitro.
12.4. Se o árbitro nomeado não comparecer, dirigirá o jogo o 2.º árbitro:
a) Se houver cronometrista nomeado, será ele a assumir as funções de 2º
árbitro, passando o árbitro a assumir a cronometragem do jogo
(respeitando as instruções previstas no ponto 33);
b) Se faltar ou não houver cronometrista nomeado, o árbitro poderá
recorrer a um árbitro oficial da modalidade que se encontre presente no
recinto, de preferência, ou a um elemento da sua confiança. Se
nenhuma destas alternativas for possível dirigirá o jogo sozinho;
c) Deve adotar-se o procedimento previsto em 12.4-a) e 12.4-b) no caso de
o árbitro comparecer, mas por motivo de força maior, não puder tomar
a seu cargo a direção do jogo e ainda quando, após tê-lo iniciado, se vir
impossibilitado, em qualquer momento, de continuar a dirigi-lo. (Exemplo:
lesão ou indisposição);
d) Se o 2º árbitro não comparecer ou não puder continuar em ação por
impossibilidade física ou por ter sido dispensado pelo árbitro deve ser
adotado o disposto nas alíneas a) e b). Quando for adotado o disposto
na alínea a) o árbitro passará a assumir a cronometragem do jogo
(respeitando as instruções previstas no ponto 33);
e) Se faltarem o árbitro e o 2.º árbitro, e não estando presente o AA
Cronometrista, deverão os Delegados oficiais dos dois clubes,
acompanhados dos respetivos capitães, pôr-se de acordo e procurar
entre a assistência um árbitro oficial que substitua o nomeado. Se estiver
presente o AA Cronometrista, será este a assumir as funções do árbitro e
de seguida adotará o disposto na alínea b);
f) No caso de não chegarem a acordo, a escolha do árbitro deve ser feita
por Dirigente do Conselho de Arbitragem, pelo Observador Técnico ao
jogo, ou na falta destes por qualquer dirigente da Associação de Futebol
de Lisboa que se encontre presente;
g) Se não se encontrar presente qualquer dos indivíduos mencionados na
alínea anterior, os Delegados dos Clubes sortearão entre si qual deles
designará o árbitro e aquele a quem competir esse encargo, procurará
entre a assistência, um árbitro oficial;
h) O árbitro escolhido nas condições das alíneas, e); f), g) não pode ser
recusado por nenhuma das equipas;
i) Nenhum árbitro oficial em atividade pode negar a sua cooperação nos
casos referidos.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 13
12.5. No caso de o árbitro ter interrompido o jogo em consequência de decisão
tomada ao abrigo das Leis e Regulamentos, nenhum árbitro oficial poderá
substitui-lo na direção do jogo.
12.6. Se não comparecer nenhum dos elementos da equipa de arbitragem
oficialmente designada, nem uma das equipas, o Delegado da equipa
presente em campo deverá tomar as seguintes providências:
a) Escolherá de entre os espectadores um árbitro oficial, a quem fornecerá
as licenças dos seus jogadores para o efeito da sua identificação e para
oficializar a sua presença. O árbitro escolhido deverá relacionar os nomes
dos jogadores presentes e os números das respetivas licenças,
competindo-lhe enviar a referida relação à Associação de Futebol de
Lisboa no prazo de 24 horas;
b) Nenhum árbitro oficial, em atividade, pode negar a sua cooperação no
caso anterior;
c) Se não for possível encontrar um árbitro oficial, as diligências
mencionadas na alínea “a)”, caberão ao Observador Técnico ao jogo
ou na sua falta, a qualquer dirigente da A.F.L. presente;
d) Se não se encontrar presente qualquer dos indivíduos mencionados na
alínea anterior, o próprio Delegado do grupo presente se encarregará
das diligências descriminadas na alínea “a)”, devendo, no entanto, fazer-
se acompanhar de duas pessoas de reconhecida idoneidade e, de
preferência, integradas na hierarquia desportiva.
12.7. No caso de ausência da totalidade dos elementos nomeados, o jogo só terá
o seu início 15 minutos após a hora prevista.
12.8. Se após o início do jogo aparecerem os elementos nomeados, ou algum
deles, só o lugar de 2º árbitro poderá ser ocupado, desde que o lugar não
esteja ocupado pelo cronometrista nomeado.
13. NÃO COMPARÊNCIA DO DELEGADO DO CLUBE
13.1. De acordo com o Regulamento Disciplinar, os clubes designarão sempre um
ou dois Delegados para comparecer em cada jogo, devidamente
credenciados e escolhidos entre os membros dos seus Órgãos Sociais.
13.2. Na falta dos Delegados, poderão exercer essas funções, desde que com
cartão de identificação emitido pela A.F.L/FPF., ou por uma credencial
emitida pela AFL, em caso de extravio do cartão, qualquer dos indivíduos a
seguir referidos:
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 14
▪ Qualquer elemento dos órgãos Sociais;
▪ Seccionista / Secretário Técnico;
▪ Colaborador;
▪ Treinador, Treinador Estagiário, Treinador Adjunto;
▪ Capitão de equipa;
▪ Sub-Capitão de equipa.
14. ATRASO DE UMA EQUIPA
14.1. Quando uma equipa faltar sem justificação, o árbitro deve limitar-se a relatar
os factos no relatório. Entretanto, deverá aguardar, pelo menos 15 minutos,
tomando depois a sua decisão em definitivo.
14.2. Se ao invés, lhe é comunicado que uma das equipas ou as duas estão
atrasadas por qualquer motivo de força maior, o árbitro deverá aguardar,
dentro das possibilidades do momento, o tempo que lhe parecer razoável,
tendo em atenção que o interesse comum é o da realização do jogo.
Todavia deve ter em conta se no recinto de jogo não haverá outros jogos
oficiais calendarizados.
14.3. Se uma das equipas faltar, não se torna necessário que a equipa presente
compareça na superfície de jogo, devendo o árbitro proceder às
formalidades necessárias junto da cabine, como por exemplo, a
identificação de jogadores.
14.4. Quando uma equipa entrar atrasada na superfície antes do início do jogo ou
após o intervalo, deverá o árbitro indagar junto do Delegado ao jogo ou
capitão a razão da demora e referir no Relatório do Jogo os motivos
justificativos.
15. FALTA DE CARTÕES E IDENTIFICAÇÃO DE JOGADORES E ELEMENTOS OFICIAIS –
DOCUMENTAÇÃO
15.1. Até 30 minutos antes do início do jogo, os Delegados dos Clubes aos jogos
são obrigados a apresentar ao árbitro a ficha técnica em duplicado (a que
se destina ao clube pode ser fotocópia), os cartões dos jogadores efetivos e
substitutos e os cartões dos elementos oficiais.
15.2. Podem fazer parte da ficha técnica do jogo todos os elementos que tenham
ou não código de barras, independentemente de terem ou não cartão
emitido pela AFL. Os elementos que não possuam o cartão AFL, têm de
apresentar um documento identificativo (B.I / CC, carta de condução ou
passaporte). Se apresentarem uma credencial da AFL, também têm de
apresentar um documento identificativo.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 15
15.3. Quando, por qualquer motivo, não for possível aos Delegados dos clubes
entregar ao árbitro, antes do início do encontro, os cartões licença de um ou
mais jogadores, quer efetivos, quer substitutos, mas estes apresentem
comprovativo da sua identidade, devem os mesmos, na presença do árbitro
e no local apropriado assinar o relatório do jogo.
15.4. Caso não seja possível a apresentação de qualquer documento idóneo com
fotografia, deverá o árbitro fazer com que no mesmo espaço do relatório,
para além dos jogadores, o Delegado do clube assine também,
responsabilizando-se pela identificação dos mesmos.
15.5. Obrigatoriamente, a equipa de arbitragem deve proceder à identificação
dos jogadores, fazendo a confrontação dos mesmos com o respetivo cartão-
licença, no espaço que antecede a entrada na superfície de jogo.
15.6. Obrigatoriamente, a equipa de arbitragem deve proceder à identificação
dos elementos oficiais que se encontram nos bancos de substitutos, fazendo
a confrontação dos mesmos com o respetivo cartão-licença, antes do início
do jogo.
15.7. O Delegado ao jogo de cada equipa pode acompanhar a equipa de
arbitragem na identificação dos jogadores da equipa adversária, estando-
lhe vedada qualquer interferência nesse processo. Se o Delegado levantar
dúvidas quanto à identificação de um determinado jogador, poderá
manifestá-las ao árbitro no início, intervalo ou no final do jogo.
a. Nestas condições, mesmo que persistam dúvidas ao árbitro, este não
pode impedir a participação do jogador no jogo.
b. O delegado do clube adversário deve mencionar na sua ficha técnica,
em observações do delegado, que informou o árbitro acerca das
dúvidas que tem sobre a identificação do jogador.
c. O árbitro não aceita qualquer protesto que o Delegado dessa equipa
pretenda fazer, por ter permitido a participação do jogador no jogo.
Esse protesto deve ser dirigido ao órgão competente da AFL.
15.8. Se o árbitro, por si ou por informação do delegado da equipa adversária, tiver
dúvidas sobre a identificação dum jogador, solicita que este e o delegado
da sua equipa se desloquem à sua cabine, onde irão preencher e assinar um
formulário fornecido pela AFL, onde constará o nome completo, filiação,
data de nascimento e a morada do jogador.
15.9. Se o jogador se recusar a preencher e assinar e/ou o delegado ao jogo do
clube se recusar a assinar o formulário fornecido pela AFL, o árbitro não
permite a utilização do jogador no jogo (mencionando os factos no relatório),
não podendo este ser substituído na ficha técnica.
15.10. No caso de o jogador não possuir qualquer documento identificativo e já ter
assinado o relatório do jogo, bem como o delegado do clube, tal não
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 16
impede o delegado do outro clube de colocar dúvidas sobre a
identificação. Nessas condições, o jogador e o Delegado do seu clube
(apesar de já terem assinado o relatório), terão de dar cumprimento ao
previsto em 15.8. Se não o fizerem o árbitro dá cumprimento ao previsto em
15.9.
15.11. Se o jogador apresentar o original do documento de identificação (CC,
Passaporte,…) e o árbitro mesmo assim tiver dúvidas sobre a sua identificação
deve proceder em conformidade com 15.8.
16. PARTICIPAÇÃO DE JOGADORES
16.1. O jogador apenas pode participar nas provas oficiais da respetiva categoria,
salvo o disposto nos parágrafos seguintes.
16.2. Os jogadores inscritos na categoria de Benjamins, Infantis, Iniciados, Juvenis e
Juniores podem participar, sem perda da sua categoria, em jogos de
categoria superior.
16.3. Nos escalões de Petizes, Traquinas, Benjamins (ex-escolas), infantis e Iniciados,
as equipas podem ser mistas.
16.4. Nas provas distritais promovidas pela AFL nos escalões Juniores D e E (Infantis
e Benjamins), a relação (ficha técnica) dos jogadores e respetivos cartões –
licença a entregar ao árbitro, poderá comportar até ao máximo de 15
jogadores.
16.5. Nas provas distritais promovidas pela AFL nos escalões de Seniores Masculinos,
a relação (ficha técnica) dos jogadores e respetivos cartões- licença a
entregar ao árbitro, poderá comportar até um máximo de 14 jogadores, e
nesse caso, obrigatoriamente, pelo menos dois dos jogadores terão de ser
Sub 20. Caso comporte 13 jogadores terá que, obrigatoriamente, apresentar
pelo menos um Sub 20.
17. BOLAS
17.1. Bolas a utilizar nos Campeonatos
As bolas a utilizar nas diversas Provas / Campeonatos são:
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 17
PROVA MASC. / FEM.
Nº Referência
SENIORES e Taça AFL 4 MIKASA – FLL555-WOR ou
FL333S-WR “SINTRA”
Ou outro da mesma marca que,
entretanto, venha a ser desenvolvido
e se considere tecnicamente mais
evoluído.
JUNIORES “A” (Juniores) I Divisão 4
JUNIORES “B” (Juvenis) I Divisão 4
JUNIORES “C” (Iniciados) 4
JUNIORES “D” (Infantis) 4
JUNIORES “E” (Benjamins) 3 MIKASA – FLL55-WBK – FORMAÇÃO
17.2. Publicidade na Bola
É proibida qualquer publicidade nas bolas, podendo nelas figurar os
logótipos:
a) Do organizador da competição;
b) Da competição;
c) Da marca do fabricante.
17.3. Apresentação de Bolas para o jogo
Para os jogos das provas oficiais competirá ao clube visitado fornecer as
bolas necessárias, permitindo-se que cada um dos Clubes apresente as
bolas necessárias para cada metade do jogo. Nos jogos em pavilhão
neutro, esta regra deverá ser observada.
Os clubes devem apresentar ao árbitro antes do início do jogo, todas as
bolas que eventualmente possam vir a ser utilizadas, para que este possa
verificar se estão em condições regulamentares.
As bolas apresentadas pela equipa visitante, desde que obedeçam aos
requisitos da Lei 2, terão que ser utilizadas, cabendo ao arbitro a garantia
da respetiva utilização, privilegiando a utilização da(s) bola(s) da equipa
visitante no primeiro período.
18. EQUIPAMENTOS SEMELHANTES
18.1. Os Clubes intervenientes em cada jogo são obrigados a equipar-se com
camisolas, calções e meias de cores diferentes.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 18
18.2. Quando dois Clubes usarem equipamentos semelhantes ou de difícil
destrinça, mudará de equipamento o clube visitado.
18.3. Se o jogo for disputado em pavilhão neutro, mudará o Clube mais novo,
contando para o efeito a data de filiação na AFL.
NOTA: A expressão “pavilhão neutro” não contempla situações de “interdição” ou
“impossibilidade” de utilização por motivo de obras ou “outras”.
18.4. Os Delegados dos Clubes aquando da entrega ao árbitro, da
documentação referente à sua equipa deverão apresentar um exemplar do
equipamento do guarda-redes e dos restantes jogadores.
18.5. Excecionalmente e apenas como solução de recurso que o árbitro deverá
descrever pormenorizadamente no seu relatório, poder-se-á recorrer à
utilização de coletes que permitam a identificação dos jogadores.
18.6. Se a cor dos equipamentos das duas equipas for semelhante ou de difícil
destrinça e não houver qualquer possibilidade de mudança, ou de utilização
de coletes, o árbitro não dá inicio ao jogo, mencionando
pormenorizadamente o facto no relatório do jogo.
19. EQUIPAMENTO DOS GUARDA-REDES
19.1. Os guarda-redes devem usar um equipamento de cores que os distinga dos
outros jogadores e dos árbitros. É expressamente proibido o guarda-redes
envergar colete. Se possível, os guarda-redes da mesma equipa devem ter
camisolas iguais (inclusive quando for utilizado o expediente tático do
“guarda-redes avançado”)
19.2. Se a cor da camisola dos dois guarda-redes for a mesma e não seja possível
um deles mudar, isso não impede que o jogo se realize.
19.3. Os guarda-redes também podem jogar de calças de fato de treino em vez
dos calções, exceto na situação em que o guarda-redes deixe de exercer
essas funções e passe a ser um jogador.
19.4. O guarda-redes pode usar boné, desde que não ofereça perigo para
qualquer jogador.
19.5. Se um jogador substituir um guarda-redes (ou trocar de lugar com este), deve
vestir uma camisola de guarda-redes, com o seu próprio número nas costas.
19.6. Se um guarda-redes tiver as meias visíveis então estas não poderão ser iguais
às meias da equipa adversária.
20. NUMERAÇÃO DAS CAMISOLAS
20.1. A numeração das camisolas dos jogadores é obrigatória nas costas,
facultando-se, no entanto, a sua aplicação também nos calções.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 19
20.2. Os números devem ser de cor que contraste com as cores das camisolas e
dos calções.
20.3. Nas camisolas, os números devem ter, pelo menos, 25 cm de altura e nos
calções, pelo menos 10 cm.
20.4. A numeração inicial das camisolas dos jogadores é livre. Embora esteja
determinado nas leis do jogo que a mesma é de 1 a 15, nas provas da
Associação de Futebol de Lisboa é permitida a numeração de 1 a 99. Na
Ficha Técnica do Jogo a numeração das camisolas deve estar de acordo
com a ordenação dada aos cartões licença dos jogadores que cada
Delegado tem de apresentar ao árbitro antes do jogo.
20.5. A sequência completa dos números é facultativa.
20.6. As camisolas poderão exibir o nome do jogador acima do número.
20.7. A falta, troca ou arrancamento dos números, constituem atos de
comportamento antidesportivo, devendo ser punidos como tal.
20.8. Ao proceder à identificação dos jogadores compete ao árbitro verificar se
cada jogador enverga a camisola com o número correspondente. Se existir
numeração nos calções deve verificar se esta corresponde à numeração da
camisola.
20.9 - Se um ou mais jogadores se apresentar sem número de identificação
aplicado nas costas, o árbitro não permite a sua participação no jogo.
20.10. Em casos de força maior, devidamente comprovados, o árbitro pode
permitir que participem no jogo, jogadores sem número identificativo nas
costas, devendo mencionar pormenorizadamente o facto no relatório do
jogo.
20.11. Só em casos absolutamente excecionais, e atendendo a que o "interesse
geral" é o da efetivação do jogo, poderá o árbitro consentir que participem
num jogo, jogadores que não satisfaçam integralmente as determinações
anteriores.
Ao dar-se um caso destes, deverá o árbitro registar no seu relatório todas as
circunstâncias que motivaram tal consentimento, mas deverá fazê-lo o mais
pormenorizadamente possível, fornecendo o maior número de elementos
que habilitem a entidade competente a julgar, posteriormente, sobre a
justificabilidade das circunstâncias aduzidas.
20.12. Na ficha técnica, o espaço destinado ao guarda-redes suplente pode ser
utilizado para inscrever qualquer outro jogador.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 20
21. PUBLICIDADE NOS EQUIPAMENTOS
21.1. É permitida publicidade nas camisolas, não excedendo, na frente, uma área
de 600 cm2 e na parte de trás 450 cm2, sem prejuízo da visibilidade dos
números dos jogadores.
21.2. É permitida publicidade nos calções, não excedendo na parte posterior do
calção 300 cm2 e na parte da frente da perna esquerda 120 cm2. A área
abrange as “letras” ou o espaço em que as mesmas estejam colocadas”,
caso este não seja da mesma cor do fundo da camisola.
21.3. A publicidade deve enquadrar-se com as cores originais do equipamento
(camisola), e não pode ter efeito crítico para os jogadores, árbitros, árbitros
assistentes, dirigentes e espectadores.
21.4. Além da publicidade, está autorizado o logótipo ou nome do fabricante do
equipamento, de forma discreta e não deve exceder 16 cm2. O emblema do
Clube é obrigatório e deve situar-se a uma distância conveniente da
superfície da publicidade, não podendo confundir-se com ela.
21.5. Quando qualquer jogador levantar a camisola para exibir slogans ou
publicidade, o árbitro deverá chamá-lo à atenção de que essa exibição não
é autorizada e que do facto irá dar conhecimento às autoridades
competentes. Assim deverá descrever o facto no Relatório de Jogo, no
capítulo “Outras”.
22. USO DE BRAÇADEIRAS
É permitido o uso de braçadeiras em memória de atletas ou dirigentes falecidos,
desde que os clubes o solicitem e sejam devidamente autorizados pela AFL, tal
como acontece com minutos de silêncio ou outras cerimónias.
23. USO DE EQUIPAMENTO NÃO OBRIGATÓRIO
Os equipamentos de proteção modernos como proteções para a cabeça,
máscaras faciais, joelheiras e cotoveleiras são feitos de materiais macios, leves e
acolchoados, não sendo perigosos. Também as novas tecnologias tornaram os
óculos de desporto muito mais seguros, quer para o jogador que os usa, quer para
os outros jogadores. Compete ao árbitro a decisão final de autorizar um jogador a
tomar parte no jogo usando qualquer daqueles equipamentos.
a) Pode um jogador se o desejar jogar com luvas, desde que as mesmas não
ofereçam perigo para a sua integridade física ou dos outros intervenientes;
b) Será permitido o uso de calções “térmicos”, desde que não ultrapassem o
joelho. Caso excedam o tamanho do calção do equipamento da equipa,
terão que ser da mesma cor e tonalidade da cor predominante;
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 21
c) Será permitido o uso de camisolas “térmicas”, cujas mangas ultrapassem a
manga da camisola do equipamento de equipa, desde que sejam ser da
mesma cor e tonalidade da cor predominante;
d) De igual modo, o uso de calças desportivas interiores (collants), será
permitido, impondo-se que tenham a mesma cor que a cor predominante
dos calções (admite-se tons ligeiramente diferentes) ou que sejam de cor
escura (preto, azul escuro ou castanho escuro). Na mesma equipa não
podem existir calças desportivas interiores de cores diferentes;
e) Proíbe-se o uso de todo e qualquer outro adereço que o árbitro entenda
como perigoso ou que esteja proibido por regulamentação própria”.
24. CAPITÃO DE EQUIPA
24.1. Antes do início do jogo, os Delegados das equipas indicarão ao árbitro, na
ficha técnica, os nomes e números das camisolas dos capitães e dos sub-
-capitães que os substituirão naquelas funções, quando necessário.
24.2. O capitão deverá usar uma braçadeira de cor diferente do respetivo
equipamento, que facilmente o identifique perante a equipa de arbitragem.
24.3. Não é obrigatório haver um capitão ou um sub-capitão dentro da superfície
de jogo. Os mesmos podem estar no banco dos técnicos/substitutos ou na
zona de aquecimento.
24.4. Quando, por lesão, o capitão de uma equipa tenha de abandonar
temporariamente a superfície de jogo, não se torna necessária a
transferência da braçadeira para o sub-capitão, pois a equipa não deixa de
ter capitão pelo simples facto deste se encontrar a receber tratamento.
24.5. A passagem da braçadeira para o sub-capitão, a fim de este assumir as
funções de capitão, só se torna obrigatória quando o capitão se afastar da
zona envolvente da superfície de jogo, ou tenha sido expulso.
24.6. Compete também aos Delegados, designar os jogadores que,
eventualmente tenham de substituir os sub-capitães no exercício das suas
funções.
24.7. Se o delegado ao jogo de um clube se negar a indicar ao árbitro o nome do
3º elemento, que na circunstância referida na alínea anterior, teria de
substituir o sub-capitão, o árbitro ver-se-á forçado a dar o jogo por terminado.
25. PRESENÇA DAS FORÇAS DE SEGURANÇA
25.1. Nas competições de Benjamins e Infantis, não é obrigatória a presença das
Forças de Segurança.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 22
25.2. Com exceção do referido no ponto anterior, o árbitro não deve dar início a
qualquer jogo das competições masculinas, sem a presença das Forças de
Segurança.
25.3. O árbitro deverá aguardar no máximo 15 minutos pela chegada das Forças
de Segurança.
25.4. Depois do jogo se iniciar com a presença das Forças de Segurança, e se em
determinado momento do jogo, se verificar a ausência da mesma, o tempo
de espera será de 30 minutos.
25.5. Para os efeitos mencionados nos pontos 25.1 a 25.4, importar notar que nos
jogos de futsal feminino não é obrigatória a presença das Forças de
Segurança, podendo esta ser substituída por um responsável de segurança
certificado pela AFL ou por elementos de empresa de segurança ARD’S,
tendo o clube validado previamente essa situação junto dos serviços da AFL.
26. ENTRADA NA SUPERFICÍE DE JOGO
26.1. A entrada das três equipas na superfície de jogo deverá ser efetuada em
simultâneo, com a equipa de arbitragem à frente, os jogadores da equipa
visitada e da equipa visitante lado a lado, atrás do(s) árbitros). O 3º árbitro (ou
o AA-cronometrista, quando investido nas funções deste) acompanhará a
equipa de arbitragem na entrada da superfície de jogo.
26.2. Como o objetivo é permitir iniciar os jogos à hora prevista, as equipas deverão
estar junto da equipa de arbitragem, preparadas para entrar no recinto de
jogo, 5 minutos antes da hora prevista para o início do mesmo.
27. SAUDAÇÃO
27.1. Antes do início do jogo deve proceder-se à saudação regulamentar com as
equipas alinhadas de frente para a bancada, a 5-7 metros da linha lateral.
Por uma questão de cortesia, a equipa visitante alinha à direita da equipa
de arbitragem. O 3º árbitro (ou o cronometrista quando investido nas funções
deste) participa na saudação, situando-se à esquerda do árbitro. Concluída
a saudação, a equipa visitante cumprimentará os árbitros e a equipa
visitada, concluindo-se esta cerimónia com a passagem da equipa visitada
em cumprimento à equipa de arbitragem.
27.2. Em nenhuma circunstância é permitida uma dupla saudação (para a
bancada e para o lado oposto).
27.3. A saudação poderá ser efetuada para um dos topos da superfície de jogo
caso as condições assim o exijam, sendo neste caso efetuada no centro da
superfície de jogo, sobre a linha que divide a superfície em duas partes iguais.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 23
28. SORTEIO INICIAL
28.1. O sorteio inicial deverá ser feito, sobre a linha que divide a superfície em duas
partes iguais, no local onde o árbitro se encontrava posicionado para a
saudação, mantendo-se os capitães das equipas do lado que lhes
correspondeu na saudação inicial. A escolha da face da moeda compete
ao capitão da equipa visitante. Se o jogo for em pavilhão neutro compete
ao árbitro indicar a face da moeda que cabe a cada equipa.
28.2. A equipa que ganhar o sorteio escolherá a baliza em direção à qual atacará
durante a primeira parte. À outra equipa será atribuído o pontapé de saída
do jogo.
28.3. Se o ou os capitães se recusarem a tomar parte no sorteio inicial, deverá o
árbitro expulsá-los, ocupando os seus lugares os jogadores indicados como
sub-capitães. Os jogadores expulsos não podem ser substituídos na ficha
técnica.
29. CERIMÓNIAS
29.1. Não pode ser celebrada qualquer cerimónia antes ou durante os jogos, sem
que para tal o árbitro tenha recebido a devida autorização da A.F.L.
29.2. Minuto de Silêncio. Tratando-se de uma cerimónia autorizada, deve constar
do relatório do árbitro, sendo comunicada aos delegados aquando da
entrega das respetivas fichas técnicas. Os árbitros assistentes ficarão no
exterior da superfície de jogo, junto à mesa, cabendo-lhes a contagem do
tempo da cerimónia, devendo dar indicação ao árbitro do final da
contagem. Os árbitros posicionar-se-ão junto ao círculo central,
sensivelmente com posições perpendiculares às equipas, que ficam na sua
metade da superfície de jogo.
30. OFENSAS À EQUIPA DE ARBITRAGEM
Se já dentro das instalações desportivas, a equipa de arbitragem for ofendida por
qualquer interveniente no jogo, deverá o árbitro impedi-lo de tomar parte no
mesmo, considerando-o expulso e relatando os factos no relatório.
31. PROTESTOS DE JOGOS
31.1. Protestos sobre condições irregulares do recinto de jogo:
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 24
Antes do início do jogo
Os protestos sobre condições da superfície de jogo, só poderão ser considerados se
forem feitos perante o árbitro, antes do começo do jogo pelo Delegado do clube ao
jogo.
Exemplos:
1. Antes do início de um jogo o Delegado declara ao árbitro protestar o jogo,
dizendo que existe uma anomalia nas medidas.
2. O árbitro deverá certificar-se se o motivo alegado corresponde ou não à
verdade.
3. Se se tratar de anomalias que não possam ser regularizadas a tempo do
jogo se poder efetuar, como por exemplo, da distância entre as linhas de
baliza e as respetivas vedações ser inferior ao mínimo regulamentar. O
árbitro não dará início ao jogo e relatará os factos em pormenor, no
Relatório do Jogo no Capítulo “OUTRAS”, devendo também facultar o
relatório para que o Delegado do Clube protestante possa assinar no local
apropriado.
4. Se as anomalias verificadas forem suscetíveis de regularização em tempo
que torne viável a realização do jogo, o árbitro deverá ordenar que se
proceda à referida regularização, no mais curto espaço de tempo e
seguidamente dará início ao jogo, relatando os factos no Relatório de
jogo, no Capítulo “OUTRAS”.
NOTA: Não são de admitir protestos sobre o estado da superfície de jogo, se o árbitro
o considerar em boas condições.
No decorrer do jogo
Também poderão acontecer protestos sobre a superfície de jogo durante o decorrer
do jogo. Nestes casos deverá o Delegado ao jogo na primeira interrupção prevenir o
árbitro que, no final, fará o seu protesto, devendo o árbitro facultar-lhe o Relatório do
jogo para o efeito.
Quando informado pelo Delegado, o árbitro deve verificar a existência da anomalia
e se tal se confirmar, deve providenciar a sua correção, desde que esta possa ser
feita em tempo útil (30 minutos). Se o árbitro entender que tudo está em
conformidade, deve prosseguir o jogo. Em qualquer dos casos, no final facultará o
Relatório de Jogo para que o Delegado efetive a sua declaração de protesto.
31.2. Protestos sobre erros de arbitragem
a) Só poderá ser considerado se for manifestado ao árbitro pelo delegado do
Clube ao jogo, após o jogo.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 25
b) Nestes casos o árbitro é obrigado a facultar o Relatório do jogo, devendo o
Delegado assinar no local próprio.
c) Não faz parte das atribuições do árbitro, indagar dos motivos que levam à
apresentação da declaração de protesto.
31.3. Protestos sobre qualificação de jogadores
Os protestos sobre qualificação dos jogadores deverão ser apresentados
diretamente na AFL.
Recomenda-se que os árbitros não questionem sobre os motivos do protesto e
que sempre que um Delegado manifeste intenção de protestar o jogo, deve-lhe
ser facultado o Relatório de Jogo.
32. DURAÇÃO DOS JOGOS
32.1. Duração dos jogos por categoria
Os jogos terão a seguinte duração:
CATEGORIA TEMPO
ÚTIL DE JOGO INTERVALO
Seniores 2 X 20 Minutos
Não pode exceder
10 Minutos
Juniores “A (Juniores) 2 X 20 Minutos
Juniores “B” (Juvenis) 2 X 20 Minutos
Juniores “C” (Iniciados) 2 X 20 Minutos
Juniores “D” (Infantis) 2 X 15 Minutos
Juniores “E” (Benjamins) 2 X 15 Minutos
32.2. Taça e Super Taça AFL/ Formas de desempate
Se no final do tempo regulamentar, se verificar uma igualdade proceder-se-á
da seguinte forma:
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 26
Jogos com Cronometrista
Será o jogo interrompido durante cinco minutos e, depois prolongado por mais dez
(Seniores) ou seis (restantes categorias) minutos, divididos em duas partes de cinco ou
três minutos cada, sem intervalo, com mudança da metade da superfície de jogo em
que as equipas jogam.
A Direção da AFL definiu 5 minutos para as categorias de Seniores e 3 minutos para as
restantes categorias.
Se findo este prolongamento o empate subsistir, apurar-se-á o vencedor através da
marcação de pontapés da marca da grande penalidade, de acordo com as “Leis do
Jogo”.
Na final Feminina, se no final do tempo regulamentar deste jogo se verificar uma
igualdade, apurar-se-á o vencedor através da marcação de pontapés da marca de
grande penalidade, de acordo com as "Leis do Jogo".
Jogos sem Cronometrista
Será o jogo interrompido durante cinco minutos e, depois prolongado por mais
dezasseis (Seniores) ou dez (restantes categorias) minutos, divididos em duas partes de
oito ou cinco minutos (tempo corrido), sem intervalo, mas com mudança da metade
da superfície de jogo em que as equipas jogam.
Se findo este prolongamento o empate subsistir, apurar-se-á o vencedor através da
marcação de pontapés da marca da grande penalidade, de acordo com as “Leis do
Jogo”.
Na final Feminina, se no final do tempo regulamentar deste jogo se verificar uma
igualdade, apurar-se-á o vencedor através da marcação de pontapés da marca de
grande penalidade, de acordo com as "Leis do Jogo".
33. CRONOMETRAGEM
33.1. Nas provas em que exista um árbitro assistente/cronometrista nomeado, será
este a exercer a cronometragem do tempo de jogo, conforme determinado
nas Leis do Jogo. Se faltar o árbitro assistente/cronometrista nomeado, o
árbitro poderá solicitar a colaboração de um árbitro oficial que se encontre
na bancada para assumir as funções de cronometrista. Caso não seja
possível, o árbitro assumirá a cronometragem do jogo.
33.2. Nas provas em que sejam nomeados dois árbitros ou só um, é o árbitro o único
cronometrista do jogo. No entanto, para um melhor controlo do tempo de
jogo e como recurso para eventuais falhas, o 2º árbitro deverá também
colocar em funcionamento o seu cronómetro.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 27
33.3. Nos jogos em que não exista cronometrista, devem os árbitros proceder à
cronometragem dos mesmos da seguinte forma:
a) Caso não seja possível a utilização de cronometrista, o tempo de jogo
corrido será de 30 minutos cada parte, aos quais deve acrescentar-se o
tempo correspondente às pausas técnicas que tenham sido concedidas
e às paragens prolongadas;
b) Os jogos da 1ª E 2º Divisão (seniores e juniores A masculinos e femininos,
juniores B e juniores C) terão a duração de 30 minutos não cronometrados
em cada parte, aos quais deve acrescentar-se o tempo correspondente
às pausas técnicas que tenham sido concedidas e às paragens
prolongadas;
c) Os jogos de juniores D (Infantis) e juniores E (Benjamins) terão a duração
de 25 minutos não cronometrados em cada parte, aos quais deve
acrescentar-se o tempo correspondente às pausas técnicas que tenham
sido concedidas e às paragens prolongadas;
d) Quando uma equipa fica reduzida por expulsão de um jogador, o tempo
útil previsto nas Leis do Jogo é de 2 minutos. Assim sendo, o tempo de
jogo corrido será de 3 minutos aos quais deve ser acrescentado o tempo
perdido nas pausas técnicas concedidas e nas paragens prolongadas
que ocorram nesse espaço temporal;
e) A cronometragem das pausas técnicas e do tempo de redução
numérica por expulsão de jogadores, deve ser efetuada pelo árbitro.
33.4. Para melhor controlo das pausas técnicas, deve o AA cronometrista (ou o
árbitro na ausência deste) entregar aos Delegados de cada equipa, antes do
início do jogo, dois cartões, os quais serão devolvidos conforme forem
solicitadas as pausas técnicas.
No final de cada período de jogo, caso não tenha sido concedida a pausa
técnica, será devolvido ao AA-cronometrista (ou ao árbitro), o correspondente
cartão.
33.5. Nos jogos com AA cronometrista:
Como forma de controlar melhor o tempo em que poderá ser incorporado um
substituto, e numa equipa em inferioridade numérica após expulsão de um
jogador, o cronometrista deverá (quando ocorrer a expulsão de um jogador)
preencher o documento de incorporação (anexo 9) e entregá-lo ao delegado
da equipa respetiva.
Apesar desta indicação, o substituto só poderá entrar após sinal do
cronometrista a autorizá-lo.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 28
Nota: Estas atribuições competem ao 3º árbitro, sendo desempenhadas pelo AA
cronometrista na ausência daquele
34. JOGOS NOTURNOS
34.1. Não poderão ser iniciados jogos depois das 22:30 horas.
34.2. Os jogos devem terminar até às 24 horas do dia em que se realizam, havendo
uma tolerância de 15 minutos em caso de força maior.
35. JOGOS PARTICULARES
35.1. Convite a Árbitro Jubilado ou no Ativo
Sempre que um árbitro (Jubilado ou no Ativo), seja convidado por um Clube
ou uma Organização para atuar em jogos ou torneios de carácter particular,
mesmo que sejam considerados de treino, deve o mesmo proceder da
seguinte forma:
a) Solicitar autorização ao Conselho de Arbitragem, por escrito, devendo o
pedido dar entrada nos Serviços da A.F.L. com a antecedência mínima
de 10 (dez) dias em relação à data da realização do jogo, constando no
mesmo o dia, a hora, local, clubes intervenientes, escalão etário dos
jogadores e entidades responsáveis pelo jogo ou torneio;
b) Até às 16.00 horas dos 2 (dois) dias anteriores ao da data prevista para a
sua colaboração deve contactar os Serviços do Conselho de Arbitragem
a fim de ser informado do deferimento ou não do pedido de autorização;
c) No caso de se tratar de árbitro dos Quadros da FPF, deve solicitar ao
respetivo Conselho de Arbitragem, a sua não nomeação;
d) É sempre obrigatório o envio do relatório do jogo, bem como das fichas
técnicas.
35.2. Autorização do Conselho de Arbitragem
O Conselho de Arbitragem apenas concederá a respetiva autorização
desde que:
a) Os Clubes ou a entidade organizadora do jogo ou jogos a realizar
tenham dos mesmos dado conhecimento à AFL;
b) A categoria dos árbitros deve ser consentânea com a dos Clubes
participantes ou imediatamente inferior;
c) Os árbitros não se encontrem com a atividade condicionada pelas
Normas Regulamentares;
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 29
d) Da sua colaboração não advenha qualquer prejuízo para as
nomeações normais do Conselho de Arbitragem;
NOTA: O Seguro Desportivo apenas será válido caso tenham sido
cumpridas as formalidades acima referidas.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 30
CAPÍTULO II
DURANTE O JOGO
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 31
1. ATRASO DA EQUIPA DE ARBITRAGEM
1.1. No caso de a equipa de arbitragem chegar atrasada ao jogo e este já
tenha sido iniciado, deve o mesmo continuar sob a direção da equipa de
arbitragem que o iniciou.
1.2. No caso de ausência da totalidade dos elementos nomeados, o jogo só terá o
seu início 15 minutos após a hora prevista.
2. ARBITRO, 2º ÁRBITRO OU AA/CRONOMETRISTA QUE CHEGA TARDE
2.1. Se o Árbitro chegar tarde e o jogo já tenha sido iniciado pelo 2º Árbitro, o Árbitro
poderá ocupar o lugar do 2º árbitro, desde que o lugar não esteja ocupado
pelo cronometrista nomeado.
2.2. Se o 2º Árbitro chegar tarde deverá apresentar-se ao árbitro e ir ocupar o seu
lugar, mesmo que a função esteja a ser desempenhada por outro árbitro oficial.
Caso essa função esteja a ser desempenhada pelo cronometrista nomeado, o
2º Árbitro já não pode ocupar o seu lugar.
2.3. Se o AA Cronometrista chegar tarde e o jogo já se tenha iniciado, este não pode
ocupar o seu lugar.
3. CONDUTA IMPRÓPRIA DO 2º ÁRBITRO OU DO AA/CRONOMETRISTA
3.1. Se o 2º árbitro não puder continuar por ter sido dispensado pelo árbitro, o AA
Cronometrista assumirá as funções de 2º árbitro, passando o árbitro a assumir a
cronometragem do jogo. Se o cronometrista for dispensado pelo árbitro, este
assumirá as suas funções.
3.2. Se qualquer um dos elementos se recusar a abandonar o seu lugar, o árbitro
depois de fazer ver aos referidos elementos os inconvenientes que lhe podem
acarretar da sua recusa, deve pedir a intervenção da Força de Segurança.
3.3. O árbitro deve participar por escrito a ocorrência ao Conselho de Arbitragem
da AFL.
4. SUBSTITUIÇÕES AO INTERVALO
Podem ser efetuadas substituições durante o intervalo ou antes de qualquer dos
períodos do prolongamento de um jogo. Nestas situações, as substituições poderão
acontecer só depois de o árbitro ser avisado, sendo as mesmas efetuadas pela zona
de substituições.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 32
5. VALIDAÇÃO DE GOLOS
Quando se verificar um golo, recomenda-se que os árbitros se olhem mutuamente,
antes de sinalizar.
Não havendo qualquer dúvida quanto à decisão, um dos árbitros aponta para o
centro da superfície de jogo.
Nos casos em que seja marcado um golo, mas existindo alguma dúvida quanto à
entrada da bola (situações de dúvida), um dos árbitros faz soar imediatamente o
seu apito para chamar a atenção do outro árbitro e dos restantes agentes e
apontar para o centro da superfície.
É obrigatório que o árbitro indique, na ficha técnica de cada equipa, os golos
marcados pela equipa a que essa ficha técnica se refere, identificando pelo
número da camisola os jogadores que os obtiveram.
6. EXIBIÇÃO DE CARTÕES (Amarelo e Vermelho)
6.1. Se um jogador (ou substituto), já advertido pelo árbitro, voltar a cometer
qualquer falta que mereça a mesma sanção (advertência) o árbitro deverá
exibir o cartão amarelo, seguido do vermelho.
6.2. Se, quando o árbitro vai para advertir um jogador (ou substituto) por qualquer
falta merecedora dessa sanção, ele tiver um comportamento punível com
expulsão, já não será exibido o cartão amarelo, mas somente o vermelho.
6.3. Se um jogador (ou substituto) tiver um comportamento merecedor de
advertência (por exemplo reentrar na superfície de jogo sem autorização, ou,
infringir o processo de substituição) e cometer outra falta igualmente passível
de advertência (por exemplo cortar com a mão um ataque prometedor da
equipa adversária), o árbitro deverá exibir-lhe o cartão amarelo referente a
cada infração e em seguida o cartão vermelho correspondente à expulsão
por acumulação de amarelos.
6.4. Se um jogador ou substituto reclamar, por gestos ostensivos ou palavras audíveis
a amostragem de qualquer cartão para o adversário, o árbitro deverá adverti-
lo por incorrer em comportamento antidesportivo, exibindo-lhe o cartão
amarelo.
6.5. Os cartões (amarelo e vermelho) deverão ser exibidos aos jogadores
prevaricadores a partir do momento em que o árbitro entra na superfície de
jogo para o início do jogo até que ele próprio o abandone, no final do mesmo
ou no intervalo.
6.6. Poderão ser exibidos durante a execução de pontapés da marca de grande
penalidade para se determinar um vencedor, em jogos que tiverem essa
forma de desempate.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 33
6.7. Deverão os árbitros, no ato da advertência, isolar o jogador a advertir, de modo
a não existirem quaisquer dúvidas sobre qual o jogador a quem foi exibido o
cartão amarelo.
6.8. Não devem ser exibidos os cartões (amarelo ou vermelho) a um jogador caído
no solo.
6.9. Se um jogador, a quem deve ser exibido um cartão, tiver de ser transportado
em maca, deverá ser-lhe exibido o cartão, mesmo nessas circunstâncias.
6.10. Nos jogos em que não se verifique a expulsão de jogadores, os árbitros não
devem mencionar no relatório do jogo as advertências efetuadas. Essas
advertências devem ser mencionadas apenas na ficha técnica.
6.11. No caso de um jogador ser expulso por acumulação de amarelos, o árbitro
deve mencionar as duas advertências e o vermelho no relatório do jogo e na
ficha técnica.
7. ADVERTÊNCIA E EXPULSÃO DE ELEMENTOS OFICIAIS
7.1. Quando os árbitros tiverem que considerar advertido ou tiverem que expulsar
qualquer elemento oficial do banco (delegado, médico, massagista, treinador)
deverão fazê-lo verbalmente, não exibindo cartões. Estes devem ser utilizados
apenas para os jogadores.
7.2. No caso de qualquer elemento oficial do banco dos técnicos/substitutos, após
ser expulso, se recusar a abandonar a zona da superfície de jogo, deve o árbitro
solicitar a intervenção dos restantes elementos do banco, no sentido de fazer
acatar a sua decisão.
7.3. Se a ação referida no número anterior sair frustrada, o árbitro dará o jogo por
terminado, não devendo, neste caso, pedir a intervenção da Força de
Segurança.
7.4. No caso de expulsão do banco dos técnicos/substitutos, do médico ou do
massagista, estes poderão, mesmo assim, prestar assistência aos jogadores que
eventualmente necessitem dos seus cuidados. Contudo, esse elemento deverá
posicionar-se em local considerado adequado ao desempenho da função,
mas não poderá permanecer no referido banco. No caso de expulsão de um
Delegado, as suas funções manter-se-ão apenas no caso em que seja o único.
Tendo essa equipa outro Delegado inscrito na respetiva ficha técnica, assumirá
este a função, ficando o Delegado expulso impedido do seu exercício.
NOTA: Estes elementos podem ser expulsos do banco dos técnicos/substitutos, mas não
demitidos das suas funções.
O relato dos factos referidos nos pontos 8.2 e 8.3, deverá ser feito o mais
detalhadamente possível no Relatório de Jogo, no Capítulo “OUTRAS”.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 34
8. JOGADOR EXPULSO QUE SE RECUSA A SAIR
8.1. No caso de um jogador expulso por um dos árbitros, se recusar a abandonar a
superfície de jogo, deve o árbitro solicitar a intervenção do capitão de equipa
e se necessário do Delegado ao jogo da respetiva equipa, no sentido de fazer
acatar a sua decisão.
8.2. Se a intervenção referida no número anterior sair frustrada, o árbitro dará o jogo
por terminado, não devendo recorrer à Força de Segurança.
NOTA: O relato dos factos referidos nos pontos 9.1 e 9.2, deverá ser feito o mais
detalhadamente possível no Relatório de Jogo, no Capítulo “OUTRAS”.
9. RECUSA DE UMA EQUIPA EM RECOMEÇAR O JOGO
Quando uma equipa, num recomeço que lhe compete efetuar, se recusar a
retomar o jogo, o árbitro, após avisar o capitão de equipa de que dará por
terminado o jogo por insubordinação, suspenderá definitivamente o jogo se a
atitude de recusa se mantiver.
De eventual ato desta natureza, deverá o árbitro fazer detalhado registo no seu
relatório.
10. INCIDENTES GRAVES
10.1. O dever primordial dos árbitros, consiste em fazer respeitar as Leis do Jogo,
antes de velar pela prossecução do jogo.
10.2. Perante a ocorrência de conflitos massificados ou generalizados, envolvendo
vários intervenientes do jogo, e não sendo possível ao árbitro identificar, devido
ao seu número, todos os jogadores que deveriam ser expulsos, deve suspender
definitivamente o jogo e identificar os jogadores que não incorreram em atos
puníveis pelos regulamentos.
10.3. Se o árbitro conseguir identificar os jogadores e substitutos que devem ser
expulsos e se o número de jogadores para continuar o jogo, for inferior ao
regulamentado, os árbitros informam os Delegados de ambas as equipas que
o jogo é dado por terminado e mencionam no Relatório de Jogo os
acontecimentos verificados.
11. PERMANÊNCIA NA ZONA ENVOLVENTE DA SUPERFICÍE DE JOGO
Durante o tempo regulamentar, só poderão entrar e permanecer no recinto de
jogo, no espaço entre as linhas laterais que delimitam a superfície e o público, para
além dos elementos que têm assento nos bancos dos técnicos/substitutos, os
fotógrafos da imprensa, quando em serviço, e os elementos indispensáveis aos
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 35
serviços da Radiodifusão e Radiotelevisão, todos eles com coletes identificativos e
o responsável do pavilhão.
12. HIDRATAÇÃO DURANTE OS JOGOS
12.1. O fornecimento de garrafas só é permitido no momento em que o jogo esteja
interrompido durante uma pausa técnica, na sua área técnica.
12.2. As bebidas devem ser fornecidas em garrafas de plástico ou materiais
similares.
12.3. É interdito lançar garrafas ou outros recipientes para a superfície de jogo.
12.4. Durante uma paragem de jogo, todo o jogador que tenha necessidade de
ingerir líquidos, só o poderá fazer fora da superfície de jogo, mas para tal
deverá pedir autorização a qualquer um dos elementos da equipa de
arbitragem.
12.5. O guarda-redes pode ter uma garrafa junto à baliza, 1 metro atrás desta, só
podendo ingerir líquidos fora da superfície de jogo, devendo solicitar
autorização aos árbitros para sair da superfície de jogo.
13. AQUECIMENTO DOS SUBSTITUTOS
13.1. Cada equipa poderá manter em aquecimento o máximo de 5 (cinco)
jogadores substitutos, desde que um seja guarda-redes (e esteja equipado
como tal), caso contrário apenas poderão aquecer 4 jogadores em
simultâneo.
13.2. O aquecimento deve ser feito atrás do banco dos técnicos/substitutos ou ao
longo da linha lateral do lado da sua equipa, iniciando-se logo de imediato à
sua zona de substituições, até à linha de baliza. Não é permitida a presença
de jogadores substitutos, mesmo que invocando estarem em aquecimento,
por detrás das balizas e ao longo das linhas de baliza.
13.3. O preparador físico, quando presente, pode sair do banco dos
técnicos/substitutos para ministrar exercícios de aquecimento aos substitutos
que estejam em processo de aquecimento.
14. INTERVENÇÃO DAS FORÇAS DE SEGURANÇA
Se, no decorrer de um jogo, um agente da Força de Segurança insistir em proceder
à detenção (vulgo, prisão) de um jogador ou substituto, sem aguardar que o jogo
termine, e concretizar essa detenção, então o árbitro suspenderá definitivamente
o jogo. Deverá relatar circunstanciadamente os factos no Relatório de jogo.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 36
15. JOGOS INTERROMPIDOS
15.1. Por determinação do Árbitro
a) Quando o jogo for interrompido por motivo de força maior, os capitães das
duas equipas são obrigados a inquirir junto do árbitro se a interrupção é
definitiva ou temporária. Considerar-se-á como tendo abandonado a
superfície de jogo a equipa que, a pretexto da interrupção, saia da
superfície de jogo sem se certificar junto do árbitro se a suspensão é
temporária ou definitiva;
b) A interrupção tornar-se-á definitiva se o jogo não tiver recomeçado até
trinta minutos depois da interrupção, não devendo, no entanto, qualquer
dos grupos abandonar a superfície de jogo sem que o respetivo capitão
tenha obtido a confirmação de ter decorrido esse tempo;
c) Decidida a interrupção definitiva e participada aos capitães das equipas,
o árbitro não poderá reconsiderar e intentar o recomeço do jogo, salvo se
os jogadores ainda estiveram na superfície de jogo e apenas no caso de o
árbitro verificar que se enganou na contagem de tempo;
d) No caso da interrupção se dever a desacatos provocados pelo público, o
árbitro não deverá recomeçar o jogo sem que a Força de Segurança em
serviço garanta a segurança de todos os intervenientes no jogo.
15.2. Por determinação das Forças de Segurança
(Decreto Lei 39/2009, de 30 de julho, Artigo 13º - Forças de Segurança)
A decisão de evacuação, total ou parcial, do recinto desportivo cabe,
exclusivamente ao Comandante da Força de Segurança presente no local.)
Se, por qualquer motivo, o comandante da força de segurança presente no local
determinar ao árbitro para suspender definitivamente o jogo, este deve:
a) Dar cumprimento a essa determinação, solicitando-lhe que confirme essa
decisão por escrito;
b) Se o mesmo se recusar a confirmar por escrito, o árbitro deve na mesma dar
o jogo por terminado;
c) Em nenhuma circunstância o jogo deve prosseguir se o comandante da
força de segurança presente no local, determinar que o jogo deve ser dado
por terminado;
d) O árbitro deve chamar os Delegados e capitães dos dois clubes a fim de
testemunharem a determinação do comandante da força de segurança e
mencionar o facto no relatório do jogo;
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 37
e) Se a ordem for a de suspender temporariamente o jogo, o árbitro deve
acatar essa decisão, tendo em conta as disposições vigentes, ou seja, o
jogo não poder estar interrompido por tempo superior a 30 minutos.
16. JOGOS NÃO INICIADOS OU SUSPENSOS
16.1. Quando, por más condições climatéricas, ou por qualquer motivo de força
maior, que não dependa de intervenção humana, não for possível iniciar um
jogo, este realizar-se-á em data e horas acordadas pelos delegados,
comunicadas ao Árbitro e posteriormente validadas pela AFL. Na falta de
acordo cabe à AFL designar nova data.
16.2. Iniciado e suspenso um jogo por más condições climatéricas ou por qualquer
motivo de força maior, que não dependa de intervenção humana, o mesmo
completar-se-á com o tempo que faltava jogar no momento da suspensão.
O jogo será marcado para outra data e serão tidas em consideração todas
as ocorrências que se verificavam no momento da suspensão (tempo efetivo,
resultado, exibição de cartões, número de faltas acumuladas para cada
equipa, metade da superfície em que cada equipa jogava, pausas técnicas
ocorridas e qual a forma de recomeçar o jogo).
16.3. Quando o jogo não se possa iniciar ou for interrompido por falta de energia
elétrica, proceder-se-á de acordo com as condições expressas nos números
anteriores.
16.4. Iniciado e interrompido o jogo, por falta ou interrupção de energia elétrica
que permita a normal iluminação do recinto, o tempo de duração
regulamentar do mesmo, completar-se-á com o que faltava jogar no
momento da interrupção.
16.5. Deve ser preenchido o impresso fornecido pela A.F.L. próprio para estas
situações, mencionando o local onde a bola se encontrava no momento da
interrupção e as incidências do jogo.
17. AGRESSÕES A ELEMENTOS DA EQUIPA DE ARBITRAGEM
17.1. Agressão por parte de jogador, técnico, funcionário, dirigente ou espectador
Sempre que qualquer elemento da equipa de arbitragem, seja vítima de
agressão de um jogador, técnico, funcionário, dirigente ou espectador e em
virtude disso fique impossibilitado de prosseguir no jogo, este deve ser dado
como suspenso definitivamente.
Deverá também seguir os procedimentos descritos no ponto seguinte.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 38
Quando a agressão for feita por espectadores, o árbitro deverá também:
a. Utilizar os meios ao seu alcance para a identificação do agressor ou
agressores;
b. Participar o facto ao Comandante da Força de Segurança em serviço no
complexo desportivo, devendo formalizar a participação no posto policial
mais próximo;
c. Caso não seja possível dar conhecimento ao Comandante da Força de
Segurança, poderá fazer a participação da ocorrência no Posto Policial
da localidade mais próxima. Referir em Aditamento ao relatório do jogo a
identificação do responsável pela Força de Segurança e/ou o Posto ou a
Esquadra em que foi feita a participação;
d. Relatar pormenorizadamente a ocorrência no relatório do jogo, referindo
qual o tipo de agressão e qual o tipo de lesões sofridas;
e. Deverá dirigir-se a um estabelecimento hospitalar o mais brevemente
possível, a fim de ser observado, solicitando documento comprovativo;
f. Apresentar a devida participação em Tribunal Judicial.
18. AGRESSÕES A AGENTES DAS FORÇAS DE SEGURANÇA
Sempre que os árbitros tenham que mencionar no seu relatório agressões a
Agentes da Segurança, quer sejam diretamente observadas, quer lhe sejam
participadas pelo Comandante da Força de Segurança ou quem o substitua,
devem solicitar, por escrito, a devida confirmação.
19. EQUIPAS QUE NÃO REGRESSAM ÀS CABINES AO INTERVALO
19.1. No caso de ambas as equipas pretenderem permanecer na superfície de
jogo, ficará ao critério do árbitro recolher ou não à sua cabine.
19.2. No caso de uma só das equipas permanecer na superfície de jogo durante o
intervalo, o árbitro acompanhará a que recolher às cabines.
19.3. Em qualquer dos casos precedentes, o árbitro antes de recolher à sua cabine,
responsabilizará o delegado do Clube por todas as ocorrências que possam
verificar-se até ao seu regresso.
20. PARTICIPAÇÃO DE ATLETAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Sempre que participem jogadores com necessidades especiais, o árbitro deve
mencionar o facto no seu Relatório de Jogo e se tal lhe trouxe quaisquer
dificuldades para a condução do jogo, devendo ser meticuloso nesse relato.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 39
21. MORTE DE AGENTES DO JOGO
Se no decurso de um jogo, incluindo no intervalo, morrer um dos elementos da
equipa de arbitragem ou um dos elementos mencionados nas fichas técnicas, o
jogo deve ser definitivamente suspenso.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 40
CAPÍTULO III
APÓS O JOGO
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 41
1. SAÍDA DA EQUIPA DE ARBITRAGEM
Após o final do jogo, deverão os elementos da equipa de arbitragem alinhar-se
junto à mesa do cronometrista, de frente para a superfície de jogo, afim de receber
os cumprimentos das equipas.
O árbitro deverá confirmar se as equipas saem de imediato da superfície para as
cabines, e neste caso a equipa de arbitragem será a última a sair. Se, pelo contrário,
os Delegados se responsabilizarem pela sua equipa, os árbitros abandonam de
imediato a superfície de jogo. Não é necessário que nesta situação, os árbitros
aguardem pelo regresso das equipas os balneários, podendo estas manter-se na
superfície de jogo para saudar a assistência e/ou efetuar exercícios de retorno à
calma.
2. ACESSO À CABINE DOS ÁRBITROS
Nos vestiários da equipa de arbitragem, apenas é permitida a entrada dos
Delegados dos Clubes intervenientes, mas somente antes do início e depois do fim
do jogo e para desempenho das funções que lhe estão atribuídas.
No intervalo só a pedido do árbitro será permitida a entrada das pessoas referidas.
A entrada de qualquer outra pessoa, para além das mencionadas, deverá ser
relatada pelo árbitro, no Relatório do jogo, no capítulo “Outras”.
Esta determinação é extensiva a todos os filiados, salvo se forem atuar em jogo a
efetuar de seguida. É igualmente vedada a entrada de observadores técnicos, em
serviço ou não.
3. PROTESTOS DE JOGOS
Deve ser facultado o Relatório do Jogo ao Delegado que pretenda fazer
declaração de protesto, afim de que este possa assinar no local próprio. (Ver
“Protestos de Jogos”, Capítulo 1, nº 31).
4. ASSINATURA DAS FICHAS TÉCNICAS
4.1. Sempre que o Delegado do Clube ao jogo, ou quem o substitua, se recusar a
assinar a Ficha Técnica, o árbitro faz constar esse facto no Relatório do Jogo,
retém os cartões dos elementos expulsos e remete-os com o original da ficha
técnica para a AFL.
4.2. Se houver recusa em assinar a ficha técnica e em fazer o levantamento dos
cartões, o árbitro faz constar esse facto no Relatório do Jogo remete os cartões
com o original e duplicado da ficha técnica para a AFL.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 42
4.3. Caso se verifique o referido no parágrafo anterior e compareça algum
elemento do mesmo Clube, devidamente identificado como tal, a solicitar os
cartões dos jogadores e elementos agregados, deve a sua identificação
constar no Capítulo “Outras Observações” do Relatório do Jogo, bem como o
mesmo terá de assinar a ficha técnica. Se não assinar a ficha técnica, o árbitro
retém os cartões dos elementos expulsos e envia-os junto com o original da
ficha técnica para a AFL.
5. DANOS CAUSADOS NA VIATURA DA EQUIPA DE ARBITRAGEM
No caso de não ser possível participar ou dar conhecimento de eventuais danos
nas viaturas dos árbitros ao Delegado ao jogo da equipa visitada, ao Fiscal da AFL,
ou à Força de Segurança presente, devido, quer por motivo de retirada de
emergência, quer pelo facto do acontecimento se processar fora das instalações
desportivas, devem os filiados, mencionar detalhadamente no aditamento ao
relatório e participar a ocorrência no posto Policial mais próximo.
Devem ser remetidos à AFL, no prazo máximo de 8 (oito) dias, pelo menos dois
orçamentos pormenorizados, emitidos por oficinas diferentes, especializadas para a
reparação da viatura.
Passado o referido prazo sem a apresentação de qualquer orçamento, considera-
se extinto o direito a qualquer indemnização.
6. ADITAMENTO AO RELATÓRIO
Consideram-se ocorrências extra relatório todos os factos que se venham a verificar
depois da equipa de arbitragem sair da cabine, tais como:
▪ Incidentes com a viatura;
▪ Agressões, etc.;
▪ Ofensas verbais, etc..
Tais ocorrências deverão ser mencionadas numa folha de aditamento ao relatório
a enviar junto com o mesmo.
7. ITINERÁRIOS
Os elementos da equipa de arbitragem, devem aceitar as sugestões dos
Comandantes da Força de Segurança em serviço nos pavilhões, no sentido de
utilizarem os itinerários indicados, sobretudo quando saírem das cabines e
procurarem sair das localidades.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 43
8. RESPONSABILIDADE DO 2º ÁRBITRO E ÁRBITRO ASSISTENTE / CRONOMETRISTA
O 2º Árbitro e Cronometrista são solidariamente responsáveis com o árbitro pelas
informações exaradas no relatório do jogo, não podendo alegar desconhecimento
do que constar no relatório.
Devem sempre assiná-lo. Se tiverem qualquer discordância quanto ao seu
conteúdo devem comunicar esse fato, por escrito, à AFL, com cópia para o
Conselho de Arbitragem.
9. REMESSA DE DOCUMENTOS
Para a boa regularidade dos serviços da AFL, cumpre aos árbitros remeter toda a
documentação inerente ao jogo preferencialmente no PRÓPRIO DIA DO JOGO.
Qualquer árbitro que altere, deturpe, falseie ou omita a descrição no Relatório do
Jogo de facto desportivo ou disciplinarmente relevante, ocorrido no recinto
desportivo antes, durante e após a realização do jogo, ou que posteriormente
preste falsas declarações ou informações sobre o mesmo, é punido com suspensão
entre 1 a 4 anos.
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 44
CAPÍTULO IV
ANEXOS
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 45
1. LISTAGEM DOCUMENTAÇÃO OFICIAL
a. ADITAMENTO AO RELATÓRIO DE JOGO
b. BOLETIM DO CRONOMETRISTA
c. CARTÃO BRANCO
d. COMPLEMENTO RELATÓRIO DE JOGO
e. DOCUMENTO DE INCORPORAÇÃO
f. IDENTIFICAÇÃO DE JOGADORES
g. INVENTÁRIOS VALORES
h. LEVANTAMENTO CARTÕES
i. VISTORIA DE VEÍCULOS
2. LISTAGEM DOCUMENTAÇÃO DE APOIO E ORGANIZAÇÃO DO ÁRBITRO
a. BLOCO DE NOTAS DO ÁRBITRO
b. BLOCO DE NOTAS DO ÁRBITRO – JOGO COM CRONOMETRISTA
c. CONTAGEM REGRESSIVA
d. VERIFICAÇÃO EQUIPAMENTOS
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 46
DOCUMENTAÇÃO OFICIAL
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 47
ADITAMENTO
TIPO DE FUTEBOL
FUTSAL FUT.7 FUT.11
(Assinalar com um X o tipo de futebol)
PROVA
DATA
CÓDIGO DO JOGO
VISITADA EQUIPAS VISITANTE
A.................................................................................... B....................................................................................
Associação de Futebol de Lisboa RELATÓRIO DE JOGO
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 48
ASSINATURAS OU VINHETAS
ÁR
BIT
RO
AS
SIS
TE
NT
E.
BA
NC
AD
A
AS
SIS
TE
NT
E.
PE
ÃO
2º
ÁR
B.
FU
TS
AL
CR
ON
OM
ET
RIS
TA
4º
ÁR
BIT
RO
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 49
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 50
Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 51
CODIGO DO JOGO TIPO DE FUTEBOL
FUTSAL FUT. 7 FUT. 11
PROVA DATA (d / m / a)
EQUIPA A (VISITADA)
EQUIPA B (VISITANTE)
MOTIVO QUE LEVOU À INTERRUPÇÃO DO JOGO
* O pontapé de saída foi a favor da equipa _______________________________;
* O Jogo foi interrompido aos ____ minutos da ___ª parte;
* O resultado na altura da interrupção era de ___/___ a favor da equipa __________________;
* O jogo recomeça com ________________________________________________________;
* Registo de faltas acumuladas (Futsal): Equipa A______ Equipa B ______
* Pedido de "tempo morto" (Futsal): - Equipa A ____ - Equipa B _____
Futebol de Onze
Futsal
IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPA DE ARBITRAGEM IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPA DE ARBITRAGEM FUNÇÃO NOME COMPLETO ASSINATURA CÓDIGO FILIADO
ÁRBITRO
ASSISTENTE 1
ASSISTENTE 2
2º ÁRBITRO
CRONOMETRISTA
4º ÁRBITRO
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DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO
(A Equipa de Arbitragem pode dispensar o preenchimento deste documento se o jogador apresentar o original do seu
documento de identificação (Cartão de Cidadão, Passaporte ou Bilhete de Identidade).).
De acordo com o Regulamento das Provas Oficiais, aprovado em Assembleia Geral de
28.06.2007, abaixo se procede à identificação do jogador:
Prova / Campeonato: _________________________________________________________
Jogo: ______________________ / ______________________
A preencher pelo Jogador
(nome completo)
Nome:
Filiação: e
Naturalidade:
Data de Nascimento: de de________
Morada:_____________________________________________________________
Código Postal: -
Assinatura do Jogador
Assinatura do Delegado
/ /
Nota: Se o jogador se recusar a preencher e assinar e/ou o delegado ao jogo do clube se recusar a
assinar o formulário fornecido pela AFL, o árbitro não permite a utilização desse jogador no encontro.
Associação de Futebol de Lisboa
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INVENTÁRIO DE VALORES
A ____, de ______________, de 20___, em ______________________________, no recinto
___________________________, realizou-se o jogo nº _______________, do Campeonato Distrital
_____________________________________________________, entre as equipas
____________________/____________________.
Pela Equipa de Arbitragem foram entregues à guarda do Delegado do Clube visitado
(_____________________________), os seguintes valores:
DESIGNAÇÃO DESCRIÇÃO DO ARTIGO
CONFIRMAÇÃO DA ENTREGA DOS REFERIDOS ARTIGOS ANTES DO JOGO:
Representante da Equipa de Arbitragem Delegado do Clube Visitado
CONFIRMAÇÃO DA DEVOLUÇÃO DOS ARTIGOS APÓS A REALIZAÇÃO DO JOGO:
Representante da Equipa de Arbitragem Delegado do Clube Visitado
Associação de Futebol de Lisboa
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LEVANTAMENTO DE CARTÕES
CLUBE
CODIGO DO JOGO TIPO DE FUTEBOL
FUTEBOL 11 FUTSAL FUTEBOL 7
PROVA DATA (DD / MM / AA)
_____________________________
EQUIPA A (VISITADA)
EQUIPA B (VISITANTE)
_____________________________ _____________________________
Para os devidos efeitos declaro que procedi ao levantamento dos cartões dos jogadores e elementos agregados, constantes na Ficha Técnica, referente ao jogo acima identificado.
NOME COMPLETO
CARGO
ASSINATURA
IDENTITIFICAÇÃO
Tipo de documento (BI / CC / Licença AFL ou FPF / outro) Nº
Associação de Futebol de Lisboa
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Associação de Futebol de Lisboa
a) Caso esteja presente
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DOCUMENTAÇÃO DE APOIO E
ORGANIZAÇÃO DO ÁRBITRO
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BLOCO DE NOTAS DO ÁRBITRO
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BLOCO DE NOTAS DO ÁRBITRO – JOGO COM CRONOMETRISTA
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Instruções para Árbitros de Futsal | Conselho de Arbitragem AFL | Época 2017-18 61
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