1 apresentaÇÃo fafipa- faculdade estadual de educação, ciências e letras de paranavaí curso de...

Post on 16-Apr-2015

105 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

1

APRESENTAÇÃO

FAFIPA-Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de ParanavaíCurso de Especialização em Auditoria e Controladoria

Prof. Msc. JAIR GRAVENA

2

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

PROGRAMA DA

DISCIPLINA

3

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

O papel da administração pública no ambiente social e econômico. Visão sistêmica de uma entidade pública. Processo de gestão da entidade Pública: Planejamento, execução e controle. Sistema de informação para a tomada de decisões da gestão Pública. Modelos de decisão, mensuração e informação: Aplicações à administração pública. Análise de resultados e desempenhos.

EMENTA:EMENTA:

4

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

Dar ao discente os conhecimentos básicos e os fundamentos da CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL, assim como os procedimentos de sua realização, a documentação correspondente e formulação do respectivos relatórios.

OBJETIVO:OBJETIVO:

5

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

PROCEDIMENTOS DE ENSINO / ATIVIDADE DISCENTEaulas expositivas;exercícios práticos;

Metodologias de Ensino e Aprendizagem:Metodologias de Ensino e Aprendizagem:

6

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

Avaliações mediante provas escritas no final do módulo.Presença Mínima de 75%.

Avaliação do Desempenho Discente:Avaliação do Desempenho Discente:

7

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

Material Bibliográfico

8

BIBLIOGRAFIA BÁSICABIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

CONTROLADORIA E Governança na Gestão PúblicaVamor Slomski

São Paulo -Editora Atlas.

9

BIBLIOGRAFIA BÁSICABIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

FINANÇAS PÚBLICASControladoria Governamental Em busca do Atendimento da LRF

Blenio César Severo Peixe1a. Edição- 6a. Tiragem (2006) – Editora Juruá

10

BIBLIOGRAFIA BÁSICABIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

INTRODUÇÃO À GESTÃO PÚBLICA

Clézio Saldanha dos Santos(2006) – Editora Saraiva

11

BIBLIOGRAFIA BÁSICABIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

GESTÃO PÚBLICA

Edson Ronaldo Nascimento(2006) – Editora Saraiva

12

BIBLIOGRAFIA BÁSICABIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

MANUAL DE CONTABILIDADE MANUAL DE CONTABILIDADE PÚBLICAPÚBLICA:Um Enfoque na Contabilidade Municipal

Valmor Slomski2ª Edição (2003) – São Paulo - Editora Atlas.

13

MetodologiaEquipes

1. Formulário.2. E-mail.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

14

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

Programa da Disciplina:Programa da Disciplina:

PARTE I. O Papel da Administração Pública no ambiente

social e econômico.II. Visão Sistema de uma entidade PúblicaIII. O Papel da Controladoria na Gestão PúblicaIV. Processo de Gestão da Entidade PúblicaV. Sistemas de Informações para a Tomada de

Decisões da Gestão Publica.VI. Modelos de Decisão, Mensuração e Informação VII. Análise de Resultados e Desempenhos.

15

PARTE I

1. O PAPEL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO AMBIENTE SOCIAL E

ECONÔMICO

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

16

GOVERNO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GESTÃO PÚBLICA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.1 Conceitos e Objetivos

PARTE I

17

GOVERNO

Governo é a direção suprema dos negócios públicos, é aquele que através do conjunto de poderes e órgãos constitucionais exerce o complexo de funções básicas de estado, com manifestação de soberania, instituí e conduz as políticas sociais e econômicas, fixando objetivos do Estado e, também, tem a responsabilidade da manutenção da Ordem Jurídica vigente.

(Atividade política e discricionária e com conduta independente)

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.1 Conceitos e Objetivos

PARTE I

18

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Administração pública é o conjunto de órgãos instituídos para a consecução dos objetivos do governo. No sentido operacional é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade.

(Administração é a atividade neutra, normalmente vinculada à lei ou à norma técnica, é conduta hierarquizada)

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.1 Conceitos e Objetivos

PARTE I

19

GESTÃO PÚBLICA

Refere-se às funções de gerencia pública nos negócios do governo.

tradução da missão; realização, planejamento e controle; administração de recursos humanos, materiais,

tecnológicos e financeiros; inserção de cada unidade organizacional no foco

da organização; e tomada de decisão diante de conflitos internos e

externos.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.1 Conceitos e Objetivos

PARTE I

20

ATOS DE GESTÃO PÚBLICA

Atos de Império Atos de Gestão Atos de Expediente

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.1 Conceitos e Objetivos

PARTE I

21

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

Constituição Federal de 1988

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.2 Princípios

PARTE I

22

LEGALIDADE:

está associada à gestão pública em toda a sua atividade, presa aos mandamentos da lei, deles não podendo se afastar, sob pena de invalidade do ato e responsabilização de seu autor.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.2 Princípios

PARTE I

23

IMPESSOALIDADE:

qualquer atividade de gestão pública deve ser dirigida a todos os cidadãos, sem a determinação de pessoa ou discriminação de qualquer natureza

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.2 Princípios

PARTE I

24

MORALIDADE:

os atos e as atividades públicas devem obedecer aos princípios morais.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.2 Princípios

PARTE I

25

PUBLICIDADE:

princípio que torna obrigatória a divulgação dos atos, contratos, e outros documentos da administração pública para conhecimento, controle e início dos seus efeitos.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.2 Princípios

PARTE I

26

EFICIÊNCIA:

fazer adequadamente o que tem que ser feito, com qualidade com menor custo e menor tempo.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

1.2 Princípios

PARTE I

27

PARTE I

1.2 Funções de Governo

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

28

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALPARTE I

Anexo 5 da Lei 4.320/64 atualizado pela Portaria n° 42/99

FUNÇÕES DE GOVERNO

01 Legislativa 09 Previdência Social

02 Judiciária 10 Saúde

03 Essencial à Justiça 11 Trabalho

04 Administração 12 Educação

05 Defesa Nacional 13 Cultura

06 Segurança Publica 14Direitos da Cidadania

07Relações Exteriores 15 Urbanismo

08 Assistência Social 16 Habitação

29

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALPARTE I

Anexo 5 da Lei 4.320/64 atualizado pela Portaria n° 42/99

FUNÇÕES DE GOVERNO

17 Saneamento 23Comércio e Serviços

18 Gestão Ambiental 24 Comunicações

19Ciência e Tecnologia 25 Energia

20 Agricultura 26 Transporte

21Organização Agrária 27 Desporto e Lazer

22 Industria 28 Encargos Especiais

30

3. VISÃO SISTÊMICA DE UMA ENTIDADE PÚBLICA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALPARTE II

31

O Brasil é uma República Federativa composta por três níveis de governo federal (União), os governos estaduais e municipais.

27 Estados ( incluindo o Distrito Federal) Cerca de 5.600 municípios

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

3.1 Organização do Estado

PARTE II

32

UNIÃO:UNIÃO:

é a pessoa jurídica de direito público, investida pela Constituição, que exerce, em parte, a soberania nacional.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

3.1 Organização do Estado

PARTE II

33

ESTADO MEMBRO:ESTADO MEMBRO:

é Estado que tem seus próprios órgãos, os quais expressam sua vontade, com estatuto próprio, convertendo-se em uma entidade estatal sobreposta aos Estados Federais.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

3.1 Organização do Estado

PARTE II

34

MUNICÍPIO:MUNICÍPIO:

é a pessoa jurídica de direito público interno e, como tal, dotado de capacidade civil plena para exercer direitos e obrigações em seu próprio nome, respondendo por todos os atos de seus agentes.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

3.1 Organização do Estado

PARTE II

Objetivos

Satisfação das necessidades coletivas Crescimento econômicoEstabilidade econômicaPreçosBalanço de PagamentoEmpregoDistribuição de rendaPessoalRegionalFuncional

Decisão – Sistema de Planejamento

Intervenção Direta

Gastos Públicos Empresas Estatais

Produçãode serviços sociaisServiços essenciais

do EstadoPagamento de

pessoale outros

Insumos básicosTelecomunicações

Energia elétricaServiços urbanos

Serviços de transportes

e outros

Mecanismo de Financiamento

Impostos e Taxas(incentivos Fiscais)ContribuiçõesDívida PúblicaFundos Especiais EmissãoVenda de Produtos e Serviços

Repartição de Receitas Divisão de Encargos

-União -Estados-Municípios

Adm. Central Adm. Desc.

Execução das atividades

Intervenção Indireta

Controle Indireto Preços ou quant.

Controle Diretos de Preço ou quantid.

Política FiscalPolítica MonetáriaPolítica CambialOutras medidas

TabelamentoQuotas

Regulamentação

Alternativas de IntervençãoC

oord

enaç

ão

Mac

roe

con

ômic

a

Coo

rden

açã

o P

olít

ic-A

dm

.Rel

açõe

s In

terg

ove

rnam

enta

is

Fonte: REZENDE, Fernando A. Finanças públicas. São Paulo: Atlas, 1993.

36

ESTRUTURA DA ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICAPÚBLICA

0PARTE II

37

Administração

0ESTRUTURA DA

ADMUNISTRAÇÃO PÚBLICA

Indireta Direta

Poder Legislativo

Poder Executivo

Poder Judiciário

•Senado Federal•Câmara dos Deputados•Tribunal de Contas

•Presidência da República•Ministérios •Secretarias

•STF•STJ•TRF•STM•TSE•TST•MP

•Autarquias•Sociedade de Economia Mista.•Empresa Pública•Fundações

PARTE II

ASPECTO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ADMINISTRAÇÃO PRIVADA

Política Funcionamento e resultados, bons ou maus, tem impacto políticas.

Há autonomia decisória. O impacto político é menor

Econômico

Orientada para o bem-estar social. Output em grande parte não mensurável.Organização não competitivas no mercado.Rentabilidade dispensável .

Orientada para o lucro. Output mensurável.Organização competitiva. Rentabilidade vital para o crescimento e sobrevivência.

Organizacional

Grandemente afetada e/ou dirigida por forças externas. Objetivos econômicos e sociais.Alto grau de interdependência entre as organizações. Órgãos com funções múltiplas e concomitantes. Carência de bancos de dados. Gerência com grande rotatividade. Gerentes não assumem riscos próprios.

Tem confronto mais amplo sobre ela mesma. Objetivos predominantemente econômicos. Maior autonomia em relação a outras organizações. Órgãos com funcionalidades específica e bem descriminada.Existência freqüente de bancos de dados. Gerência mais estáveis. Há riscos de emprego de capital se houver insucesso.

(apud Santos, 2006 p. 19)

39

PARTE III

4. O PAPEL DA CONTROLADORIA NA GESTÃO PÚBLICA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

40

PARTE III

4.1 Introdução

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

““Este país, com suas instituições, Este país, com suas instituições, pertence ao povo, que nele mora. pertence ao povo, que nele mora.

Quando ele estiver cansado do Quando ele estiver cansado do governo existente, deve poder governo existente, deve poder

sempre exercer seu direito sempre exercer seu direito constitucional de censurá-lo ou seu constitucional de censurá-lo ou seu direito revolucionário de derrubá-direito revolucionário de derrubá-

lo.”lo.”

Abraham LincolnAbraham Lincoln

Prestará contas qualquer pessoa Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou física ou jurídica, pública ou

privada, que utilize, arrecade, privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre guarde, gerencie ou administre

dinheiros, bens e valores públicos dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Poder Público ou pelos quais o Poder Público

responda, ou que, em nome deste, responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza assuma obrigações de natureza

pecuniária.pecuniária.Constituição Federal de 1988Constituição Federal de 1988

43

Accountability - termo em inglês, significa a obrigação de responder por uma responsabilidade conferida.

Presume a existência de pelo menos duas partes: uma que confere a responsabilidade (o povo) e a outra que aceita (o agente político), com o compromisso de prestar contas da forma como usou a responsabilidade conferida.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte III

44

FLUXOGRAMA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte III

45

A LRF além de estabelecer as normas de finanças públicas, conforme determinava a constituição, passou a exigir do administrador público a necessidade de adequação do tamanho da máquina administrativa ao volume de recursos financeiros obtidos por elas e, também, que seja dado o conhecimento à população dos atos e fatos relacionados com a gestão fiscal.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALPARTE III

46

Premissas Básicas trazidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal:

• Planejamento;• Transparência;• Controle;• Responsabilidade.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALPARTE III

47

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALPARTE III

Não Gastar mais do arrecadar

Não se endividar mais do que a capacidade de pagar

Escolher corretamente os gastos prioritários

Combater Desperdícios

Princípios Princípios

48

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALPARTE III

Permitir planejamento fiscal consistente

Tornar a gestão fiscal transparente

Criar instrumento de controle social eficazes e democrático

Responsabilizar e punir o mau gestor

Fundamentos Fundamentos

49

3.2 Conceitos de 3.2 Conceitos de ControladoriaControladoria

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte III

50

Zelar pela continuidade da empresa assegurando a otimização do resultado global. (Figueiredo,

Sandra. Controladoria: teoria e prática, São Paulo – Atlas, 1997 p. 26)

É atribuição da Controladoria dar suporte informacional em todas as etapas do processo de gestão, com vista assegurar o conjunto de interesses da empresa (Beuren, Ilse Maria; Moura, Veronica de Miglio, O papel da controladoria como suporte ao

processo de gestão empresarial, Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília p.60, - nov./dez.2000)

Controladoria, é portanto, a busca do atingimento do ótimo em qualquer ente, seja ele público ou privado, é o algo mais, procurado pelo conjunto de elementos que compõe a máquina de qualquer entidade (Slomski, Valmor. Controladoria e governaça na gestão pública. São Paulo – Atlas

2005 – p. 15)

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte III

51

“O papel da Controladoria ... é assessorar a gestão da empresa, fornecendo mensuração das alternativas econômicas e, através da visão sistêmica, integrar informações e reportá-las para facilitar o processo decisório”. MOSIMANN [1].

[1] MOSIMNN, Clara Pellegrinello, ALVES, Osmar de C., FISCH Silvio – Controladoria seu papel na administração de empresas – Editora da UFSC - 1993

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte III

52

A Controladoria consiste em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica, que pode ser visualizada sob dois enfoques:

1º. Como uma área do conhecimento Como uma área do conhecimento humanohumano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências.

2º. Como um órgão administrativoComo um órgão administrativo com uma missão, funções e princípios norteadores definidos no modelo de gestão do sistema empresa.

CONTROLADORIA IntroduçãoCONTROLADORIA Introdução

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte III

53

1. Ramo do conhecimento

Controladoria é o ramo do conhecimento responsável pelo estabelecimento de toda base conceitual para apuração do resultado econômico de uma entidade.

2. Órgão administrativo

Órgão administrativo responsável pela disseminação de conhecimento, modelagem e implantação de sistemas de informações capazes de responder aos usuários das informações econômico-físico-financeiras.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte III

54

Controladoria - Origem

“A Controladoria origem na escola Controlista ou na escola Veneziana, iniciada por Fabio Besta em 1880 com a obra Lá ragioneria e a subseqüente Contabilitá di stato em 1897, em que, para Besta “o controle econômico é o objeto de estudo da Contabilidade””

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte III

55

Controladoria na Administração Pública

Na Administração Pública, a Controladoria é o órgão administrativo que gerencia todo o sistema de informações econômico-físico-financeiras, a fim de instrumentalizar os gestores das atividades-fins e das atividades-meio, para a correta mensuração dos resultados produzido pelas atividades.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte III

56

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

MODELO DE GESTÃO

TOMADA DE DECISÃO RESULTADO CONTINUIDADE

Entrada de Dados Externos

Utilização de Dados do arquivo

Processamento de Dados

Saídas de Dados Demonstrações Contábeis

Relatórios Gerenciais Demonstrações de Desempenho

Mapas AnalíticosTabelas e Quadros

Informações Genéricas

57

FUNÇÕES DA CONTROLADORIAFUNÇÕES DA CONTROLADORIA

Planejamento

Controle

Informação

Contabilidade

Outras Funções

58

Planejamento

Estabelecer e manter um plano integrado para as operações consistentes com as metas da instituição, a curto e alongo prazo, que deve ser analisado e revisado constantemente, comunicado aos vários níveis de usuários por meio de um sistema de comunicação.

59

Planejamento

INSTRUMENTOS DE

PLANEJAMENTO

PLANO PLURIANUAL

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA

ORÇAMENTO ANUAL

Plano Plurianual

O Plano Plurianual tem por principal objetivo possibilitar a continuidade de ações iniciadas em outras administrações, independente da natureza e dos objetivos específicos pretendidos.

Seu conteúdo deve evidenciar diretrizes, objetivos e metas da Administração para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Lei de Diretrizes Orçamentária

A Lei de Diretrizes Orçamentária compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício subseqüente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências de fomento oficial.

Lei Orçamentária Anual

Orçamento: previsão de receitas e fixação de despesas, de modo a evidenciar a política econômico-financeira e os programas de trabalho do governo, desde que obedecidos os princípios orçamentários.

63

Controle

Desenvolver e revisar constantemente os padrões de avaliação de desempenho para que sirvam como guias de orientação aos outros gestores no desempenho de suas funções, assegurando que o resultado real das atividades esteja em conformidade com os padrões estabelecidos.

64

Controle

INSTRUMENTOS DE

CONTROLE

PLANO PLURIANUAL

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA

ORÇAMENTO ANUAL

65

Informação

Preparar, analisar e interpretar os resultados financeiros para serem utilizados pelos gestores no processo de tomada de decisão, avaliar os dados, tendo como referência os objetivos das unidades e da instituição; preparar as informações para uso externo para que atendam as exigências da legislação e aos interesses dos usuários, população, governos e outras instituições.

66

OPORTUNIDADE/TEMPESTIVIDADE

ESPECIFICIDADE

VALIDAÇÃO/COMPARABILIDADE

CONFIABILIDADE

UTILIDADE

CARACTERISTICA DA INFORMAÇÃO

INFORMAÇÃO

67

Contabilidade

Deliberar, estabelecer e manter o sistema de contabilidade geral e de custos em todos os níveis da instituição, inclusive em todas as divisões, mantendo registro de todas as transações orçamentária, financeiras e patrimonial nos livros contábeis de acordo com os princípios de contabilidade e com finalidades de controle interno. Preparar as demonstrações contábeis de acordo com as exigências legais.

68

Outras Funções

MotivaçãoMotivação:: - refere-se aos efeitos dos sistemas de controle sobre o comportamento.

Coordenação:Coordenação: - visa centralizar informações com vistas à aceitação de planos. O controller toma conhecimento de eventuais inconsistências dentro da empresa e assessora a direção, sugerindo soluções.

AvaliaçãoAvaliação:: - interpreta fatos, informações e relatórios, avaliando os resultados por área de responsabilidade, por processos, por atividades, etc.

Acompanhamento:Acompanhamento: - verifica e controla a evolução e o desempenho dos planos traçados a fim de corrigir falhas ou de revisá-los.

69

CARACTERIZAÇÃO DO PONTO DE CARACTERIZAÇÃO DO PONTO DE CONTROLECONTROLE

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte III

70

CARACTERIZAÇÃO DO PONTO DE CONTROLE

2.1 Aspectos Gerais

2.2 Constituição Federal

2.3 Lei 4.320/64

2.4 Lei de Responsabilidade Fiscal

Parte III

71

CARACTERIZAÇÃO DO PONTO DE CONTROLE

2.1 Aspectos Gerais

“... importante atribuição da Controladoria é exercer o controle das atividades de uma entidade. Só é possível afirmar que há um efetivo controle se as respostas forem afirmativas para perguntas como:

São conhecidas a origem de cada ingresso de recursos e o destino de cada saída?

OLIVEIRA, L. M.; PERZ JR, J.H; SILVA. C.A.S. – Controladoria estratégica

Parte III

72

CARACTERIZAÇÃO DO PONTO DE CONTROLE

2.1 Aspectos Gerais

As receitas e as despesas estão dentro dos valores e limites esperados?

Os desvios nesses parâmetros são de rápido conhecimento dos gestores responsáveis?

São tomadas providências para corrigir tais desvios?

Os Sistemas de informações existentes permitem o adequado registro e acompanhamento das tomadas de decisões?”

OLIVEIRA, L. M.; PERZ JR, J.H; SILVA. C.A.S. – Controladoria estratégica

Parte III

73

CARACTERIZAÇÃO DO PONTO DE CONTROLE

2.2 Constituição Federal Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos

Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração, bem como da aplicação de recursos públicos por entidade de direito privado.

Exercer o controle das operações de crédito, avais em garantias, bem como dos direitos e haveres da Administração.

Art. 74 da Constituição Federal

Parte III

74

CARACTERIZAÇÃO DO PONTO DE CONTROLE

2.3 Lei Federal 4.320/64

O controle da Execução orçamentária compreenderá:

A legalidade os atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou extinção de direitos e obrigações;

A fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos;

O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços

Art. 75 da Lei Federal 4.320/64

Parte III

75

CARACTERIZAÇÃO DO PONTO DE CONTROLE

2.4 Lei de Responsabilidade Fiscal

2

Equilíbrio entre receitas e despesas

Controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos

Renuncia de receitas

Despesas com pessoal

Despesas com seguridade social

Inscrições de restos a pagar

Gestão Patrimonial Lei Complementar 101/2000

Parte III

76

COMPETENCIA DO CONTROLECOMPETENCIA DO CONTROLE

Parte III

77

COMPETÊNCIA DO CONTROLE INTERNO

1

Normatização, sistematização e padronização

dos procedimentos operacionais das unidades

integrantes do Sistema de controle interno.

Parte III

78

COMPETÊNCIA DO CONTROLE INTERNO

2

Controlar as operações de créditos, avais,

garantias, direitos e haveres.

Parte III

79

COMPETÊNCIA DO CONTROLE INTERNO

3

verificar e avaliar a adoção de medidas que

digam respeito à observância dos limites da

despesa com pessoal e do montante da dívida

consolidada e mobiliária bem como da destinação

de recursos obtidos com alienação de ativos de

acordo com as determinações da Lei Complementar

101/2000 (LRF)

Parte III

80

COMPETÊNCIA DO CONTROLE INTERNO

4

Avaliar o cumprimento das metas

estabelecidas no Plano Plurianual e na Lei de

Diretrizes Orçamentária, bem como a execução dos

Orçamentos

Orçamentos

•Fiscal

•Seguridade Social

•Investimentos da Empresas

Parte III

81

COMPETÊNCIA DO CONTROLE INTERNO

5

Realizar auditorias sobre a gestão de recursos

públicos sob a responsabilidade de órgãos e

entidades públicas e privadas, bem como sobre

aplicações de subvenções e renúncia de receitas.

Parte III

82

COMPETÊNCIA DO CONTROLE INTERNO

6

Apurar atos e fatos considerados ilegais ou

irregulares, praticados por agentes públicos ou

privados, na utilização dos recursos públicos.

Parte III

83

SISTEMASDE

CONTROLEINTERNO

1 - Avaliar

2 - Comprovar a Legalidadee Avaliar os Resultados

4 - Controlar

5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional

O cumprimento das Metas Previstas no PPA

A execução

Eficácia

Eficiência

Da aplic. de rec. públicos por ent. de direito privado.

Operações de Crédito

Avais e Garantias

Direitos e Haveres do Estado

Da Gestão

Financeira

Patrimonial

Rec. Humanos

Orçamentária

ART. 74 DA C0NSTITUIÇÃO FEDERAL

Dos Orçamentos (LOA)

Dos Programas de Governo (LDO)

Órgãos eEntidades da Adm. Direta

Adm. Indireta

3 - Bem Como

84

PRINCÍPIOS BÁSICOSPRINCÍPIOS BÁSICOS

Parte IV

85

PRINCÍPIOS BÁSICOS

4.1 Independência4.2 Relação Custo/Benefício4.3 Qualificação, treinamento e rodízio de funcionários4.4 Delegação de poderes e determinação de responsabilidades4.5 Segregação de funções4.6 Instruções devidamente formalizadas4.7 Controles sobre transações4.8 Aderência às diretrizes e normas legais

Parte IV

86

PRINCÍPIOS BÁSICOS

4. Princípios de Controle Interno

“São princípios de Controle Interno o conjunto de regras, diretrizes e sistemas, que visam ao atingimento de objetivos específicos”.

PETER, Maria da Gloria Arrais . Manual de auditoria governamental, Editora Altas – São Paulo,

2003 – p. 24

Parte IV

87

PRINCÍPIOS BÁSICOS

4.1 Independência

“Constitui Controles Internos o conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados utilizado com vistas a assegurar que os objetivos dos órgãos e entidades da Administração Pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até os objetivos fixados pelo Poder Público”.

PETER, Maria da Gloria Arrais . Manual de auditoria governamental, Editora Altas – São Paulo, 2003 – p. 24

Parte IV

88

PRINCÍPIOS BÁSICOS

4.2 Relação Custo/BenefícioConsiste na minimização da probabilidade de

falhas/desvios quanto ao atingimento dos objetivos e metas.

Este conceito reconhece que o custo de um controle não deve exceder aos benefícios que possa proporcionar.

Há necessidade de definição precisa de critérios, mensuração, padrões de comparação e de outros elementos que permitam identificação e análise de desvios.

Parte IV

89

PRINCÍPIOS BÁSICOS

4.3 Qualificação, treinamento e rodízio de

funcionários• A eficácia dos controles internos está diretamente relacionada com a competência e integridade do pessoal.

• É imprescindível que haja política de pessoal que contemple:

I. Seleção e treinamento de forma criteriosa e sistematizada, buscando melhor rendimento e menor custo;

II. Rotatividade de funções, com vistas a reduzir/eliminar possibilidade de fraudes;

III. Obrigatoriedade de funcionários gozarem férias regularmente, como forma de evitar dissimulação de irregularidades.

Parte IV

90

PRINCÍPIOS BÁSICOS

4.4 Delegação de poderes e determinação de

responsabilidades• A delegação de competência deve ser utilizada como um instrumento de descentralização administrativa com vista a assegurar maior rapidez e objetividade às decisões

• Em qualquer órgão/entidade, deve ser observada a existência de instrumentos fundamentais para a verificação da validade da delegação:

• Regimento ou estatuto• Organograma• Manuais de rotina/procedimentos

Parte IV

91

PRINCÍPIOS BÁSICOS

4.5 Segregação de funções

• A estrutura de um controle interno deve prever a separação entre as funções de:

Autorização ou aprovação

Operação e/ou execução

Controle ou contabilização

Operação e/ou execução

X

X

Parte IV

92

PRINCÍPIOS BÁSICOS

4.6 Instruções devidamente formalizadas

• Para atingir um grau de segurança adequado é indispensável que as ações, procedimentos e instruções sejam disciplinados e formalizados através de instrumentos eficazes, ou seja, claros e objetivos e emitidos por autoridades competente.

Parte IV

93

PRINCÍPIOS BÁSICOS

4.7 Controles sobre as transações

• É imprescindível estabelecer o acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros e operacionais, objetivando efetuados mediante atos legítimos, relacionados com a finalidade do órgão/entidade e autorizados por quem de direito.

Parte IV

94

PRINCÍPIOS BÁSICOS

4.8 Aderência às diretrizes e normas legais

4

• É necessária a existência, no órgão/entidade, de sistemas estabelecidos para determinar e assegurar a observância das diretrizes, planos, normas, leis, regulamentos e procedimentos administrativos internos.

Parte IV

95

Parte IV

4. PROCESSO DE GESTÃO DA ENTIDADE PÚBLICA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL

96

EXECUÇÃOEXECUÇÃO

PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO

CONTROLECONTROLE

PROCESSO DE GESTÃO DA ENTIDADE PÚBLICA

97

4.1 Planejamento

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

98

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

99

4.1.1 DEFININDO 4.1.1 DEFININDO PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

100

101

““planejamento é o processo de planejamento é o processo de estabelecer objetivos e de estabelecer objetivos e de

determinar o que deve ser feito determinar o que deve ser feito para alcançá-los”para alcançá-los”..

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

102

Por que devemos planejar?Por que devemos planejar?

““quem não sabe para onde está quem não sabe para onde está indo, tem grandes chances de indo, tem grandes chances de

chegar a lugar algum”chegar a lugar algum”

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

103

HÁ NECESSIDADE DE PLANEJARHÁ NECESSIDADE DE PLANEJARNA VIDA ? NA VIDA ?

Muitas pessoas vivem sem um plano para suas vidas. Elas vivem seu dia-a-dia sem uma visão clara do dia seguinte, dos próximos dias, meses e anos. Eles não tem uma idéia de seu destino.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

104

Por que planejar nas Instituições ?Por que planejar nas Instituições ?

As instituições não devem trabalhar na base do agir por agir ou da improvisação. Tudo nelas devem ser planejado antecipadamente. O planejamento é a primeira função administrativa, por servir de base para as demais funções.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

105

Planejar é definir os objetivos e escolher o melhor curso de ação para alcançá-los. O planejamento define onde se quer chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que seqüência

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

106

O estabelecimento dos objetivos a serem alcançados é o ponto de partida do planejamento.

A fixação dos objetivos é a primeira coisa a ser feita:

saber onde se pretende chegar para se saber saber onde se pretende chegar para se saber exatamente como chegar até lá. exatamente como chegar até lá.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

107

O QUE SÃO OBJETIVOS?O QUE SÃO OBJETIVOS?

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

108

Objetivos são resultados futuros que se pretende atingir.

São alvos escolhidos que se pretende alcançar em um certo espaço de tempo, aplicando-se determinados recursos disponíveis ou possíveis.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

109

QUAL A ABRANGÊNCIA DO QUAL A ABRANGÊNCIA DO PLANEJAMENTO?PLANEJAMENTO?

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

110

O Planejamento é hierarquizado de acordo com sua abrangência.

Nesse sentido, existem três níveis distintos de planejamento: o Planejamento Estratégicolanejamento Estratégico, o TáticoTático e o OperacionalOperacional.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

111

1.1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. É projetado no longo prazo e seus efeitos e

conseqüências são estendidos para vários anos (em geral, cinco) pela frente;

Envolve a instituição como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional;

É definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão subordinados.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

112

2.2. PLANEJAMENTO TÁTICO.PLANEJAMENTO TÁTICO. É projetado para o médio prazo, geralmente para o

exercício anual.

Envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os objetivos departamentais.

É definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

113

2.2. PLANEJAMENTO OPERACIONAL.PLANEJAMENTO OPERACIONAL. É projetado para o curto prazo, para o imediato.

Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas específicas.

É definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

FASES DO PLANEJAMENTOFASES DO PLANEJAMENTO

 PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO

 PLANEJAMENTO

TÁTICO

 PLANEJAMENTO

OPERACIONAL

Composição GráficaComposição Gráfica 

PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

2007/20102010

2009

2008 

2007Planejamento

Tático

....489

... 152 2

 1Planejamento Operacional

3 2

 1Planejamento Operacional

116

PLANOSPLANOS

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E APRENDIZAGEM SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL DOS ADMINISTRADORES DE FÓRUMORGANIZACIONAL DOS ADMINISTRADORES DE FÓRUM

118

O plano é o produto do planejamento e constitui o evento intermediário entre os processos de elaboração e de implementação do planejamento.

Todos os planos têm um propósito comum: a previsão, a programação e a coordenação de uma seqüência lógica de eventos, os quais deverão conduzir ao alcance dos objetivos que os comandam.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

119

O plano descreve um curso de ação para alcançar um objetivo e proporciona respostas às questões:

O quê?O quê?

Quando?Quando?

Como?Como?

Onde?Onde?

Por quem?Por quem?

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

120

Existem quatro tipos distintos de planos, que podem ser estratégicos, táticos ou operacionais, conforme seu nível de abrangência:

1.1. ProcedimentosProcedimentos.. São planos relacionados a métodos de trabalho ou de execução.

2.2. OrçamentosOrçamentos.. São planos relacionados a dinheiro, receita ou despesa, dentro de um determinado espaço de tempo.

3.3. Programas ou programações.Programas ou programações. São os planos relacionados a tempo. Os programas se baseiam na correlação entre duas variáveis: tempo e atividades a serem executadas.

4.4. Regras ou regulamentos.Regras ou regulamentos. São planos operacionais relacionados a comportamentos solicitados às pessoas.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

121

FLUXO DE EXECUÇÃO FLUXO DE EXECUÇÃO PARA ATENDER O PARA ATENDER O

OBJETIVO OBJETIVO

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTOEXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO

 Objetivo

ESTRATÉGICO

 Objetivo

TÁTICO

 Objetivo

OPERACIONAL

123

FAZES DE UM FAZES DE UM PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOESTRATÉGICO

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

124

1. DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO2. MISSÃO3. VALORES ÉTICOS (PRINCÍPIOS)4. ANALISE DO CENÁRIO

a. Analise externab. Análise Interna

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

125

5. VISÃO6. PLANO DE AÇÃO

a. Objetivos Específicosb. Estratégiasc. metas

7. CONTROLE = FOLLOW-UP

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

126

1.1. DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO Nesta fase do planejamento, são estabelecidos os Nesta fase do planejamento, são estabelecidos os

propósitos do negócio:propósitos do negócio:

Exemplo:Exemplo:

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

127

2.2. MISSÃO MISSÃO Etapa que define a missão da Instituição, razão de Etapa que define a missão da Instituição, razão de

sua existência, a função que ela desempenha de sua existência, a função que ela desempenha de modo a se tornar útil e justificar seus lucros, modo a se tornar útil e justificar seus lucros, atendendo às expectativas de seus acionistas e da atendendo às expectativas de seus acionistas e da sociedade onde ela atua.sociedade onde ela atua.

Exemplo: Exemplo: MISSÃO

Humanizar a Justiça, assegurar que todos lhe tenha acesso, garantindo a efetivação dos direitos e da

cidadania, com eficiência na prestação jurisdicionalJustiça do Estado de Santa Catarina

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

128

3.3. VALORES ÉTICOS (PRINCÍPIOS ou POLÍTICAS) VALORES ÉTICOS (PRINCÍPIOS ou POLÍTICAS) Nesta fase, fazem-se a identificação e a definição dos Nesta fase, fazem-se a identificação e a definição dos

valores (princípios) éticos que norteiam as atividades valores (princípios) éticos que norteiam as atividades da companhia. (Amor, Ética, Verdade, Qualidade, Paz, da companhia. (Amor, Ética, Verdade, Qualidade, Paz, Transparência, Humildade, Participação, Exemplo ...)Transparência, Humildade, Participação, Exemplo ...)

Exemplo: 1Exemplo: 1 Qualidade = Padrão de qualidade dos produtos/ServiçosServiço = Atender muito bem Limpeza = Não existe faxineira, procure não sujarValor = O cliente que entrar na loja deve sair com percepção de valor

MC Donald’s

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

129

3.3. VALORES ÉTICOS (PRINCÍPIOS ou POLÍTICAS) VALORES ÉTICOS (PRINCÍPIOS ou POLÍTICAS)

Exemplo: 2Exemplo: 2

POLÍTICASPOLÍTICASSatisfação dos Usuários

Modernização e Melhoria da Infra-Estrutura Valorização e Avaliação Contínuas dos Talentos Humanos

Otimização Tecnológica Permanente dos Sistemas e Processos Incentivo aos Meios Alternativos de Soluções Adversarial de Conflitos

Justiça do Estado de Santa Catarina

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

130

4.4. ANALISE DO CENÁRIO ANALISE DO CENÁRIO É a previsão da evolução dos fatores que É a previsão da evolução dos fatores que

influenciam ou podem influenciar o desempenho da influenciam ou podem influenciar o desempenho da empresa.empresa.

a.a. Analise externa Analise externa

b.b. Análise InterAnálise Inter

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

131

a.a. Analise externaAnalise externa esta é uma atividade de esta é uma atividade de levantamento e análise dos fatores ambientais que levantamento e análise dos fatores ambientais que afetam a empresa, da forma como podem evoluir e afetam a empresa, da forma como podem evoluir e do surgimento de novos fatores que venham a ter do surgimento de novos fatores que venham a ter influência na vida dela.influência na vida dela.

(1.Governo; 2.Impostos; 3.Fornecedores 4.Clientes; 5. Meio Ambiente ...)

a.a. Análise InternaAnálise Interna Neste ponto, todos os envolvidos no Neste ponto, todos os envolvidos no processo empreendem esforços para ampliar o processo empreendem esforços para ampliar o conhecimento que se tem da instituição e do conhecimento que se tem da instituição e do sistema em que ela está enquadrada.sistema em que ela está enquadrada.

Pessoal (Capacitação – Remuneração – Qualidade de Vida) Finanças etc...

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

132

5.5. VISÃO VISÃO Nesta fase, estabelece-se a visão de futuro da Nesta fase, estabelece-se a visão de futuro da

empresa, da maneira mais precisa possível, empresa, da maneira mais precisa possível, procurando determinar elementos que a ajudem a procurando determinar elementos que a ajudem a controlar o próprio destino.controlar o próprio destino.

Exemplo:Exemplo:

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

133

““Visão sem ação é sonho; ação sem Visão sem ação é sonho; ação sem visão é passatempo. Uma visão visão é passatempo. Uma visão em ação pode mudar o mundo.”em ação pode mudar o mundo.”

Joel BarkerJoel Barker

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

134

c.c. Metas:Metas: Uma vez definidos os objetivos e escolhidas as Uma vez definidos os objetivos e escolhidas as

estratégias, é necessário definir uma programação estratégias, é necessário definir uma programação de execução para estipular que resultados devem de execução para estipular que resultados devem ser alcançados, quando devem ser alcançados e por ser alcançados, quando devem ser alcançados e por quem devem ser alcançados. É as respostas às quem devem ser alcançados. É as respostas às perguntas: perguntas: “quando?“quando?”, “”, “Onde?Onde?” e “” e “Por quemPor quem?”?”

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

135

6.6. PLANO DE AÇÃOPLANO DE AÇÃO

a.a. ObjetivosObjetivos

b.b. EstratégiasEstratégias

c.c. Metas Metas

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

136

a.a. Objetivos: Objetivos: Aqui são escolhidos os objetivos: determinadas Aqui são escolhidos os objetivos: determinadas

situações que a empresa quer atingir e tem situações que a empresa quer atingir e tem razoáveis condições de fazê-lo para cumprir sua razoáveis condições de fazê-lo para cumprir sua missão e conseguir alcançar sua visão. É a missão e conseguir alcançar sua visão. É a resposta à pergunta: resposta à pergunta: “O que fazer?”“O que fazer?”

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

137

Objetivos: Objetivos: Para garantir o sucesso e atingir seus objetivos é Para garantir o sucesso e atingir seus objetivos é

necessário avaliar se eles realmente são necessário avaliar se eles realmente são passiveis de serem atingidos, se afetam passiveis de serem atingidos, se afetam positivamente e, se estão em harmonia com a positivamente e, se estão em harmonia com a missão da instituição.missão da instituição.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

138

Objetivos bem formulados: Objetivos bem formulados: Objetivo está relacionado com a missão?Objetivo está relacionado com a missão? Para alcançar o objetivo poderei utilizar das Para alcançar o objetivo poderei utilizar das

aptidões da Instituição?aptidões da Instituição? O objetivo está plenamente coerente com os O objetivo está plenamente coerente com os

valores éticos da Instituição?valores éticos da Instituição? As mudanças geradas depois de conquistar este As mudanças geradas depois de conquistar este

objetivo possibilitarão chegar mais perto da objetivo possibilitarão chegar mais perto da viSão de futuro?viSão de futuro?

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

139

Características do Objetivo segundo o SMARTCaracterísticas do Objetivo segundo o SMART

S S p e c i f i cp e c i f i c

M M e n s u r a b l ee n s u r a b l e

A A c t i o n O r i e n t e dc t i o n O r i e n t e d

R R e a l i s t i c e a l i s t i c

T T i m e l yi m e l y

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

140

Especifico Especifico – Descrever especificamente qual é o – Descrever especificamente qual é o objetivo da Instituiçãoobjetivo da Instituição

Mensurável Mensurável – De que forma poderá ser medido – De que forma poderá ser medido a evolução na direção do objetivo?a evolução na direção do objetivo?

Orientado para Ação Orientado para Ação - Faça uma lista das ações - Faça uma lista das ações que a instituição deve empreender para realizar que a instituição deve empreender para realizar o objetivo.o objetivo.

Realista Realista – O objetivo e as ações necessária para – O objetivo e as ações necessária para obtê-lo são factíveis? É um objetivo realmente?obtê-lo são factíveis? É um objetivo realmente?

Baseado no tempo Baseado no tempo – Em que data pretende – Em que data pretende começar? Em que data planeja concluir? começar? Em que data planeja concluir?

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

141

b.b. Estratégias: Estratégias: Busca-se neste tópico responder à pergunta: Busca-se neste tópico responder à pergunta: “Como “Como

fazer?fazer?” As estratégias existem associadas a ” As estratégias existem associadas a objetivos e mostram como a empresa vai empregar objetivos e mostram como a empresa vai empregar seus recursos para alcançar seus objetivos.seus recursos para alcançar seus objetivos.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

142

7.7. CONTROLE = FOLLOW-UPCONTROLE = FOLLOW-UP Procedimento de acompanhamento de trabalho Procedimento de acompanhamento de trabalho

(Auditoria)(Auditoria) Auditoria AdministrativaAuditoria Administrativa Inclui, embora não exclusivamente, o plano da

organização, bem como os procedimentos e documentos de suporte aos processos de tomada de decisão que conduzem à autorização das operações pela Direção.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

143

7.7. CONTROLE = FOLLOW-UPCONTROLE = FOLLOW-UP Procedimento de acompanhamento de trabalho Procedimento de acompanhamento de trabalho

(Auditoria)(Auditoria)

Auditoria do Planejamento EstratégicoAuditoria do Planejamento Estratégico Consiste em verificar se são atingidos os

grandes objetivos (habitualmente a longo prazo) da entidade e se são respeitadas as políticas e estratégias, em matéria de “aquisição”, “utilização” e “alienação” dos recursos da entidade.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

144

MODELO DE MODELO DE PLANO PLANO

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

145

PREFEITURA DE IMAGINÓPOLIS PREFEITURA DE IMAGINÓPOLIS

Planejamento 2008 e 2011Planejamento 2008 e 2011

Órgão:Órgão: DIRETORIA ADMINISTRATIVADIRETORIA ADMINISTRATIVA

Unidade:Unidade: Gerencia de Recursos HumanosGerencia de Recursos Humanos

IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADEIDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTORIDENTIFICAÇÃO DO EXECUTOR

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

146

Análise das Condições Externas:Análise das Condições Externas:

Oportunidades:Oportunidades: As grandes empresas estão descobrindo que investir no

seu maior patrimônio (Recursos Humanos) é certeza de retorno rápido e seguro para o seu investimento.

Há bastante incentivo e colaboração por parte do quadro, da Associação de Servidores e do Sindicato em questões e programas de valorização dos servidores.

Dificuldades:Dificuldades: Manter os funcionários sempre motivados. Não há comprometimento funcionário, na maioria das

vezes, com os objetivos da empresa.

ANÁLISE DO CENÁRIO ANÁLISE DO CENÁRIO

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

147

Análise das Condições Internas:Análise das Condições Internas:

Pontos Fortes:Pontos Fortes: Número de funcionários reduzidos e encontram-se

centralizados no mesmo prédio. Há um incentivo por parte da Administração em

manter os grupos informados. Facilidade de acesso às chefias.

Pontos Fracos:Pontos Fracos: Pouca disponibilidade orçamentária para investir em

nossos servidores.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

148

Seqüência:1

Título do Objetivo Específico:Fazer com que todos os servidores tenham orgulham de trabalhar no Judiciário, que realmente comprometam-se com os objetivos e estratégias deste, que se sintam valorizados e respeitados pela Administração e pelos seus colegas de trabalho.

OBJETIVOS OBJETIVOS

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

149

Seqüência:1

Título da Estratégia:Valorização e Socialização do Servidor com alteração no PCCS .

ESTRATÉGIAESTRATÉGIA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

150

ESTRATÉGIA= Ação/Termo de ReferenciaESTRATÉGIA= Ação/Termo de Referencia

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

Seqüência

1

Justificativa:Hoje muitos servidores não estão/são preparados/treinados para executar suas atividades eficazmente, o que acaba gerando insegurança, desmotivação e outros sentimentos negativos nos mesmos. O Judiciário é a maior prejudico neste caso, pois têm em seu quadro servidores desmotivados e pouco comprometido, que realizam suas atividades de maneira pouco confiável e ineficiente, trazendo transtornos para os nossos usuários e prejuízos para Instituição.

151

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

Seq.1

Prioridade:1 (Alta)

Título da Ação/Termo de referência:1.Contratar um psicólogo;2.Criar/desenvolver políticas e programas para cursos; treinamentos; seminários; palestras; etc;3.Criar política de socialização/confraternização entre os servidores (semana do servidor, da mulher; festa junina; jantar de final de ano; etc);4.Confeccionar novos crachás e mudar o sistema do registro do ponto para digital;5.Contratar um estilista para elaborar projeto do uniforme;6.Adquirir os uniformes;7.Criar política de incentivos e benefícios; e8.Criar sistema permanente de avaliação de desempenho (360° graus)

152

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

Prazo:Prazo:24Meses

Responsável:Pedro Lopes de Araújo

Matricula:Matricula:12.350-1

153

METAMETA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

Produto Esperado:Proporcionar aos servidores do Município de Imaginópolis melhores condições de trabalho, de desenvolvimento/amadurecimento profissional, valorização pessoal, etc., e obter com isso, aumento na produtividade, eficiência no desenvolvimento/conclusão das atividades, redução dos problemas de saúde, comprometimento dos mesmos com os objetivos e estratégias da Instituição, etc.

154

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

Seq. 1

Descrição do item da Ação/Termo de referência: Contratar um psicólogo e proceder ao

acompanhamento dos servidores

Fonte de Recursos:

Orçamento 2008

Programa (código):

03.20.04.371.0005

Projeto/Atividade: 2.451

Valor: R$

24.000,00

Data de Início:Janeiro de 2008

Data de Término:Agosto de 2008

155

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

Seq. 2

Descrição do item da Ação/Termo de referência: Criar/desenvolver políticas e programas

para cursos; treinamentos; seminários; palestras; etc;

Fonte de Recursos:

Orçamento 2008

Programa (código):

03.20.04.371.0005

Projeto/Atividade: 2.451

Valor: R$ 6.000,00

Data de Início:Fevereiro de 2008

Data de Término:Março de 2008

156

4.1.2 O PLANEJAMENTO 4.1.2 O PLANEJAMENTO NA ENTIDADE NA ENTIDADE

PÚBLICAPÚBLICA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

157

FUNDAMENTAÇÃO LEGALFUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal• Lei Federal 4.320/64• Lei Complementar 101/2000 (LRF)

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

158

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

“ Art. 163. Lei complementar disporá sobre:I - finanças públicasII- ...”

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

159

CONSTITUIÇÃO FEDERALCONSTITUIÇÃO FEDERAL

“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais IV - ... “

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

160

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANO PLURIANUAL (PPA)

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

161

PLANO PLURIANUAL

O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem ao atingimentos dos objetivos e metas fixados para um período de quatro anos.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

162

PLANO PLURIANUALPLANO PLURIANUAL

O Plano Plurianual tem por principal objetivo possibilitar a continuidade de ações iniciadas em outras administrações, independente da natureza e dos objetivos específicos pretendidos.

Seu conteúdo deve evidenciar diretrizes, objetivos e metas da Administração para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

NOS MUNICÍPIOSNOS MUNICÍPIOS 

PPA

2006/2009 

PPA

2010/2013

 

PPA

2014/2017

164

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO TÁTICO OU OPERACIONALTÁTICO OU OPERACIONAL

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA (LDO)

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

165

DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS -LDODIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS -LDO

A LDO é um instrumento de planejamento que tem a finalidade de orientar a elaboração dos orçamentos anuais, de forma à adaptar as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecida no PPA.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

166

DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS -LDODIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS -LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentária compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício subseqüente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências de fomento oficial.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

NOS MUNICÍPIOSNOS MUNICÍPIOS 

PPA

2006/2009 20092008

2007 

2006LDO

NOS MUNICÍPIOSNOS MUNICÍPIOS 

PPA

2010/2013 20132012

2011 

2010

LDO

169

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO TÁTICO OU OPERACIONALTÁTICO OU OPERACIONAL

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL(LOA)

170

ORÇAMENTO PÚBLICOORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)

“Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade”.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

FASES DO PLANEJAMENTOFASES DO PLANEJAMENTO

 PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO

 PLANEJAMENTO

TÁTICO

 PLANEJAMENTO

OPERACIONAL

Composição GráficaComposição Gráfica 

PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

2006/2092009

2008

2007 

2006Planejamento

Tático

....489

... 152 2

 1Planejamento Operacional

3 2

 1Planejamento Operacional

NOS MUNICÍPIOSNOS MUNICÍPIOS 

PPA

2004/2007 20072006

2005 

2004LDO

20072006

2005 2004

LOA

NOS ESTADOSNOS ESTADOS 

PPA

2010/2013 20132012

2011 

2010

LDO

20132012

2011 2010

LOA

175

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)

Definição

Orçamento: previsão de receitas e fixação de despesas, de modo a evidenciar a política econômico-financeira e os programas de trabalho do governo, desde que obedecidos os princípios orçamentários.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

176

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)

Princípios Orçamentários

UnidadeLei 4.320/64 Universalidade Anualidade

Especificação Clareza

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

177

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Princípios de Unidade

De acordo com o princípio de unidade o orçamento deve constituir uma só peça, compreendendo todas as receitas e todas as despesas do exercício, de modo a demonstrar, pelo confronto das duas somas, se há equilíbrio saldo ou déficit.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

178

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Princípios de Universalidade

De acordo com o princípio de universalidade, todas as receitas e todas as despesas tem que constar do orçamento, pelos seus totais.

“Art. 6º todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções ”.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

179

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Princípios de Anualidade

De acordo com o princípio de anualidade, também conhecido como princípio de periodicidade, as previsões de receitas e fixação de despesas devem referir-se, sempre, a um período limitado de tempo, obrigando o poder executivo a pedir, periodicamente, nova autorização para cobrar tributos e aplicar o produto da arrecadação.

“Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.”.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

180

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Princípios Orçamentários

ExclusividadeConstituição Federal de 1988: Publicidade

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

181

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Princípios de Exclusividade

Segundo o princípio de exclusividade, a Lei Orçamentária não poderá tratar de matérias estranhas à previsão de receitas e à fixação de despesas.

“Art. 165 ....§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.”

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

182

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Princípios de Publicidade

O princípio de publicidade é comum a todas as Leis, tendo em vista que as mesmas só entram em vigor após sua publicação.

"Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e ..."

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

183

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

“Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:”

 II - Projeto de Lei de Orçamento;

III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação:

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

184

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta;b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; ef) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

185

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

“Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:”

“I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;”

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

186

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

“Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:”

“IV - Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.       

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

187

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

“Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:”

“Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação”.       

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

Orçamento Anual(exemplo)

RECEITASSalário....................120.000Horas Extras............ 12.0001/3 s/ férias .......... 3.333Salário Família......... 17013 º Salário............ 10.000Total Rec. Normais...........

145.503 Venda de Veículo......... 8.000Financiamento........... 12.000Total de Receitas Ext........ 20.000Total das Receitas .......... 165.503

DESPESASImpostos.................... 36.000Moradia .................... 12.400Alimentação................ 13.000Vestuário................... 11.000Transporte................ 12.000Educação.................... 12.500Lazer........................ 11.000Sub Total.............................

107.900Compra de Veículo..........57.603

Total Despesas.....................165.503

189

LEI 4.320/64 – 17/03/64.ORÇAMENTO

Partes IntegrantesPartes Integrantes

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

190

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

“§ 1° Integrarão a Lei de Orçamento:        I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;        II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do Anexo nº. 1;        III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;        IV - Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.”   

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

191

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

“§ 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:        I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;        II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos ns. 6 a 9;        III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços.”  

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

192

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

“Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei”.

“Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros ”.       

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

193

“Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2° ”.

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

194

“Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.”

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

195

“Art. 6º todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. ”

ORÇAMENTO PÚBLICO – (LOA)Conteúdo e Forma

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

196

RECEITA

LEI 4.320/64 – 17/03/64.ORÇAMENTO

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

197

Conceito Contábil: Denomina-se como receita pública todas as

entradas de recursos financeiros nos cofres públicos, recursos estes próprios (Receita Orçamentária) ou de terceiros (Receita Extra-Orçamentária)

Receita PúblicaReceita Pública

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

198

RECEITA PÚBLICA

Receita Orçamentária

Receita Extra-Orçamentária

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

199

Conceito Contábil: Receita Orçamentária: todas as entradas de recursos

financeiros que passarão a integrar o patrimônio público para todos os efeitos.

Receita Receita PúblicaPública

Receita Extra-Orçamentária: recursos de terceiros sob a responsabilidade do Poder Público. Sendo este apenas um depositário.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

200

RECEITA ORÇAMENTÁRIA

Receitas Correntes

Receitas de Capital

Receita OrçamentáriaReceita Orçamentária

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

201

RECEITAS CORRENTES

Receita Tributária

Receita de Contribuição

Receita Patrimonial

Receita Agropecuária

Receita Industrial

Receita de Serviço

Transferências Correntes

Outras Rec. Correntes

Fontes de Receitas CorrentesFontes de Receitas Correntes

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

202

RECEITAS DE CAPITAL

Operações de Crédito

Alienação de Bens

Amortização de Empréstimos

Transferências de Capital

Outras Rec.de Capital

Fontes de Receitas de CapitalFontes de Receitas de Capital

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

203

RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA

Restos a Pagar

Servido da Dívida a Pagar

Depósitos

Débitos de Tesouraria

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

204

DISCRIMINAÇÃO CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO

CATEGORIA ECONÔMICA

1000.00.00 RECEITAS CORRENTES

FONTE 1100.00.00 RECEITA TRIBUTÁRIA

SUBFONTE 1110.00.00 IMPOSTOS

RUBRICA 1112.00.00 Imposto sobre o Patrimônio e a Renda

ITEM 1112.04.00 Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza

SUBITEM 1112.04.31 Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre os Rendimentos do Trabalho

ALINEA

SUBALINEA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

205

LEI 4.320/64 – 17/03/64.LEI 4.320/64 – 17/03/64.ORÇAMENTOORÇAMENTO

DESPESA

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

206

Conceito Contábil: Denomina-se despesa pública todas as saídas de

recursos financeiros dos cofres públicos, recursos estes próprios (de natureza Orçamentária) ou de terceiros (de natureza Extra-Orçamentária)

Despesa PúblicaDespesa Pública

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

207

DESPESA PÚBLICA

Despesa Orçamentária

Despesa Extra-Orçamentária

Despesa PúblicaDespesa Pública

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

208

Conceito Contábil: Despesa Orçamentária: todas as saídas de recursos

financeiros para serem aplicados em despesas correntes ou de capital, cuja realização depende de autorização legislativa.

Despesa PúblicaDespesa Pública

Despesa Extra-Orçamentária: devolução ou repasse de recursos financeiros de terceiros, cuja realização independa de autorização orçamentária.

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

209

DESPESA ORÇAMENTÁRIA

Despesas Correntes

Despesas de Capital

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

210

DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais

Juros e Encargos da Dívida

Outras Despesas Correntes

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

211

DESPESAS DE CAPITAL

Investimentos

Inversões Financeiras

Amortização da Dívida Pública

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

212

DESPESA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA

Restos a Pagar

Servido da Dívida a Pagar

Depósitos

Débitos de Tesouraria

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

213

DESPESA

ÓRGÃO 03 SECRETARIA DE FINAÇASUNIDADE 10 DIRETORIA FINANCEIRAFUNÇÃO 04 ADMINISTRAÇÃO SUBFUNÇÃO 122 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAPROGRAMA 0003 Adminstração dos Recursos Financeiros do EstadoPROJETO/ATIVIDADE 2Nº PROJETO/ATIVIDADE 135 Gerenciamento das Despesas CATEGORIA ECONOMICA 3 DESPESAS CORRENTESGRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 1 Pessoal e Encargos SociaisMODALIDADE DE APLICAÇÃO 90 Aplicação DiretaELEMENTO DA DESPESA 11 Vencimentos e Vantagens FixasSUBELEMENTO (DETALAMENTO) 01 Vencimentos do Pessoal Estatutário

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

214

4.2 Execução

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

215

4.2.1 Execução da Receita Pública

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

216

4.2.1.1 Execução da Receita Orçamentária

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

217

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

LANÇAMENTO

ARRECADAÇÃO

RECOLHIMENTO

Fases da Execução da Receita OrçamentáriaFases da Execução da Receita Orçamentária

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

218

4.2.1.2 Execução da Receita Extra-Orçamentária

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

219

RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA

RECOLHIMENTO

Fase da Execução da Receita Extra-OrçamentáriaFase da Execução da Receita Extra-Orçamentária

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

220

4.2.2 Execução da Despesa Pública

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

221

4.2.2.1 Execução da Despesa Orçamentária

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

222

FIXAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

PROGRAMAÇÃO

LICITAÇÃO

EMPENHO

Fases da Execução da Despesa OrçamentáriaFases da Execução da Despesa Orçamentária

LIQUIDAÇÃO

SUPRIMENTO

PAGAMENTO

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

223

LICITAÇÃO

Convite

Tomada de Preço

Concorrência Pública

Fases da Execução da Despesa OrçamentáriaFases da Execução da Despesa Orçamentária

Pregão

Pregão Eletrônico

Concurso

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

224

4.2.2.2 Execução da Despesas Extra-

Orçamentária

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

225

DESPESA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA

PAGAMENTO

Fase da Execução da Receita Extra-OrçamentáriaFase da Execução da Receita Extra-Orçamentária

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

226

4.3 Controle

CONTROLADORIA GOVERNAMENTALParte IV

227

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

4.3.1Controle Interno

4.3.2Controle Externo – Controle Parlamentar

4.3.3Controle Externo – Judicial e

Administrativo

4.3.4Controle Externo - Controle Social

4.3.5Controle Integrado

5Parte IV

228

4.3.1 Controle Interno4.3.1 Controle Interno

5CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

Controle ExternoParte IV

229

“Constitui Controles Internos o conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados utilizado com vistas a assegurar que os objetivos dos órgãos e entidades da Administração Pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até os objetivos fixados pelo Poder Público”.

PETER, Maria da Gloria Arrais . Manual de auditoria governamental, Editora Altas – São Paulo, 2003 – p. 24

5

4.3.1. Controle Interno

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

230

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

5

4.3.1 Fundamentação Legal (Constituição Federal 1988)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

231

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

§ 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

5

4.3.1 Fundamentação Legal (Constituição Federal 1988)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

232

Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

5

4.3.1 Fundamentação Legal (Constituição Federal 1988)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

233

TÍTULO VIII

Do Controle da Execução Orçamentária

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

5

4.3.1 Fundamentação Legal (Lei Federal 4.320/64)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

234

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:

I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

5

4.3.1 Fundamentação Legal (Lei Federal 4.320/64)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

235

UNIÃOUNIÃO

5CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

Controle InternoParte IV

236

“Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.”.

5

4.3.1 Fundamentação Legal (Constituição Federal 1988)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

Controladoria Geral da União

5

Secretaria Federal de Controle Interno

Secretaria de Controle Interno

Casa Civil

Advocacia Geral

Ministério das Relações Exteriores

Responsável pelas atividades de controle

interno de todos os demais órgãos e

entidades do Executivo Federal

Ministério da Defesa

SISTEMA DE CONTROLE INTERNO FEDERALParte IV

238

MUNICÍPIOSMUNICÍPIOS

5CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

Controle InternoParte IV

239

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

§ 1º - ....

§ 2º - ....

5

4.3.1 Fundamentação Legal (Constituição Federal 1988)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

240

CAPÍTULO II

Do Controle Interno

5

4.3.1 Fundamentação Legal (Lei Federal 4.320/64)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

241

5

Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente.

Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.

4.3.1 Fundamentação Legal (Lei Federal 4.320/64)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

242

5

Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.

Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previamente estabelecidos para cada atividade.

Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.

4.3.1 Fundamentação Legal (Lei Federal 4.320/64)

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

CONTROLE INTERNO

CONTROLADORIA AUDITORIA

Como organizar?

4.1.2 Organização dos Controles Internos

5CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

Controle InternoParte IV

Autoridade Máxima

Secretaria “A” Controladoria Geral

Controladoria Auditoria Interna

Secretaria “B”

5

4.1.2 Organização dos Controles Internos

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

245

Autoridade Máxima

Secretaria “A” Controladoria Geral Auditoria Interna

5

4.1.2 Organização dos Controles Internos

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLESControle InternoParte IV

246

CONTROLE EXTERNOCONTROLE EXTERNO

Controle ParlamentarControle Parlamentar

5CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

Controle ExternoParte IV

247

5CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

Controle Externo

LEI 4.320/64

CAPÍTULO III

Do Controle Externo

Parte IV

248

5CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

Controle Externo

Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

Parte IV

249

5CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

Controle Externo

Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

§ 2º Quando, no Município,não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

Parte IV

250

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. ...

5

4.2.1 Fundamentação Legal (Constituição Federal 1988)

Parte IV

251

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

§ 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

5

4.2.1 Fundamentação Legal (Constituição Federal 1988)

Parte IV

252

Controle Judicial e AdministrativoControle Judicial e Administrativo

5CLASSIFICAÇÃO DOS CONTROLES

Controle ExternoParte IV

Controle SocialControle Social

top related