01 - pontes - introdução.pdf

Post on 08-Dec-2015

46 Views

Category:

Documents

6 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

GRANDES ESTRUTURAS:PONTES E BARRAGENS

MÓDULO 01: INTRODUÇÃO

Professor: Rogério Calazans Verlyrogerio.verly@udf.edu.br

Prof. Rogério Calazans Verly 2

Objetivos

• Apresentação do curso e da bibliografia;

• Introdução:

• Evolução histórica das pontes;

• Definições;

• Características particulares;

• Nomenclatura;

• Classificação.

Prof. Rogério Calazans Verly 3

Ementa:

Conhecimento dos sistemas construtivos e

sistemas estruturais das obras de Pontes e

Grandes Estruturas de Infraestruturas de

Barragens. Introdução ao Estudo das Obras

de Infraestrutura de Barragens.

Prof. Rogério Calazans Verly 4

Conteúdo do curso:

• Evolução histórica das pontes;

• Definições e elementos de projeto;

• Ações nas pontes;

• Introdução ao uso das tabelas de Rüsch;

• Avaliação de esforços nas pontes;

• Sistemas construtivos de pontes;

• Introdução às barragens.

Prof. Rogério Calazans Verly 5

Bibliografia:

MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de concreto armado. SãoPaulo: Edgard Blücher, 2008. viii, 237 p. ISBN9788521204404

FREITAS, Moacyr de,. Infra-estrutura de pontes de vigas:distribuição de ações horizontais: método geral de cálculo.São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 93 p. ISBN97885212002905

Prof. Rogério Calazans Verly 6

Avaliação:

• 1ª avaliação (Prova): 08/10/2015 (50%)

• 2ª avaliação (Trabalho): 26/11/2015 (50%)

Prof. Rogério Calazans Verly 7

Federais (DNIT)Estaduais (DERs)MunicipaisParticulares

Prof. Rogério Calazans Verly 8

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

• Material empregado;

• Sistemas estruturais;

• Processos construtivos.

Prof. Rogério Calazans Verly 9

• Material empregado;

• Pontes de madeira;

• Pontes de pedra;

• Pontes metálicas;

• Pontes de concreto armado;

• Pontes de concreto protendido.

• Sistemas estruturais;

• Processos construtivos.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Prof. Rogério Calazans Verly 10

• Material empregado;

• Sistemas estruturais;

• Pontes em arco;

• Pontes em viga/pórtico;

• Pontes estaiadas.

• Processos construtivos.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Prof. Rogério Calazans Verly 11

• Material empregado;

• Sistemas estruturais;

• Processos construtivos.

• Concreto moldado no local (cimbramento fixo);

• Com vigas pré-moldadas;

• Balanços sucessivos com concreto moldado no local;

• Balanços sucessivos com aduelas pré-moldadas;

• Com deslocamentos progressivos.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Prof. Rogério Calazans Verly 12

DEFINIÇÕES

PONTES E VIADUTOS:

• Walter Pfeil: Denomina-se ponte a obra destinada a transposição deobstáculos à continuidade do leito normal de uma via, tais como rios, braços,de mar, vales profundos, outras vias etc. Quanto a ponte tem por objetivo atransposição de vales, outras vias ou obstáculos em geral não constituídospor água, comumente, denomina-se viaduto.

• DNER (GTTR):

• Ponte: OAE destinada a permitir que uma estrada transponha umobstáculo líquido;

• Viaduto: Obra destinada a permitir que uma estrada transponha vales,grotas ou outras estradas ou contorne encostas, bem como substituaaterros.

Prof. Rogério Calazans Verly 13

DEFINIÇÕES

PONTES E VIADUTOS:

Prof. Rogério Calazans Verly 14

DEFINIÇÕES

PONTES E VIADUTOS:

Prof. Rogério Calazans Verly 15

DEFINIÇÕES

PONTILHÃO E BUEIRO:

• DNIT (010-PRO):

• Pontilhão: Ponte, inclusive apoios, com vão livre igual ou inferior a seismetros;

• Bueiro: Estrutura de drenagem, construída sob a rodovia, atravessando todo o corpo estradal.

• DNER (GTTR):

• Pontilhão: 1) Pequena ponte com comprimento inferior a uma dezenade metros.

• Bueiro: OAC destinada a conduzir as águas de um talvegue ou grota, em função da declividade.

Prof. Rogério Calazans Verly 16

DEFINIÇÕES

PONTILHÃO E BUEIRO:

Prof. Rogério Calazans Verly 17

DEFINIÇÕES: provisórias

Prof. Rogério Calazans Verly 18

DEFINIÇÕES: provisórias

Prof. Rogério Calazans Verly 19

DEFINIÇÕES: provisórias

Pontes provisórias de uso militar:

De rápida implantação em lugar deoutra ponte destruída ou em um lugaronde não há ponte.

Prof. Rogério Calazans Verly 20

DEFINIÇÕES: estrado móvel

Prof. Rogério Calazans Verly 21

Prof. Rogério Calazans Verly 22

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES pontes X edifícios

Ações:• Efeito dinâmico das cargas;• Envoltória de esforços;• Fadiga dos materiais.

Processos construtivos:Definidos de acordo com o local de construção.

Composição estrutural:• Carga;• Vãos;• Processo construtivo.

Análise estrutural: simplificações (análise em grelha)

Prof. Rogério Calazans Verly 23

NOMENCLATURA

Prof. Rogério Calazans Verly 24

NOMENCLATURA

Superestrutura: é a parte da ponte destinada a vencer o obstáculo. É divididaem duas partes: sistema estrutural e tabuleiro (é o tabuleiro que recebe a açãodireta das cargas e as transmite ao sistema estrutural).

Mesoestrutura: composta pelos aparelhos de apoio, travessas e pilares. São oselementos que recebem o carregamento da superestrutura e os transmite àinfraestrutura.

Infraestrutura: Fundações (blocos, estacas, tubulões etc.).

Encontro: Tem a função de receber cargas e o empuxo dos aterros de acesso.São divididos em dois grandes grupos: pesados e leves.

Obs.: serão tratados em detalhes nas aulas posteriores.

Prof. Rogério Calazans Verly 25

ELEMENTOS DE PROJETO

1. GEOMÉTRICOS;

2. GEOMÉTRICOS DAS RODOVIAS;

3. GEOMÉTRICOS DAS OAEs;

4. TOPOGRÁFICOS;

5. HIDROLÓGICOS;

6. GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS;

7. ACESSÓRIOS;

8. NORMATIVOS.

Prof. Rogério Calazans Verly 26

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Tramo: parte da superestrutura situada entre dois elementos sucessivos damesoestrutura.

Prof. Rogério Calazans Verly 27

Vão teórico do tramo: distância medida horizontalmente entre os centros de dois apoios sucessivos.

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Prof. Rogério Calazans Verly 28

Vão livre do tramo: distância medida horizontalmente entre as faces de dois apoios sucessivos.

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Prof. Rogério Calazans Verly 29

Altura de construção: distância medida verticalmente, entre o ponto mais alto do estrado e o ponto mais baixo da seção.

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Prof. Rogério Calazans Verly 30

Altura livre: distância medida verticalmente entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto do obstáculo transposto.

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Prof. Rogério Calazans Verly 31

Esconsidade: quando o ângulo formado entre o eixo da OAE e o obstáculo transposto é diferente de 90º, a ponte é oblíqua ou esconsa.

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Prof. Rogério Calazans Verly 32

Ponte reta (trecho em tangente) Ponte curva

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Prof. Rogério Calazans Verly 33

• FAIXA DE ROLAMENTO;

• FAIXA DE SEGURANÇA;

• ACOSTAMENTOS (desvios eventuais de veículos,parada de veículos e trânsito de pedestres);

• DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO;

• TUBULAÇÕES;

• Etc.

SEÇÃO TRANSVERSAL

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Prof. Rogério Calazans Verly 34

PASSEIO ACOSTAMENTO PISTAS

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Prof. Rogério Calazans Verly 35

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

Distância da obstrução lateralao bordo da pista (ambos oslados)

Capacidade da pista de 7,20mcomo porcentagem dasituação ideal

1,80 m 100%

1,20 m 92%

0,60 m 83%

0,00 m 72%

AASHO, Highway Capacity Manual, 1965

Prof. Rogério Calazans Verly 36

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

ENTRE 1960 E 1975.

(2 x 3,50) + (2 x 0,60) = 8,20m

17%

Prof. Rogério Calazans Verly 37

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DRENAGEM

• Não ter declividades transversais nulas;

• Sempre que possível, manter uma única situação transversal das pistas;

• Declividade mínima de 2% para pista de rolamento.

Prof. Rogério Calazans Verly 38

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

Prof. Rogério Calazans Verly 39

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

Prof. Rogério Calazans Verly 40

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

Prof. Rogério Calazans Verly 41

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO

BARREIRAS DE CONCRETO

(ABNT NBR 14885:2004 - Segurança no tráfego - Barreiras de concreto)

“Dispositivo ou sistema de segurança, rígido e contínuo, destinado a serimplantado ao longo das vias públicas, com forma e dimensões tais que, quandocolididos por veículos desgovernados, reconduzam esses veículos à pista comdesacelerações suportáveis pelo corpo humano e com os menores danospossíveis aos veículos e ao próprio dispositivo (...).”

Prof. Rogério Calazans Verly 42

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - BARREIRAS DE CONCRETO - Tipo F

Prof. Rogério Calazans Verly 43

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - BARREIRAS DE CONCRETO - New Jersey

Prof. Rogério Calazans Verly 4444

Prof. Rogério Calazans Verly 45

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - Guarda-corpo

• SISTEMA GUARDA-CORPO/GUARDA-RODAS;

• SIMPLES BALIZADOR DE TRÁFEGO;

• USADO (INDEVIDAMENTE) COMO PASSEIO;

• POUCO EFICAZES.

Prof. Rogério Calazans Verly 46

Prof. Rogério Calazans Verly 47

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - Guarda-corpo

Prof. Rogério Calazans Verly 48

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - Guarda-corpo

OBSERVAR AO ESPECIFICAR O GUARDA-CORPO:

• ASPECTO ECONÔMICO;

• LEVEZA (ESTÉTICA);

• DESESTIMULAR O ROUBO.

Prof. Rogério Calazans Verly 49

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

SEÇÃO TRANSVERSAL

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO - Defensas metálicas

• Não fazem parte da OAE;

• Transição deve ser feita sem superfícies salientes.

Prof. Rogério Calazans Verly 50

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Gabaritos: conjunto de espaços livres.

Prof. Rogério Calazans Verly 51

ELEMENTOS DE PROJETO - Geométricos das OAEs

Gabaritos: conjunto de espaços livres.

• AHIMOC;

• AHIMOR;

• AHITAR;

• etc.

Prof. Rogério Calazans Verly 52

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃO

• TRANSIÇÃO OAE-PISTA

• DEFICIÊNCIAS

• TRANSIÇÃO:

• Obras curtas;

• Extremos em balanços muito flexíveis;

• Aterros mal compactados;

• Drenagem insuficiente.

• APOIOS (encontros): cortinas, alas e laje de transição

• BALANÇOS: cortinas, alas e laje de transição

Prof. Rogério Calazans Verly 53

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃO

Prof. Rogério Calazans Verly 54

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃOTransição pista-OAE

Prof. Rogério Calazans Verly 55

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃOTransição pista-OAE

LAJE DE TRANSIÇÃO:

• Estrutura em placa;

• Ligada à OAE por meio de articulações SEM ARMADURA PASSANTE;

• Apoiada no aterro de acesso

Prof. Rogério Calazans Verly 56

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃOTransição pista-OAE

LAJE DE TRANSIÇÃO:

• Espessura ≥ 25 cm;

• Comprimento = 400 cm.

Prof. Rogério Calazans Verly 57

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃO

LAJE DE TRANSIÇÃO: Cálculo

• Peso próprio;

• Pavimento + aterro;

• Veículo.

PLACA APOIADA EM MEIO ELÁSTICO!

Prof. Rogério Calazans Verly 58

PARTES DAS OAEs

DISPOSITIVOS BÁSICOS DE TRANSIÇÃO E CONTENÇÃO

ENCONTROS:

Elementos estruturais que possibilitam uma boa transição entre obras de arte especiais e rodovias:

• São os apoios extremos da OAE;

• Elementos de contenção.

Podem ser: LEVES ou GRANDE PORTE

Prof. Rogério Calazans Verly 59

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – LEVES

• Aterro cai livremente;• Pode ser executado posteriormente à OAE;• Esforço relativamente pequeno nos pilares;• Empuxo nos pilares (3 x a largura das faces expostas).

Prof. Rogério Calazans Verly 60

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

• Custo elevado;• Recomendados para:

• Pontes longas, com grandes forças horizontais;• Aterros altos, executados após a OAE.

Prof. Rogério Calazans Verly 61

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

Prof. Rogério Calazans Verly 62

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

CORTINAS

Transversinas extremas, dotadas, no lado externo, de um ou dois dentes ao longo de todo o seu comprimento.

Prof. Rogério Calazans Verly 63

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

ALAS

Estruturas laminares, solidárias àscortinas e com geometria adequadapara contenção lateral dos aterros deacesso.

• Espessura mínima de 25 cm;

• Mergulhadas 50 cm no terrapleno;

• Confinar toda a laje de transição(preferencialmente);

• Inclinação do terrapleno;

• H contado a partir do bloco (apenasna cortina).

Prof. Rogério Calazans Verly 64

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

Exemplo: H=2,0m

B = H - 60

D = C- 50

D

B=

3

2

C- 50

H - 60=

3

2

Prof. Rogério Calazans Verly 65

PARTES DAS OAEs

ENCONTROS – GRANDE PORTE

Exemplo: H=2,0m

B = 200 - 60 =140

D = C- 50

D

B=

3

2

C- 50

200 - 60=

3

2®C- 50 =

3

2(200 - 60)

C =3

2(200 - 60)+ 50 = 260

Prof. Rogério Calazans Verly 66

PARTES DAS OAEs

SUPERESTRUTURA: LAJE

Tem a função de receber diretamente as cargas dos veículos que circulam no tabuleiro.

Nas pontes de concreto armado e protendido, também fazem parte das vigas “T”.

Prof. Rogério Calazans Verly 67

PARTES DAS OAEs

SUPERESTRUTURA: VIGAS (VIGAMENTO PRINCIPAL OU LONGARINAS)

Tem a função de vencer os obstáculos que determinam o projeto da obra, transferindo as cargas dos vãos para os apoios.

Prof. Rogério Calazans Verly 68

PARTES DAS OAEs

SUPERESTRUTURA: TRANSVERSINAS (VIGAMENTO SECUNDÁRIO)

Quando ligadas às lajes, servem de apoio, conduzindo os esforços destas ao vigamento principal.

Distribuição transversal dos esforços.

Prof. Rogério Calazans Verly 69

PARTES DAS OAEs

JUNTAS

SEPARAÇÃO FÍSICA ENTRE DUAS PARTES DA ESTRUTURA:

• Permite à estrutura se movimentar;

• Sem a transmissão de esforços.

SISTEMA DE VEDAÇÃO DAS JUNTAS:

• Estanque;

• Acomodar as movimentações da estrutura (rotação ou translação)

Prof. Rogério Calazans Verly 70

PARTES DAS OAEs

JUNTAS

JUNTAS ELÁSTICAS EXPANSÍVEIS(vedação)

LINHA DE PRODUTOS UNIONTECH

VEJAMOS AGORA ALGUNS TRATAMENTOS EXECUTADOS PELA UNIONTECH

Execução de lábios poliméricos 3 x 2 cm e instalação de perfil elastomérico de neoprene UT 35 OAE – As medidas aqui citadas são hipotéticas, não servem para qualquer projeto.

Tratamento de junta serrada com mastique de epóxi semi-rigido

Unionflex

Tratamento de junta serrada com perfil de neoprene UT 06 VMA

Prof. Rogério Calazans Verly 71

PARTES DAS OAEs

JUNTAS

JUNTAS METÁLICAS(estruturais)

Prof. Rogério Calazans Verly 72

PARTES DAS OAEs

JUNTAS

INCONVENIENTES CAUSADOS PELAS JUNTAS:

• Descontinuidade na pavimentação;

• Necessidade de manutenção;

• Possibilidade de infiltração de água;

• Vida útil limitada;

• Substituição difícil.

Prof. Rogério Calazans Verly 73

PARTES DAS OAEs

JUNTAS

REDUÇÃO DO NÚMERO DE JUNTAS!

• APARELHOS DE APOIO ESPECIAIS;

• LAJE ELÁSTICA OU DE CONTINUIDADE (ATÉ 3 VÃOS)

Prof. Rogério Calazans Verly 74

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO

• Transição entre a superestrutura e a mesoestrutura:

• Permitem a transmissão de cargas da superestrutura;

• Permitem movimentos longitudinais e de rotação.

• TIPOS: FIXOS, MÓVEIS E ELÁSTICOS.

QUAL APARELHO DE APOIO USAR?

Prof. Rogério Calazans Verly 75

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

NEOPRENE FRETADO

• Placas de aço alternadas com elastômero(as chapas dispensam tratamento);

• Permitem a translação em qualquerdireção;

• Permitem a rotação em torno de qualquereixo.

Prof. Rogério Calazans Verly 76

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ARTICULAÇÕES DE CHUMBO

Prof. Rogério Calazans Verly 77

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ARTICULAÇÕES DE FREYSSINET

• Estrangulamento da seção de concreto;

• Libera apenas movimentos de rotação;

• Armadura passante (opcional).

Prof. Rogério Calazans Verly 78

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ARTICULAÇÕES DE FREYSSINET

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

• O concreto do trecho estrangulado fica sujeito ao efeito de cintamento provocado peloalargamento das seções vizinhas;

• Estado duplo de tensões favorável, que permite elevar o valor das tensões decompressão.

Prof. Rogério Calazans Verly 79

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ARTICULAÇÕES DE MESNAGER

• Armaduras cruzadas;

• Resistir ao esforço normal e transmitiro esforço cortante;

• Há a necessidade de armaduratransversal (estribos).

Prof. Rogério Calazans Verly 80

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ARTICULAÇÕES POR CONTATO

• Duas superfícies cilíndricas em contato;

• Uma côncava e outra convexa;

• Raios diferentes; e

• As superfícies requerem acabamentocuidadoso (concentração de tensões).

Prof. Rogério Calazans Verly 81

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

PÊNDULOSBlocos de concreto articulados nas duas extremidades.

Prof. Rogério Calazans Verly 82

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

METÁLICOS

• Escorregamento (translação):placas de aço polido – Curto prazo;

• Rolamento (Rotação);

• Móveis – Rotação e translação.

DE DIFÍCIL FABRICAÇÃO E MANUTENÇÃO!

Prof. Rogério Calazans Verly 83

PARTES DAS OAEs

APARELHOS DE APOIO:

ESPECIAIS

• Dificuldade de fabricação emanutenção dos aparelhos de apoiometálicos;

• Limitada capacidade de carga edeformação dos demais aparelhosde apoio;

• A partir de 1960 – surgimento denovos tipos de aparelhos de apoio.

top related