01 cabines primárias parte 1

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Eletricidade

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Caminho da

energia, da

geração até o

consumidor

final

Estação Primária de consumidor industrial: conjunto de componentes de entrada consumidora, em tensões acima de 34,5kV.Compreende instalações elétricas e civis destinadas a alojar a transformação de potência, a proteção e a medição

Deve atender aos requisitos de:Flexibilidade : modificações no sistemaAcessibilidade : para manutenções corretiva e preventivaConfiabilidade : na operação e de sua proteção e mediçãoSegurança : para os equipamentos e pessoas nas imediações

Postos Primários

Simplificado

Aplicáveis para a demanda máxima de 300kVA, com um único transformador trifásico.

A medição é feita no lado de baixa tensão.

A proteção é feita no lado de alta tensão, através de elos fusíveis.

Elas podem ser do tipo:Interna : abrigada, em alvenariaExterna : suspensa em postes ou em plataforma entre postes duplosConjunto Blindado : cubículos de metal

TRAFO ELO TENSÃO DISJ FASE NEUTRO T-N TUBO

45 3H 220/127V380/220V

120 A70 A

50,0mm35,0mm

50,0mm35,0mm

25,0mm25,0mm

3" (80mm)3" (80mm)

75 5H 220/127V380/220V

200 A120 A

120,0mm50,0mm

120,0mm50,0mm

70,0mm25,0mm

4" (100mm)3" (80mm)

112,5 6K 220/127V380/220V

300 A175 A

240,0mm120,0mm

240,0mm120,0mm

120,0mm70,0mm

4" (100mm)4" (100mm)

150 8K 220/127V380/220V

400 A225 A

2x120,0mm185,0mm

2x120,0mm185,0mm

120,0mm95,0mm

2x4" (100mm)4" (100mm)

225 10K 220/127V380/220V

600 A350 A

2x240,0mm2x120,0mm

2x240,0mm2x120,0mm

240,0mm120,0mm

2x4" (100mm)2x4" (100mm)

300 15K 220/127V*380/220V

800 A450 A

2x240,0mm2x185,0mm

2x240,0mm2x185,0mm

240,0mm120,0mm

2x4" (100mm)2x4" (100mm)

•= Cabos XPLE ou EPR 90 (300KVA-220/127V)•A malha de aterramento geral dever á ser bitola m ínima de 50,0mm e 3 hastes 5/8"x2400mm

e a resistência m áxima de 10 Ohms em qualquer época do ano.

Posto Primário Simplificado Poste Duplo

Posto Primário Simplificado Poste Duplo sobre Plataforma

Cabine Primária

Na região de concessão deSão Paulo, para potência totalInstalada superior a 75kW jáse exige uma cabine primária,com medição do lado da altatensão, proteção geral atravésde disjuntor (desligamentoautomático) e sua atuação pormeio de relés de proteção,primários ou secundários.

Convencional abrigada em alvenaria

Convencional abrigada – conjunto blindado

Cubículo de Medição Cubículo de Proteção

RAMAL DE ENTRADA

É o conjunto de condutores, com os respectivos acessórios necessáriospara a interligação entre o ponto de entrega de energia e os terminais deentrada da subestação do consumidor

Tipos:

Ramal de entrada aéreo: constituído de condutores nus, suspensos emestruturas destinadas à instalações aéreas.

Ramal de entrada subterrâneo: constituído de condutores isolados,instalados dentro de eletrodutos que são enterrados no solo.

Cabo de média tensão

PÁRA RAIOS

Dispositivo destinado a proteger os equipamentos alimentados por umcircuito contra surtos de tensão transitória, provocados por descargasatmosféricas ou sobretensões de manobra.

Tipos: 1) Haste Reta:

Haste reta - Franklin

É constituído de uma haste metálica reta e docaptor, deve ser instalado nas partes mais altasdas construções para protegê-la das descargasatmosféricas

Captor

Válvula

2) Válvula: São conectados à terra e em paralelo com o circuito,devem ser instalados nas estações para proteger os equipamentosalimentados pelos circuitos.

Constituição: um tubo isolante que possui, internamente, oselementos de proteção – centelhadores (cilindros metálicos de zincoZn) que são isolados entre si.

Princípio de funcionamento: em condiçõesnormais de operação da rede ele apresentauma alta impedância (isola a linha da terra).Quando ocorre uma descarga atmosféricaou um surto de manobra que ultrapassa ovalor da sua tensão de ruptura ele forma umcaminho de baixa para a terra,descarregando essa sobretensão eprotegendo os equipamentos do circuito.

Chaves Seccionadores

Chaves Faca Unipolares

São dispositivos destinados a realizar manobras de seccionar e isolar umcircuito elétrico sem carga (sem corrente).

O seccionador é uma extensão do condutor do ramal, que se desloca quandoacionado manualmente, movimentando o contato móvel em relação ao fixo(abrindo ou fechando).

Em condições normais e estando os seus contatos fechados, devem sercapazes de manter a condução da corrente nominal e a de curto circuito, semsofrer sobreaquecimento.

Em média tensão as operações de abertura e fechamento são realizadasmanualmente com a utilização de um bastão isolante; cada fase é acionadaindividualmente.

Seccionador tripolar de comando único

Cada faca possui uma base (1) onde está fixado um isolador para sustentação docontato fixo (2) e outro para sustentação do contato móvel (7) que esta ligado à umbraço de acionamento (3) (varão) que é um eixo rotativo preso à uma alavancamanual (4) e os respectivos terminais (6) para a conexão dos cabos.

O acionamento da alavanca manual provoca o fechamento ou abertura simultâneadas três facas do contato móvel.

Em alta tensão e acionamento pode manual ou motorizado.

Seccionador interruptor tripolar (abertura emcarga)

Trata-se de um dispositivo destinado a abrir efechar um circuito sob carga, os seus contatossão acionados por meio de molas para acelerara sua abertura e fechamento e o arco elétrico éextinto dentro de uma câmara.

Utilizada em média tensão e é projetado paraser instalado em ambiente abrigado, cabines oucubículos.

Chave Fusível:

(conhecida como Chave Mattews)

São utilizadas na média tensão eexecutam a função normal decomando sem carga, fazendo a vez docontato móvel; como também a deproteção, pois quando da ocorrênciade um curto-circuito queima-se o elofusível existente dentro do cartucho eela se destrava da parte superior eabre o circuito.

A sua operação é idêntica à da chavefaca unipolar.

Disjuntor a Pequeno Volumede Óleo para média tensão

DISJUNTORES

São equipamentos destinados a interromper a corrente elétrica de um circuito em condições normais (corrente nominal) ou anormais (sobrecarga ou curto circuito.

Eles são definidos conforme o meio de extinção do arco elétrico que eles utilizam.

Devem ser analisados, também, os seguintes fatores: aumento rápido do arco elétrico, o seu resfriamento e o restabelecimento da rigidez dielétrica.

Esses fatores definem os tipos existentes: grande volume de óleo (GVO), pequeno volume de óleo (PVO), sopro magnético (ar comprimido), vácuo e gás.

DISJUNTORES A ÓLEO

São disjuntores que utilizam o óleo isolante comoagente de extinção do arco elétrico.

A quantidade de óleo utilizada e seu tamanho é que determinam as siglas GVO e PVO.

Constituição:

1 – Cabeça – conexão ao ramal2 – Contato fixo3 – Câmara de extinção do arco4 – Contato móvel5 – Corpo Isolante6 – Braço do contato móvel7 – Manivela8 – Base9 – Reservatório de óleo

DISJUNTORES A SOPRO MAGNÉTICO

São disjuntores que utilizam um campo magnético e o ar comprimidocomo mecanismo de extinção do arco elétrico.

Câmara de extinção e suas placas de amianto

Mecanismo de extinção do arco elétrico:

Uma bobina é introduzida no caminho doarco elétrico e como consequência limita ovalor dessa corrente, formando um campoeletromagnético e o arco recebe um soprode ar comprimido, por meio do acionamentode um pistão, que direciona o arco paradentro da câmara de extinção (câmara cortaarco – constituída de placas de amianto) quefraciona, resfria e extingue o arco elétricoformado.

Disjuntores a vácuo :

São disjuntores que utilizam o vácuo para aextinção do arco elétrico

É um sistema bastante vantajoso pois: - na extinção do arco não há a decomposição degases;- não existe interferência do meio ambiente poisas câmaras são seladas hermeticamente,mantendo a integridade do dielétrico;é garantida uma resistência de contato baixa,

pois não acontece a queima nem a oxidação dosmesmos, o que aumenta a vida útil desseequipamento. A câmara de extinção é umrecipiente vedado de porcelana ou vidrovitrificado, com dois contatos internos, cujoacionamento para fechar é auxiliado por doisfoles.

Nesses contatos não é possível de se fazerqualquer tipo de manutenção e a sua vida útil éem torno de 20 anos ou 30 mil operações.

1 – Contato fixo

2 – Terminação

3 – Isolador – Cerâmica

4 – Câmara de comutação

5 – Fole metálico

6 – Mancal / guia

7- Contato móvel

8 - Acionamentos

Disjuntores a gás :

São disjuntores que utilizam um gás para a extinçãodo arco elétrico, normalmente o Hexafluoreto deEnxofre (SF6), que é um gás altamente dielétrico,inerte, não inflamável, não tóxico e inodoro (emcondições normais).

Essas características aumentam a eficácia dodisjuntor reduzindo o desgaste dos contatos e, emconsequência, diminuindo os custos demanutenção.

Um fato importante é que a característica dielétricado gás SF6 permite, quando colocado em tubos esob pressão, diminuir a distância entre as partesenergizadas.

Mecanismos de acionamento dos disjuntores:

Os disjuntores de alta tensão possuemacionamentos através do comando de molas,pneumáticos ou hidráulicos.

Os disjuntores de média tensão possuemacionamentos, somente, através do comandode molas:- um motor comprime a mola de ligar (nessacondição o disjuntor pode ser ligado de formamanual ou por comando elétrico);- ao ligarmos o disjuntor a mola de ligar sedescarrega fechando os seus contatos ecarregando a mola de desligar (fica tensionadae em condições de desligar o disjuntor).

O desligamento pode ser por comando elétricoou por tripe mecânico, ambos liberam umatrava (bico de papagaio) que descarrega a molaafastando os contatos.

Controle dos Disjuntores:

Controle Manual: é o controle localíssimo, feito no próprio disjuntor, por meio domecanismo manual de ligar ou desligar; por questões de segurança esseacionamento só deve ser utilizado nos testes de manutenção do disjuntor.

O acionamento do dispositivo de desligamento manual provoca atuação direta natrava de sustentação do bastão de acionamento, liberando-o e causando odesligamento do disjuntor.

Controle Elétrico: é feito por meio de botoeiras ou manoplas que comandam,eletricamente, as bobinas de ligar ou desligar do disjuntor que atuaram nas travasdas respectivas molas. O comando é local quando realizado no próprio disjuntor ouno seu cubículo ou remoto (telecomando feito de uma central de operação).

Controle Automático: é realizado por meio de relés de proteção, uma vezoperado o relé teremos a energização da bobina de ligar (relés de religamento) ouda bobina de desligar (relés de proteção),

CONTINUA

NA

PARTE 2

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