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1

Gestão Estratégica de Projetos: o caso SENAI

2

“Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da Indústria Brasileira.”

Missão

3

• Atuação em 29 setores econômicos; 

• 744 Unidades Operacionais (316 unidade móveis);

• Média de 2 milhões de alunos matriculados anualmente –

(cerca de 1.985.185 em 2004);

• 1.800 programas oferecidos;

• 151.259 serviços de assistência técnica, tecnológica e

laboratorial prestados em 2004.

Grandes Números

4

• Construção do 1º Plano Estratégico Nacional 1996-2010 (1995);

• Desdobramento das Focalizações Regionais (1997);

• Desdobramento dos Planos Estratégicos Estaduais (1988-1999);

• Implementação da Gestão de Projetos Estratégicos (a partir de 1998);

• Revisão e Atualização do Plano Estratégico 2000-2010 (2000);

• Implementação do Modelo de Avaliação da Performance (2002 - 2005);

• Lançamento dos Editais de Projetos Estratégicos (2004 - ).

A Evolução do Processo de Administração Estratégica do SENAI

5

Resultado Esperado: Nova Sistemática de Implementação da Estratégia

Referenciais Estratégicos

Gestão Estratégica de Projetos

Painéis de Desempenho: Mapa Estratégico, Indicadores e Metas

Colaboradores Comprometidos com a Estratégia

Maximização do

Cumprimento da Missão

Clientes e Sociedade Satisfeitos

Excelência em Gestão

Saúde Financeira

Valor Agregado Social

Missão

Visão

Avaliação ambiental

Interna

Avaliação ambiental Externa

6

Mapa Estratégico do Sistema SENAI

78

Foco de Atuação

Buscar a sustentabilidade

das linhas de negócio

selecionadas

FinanceiraMercado

Fortalecer a imagem no mercado

Ampliar atendimento ao setor industrial

Cumprimento da Missão

Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para

elevar a competitividade da Indústria Brasileira.

Prover soluções em educação profissional

e certificação de pessoas

Prover soluções tecnológicas inovadoras

Atender demanda de formação de jovens

aprendizes da Indústria

VISÂO 2010: “Consolidar-se como o líder nacional em educação profissional e tecnológica e ser reconhecido como indutor da inovação e da transferência de tecnologias para a Indústria Brasileira, atuando com padrão internacional de excelência.”

“Comunicar relação custo-benefício”

“Provedor de soluções em educaçãoprofissional e tecnologia industrial”

”Balanço social”Sustentabilidade

Processos I nternos

Pessoas eI novação

Promover a valorização das

competências com foco em resultados

Promover o desenvolvimento das competências

Conhecer e prospectar

necessidades atuais e futuras do cliente e do

mercado

Alto Desempenho

Articulação e Atuação Sistêmica

Garantir a adequação tecnológica da infra-estrutura física, dos equipamentos e dos

sistemas de informação e comunicação

Maximizar resultados através do uso eficaz dos

recursos

Foco no Cliente

Fortalecer a atuação

articulada com o Sistema Indústria

Intensificar parcerias

nacionais e internacionais

Assegurar clareza na divulgação de

objetivos, medição e

comunicação de resultados

Transparência

8

Modelo de Gestão Estratégica de Projetos

9

Editais de Projetos do Sistema SENAI

OBJETIVOS PRINCIPAIS

• Fortalecer o papel do SENAI Departamento Nacional como instigador de iniciativas inovadoras;

• Alinhar ações do Sistema SENAI com áreas tecnológicas e linhas de atuação prioritárias;

• Alocar orçamento em ações que fortaleçam a atuação das unidades regionais junto às indústrias;

• Envolver as unidades internas na avaliação das propostas de projetos e no monitoramento dos projetos aprovados junto aos regionais;

• Aprovar e selecionar projetos estratégicos, segundo critérios técnicos previamente estabelecidos;

• Transparência na aplicação dos recursos e visibilidade dos resultados.

10

Critérios de Avaliação

Nota mínima para aprovação60 pontos

Critério Definição Pontuação

Análise técnica

Consistência entre os componentes do projeto, capacidade de atendimento à demanda identificada, suficiência de recursos para desenvolvimento dos produtos ou serviços e alcance dos impactos esperados, potencial de mercado e atendimento às legislações vigen

Até 50

Abrangência Multi-estadual Até 15

Capacidade dos produtos do projeto gerarem diretamente ou captarem os recursos necessários para sua sustentação futura. Verifica-se mediante a ocorrência de resultado operacional positivo após no máximo três anos da colocação dos produtos do projeto no me

         Os projetos voltados para a Aprendizagem serão sempre considerados sustentáveis.         Os demais projetos não-geradores de receitas serão considerados sustentáveis apenas quando contarem com receitas de convênios suficientes para cobrir as despesas da fase de operação dos produtos do projeto (pós-projeto).

Parcerias Financeiras

Participação de recursos financeiros de Departamentos Regionais e demais parceiros do projeto para desenvolvimento de seus produtos.

Até 20

100Total

Até 15Sustentabilidade

11

Princípios do Modelo

A Comissão Nacional de Planejamento é o fórum responsável pela definição de

critérios, seleção dos projetos, bem como pelo acompanhamento da carteira de

projetos aprovados;

Cada projeto tem um gestor, responsável direto por toda a execução e

gerenciamento de recursos, prazo e comunicação;

O monitoramento do dia-a-dia do projeto é realizado por Unidade Organizacional

do Departamento Nacional, conforme o escopo do projeto, que designa um

“Padrinho” para cada projeto;

A Unidade de Planejamento, Orçamento e Gestão é responsável pela

elaboração dos Editais com o envolvimento das áreas técnicas do DN e pelo

monitoramento físico e financeiro da carteira de projetos.

12

Gestor do Projeto - Responsabilidades1. Apresentar proposta de projeto, conforme modelo estabelecido;

2. Executar, controlar e gerir os recursos repassados por todos os parceiros envolvidos;

3. Coordenar a execução do projeto;

4. Atualizar o Sistema SGPE mensalmente apresentando as seguintes informações:

- Atualização do cronograma físico (% de realização) das atividades de cada etapa e metas relacionadas;

- Atualização do cronograma financeiro;

- Descrição resumida da evolução do projeto incluindo resultados, observações, lições aprendidas;

- Atualizar resultados da pesquisa de satisfação do cliente do projeto.

5. Organizar prestação de contas parciais e final das despesas;

6. Centralizar o processo de aquisição e contratação de produtos e serviços;

7. Prestar quaisquer informações sobre o projeto ao DN, quando necessário;

8. Apoiar possíveis auditorias mediante a apresentação de relatórios e de documentação fiscal.

13

Fluxo de Apresentação de Projetos via Editais

Apresentação das propostas de projetos pelos Departamentos Regionais no início do planejamento

do próximo exercício e na revisão orçamentária

Pré – Qualificação (análise do projeto pelo DN em relação às linhas de atuação, objetivos estratégicos,

setores priorizados e regras do edital)

Análise técnica e priorização pelo DN (análise e pontuação de acordo com critérios de seleção)

Avaliação de mérito e aprovação pelo Fórum de

Planejamento

Divulgação de Resultados

Análise do alinhamento Estratégico

Uso do SGPE

14

Linhas de Ação Priorizadas em 2005

1. Implantação, ampliação ou modernização de laboratórios para desenvolvimento de novos produtos;

2. Implantação, ampliação ou modernização da rede de laboratórios de metrologia;

3. Certificação de produtos;

4. Pesquisa aplicada e inovação tecnológica;

5. Implantação, atualização do acervo e modernização da infra-estrutura dos núcleos de informação tecnológica;

6. Modernização da infra-estrutura de ambientes de ensino para desenvolvimento de novos produtos de educação profissional;

7. Expansão da Aprendizagem;

8. Certificação de pessoas;

9. Desenvolvimento de ações educacionais e de tecnologia que demandem cooperação internacional;

10. Educação a distância.

15

Áreas Tecnológicas Priorizadas em 2005

1. Alimentos e Bebidas

2. Automotiva

3. Construção Civil

4. Eletroeletrônica

5. Energia, Petróleo e Gás

6. Madeira e Mobiliários

7. Metal Mecânica 

8. Telecomunicações

9. Vestuário, Têxtil e Confecções

16

Formulário de Planejamento• Objetivos (o que);

• Justificativa (por que);

• Cliente (quem se beneficia diretamente);

• Parceiros técnicos e financeiros (quem ajuda e participa dos resultados);

• Produtos (resultados tangíveis);

• Referenciais estratégicos (objetivos do BSC);

• Gestor (responsável formal);

• Metas (produtos quantificados);

• Equipe Técnica (quem trabalha);

• Cronograma de Execução e período de execução (como e quando);

• Despesas (quanto custa por ano e por conta orçamentária);

• Memória de cálculo e origem dos recursos (quanto);

• Análise de viabilidade econômica e social com apresentação de plano de negócio (comprovação da rentabilidade econômico e/ou social do projeto);

• Descrição dos Impactos esperados, indicador (BSC) e periodicidade para a avaliação estratégica.

17

Monitoramento, Execução e Controle

18

Execução do Projeto

• “Fazer acontecer” o planejamento;

• Monitorar o progresso das etapas, atividades e

metas no Sistema SGPE;

• Analisar as distorções e registrar observações

no relatório consolidado do projeto;

• Verificar necessidade de re-planejar o projeto

dentro do prazo de execução estabelecido.

19

Registro Permanente da Execução pelo Gestor do Projeto

20

Verificação da Execução do Projeto pelos Gestores no Sistema SGPE

• Necessidade do gestor rever cronograma, registrar observação ou atualizar o projeto quando há desvio superior a 30% nas despesas e ou 3 meses de atraso no término projetado.

Situação de Desvio Prazo em situação ok!

21

Acompanhamento de Prazos: desvio de prazos em mais de 120 dias obrigam ação corretiva

22

Acompanhamento das Despesas: desvio de despesas em 35% demanda ação corretiva

23

Monitoramento - Exemplo de Relatório

DR-Título Início

Valores em R$Data

Último Repasse

Saldo a Prestar Contas

% Realização de Etapas

Última Atualização

GestorTotal do Projeto

Realizado Repassado DN

Capacitação na elaboração de Projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Créditos de Carbono.

7/2/2005 245.000,00 19.800,00 33.000,00 23/2/2005 33.000,00 39,00 26/09/2005

Implantação dos Serviços Laboratoriais de Ensaios para Cadeia Produtiva da Construção Civil

1/2/2005 260.000,00 15.537,59 40.000,00 23/2/2005 40.000,00 46,00 28/09/2005

Modernização e ampliação da infra-estrutura dos laboratórios de alimentos do SENAI Região Sul

3/1/2005 1.220.000,00 282.605,56 160.000,00 14/1/2005 160.000,00 35,00 28/09/2005

Curso de Eletrônica Embarcada 15/1/2005 486.698,50 50.301,12 40.000,00 14/1/2005 0,00 42,00 28/09/2005

Capacitação a Distância para Aplicação da NR 10 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

24/1/2005 159.884,75 24.514,35 19.641,30 14/1/2005 19.641,30 53,00 24/08/2005

Modelo para Implantação de Tecnologias em Gestão Empresarial

1/1/2005 296.000,00 84.289,10 100.000,00 26/9/2005 100.000,00 48,00 08/08/2005

Produção de Materiais de Referência Elastoméricos Certificados

1/2/2005 240.000,00 46.104,60 99.000,00 23/8/2005 59.400,00 66,00 21/09/2005

Inclusão de duas novas metodologias no Programa Inovar para Competir

1/12/2004 247.500,00 93.038,74 39.500,00 14/1/2005 39.500,00 59,00 15/09/2005

Implantação de ensaios de flamabilidade

1/7/2005 219.682,48 0,00 68.543,00 29/8/2005 68.543,00 15,00 29/09/2005

24

Conclusão do Projeto

25

Quando um projeto termina?

• Conclusão das etapas e atividades com registro de 100%;

• Registro final das despesas realizadas no “relatório consolidado”;

• Prestação de Contas Final;

• Aplicação da pesquisa de satisfação do cliente na última etapa do projeto;

• Registro dos resultados do projeto pelo gestor no relatório consolidado;

• Formalização da conclusão do projeto pelo Diretor Regional responsável;

• Apresentação de resultados do projeto no Fórum de Planejamento;

• Registro de lições aprendidas.

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Pós-implementação

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Pós-implementação – Avaliação de Impactos

• Avaliação dos impactos dos projetos no painel de desempenho, incluindo:– Rastreabilidade dos impactos previstos no

planejamento do projeto;– Verificação do comportamento do

indicador estratégico selecionado quando do planejamento do proejto

– Aplicação de pesquisa qualitativa junto ao gestor do projeto e clientes;

– Realização de reunião de análise estratégica para verificar efeito do projeto na meta estratégica.

Referenciais Estratégicos

Gestão Estratégica de Projetos

Painéis de Desempenho: Mapa Estratégico, Indicadores e Metas

Missão

Visão

Aprendizado Estratégico

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Os 10 Fatores Críticos de Sucesso do Modelo de Gestão Estratégica de Projetos do SENAI1. Os projetos devem ter duração limitada (No SENAI = 18 meses) de modo

a permitir o controle efetivo da execução e a rastreabilidade dos impactos estratégicos.

2. Projetos são empreendimentos inovadores e de mudança. Logo, a gestão de carteira contém número limitado de empreendimentos.

3. É fundamental estabelecer procedimentos padronizados e informatizados para o planejamento, execução e controle de carteiras de projetos alinhadas ao painel de desempenho (BSC).

4. A gestão de projetos é macro-processo exclusivo da área de Planejamento.

5. Antes de aprovar e selecionar projetos, há necessidade de se definir critérios objetivos de priorização que levem em conta o impacto estratégico, bem como viabilidade técnica-econômica do empreendimento;

29

Os 10 Fatores Críticos de Sucesso do Modelo de Gestão Estratégica de Projetos do SENAI

6. O planejamento detalhado facilita o controle e reduz riscos na execução;

7. O monitoramento de prazos e despesas pressupõe métricas iguais similar ao de processo de gestão de escritório de projetos;

8. No planejamento, identificar os impactos esperados e sua forma de medição (indicadores estratégicos). No SENAI, cada descrição de impacto está vinculada com um indicador estratégico de modo possibilitar quantificação de resultado futuro;

9. A gestão da carteira de projetos deve estar vinculada com a gestão orçamentária;

10.O desenvolvimento de cultura de gestão de projetos demanda investimentos permanentes em capacitação.

30

Muito Obrigado!

Unidade de Planejamento, Orçamento e Gestão do SENAI

lamego@dn.senai.br

61-3317-9159

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