( i) belo horizonte : informações gerais (ii) sistema e instrumentos de planejamento...
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(I) Belo Horizonte : Informações Gerais
(II) Sistema e Instrumentos de Planejamento Participativo
(III) Canais e Espaços de Participação
(IV) O Orçamento Participativo
(V) Mecanismos e Instrumentos de Medição da Inversão de Prioridades
(VI) Dificuldades Encontradas e Adequações
(VII) Lições e Desafios
(VIII) Recomendações
Sumário
Quarta maior Capital
Cidade planejada inaugurada em 1897
Extensão: 330,90 km²
Altitude: 852,19 m
IDH-M: 0,839 - 71º Nacional
Belo Horizonte Informações Gerais
Belo Horizonte Informações Gerais
Regionais Administrativas: 9Unidades de Planejamento: 81Vilas/ Favelas / Conjuntos: 248
População Total: 2.350.564 ( 50% População. da RMBH )
População Urbana: 100%
População RMBH: 4.786.369 ( 25% População de MG )
População economicamente ativa: 51%
PIB per capita: 3.079,85 euros
Rendimento médio: 285,71 euros
Principal atividade econômica: prestação de serviços
Belo Horizonte Informações Gerais
Infra-estrutura: 512.529 habitantes em vilas e favelas
Saneamento básico: 230.000 habitantes sem rede de esgoto
Habitação: 10.650 famílias em área de risco 50 mil famílias sem casa
Sistema viário: precariedade das vias de acesso.
Transporte urbano: 70% ônibus
Índice de desemprego: 15,5% da PEA
Vulnerabilidade social: 202.431 habitantes abaixo da linha de pobreza
Belo Horizonte Informações Gerais
Sistema e Instrumentos de Planejamento Participativo
Plano Diretor Belo
Horizonte
Programa BH-Cidadania
de Inclusão Social
Plano Municipal de Saneamento
Plano Diretor de Drenagem
Urbana
Orçamento Participativo
Planos Globais
Específicos de Vilas
Programa Propam Bacia da Pampulha
Diretrizes Setoriais
Plano Diretor - Principal instrumento das políticas integradas de desenvolvimento urbano da cidade.
PGE - Plano Global Específico - orienta ações setoriais integradas para a regularização e urbanização das vilas e favelas.
Grupo de Referência - GR Composição: lideranças formais e informais da comunidade,
representantes de grupos, entidades e de equipamentos comunitários atuantes na região, bem como moradores em geral interessados em participar do processo.
Papel: acompanhar o desenvolvimento do PGE e atuar como agente multiplicador de informações na comunidade e como seu representante nas decisões.
Sistema e Instrumentos de Planejamento Participativo
PMS - Plano Municipal de Saneamento: articular, integrar e coordenar as ações da operadora dos serviços de saneamento básico - COPASA- com as políticas setoriais correlatas da drenagem, resíduos sólidos e recuperação ambiental.
PROPAM - Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha
Plano Diretor de Drenagem (Drenurbs): recuperação dos cursos d’água, saneamento ambiental de fundos de vales e drenagem urbana.
BH Cidadania : Promover a inclusão social das famílias
residentes em áreas criticas.
Sistema de Planejamento
Sistema e Instrumentos de Planejamento Participativo
Sistema de Gestão Participativa:
Formado por mais de 80 conselhos e comissões de abrangência
municipal, regional e local, com caráter geral e temático/
setorial, onde se destacam:
Conselho da Cidade
Conselhos Setoriais
Conselho Regionais Populares .
Comissões Regionais de Transporte .
Comissões de Acompanhamento e Fiscalização do
Orçamento Participativo COMFORÇA .
Comissões Distritais e Locais de Saúde.
Comissões Regionais de Assistência Social.
Canais e Espaços de Participação
Obras eurbanizações locais
Construçãode moradias
Conferênciada
Cidade
Diretrizes para as Políticas Municipais
OPRegional
OPHabitação
Canais e Espaços de Participação
Aspectos Metodológicos do OP Regional:
IQVU - expressa a oferta de bens e serviços urbanos relacionados a 11 variáveis temáticas Aplicação dos critériosDistribuição dos recursos por Unidade de Planejamento - UP,
de acordo com o IQVU e a PopulaçãoCriação de Sub-regiões EspeciaisPriorização das áreas de maior vulnerabilidade.Definição de obras de acordo com os Planos e as Diretrizes
Setoriais.
Canais e Espaços de Participação
Assembléias Regionais de levantamento e pré-seleção de obras
Vistorias das demandas de obras indicadas pelas assembléias
Dimensão Participativa - OP Regional
Caravana de Prioridades (visita dos locais de obras pelo delegados das assembléias)
Escolha final das obras no Forum Regional
Eleição das Comissões de Acompanhamento e Fiscalização – COMFORÇAS no Forum Regional
Abertura Municipal
O Orçamento Participativo
Fóruns Regionais - discutem critérios de distribuição dos benefíciosFórum Municipal - aplica critérios de distribuição dos benefícios
- elege a COMFORÇA
Execução de obras - gestão pública e auto-gestão
Trabalho social pós-moradia
EtapasConselho Municipal da Habitação - define como serão aplicados os recursos
Atores envolvidosGoverno Municipal, Conselho Municipal de Habitação e Movimento dos Sem-Casa
O Orçamento Participativo
Dimensão Participativa - OP Habitação
769 - Obras concluídas
6068 - Unidades Habitacionais aprovadas
2183 - Unidades Habitacionais concluídas
300.000 participantes de 94 a 2005
R$ 470 milhões aprovados
Tipologia Obras %Infra-estrutura 464 42,73Urbanização de vila 287 26,43Educação 103 9,48Saúde 113 10,41Social 34 3,13Esporte 39 3,59Habitação 16 1,47Cultura 17 1,57Meio Ambiente 13 1,20
TOTAL >>> 1086 100,00
O Orçamento Participativo
Dimensão Participativa - Resultados
Dimensão Financeira
O Orçamento Participativo
OP REGIONAL HABITAÇÃO SUB-TOTAIS1994 15.361.230,00 não houve OPH 15.361.230,00
1995 18.186.309,00 não houve OPH 18.186.309,00
1996 27.165.470,00 6.000.000,00 33.165.470,00
1997 26.948.339,00 7.000.000,00 33.948.339,00
1998 15.965.216,00 5.237.562,00 21.202.778,00
1999-2000 60.208.600,00 14.000.000,00 74.208.600,00
2001-2002 70.873.725,61 16.000.000,00 86.873.725,61
2003-2004 74.650.004,00 16.500.000,00 91.150.004,00
2005-2006 79.739.621,00 16.500.000,00 96.239.621,00
TOTAIS 389.098.514,61 81.237.562,00 470.336.076,61
Dimensão Financeira
O Orçamento Participativo
FÓRUM REAJUSTADO CONTRATO REAJUSTADO(R$) (R$) (*) (R$) (R$) (*)
Barreiro 89 25.390.483,42 65.779.428,31 40.316.758,67 71.269.108,47
Centro Sul 67 14.185.602,53 39.764.340,11 18.558.129,54 36.974.341,58
Leste 89 16.880.971,29 48.218.565,68 22.456.594,00 50.108.100,18
Nordeste 85 25.196.089,09 65.916.839,63 35.389.872,70 77.566.484,76
Noroeste 96 27.574.647,97 72.632.789,04 39.875.370,67 88.303.387,86
Norte 95 20.132.417,90 53.024.382,91 31.197.360,56 59.186.203,83
Oeste 82 18.176.651,38 50.697.805,17 23.928.158,56 43.135.020,54
Pampulha 65 16.502.483,14 42.401.518,99 26.369.994,16 45.725.574,18
Venda Nova 101 24.400.061,67 62.452.330,20 31.213.054,13 63.971.481,72
TOTAL 769 188.439.408,39 500.888.000,04 269.305.292,99 536.239.703,12
(*) Reajuste Setembro / 2004
Recursos Investidos / Obras Concluídas do OP Regional
RECURSOS VALOR FINALOBRASREGIONAL
Dimensão Territorial
O Orçamento Participativo
Nome da RegiãoAdministrativa
Número de Sub - Regiões
Número de UP Número de Bairros /Vilas
Barreiro 05 08 66Centro - Sul 03 13 43Leste 04 09 45Nordeste 06 08 59Noroeste 05 10 68Norte 04 08 50Oeste 04 07 41Pampulha 04 10 46Venda Nova 06 08 47TOTAL 09 41 81 465
Dimensão Territorial
O Orçamento Participativo
Distribuição dos recursos por espaço territorial
• Aprovação de no mínimo uma obra por sub-região e no máximo uma obra por bairro
• 14 empreendimentos por plano regional de obras
• Uso do IQVU e da população para distribuição de recursos maior população e menor IQVU maiores recursos
• Sub-Regiões Especiais asseguram 10% dos recursos e detém 30% da população
• Áreas Prioritárias para inclusão social recebem um peso na votação das obras
Dimensão Institucional
O Orçamento Participativo
Instrumentos de auto-regulação
Caderno de metodologia da COMFORÇA
• Distribuição dos recursos por sub-região
• Mapa e atribuição de pesos para as obras em áreas prioritárias
• Mapa das UP´s especiais
Cadernos de diretrizes e normas
• Aspectos técnicos relativos à elaboração e à execução das obras
• Legislação e planos existentes
• Diretrizes oriundas dos diagnósticos das secretarias temáticas
• Conjunto de regras para a aprovação do plano de obras
Dimensão Institucional
O Orçamento Participativo
Estrutura Administrativa
• Grupo Gerencial do OP: todos os responsáveis por órgãos e secretarias com interface com o OP
• Coordenação da Participação Popular - SMPL: Conferência da Cidade, Escola da Participação, Conselho da Cidade, Conselhos Regionais, OP
• Gerências do OP de nível central: SMPL (04) e SMURBE (02)
• Gerências Regionais: (09)
• Gerência do OP Habitação
Mecanismos e Instrumentos de Medição
Quantos são os beneficiados ( dimensão da abrangência ): 1.779.883 estão a 500 metros ou menos de uma ou mais obras do OP 79,78% da população total da cidade
Mecanismos e Instrumentos de Medição
Quem são os beneficiados ( dimensão da relevância social ): 60% dos (as) responsáveis por domicílios beneficiados tem renda igual ou inferior a 3 salários mínimos
Mecanismos e Instrumentos de Medição
O quanto são beneficiados ( dimensão da inclusão urbana ):
Propõe-se a criação de um sistema de indicadores, possibilitando medir o incremento da acessibilidade aos bens e serviços urbanos.
IQVU - mede o acesso a bens e serviços urbanos relacionados a 11 variáveis: abastecimento, assistencia social, cultura, educação, esportes, habitação, infraestrutura urbana, meio ambiente, saúde, segurança urbana, e serviços urbanos.
ISA - mede o acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta e interceptação de esgotos, coleta de lixo, drenagem urbana e controle de vetores entre outros
Dificuldades e Adequações
Dimensão Técnica / Financeira
Melhor distribuiçãoterritorial das obras:
Apenas uma obra porbairro
No mínimo uma obrapor sub-região
Garantia de recurso porsub-região
Capacidade operacionalda PBH
Bianualidade Limite do número de
obrasQuestão fundiária Exigência legal de
posse do terrenoFinanciamento dasobras
Esforço paradesenvolver parcerias/ financiamentos
Dificuldades e Adequações
Dimensão Participativa
Ampliação da participaçãogeral
Exigência de quórumpara assegurar 100%dos recursos
Projeto de ampliação daparticipação via Internet
Participação dos setoresmédios
Assegurar recursos paraas UPs especiais
FortalecimentoInstitucional
Projeto definanciamento doCentro de Referência
Internacionalização daexperiência
A experiência de BH:
OP como um potencial instrumento de planejamento Transição de um modelo centralista para um modelo descentralizado e participativo de gestão. Articulação dos aspectos da urbanização física e social, numa perspectiva de planejamento integrado da cidade Qualificação dos atores envolvidos através da participação da população nas definições e acompanhamento das iniciativas. Parcerias para o intercâmbio de experiências entre OP e outras iniciativas da participação popular
Lições e Desafios
Potencializar o OP como instrumento articulador das políticas públicas do município:
Incremento da interatividade, possibilitando que a participação possa se desenvolver de forma integrada também no âmbito virtual. Integração do OP ao programa de inclusão digital
Escassez de recursos x capacidade de execução.
Lições e Desafios
Recomendações
Poder de decisão à participação
Participação direta de cidadãos e entidades
Regras e critérios claros e pactuados
Fortalecimento institucional considerando o envolvimento do governo e a dotação de pessoal, equipamentos, programas e demais insumos de informática
Consolidação de uma base de informações setoriais atualizadas e articuladas sobre uma referência espacial única
Financiamento do OP x outras ações da prefeitura.
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