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DESIGN GRÁFICO - PAULO MENDES
S E N
A I
DESIGNGRÁFICO
Paulo Mendes
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DESIGN GRÁFICO - PAULO MENDES
P R O D U Ç
à O
G R Á F I C A
Os impressosgráficossão classificadosconforme suascaracterísticasde produção, conteúdo, objetivosde sua veiculação e tipo de clientela:
Editoriais - Jornais (stander, tablóide, house organ ou jornal de empresa),livros (didáticos, literatura, técnicos), livros de arte, livros infantis, guias,anuários, revistas, etc.
Comerciais - Agendas, cadernos, papéistimbrados, cartõesde visita, enve-
lopes, impressospadronizados, notasfiscais, faturas, carbonados, etc.
Promocionais - Calendários, folhinhas, folhetos, folderes, catálogos,pôsteres, cartazes, displays, relatórios anuais/institucionais, auto-adesivos,encartes, camisetas, etc.
Acondicionamento - Rótulosde papel, embalagenssemi-rígidasde cartão/ cartucho/microondulado, sacolas, papéisfantasia, etc.
Diversos - M apas geográficos, comandos de jogos, produtos para festas,impressosdecorativos, etc.
O Segmento Produtivo Editorial e Gráfico, atualmente divide-se emtrês grandesáreas de produção: Pré-Impressão, Impressão e Acabamento,com suasrespectivassubdivisões:
1 - CLASSIFICAÇÃO DOSIMPRESSOSGRÁFICOS
2 - FLUXO DEPRODUÇÃO GRÁFICA
P A R T E I
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2.1 - PRÉ-IMPRESSÃO – Setor de produção gráfica que antecede a impressão e o acabamento.Compreendido pelos setores de criação, diagramação, editoração,processamento da imagem (fotolito), gravação de chapa ou outro tipo dematriz voltadaparaa impressão gráfica.
Área de Atendimento ao ClienteTarefas: Atende ao cliente externo (solicitante do serviço) e cliente interno(profissionais executores do serviço solicitado), orça produção gráfica deimpressosem geral, abre ordem de serviço e repassa informaçõesao clienteexterno e interno sobre dadosde produção de maneira geral.Quem realiza: Profissional de contato de agênciapublicitária, Orçamentistagráfico.
Área de Edição de TextoTarefas: Executa redação, organização metodológica, revisão e preparaçãodo material que serápublicado, atentando paraasnormaslingüísticas, clareza,estilo e conteúdo dasmatérias, para garantir a autencidade e correção dos
textoselaborados.Quem realiza: Editor de texto, Redator, Jornalista, Revisor gráfico.
Área de Programação Visual GráficaTarefas: - Cria, define formato, mancha gráfica, diagrama, faz leiaute eexecuta originais convencionais e digitais de projetos/impressos gráficosdiversos, taiscomo: Impressosadministrativos- cartão de visita, papel ofício,envelope, etc. Impressospublicitários- folder, cartaz, mala-direta, anúncio,etc. Impressos informativos - periódicos (jornal, revista), livro, catálogo,manual, edição de luxo, relatório, etc.; levando em consideração ascaracterísticasdiversasde produção, adequando-asa realidade do projetoem questão; sem perder suas características funcionais, estéticas e de
aceitabilidadepelo consumidor;- Concebe e executa o desenho de marcas, símbolos, logomarcase logotipos,com apresentação do manual de indentidade visual de utilização dasmesmas.Quem realiza: Programador visual gráfico ou Designer gráfico.
Área de Formatação GráficaTarefas: - Efetuaa distribuição gráfica ou diagramação eletrônica, marcaosoriginais de trabalho de alta, média e baixa complexidades, ordenandoharmonicamente a matéria nas páginas geralmente de livros e revistas,obedecendo a seqüência e numerando-as para atender especificaçõestécnicas.Quem realiza: Formatador ou Paginador gráfico digital.
Área de Preparação de Fotolito ou como é denominadoespecificamente pelo setor gráfico Pré-ImpressãoTarefas: - Os trabalhadoresdeste grupo de base preparam, pelo processode fotogravura, chapas metálicas para impressão. Suas funções consistemem: executar a totalidade ou parte dastarefasque requerem a preparaçãode chapasde impressão; fotografar ilustraçõese textosparaobter negativos;aplicar retículase separar coresconformea solicitação do cliente; retocar osnegativos; reproduzir em chapasmetálicaso material paraimpressão, apartirde negativose/ou positivos; fotográficos; revelar, com produtosquímicosaschapasfotoimpressas; retocar aschapas. Tiraprovas, regulando e acionandoo equipamento, para aprovar o material a ser impresso.Quem realiza: Fotomecânico (Fotógrafo P/B,Montador de fotolito, Gravadorde chapas, Retocador de fotolitose chapas, Revisor de fotolito), Preparadore montador de fotolito digital (Operador de scanner, Operador de tratamento
Programador visualgráfico ou Designergráfico - Cria, defineformato, mancha gráfica,diagrama, faz layout eexecuta originaisconvencionais e digitais.
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de imagem, Operador de Imege Setter e processadora de filme), Provistagráfico (cromalim e heliográfica, prova de prelo).
2.2 - IMPRESSÃO
Área de ImpressãoTarefas: Ostrabalhadoresdeste grupo de base regulame manejam diferentestiposde máquinasde imprimir textos, ilustraçõese desenhossobreosdiversossuportes.Quem realiza: Impressor Offset plana e rotativo
2.3 - ACABAMENTO
Área de Acabamento GráficoTarefas: Ostrabalhadoresdeste grupo de base realizam acabamento gráfico
de impressos em geral. Suas funções consistem em: encadernar, livros,documentos, revistase outraspublicações; regular e manejar máquinasdeencadernar; gravar, grampear, furar, alcear, colar, serrilhar, vincar, dobrar,operar máquina para corte de papel, papelão e impressos.Quem realiza: Acabador gráfico (Bloquista, Alceador, Grampeador,Plastificador, Operador de guilhotina, Operador de dobradeira).
Ao idealizar um projeto gráfico, devemoslevantar todasascaracterísticasdo processo técnico que será utilizado para a reprodução/impressão eacabamento. Cada sistema de impressão tem característicasespecíficas etodo projeto gráfico tem que se adequar, para um resultado qualitativo nosaspectosde viabilidadede reprodução e acabamento, tempo, funcionalidade,apuro estético, necessidade do cliente e custo.
O Programador Visual deve ter conhecimento de todas as etapas deprodução, para melhor escolha técnica dasetapas, indicando o sistema deimpressão e acabamento mais adequado, especificando suporte paraimpressão,quantidadede corese indicação dasmesmas, cuidadosnecessáriosdurante todo o processo, para garantir a fidelidade ao seu projeto.
Atualmente, a maioria dos impressos comuns são executados em
impressão offset ou impressão digital. A impressão serigráfica está voltadopara suportesvariadoscomo: tecidos, adesivos, vidros, madeiras, placasdealumínio, papelão, etc.
3.1 - IMPRESSÃO TIPOGRÁFICA
Também conhecida como impressão estereográfica. Impressão direta.Baseia-se no princípio de relevo, processo precursor das artes gráficas,estando em fase de desativação gradativa. Aspartesque entram em contatocom o suporte estão em alto relevo, e com a figuraespelhada/investida. Sãoostipos móveis que são agrupadosum a um por um profissional chamado
de compositor manual tipográfico. A impressão tipográfica consiste napreparação da matriz manual ou mecanicamente (máquinas de linotipo),montando umachapaquecomo uso de impressorasmanuaisou automáticas,
3 - SISTEMASDEIMPRESSÃO GRÁFICA
O Programador Visualdeve ter conhecimentode todas as etapas deprodução, para melhorescolha técnica das
etapas, indicando osistema de impressão eacabamento maisadequado.
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imprimem diretamente sobre o papel, ou seja, a parte alta do tipo recebeumacamada finade tintaque é carimbada sobre o papel.
Vantagens - Asmáquinasde impressão tipográficas, realiza alguns tiposdeserviçosespeciaisde acabamento gráfico, como no auxílio a execução decortesespeciaisem impressoscom formasnão lineares(rótulos de produtos,etiquetas circulares, janela/corte no meio de uma capa, por exemplo, quepermite a visualização de um título no miolo da publicação), numeração detalonários, vincos em papelões (capas de livro com papel 250 gramasoumais grossos), impressão em relevo seco (matriz/clichê que força as fibrasdo papel, amassando-o, mostrando o desenho em relevo.Desvantagens- Para impressão de letrase imagens, a preparação da matrizé demorada, máquinasde impressão lentas, dificuldadesparaimpressão deimagens, principalmente coloridase com detalhesminunciososque requerfabricação de clichês. Hoje o custo é mais caro que outros sistemas deimpressão.
3.2 - IMPRESSÃO OFFSET
Offset significa, em inglês, entre outrascoisas, repinte, transporte. Palavraadotada mundialmente paraidentificar este novo ramo da litografia.
Impressão indireta, quando a matriz imprime sobre outra superfície eesta por sua vez sobre o papel. Baseia-se no princípio da constituição dachapa plana, onde a imagem é rasa e fica na superfície da chapa.
A técnica litográfica foi a precursora do processo offset, descoberto emprincípiosdo séculoXXpelo impressor Rubel, de NovaJersey(EstadosUnidos).Estudando osprincípiosfísicosda litografia, a repulsão entreágua e óleo. Oprocesso offset utiliza-se umachapade alumínio granuladaatravésdo processode anodização. A chapa é recoberta por umacamada plásticasensível à luzchamada de fotopolímero, que é exposta a uma fonte de luz ultravioleta eem seguida processada por reveladores químicosque retira a camada quenão tem imagem.
A construção da máquina impressora offset, baseia-se em trêscilindros.Um superior que é envolvido com a chapa de alumínio maleável com aimagem, que recebe contato de rolosde água que é expulsa pelo materialfotosensível da imagem, em seguida esse mesmo cilindro entra em contatocom osrolosde tintaque expulsa pela água, permaneceapenasem cimadaimagem gravadanachapa; que em contato com o cilindro intermediário que
por suavezéenvolvido comumaborracha(blanqueta)querecebea impressãodiretada chapa, ficando comaimageminvertida; queprecionado pelocilindroinferior, entreelesumafolhade papel, recebea impressão normal daimagem.
1- Tipo móvel ampliado2- Composição com tipos móveis3 - Lingote fundido pelo processolinotipo
Ilustração do livro: Produção Gráfica- Mário CarramilloNeto.Página128.
O sistema de impressãooffset é o mais indicadopara tiragens sobre papel,de impressos em geralcom fotos ou ilustraçõescom detalhes e cores aserem reproduzidos comperfeição.
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Vantagens - Quanto maior a tiragem (quantidade impressa do trabalho)menor o custo unitário; qualidade da reprodução dosdetalhes com retículasde linhaturas diversas; controle melhor das cores; rapidez das máquinasimpressoras; impressão de meios-tons(fotosreticuladas)sobre papéisrugosos/ texturados; aproveitamento de chapase/ou fotolitosquando da solicitaçãode outratiragem sem nenhumamodificação na arte final original.Desvantagens - Processo caro parapequenastiragens; formaçãoprofissionalde alguns impressores offset poucos qualificados, necessitando assim, deum acompanhamento crítico daqualidadedosimpressospor parte do cliente.
3.3 - IMPRESSÃO SERIGRÁFICA
O mesmo que impressão em SILK SCREEN. Matrizes vazadas(permeografia)que utilizaumatelade fio sintético, sedaou naylon. Sistemade impressão direta. Em um quadro de madeira é esticadaa seda (silk), ou onaylon que recebe uma camadagelatinosa de emulsão sensível à luz branca,assim é preparada em um ambientecom iluminação vermelha. Geralmenteem uma mesa de tampo de vidro transparente e com forte luz embaixo dovidro.Écolocado sobreo vidro um desenho diapositivo (fotolito, papel vegetal,laserfilme), por cimado diapositivo a telaemulsionada, que é exposta à luz.
Onde o diapositivo não permitiu a passagem da luz na tela, a emulsão nãoendurece, a telaé lavada em seguida abrindo osfurosda trama do naylon.A luzexpostadiretamentena telanasáreasde não desenho endurece tapandoosfuros. Está pronta a matriz serigráfica.
O processo de impressão é bastante artesanal. A tinta é colocada sobrea telaque pressionada por um rolo de borracha passa pelosfurosabertosdatela parao suporte.
- Rolos entintadores e cilindros deum esquema interno de umamáquina impressora offset.
Ilustração do livro: Produção Gráfica- Mário CarramilloNeto.Página151.
- Telas de serigrafiaIlustração do livro: Produção Gráfica- Mário CarramilloNeto.Página188.
O sistema de impressãoserigráfico é o maisindicado para tiragensimpressas sobre suportesrígidos (madeira, vidro,tecido, adesivos) com umbaixo custo, pois permite
reaproveitar a tela (matrizde impressão).Qualidade inferior nareprodução de detalhes ena obtenção de corescom necessidade deprecisão.
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Vantagens - Flexibilidade de impressão sobre papéis diversos, papelão,madeira, plásticos em geral, vidro, superfíciesmetálicas, cerâmica, tecido,couro, borracha e outros; permite a impressão sobre objetos planos ecilíndricos, cônicase esféricas; custo barato por permitir o reaproveitamentoda matriz; poder de cobertura de algumasclassesde tintas.Desvantagens- Dificuldade de impressão de pequenosdetalhesdo desenho
(letras pequenas e finas, fios com espessura abaixo de 01mm)comprometendo a qualidade; impressão lenta (na maioria das empresaspraticamente artesanal); dificuldade de registro de cor (impressão de umacor exatamente sobre a outra cor).
3.4 - IMPRESSÃO DIGITAL
Impressão que não necessita da utilização de matriz, onde a máquinaimpressora recebeasinformaçõesdo arquivo digital direto do computador.A modernização dasimpressoras xerográficas preto e branco e coloridas,
que permite essa ligação direta são exemplos de impressorasdigitais, alémde impressorasmaislentas“domésticas” (Jato de tinta, laser, matriciais, etc).Existe também, impressorasoffset que permitem a comunicação diretacomo computador, sem a necessidade de fotolito e matriz de alumínio (chapa),digitalmente gravam uma matriz direto na máquina impressora cominformaçõesrecebidasdo computador (poucasmáquinasno Brasil).
O processo reprográfico ou xerográfico ( usado pela Companhia Xerox,pioneiranaprodução de umacopiadoraeletrostática), baseia-se no princípiode queumaplacade metal, em formade cilindro de metal tratadacom umacamada de selênio, levando uma carga eletrostática é sensível à luz.
Ao girar o tambor, o pó preto desce sobre ele, apegando-se apenasnasáreas do tambor em que a carga elétrica preserva a imagem projetada.
Podemos comparar este fenômeno com o poder de atração de um pentepassado peloscabelosde uma pessoa. A ação de pentear gera eletricidadeestática no pente e, quando se coloca um pequeno pedaço de papel pertodele, a eletricidade atrai o papel ao pente e o mantém fixo. De modosimilar, o pó preto (toner) da máquina reprográfica é mantido próximo daimagem eletrostática no tambor de selênio. A imagem latente tornou-se,então, visível e o próximo passo é transferi-la parauma folha de papel.
A máquina alimenta automaticamente seu mecanismo com uma folhade papel. Uma carga elétrica sobre ela, oposta à carga no tambor, atrai aimagem do pó do tambor rotativo para o papel. O papel passa, então, porumaunidade aquecedora que funde a imagem de pó no papel.Vantagens - Rapidez na execução; ideal para quantidade pequena deimpressos.Desvantagens - Impressão em papel com características limitadas paragramatura e textura; não padronização na reprodução dascoresgeralmentesaturadas(coresfortes) modificando ascoresoriginais, eliminando detalhesde luz e sobra nasimagens; qualidade inferior em comparação ao processooffset; limitação de formatos(A3,A4 ou menores). Valorelevado paratiragensgrandes, o custo unitário é praticamente fixo.
3.5 - IMPRESSÃO ROTOGRÁFICA
A matriz é constituída de um cilindro de aço revestido por umacamada
de cobre em baixo relevo. Suas máquinas destinam-se apenas a grandesvolumes(miolo da revista VEJA)e atingem grandesvelocidades, chegando aimprimir 60.000 cópiashora.
O sistema de impressãodigital é o mais indicadopara pequenasquantidades a seremimpressas, com limitaçãode formato (A4 ou A3 oumenor que estes), poucostipos de papéis e comlimitada gramatura.
Qualidade inferior emcomparação a impressãooffset, geralmente areprodução de imagens,faz com que as coresfiquem escuras(saturadas).
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Vantagens - Rapideznaexecução; sistemarotativo , permite alta velocidade,permitido pela secagem da tinta especial.Desvantagens - A alta tecnologia e alto custo de confecções das matrizesrestringem o sistema às altastiragens; impressão em papel no formato debobina com características limitadas para gramatura e textura; o processoapresenta uma vivacidade de cor e contraste bem mais acentuado que os
outros processosde impressão.
3.6 - IMPRESSÃO FLEXOGRÁFICA
Matrizemformacilíndricaconstituídadeum material de borrachasintéticaem alto relevo. Asmáquinascombinam altasvelocidadescom diversidadede suportes. Muito usado na impressão de embalagens: papéisde embrulhocomuns, metalizadose celofane, caixasde papelão. Tinta a base de anilinadissolvido em álcool.
Vantagens - Valor de impressão menor que osprocessoscomuns; processode impressão ideal para grandestiragens.Desvantagens- Impressãocom qualidadeinferior paratrabalhosque exigemfidelidade de cores e detalhes.
3.7 - OUTROSSISTEMASDEIMPRESSÃO
Existem outros sitemasde impressão, menosindustriais, para impressosrápidos, umaou menosde umadezena de cópias, documentos, layout paraaprovação, cópias artísticas de pequenas ti ragens, e outras voltadas a
características diversas. São consideradas processos de impressão“domésticos”/ de escritóriose impressorascomerciais, como:
Dispositivos de saídas digitais: impressoras matriciais, jato de tinta(inkjet), impressorastérmicasde cera(thermalwax), impressorasdesublimaçãode pigmentos(dye-sublimation), impressorasa laser coloridase imagesetters(saída de filme ou fotoli to, para gravação de chapas).
Xilografia - bloco de madeira gravada, foi o primeiro processo usadoparareproduzir imagensantesda tipografia.
Eletrofax - a imagem é focalizada diretamente no papel usado parafazera matriz. Este papel é revestido de óxido de zinco que lhe dá propriedadesfotoconducentes.
O planejamentocriterioso de umdeterminado impresso,permite em muitos casosum melhordirecionamento dosistema de impressão,com um levantamento dareal necessidade/
quantidade por umdeterminado período dedistribuição, permitindouma solicitação daquantidade impressamaior, maximizandocustos e tempo.
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Aseleção do papel (suporte)utilizado paraimpressão édesumaimportânciapara a boa execução de trabalhos impressos, pelas propriedades de suasdiferentes classes, que influem de maneira decisiva no custo e naapresentação da obra. Ele deve ser escolhido com atenção, poistanto pode
valorizar um trabalho, como prejudicá-lo.Para a impressão de cartazes, revistas, folhetos, prospectos etc, é dopapel que, em grande parte, depende o bom aspecto final.
A natureza do impresso, tipo de impressão, tipo de letra, qualidade datinta, qualidade da cor impressa e especificação ideal do papel têm queestar perfeitamente entrosados para que a obra seja funcional e agrade aoleitor.
A obtenção de um bom resultado em impressão offset,copiadorasdigitaise serigrafia, depende do conhecimento dasdiferentesespéciese qualidadesde papel e dasváriaspropriedadese característicasde cada um.
4.1 - FORMATO INTERNACIONAL A0= 841 X1.189 MM
Formato internacional, folhainteiraou formato A0 = 841 x 1.189 mm =1m2 - criado em 1911 pela Associação de Engenheiros Alemães, visando aeconomia do papel e racionalização da mão-de-obra, um formato padrão,conhecido como DIN (Deustsche Industrie Normunque), calculado demaneira que a folha tenha sempre a mesma proporção, por quantasvezessejadobrado, resultando em formatosfinaisda obra: A0, A1, A2, A3 = 29,7x 42 cm, A4 = 21 x 29,7 cm, etc. Baseado no sistema métrico, que davaumasérieharmônicade modelos, que atende desde um cartão a um cartazou jornal e outrosde maneiraa não ter nenhumaperdado papel do formatointeiro da folha.
Utilizado principalmente pelas copiadoras e impressoras digitais compadronização de tamanho de entrada do papel para impressão.
4.2 - FORMATO ALEMÃO/GERMÂNICO AA= 76 X 112 CM
Formato AA (Germânico) = 76 x 112 cm - utilizado nas gráficas paraprodução principalmente de embalagens, eprojetoscom formato diferenciadode livro de luxo, cartaz entre outros. F1 = 76 x 112 cm, F2 = 56 x 76 cm,F4 = 38 x 56 cm, e outrassubdivisões. Entende-se como F= Formato, e onúmero = a quantidade de partes, que serão obtidascom o corte.
Algumasregiõesdo Brasil, pode ter dificuldade para trabalhar com esteformato. Por ser um formato voltado para impressos especiais, os
representantesdasfábricasde papel não o mantém em estoque. Precisandode um planejamento, geralmente de algunsdiaspara solicitação à fábrica.
Formato internacional,folha inteira ou formato
A0 = 841 x1.189 mm ou1m2
Formato Germânico,folha inteira F1 ouAA= 76 x112 cm
A2 = 420 x 594 mm
A3= 297x420mm
A4= 210x297mm
A0 = 841 x 1.189 mm = 1m2
A1= 594x841mm
A2= 420x594mm
4 - O PAPEL
Um dos principais tiposde suporte para
impressão gráfica. oconhecimento mínimode suas característicasgarante, em parte, aqualidade do impresso.
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4.3 - FORMATO BB= 66 X 96 CM
Formato BB = 66 x 96 cm - o maisconhecido no segmento gráfico, commaior diversidade de tiposde papéis. F1 = 66 x 96 cm, F2 = 48 x 66 cm, F3= 32 x 66 cm, F4 = 33 x 48 cm, etc.
No Brasil, é o formato que se adequa melhor asimpressorasexistentes.Em segundo lugar o formato germânco.
4.4 - TIPOSO papel apresenta-se em doisgrandesgrupos: fosco e brilhante, que por
sua vez apresetam-se com características com aspecto fosco texturado,brilhante texturado, com maior resistência a rasgo, absorção de água,gramatura, espessura (distância entre uma face e a outra de uma folha depapel, dentre outras.
4.5 - GRAMATURA
Éamassaem gramasde papel contidanumaáreade um metro quadrado.
Um metro quadrado de um determinado tipo de papel, porexemplo, podepesar 75 gramasou 180 gramas. O de gramatura maior com certeza serámaisincorpado, mais resistente a dobrasno seu manuseio.
Abordaremosascaracterísticasespecíficasdo formato de papel escolhidopara cada projeto proposto com devidasconsiderações no capítulo ProjetoGráfico: Adesivo, Camiseta, Cartaz,Cartilha,Folder e Folheto.
Mais informações, para aprimoramento profissional, podem ser obtidasno livro “Planejamento Visual Gráfico” do autor Milton Ribeiro e no livro“ContatosImediato com Produção Gráfica” do autor Mário Carramillo Neto,listadosna bibliografia. Abordam assuntoscomo: história do papel, fabricação,matéria-prima básica, característicasde cor, direção da fibra, peso/gramatura,opacidade/transparência, corpo/espessura, resistência, acabamento, absorção,
formatos diversos padronizados, cuidados com seu manuseio, tabela detrabalhosaser executadose papéismaisutilizadosx processosde impressõese tabela paracálculo de papel.
Papel BB, folha inteiraF1 = 66 x96 cm
F3=32x66cm
F6=32x33cm
BB = F1 = 66 x 96 cm
F2= 48x66cm
F4= 33x48cm
AA = F1 = 76 x 112 cm
F2= 56x76cm
F4= 38x56cm
F3=37,3x76cm
F6=37,3x38cm
Para determinar o
formato final de umimpresso, em regra geral,tiramos 1,5 cm de cadalado do formato detrabalho. Esta sobrapermitirá a impressão dasmarcas de corte e deregistro de cor, bemcomo uma sobra depapel para a pinça de
alimentação da máquinaoffset.Exemplo: CARTAZFolha inteira F1= 66x96cm, determinamos que oformato mais adequado acriação será o formato detrabalho F3= 32x66 cm,tirando 1,5 cm de cadalado teremos o formatofinal do impresso29x63 cm.
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5.1 - EVOLUÇÃO DA ESCRITA
A letra é um símbolo visual, com representação gráfica utilizado na
comunicação humana para fixar um pensamento, e que vem naturalmenteevoluindo.No mundo ocidental, o alfabeto de origem fenícia, que passou à Grécia
e à Roma, e pela sua simplicidade se constituiu no principal veículo detransmissão do conhecimento humano.
A evolução da escrita pode ser resumida em:Pictografia - do latim “pictus” (pintado) e do grego “grafe” (descrição),usada pelo homem primitivo para fixar nasparedesdascavernasseusfeitos.Ideografia - fixação das idéias atravésdos símbolos. Signos que sugeremidéias. Cadadesenho isolado tem um significado. Por exemplo, o desenhode um sol não designavasomente o astro, e sim, o tempo de luz solar entreduasnoites, ou seja, o dia.Fonetismo - as figuras lidasevocavam seu primitivo sentido acrescido da
expressão sonora. Por exemplo, um desenho de um sol seguido de umdado, representa a palavrasoldado.Silábica - o fonetismo sugeriu a decomposição da palavra em sílabas, emum conjunto de sons. Quando o escriba tinha dificuldades em encontraruma representação para determinada palavra, separava-aem duas, trêsoumais sílabas, com um desenho para cada uma. Desenhos ou caracteresrepresentativosdassílabasem formasde cunhas.Alfabeto - criado pelos fenícios, com aperfeiçoamento lento. Divulgadoatravésdoscomerciantesfenícios, atravésdo Mediterrâneo. Osgregosforammodificando esse alfabeto, paraatender assuasnecessidadesde linguagem.Finalmente o povo romano (os latinos), baseados no alfabeto grego, noslegaram o alfabeto e o estilo de letra, considerado perfeito queconhecemos
e utilizamosatualmente. Naturalmente foram séculosde evolução até chegarao nosso alfabeto latino padrão, com criaçõesde estilosde letras.Século XII d.C. , a reprodução doslivrose documentoseraocupação dos
monges, chamadosde copistas. Produziam obrasmanuscritascom iniciaisricas de desenhos coloridos, solicitados pelo clero e principalmente pelanobrezadaépoca.
Novo meio de reprodução foi introduzido, a xilografia, isto é, pranchasde madeiracom letrasgravadasem relevo, depoisprensadassobre o papel.Processo que os chineses já conheciam e uti lizavam antes de Cristo parasuasreproduções.Tipos móveis - asletrasmóveisnão seriam uma novidade. Em 1041 d. C.os chinesesjá conheciam e empregavam tal processo, moldada em formade ferro a porcelana em forma de letras, usavam também madeira, e naCoréia em 1043, o rei Tsai-Tung mandou fundir os tiposem bronze.Lourenço Janszoon - cognominado Coster, holandês. Algunshistoriadoresatribuem a elea impressão do primeiro livro (Horarium), impresso em tipomóvel, em 1437. O segredo da profissão, assim como seus materiais detrabalho, contam, teriam sido roubadospor discípulo e levadosparaMaiança,cidade onde nasceu Gutenberg.Gutenberg - nascido na Alemanha, provavelmente em 1400, faleceu em1468. Em 1434, fugindo da revolução da Maiança, foi para Strasburg, ondepermaneceu até 1444. De volta a sua cidade natal, criou seustiposmóveis,compôse imprimiu uma Bíbliaem latim.
5 - TIPOLOGIA
- Os desenhos pré-históricosoriginaram os sinais e asletras.
Ilustração do livro: Produção Gráfica- Mário CarramilloNeto.Página13
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5.2 - PADRONIZAÇÃO DASMEDIDASTIPOGRÁFICAS
ApósGutenberg, cada tipógrafo, em diferentesregiõesimprimia textos,construindo seusprelos. Sem nenhumapadronização dostamanhose estilosdo desenho dasletras.
Com o aparecimento de doisgráficos, Fournier e Didot, o tamanho das
letras foram estabelecidos dentro das leisseguidasaté osdiasde hoje.No Sistema Fournier, ou anglo-americano, um ponto equivale a 0,351
mm, exatamente 1/72 de uma polegada.No Sistema Didot, adotado pelos italianos, holandesese franceses, um
ponto equivale, hoje no sistema métrico, a 0,376 mm.Doze pontos Didot constituem a medida denominada Cícero, ou seja,
4,511 mm, e doze pontosFournier ou anglo-americanos, formam umaPaica,com 4,212 mm.
Essas medidas foram usadas para cálculo de áreas de composição econversão de textos manuscritos, podendo se determinar a área ocupadacom a nova composição com tamanho e letra escolhida. Fórmulascontidase facilitadascom o uso dosprogramasde informática gráfica.
A distância entre as linhas ascendentese descendentes determinam ocorpo visual da letra.
Algumasfamíliasnão apresentam no seu desenho o limite da curva daletra, tendo apenasa parteascendente, que sãoasletrasmaiúsculase algumasletrasminúsculascomo: d, b, t, l, etc. Letrasminúsculasdescendentes: q, j,g, algumasfamíliasz.
5.3 - NOMENCLATURA DA LETRA
Cada umadaspartesdasletrastêm denominaçõespróprias. Por exemplo:Barra - asparteshorizontais dasletras.Haste ou Fuste - as partes verticaisdas letras.Barriga ou Pança - ascurvasdasletras.Serifa - traços decorativos nas extremidades de algumas fontes, queapresentam essa característica no seu desenho.
Cabeça ou Ápice - parte superior dasletras.Pé ou Base - parte inferior dasletras.Montante ou Trave - aspartesinclinadasdasletras.
Para determinarmos aaltura em mm de umaletra Corpo 72,util izamos a fórmula:C72 x 0,351mm =25,27 mm
Sabendo a altura em mm,podemos determinar o
corpo a ser utilizado:25,27 mm dividido por0,351 = C72
Ascendentes
Descendente
Núcleo/Miolo C o r p o 7 2Ecologia
Limite da curva
Barra M
o n t a n t
eo
uT r a v e H a s t e o u F u s t e
Cabeça ou Ápice
Serifa
Barriga ou Pança
Base ou Pé
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5.4 - CLASSIFICAÇÃO DOS CARACTERES TIPOGRÁFICOS
Comavariedadede nomesdasfontes, tornou-se quase impossível guardartodososnomesde memória. Então a necessidade de uma classificação geraldostipos. Como base tomou-se por referência ascaracterísticasdosdetalhesnos desenho dasletras. Observou por exemplo que certosgrupos de letrasnão tinham serifase outraseram serifadas, com variaçõesnosseusdesenhos,altura, expessura, ângulos, etc. Resolveu agrupá-las em quatro famíliasprincipais, denominando-as:
BastãoLetrasretas, sem serifas. Conhecidastambém como antiqua e lapidária.
Seu desenho foi inspirado nasinscriçõeslapidárias, feníciasou gregas, feitascom bastão sobre tijolos de argila.
- Fontes: Helvetica, Kabel, Grostesca, Arial, Futura, etc.
EgipcianaLetrascom serifasretangulares. Destaca-se pela uniformidade de todos
ostraços. Apresenta aspectossólidosdascolunasegípcias. EgipcianaInglesa,tem o arredondamento inferior dos ângulos dascerifas. Egipiciana Italianaserifasreforçadas.
- Fontes: Memphis, Época, Ramsés, Pharaom, Rio Branco, Serifa, etc.
ElzevirLetrasinspiradasna escrita romana. Serifastriangulares, com distribuição
perfeita de finos e grossos torna-o bem legível. É mais conveniente seuemprego nostextosde livrose naspublicaçõesde caráter clássico.- Fontes: Garamond, Caslon, Romano, Elzevier, etc.
DidotLetrasreconhecidas pelo exagero de finos e grossosna sua construção.
Serifasfinas. Éusado indistintamente em obrastradicionaise obrascomuns.
A tipologia escolhidapara um projeto gráficodeve ser clara, simplesefacilmente legível.
AbCdE
AbcDe
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De difícil utilização em texto comcorpo pequeno, poisdificultaareproduçãoe de difícil leitura. Bastante usada em títulos exagerados dando um armoderno.
- Fontes: Bodoni, Mundial, Onix, Didot, etc.
FantasiaPodemosacrescentar à estasquatro famíliasbásicasasfamíliasdostipos
fantasia ou modernos, que são inspiradosno gosto da época e de enormevariedade. Trata-se, unicamente do desejo de fazer alguma coisa nova, às
vezesoportuna, maspassageira na maioria dasvezes.- Fontes: Algerian, Alegro, Braggadocio, Desdemona, Technical, etc.
BastardaLetras com características de manuscritas. Apresenta no seu desenho
deficiência lamentável. Devemoster cuidado na sua utilização, poisalgumasletrasnão apresentam boa leitura. Têm certo valor decorativo.
- Fontes: Brush Script, English111 Vivace, NuptialScript, Staccato222, etc.
5.5 - DESIGNAÇÕESESPECIAISPARA CERTOSTIPOS/LETRAS
Itálico/Grifo ou CursivoNas oficinas é comum util izar-se de várias designações as letras. Por
exemplo: Itálico - letra inclinada para a direita, criação do veneziano AldoManúcio. Hoje qualquer letra de qualquer família, inclinadaa denominamosItálica. Emprega-se também para o mesmo tipo de letrasostermos: Grifo eCursivo.
Chama-se também de Cursivo o tipo de letrasoblíquas que trazem nahaste encaixes que, unidos dão idéia de uma só peça, imitando a letra
manuscrita.
Itálico C ursivo
aB cD e
AbcDe
AbcDe
Os caracteres tem umaexpressão própria. Podemfalar, dar sons eexpressões, e constituiruma orientação para oseu uso, segundo ascaracterísticas dotrabalho em que sãousados. O valor da
palavra escrita podeexpressar-se mediante otipo de letra, já quedispomos de caracteresleves e pesados,masculinos e femininos,elegantes e rígidos,graves, sérios e frívolos.
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Normal/Comum/Mediun ou RedondaTrata-se de uma designação genérica para todos os caracteresque não
sãoinclinados. Empregadosnostextosde livrose namaioriade composiçõescorridas. Mantem a formaoriginal do seu desenho.
Normal
Negrito/BoldCaracterizam-se pelos seustraçosfortes e pretos.
NegritoNegritoNegritoNegritoNegrito
Fina/LightLetrascom traçosfinos.
FinaOutline/Contorno
Letrascom cor de preenchimento branco ou transparente. Com fio decontorno definindo o desenho da letra.
Caixa Alta/Capital/VersalLetrasmaiúsculas.
MAIÚSCULAS
Caixa BaixaLetrasminúsculas.
minúsculas
Versalete
Letrasmaiúsculas, do mesmo tamanho dasminúsculasda mesma série.versalete
Versal-VersaletePrimeira letramaiúsculamaior que asoutrasda mesma palavra.
VERSAL-VERSALETE
A utilização criteriosa dasvariações quedeterminadas fontesapresentam, ajudam nodestaque da mensagem ena organização,permitindo ao leitor umrápido e fácilentendimento.
O emprego de caracteresde uma só família facilitao trabalho dodiagramador em manteras características de umestilo, porém é válidorecorrer ao auxílio deoutras famílias quando sedesejar chamar a atençãodo leitor, dar destaqueou dinamizar umadiagramação.
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São denominadosoriginaisosrecursosiniciaisque dispõe o ProgramadorVisual Gráfico para finalizar sua tarefa e enviar para a produção. Qualquerfotografia, pinturaou desenho a reproduzir, também qualquer letraimpressaou manuscrita, ou digital paraformatação.
São manuseadosatravésde “scaners” digitaisque atravésde leitura óticacoloca a imagem na tela do computador, permitindo várias alterações,retoques, calibração de cor, com aplicativosgráficosespecíficos, depoissãomanipuladosjuntoscom textos(título, matéria, legendas, etc)nacomposiçãoe execução de umaarte-final digital, que aprovada é enviada parasaídaemfilme utilizando um equipamento com emissão de laser chamada deImagemsetter.
Ao fazer marcações, ou assinalar os originais, com informações deprodução, cortes, devemosrespeitar o trabalho do fotógrafo ou artista gráfico,procurando não danificar o original, que pode vir a ser utilizado outra vez.Escreva as observaçõescom um lápis macio no verso da foto, levemente,paranão criar vincosno papel, ou sobreum overley (papel manteiga sobre o
original, paraproteção). Cromo/Slide estragam facilmente, por isso, devemterumamolduraprotetora, um papel emvoltado original parasermanuseadoe dentro de um plástico de proteção.
Original Transparente - é visível, graças à luz que o atravessa. Cromo/ Slidesa coresou em preto e branco, filme transparente, negativo ou placade vidro fotográfico.
Original Opaco - visível devido à luz que reflete. Fotografia em papel emcor ou em preto e branco, desenho, pintura, figura impressa. O originaltransparente ou opaco, quanto ao aspecto são classificadosem traços, tonscontínuose meio-tom.
- Or iginal Traço - é aquele em que o desenho aparece contrastando entreo branco e o preto. Por exemplo, umaletrapreta, ou um desenho contornadosem sombras, impresso sobre uma folha branca.
- Original Tom Contínuo - apresenta aimagem lisa ao contrário dosoriginaisreticulados. Asfotografias, pinturassão osexemplosmaiscomunsde originaltom contínuo.
- Original Reticulado ou Meio-tom - são as imagens gráficas impressasjáreticuladas, que apresentam tonsintermediáriosde retículasgeralmentecomuma variação entre 5% a 95% o tamanho do ponto. Resultado do uso daretícula entre a objetiva e o material sensível, permitindo a reprodução de
original de meio-tom.
6 - ORIGINAIS GRÁFICOS
- Original reticulado. A imagem éum detalhe de uma foto preto ebranco impresso em offset,ampliado para que possamosvisualizar os pontos (retícula)
que forma a imagem. Foireproduzido a partir de umoriginal tom contínuo.
O respeito pelo trabalhode outro artísta -fotógrafo, ilustrador, etc -no manuseio dequalquer tipo de original,mostra o nível deprofissionalismo doprogramador visualgráfico.
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São pequenospontos que formam uma imagem, representando ostonsclaros, intermediáriose escuros. Podem variar de forma(redondos, quadrados,etc.) e tamanho, geralmente de 45 linhas por polegadas , utilizados naimpressão serigráfica que necessita de pontosmaiorespara que a tela faça
uma melhor leitura e resolução dosmesmos; e de 150 linhaspor polegadapara reprodução de imagens; e cores diversas no processo de impressãooffset. Essespontos muito pequenos, não visíveis sem a util ização de umalupaparaampliação, dá ao olho humano a sensação de estarmosvendo umafotografiaoriginal.
Para representar uma fotografia com todas as nuanças de cores, sãoproduzidosfotolitos, atravésde uma separação dasquatro coresbásicasdaárea gráfica: CMYK - o azul (Cyan), a cor Magenta, o amarelo (Yellon) e opreto (blacK). Cada uma delas em filmesseparados e com angulaçõesdospontosdasretículasvariadas: Amarelo 900, Cyan 750, Magenta 150, Preto450. A impressão dascoresuma sobre a outra foradesta angulação geraumefeito chamado de moaré, que alteraascorescausandomanchasindesejáveis.
Tecnicamente, parase conseguir adecomposiçãodasquatro cores, baseia-se na teoria da decomposição das cores, interpondo filtros apropriados.Somente as cores do original, que sejam iguais às do filtro, conseguematravessar o mesmo. Em geral usam-se os seguintes filtros:Verde - para selecionar a cor magentaVermelho - seleciona a cor cyanVioleta- para selecionar a cor amarelaAmarelo - seleciona a cor preta
Hoje os sistemasde editoração eletrônica geram as retículas, inclusivecom efeitos, tais como degradês, angulações diferenciadas, densidade elinhagem. Sem que nospreocupemoscom todasessasinformações. Maso
conhecimento da teoria nos dá segurança de manusearmos os programasgráficose obtermoso melhor resultado técnico e criativo parao nosso projetográfico.
Paraum melhor entendimento deste processo e sobre tintasgráficasvamosconhecer um pouco sobre cor luz e cor pigmento.
7 - RETÍCULA
- Degradê ampliado de umaretícula especial “ jato de areia” .
- Degradê ampliado de uma
retícula especial “ jato de areia” .
- Fotografia de um olhoreticulado.
- Impressão ampliadadas quatro coresCMYK impressasumasobre a outra.
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8 - A COREvoca um estado de espírito ao criar contraste no destaque de uma
imagem. Torna uma cena melancólica, em uma imagem esmaecida, comvida.
Quando as cores não estão corretas, o conceito não está completo; a
imagem pode não conseguir transmitir a informação, e a experiência artísticapode ser perdida. Se a cor verde que deve irradiar uma floresta for muitoamarelado efraco, o explendor danaturezadeixade serretratado e aaparência“sadia” da paisagem é perdida.
Para obter a cor perfeita não é tarefa fácil. Um artísta (plástico, fotógrafo,gráfico, etc) faz testese maistestesaté obter a cor perfeita. Etrabalhar comcor no computador não é muito diferente. Além dascomplicaçõesespeciaise dificuldadestécnicasda utilização do computador na área gráfica; comogarantir que ascoresquevocê vênatelacorrespondem àscoresda naturezaou da sua visão atística? E, depois, como fazer para que as mesmascoresvistasna tela apareçam na imagem impressa? Devemos entender a teoriadacorluz, pigmento transparentee pigmento opaco,paramelhor interferirmosna calibragem da imagem colorida, no controle da qualidade impressa doseu projeto gráfico.
8.1 - LUZ ECOR
A existência da cor está diretamente ligada a luz, o objeto que estásendo visto e o observador.
Na Física, a luz é interpretada como radiação eletromagnética. Ondasde rádio, ondaselétricas, asondasde televisão, osraiosalfa, e asradiaçõescósmicas, também sãoondaseletromagnéticas. Em geral, a luz é umamisturade diversos comprimentos de ondas, sendo que cada um dessescomprimentossão interpretadospelo olho humano como umacor distinta.
Qualquer luz branca compõe-se de oscilações eletromagnéticas dediferentes comprimentos de ondas, dependendo de sua intensidade,perceptíveis, pelo nosso olho, como coresdistintas.
Newton demonstrou como a luz pode ser desdobrada paraum espectro,isto é, decomposta em diversos comprimentos de ondas, através de umprisma. Com isto, ele demonstrou que a luz branca é composta de todasasondasda luz visível.
“COR: Aparência doscorpos segundo o modoque refletem ouabsorvem a luz.Impressão particular quecausam no sentido davista os diferentes raiosluminosos, simples oucombinados, quandorefletidos pelo corpo” -CaldasAulete, Enciclopédia
Brasileira, edição 1980
Tela Branca
Violeta - Anil - Cyan - Verde - Amarela - Laranja - Vermelha
Violeta = B Verde = G Vermelha = R
Luz Branca Prisma deCristal
Infra VermelhaUltra Violeta
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Espectro é a separação dasradiaçõescontidasna luz. Podemosafirmarassim, que a luz contém todas ascores.
Ascoresque apresentam melhoresdifiniçõessão: Vermelho, Laranja,Amarelo, Verde, Cyan ou Azul, Anil e Violeta. Podemosagrupar o espectropor setor e chegar a trêsgruposde cor ou regiões: Violeta, Verdee Vermelho(veja esquemanailustraçãoanterior). Fundamentando a utilizaçãodo sistema
de cor luz RGB (Red/Vermelho , Green/Verde, Blue/Violeta).Obteremoso resultado inverso da decomposição da luz branca, isto é,de recomposição da luz branca, atravésda mistura dasluzescoloridasou asvibraçõesde todasascoresdo arco-írisao mesmo tempo emitidasao olhohumano.
Podemos executar esta experiência, trabalhado com a projeção porexemplo dastrêsluzesdo espectro: RGB. Quando projetadasumassobre asoutras, criam luz branca. Se um dessesfocos de luz coloridos, foi retirado,restando apenas duas cores superpostas, obteremos uma cor totalmentediferente: Por exemplo, aprojeção de umacor luzVermelhasobreaprojeçãode uma cor Verde, resulta na cor Amarela.
Cor Luz ComplementarDuascoresluzessão complementaresuma da outra quando, projetadas
uma sobre a outra em determinada proporção, o resultado, se iguala a luzbranca.
Por exemplo a mistura ou projeção de uma cor luz primária - Verde,sobre um foco de luz secundária - Magenta, resultarána luz Branca. Assima cor luz verde é complementar da cor luz magenta e vice-versa. A cor luzvermelhaé complementar da cor luz cyan = luz branca. A cor luz violeta écomplementar da cor luz amarela = luz branca.
Síntese AditivaO Preto é o ponto inicial da síntese aditiva. Correspondeà não existência
de oscilaçõesvisíveis. Isto é, o preto é ausência de luz.O Branco é o ponto final da síntese aditiva. Corresponde à soma de
todasascores.
Ascoresluz: Violeta, Verdee Vermelho, são coresda síntese aditiva. Elascontém todasasoscilações eletromagnéticasnecessárias para obtermos aluz branca.
LuzAmarela Luz
Verde
Luz
Violeta
LuzVermelha
LuzMagenta
LuzCyan
LuzBranca
O modelo de cores RGB,pode ser usado enquantovocê estiver trabalhandono seu arquivo, aoterminar lembre-se deconvertê-lo para CMYK.Apesar do modelo RGBaparecer colorido em seumonitor, ao seremprocessadas para saídade fotolito são lidas
como preto e branco.
LuzVerde
LuzMagenta
LuzBranca
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Luz: vermelha + verde = luz branca(coresprimáriasaditivas).Luz: amarela + magenta + cyan = luz branca(coressegundáriasaditivas).
Como vemos os corpos coloridos?Durante milharesde anosmesmo antesde Cristo, a visão foi explicada
pela teoria dos raios visuais, segundo a qual dos olhos é que emanavam
luzes que prendiam os objetos como tentáculos. Tinham como prova asvisíveiscintilaçõesque jorravam do olhar, assim como asluminescênciasdosolhosdosanimaisnoturnos. Teoria de Platão e Damião de Larrisa - IV a.C.
Leonardo da Vinci, ainda sem abandonar esta teoria, colocava algumasobservações: “O olho não poderia enviar nem em um mês sua potênciavisual à alturado sol.”
A ciência atual, aceita que não apenas dos olhos emanam luzes, mastambém de toda matéria cujo calor esteja acima de zero absoluto.
A vista humanapodediferenciar cerca de 10.000 tonalidadesde coresecerca de uma centena de grisesentre o preto e o branco.
Se a luz contém todas as cores, é a luz que dá assim cor a tudo quevemos. Há três formas de ver a luz:
- Direta - vem de uma fonte luminosa, como o sol, vela ou lâmpada, etc.- Refletida - provém da reflexão sobre uma superfície opaca, como umafoto.
Quando estaluzbate num objeto vermelho, todacor é absorvida, excetoa suaprópriacor - o vermelho. O vermelho é refletido nasuasuperfície, deforma que a cor que vemosé a cor vermelha refletida aosnossosolhos.
Imagine umamaçãvermelha. A percepção da cor vermelhadependedamaçã, da luz e de você. Uma maçã absorverá maisverde e violeta do queoutra cor, e assim sua cor parecerá mais avermelhada. Se alguma nuvemencobrir o sol, o vermelho da maçã parecerá mais escuro. A interpretaçãoda maçãtambém seráafetada pelaprópria psicologia, pela experiência emconsumir esse fruto ou pelo fato de vocêaindanão ter comido nadanaqueledia.
- Transmitida- passa atravésde um material translúcido. Um vidro colorido.
Neste caso, o vermelho atravessa o objeto, em vez de refletir suasuperfície, e o vidro vermelho filtrou o verde e o violeta. Vemosentão a corvermelha transmitida.
8.2 - MODELO DECORESRGB
A criação de coresno computador baseia-se no sistemafundamental da
luz que ocorre nanatureza: ascorespodem ser criadasa partir do vermelho,verde e violeta (azul escuro). Essa é a base do modelo de cores RGB.
Papel de corVermelha
Vidro Vermelho
Observações:- Os comprimentosdeonda verde, vermelho evioleta que lhe permitemver a maçã são a basepara todas as cores danatureza. Épor isso queas cores vermelho, verdee violeta são chamadas
de cores primárias da luz.Quando se sobrepõem,elascriam as coressecundárias: cyan,magenta e amarelo.
- Poderiamos pensar que juntar todas as coresresultaria numa cor maisescura, mas lembre-se de
que estamos fando decor luz. Quandocomprimentos de ondassão somados obtemoscores mais claras.
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O monitor cria cores emitindo três raios de luz com diferentesintensidades, iluminando o material fosforecente vermelho, verde e violetaque reveste a parte interna da tela do monitor. Ao ver o vermelho noPhotoshop, por exemplo, é porque o monitor ativou o feixevermelho, queexcitaosfósforosvermelhos, acendendo um pixel vermelho natela. Portanto,ver uma imagem escaneada de uma maçã na tela é diferente de ver a
própria maçãsobre o escaneamento, esperando para ser devorada. Se vocêapagar a luz da sala, não verá mais a maçã “real” ; mas continuará vendo amaçã escaneada, pois a luz está sendo emitida pela tela do monitor.
AscoresRGB, podem ser combinadas, com váriosvaloresde vermelho,verde e violeta. Cadaumadessascoresprimáriastem um intervalo de valoresde 0 a 255. Quando combinamosos 256 valores para cada uma delas, onúmero total de cores é de aproximadamente 16,7 milhões (256 x 256 x256). Parece uma quantidadeimensa de cores, maselasconstituem apenasa partevisível dascoresda natureza. São suficientesparareproduzir imagensdigitalizadascristalinasem um monitor equipado com coresde 24 bits.
8.3 - COR PIGMENTO TRANSPARENTESíntese Subtr ativa
O branco é o ponto inicial na formação da cor mediante a subtração,representando todasasoscilaçõeseletromagnéticasvisíveis.
O preto é o ponto final da mescla subtrativa. Obtemoso preto, quandose absorvem todosos raiosde luz por coressólidas.
Cor pigmento: cyan + amarelo + magenta = preto (cores primárias -síntese subtrativa).
Cor pigmento: vermelho + violeta + verde = preto (coressecundárias).
Cor pigmento transparente complementar, são aquelas que misturadasou impressas em chapado 100% uma sobre a outra, obtemosa cor pretaimpressa ou a tinta preta obtida da mistura.
São complementares:Amarela + Violeta= PretaMagenta + Verde = PretaCyan + Vermelha = Preta
Amarela
Magenta
Cyan
Preta
MODELOSDECORES:
CMYK - Cyan, Magenta,Amarelo e Preto (corpigmento transparente)
RGB - Vermelho, Verde eVioleta (cor luz)
MAGENTA é o nomeadotado mundialmentepara indicar uma cor quenão se encontra noespectro de luz branca. Éo resultado da mescla ousuperposição das coresde ambos os extremos doespectro, violeta e
vermelho.
VermelhaCyan
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8.4 - COR PIGMENTO OPACO
Existem vários tipos de tintas com pigmentos opacos. Conforme suautilizaçãoparaacabamento em construção (tintasparapintarparedes, grades,etc.), algumas para impressão serigráfica (tinta vinílica, epox e sintética),artesplásticas(tinta acrílica). São tintasque ao serem impressas, ou pintadas
sobre outra não permite a visualização da primeira cor já pintada, ou seja,faz umacoberturade umanova cor, a que foi aplicada sobrea antiga cor detinta.
São consideradascoresde tintasprimáriasopacas: Vermelha, azul médioe amarela.
8.5 - MODELO DECORES CMYK
Modelo de coresque baseia-se não na adição de luz, mas sim, na suasubtração. Uma página impressa, absorve luz e reflete luz. Então quandoquiser transportar ascoresdo monitor para o papel, terá de usar o modeloCMYK - C= Cyan, M= Magenta, Y= amarela (Yellou) e K= preto (blacK).
Éa base de impressão em quatro coresque é usada principalmente paraimprimir imagensde tonscontínuoscoloridos- fotoscoloridasdigitalizadas(policromia)em umaimpressoraoffset por exemplo. Gera-se quatro fotolitose com eles quatro chapasde offset, cada uma com informaçõesde coresdiferentes, umado cyan outrado amarelo, outrado magenta e finalmente opreto, que impressossobrepostosformam a imagem colorida representadacom pequenospontos(retícula).
Combinando tintasCMY em porcentagensvariadaspode se reproduzirumaparte significativado espectro visível de cores. Na teoria 100%de cadauma das cores CMY obteríamos o preto. Devido a impureza dastintas, amistura destas cores produz-se um marrom turvo em vez de preto. Pararesolver esta deficiência na impressão acrescentam o preto para obtençãode partes mais escuras e cinzasdasimagens.
8.6 - CLASSIFICAÇÃO DASCORES
- CoresPrimáriasLuz - Vermelho, Verde e Violeta- CoresPrimáriasPigmento Transparente - Magenta, Amarela e Cyan- CoresSecundáriasLuz - resultado da mistura de duascoresprimárias:Luz: Vermelha+ Verde= Amarela;
Vermelha+ Violeta= Magenta;Verde+ Violeta= Cyan.
Vermelha
Amarela
AzulMédio
Preta
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- CoresSecundáriaspigmento transparente - resultado da mistura de duascoresprimárias: Magenta , Amarela e Cyan (C+ M= Violeta; C+ Y= Verde;M+ Y= Vermelho).- CoresIntermediárias- misturade umaprimária e umabináriaou secundária.- Amarelo-Verde= Amarela+ Verde.- CoresTerciáriaspigmento transparente - mistura de coressecundáriascom
intermediárias: Sépia= Violeta+ Laranja); Oliva= Amarela (ouro)+ Verde.- Cores Quentes - associadas ao sol, fogo, etc.- CoresFrias- associadasao verde-azul da água, que dão a sensação de frio.
Primárias: CMYSecundáriasou Bimárias: Vermelha, Violeta e Verde.Intermediárias: Y+ M50 (Laranja); Y50+ M (Vermelho Magentado)M+ C50 (Lilás); M50+ C (Anil); C+ Y50 (Verde Azulado); C50+ Y(VerdeClaro).
Tonalidade
É a gradação ou variação qualitativa de cor, e tal conceito está ligadodiretamente ao comprimento de ondada suaradiação.Saturação
Umacortem amáximasaturação, ou forçae pureza, quando correspondeao próprio comprimento de ondadeterminada no espectro eletromagnéticoe não contém absolutamente nada de branco e preto.Luminosidade
Capacidade de reflexão da luz, que depende daquantidade de preto ougris que contém e faz com que uma cor se aproxime mais ou menos doluminoso ou do escuro. Esta capacidade se chama “luminosidade de umtom”.Visibilidade
Capacidade de algunstonsde se destacar, como por exemplo o cyan e oamarelo, que a umacerta distânciasão visíveiscom maisintensidade que omagenta.
COMPLEMENTARES, omáximo contraste - paraencontrar essas coresopostas, escolha uma core trace uma linha retaque passe pelo centro docírculo. O vermelho, porexemplo, écomplementar do verde.
Faça um teste, observeatentamente um objetovermelho por algunssegundos. Feche os olhose a forma do objetosurgirá - verde - à suafrente. O cérebrocompleta a cor que faltapara restituir o equilíbrioà retina, cansada do
vermelho. Lado a lado, ascomplementares ganhamrealce máximo pelocontraste.
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Duplas Complementares,recurso sofisticado -quanto mais tonsharmônicos vocêconseguir compor, maisrequintado será seutrabalho. Para fazer umaboa reunião de quatrocores, escolha uma delas
no círculo e localize a suaoposta. Em seguida, pule,no sentido horário, a corseguinte à escolhida euse a próxima e suaoposta.Exemplo: Verde Claro esua oposta o Lílas;Laranja e sua oposta oAnil.
Graficamente, os elementos escuros sobre fundos claros tem maiorvisibilidade que osclarossobre fundosescuros.Harmonia
Éajustarelação deduasou maiscores. Abuscade composição policrômicatranqüila e agradável. Duascoressão harmônicas, quando cada uma delastem uma parte de cor comum a todas as demais.
ContrasteBaseia-se no princípio de que nenhuma cor tem valor por si mesma, esim queseu matiz é acentuado, atenuado ou modificado pela influência dascoresjustapostas.
8.7 - PARÂMETROSQUE AJUDAM A DEFINIR CORES
A cor pode influenciar o comportamento do homem, por ativar suasensibilidade.
Não existe norma que determine a utilização da cor, o que existe sãoconceitos sensitivos que a cor transmite em relação a alegria, tristeza,
seriedade, diversão, agitação, movimento, etc.O domínio da cor é um fator preponderante naprodução visual gráfica,
pois vai contribuir diretamente para o sucesso ou fracasso do veículo querseja ele uma mala direta, uma peça editorial ou mesmo uma embalagem.Seráa harmoniae o contraste dacorprovocadapelodesigner comafinalidadede mudar o comportamento do público alvo paraquem se destinao veículo.
Sabemosque o ser humano adotapreferênciasdasmaisdiversas, porémo que individualizaastendênciassão assensaçõestransmitidaspelacor quese despertam uma mesma condição generalizada.
As sensações transmitidas pela cor estão relacionadas com o meioambienteem quevive o receptor, além, é claro, dafaixaetáriae dacondiçãosocial que influenciam diretamente no gosto e suas consequências no
comportamento.Sinestesia é a palavra que define o estudo do comportamento dosindivíduosrelacionado com a influência da cor.
Conforme estudos de cada nuances de cor, impõe ao indivíduo umacaracterísticapsicológicaparticular:Preto - exprimemorte, luto, infortúnio, porém podevir a exprimir elegânciae distinção se for tratado com uma camada brilhante.Violeta - misticísmo e meditação. Sua claridade na tonalidade lilásjá nosimpõe a sensação de magia.Cinza - cor neutra. Traduz tristeza, angústia, desânimo. Muito escura dáuma sensação de sujeira.Vermelho - alegria, força, vitalidade. Impõem sem discrição. Cor quente,tem apropriedadede aumentar asdimensõesdo produto impresso. Conformesuas nuances tonais apresentam características particulares. O vermelho-cereja transmite um toque de sensualidade. Vermelho mais escuro, maisprofundos e psíquicos serão suas sensações, e quanto maior a claridade,maissensual e jovem serão os impulsos transmitidos.Verde - é a cor maiscalma, isto é, uma cor estática, classificada como umacor fria. Asensação verde estáassociadaaestabilidade; quantomaisamareladamaisassociada a umaforçaativa elaestará: aocontrário, a predominânciadeazul levaasnuancesde verde àseriedade de qualquer formaclaro ou escuro,o verde perde a estabilidade.Rosa - é uma com íntima, de fácil assimilação quanto às sensações,transmitindo feminilidade, intimidade e também se enquadra nas coresquentesdevido à sua derivação do vermelho e magenta.
Laranja - muito maisque o vermelho, transmite irradiação e expansão. Corquente que transmite enfervescênciae fogo, que sugereintimidade e calor.
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Azul - profundidade, lembremosdo céu e do mar. Introvertida, discreta, atonalidade azul é a cor preferida pelos adultos, exprimindo lembrançasdistantes. A calma esprimida por esta tonalidadeé diferente dostonsverdes.Édinâmico e traduz viagensimaginárias.Branco - pureza e sempre relacionada a um sentimento de paz e solidão.Marrom - alguma coisa compacta e de grande utilidade. A cor masrealista
que não vulgarizanem brutaliza, representando um caminho sem tropeços,o cotidiano.
8.8 - DINÂMICA DASCORES
Ascorestransmitem sensaçõesde movimento. O amarelo se expande einvade o espaço queo circula. O vermelho é bastante estático, é o equilíbriosem criar movimento. O cyan tem a propriedade de criar profundidade edistância.
As cores claras e quentes ampliam a superfície da área impressa,diminuindo psicologicamentea sensação de peso. O inverso acontececom
ascoresfriase escuras, que aumentam a sensação de peso.
8.9 - CONTRASTEDASCORES
Uma cor próxima à sua complementar tende a aparecer mais, porémvistasem conjunto tornam-se ilegíveis. Podemoscorrigir clareando uma dascoresou misturar uma porcentagem pequenade uma cor naoutra.
8.10 - A COR NO TRABALHO
A cor é bastante usada para identificar, advertir, ajustar ou diferenciar, asnormasde segurançado trabalho. Vejamosalgumasdelas:
Preto - bastante usada nacombinação com outrascores; indicacoletoresderesíduos e subistitui o branco ou combina com este quando ascondiçõeslocaiso aconselharem.Branco - também bastante usado na combinação com outrascores. Indicapassadiços, bebedores, etc.Vermelha - indicaequipamento, aparelhode proteção ecombate aincêndios.Laranja - alerta para as partes móveis e perigosas das máquinas eequipamentos.Verde - segurançaem geral: quadro paraavisos, máscarascontra gases, etc.Azul - precaução para equipamentos que devem ficar fora de serviços:elevadores, entrada para caixassubterrâneas, etc.Amarelo - indicacuidadosem geral: vigasde baixaaltura, aberturasno solo,perigo proveniente de radiação eletromagnética penetrante, partículasnucleares, etc.
- Complementar Magentae Verde
- Magenta+ Verde 50%(C50%+ Y50%)
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A boa ou má qualidadeda tinta pode valorizarou prejudicar o valor doimpresso.
9 - TINTA DE IMPRESSÃOTinta e papel são parceiros inseparáveis na impressão e, por isso
devem ser adaptados um ao outro. Qualquer tentativa de interpretar osdistúrbios envolvendo papel e tinta deve, necessariamente, considerá-loscomo um só.
As tintas de produção gráfica, apresentam-se com característicasespecíficasde acordo com o processo de impressão.Atendem àsnecessidadesdasmáquinasimpressoras, tiposde papel e materiaisonde vão ser impressas.
A tinta de impressão é composta por pigmento e um veículo/verniz. Ospigmentosde coressão obtidos de fontesanimais, vegetais ou minerais. Opigmento datintapreta, em geral é de fumaçae carvão. A função do veículoé transportar o pigmento, desde o tinteiro até o suporte, e fixar aspartículasde pigmento entre si e ao suporte.
Esse transporte e modo como a tinta se acomodará sobre o suportedepende das propriedades físico-químicas da tinta: viscosidade, rigidez,tixotropia, tack, secagem, natureza mono ou polidispersa, etc, e da naturezamacro ou microporosa do suporte.
Astintasoffset são transparentes, permitindo a formação de umaterceiracor quando impressa uma sobre a outra. Por exemplo, amarelo impressosobre a tinta cyan resulta na cor verde.
Mas podemos obter uma cor especial, preparando a tinta através demisturasproporcionais, utilizando parâmetrosde medidasde peso ou medidasem litros, gerando uma nova tonalidade para depois utilizarmos-a paraimpressão. Exemplo: 01 litro de tinta magenta + 1/2 litro de tinta preta =01 litro e meio de tinta vinho (cor especial vinho).
Para obter variações das cores com matízes saturadas, mistura-se nascoresbásicas(CMY) a cor preta para escurecer a tonalidade e a tinta brancapara obter tons claros, coresatenuadas.
As cores com o tempo podem sofrer alterações depois de impressas.Nos trabalhos que tenham de sofrer por algum tempo a ação da luz. A cor
carmim e alguns tons de vermelho são os que apresentam alterações maisrápidas. Por melhor que sejaa tinta, com o tempo exposto ao sol tendem adescorar acor, já outrostonsde vermelhotendeaescurecer. Ostonsamarelossão geralmente mais resistentes.
Chamamosde corespreparadasaquelasobtidascom a mistura dascoresbásicascom o preto e/ou branco, é possível obter-se todos os matizesdagama espectral. Mas dentro do possível utilize a cor já preparada pelofabricante, pois alguns tons são obtidosespecialmente por eles.
Tintasespeciais, são asmetalizadas(prata, ouro) ou algumasluminosas,que não se consegue também atravésde mistura dasbásicas.
Éimportante que o Programador Visual Gráfico tenha um catálogo decoresem papel brilhante e outro fosco, para que ao solicitar umaprodução
gráfica faça referência a cor solicitada ressaltando o cuidado do impressorcom afiel reprodução damesmalevando em consideração o papel escolhido.Geralmentepapel fosco tendeaescurecer ostonsdascores. O papel brilhante(couché) apresentamelhor qualidade de impressão.
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P R O G R A M A Ç Ã O
V I S U A L G R Á F I C A
1.1 - O QUEÉDESIGN?
Termo em inglês, que significa projetar, conceber, criar, solucionar.Traduzindo a capacidade tecnológica, artística e cultural de um povo.
“ Design é tirar em vez de pôr, simplificando e eliminando o supérfluoaté chegar ao objeto essencial” . - Bruno Murari (Itália)
“São produtos pensados para a produção em série a baixos custos”. -Dijon de Moraes(professor da Universidade do Estado de MG).
Devido as diversidades produtivas, quanto ao porte das empresas/ instituições, existentes no Segmento Editorial e Gráfico, o profissional deDesigner Gráfico, também é denominado Programador Visual Gráfico, Arte-Finalista Gráfico e em algunsjornaiscomo Diagramador.
Podemos resumir assim as tarefas e operações atribuídas a umProgramador Visual Gráfico:
Estuda a finalidade e características do trabalho a ser executado,consultando as anotações pertinentes, analisando o tema e trocandoimpressões com os clientes, para conceber o estilo do projeto gráfico,definindoformato, manchagráfica, padrõesde cores, tipo de papel, ilustração,tipo de letra, melhor distribuição levando em consideração o espaço embranco, característicasde produção: pré-impressão,impressãoe acabamento;submete o layout àapreciação de pessoal superior ou ao cliente, explicando-lhes ascaracterísticas do trabalho, para receber a aprovação ou sugestõespara modificações oportunas; zela pela conservação dos instrumentos detrabalho e originaisproduzidosno setor, limpando-ose acomodando-ospara
garantir a vida útil dosmesmos;Utiliza recursos eletrônicos como meio de facilitar o trabalho, como:
impressoras jato de tinta ou laser, scanner, computadores com programas
1 - PRODUTO DEUMPROGRAMADOR VISUALGRÁFICO/ DESIGNER GRÁFICO
P A R T E I
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específicos para o fim que se propõe, como: Corel Draw, Page Maker,Photoshop, Freehand, QuarkXPress, InDesigner, etc.
Pode executar desenhos/ilustraçõesem técnicas diversas, em cores oupreto e branco, copiando ou criando e utilizando de materiaise instrumentosde desenhosconvencionaisou por meio eletrônico.
Pode especializar-se em determinado campo da comunicação visual,
como: sinalização visual interna; sinalização urbanística; confecção de placasde identificação de estabelecimento; áreaeditorial e/ou gráfica, publicitária,execução de página para internet, dentre outras.
Lembre-se:- Um projeto gráfico têm de ser atraente e eficaz;- Algumas pessoas têm um senso nato para distinguir o que é um bomprojeto gráfico. Não subestime o público alvo, eles sabem reconhecer umbom produto gráfico;- Comunicaçõesimpressaseficientes dependem tanto da aparência comodo conteúdo;- Decisõesde “compra” (adotar uma idéia ou conceito) são influenciadas,
geralmente, por comunicaçõesimpressas;- Se falhar emcriar umaprimeiraimpressão favorável, como material impressovocê nunca vai ter uma segunda chance com aquele público em mostraralgo com qualidade. Um pré-conceito já foi concebido;- O programador visual e o solicitantedo impresso é o diferêncial naprodução,observando osfatoresgeraisna qualidade do impresso. Ascombinaçõesdehardware e software são capazesde produzir bonsresultadoscomo tambémefeitos medíocres.
1.2 - PRINCÍPIOS SÓLIDOS PARA DEFINIR O PROJETOGRÁFICO.
O desafio do projeto gráfico é que nãoexistem regrasuniversais. Técnicasde projeto gráfico usadas eficientemente em uma situação podem nãofuncionar em outras.
Planejamento- Definir os objetivos e a forma de veiculação, facilita eficientemente acriação/produção e eficiência do projeto gráfico junto ao público alvo.
Importância- Todo elemento gráfico deverá ter a ver com o objetivo.- Não existem tipologias, espaços, ilustrações boas ou ruins. Existem as
apropriadasou inapropriadas.- Pense no projeto gráfico maiscomo um meio de comunicação do queparafinsdecorativos.- Clareza, organização e simplicidade são tão importantes para o projetoquanto o conteúdo.- Idéiasimportantesdeverão ser valorizadas.
Proporção- Um projeto gráfico eficiente, depende de uma boadiagramação, ou seja,a relação de cada elemento com osoutrosà sua volta.
Detalhe- O menor detalhe errado pode arruinar a diagramação de um projeto.
O designer tem umaresponsabilidade, depensar claramente,analisar, ser capaz deselecionar e se decidir.Seu produto tem umatremenda força perante asociedade, porque éextremamente visível.
Museus e galerias, diantedele, chegam a serirrelevantes, porque odesigner gráfico é feitopara o homem comum.- Fred Troller (DesignerSuíço)
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Restrições- Escolhacuidadosade poucase bem desenhadastipologias, estilosetamanhosde corpo, poucas cores, etc...- Ênfase excessiva em um determinado item, ou elemento de diagramaçãoenfraquecesua publicação.
Direção- Guie o leitor atravésda sua publicação.
Coerência- Manutenção de um estilo integrado.- O grande desafio é equilibrar a necessidade de variedade visual com acoerência.- Coerência, nadefinição dasmargens, tipologia, repetição de elementosdeapoios, como: fios, colunas, baxe, coresde fundo, e cor doselementosdemaneira geral.- O previsível e o simétrico resultam em tédio visual.
Contraste- O contraste dá “ COR” para a publicação através do equilíbrio entre oespaço dedicado ao texto, ilustraçõese espaço em branco.- Documentos atraentes têm um alto índice de contraste. Cada páginaapresenta suasáreasdefinidasem “CLARAS” e “ESCURAS” com muito espaçoem branco e ilustrações.- Uma foto maior que as outras, na mesma página, é menos simétrico emais interessante.- Lembre-se, projeto gráfico eficienteé baseado no equilíbrio entre contrastee coerência.
Examinando Provas- Provas(layout) miniaturizadaspodem relevar imperfeiçõesna diagramação.
- Layout no tamanho natural é importante paraumaavaliação e revisão geraldo trabalho.
Planejamento - Quantomais você conseguirdefinir os objetivos e aforma de veiculação, maiseficiente será o seuprojeto gráfico.
Dicas para o Programador Visual Gráfico:
Experimentando- Desligue o computador e comece a fazer rascunhos,com lápise papel, criando alternativasdediagramação.
Inspiração- Desenvolva a percepção, analisando regularmenteimpressosem geral.- Sensibilise-se para projetos bons e ruins.- Crie um arquivo de projetos/recortes.
- Mantenha-se focalizado no projeto, sem se perdernas firulas tecnológicas.
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D I A G R A M A Ç Ã O
Diagramação é a distribuição ordenada e harmoniosa doselementosdecomposiçõesgráficas (tipologia/ espaçosem branco e ilustração) sobre umespaço definido, levando em consideração a criação, o rigor estético, osdadosde produção gráficae a preocupação constante do fácil entendimentoe satisfação/prazer do leitor.
Elementosbásicosda Diagramação Gráfica:
1.1 - BRANCO/ESPAÇO
Nasartesgráficas, o “BRANCO” podeserazul,amarelo,outracorqualquerou deixando aparecer acororiginal do papel.Correspondeàáreanão impressapor letrasou ilustrações.
Éo espaço branco entre todasasletras, palavras, linhas; espaçosmarginais;defesas; e espaços entre um elemento de composição e outro.
Ao diagramarmoso BRANCO, estamosapresentando soluçõestécnicase harmoniosasparaosseguintesi tens:
- Formato final do projeto;- Mancha gráfica/ Margens;- Grade ou malhaquadriculada;
- Coluna;- Defesa entre colunas (vertical);- Medianiz (espaço em branco entre aspáginasde folhasimpressas);- Defesa entre os elementos(horizontal);- Ponto de apoio ou ponto de referência;- Recursosgráficos: Fio, tarja, boxe;- Espaçosentre tipologias: Entrelinha, espaço entre letras, entre palavras.
Lembre-se:Composições com muitos filetes, vinhetas, tarjas e outros elementos
com má divisão de branco tornam-se desagradáveise de má comunicação.Uma boa legibilidade, a evidência e a disposição de um determinado
tipo de texto, título ou i lustração, dependem totalmente da proporção dosbrancosutilizadospara enquadrar, dividir, arejar e agrupar oselementosdacomposição gráfica.
1 - ELEMENTOS DECOMPOSIÇÃO GRÁFICA
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Muitasvezesum texto com corpo menor e com umaentrelinhaarejada,é preferível a outra com corpo da tipologia maior e sem entrelinha, quedificulta a leitura, além de escurecer a página.
1.2 - TIPOLOGIA/LETRASNo capítulo anterior abordamos a importância da classificação das
tipologiasem famílias. Cada família com váriasfontesque contém asmesmascaracterísticasno desenho básico dasletras.
A legibilidade do seu texto depende do desenho da fonte, do branconecessário em volta da letra para uma boa interpretação e valorização damesma, do tamanho do corpo utilizado e, também, daformade alinhamentoque você escolher.
Nomenclaturas das LETRAS:
Alinhamento de texto:À ESQUERDA - com margem direita irregular dá uma aparência “aberta” einformal.À DIREITA - com margem esquerdairregular dificulta a leituraem blocosdetexto muito grande.CENTRALIZADO - eixo imaginário no centro do texto, com margensdireitae esquerdairregular. Evite centralizar blocosgrandesde uma composição deletras, mesmo para um título de trêsou quatro linhas. Como osleitorestêmque procurar o início de cada linha, o alinhamento centralizado torna aleituramaisdifícil.JUSTIFICADO/BLOCADO - com margem direita e esquerda alinhadasverticalmente. Tedem a “escurecer” uma página com uma aparência mais
formal.ESCALONADO - a próxima linha apresenta sempre um recúo de início emrelação a última linhacomposta. Podendo ter como base de alinhamento àdireitaou à esquerda.
O projeto gráfico ao ser diagramado merece um cuidado especial notratamento dostextos, ou sejana especificação de tipo de letra, tamanho docorpo, alinhamento, etc. Ajudam no destaque da mensagem e naorganização, permitindo ao leitor um rápido e fácil entendimento.
Os tipos devem ser claros, simples e facilmente legíveis; seu tamanho,ou corpo, deverá estar relacionados com a superfície que ocupa e com osoutroselementosda composição gráfica.
Saber perceber a expressão e o estilo dos caracteres, permite melhorescolher afamíliaou famíliase respectivamentea fonte ou fontes apropriadasa cada impresso.
Elementos formadores da comunicação escrita:Título- Ajudam osleitoresa decidir se querem ler sobre a matéria.- Criadosparacausar impacto e legibilidade.- Em alguns tipos de impressos o título funciona como uma ilustração,permitindo ser finalizado com maisrecursosartísticose criativos.Entretítulo- Quebra a informação em blocosde texto, permitindo um contraste visualque facilita identificar o assunto do texto.
Subtítulo- Títulosecundário. Título subordinado aoutro, quese compõeem caracteresmenores que os desse.
ALINHAMENTO àdireita- A perfeita disposiçãodas letras na linha, demodo que se alinhempor igual sobre uma reta
que passa pela sua base.
ALINHAMENTO àesquerda - A perfeita
disposição das letras nalinha, de modo que se
alinhem por igual sobreuma reta que passa pela
sua base.
A L I N H A M E N T OJustificado - A perfeitadisposição das letras nalinha, de modo que sealinhem por igual sobreuma reta que passa pelasua base.
ALINHAMENTOcentralizado - A perfeitadisposição das letras nalinha, de modo que se
alinhem por igual sobreuma reta que passa pela
sua base.
ALINHAMENTOescalonado - A
perfeitadispor
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Soutien- Frasesdeapoio do título, introduzo assunto a servisto no texto, criando noleitor curiosidade.Texto- Parte principal de um livro ou periódico despida de seustítulos, subtítulos,créditos, ilustrações, etc.
Matéria- Assunto de um livro, artigo ou outro escrito.Legenda
- Descreve o elemento visual, destacando pontos importantes.- Assim como os títulos, as legendas são as partes mais lidas de umapublicação.Bigode- Fio de fantasia, grosso ao centro e apontado nasextremidades, constituídopor traços simples ou pela combinação de elementos ornamentais. Fileteinglês.Cabeçalho- Asinformaçõesde um cabeçalho distingue em geral um jornal ou revista,
compreendendo, além do nome, a datade publicação e outrasindicações julgadasnecessárias: título daseção e capítulo, númerodo capítulo e númerodapágina.Rodapé- Podem incluir asmesmasinformaçõesexistentesno cabeçalho, só que nopédapágina.Crédito da matéria- Nome do autor/ jornalista e/ou instituição.Crédito da ilustração- Nome do fotógrafo e/ou ilustrador.Crédito de continuação- Informa aosleitoresquanto aosartigosque continuam em outrapágina.Título da página ou caderno/retrancade assunto
- Divisão da publicação por assunto.Olhinho- Frase ou frases do texto, que são repetidas no meio do mesmo comdestaque.Capítulo- Divisão do livro. Em regra geral, deve começar sempre em página impar,dando-lhe um espaço acerca de um quarto ou um quinto da altura total dacomposição.
Capitular/Inicial- Letra grande, lisa ou ornamentada que se põe no começo de capítulo e/outexto daspublicações.Linhacomposta
- Fila de letras, palavrasou sinais impressosem linha reta.Caracter- Letra do alfabeto.Parágrafo- Pequena seção de discurso ou capítulo. Conjunto de frases.Viúva- Primeira linha de um parágrafo, que fica só, no final de uma coluna oupágina do texto.Órfã- Últimalinha de um parágrafo que inicia umacoluna ou página de texto.
Espaçamentos:
Entre asletras- pode ser empregado para se conseguir efeitos especiais.Entre aspalavras- afeta diretamente a densidade de palavras.Entre aslinhas- o padrão encontrado na maioria dossistemasde editoraçãoé aproximadamente 20%maior que o tamanho do corpo utilizado.
Texto longo e com corpopequeno, vazado emfundo de cor escuradificulta a leitura,estimulando odesinteresse para a suamensagem.
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Entre osparágrafos- com osespaçosentre osparágrafospode-se dar maiorleveza a uma página.Endentação - definidas com dois a cinco espaços, a partir da margemesquerda.
1.3 - ILUSTRAÇÃO
Elementos visuais em uma publicação comunica sua mensagem emapenasuma olhada, despertando a motivação do leitor.- Categorias: Fotografias, desenhos e gráficos.
Fotografia - dão um senso de familiaridade, maisrealista, cria uma relaçãomaispessoal com o leitor.Cuidados: Corte, eliminação do fundo, retoque, disposição, hierarquia,qualidade.Desenhos - apresentados em técnicas diversas, podem refletir mais
preocupaçõesestéticasdo que reproduçõesprecisasda realidade.Gráficos - combinam informaçõescom apelo estético.Tabelas- representam várias informaçõesemumaformaconcisaeorganizada,focalizam maisa informação do que sua representação gráfica.
São utilizadospara valorizar , destacar e muitasvezes para equilibrar aharmonia do projeto. O uso indiscriminado de recursos gráficos, sem uma
justificativaforte, causa no impresso uma poluição visual, tirando a atenção
dos elementos que realmente importam. Deve ser bastante criteriosa suautilização nacriação e diagramação de qualquer tipo de impresso.
Exemplosde recursosgráficos:- Manipulação de tipospara conseguir efeitosespeciais, como: capitulares,condensar, expandir, rotação, perspectiva.
- Criação de elementosparaajudar a valorizar sua diagramação: fios, tarjas,fundos coloridos, vinhetas, etc.
- Utilização de retículascomunse especiais, combinaçõesde cor, criação desombra, elemento vazado/fundo reverso e sangrado.
A manipulação de letras,condensando,expandindo, deve sercriteriosa, pois altera odesenho da tipologia,
podendo dificultar sualeitura.
2 - RECURSOSGRÁFICOS
EXPANDIR
CAPITULAR CONDENSAR
R O T A Ç Ã O
RETÍCULA SOMBRASOMBRAVAZADO
VAZADO
FIOS TARJAS
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Para uma melhor comunicação entre os setores internos de produçãográfica e clientessolicitantes de produtos gráficos, a correta denominaçãopara oscomponentesestéticos, assim como toda a nomenclatura gráfica éessencial.
3.1 - PONTO ELINHA
Ponto - em geometria representado pelo cruzamento de duaslinhas.
Linha- sucessão contínua de pontos.
Linha reta - menor caminho entre dois pontos.
Horizontal Inclinada Vertical
Linha curva - toda aquela que não for reta nem composta de reta.
Curva
Linha quebrada - segmentosde retas em diferentes posições, unidaspor
seus estremos.Quebrada
3.2 - EXPRESSIVIDADEDASLINHAS
Linha fina - impressão de delicadeza.
Linha grossa - transmite energia.
Linha carr egada - da idéia de resolução, violência.
Linhacomprida - sentimento de vivacidade.
Linha curta - impressão de firmeza.
3 - COMPONENTESESTÉTICOS
A combinação depontos, linhas e massasem forma convencionalou com intençõesdecorativas, constitui aessência de qualquerimpresso.
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3.3 - MASSA, FORMA, TOM, ESPAÇO EFORMATO
Massa - Se reunirmos pontos ou linhas teremos uma massa cinzenta queserámaisou menosescura de acordo com o maior ou menor aproximaçãodos elementos.
Forma - Silhueta ou contorno doselementos.
Tom - Intensidade, leveza ou força do elemento gráfico.
Espaço - Extensão não definida, que tem umaindeterminadacapacidade deconter oscorpos. Áreaaser utilizadaparadispor oselementosda composiçãográfica: t ipos e ilustrações.
Formato - Espaço limitado (formato ou tamanho), em uma determinadaforma.
Na escolha do formato influem fatores de produção gráfica(refile para limpar o papel que vai ser utilizado na impressão
offset, dobras, refile final, etc), praticidade e comodidade,fatores estéticos e de interpretação.
3.4 - FORMATO X FORMA
FormasgeométricasAs formas, que melhor recordamos, são as formas matematicamente
determinadas(triângulo, quadrado, retângulo, elipse etc).
FormasnaturaisAnimais, plantas, rocha, objetos, etc.
FormasfantasistasintuitivasFormaslivres, sem precisão geométrica ou preocupação em delinear algumcontorno de objeto específico.
IBAMA IBAMAA sucessão de letras, decorpo pequeno, resultanuma linha; muitaslinhas reunidasconstituem uma massaúnica com forma e tomrelativos.
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3.5 - FUNDAMENTOSDA PROPORÇÃO ÁUREA
Para o entendimento da relação entre os elementos da composição,apresentamosalgunsconceitosligadosaproporção.
O Programador Visual Gráfico deve conhecer e utilizar osfundamentosda proporção e definição de formatosparaa execução de qualquer tipo de
impresso. Os fundamentos auxiliam na criação de impressos com rigorgeométrico, facilitando a harmonização e equilíbrio do projeto.
Ao responsável ou solicitante do projeto gráfico cabe o entendimentodosprincípiosfundamentaissobre proporção e definição de formatos, paraum melhor acompanhamento do projeto.
Proporção ÁureaRetângulo que tem entre o comprimento e a larguraa proporção de 3 a
5, ou também aquela de2 a 3, é considerado um retângulo com proporçõesáureas. Além de outros formatos agradáveis que se encaixam nas ditasproporções.
Série de FIBONACCICada número é a soma dos dois números precedentes e está sempre
em relação proporcional com o número anterior e o seguinte.
0:1:1:2:3:5:8:13:21:34, etc.
0:1- linha simples, sem a oposição de uma contramassa paraequilibrá-la.
1:1- Massasescurase claraspor igualdade.
1:2 - A massa maior equilibra a massa menor. Proporçõesdesiguais.
Aproximamosdo nível de estabilização. Adotando estasrelaçõessentimosestar maispróximo do ponto de equilíbrio.2:3
3:5
A natureza humanaparece preferir a figura doretângulo áureo como amais agradável eharmoniosa figura gráfica.
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Apricação da teoria de FIBONACCIUtilizamosasériede Fibonacci, paradeterminar arelação de um elemento
com outro elemento, obtendo uma relação proporcional entre as partes.Exemplo: Relação proporcional entreum formato com sua manchagráfica,ou o formato e o tamanho de uma imagem de um cartaz por exemplo.
- Determine um formato qualquer de um cartaz por exemplo.
- Trace uma diagonal.- Divida a diagonal em 5 partes, 3 partes internas será o tamanho da
imagem proporcional ao tamanho do formato do cartaz ou manchagráfica -relação proporcional 3:5.
Ponto Ouro de uma retaO princípio do número de ouro como regulador de uma composição é
aplicado, utilizando a fórmula:Comprimento de uma reta x 0,618 = sua seção ouro ou seção áurea.
AB x 0,618 = AFPonto F= Ponto OURO da retaABSolução práticaaproximada - dividao seguimento da reta em cinco partes,trêspartesserá a Seção Ouro da linha.
Retângulo EstáticoAquele em que o módulo n é um número inteiro (1,2,3..)ou fracionário (2/ 3, 3/4...).
Princípio de VITRUVIORelação ou Seção ÁureaEuclides - “Para que umtodo, dividido em partesdesiguais, pareçaharmonioso, é precisoque exista, entre a partepequena e a maior, amesma relação que entrea grande e o todo.” A BF
Observação: Outros fatoresdevem ser observados nesteexemplo, para a melhor escolhadosnovosparâmetrosdemedidasencontrados, onde devemoslevarem conta se o tamanho daimagem obtido permitirá por
exemplo a colocação ou não deoutroselementos.
Observação: Podemosutilizar esteprincípio para determinar oposicionamento de um elementoda composição gráfica numposicionamento de destaque.
T í t u l o d a C a p a
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Retângulo Áureo Aproximado - raiz 2
Retângulo ÁureoParaobtenção de um retângulo áureo perfeito, partimosde um quadrado ouretângulo 1 - relação entre osdois ladosé igual a 1.
O quadrado ABCD, é cortado geometricamente por duasdiagonaisAD eCB, achando o centro geométrico E. A diagonal E2B é projetada noprolongamento da base determinando uma nova medida EF. Assimdeterminamosgeometricamenteum retângulo áureo perfeito AGCFa partirdafiguraABCD.
Usando o fator 0,618: Sabendo o valor numérico de AC dividido por0,618 = CF. Sabendo o valor do seguimento CFx 0,618 = AC.
Retângulo DinâmicoSuaobtenção é dado pelo deslocamento da diagonal do quadrado sobreumdos lados, resultando no retângulo raiz de 2.Raiz de 4, procede-se idem ao anterior, como base raiz de 2, e assimsucessivamente.
FDE2
A B
F
C D
E
2 9 , 7 c m
21 cm
2 9 , 7 c m
A B
C
G
E
Raiz 1 2 3 4
Podemos utilizar osprincípios teóricos daobtenção de retângulos,para definir formatos deprojetos gráficosconciliados com formatospadrões de papel paraobtermos o melhoraproveitamento do papelna produção de umimpresso.
Observe como ostraçados são obtidos apartir de um referêncialgeométrico,determinando novasmedidas proporcionaiscom as medidas básicas.Os pontos geradoscom ocruzamento de diagonaise linhas verticais e
horizontais, servem comoreferêncial ou pontos deapoio para alinhar ouposicionar e até mesmopara definir o tamanhodos elementos dentro dapágina, todosproporcionais entre si.
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Todasasáreasocupadaspelosdiferenteselementosde uma composição(tipologias, espaços em branco e imagens), devem estar em relaçãoproporcional com o espaço continente (formato final do trabalho).
Cada parte deve ser considerada como elemento do esquema total,
como um meio para um fim em si, sem excluir que toda unidade podevariar em tamanho e peso, segundo sua importância individual.
4.1 - COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO
São aspectosdo mesmo problema a ser resolvido nadiagramação de umprojeto gráfico. A composição é o resultado da melhor organização subjetivados elementos e suasrelações.Organização - tende para o conhecimento rígido, objetivo, através detécnicaspredeterminadas, sem valorizar a harmonia e satisfação visual.Composição - é a arte de distribuir oselementosintegrantesde um projeto
gráfico, valorizando-o harmonicamente sem perder o valor estético e compreocupação na satisfação e motivação do leitor. A linha, a unidade, oequilíbrio e demais fatores conjugados ao tema, criam uma mensagem,chamando aatenção, determinando o interesse, propondo a motivação parao fim específico da comunicação.
Composição Formal / SimétricoRepousada e digna, porém estática, são característicasda composição
formal também denominada simétrica. Composição centralizada, linhaimaginária centralizada, oselementosde ambosos ladossão análogos.
Composição Informal / Assimétrica
Dinâmica, propicia avariedade, são característicasdacomposiçãoinformaltambém denominada assimétrica. Equilíbrio dos elementos sobre linhasverticaise horizontaisassimetricamente dispostos.
4.2 - PRINCIPAISFATORESPARA UMA BOA COMPOSIÇÃO
Unidade - não háelementosdiscordante, garantindo subordinação de todosaumaidéiaprincipal.
Harmonia - é a unidade sem violações, com correspondência dasparteseproporçõesconvenientes. Estabelecidapelalinha e forma, tamanho, idéia ecor.
Simplicidade - eliminação doselementoscriadose supérfluo,centralizandoaatenção noselementosque realmente importam comclarezae objetividade.
Atmosfera - clima geral do conjunto, resultado darelação e daharmonia devolumes e espaços.
Proporção - cada elemento está para o todo como o todo está paraum.
Equilíbrio - é um fator sensível que, quando existe, só o percebemos pelaênfase que dá à harmonia, mas, se violado, experimentamosrápida sensaçãode desagrado.
Equilíbrio Simétrico - eixo central, uma concepção clássica, onde pesosiguaisdosdoisladosdalinhaimagináriaprovocainérciaemonotonia.
4 - COMPOSIÇÃO
“Até agora, todamanifestação artísticatem tido, em maior oumenor grau, seusfundamentos emestruturas geométricas.OsTRAÇADOSREGULADORES baseadosem cálculos constituem
os recursos usuais paratoda configuraçãoracional, proporcionandoequilíbrio e harmonia atoda obra plástica.”
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Equilíbrio Assimétrico - concepção oriental, inexistência do eixo central, comeixo móvel. Composição balanceada, distribuição de várioselementosquese opõem compesosdesiguaisde um e de outro lado, sem ferir aponderaçãodo conjunto dandoumasensação de exuberância, vitalidadee ação.Prevaleceo sentido de análise, não aplicamos regras geométricas ou matemáticas.Princípio mecânico da BalançaRomana e da Balançade Fulcro.
Movimento - poder ativo da composição para levar a vista, suave enaturalmente,do ponto focal atodasaspartesdacomposiçãográfica, seguindoum caminho predeterminado até o ponto de atenção.Caminho predeterminado:- Linhasgeométricas: verticais, horizontais, diagonais
- Formasgeométricas: triângulo, círculo
- Formas de letras: S, Z, L, T.
Éimportante tomar cuidado para que nenhumaunidade atue de formanegativa, sejaum elemento forada ordem, ou indicativadirecional que leveo leitor para fora da páginaou ao anúncio vizinho.
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Destaque - o predomínio de um elemento sobre o conjunto, valoriza oelemento reforçando visualização. Podem ser obtidospelosmesmosrecursosdo destaque: tons, cores, tamanhos, sentimentos (força expressiva).
Ritmo - ordem compassadaou harmoniosa sucessão de movimentosque seobtém combinando linhase massas, valorese cores. Todo ritmo contém ummovimento, mas nem todos os movimentos contém ritmos. Todos oselementosda diagramação e recursosgráficospercebe-se ritmo.- Ritmo linear: sensação de força- Ritmo em curva: brandura- Ritmo misto: energia, num clima de voluptuosidade e graça.
Qualquer impresso gráfico pode ser dividido por setores/zonas devisualização ou pontosde atenção da página, e a observação por parte doProgramador Visual Gráfico, facilita a escolha da disposição doselementosgráficossobre a página, valorizando-osaosolhos do leitor.
O desenho abaixo é um retângulo áureo perfeito, que com devidasampliaçõespoderiaser o formato de um cartaz ou um folder, por exemplo.O exemplo poderia ser um outro formato qualquer, não necessariamenteum retângulo áureo.
1 e 2: zonas nobres1: zona primária - dentro de umaleitura ocidental, área ondeprocuramos em primeiro lugarquando olhamos para uma páginaimpressa;2: zona terminal diagonal -corremos o olho rapidamente,seguindo a l inha diagonalvisualizando de forma geral oselementos/assuntosda página;
3 e 4: zonas mortas3: zonamorta - setor que necessitaser valorizado com elementos dedestaque paraum maior equilíbriodoselementos, colocando fotos, outextos em destaque;4: zona morta terminal - seguimosnosso olhar ao setor quatro pelal inha imaginária diagonal,procurando novos elementos deinteresse;
destaque DESTAQUE
5 - PONTOS DEVISUALIZAÇÃO DAPÁGINA
1
23
4
5
6a
6b
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5: centro geométrico - depoisdessa rápida olhada pelapágina, focalizamosa vista no ponto central;6: centro ótico - mas rapidamente procuramos o centro ótico (6a), e ocentro ótico secundário 6b, que são os pontos que paramos realmente,atentando para os detalhes. Por isso esta zona central tem a força maiornatural paraprender nossa atenção.
Um título posicionado no centro ótico ganhamaisforçavisual, enquantoque uma foto colocada em uma daszonasmortaspode valorizar aárea, sefor essa a intenção do Programador Visual Gráfico, no intúito de obterequilíbrio.
A utilização de muitosrecursosde editoração eletrônica, acompanhadasde falta de atenção aosdetalhes, podem funcionar de forma contrária aosobjetivosde umacomunicação eficiente e objetiva, criando armadilhasque
sem atenção somos presasfáceis.As mais comuns listamos, a seguir, na tentativa de minimizar erros nadiagramação de impressosem geral.
Margens muito pequenas- Desconforto visual e riscosdeproblemasnaprodução gráfica, principalmenteno corterealizado pelosetorde acabamento, podendo sercortado um pedaçode texto ou de uma foto.
Quebras de linhas- Programas de editoração feitos para o inglês deve ter atenção quandousadosem português. Quebram aslinhasnãorespeitando asregrasde divisõescilábicas.
Espaçamento entre palavras- Buracosentre palavras.
Caminhos de rato
6 - ARMADILHASNADIAGRAMAÇÃO
Boaleitura- O objetivo principal dadiagramação é criar umapágina atraente, quepasse as informaçõesnecessárias ao leitor deforma ordenada e de fácilentendimento einterpretação.
- Determina aimportância doselementos, colocando-osde forma hierarquisados,conduzindo o leitor poruma leitura prazeirosa;- Dá prioridade afacilidade de leitura ecompreenção do texto,em detrimento a efeitos
especiais gratuitos,oferecidos pelos diversosprogramas de editoraçãográfica.
Quebrasde linhas - Programas deeditoração feitospara o inglêsdeveter atenção qua-nd o usados emportuguês.
Dá prioridade afacilidadedeleituraecompreençãodo
texto, emd et ri ment o aefeit os especiaisg r a t u i t o s ,oferecidos pelosdiversosprogramasde editoraçãográfica.
- Rios de espaço em branco quepodem aparecer na vertical ou nadiagonal atravésde um bloco de texto
justificado. Rios de espaço em brancoque podem aparecer na vertical ouna diagonal através de um bloco detexto justificado.
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Linhas muito longas
Linhas muito curtas
Textos longos em caixa alta- São de difícil leitura. Utilize outrasmaneirasde fazer destaque, como porexemplo: Bold, itálico, fonte, cor, corpo da fonte.
O MINISTÉRIO DA SAÚDEADVERTE. USARSOMENTEMAIÚSCULASNO TEXTO ÉPREJUDICIAL À BOA LEITURA.
Textos em letra fantasia- Reserve-asparautilizar em títulos, logomarcasou captulares. Com atençãoredobrada. Algumasletrasde determinadasfontessão ilegíveisaté em títulos,em textoscorridosa dificuldade é ainda maior para identificação rápida dodesenho da letra, dificultando a leitura.
Muitasfontes- Duas fontes por página é o ideal. Não faz sentido também utilizar duasfontescom desenhosparecidos. Na necessidade de variação de letrasparatítulo, legenda e no próprio texto, lembre que a maioriadasfontespermitevariaçõesparaletranegrito, itálico, normal além da facilidade no uso variadode tamanho, cor, sublinhado, condensado, maiúsculo, etc.
Textos vazados ou em negativo
- Se as letras forem muito pequenas ou finas elas podem “fechar” naimpressão. Fundos escurostambém cansam a vista maisrapidamente.
Foto mal posicionada- Estude o corte da foto, sua posição em relação ao texto. Fotos de pessoasolhando parafora da páginatiram a atenção do texto.
- Linhasde 30 a 54 toquessão consideradasde fácil leitura, acimadisso podem cansar a leitura e facilitar mudançade linha no momento da leitura, onde mudamospara cima ou para baixo quebrando o entendimento do texto.Corposmaioresde letras e o desenho da fonte, permite linhas com mais toques.
- Se linhaslon gas sãocansativas,linhas muitoc u r t a spodem ficari l e g í v e i s .Evite linhascom menosde trêsp al a v r asmédias.
T extos em l etr a f antasi aT extos em l etr a f antasi aT extos em l etr a f antasi aT extos em l etr a f antasi aT extos em l etr a f antasi a
Se asletrasforem muito pequenasou finaselaspodem “ fechar” naimp ressão. Fundos escuros também cansam a vista maisrapidamente.- Se as letras forem muito pequenas ou finas elaspodem “ fechar” na impr essão. Fundos escuros também cansam avista mais rapidamente.- Se as letras forem muito pequenas oufinaselaspodem “fechar” naimpressão.Fundosescurostambémcansama vista maisrapidamente.- Se asletrasforem muito pequenasou finaselaspodem “fechar” na impressão. Fundosescurostambém cansam avista mais rapidamente.
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Os tipos devem serclaros, simplesefacilmente legíveis; seutamanho, ou corpo,deverá estar relacionadoscom a superfície queocupa e com os outroselementos dacomposição gráfica.
Condensar e espandir letras- Em excesso deformam o desenho da letra.Espaço pequeno entre letras.- Escurecea página, perdena definição do desenho dasletrasdificultando aleitura.
Espaçamento impróprio entre colunas ou defesa entre colunas- Deve serproporcional ao tamanho do corpo. Pequeno podefazer com queo leitor leia como se fosse somente uma coluna. Grande demais, cria tarjasverticaisde espaço em branco que distraem a leitura.
Efeito lápide- Criado quando títulosou outroselementosdedestaqueaparecem próximosunsdos outrosem colunasadjacentes, formando blocosde elementoscom
característicasiguais.
Espaço pequeno entre letras- Escurece a página e perde no desenho e consequentemente na leitura damesma.
Brancos indesejáveis- Evite buracos na publicação.Acontecem quando aparecemespaçosem branco sem equilíbrioentre um elemento e outro.
Páginas carregadas- Textos, títulos e ilustrações muitopróximos uns dos outros e dasbordasdapágina.
Horizonteirregular- Colunas de textos, alinhadas emdiferentesalturasnamesmapágina.Destrói a unidadeda publicação.
Texto espremido dentro do boxe- Margensmenor que 3 mm dentro do boxe.
- Escurece a página eperde no desenho econsequentemente naleitura da mesma.
Laranja = TítuloBranco = Texto
Laranja = TítuloBranco = Texto
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Títulos inexpressivos- Páginascinzas, títulosinexpressivosfalham em atrair a atenção parao textoque eles introduzem. Texto e títulos quase do mesmo tamanho da umacoloração cinzaparaa página.
Legendas desproporcionais
- Legendas maior que a foto, legenda muito pequena em relação a foto,centralizadasna base, corpo muito pequeno com linhaslongas.
Créditos inadequados- Corpo de letra de um crédito muito grande ou muito pequeno e nadisposição errada.Obs.: Geralmenteo tamanho ideal do corpo deumaletraparacrédito é de5a 6, alinhadospelacabeça da foto na horizontal ou vertical masdistante dalegendapara não confundir a leituracom a mesma.
Falta de contraste- Fundo reticulado e o texto sem contraste de leitura.
Gráficos superdetalhados- Paradestacar a importânciada mensagem contidaem um gráfico, combinee simplifique asinformações. Se necessário asinformaçõesem váriosgráficos.
Espaçamento excessivo depois da pontuação- Dois espaços depois de uma frase. Vício de alguns digitadores eprogramadoresvisuais. Chama muito a atenção e criacaminhosde rato nomeio do texto.
Títuloseentretítulosflutuantes
- O título é enfraquecido se não ficar imediatamente claro a que texto elepertence.Solução: Aproxime maiso título do texto de sua referência.
Legenda pequena.
Legendasmaior que a foto.
Legenda pequena,centalizada.
Legendascomcorpo de letramuito pequeno e coml inhaslongas.
C r é d i t o : F o t ó g r a f o
Legendaslegenda legenda. Legendaslegenda legenda. C r é d i t o : F o t o g r a f o
- Fundo reticulado e o texto sem contraste de leitura.
- Fundo reticulado e o texto sem contraste de leitura.
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Títulos e entretítulos afundados- São aquelesseguidos de duasou trêslinhasna base da página.Solução: Evite títulos abaixo do centro geométrico em páginascom muitostítulos e textos. Se não for possível evitar, utilize para um título no final depágina no mínimo 5 linhasde texto.
Excessos de boxes- Muitoselementosdemarcadosna página. Priorize o elemento importantee façao testaque somente nele. Muitosboxes, tajase cores, polui cansandoa leitura, estimulando a desistência da leitura.
Fios inadeguados- Fios grossos e/ou finos demais ou ainda excessosde fios.
Colunas de um mesmo texto com formatos irregulares- Perde a unidade de leitura, cria blocos de textos disvinculados uns dosoutrosdiminuindo a eficiência total de sua mensagem.
Sublinhado- Dificultaa legibilidade, substitua por negrito/bold ou itálico.
Viúvas(Sílaba, palavraou menosde um terço de umalinhaisolada nabasede umacoluna, parágrafo ou página. - Primeiralinhade um parágrafo, isoladana base de uma coluna ou página.)
- Quebra a leitura e cria tarjas em branco que se destacam no meio dotexto.
Órfãos- Última linha de um parágrafo que começa uma nova coluna ou página.Quebra a leitura do parágrafo, dificultando seu claro entendimento.
Defesa/espaçamento desigual- Padronize asmedidasde utilização de defesasverticaise horizontais.Obs.: Defesavertical é o espaço em branco entreumacoluna e outradentrode uma página impressa.Defesa horizontal são todos os espaços em branco entre um elemento da
composição e outro. Espaço entre uma foto e o título, entre uma foto e oinício do texto ou bloco de texto acimae abaixo da mesma.
Fios inadeguadosFios inadeguados
Fios inadeguados
Defesa vertical
Defesa horizontal
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Recuo de início de parágrafo exagerado- Espaço de início de recuo do parágrafo, normalmente são cinco espaçosaendentação-padrão dosprocessadoresde texto.
Hifenização excessiva- Atenção nas colunas pequenas, com textos hifenizados, causam muitas
palavrasquebradas.
Marcas e endereços espremidos- São elementosimportantesdo projeto gráfico. A marca deve obedecer a“Áreade não interferência” desuacriação, que geralmentesãodeterminadasno seu manual de identidade visual de util ização da mesma.
Excesso de corpos de tipologias- Bloco de letras da publicação em variadoscorpos, rompe a unidade doselementos. Exemplo: Legendasde umamesmapágina com corpose algumasvezes fontes diferentes.
Lembre-se:- Regrasforam feitas para serem quebradas, mas comcritérios de escolha e bom senso.- Não existem absolutamente regras definitivas eabsolutas em projeto gráfico. Cada caso é um caso. Assoluções que funcionam para determinadas situações,simplesmente não funcionam para outras.
Estilo:- Não surge da noite para o dia; ele evoluigradualmente através de disciplina, trabalho duro epersistência.
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7 - DICASPARAFECHAR ARQUIVODIGITAL
Fontes- Gravar asfontes(letras) que foram usadasno trabalho.
Layout- Uma cópia impressa de seu trabalho deve acompanhar a arte-final digital,evitando assim muitos “errosde percurso”.
Fotos- Se o arquivo possui fotos é recomendável que elas sejam entreguesseparadamente.
Cores- Conferir se seuselementosestão no modo CMYK. Cor especial em cor dapaletapantone.Marcasde corte e registro de cor - Terão que aparecer em todasascoresdaseleção do impresso. No Corel Draw selecione as mesmas de aplique naferamenta cor de contorno a opção cor de registro de cor.
Logomarcas- Fornecer o arquivo original da sualogomarca, ou seja, finalizada em algumprograma vetorial. Scanear não garante a legibilidade nem a fidelidade dascores.
Cliparts- Todavez quefor utilizado cliparts, lembrar quecoresRGBnãosão utilizadaspara impressão, sendo assim, converter todo o desenho em CMYK.
Cópias
- É prudente enviar por segurança mais de uma cópia do trabalho.Preferencialmente utilizar cópiasem CD ou em Zip disk. Quando utilizarDisketesflexíveisnão ostransportar no porta-luvasde automóvel, no bolso,próximoarádiose auto falanteseemembalagensquedobrem comfacilidade.
Compactação- Evite compactar arquivos. Procurar transportá-los no tamanho original.Segmentar o trabalho em váriosdisketespode render doresde cabeça. Masse não for possível usar oscompactadoresmaispopularesdo mercado: ARJe WIN.ZIP.
Software
- Se o objetivo é a impressão gráfica, util izar programasque possuem “postscript” (linguagem de descrição de páginas, fontes, gráficos e imagensdesenvolvidaspela Adobe System, Inc.).
Importação- Importar imagensde um programa para outro é maisseguro que copiar ecolar.
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I D E N T I D A D E V I S U A L 1 - MARCA, SÍMBOLO,
LOGOMARCA ELOGOTIPO
Como Identidade Visual entendemosum conjunto de elementosvisuais- formas, cores, alfabetos - organizados de forma simbólica e funcional eaplicadosadequadae sistematicamente.
Valorespuramentede rigorestético sãoultrapassadosquando aidentidadevisual da empresa é personalizada e principalmente bem administrada a suaveiculação.
Seja atravésde seusprodutosou filosofia empresarial, qualquer empresaou entidade, apresentam características de personalidade. Traduzida naimagem veiculada, marca-símbolo/logotipo, ganha força e importânciafundamental a partir da constatação de sua existência de forma planejada,abrangendo asváriasextensõesde relacionamento daempresa,com o públicointerno e principalmente externo, na utilização dosveículosde circulação:papelaria comercial ( cartão de visita, papel de carta, envelopes, etc ),impressospromocionais( folder, cartaz, adesivo, camiseta, etc ), impressoseditoriais(livro, cartilha,revista, etc), frota de veículos, embalagens, uniformes,e outros.
A ausência de planejamento, ainadequadautilização daidentidade visual,diluirá a personalidade de empresa/instituição e esta deixará de aproveitaros recursos naturais de veiculação de um conceito junto ao seu públicoconsumidor.
No momento atual, competitividade mercadológica e saturação deinformações visuais, é fácil perceber que o processo de implantação eadministração de uma identidade visual é algo oneroso e complicado, selevarmos em consideração o grande volume de impressos, formulários, edemaisprodutospassíveisde aplicação desta identidade.
O planejamento de todo este trabalho encontrará retorno não só doponto de vista racional, minimizando custos e tempo de execução eimplantação, como também do ponto de vista da manutenção dasimagensvisuais.
Um projeto de identidade visual prevê a utilização de elementos deidentidade, tais como: Marca-Símbolo ou logotipo, cores intitucionais e
tipologia. Bem utilizados, garantem uma imagem forte, organizada,diferenciada em sua eficiênciae com garantia de controle de manutenção,permitindo continuidade de significado no mercado atuante.
P A R T E I
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O desenvolvimento de umaidentidade visual requer contatos, reuniões,levantamentos de dados, pesquisas, rigor estético e seriedade nas váriasfasesde criação e de produção, exigem obediência estrita a um plano diretorque preestabeleça cada passo a ser dado.
A empresa ou instituição deve traçar um programa de trabalhoestabelecendo prioridades e elegendo as necessidades de informação/
comunicação daempresa, junto aum plano mercadológico; desenvolvimentoe implantação do Programade Identidade Visual, coordenado por um Manualde usosda Identidade Visual. Que deve conter normastécnicas, diagramase procedimentos quanto à aplicação da mesma, eliminando as soluçõesimprovisadasque podem comprometer todo o planejamento do trabalho.
A identidade visual de uma instituição é um processo de comunicaçãointerdependenteem todasassuasetapas, e o retorno dosresultadosdependenão só da circulação e fluidez dos dados, como também da interação detodos osprofissionais componentesdo processo.
Para um melhor entendimento classificatório, exemplificamosassim, oselementosestéticosque representa a identidade visual de uma instituição:
AssinaturaeMonograma - é a marca pessoal e podeacompanhar-se de umsímbolo. Muitosartístas, escritorese até homensde negócio reduziram suaassinaturaa um monograma, forma maisrápida de escrita.
Usados em gravuras, esculturas, túmulos, moedas etc. Depois, emfórmulas cheias de invenções, por cidadãos ilustres, monarcas, grandesdignitários, para resumir seu nome sobre sinete, cunha ou representar emheráldica, desenvolvendo-se sempre até asformasatuais.
Em algunsmonogramas, a arte da síntese é evidente. Em outros, existe afacilidade em mostrar todasasiniciais em um só desenho.
Marca- símbolo publicitário, bem desenvolvido, tem forçaexpressiva maisfortequeo nomedaempresaou instituição. Éaprópriaimagemdainstituição,criada a partir da representação de umaimagem ligada à função.A associação de símbolo e o nome da empresa em tipologia específica,traduzindo a essência de uma empresa.
Símbolo - são formas arbitrárias - geométricas, figurativas, abstratas- quepodem funcionar sozinhas ou associadas a uma ou mais palavras e até aoutrossímbolos. O simbolismo e a comparação indicam a razão que existeentre a imagem do símbolo e o que ele significa.
“Logotipo não é símbolo.Logotipo é um modo derepresentar com tipologiao nome de uma empresa.Éum dos elementos desua identidade visual. Ooutro é usualmente umsímbolo. Este deve ser aessência visual da
empresa.”- Ken Cato (DesignerAustraliano)
Monograma de Jesus Marca pessoal de Miguelângelo
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SinaisPictográficos - sãosinaisde sinalização. Representação de umaimagemligadaa função. Uma chamaparadesignar companhiasde gás, ou afiguradeum homem estilizado paradesignar banheiro masculino.
Logomarca - é a composição gráficacriada a partir da associação da marcaao nome.
Logotipo - significa a forma dos tipos (gráficos). Identidade visual criada apartir de palavra e letras, muitasvezeso nome da empresa, desenhada comumatipologiaespecial.
Cor - independentedoselementosgráficos, acor é umamarca. Identificamosum clube de futebol, pela cor da camisa, identificamos produtos em umaloja somente pela cor da embalagem.
Tipologia - algumasmarcasou logotipostem tipologias/letrasespecialmentecriadaspara a empresa, ou utilizam de tipologias existentes com força deexpressão.
Em todas as situações existem fatores comuns que devem ser levadosemconsideração. Aqualidadeóticaque permitepercepção rápida, econômicae, sobretudo, a sua particularização.
Criação de um símbolo gráfico de identif icação visual
Ao serem criados, os símbolos gráficos devem atender às seguintescaracterísticas:
- Simplicidade, expressividade (significado próprio) e de fácil identificação.Desenho complicado anula o propósito;- Altovalor depermanênciaesignificação, umavez quedeve criar aidentidadevisual - (Estrela da MercedesBens, Árvore da Editora Abril, etc);- Deve-se estudar minuciosamente todos os aspectos, tanto no sentidogeométrico, gráfico e emprego da cor.- Considerar, ainda, a sua util ização nosimpressosem geral;- A escolha adequada da fonte/tipologia, que deve ter umavinculação como histórico e filosofia da instituição.
A identidade visual deuma intituição é umprocesso decomunicaçãointerdependente em
todas as suas etapas, e oretorno dos resultadosdepende não só dacirculação e fluidez dosdados, como também dainteração de todos osprofissionaiscomponentes doprocesso.
Até o momento, o IBAMAnão estabeleceu apolítica a ser adotadapara as Unidades deConservação Federais, notocante a sua IdentidadeVisual. Neste sentido,recomendamos todacautela na criação e uso
de tal(is) elemento(s).
Uma vez estabelecida anecessidade de umaIdentidade Visual, acriação e finalização deveser executada por umprofissional qualificadoem Designer Gráfico comespecializção na criaçãode marcas/símbolos.
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G L O S S Á R I O A
AA - Fórmula que indica, para opapel de impressão, o formato de76 x 112 cm . Chamase também deformato germânico.
ABA - V. Orelha.
ABECEDÁRIO - Série ordenada dasletras de um idioma. Conjunto de
signosespeciaisparaa expressão dasidéias.
ABERTURA - Trecho de composiçãoque vem logo depoisdo título e dosubtítulo, como uma espécie deintrodução. Geralmente, asaberturassão compostasem tipos e medidasdiferentes das usadas no textocorrido.
ABREVIATURA - Representaçãoescritadaspalavrascom redução deletras. Fração de palavraque designao vocábulo todo. Parte de umapalavra que na escrita representa apalavrainteira.
ABRIR - Aumentar os claros queseparam as palavras ou linhas deuma composição. Espacejar,entrelinhar.
ABRIRASPAS- Começar palavrasoufrasescom sinal de aspas.
ABRIR PÁGINAS - Começar empáginasnovas, capítulo ou divisão delivro, dando-lhe na cabeça ocorrespondente claro ou entrada.
ABRIR PARÁGRAFO - Iniciar operíodo em nova linha, com orecolhido que se deve.
ACABAMENTO - Uma dasáreasdeprodução gráfica, onde se dobra,vinca, cola, alceia, refila, grampeia,dentre outras tarefas que podeacontecer num produto gráfico.
ACAVALADO - Diz-se da letra quesobreposa letra abaixo. Pode ser ofio ou entrelinhaque encavalou.
ACENTO GRÁFICO - Signo gráficoque se colocasobre a vogal da sílabaem que se carrega a pronúncia.Inflexão da voz na pronúncia daspalavras. Cada um dos sinaisindicativos do acento, que, emportuguês, pode ser agudo, grave oucircunflexo.
ACENTUAR- Colocar sobre algumavogal o acento correspondente.Pronunciar com clareza e
intensidade.ACERTO - Ato ou efeito de ajustar aposição dos esquadros de umamáquina impressora, para assegurara exata posição do papel nomemento da impressão e produzirum registro perfeito.
ACRÔNIMO - Nome formado poracrossemia, sigla. Exemplo: DNER(Departamento Nacional de Estradasde Rodagem).
ACROSSEMIA - Representação depalavrase locuçõespelassuasletrasiniciais. Exemplo: SENAI (Serviço
P A R T E I I I
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Nacional de AprendizagemIndustrial).
ADESIVO - Impresso publicitário,comobjetivo promocional ou reforçode uma campanha, impresso empapel ou plástico auto colante,geralmente pelo sistema deimpressão serigráfico.
ALCEAR – Juntar em ordem oscadernos que forma o todo de ummiolo de livro, revista ou folhas deum bloco.
ALFABETO (V. abecedário) - Asletrasou sinais que representam os sonsde uma língua, dispostas na ordemconvencional.
ALGARISMO - Cada um dos sinaisque compõem o nosso sistema usualde numeração, conhecido comoárabe ou arábico.
ALÍNEA - Primeira linha de umparágrafo que, em geral, se recolhe.Por extensão, o próprio parágrafo.
ALINHAMENTO - A p er fei t adisposição das letras na linha, demodo quese alinhem por igual sobreuma reta que passa pela sua base.
ALINHAR- Dar àsletraso necessárioalinhamento, quer no trabalho deparangonagem, quer ao gravar asmatrizesparacomposição mecânica,ou ao fundir ostiposna máquina.
ALTURA - Distância que há do pé àsuperfíciedo olho do tipo.
AMPLIAÇÃO – Reprodução de foto,desenho ou gravura, em tamanhomaior do queo original.
ANGLO-AMERICANO -
Denominação do sistema demedidas tipográficas adotadooficialmente em 1886 pela UnitedStates Founders̀ Association e atéhoje em vigor nos países de línguainglesa. A principal unidade demedida desse sistema é a PAICA(PICA), que tem aproximadamente4,218 mm, e que corresponde a 12pontos de 0,351 mm. O sistemaanglo americano originou-se de umerro cometido ao se tomarem as
medidasdo sistemaFOURNIER, queBenjamin Franklin (tipógrafo, físico eestadista norte-americano) havia
resolvido adotarem suatipografia deFiladélfia. O erro nunca foi corrigidoe hoje, com os modernos sistemasd e composi ção, cr iad osprincipalmentepelatecnologianorte-americana, a paicapassou a ser mais
empregada que o CÍCERO, mesmonospaísesonde tradicionalmente foisempre utilizado o sistema DIDOT.
ANTETÍTULO - Palavra ou frase,composta em corpo menor do queo utilizado no título, e colocadaantes(geralmente acima) deste, paraintroduzi-lo, indicar o assunto ou apessoa nele focalizada, ou localizara posição geográficae temporal. Ex.:“Cruzeiro cai outravez” / (Título) =“Dólar vale maisa partir de hoje” .
ANÚNCIO - Texto que se publicacomfim propagandístico de produto,serviço, mercadoria, etc.
APERTADO - O espacejamento deumalinhaé apertado se o claro quesepara as palavras é menor que onormal.
APLICATIVO GRÁFICO - (CorelDraw, Page Maker, Photoshop,InD esigner, etc)Programas deedi toração elet rônica com
característicasvoltadasparaproduçãográfica.
AREJADO - Diz-se do projeto gráficode um impresso em que hádistribuição dosclaros, não estandoas linhas de composição e osornamentos muito socados oucarregados em relação ao espaçodisponível, mas harmoniosamentedispostos, estabelecendo-se umequilíbrio perfeito entre osdiversoselementosda página.
ARQUIVO DIGITAL – Arquivo deinformações (texto ou imagem)gerado em computador.
ARQUIVO POSTSCRIPT – Arquivoem linguagem PostScript (vejaPostScript).
ARQUIVOS DE ILUSTRAÇÃO –Arquivo que contém imagensutilizadas na elaboração final da
página, como por exemplo,logotipos, gráficos, infográficos, etc.
ARQUIVOSRGB –Arquivosgeradosno sistemade coresRGB(vejaRGB).
ARTE FINAL – Conjunto dedesenhos, fotos, textose ilustraçõescom asmarcaçõesde coresjáprontas
paraserem fotografados.
ARTESGRÁFICAS – O conjunto dosprocessose dasatividadesauxiliaresque visam reproduzir, em qualquernúmero de cópias, escritos eimagens, a partir de uma chapa oumatriz mecanicamente impressa.
ASCENDENTE - É a letra que sobealém da altura comum dasletrasdecaixabaixa. Oscaracteres: b, d, f, h,k, I e t são ascendentes.
ASPAS- Sinais usadosem tipografiapara encerrar citação de terceiros,destacar palavras ou indicar a suarepetição.
ASSINATURA- Letra, número ou sinalquese põeao pé daprimeirapáginade cada folha, para indicação aoencadernador.
ASTERISCO (*) - Signo em forma deestrela que se emprega nosimpressosparafazer chamadaànota
ou explicação que se põe ao pé dapágina.
ATILAR (uma letra) - Colocar o til.
AVULSO - Impresso tirado em folhasolta.
BBASE (ou pé) - A parte inferior daletra, impressa ou manuscrita.
BASTARDA - Caráter de letracaligráfica, deitada, parecida com aredonda e a inglesa. Diz-se do tipoou outro material decomposição quenão obedece ao sistema usual demedidastipográficas. Também se dizdos caracteres nos quais hádiscordância entre o corpo e otamanho do olho, como seria o caso
de uma letra de 12 pontosfundidasobre 10 pontos.
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BASTARDINHO - Espécie de letramanuscrita que imita o bastardo,aproximando-se mais que este dacursivacomum.
BATIDO - Dito do tipo ou outromaterial de composição. Éo mesmoque cansado.
BB - Letrasindicativasde formato depapel, correspondente a 66 x 96 cm(escrevem-se sem o ponto).
BENDÊS (BENDAY) - Processomecânico inventado pelo norte-americano Benjamin Day (1838-1916), que permite dar àsgravurasatraço uma grande variedade degrifadose sombras, mediante filmesde celulóide que se aplicam contra
o negativo ou a chapa de metal.BICOLOR- De duascores. Impressobicolor. Referente a máquinas, é aque pode imprimir com duas coresao mesmo tempo.
BICROMIA - Processo de impressãoa cores, para ilustração, no qual seutilizam doisfotolitosreticuladosdamesmaimagem e impressaem tintasdiferentesuma sobre a outra. Comonapolicromia, aseparação dascores
é feita com o auxílio do processodigital.
BIGODE - Filete ornamental,também chamado filete inglês, maisgrosso no centro e afinado nasextremidades, muito usado outroraem finais de páginas, frontispíciosenaseparação de linhasde título e deartigosde jornal, ondehojese prefereempregar um fio mais simples ouvinheta.
BITMAP – Formato de arquivo ondeas imagens são descritas por umamatriz de pontos(pixels).
BLANQUETA - Lâmina de borracharígida que reveste um dos cilindrosda máquina de impressão offset.Entra em contato com a chaparecebendo a tinta e imprimindosobre o papel.
BLOCO - Certo número de folhasdepapel reunidasem formade caderno
por umadasextremidades. Certo tipode composição (composição embloco).
BONECO (A)- Falso livro,constituídopor folhas de papel em branco eformato de um dado trabalho, parase ter idéia do seu aspecto geral,grossura, dimensão da capa e dalombada, etc.Estruturaçãopreliminar
de páginas de jornais e revistas ououtro impresso, constando de folhasde papel, com ou sem provascoladas.
BOXE- Espaçodestacado geralmentepor fiosquecontornam umamatéria,ou por área delimitada por fundoscoloridos. A let ra do textogeralmentediferedaletradamatériaque geralmente faz parte. Forneceao leitor informações adicionaissobreamatériaprincipal.
BRAILLE- Denominação do alfabetopara cegos, devido ao francêsLouisBraille (1809/1852), formado depontosem relevo que se combinamaté o máximo de 6, e se lêem pelotato.
BRANCO - Todo claro maior que ocomum, em trabalho impresso. Oespaço do impresso que não estácoberto por texto nem ilustrações.
BUFON - “ BOUFFANT” - Papel
muito leve e fofo, não acetinado,usado particularmente naimpressãode livros. Do francês Bouffant,“fofo”.
CC.A. - Iniciais de Caixa Alta. Letras
maiúsculas.C.A.b. - Iniciaisde CaixaAlta.ebaixa.Letrasmaiúsculase minúsculas.
CABEÇA- A partede cima dasletrase dos tipos. A parte superior dequalquer formaou página. Ostítuloscorrentesdaspáginas. O mesmo queLIDE.
CABEÇALHO - O título permanentequedistingue em geral um jornal ourevista, compreendendo, além do
nome, a data de publicação e outrasindicações julgadas necessárias.Título destacado de artigo, notícias,
etc, inclusive ossubtítulos. Título deaberturaou de capítulo em um livro.O conjunto dos dizeres que ficamna parte superior dascolunas e dascasasde uma tabela.
CABEÇÃO - Vinhetaou gravuraquevai no alto das páginasde um livro,ondecomeça capítulo ou parte.
CADERNO – Parte de um jornal oulivro formadapelaspáginasimpressasem cada folha, que após a dobraformam um caderno.
CAIXA ALTA - O mesmo que letrasmaiúscula.
CAIXA BAIXA - Expressão correnteem diagramação paradesignar aletra
minúscula.CALENDÁRIO - Tabela, livrete oufolhas em que se indicam, na suasucessão, os dias, semanase mesesdo ano, fasesda lua, festasreligiosase feriadosnacionais. Folhinha.
CALIBRAÇÃO - Dar os devidosatributos para a regulagem de umamáquinagráfica.
CAMISETA - Camisa curta,geralmente de malha. Naáreagráfica
usada como produto promocionalonde recebe impressão (frente e/ouverso) em serigrafia.
CAPA – A coberturade papel, cartão,couro ou outro material, que formaa parte externa do livro, revista,programaou catálogo.
CAPITULAR - Ou CAPITAL. Letramaiúscula,VERSAL, com corpo maiorque o corpo da letra do texto,empregado no princípio de um
capítulo, de um artigo ou de cadaitem, ocupando geralmente a alturade váriaslinhasdo texto.
CAPÍTULO - Uma das principaisdivisõesdo livro. Em regra, o capítulodeve começar em nova página,sempre ímpar nasobrasde luxo oucuidadas, dando-lhe uma “entrada”que segundo a norma devecorresponder acerca de um quartoou um quinto da altura total dacomposição. Nos casos comuns,
salvo naturalmente o primeiro, podecomeçar tanto em página ímparcomo par, de acordo com o que der
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na paginação, e em ediçõeseconômicas podem os capítulos irem continuação na mesma página,sep arad os p or u m f i o, o usimplesmente por um claro umpouco maior acima do título ou
número de ordem.CARACTERES - Sinais usados naescrita. As letras do alfabeto, apontuação, os hieróglifos ouideogramas, asnotaçõesempregadasna música e na matemática, etc.
CARICATURA - Desenho ou gravuraque representa fatos e pessoas deforma burlesca ou satírica,exagerando-lhes os defeitos eatitudes.
CARTAZ - Impresso publicitário ouaviso, caracterizado pelo seu grandeformato, e que se fixa nos lugaresde trânsito, e de freqüência pública.
CARTILHA - Pequeno livreto/revistageralmentecom objetivo educativo.Tratado elementar de qualquermatéria.
CARTOLINA - Cartão delgado, poucomais encorpado que o papel,geralmente em cores pastéis
diversas.CATÁLOGO - Lista,relação metódicade coisas ou pessoas, geralmentesegundo a ordem alfabética eacompanhada de algum elementodescritivo e informativo sobre cadaitem.
C.B. - Iniciaisde Caixa Baixa. Letrasminúsculas.
CENTRO ÓTICO - Numapáginaoudesenho, o ponto que dá ao
observador a ilusão de corresponderao centro geométrico, ficando narealidade um pouco acimadele.
CERCADURA - Contorno de fiosouvinhetasquese põe em composiçãoou gravura. Guarnição, orla, tarja,quadro.
CERIFA - V. Serifa.
CHAMADA- Algarismo, letraou sinalque, posto ao lado de umapalavra erepetido no início da nota que lhe
diz respeito, chama para esta aatenção do leitor. Denominação quese dá à guiaqueacompanhao texto
dosanúnciosou o material fornecidopelasagênciasde publicidade. Fazera Chamada, determinar à oficina ainclusão, naspáginas, dos anúnciosprogramados. Também se dizChamar em um título ou texto-
legenda, na primeira página, umanotícia que se encontra naspáginasinternas.
CHAPADO - Termo que designa aimpressãouniforme e contínua, semretícula.
CHAVE- Sinal gráfico que agrupa erelaciona entre si linhasdiversas.
CHEIO - A composição queconstituio texto de livro, jornal ou revista,excluídos os títulos, epígrafes,
tabelas, e tudo que não sejacomposição corrida.
CÍCERO - Caráter de letra de 12pontos, que na antiga nomenclatura(de11 pontos)erachamado tambémleitura. Unidade de medidatipográfica, que tem 12 pontos.
CIFRA - O Zero. Por extensão,algarismo. Soma, impo rtâncianúmero total.
CIFRÃO - Sinal em forma de “S”,
atravessado por um ou doisriscosquese usa junto à abreviatura ou aosalgarismos que indi cam certasmoedas, como cruzeiros, escudos,dólaresou pesos.
CIRCULAÇÃO - A maior ou menordifusão que um periódico tem entreo público, expressa pelo número deexemplareshabitualmente vendidosem cada edição.
CLARO - O espaço quefica entre as
palavras, aslinhasdaspáginas, ou nosladosde uma gravura, em qualquertrabalho impresso.
CLICHÊ - Placa de metal, zinco,galvano, naylon print ou de plástico,com imagem ou dizeresem relevo,obtida por meio de estereotipia,galvanotipia ou fotogravura edestinada à impressão em máquinatipográfica.
CLIPPING PATH – Função do
Photoshop que permite exportarlinhas ou curvas (veja Paths) juntocom osarquivosEPS(veja EPS). Esta
função permite posicionar umaimagem em outro documentomantendo a transparência do fundo(imagem recortada).
CMY – (Cyan, Magenta, Yellow) –
Cores primárias, pigmentotrasnparente.
CMYK – (Cyan, Magenta, Yellow,Black), cores subtrativas primáriasusadasna impressão.Quando pontosdessas cores são combinados emdiferentes densidades, possibilita aobtenção de umagrande variação decores.
COLCHETES - Filete de formairregular, que serve na composição
de abraçadeira para unir palavras,números, linhas, etc.
COLEÇÃO - Série de livros, de estilotipográfico uniformee agrupadossobum título coletivo, segundo certasafinidades de assuntos ou critérioeditorial.
COLOFÃO, COLOFONE - Omesmo que cólofon.
CÓLOFON – Último elementoimpresso no miolo da maioria dos
livros, contendo geralmente areferência do estabelecimentográfico onde a obrafoi impressa e adata em que foi montado o últimodoscadernosque constituíam o livro.
COLUNA - Cada uma das duas oumaisseçõesverticais, separadasporfio ou linha de branco, em que sedividem as páginas dos jornais, decertos livros, folhetos e revistas.
COMER LINHAS - Diminuir os
espaçosrecorrendo as palavras, demodo a suprimir alguma linha,geralmente final de parágrafo,quando assim o exigea paginação.
COMPOSIÇÃO - Ato ou operação decompor, digitar texto. Organizaçãodos elementos gráficos sobre umespaço delimitado que o designer
juntae combinaparaaimpressão dequalquer trabalho.
COMPOSIÇÃO ABERTA - A que está
entrelinhada, especialmente se oentrelinhamento for maior que onormal.
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COMPOSIÇÃO AO CANTO - Aquelaem que aslinhas, não preenchendotoda a medida (lista de nomes, porexemplo), são justificadas, não aocentro, mas sobre um dos lados,geralmente esquerdo.
COMPOSIÇÃO CENTRADA -Aqueé constituída por linhas centradas,isto é, justificadas ao meio damedida.
COMPOSIÇÃO CERRADA - Omesmo que composição cheia.
COMPOSIÇÃO CHEIA -Co mp osi ção q ue n ão t ementrelinh as. Desentrelinh ada,cerrada.
COM POSIÇÃO CORRID A - Acomposição comum, como a queconstitui geralmente o texto de livrose jornais, não compreendendocorondéis, fórmulas, tabelas oucaracteresespeciais.
C O M P O S I Ç Ã ODESENTRELINHADA - Como onomediz, é a que não leva qualquerentrelinha. Composição cheia.
COMPOSIÇÃO EM ARCO - Diz-sequando aslinhasnão são retas, mas
formam círculosou arco como noscarimbos e sinetes.
COM POSIÇÃO EM EPITÁFIO -Composição cujas linhas, todas delargura diferente e centradas,imitam, pela sua disposição e cortedosperíodos, asinscriçõesdaslápidese monumentos. Usa-se muito paradedicatórias.
COMPOSIÇÃO EM TRIÂNGULO -Aquela em que as linhas centradas
vão, sucessivamente, diminuindo deigual extensão, até formar umaponta, como no fundo-de-lâmpada.
COMPOSIÇÃO ENTRELINHADA - Aque tem as linhas separadas porentrelinhas, ou, tratando-se decomposição mecânica, a que foifundida com molde de corposuperior ao do relativo caracter.
COMPOSIÇÃO FICADA -Composição que, por falta de
espaço, sobrou na formatação/ paginação de um período, podendomuit as vezes aproveitar-se nasedições seguintes.
COMPOSIÇÃO TABULAR- Aquelascujas alíneas não têm claro deentrada (recolhido), podendocontudo começar com vinheta ouqualquer sinal. A separação dosparágrafos se faz freqüentemente
com linhasbrancas.CONTEMPORÂNEOS- Pertencem àclasse contemporânea os tipos quenão se enquadram em nenhumadasclassesque possuírem característicasindividuais, peculiaresou fantasias.
CONTRACAPA - Cada um dosladosinternosda capa de um livro, livretoou revista. Segunda e terceira capas.
CONTRASTE – Diferença entre
coisasdasquaisuma fazsobressair aoutra; diferença de luze de tom emfotografia ou pintura.
CÓPIA - Reprodução de uma peçacom ou sem autorização do autor.Quando outra pessoa toma parasi aautoria, a cópia viraplágio.
COPIDESQUE(Copy-desk)- Auxiliarincumbido de reler originais,introduzindo-lhes as modificaçõesque julgue necessárias.
COPIRRAITE (Copyright) - Palavrainglesa de uso internacional,indicativade propriedadeliterária, oudireito autoral, e que, no frontispíciode uma obra, ou mais geralmenteno seu verso, acompanha o nomedo beneficiário e o ano da primeirapublicação, paraosefeitoslegais.
COR –Aparênciadoscorpossegundoo modo que refletem ou absorvema luz. Impressão particular quecausam no sentido da vista osdiferentes raios luminosos, simplesou combinados, quando refletidospelo corpo.
COREL DRAW – Software deilustração gráfica. Fabricante: Corel.
CORPO - A grossura dos caracterestipográficos, ou seja, adistânciaentresuas faces anterior e posterior,expressa em pontos.
CORREÇÃO - Ato de corrigir os
termos compostos/digitadosincorretamente.
CORTADOR- Operário que corta opapel nasoficinasgráficas.
CROMALIN – Prova colorida quesimula osresultados de impressão apartir dosfilmes. Fabricante: Dupont.
CROMO – Slide; fotografia positivaem material translúcido.
CRÔNICA- Relato histórico, no qualvêm osacontecimentosexpostosemordem puramente cronológica, egeralmente sem qualquerapreciaçãoou comentário da parte do autor.
CROP MARKS – Pequenas linhasverticais e horizontais que mostramas dimensões finais da página
impressa.
CT – (ContinuosTone)– Formato dearquivo de imagens utilizado nosistema Seltex.
CUNEIFORME - Designação doscaracteres da escrita dos antigosassírios, persas e medos, formadospor traços em forma de cunhas,horizontais ou verticais, às vezescombinadosentre si.
CURSIVO - Caráterdeletrainclinada,que imita a manuscrita. O mesmoque itálico ou grifo.
DDEFESA - Espaços em branco entreos elementos gráficos de umadiagramação: Espaço entre umacoluna de texto e outra numapáginaimpressa.
DEGRADÊ - Efei to obtido dapassagem de umacor para outra, oude uma mesma cor, em meio tomou tom contínuo. Exemplo: Umfundo reticulado em degradê 10%até 100%.
DELEATUR - Sinal de revisão usadopara indicar, na prova, a supressãode letra ou palavra.
DELETAR - O mesmo que apagar.Termo usado por profissionaisligadosà editoração eletrônica.
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DESCENDENTES - São letras comtraços que descem abaixo da basedas letras impressas, como noscaracteres g, j, q, e y.
DESENTRELINHADO - Diz-se dotrabalho de composição quenão tementrelinhas, ou cujas entrelinhasforam retiradas.
DESCREENIZAÇÃO – Processo quetransforma fotolitos em arquivosdigitaiscompostos.
DESIGN - Projeto de uma peça,produto a ser reproduzido em série.
“ Éo objeto pensado em partes, quesegue parâmetros para fabricação.”
– Wilson Azevedo (FAAP) SP
DESIGNER GRÁFICO - Profissionalque projeta e executa arte finalgráfica. Criando, diagramando eformatando manual ou digitalmente.
DESTAQUE - Aq ui l o q ue sesobressai, que se destacaem relaçãoa outro parâmetro.
DIAGRAMA – Representação gráficado impresso por meio de linhas,gráfico ou esquema.
DIAGRAMAÇÃO – Ato de distribuirno diagrama o conteúdo de umapublicação.
DIAGRAMAR- Representação gráficadeum fenômeno pormeio delinhas.Gráfico, esquema.
DIAPOSITIVO - Positivo fotográficosobrevidro ou película, podendo serexaminado por transparência, eusado, nasartesfotomecânicas, paracertosprocessosde cópias, como na
rotogravura, serigrafia.DIÁRIO - Caderno onde alguémanota, dia a dia, fatose idéiasque ointeressam. Jornal que se publicatodososdias.
DIATYPE - Ap ar el ho p ar acomposição fotográfica sobrepelículasou papel fotográfico.
DIATRONIC- Aparelho eletrônico decomposição fotográfica, com tecladoe completamente transistorizado,
para películas “ Lith” ou papelfotográfico.
DIDOT- Célebre família de livreirose impressores franceses. Família detipos que, criada na França porFirmino Didot (1764/1836), nocampo do século passado, apresentaas mesmas particularidades dos
caracteres bodonianos, ou seja,acentuado contraste entreosfinoseos grossos.
DISCO ÓTICO – M eio dearmazenamento de arquivosdigitaisque utiliza a tecnologia ótico/ magnética.
DISQUETE – Disco magnético de3,5 “ utilizado para armazenamentoe transporte de arquivosdigitais.
DIVIDIR - O corte de uma palavra
ao fim da linha, passando assílabasparaalinhaseguinte.
DOUBLÉ - V. Bicromia.
D OWLO AD FO NTS I N ADOCUMENT – Opção na geraçãode arquivosPostScript onde asfontesuti l izadas na elaboração dodocumento são inclusasno arquivo.
DPI – (Dotsper Inch) – Unidade demedida de resolução de saída deimpressoras, fotocompositoras,
monitorese scanners.
DUPLEX - Impressão com clichê deretícula (autotipia) em que este sesobrepõe a um fundo, isso de outracor, com resultado semelhante aoque se obtém com a tinta de doble-tons. V. Bicromia. Também se diz dopapel ou cartão cujasduasfacessãode cores diferentes.
EEDIÇÃO - O ato de editar. Oconjunto dos exemplares de umaobra, impressosde uma só vez coma mesma composição. A tiragem dodia de um jornal ou revista.
EDITORA – Casa ou empresa quese dedica a edição de livros e
quaisquer publicações.
EDITORIAL - Artigo de jornal ourevista, que reflete o pensamento ea orientação dos seus dirigentes.Artigo de fundo.
EGÍPCIA - Caráter de letra de olhopesado, muito empregadaparatítulose subtítulos, composto de traçosgrossos e finos e cerifa retangular.Representa uma dasquatro grandesfamíliasde tipos.
ELEVADOS - Algarismos, letras ousinaisde olho menor que osdemaisda fonte a que pertencem, ealinhadosno alto, sendo empregadosnas abreviaturas e para formar osexpoentes em trabalhos dematemática.
EME - O mesmo de quadratim, nosistemaanglo-americano de medidastipográficas. Sem a indicação decorpo, correspondente a umquadratim de 12 pontos, isto é, apaica.
ENCICLOPÉDIA - Obra que, sob aforma de dicionário, em artigos,geralmente dispostos na ordemalfabética, dá um resumo dosconhecimentos relativos a todas asciênciase artes.
ENTINTAR- Atintar, tintar,cobrir comuma camada de tinta. Dar tinta.Entintar a chapa offset com o rolo.
ENTRADA - Aspáginasiniciaisde umlivro que precedem o textogeralmente numeradas comalgarismosromanos.
ENTRELINHA- Espaço em branco dedefesa entre uma linha de texto eoutra.
ENTRELINHAR - Aumentar umacomposição, colocando-seentrelinhas. Abrir composição comespaçosem branco entre letras.
EPS – (Encapsulated PostScript) –Formato de arquivo usado paratransferir imagens PostScript de umprogramaparaoutro. O arquivo incluio código PostScript e uma imagem(PICT) de baixa resolução.
ERRATA- Lista doserrosencontrados
numa obra após a sua impressão,com a indicação das respectivascorreções. Compõem-se em tipo
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pequeno, e pode ir no fim dovolume,depoisdo índice, ou em tiraseparada, que geralmente se colanolivro, em seguida ao frontispício.Também se diz corrigenda.
ESBOÇO - Planejamento indicandoqual a disposição que deve ser dadaà matéria, imagens, títulos, etc., parafutura arte finalização do livro,folheto, anúncio, etc. Usadot am bém , p ara o ri en tar o sprofissionaisdaoficinanamontagemde determinadaspáginasde jornal ourevi st a, m as f ei t o sem asdeterminações dos corpos emedidas.
ESCALA CROMÁTICA - Amostra
impressa das principais cores, porgradação detonalidade,servindo paracomparação em t rabalhospolicrômicos.
ESCALADECORES- Retângulosoucírculos impressos no pé de umaprova progressiva, para mostrar, semsobreposição, o valor das diversascoresempregadasnum trabalho decromolitografia ou de cromotipia.
ESCALA DE GRISADOS - Faixa detons neutros, graduadosdo branco
ao preto, que se fotografa com ooriginal, nasrelaçõesde tricromia etetracromia, paraservir de termo decomparação quanto à densidade econtraste dos diversosnegativos.
ESPACEJAR - Separar as palavras,letras ou linhas com espaços ouentrelinhasnacomposição.
ESPAÇO - Áreas de trabalho nadiagramação gráficade um impresso.
ESPECTRO - Separaçãodasradiaçõeseletromagnéticas contidas na luz.(Decomposição da luz branca emcores).
ESPELHO – Esboçodepáginadelivroou periódico, para servir de guia nomomento da montagem de umaarte final.
ESPESSURA - Densidade; grossura;distânciaentre asfacesde um papel.
ESTÊNCIL - Folha de metal ou de
papel recoberta por substânciagelatinosae perfuradapor estilete oumáquinadatilográfica, de modo que,
ao ser aplicada sobre uma folha ousuperfície lisae passando-se tintaporcimaé capaz de reproduzir asletrasou desenhosnela traçados.
ESTILO - Maneira ou caráterp ar ti cu lar d e exp ri mi r o spensamentos, falando ouescrevendo; feição especial dostrabalhos de um artista, de umgênero ou de umaépoca;caráter deumacomposição literáriaou musical.
ETIQUETA - Rótulo, letreiro, marca,em vasos, frascos, pacotes,mercadorias, bagagens, maços dedocumentos, etc., que indica o seuconteúdo, ou registra outrosesclarecimentosquaisquer.
EX-LIBRIS - Expressão latina quesignifica“doslivrosde”, e com aqualse designa, em bibliografia, umpequeno rótu lo que mui toscolecionadorescostumam colar noverso dacapa, do frontispício, ou naguarda dos seus livros. O ex-libris,além destas palavras, traz o nomeda pessoa ou daentidade a quem aobra pertence, suas armas, ouqualqueroutragravura, e geralmentelegendasou ditossentenciosos.
EXPEDIENTE - Seção de jornal ourevista que traz osnomesdo diretore do gerente, endereço da sede doperiódico,preçosdosanúnciose dasassinaturas, além de outrasindicações de caráter permanente,relacionadas com a direção doperiódico.
EXPORT DO FREEHAND – Funçãodo software FreeHand que possibilitao usuário gerar arquivossem formato
diferente do nativo do FreeHand. Porexemplo, formato EPS.
FFACA – Chapa tipográfica feita comfiosde corte, para o talho de caixasde cartão ou de outros trabalhos,realizados em máquina impressora
manual tipográfica. Diz-se tambémchapa de corte.
FAC-SÍMILE – Cópiaou reproduçãoexata de assinatura, documento,estampa, livro, etc., por meio decalco, gravura,ou qualquer processográf ico. Modernamente, àsreproduções de pinturas, gravuras,
etc., dá-se a designação genéricadereprodução.
FAMÍLIA – O conjunto doscaracterescujo desenho, independentementedo corpo, apresenta as mesmascaracterísticas fundamentais,podendo apenasvariar naforça e nainclinação dos traços ou na largurarelativa dasletras.
FANTASIA – São todosaquelestipos
que, pelanovidadee esquisitice dosseustraços, nãose podem enquadrarem nenhum dosdemaisgruposemque se costumam dividir a letra deimprensa: romano, egípcio, etrusco,gótico e manuscrito.
FASCÍCULO – Cadaum dosfolhetos,postosàvendaaintervalosregulares,que constituem umaobrapublicadapor partes.
FIBRA ÓPTICA – Sistema de fibras
de vidro muito finas usadas paracarregar informação digital comopulsos luminosos. Interl igacomputadores e possibil ita altacapacidade e velocidade detransferênciade dados.
FILETE – Traço liso ou de fantasia,comqueosdouradoresornamentama capa e a lombada doslivros. Friso.Molde tipográfico de um ou maisfrisos, usado paradivisões, quadros,
etc. Traços que se obtêm nacomposição com este molde.
FILIGRAMA – Traços que seobservam olhando por transparênciaafolhadecertasqualidadesdepapel,constituindo a marca com a qual osfabricantes distinguem os seusprodutos. Étambém conhecidacomomarca d’água. O fio metálico que,na formamanual ou na máquinadefábrica de papel, produz essamarca.
FILIPETA - Impresso em umapágina,de cunho promocional.
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FIO – Lâmina geralmente de latãoou de chumbo, da altura do tipo, eque se ut i l iza nos trabalhostipográficos para produzir os maisvariadostraços.
FIO DEVINCAR – Fio de aço, poucomais alto que os comuns, com suapartesuperior arredondada,e que seemprega, na impressão a seco, paravincar a cartolina, facilitando a suadobragem. Éaindaconhecido comofio de dobra ou fio seco.
FLORÃO – Vinheta tipográfica queimita a flor. Usada em frontispícios,finais de capítulo, etc., como peçaornamental.
FOLHETO - Folha impressa emduas páginas, frente e verso,geralmente destinada a substituiroutraquesaiu com erros, num livro
já pronto. Obra de poucas folhas,quase sempre brochada, menor queo livro. Brochura, opúsculo, panfleto.Nas bibliotecas brasileiras, vai, emgeral, até cem páginas. A Unescoassim considera a publicação nãoperiódica que conta pelo menos5,porém não mais de 48 páginas,
excluídasascapas.
FOLDER - Impresso gráfico,publicitário ou educativo, emformatosvariados, impressão frentee verso, geralmente com dobras.Pode se transformar em uma maladireta quando em sua diagramaçãoestá impresso a palavra IMPRESSOque permite seu envio pelo correiosem envelopar.
FÓLIO – Folha de impressão dequatro páginas, isto é, duasna frentee duas de costas, para ser dobradaao meio.
FONTE – O conjunto das letras,sinaise espaçosde um dado carátere corpo, que integram a caixatipográfica. Sortimento de tipos deum só est i lo e tamanho. Aquantidade de cada letra varia deacordo com o seu uso.
FONTES TRUE TYPE – Formato defontescriado pela Apple.
FORÇA – Naletra impressa, é o vigordos traços , o destaque que dão àsletras.
FORÇA DO CORPO – O númerom ai or o u m en or d e p on to s
tipográficosque tem umafundição.
FORMA – A composição já impostae apertada, pronta a entrar namáquina.
FORMATO – O tamanho de umimpresso em ordem de dimensõesde largura e comprimento. Ex.:Formato A4 – 21x29,7cm.
FORTE – Diz-se de página, coluna,
linha de tipos, fio, entrelinha ouguarnição queexcede um pouco damedida estabelecida. Composiçãoque sai mui to apertada docomponedor, ou fica mais larga doque a medida.
FOTO SANGRADA – Imagem cujotamanho extrapola os limites finaisdapáginaimpressa.
FOTOCOMPOSITORA –(Imagesetter) – Equipamento usado
para confecção de fotolitos a partirde arquivosdigitais.
FOTOCÓPIA – Prova fotográficapositiva, em papel sensibilizado. Asprovas positivas em materialtransparente dizem-sediapositivos.
FOTOGRAFIA – Arte ou processo dereproduzir imagenspelaação da luzatravésda câmaraescura, sobre umasu per fíci e q ui mi cam en te
sensibilizada.
FOTOGRAVURA – Processo degravura fotoquímica em relevo,sobre metal, geralmente zinco oucobre, paraimpressão tipográfica.
FOTOLITO – Filme com o qual sãogravadasaschapasde impressão.
FOTÔMETRO – Aparelho usado emfotografia e nasartesfotomecânicas
para medir a intensidade de umafonte luminosa e determinar otempo de exposição que se precisadar aosoriginaiscom umacerta luz.
FREEHAND –Softwaredeilustração.Fabricante: Macromedia.
FRISO – Filete estampado em capaou lombadade livro. Adorno quesepodeusar como cabeçalho em início
de capítulos.
FRONTISPÍCIO – A página que, nocomeço do livro, podendo virprecedida apenas pelo ante-rosto,traz o título daobra, nome do autor,indicação do impressor e outrosdados complementares. Diz-se,ainda, rosto ou fachada, portada.
FURAR – Tirar letra de trabalhocomposto, impresso ou não, para
usar em outro, quando faltanacaixao tipo necessário.
FURO – Medida tipográfica,equivalente a 4 cíceros, ou 48pontos.
FUSTE – Parte vertical das letras,também chamada haste.
GGRAFIA – Escrita de uma palavra.
GRÁFICO – Operário que trabalhaem q ual qu er d as f un çõ eshabitualmente enquadrados nadenominação geral de artesgráficas.
GRAMAGEM – O mesmo quegramatura. Algarismo que exprime opeso, em gramas, de um metro
quadrado de um dado papel, e servecomo termo de comparação comoutrospapéis. Ex.: 120 g/m2.
GRAVADORASGRAVOCOMPLETE –Máquinasque gravam oscilindrosdeimpressão para rotogravura noprocesso Filmless.
GRAYSCALE – Modo de descriçãode cores de imagens em preto ebranco.
GRIFO –Qualquer letrainclinada, deforma intermediária ao redondomanuscrito. É empregada para
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destacar umapalavraou frase em umtexto.
GRIS – Diz-se do impresso que, pordefeito de tintagem, apresentatonsapagados, cinzentos.
GROSSURA(ESPESSURA,LARGURA) – No tipo, a dimensão do fuste nosentido da largura. As outrasdimensõessão a altura e o corpo.
GUARDAS – Asfolhasdobradasquese põem no começo e no fim dolivro encadernado.
GUARNECER – Cercar uma páginacom filete ou vinhetas. Revestir os
cilindros da máquina de impressãocom pano e folhas de papel oucartão.
HHARMONIA - Éa diagramação doselementos de composição gráficautilizadosde formaagradável, a justarelação de duas ou mais cores; a
busca de composição policrômicatranqüilaeagradável; disposição bemordenada entre as partes de umtodo; simetria; ordem; coerência;congruência.
HASTE – O paralelepípedo queconstitui o tipo, excluídaa parte emrelevo que forma o olho. Os traçosverticaisque compõem certasletras.
HIERÓGLIFO – Caráter da antiga
escrita dosegípciose, por extensão,de alguns outros povos, como omexicano, que usava símbolo emlugar de letras.
IICONOLITOGRAFIA – Processo dereprodução litográfica de estampas
e gravuras anti gas, medianteoperações que permitem o seutransporte na pedra e subsequenteimpressão.
IDEOGRAMA – Notação ou símbolográfico que, em lugar dos sons deuma palavra, representadiretamentea idéia que a mesma palavraexprime, como por exemplo, osalgarismos, os sinais matemáticos.
ILUSTRAÇÃO – Imagem, desenhoou gravuraqueacompanhaum textode livro, jornal, revista ou outroqualquer tipo de publicação.
ILLUSTRATOR – Software deilustração. Fabricante: Adobe.
ILUMINADOR – O que adornalivros, estampas, etc., em cores.ILUMINAR – Dar cor às figuras,
letras, etc., de um livro ou estampa.ILUMINURA – Trabalho deornamentação nos l ivros epergaminhosantigos, constituído deletras ricamente coloridas, flores,folhagens e cenas diversas, tudopintado a mão.
ILUSTRAR – Adornar um texto comgravuras.
ILUSTRAÇÃO – Fotos, pinturas,
desenhosem técnicasvariadas.
IMPOR – Deitar na rama aspáginasde uma forma, na posição e com asmargens necessárias para que,impressa e dobrada a folha, aquelasapareçamnaordem devida. Colocaraspáginasna posição respectivaparaficarem por ordem quando dobradaa folha, meter-lhes guarnição eapertar.
IMPOSIÇÃO – A operação dearranjar asformasna ordem própriapara o mármore e apertá-las paraprensa.
I MPOSIÇÃO ELETRÔN I CA –Processo de posicionamento daspáginasem um cilindro de impressãofeito eletronicamente.
IMPRESSÃO – Arte ou processo dereproduzir pela pressão, no papel,
pano, couro, folha-de-flandres eoutros materiais, os di zeres eimagensde forma ou gravuraoffset,
tipográfica, litográficaou calcográfica,digital com o uso de máquinasapropriadasa cada sistema.
IMPRESSÃO A CORES – Qualquertipo de cromotipo, cromolito ou
cromocalcografia.
IMPRESSÃO CALCOGRÁFICA – Aque se realiza com matriz gravadaem oco, como naágua-forte, buril erotogravura, e que também chamamde impressão funda.
IM PRESSÃO COM ANILIN A –Denominação de modernoprocesso, que se vulgarizou para aimpressão de sacos, papéis de
embrulho comuns, metalizados ecelofane, caixase outrosrecipientesde cartão paragênerosalimentícios,rótulose atémesmo álbunse revistasinfantis. Utilizam-se para istopequenas rotativas especialmentefabricadas, sobre cujos cilindroscolam-se os clichês de borrachausadosna tiragem. A tinta é formadaporum pigmento deanilinadissolvidoem álcool, podendo dar impressõesmonocrônicasou policrômicas, aumpreço de custo bem menor que o
dosprocessoscomuns.
IMPRESSÃO DIGITAL – Modernoprocesso de impressão que temcomo auxílio para as máquinasimpressoras um computador paracodificação do produto gráfico a serimpresso em copiadoras laser,impressoras offset, impressoras jatode tinta, etc.
IMPRESSÃO DIRETA – A que se
realizapor contato imediato entre amatriz e o papel ou outro elementoimpresso, como é o caso datipografia, da litografia clássica e darotogravura.
IMPRESSÃO EM RELEVO – A queproduz no papel letras e figurassalientes, em relevo. Os métodosusuais de impressão em relevo, oualto relevo, como dizem alguns,reduzem-se aos seguintes:
termografia, o mais simples eeconômico,consistindo em polvilhara folha recém-impressa com uma
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resinaqueadereàtintafrescaeinchasob a ação do calor; gofragem, naqual o trabalho, depoisde impresso,volta à máquina para sofrer novatiragem, a seco, entre um molde eo respectivo contramolde, que
fazem sobressair aspartesdesejadas;e relevografia, que se vale de chapasde cobre ou aço, gravadas em oco,atintadas como uma calcografia eestampadasno balancim, com auxíliode contramolde.
IMPRESSÃO ESTEREOGRÁFICA – Aque se realiza pelo processotipográfico.
IMPRESSÃO INDIRETA –Aquenão
se realiza da chapa-matriz para asuperfície impressa, masconta comum elemento intermediário para otransporte da imagem, como nosprocessos offset e de Orloff.
I MPRESSÃO LITOGRÁFICA –Impressão planográfica.
IMPRESSÃO PLANA – A que serealizaemmáquinasplanasou plano-cilíndricas, isto é, com forma oumatriz de superfície reta.
IMPRESSÃO PLANOGRÁFICA – Aque se faz sobrematriz plana, comona litografia, offset e fototipia.
IMPRESSÃO ROTATIVA –Aquelaquedepende de formas ou matrizescurvasou cilíndricas. Tal é o caso daqueserealizanasrotativasparajornaise paraimpressão com anilina, assimcomo nasde offset e rotogravura. Omesmo que rotoimpressão.
IMPRESSÃO SECA – Impressão aseco, que se realiza sem tinta e,tratando-se de douração, semqualquer espécie de ouro, ficandoapenasa marcada pressãodosferrosou da forma, está geralmenteconstituída por fios.
IMPRESSÃO SUPERPOSTA – Todaimpressão que se segue à primeira,n os t rab al hos d e co res,
especialmente nos de tricromia etetracromia, onde a sobreposiçãodas tintas permite reconstruir ocolorido original.
I MPRESSÃO TIPOGRÁFICA –Impressão estereográfica.
I MPRESSO – Todo e qualquermaterial obtido por impressãomecânicaou eletrônica.
IMPRESSOR –Operário quetrabalhaem máquinade imprimir.
IMPRESSOROFFSET – O impressorque trabalha com máquinas dosistema offset.
IMPRESSOR-LITÓGRAFO – O quetrabalha com máquinas do sistemalitográfico ou offset.
IMPRESSOR-TIPOGRÁFICO –O quelida com máquinas de impressãotipográfica.
IMPRESSORA –Máquinaimpressora,máquina de impressão. Aparelhopara imprimir, por contato, positivosfotográficos.
IMPRESSORA AUTOMÁTICA – Aque tem margeador automático.
IMPRIMATUR – Palavra latina, que
se traduz por imprima-se. Voz latinacom que se designava a permissãoque a autoridade concedia para aimpressão de um livro.
IMPRIMIR –Marcar no papel, ou emoutra superfície, mediante pressãoexercida por máquina apropriada, osdizeres e imagensdados por formatipográfica, clichês, pedrase placaslitográficas, gravurasheliográficasoude qualquer espécie que seja.
IMPRIMÍVEL –Quesepodeimprimir.
INICIAL – Letra grande, lisa ouornamentadaquese põeno começode capítulo e em outrasdivisões delivrose periódicos.
INTERTYPE – Marca de fábrica dasmáquinas de compor linhas-bloco,cu jo n om e, en tre n ós, f oiaportuguesado paraintertipo.
IRIS – Prova digital que simula osresultados da impressão com o uso
de tecnologia jato de tinta a partirde arquivoseletrônicos. Fabricantes:Iris/Scitex.
ITÁLICO – Nome que se dá à letracursiva, por haver sido inventada na
Itália.
JJANELA – Claro que fica numdocumento, correspondente aalguma palavra que falta e se deveescrever.
JATO DE TINTA DE ALTARESOLUÇÃO – Processo deimpressão de provas de altaresolução.
JUSTIFICAÇÃO – Ato ou resultadode justificar (linha de tipos oumatrizes, coluna ou página). Uma
justificação defeituosa pode causarsériosembaraçosdurante a tiragem.Medidajustadalongitudequeterãoaslinhascompostas.
KKICKER – Pequeno texto jocoso,colocado ao final de um noticiário.
KRAFT – Tipo de papel e fortecomumente usado paraembrulhos.
LLARGO – Diz-se do tipo cujasletras,em relação à altura, são mais largasque o normal.
LARGURA – Nos caracterestipográficos, a distância que separaas d uas f aces l at erai s d o
paralelepípedo que constitui o tipo.LAUDA – Cada uma das folhas deum original, escrita de um só lado.
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LAYOUT (leiaute) – Expressãoinglesa, cujo uso se generalizoutambém no campo dasartesgráficas,indicando o esboço ou espelho detrabalho gráfico. Geralmente é umaprovadigital impressaemjatode tinta
ou laser, que mostra a diagramaçãoe uma aproximaçãodas tonalidadesdas cores. Um modelo o maispróximo possível de como vai ficar oimpresso gráfico.
LEGIBILIDADE – Qualidade do queé legível; que se pode facilmente ler.A legibilidade de um impressodepende de vários fatores, como:1. Forma e regularidade dasletras– Oscaracteressimples, como
o romano, aos quais todos estãohabituados, são maislegíveisque osde fantasia, de traçado caprichoso eafetado. O redondo é mais legívelqueo grifo; o minúsculo maisque oversal. Uma página só de maiúsculascansa mais na leitura, do que umade minúsculas, emboratenha menospalavras. O abuso dasintercalaçõesem grifo, negrito, versal e versalete,numacomposição de redondo, forçamuito aatenção do leitor, distraindo-o e irritando-o . O contraste dostipos
só é eficaz quando bem dosado.2. Tamanho das letras – Fica,naturalmente, condicionado aocampo visual, que não é o mesmo,por exemplo, para um livro e umcartaz. Aliás, estas condi çõessubordinam-se ao item 3, sobre alargura da l inha. A idade eexperiênciado leitortambém contamno caso. Para o texto dos livrosescolares, recomendam-se tipos decorpo 18 ou 20, no 1º. ano,
freqüentado por crianças de 6 a 7anosde idade; corpo 14 ou 16, no2º. ano, com criançasde 7 a 8 anos;corpo12ou14,no3º.ano,emqueosalunosjá terão atingido de 8 a 10anos, e corpo 10 ou 12, no 4º. ano,quando osestudantes, com maisde10 anos de idade, já poderãosuportar melhor qualquer esforçovisual.3. Largura da linha – As linhascurtas demais ou exclusivamente
longascansam a atenção do leitor. Alarguraideal dapáginaou coluna, paradeterminado tipo, é a que vai de
uma vez e meia a duas vezes ocomprimento do alfabeto minúsculodesse mesmo tipo. Será preciso,portanto, não se afastar muito de talidéia.4. Entrelinhamento – O texto
desentrelinhado exige maior atençãoe esforço que o entrelinhado para asua leitura. Neste, o claro daentrelinha guia mais facilmente avista. O entrelinhamento ideal é oque corresponde a cerca de umquarto do respectivo corpo: 1 a 2pontospara 6 e 8; 2 ou 3 para 10 e12; 3 ou 4 para 14 e 16, etc. Narealidade, a entrelinha geralmenteusada é a de 2 pontos, e só poralgummotivo particular lança-se mão
das outras. A boa espacejação é,igualmente, um fator positivo dalegibilidade.5. Contraste entre o papel e aTinta: Os papéis muito lustrosos,ótimosparaa impressão de gravurascom retícula, já não o são para otexto, porque o seu bri lho éincômodo paraavista. Quanto àcor,asexperiências realizadas mostramque obtém-se um máximo delegibilidadeimprimindoo preto sobrefundo amarelo. Seguem, pelaordem
decrescente de legibili dade:vermelho sobre branco; azul sobrebranco; preto sobre branco; brancosobre verde; branco sobre preto;vermelho sobreamarelho e vermelhosobre verde.
LEIAUTE – Este termo,aportuguesamento do inglêslayout,geralmente usado entre nós, é,algumas vezes, empregado empublicaçõesnacionais.
LETRA – Cada um dos sinais quecompõem o alfabeto.
LETRA, CARÁTERDEIMPRENSAOULETRADEMOLDE – Peçaprismáticade metal (ou de madeira), com umaletra de relevo para que possaestampar-se.
LETRAS CAIXA ALTA – Letrasmaiúsculas.
LETRAS CAIXA BAIXA – Letrasminúsculas.
LETRASESPACEJADAS –Quando háintervalo entre asletras.
LETRAINICIAL –Aletraquecomeçaumapalavra ou um nome próprio.
LETRA MAIÚSCULA, VERSAL,CAPITAL OU DE CAIXA ALTA – Aque, com maior tamanho que aminúscula, se emprega como inicialde todo nome próprio, em princípiode período, depoisde ponto final eem outros casos.
LETRA MINÚSCULA OU DECAIXABAIXA –A que é demenor tamanhoe distinta que a maiúscula, e seempreganaescritaconstantemente,
exceto nos casos em que se deveusar letra maiúscula.
LINEATURA – Medida que indica onúmero de linhas de pontos deretícula por centímetro ou porpolegada.
LINKS – Informação quepermite aossoftwares de editoração eletrônicalocalizar os arquivos das imagensutilizadasno layout final da página.
LINHA – Fila de letras, palavras ousinais impressos ou manuscritos.Seq üên ci a d e caract eresindividualmente reunidos oufundidos em bloco, e justificadosnuma medida qualquer. Série depalavras ou caracteres escritos ouimpressos em linha reta.
LINHA QUEBRADA – A que nãochega ao fim da medida.
LOGOTIPIA – Si st em a d ecomposição tipográfica baseado noemprego de logotipos. Visava alogotipia apressar o trabalho decomposição manual, substituindo oscaracteres comuns por grupos deletras, ou mesmo palavrasinteiras.
LOGOTIPO –Matrizoutipoformadopelareunião, numasó peça, de duasou mais letras, ou mesmo umapalavra de traçado característico,
facilmente reconhecível.LUMINOSIDADE – Qualidade doque é luminoso.
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LUZ ACTÍNICA – É a luz capaz dedisparar reações químicas emdeterminados compostos químicospara os transportes fotográficosusadosem serigrafia. A fonte de luzactínicaideal é umalâmpadadearco
acarvão.
LW (Line Work) – Formato dearquivo de traços e textos geradosno sistema Scitex.
MMAIÚSCULAS – Letras de maior
tamanho, dasduasformascom que,no alfabeto, se costuma representarum mesmo som. Diz-se ainda,capital ou versal e, devido a suadistribuição nacaixatipográfica, caixaalta.
MALHA – Trama, grelha, obtida comlinhas horizontais e verticaissobrepostas. Auxilia o diagramadoradefinir formatos dos elementosgráficose a posicioná-los.
MANCHA GRÁFICA – A parteimpressa da página, por oposição àsmargens.
MANUSCRITO – Livro ou outrodocumento escrito a mão. Originalescrito a mão ou a máquina.Qualquer caráter de imprensa queimita a escritura manual, como abastarda, a redonda, eparticularmente a inglesa.
MÁQUINA – Aparelho, conjunto depeças racionalmente combinadas,visando a obtenção, por impulsomecânico, de determinadotrabalho.Nas artes gráficas, este termo, semoutra especificação clara ousubentendida, indica a máquina deimpressão. Entrar em máquina.Entregar um trabalho à impressão, ira forma parao prelo.
MÁQUINA DE IMPRESSÃO – Prelo
mecânico, maquinismo destinado aimprimir em folhade papel, ou outromaterial apropriado, imagens e
dizeres, mediante matriz obtidaporprocesso tipográfico, litográfico oucalcográfico. De acordo com aconformação e modo d eacoplamento das superfícies depressão e porta-matriz podem as
máquinasde impressãoclassificarem-se em planas, plano-cilíndri cas,rotativas. A primeira máquina decilindro destinada a substituir osvelhosprelosmanuais foi construídaem 1811 por Frederico Koenig,tendo dadoorigem aosvariadíssimostipos aparecidos posteriormente,como asde duplarotação (1817), asde retiração (1880). Asmáquinasdeplatina fizeram sua aparição naAmérica do Norte por volta do ano
1860, com “Gordon” e a “Liberty” .MÁQUINA DE REAÇÃO – Aquelaem que oscilindros, geralmente doisou quatro, rodam em ambos ossentidos, acompanhando omovimento do carro. Usava-se paratiragem de jornais, antes de sersuplantada pela rotat iva.Modernizada, fabrica-se atualmentepara a impressão de revistas.
MÁQUINA DE RETIRAÇÃO – A
que, a um só tempo, imprime osladosdafolha, sendoparaisto dotadade cilindros, mármores e tinteirosduplos. O papel passaautomaticamente do primeiro parao segundo, que gira em sentidocontrário, e onde se faz a retiração.
MÁQUINA HORIZONTAL –Classificaçãoque se estende àquasetotalidade das máquinas plano-cilíndricas, cujo cofre trabalha em
posição horizontal. Raros são osprelos de cilindro que, como a“Monelby”, parapequenosformatos,têm cofre em posição inclinada.
MÁQUINA MANUAL – Pequenaimpressora de platina, para cartõese outros trabalhos miúdos, que seaciona por meio de uma alavancalateral, puxada a braço pelomargeador.
MÁQUINA OFFSET – Impressoralitográfica do sistema offset,compreendendo, portanto, um
cilindro pressor, um porta-placa, paraa chapade zinco ou alumínio, e umintermediário compano de borracha,destinado a transferir a imagem daplacaparao papel.
MÁQUINA PLANA – Prelo em quetanto a superfície impressora, comoa que carrega a forma, são planas,como é o caso da antiga prensamanual e dasmáquinasde platina.
MÁQUINA PLANO-CILÍNDRICA –Aquela em que se faz por meio deum cilindro que carrega o papel e oco mp ri me co nt ra a f orma,assentando-a sobre um plano,geralmente horizontal e móvel.
Segundo o funcionamento doscilindros, pode ser branco ou deretiração, de rotação intermitente oucontínua(simplesou dupla rotação )e de reação . Também a rotoplanaentranestacategoria,emboramuitostécnicos, para fazer di stinção,prefiram classificá-la como máquinaplano-rotativa.
MÁQUINA ROTATIVA – Qualquerimpressora que trabalhe com papelem bobina, podendo ser acoplada a
equipamentosde dobra, corte, etc.Ex.: Rotativa Offset.
MÁQUINA ROTOPLANA – Tipo deimpressora para jornais de médiatiragem, como arotativa abastecidap or p ap el d e b ob in a, m astrabalhando com formaplana, o quedispensa a estereotipia.
MÁQUIN A TIPOGRÁFICA –Impressorade qualquer sistemapara
formas tipográficas: plana, plano-cilíndricaou rotativa.
MÁQUINA VERTICAL –Classificação que compreende asmáquinasde platina, em queo cofree, portanto, a forma, se acham emposição vertical no momento deimprimir.
MARCA – No tipo, sinal circularproduzidopelo pino, numadasfaces
laterais, ao expulsar a letrado moldede fundição. Freqüentemente levagravada a indicação do corpo docaráter, ou a marcado fundidor.
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MARGEAÇÃO – A operação decolocar nos esquadros osinstrumentosdasmáquinas, umaporuma, as folhas para imprimir,efetuada diretamente pelo impressor(margeação manual) ou por aparelho
apropriado (margeaçãoautomática).O mesmo que marginação.
MARGEADOR –Nomequesedáaoimpressor, pautador ou dobradorencarregado de colocar o papel namáquina, folha por folha, paraimprimir, pautar ou dobrar.Marginador.
MARGEM – A porção de papel quefica em branco, entre a parte
impressa ou manuscrita de umapágina e asextremidadesda folha.
MÁSCARA – Folha de papelencorpado, estendida entre aspalhetas da máquina de platina erecortada noslugares onde a formade imprimir passa. Protege aspartesque não devem ser impressas. Éumabandeira que vai de uma a outrapalheta.
MATÉRIA – A redação de um livro,
artigo ou outro escrito.
MATERIAL – Tudo que é necessáriopara o trabalho normal de oficina:tipos, utensílios e máquinas.
MATRIZ – Pequeno paralelepípedode cobrequetemgravado, numadasfaces, qualquer letra ou sinal, e quese ajusta ao molde das máquinasfundidoras, para a fabricação doscaracteres tipográficos. Molde em
que funde a letra de imprensa.
MECANOGRAFIA – Arte, técnica ouprocesso de uti lizar máquinas paraapuração e organização dedocumentos, para auxiliar a escritaou o cálculo.
MECANOTIPIA – A arte de comporcom máquinasde qualquer tipo.
MECANOTIPISTA – Nome genérico
que se dá ao que trabalha emqualquer dasmáquinasde compor.
MEDIANIZ – Espaço embrancoentreduaspáginasde folhasimpressas.
MEDIDA – A largura e, às vezes, aal tura de uma composiçãotipográfica, expressa em cíceros e
pontos.
MEDIDA HAIRLINE – Linha comespessura de 0,25 pontos quandoimpresso em uma fotocompositorae 0,5 pontos em uma impressoralaser de 300 dpi.
MEDIDAS TIPOGRÁFICAS – Oco nj un to d as m ed id as d ecomprimento usadasem tipografia:ponto, cícero e furo.
MEIO-CLARO – Diz-se do tipo detraços pouco carregados, deintensidade intermediária entre oclaro e o normal, e do fio levementemais encorpado que o claro, nãoalcançando contudo, a grossura domeio preto. Meio-fino.
MEIO-PRETO –Diz-sedosfiosedoscaracteresde traçosum pouco maisfortes que o normal, menoscarregado que osde preto.
MEIO-QUADRATIM – Espaçotipográfico cuja grossura, expressaem pontos, é exatamente a metadedo respectivo corpo. Branco ouespaço de umafundição, cujalarguraé a metade do corpo.
MESA DE LUZ – Grande mesa,geralmente com vidro e sob o vidroluz difusa para montagem defotolitos.
MIMEOGRAFAR – Copiar oureproduzir, com o auxíl io demimeógrafo, páginas escritas sobreum papel especial, o estêncil.
MINHONA – Caráter de letra 7pontos, da antiga nomenclatura.
MINÚSCULA – Diz-se da letramenor, em cada um dos paresque,no alfabeto, representam o mesmo
som. Conhecidaem tipografia comoletrade caixabaixa, ou simplesmentecaixabaixa.
MONOCOLOR – Relativo a, ou quetem uma só cor. Monocromático.Diz-se part icularmente dasimpressorasque não trabalham commaisde uma tinta de cada vez.
MONOCROMÁTICO – De uma sócor, monocromo.
MONOCROMO – De uma só cor,impresso numa só tinta.
MONOGRAMA –Conjunto formadopor duasou maisletrasentrelaçadas,geralmente as iniciais de um nomepróprio.
MONTAR (fotolito) – Imposição de
páginasde um livro por exemplo, namesa de luz paragravação de chapa.
MULTILITH – Nome especial deconjunto paraimpressãoplanográfica,constituindo um aparelhamentooffset simplificado, para pequenosformatos.
NNEGRITO – Toda letra de traçosmais fortes, tendo maior destaquenacomposição.
NUMERADOR – Pequeno aparelhoque imprimea série de números, naordem crescente ou decrescente.
NUMERADOROU NUMERADORA – Pequeno aparelho que, justificadonaformatipográfica, juntamente com
a composição, imprime a série dosnúmeros, na ordem crescente oudecrescente, podendo ainda repeti-los, se a naturezado trabalho exigir.
NÚMERO – A expressão aritméticada ordem, de uma série, ou dequantidade em relação a umaunidade estabelecida.
NÚMEROSÁRABESOU ARÁBICOS – Os representadospor algarismos,
isto é, pelos símbolos próprios dosistema de numeração chamadoárabe, embora seja originário daÍndia.
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OOBRA – Impresso tipográfico, queescapa à classificação de jornal ouperiódico, como livro, opúsculo e
trabalho comercial ou de bico.
OFFSET - Moderno processo deimpressão litográfica, em que aimagem, gravada em uma folha demetal flexível, geralmente alumínio,é transferida para o papel porintermédio de um cil indro deborracha, baseado no princípio físicoda repulsão da água/óleo.
OFFSET GRAVADO – Variante doprocesso offset, com cópia positiva,em que o z inco é suje i to àmordaçagem com uma solução depercloreto de ferro, que profunda aimagem de modo imperceptível,dando-lhemaior nitidez naimpressãoe aumento a duralidade da chapa-matriz.
OLHO – A parte superior do tipoque, recebendo a tinta, transmite aopapel a impressão da letra ou sinal
querepresenta. A partedo tipo ondeexiste relevo que, com o auxílio datinta, produz a impressão.
OMBRO – Parte do tipo que ficaacimadaletra.
OPALINE – Filme fotográfico comfundo opaco branco usado comomeio de leiturado atual processo degravação de cilindros.
ORGANOGRAMA – Esquemarepresentativo da organização,interdependência e funcionamentodasdiversasseçõese serviçosde umaempresa públicaou particular, sob op on to d e vi st a t écn ico o uadminist rat ivo. Gráf ico deorganização.
ORIGINAL – Texto manuscrito,datilografado ou impresso, que seentrega ao compositor para ser
reproduzido em caracterestipográficos.
Preceitos fundamentais paraapresentação de um bom original:
1- O original deve ser escrito sempreem folhasde formato uniforme, numsó lado do papel, com boasmargens
e numeradas em continuação.Qualquer intercalação que se tornenecessária, deve ser assinalada demodo inequívoco.
2- Dá-se preferência ao originaldatilografado com espaços duplos.Osoriginaisdestinadosadatilografarnãodevempossuir errosdenenhumaespécie: má paragrafação; usoinconsciente das maiúsculas e dossinais de pontuação; saltos; lapsos
de transcrição e de ortografia, eoutrosinconvenientesque, em lugarde facilitar, dificultam o trabalho.Um bom compositor é tão capaz deinterpretar um manuscrito quantoum bom datilógrafo, tendo sobreeste a vantagem de estarfamiliarizado com as normastipográficas. Somente a melhoria dooriginal justifica a morosa tarefa debatê-lo a máquina.
3- O autor deverá prestar o máximo
cuidado àboadivisãodosparágrafos,indicando-oscom clareza. Aberturaou a supressão de um deles, nalinotipo, obriga, geralmente, arecompô-lo, ou, quando menos,forçaa uma espacejação defeituosa.As palavras que devem ir em grifoo u o ut ro t i po t êm q ue serdevidamente assinaladas com ossinais convencionais. Em tudo isso,o autor precisa ater-se ao essencial,sem invadir as atribuições do
diagramador.
4- Havendo gravuras, deve-se indicarclaramente a sua colocação e, sepossível, os tamanhos. Originais(fotografias, desenho, etc) não secolam na folha, mas, colecionam-seseparadamente, com asindicaçõesnecessárias para a fotogravura (oupara a seção de desenho, tratando-se de esboços).
ORLA – O mesmo que cercadura.Coleção de adornosde várioscorpos,com os quais se fazem diversascombinações.
OVERLAY – Folha fina, translúcida,colocadasobreaarte final em papel,ou sobre a impressão de um layout,o nd e se f az i nd i caçõ es eobservaçõessobre a prdução gráficado impresso em questão.
PPAGE MAKER – Software deEditoração Eletrônica. Fabricante:Adobe.
PAGINAÇÃO – A ação de paginar.Ordenar aspáginas.
PAGINADOR – O funcionário, oupessoa que faz a paginação.
PAGINAR – Reduzir para páginas acomposição que está nosgranéis.
PAICA – Medida tipográfica,equivalente a 12 pontosdo sistemaanglo-norte-americano, ou,aproximadamente, à sexta parte dapolegada (0,166 pol. = 4,218mm),dando, no Sistema Didot, 11,22pontos.
PANFLETO - Inpresso gráfico comimpressão frente e verso; publicitárioou comercial; folheto; fil ipeta.
PAPEL – Substância constituída porelementosfibrososde origemvegetale química, que se reduzem a pastae se fazem secar sob a forma defolhas delgadas, utilizadas para aescrita, desenho, impressão e outrosfins.
PAQUÊ – Aportuguesamento dofrancêspaquet. Qualquer pedaço decomposiçãonãopaginada. O mesmoque granel.
PARÁGRAFO ( § ) – Signo ortográficousado paradenotarasdivisõesdeumescrito ou impresso. Qualquer dasdivisões de um escrito ou impressoque, depoisdo ponto final, se passaparaoutralinha.
PARANGONA PEQUENA – Caráterde letrade 18 a 20 pontos, daantiganomenclatura, que servia para as
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medidas tipográficas. A parangonagrande erade 22 pontos.
PARANGONAR – Justif icar namesma linha corpos diferentes,alinhando-os.
PARÊNTESE ( ( ) ) – Cada um dosdois sinaiscurvosque, num escrito,encerram palavraou frase incidentalou meramente explanatória.Chama-se parêntese esquerdo o primeiro, eparêntese direito o segundo.
PASTA – A massa, seca ou diluída naágua, com que se fabrica o papel,constituída por fibras vegetais(celulose)obtidaspelo tratamento da
matéria-prima (trapos, madeira,esparto, palha, etc).
PASTA MECÂNICA – A que seobtém, nas fábricas de papel, peladesintegração mecânica da madeira,sujeitando os troncos à ação dosdesfibradores, que os moem.
PASTA QUÍMICA – Pasta que seobtém sujeitando a madeira à açãode determinadas substânciasquímicas, como soda e o bissulfito
de cálcio ou de magnésio, paralivrara celulose dasmatériasincrustantesque se encontramnasfibrasvegetais.
PASTEL – Conjunto de l inhasdesordenadas. Conjunto de letrasinúteis destinadas a nova fundição.Defeito que sai na impressão.
PATH – Linha ou curva desenhadausando a caneta (pen tool) doPhotoshop).
PÉ – A parte inferior, opostaàcabeça,de livro, lombada, forma, chapatipográfica, página, tabela, etc.
PEDRA LITOGRÁFICA – Rochacalcária, de grão muito fino e cor emgeral tirante ao azul ou amarelo,usada paratrabalhosde litografia.
PÉROLA – Caráter de letra de 4pontos, da antiga nomenclatura.
PERIÓDICO – Publ icaçãoigualmente impressa em períodosfixos. Ex.: Mensal, Bimestral, etc.
PHOTOSHOP – Software demanipulação de imagens –Fabricante: Adobe.
PI-CHENG – Ferreiro chinês que,entre osanosde 1041 e 1049, teria
fabricado os primeiros caracteresmóveis, feitosde porcelanamoldadaem formasde ferro.
PICTOGRAFIA –Sistemaprimitivo deescrita, no qual asidéiassãofiguradaspor imagense cenasrepresentativasdo que se quer descrever.
PIGMENTO – Substâncias corantesretiradasdo reino animal, vegetal emineral e também através de
processo químico, utilizados comprodutoscondutoresnafabricação detintas.
PINÇAS – Utensílios de metal, emforma de tenazes, que servem paratirar asletrasda composição.
PLANEJAMENTO – Numa empresagráfica, aseção que planeja e orientaa execução de trabalhoscomplexos,fornecendo a indicação dos tipos,formato, papel, tinta, acabamento,
etc., e elaborando o diagrama,espelho ou leiaute, sempre quenecessário.
PLANIMPRESSÃO – Impressão comforma plana, em máquinade platinaou de cilindro. Impressão plana.
PLATINA – Quadro de ferro que,revestido de almofada, nasimp ressoras do sistema plano(máquinas de platina ), exerce
pressão contraa forma.
PLOTAGEM – Processo de confecçãode fotoli tos através defotocompositoras.
POLICROMIA – Qualquer processode impressão em que entram maisde três cores.
PONTEADOS (filetes) – Linhaformada por pontosmais ou menos
leves.
PONTO (.) – Sinal gráfico que se usapara indicar a terminação de umperíodo simplesou composto (pontofinal), para marcar a maioria dasabreviaturas correntes (pontoabreviativo), ou que se costuma por
sobre o “i” e o “j” minúsculos.Designação abreviativa e usual deponto tipográfico.
PONTO DIDOT – O pontotipográfico que serve de base aochamado Sistema Didot usado emquase toda a Europa Continental,América do Sul e Central.
PONTO FOURNIER – O primitivoponto tipográfico, que Pedro Simão
Fournier obteve, dividindo em dozepartes o corpo do tipo que, à suaépoca, era conhecido como cícero.
PONTO TIPOGRÁFICO – A menordasunidadesusadas. Corresponde àsexta parte da linha, e equivalente a0,3759 mm (2,66 pontos) no sistemaDidot.
POSTSCRIPT – Linguagem dedescrição de páginas, fontes, gráficose imagensdesenvolvidapelaAdobe
System, Inc.
PRÉ-IMPRESSÃO – Setor deprodução gráficaque aconteceantesda impressão e o acabamento.Compreendido pelos setores decriação, diagramação, editoração,processamento da imagem (fotolito),gravação de chapa ou outro tipo dematriz voltada para a impressãográfica.
PRELO – Prensa, máquina deimpressão.
PRELO DE PROVAS – Aparelhousado para a tiragem de provastipográficas.
PRELO MANUAL – O antigo prelotipográfico, no qual a pressãoexercida pela platina era dada porumabarraligadaàárvoreepuxadaaforça de braço.
PRELO MECÂNICO – Qualquer dostipos de máquina impressora, quesucederam aosprelos manuais.
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PRENSA – Aparelho manual oumecânico destinado areproduzir empapel ou outro material, com tintapastosa ou fluida, imagens e textosmoldados, gravadosou fotogravadosem placa ou cilindro, em relevo, a
entalhe ou em plano.
PREPARO – O co nj unt o d eoperações que o impressor realiza,desde que a matriz entra emmáquina, até esta estar pronta parao início da tiragem. Mudança depadrão, aviamento, acerto da folha,regulagem do tinteiro e lavagem dosrolos.
PREPRESS – Área responsável pela
preparaçãode imagensque vão gerarasmatrizesde impressão.
PRESSÃO –O aperto produzido pelaplatina ou cilindro das máquinasimpressoras contra a forma, paratransmitir a imagem à folha de papelou cartolina que se interpõe nomomento da tiragem.
PRETO – Diz-se em tipografia domaterial que, na impressão,apresenta traços relativamente
grossos , carregados.
PROCESSCOLOR – Esta opção fazcom que todas as cores usadas nodocumento sejam separadas nasquatro cores básicas de impressão:ciano, magenta, amarelo e preto.
PROCESSO DEORLOFF – Métodode impressão sincrônica, por viaindireta, devido ao russo Orloff, que,em 1897, criou um prelo especial
com cilindro revestido de borracha,e sobre o qual, graças a umaengenhosa combinação de clichêsetinteiros, se estampa a imagem emduas, três ou quatro cores, que sãosimultaneamente transportadasparao papel.
PROCESSOSFOTOMECÂNICOS –Denominação genérica,que abrangetodososprocessosnosquaisseutilizaa fotografia para obtenção de uma
placa ou matriz destinada àimpressão por meio mecânico.
PRODUÇÃO GRÁFICA –Compreende de todo o fluxo deprodução gráf ica: Criação,editoração, procesamento dofotolito, gravação de chapa,impressão e acabamento gráfico.
PROGRAMA – Impresso, cujafinalidade é dar a conhecer, com olugar e a data da sua realização, osatos e números de festas,espetáculos, reuniões, etc.
PROGRAMADORVISUALGRÁFICO – Profissional que cria, diagrama efinaliza projetos gráficos diversos;designer gráfico; arte finalista.
PROJETO GRÁFICO – Plano gráficoe descritivo geral de um impressográfico.
PROPORÇÃO – Relação entre asdiferentes partes de um todo,comparadas com ele ou entre si;dimensão; harmonia; simetria;disposição regular.
PROSPECTO – Pequeno impresso,em geral com ilustrações, eestampado em folha única, àsvezes
dobrada em sanfona, no qual seanuncia ou faz propagandade livro,organização, mercadoria, etc.,elucidando com exemplos eargumentos os seus aspectos maisinteressantes.
PROVA – Impressão que se tira deuma chapa ou conjunto de chapaspara se verificar os errosexistentes.
PROVA DIGITAL DYE
SUBLIMATION –Provadigital dealtaresolução.
PROVA DE GRANEL – A primeiraprovaquesetiradeumacomposiçãotipográfica, depoisde completado ogranel. Costuma-se também dizerprimeira prova. Prova de Galé ouProva de Paquê. Qualquer prova decomposiçãoem granel, nãopaginada.
PUBLICAÇÃO – O ato de publicar .
Obra impressa, para divulgação evenda entre o público, como livro,folheto, periódico, etc.
PUBLICIDADE –Aartedeanunciar,de fazer propagandaentre o públicode produtosou idéias, valendo-se dequaisquer meioslícitos. Designaçãogenérica de toda matéria impressacom escopo de propaganda
comercial. Artigos e anúncios de jornais, folhetos, cartazes, etc.
QQUADRADOS – Peçasem variadostamanhos, maisbaixasdo queo tipo,com que se preenchem as linhasquebradas e se fazem linhas em
branco.QUADRATIM – Espaço tipográfico degrossura igual ao corpo a quepertence(ex.: 6x6, 8x8 pontos, etc),usado sobretudo para recolherparágrafo.
QUADRÍCULA – Série de traçosparalelose perpendicularesentre sique, repartindo a superfície de umdesenho ou estampa em pequenosquadrados iguais, facilitam a sua
cópiamanual sobreoutraquadrículafeita numa escala qualquer.
QUEBRAR – Passar para a linhaseguinte parte de umapalavra, fraseou título que não cabe na medida.
QUARKXPRESS – Software deEditoração Eletrônica. Fabricante:Macromídia.
RRACLE – Lâmina alongada, espéciede faca que, raspando a superfíciedo cilindro gravado, enquanto estegira naimpressora rotográfica, limpa-adetodatinta,ficando apenasa que,nosentalhesou alvéoloscriadospelaretícula, deve dar acópiada imagem,pelapressão, contraa folhade papel.
Em vernáculo, também se dizraspadeira.
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RAINBOW – Provadigital quesimulaos resultados da impressão.Fabricante: 3M.
RAMA – Caixilho retangular de ferroou aço, dentro do qual se encerra a
forma tipográfica, apertando-acomo auxílio deguarniçõese cunhos, paralevá-la à máquina de impressão, oupara matrizar chapasestereotípicase galvanotípicas. A margem franjadadospapéisfabricadosa mão tambémimitada em alguns produtos demáquina.
REBAIXO DE OLHO – Depressãoque existe entre as linhas queformam o olho do tipo.
RECLAMO – A primeira sílaba oupalavra da página seguinte, que osantigos colocavam no pé dacomposição.
RECOLHER – Começar a linha comespaço, geralmentede um quadratimou dois, como é de costume eminício de parágrafo.
RECOLHIDO – O claro com que seabre a primeira linhado parágrafo.
RECOMPOR - Compor de novomatéria já distribuída, empasteladaou fei ta em t ipos e medidadiferentes.
RECO RRER – Levar de novo acomposição ao componedor, paramudá-lademedidaou conseqüênciade emendase alterações. Anteciparou adiantar linha.
RECORRIDO – Operação de ajustede algumas páginas, aumentandoseus tamanhos ou reduzindo-os. Aparte da composição em que seefetua esta operação.
REDONDO – Nome que se dá aotipo comum para distingui-lo doitálico.
REDUÇÃO – Reprodução, emtamanho menor que o do original,
de fotografia, desenho ou gravura.
REFILAR – Aparar papéisanteseapósa impressão, retirando os excessosao formato final.
REFUNDIR – Derreter na caldeiratiposvelhos, linhas-bloco e estéreos,
limpando o metal dasescórias, paranovamenteaproveitá-lo emtrabalhosde clichagem ou nas máquinas decomposição mecânica.
REGISTRATION MARKS – Pequenascruzesusadasparao alinhamento dascores.
REGRETA – Guarnição de madeiracom menosde 24 pontosde corpo.Pequenaréguademadeiraou lingote
que o t ipógrafo ut i l iza paraestabelecer a altura dos granéis oudaspáginas.
REIMPOR – Renovar a imposiçãodesmanchada por um motivoqualquer ou alterar a que está feita,paramodificar algum claro ou adaptá-la a novo formato de papel.
REMATE – O mesmo que cerifa,filete. Pequeno traço que, namaioriados caracteresde imprensa, finaliza
a haste dasletras, atravessando-a nasextremidadesque nãofazem ligação.
REPINTAR – Marcar a impressão noverso de uma folha, devido aocontato com a anterior, quando seamontoam ou comprimem trabalhosque não tiveram tempo de secar, oupor estar a folha de padrão aindaúmida de tinta no momento datiragem, tendo estado antes emcontato com a forma. Borrar a letra,
p or d efei to da máq ui na,deslizamento do papel ou duplaimpressão.
REPRODUÇÃO - O ato dereproduzir, de copiar.
REPRODUZIR – No domínio dasartesgráficas, é sinônimo de copiar,imprimir, reimprimir, editar, compor.Reproduzir uma gravura, fotografia,texto, livro, etc.
RETÍCULA – Linhas horizontais everticaisque se cruzam formando odesenho de umatramanosfotolitos.
RETRANCA – Divisão que se faz damatéria de um jornal ou revista,marcando os originais com letras ealgarismos, para facilitar a suapaginação. O sinal constituído poressasletrase algarismos, que se põe
no jornal, repetindo-o na respectivaprova.
RETRANCAGEM – O at o o u apreparação de pôr a retranca numoriginal, isto é, marcá-lo com asletrase algarismos indicadores dapaginação.
RETRANCAR – Pôr a retranca,geralmente indicando, também, otipo e medida em que um original
deve ser composto.RETRANQUISTA – A pessoa que dáaretranca.
REVISÃO – Arte de revisar provasdecomposição, indicando ascorreçõesquedevemserfeitas, utilizando sinaisprópriosindicativos.
REVISTA – Publicação periódica quetrata de váriosassuntosou se dedicaao estudo, informação e crítica
relativos a um dado ramo deconhecimentos ou atividades:literatura, arte, ciência, indústria,recreação, em qualquer de suasmanifestações. De formato menor,porém, via de regra, com maispáginas que os jornais, pode seri l ust rad a o u n ão , sai nd osemanalmente, quinzenalmente,mensalmente, etc. A revista devariedades, com farto serviço deilustração, costuma-se chamar,
modernamente, à inglesa, demagazine.
RGB – (Red, Green, Blue)– Sistemade coresaditivasprimárias. Utilizadaspelos monitores de vídeo doscomputadorese televisões.
ROMANA PEQUENA – Caráter de9 pontos. A romana grande de 16pontosnanomenclaturaantiga.
ROMANO – Designação doscaracteres que se distinguem pelasdiversas grossuras dos traços,
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constituindo osfinose osgrossosdaletra, e pela existência das cerifastriangularesou retas, na terminaçãodas hastes, segundo o estilo antigoou moderno, respectivamente.
ROTAPRINT – Nome comercial demáquina que, como a Multilith ealgumasoutras, é uma adaptação doprocesso offset para escritórios erepartições públicas que preferemestampar seusprópriosimpressos.
ROTATIVA – Designação habitual dasmáquinas impressoras usadas paratiragem dos grandes jornais, e nasquaistantoaforma, quanto o padrão,se adaptam a cilindros que giram
velozmente, enquanto entre elesescorre a folha de papel contínuo,que vai desenrolando das bobinasalimentadoras.
ROTOGRAVURA – Denominação doprocesso de heliogravura, quando aimagem é gravada em baixo relevoem um cilindro de cobre.
RÓTULO – Pequeno impresso deformato extremamente variável,geralmenteem cores, em tipografia,
litografia ou mesmo rotogravura,quase sempre ornamentado comfiletes, vinhetase gravuras, utilizadoem frascos, garrafas, latas, caixas,etc., indicando o conteúdo.
RUNAS – Letras, sinais e entalhesusados desde o começo do séculoIII até o começo do século XIV, pelosantigos povos germânicos eescandinavos, especialmente eminscrições de caráter secreto ou
mágico.
SSANGRADO – Impresão queultrapassa a margem (deum ou maisladosda página) indo até a linha decorte ou até a dobra. O mesmo quesangrar.
SATURAÇÃO – Ultrapassar umlimite; ato de saturar.
SAVE PAGE AS EPS – Função doQuarkXPressque salva a página emEPS.
SCANNER – Equipamento eletrônicoque realizaa capturadigital deuma
imagem levando suas informaçõespara dentro do computador,permitindo sua visualização nomonitor.
SERIFA - Filete, tracinho que, namaioria doscaracteresde imprensa,f inal iza a haste das letras,atravessando-anasextremidadesquenão fazem ligação.
SERIGRAFIA – Processo dereprodução de figuras e dizeres,
utilizado paratiragenssobre cartão,vidro, madeira, metal ou outrassubstâncias de superfície lisa e,caracterizado pelo emprego de umcaixilho com tela de nylon servindocomo matriz.
SIGLA – Letra inicial usada comoabreviatura nos manuscritos,medalhas e monumentos antigos.Monograma. V. acrônimo.
SÍLABA – Uma ou mais letras,constituindo palavrasou apenaspartedelas, que se pronunciam com umasó emissão de voz.
SILK-SCREEN – Denominaçãoinglesa da serigrafia (silk-screenprinting, silk-screen process), queequivale a crivo de seda.
SÍMBOLO – Na escr i ta e naimprensa, letra, abreviaturaou sinalque representa um objeto ouconceito de modo convencional,como é o caso, por exemplo, dasconotaçõesusadasem química, dossinais astronômicos, matemáticos,botânicos, etc.
SINAISDEPONTUAÇÃO –Osquese usamnaescrita paraindicar pausa,separação, entonação, supressão deletrasou palavras: parêntese redondoe quadrado, chave, aspas, hífen,risca, diagonal, paralelas, parágrafo,
pontos de exclamação, deinterrogação e de suspensão eapóstrofo.
SINAIS DE REVISÃO – Os sinaisusadospelosrevisoresparaindicar anaturezade uma emenda.
SINCRONIA – Impressão simultâneade duas ou mais cores, como no
processo Orloff e na estenocromia.
SUBTÍTULO – Título secundário.Título subordinado a outro, que secompõeem caracteresmenoresqueos desse.
SUN SPARCSTATION –Computadorfabricado pelaSun.
SUPORTE – Material que é utilizado
para receber a impressão: Papel,adesivo, tecido, vidro, madeira, etc.
SYQUEST – Sistema dearmazenamento de arquivosdigitaisque utiliza cartuchos de discosmagnéticos.
TTABLÓIDE – Jornal diário depequenoformato e amplamente ilustrado,comtítulosespalhafatosose noticiáriocondensado, mas descambandofacilmente para os exageros dainformação sensacional e doescândalo.
TAINHA – Barra alongada dechumbo, que se pendura, por umaextremidade, no alimentadorautomát ico das máquinas
fundocompositoras, parareabastecero cristal.
TALUDE – Osclarosque existem porbaixo e por cima do olho do tipo.
TELHA –Chapadeestereotipiacurvaque assume a forma arqueada, parase adaptar aoscilindrosda rotativa.
TERMOGRAFIA – Qualquer sistemade impressão ou escritaque envolva
o uso do calor e, particularmente, oprocesso segundo o qual um trabalho,impresso em máquina tipográfica e
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salpicado com pó resinoso, se fazpassarnuma estufa especial, paradarrelevo àsletras. A resina, aderente àtinta fresca, funde-se e incha,constituindo o que se costumatambém chamar de relevo
tipográfico.
TETRACROMIA – Processo deimpressão a cores, semelhante atricromia, no qual, aos três clichêsfundamentaisdestaúltima- amarelo,vermelho e azul - junta-se um quarto,para a tinta preta ou cinza, quepermite maior f idel idade nareprodução cromáticado original. Aordem de impressão e a inclinaçãoda retícula para a fotografia do
original são, habitualmente, asseguintes: 1º, negro, 45º; 2º,amarelo, 90º; 3º, vermelho, 75º; 4º,azul, 15º.
TEXTO – A parte principal de umlivro ou periódico despida de seustítulos e subtítulos, epígrafes,gravuras, notas, quadros, etc, e queos tipógrafos também chamam decheio.
TEXTO PEQUENO – Caráter de letra
d e 7,5 pont os d a ant iganomenclatura. O texto grande, de14 ou 16 pontos.
THIBAUDEAU (Francis) – Tipógrafofrancês (1860-1925). Classificou asfamíliastipos segundo sua base.
TIFF – (Tagged Image File Format) –Formato de arquivo bitmap deimagem P/B ou colorida.
TIMBRAGEM – Processo deimpressão em relevo para cartões,convitese outrostrabalhosde luxo,pormeio dechapasde cobreou aço,gravadas a talho-doce e ti radas nobalancim.
TINTA – Substância líquida oupastosa, que se utiliza paraescrever,desenhar, imprimir, marcar ou pintar.
TIPO – Letra de imprensa.
TIPO ABERTO – Aquele cujo olhoreproduzuma letraaberta.
TIPOCELOGRAFIA – Composiçãotipográficacom caracteresmóveisemoco, isto é, que têm as partes doolho escavadas e que nos tiposcomuns são em relevo.
TIPO CLARO – De traços poucocarregados.
TIPO COMUM – Designaçãohabitual de caráter romano,usualmente empregado nacomposição de livros e jornais, poroposição do tipo de fantasia. Diz-sedo tipo de texto ou tipo empregadona composição corrida ou seguida.O mesmo quetipo redondo. O tiporedondo também é conhecido por
letra de forma. Todo caráter usadonos textos dos livros quando não éinclinado.
TIPO DE MÁQUINA – Carátertipográfico queimita o dasmáquinasde escrever.
TIPOS DE LATÃO – Caracterestipográficos feitos dessa liga,representando letras e florões, eusados pelos douradores em seutrabalho, por poderem suportar o
calor e a pressão necessários àestampagem.
TIPOGRAFIA – Arte de imprimircom tipos; estabelecimentotipográfico.
TIPÓGRAFO – Indivíduo versado naarteda tipografia.
TIPOLITOGRAFIA – Processo deimpressão sobre a pedra litográfica,
mediante o transportede umaprovatipográfica.
TIPÔMETRO –Réguademedidadotipógrafo, graduada em cíceros epontos.
TIRAGEM – A ação de tirar, deimprimir, deiniciar atiragem. O totaldos exemplares de livro, periódicoou qualqueroutro trabalho, impressode cada vez ou por edição.
TITULAR – Diz-se de letrasou carátergrande, de corpo maior queo corpo
12, servindo para a composição detítulos, por oposição aos caracteresde texto, que normalmente não vãoalém daquele tamanho.
TÍTULO – Nome ou expressão quedistingue e individualiza um jornal,livro, revista ou outra publicação.Palavrasque no alto de um capítulo,seção de livro, periódico, artigo,notícia, tabela, quadro, etc., dãoindicação damatériaou assunto neletratado. Linhas de composição ougravura, servindo de título.Cabeçalho, cabeço.
TÍTULO CORRENTE – A linha que
se costuma pôr no alto de cadapáginade um livro, revista ou jornal,com o nome da publicação, autoria,título da obra, dos capítulos ou deoutra subdivisão, geralmenteacompanhadade numeração.
TOM – Maior ou menor intensidadede um colorido.
TONALIDADE – Matiz de uma cor.
TRAÇOS DE ACERTO – Em
cromolitografia, pequenos riscos,geralmente em cruz (e neste casochamados também cruzetas deacerto), destinados a facilitar aoimpressor o registro das cores.Traçados, quase sempre emcorrespondência com os cantos dopapel, sobre cada uma das pedrasou zincos. Por sua perfei tasuperposição no momento deimprimir, pode-se aferir o bomcaimento das cores. Traça-se,
também, em originaisparafotografar.Ascruzesde acerto, na cabeçae nopé do original, centralizadas . Hácasos em que são colocadas naslaterais.
TREMA (..) – Sinal ortográficoconstituído por doispontosdispostoshorizontalmente, e colocado sobreuma vogal, para indicar que vãoformar ditongo com avogal seguinte.
TRICROMIA – Processo de impressãoa cores, em que a reproduçãocromáticado original se obtém pela
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tir agem sucessiva, nas t intasfundamentais amarelo, vermelho eazul, de três clichês ou placassemelhantes, conseguidas pelafotografiaatravésdefiltroscoloridos.Estampa obtida por esse processo.
TYPOGRAPH – M áquinacompositoradosamericanosRogerse Brigt, lançada em 1888, e,posteriormente, aperfeiçoada naAlemanha. Máquina de compor efundir que, como a linotipo e amonolinha, produz linhasinteiras.
UU.V. – Ultra Color Removal, técnicafotográfica que remove assub coresnas áreas de sombra, evitandoproblemas de decalque naimpressão.
U.V. – Abreviação de luzultra-violeta.
VVAZADO – Diz-se do traço aplicadocomo fundo branco (área semimpressão) dentro de uma manchadeterminada(chapado ou reticulada)desde que haja contraste suficiente.
VEÍCULO – O mesmo que meio decomunicação. Qualquer meio dedivulgação.
VERSAIS – Designação que se dá às
letrasmaiúsculasou capitais.
VERSALETE – Maiúscula do mesmotamanho dasminúsculasda mesmafamília.
VINCAR – Produzir por pressão,mediante fios de aço ou discosrotativos, na cartolina ou cartão,vincos destinados a facilitar a suadobragem.
VINHETA – Desenho que se põepara adorno no princípio e fim doslivros e capítulos e, às vezes, nos
contornosda composição, a modode orla.
VÍRGULA ( , ) – O sinal que indica,naescrita, amenor subdivisão de umperíodo, e utilizado, em matemática,
para separar dos inteiros a partedecimal de uma fração.
VIÚVA – O mesmo que l inhaquebrada.
WWORKPRINT – Cópia de trabalho.O mesmo que COPIÃO.
XXEROGRAFIA – Processo de tiragemrápida de cópias, baseado naformação de uma imagem peloefeito da luz sobre uma superfíciefotocondutora carregada deeletricidade. Xerox.
ZZINCOGRAFIA –Fotogravuraatraçosobre placade zinco.
5/14/2018 - Diagramacao - Completo - Mto Bom - slidepdf.com
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DESIGN GRÁFICO - PAULO MENDES
B
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PARKER, Roger C. - DIAGRAMAND O COM QUALIDADE NOCOMPUTADOR: Um Guia Básico de Desenho para Desktop Publishing.Tradução - M arcelo Bernstein. Editora Campus, Rio de Janeiro RJ, 1992.
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PORTA, Frederico. - DICIONÁRIO DASARTESGRÁFICAS. Editora Globo.
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SILVA, Jorge Antônio Monteiro da. - COMO PLANEJAREPRODUZIR UMPROJETO GRÁFICO. Ediouro.
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P A R T E I I I
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