amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · a amostragem não deve ocorrer em...

23
Norma Técnica Sabesp NTS 229 Amostragem de material de tratamento Procedimento São Paulo Março: 2015 - Rev. 3

Upload: phamdien

Post on 25-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp

NTS 229

Amostragem de material de tratamento

Procedimento

São Paulo

Março: 2015 - Rev. 3

Page 2: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15

S U M Á R I O 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 1

2 OBJETIVO .................................................................................................... 1

3 SEGURANÇA................................................................................................. 1

4. AMOSTRAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS A GRANEL E EMBALADOS ............ 1

4.1 Amostragem de produtos químicos a granel (líquidos e sólidos) .............. 2

4.2 Amostragem de produtos químicos embalados......................................... 3

5 ACONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS ........................................................ 7

5.1 Acondicionamento de amostras de produtos químicos - Líquidos ............. 7

5.2 Acondicionamento de amostras de produtos químicos - Sólidos ............... 8

6 IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS ................................................................. 9

ANEXO A – Amostragem de produtos líquidos .............................................. 10

ANEXO B – Amostragem de produtos sólidos ............................................... 11

ANEXO C - Técnica de quarteamento. ........................................................... 12

ANEXO D – Fluxograma de amostragem de líquidos a granel ....................... 14

ANEXO E – Fluxograma de amostragem de sólidos a granel – Classe B ........ 15

ANEXO F – Fluxograma de amostragem de líquidos embalados .................... 16

ANEXO G – Fluxograma de amostragem de produtos sólidos embalados ...... 17

ANEXO H – Código AMB: Especificações técnicas .......................................... 18

Page 3: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15 1

Amostragem de material de tratamento

1 INTRODUÇÃO

O resultado da análise de um produto químico é a base para a avaliação da sua

qualidade, portanto, é essencial que a amostra utilizada para o exame seja

representativa.

A amostragem, em virtude de sua enorme importância, tem sido objeto de estudos

meticulosos por parte de empresas privadas e estatais, que sob considerações

estatísticas e observações colhidas na experiência dos anos, estabeleceram

procedimentos para a amostragem dos produtos.

OBSERVAÇÃO: A amostragem de produtos químicos (líquidos ou sólidos, a

granel ou embalados) deve ser de responsabilidade da Sabesp.

2 OBJETIVO

O objetivo desta norma é estabelecer os procedimentos de amostragem,

acondicionamento e identificação de produtos químicos, para fins de verificação do

atendimento às especificações técnicas dos produtos.

3 SEGURANÇA

O uso de Equipamento de Proteção Individual - EPI tem por finalidade preservar a

integridade física do empregado e deve ser utilizado em todas as etapas da atividade.

A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade

física dos empregados envolvidos nesta atividade.

4. AMOSTRAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS A GRANEL E EMBALADOS

A aparelhagem usada em cada amostragem deve estar limpa e seca, para evitar a

contaminação do produto químico.

O produto químico deve ser manuseado por pessoal treinado.

A homogeneização pode ser feita manualmente e deve ser suficiente para que a mistura

tenha um mesmo aspecto e concentração em todo seu interior.

A amostra deve ser composta de acordo com o número de frações conforme tabela 1-

Determinação do tamanho da amostra.

Page 4: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15 2

Tabela 1 Determinação do tamanho da amostra

Tipo de entrega Número de embalagens

ou saídas

Número de frações

(Quantidade de

embalagens ou saídas a

serem amostradas)

Produto entregue à

granel

(caminhão silo)

≥ 4 n de saídas 1

< 4 Todas

Produto entregue em

embalagens individuais

(sacos, bombonas,

tambor, big bag, etc.),

exceto cal virgem.

≥ 4 n de embalagens 1

< 4 Todas

Cal virgem em Big Bag

De 1 a 3 Todas

De 4 a15 3

De 16 a 25 4

4.1 Amostragem de produtos químicos a granel (líquidos e sólidos)

4.1.1 Amostragem de produtos químicos a granel - Líquidos

Os produtos químicos líquidos a granel a serem amostrados, bem como o volume

necessário e recipiente de coleta, encontram-se listadas na tabela 2 (Anexo A) -

Recipientes e quantidades necessárias para amostras (líquidos).

Instalar o sistema de amostragem na tubulação de transferência do produto antes do

tanque de estocagem da Unidade da Sabesp.

O procedimento para amostragem de líquidos a granel encontra-se esquematizado no

anexo D – Fluxograma de amostragem de líquidos a granel.

Independente do sistema de descarga utilizado:

a) A amostra deve ser representativa da carga entregue.

b) A fração inicial coletada deve ser desprezada para a amostragem

e devolvida ao processo.

c) Após a coleta, realizar ensaios dos parâmetros de recebimento especificados no

SGL (Sistema de Gestão de Licitações).

d) A liberação do recebimento está condicionada à conformidade dos resultados

definidos na alínea c deste item.

Nota: Na alínea b deste item, o volume da fração inicial a ser descartado é aquele

suficiente para que a amostra seja uniforme e represente efetivamente a carga do

produto recebido, de maneira a eliminar bolhas, resíduos de fundo de tanque,

resíduos cristalizados etc.

4.1.2 Amostragem produtos químicos a granel - Sólidos classe B

Os produtos químicos cal virgem granular, microgranular e britinha, são transportados

em caminhões e descarregados por gravidade ou pressurização.

Os produtos químicos sólidos a granel a serem amostrados, bem como o volume

necessário e recipiente de coleta, encontram-se listadas na tabela 3 (Anexo B) -

Recipientes e quantidades necessárias para amostras (sólidos).

Page 5: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15 3

O procedimento de amostragem de sólidos a granel encontra-se esquematizado no

Anexo E – Fluxograma de amostragem de sólidos a granel – Classe B.

As frações da amostra devem ser coletadas conforme segue:

a) Abrir a válvula do compartimento e aguardar aproximadamente um minuto de

descarga.

b) Coletar de cada compartimento a ser amostrado um balde de cinco litros,

aproximadamente.

c) Transferir as frações para um mesmo recipiente.

d) Homogeneizá-las adequadamente.

e) Quartear as frações com o uso de um quarteador ou técnica de quarteamento,

conforme Anexo C – Técnica de quarteamento, até obter quartis, conforme tabela 3

(Anexo B) Recipientes e quantidades necessárias para amostras (sólidos).

f) Acondicionar dois quartis separadamente em sacos plásticos e identificá-los

conforme item 6 Identificação das Amostras, sendo que os quartis restantes devem

ser descartados.

4.2 Amostragem de produtos químicos embalados

Avaliar a carga e rejeitar embalagens danificadas ou com estanqueidade comprometida.

4.2.1 Amostragem de produtos químicos embalados – Líquidos

Os produtos químicos líquidos embalados a serem amostrados, bem como o volume

necessário e recipiente de coleta, encontram-se listadas na tabela 2 (Anexo A)-

Recipientes e quantidades necessárias para amostras (líquidos).

O procedimento de amostragem de produtos químicos líquidos embalados encontra-se

esquematizado no anexo F – Fluxograma de amostragem de líquidos embalados.

As frações da amostra devem ser coletadas conforme segue:

a) Determinar o número de embalagens a serem amostradas, conforme tabela 1-

Determinação do tamanho da amostra;

b) Selecionar aleatoriamente as embalagens;

c) Coletar uma fração representativa de cada embalagem do produto utilizando o

amostrador Bailer, apresentado na figura 1, código AMB 42.011.002.1 (Anexo H),

através da tampa superior;

d) Depositar as frações (caso haja mais de uma embalagem) num único recipiente

para homogeneização;

e) Após homogeneização, coletar duas amostras na quantidade determinada no anexo

A - Recipientes e quantidades necessárias para amostras (líquidos), sendo cada uma

depositada em frasco plástico até o nível indicado, conforme indicado na figura 5;

f) Fechar os frascos adequadamente e verificar se não há vazamento. Se necessário

trocar o frasco;

g) Identificar conforme item 6 Identificação das Amostras;

h) Destinar os dois frascos para o Departamento de Controle de Qualidade dos

Produtos Água e Esgoto.

Nota:

Produtos líquidos que não devem ser amostrados no recebimento, devido ao risco

para a integridade física dos funcionários:

- Ácido Clorídrico;

Page 6: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15 4

- Ácido Sulfúrico;

- Hidróxido de Sódio;

- Hipoclorito de sódio

- Peróxido de Hidrogênio.

Figura 1 - Amostrador Bailer

4.2.2 Amostragem de produtos químicos embalados - Sólidos classe B

Os produtos químicos sólidos embalados a serem amostrados, bem como o volume

necessário e recipiente de coleta, encontram-se listadas na tabela 3 (Anexo B) -

Recipiente e quantidades necessárias para amostras (sólidos).

4.2.2.1 Amostragem de produtos químicos sólidos - Embalagem até 25 kg

O procedimento de amostragem de produtos sólidos embalados encontra-se

esquematizado no anexo G – Fluxograma de produtos sólidos embalados.

As frações da amostra devem ser coletadas conforme segue:

a) Identificar o número de embalagens a serem amostradas, conforme tabela 1-

Determinação do tamanho da amostra.

b) Escolher aleatoriamente e identificar as embalagens a serem amostradas.

c) Coletar de forma a alcançar todo o perfil das embalagens, com auxílio de um

amostrador para material pulverizado, apresentado na figura 2 – Amostrador para

material pulverizado – Embalagem até 25 kg, código AMB 42.0011.0341.1 (Anexo

H).

d) Transferir as frações para um mesmo recipiente e homogeneizar.

e) Fechar adequadamente as embalagens com auxílio de fita adesiva para evitar a

contaminação do produto químico;

f) Quartear as frações com o uso de um quarteador ou técnica de quarteamento,

conforme Anexo C – Técnica de Quarteamento, até obter quartis, conforme tabela 3

(Anexo B) - Recipientes e quantidades necessárias para amostras (sólidos).

g) Fechar adequadamente os recipientes e identificá-los conforme item 6

IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS.

Observação: Para evitar a contaminação da amostra, o saco plástico

etiquetado deve ser colocado dentro de outro.

Page 7: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15 5

Figura 2 - Amostrador para material pulverizado – Embalagens até 25 Kg

(Desenho ilustrativo)

Corte A-A

4.2.2.2 Amostragem de cal virgem embalada - Contêiner flexível (Big-Bag)

O procedimento de amostragem de cal virgem embalada encontra-se esquematizado no

anexo G – Fluxograma de produtos sólidos embalados.

O produto deve ser coletado conforme segue:

a) Quantificar o número de embalagens a serem amostradas, conforme tabela 1-

Determinação do tamanho da amostra.

b) Selecionar aleatoriamente as embalagens que irão compor a amostra.

c) Coletar uma fração do Big Bag com auxílio de um copo amostrador (sem código

AMB). Caso a coleta seja da superfície do Big Bag, descartar aproximadamente os

primeiros 15 cm conforme apresentado na figura 3.

d) A fração inicial descartada para a amostragem deve ser devolvida ao processo.

e) Transferir as frações para um mesmo recipiente e homogeneizar.

f) Quartear a fração com a utilização de um quarteador ou técnica de quarteamento,

conforme Anexo C – Técnica de quarteamento até obter quartis na quantidade

definida na tabela 3 (Anexo B) - Recipientes e quantidades necessárias para

amostras (sólidos).

g) Fechar adequadamente os recipientes e identificá-los conforme item 6

IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS.

Page 8: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15 6

Figura 3 - Copo amostrador (sugestão de modelo)

4.3 Amostragem do carvão ativado pulverizado – Sólidos classe A

Esta amostragem deve ser efetuada no fornecedor conforme PO-SU0053 - Inspeção em

carvão ativado em pó, documento do SOE - Sistema de Organização Empresarial,

disponível no Portal Corporativo da Sabesp.

Após a informação do fornecedor sobre a disponibilidade de lote, o mesmo deve ser

amostrado conforme tabela 1 - Determinação do tamanho da amostra.

Para a coleta, deve ser utilizado amostrador para material pulverizado, apresentado na

figura 4, código AMB 42.0011.0342.3 (Anexo H) em todo o perfil do Big Bag.

Durante o processo os lotes amostrados devem ser identificados com lacres e

segregados, à disposição da Sabesp, aguardando os resultados de ensaios analíticos.

Page 9: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15 7

Figura 4 - Amostrador para material pulverizado - Embalagens contêiner

flexível (Big Bag)

Tubo interno (Desenho ilustrativo)

Tubo externo (Desenho ilustrativo)

Corte A - A

5 ACONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS

5.1 Acondicionamento de amostras de produtos químicos - Líquidos

A amostra deve ser acondicionada em frasco plástico (120 ml), apresentado na figura 5,

código AMB: 36.0493.0019.6 (Anexo H), que deve ser devidamente fechado.

Observar sempre o nível da amostra, conforme figura 5.

Fechar corretamente o frasco e inverte-lo para verificar se não há vazamento.

Identificar o frasco com a etiqueta contendo as informações indicadas no item 6

IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS.

Notas:

1. A área operacional deverá lacrar o frasco após realizar as análises de recebimento.

2. Caso constatado vazamento, providenciar a troca do frasco.

3. Não serão recebidos frascos com lacre violado.

Page 10: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15 8

Figura 5 - Frasco plástico (120 ml)

5.2 Acondicionamento de amostras de produtos químicos - Sólidos

A amostra deve ser acondicionada em sacos plásticos de embalagem dupla,

apresentado na figura 6, código AMB 20.0819.0030.2 (Anexo H) para amostras até

200g e código AMB 20.0819.0020.0 para amostras entre 500 e 1000g, que deve ser

devidamente fechada.

A etiqueta de identificação correspondente ao produto deve ser fixada no saco plástico

interno, conforme item 6 IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS. Este deve ser colocado

dentro do outro saco plástico.

O saco plástico deve ser lacrado com dispositivo tipo abraçadeira auto – travante de

plástico, apresentado na figura 7. Jamais utilizar grampeador ou nó próprio para fechar

o saco plástico, pois danifica a embalagem, podendo comprometer a qualidade da

amostra.

A amostra de cal virgem e hidratada deve ser acondicionada imediatamente após coleta

e quarteamento para evitar a absorção de umidade e carbonatação.

Figura 6 - Saco plástico (embalagem dupla)

Preencher o frasco com o produto

até a linha pontilhada.

A etiqueta de identificação da

amostra deve ser colada conforme apresentado na figura 5.

Page 11: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15 9

Figura 7 - Lacre tipo abraçadeira auto-travante (“enforca gato”)

6 IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS

Identificar o frasco ou saco plástico com os dados correspondentes ao produto coletado

conforme modelo de etiqueta, apresentado na figura 8. No caso de sacos plásticos a

etiqueta deve ser colocada no saco em que se encontra o produto (saco interno).

Preencher de forma legível a última versão da planilha FO-CQ0220 - Planilha de Coleta

de Material de Tratamento, documento do SOE - Sistema de Organização Empresarial,

disponível no Portal Corporativo da Sabesp e encaminhar com as amostras para o

Departamento de Controle de Qualidade dos Produtos Água e Esgoto.

As unidades que cadastram as amostras no sistema NETCONTROL, não precisam

preencher a planilha FO-CQ0220.

Figura 8 - Modelo de etiqueta de identificação

Page 12: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15 10

ANEXO A – Amostragem de produtos líquidos

Tabela 2 – Recipientes e quantidades necessárias para amostras (líquidos)

PRODUTO

RECIPIENTE DE

COLETA

(Código AMB:

36.0493.0019.6)

VOLUME NECESSÁRIO

Ácido Fluossilícico

Frasco plástico de 120 ml

100 ml

Aluminato de Sódio líquido

Cloreto Férrico

Cloreto Ferroso líquido

Hidróxido de Cálcio

suspensão

Nitrato de Amônio

Policloreto de Alumínio

Polifosfato de Sódio líquido

Polímero líquido

Sulfato de Alumínio líquido

Sulfato Férrico

Sulfato Ferroso líquido

Nitrato de cálcio

Cloro sulfato férrico

Tanato Quaternário de

Amônio

Notas:

1. A coleta deve ser realizada no momento do recebimento do produto químico.

2. A amostra deve ser enviada ao Departamento de Controle de Qualidade dos Produtos

Água e Esgoto após a coleta, não excedendo o prazo de 15 dias.

Page 13: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15 11

ANEXO B – Amostragem de produtos sólidos

Tabela 3 – Recipientes e quantidades necessárias para amostras (sólidos)

PRODUTO

RECIPIENTE DE

COLETA

Código AMB

(recipiente de coleta)

MASSA

NECESSÁRIA

Ácido

tricloroisocianúrico

Saco plástico

20.0819.0030.2 200 ± 40 g

Areia filtrante 20.0819.0020.2 1000 ± 100 g

Cal hidratada 20.0819.0030.2 100 ± 20 g

Cal virgem granular

20.0819.0020.2

1000 ± 200 g

Cal virgem

microgranular e

britinha

500 ± 100 g

Carbonato de Sódio 20.0819.0030.2 100 ± 20 g

Carvão antracitoso 20.0819.0020.2 500 ± 100 g

Carvão ativado

pulverizado 20.0819.0030.2 200 ± 40 g

Clorito de Sódio 100 ± 20 g

Meio filtrante catalítico

20.0819.0020.0

1000 ± 200 g

Pedregulho (seixo

rolado) 1000 ± 100 g

Permanganato de

Potássio 500 ± 100 g

Polifosfato de Sódio

granular 20.0819.0030.2 100 ± 20 g

Sulfato de Alumínio

granulado

20.0819.0020.0

500 ± 100 g

Sulfato de Amônio 500 ± 100 g

Sulfato de Cobre 500 ± 100 g

Polímero granular Frasco plástico 36.0493.0019.6

Até a marca de

100 ml

Notas:

1. A coleta deve ser realizada no momento do recebimento do produto químico, exceto o

produto permanganato de potássio que, por suas características, será amostrado apenas no

momento de aplicação, utilizando os mesmos critérios da tabela 1 - Determinação do

tamanho da amostra.

2. A amostra deve ser enviada ao Departamento de Controle de Qualidade dos Produtos

Água e Esgoto após a coleta, não excedendo o prazo de 15 dias.

Page 14: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15 12

ANEXO C - Técnica de quarteamento.

C1 Aparelhagem

a) Lona ou material plástico;

b) Espátula;

c) Quarteador

C.2 Procedimento

C.2.1 Método manual

C.2.1.1 Colocar a amostra obtida sobre uma lona ou material plástico. C.2.1.2 Homogeneizar a amostra utilizando uma espátula. C.2.1.3 Com o auxílio de uma espátula iniciar o quarteamento dividindo a amostra conforme sequência indicada na figura 9.

C.2.1.4 Misturar os quartis obtidos em 1 e 4 ou 3 e 2; C.2.1.5 Homogeneizá-­los novamente; C.2.1.6 Repetir o procedimento descrito em C.2.1.3 a C.2.1.5, até reduzir a amostra a uma quantidade suficiente para realização dos ensaios descritos na tabela 3 do anexo B (prova e contraprova);

C.2.2 Método mecanizado

Alternativamente pode ser utilizado o método mecanizado para quarteamento de amostras, por meio de quarteador tipo Johnes, conforme apresentado na figura 10;

C.2.2.1 Distribuir o produto em uma das bandejas coletoras do equipamento, de modo que fique nivelado, sendo em seguida despejado sobre o quarteador. A amostra é recebida por duas bandejas coletoras (A e B). Desprezar o conteúdo de uma delas.

C.2.2.2 Com a porção remanescente, repetir o procedimento C.2.2.1 até reduzir a amostra a uma quantidade suficiente para realização dos ensaios (prova e contraprova).

Figura 9 - Sequência de quarteamento

Page 15: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15 13

ANEXO C - Técnica de quarteamento (continuação).

Figura 10 - Quarteador tipo Johnes

Alternativamente podem ser utilizados modelos de quarteadores diferentes, tal como o apresentado na figura 11.

Figura 11 - Quarteador alternativo

Page 16: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15 14

ANEXO D – Fluxograma de amostragem de líquidos a granel

Início

Chegada do carregamento

Amostra aprovada

Usar EPIs

Coletar a fração lentamente

Embalar 2 amostras

Identificar

Destinar 2 amostras ao Departamento de

Controle de Qualidade

dos Produtos Água e

Esgoto

Fim

Realizar ensaios de recebimento - SGL

Sim

Rejeitar a Carga

Não

Descarregar o produto na linha até garantir a qualidade da amostra

Coletar uma fração e descartar em local

apropriado

Homogeneizar

Page 17: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15 15

ANEXO E – Fluxograma de amostragem de sólidos a granel – Classe B

Início

Chegada do

carregamento

Amostra aprovada

Usar EPIs

Coletar as frações

Transferir para um

recipiente

Homogeneizar e

quartear

Realizar ensaios de recebimento - SGL

Embalar 2 amostras

Identificar

Destinar 2 amostras ao

Departamento de

Controle de Qualidade

dos Produtos Água e

Esgoto

Fim

Coletar uma fração

Sim

Rejeitar a Carga

Não

Page 18: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15 16

ANEXO F – Fluxograma de amostragem de líquidos embalados

Início

Chegada do carregamento

Amostra aprovada

Usar EPIs

Avaliar conforme previsto no SGL

Verificar na tabela 1

a quantidade de embalagens

amostradas

Definir aleatoriamente as embalagens

Transferir as frações

para um recipiente e

homogeneizar

Destinar 2 amostras ao

Departamento de

Controle de Qualidade

dos Produtos Água e

Esgoto

,

Fim

Identificar o número de embalagens .

Sim

Rejeitar a Carga

Não

Realizar os ensaios de recebimento previstos

no SGL

Embalar 2 amostras

Identificar

Coletar a fração de cada embalagem

Page 19: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15 17

ANEXO G – Fluxograma de amostragem de produtos sólidos embalados

Início

Chegada do

carregamento

Usar EPIs

Identificar o número

de embalagens

Verificar na tabela 1

a quantidade de embalagens amostra

das

Escolher aleatoriamente as amostras

Transferir para um recipiente

Homogeneizar e quartear

Embalar 2 amostras

Identificar

Destinar 2 amostras ao

Departamento de

Controle de Qualidade

dos Produtos Água e Esgoto

,

Fim

Coletar a quantidade necessária para o

quarteamento

Avaliar conforme

previsto no SGL

Devolver as embalagens danificadas

Page 20: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15 18

ANEXO H – Código AMB: Especificações técnicas

Código AMB: 20.0819.0020.0 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: ARTEFATOS DE BORRACHA, FIBRAS, TECIDOS, COUROS E PLASTICOS Nome Básico: SACO POLIETILENO Descrição: 300 X 400 X 0,2 MM (LARG.COMP. ESPESSURA) Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: KG Estratégico: N Especificação: PARA EMBALAGEM DE AMOSTRAS GRANULADOS

Código AMB: 20.0819.0030.2 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: ARTEFATOS DE BORRACHA, FIBRAS, TECIDOS, COUROS E PLASTICOS Nome Básico: SACO POLIETILENO Descrição: 12 X 25 X 0,2 MM (LARG.COMP. ESPESSURA) Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial

NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: KG Estratégico: N Especificação: PARA EMBALAGEM DE AMOSTRAS GRANULADOS

______________________________________________________________________

Código AMB: 36.0493.0019.6 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: MATERIAIS E PRODUTOS QUÍMICOS PARA TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO Nome Básico: FRASCO PLÁSTICO Descrição: PET CRISTAL 100 ml TAMPA C/ LACRE. BOCA 28 mm Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: UN Estratégico: N Especificação: FRASCO EM POLIPROPILENO TRANSPARENTE, CAPACIDADE 120 ML COM

MARCACAO EM 100 ML

- FECHAMENTO DUPLO, COM DOIS FEIXES INDEPENDENTES, SENDO O PRIMEIRO

FORMADO PELA UNIAO DA VALVULA DA TAMPA COM A SUPERFICIE INTERIOR

DO RECIPIENTE, CRIANDO UM FECHAMENTO HERMETICO E O SEGUNDO

FORMADO PELA UNIAO DA EXTREMIDADE DO TOPO DO RECIPIENTE COM A

PAREDE INTERIOR DA TAMPA, INIBINDO QUALQUER TIPO DE VAZAMENTO.

______________________________________________________________________

Page 21: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15 19

ANEXO H – Código AMB: Especificações técnicas (continuação) Código AMB: 42.011.002.1 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: MATERIAIS, PEÇAS E EQUIPAMENTOS PARA ESTAÇÕES DE TRATAMENTO Nome Básico: AMOSTRADOR Descrição: DESCARTAVEL DE POLIETILENO 1,1L Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: UN Estratégico: N Especificação: AMOSTRADOR DESCARTAVEL DE POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE

CAPACIDADE: 1,1L

DIMENSOES:

DIAMETRO: 39MM

COMPRIMENTO: 950MM

DEVE POSSUIR BICO PARA TRANSFERENCIA DE AMOSTRA

Código AMB: 42.0011.0341.1 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: MATERIAIS, PEÇAS E EQUIPAMENTOS PARA ESTAÇÕES DE TRATAMENTO Nome Básico: AMOSTRADOR Descrição: PARA COLETA DE MATERIAL PULVERIZADO EMBALAGEM ATÉ 25KG Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: UN Estratégico: N Especificação: MATERIAL: ACO RESISTENTE A CORROSAO

SERIE 300

DIMENSOES:

COMPRIMENTO TOTAL: 900MM

DIAMETRO EXTERNO: 25,4MM

DIAMETRO INTERNO: 22MM

PONTEIRA: 80MM

OUTRAS INFORMACOES DE ACORDO COM O DESENHO

Código AMB: 42.0011.0342.3 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: MATERIAIS, PEÇAS E EQUIPAMENTOS PARA ESTAÇÕES DE TRATAMENTO Nome Básico: AMOSTRADOR Descrição: PARA COLETA DE MATERIAL PULVERIZADO EM BIG BAG Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial

NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: UN Estratégico: N Especificação: MATERIAL: ACO RESISTENTE A CORROSAO

SERIE 300

DIMENSOES:

COMPRIMENTO TOTAL: 900MM

DIAMETRO EXTERNO DO TUBO EXTERNO: 31,7MM

DIAMETRO INTERNO DO TUBO EXTERNO: 28,6MM

DIAMETRO EXTERNO DO TUBO INTERNO: 27MM

DIAMETRO INTERNO DO TUBO INTERNO: 25,4MM

PONTEIRA: 105MM

OUTRAS INFORMACOES DE ACORDO COM O DESENHO

Page 22: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp

31/03/15 20

Amostragem de material de tratamento

Considerações finais:

Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e

comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica: [email protected]

Tomaram parte na revisão desta Norma.

ÁREA UNIDADE DE

TRABALHO NOME

C CSQ Mercedino Carneiro Filho

M MAT Kátia Regina Hasmann Oliveira

M MATV Wilson Roberto Dias Lopes

T TOQ Danielle Polidoro Íntima

T TOQ Wagner T. Lamas

T TOQ André Luis Góis Rodrigues

T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa

Page 23: Amostragem de material de tratamento - sabesp.com.br · A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade física dos empregados envolvidos nesta atividade

Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3

31/03/15

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX

Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900.

São Paulo - SP - Brasil

Palavras-chave: coleta de amostras; produto químico; controle da

qualidade.

19 páginas