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Norma Técnica Sabesp
NTS 229
Amostragem de material de tratamento
Procedimento
São Paulo
Março: 2015 - Rev. 3
NTS 229: 2015 – Rev.3 Norma Técnica Sabesp
31/03/15
S U M Á R I O 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 1
2 OBJETIVO .................................................................................................... 1
3 SEGURANÇA................................................................................................. 1
4. AMOSTRAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS A GRANEL E EMBALADOS ............ 1
4.1 Amostragem de produtos químicos a granel (líquidos e sólidos) .............. 2
4.2 Amostragem de produtos químicos embalados......................................... 3
5 ACONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS ........................................................ 7
5.1 Acondicionamento de amostras de produtos químicos - Líquidos ............. 7
5.2 Acondicionamento de amostras de produtos químicos - Sólidos ............... 8
6 IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS ................................................................. 9
ANEXO A – Amostragem de produtos líquidos .............................................. 10
ANEXO B – Amostragem de produtos sólidos ............................................... 11
ANEXO C - Técnica de quarteamento. ........................................................... 12
ANEXO D – Fluxograma de amostragem de líquidos a granel ....................... 14
ANEXO E – Fluxograma de amostragem de sólidos a granel – Classe B ........ 15
ANEXO F – Fluxograma de amostragem de líquidos embalados .................... 16
ANEXO G – Fluxograma de amostragem de produtos sólidos embalados ...... 17
ANEXO H – Código AMB: Especificações técnicas .......................................... 18
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Amostragem de material de tratamento
1 INTRODUÇÃO
O resultado da análise de um produto químico é a base para a avaliação da sua
qualidade, portanto, é essencial que a amostra utilizada para o exame seja
representativa.
A amostragem, em virtude de sua enorme importância, tem sido objeto de estudos
meticulosos por parte de empresas privadas e estatais, que sob considerações
estatísticas e observações colhidas na experiência dos anos, estabeleceram
procedimentos para a amostragem dos produtos.
OBSERVAÇÃO: A amostragem de produtos químicos (líquidos ou sólidos, a
granel ou embalados) deve ser de responsabilidade da Sabesp.
2 OBJETIVO
O objetivo desta norma é estabelecer os procedimentos de amostragem,
acondicionamento e identificação de produtos químicos, para fins de verificação do
atendimento às especificações técnicas dos produtos.
3 SEGURANÇA
O uso de Equipamento de Proteção Individual - EPI tem por finalidade preservar a
integridade física do empregado e deve ser utilizado em todas as etapas da atividade.
A amostragem não deve ocorrer em situações que coloquem em risco a integridade
física dos empregados envolvidos nesta atividade.
4. AMOSTRAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS A GRANEL E EMBALADOS
A aparelhagem usada em cada amostragem deve estar limpa e seca, para evitar a
contaminação do produto químico.
O produto químico deve ser manuseado por pessoal treinado.
A homogeneização pode ser feita manualmente e deve ser suficiente para que a mistura
tenha um mesmo aspecto e concentração em todo seu interior.
A amostra deve ser composta de acordo com o número de frações conforme tabela 1-
Determinação do tamanho da amostra.
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Tabela 1 Determinação do tamanho da amostra
Tipo de entrega Número de embalagens
ou saídas
Número de frações
(Quantidade de
embalagens ou saídas a
serem amostradas)
Produto entregue à
granel
(caminhão silo)
≥ 4 n de saídas 1
< 4 Todas
Produto entregue em
embalagens individuais
(sacos, bombonas,
tambor, big bag, etc.),
exceto cal virgem.
≥ 4 n de embalagens 1
< 4 Todas
Cal virgem em Big Bag
De 1 a 3 Todas
De 4 a15 3
De 16 a 25 4
4.1 Amostragem de produtos químicos a granel (líquidos e sólidos)
4.1.1 Amostragem de produtos químicos a granel - Líquidos
Os produtos químicos líquidos a granel a serem amostrados, bem como o volume
necessário e recipiente de coleta, encontram-se listadas na tabela 2 (Anexo A) -
Recipientes e quantidades necessárias para amostras (líquidos).
Instalar o sistema de amostragem na tubulação de transferência do produto antes do
tanque de estocagem da Unidade da Sabesp.
O procedimento para amostragem de líquidos a granel encontra-se esquematizado no
anexo D – Fluxograma de amostragem de líquidos a granel.
Independente do sistema de descarga utilizado:
a) A amostra deve ser representativa da carga entregue.
b) A fração inicial coletada deve ser desprezada para a amostragem
e devolvida ao processo.
c) Após a coleta, realizar ensaios dos parâmetros de recebimento especificados no
SGL (Sistema de Gestão de Licitações).
d) A liberação do recebimento está condicionada à conformidade dos resultados
definidos na alínea c deste item.
Nota: Na alínea b deste item, o volume da fração inicial a ser descartado é aquele
suficiente para que a amostra seja uniforme e represente efetivamente a carga do
produto recebido, de maneira a eliminar bolhas, resíduos de fundo de tanque,
resíduos cristalizados etc.
4.1.2 Amostragem produtos químicos a granel - Sólidos classe B
Os produtos químicos cal virgem granular, microgranular e britinha, são transportados
em caminhões e descarregados por gravidade ou pressurização.
Os produtos químicos sólidos a granel a serem amostrados, bem como o volume
necessário e recipiente de coleta, encontram-se listadas na tabela 3 (Anexo B) -
Recipientes e quantidades necessárias para amostras (sólidos).
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O procedimento de amostragem de sólidos a granel encontra-se esquematizado no
Anexo E – Fluxograma de amostragem de sólidos a granel – Classe B.
As frações da amostra devem ser coletadas conforme segue:
a) Abrir a válvula do compartimento e aguardar aproximadamente um minuto de
descarga.
b) Coletar de cada compartimento a ser amostrado um balde de cinco litros,
aproximadamente.
c) Transferir as frações para um mesmo recipiente.
d) Homogeneizá-las adequadamente.
e) Quartear as frações com o uso de um quarteador ou técnica de quarteamento,
conforme Anexo C – Técnica de quarteamento, até obter quartis, conforme tabela 3
(Anexo B) Recipientes e quantidades necessárias para amostras (sólidos).
f) Acondicionar dois quartis separadamente em sacos plásticos e identificá-los
conforme item 6 Identificação das Amostras, sendo que os quartis restantes devem
ser descartados.
4.2 Amostragem de produtos químicos embalados
Avaliar a carga e rejeitar embalagens danificadas ou com estanqueidade comprometida.
4.2.1 Amostragem de produtos químicos embalados – Líquidos
Os produtos químicos líquidos embalados a serem amostrados, bem como o volume
necessário e recipiente de coleta, encontram-se listadas na tabela 2 (Anexo A)-
Recipientes e quantidades necessárias para amostras (líquidos).
O procedimento de amostragem de produtos químicos líquidos embalados encontra-se
esquematizado no anexo F – Fluxograma de amostragem de líquidos embalados.
As frações da amostra devem ser coletadas conforme segue:
a) Determinar o número de embalagens a serem amostradas, conforme tabela 1-
Determinação do tamanho da amostra;
b) Selecionar aleatoriamente as embalagens;
c) Coletar uma fração representativa de cada embalagem do produto utilizando o
amostrador Bailer, apresentado na figura 1, código AMB 42.011.002.1 (Anexo H),
através da tampa superior;
d) Depositar as frações (caso haja mais de uma embalagem) num único recipiente
para homogeneização;
e) Após homogeneização, coletar duas amostras na quantidade determinada no anexo
A - Recipientes e quantidades necessárias para amostras (líquidos), sendo cada uma
depositada em frasco plástico até o nível indicado, conforme indicado na figura 5;
f) Fechar os frascos adequadamente e verificar se não há vazamento. Se necessário
trocar o frasco;
g) Identificar conforme item 6 Identificação das Amostras;
h) Destinar os dois frascos para o Departamento de Controle de Qualidade dos
Produtos Água e Esgoto.
Nota:
Produtos líquidos que não devem ser amostrados no recebimento, devido ao risco
para a integridade física dos funcionários:
- Ácido Clorídrico;
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- Ácido Sulfúrico;
- Hidróxido de Sódio;
- Hipoclorito de sódio
- Peróxido de Hidrogênio.
Figura 1 - Amostrador Bailer
4.2.2 Amostragem de produtos químicos embalados - Sólidos classe B
Os produtos químicos sólidos embalados a serem amostrados, bem como o volume
necessário e recipiente de coleta, encontram-se listadas na tabela 3 (Anexo B) -
Recipiente e quantidades necessárias para amostras (sólidos).
4.2.2.1 Amostragem de produtos químicos sólidos - Embalagem até 25 kg
O procedimento de amostragem de produtos sólidos embalados encontra-se
esquematizado no anexo G – Fluxograma de produtos sólidos embalados.
As frações da amostra devem ser coletadas conforme segue:
a) Identificar o número de embalagens a serem amostradas, conforme tabela 1-
Determinação do tamanho da amostra.
b) Escolher aleatoriamente e identificar as embalagens a serem amostradas.
c) Coletar de forma a alcançar todo o perfil das embalagens, com auxílio de um
amostrador para material pulverizado, apresentado na figura 2 – Amostrador para
material pulverizado – Embalagem até 25 kg, código AMB 42.0011.0341.1 (Anexo
H).
d) Transferir as frações para um mesmo recipiente e homogeneizar.
e) Fechar adequadamente as embalagens com auxílio de fita adesiva para evitar a
contaminação do produto químico;
f) Quartear as frações com o uso de um quarteador ou técnica de quarteamento,
conforme Anexo C – Técnica de Quarteamento, até obter quartis, conforme tabela 3
(Anexo B) - Recipientes e quantidades necessárias para amostras (sólidos).
g) Fechar adequadamente os recipientes e identificá-los conforme item 6
IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS.
Observação: Para evitar a contaminação da amostra, o saco plástico
etiquetado deve ser colocado dentro de outro.
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Figura 2 - Amostrador para material pulverizado – Embalagens até 25 Kg
(Desenho ilustrativo)
Corte A-A
4.2.2.2 Amostragem de cal virgem embalada - Contêiner flexível (Big-Bag)
O procedimento de amostragem de cal virgem embalada encontra-se esquematizado no
anexo G – Fluxograma de produtos sólidos embalados.
O produto deve ser coletado conforme segue:
a) Quantificar o número de embalagens a serem amostradas, conforme tabela 1-
Determinação do tamanho da amostra.
b) Selecionar aleatoriamente as embalagens que irão compor a amostra.
c) Coletar uma fração do Big Bag com auxílio de um copo amostrador (sem código
AMB). Caso a coleta seja da superfície do Big Bag, descartar aproximadamente os
primeiros 15 cm conforme apresentado na figura 3.
d) A fração inicial descartada para a amostragem deve ser devolvida ao processo.
e) Transferir as frações para um mesmo recipiente e homogeneizar.
f) Quartear a fração com a utilização de um quarteador ou técnica de quarteamento,
conforme Anexo C – Técnica de quarteamento até obter quartis na quantidade
definida na tabela 3 (Anexo B) - Recipientes e quantidades necessárias para
amostras (sólidos).
g) Fechar adequadamente os recipientes e identificá-los conforme item 6
IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS.
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Figura 3 - Copo amostrador (sugestão de modelo)
4.3 Amostragem do carvão ativado pulverizado – Sólidos classe A
Esta amostragem deve ser efetuada no fornecedor conforme PO-SU0053 - Inspeção em
carvão ativado em pó, documento do SOE - Sistema de Organização Empresarial,
disponível no Portal Corporativo da Sabesp.
Após a informação do fornecedor sobre a disponibilidade de lote, o mesmo deve ser
amostrado conforme tabela 1 - Determinação do tamanho da amostra.
Para a coleta, deve ser utilizado amostrador para material pulverizado, apresentado na
figura 4, código AMB 42.0011.0342.3 (Anexo H) em todo o perfil do Big Bag.
Durante o processo os lotes amostrados devem ser identificados com lacres e
segregados, à disposição da Sabesp, aguardando os resultados de ensaios analíticos.
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Figura 4 - Amostrador para material pulverizado - Embalagens contêiner
flexível (Big Bag)
Tubo interno (Desenho ilustrativo)
Tubo externo (Desenho ilustrativo)
Corte A - A
5 ACONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS
5.1 Acondicionamento de amostras de produtos químicos - Líquidos
A amostra deve ser acondicionada em frasco plástico (120 ml), apresentado na figura 5,
código AMB: 36.0493.0019.6 (Anexo H), que deve ser devidamente fechado.
Observar sempre o nível da amostra, conforme figura 5.
Fechar corretamente o frasco e inverte-lo para verificar se não há vazamento.
Identificar o frasco com a etiqueta contendo as informações indicadas no item 6
IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS.
Notas:
1. A área operacional deverá lacrar o frasco após realizar as análises de recebimento.
2. Caso constatado vazamento, providenciar a troca do frasco.
3. Não serão recebidos frascos com lacre violado.
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Figura 5 - Frasco plástico (120 ml)
5.2 Acondicionamento de amostras de produtos químicos - Sólidos
A amostra deve ser acondicionada em sacos plásticos de embalagem dupla,
apresentado na figura 6, código AMB 20.0819.0030.2 (Anexo H) para amostras até
200g e código AMB 20.0819.0020.0 para amostras entre 500 e 1000g, que deve ser
devidamente fechada.
A etiqueta de identificação correspondente ao produto deve ser fixada no saco plástico
interno, conforme item 6 IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS. Este deve ser colocado
dentro do outro saco plástico.
O saco plástico deve ser lacrado com dispositivo tipo abraçadeira auto – travante de
plástico, apresentado na figura 7. Jamais utilizar grampeador ou nó próprio para fechar
o saco plástico, pois danifica a embalagem, podendo comprometer a qualidade da
amostra.
A amostra de cal virgem e hidratada deve ser acondicionada imediatamente após coleta
e quarteamento para evitar a absorção de umidade e carbonatação.
Figura 6 - Saco plástico (embalagem dupla)
Preencher o frasco com o produto
até a linha pontilhada.
A etiqueta de identificação da
amostra deve ser colada conforme apresentado na figura 5.
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Figura 7 - Lacre tipo abraçadeira auto-travante (“enforca gato”)
6 IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS
Identificar o frasco ou saco plástico com os dados correspondentes ao produto coletado
conforme modelo de etiqueta, apresentado na figura 8. No caso de sacos plásticos a
etiqueta deve ser colocada no saco em que se encontra o produto (saco interno).
Preencher de forma legível a última versão da planilha FO-CQ0220 - Planilha de Coleta
de Material de Tratamento, documento do SOE - Sistema de Organização Empresarial,
disponível no Portal Corporativo da Sabesp e encaminhar com as amostras para o
Departamento de Controle de Qualidade dos Produtos Água e Esgoto.
As unidades que cadastram as amostras no sistema NETCONTROL, não precisam
preencher a planilha FO-CQ0220.
Figura 8 - Modelo de etiqueta de identificação
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ANEXO A – Amostragem de produtos líquidos
Tabela 2 – Recipientes e quantidades necessárias para amostras (líquidos)
PRODUTO
RECIPIENTE DE
COLETA
(Código AMB:
36.0493.0019.6)
VOLUME NECESSÁRIO
Ácido Fluossilícico
Frasco plástico de 120 ml
100 ml
Aluminato de Sódio líquido
Cloreto Férrico
Cloreto Ferroso líquido
Hidróxido de Cálcio
suspensão
Nitrato de Amônio
Policloreto de Alumínio
Polifosfato de Sódio líquido
Polímero líquido
Sulfato de Alumínio líquido
Sulfato Férrico
Sulfato Ferroso líquido
Nitrato de cálcio
Cloro sulfato férrico
Tanato Quaternário de
Amônio
Notas:
1. A coleta deve ser realizada no momento do recebimento do produto químico.
2. A amostra deve ser enviada ao Departamento de Controle de Qualidade dos Produtos
Água e Esgoto após a coleta, não excedendo o prazo de 15 dias.
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ANEXO B – Amostragem de produtos sólidos
Tabela 3 – Recipientes e quantidades necessárias para amostras (sólidos)
PRODUTO
RECIPIENTE DE
COLETA
Código AMB
(recipiente de coleta)
MASSA
NECESSÁRIA
Ácido
tricloroisocianúrico
Saco plástico
20.0819.0030.2 200 ± 40 g
Areia filtrante 20.0819.0020.2 1000 ± 100 g
Cal hidratada 20.0819.0030.2 100 ± 20 g
Cal virgem granular
20.0819.0020.2
1000 ± 200 g
Cal virgem
microgranular e
britinha
500 ± 100 g
Carbonato de Sódio 20.0819.0030.2 100 ± 20 g
Carvão antracitoso 20.0819.0020.2 500 ± 100 g
Carvão ativado
pulverizado 20.0819.0030.2 200 ± 40 g
Clorito de Sódio 100 ± 20 g
Meio filtrante catalítico
20.0819.0020.0
1000 ± 200 g
Pedregulho (seixo
rolado) 1000 ± 100 g
Permanganato de
Potássio 500 ± 100 g
Polifosfato de Sódio
granular 20.0819.0030.2 100 ± 20 g
Sulfato de Alumínio
granulado
20.0819.0020.0
500 ± 100 g
Sulfato de Amônio 500 ± 100 g
Sulfato de Cobre 500 ± 100 g
Polímero granular Frasco plástico 36.0493.0019.6
Até a marca de
100 ml
Notas:
1. A coleta deve ser realizada no momento do recebimento do produto químico, exceto o
produto permanganato de potássio que, por suas características, será amostrado apenas no
momento de aplicação, utilizando os mesmos critérios da tabela 1 - Determinação do
tamanho da amostra.
2. A amostra deve ser enviada ao Departamento de Controle de Qualidade dos Produtos
Água e Esgoto após a coleta, não excedendo o prazo de 15 dias.
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ANEXO C - Técnica de quarteamento.
C1 Aparelhagem
a) Lona ou material plástico;
b) Espátula;
c) Quarteador
C.2 Procedimento
C.2.1 Método manual
C.2.1.1 Colocar a amostra obtida sobre uma lona ou material plástico. C.2.1.2 Homogeneizar a amostra utilizando uma espátula. C.2.1.3 Com o auxílio de uma espátula iniciar o quarteamento dividindo a amostra conforme sequência indicada na figura 9.
C.2.1.4 Misturar os quartis obtidos em 1 e 4 ou 3 e 2; C.2.1.5 Homogeneizá-los novamente; C.2.1.6 Repetir o procedimento descrito em C.2.1.3 a C.2.1.5, até reduzir a amostra a uma quantidade suficiente para realização dos ensaios descritos na tabela 3 do anexo B (prova e contraprova);
C.2.2 Método mecanizado
Alternativamente pode ser utilizado o método mecanizado para quarteamento de amostras, por meio de quarteador tipo Johnes, conforme apresentado na figura 10;
C.2.2.1 Distribuir o produto em uma das bandejas coletoras do equipamento, de modo que fique nivelado, sendo em seguida despejado sobre o quarteador. A amostra é recebida por duas bandejas coletoras (A e B). Desprezar o conteúdo de uma delas.
C.2.2.2 Com a porção remanescente, repetir o procedimento C.2.2.1 até reduzir a amostra a uma quantidade suficiente para realização dos ensaios (prova e contraprova).
Figura 9 - Sequência de quarteamento
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ANEXO C - Técnica de quarteamento (continuação).
Figura 10 - Quarteador tipo Johnes
Alternativamente podem ser utilizados modelos de quarteadores diferentes, tal como o apresentado na figura 11.
Figura 11 - Quarteador alternativo
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ANEXO D – Fluxograma de amostragem de líquidos a granel
Início
Chegada do carregamento
Amostra aprovada
Usar EPIs
Coletar a fração lentamente
Embalar 2 amostras
Identificar
Destinar 2 amostras ao Departamento de
Controle de Qualidade
dos Produtos Água e
Esgoto
Fim
Realizar ensaios de recebimento - SGL
Sim
Rejeitar a Carga
Não
Descarregar o produto na linha até garantir a qualidade da amostra
Coletar uma fração e descartar em local
apropriado
Homogeneizar
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ANEXO E – Fluxograma de amostragem de sólidos a granel – Classe B
Início
Chegada do
carregamento
Amostra aprovada
Usar EPIs
Coletar as frações
Transferir para um
recipiente
Homogeneizar e
quartear
Realizar ensaios de recebimento - SGL
Embalar 2 amostras
Identificar
Destinar 2 amostras ao
Departamento de
Controle de Qualidade
dos Produtos Água e
Esgoto
Fim
Coletar uma fração
Sim
Rejeitar a Carga
Não
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ANEXO F – Fluxograma de amostragem de líquidos embalados
Início
Chegada do carregamento
Amostra aprovada
Usar EPIs
Avaliar conforme previsto no SGL
Verificar na tabela 1
a quantidade de embalagens
amostradas
Definir aleatoriamente as embalagens
Transferir as frações
para um recipiente e
homogeneizar
Destinar 2 amostras ao
Departamento de
Controle de Qualidade
dos Produtos Água e
Esgoto
,
Fim
Identificar o número de embalagens .
Sim
Rejeitar a Carga
Não
Realizar os ensaios de recebimento previstos
no SGL
Embalar 2 amostras
Identificar
Coletar a fração de cada embalagem
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ANEXO G – Fluxograma de amostragem de produtos sólidos embalados
Início
Chegada do
carregamento
Usar EPIs
Identificar o número
de embalagens
Verificar na tabela 1
a quantidade de embalagens amostra
das
Escolher aleatoriamente as amostras
Transferir para um recipiente
Homogeneizar e quartear
Embalar 2 amostras
Identificar
Destinar 2 amostras ao
Departamento de
Controle de Qualidade
dos Produtos Água e Esgoto
,
Fim
Coletar a quantidade necessária para o
quarteamento
Avaliar conforme
previsto no SGL
Devolver as embalagens danificadas
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ANEXO H – Código AMB: Especificações técnicas
Código AMB: 20.0819.0020.0 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: ARTEFATOS DE BORRACHA, FIBRAS, TECIDOS, COUROS E PLASTICOS Nome Básico: SACO POLIETILENO Descrição: 300 X 400 X 0,2 MM (LARG.COMP. ESPESSURA) Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: KG Estratégico: N Especificação: PARA EMBALAGEM DE AMOSTRAS GRANULADOS
Código AMB: 20.0819.0030.2 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: ARTEFATOS DE BORRACHA, FIBRAS, TECIDOS, COUROS E PLASTICOS Nome Básico: SACO POLIETILENO Descrição: 12 X 25 X 0,2 MM (LARG.COMP. ESPESSURA) Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial
NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: KG Estratégico: N Especificação: PARA EMBALAGEM DE AMOSTRAS GRANULADOS
______________________________________________________________________
Código AMB: 36.0493.0019.6 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: MATERIAIS E PRODUTOS QUÍMICOS PARA TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO Nome Básico: FRASCO PLÁSTICO Descrição: PET CRISTAL 100 ml TAMPA C/ LACRE. BOCA 28 mm Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: UN Estratégico: N Especificação: FRASCO EM POLIPROPILENO TRANSPARENTE, CAPACIDADE 120 ML COM
MARCACAO EM 100 ML
- FECHAMENTO DUPLO, COM DOIS FEIXES INDEPENDENTES, SENDO O PRIMEIRO
FORMADO PELA UNIAO DA VALVULA DA TAMPA COM A SUPERFICIE INTERIOR
DO RECIPIENTE, CRIANDO UM FECHAMENTO HERMETICO E O SEGUNDO
FORMADO PELA UNIAO DA EXTREMIDADE DO TOPO DO RECIPIENTE COM A
PAREDE INTERIOR DA TAMPA, INIBINDO QUALQUER TIPO DE VAZAMENTO.
______________________________________________________________________
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ANEXO H – Código AMB: Especificações técnicas (continuação) Código AMB: 42.011.002.1 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: MATERIAIS, PEÇAS E EQUIPAMENTOS PARA ESTAÇÕES DE TRATAMENTO Nome Básico: AMOSTRADOR Descrição: DESCARTAVEL DE POLIETILENO 1,1L Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: UN Estratégico: N Especificação: AMOSTRADOR DESCARTAVEL DE POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE
CAPACIDADE: 1,1L
DIMENSOES:
DIAMETRO: 39MM
COMPRIMENTO: 950MM
DEVE POSSUIR BICO PARA TRANSFERENCIA DE AMOSTRA
Código AMB: 42.0011.0341.1 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: MATERIAIS, PEÇAS E EQUIPAMENTOS PARA ESTAÇÕES DE TRATAMENTO Nome Básico: AMOSTRADOR Descrição: PARA COLETA DE MATERIAL PULVERIZADO EMBALAGEM ATÉ 25KG Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: UN Estratégico: N Especificação: MATERIAL: ACO RESISTENTE A CORROSAO
SERIE 300
DIMENSOES:
COMPRIMENTO TOTAL: 900MM
DIAMETRO EXTERNO: 25,4MM
DIAMETRO INTERNO: 22MM
PONTEIRA: 80MM
OUTRAS INFORMACOES DE ACORDO COM O DESENHO
Código AMB: 42.0011.0342.3 Não Existem Preços Cadastrados para este Material Grupo: MATERIAIS, PEÇAS E EQUIPAMENTOS PARA ESTAÇÕES DE TRATAMENTO Nome Básico: AMOSTRADOR Descrição: PARA COLETA DE MATERIAL PULVERIZADO EM BIG BAG Material de Reserva Estratégica Material fora de Especificação Bem Patrimonial
NÃO NÃO NÃO Tipo: NE Categoria da Inspeção: C Unidade de Medida: UN Estratégico: N Especificação: MATERIAL: ACO RESISTENTE A CORROSAO
SERIE 300
DIMENSOES:
COMPRIMENTO TOTAL: 900MM
DIAMETRO EXTERNO DO TUBO EXTERNO: 31,7MM
DIAMETRO INTERNO DO TUBO EXTERNO: 28,6MM
DIAMETRO EXTERNO DO TUBO INTERNO: 27MM
DIAMETRO INTERNO DO TUBO INTERNO: 25,4MM
PONTEIRA: 105MM
OUTRAS INFORMACOES DE ACORDO COM O DESENHO
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Amostragem de material de tratamento
Considerações finais:
Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e
comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica: [email protected]
Tomaram parte na revisão desta Norma.
ÁREA UNIDADE DE
TRABALHO NOME
C CSQ Mercedino Carneiro Filho
M MAT Kátia Regina Hasmann Oliveira
M MATV Wilson Roberto Dias Lopes
T TOQ Danielle Polidoro Íntima
T TOQ Wagner T. Lamas
T TOQ André Luis Góis Rodrigues
T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa
Norma Técnica Sabesp NTS 229: 2015 – Rev.3
31/03/15
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Diretoria Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA
Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900.
São Paulo - SP - Brasil
Palavras-chave: coleta de amostras; produto químico; controle da
qualidade.
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