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Técnicas de Construção Egípcia, a Estela de Israel & Amenhotep, filho de Hapu http://www.geopolymer.com.br Na segunda hora com Joseph Davidovits, continuaremos falando de pedra aglomerada e sobre o concreto de pedra calcária, e ainda discutiremos se outros templos e monumentos foram construídos usando a mesma técnica. Em seguida, discutiremos a Estela de Merneptah, também conhecida como Estela de Israel ou Estela da Vitória de Merneptah; que consiste em uma inscrição de acordo com o antigo rei egípcio Merneptah (reinado: 1213 a 1203 a.C.), que aparece no verso de uma estela de granito construída pelo rei Amenhotep III. Ela foi descoberta por Flinders Petrie, em 1896, em Tebas. A Estela ganhou muita fama e notoriedade por ser o único documento egípcio antigo aceito geralmente como mencionando “Isrir” ou “Israel”. É a atestação mais conhecida do povo israelita. Joseph encontrou evidências de um erro ou possivelmente uma tentativa de falsificação pelo tradutor original da estela, Flinders Petrie. Mais tarde, discutiremos a Bíblia; José, filho de Jacó e mais sobre Amenhotep, filho de Hapu. Tópicos discutidos: as duas partes do Egito, o Reino Antigo, Alto e Baixo Egito, Amon, pedra aglomerada, Memphis, Karnak, Luxor, Dendera, coroa branca, coroa vermelha, Síria, a Estela de Israel, 1896, Flinders Petrie, Isrir, hieróglifos, falsificação por Petrie, hititas, Amarna, êxodo, exílio, José, filho de Jacó é Amenhophis, Bíblia e comparação do afresco, Zaphnath-Paaneah, hebraico em ordem inversa, pai de Akhenaton e Gênesis.

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Técnicas de Construção Egípcia, a Estela de Israel &

Amenhotep, filho de Hapu

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Na segunda hora com Joseph Davidovits, continuaremos falando de pedra aglomerada e sobre o concreto de pedra calcária, e ainda discutiremos se outros templos e monumentos foram construídos usando a mesma técnica. Em seguida, discutiremos a Estela de Merneptah, também conhecida como Estela de Israel ou Estela da Vitória de Merneptah; que consiste em uma inscrição de acordo com o antigo rei egípcio Merneptah (reinado: 1213 a 1203 a.C.), que aparece no verso de uma estela de granito construída pelo rei Amenhotep III. Ela foi descoberta por Flinders Petrie, em 1896, em Tebas. A Estela ganhou muita fama e notoriedade por ser o único documento egípcio antigo aceito geralmente como mencionando “Isrir” ou “Israel”. É a atestação mais conhecida do povo israelita. Joseph encontrou evidências de um erro ou possivelmente uma tentativa de falsificação pelo tradutor original da estela, Flinders Petrie. Mais tarde, discutiremos a Bíblia; José, filho de Jacó e mais sobre Amenhotep, filho de Hapu. Tópicos discutidos: as duas partes do Egito, o Reino Antigo, Alto e Baixo Egito, Amon, pedra aglomerada, Memphis, Karnak, Luxor, Dendera, coroa branca, coroa vermelha, Síria, a Estela de Israel, 1896, Flinders Petrie, Isrir, hieróglifos, falsificação por Petrie, hititas, Amarna, êxodo, exílio, José, filho de Jacó é Amenhophis, Bíblia e comparação do afresco, Zaphnath-Paaneah, hebraico em ordem inversa, pai de Akhenaton e Gênesis.

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Entrevistador: Bem vindo de volta para a segunda hora com Joseph Davidovits. Davidovits.info e geopolymers.org são os sites. Então, nós falávamos sobre a alquimia das pirâmides egípcias, seu processo científico, como as coisas foram desenvolvidas, a ascensão e queda; como era a civilização e muito mais que entraremos em detalhes adiante, e ainda falaremos sobre algumas coisas mencionadas no final da primeira hora, pois acreditamos que sejam realmente muito interessantes.

Que outros edifícios ou templos ou monumentos de pedra; na sua opinião, Joseph, foram construídos dessa mesma forma? Obviamente, estamos falando principalmente sobre as pirâmides, mas o que dizer de alguns dos outros templos em Luxor, Karnak ou Dendera. Você descobriu mais alguma coisa?

Joseph Davidovits: Bem, eu vi... os templos pelos quais me interessei... O que eu descobri foi... é o seguinte: Estamos testemunhando duas civilizações diferentes. Você deve saber uma teoria muito importante sobre o Egito: o Egito nunca, nunca foi unificado. O Faraó é o faraó de duas terras: norte e sul.

Entrevistador: Sim.

Joseph Davidovits: Há duas antíteses, são duas civilizações diferentes. Eu não tenho tempo para explicar as hipóteses sobre por que isso aconteceu, mas o que aconteceu ao norte; especialmente durante Império Antigo é que a tecnologia que prevalecia era a da aglomeração de pedra. Eu expliquei isso anteriormente sobre as pirâmides de Quéops, que têm pedras falsas (pedra calcária artificial) e granito natural. Isso ocorre porque a pirâmide representava o Egito, e o Egito é formado pelo norte e pelo sul. No sul há granito e rochas de

granito. Eles estavam acostumados a separar os granitos. O granito naquele tempo não era extraído das pedreiras. Eles ficavam aglutinados (aglomerados) sobre as pedras do rio Nilo, como pedregulhos. Assim, naturalmente, eles levavam essas pedras, cortavam, separavam... e essa era a tecnologia no sul do Egito. E isso, também está relacionado com a fé religiosa, com a criação. A criação está sempre relacionada à pedra. Na parte sul do Egito, o líder era o Deus Amon e, outro dado para medir a tecnologia (da época) é a escultura em pedra.

Na parte norte do Egito é a aglomeração de pedra, o que consiste na criação de aglomerados de pedra. Então, testemunhamos duas civilizações diferentes que estiveram no poder de todo o Egito em momentos diferentes. Norte do Egito, Memphis, que dominou o Egito durante todo o Império Antigo e do Médio Império e no sul do Egito com o Deus Amon, que foi o governador do Egito durante todo o Império Novo. E, foi o momento em que estes velhos templos foram construídos com pedras talhadas provenientes de pedras das pedreiras de areia. Então, Karnak, Luxor e ou Dandara e assim por diante; são feitas de pedra, areia esculpida. Ok? E assim... isso é claro, não pode haver qualquer confusão pois tentar explicar toda a civilização egípcia concentrando-se apenas em um aspecto particular, está errado.

Entrevistador: Está certo. Sim.

Joseph Davidovits: E, especialmente... especialmente se você quiser descrever a civilização egípcia olhando o que aconteceu durante a época dos gregos e romanos. Isto também está errado. Mas é isso o que as pessoas fazem.

Entrevistador: Sim! Eles não têm abordagem global sobre o assunto. Eles têm um olhar superficial sobre isso.

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Joseph Davidovits: Não... Totalmente.

Entrevistador: O que estamos falando aqui é sobre como o Alto e Baixo Egito estão ligados com a coroa branca e com a coroa vermelha do Egito. E, sempre houve uma divisão sobre isso aqui. Eu acho que é sobre isso que você está falando também. Havia duas tecnologias diferentes usadas por um ou pelo outro lado dependendo de sobre qual área estamos falando... É interessante. E também faz sentido, Joseph.

Joseph Davidovits: Sim, Sim, Sim. E está claro, e se voltar à Imohtep, os dois grandes cientistas, Imhotep é o norte, ele está ao norte e Amenhophis, filho de Hapu, este durante o Novo Reino, em Tebas no Sul. Mas ele não era egípcio de nascimento. Ele veio da Síria, da Itália, da ilha de Agra. Ok? Então, se quiser continuar neste assunto tudo bem para mim.

Entrevistador: Claro, nós não podemos, nós não vamos atrasar... Podemos economizar um pouquinho de saliva. Eu gostaria mesmo de direcionar e até mesmo conversar um pouco mais sobre esse assunto. Eu quero voltar para um ponto. Como esses blocos incorporaram bolsas de ar neles? Isso foi causado pelo endurecimento do cimento? O que é isso? Talvez você possa falar um pouco mais a respeito, Joseph.

Joseph Davidovits: Bem… Quando você amassa a pasta, a pasta fica cheia de bolhas de ar, mas se você estiver amassando; se você estiver fazendo pasta de cerâmica e comprimindo-a, as bolsas de ar formam bolhas que não são esféricas, mas sim em formato oval, e isso é o que vimos em algumas das pedras de revestimento que nós analisamos. Portanto, as bolhas de ar são ovais, elas não são esféricas, e isto poderia ser a impressão digital da tecnologia que foi utilizada e que significa compressão.

Entrevistador: Vamos falar um pouco mais destes aspectos sobre outras escrituras ou estelas, ou a estela que você analisou também. Eu me lembro quando colocamos em nosso site, (creation.com também) que você descobriu potenciais erros ou; você sabe; falsificações em certas estelas... Você pode falar um pouco sobre isso, Joseph?

Joseph Davidovits: Isso está relacionado com o meu estudo sobre José, Imhotep; não, não sobre Amenhophis, filho de Hapu e a Bíblia. Não está relacionado às pirâmides. Esta é a estela que está relacionada ao tempo de Merneptah, o filho de Ramsés II, que é conhecida como a estela de Israel, porque contém o nome igual ao de Israel no texto.

E, esta é a estela que tem sido estudada e estudada por praticamente todos os estudiosos bíblicos e... aqui há algo muito interessante... o fato é que esta estela foi descoberta pelo Sr. Flinders Petrie em 1896, e Petrie fez a primeira tradução, a primeira transcrição e desde então ninguém desafiou esta tradução. Todos analisam o original, os hieróglifos... Quando eu comecei este estudo da estela, foi... Eu não queria... realmente descobrir alguma coisa. Eu só estava curioso. Esta é minha forma de trabalhar, e procuro sempre voltar aos escritos originais e nunca confio nas traduções porque elas estão sempre erradas como... Por algumas palavras eu me interesso e, esta estela que está no Museu do Cairo é algo muito interessante. Para as pessoas que clamam que o êxodo aconteceu no Egito ela é a prova de que o povo de Israel existia naquela época, enquanto para outros, é a prova de que eles não existiam. Então, esta estela é um assunto controverso por si só.

O problema é que aqueles que debatem não discutem ou discutiram, ou voltam para o próprio texto hieroglífico.

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Entrevistador: Sim.

Joseph Davidovits: Bem, eu percebi que este texto, a menção a Israel está no fim da estela, então nós temos 29 linhas que descrevem as séries de eventos que aconteceram durante..., por volta do ano 12 a.C., e Merneptah, o filho de Ramsés II, que descreve suas vitórias contra os líbios. Entenda que esses povos ainda estão lá realmente até hoje...

Entrevistador : Sim... É interessante! Bem interessante, não é?

Joseph Davidovits: Sim… E… Então, nós temos 26 linhas dedicadas a esses eventos, as campanhas contra os líbios do oeste e assim por diante, e duas linhas que são dedicadas ao o que aconteceu na fronteira do norte do Egito e especialmente na Palestina, em Canaã. E é este texto que descreve que Ashkelon foi destruída e assim por diante..., e que Israel também foi destruída, e que não deixou qualquer semente... sendo assim também para os egiptologistas, para Flinders Petrie e outros que descobriram esta estela. E isso foi... foi o encontro da prova da existência do êxodo, porque tem pela primeira vez a menção do povo chamado “iisii-r-iar”, que pode ser pronunciado Israel e que foi destruído pelos exércitos do Faraó.

Entrevistador: Agora… Joseph isto é… pelo o que sabemos a única menção sobre os Israelenses lá. Nós estamos nos aprofundando nisto porque é um problema de interpretação, claro, mas de acordo com Flinders Petrie, sua interpretação...

Joseph Davidovits: No que diz respeito ao nome... sim. Mas é um nome egípcio.

Entrevistador: Sim.

Joseph Davidovits: Não é um nome hebreu, não é nada, é uma estela que foi escrita por escribas

egípcios para um faraó egípcio e o nome que está gravado nos hieróglifos e soletrado é “iisii-r-iar” e nós sabemos que “iar” pode facilmente ser trocado para “el” que é a pronuncia “Israel”, mas esta é uma interpretação moderna. Então, nós temos um texto que descreve... este é o único texto... é o que nós chamamos um ataque. Isso acontece uma única vez em todo o texto escrito que nós sabemos, conhecemos de qualquer época. E o texto, quando olhei para ele pude entender o fato... para nós agora, sabemos exatamente através do processo de arqueologia que o êxodo não aconteceu naquela época; que o Faraó Merneptah não poderia destruir o povo que foi chamado de Israel e assim por diante.. e então eu olhei para aquela frase, indo e voltando para os hieróglifos e descobri que a transcrição; a transcrição oficial, as transcrições que temos daquele texto, data-se de 1902, e isso acontece apenas antes da menção da palavra “iisii-r-iar” (Israel) nos hieróglifos, que não foi traduzida e adotada com o sinal “sic”, e é conhecida como uma tradução pobre.

Então, eu voltei para a estela no museu do Cairo com o meu filho e disse, pedi a ele para fotografar a estela, fotografar a estela para conseguir uma boa maneira de... um bom contraste entre os hieróglifos... porque fotografar esta estela que tem as escrituras gravadas... é realmente complicado e foi feito rapidamente. Isto não é algo recomendável, não fica muito claro em termos de escrita hieróglifica. Mas é lá e a partir de Petrie, que os egiptologistas usaram para... para serem capazes de ler o texto mais facilmente então eles aplicaram giz, colocaram giz neles, nos sinais dos hieróglifos para serem capazes de ler os sinais mais facilmente. E eu descobri que naquele lugar um pouco antes da menção de Israel onde a transcrição dos egiptologistas menciona uma desconhecida palavra

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“sic”, a linha feita com o giz não estava repetindo exatamente o que estava gravado por baixo. A linha de giz estava para fora da imagem gravada, a linha de giz... o hieróglifo era para ser um abutre, que é um pássaro, e é pronunciado como a letra “r” e isso para mim de fato acontece porque a letra que está gravada não é o abutre, mas outro pássaro que representa a letra “m” que sugere coruja que é a letra “m”, ao invés de “r” temos um “m”. E, lendo cuidadosamente agora, com a letra lida de forma apropriada, o texto muda completamente. O texto muda completamente... Portanto, o interessante é que nós temos um texto que mudou, mas de fato o que é mais importante para mim é que você tem inúmeros estudiosos discutindo sobre as traduções, traduzindo, traduzindo e traduzindo e discutindo e dizendo... falando sobre... e falando sobre os outros e falando... e dando a eles todo tipo de nome e assim por diante... nós temos os prós e os contras...e eles discutem as traduções e não discutem os hieróglifos no texto, no texto original...

Entrevistador: Isso é verdade. Eles discutem a interpretação de algo...

Joseph Davidovits: Sim… e isso acontece com frequência…

Entrevistador: A todo o momento…

Joseph Davidovits: A todo o momento, isto acontece porque eu sou sempre cético quando leio um texto hieroglífico. A maneira de ler um texto hieroglífico para mim é a seguinte: eu tento conseguir duas, três ou quatro traduções diferentes e quando eu vejo que uma é diferente, que as três têm diferentes interpretações sobre um ponto em particular, que são normalmente as palavras-chave... mas eu sei que essas palavras-chave foram traduzidas de forma errada e eu tenho que

voltar ao texto original e foi assim que também descobri sobre as pirâmides; o primeiro texto descreve como elas foram construídas... Portanto, temos aqui o exemplo de que mesmo para pesquisas, que já não lidam mais com sinais, como sinais fortes; mas com sinais fracos como a história da Bíblia e assim por diante, até mesmo lá nós encontramos pessoas que não estão fazendo seus trabalhos, eles são negligentes, são pesquisas levianas e nós temos muitas pesquisas levianas na arqueologia.

Entrevistador: Então, o que isso significa mais diretamente... talvez nós possamos falar sobre... que frase na verdade ou até mesmo que palavras se formam quando nós colocamos a coruja ao invés do abutre, e também nos explique por favor exatamente no que você acredita que aconteceu aqui. É um erro ou alguém consequentemente foi lá... na verdade tentou forjar esta letra dentro da estela transformando esta coruja em abutre... É isso que você acredita que aconteceu aqui, Joseph?

Joseph Davidovits: Sim, para mim isto é uma fraude, uma falsificação deliberada feita por Flinders Petrie, em 1896. Naquela época as pessoas procuravam por provas de que o êxodo realmente existiu; na época de Ramsés II. No final do século XIX, isso era o que todos queriam demonstrar. Então, eles tinham o texto que mencionava pela primeira vez o povo de Israel, e eles leram de forma muito rápida o fato de em que local essas pessoas de Israel foram destruídas pelos faraós. O que significa para eles que isso prova que o faraó foi perseguido durante o êxodo. O povo de Israel... isso mostra no êxodo onde é que eles foram atacados pelo faraó. Isso é o que particularmente nós conseguimos na história do êxodo. Então, eles forjaram o texto, eles forjaram a letra “r” ao invés de “m”, porque a escrita, a leitura da letra “m” resulta

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o contrário, o oposto. E se eu ler a sentença, ao invés de Israel é destruída, nós temos... então eu leio o verso 27: Ashkelon é conquistada, Gezer é capturada, estes são países ao norte de Canaã, as lágrimas de Yanoam acabaram, e então o povo existente é “iisii-r-iar”; o povo existente era o de Israel, e devastado sem deixar sementes. É o povo de Koharu, são todos os hititas. E, nós sabemos que o que entendemos por devastado sem sementes é Hadu, a fome era causada notoriamente pelo calor, ele (o faraó) amarrava as pessoas, e nós sabemos que Merneptah mandava, despachava cereais do Egito para os famintos hititas, que são Koharu e Hadu, que eram vítimas da fome. Então, a leitura do texto, a forma quando colocado a letra “m” corresponde ao que nós conhecemos através da arqueologia.

Nós sabemos que o povo de Israel existiu e que essas pessoas são... os que ficaram do notável; do sacerdote que escapou da cidade de Amarna, quando Akhenaton não foi aceito como governador do Egito. Então, este foi o primeiro exílio desta comunidade, que não representa o êxodo; que não tem nada a ver com o que está escrito na Bíblia. Este evento, o exílio dos seguidores de Akhenaton de Amarna para Canaã não está descrito na Bíblia, mas corresponde a eventos arqueológicos, e corresponde ao que aconteceu nas cidades de Jerusalém e Síquem. Os arqueólogos de Israel são capazes de seguir o aumento das populações em duas épocas muito precisas; uma por volta do século XII antes de Cristo, que é exatamente a época da estela de Merneptah e em que há um aumento da população de Jerusalém; que vai de cerca de mil habitantes anteriormente até duas vezes mais, para dois mil habitantes; e uma segunda mil anos depois, mais do que isso... Não, duzentos, perdão, duzentos anos depois onde

a população foi multiplicada por quatro ou cinco. Então, estes são resultados claros da arqueologia que mostram que o povo que veio num momento muito preciso para estes países. Eventos que estão relacionados a eventos muito especiais na história egípcia.

Entrevistador: Isso, de alguma forma, descredita o que é contado na Bíblia ou você ainda acredita que o êxodo que está relacionado ao Egito já aconteceu ou tudo isso...

Joseph Davidovits: Ao contrário, sim. De forma alguma, isso não tira o crédito do que está escrito na Bíblia; isso respalda o que está escrito na Bíblia. Isso respalda o fato de que esses eventos realmente existiram, mas em um tempo ligeiramente diferente. Então, este exílio acontece, o exílio do povo de Anarma que acontece cinquenta anos, não, trinta anos depois da morte de Amenhophis, filho de Hapu, o José da Bíblia; este é o primeiro exílio e o êxodo acontece por volta do ano 1050 antes de Cristo, que é depois do último Ramsés. Você sabe que, voltando ainda a Flinders Petrie e a estela de Merneptah... porque na Bíblia você tem a menção de Pi-Ramsés e do faraó Ramsés, as pessoas.... os estudiosos bíblicos apagaram o que afirmava que o faraó Ramsés era o faraó Ramsés II, mas esquecendo que há 11 faraós cujo os nomes eram Ramsés, Ramsés I a Ramsés XI. E na minha opinião, o êxodo aconteceu depois de Ramsés XI. Houve uma revolução, uma revolução religiosa, este terceiro evento tão gélido, a gélida renascença, onde os sacerdotes de Amon, o grande sacerdote de Amon tomou o poder... tanto tumulto, tumulto religioso, o povo que nós chamamos de hebreus e israelenses, foram forçados a se render. Mas, para explicar isso em cinco minutos é difícil, porém é o que nós conseguimos através do estudo da história do Egito ligada aos sinais, com

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conhecimentos das duas maiores personalidades que são: primeiro Amenhotep para as pirâmides e a segunda Amenhophis, filho de Hapu; ambos foram desafiados durante a época de Ptolomeu. Estas são as duas maiores personalidades que moldaram o Egito. Mais do que qualquer faraó tenha feito.

Entrevistador: Então, você sempre... você explicou a todo momento sobre, Amenhotep, filho de Hapu, você...

Joseph Davidovits: Sim, eu explico... eu soletro Amenhophis, da forma que o nome é soletrado em grego. E para mim, os gregos estavam sempre repetindo a forma egípcia de soletrar. Eles escreviam em grego a forma egípcia de soletrar os nomes, Imhotep é uma leitura moderna dos hieróglifos, e não a leitura do povo egípcio da época.

Entrevistador: Entendo.

Joseph Davidovits: E para mim, eu falo sobre Amenhophis, filho de Hapu, e sobre todos os outros faraós e... no final eles têm o mesmo nome, eu continuo com Imhotep, para fazer separação entre Amenhophis, filho de Hapu (que é realmente uma pessoa única); e os demais.

Entrevistador: E você compara essa pessoa com José. Então, existe algo e Jacó? Este é o personagem do qual estamos falando, qual José da Bíblia estamos falando aqui?

Joseph Davidovits: Sim. Nós estamos falando sobre o filho de Jacó, e o filho de Jacó é o filho de Hapu. Em egípcio este é o filho de Hapu e em hebreu é o filho de Jacó.

Entrevistador: Então, nós estamos... nós fizemos um programa recentemente com Ralph Ellis que nós gravamos e disponibilizamos em nosso website, que

falava sobre os hicsos, a dinastia... ele sempre ligou; você sabe, muitas das personagens bíblicas com os faraós. E, eu acredito que você segue a mesma linha. Eu não sei o quão adverso você é com relação a esta pesquisa em particular também, mas eu acho que você concordaria com algumas das suas colocações...

Joseph Davidovits: Não, eu não concordo. Eu não concordo. Os hicsos pertencem à dinastia que é... por volta de 1700 ou 1600 a.C.. não... Para mim não se encaixa com os eventos históricos que aconteceram no Egito; não se encaixa com o que para mim está muito claro: Amenhophis, filho de Hapu, é o maior cientista do Antigo Egito. Se você quiser fazer um paralelo, ele incorpora as propriedades de ser Ashtine, Leonardo da Vinci ou Pasteur. Ashtine para a Ciência, Leonardo da Vinci foi um grande arquiteto e Pasteur ele é conhecido por cinco mil e quinhentos anos e direcionou sua habilidade como médico, para... e... nós temos estátuas, as pessoas adoravam as estátuas quando estavam doentes, para serem... Então, Amenhophis, filho de Hapu, é um personagem egípcio que remete a elegância, ao conhecimento, e que representa o melhor modelo para José. Então, eu encontrei a prova de que José é Amenhophis, filho de Hapu. Você entende? Não tem nada a ver com um desconhecido e muito confuso Hitita vindo da Síria e assim por diante, em um período quando ninguém... quando nós não tínhamos qualquer conhecimento. Isso é tão fácil, isso é tão fácil... Nós temos aqui algo muito claro... muito claro e isso é provado; quando eu digo que eu sou um cientista ou quando eu estou falando sobre algo, isso acontece porque eu realmente tenho a prova, isso aqui é fato. O problema é que essas demonstrações e livros estão em francês, e não em

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inglês.

Portanto, para aqueles que estão aptos para ler em francês; vocês podem obter as brochuras, os livros em francês. Já para os outros... terão que esperar até que ele seja traduzido para o inglês... Se você quiser, se você tiver tempo eu posso fazer uma pequena demonstração. Voltando para a demonstração de que José, filho de Jacó, o patriarca, é o conhecido cientista egípcio, Amenhophis, filho de Hapu... Para fazer a demonstração eu tenho que voltar para a egiptologia, e especialmente para a descoberta do que restou do templo memorial de Amenhophis, filho de Hapu. A descoberta foi feita por dois grandes egiptologistas franceses há setenta e um anos, em 1935, em Karnak, sul do Egito. Então... eles descobriram ruínas do templo memorial de Amenhophis, filho de Hapu. São as ruínas de um templo enorme, maior do que o de qualquer faraó das redondezas, e de fato era igual ao templo memorial ou aos templos notórios dos mais conhecidos faraós que... como o de Ramsés ou Amenhotep III, e assim por diante. O templo, que tem medidas extensas... era tão incomum no Egito ter um civil como Amenhophis, filho de Hapu, que foi homenageado pelo faraó e que depois de sua morte ficou com este templo; um templo com status de realeza. Isso é algo muito importante, há durante trezentos anos esses templos estiveram em atividade e isso foi de fato o foco central das atrações em Tebas e em Karnak naquele tempo. Então, dois egiptologistas nas ruínas remanescentes desses templos encontraram um afresco. Os restos de um afresco que para mim tem aproximadamente três metros de dimensão, e os vestígios do texto que está escrito em colunas que... lê e descreve a glorificação por Amenhotep III, de Amenhophis, filho de Hapu, é próxima... próxima... de fato ele foi o número dois do

Egito. É... ele foi o número dois do Egito. Amenhophis, filho de Hapu, foi durante trinta anos o “eminence grise” do faraó, ele foi o número dois. Ele não era um vizir; ele não era um conselheiro, ele foi tudo isso logo no início. Assim, ele tinha este templo enorme para homenagear sua personalidade durante todo aquele período. Então, o texto é descrito... descreve a homenagem a Amenhophis, filho de Hapu. E, nós comparamos este texto com a homenagem de José pelos faraós depois de ter decifrado muitos sonhos para o faraó; o faraó o promove para o número dois do Egito. E está no Êxodo, no Genesis, Capítulo 41, e começa com o verso 41, 40 – 41; o faraó disse a José: “Vê, eu te hei posto sobre toda a terra do Egito.” E agora, eu irei comparar com o texto na Bíblia, Genesis 41 – 46 com o texto que nós temos no afresco do templo memorial de Amenhophis, filho de Hapu. Portanto, eu li na Bíblia que o faraó pegou o anel (sinete) de sua mão e o colocou em José; nós vamos ao afresco e o faraó deu a ele todo o tipo de elementos em ouro. Nós voltamos para este José e o faraó o vestiu com linho fino. Nós vamos ao afresco, ao funeral no templo, e seu corpo foi vestido com linho de boa qualidade.

Voltando ao Genesis, nós temos um faraó colocando uma corrente de ouro em seu pescoço. Nós vamos ao afresco e um cordão de ouro foi colocado em seu pescoço. Voltamos ao Genesis, nós temos... José estava com 30 anos de idade quando ele aparece antes do faraó, Rei do Egito, e no afresco nós começamos com... nós estamos no ano 30; outra grande descoberta Real descreve que Amenhophis, apareceu antes do faraó do Egito. Nós temos os mesmos números; no Gênesis, José tem trinta anos e no afresco ele está comemorando seu trigésimo aniversário.. a sua tomada do poder, ou a nominação do faraó

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para adaptar... colocá-lo naquela posição...Então, temos um texto no Gênesis que defende os direitos de ser a cópia do texto deste afresco. Bem, alguém pode argumentar também que há outro texto, em outros templos que descrevem as homenagens às pessoas feitas talvez da mesma maneira. Sendo assim, isso não prova 100%, nós precisamos de mais precisão, nós precisamos de mais argumentos para demonstrar que... este afresco é que tem sido o modelo pego pelos hebreus e descrito na Bíblia. E se você olhar... se nós continuarmos no texto bíblico, nós temos como foi dito à José: “Eu sou Faraó; sem ti, pois, ninguém levantará a mão ou o pé em toda a terra do Egito”. E então, o faraó deu a José um nome egípcio. E o faraó nomeou José: Zaphnath-Paaneah. Então, ele deu... ele dá a José um nome, um nome egípcio, que não é compreensível, ninguém entende o nome, Zaphnath-Paaneah, e não há qualquer explicação etimológica. Não é um nome Hebreu, não é um nome egípcio... nada... isso é algo muito, muito estranho. Então, eu peguei... eu voltei... você sabe, eu não confio em traduções; eu voltei para o texto hebreu e olhei no texto, e olhei Zaphnath-Paaneah escrito em hebreu; e você sabe que em hebreu você escreve da direita para a esquerda, como em árabe... Então, eu confrontei esta imagem de Zaphnath-Paaneah, lido da direita para a esquerda e perguntei a mim mesmo: bem, o que aconteceria se eu fizesse essa leitura da esquerda para a direita? Portanto, se eu ler da esquerda para direita eu tenho algo estranho, eu leio algo estranho...e quando eu coloquei algumas vogais eu tenho algo que é... que significa algo próximo a Amenhophis, filho de Hapu. Então, temos algo aqui que é muito próximo (parecido). No Gênesis, os estudiosos da Bíblia estão acostumados a encontrar nomes que são escritos de forma invertida; são anagramas onde as letras estão

misturadas. E então, temos aqui algo que para mim não é outra prova, mas uma pista clara de que o nome de José, o nome egípcio de José foi escrito de forma invertida e ele deve ser lido da esquerda para direita e não da direita para a esquerda. Então, voltei para o afresco; quando eu estava estudando o afresco eu estudei os artigos da descoberta feita pelos dois egiptologistas... eles notaram que o texto sobre o qual nós estamos falando tinha algo muito estranho, o nome de Amenhophis, filho de Hapu, não está escrito de forma apropriada.

Ele é... ao invés de ser escrito da direita para a esquerda, no afresco está escrito da esquerda para a direita. Isso significa que... nós temos um texto hieroglífico que foi escrito da direita para a esquerda em colunas, e contém o nome de Amenhophis, filho de Hapu escrito da esquerda para a direita.

E este texto tem sido copiado pelos israelenses e pelos hebreus contando sobre a homenagem para José, no qual o nome de Amenhophis, filho de Hapu também é escrito em hebreu da esquerda para a direita ao invés da direita para a esquerda. Ou seja, este detalhe não pode ser ocultado… isso não acontece muito frequentemente nos textos egípcios que descrevem como escrever a língua. Então, isso é algo que acontece... eu não tenho uma explicação... isso está nos meus livros, mas para mim isso é um detalhe que explica e prova que nós temos aqui Amenhophis, filho de Hapu, que é exatamente o nome egípcio que foi escrito de forma invertida para José na Bíblia. Portanto, o José da Bíblia é o cientista egípcio Amenhophis, filho de Hapu. E, a partir desta data, nós temos o texto egípcio mais antigo que é a base; que tem sido repetido praticamente palavra por palavra. Na Bíblia, este é o mais antigo texto escrito e repetido. Ele tem 3400 anos...

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foram colocados numa posição muito alta em relação ao êxodo. Este fato é talvez até mais do que correlacionado porque a ele foi dado um nome hebreu na própria escritura. Então, isso significa que eles reavaliaram, mostraram...

Joseph Davidovits: Não, desculpe. Não é um nome hebreu. É um nome egípcio.

Entrevistador: Mas é soletrado de trás para frente como em hebreu.

Joseph Davidovits: Sim… Não… É soletrado de trás para frente, nós temos que entender o porquê, mas isso não tem nada a ver com hebreu. Isto é... os outros hebreus que pegaram o nome como está escrito no afresco... e o mantiveram.

Entrevistador: Ahh, eles o mantiveram... ok, ok, entendi.

Joseph Davidovits: Entendeu?

Entrevistador: Sim!

Joseph Davidovits: E mantiveram-no desta forma. Portanto, ele foi escrito de forma invertida, talvez eles soubessem o que eles estavam escrevendo por que... e você sabe... há mais.... explicação, por exemplo, nós temos aqui no afresco, nós temos o nome Zaphnath-Paaneah, esta é uma descrição do Gênesis; nós temos outro período no Gênesis onde o nome de José não é Zaphnath-Paaneah e sim “sontonphanic”. Este é o nome grego que é repetido e que é encontrado na tradução grega da Bíblia chamada... conhecida como Septuaginta que foi traduzida na Alexandria – 300 a.C., 200 a.C. – o nome é “sontonphanic”. Em Flávio Josefo, o nome de José; o faraó dá o nome de “sontonphanic” para José e não Zaphnath-Paaneah. Mas, “sontonphanic”, quando você compara com o nome “sontonphanic”, quando você olha para todas as letras, e quando

então, temos uma data... então, nós temos um personagem da Bíblia que é uma pessoa real e histórica. José é Amenhophis, filho de Hapu; temos uma data então. Nós sabemos que ele estava com trinta e cinco anos de idade, o número dois de Amenhotep III, filho de Akhenaton, o herege faraó monoteísta. Nós sabemos que Amenhophis, filho de Hapu, foi na verdade o professor de Akhenaton. Ele morreu antes de Akhenaton tomar o poder. E então... então, nós temos uma correlação e você entende... é possível entender que há relação das palavras com a estela de Israel e tudo mais... assim, temos um ponto de ancoragem, uma base muito forte – preste atenção – onde podemos estudar a história do Egito tentando entender a maioria dos eventos que poderiam ser relacionados ao que é descrito depois no Êxodo e tudo mais? Como eu lhe disse, o Genesis termina com a morte de José e está escrito que José estava com menos de 110 anos quando ele morreu. Em uma das estatuas, Amenhophis, filho de Hapu, estava com oitenta anos de idade e tinha uma estátua chamada neste texto salvo: “Eu tenho oitenta anos de idade e vou fazer cento e dez” Ok? Então, isso é algo que tem tantas correlações entre o fato da conexão entre este grande cientista que é descrito também na Bíblia e que José teria sido alguém realmente único; e aqui temos Amenhophis, filho de Hapu, que também é único na história egípcia... ele não é um faraó, ele é um civil que tem um templo memorial maior do que alguns faraós. E ele era idolatrado e tudo mais... E quando estava no comando, era o homem no comando da Ciência, naquela época.

Entrevistador: Portanto, sob todos os aspectos o que isso significa obviamente é que os hebreus e os israelenses têm relações verticais; você sabe, sobre os egípcios e alguns aspectos de que eles

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você compara com todas as letras hieroglíficas de Amenhophis, filho de Hapu, escrito pelo povo que... saiu do Egito durante o primeiro exílio; que são os seguidores de Akhenaton, que se você olhar para esta tradução e misturá-la, deixá-la desalinhada... porque o nome Anmen, Anmenon, Amenophis durante Akhenaton era o nome do Deus Amon, e esqueceram de soletrá-lo.

Então, o nome Amenhophis, filho de Hapu que foi o antecessor de Akhenaton durante a época de Akhenaton, foi esquecido de ser soletrado. Sendo assim, eles o escreveram de uma forma diferente.

Entrevistador: Entendo.

Joseph Davidovits: Você entende? Esqueceram. Todos os afrecos, todos aqueles que estão relacionados a Amenhophis, filho de Hapu, nós temos muitos... nós temos o nome dele Amenhophis, as primeiras letras Amenh; elas foram eliminadas durante o período de Akhenaton e depois reorganizadas. Esqueceram de soletrar o nome Amenhophis, filho de Hapu e isso aconteceu porque depois ele foi chamado de Huy, filho de Hapu.

Entrevistador: Sim… faz sentido. Aqui há muitos outros contextos também, claro que em certos casos você não tem a permissão para escrever o nome do homem, da ideia, de Deus ou até mesmo descrevê-los... Isso confere... Então, isso faz sentido, Joseph.

Joseph Davidovits: Sim, você entende? E foi chamado de Huy, filho de Hapu, este era seu apelido: Huy, e a relação entre Huy escrito em egípcio e José são claras.

Entrevistador: Interessante. Aqui... um pouco sobre a relação de alguns desses personagens tão bem... e eu acho que a partir do seu ponto de vista com relação a isso você deve ir além e deve ter obviamente livros em

francês sobre isso ... Em qual dos livros você entra em detalhes sobre esse assunto? Qual é o nome dele?

Joseph Davidovits: Este é o último. Você vai encontrá-lo no meu site o livro “The lost fresco and the bible” e o título em francês é: “Et de cette fresque naquit la Bible”. E ao ver a capa, você verá o afresco sobre o qual estou falando.

Entrevistador: Interessante. Então, se tivermos qualquer leitura ou apresentação pública está lá. Basta apenas dar uma olhada no livro para obter mais informações sobre este assunto, e eu acho também, Joseph, que é um bom momento para começarmos a arredondar as coisas por aqui. Foi realmente muito interessante tê-lo aqui falando sobre o seu trabalho, sua pesquisa e sobre seu material, agradecemos a sua participação... mas vamos falar um pouco mais sobre os seus sites novamente antes de finalizarmos: geopolymers.org este. Esté é o site?

Joseph Davidovits: Sim. Geopolymers no singular: geopolymer.

Entrevistador: Geopolymer.org é isso? Esse é o seu site principal para alguns de seus trabalhos científicos?

Joseph Davidovits: Esta é a formação científica de tudo em que eu estou envolvido; as grandes conferências que estamos envolvidos, você verá a ciência que está por trás do que falamos. A ciência geopolimérica, as aplicações; muitas formas de aplicação, por isso é uma ciência jovem que eu descobri ... inventei, descobri, promovi e está em tempo para que você saiba: a hora é agora de ensinarmos este conhecimento em todas as universidades, nós temos mestres, doutores em diversas universidades ao redor do mundo interessados neste tema. É importante salientar o

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fato de que esta é uma ciência que está implícita em vários campos de aplicações, que começa a partir de baixa tecnologia ou baixo custo para fazer tijolos. Então, falamos sobre o Egito; sobre os tijolos de argila ou as pedras de argila e tijolos de pedra e assim por diante... até um novo cimento que não produz dióxido de carbono durante a sua fabricação, ou seja; aquecimento global, um tema em que eu estou trabalhando desde 1991, quando eu estava nos EUA, na Pennsylvania State University, que apresentou pedido de concessão para a agência DOE para o estudo destes novos tipos de cimento que se tornariam muito importantes em relação a questão do CO2 no futuro... e nós estávamos certos, mas nós não conseguimos os fundos, então, quando eu voltei para a França em 1994, decidi continuar e aqui nós fundamos o nosso primeiro grupo de pesquisa de trabalho europeu sobre o assunto. Dessa forma, temos agora uma tecnologia apropriada para a aplicação em todo o mundo, e nós temos várias aplicações que estão chegando para o público em geral, que estão relacionadas à tecnologia geopolimérica, e se você é fã de carros de corrida de Fórmula 1 você deve saber que geopolímeros de alta tecnologia; isto é de alta tecnologia e de custo elevado, carbono, tecidos de fibra de carbeto de silício impregnados com resinas geopoliméricas que podem ser encontrados em todos os carros de corrida de Fórmula 1.

Entrevistador: Resistente e leve, correto?

Joseph Davidovits: Não, resistente ao calor e leve.

Entrevistador: Resistente ao calor ... ok, ok. Entendi.

Joseph Davidovits: É resistente e leve, além do titânio e todos esses materiais.

Entrevistador: Legal.

Joseph Davidovits: Ok? Então, isso é o que eu estou fazendo: eu estou fazendo a tecnologia; eu estou fazendo a tecnologia avançar na história e reescrevendo a história da ciência.

Entrevistador : Muito, muito interessante... Novamente, mais informações sobre o assunto em geopolymer.org e também em seu website pessoal. Material sobre o Egito e outras interpretações, acesse davidotis.info, este é o site. Eu ia mencionar também seus títulos em inglês para o público. Você tem: “The book of stone – Vol. I: Alchemy and the pyramids” e tem: “The book of stone – Vol. II: Joseph and Solomon”.

Joseph Davidovits: Não, não ... Isso é o que você tem no Amazon.com ...

Entrevistador: Certo.

Joseph Davidovits: Estes são livros antigos, são livros que escrevi 30 anos atrás, eles não estão mais lá... então ...

Entrevistador: Outros disponíveis? Ok.

Joseph Davidovits: Não, não, não... eu gostaria de falar sobre os meus livros em inglês. Meu primeiro livro, realmente, o meu primeiro livro de verdade em inglês é “The pyramids An Enigma Solved”, publicado em 1988, em Nova Iorque, pela Hippocrene. Foi um sucesso, vendemos mais de 45.000, 55.000 cópias, no início, essencialmente para bibliotecas públicas. Assim, nós estávamos em todas as bibliotecas públicas na época; e, eu descobri há dois anos ou três anos atrás que as bibliotecas públicas após 20 anos ... os anos que ... todos estes livros antigos foram dados às pessoas que trabalham com livros usados e você encontrará esses livros por um centavo, dois centavos, 10 centavos, 10 dólares ou 15 dólares, dependendo do

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estado deles no Amazon, e é isso que as pessoas estão comprando. Eu estou tentando dizer-lhes que representa o meu conhecimento de 25 anos...

Entrevistador: Ok, eu entendo, eu entendo...

Joseph Davidovits: Isso jamais... Não reflete a verdade, o real, a minha teoria real... eles têm de pagar pelo menos 20, 24 dólares para obter o último (livro), e o último é: “Why the pharaohs built the pyramids with fake stones”.

Entrevistador: Tudo bem... entendi, entendi.

Joseph Davidovits: Isso deve ficar claro. Estou sempre recebendo e-mails de pessoas... "Eu comprei o seu livro muito interessante, maravilhoso... bem, eu lhe pergunto... Desculpe, mas você deve ler o último primeiramente. É óbvio que durante vinte e cinco anos eu não fui capaz de escrever coisas novas; durante aquele momento.

Entrevistador: Absolutamente. Não, não é... isso faz sentido. Seu trabalho e sua pesquisa, obviamente, estão progredindo. Quero dizer, quando eu mencionei os títulos que você escreveu no passado eu me referia, obviamente, aos seus novos títulos a partir de 2008 “They built the pyramids”, e sobre o seu mais recente a partir de 2009 “Why the Pharaohs built the pyramids with fake stones”... E, Joseph, nós também obviamente teremos links em nosso site e em seus dois sites, e é também onde as pessoas poderão obter cópias dos seus livros mais recentes; caso estejam interessados. Foi ótimo ter você conosco, Joseph. Obrigado pelo seu tempo hoje, nós realmente adoramos ter você aqui conosco. Então, obrigado novamente.

Joseph Davidovits: Obrigado, Henrik.

Entrevistador: Bem, concluímos Red Ice Rádio no momento. Esperamos que você tenha novas ideias

para o programa, nós aguardamos ansiosamente. Meus agradecimentos ao Fredrik, Lona e Elizabeth por fazerem da Red Ice Radio o que ela é. E, claro, para você ouvirem ou se tornarem membros... não se esqueçam de conferir nossos arquivos ... temos centenas e centenas de horas para você lá.

Voltaremos em alguns dias, e durante esse período cuide-se, nos falamos em breve... Tchau.