amb_termico

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    Ambiente TrmicoO Ambiente Trmico desempenha um papel importante no melhoramento dascondies de trabalho.De acordo com a American Society of Heating Refrigeration and Air Conditions(ASHRAE), conforto trmico pode ser definido como "o estado de espirito emque o indivduo expressa satisfao em relao ao ambiente trmico". Esteestado obtido quando um indivduo est numa condio de equilbrio com oambiente que o rodeia, o que significa que possvel a manuteno datemperatura dos tecidos constituintes do corpo, num domnio de variaoestrito, sem que haja um esforo sensvel.Esta a situao ideal, que corresponde a um ambiente neutro ou confortvel.Fora deste ambiente pode haver alteraes fisiolgicas no ser humano.Em condies normais de sade e conforto, a temperatura do corpo humanomantm-se aproximadamente constante prxima de 37 +/- 0,8 C, graas a umequilbrio entre a produo interna de calor devida ao metabolismo e perdade calor para o meio ambiente - HOMEOTERMIA.

    Fig 11.19 - Manuteno da temperatura interna do corpo.Esta perda de calor efectua-se segundo as leis da fsica de troca de calor (porconduo, por conveco, por radiao), e fisiologicamente pelaevaporao/condensao e pela respirao.

    http://c/WINDOWS/Ambiente%20de%20Trabalho/SiteForma??o/Web_2001_06_04/Glossario.htm#Homeotermiahttp://c/WINDOWS/Ambiente%20de%20Trabalho/SiteForma??o/Web_2001_06_04/Glossario.htm#Homeotermia
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    produzido por meio do metabolismo basal ou de trabalho, devido actividadefsica que se est exercendo, o organismo tende a esfriar-se e, para evitar estahipotermia (descida da temperatura do corpo), pe em marcha mltiplosmecanismos, entre os quais podemos indicar:- Vaso-constrico sangunea: diminuir a cedncia de calor ao exterior;

    - Desactivao (fecho) das glndulas sudorparas;- Diminuio da circulao sangunea perifrica;- Tiritona: produo de calor (transformao qumica em mecnica / trmica);- Autofagia das gorduras armazenadas: transformao qumica de lpidos(gorduras armazenadas) a glcidos de metabolizao directa;- Encogimento: apresentar a mnima superfcie de pele em contacto com oexterior.

    As consequncias da Hipotermia podero ser:- Mal estar geral;- Diminuio da destreza manual;

    - Reduo da sensibilidade tctil;- Anquilosamento das articulaes;- Comportamento extravagante (hipotermia do sangue que rega o crebro);- Congelao dos membros (os mais afectados, as extremidades);- Frieiras;- Eritrocianose;- P das trincheiras;- Enregelamento (temperaturas inferiores a -20C);- A morte produz-se quando a temperatura interior inferior a 28 C por falhacardaca.

    Entre ns o problema de trabalhos em ambientes exteriores a temperaturasmuito baixas de pequena relevncia, em virtude das condies climticas dopas.

    Temperaturas Altas

    A subida da temperatura acima da zona de conforto comea a provocarproblemas, primeiro de natureza subjectiva, depois mais a mais de naturezafisiolgica at atingir o limite fsico de tolerncia.

    Quando o calor cedido pelo organismo ao meio ambiente, inferior ao calorrecebido ou produzido pelo metabolismo total (metabolismo basal +metabolismo de trabalho), o organismo tende a aumentar sua temperatura, epara evitar esta hipertermia (aumento da temperatura do corpo), pe emmarcha outros mecanismos entre os quais podemos citar:- Vaso-dilatao sangunea: aumento das trocas de calor;- Activao (abertura) das glndulas sudorparas: aumento do intercmbio decalor por troca do estado de sudor de lquido a vapor;- Aumento da circulao sangunea perifrica. Pode chegar a 2,6 l/min/m2;- Troca electroltica de "suor". A perda de NaCl pode chegar a 15 g/ litro.

    A subida de temperatura acima da zona de conforto, comea a provocarproblemas de natureza:

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    - psicolgicas - incomodo, mal estar;- psicofisiolgicas - aumento da sobrecarga do corao e aparelho circulatrio;- patolgias - agravamento de doenas.

    Existe tambm uma classificao racional de transtornos causados a altos

    nveis de calor ambiental. As consequncias da hipertermia podero ser:- Transtornos psiconeurticos - fadiga trmica- Transtornos sistemticos:

    - "calambre" por calor;Sncope de calor, colapso de calor;- Esgotamento por calor: Deficincia circulatria, Desidratao,

    Desalinizao, Anidrosis;- Golpe de calor.

    - Transtornos na pele:- erupo (milaria rubra);- anidrose (deficincia de suor)- deficincia congnita das glndulas sudorparas

    - queimaduras solares (devido s radiaes ultravioletas)

    CONTROLO DO AMBIENTE TRMICOO Ambiente Trmico controlado atravs da aplicao de medidas tcnicas,de prticas no mbito da organizao do trabalho e da utilizao de protecoindividual. Isto , de medidas:- construtivas;- organizacionais;- proteco individual.

    Ambientes Frios

    As medidas tcnicas de controlo restringem-se praticamente ao fornecimentode calor s reas de trabalho frias, o que nem sempre possvel considerandoos motivos que obrigam ao trabalho nestes ambientes. A nvel de organizaodo trabalho perfeitamente possvel preverem-se perodos de descanso paraclimatizao. E finalmente, possvel, na grande maioria das situaes, criar emanter-se um microclima satisfatrio utilizando-se vesturio que assegure umisolamento apropriado.

    Medidas

    Construtivas - fornecimento de calor / climatizao

    Organizacionais- a introduo de perodos de descanso paraaclimatizao;- seleco.

    Protecoindividual

    - vesturio de proteco;- luvas.

    No entanto, certas actividades obrigam a condies desfavorveis que podemprolongar-se por muitas horas e frequentemente sob chuva e vento. Surgeento o desconforto e risco para a sade, tornando-se necessrio medidas de

    proteco (Vesturio adequado, Aquecimento em intervalos regulares,Alimentao rica em calorias, gorduras).

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    Ambientes Quentes

    Quando possvel, devero reservar-se os trabalhos em ambientes maisquentes para os ltimos dias da semana, pois provocam desadaptao que

    poder ser reparada com o repouso do fim de semana.O limite da perda por sudao de 4 litros nas 8 horas de trabalho, ou seja,meio litro por hora, devendo a reposio ser feita regularmente ao longo do diade trabalho, com bebidas frescas (12 a 13 C) ou mornas (ch ou caf muitofracos), no sendo permitidas as bebidas alcolicas e limitando a ingesto desumos de frutos e leite a 1 litro.As refeies destes trabalhadores devem ser ligeiras e pobres em lpidos.Devem-se afastar dos postos de trabalho em que existe exposio excessivaao calor, os indivduos com afeces cardiovasculares, respiratrias, renais eos obesos.

    Medidas

    Construtivas

    - uso de ventilao geral e climatizao;- uso de exaustores em postos de elevada libertao de calor,com renovao de 30 m3/hora por pessoa;- a instalao de refrigeradores para o ar renovado;- a utilizao de ventoinhas (estas devem ser colocadas de formaa no interferir com a eficincia de qualquer sistema de controlode qualquer contaminante existente);- a utilizao de crans protectores contra energia radiante (ex:diante dos fornos);- o isolamento, recolocao ou substituio de equipamentoprodutor de calor;

    - a utilizao de equipamento (tais como ferramentas) que permitareduzir a carga de calor metablico;- uso de chamins (hottes) aspiradoras, evacuando o ar quentepor conveco natural;- proteco de paredes opacas (tectos em particular);- proteco das superfcies envidraadas;- colocao de telas metlicas.

    Organizacionais

    - a introduo de perodos de climatizao;- a introduo de perodos de descanso;- a distribuio do trabalho ao longo do tempo;- a realizao do trabalho mais quente nos perodos mais frescosdo dia;- o fornecimento de gua em quantidades apropriadas aos

    trabalhadores.

    Protecoindividual

    - vesturio de proteco - deve apresentar determinadascaractersticas, tais como: boa ventilao, flexibilidade e elevadagrau de reflexo;- culos e viseiras de proteco com vidro reflector.

    A experincia mostra que um trabalhador que vai trabalhar em ambiente detemperatura elevada deve, primeiro, habituar-se ao calor (climatizar-se). Essaclimatizao consiste numa adaptao do organismo.

    NDICES DE AVALIAO TRMICA

    NDICE DE CONFORTO TRMICO:

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    A avaliao da sensao trmica e grau de desconforto de indivduos expostosa ambientes trmicos moderados dever ser feita em critrios que se baseiamna determinao dos ndices de

    A avaliao da sensao trmica e grau de desconforto de indivduos expostos

    a ambientes trmicos moderados dever ser feita com base em critrios que sebaseiam na determinao dos ndices PMV (Voto Mdio Previsvel ouPredicted Mean Vote) e PPD (Percentagem previsvel de insatisfeitos ouPredicted Percentage of Dissatisfied) e aplicam-se a ambientes interiores ondese pretenda avaliar as condies ambientais em termos de conforto trmico.Estes critrios seguem, em linhas gerais, as Normas ISO - 7730 (Conforto -PMV e PPD para ambientes moderados) e ISO - 7726 (Parmetros fsicos -Thermal environments - Instruments and methods for measuring physicalquantities).

    Conhecidos os valores PMV poder determinar-se o PPD com base no grfico:

    Fig. 11.20 - Percentagem previsvel de pessoas insatisfeitas (PPD) em funo do voto mdio previsvel (PMV).

    Dever notar-se que os ndices PMV e PPD exprimem sensaes dedesconforto em relao totalidade do corpo.Nesse sentido, recomenda-se que o PPD seja inferior a 10% correspondendoeste valor ao seguinte critrio para o PMV:

    - 0,5 < PMV < + 0,5

    Ainda que o PMV se situe dentro dos valores atrs recomendados serconveniente analisar cada um dos factores ambientais pois que a sensao dedesconforto poder ser causada por um aquecimento ou arrefecimentoindesejvel de uma parte especfica do corpo (desconforto local). Este tipo desituaes poder dever-se a:- uma diferena vertical da temperatura do ar muito elevada entre a cabea eos tornozelos.- Existncia de pavimentos demasiadamente quentes ou frios.- Velocidade do ar demasiado elevada (corrente de ar).- Ou, a uma assimetria muito acentuada nos valores da temperatura deradiao.

    http://opt/scribd/conversion/tmp/scratch7878/Glossario.htm#PMVhttp://opt/scribd/conversion/tmp/scratch7878/Glossario.htm#PPDhttp://opt/scribd/conversion/tmp/scratch7878/Glossario.htm#PMVhttp://opt/scribd/conversion/tmp/scratch7878/Glossario.htm#PPD
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    NDICES DE STRESS TRMICO:

    O ndice de stress trmico um ndice muito conveniente quando se procedeao estudo de medidas de controlo, pois facilita a visualizao da contribuiodos diversos factores do ambiente trmico, permitindo tambm a determinao

    terica da eficcia das medidas eventualmente adoptadas.A procura de um ndice de stress trmico que traduza satisfatoriamente asobrecarga fisiolgica para um conjunto amplo de condies ambientais, temvindo a representar um esforo constante no campo da higiene industrial.Entretanto os higienistas continuam a utilizar diversos ndices de stress trmicoque, embora teis e razoavelmente adequados, no so indicadores desobrecarga fisiolgica.

    NDICES DE TEMPERATURA EFECTIVA E EFECTIVA CORRIGIDA

    O ndice de temperatura efectiva foi estabelecido como o primeiro ndice

    fisiolgico de stress trmico. Foi posteriormente modificado dando lugar aondice de temperatura efectiva corrigida. Quer o ndice de temperatura efectiva,quer o ndice de temperatura efectiva corrigida so relativamente poucofidedignos para temperaturas ambientais elevadas.

    HSI - HEAT STRESS INDEX

    Este mtodo particularmente apropriado para situaes muito agressivas, ecom um tempo mximo de permanncia de 30 minutos, perdendo sensibilidadepara situaes de exposio menos intensa.

    WBGT - WET BULB GLOBE TEMPERATURE

    O WBGT mostrou-se ser um mtodo simples e rpido para ser utilizado naavaliao de postos de trabalho expostos ao calor.A avaliao deste ndice segue as Normas ISO / DIS 7243 (1982) -Stress -WBGT para ambientes quentes - Hot environments - Estimation of the heatstress on working man, based on the WBGT - index (Wet Bulb GlobeTemperature).Limites de Exposio (TLV):Considera-se que acima de WBGT = 30C se deviam reduzir actividades eacima de WBGT = 31 C elas deviam ser totalmente suspensas.

    So ainda conhecidas mais duas tabelas de valores limites de WBGTsugeridas pelo NIOSH (National International Institue for Occupational Safetyna Health): uma, em funo do metalismo energtico e do estado deaclimatao; e outra, em funo do metabolismo e da velocidade do ar (ambasrelativas a um trabalho de oito horas).

    Metabolismo (w) Indivduo no aclimatado Indivduo aclimatadoM < 115 33,0 32,5115

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    Fig. 11.21 - Valores limite de WBGT (C) em funo do metabolismo e do estado de aclimatizao.

    Metabolismo (kcal/h) Baixa velocidade do ar ( 1,5 m/s)Ligeiro M< 200 30,0 32,5Moderado 201 300 26,1 28,9Fig. 11.22 - Valores limite de WBGT (C) em funo do metabolismo e da velocidade do ar.

    Em funo do regime de trabalho e tipo de trabalho a ACGIH (AmericanConference of Governamental Industrial Hygienist) estabeleceu os limites paraexposio ao calor da tabela seguinte:

    REGIME DE TRABALHO E DESCANSO TIPO DE TRABALHOLigeiro Moderado Pesado

    Trabalho contnuo

    30,0

    26,7

    25,0

    75 % de trabalho em cada hora25 % de descanso 30,6 28,0 25,950 % de trabalho em cada hora50 % de descanso 31,4 29,4 27,925 % de trabalho em cada hora75% de descanso 32,2 31,1 30,0Fig. 11.23 - TLVs de exposio ao calor (valores em C).

    Trabalho Ligeiro - sentado ou de p, controlar mquinas realizando trabalhosligeiros com as mos e braos.Trabalho Moderado - andar de um lado para o outro levando ou empurrandopesos moderados.

    Trabalho Pesado - trabalho com picareta.

    LEGISLAO PORTUGUESAA legislao referente a Ambientes Trmicos muito vaga, apenas os artigos24 e 25 do Regulamento Geral da Segurana no Trabalho nosEstabelecimentos Industriais - Portaria 53/71, de 3 de Fevereiro (alterado pelaPortaria n 702/80 de 22 de Setembro) que referem alguns cuidados a tercom a temperatura e humidade:

    Artigo 24 - Temperatura e Humidade1. As condies de temperatura e humidade dos locais de trabalho devem sermantidas dentro de limites convenientes para evitar prejuzos sade dostrabalhadores.2. Nas industrias em que os trabalhadores estejam expostos a temperaturasextremamente altas ou baixas devem existir cmaras de transio para queaqueles trabalhadores possam arrefecer-se ou aquecer-se gradualmente at temperatura ambiente.3. As tubagens de vapor e gua quente ou qualquer outra fonte de calor devemser isoladas, por forma a evitar radiaes trmicas sobre os trabalhadores.

    4. Sempre que necessrio, sero colocados resguardos, fixos ou amovveis, depreferncia prova de fogo, para proteger os trabalhadores contra radiaes

    http://www.idict.gov.pt/legislacao/indicetemas/4/702.htmhttp://www.idict.gov.pt/legislacao/indicetemas/4/702.htm
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    intensas de calor.5. Os radiadores e tubagens de aquecimento central devem ser instalados demodo que os trabalhadores no sejam incomodados pela irradiao de calor oucirculao de ar quente. Deve assegurar-se a proteco contra queimadurasocasionadas por radiadores.

    Artigo 25 - Trabalhos no exteriorOs trabalhadores que actuem no exterior dos edifcios devem estar protegidoscontra a exposio excessiva ao sol e s intempries.Esta proteco deve ser assegurada, conforme os casos, por abrigo ou pelouso de vesturio e calado apropriados.

    Relativamente aos estabelecimentos Comerciais, de Escritrio e Servios alegislao apenas refere alguns cuidados a ter com a temperatura e humidade- artigos 11, 12 e 13 do Regulamento Geral de Segurana do Trabalho nos

    Estabelecimentos Comerciais, de Escritrio e Servios - Decreto-Lei n 243/86de 20 de Agosto:

    Artigo 11 - Temperatura e Humidade1. Os locais de trabalho, bem como as instalaes comuns, devem oferecerboas condies de temperatura e humidade, de modo a proporcionar bem-estar e defender a sade dos trabalhadores.a) A temperatura dos locais de trabalho deve, na medida do possvel, oscilarentre 18C e 22C, salvo em determinadas condies climatricas, em quepoder atingir os 25C.b) A humidade da atmosfera de trabalho deve oscilar entre 50% e 70%.c) Sempre que a ventilao natural no resulte uma atmosfera de trabalhoconforme as alneas anteriores, deve-se procurar adoptar sistemas artificiais deventilao e de aquecimento ou arrefecimento, conforme os casos.d) Os dispositivos artificiais de correco da atmosfera de trabalho no devemser poluentes, sendo de recomendar os sistemas de ar condicionado, locais ougerais.2. Os trabalhadores no devem ser obrigados a trabalhar na vizinhanaimediata de instalaes que produzam radiaes trmicas elevadas ou umarrefecimento intenso, a menos que se tomem medidas apropriadas deproteco.

    3. Os radiadores, convectores ou tubagens de aquecimento central devem serinstalados de modo que os trabalhadores no sejam incomodados do calor oucirculao do ar quente.

    Artigo 12 - Alteraes bruscas de temperatura1. Os trabalhadores no devem ser sujeitos, em consequncia das condiesdo ambiente de trabalho, a variaes bruscas de temperatura consideradasnocivas sade, pelo que devem ser protegidos com equipamento individual.2. Para efeitos do disposto no n anterior, devem instalar-se cmaras detransio para que os trabalhadores se possam ou arrefecer gradualmente at temperatura exterior.

    3. Os trabalhadores que exeram tarefas no exterior dos edifcios devem estarprotegidos contra as intempries e a exposio ao sol.

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    4. A proteco deve ser assegurada, conforme os casos, por abrigos ou pelouso de fato apropriado e outros dispositivos de proteco individual.

    Artigo 13 - Pausas no horrio de trabalhoSempre que os trabalhadores estejam submetidos a temperaturas muito altas

    ou muito baixas em consequncia das condies do ambiente de trabalho,devem ser adoptadas medidas correctivas adequadas ou, em situaesexcepcionais, ser-lhes facultadas pausas no horrio de trabalho ou reduzida adurao deste.

    Glossrio

    Homeotermia - manuteno da temperatura interna do corpo.HSI - Heat Stress Index - o clculo do tempo mximo de permanncia (texp)num ambiente considerado, expresso em minutos, sendo:

    Texp = 3600/(Ereq-Emx)Emx - calor mximo que se pode perder no ambiente definido, por evaporao(kcal/h).Ereq - calor que se deveria eliminar por evaporao do suor para conseguir oequilbrio trmico (kcal/h).Texp - tempo mximo de exposio (min)Trec - tempo necessrio de recuperao (min). Trec = 3600 / (Emx-Ereq).PMV - Voto Mdio Previsvel (Predicted Mean Vote), um ndice baseado napreviso do valor mdio dos votos expressos por um grupo significativo depessoas em relao ao mesmo ambiente a partir da seguinte escala desensao trmica:

    +3 Muito quente+2 Quente+1 Ligeiramente quente0 Neutro-1 Ligeiramente frio-2 Frio-3 Muito frio.

    PPD - Percentagem Previsvel de Insatisfeitos (Predicted Percentage ofDissatisfied), estabelece uma previso da percentagem de pessoas quepodero expressar a sua insatisfao num dado ambiente trmico.WBGT - Wet Bulb Globe Temperature - ndice de stress trmico. O processode clculo :Em exteriores com carga solar WBGT = 0,7 Th + 0,2 Tg + 0,1 TaEm exteriores ou interiores sem carga solar WBGT = 0,7 Th + 0,3 Tg