amazonas fatos & fotos edição nº 32

Ano VI - no 32 - agosto/2010 - Amazonas - Brasil

StellA luStozA comemorAANIVerSÁrIo

FIEAM 50 ANOSflAgrANteS do trâNSIto cAótIcode mANAuS

cAprIchoSo, cAmpeão do feStIVAl folclórIco de pArINtINS 2010

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8 28pinup’s é nova sensação Emanuelle Araújo

Aniversário da fieamFederação comemora 50 anos

caprichosoA vitória de 2010

12 30reformas necessáriasCláudio Barboza

trânsito sem soluçãoManaus vive o caos

13 32 Inauguração do fun caféJander Vieira

16 36

garantidoPaixão para o mundo ver

Stella lustoza é destaqueZenaldo Mota

18 39Almoço para elas Júlio Ventilari

exposição no mcSArte amazonense

Índice

AMAZONAS FATOS & FOTOS 3

Stella Lustoza

O desenvolvimento da capital do maior Estado da Federação pode ser observado dia a dia, com a realização de obras grandiosas, como os viadutos, novas praças, recuperação

de prédios históricos e outros. Mas, aliado a esse desenvolvimento, inúmeros problemas ainda insistem em castigar esta cidade tão ad-mirada por todos que aqui aportam.

Se levarmos em conta que Manaus faz parte dos sonhos de mui-tos turistas de conhecer a capital do pulmão do mundo, podemos verificar com uma certa tristeza que desejo e curiosidade podem se transformar em decepção. Senão vejamos: o aeroporto internacio-nal, ainda está longe de oferecer satisfação para os turistas, por esse motivo precisa de reformas urgentes; o trânsito, cada dia mais caó-tico, não perturba apenas os visitantes, mas também os moradores desta cidade, que aguardam há tempos por uma solução que parece estar longe de ser encontrada.

Por algum tempo, imaginou-se que a Manaus Moderna desafo-garia a área do Centro, proporcionando melhorias tanto para o tráfe-go de veículos quanto para pedestres. Puro engano. Ao invés disso, é um dos piores lugares para se transitar, visto que muitas irregula-ridades continuam ocorrendo na pista principal de embarque e de-sembarque de passageiros e cargas, e com a conivência dos agentes de trânsito do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), os “azuizinhos”, que deveriam estar mais atentos para o problema, para agilizar e ordenar o trânsito na cidade.

A Fatos & Fotos, a partir desta edição, num claro dever de ci-dadania, vai mostrar aos seus leitores, flagrantes de irregularidades não só na área da Manaus Moderna, mas em todos os bairros de

Manaus. Nossos fotógrafos estarão a postos para cumprir o papel de verdadeiros vigilantes, com o principal intuito de chamar a atenção das autoridades, em especial do Ministério Público, para ao menos minimizar esses problemas que afligem Manaus e que poderiam ser resolvidos se houvesse boa vontade e zelo com a coisa pública.

Com a chegada das eleições, tememos que a distribuição de pla-cas, outdoor e similares piore ainda mais o estado de poluição que Manaus apresenta.

Em outro foco, a revista Fatos & Fotos dá destaque para dois ani-versários que ficaram marcados na memória social da capital: os 50 anos da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), que contou com a participação de ex-presidentes da entidade, além de renomados empresários; e os 90 anos de Stella Lustoza, “uma dama de fino trato”, como bem definiu o colunista Zenaldo Mota, admirada pela sua elegância e fidelidade à legião de amigos que a acompanham, como mostram as fotos da noite memorável que aconteceu no Elegance.

Tudo isso e muito mais você confere nesta edição.

Boa leitura!

Augusto Sá Nogueira Diretor-Presidente

Editorial

expediente

capa: FIEAM 50 ANOS

foto: Augusto Sá Nogueira

Nossa capadiretor-presidente e editor geral Augusto Sá Nogueira - DRT-AM 110

[email protected]: (92) 9116-6111

Jornalista responsável: Heron Rizzato- DRT-AM 254

colaboradores especiais: Adriana Papa, Cláudio Barboza, Emanuelle Araújo, Eraldo Böechat, Jander Vieira, Júlio

Ventilari, Maza Lopes, Naldo Rodrigues, Paulo André Nunes e Zenaldo Mota.

fotografias: Augusto Nogueira, Antônio Neto, Barros,

César Catingueira, Élcio Farias, Maza Lopes e Uerlan Monteiro, William Rezende e

Zenaldo Mota.

revisão de textoDernando Monteiro ([email protected])

diagramaçãoIdealibre

www.idealibre.com.br

m.A.l Nogueira & cia. ltda.CNPJ 05.447.453/0001-84

Insc. Mun. 61.875-01todos os direito reservados.

redação e endereço para

correspondências:rua. 54 nº 24 Quadra 139 conj.

francisca mendes II cidade Nova cep: 69.097-763 manaus/Am fone: (92)

3184-0600 e (92) 9116-6111

Sitewww.revista1am.com.br

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Impressão: Gráfica Ampla.publicidade: Sua empresa, marca ou produto associado a informes

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contato:Francisco Cabral - [email protected]

4 AMAZONAS FATOS & FOTOS

Ano VI - no 31 - junho/2010 - Amazonas - Brasil

STELLA LUSTOZA

COMEMORA 90

ANOS

FIEAM 50 ANOSFLAGRANTES DO

TRÂNSITO CAÓTICO

DE MANAUS

CAPRICHOSO CAMPEÃO

DO FESTIVAL FOLCLÓRICO

DE PARINTINS 2010

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FRANCIMAR BARBOSA ExPõE NO MANAUS CASA SHOPPING

Grupo Vitor Souza

Imagens da flora e fauna amazôni-ca retratadas em telas de forma contemporânea. É o que propõe

a nova exposição “Amazônia para sempre”, do pintor amazonense Francimar Barbosa, que marcou o lançamento do projeto “Manaus Casa Shopping com Arte”.

A exposição está na loja Arte-facto, no Manaus Casa Shopping, lo-calizado na avenida Djalma Batista, 1.255, no bairro Chapada, e ficará até o dia 25 de setembro. O artista retrata paisagens amazônicas neo-impressionistas, com muita luz e suavidade. As cores e os traços mais fortes estão em obras de fruteiras, com pinceladas mais vigorosas e neo-expressionistas. Nas paisagens de igapós, igarapés e pescarias, destacam-se o surrealismo, com a liberdade de recortes e composições dos elementos da obra.

Atualmente, Francimar trabalha

com formas da Pop Art, que remete a tendência da produção em série a partir de um determinado padrão que se desdobra, e da Optical Art que utiliza a organização racional e matemática das proporções, pro-vocando a sensação de movimento contínuo.

A exposição de aproximada-mente 15 telas ficará na loja Arte-facto durante um mês, conforme a proposta do projeto de apresentar um artista diferente a cada mês. “Queremos dar visibilidade aos artis-tas de Manaus, oferecendo espaços de qualidade com um público total-mente diferenciado”, afirma o geren te.

o proJeto

De acordo com o gestor de Mar-keting do Vitor Souza, Paulo Ricardo Sachs, o projeto “Manaus Casa Shop-ping com arte”, une-se ao “Art at

O Grupo Vitor Souza possui 32 anos de atuação em Manaus, sendo líder de venda neste segmento, que inclui mobiliário para todos ambientes resi-denciais e comerciais. O grupo detém a marca Artefacto com exclusividade em Manaus. É composto, ainda, pelas lojas MSCASA, MSCASA-Office, MSCASA-Complemento, Florense, StokCasa, Ultra Móveis e a Fábrica de Estofados Guararapes. O grupo é presidido pelo empresário André Souza, e administra-do juntamente com os filhos Anderson e André Souza Júnior.

Florense” iniciado na loja Florense (avenida João Valério, 540, conjunto Vieiralves, Nossa Senhora das Graças) no mês passado, com a proposta de ser uma verdadeira vitrine de artes. “Nossa intenção é divulgar as obras de artistas regionais ao inseri-las nos ambientes de nossas lojas, em uma união das obras de arte com os móveis”, afirma.

Paulo Ricardo informa que os artistas que têm interesse em partic-ipar do projeto “Manaus Casa Shop-ping com Arte” podem submeter o trabalho para apreciação da loja, por meio do ende reço eletrônico [email protected]. Os interessados de-vem mandar um resumo com apre-sentação pessoal e das obras, além de fotos das peças de arte. O projeto também envolverá as lojas MSCASA e Stokcasa, localizadas no Manaus Casa Shopping.

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PARINTINS

PREFEITO BI GARCIA ENTREGA 11 CASAS POPULARES

O prefeito Bi Garcia e o vice-pre-feito Messias Cursino entrega-ram as primeiras casas popu-

lares às famílias carentes de Parintins totalmente gratuitas. O projeto faz parte do Sistema Municipal de Ha-bitação que vai concluir até final do ano a etapa inicial com 262 imóveis nas modalidades substituição de mo-radias e conjunto habitacional.

Bi Garcia marca o segundo man-dato sendo o primeiro a entregar casas populares. Alegria, emoção e agradecimento estavam na expressão

dos moradores que reconheceram o compromisso da prefeitura. Junto com o vice Messias Cursino, secre-tários municipais e os vereadores Juscelino Manso, Walter Lobato e Ju-liano Santana, Bi Garcia entregou as casas construídas pela empresa Toyla Construções Ltda., com recursos do governo federal, e contrapartida da prefeitura.

A primeira etapa das casas foi aprovada pela Caixa Econômica Fe-deral, por isso a prefeitura está apta a iniciar a construção de novas casas no mesmo sistema. De acordo com o prefeito Bi Garcia mais 20 casas se-rão construídas, sendo que desta vez serão selecionadas as famílias que já definiram local para se mudar até que a obra fique pronta, um dos critérios exigidos pela Caixa. O programa de Habitação de Parintins na primeira etapa atenderá 51% dos beneficia-dos por meio da ação pulverizada, ou seja, substituição de moradia e 50% com ação concentrada onde estão

sendo construídas as unidades do conjunto habitacional no loteamen-to Pascoal Alággio. Por muitas vezes o prefeito também se emocionou ao compartilhar da alegria das primeiras famílias.

O vice-prefeito Messias Cursino disse que a emoção e a alegria das famílias fortalecem a administração para que possa continuar fazendo mais por Parintins.

A primeira inauguração com di-reito a descerramento de faixa foi na nova residência do aposentado Ci-priano Tavares Ribeiro, 76, morador da rua Geny Bentes, no bairro Itaúna I. O que antes era uma casa de madeira hoje se transformou em uma casa de alvenaria com dois quartos, banhei-ros, cozinha, sala e todas as condições básicas de higiene como fossa, sumi-douro e lavatório.

O empresário Frank Nelson, da empresa Toyla, explicou que cada casa tem um custo de R$ 17 mil e não contempla o reboco do imóvel.

A EMOÇÃO DE QUEM CONSTRUIU A PRÓPRIA CASA

LÁGRIMAS DEAGRADECIMENTO

Rubens Pires Melo, que é pedreiro, ajudou a construir a própria casa. Ele agradeceu emocionado ao prefeito Bi Garcia por ter realizado o sonho de dezenas de famílias carentes que não tem recursos para construir uma casa de alvenaria. “Agradeço ao prefeito, ao vice-prefeito, a empresa Toyla e todas

as pessoas que ajudaram a realizar este sonho, porque eu não tinha condições de construir minha casa. Sou de família humilde e, se Deus quiser, a partir de amanhã já me mudo eu minha família para meu novo lar, minha nova casa, construída com a ajuda do prefeito Bi”, disse Rubens.

Dona Nelma não conteve as lágri-mas ao agradecer ao prefeito Bi Garcia que compartilhou da alegria. “Estou emocionada! Agradeço ao prefeito Bi, ao vice-prefeito e a todos que se mobi-lizaram e construíram essas casas para nós. Eu não teria condições de cons-truir uma casa dessas. Agradeço real-mente ao prefeito Bi, a quem sou mui-to grata, pois no dia do sorteio para os deficientes fui a primeira a ser sorteada e hoje, graças a Deus e a ele, eu tenho minha casa”, concluiu a dona de casa.

Alegria e emoção dos moradores quereconheceram o compromisso da prefeitura

Rubens Pires Melo, que é pedreiro, ajudou a construir a própria casa

Dona Nelma emociona-se com nova casa

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CAMINHADA‘IMPACTOJOVEM’

DULCILA EM REVISTA

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Mais de oito mil pessoas se reuniram, no dia 24 de ju-lho, na Zona Leste, na cami-

nhada ‘Impacto jovem’ que discutiu assuntos como pedofilia, exploração sexual, trabalho infantil, perigo do uso de drogas e outros. O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Juventude (Semje) e contou com uma caminhada que percorreu a ave-nida Grande Circular até o anfiteatro do Jorge Teixeira. Lá, ocorreram apre-sentações artísticas e culturais e a as-sinatura do ‘Pacto da Juventude’ que vai garantir diversas vantagens e pro-gramas para a juventude de Manaus.

O grupo Dulcila deu mais um gran-de passo, no mês de junho, com o lançamento do ‘Dulcila em revista’, pu-blicação com matérias sobre o setor de eventos, bufê, novidades sobre ce-rimonial, dicas de beleza, debutantes, formaturas, casamentos e muito mais. Além disso, a revista apresenta as fes-tas que ocorrem nos salões do Dulcila Festas e Eventos, localizados na Ponta Negra e no Aleixo.

A empresária da noite Halimi Mouas (foto), depois do sucesso do Ekcolounge, localizado na Ponta Ne-gra, acaba de lançar mais uma opção de entretenimento: a Pinup’s. A casa é voltada para a cena g a y m o derna. Dividida em três espaços com capacidade para mais de 800 pessoas, o local possui uma área externa com piscina, espaço para eventos externos, pista e camarotes. A boate está localizada na rua Quintino Bocaiúva, no Centro, e funciona todas as sextas-feiras e sábados.

Mais de 500 estudantes do projeto ‘Guardiões da Floresta’, da Secretaria Municipal de Juventude (Semjel), par-ticiparam de uma caminhada de cons-cientização sobre preservação do meio ambiente no conjunto Ouro Verde, lo-calizado no Coroado. Ao todo, os ado-lescentes percorreram mais um quilô-metro e plantaram mais de 700 mudas de espécie nativa nas áreas verdes do próprio conjunto. A ação foi coordena-da pelo secretário da Semjel André Sou-za e os conselheiros tutelares da Zona Leste 1, Sérgio e Ney Barros.


Glaydes, Marcondes, Dulcila e Marcondes Filho

PERFIL

franciscoB alieiro

Um dos advogados e ex-deputados mais respeitados do Amazonas, Francisco Balieiro, começa no final do ano a a lçar novos planos na carreira literária. A veia autoral está se formatando para a criação de um blog. O conteúdo pode até ser segredo, mas com certeza haverá muitas curiosidades da política baré e “coisas que muitos pensam, mas poucos têm coragem de falar”. Em conversa seleta, ele afirmou que em seu espaço v i r tual não haverá o famoso ‘jabá’, que norteia muitos amazonenses que possuem página na Web. Será um espaço interativo, com notícias.

Além disso, Balieiro revelou com exclusividade à coluna que foi incentivado por várias pessoas a participar efetivamente do plei-to e l e i t o r a l d e s t e a n o , c o m o c a n didato. Mas, preferiu seguir na carreira jurídica por acreditar que a política amazonense anda mui-to confusa. Para ele, a maioria dos políticos locais não luta por ideo-logia e, sim por interesses pessoais e com atitudes ‘sorrateiras’.

Emanuelle AraújoDRT: 7352 - DF - jornalista especialista em Metodologia do Ensino Superior e Ciência Política (UnB/DF).

BARBEARIA HAVANA

ESSA MENINA VAI LONGE!

Buscando a permanente exce-lência no atendimento, a barbea-ria Havana é a única do Amazonas que está pleiteando a certificação ISO 9002, que estabelece, por meio de normas técnicas, um modelo de g e s t ã o d a q u a l i d a d e p a r a a s e m p r e sas.

A iniciativa é mais uma prova da Havana em busca da melhoria dos processos internos, maior capacitação dos colaboradores e satisfação dos clientes. A barbearia está localizada na rua Salvador, 120, lojas 1 e 2, no Edifício Vieiralves Business Center, no Adrianópolis. Além dos serviços triviais de uma barbearia, também oferece massagem relaxante, podologia e tratamento facial para os homens, que gostam de cuidar da sua beleza e bem-estar.

Jovem e extremamente talentosa. As-sim é a estilista Thaty Wenza (no centro), que apesar da pouca idade, 22 anos, já tem trilhado um caminho firme rumo ao estrelato do mundo fashion. Talen-to ela tem de sobra e prova que ainda vai muito longe. No mês de junho, ela

participou de um desfile com o tema ambiental, no Manauara Shopping. Na foto, ela e as modelos que mostraram suas criações. Agora, Thaty prepara uma coleção exclusiva com cores base-adas em doces. Quer saber mais? Con-tato: 8121.9344.


MANAUS UM DIA FOI ASSIM...ecoNomIA

[email protected]

Desta vez, ao pensar sobre este texto, bucolicamente fitei as fotos antigas da nos-

sa cidade quando dos seus primór-dios na construção do Teatro Ama-zonas, da Alfândega, da abertura da Eduardo Ribeiro, e por aí vai.

Ocorre que, dentre tantas dificul-dades surgidas nas conquistas de terras, grilagem, invasões, e ainda maiores: as políticas fundiárias e as confusões de terrenos sobrepostos; a falta de controle adequado entre os órgãos públicos federais, estadu-ais e municipais, cartórios e outros agentes fundiários; não temos mes-mo como manter a “casa” em ordem, e nem eles se falam entre si. Você já pensou se pudéssemos planejar de acordo com as leis? Será que é pos-sível mesmo? Ou será que as leis, por mais “modernas” que sejam, en-contram eco na práxis para se torna-rem reais? O que falta? Por que falta essa conexão?

Estive em uma comunidade próxi-ma a Manacapuru, no Km 42, Mani-quara. Me senti como se tivesse vol-tado no tempo, e encontrado nossa Manaus surgindo, e as pessoas ali organizadas, interessadas em meio ambiente (“não queremos desma-tar”), loteando suas posses cedidas pelo Incra, e um briga entre vizinhos supostos donos da terra, caça à mo-tosserra, e às autorizações que o próprio agente federal deu para que eles pudessem ocupar aquele local.

Mesmo sem apoio aparente, es-sas pessoas estão tentando encon-trar seu lugar para iniciar uma nova vida. Já enfrentam problemas diver-sos, porque não têm água, energia, a ‘pseudo-escola’ também é uma igrejinha de palhoça com vazamen-tos por todos os lados, sem paredes,

e as crianças ostentam uma felicida-de que não se sabe de onde vem, a gente os vê sorrindo só porque têm um “lugar” para estudar e aprender algo mais sobre a vida. Manaus já foi assim. Já vivemos essa experiência e parece que ainda não aprendemos o bastante com ela. Talvez, quem sabe, porque não a lemos tanto, não a vivemos na sua plenitude, não ex-perimentamos o desbravar a mata e dominar o ambiente para nos sus-tentar e à natureza também.

Acredito que precisamos olhar essas pessoas com outros olhos. Temos leis suficientes para emper-rar tudo, e poucas que realmente ajudam a progredir, corrigir, plane-jar, controlar. Temos mais elemen-tos que “proíbem” do que aqueles que poderiam construir. Falamos de desenvolvimento sustentável e nem sabemos o que é isso, porque essas pessoas e muitas outras, não estão experimentando isso das ins-tituições, milhares no nosso Estado, e não estão dispostos a “ajudar” a quem quer algo diferente de pilhar, destruir. Quando propostas mais coerentes surgem, quando pessoas precisam de ajuda real, não se vê com frequência aqueles que pode-riam participar desse constructo. Viram-lhes as costas, mandam daqui para ali, e lhes tomam a dignidade quando não lhes prestam atenção às suas necessidades mais elemen-tares.

Precisamos coibir o desmatamen-to, mas precisamos ter alternativas para uma população que cresce mais em número do que a economia pos-sa alcançar. Precisamos de alimento para todos e estamos ‘protegendo a mata’ que poderia suprir essa neces-sidade, se a soubéssemos simbioti-

zá-la... Estamos preocupados com o controle do desmatamento, mas es-tamos na cidade assistindo a televi-são e indo ao cinema, enquanto há um enorme contingente de pessoas já vivendo nas matas e cortando madeira todos os dias – certificadas ou não, quando acordarmos não vai haver mais mata para proteger, e seus donativos na internet não vão servir para “salvar o mundo”, esse mesmo que destruímos porque não fazemos nada.

Enquanto há vida, há chance. Acho que é uma boa hora para uma boa discussão: o que faremos com as pessoas que precisam viver da mata, que não podem destruí-la, e que não conhecem outro modus vi-vendis que não seja o corte e a apa-rente depredação?

Se você acha que pode ajudar, me escreva. Tem muita gente que pode fazer um pouco e se tornar muito. São 62 famílias que querem uma chance e precisam de gente como você que sabe fazer algo e que pode ajudar com o seu “pouco”. Escreva, tente, faça a diferença. Boa semana, e obrigado por nos acompanhar. ‘Stay tuned’. Boa semana.

Eraldo BöechatMestre em administração pública e privada pela Fundação Getúlio Var-gas, doutorando em Gestão da Pro-dução, com ênfase em Lean Manufac-turing pela Universidade do Minho de Portugal.


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Fone: 3642-4802Cel. 8170-8113

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Moysés Israel recebe como homenagema Medalha de Ouro 50 anos da Fieam Os homenageados da noite: Mário Guerreiro, Graça Barros e Moysés Israel

Uma festa à altura dos 50 anos da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam)

ocorreu, dia 3 de agosto, no Clube do Trabalhador, localizado no Coroado. O evento reuniu mais de 400 pessoas em uma noite com homenagens, jan-tar, exposição, música e apresentação dos cantores Zezinho Côrrea, Lucile-ne Castro, David Assayag e os princi-pais itens do boi Caprichoso.

O momento mais emocionante foi a solenidade de entrega da Medalha de Ouro 50 anos da Fieam. A home-

nagem foi entregue às pessoas que contribuíram efetivamente com a his-tória da instituição. Os homenagea-dos foram: a primeira funcionária da Fieam, Maria da Graça Garcia Barros, que atua até hoje na entidade; o con-selheiro e empresário Moysés Israel, que em 1960 fundou a Fieam em par-ceria com presidentes de sindicatos; e o empresário Mário Guerreiro, que contribuiu bastante com o desenvol-vimento da instituição. Ele fez um dis-curso em nome dos condecorados.

Também houve a abertura da ex-

posição comemorativa aos 50 anos da Fieam com 30 painéis que retra-tam um pouco da história da indús-tria amazonense, da fundação da en-tidade e das ações realizadas em sua trajetória. Além disso, a decoração do salão foi elaborada com plantas naturais, que simbolizavam a floresta amazônica, e os projetos ambientais incentivados pela Fieam.

Após um jantar especial, os con-vidados deliciaram-se com as vozes de Lucilene Castro, Zezinho Corrêa e David Assayag. Para finalizar a grande

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Emanuelle Araújo


Da esquerda para a direita: Saleh Hamdeh, L u i z R o c h a , R e n a t o Wa g n e r, I u q u i o A s h i b e , M á r i o O k u b o , Paulo Takeuchi , Amauri Blanco e Ulisses Tapajós

Clicia e Francisco Garcia

Jorge e Flávia Grosso mais Ruth Skrobot

Hellem Garcia, Márcia Baranda, Sandra Rocha e Fátima Roman

noite de homenagem, aconteceu a apresentação dos principais itens do boi Caprichoso.

Participaram da solenidade os ex-presidentes da entidade, Francisco Garcia e José Nasser e os presidentes de entidades co-irmãs da Fieam, como Denis Baú (Rondô-nia), Rivaldo Neves (Roraima), Ro-berto Magno Martins (Tocantins),

Maurício Loureiro (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Gai-tan o A n t o n a c c i o ( A s s o c i a ç ã o C o m e r cial do Amazonas) e José Roberto Tadros (Federação do C o mércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas). A superintendente da Zona Franca de Manaus (ZFM), Flávia Grosso, também prestigiou a solenidade.

Fátima Roman e Braga Neto

Gaetano e Carminha Antonaccio

Helem e José Ancelmo Garcia

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José Nasser, Juliano, José Nasser Filho e Socorro Nasser

Maria do Carmo e Paulo Roberto Gomes Pereira

Vanessa Cavalcante e Sihame Cruz Rosedilson e Graça Assis

Stella Lustoza

Laura e Marlene Souza

Ranato e Tammy Simões

Weimarina e Dahilton Cabral

Raul e Solange AndradeWilson Perico e Célia Villas Boas

Dodó e Yêda Carvalho


O tradicional Centro “concentra”, literalmente, muitos proble-mas. Observando, mesmo que

rapidamente, por onde passamos havia carros de passeio, caminhões e carretas parados irregularmente, em fila dupla na contramão e outros ab-surdos.

Num dos exemplos negativos, identificamos um micro-ônibus es-tacionado na rua Saldanha Marinho, próximo à Getúlio Vargas, em plena 9h27, atrapalhando o vaivém de ou-tros veículos. Naquela mesma área, um caminhão-baú descarregou seus

produtos estacionado em fila dupla ao lado do supermercado Carrefour, da Saldanha Marinho. Detalhe: ele era apenas um dos carros estacionados er-roneamente junto a outros utilitários em fila dupla. Próximo dali, na rua Joa-quim Sarmento, outro caminhão-baú descarregava da mesma maneira às 9h30.

Em outro exemplo, um motorista estacionou seu veículo na contramão, na rua dos Barés, próximo ao tradicio-nal Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o “Mercadão”, e a inda por c ima p e r guntou para o fotógrafo da

t r â N S I to I r r e g u l A r N o c e N t r o d e m A N Au S

REAlIdAdE

A Revista Amazonas Fatos & Fotos inicia, a partir desta edição, uma série de reportagens abordando problemas existentes na cidade de Manaus. O gancho inicial é um alerta ao caótico trânsito da nossa capital, sempre cheio de absurdos e cujas au-toridades ainda não conseguiram dar um ponto final

Amazonas Fatos & Fotos porque ele estava observando tão atentamente a cena. Nosso profissional, na verdade, registrava o fato num arrojo de cora-gem e perspicácia, visando apenas alertar a sociedade sobre mais um dos desmandos das nossas ruas e aveni-das. E utilizando, claro, seu dire i to de cidadão em denunciar a irregula-ridade.

Pasmem: até os “azuizinhos”, agen-tes de trânsito do Instituto Municipal de Trânsito (IMTT) cometem pequenos desleixos ao relaxarem com o próprio uniforme: flagramos um deles com a camisa para fora da calça, como se, em vez de trabalhando, estivesse em um passeio.

E nós nem falamos dos acidentes, pessoas conduzindo seus veículos e falando ao celular ao mesmo tempo etc. Acompanhe mais irregularidades nos flagrantes da Revista Amazonas Fatos & Fotos.

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Micro-ônibus estacionadona rua Saldanha Marinho Carro de passeio na contramão Azulzinho observa, mas “tá nem aí”


Seu guarda, posso ou não estacionar?

Mercadorias obstruindo passagem

Esquina é utilizada para estacionar Bananas nas calçadas junto ao lixo Reserva de vagas e mais bananas no chão

Fila indiana ou 45 graus. Quem entende?

Descarga em fila dupla, na Joaquim Sarmento Leovegildo Coelho virou uma zorra

Fila de caminhões-baú em local proibido, na Miranda Leão

Melancia é descarregada junto ao carro do lixo Carros em fila dupla

Quem fala mais ao celular?

SÓ PARA ELAS

Sempre uma das mais queri-das, Patrícia Akel juntou no Village Festas um poderoso

elenco de mulheres estreladas. O motivo? Comemorar com um al-moço elegante seu aniversário. Tarde impecável, bem no estilo da anfitriã.

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Fabiana e Fabíola Moraes

Alessandra Figliuolo e Vera Bulbol

Micaella Garcia e Cláudia Martins

Vera Back e Lúcia Tramujas Costa e Silva Regiana Sousa e Taiko Fernandes

Amazonina Telles de Souza e Ritta Calderaro

Sinara Gonçalves,Juliana Queiroz e Carol Sebben

Roseane Lima, Carol Frota e Elizeth LangeDodora Cavalcante e Cintia Braga

Patrícia Akel

Ana Monteiro de Paula e Débora Boscá

Mary Tuma e Eliane Schneider

Baby Rizzato e Adlinez Moreno

POUCOS E BONS

SESSÃO PARABÉNS

Há alguns meses, Zeca Nascimento está dividindo sua agenda entre Manaus, São Paulo e Europa. Foi num desses rasantes pela cidade que ele reuniu um grupo de amigos para almoço no casarão do centro antigo.

Como acontece há alguns anos, o aniversário do titular da coluna ganha muitas homenagens na sua temporada de aniversário. Uma dessas festas aconteceu no Café Cancun, com direito a jantar com a presença de apenas 40 convidados.

1-Mohamed e Eliane Mourad, 2-Douglas Akel e Helder Cavalcante, 3-Kátia Sebben e Jacqueline Cembrani, 4-Zâmia Hebron e Marcelo Coelho, 5-Juarez e Ângela de Lima, 6-Sônia, Maércio Souza e Zélia Hebron, 7-Zeila Hebron, RamiroFernandes Neto e Yvelyse Braga, 8-Luiz Carlos Cembrani, Carlons Moraes e Jaime Sebben, 9-Mazé Mourão, Karla Moreno e Luppi Pinheiro


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Odenir Machado

Zeca Nascimento e Valdenyra Thomé

Tadeu e Luciana Araújo Abílio Nery Sônia e Rui Machado

João Thomé e Thiago RaposoCarlos Aguiar


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LEI CIDADE LIMPA?

As artimanhas de nossos políti-cos não têm limites e nem con-sideração nenhuma para com

a população. Hoje, mais uma vez, es-tamos cientes de que a cidade de São Paulo foi vítima de um dos maiores engodos de sua história, com a apro-vação da chamada Lei Cidade Limpa, em 2007.

Propagada como a solução final para o problema do principal agen-te da chamada poluição visual, a lei acabou por provocar o desemprego de milhares de profissionais que atua-vam no segmento de Mídia Exterior e o fechamento de centenas de empre-sas que operavam em uma atividade legítima que gerava empregos, im-postos e ativava a economia. Ela sim-plesmente extinguiu a atividade sem

mais nem menos. Agora, basta olhar para a cidade

de São Paulo para compreender que nada mais foi feito em benefício da ci-dade. Ficou só na maquiagem. Ficou só na propaganda que nossos políti-cos e dirigentes sabem manipular tão bem para vender projetos mirabolan-tes que resolverão todos os proble-mas da cidade e sua população.

Prova disso é a novidade que, a partir do mês que vem, a cidade vai ser invadida pela mesma poluição que tentou burlar, extinguindo uma atividade lícita. Só que agora, com as imagens de nossos candidatos a cargos públicos utilizando o mes-mo meio que estrangularam sem dó, anos atrás. Quem vai limpar a cidade? Quem vai julgar o quanto essas “pro-

Após t rês anos desde sua v igência , a chamada Lei Cidade Limpa abre espaço para que nossos dignos candidatos possam promover sua imagem justamente por meio da mídia que foi extinta

Jorge luiz mussolin

pagandas” são prejudiciais à popu-lação como poluição visual? Quem diria que eles seriam tão hipócritas de defender agora, em proveito pró-prio, aquilo que abominavam há ape-nas anos atrás. Esse é o problema do Brasil. Não temos memória das rea-lizações de nossos representantes e dirigentes políticos. Esquecemos ra-pidamente as bobagens produzidas, os escândalos, os desvios de verbas, o nepotismo disfarçado, as mudanças de posicionamento em votações cru-ciais. Mudam de ideia como uma pena ao sabor do vento. E quanto confron-tados com a verdade e as revelações que incriminam, declaram sem dor na consciência que “estão se lixando para a opinião pública”. É, prezado leitor. É assim que você é considerado por eles. Um verdadeiro lixo que só é cor-tejado em épocas de eleições. Nos ou-tros períodos, viva no meio do lixo, da sujeira, das enchentes, da escuridão, na insegurança da maior cidade da América Latina. É um luxo poder viver assim aqui em São Paulo, não reclame.

Dois pesos e duas medidas. Para quem trabalha honestamente e re-colhe impostos, gera empregos e fomenta a economia, a sentença é implacável: o banimento e excreção. E, para os políticos, o tratamento di-ferenciado que oferece a oportuni-dade de se promoverem através de todas as formas de propaganda agora liberadas, como a pintura de muros e colocação de placas e banners em imóveis particulares, como eles mes-mos declararam em entrevista a um grande jornal de São Paulo. Eles se consideram melhores do que o resto

O Implurb proíbe a propaganda em logradouros públicos

O Ministério Público, não faz nada?


PRÊMIO CENTRAL DE OUTDOOR 2010A Central de Outdoor está ini-

ciando um amplo projeto de reestru-turação, buscando modernizar-se e traçar seus novos rumos em função de um mercado cada vez mais competitivo.

Para isso, vem mantendo con-tatos com várias empresas de con-sultoria, para o estudo de projetos que visem reposicionar a entidade em um novo contexto histórico e mercadológico. Entre as mudanças que estão sendo estudadas, está, naturalmente, também, a estrutura e premiação do seu tradicional evento, o Prêmio Central de Outdoor.

A ideia da entidade é atualizar o modelo adotado tanto para a premi-ação quanto para as categorias que

até agora norteavam as inscrições. O estudo ainda não está finalizado, mas deverá trazer, entre outros apri-moramentos, a mudança da data da premiação. Caso as alterações não sejam completamente apro-vadas para a edição deste ano, prova-velmente o evento terá sua data de lançamento transferida para março de 2011, com a premiação sendo feita para o mercado publicitário no dia 31 de agosto de 2011, quando se comemora oficialmente o Dia do Outdoor.

A Central de Outdoor, através das edições anuais do Prêmio, vem demonstrando a força que o meio Outdoor possui no mercado, no país inteiro, apesar da restrição injusta

imposta ao meio na cidade de São Paulo, há três anos. Apesar da extinção da atividade no maior mercado bra-sileiro, o investimento nesse meio, no restante do Brasil vem crescendo consideravelmente. Além disso, ano após ano, tanto a quantidade de peças inscritas como a qualidade das cam-panhas para concorrerem vêm sur-preendendo.

Para se ter uma ideia desse cresci-mento, em 2007, ano em que a lei en-trou em vigor na cidade de São Paulo, a Edição do Prêmio Central de Outdoor recebeu um número recorde de inscrições, atingindo mais de 2.350 peças vindas de todo o território nacional. Concorre-ram nessa etapa final 101 campanhas, totalizando 139 peças.

da população. E fica a pergunta: você como cida-

dão votaria em alguém que proibiu a atividade de publicidade nas ruas e agora usa da mesma para se promo-ver? Que caráter tem essa pessoa? Não seria uma atitude oportunista? Pense bem antes de votar nas próximas elei-ções. O que dizer ao pai de família que perdeu seu emprego e a dignidade há alguns anos atrás? Existe alguma justificativa que o faça recuperar sua autoestima?

Se os políticos da cidade de São Paulo (e suas práticas obscuras e in-justificáveis) fossem comparados a outra instituição secular de nossa so-ciedade, o conhecido “jogo do bicho”, não teria credibilidade nenhuma e não poderia se estabelecer como ati-vidade digna. No “jogo do bicho”, pelo menos, vale o que está escrito.

Para nossos representantes e diri-gentes políticos, nem pensar em ado-tar esse lema.


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DUPLA COMEMORAÇÃO

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SoB coNtrole

O Mário Ricardo Gomes é do dia 28 de julho, já a filha M a i t ê L e n t z G o m e s v i r a

a f o lhinha dia primeiro de agosto, daí é s ó c o m e m o r a r j u n t o s . E , a s sim o fizeram com uma festa su-per bacana no Village Restaurante, sába-do a noite. Sidney Almada no som, os amigos dela e os amigos dele, massas preparadas na hora - e da hora! - pelo Chef Idelfonso, o lugar todo decorado com rosas pink e vermelho e toda o jeitinho de saber bem receber de Neibe e Mário Ricar-do Gomes. Fizeram, em dose dupla, uma noite divertidíssima.

Luciana e Laércio Gonçalves Marly Gomes Braga

Maitê Lentz Gomes

Lívia e Luiz Cruz

Thaysa Carvalho, Carol Collyer e Ingrid Rizuenho


Derly, Mário, Neibe e Mário Ricardo Gomes Mariah Lentz Gomes

Belmirinho e Soraya Vianez mais Victória e Tanner Verçosa

Ricardo e Heloísa BenzecryFrank Souza

Rafael Auler, Beth Coelho e Mayra Magalhães

CAMPEõES DE PARINTINS

Marcia Baranda, candidata a presidente com oatual presidente Carmona Filho na carreata da vitória

Maria Luiza Menegaldo, Lucas Frade e Mariana Rugani Rogério de Jesus

Suzana e Carmona Oliveira Adriana Cidade

Jeovana e Lafayete Vieira Jr

José e Socorro Nasser

João Vitor Cavalcante, Antonio eNorma Silva mais Antonio Pizzonha


FESTIVAl 2010

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Ilnah e Guilherme Cunha

Célia e Higino Marques

Mazé Mourão

Michelle e Bi Garcia

Pauderney Avelino e Bi Garcia

Marcelo BarandaMarilza Mascarenhas e

Carla Castelo Branco

o Vermelho doAmAzoNeNSe

FESTIVAl 2010

Eron Bezerra e Vanessa Grazziotin

Jéssica e David Tayah

Cristina e Chris Calderaro Corrêa

Jean Jorge RodriguesNejmi e Omar Aziz Evaristo de Paula e Daniela Diniz Guerra

Claúdio Magrão, Alexandree Carlos Lacerda

José Carlos Gadelha, Jun Yamamoto, Alessandro Macêdo, Márcio Barreto e Mariana Rugani

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Senador João Pedro


Uma boa leitura de um turista do Coral Porta do Sol

Francisca Viana

Carnavalesca Maria Augusta Lúcia e Lívio Assayag Roseane Novo

Rocklane Carvalho, Arthur Bisneto e Flávio Santos Filho


c A p r I c h A N d o N A l o g Í S t I c A

Apostando na melodia natu-ral dos povos da Amazônia, e centrado no tema “Canto da

Floresta”, o boi Caprichoso sagrou-se campeão do festival de Parintins des-te ano. Os azuis venceram somando 1.235,4 pontos, fazendo a festa da galera azul e branca, que saiu às ruas para comemorar, culminando com uma apoteose no Curral Zeca xibelão. O ”Diamante Negro”, como é conheci-do popularmente a associação folcló-rica, apostou mais uma vez na força e genialidade de artistas como o imortal Jair Mendes e o talentoso Rossy Amo-edo, entre outros, para faturar o título com mais de 10 pontos de diferença sobre o boi Garantido, seu tradicional adversário de disputa parintinense. O Caprichoso venceu a primeira noite com 412,4 pontos, e a última totalizan-do 412,4 pontos, encantando os mais de 70 mil visitantes que vieram de bar-co ou avião para o evento, que é um dos mais famosos do calendário cultu-ral do Amazonas. O boi fechou a pri-meira noite, na sexta, e abriu as duas últimas noites de apresentações no bumbódromo de Parintins. Afinada,a Marujada de Guerra, composta por mais de 300 ritmistas, não deixou em nenhum momento de ser frenética, levando à loucura a sua galera. Neste ano, um dos destaques foi a reestreia do levantador de toadas David As-sayag, que retornou ao Caprichoso e mostrou ser pé quente.

Paulo André Nunes

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“Paixão” foi o tema do boi Garantido para sua apresentação, deste ano, no Festival Folclórico de Parintins. Na arena do bumbódromo, os vermelhos e brancos fizeram, durante as três noites, uma viagem homenageando a cultura do Nordeste, que é um dos principais ingredientes para a forma-ção do povo parintinense – junto aos indígenas – e considerado herdeiro do bumba-meu-boi originário do Es-tado do Maranhão. “Nosso tema rea-firmou a importância da contribuição nordestina na transfiguração cultural pela qual passou a Amazônia”, explica o coordenador da Comissão de Ar-tes do Garantido, Fred Góes.Criado a partir de uma promessa de seu fun-dador Lindolfo Monteverde, em 1913, o Garantido trouxe para a arena do bumbódromo duas grandes estreias. A primeira era o novo levantador de toadas Sebastião Reis, uma das mais jovens promessas do boi e que sou-be emocionar e substituir a ninguém menos que David Assayag, agora in-tegrante do Caprichoso. A outra es-treia foi da cantora baiana Daniela Mercury, embaixadora do Unicef no Brasil. Ela abriu a primeira noite do Garantido cantando o Hino Nacional e levando às lágrimas o público, além de atuar como backing vocal nas três noites de apresentação do “Boi do Coração” e ter gravado, junto com o talentoso cantor Róbson Jr., a toada “Paixão de Coração”, um dos hits do CD oficial deste ano da associação folclórica.

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Paulo André Nunes

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A bela Aida De’Carli conferindo show imperdível comandado pela Fábrica de Eventos

Airton Queiroz e Denize Santana formando par dos mais divertidos da cena VIP do sambódromo

No indispensável espaço Red Carpet do show sertanejo de Victor & Leo: Adriana Brito e Waldery Areosa Jr.

Da turma enamorada chique da cidade: Mauro Martins e Carla Carvalho, no setor concorrido comandado pela coluna


A Fun Café – Comidas e Baladas é, agora, a nova boate divertida do Millennium Center. O espaço, anti-go Café Cancun, reabriu com uma tarde de autógrafos do escritor Si-mão Pessoa, seguido de show de pagode, com a banda Insensatez. Na nova decoração da casa, as fra-ses cômicas do escritor são desta-que, nas paredes. A Fun Café traz dois ambientes para exposição de fotos, 15 monitores de TV em LCD, dispostos em diversos pontos estra-tégicos, palco móvel e programação diversificada. De quarta a domingo, tem espaço para pagode, sertanejo universitário, rock pop e dance mu-sic.

A Todeschini dá o start na partici-pação da esperada Casa Cor Amazonas 2010, com início marcado para o dia 15 de outubro, e se prepara para mar-car presença de forma impactante na primeira edição da mostra no Estado. A marca estará com mobiliário em um dos principais ambientes, o “Lounge Gourmet Todeschini” – assinado pelo arquiteto Roberto Moita, e também em outros espaços desenvolvidos por profissionais de renome da região.

menga Junqueira e Sávio Corrêa são os aniversariantes da temporada. Os cumprimentos da coluna.

A calvin Klein Jeans orquestrou festa de inauguração da loja do Amazonas Shopping. O auê fashionista contou com o serviço do Village e trilha sonora da DJ Lady Lu da boate Musi-que Nuit.

famosa esteticista da cidade, Nicea Arie, está com produtos totalmente tops em sua clínica no Parque das Sa-mambaias. Tudo para transformar o corpo e rosto de qualquer mortal em verdadeiro deus do Olimpo.

falem o que quiserem, mas a noite salta-pocinhas não é mais a mesma desde que Orsine Oliveira Jr. resol-veu inaugurar a Pinup’ s Club, tirando aquele cheiro de mofo que impreg-nou os salões rainbow da cidade.

O desempenho econômico do Hapvida Saúde é destaque em matéria da revis-ta Isto É Dinheiro, uma das publicações econômicas mais conceituadas do país. A matéria, intitulada “Eles vendem saúde no Nordeste”, em referência ao suces-so empresarial dos irmãos Jorge Lima e Cândido Pinheiro Júnior, presidente e vice-presidente da empresa, mostra os números que transformaram o Hapvida na maior operadora de saúde privada do Norte e Nordeste e a quarta no ranking nacional.

A Prefeitura de Manaus e a em-presa de tintas Suvinil, estão revitalizando viadutos e passa-

relas da cidade. O primeiro ponto em execução é o viaduto que liga a aveni-da Djalma Batista com o boulevard Ál-varo Maia. O tom rosa salmão da tinta utilizada para pintar o viaduto é uma homenagem ao Teatro Amazonas, um dos símbolos da cidade.

De cara nova

Chiqueria

Em altaRevitalização da cidade

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Um sambódromo lotado recheado de gente bonita, a ala puro-poder, orga-nização impecável, segurança idem, bebidas geladérrimas foram alguns dos ingredientes indispensáveis que fizeram do show da dupla Victor e Leo a grande pedida do último sábado. O megaevento levou a assinatura da Fábrica de Eventos, que, cá entrenós,

sabe mesmo como movimentar o se-tor festeiro da cidade. Detalhe adicio-nal: a sensação da noite foi o novíssimo chique-fervido-camarote Red Carpet. Verdadeiro deboche! O showzaço contou com o incondicional apoio do Grupo Raman Neves de Comunicação. Confira os confetes-com-flashes dos sobrenomados que circularam por lá.

Sucesso absoluto

Os belos e talentosos Victor & Leo com a anfitriã Bete Dezembro

Demétrio Pinheiro, Janaína de Aquino, Bárbara Soares e Júnior Vieira

Hudson Viana e Natasha Atala

Rubens Ranchel, Dacy e Ney Barroso

Sâmara Freire

Viviane e Waldery Areosa

Adriana Cidade e Vandex Alvino

Adriana Cidade e Vandex Alvino

Loló da Matta, Cris Perrone e Carliette de Oliveira Karla Angélica Sousa e Tunízia Nascimento

Raimundo Maquiné, comemorando em grande estilo no Habib´s o 6º aniversário de seu filho João Pedro Maquiné, junto de sua Eleilza Santos e João Victor Maquiné

Ronaldo Tiradentes e sua Kiê

Jussara Pordeus

34 AMAZONAS FATOS & FOTOS34 AMAZONAS FATOS & FOTOS

Odair Afonso Rebelato

Josué Augusto Pancini, Ademir Cossiello e Antonio Piovesan

João e Glória Simões

Fernanda, Antonio, Bernardo e Helena Piovesan

Guido Pagani e Pedro Falabella

Luiz Carlos Trabuco, Bi Garcia e Odair Rebelato

Emilía e Luiz Trabuco C. Filho

Fernando Barros, Antonio Piovesan, William Aguiar,Rubens Vignotti, Klinger Santos e Júlio Afonso Mesquita

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Francisco Filho, Cleia Viana, Robério Braga e Júlio Afonso Mesquita

Lúcia, Livio Assayag e Guido Pagani

Luiz Carlos Trabuco, Djalma Mello e Rubens Vignotti

Djalma e Mariza Melo José Walter e Raissa Silva

André e Gabriela Araújo

Mariza Mello, Helena Piovesan, Raissa Silva e Nazaré Mesquita

Valdo Garcia e Francisco Filho

Klinger e Laiza Santos

Bernardo Piovesan, Conceição Palheta e Fernanda Piovesan

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AcoNteceu em mANAuS


Menga Junqueira eIsabel Monteiro de Paula

Baby Rizzato com Lúcia Fonseca

Jéssica e David Tayhacom Zélia Peixoto

Jorge e Trícia Pinho

Jú e Mário Sabbá

Laís Paixão com a mãe Yêda Lima

Deborah Sabbá Demóstenes e Lourdes Buzaglo

Doroth e Dorothéia Aguiar Ednéa e Euller Ribeiro

Carlos e Dorotéia Braga

Vânia e Moisés Sabbá

Renata e Isaac Sabbá Neto

Foi fantástica e deslumbrante a festa dos 90 anos de vida da dama Stella Lustoza, na última sexta-feira no Elegan-ce. Decoração lindíssima de Jamil e Bandeirão, música da banda do Clube de São Paulo, e show sensacional de Sidney Magal, buffet e serviço irrepreensível doVillage, cerimonial de Lena Souza Lima, e concepção do evento deAlex Deneriaz. Confira um pouco dessa festa elegante que fica para a história de nossa sociedade.

Stella Lustoza, uma dama de fino trato

Bisneto Moisés

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Frank Lima e Clay Benzecry

Lucinda Tayah com a neta Deborah

Porfírio Lemos e Helena Brito

Simão e Nina Pecher

Valdenice e Anselmo Garcia

Vitória e Ananias Góes

Simone e Maury GuerreiroThelma Castelo Branco com a mãe Dulce

Mariano e Ana Rebelo Nelson Azevedo com a filha Lílian Neuza Brandão e Ester Nilza

Ruth e Rafael Siqueira

Ursulita Alfaia e Marlene Souza

Ana Mourão e Rui Gama e Silva

César Bandeira e Graça Figueiredo

Ermelinda e IsinhaMedeiros com Arthur Neto Norma, Antônio e Walderez Simões

Lourdinha Archer Pinto comFrancisca Frota

Clícia e Francisco Garcia com Dolores Garcia

Ana Beatriz com a mãeAna Paula Pinheiro

Não é de hoje que Manaus neces-sita de uma ampla reforma no Aero-porto Eduardo Gomes. Inaugurado no ano de 1976 o principal aeropor-to da capital amazonense há muito não apresenta condições ideais para atender as necessidades do embar-que e desembarque de passageiros.

Se em tempos de paz o “Eduardo Gomes” não dá conta de atender o vaivém de quem chega e de quem sai, imagine o que poderá acontecer nos meses que vão anteceder a rea-lização da Copa do Mundo. E ao con-trário do que se pode imaginar, 2014 tá logo ali.

Ao ser inaugurado no ano de 1976, o “Eduardo Gomes” tornava-se naquele ano o mais moderno aero-porto do Brasil. Motivo de orgulho aos nativos amazonenses ou aos que escolheram a terra de Ajuricaba para morar, durante alguns anos manteve-se na ponta, mas pouco a pouco foi sendo superado. Vieram as constru-ções do aeroporto de Belo Horizonte,

em Confins, ampliação e reforma do Galeão, no Rio de janeiro e assim por diante.

O “Eduardo Gomes” foi ficando para trás e até mesmo o simples aten-dimento doméstico ia sendo compro-metido, notadamente em período de férias, quando a falta de condições do aeroporto ficava exposta de maneira mais evidente em todos os ângulos.

A bem da verdade algumas pe-quenas iniciativas ocorreram no local ao longo do tempo. O ar-condiciona-do que não existia na área de acesso foi incorporado ao complexo e novos tipos de assentos substituíram os antigos. Mesmo assim, as condições operacionais iam ficando longe do ideal.

Em diversas ocasiões, a falta de mais esteiras de onde saem as baga-gens, atendeu em um mesmo local de dois a três voos. Não é difícil imaginar a confusão entre passageiros aflitos para deixar o local, muitos após pas-sarem horas e horas em outro aero-

porto. Esse é um tipo de situação que até hoje continua a acontecer.

Outro detalhe na área de desem-barque é a falta de condições dos banheiros. Pequenos e mal cuidados, obrigam os que o procuram a fazer fila e vez por outra não é difícil en-contrar baratas circulando livremente pelo espaço.

Esse cenário, com certeza absolu-ta, não pode ser o de um aeroporto internacional em nenhum momento, principalmente nos dias que estão a caminho. Manaus sonha há tempos em ser um dos portões de entrada para o turismo internacional e o fato de ser uma das sedes da próxima Copa do Mundo de Futebol é uma boa perspectiva nesse sentido.

Por isso, o que se espera é que a transformação do “Eduardo Gomes” comece a ser feita o mais rápido pos-sível, dotando novamente a cidade de um aeroporto nas condições ne-cessárias. Afinal, diz o adágio popular que a primeira impressão é a que fica, portanto, que venha o novo Eduardo Gomes, dotado de todas as condi-ções necessárias ao bom atendimen-to, tanto dos que aqui aportarem a passeio, negócios, quanto os que moram na capital amazonense e se deslocam a outros centros em férias ou a trabalho.

Cláudio BarbozaJornalista formado em comunicação social pela Universidade Federal do Amazonas e mes-tre em sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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NOVO AEROPORTO PARA MANAUS

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Os noivos com seus pais

Jender e Lígia LobatoJosé Milagre e Maria do

Carmo, com Karen e Karla

Carla e Itamar Gonzaga,Edna e Francisco Cardoso

Ana Denise, Rosana e Ulisses Castelo Branco e Mylla Parente

Robson Taketomi e Augusta Paulain Juscelino e Artemísia Pessoa Manso

George Souza e Rafaella Kimura Andréa Mesquita e Alexandre Cardoso Mônica Brasileiro com o filho Rodrigo

SESSÃO ALIANÇASO casamento de Fábio, filho de Arkibal Pontes Cardoso-

Eny Gadelha Cardoso e Yanezza, filha de Antônio João Pessoa de Figueiredo- Augusta Valente de Figueiredo, no

dia 17 de julho, foi destaque na cena social local. A tradicional Igreja do Sagrado Coração de Jesus foi o cenário da emocionante cerimônia religiosa, celebrada por Dom Giuliano Frigeni. Depois da troca de alianças, os noivos seguiram para o Parintins Convention Center, onde receberam seus convidados, em uma noite elegante e animada. Felicidades ao casal e parabéns pela bonita festa de casamento.

Os noivos Yanezza e Fábio

Lúcius Gonçalves,Lilian Lopes e Waisser Botelho Verônica Kato, Isabel Porto e Clara Belluzzo

Fafá de Belém e Miciê Braga

Tatiana Oliveira e Jair Becil

Naldo Rodrigues, Milena Reis e Evandro SantosDilka Mara, Andréa e Andrezza Viana

Alexandre, Paulo Geovanne e Cristina PerroneElaine Ramos e Murilo Rayol

Conhecido mundo afora, o Festival Fol-clórico de Parintins mais uma vez encan-tou a todos pelo luxo e criatividade apre-sentado pelos nossos artistas. Garantido e Caprichoso, o campeão de 2010, exal-taram a Amazônia e suas crendices e clamaram pela preservação da nossa floresta. Em meio a toda essa magia, o brilho ofuscante de notáveis e celebri-dades, vindos daqui, dali e de acolá, que conferiam os espaços VIPs montados no bumbódromo, o esplendor da maior manifestação folclórica e cultural do nosso Amazonas, a festa do boi-bumbá.

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FOLIABOVINA

Gabrielle Costa e Murad Aziz


Recentemente fomos contemplados com uma série de reportagens sobre a Amazônia em quase todas as emis-soras de canal de aberto, porque eles descobriram que nós somos ma-téria nos principais meios de comu-nicação mundo afora, menos aqui. Perceberam, tardiamente (mas, antes tarde do que nunca), a importância que nós temos para o mundo e, prin-cipalmente, que damos ibope. Então, agora estamos na moda.

Estou achando ótimo! Sentindo-me, afinal me considero amazônida. E s tou no olho do furacão! Pre-paro-me toda, com um entusiasmo adolescente de quem espera o início de sua série de televisão preferida! E lá vou eu, invariavelmente, viajar pelos nossos rios! Sim, porque salvo raríssimas exceções, todas as repor-tagens incluem uma voltinha de bar-co, seja na ida ou na volta. Tudo bem, temos o maior rio do mundo em extensão e volume d’água (a repór-ter falou um dia desses).

Depois de assistir a primeira parte da série de reportagens, ainda “apaixonada” e empolgada, imagino o quanto o turismo tem a ganhar. Pacotes diversos sendo vendidos. Tu rista pra lá e pra cá, enchendo nossos hotéis, restaurantes e barcos. Até o dia em que vendo um desses programas, com uma querida amiga totalmente urbana, vinda de uma megametrópole e defensora irrefutá-vel de poluição, congestionamento, casas de shows, shoppings e grandes baladas, disse: “- Credo, eu que não entro aí, nem por decreto! Detesto bicho!” Na hora não dei muita impor-tância e continuei assistindo a maté-ria.

AGORA É MODA! Passado um tempo, quando

estava entre amigas, uma quase in-fartou quando assistiu a uma aranha caminhando displicente ao encontro da repórter. Na hora me lembrei do comentário da minha amiga urbana e perguntei: “Como você faz quando vai fazer caminhada na mata, com esse medo todo? E ela prontamente me respondeu: “Não faço, morro só de pensar”. Meu mundo caiu! Aquilo foi um choque! Porque se ela não faz, a minha outra amiga também não, a minha tia nem pode ouvir falar no as-sunto, fiquei a me perguntar, quantas mais? O universo pode ser bem maior do que podia imaginar.

E num dia de domingo, sem que-rer e nem procurar, lá estamos nós em um programa sobre a nossa re-gião, tendo todos os ingredientes de uma vez: rio, barco, água e bicho...muitos. Com um olhar mais crítico e totalmente desapaixonado, isento de

qualquer emoção, fiquei vendo a re-portagem e tudo me pareceu exótico, distante, diferente, fora do contexto do mundo das pessoas urbanas, que não são daqui, não vivem a nossa realidade e não conhecem a nossa verdade. Perguntei-me friamente se aquilo que a reportagem m o s t r a v a e r a u m l u g a r q u e g o s t a r i a de c o n h e c e r e , s i n c e r a m e n t e , n ã o

g o s t e i da resposta. Mostrar animais silvestres inva-

dindo casas e roubando comida, co-bra passeando pra lá e prá cá impu-nemente, viagens intermináveis em barco de madeira para se chegar a um lugar onde só há pobreza, caver-nas cheia de morcegos e insetos es-tranhos e, ainda por cima, comer pei-xe que vive na lama ( graças a Deus que omitiram como ele deve ser co-zido). Não, muito obrigado, eu passo!

De maneira alguma estou questionando a reportagem ou fa-zendo comentário pejorativo, apenas constato com um olhar de quem tra-balha no turismo que grande parte dessas reportagens serve para dar conhecimento da imensidão que é o Brasil e das várias realidades exis-tentes, mas que não serve para criar o desejo de nos conhecer. Questiono apenas o olhar, que faz tudo parecer exótico demais, aterrorizante, sendo que sobre um outro foco além de in-formar as pessoas poderiam até ten-tadas a vir nos conhecer.

Não nos deixemos enganar que, só pelo fato de estarmos na moda vamos atrair turistas, muito pelo contrário, devemos rezar para não dar um tiro no pé e afugentar os que queiram nos conhecer, apesar de todas as informações recebidas.

Deus nos livre de estar na moda, prefiro a calma do ostracismo ao turbilhão de emoções de estar em evidência.

Adriana PapaAdministradora e diretora executiva da Amazonas Convention & Visitors Bureau.

Salvo raríssimas exce-ções, todas as reportagens incluem uma voltinha de barco, seja na ida ou na volta. tudo bem, temos o maior rio do mundo em ex-tensão e volume d’água

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turISmo No AmAzoNAS


ANúNcIo AmplA

amazonas fatos & fotos edição nº 32

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