alterações do sistema vesico-urinário e cateterismo vesical · os métodos de treino da bexiga,...
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Alterações do sistema vesico-urinário e cateterismo vesical
Profª Drª Paula C Nogueira
Objetivos da aula
• Discorrer sobre as principais alterações do sistema vesico-urinário que conduzem à necessidade de cateterismo vesical
• Conceituar CVD e CVI.
• Descrever as indicações para CVD e CVI.
• Conhecer os materiais utilizados para os procedimentos de cateterismo vesical.
• Discorrer sobre a assistência de enfermagem à pacientes em uso de CVD ou CVI.
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Músculo Detrusor
Orifícios Uretrais
Enchimento =
Relaxamento
Esvaziamento =
Contração
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Orifícios Uretrais
Músculo Detrusor
Urotélio
Trígono
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• Qualquer modificação da excreção normal é capaz de causar problemas em outros sistemas do organismo, além de causar frustração e constrangimento a uma pessoa que apresente alteração na excreção.
• As pessoas que apresentam distúrbios de eliminação urinária necessitam de ajuda, compreensão e sensibilidade.
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Os distúrbios de eliminação urinária mais frequentes decorrem da incapacidade funcional da bexiga, da obstrução da saída da urina ou da incapacidade de controle voluntário da micção.
Algumas pessoas apresentam alterações permanentes ou temporárias na via normal de eliminação urinária.
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Eliminação urinária
Características gerais
Volume urinário Cor Aspecto Odor
24 horas: 1500-1600ml
Volume médio a cada micção: 150 a 200 ml
Volume desejável horário > 30ml/hora
30ml/kg/24h
Fatores que podem interferir:
• Ingestão hídrica
• Alimentação
• Emoção
• Temperatura ambiente
Volume urinário
Características da Urina
• Cor: depende da concentração de pigmentos (urocromo), substâncias medicamentosas
• Cor normal : amarelo cítrico a amarelo âmbar
• Variação de cores: amarelo pálido; amarelo avermelhado; amarelo esverdeado
• Aspecto: límpida, transparente e sem sedimentos(recém-emitida)
• Formação de depósitos (células epiteliais, muco, pús, sangue, etc.)
• Odor – “sui generis”- próprio de urina
• Atribuído a ácidos orgânicos voláteis
Amoniacal-decomposição da uréia em amônia
Odor particular de algum medicamento
• PH – ligeiramente ácida com PH ao redor de 6.
Componentes normais da urina
95%- água
Substâncias inorgânicas (em 24 horas)
• Na(40-220mEq)
• Ca (50-150mEq)
• Cloretos(110-250mEq)
• Fosfatos (0,9-1.3g)
Substâncias orgânicas
Urina Plasma
Ácido Úrico(250-750mg/24horas) (2-5mg/100ml)
Creatinina (0-40mg/24horas) (1-2mg/100ml)
Uréia (12-20g/24horas) (20-40mg/100ml)
Avaliação da Função Urinária - sinais e sintomas sugestivos de patologia
• Diurese - volume urinário em determinado período de tempo
• Micção - volume urinário eliminado em um determinado
horário
• Poliúria - volume urinário de 24 horas aumentado
• Oligúria - volume urinário de 24 horas diminuído
• Anúria – ausência de formação de urina(volume
<100ml/24horas)
• Nictúria – aumento do volume urinário no período noturno
• Polaciúria ou polaquiúria- aumento da freqüência de micções
sem aumento de volume urinário
• Disúria - dor à micção,ou micção difícil
• Retenção Urinária - incapacidade de eliminar a urina da
bexiga
• Incontinência Urinária - perda involuntária de urina
• Incontinência de esforço – extravasamento intermitente de urina devido a esforço súbito,resulta da fraqueza do mecanismo esfincteriano. Ex: perder urina ao tossir,espirrar, rir.
• Enurese – micção involuntária durante o sono. É fisiológico até 3 anos de idade, após esta idade pode ser funcional ou sintoma de doença obstrutiva do trato urinário inferior.
Avaliação Diagnóstica Exame de urina: permite observação da cor, aparência e odor; determinação da acidez e densidade específica; provas para determinar a presença de proteínas, glicose e corpos cetônicos; exame microscópico de sedimentos após centrifugação para determinação de hemáceas, leucócitos, pus e bactéria.
Provas de função renal
Ultra-sonografia e raio X
Cistoscopia (visualização direta da uretra e bexiga)
Biópsia renal
Urodinâmica
Micção Disfuncional
Incontinência urinária e Retenção urinária
A continência urinária é fundamenta-se nos sistemas urinários, neurológico e musculo-esquelético íntegros
O processo da micção envolve várias respostas neurológicas altamente coordenadas que mediam a função vesical
Um sistema funcional permite o enchimento vesical apropriado e o esvaziamento vesical completo
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
A incontinência urinária é uma disfunção caracterizada pela perda do controle, total ou parcial, da micção.
Pode manifestar-se em qualquer faixa etária, embora seja mais freqüente no idoso. A pessoa que apresenta este problema sente-se socialmente marginalizada, afastando- se freqüentemente das atividades sociais.
A urgência miccional é um tipo de incontinência urinária, onde a pessoa sente a necessidade urgente e repentina de urinar, mas não consegue chegar a tempo até o vaso sanitário.
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Fatores de Risco para IU
• Gravidez, parto vaginal
• Menopausa
• Cirurgia Genitourinária
• Fraqueza muscular pélvica
• Uretra incompetente devido a trauma ou relaxamento do esfincter
• Imobilidade
• Alterações no trato urinário relacionados à idade
• Distúrbios cognitivos: demência, dc de Parkinson
• Medicamentos: diuréticos, sedativos, hipnóticos
Tratamento
• Um tratamento ótimo depende da análise minuciosa do problema de forma individualizada e varia segundo a natureza específica desse problema.
• Os que sofrem de incontinência urinária podem habitualmente curar-se ou, pelo menos, melhorar
consideravelmente.
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Muitas vezes o tratamento exige apenas que se tomem medidas simples para mudar o comportamento.
Muitas pessoas podem recuperar o controle da bexiga mediante técnicas de modificação do mesmo, como urinar com intervalos regulares (cada duas ou três horas), para manter a bexiga relativamente vazia.
Pode ser útil evitar os irritantes da bexiga, como as bebidas que contêm cafeína, e beber quantidades suficientes de líquidos (de seis a oito copos por dia) para impedir que a urina se concentre em demasia (isso poderá irritar a bexiga).
A ingestão de medicamentos que afetam o funcionamento da bexiga de modo adverso muitas vezes pode ser suspensa.
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Se não se puder controlar a incontinência por completo com os tratamentos específicos, a roupa interior e os absorventes especialmente concebidos para a incontinência podem proteger a pele e permitir que as pessoas se sintam secas, cômodas e socialmente ativas.
Estas peças são discretas e de fácil acesso.
Cuidado com a DAI!!
Os métodos de treino da bexiga, tais como exercícios musculares, podem ser muito úteis - exercício de Kegel (fortalece o assoalho pélvico para o controle vesical e intestinal)
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• Os casos mais graves, que não respondem aos tratamentos não cirúrgicos, podem ser corrigidos por meio de cirurgia utilizando qualquer dos diferentes procedimentos que elevam a bexiga e reforçam o canal de passagem da urina.
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RETENÇÃO URINÁRIA • A retenção urinária é um problema caracterizado pela
incapacidade da bexiga de se esvaziar completamente.
• A urina acumula-se no interior da bexiga, distendendo as paredes da mesma e causando sensação de peso, de desconforto e sensibilidade dolorosa à palpação da
região suprapúbica, além de irritabilidade e sudorese.
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• A capacidade da bexiga varia em um adulto entre 350 a 1000ml, sem representar grandes sofrimentos de sua musculatura.
• No entanto, entre 150 e 200ml já existe sinais nervosos que indicam o desejo consciente de urinar.
• Nos casos graves de retenção urinária, a bexiga chega a conter 2000 ou mesmo 3000ml de urina.
Consequencias
• Retenção urinária → infecções
• Infecções não resolvidas → predisposição a cálculos, pielonefrite e sepse
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Manifestações Clínicas
• O principal sinal é a ausência de diurese pelo espaço de várias horas, assim como a distensão da bexiga, denominada de distensão vesical.
• Pode-se apenas ter a sensação de peso ou dor intensa, sempre que a distensão da bexiga ultrapassar a capacidade normal deste órgão.
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Etiologia
As principais causas de retenção urinária são:
Aumento da próstata,
Constipação, estreitamento e edema da uretra como conseqüência de parto e cirurgia
Ansiedade emocional pode afetar a capacidade de relaxamento dos esfíncteres uretrais, que são músculos de formato circular que contraem e relaxam, controlando a saída da urina.
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Etiologia Período pós-operatório – cirurgia que afete a região perineal,
espasmo reflexo dos esfíncteres. Anestesia geral reduz a inervação do músculo vesical e suprime a urgência para urinar
Hipertrofia da próstata, patologia ureteral (infecção, tumor, cálculos); trauma (lesões pélvicas), TRM.
Medicamentos que provocam a retenção urinária por inibir a contratilidade vesical – agentes anticolinérgicos, antidepressivos tricíclicos
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Intervenções de Enfermagem
Nos casos de retenção urinária, todas as medidas
possíveis para estimular a diurese espontânea são adotadas, tais como:
• Garantir a privacidade durante a micção;
• Abrir torneiras e chuveiros próximos;
• Molhar os pés dos clientes acamados, pois essas medidas ajudam a relaxar os esfíncteres uretrais;
• Cateterismo vesical de alívio, em último caso;
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Tratamento
• Estimular a diurese
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CATETERISMO VESICAL
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O que é cateterismo vesical ?
É um procedimento amplamente praticado e que consiste na introdução de um cateter lubrificado na bexiga , através do meato uretral com a finalidade entre outras, de drenar a urina da bexiga quando a micção espontânea está comprometida por problemas obstrutivos, neurológicos ou cirúrgicos, podendo permanecer na bexiga ou ser realizado em períodos diários pré-estabelecidos e com
remoção após a drenagem da urina. 32
Indicações para cateterismo
Cateterismo Intermitente/de Alívio
Alívio do desconforto e da distenção vesical propícia
a descompressão
Obtenção de mostra de urina estéril
Exame da urina residual após o esvaziamento da
bexiga
Tratamento em longo prazo de clientes com lesões
da medula espinhal, degeneração neuromuscular
Cateterismo de Demora
Obstrução do fluxo externo urinário(por exemplo,
aumento da próstata)
Correção cirúrgica da bexiga, uretra e estruturas
adjacentes e outras cirurgias de grande porte
Prevenção da obstrução uretral com coágulos
sangüíneos
Mensuração do débito nos clientes gravemente
doentes
Irrigação contínua ou intermitente da bexiga
Tipos de cateterismo Vesical
• Cateterismo de alívio-cateter uretral
• Cateterismo de demora-Cateter Foley
• Cateteres mais comuns:
Latex – curta duração
PVC – longa duração (4 a 6 semanas)
Teflon – longa duração (2 a 3 meses)
Silicone – longa duração (2 a 3 meses)
Hidrofílico – cateter Uretral Lubrificado (SpeediCath)
CATÉTER DE DEMORA FOLEY COM 2 VIAS
CATÉTER DE ALÍVIO DE NELATON/PVC/SILICONE CATÉTER URETRAL
UROCOLETOR
CATÉTER DE DEMORA DE FOLEY COM 3 VIAS
Irrigação Vesical
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Medidas do Catéter
Comprimento do cateter: de 220 –380 mm
Seção de tubo – mais usados os de nº 12 a 16
Capacidade do balão – 10ml e 30 ml mais usados
Sistema de drenagem – fechado
Balão
• Década de 60
Cateterismo de demora
ou permanente propõe o
sistema de drenagem de
urina fechado pelos altos
índices de infecção
urinária.
Critérios para escolha do cateter adequado
• O calibre do cateter deve ser determinado pelo tamanho do canal uretral
do cliente. Quando é utilizado o sistema francês, quanto maior o número
do calibre, maior é o catéter.
• crianças de 8 a 10 Fr;
• Mulheres de 14a 18 Fr
• Homens 16 a 18 Fr
Calibres Escala Charriére (Fr) com progressão de um terço de milímetro por número Ex: 18Fr = 6 milímetros
de diâmetro.
• O volume de 10 ml é apropriado para o cateterismo padrão
Este pequeno volume permite uma drenagem ótima da bexiga e não interfere com o esvaziamento da bexiga
• O cateter com um balão de 30 ml é geralmente reservado para uso após prostatectomias como auxiliar na obtenção da hemostasia do leito vascular prostático no pós operatório.
• Apenas água estéril deve ser utilizado para insunflar o balão ; o soro fisiológico pode cristalizar, provocando assim uma deflação incompleta do balão no momento de sua remoção.
• Uma troca no tamanho do cateter pode ser necessária para controlar o extravasamento.
Cateterismo Vesical de Demora em paciente do Sexo Masculino/Feminino
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Uretra feminina: 5 a 7,5 cm
Uretra masculina: 15 a 20 cm
Complicações do cateterismo vesical de demora
Lesão de meato uretral
Obstrução da sonda e/ou do sistema
Lesão de pele por fixação inadequada
Alergia ao látex
Uretrite
Infecção urinária
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Complicações - Riscos de potenciais infecções:
permanência do cateter na bexiga,
inadequação da técnica – contaminação durante a cateterização e no sistema de drenagem ,
trauma na uretra,
necrose do meato uretral por pressão do meato pelo uso de cateter de calibre mais grosso,
fixação do catéter,
contaminação do sistema de drenagem pela desconexão ,
fluxo retrógrado da urina para a bexiga
condições clínicas do paciente
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Troca do Catéter vesical
Não é necessário a troca de rotina
Recomendações da CCIH das instituições ou protocolos
- Trocar em caso de: grande quantidade de resíduo no sistema, obstrução do catéter, incrustações na ponta do catéter, violação ou contaminação do sistema, presença de febre sem outra causa conhecida. Nesse caso se possível o CVD deve ser retirado.
Cateterismo vesical intermitente limpo
https://www.youtube.com/watch?v=7NE7qJzR-vM
Irrigação vesical https://www.youtube.com/watch?v=4TNW4fMU38I
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Assistência de Enfermagem - SAE
Alterações da Eliminação Urinária
Principais DE • Eliminação Urinária Prejudicada • Incontinência urinária de
esforço • Risco de ou Incontinência
urinária de urgência • Incontinência urinária funcional • Incontinência urinária por
transbordamento
• Retenção urinária
• Volume de Líquidos Deficiente
• Risco de Volume de Líquidos deficiente
• Volume de Líquido Excessivo
• Risco de infecção
Exemplo • Retenção urinária relacionada a inibição do arco-reflexo e
evidenciada por distensão vesical e eliminação urinária ausente
(Nanda, 2014)
Quais são as metas terapêuticas?
Quais são os resultados esperados – NOC??
Quais as intervenções de enfermagem - NIC ??
Diagnóstico de enf Intervenções de Enfermagem (NIC)
Volume de líquidos deficiente Controle da hipovolemia; Controle do choque: hipovolêmico; Controle hídrico; Monitorização de eletrólitos; Monitorização hídrica; Terapia endovenosa
Volume de líquidos excessivo Controle da Hipervolemia; Controle hídrico; Monitorização de eletrólitos; Monitorização hídrica.
Intervenções de enfermagem
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• assepsia absoluta durante a introdução do cateter;
sistema de drenagem fechado estéril, não deve
desconectado do cateter;
a bolsa coletora não deve ser levantada acima do nível da
bexiga do paciente;
• a bolsa de coletora não deve tocar o chão;
a bolsa coletora deve ser esvaziada no mínimo a cada 8
horas ou não deixar que encha;
• sempre que manusear o cateter as mãos devem ser
higienizadas;
• Realizar higiene do meato urinário rotineiramente;
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• o cateter deve ser fixado apropriadamente, para evitar
movimentação, assim minimizando traumatismo;
• Escolher o tamanho correto do cateter, de acordo com as
características do paciente e indicação;
• A cateterização prolongada leva à bacteriuria
assintomática em mais de 90% dos pacientes, não sendo
recomendado o seu tratamento, já que é pouco efetivo e
há probabilidade de selecionar germes resistentes.
• o tempo de permanência do cateter deve ser monitorado
de acordo com as condições clínicas do paciente. O
cateter não deve ser mantido no paciente sem indicação
clínica criteriosa.
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• Resolução n°0450/2013 do Conselho Federal de
Enfermagem:
• A inserção de cateter vesical é privativa do
Enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico-científico
ao procedimento.
58 Anvisa, 2017
As ITUs são responsáveis por 35-45% das
IRAS em pacientes adultos
59 Anvisa, 2017
• O crescimento bacteriano inicia-se após a instalação do CVD,
numa proporção de 5-10% ao dia, e estará presente em todos
os pacientes ao final de quatro semanas.
• O potencial risco para ITU associado ao cateter intermitente é
inferior, sendo de 3,1% e quando na ausência de cateter
vesical de 1,4%.
Referências
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Capítulo 2 – Medidas de Prevenção de Infecção do Trato Urinário. In: Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Anvisa 2017. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271855/Medidas+de+Preven%C3%A7%C3%A3o+de+Infec%C3%A7%C3%A3o+Relacionada+%C3%A0+Assist%C3%AAncia+%C3%A0+Sa%C3%BAde/6b16dab3-6d0c-4399-9d84-141d2e81c809
American Urological Association. Catheter-associated Urinary Tract Infections: definitions and significance in the urologic patient. 2014. Disponível em: http://www.auanet.org/common/pdf/education/clinical-guidance/Catheter-Associated-Urinary-Tract-Infections-WhitePaper.pdf
Brasil. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução n°0450/2013. Normatiza o procedimento de Sondagem vesical no âmbito do Sistema Cofen / Conselhos Regionais de Enfermagem. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04502013-4_23266.html
Garcez, R.M. As melhores práticas de enfermagem: procedimentos baseados em evidências. Cap 9: Cuidado renal e urológico, p. 453-467. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
HACHUL, M., et al. Como Diagnosticar e Tratar Infecção do Trato Urinário. Revista Brasileira de Medicina, v. 70, n.12, p.106-110, 2013.
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Referências
Mazzo A, et al.Cateterismo urinário: facilidades e dificuldades relacionadas à sua padronização. Texto contexto – enferm. [online]. 2011; 20 (2): 333-339. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072011000200016
PALESE, A., et al. The effectiveness of the ultrasound bladder scanner in reducing urinary tract infections: a meta-analysis. Journal of clinical Nursing, v. 19, p. 2970–2979, 2010.
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner / Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ª Ed. Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 2008.
TIMBY, B. K.; SMITH, N. E. Enfermagem Médico-Cirúrgica. 8ª Ed. Editora Manole, 2005.
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