almoço de confraternização - 3 empresas familiares - 4 e 5...

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IBEF EM REVISTA Publicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição n° 110 - Dezembro/2009 Campinas Empresas Familiares - 4 e 5 Pesquisa RSE (foto) - 6 e 7 Almoço de Confraternização - 3 Palestra da Vale - 13 MAIOR PRÊMIO REGIONAL DE FINANÇAS Premiados com o Equilibrista e Destaques de 2009. Páginas 8 a 12

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IBEF EM REVISTAPublicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas

Edição n° 110 - Dezembro/2009

Campinas

Empresas Familiares - 4 e 5

Pesquisa RSE (foto) - 6 e 7

Almoço de Confraternização - 3

Palestra da Vale - 13

MAIOR PRÊMIOREGIONAL DEFINANÇAS

Premiados com o Equilibrista e Destaques de 2009. Páginas 8 a 12

IBEF EM REVISTA2

Expediente

PREPARADOSPARA 2010

Mensagem da Diretoria

Saulo Duarte Pinto Jr. - Presidente Ibef-Campinas

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças(Ibef) é uma entidade sem fins lucrativos, forma-da por profissionais de finanças, que têm comoobjetivo o desenvolvimento profissional e social,através do intercâmbio de informações.A entidade foi fundada no Rio de Janeiro em 1971.Em Campinas, o Ibef foi constituído em 1985. Éuma entidade pública municipal (Lei n° 12.070de 10/09/2004). No Brasil, o Ibef tem tambémentidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Espíri-to Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, SantaCatarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

CONSELHO DIRETOR – 2009/2011Presidente: Saulo Duarte Pinto JuniorPrimeira Vice Presidente:Flávia Crosara G. AndradeVice-Presidente Secretário:Jarib Brisola Duarte FogaçaVice-Presidente Tesoureiro:Antonio Horacio KleinVice-Presidente de Admissão e Frequência:Amilcar AmareloVice-Presidente Técnica:Gislaine Cristina Heitmann G. TeixeiraVice-Presidente de Desenvolvimento:José Roberto MoratoVice-Presidente Jurídico:Arthur Pinto de Lemos NettoVice-Presidente de Relacionamento:José Antonio de Almeida FilippoCONSELHO FISCALJoão Batista Castelnovo (Pres.), Antonio José Fa-brício, Miguel Arcangelo Ruzene, Alberto RomaniniNeto (suplente), José Roberto Migoto (suplente) eRoberto de Carvalho Bandiera Jr. (suplente).CONSELHO CONSULTIVOJosé Roberto Morato (Presidente), AmilcarAmarelo, Antonio Wellington da Costa Lopes,Edigard Piovezan, F. Edmir Bertolaccini,Francisco José Danelon, José Antonio deAlmeida Filippo, Luiz Antonio Furlan, Marcosde Mello M. Haaland, Osvaldo Pizano, RinaldoPecchio Jr., Valdir Augusto de AssunçãoGRUPOS DE ESTUDOSTributário: Octávio Teixeira Brilhante UstraVice: Marcelo LodettiEmpresas Familiares: José Luis Finocchio Jr.Controladoria: Regina BigliaTesouraria: Rafael Marques dos SantosCrédito/Cobrança: Ramon Molez NetoVice: Luciana J. CecconelloTecnologia da Informação: Geraldo BragionCOORDENADORES DE COMISSÕESAdmissão e Frequência: Davi Matucci eJosé Florêncio da CostaSocial: Antonia Maria ZogaebIBEF EM REVISTATiragem: 1.000 exemplaresPublicação bimestral do Ibef-CampinasRua Barão de Jaguara, 1481 – 11° andar – conj. 113Campinas, SP – CEP 13.015-910Fones: (19) 3233-0902/3233-1851/Fax 3232-7365www.ibefcampinas.com.brContato: [email protected] Responsáveis:Edécio Roncon (MTb 16.114) eVera Graça (MTb 17.485)Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicaçõeswww.rongra.com.brContato: [email protected]

N esse momento, emque já nos prepara-mos para encerrar2009, devemos fazer

uma revisão de um ano que seiniciou com um alto grau de tur-bulência econômica, provocadapela crise financeira internacio-nal e que ao longo dos mesesfoi se dissipando e no final nosabre uma perspectiva positivapara 2010.

Dentro desse quadro eco-nômico, o Ibef-Campinas, suadiretoria e associados, cumpriramo seu papel, trazendo temaspertinentes para a discussãodessas perspectivas.

Somente o debate profundo,seja qual for a situação, vaiproporcionar as saídas que todosbuscam.

Do ponto de vista dos debatestécnicos proporcionados pelos

grupos de estudos do Ibef,avaliamos que a missão foi muitobem cumprida. Foram 24debates, com um total de 267participantes - 226 associados e41 convidados. Para 2010, essadinâmica deve se manter e atéampliar, em razão da progra-mação que já está sendopreparada.

Acreditamos que para o Ibef-Campinas o ano foi muito posi-tivo também em outras áreas. OIbef-Campinas, até este mo-mento, esteve presente 287vezes na mídia em 2009, o querepresenta também a força dosexecutivos de finanças na comu-nidade regional.

Finalizando, vamos nospreparar para 2010 e que onovo ano traga a todos nós, muitasaúde, energias renovadas e paz.

Abraços e feliz ano novo.

O Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA) de Campinasrecebeu doação de R$ 10.625,00 do Ibef-Campinas, no dia 2 dedezembro. A doação refere-se a parte da venda dos convites doEquilibrista 2009. Na foto acima, a diretoria do Ibef-Campinasfaz a entrega solene da doação na sede da entidade cultural. Conforme a diretoria do CCLA, essa doação será utilizada comoparte do pagamento do alvará para o lançamento da pedra funda-mental e início das obras de construção da nova sede. Reportagempublicada na edição de outubro do Ibef Em Revista , mostrou anecessidade do CCLA construir uma nova sede para abrigar oseu acervo - dois museus, biblioteca e pinacoteca.

TOME NOTA

DOAÇÃO PARA O CCLA

IBEF EM REVISTA 3

APRESENTAÇÃOPARA A IMPRENSA

Coletiva e Almoço de Confraternização

A apresentação para a Impren-sa dos ganhadores dos prêmios Equilibrista e Destaques 2009,seguido do tradicional almoço de

confraternização de fim de ano do Ibef-Cam-pinas, reunindo a diretoria da entidade, pre-miados e jornalistas, no dia 11 de novem-bro, no Royal Palm Plaza Resort, em Cam-pinas, foi um momento importante para aanálise do comportamento da economia re-gional e as perspectivas para 2010.

Coincidentemente a edição 2009 dapremiação reuniu empresas de diversascidades da região, o que proporcionou umamplo painel econômico. A empresa doEquilibrista , Rodrigo Bortolini Rezende, aFertilizantes Heringer, tem uma unidade emoperação na cidade de Paulínia. Osrepresentantes das premiadas com osDestaques do ano nas diversas categorias, tambémapresentaram as suas análises sobre mercado como um todoe especificamente sobre o segmento em que atuam. Naapresentação, Patrício Mendizábal (Mabe Eletrodomésticos– Campinas - Indústria ), Fernando Cunha de Figueiredo Torres(AGV Logística – Vinhedo - Comércio e Serviços ), RobertoNicolau Guidi (Química Amparo –Ypê - Amparo - EmpresaBrasileira ) e Marcelo Luiz Tambascia (Instituto 3M deInovação Social – Sumaré – Responsabilidade Social )deram seus depoimentos aos jornalistas por mais de umahora. Cada entrevistado deu a visão da sua organização para

Saulo Duarte fala sobre a importância da premiação

Equilibrista Rodrigo Rezende, na coletiva de Imprensa

o momento econômico e teve a oportunidade de apresentaros investimentos e as ações futuras dessas empresas. Essepainel foi traduzido pela Imprensa presente em amplas matériasjornalísticas, que consolidam a premiação anual do Ibef-Campinas, como a mais importante do segmento de finançasdo interior de São Paulo.

REPRESENTATIVIDADE – O presidente do Ibef-Campinas,Saulo Duarte Pinto Jr ., na abertura da apresentação para aImprensa, destacou a qualidade dos premiados – Equilibristae Destaques, que fazem com que a cada ano, a premiaçãoganhe mais interesse da comunidade regional, dos executivosde finanças e dos jornalistas. Ele destacou ainda que atradicional apresentação dos premiados para a Imprensa éuma satisfação que o Ibef-Campinas dá aos seus associa-dos e ao público em geral. “Sabemos que esse momento éimportante, porque todos têm a oportunidade de conhecer acompetência e ética do premiado com o Equilibrista e asorganizações que ganharam os Destaques do ano, nos diversossegmentos, pelos investimentos que realizaram e pela gera-ção de resultados positivos. A premiação tem adquirido umagrande representatividade”, explicou o presidente do Ibef-Campinas. Junto com Saulo Duarte, o presidente do conselhoconsultivo do Ibef-Campinas, José Roberto Morato, apre-sentou os ganhadores de 2009. Depois das entrevistas para aImprensa, diretores do Ibef, premiados e jornalistas, no restaurantedo Royal Palm Plaza, se confraternizaram em almoço.

Confraternização de diretores, premiados e jornalistas

Equilibrista e Destaques 2009 do Ibef-Campinas em entrevista com a Imprensa

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Seminário Empresas Familiares

EMOÇÃO E RAZÃO

Emoção e razão. A junção desses dois sentimentosdeu a medida exata do Seminário Sobre EmpresasFamiliares , realizado pelo Ibef-Campinas, no CaféFilosófico da CPFL, durante toda a manhã do dia 5

de novembro. Com uma programação especialmente mon-tada pelo coordenador do grupo de estudos de EmpresasFamiliares da entidade, José Luis Finocchio Júnior, o semi-nário reuniu um time de especialistas no tema, queproporcionou um dos grandes momentos do Ibef-Campinasem 2009. Como bem ressaltou Finocchio na abertura doseminário: “No mundo, de 70 a 80% das empresas sãofamiliares”. Para abordar sobre a formação de herdeiros, oseminário foi aberto com o painel do conselheiro deadministração do Grupo DPaschoal, Orlando Paschoal Jr.Esse painel teve como debatedor o ex-presidente do Ibef-Campinas e atual presidente da Nutriplant, MarcosHaaland. Em seguida, o advogado Nelson Fatte RealAmadeo enfocou as estruturas jurídicas na organização dasempresas familiares. O painel foi mediado pela vice-pre-sidente do Ibef-Campinas, Flávia Crosara, que é sócia daDeloitte Campinas. A especialista em sucessão familiar,Renata Bernhoeft, apresentou o último painel, que teve comotema central a Family Office, os chamados escritórios dafamília. O diretor de jornalismo da Rádio CBN Campinas,Edilson Damas foi o debatedor desse painel. Fechando oseminário, o case empresarial que retratou a trajetória doGrupo Jacto foi apresentado por Alessandra Nishimura, daterceira geração da empresa.

EXPERIÊNCIAS VIVIDAS – Orlando Paschoal Jr. deu uma

visão bastante abrangente sobre a formação de herdeiros,programa que o Grupo DPaschoal desenvolve desde 1990. Naformação do acionista, ele elencou temas que devem serabordados, como conhecimento de mercado, postura pes-soal, limites de atuação e governança corporativa.Especialmente no caso da DPaschoal, Orlando explicouque o grande desafio foi formar um programa decursos técnicos para 15 jovens (terceira geração daempresa), com diferentes faixas etárias, para que todospudessem entender os negócios da empresa. “Nãotrabalhamos para formar sucessores, mas sim para formaracionistas”.

O advogado Nelson Amadeo tratou de mostrar asestruturas jurídicas que as empresas familiares devem montarpara que se evite ou se minimize possíveis conflitos entreherdeiros e em casos de sucessão. Ele também abordou os

aspectos jurídicos que envolvem o caso de herdeiros quedesejam sair da empresa familiar para carreiras pessoais.Em casos de conflitos familiares, Amadeo sugeriu formasde estruturas que preservem o centro de decisões da empresa.

A especialista Renata Bernhoeft, ela própria herdeirade uma das maiores consultorias sobre empresa familiar doBrasil, começou o seu painel questionando que muitas dassoluções referentes aos conflitos em empresas familiares“não está no campo do visível”. Para ela, a primeira grandepergunta é: “Você quer ser empresário?” Mexendo com oemocional da platéia, composta também por herdeiros deempresas familiares, Renata mostrou as taxas de sobrevivênciadessas empresas, que caem ao longo das gerações e queessa mortandade em sua maioria está relacionada aosproblemas internos dessas organizações. Com conceitos como“quem tem sócio tem patrão” e “sócio não é dono”, Renatarecomendou que os sócios das empresas familiares levem osseus problemas para o que denomina de “governança invisível”.

PERSEVERANÇA – Quando Alessandra Nishimura subiu

ao tablado do Café Filosófico para contar o case empresarialdo Grupo Jacto, a emoção literalmente tomou conta dessajovem representante da terceira geração da empresa. Nãohá forma diferente para contar a trajetória do avô, o japonêsShunji Nishimura, que chega ao Brasil em 1932 e comprauma passagem em São Paulo para o ponto mais distanteque a linha férrea poderia lhe levar. Ele vai parar na pequenacidade de Pompéia, distante mais de 400 quilômetros dacapital paulista. Shunji instala-se ali com a família e montauma pequena oficina, tipo “conserta-se tudo”. Come-ça produzindo pequenas canecas de metal, depois a primeirapolvilhadeira nacional para a agricultura e não para mais decrescer. Atualmente o Grupo Jacto tem diversas unidades denegócios (de pulverizadores para diversas culturas a veículoselétricos), exporta para 100 países em tem uma filial naTailândia. Com esses ingredientes, Alessandra conta essasaga familiar que chega aos dias de hoje, com o avôcompletando 99 anos e deixando às gerações seguintes atarefa de manter essa epopéia empresarial viva. Com lágrimasnos olhos algumas vezes, intercaladas com sorrisos,Alessandra narrou com absoluta sinceridade os conflitos eas convergências familiares que trouxeram o Grupo Jacto atéos dias de hoje e o levará ao futuro. Uma lição viva de como aemoção e a razão podem conviver muito bem na empresafamiliar. Não é a toa que o trevo de três folhas (que significaperseverança), seja o logotipo do Grupo Jacto.

Alessandra Nishimura, narrou a saga do Grupo Jacto Renata Bernhoeft falou sobre a governança invisível

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Seminário Empresas Familiares

Orlando Paschoal Junior abordou a experiência naformação de herdeiros do Grupo DPaschoal

Nelson Fatte Real Amadeo ladeado por José Luis Finocchio Jr.,Flávia Crosara e Saulo Duarte Pinto Junior

Seminário muito concorrido, contou com a presençade vários representantes de empresas familiares

José Luis Finocchio Junior, Edilson Damas (Rádio CBN),Renata Bernhoeft e Saulo Duarte Pinto Junior

Odmir Caetano de Oliveira, Patrícia Siqueira Covo,Rodrigo Siqueira Covo e Renata Kelly Podavi

Sandra Gomes, José Luiz e Henrique Miranda José Antonio e Isabel Saenz, Fábio e Eder de Fernando

Brigitte Masutti Roque, Eduardo,Carlos e Newton Masutti

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Pesquisa de Responsabilidade Social Empresarial

UM LONGO CAMINHO

A terceira edição da Pesquisa de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Governança Corporativa do Ibef-Campinas em parceria com a Facamp (Faculdades de Campinas), apresentada

no dia 18 de novembro, no Royal Palm Residence, traçouuma radiografia das políticas sociais das empresas na regiãode Campinas, distribuídas nos segmentos de indústria,comércio e serviços. A Pesquisa de RSE e GovernançaCorporativa de 2009, única a abordar o tema na região deCampinas, permitiu uma comparação com as duas pesquisasanteriores, realizadas em 2006 e 2007. A coordenação,produção e análise dessa pesquisa é do professor ArnaldoRezende, titular das disciplinas de Gestão de Res-ponsabilidade Social e Governança Corporativa da Facamp ediretor vogal de Responsabilidade Social do Ibef-Campinas.

PESQUISA – Na apresentação da Pesquisa de RSE,

o presidente do Ibef-Campinas, Saulo Duarte Pinto Jr.,afirmou que em 2008 a entidade recebeu um pedido daPUC do Rio para incluir dados dessa pesquisa em umtrabalho de pós-graduação daquela universidade, com-provando que essa pesquisa pioneira ultrapassou os limitesda região de Campinas. A diretora de Recursos Humanosda empresa Terra Viva, de Holambra, Veroni Domhof, este-ve presente como case empresarial. Associada aoIbef-Campinas, a Terra Viva apresentou as diversas ações deresponsabilidade social, que envolvem os seus colabora-

dores nas diversas cidades onde a empresa atua.O coordenador da pesquisa, Arnaldo Rezende, afirmou

que das 350 associadas ao Ibef-Campinas, foram escolhi-das 170 empresas e dessas uma amostra representativa de 60 empresas respondeu as questões de RSE e Gover-nança Corporativa. Do universo das empresas que respondeuas pesquisas cerca de 50% tem mais de 500 funcioná-rios e apenas 15% conta com até 100 funcionários. O setorindustrial concentrou 62% das empresas que responderama pesquisa de 2009, ficando o setor de comércio com 8%e o de serviços com 30%. As associadas ao Ibef-Cam-pinas estão distribuídas pelos segmentos de indústria,comércio e serviços e conjuntamente faturam em torno deR$ 30 bilhões ao ano.

CENÁRIO – O professor Arnaldo Rezende fez uma

síntese e identificou os principais pontos, que compõemo cenário que define a pesquisa. Alguns dados saltamaos olhos, conforme afirma o organizador da pesquisa Ibef-Facamp. Em 2009 houve um salto para 39%, quando asempresas responderam sobre possuir um sistema estrutu-rado de Responsabilidade Social Empresarial. Em 2006 e2007 era apenas de 19%. Se esse dado é animador,por outro lado preocupa quando 33% das empresas admitemnão ter nada estruturado em termos de RSE. Esse percen-tual se mantém estável, quando comparado com as duaspesquisas anteriores.

Arnaldo Rezende - coordenador da Pesquisa RSE, Veroni Domhof - RH da empresa Terra Viva e Saulo Duarte - presidente do Ibef

IBEF EM REVISTA 7

Pesquisa de Responsabilidade Social Empresarial

Das empresas que declararam possuirsistema de gestão de RSE estruturado, 80%são de organizações com mais de mil funcio-nários e 30% destas empresas possuem ca-pital aberto em Bolsa, evidenciando que setrata de uma estratégia ainda adotada somen-te pelas grandes organizações.

IMAGEM – Metade das empresas

pesquisadas informa que não realiza nenhumaatividade ou incentivo ao voluntariado. Omotivo das iniciativas em ações sociais édesconhecido por 18% das empresaspesquisadas e 23% delas afirmam que essasações são realizadas para agregar valor àimagem da empresa.

INVESTIMENTOS – A pesquisa em

relação aos investimentos em RSE mostradados positivos. As empresas que investem acima de R$ 1milhão triplicou de 8% (em 2007) para 24%. O percentualdaquelas que não investem em ações sociais diminuiu de 16%para 10%. No entanto, 50% das pesquisadas afirmamque investem em RSE até R$ 50 mil por ano. O foco dessesinvestimentos em 2009 se manteve na educação, seguido pelaassistência social e saúde. O investimento em meio ambienteatingiu 15%. Pela primeira vez o investimento em habitaçãoapareceu na pesquisa com 2%. O uso de incentivos fiscaispara investimentos em RSE não se alterou significativamenteem relação às pesquisas anteriores – a maioria das empresas,65%, usa exclusivamente recursos do seu caixa para essefim. Apenas 5% utilizam 100% de incentivo fiscal para seusinvestimentos em RSE.

ESTRATÉGIAS – O departamento de Recursos

Humanos em 50% das empresas é o responsável pela áreade RSE. Cerca de 16% das empresas já possuem umaárea específica para cuidar da RSE. Dessas empresasque possuem área própria de RSE, 90% investe mais deR$ 1 milhão por ano.

Das empresas pesquisadas, 67% considera as atividadesde RSE estratégicas e, portanto pautadas pela presi-dência da organização e em 12% essas atividades sãomantidas no nível de supervisão.

CRISE FINANCEIRA – Para 74% das empresas, a crise

financeira mundial não provocou alterações nos investimentosem RSE. Os investimentos nessa área devido à crise foireduzido em 23% das empresas pesquisadas, nas suas açõesinternas e externas.

CÓDIGO DE ÉTICA – Com relação ao comprometi-

mento público das condutas corporativas através de um Có-digo de Ética, o número de empresas que o adotou há maisde dois anos, cresceu de 8% em 2007 para 24% em 2009. Asempresas que possuem um Código de Ética em elabora-ção passou de 3% para 12%. O número de empresas queainda não publicaram o seu Código caiu de 54% (2007)para 28% (2009).

GOVERNANÇA CORPORATIVA – O professor Arnal-

do Rezende afirma que um ponto relevante nas questõesde Governança foi o avanço da profissionalização nagestão das corporações. As empresas que possuem emseu quadro, executivos membros exclusivos da famíliaacionista caiu de 41% (2007) para 20% (2009). Dessa forma,as empresas com executivos não pertencentes àfamília acionista aumentou de 31% em 2007 para 53%em 2009.

As empresas que não possuem umconselho fiscal e não têm planos de implanta-ção caiu de 81% para 69%. Apenas 19% dasempresas possuem um conselho fiscalpermanente. Para compensar, as empresasque não possuem auditoria independentecaiu de 52% (2007) para 20% (2009).

Na pesquisa anterior nenhuma empre-sa havia utilizado as câmaras de arbitra-gem e em 2009 esse número passoupara 8%.

O número de executivos quedesconhecem os níveis de GovernançaCorporativa existentes na Bovespa aumen-tou de 28% (2007) para 36% (2009). Dasempresas pesquisadas, 57% ainda nãopublicam o balanço patrimonial. O númerode empresas que publicam o balanço eminglês e português caiu de 22% (2007) para5% (2009).

Arnaldo Rezende explicando detalhes da pesquisa aos jornalistas

Veroni Domhof fala sobre o trabalho social desenvolvido pela empresa Terra Viva

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Festa de Final de Ano

CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO

A cerimônia de premiação do Equilibrista eDestaques do Ibef-Campinas em 2009 , comcoquetel e jantar na Sociedade Hípica de Campi-nas, no dia 13 de novembro, marcou o encer-

ramento do ano para os executivos de finanças e seusconvidados. O prêmio Equilibrista de 2009 foi entregue aRodrigo Bortolini Rezende, diretor financeiro da FertilizantesHeringer. O evento reuniu profissionais do mercado financeiro,autoridades e convidados para a tradicional festa deconfraternização de final de ano do Ibef-Campinas, que em2009 marcou a 19ª edição do maior prêmio regional definanças.

No seu discurso de agradecimento, bastante emocionado, o Equilibrista de 2009, Rodrigo Bortolini Rezende, queacabara de receber a estatueta do Equilibrista de 2008, RinaldoPecchio Júnior, dividiu a premiação com a sua equipe decolaboradores e com a empresa onde atua nos últimos 12anos.

Antes do brinde de final de ano dos premiados com todosos presentes na festa, o presidente do Ibef-Campinas, SauloDuarte Pinto Jr., agradeceu o apoio dado pelo Banco ItaúBBA, que nos últimos 13 anos patrocina a premiação

Equilibrista e Destaques. Saulo também explicou aospresentes que a renda do evento Equilibrista de 2009 serárevertida para o Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA) deCampinas, que luta para preservar o seu patrimônio históricoe cultural, com a construção de uma nova sede. O prêmioEquilibrista que em suas edições anteriores ajudou inúmerasentidades sociais, neste ano realiza também a função deapoiar a história e a cultura (veja seção Tome Nota, pág.2).

DESTAQUES DO ANO - A festa de final de ano do Ibef

também levou ao palco os vencedores da premiaçãoDestaques 2009 para receberem os seus troféus. Pelaqualidade das empresas ganhadoras, os Destaques doano cada vez mais têm o reconhecimento da comunidadeempresarial. Foram premiados como Destaques de 2009 doIbef-Campinas: Mabe Campinas Eletrodomésticos (categoriaIndústria) , AGV Logística (categoria Comércio e Serviços) ,Química Amparo-Ypê (categoria Empresa Brasileira) eInstituto 3M de Inovação Social (categoria ResponsabilidadeSocial) .

Nesta e nas próximas páginas, as imagens dos premia-dos e da festa dos executivos de finanças.

Vista geral da decoração e da festa na Hípica de Campinas Associados e convidados se divertem na pista de dança

Equilibrista Rodrigo Rezende agradece à premiação do Ibef,ao lado da apresentadora do evento Teresa Guemureman

Saulo Duarte faz o discurso deencerramento do ano do Ibef

IBEF EM REVISTA 9

Festa de Final de Ano

DESTAQUES 2009

PREMIAÇÃO DOS DESTAQUES1 - Categoria Indústria - Mabe Campinas Eletrodomésticos - Patrício Mendizábal, Maria Cristina Alcalde e Saulo Duarte (Ibef).2 - Categoria Empresa Brasileira - Química Amparo-Ypê - Waldir Beira Júnior e José Roberto Morato (Ibef).3 - Categoria Comércio e Serviços - AGV Logística - Fernando Cunha de Figueiredo Torres, Luciana de Camargo Torres (esquerda)e Flávia Crosara (Ibef).4 - Categoria Responsabilidade Social - Instituto 3M de Inovação Social - Marcelo Luiz Tambascia, Miriam Bottiglia Tambasciae Amílcar Amarelo (Ibef).

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Festa de Final de Ano

IMAGENS DA FESTA

Antonio Sanches, Sinval Dorigon e Antonio Horacio Klein

Luciano Danieli, Tatiane Faria, José Fernando e Lúcia Ziliotti, Miriane Marcelo Tambascia, Rafaella Fatureto e Guilherme Tambascia

Flavia Crosara, Lilian e Rodrigo Pizani,Beatriz e Paulo de Tarso e Cesar e Sandra Redondo

Luiz Paulo Ribeiro, Silvana Ribeiro, Nelson e Walquíria Bertho,Moacir e Susi Dias e Heinz Jurgen Soboll

Maria Helena Lemos, Maria Inês Bertolaccini,Regina e Abelardo Lemos,Edmir Bertolaccini, Arthur Lemos, J osé Roberto e Mariana Albejante

Gislaine Heitmann, Luciana Cecconello, Julio, Roberto,Perim, Antonio Carlos e Izario

Wander Teles, Pedro Fernandes, Dalton Heringere Alexandre Figliolino

Guilherme Campos, Saulo Duarte Pinto Junior e Erney Feltrin

IBEF EM REVISTA 11

Festa de Final de Ano

Agrício Crespo e Antonia Maria Zogaeb

Eduardo e Magali Noronha, Tatiane e Jaques Boffo, Leandroe Paula Mendes e Ione e Edson Almeida

Carla Rodrigues, Marcelo Araújo, Eduardo Valle, Suzi do Valle,Fernanda Tessari, Carlos Humberto, Márcio Santos e Adriana Cassoli

Luiz Inácio e Marialice Passos, Ana Maria e Ernesto Fantinie Fátima e Valdinir Sorrenti

Rosana e Antonio Mendes, Ricardo e Glaucia Cunha, Vera eRinaldo Fusco, Suzi e Erney Feltrin e Janaína e Joaquim Penteado

Rodrigo Rezende e Juliana Heringer, em pé com os amigos,Alfredo, Lúcia, Maria, Eduardo, Mara, Wilson, Laura e Ronaldo

Saulo Duarte Pinto Junior, Luiz Fernando Lacerda, BiléoSoares, Pedro Pupo Nogueira e Marino Zigiatti

José Roberto e Marisa Morato e Suzi e Erney Feltrin

IBEF EM REVISTA12

Festa de Final de Ano

Érica e Gustavo Martins, Guatavo Yokome e Melissa Marciano

Eliane Câmara Leite Ferreira e Paulo César Ferreira,Eduardo Costa, Cristina Malaman e Danilo Batista

Glaucy e Raimundo Baptista, Givaldo e Regina Franco,Fabiano e Fabiana Boccia e Joselma e Renato Urvaneja

Rafael Cajueiro, Raimundo Leme e José Luis Finocchio

Denise Maria Maldonado da Cunha e Wellington da Costa Lopes

O Equilibrista 2009, Rodrigo Rezende e os jornalistasque prestigiaram a cerimônia de premiação

Em pé, Maria Cristina, Janaína, Ivete e Maribele sentadas, Patrícia, Laura, Claudia e Laura

IMAGENS DA FESTA

Monica e Luiz Certain, Felipe e Manuela Guimarães

IBEF EM REVISTA 13

DIRETOR DA VALENO IBEF-CAMPINAS

Almoço-Palestra

Odiretor executivo de Finanças eRelações com Investidores da Vale,Fábio Barbosa, foi o convidado doalmoço-palestra promovido pelo

Ibef-Campinas, no dia 24 de novembro, noEspaço Cultural da CPFL, em Campinas.

QUEM SOMOS

A Vale é uma mineradora pioneira que trabalha compaixão, transformando recursos minerais em ingredientesessenciais para o dia-a-dia das pessoas.

Buscamos a melhoria contínua e a superação de padrõesde excelência na produção de matérias-primas que integramuma vasta cadeia produtiva mundial. O resultado do nossotrabalho está em tudo que nos cerca: celulares, utensíliosdomésticos, aparelhos de TV, computadores. Minério de ferroe manganês, por exemplo, são necessários para a construçãode casas e prédios e a fabricação de automóveis, máquinase equipamentos.

Somos uma empresa global sediada no Brasil, com maisde 100 mil empregados, entre próprios e terceirizados.

A missão de transformar recursos minerais em riqueza edesenvolvimento sustentável orienta nossas ações norelacionamento com stakeholders e na gestão dos impactosde nossas atividades, pois acreditamos sermos co-responsáveis na busca do desenvolvimento sustentável.

Somos comprometidos com o desenvolvimento dosnossos empregados, que, com seu espírito dinâmico epersistente, contribuem para as nossas constantes buscaspor respostas e pela melhor forma de fazer as coisas.Nossa filosofia é pautada pela atuação socioambientalmenteresponsável e nos empenhamos para que a trajetória decrescimento da Vale potencialize o desenvolvimento dascomunidades em que estamos presentes. Temoscompromisso com a ge-ração de valor para nossosacionistas e o foco namelhor relação entrequalidade e entrega pa-ra nossos clientes.

NOSSA ATUAÇÃOA Vale produz e co-

mercializa minério de ferro,pelotas, níquel, concen-trado de cobre, carvão,bauxita, alumina, alumínio,potássio, caulim, man-ganês e ferroligas. Semprecom foco no crescimentoe diversificação de nos-sas atividades em mine-ração, investimos empesquisa mineral e tecno-logias voltadas para a

melhoria contínua de nossas atividades nos cinco continentes.Para dar suporte ao desenvolvimento e escoamento da

produção, atuamos como uma operadora logística epriorizamos projetos de geração de energia voltados parao autoconsumo, de forma a garantir competitividade.

NOVA MARCAEm novembro de 2007, passamos a ter um só nome:

Vale. A nova marca surgiu para celebrar todas as nossasconquistas e transformações, expressando a personalidadeda nossa organização em âmbito global.

Consultorias especializadas ouviram nossos empregados,realizamos estudo de mercado global e identificamos osatributos que melhor representam a Vale e tudo o que nosdiferencia das demais empresas. O nome e a marca Valetraduzem isso. (Texto institucional da Assessoria de Im-prensa da Vale).

José Antonio de Almeida Filippo, Saulo Duarte Pinto Jr.,Fábio Barbosa e Valdir Augusto de Assunção

Almoço-palestra com Fábio Barbosa, no Espaço Cultural da CPFL, em Campinas

IBEF EM REVISTA14

CONEF CEARÁ

Os grupos de estudos do Ibef-Campinas foram muitoativos em 2009. Durante todo o ano, o Ibef Em Revistaregistrou nas suas edições esses diversos debates, que mo-bilizaram os associados e seus convidados. No encerramento da programação deste ano, os grupos de estudos Tributáriose de Tesouraria realizaram, respectivamente, nos dias 27 e 29de outubro, os debates sobre Riscos Relacionados àEntrega do Sped e Instrumentos de Derivativos no Diaa Dia da Empresa.

TEMAS – O debate Riscos Relacionados à Entrega doSped enfocou os cruzamentos que as Receitas Federal eEstadual realizarão a partir da entrega do sistema público de

escrituração digital e nota fiscal eletrônica. Como debatedoradeste tema esteve presente Karina Roiuk, que é graduada emDireito pela Puccamp, especialista em Direito Tributário eatua nas práticas de consultoria fiscal, voltadas para as áreasde impostos indiretos e diretos. Para enfocar o atualíssimo tema Instrumentos de Derivativos no Dia a Dia da Empresa,o debatedor convidado foi Yuri Alen Gavarret. Ele é graduadonos Estados Unidos, tem MBA em Finanças pela FGV-EESP,com especialização em mercado de capitais em Nova York.Gavarret conta ainda com experiências profissionais emfinanças corporativas e projetos financeiros nos setores deenergia, açúcar e álcool, bens de capital e industrial.

Karina falando sobre os riscos relacionados à entrega do Sped Gavarret fala sobre os derivativos no dia a dia das empresas

GRUPOS DE ESTUDOS

Os principais nomes da área financeira doPaís estiveram presentes no 20º Congres-so Nacional dos Executivos de Finanças(Conef) , realizado de 28 a 30 de outubro, no

Hotel Gran Marquise, em Fortaleza, no Ceará, paradebater a economia brasileira e suas perspectivas. Oeconomista chefe do Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BNDES), Fernando Puga,foi um dos destaques do painel, que abordou o papeldos bancos públicos no desenvolvimento em mo-mentos de crise.

O prêmio Conef 2009 foi dado ao empresário CarlosJereissati, presidente desde 1970 do Grupo Jereissati,que compreende as empresas Iguatemi Empresa de

Sérgio Melo, presidente do Ibef-Ceará com convidados do Conef Abertura do evento contou com apresentação de sanfoneiro

Shopping Centers, La Fonte Telecom, Grande MoinhoCearense, Telemar Participações e ContaxParticipações. Jereissati também é membro doconselho de administração da Tele Norte LesteParticipações, desde agosto de 1998.

Participante do Conef em Fortaleza, o presidentedo Ibef-Campinas, Saulo Duarte Pinto Jr. , elogiou aorganização e programação do evento, especialmente o presidente do Ibef do Ceará, Sérgio Melo, anfi-trião do Congresso Nacional dos Executivos deFinanças. Saulo lembrou que no anterior, o 19º Coneffoi em Campinas e marcou o exato momento em queeclodia a crise financeira mundial, com todos os seusdesdobramentos. O Conef do Ceará, um ano depoisfez o balanço dos 12 meses pós-crise.

Congresso Nacional / Grupos de Estudos

Fotos Conef Ceará

IBEF EM REVISTA 15

Abril

Maio

Ibef-Campinas - Entidade de Utilidade Pública Municipal

Junho

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ANIVERSARIANTES

Fábio Bueno de Aguiar – Moraes Bueno de Aguiar AdvogadosLuiz Felipe Heit Kerber – Trafo Equipamentos EletrônicosRogério Bortoletto – Ágil Serviços de CobrançaFabiano da Rocha Crespi – Lima Junior AdvogadosCarlos Alberto Briganti – MB Gestão de NegóciosDino Giachini Filho – Fab. Papel e Papelão N.S. PenhaMarco Antonio Tumbiolo – Fab. Papel e Papelão N.S. PenhaPaulo César Ferreira – Química Amparo Ltda

3 – Cristina Helena A. de Oliveira4 – Janio da Silva Ramos6 – Alan Teodoro6 – Moacir Teixeira Dias7 – Abelardo Pinto Lemos Neto7 – Marcelo Jordão Motta7 – Tiago Turatto Baptista9 – Antonio Wellington da Costa Lopes9 – Leonardo Pavesi10 – Celso Luiz Marquesini10 – Gustavo Seiti Yokome12 – Flavio Leite15 – Fernando Cunha de Figueiredo Torres

18 – Alexandre Augusto Francisco de Almeida20 – Rodrigo Bortolini Rezende21 – Hélcio Vicente Alves21 – Sérgio Luis de Souza24 – Edna Mariko Maekawa Murakava24 – Alexandra Paes Barreto25 – Agnaldo Alves25 – Benedito Orivaldo Mazon26 – Valmir Piton27 – Fernando Alves Perches28 – Flauzino Alves Ferreira Neto28 – Juan Nita Maiko Junior

1 – Elcias de Sousa1 – João Augusto Gil Martins1 – Marcio Funcia Sarmento3 – Geraldo Figueiredo Filho3 – Wanderley Rodrigues9 – Fabiana Bressani Costa11 – Carlos Gramani11 – Miguel Carlos Hyssa Brondi13 – Vanderlei de Araújo15 – Ana Maria Cajueiro Toffolo

15 – Ederaldo Miquilini16 – Luiz Antonio Furlan18 – Floriano de Lima Bueno21 - Mauro Preturlan22 – Mauricio Gil Amarelo25 – Carlos Roberto Kassai26 – Maria Letícia de Barros e Gonçalves27 – Karim Samra30 – Aloísio Carneiro da Cunha Menegazzo

1 – Marcel Suzigan3 – Francisco Edmir Bertolaccini3 – Marcos de Mello Mattos Haaland3 – William Sanches Campagnone4 – Luis Alexandre Marini7 – Pedro Augusto Feber8 – José Eduardo Mascaro de Tella9 – Danilo Batista da Silva12 – Lucas Maia Carrenho16 – Mauro Yasunori Funabashi17 – Ronaldo Marsolla18 – Azael Álvares Lobo Neto18 – Carlos Alberto Alves de Castro

19 – Flavia Crosara Gomes de Andrade19 – Luiz Antonio Baggio19 – Rodrigo Benatti22 – Luiz Gobette23 – Ronaldo José de Santana Mangini24 – Carlos Humberto Rodrigues da Silva27 – Erney Feltrin28 – Pedro Claudio da Silva28 – Valdir Augusto de Assunção29 – Fernando Vecchi Marins30 – Armim Andreas Wuzella30 – Fabrício Gomes30 – André Luis da Silva Braga

NOVOS SÓCIOS

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IBEF EM REVISTA16

Entrevista com Rodrigo Rezende - Equilibrista 2009

AS LIÇÕESDA CRISE

Ovencedor do prêmio Equilibrista de 2009, RodrigoBortolini Rezende, diretor financeiro da Fertili-zantes Heringer, comenta sobre a atuação es-tratégica do agronegócio para o desenvolvimen-

to do Brasil, as perspectivas da economia para 2010 e alição que a crise mundial deixou para os executivos definanças.

Ibef Em Revista – O que significou ser escolhido o Equili-brista 2009?

Rodrigo Bortolini Rezende – Realmente é uma honra receberum prêmio de uma instituição de tanta credibilidade, como o Ibef-Campinas. Fiquei surpreso, muito feliz e lisonjeado. Gostaria deestender essa premiação a minha equipe e também à empresa.

Ibef – Sabemos que o agribusiness é estratégico para odesenvolvimento do País. Como foi o ano para o setor eespecificamente para a Heringer?

Rezende – O agronegócio brasileiro é extremamente importantepara o PIB do País, pois tem uma representatividade de 27%.Representa 140% do superávit comercial brasileiro e tem umageração de empregos de quase um terço da população, então, éum setor realmente dinâmico da economia. O setor de fertilizantesé altamente importante dentro do agronegócio brasileiro. O Brasil éo quarto maior mercado consumidor de fertilizantes do mundo,atrás apenas de China, Índia e Estados Unidos. A taxa decrescimento do consumo de fertilizantes no Brasil, nos últimos 18anos é maior do que China e Índia. A Heringer, segunda maiorempresa de fertilizantes do Brasil, teve um ano difícil, assim comotodo o agronegócio teve um ano difícil em 2008, por conta da crisefinanceira internacional. Especificamente em relação ao mercadode fertilizantes, o setor começou em 2008 com uma expectativa de26 milhões de toneladas de consumo e acabaram sendoconsumidas 22,4 milhões de toneladas de fertilizantes no Brasil.Isso mostra uma queda de 9% em comparação com 2007,principalmente durante a crise, no quarto trimestre, quando oconsumo caiu 41 % em relação ao quarto trimestre de 2007. Paraa Heringer a queda no consumo foi um pouco menor; caímos 3%no ano passado.

Nós estimamos que o mercado deva crescer muito pouco esteano, chegando próximo de 23 milhões de toneladas de consumo,principalmente em função da queda das matérias-primas defertilizantes em dólar no mercado internacional.

Ibef – O ano de 2009 começou sob o signo da crise financeiramundial e estamos terminando 2009 com um quadro bastantediferente. A crise já passou?

Rezende – É muito difícil falar se a crise já passou, mas entendoque as políticas públicas, fiscais e monetárias expansionistasno quarto trimestre de 2008 e primeiro trimestre de 2009, impostaspelos bancos centrais de todos os países, foram fundamentaispara que não se repetisse o ano de 1930. Então, hoje essaspolíticas que tentam manter emprego, produção e renda, são frutode uma política monetária altamente expansionista e ficamuito difícil falar se o pior já passou, mas melhorou bastante.

Se olharmos o impacto na queda do PIB dos países, ela foimaior nos desenvolvidos. Se olharmos o impacto do PIB, porexemplo, em países como os Estados Unidos, que deverá ter umaretração de 2,7% este ano; o Japão e a Alemanha próximos de 6%,o Reino Unido 4,4%. Para 2010, a perspectiva de crescimentomundial é da ordem de 3%. Este ano a retração é da ordem de 1%.

Ibef – Como o Sr. avalia que a economia brasileira secomportará em 2010?

Rezende – Em 2009 a economia brasileira sentiu a crisefinanceira, que começou em 15 de setembro de 2008 e por outrolado o PIB não vai cair. Há uma expectativa de crescimento próximo

a 0,5%. Para 2010 várias instituições trabalham com o cenáriode crescimento de 5%, o que é extremamente importante paradiversos segmentos, para a geração de emprego e renda.

Ibef – Olhando o panorama mundial, o Sr. acredita que osmercados estão ajustados a esses novos tempos pós-crise?

Rezende – Especificamente em relação a alguns ativos, seobservarmos que a economia norte americana tem uma taxa dejuros próxima de zero, como uma política monetária expansionista,para a geração produção, emprego e renda, nesse pós crise, issouma hora vai se realinhar. Os Estados Unidos em dado momentodeverá voltar a ter juros positivos para atrair novos investimen-tos, pois é a maior economia do planeta e é muito dinâmica, comum PIB de US$ 14 trilhões. O Brasil em 2008 chegou a um PIB deUS$ 1,5 trilhão, somente como dado de comparação. Com issoalguns ativos podem se realinhar em preço, pois alguns talvez nãoestejam totalmente alinhados ainda, por conta dessa simetria dejuros dos maiores países do planeta, como os Estados Unidos.

Ibef – Tivemos em 2008 a eclosão do chamado “setembronegro” do mercado de finanças. Qual a lição que fica para oexecutivo de finanças?

Rezende – Foi uma crise brutal em termos de liquidez, noquarto trimestre de 2008 e primeiro trimestre de 2009. Para oexecutivo de finanças, creio que fica a lição de que as boas práticasde governança corporativa, requeridas pelo mercado e trabalha-das dentro das empresas, se fizeram valer durante a crise eentendemos que foi uma decisão acertada de serem mantidas.

Ibef – Temos visto nas últimas semanas, opiniões bastanteotimistas em relação ao PIB. É tudo isso mesmo? O Sr. arriscariamencionar um PIB para 2010?

Rezende – O mercado está trabalhando um crescimento doPIB brasileiro em torno de 3,5% a 5% para 2010. Esse cresci-mento de 7% no terceiro trimestre podemos dizer que foi umcrescimento asiático. Lembramos que a China deverá ter umcrescimento de 8%, que deverá ser o maior crescimento mundial.

A economia brasileira é muito dinâmica e devemos lem-brar que uma taxa de juros bastante elevada, próxima de 9%ao ano, mas é ainda 30% menor que a de um ano atrás. Comtaxa de juros menor, propicia mais investimentos, que gera maisprodução e maior geração de renda e de empregos.

Existem muitos desafios: a infraestrutura logística bra-sileira é deficiente; a educação é um dos pilares que precisaser muito bem trabalhado daqui para frente, pois o Brasilestá em 75° lugar em IDH (Índice de Desenvolvimento Hu-mano) do mundo, liderado pela Noruega. O Brasil tem muitoque avançar na educação. A educação é um dos pilares dodesenvolvimento. Países como a Coréia investiram pesadoem educação e hoje tem mercado. China também estáinvestindo pesado em educação, por isso acho que é umgrande desafio para a economia brasileira ter uma educaçãoeficiente para os próximos anos.