almeida - cap iii e considerações finais - anos 90 a 2001
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Cap. III e Considerações finais – Anos 90 a 2001: a concepção de gestão escolar na ótica da gestão por resultados ou da qualidade total e a escolha de diretores escolares - Almeida
Dourados-MS2011
Trabalho desenvolvido na disciplina
de Estudos em
Gestão Educacional,
orientado pelo
Prof. Dr. Paulo Gomes
Lima
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O autor ressalta que nos anos 90, houve um marco nas políticas educacionais.
Redemocratização brasileira
Constituição de 1988
Estado
Com falta de recursos
Recorre aos organismos multilateraisBanco Mundial
(internacionalização)
Nesse período, também aconteceu que:
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Além disso, houve outros marcos, como:
Reforma do Estado
Para suprir demandas sociais, principalmente de grupos excluídos.
Houve aberturas de mercados
Levando a quebra das barreiras que acabam com a comunicação entre as instituições.
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Segundo Almeida (2004), a análise do Guia da gestão e a partir do decreto 4313/01 (utilizou-a justamente para averiguar se a gestão se materializava em si com caráter gerencial) – dois pontos que o autor justifica-se para saber da gestão escolar propriamente dita.A democracia nesse momento considerada na forma da lei, perpassa a ótica neoliberal, a partir da lógica do mercado.
Realiza uma contextualização histórica no qual ele explica que os processos dinâmicos vão acontecendo a nível de política educacional. Com isso, cria-se um modelo de Estado.
Modelo que
temos
Modelo que
perdemos
Modelo que
ganhamos
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Almeida (2004) salienta que: a inquietação é a busca da saída para os percalços dominantes na sociedade – com por exemplo, questionando o capitalismo. Elabora uma discussão mostrando que o espaço que o setor privado tem no setor público, ditando na maioria das vezes as políticas e tendo um papel centralizador. Acontece a partir disso, um Estado chamado Mínimo, que se baseia em:
Estado Mínimoseu papel é reduzidotanto para esfera estadual
quanto municipalfazendo transferência de
responsabilidadeinstitucional ou escolar
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Segundo Almeida (2004), é com o capitalismo que o Estado passa a ter práticas subsidiárias, ele perde o papel na provisão dos serviços sociais e se encarrega do financiamento, regulação e financiamento das políticas públicas sociais.
E tendo esse financiamento sob seu controle, ele utiliza de mecanismos para fazer contenção de gastos e escolhendo algumas prioridades em alguns setores. Com as crises econômicas internas e externas do Estado levaram há uma precarização do atendimento às áreas sociais, inclusive a educação.
→ Ele respalda que o setor privado nunca ganhou tanto espaço como nesse momento.
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Ressalta ainda:
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Com isso, o que foi acarretado:
Concepções e naturalizações de mercado
perspectiva neoliberal
No ano de 2001, no final do governo FHC, consolidação de políticas públicas educacionais (PNE) – programa de governo neoliberal. Há a partir daí:
uma reforma de Estado a partir
de uma reestruturação do mercado, da produção.
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Almeida (2004) conclui que:As gerências técnicas que podem ser superadas a partir de uma eficiência gerencial ou organizacional – comparação da escola com uma empresa.
Entretanto, ele acredita que a escola tem o papel de transformação e a construção do sujeito, já da empresa tem como fim, o lucro (que sempre estar visando a contenção de gastos, qualidade total, maior produtividade, menos tempo – lógica empresarial e de mercado a partir da ótica neoliberal).