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Conceição Trucom ALIMENTAÇÃO DESINTOXICANTE PARA ATIVAR O SISTEMA IMUNOLÓGICO Conceição Trucom ALIMENTAÇÃO DESINTOXICANTE Para ativar o sistema imunológico E D I T O R A W í » P

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dicas de alimentação saudável

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Conceio TrucomALIMENTAODESINTOXICANTEPARA ATIVAR O SISTEMA IMUNOLGICO

Conceio TrucomALIMENTAODESINTOXICANTEPara ativar o sistema imunolgicoE D I T O R AW P

NDICEPrefcio 7Introduo - Desintoxicar-se deve ser um hbito dirio 13Capitulo IA doena um mestre 17Os sintomas so um espelho da Alma 18A interpretao Metafsica 19A interpretao Fsica 20Como chegar ao mago? 22Captulo IIEstamos todos intoxicados 27Os sintomas de intoxicao 29Sintomas no corpo fsico 30Sintomas no crebro e corpo mental. 31Sintomas de ordem psicoemocional 31Razes para desintoxicar-se 31A motivao superimportante 33Captulo IIIDeixar sair o velho e permitir-se o novo 35Os rgos excretores 36Capitulo IVAtitudes de expanso x Atitudes negativas 49O incio 50As trs qualidades da ao 51Praticando as atitudes de sabedoria 54Captulo VAs sete condies da sade e da felicidade 61Ausncia de cansao 62Bom apetite 63Sono profundo 64Boa memria 64Bom humor. 65Rapidez de raciocnio e ao = inteligncia 66Intestino preso 66Captulo VINovos hbitos - podem ser j? 69Mastigao x digesto 69Mastigao x paladar. 70"AliMenditao " 71Alimentar-se com tranqilidade 72Ingerir alimentos "vivos" 72Ingerir fibras 73A quantidade altera a qualidade 73Ficar muito tempo sem alimentar-se e depois comer demais 74No ingerir lquidos durante as refeies 74Postura correta 75Alimentos excessivamente quentes ou gelados 75O jantar e o lanche noturno 75O prazer do ar livre 76Capitulo VIIA vitalidade dos alimentos 77Alimentos que "geram vida" ou "biognicos". 77Alimentos que "ativam a vida" ou "bioativos". 78Alimentos que "diminuem a vida" ou "bioestticos" 79Alimentos que "destroem a vida" ou "biocdicos" 79Alimentos de alta vitalidade 80Alimentos de baixa vitalidade 81Captulo VIIIComo desintoxicar-se? 83Jejum com sabedoria 83As 3 propostas de jejum da "alimentao desintoxicante" 88Captulo IXEstabelecendo novos rituais 93Escovara pele 94Banho consciente 94Escalda-ps 95Meditao - Terapia do riso 96Silncio sagrado 97Guiberish - adeus ao velho 98Caminhada mgica e meditativa 99Limpar as vias areas 100Superimportante -vamos perdoar! 102Exerccios divinos de cura 105Capitulo XA sucoterapia e a frutoterapia 111A sucoterapia 112A frutoterapia 114Captulo XIOs ingredientes 119A gua - a parte mais sutil do corpo! 119As ervas - os chs teraputicos! 121Os brotos-eles geram a vida! 124O "Rejuvelac" - soro vital de sementes germinadas! 127A clorofila - um nctar da natureza! 128Os alimentos orgnicos 130Os alimentos que curam - os alimentos vivos! 135Capitulo XIIAs receitas desintoxicantes 165Sucos desintoxicantes 166Sumos de clorofila 172Lanches desintoxicantes 173Sopas desintoxicantes 176Chs teraputicos 177Concluso 183Apndice 185Bibliografia 191

Este livro foi construdo a partir das inmeras palestras, cursose atendimentos que venho ministrando desde 1998. Antes disso,no passava de uma estudante solitria, com medo de compartilharcom o mundo tudo o que j sabia.Cada captulo tema de uma palestra e contm uma dasvrias abordagens da "alimentao humana e do Ser", que resolvichamar "desintoxicante". Algumas vezes, podem parecerseparados ou repetitivos, mas todos se integram no mesmoobjetivo: encontrar um caminho mais consciente e assertivo paraa transformao.Um projeto pessoal, a "alimentao desintoxicante" foidesenvolvida a partir das dificuldades e solues que encontreipara jamais interromper meus processos de busca pelo autoconhecimentoe crescimento.Um apoio inegvel, resultados concretos e positivos foramacontecendo.Compartilhar foi, portanto, i im passo inevitvel. Naverdade, como dizem os mestres: "Aquilo que ensinamos o quemais precisamos aprender".Este livro no deve, jamais, ser encarado como um mero guiade receitas desintoxicantes, porque tem a proposta de ir muitoalm. Existe nele o firme propsito de mexer na sua conscincia eprovocar uma vontade incondicional de "desintoxicar-se" de tudoo que te aprisionou e limitou at aqui.Veremos que os "alimentos desintoxicantes" so cmplices deum corpo saudvel, mas no possuem o poder de curar se vocassim no desejar. Entretanto, eles sero os seus melhores aliadosse voc assim o decidir.7Portanto, primeiro trato de motiv-lo na busca pela sua"lucidez" e "sanidade" e, somente depois de introspectados osconceitos, que apresento as receitas e dinmicas desintoxicantes.Tenha a pacincia de praticar as receitas somente aps ter aplena conscincia de que voc realmente deseja "tomar seusbanhos internos dirios" e liberar-se de todas as "suas prises".Ainda que, inicialmente, voc no saiba exatamente quais soestas "prises".8S AGRADECIMENTOSEstava pensando na dinmica de como aconteceu este iivro, epercebi que nunca planejei ser palestrante ou escritora. Tudotem acontecido em minha vida como num caleidoscpio; pessoasque, muitas vezes, s me cercaram para fazer uma crtica, perguntaou elogio, provocaram movimentos significativos que geraramuma nova imagem plena de interrogaes, respostas e transformaes.Aos companheiros de jornada que ficaram mais tempo comigoum agradecimento infinito.Pelo espao e lembrana limitados, estaria sendo injusta commuitos se decidisse colocar nomes. Assim, agradeo a todas aspessoas que passaram pela minha vida, pois, sem exceo, memarcaram de forma construtiva.Agradeo aos meus pais, que com todas as facilidades e dificuldadesda nossa relao, sempre me do fora para seguir nesteinterminvel e fascinante caminho da busca.Conceio Trucom9Durante minhas palestras e cursos, sempre fao uso de metforase alegorias para facilitar o entendimento e fixao dos conceitosque apresento ao pblico.Da mesma forma, abro este livro com esta metfora, de autoriadesconhecida, que revela, em poucas palavras, toda a essnciada proposta deste meu trabalho.Um velho carpinteiro estava pronto para aposentar-se. Certo dia, eleinformou ao chefe sobre o seu desejo de sair da indstria de construoe passar mais tempo com sua famlia. Disse ainda que sentiria falta dosalrio, mas realmente queria aposentar-se.A empresa no seria muito afetada pela sada do carpinteiro, mas o seuchefe estava triste em v-lo partindo e pediu-lhe para trabalhar em maisum projeto, como um favor.0 carpinteiro concordou, mas era fcil ver que no estava muitoentusiasmado com a idia.Vibrando nessa energia, ele prosseguiu fazendo um trabalho de segundaqualidade e usando materiais inadequados. Era uma atitude negativapara terminar sua carreira.Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeo da casa.Depois, sem comentrios, ele deu a chave da casa para o carpinteirodizendo:"Esta sua casa. Ela o meu presente para voc."0 carpinteiro ficou muito surpreso. "Que pena!" Se ele soubesse queestava construindo sua prpria casa teria feito tudo diferente.O mesmo acontece conosco. Ns construmos nossa vida, umdia de cada vez, e muitas vezes com preguia, displicentes, fazendomenos que o melhor possvel na construo.Depois, com surpresa, descobrimos que precisamos viver nacasa que construmos. Se pudssemos fazer tudo de novo, faramosdiferente; mas no podemos voltar atrs.Necessitamos lembrar a todo momento:"A vida uma oportunidade, um projeto individual."Suas atitudes e escolhas de hoje esto construindo a "casa" emque voc vai morar amanh. Opte por constru-la com SABEDORIA!V JConceio TrucomIntroduoINTRODUO DESINTOXICAR-SE DEVESER UM HBITO DIRIOEsclarecer significa trazer clareza para dentro do Ser.Ignorar significa manter-se na escurido.Desintoxicar significa deixar sair a toxina, desenvenenar.Acredito que desintoxicar-se no deva ser um hbito espordico,mas dirio, j que diariamente que nos intoxicamos. Possodizer, com firmeza, que a sade humana altamente determinadapela capacidade do organismo de desintoxicar-se.Na verdade, as toxinas funcionam como verdadeiros escudos(desculpas) para o acesso cura. Elas bloqueiam a lucidez e"sanidade", condies bsicas para o crescimento e sensao devitria que tal movimento provoca.Todos pensam que desintoxicar-se eliminar do corpo fsicoaquelas substncias que reconhecemos como venenosas: osagrotxicos, o excesso de aditivos dos alimentos industrializados,os resduos dos remdios que ingerimos para sanar uma doena,os resduos do fumo, lcool, caf etc. Entretanto, a questo mais complexa, porque a intoxicao no acontece somente noplano fsico. claro que, para ns, tudo aparenta ser s no corpo fsico,j que esta a parte visvel e concreta da histria. fato quetodo alimento, por mais natural, fresco ou orgnico que seja,sempre contm um percentual de toxinas e material "indigesto"que deve ser eliminado naturalmente do nosso organismo.Por isso, Deus, em sua infinita bondade e sabedoria, preparou onosso corpo para eliminar suas toxinas por diferentes sistemasde excreo: as fezes, a urina, os mucos, o espirro, a transpirao,a menstruao, o orgasmo, a lgrima, a tosse, os gases, aexpirao etc.1 3Conceio Trucom inegvel perceber que, diariamente, nos intoxicamos diretamentecom: os alimentos que ingerimos; a gua e lquidos que bebemos; o ar que respiramos; tudo que penetra atravs da nossa pele: sabonete, tintura para ocabelo, shampoo, cremes, pomadas e os produtos qumicos contidosnas roupas que usamos.Existe tambm uma carga imensa de toxinas que so produzidasinternamente pelo prprio corpo a partir: do uso freqente das crenas negativas, que geram pensamentos eemoes desequilibradas e destrutivas; do que escutamos e enxergamos; do que falamos desnecessariamente ou sem pensar devidamente; de toda a adrenalina e cortisol que produzimos devido ao superestressedo dia-a-dia.Em sntese, todas as tenses da sociedade moderna e acelerada,com sua poluio, desde os aspectos mais fsicos at ospsicoemocionais, acabam por inibir as funes excretoras, agravandoa intoxicao geral do organismo. Ou seja, nunca a humanidadeintoxicou-se tanto e to rapidamente quanto nas ltimasdcadas. Pelos mesmos motivos, ela nunca sentiu tantomedo e insegurana quanto ao seu futuro, motivo pelo qualseus rgos e sistemas excretores esto, literalmente, cada vezmais bloqueados.Se, apesar de todo este ataque, minimizarmos a intoxicaoe favorecermos o pleno funcionamento dos rgos de eliminao,haver uma inteno positiva de sade, pois a quantidadede toxinas ingeridas e auto-geradas jamais ultrapassar a capacidadeconsciente de desintoxicar-se. Assim, o foco e a dinmica da"alimentao desintoxicante" est no esclarecimento de comofortalecer este sentido metablico. reduzir os processos intoxicantes; abrir os portais dos processos e sistemas desintoxicantes.A seqncia da leitura deste livro :1) Como nos intoxicamos?2) Que informaes contm uma doena?3) Como funcionam os sistemas de excreo?4) Como funcionam as nossas decises e atitudes?5) Quais so os hbitos desintoxicantes?6) Como praticar diariamente a "alimentao desintoxicante"?1 4IntroduoPor ser fcil e economicamente vivel, recomendo a prticada "alimentao desintoxicante" para todos os seres humanosdeste planeta.Entretanto, um trabalho intensivo e atento dever ser realizadopara quem deseja: parar de beber, fumar ou qualquer outro vcio; emagrecer; engravidar e iniciar este momento com o corpo mais limpo; limpar emoes e sentimentos de um relacionamento que acabou ouprecisa acabar; preparar-se para uma nova etapa de vida; limpar todas as toxinas de um processo de doena e convalescena; curar-se de uma doena crnica, seja ela qual for, principalmente daquelasque dependem do aumento das defesas do corpo.Para alguns, a desintoxicao poder ser dolorosa, mas muitomenos do que se imagina.Aceite meu convite! Experimente!Lembre-se que no sero as receitas desintoxicantes do captuloX que iro cur-lo, mas sua deciso interna.Portanto, sugiro que, primeiramente voc leia todo o livro es depois de realmente motivado e consciente, comece a preparare praticar a "alimentao desintoxicante".Este livro uma obra de consulta e esclarecimentos.Suas orientaes so baseadas em conhecimentos,experincias e pesquisas; mas, cada pessoa e situaoso nicas.As receitas e tcnicas aqui descritas tm o objetivode complementar - e no substituir - o tratamentoou os cuidados mdicos.No defendo nenhum programa diettico em particular, masacredito que as informaes aqui apresentadas devem estar disposio da humanidade.Sinta-se livre para consultar um mdico ou outro profissionalespecialista em sade. Principalmente, quando referir-se auma doena sria. sinal de sabedoria, e node covardia, procurar uma segunda ou terceira opinio.0 ser humano nasceu para ser longevo e saudvel, jamais doente.1 5A doena um mestreCAPITULOA DOENA UM MESTRECompreender o mal no o cura, mas, sem dvida alguma, ajuda. Afinal, muito maisfcil lidar com uma dificuldade compreensvel que com uma escurido incompreensvel.Carl JungAmedicina moderna parte do pressuposto que a doena algovindo de "fora" do homem, como conseqncia da ao debactrias e microorganismos, ou ento o resultado de uma imperfeioda natureza; colocando, em ambos os casos, o doentecomo uma vtima das circunstncias.Pela viso holstica da metafsica, esta uma falha da abordagemtecnicista da doena. A metafsica parte do princpio de que o esprito que organiza a matria e no o fsico que cria a essncia.Metafsica significa alm da matria (meta = alm + fsica =matria). Ela compreende o homem como um todo (holos): opsquico, emocional, energtico, espiritual e sentimental, nummovimento integrado.A raiz dos problemas fsicos do homem est na sua atitudeinterna frente s situaes da vida. O posicionamento interior que determina a sade do corpo ou desencadeia as suas doenas.O doente no vtima inocente de alguma imperfeio danatureza ou de uma condio insalubre. Um homem no "pega"uma doena, ele "faz" a sua doena. Se, porventura, podemos culparbactrias ou toxinas que impregnam nosso corpo e ambiente, podemosdizertambm que todos os seres, de certa forma, esto expostosaos mesmos germes e venenos.Nosso mundo inteiramente insalubre e, ao mesmo tempo,inteiramente puro: ns atramos a insalubridade ou a pureza comoreflexo do nosso interior. Recolhemos de fora aquilo que, conscientesou no, permitimos levar para dentro.O doente responsvel pelos seus males. Alm da manifes-1 7Conceio Trucomtao caracterstica de uma determinada doena, os sintomas soa expresso fsica dos conflitos internos e tm a capacidade demostrar ao doente em que consiste seu problema.A vida, freqentemente, nos coloca em situaes aparentementerepetidas para que possamos absorver delas o aprendizado.Enquanto este aprendizado no for introjetado, seguir ocorrendo"o mesmo filme".Sintomas, portanto, so partes da sombra da nossa conscincia(e caos do inconsciente) que se precipitam em forma fsica. A doena uma verdadeira chamada para a expanso da conscincia.Estamos permanentemente "sedados", viciados nos automatismosemocionais e fsicos que impedem a percepo. Quandoessa "dormncia" torna-se perigosa evoluo, surge a doenaque, atravs dos seus sintomas, pretende apenas nos "despertar".A cura verdadeira nunca vir de fora. Estamos permanentementediante do resgate da conscincia. Todos os males so efeitosda inconscincia. A cura do Homem no est na medicina,mas sim na identidade com o seu Ser e sua evoluo espiritual.Para que a cura acontea a "doena um mestre!". Trata-seda grande tarefa do despertar da nossa identificao com o mundoda forma: o corpo adoece para avisar que a nossa parte "novisvel" est sendo "mal usada" ou "mal canalizada".Nesse processo, a doena e seus sintomas so um sinal, mostrandoonde a auto-expresso est bloqueada na superao dospercalos do caminho. Saber interpret-lo no seu simbolismo podeser a chave da verdadeira cura interior. Livrar-se dos sintomassem que se entenda ou se assimile a natureza da mensagem trazida,s ir adiar o problema.A medicina moderna adquiriu uma enorme competncia emeliminar a maioria dos sintomas, dando uma falsa noo de cura.A questo que a supresso dos sintomas jamais significar umacura, que s acontecer quando expandirmos a conscincia.Os sintomas so um espelho da AlmaUma doena uma trama simblica, onde os sintomas mostramo que no vai bem na alma do doente.Sei! Muitos no iro concondar, pois o doente costuma ternos seus sintomas uma salvaguarda para justificar-se e obter acompaixo de si mesmo e dos demais. No entanto, cada sintomamostra, "de forma nua e crua", o que se passa no interior do1 8A doena um mestreindivduo; espelha aquilo que no pode ser expresso, ou entendido,por outras linguagens do Ser. Por esta abordagem, todos osmales so psicossomticos - desde uma espinha na face at umadoena mais grave, como o cncer.No corpo, cada rgo especfico tem uma funo, que faz partede um todo integrado. Quando surge uma desarmonia contnuado Ser e, inevitavelmente, um ou mais rgos encontram dificuldadespara seu perfeito desempenho, surgem os sintomas, trazendomensagens da Alma, revelando suas necessidades imediatas.Uma vermelhido na pele pode estar indicando a impacinciacontra os limites naturais da vida (vermelho=conflito;pele=limites); portanto, enquanto o indivduo continuar emocionalmentedoente, sua pele continuar avermelhada.Esta alergia poder ser debelada com medicamentos, masno ser curada verdadeiramente. Se a pessoa continuar em turbulncia,com sua expresso bloqueada, outros sintomas viro parasimbolizar aquela impacincia contra os limites.Como seres humanos, imperfeitos e polarizados, estamos todosdoentes; intoxicados por modelos, condicionamentos e a ilusode que eles so verdadeiros, em todas as extenses. Precisamosvoltar-nos para dentro, dialogar com o corpo, que umarepresentao fsica de todo o Ser, e descobrir o que ele est querendonos comunicar.Ironicamente, o nico propsito da doena nos avisar; comouma amiga sincera que tem por objetivo purificar e unificar todosos corpos, no se intimidando em apontar os nossos desvios.No entanto, na iluso do homem, uma inimiga que, sem dvidaalguma, deve ser rapidamente eliminada.A interpretao MetafsicaMaldizer a doena e correr para suprimir os sintomas atravsde algum tratamento meramente aloptico, jamais poderresultar em cura verdadeira. Os sintomas iro voltar; muitas vezes,de forma ainda mais cruel e dolorosa, como se fossem "aumentandoo volume" da advertncia.Segundo Thorwald Dethlefsen, no seu livro A doena comocaminho, existem sete nveis crescentes de manifestao dos sintomas.Quanto maior a resistncia ao autoconhecimento, maiora presso exercida pelos sintomas, que iro tomando formas cadavez mais intensas.1 9Conceio TrucomPrimeiro vem a "expresso psquica" com as idias, desejos e fantasias.So as expectativas, crenas e os "pr-conceitos".Segundo vem o sintoma dos "distrbios funcionais". Este nvel de sintomadeveria tornar a pessoa honesta: "algo no est bem! O que istorevela?".Terceiro: o sistema imunolgico fica em "cheque" e acontecem as inflamaesou "distrbios fsicos agudos". Exemplos: faringite, hepatiteou gastrite; como tambm ferimentos e pequenos acidentes.Quarto: a dificuldade de comunicao mantm-se e os "distrbios" tornam-se crnicos. Exemplos: micose, artrose e osteoporose.Quinto: a dificuldade de comunicao com a vida manifesta-se via "processosincurveis" como a modificao de rgos (diabetes), cncer,aids etc.Sexto: "morte", que pode ocorrer aps passagem por todas as etapasanteriores ou por um acidente.Stimo: deformaes congnitas e perturbaes de nascena. Trata-sede uma histria que vem de "outra vida". interessante notar que, antes que um sintoma manifesteseno corpo fsico, ele apresenta-se na psique como um tema,idia, desejo ou fantasia. Isso nos mostra como a negao dosanseios pode levar manifestao fsica desta represso.Qual represso? Aquela provocada pelos modelos e condicionamentosfamiliares, sociais e culturais. Tais modelos nos afastamda nossa essncia (natureza) e ainda nos fazem sentir culpadospor no conseguirmos ser aquilo que eles estabelecem como"normal".Enquanto no se acessar verdadeiramente a doena da Alma,causada por este "afastamento e culpa", os sintomas voltaro dediversas formas, algumas bastante criativas.No ser de muita valia culpar um vrus ou um grupo declulas que, a despeito do previsto, resolve rebelar-se e passa a sereproduzir por conta prpria, gerando um tumor.A interpretao FsicaA represso est acontecendo. Para ser amado, produtivo einvejvel preciso seguir os modelos e condicionamentos. Nopenso e vou em frente. No entanto, l no fundo, sinto raiva, medoe culpa. Tudo isso me intoxica e vem a dificuldade de pensar ediscernir. O que fazer? O instinto de preservao prevalece. No2 0A doena um mestrefao o que realmente desejo internamente. Sedo-me com o queprimeiro vier nesta confusa cabea.Rapidamente vem a sensao de cansao e falta de vitalidade.Vem a frustrao, depresso, sensibilidade flor da pele, choro,desespero, falta de nimo, mau humor e ansiedade.No entanto, cada um reage de um jeito: a pessoa mais guerreirair esconder-se na sua ao/construo incessante; a pessoamais sensvel ir fragilizar, compensar em outras fontes de "nutrio"e levar um bom tempo para reagir. Enfim, sempre optamosigual: distanciar-nos cada vez mais da origem.Perceba que tudo o que foi gerado neste processo venenoso.Os pensamentos, as emoes e os sentimentos no foramamorosos, mas insanos.As formas de compensao tambm so "drogas", ao seremusadas como um "pio" para sedar a dor, o vazio e a subnutrioda Alma.Para sair deste "crculo vicioso" e discernir o que "sano"h de se fazer uma "faxina", desintoxicar-se.Precisamos dos nossos rgos excretores a "pleno vapor" paranos ajudar, mas, sem conscincia, acordamos e, imediatamenterecorremos a um estimulante qualquer: caf, ch, lcool, fumoou comida.Desta forma, todos os sintomas descritos, que correspondem sobrecarga nos rgos de eliminao e a um incio de intoxicaogeral, desaparecem em alguns instantes.Todos os estimulantes, ou o simples fato de comer, bloqueiamos mecanismos de eliminao. A sensao de melhoria imediata;mas, para complicar, as funes excretoras so interrompidasantes que sua tarefa cotidiana tenha sido finalizada. Todas astoxinas no eliminadas, ou precariamente eliminadas, sero certamentereabsorvidas, acumulando-se, dia aps dia.Quando um rgo de eliminao est sobrecarregado, o corpocria um recurso de compensao, aumentando a mobilizaovia outros rgos excretores.Este mecanismo funciona bem se for por um breve perodoou esporadicamente; mas, quando acontece com freqncia, esterecurso entrar em "alerta" avisando o "proprietrio" do corpo,atravs de sintomas cada vez mais intensos, que algo no estbem. Entretanto, se os avisos ficam sem resposta, crises de eliminaoiro surgir em diferentes nveis de gravidade.A maior parte das inflamaes e infeces so esforos doorganismo para livrar-se das substncias nocivas que se depositamnas suas clulas e nos espaos intercelulares.2 1Conceio TrucomAlergias, intoxicaes, fungos, vrus e bactrias no soagressores externos que atacam o organismo "por acaso". Ao contrrio,eles so teis, desde que os mecanismos de autodefesa docorpo estejam prontos para bloquear e controlar suas aes.Entretanto, a maior parte dos tratamentos realizados somentepelos sintomas de doenas agudas, bloqueia os mecanismos deeliminao, proporcionando um bem-estar imediato, mas semassegurar uma cura verdadeira: ou seja, a causa da doena ficaabafada por terapias supressivas, criando ainda outros fenmenosaos quais chamamos de efeitos colaterais. Neste caso, a causano atacada, o organismo fica mais intoxicado e mais enfraquecido.O corpo fsico no consegue mais se recuperar por crises deeliminao e aparecem as doenas crnicas.Ainda, num esforo de absoluta inteligncia divina, o organismotrata de confinar as toxinas a locais delimitados (como os abcessosde fixao, os tumores e cistos) ou de manter abertas algumasvlvulas de segurana para a eliminao (como as lceras que nocicatrizam). Sem dvida, Deus perfeito; ns que complicamos.Ento, que tal comearmos a ser cmplices do nosso corpo edialogarmos com ele diariamente?Para certas culturas orientais, quando algum acometido dealgum mal, a pessoa sente-se grata, pois um momento especial paraa realizao de uma introspeco e auto-anlise. hora de saber se oque est acontecendo tem origem psicolgica, emocional ou fsica(ou todas) e desfazer este padro. um momento de reflexo: parar,pensar e repensar a vida. Devemos ser gratos a tudo, inclusive quelaparte do corpo que est sacrificando-se para "anunciar".Como chegar ao mago?O corpo sempre estar sinalizando, atravs dos sintomas,onde se encontra o mal.Chegar ao mago do que os sintomas esto informando no fcil, e ir depender de uma cumplicidade com o corpo. A grandequesto : como entender esta linguagem to sutil e simblica?Por um lado at existem bons livros sobre Metafsica dasade que iro trazer luz muito do que esta linguagem simblicasignifica. Entre outros, recomendo os escritos por Valcapelli eGaspareto (Metafsica da Sade - Volumes I, II, III - Ed. Vida &Conscincia) e por Louise L. Hay (Cure seu corpo - Ed. Best Seiler).22A doena um mestreSo textos fantsticos que ajudam bastante no esclarecimentoe resgate da conscincia. Contudo, eles decodificam a doena deuma forma generalizada e plural, o que dificulta a "sacada" maispontual e individual; alm do fato de que este tipo de leitura "irmexer" justo nos contextos que, por muito tempo, no foi possvel(ou no quisemos) perceber.Haja coragem! Sem dvida, "estamos mexendo num vespeiro";mas, se no mexermos, ele ir acabar conosco.Terapia? Floral? Meditao? Pode ser. Ajudam muito.Entretanto, algo "corporal" tem que ser colocado em prticapara que os resultados de transformao e cura comecem a acontecer.O corpo est revelando uma desarmonia do Ser. Portanto, harmonizandoeste corpo iremos viabilizar uma possvel integrao,a cura. O corpo est sendo usado para comunicar a desarmoniado Ser. Ento, ser este mesmo corpo que ir avisar ao Ser que eleest sendo amado e' respeitado.A evoluo espiritual considera fundamental entrarmos emcumplicidade com o nosso corpo.O mais fascinante da proposta da "alimentao desintoxicante" que tudo que est relacionado ao discernimento (lucidezpara perceber e decidir) diz respeito aos rgos de excreo,ou seja, ao trabalho realizado pelos rins, fgado, intestino, pulmese pele. Eles lanam para fora do organismo todos os "contedos"que no servem mais ao corpo.Este processo corresponde metafisicamente capacidade interiorde se desprender e eliminar os contextos desagradveis (venenosose sem valor nutricional) da vida, como tambm os padrese sentimentos ultrapassados e destrutivos. Ou seja, no incio,no d para pensar muito. Enquanto intoxicados, temos dificuldadesem nos aproximarmos das solues.Inicialmente, voc dever proporcionar ao seu corpo os alimentosdesintoxicantes. Eles sero os facilitadores (cmplices) doprocesso metablico de limpeza.Quanto mais desintoxicados, mais lcidos ficamos paradiscernir quanto ao mago da questo. A sua parte ser simplesmente"permitir-se" curar.Fecho este captulo com um lindo texto do Maurcio Santini.INIMIGOS OCULTOS - um verdadeiro poema s doenasSofre de reumatismo,Quem percorre os caminhos tortuosos,Quem se destina aos escombros da tristeza.2 3Conceio TrucomQuem vive tropeando no egosmo.Sofre de artrite,Quem jamais abre mo,Quem sempre aponta os defeitos dos outros,Quem nunca oferece uma rosa.Sofre de bursite,Quem no oferta seu ombro amigo,Quem retesa, permanentemente, os msculos,Quem cuida, excessivamente, das questes alheias.Sofre da coluna,Quem nunca se curva diante da vida,Quem carrega o mundo nas costas,Quem no anda com retido.Sofre dos rins,Quem tem medo de enfrentar problemas,Quem no filtra seus ideais,Quem no separa o joio do trigo.Sofre de gastrite,Quem vive de paixes avassaladoras,Quem costuma agir na emoo,Quem reage somente com impulsos,Quem sempre chora o leite derramado.Sofre de priso de ventre,Quem aprisiona seus sentidos,Quem detm suas mgoas,Quem endurece em demasia.Sofre dos pulmes,Quem se intoxica de raiva e de dio,Quem sufoca, permanentemente, os outros,Quem no respira aliviado pelo dever cumprido,Quem no muda de ares,Quem no expele os maus fluidos.Sofre do corao,Quem guarda ressentimentos,Quem vive do passado,Quem no segue as batidas do tempo,Quem no se ama e, portanto,no tem corao para amar algum.Sofre da garganta,Quem fala mal dos outros,Quem vocifera,Quem no solta o verbo,Quem repudia,Quem omite,Quem usa sua espada afiada para ferir outrem,2 4A doena um mestreQuem subjuga,Quem reclama o tempo todo,Quem no fala com Deus.Sofre do ouvido,Quem prejulga os atos dos outros,Quem no se escuta,Quem costuma escutar a conversa dos outros,Quem ensurdece ao chamado divino.Sofre dos olhos,Quem no se enxerga,Quem distorce os fatos,Quem no amplia sua viso,Quem v tudo em duplo sentido,Quem no quer ver.Sofre de distrbios da mente,Quem mente para si mesmo,Quem no tem o mnimo de lucidez,Quem preza a inconscincia,Quem menospreza a intuio,Quem no vigia seus pensamentos,Quem embota seu canal com a Criao,Quem no se volta para o Universo,Quem vive no mundo da lua,Quem no pensa na vida,Quem vive sonhando,Quem se ilude,Quem alimenta a iluso dos outros,Quem mascara a realidade,Quem no areja a cabea,Quem tem cabea de vento.Causa e efeito. Ao e reao.Tudo est intrinsecamente ligado. Tudo se conecta o tempotodo. E assim, sucessivamente, passam os anos sem que oSer humano conhea a si mesmo. Somos, certamente, o maioramor das nossas vidas! Assim como o nosso maior inimigo aquele que est oculto e que habita, inexoravelmente, nointerior de ns mesmos.2 5Estamos todos intoxicadosm captulo ii e sESTAMOS TODOS INTOXICADOSQuanto mais esperto o homem julga-se, mais precisa de proteo divinapara defender-se de si mesmo.Provrbio SnecaAsade verdadeira uma experincia de viver a longevidadecom qualidade e discernimento sobre nossas reais metas. Estasmetas acontecem a partir de um instrumento que viabilizatudo o que viemos realizar na Terra, o nosso corpo fsico. Quandocuidamos dele, estamos irradiando de volta a cura para o espiritual,o emocional e o mental. Est tudo integrado.Sempre esquecemos que nele tudo comea e termina. Achamosque na espiritualidade podemos dispensar o corpo; mas,quanto mais elevada uma construo, mais profundas precisamser as suas fundaes.Neste descaso para com o corpo e sua linguagem integraldo Ser, acabamos sofrendo algum tipo de dor, seja ela emocional,fsica ou espiritual. por isso que todos necessitamos dasade.Quando o organismo est em equilbrio e aquilo que ingerimos(qualidade e quantidade) no excede aquilo que eliminamos(ou transmutamos), podemos ser flexveis, viver sem dogmas oudisciplinas rgidas. Quando esse equilbrio rompe-se ou no existe,os sintomas da intoxicao logo nos avisam que algo no estexatamente bem. Sentimos isso no corao.J falamos da doena como um alerta da Alma. H um ditadoque afirma que Deus tenta o tempo todo nos ajudar a crescer.No entanto, quando no reconhecemos Sua ajuda pelo amor. Eleno tem outra alternativa e ajuda-nos pela dor. A doena umaprendizado pela dor.Neste caso, doena um alerta: "Onde voc est querendo2 7Conceio Trucomchegar com suas decises e atitudes? Eu no estou mais conseguindoadministrartantas dificuldades."A doena , entre outras coisas, uma tentativa desesperadado organismo para livrar-se das substncias txicas, produto dastantas adversidades a ele impostas.Para a maioria de ns, dor e falta de energia so a real manifestaodo caos gerado pela intoxicao generalizada que nossepara da serenidade metablica, origem de nossa energia e fora.Existe tambm uma poluio social, onde o que vemos eouvimos nem sempre est de acordo com o mundo equilibrado epacfico no qual gostaramos de estar vivendo. Agredidos e semdefesas - doentes - tentamos erradamente nos esconder da vida- "por que levantar pela manh e enfrentar a labuta do dia?".Esse o motivo pelo qual nos sentimos como se no tivssemosmotivos suficientes para viver. O estado comum : esgotados,exaustos, "emburrecidos", inseguros, ansiosos, vulnerveis,impotentes, irritados, "subnutridos" e tristes.Sob estresse emocional, sentimo-nos sobrecarregados de insatisfao,desequilbrios, carncias e da sensao de estarmos fora decontrole. Pode ser um relacionamento doentio, um trabalho pordemais cansativo ou um estilo de vida superficial que provocasubnutrio e frustraes. Sem dvida, so muitos "altos e baixos "sem o necessrio tempo para "digeri-los".Para piorar, "insanos", buscamos o consolo (a sedao) coma ingesto de alimentos errados: gordurosos, repletos de acar,industrializados, refinados, conservados quimicamente e, s vezes,contaminados com agrotxicos.Estamos intoxicados at espiritualmente porque, com tantosestmulos socioculturais, ficamos preocupados demais com oexterno. Que tempo resta para a comunicao com o interno?Diariamente, nos sentimos com preguia de pesquisar dentro dens o que realmente nosso, de buscar verdades, valores e terfem ns mesmos.Some-se a tudo isso a inegvel poluio ambiental. O arquerespiramos e a gua esto repletos de substncias qumicas e gasestxicos. Para complicar, quanto mais intoxicados, pior respiramos.Concluso: falta energia, lucidez, agilidade mental, memriae pensamentos positivos."Chega!Isso est com cheiro de terrorismo!O que fazer? No posso mudar o mundo.Mas... Eureka! Posso mudar o meu mundo!"O que entra e nos prejudica deve necessariamente sair. Tudo2 8Estamos todos intoxicadoso que velho e no tem mais utilidade (reviso de crenas eparadigmas) obrigatrio que saia o mais rpido possvel. Noentanto, nada to fcil como parece. Muitas toxinas que entramno corpo, esprito ou mente no saem com facilidade e,muitas vezes, num perfeito ato de sabotagem, somos ns quemas impedimos de "deixar sair". Apegamo-nos ao ruim "conhecido"em prol do medo do desconhecido.Talvez, no as possamos ver ou ter esta conscincia, masisso no significa que no estejam ali; mesmo invisveis, podemossenti-las todos os dias, como fadiga, doena, raiva, depressoou estresse. Estes so os sintomas, como dor de cabea,dor nas costas, erupes na pele, ansiedade e nervosismo. Elesimpedem-nos de dormir ou nos fazem dormir demais; tiramnosfora, resistncia e alegria de viver. Onde fica o "teso"pela vida? hora de fazermos alguma coisa. hora de recuperarmos emantermos a energia, regenerarmos o corpo, curarmos a psique,o emocional e reacendermos o nosso Esprito.Desintoxicar a vida significa ser capaz de tirar todo o "lixo"do sangue, corao e mente, para estar centrado diariamente.Viver a possibilidade de enfrentar todos os desafios do dia-a-diacom sensao de frescor, vitria e progresso.Desintoxicar a vida significa ter a coragem e a determinaode aprender - e praticar - como "deixar sair" o velho, confiandoque o "novo" ser tudo o que necessrio para continuar crescendo,num corpo lcido e saudvel.Desintoxicar a vida significa resgatar as suas verdades e valoresda Alma e, sadiamente, desidentificar-se dos modelos e verdadesdo mundo.Desintoxicar a vida significa "Ser" livre.Os sintomas de intoxicaoO corpo humano constitudo basicamente de matria eenergia. Toda a vida acontece atravs de atividades qumicas eeltricas. Cada pensamento, sentimento, emoo ou ao causamalteraes qumicas e eltricas. Da mesma forma, cada pensamentoou conduta proveniente destas alteraes.Se percebermos o nosso corpo desta forma, ser fcil reconhecerque pensamentos negativos como o medo podem causar lceras que.2 9Conceio Trucomassociadas m alimentao, com falta de alimentos frescos e nutritivos,iro ajudar na formao da doena e dificultar a sua cura.Para o ser humano funcionar com o mximo de eficincia ealcanar a sanidade em todos os aspectos da vida, fundamentalsupri-lo com as bases qumicas que precisa; e, existe uma nicafonte, que uma dinmica alimentar saudvel, que envolve oscinco alimentos: 1) Nutrio, 2) Hidratao, 3) Respirao, 4) Atividadefsica e 5) Relaxamento.A partir do momento que esta dinmica de hbitos saudveisno acontece e perpetuam-se os "maus hbitos", cria-se um"crculo vicioso" onde "maus hbitos" geram distrbios metablicos(energticos) que dificultam a clareza de pensamentos, osquais tornam-se confusos e negativos, gerando mais distrbiosmetablicos e dificuldades para ter hbitos disciplinados de sade.Pronto! Est construda uma desarmonia, uma "desinteligncia",uma inimizade com o prprio Ser.Esta desarmonia permanente e excessiva ir diminuir e debilitaras funes de todo o organismo, principalmente as que sereferem aos mecanismos e sistemas de excreo.Observar que, alm dos fatores fsicos e internos de intoxicao,podemos incluir fatores externos como o barulho e luzmuito forte, cores berrantes, formas agressivas, odores artificiaise contato exagerado com sintticos.Essas parafernalhas das cidades grandes e do mundo "moderno"provocam um estado de estresse que estimula exageradamenteos cinco sentidos e perturba todas as funes fisiolgicas.Quanto mais agressivos os estmulos que a pessoa sofre aolongo do seu dia, maior tempo de sono, relaxamento e "digesto"ela ir necessitar para eliminar e regenerar-se.O corpo humano est programado para realizar as suas funesde eliminao e mobilizao desde a segunda metade danoite at o incio ou meio da manh. Portanto, quanto mais intoxicado,maior ser o mal-estar do organismo ao acordar.Vejamos, a seguir, os sintomas provocados pelo esforo dosrgos excretores para se livrarem do excesso de toxinas.Sintomas no corpo fsicoSo os mais numerosos e fceis de perceber. Trata-se do corpotentando avisar rapidamente sobre suas dificuldades.Plpebras inchadas ou coladas, olhos vermelhos, esclerticas3 0Estamos todos intoxicadosamarelas, viso turva, necessidade de assoar o nariz, nariz entupido,boca pastosa ou seca, lngua coberta por uma placa brancaou amarelada, vontade de tossir e de cuspir, mau hlito, dor nocouro cabeludo, dor de cabea, de estmago, de barriga ou emoutras partes do corpo, corpo pesado, rigidez e fraqueza nas articulaese msculos, problemas de pele e cabelos, cansao geral.Sintomas no crebro e corpo mentalAs sinapses - comunicao entre os neurnios - e todo o processode raciocnios lgicos/analgicos ficam prejudicados. Nestascondies acontece um "emburrecimento" que pode ser degrau leve, mdio ou grave, prejudicando inclusive as reaes instintivasde defesa, de preservao da vida.Mente confusa, com uma sensao de estar perturbado; raciocniolento, memria falha e indeciso geral; dificuldade parapensar e planejar.Sintomas de ordem psicoemocionalA conduta e atitudes passam a sofrer interferncias de instabilidadee vulnerabilidade emocional. Nestas condies, haveruma tendncia da pessoa viver no mundo da iluso, perdendogradativamente o contato com a realidade, a vontade de viver oaqui e agora, e comeam a surgir sintomas de ansiedade, melancoliae depresso.Negativismo, falta de f e choro fcil acontecem com freqnciacada vez mais elevada.RAZES PARA DESINTOXICAR-SE"Um intestino e corpo limpos refrescam o pensamento",diz a sabedoria popular; ou seja, traz lucidez e clareza paraperceber a vida como ela . Muitos de nossos problemas fsicos3 1Conceio Trucome psicolgicos so oriundos de uma carga de toxinas que carregamosdentro de nossos corpos. Os antigos, sabendo disso, faziamuso de vrios recursos freqentes para higienizar o intestino,corpo e alma. lgico que podemos abordara nossa transformao por vriasfrentes, mas cuidar do corpo fsico primrio; porque ele uminstrumento que padece, ao ver cristalizado na forma de doenastodos os enganos e ignorncias que nos permitimos vivenciar.Todas as doenas, infecciosas ou no, decorrem de um terrenopobre e sabotado. Um ser intoxicado mental (crenas eparadigmas inadequados), energtica (emoes desequilibradas eno curadas) ou fisicamente (alimentos, gua e ar contaminados)adoece, e qualquer tratamento deve iniciar-se pela desintoxicao.Aprendendo a nos desintoxicar, descobriremos os segredosda sade plena, aprenderemos a prevenir doenas e a dialogarmais com a nossa Alma.Os alimentos desintoxicantes, alm de favorecerem a mobilizaodos nossos dejetos, tambm nutrem, vitalizam e rejuvenescem.Este conjunto integrado de fenmenos positivos cria umaharmonia metablica que viabiliza as atitudes de introspeco ereflexo.Quanto melhor nos sentimos, mais procuramos meios naturaise saudveis para nos equilibrarmos, como tomar sol, consumiralimentos vivos e saudveis, praticar atividade fsica com prazer,meditar, relaxar etc. Estes so os prazeres verdadeiros.Recorrer impulsivamente s drogas (acar, caf, lcool, fumoetc.) e guloseimas que causam dependncia e arrunam a sadeno pode ser considerada uma atitude de sabedoria ou espiritual.Veja quanto engano: quanto mais intoxicados estamos, maisprecisamos de estimulantes para "manter o equilbrio".Neste momento, est fcil perceber que a intoxicao contmum "crculo vicioso" de "insanidade".O desequilbrio metablico muda nossa disposio e provocadistrbios psicoemocionais. O excesso de acar e estimulantesprovoca excesso de adrenalina e cortisis. Qualquer emoovivenciada de forma desequilibrada provoca uma descarga deadrenalina no sangue - reao ao estresse. Isso cria um bloqueiodas funes de eliminao do corpo, elevando o nvel de intoxicaoe agravando os distrbios emocionais.Como interromper esse "crculo vicioso"? Desintoxicando-se diariamentee mantendo os portais de eliminao - os rgos excretores- sempre saudavelmente ativos para funcionarem com carga total.Muitos distrbios, que primeira vista parecem ter apenas causas3 2Estamos todos intoxicadospsicolgicas, podem (e devem) ser transformados por uma simples"limpeza" do organismo. A cura de diversas doenas psiquitricasgraves, freqentemente consideradas incurveis, mostra isso.Qualquer intoxicao do corpo e qualquer distrbio emocionalprovoca uma diminuio das funes cerebrais. Todos sabem como difcil raciocinar com clareza aps uma refeio pesada.Descobrir o efeito positivo da desintoxicao sobre o desempenhocerebral e mental apaixonante. A vitalidade e agilidademental, a concentrao, a memria, a capacidade criativa eintuitiva ficam potencializadas.Eu sempre afirmo: intestino preso e corpo intoxicado"emburrecem". Em contrapartida, um corpo desintoxicado ficamais criativo e inteligente.Um corpo limpo mais sbio, porque consegue percebermais a vida a partir dos cinco sentidos apurados, e discernir sobrequal a melhor conduta para a sua evoluo espiritual, motivopelo qual aqui estamos.Todas as grandes religies da histria instituram perodosde descanso do organismo (Shabat, Ramad, Quaresma, jejumritual) para assegurar a boa condio fsica durante o ano e criarmomentos privilegiados para a vida espiritual.As tcnicas de desintoxicao so instrumentos valiosos paranos libertarmos do condicionamento educacional, dos hbitossociais nocivos sade, das emoes desequilibradas, dos preconceitos,da impacincia e da intolerncia.A experincia individual insubstituvel quando se trata deaprender, sem fanatismo, a manter a forma fsica, a equilibrar avida emocional, a ampliar nossa conscincia espiritual.Os hbitos agradveis, a refeio saborosa e os pequenosprazeres no devem ser abolidos. No h como obter sade comatitudes de disciplina espartana, mas sim, por uma sucesso deadaptaes sbias.A MOTIVAO SUPERIMPORTANTEO segredo para a transformao pessoal comea no nvel celular.Trata-se do rejuvenescimento de nossas clulas. Quando limpamose reconstrumos nossas clulas, elas passam a nos transmitirnovas mensagens. Novas clulas tm novos significados, novas histriaspara contar; no seguem a mesma velha programao.3 3Conceio TrucomSe voc est pronto para mudar suas clulas velhas e cansadase encontrar nova energia fsica, emocional, espiritual e mental,ento est pronto para desintoxicar-se.Quando falamos da qualidade de nossas clulas, significaestarmos atentos para os lquidos que se encontram dentro e foradestas clulas. Os alimentos desintoxicantes formam no sanguecompostos de alta qualidade que, rapidamente:1) eliminam os agentes txicos;2) provocam a revitalizao e rejuvenescimento das clulas.No importam quais sejam suas razes. A deciso de sedesintoxicar um ato de coragem. As recompensas so extraordinrias,mas os desafios tambm so. O fato de compreender suamotivao desde o incio o manter determinado, e esse foco lhedar foras. Quando abordamos um objetivo com a motivaocorreta, a vitria est 50% garantida; os outros 50% so de suor.Faa a sua lista de motivos em letras garrafais; imprima-ossobre um papel de cor bem chamativa, tipo verde-limo ou "amarelocheguei" e cole em lugares estratgicos, para que voc noos esquea jamais.Estes so alguns exemplos: preciso de mais energia. Antes de comear qualquer coisa j estoucansado e achandotudo difcil; quero encontrar sentido e significncia para a minha vida; quero acordar todos os dias com vontade de viver e sentir que minhavida est valendo a pena; quero ter uma alimentao saudvel e mudar a forma como me alimento; quero ter a coragem e a determinao de dar ao meu corpo somenteaquilo que lhe faz bem; quero ser mais cuidadoso com meu corpo; quero ser mais assertivo e no mais desistir dos meus reais propsitos; quero ter certeza do meu poder e tomar as decises que acreditoserem as melhores para minha evoluo; no quero mais ter medo de "largar coisas", principalmente aquelasque sei que no me fazem bem; quero simplificar e purificar minha vida, que est "lotada de coisas"que me deixam insatisfeito; quero seguir um caminho de mais conscincia, ser mais verdadeirocomigo e saber dizer, em paz, todos os "nos" e "sins" que vm domeu corao; quero amar-me tanto que no terei problemas para amar a tudo e atodos.3 4Deixar sair o velho e permitir-se o novoBO CAPTULO III mDEIXAR SAIR O VELHOE PERMITIR-SE O NOVOAlimentao desintoxicante uma dinmica pautada no esclarecimento, pois:Quanto mais nos esclarecemos; menos nos intoxicamos, e quanto mais nosdesintoxicamos, mais clareza temos quanto ao nosso destino.A desintoxicao uma limpeza completa que acessa cadaclula do corpo, cada "cantinho", cada "ameba" emocional.Significa expurgar tudo o que no serve mais, limpar e dar espaoao novo, fresco e saudvel.So inmeras as coisas que ingerimos diariamente; boas eno to boas. Depois, sem permitir que saia" o que nos envenenaou no serve mais, ainda reclamamos: "Estou obeso! Meu intestinono funciona! Tenho presso alta! Colesterol, triglicrides,glicose! Clicas, rinite, catarro, alergias, corrimento, cistos, doresnas costas, de cabea, na nuca... Uau! Pode parar!"Nosso corpo perfeito. As fezes, a urina, o suor, os gases earrotos, a expirao, a transpirao, o espirro e a tosse, o catarro,a lgrima, a menstruao, o orgasmo e tantas coisas mais sotodos os mecanismos que ele tem para eliminar os excessos quenos perturbam, evitando assim as doenas.Entretanto, 80% das fatais doenas tpicas das ltimas dcadasesto diretamente ligadas ingesto e produo em excessode substncias que o corpo humano s pode tolerar esporadicamenteou em pequenas doses, porque os rgos excretores necessitamde tempo para elimin-las.A pele, os pulmes, o fgado, os rins e os intestinos tm umacapacidade de desintoxicao admirvel. Se no os sobrecarregamospermanentemente, eles eliminam sem dificuldades as substnciasque o organismo no mais necessita.Erroneamente achamos que a maioria das mudanas que de-3 5Conceio Trucomvemos fazer na vida comea de fora. Esperamos que um novotrabalho, com salrio maior, melhore nossa auto-estima e prazerde viver; que um novo parceiro, "tipo um prncipe encantado",nos proporcione uma vida mais plena. Definitivamente, para "desespero"e alegria de todos, a proposta deste trabalho umadesintoxicao diferente, real, sem iluses.A idia sermos cmplices do nosso corpo e fazermos usode todos os mecanismos naturais que ele possui.Vamos operar de dentro para fora, provocando uma verdadeiraviagem s nossas reais necessidades internas. Desintoxicarseneste nvel mais profundo, digamos celular, um trabalho deautoconhecimento e auto-estima sem fronteiras.Trata-se tambm de um transbordar, porque quanto maissaudveis e vivos nos sentimos por dentro, mais nosso exteriorcomea a refletir este novo estado de ser.Este processo de limpeza que se inicia no mago, desde aspercepes e pensamentos, acaba por mostrar-se tambm na superfcie,com as novas condutas e atitudes. Tudo comea a mudar.Ao eliminarmos as toxinas e venenos acumulados, comeamosa limpar os velhos hbitos de pensar e interagir; as crenas ultrapassadas,negativas e hipcritas; as opes impulsivas e convenientes;as raivas insanas e absurdas; os medos monstruosos em cima de coisasto pequenas; enfim, todas as "coisas antigas", "emboloradas" eacumuladas que no servem mais.A proposta : purificao contnua e um constante renascer;desintoxicar-se diariamente com um "banho interno".Saiba que este um caminho irreversvel, porque a construode um mundo interno limpo, forte e bem estruturado nos fazentrar em harmonia com a nossa sade, vitalidade e sabedoria.Aprender a eliminar nossos excretos fsicos, emocionais e mentais algo inesquecvel, porque provoca enorme sensao de vitria.Chegou o momento de voc aprender a limpar-se de verdade,atravs da alimentao, respirao, atividade fsica, pensamentose atitudes sbias.Os rgos excretores importante saber um pouco sobre os rgos excretores eos fatores que os intoxicam e sobrecarregam. Eles so os persona-3 6Deixar sair o velho e permitir-se o novogens principais da "alimentao desintoxicante" e, portanto, merecemdestaque neste captulo.Minha abordagem ser sempre pela viso Metafsica, j quetoda a sintomatologia destes rgos ser sempre a manifestaofsica de algo muito maior, que est alm do mundo da forma.Poucas so as pessoas que tm conscincia da sua "corporalidade",menos ainda dos seus rgos, sistemas e funes internas.Assim, penso que, mesmo numa abordagem simplificada, estesrgos precisam ser mais conhecidos e valorizados.O corpo humano funciona de forma complexa porque totalmente integrado, onde cada parte trabalha pelo todo.Cada rgo ou sistema busca cumprir sua funo numa seqnciainteligente, mas uma dificuldade por um perodo prolongadoir desencadear a doena, muitas vezes distante do rgooriginalmente em dificuldade; porque toda doena constitucional,ou seja, envolve todo o organismo e no apenasparte dele. sbio que cada ser humano busque entrar em sintonia,atravs do esclarecimento, com o seu corpo e suas partes, entendendomelhor seu funcionamento e necessidades. Conhecer o funcionamentodo corpo fsico implicar num maior cuidado comtodas as suas formas de nutrio.No precisamos entender exatamente como acontecem todasas etapas da bioqumica humana, mas somente saber do que o corpoprecisa para ele fazer a parte que lhe cabe. Cumplicidade, certo?A minha apresentao muito simples, mas na medida certa,para que saibamos que os rgos excretores existem e por que"divinamente" existem.Devemos vigiar com muita ateno tudo o que entra e alimentaesta "mquina". O filtro desta "entrada permitida" nopode estar pautado somente no prazer, mas na sabedoria de comoela funciona quando em perfeito estado. Na verdade, esta conscincia que dar o prazer verdadeiro.Tudo digerido, transformado em unidades bsicas e distribudopara todas as partes "necessitantes". Mesmo que fique porum tempo armazenado, em algum momento ser metabolizado.Quando chega a hora da eliminao dos dejetos, o corpointeiro conta com esta etapa.Observar que, ao final da explanao sobre cada rgoexcretor, listo os cuidados que devemos ter com cada um deles.Propositalmente, repito certas recomendaes. Imaginem quais?Certamente as dinmicas da "alimentao desintoxicante".3 7Conceio TrucomO fgadoCRISTALIZA A RAIVA, O DIO E AS EMOES PRIMITIVASO fgado , verdadeiramente, um rgo complexo e surpreendente.Sem dvida, o sistema heptico por demais importante,motivo pelo qual o fgado o maior rgo do corpohumano.Em grande escala, a sade e a vitalidade de um indivduoso determinadas pela sade e tonicidade deste rgo, que oresponsvel inicial pela desintoxicao do corpo humano.As funes bsicas do fgado so triplas: vascular, secretriae metablica.Em suas funes vasculares inclui-se o fato de ser um importantereservatrio de sangue que filtra mais de 1 litro de sangue/minuto, removendo bactrias, endotoxinas, complexos antgenoanticorpoe vrias outras partculas da circulao.Na sua funo secretria, ele sintetiza cerca de 1 litro debile/dia. A bile absorve e solubiliza as substncias gordurosas,entre elas as vitaminas, alm de efetivamente ajudar na eliminaode muitas substncias txicas e excessos hormonais. Ofgado uma "usina de purificao" das toxinas alimentares.As funes metablicas do fgado so inmeras e imensasporque ele est intrincadamente envolvido na digesto doscarboidratos, protenas e gorduras, que iro gerar toda a matria-prima de construo e manuteno do corpo humano.A moderao condio fundamental para o pleno funcionamentodo fgado. Os excessos no plano fsico ocorrem coma ingesto demasiada de gorduras, de alimentos muito industrializados,de acar, de lcool e de drogas. Esses excessos tmsua origem na falta de respeito aos seus prprios limites.Aqui, o bom senso fator primordial. Perceba como anda oseu bom humor, porque ele interfere diretamente na funometablica do fgado.O fgado a principal vscera produtora da energia da agressividade,a qual matria-prima das nossas conquistas. importanteno confundir agressividade (ir luta) com violncia, que sacontece quando estamos intoxicados, desidentificados da Alma.O ato de eliminar o que no serve mais nas relaes ou situaesda vida corresponde ao processo de desintoxicao que ofgado realiza no sangue.Encarar serenamente um desafio, sem iluses, torna tudorri.iis fcil e digervel. Esse comportamento facilita a decomposio alimentos crus armazenados por longos perodos;S frio alimentos refrigerados ou congelados;S calor -> alimentos cozidos.Esto inclusos aqui as carnes, o leite, seus derivados e os ovos.O consumo dos alimentos bioestticos faz parte da evoluotecnolgica que trouxe a praticidade e a segurana. No vejopossibilidade de elimin-los da sociedade moderna, mas a mensagem buscar uma reduo gradual do seu consumo.Os alimentos bioestticos asseguram o funcionamento mnimode nosso organismo, mas provocam a estagnao energticae o envelhecimento das clulas, pois no lhes fornecem as substnciasvivas necessrias para sua saudvel regenerao.So alimentos que exigem uma demanda energtica e bioqumicaacima do naturalmente esperado no seu trabalho digestivo.Os produtos de origem animal putrefazem com maior facilidade,motivo pelo qual necessitam ser conservados, cozidos oupasteurizados (processos que reduzem a qualidade e vitalidadedo alimento).Alimentos que "destroem a vida" ou"biocdicos"Infelizmente, so exatamente os alimentos que predominamna alimentao moderna. So os alimentos que destroem a vida.Que "in-sanidade"!7 9Conceio TrucornSo todos os alimentos cuja fora vital foi destruda pelosprocessos fsicos ou qumicos de refino, conservao ou preparo.Que ironia! O homem evoluiu tecnologicamente para termelhor qualidade de vida. Entretanto, aonde esta tecnologia olevou em termos de qualidade nutricional e de vida?Os alimentos biocdicos foram inventados pelo homem, pelocapitalismo selvagem, para gerar dinheiro, para agilizar a sualuta pela sobrevivncia, mas tambm para sua prpria perda. Perdade sade e vitalidade; perda de inteligncia e equilbrio emocional;perda da serenidade e da f num futuro melhor.Ganham em praticidade, perdem em qualidade; ganham emprazer, perdem em sade; ganham em luxria, perdem emlongevidade.So eles: acar, principalmente o refinado; alimentos industrializadose aditivados; margarina e leos refinados; frituras;sal; ch preto; caf; chocolate e bebidas alcolicas.Envenenam, pouco a pouco, as clulas com as substnciasnocivas que contm. Os aditivos qumicos (acidulantes, edulcorantes,corantes, flavorizantes, conservantes, espessantes etc.),mesmo em pequenas doses, so txicos.A industrializao, mesmo dos processos agrcolas, introduzemno organismo substncias que paralisam o instinto alimentar,perturbam a assimilao e bloqueiam a eliminao. Enfraquecempouco a pouco o sistema imunolgico, causam vriosproblemas de sade e abrem portas s chamadas doenas da civilizao- doenas cardiovasculares, cncer, reumatismo, diabetese outras doenas degenerativas e mentais.Resumindo:Alimentos de alta vitalidade-> Ativar o consumo a um mnimo de 50% por dia.So os alimentos "biognicos" que geram vida e os"bioativos" que ativam a vida.So os alimentos usados nas receitas da "alimentaodesintoxicante".So extremamente fceis de digerir, pois entram rapidamentena circulao sangnea.So ricos em micronutrientes, fibras, gua e energia solar.So os chamados alimentos nutracuticos.Depurativos, apoiam os mecanismos de desintoxicao docorpo.1 8 0A vitalidade dos alimentosAlimentos de baixa vitalidade-> Desativar o consumo.So os alimentos "bioestticos", que diminuem a vida e os"biocdicos", que destroem a vida.Exigem do organismo grande esforo para serem digeridos.Pobres de vitalidade e atividade nutricional, intoxicam eentopem o organismo.8 1Como desintoxicar-se?m CAPTULO VIII C$COMO DESINTOXICAR-SE?Mil vezes pequenos passos dirios, que um nico grande passo maior que a perna.o tome como promessa; mas, limpeza e felicidade andamLimpeza e espiritualidade tambm so duplas dinmicas. Umcorpo que se mantm limpo est em pleno potencial de expanso,aprendizado e crescimento.Falamos sobre as necessidades da desintoxicao ao longode todo o livro, mas, raramente "toquei" na palavra jejum; porqueo ser humano tende a refratar esta idia por pensar, erradamente,que jejuar significa, necessariamente, passar fome.Realmente, existem propostas de desintoxicao que so umtanto radicais, e chegam a propor um jejum s de gua por muitosdias, associados a repetidas lavagens intestinais (enemas).Sem esclarecimento, ficam na nossa memria somente aspiores imagens. Da vem o preconceito.Existem vrias tcnicas agradveis de jejuar; mas, para queela seja vitoriosa, o praticante precisa de esclarecimento e mtodo.A falta de mtodo ou da prudncia de ir por etapas, podetornar o ato de jejuar um fracasso.De qualquer forma, o jejum radical uma proposta dedesintoxicao invivel para a maioria das pessoas, por apresentarinconvenientes para a prtica solitria, como a possibilidadede sintomas desagradveis de uma limpeza por demaisintensa.Jejum com sabedoriajuntas.Conceio TrucornDesmistificando o jejumO bsico de um jejum previamente descontinuar o consumode alimentos bioestticos e biocdicos e, durante o processode limpeza, que pode durar de 1 at vrios dias, ingerir somentealimentos lquidos: gua, sucos de frutas ou de hortalias, caldos,infuses etc.Simples: parar de comer para facilitar a limpeza e cura doorganismo. Perceba como ficamos sem apetite quando estamosnuma doena aguda; natural e instintivo.Pesquisas apontam o jejum anual de uma semana comomedida espantosa na profilaxia de inmeras doenas. Quantosmini cnceres podemos evitar com este hbito?No caso de doena grave, fica proibido lanar-se num jejumsem orientao. Fundamental procurar profissionais sriospara orientar e acompanhar o processo. Entretanto, a pessoa"saudvel" poder praticar sem perigo, jejuns cada vez maisintensos, desde que respeite as passadas amorosas do etapa poretapa.1. reduzir gradualmente o consumo dos alimentos bioestticos e bioativos.Na vspera do jejum consumir somente alimentos biognicos ebioativos;2. jejuar somente com lquidos (ver as diversas possibilidades adiante);3. voltar ao consumo de alimentos slidos, gradualmente. Iniciar porfrutas, depois hortalias e assim sucessivamente.Desta forma ser fcil, sem deixar que a limpeza provoquesintomas muito intensos. A passagem brutal da alimentao diriaao jejum propriamente dito deve ser evitada, para no criarchoques desagradveis nas funes fisiolgicas.Durante o jejum, no deve acontecer a ingesto de alimentosslidos e ficam liberados os alimentos lquidos como gua ououtros, preferentemente frescos e crus.Quantidade? Segundo a sede, desde que seja normal. Umcorpo intoxicado exige uma demanda de 2 a 3 litros de "lquido"por dia.O jejum um momento ideal para apreciar nossos alimentosmais importantes: o ar, o sol e a terra. Estar ao ar livre, respirare relaxar; mexer com a terra e as plantas; ter atividades criativas.Desacelerar e dar-se todo este contato com o Universo, irtornar o jejum inesquecvel.Em geral, a fome desativada aps 1-2 dias de jejum completo.Se a etapa (1) de reduo de alimentos tiver sido respeita-1 8 4Como desintoxicar-se?da, e o nmero de dias da desintoxicao foi prudentemente planejado,o jejum tende a ser uma experincia agradvel.Podem ocorrer alguns sintomas suportveis e momentneos, querevelam a intensidade da eliminao, mas que podem ser ajudadospor dinmicas auxiliares. Entretanto, se a eliminao for muito intensa,a presena de um profissional experiente faz-se necessria.SINTOMAS AOMau hlito e gostodesagradvel na boca.Escovar delicadamente os dentes, gengivase lngua. Gargarejar com um ch deervas e gotas de limo. Respirar.Hlito com forte odorde acetona.Realizar uma lavagem intestinal.Odor corporaldesagradvel.Escovar a pele a seco. Banho de chuveirofreqente com sabonete fitoterpico.Nariz entupido. Lavar o nariz com soro fisiolgico(aspergir e cuspir).Cheiro de bile (amargo). Realizar uma lavagem intestinal.Dor de cabeae/ou nuseas.Bolsa de gua quente na regio do fgado(lado direito do ventre) e ch depurativo.Urina escura e com odorintenso.Beber mais lquidos. Deitar com aspernas levantadas.Insnia e cansao. Relaxar com exerccios ao ar livre.Respirar.Dores agudas, febre,frio.Aplicar compressa fria ou bolsa de gelo.Banho quente, ofur, sauna, frices,bolsa de gua quente, exerccios, ioga.O jejum nos traz uma conscincia corporal nunca antes experimentada.Ele ensina-nos a reconhecer o prprio corpo e osmecanismos de controle do seu bem-estar.Durante o jejum, comum que nos venham visitar emoesantigas, em alguns momentos. So emoes por muito tempoabafadas, porque o "comer" um recurso poderoso para suprimira expresso dessas "velhas" emoes. Elas podem (e devem) sercanalizadas com atividades de catarse (limpeza) como: espreguiar,bocejar, chorar, fazer caretas, gritar, bater numa almofada,sapatear, rasgar papis velhos, rabiscar etc. Estabelea um tempopara esta liberao, que no deve ser maior que 10 minutos. Isolesepara evitar constrangimentos.Os transtornos fsicos e emocionais acontecem mesmo. Soprevisveis; alis, inevitveis. Por outro lado, no plano mental, a8 5Conceio Trucornlucidez de surpreender. O bom humor, que dizer? Fica excelente.No plano espiritual acontece uma grande receptividade aosexto sentido e toda a sabedoria que ele nos traz.Para voltar alimentao s inverter o processo. Cuidado!Por mais curto que tenha sido o perodo de jejum, preciso comerpouco, pois o organismo s ir suportar pequenas quantidadesde alimento. Preste ateno ao que os seus 5 sentidos estofalando, pois o corpo ir apontar qual alimento realmente elequer comer. Deixe o instinto alimentar guiar-lhe para uma frutaou hortalia, pois este mecanismo funcionar melhor aps umjejum bem feito.Ateno! Algumas tcnicas recomendam s parar o jejumaps a liberao total das toxinas: lngua limpa, urina incolor e a"fome orgnica" (fome verdadeira) chegando; mas o correto aprender a desintoxicar-se primeiro com "pseudo" jejuns dirios,depois os de curta durao at planos mais longos.Se um jejum ultrapassa a capacidade individual de controle,o retorno ser acompanhado de muita fome e bulimia. Ou seja,tudo que radical tende ao fracasso.A volta bem controlada evita um dos perigos do jejum, ouseja, o ganho de peso provocado pela retomada rpida da alimentao.Apesar do jejum no ser uma proposta de emagrecimento,o ganho excessivo de peso no deve ser encarado comoum fenmeno saudvel.Algumas das vrias tcnicas de jejumExistem diversas tcnicas de jejum e de lavagem intestinal.So dinmicas independentes que podem ser usadas em conjuntoou em separado.Entretanto, num trabalho de desintoxicao intensiva, umaou duas lavagens intestinais pode acelerar o processo de limpezae cura.Na listagem das opes de tcnicas de jejum, observe queem negrito encontram-se as dinmicas recomendadas na "alimentaodesintoxicante".Quanto s tcnicas de lavagem intestinal, no pretendo aquime aprofundar neste tema, mas para esclarecer, fao umatabulao simplificada de algumas das possibilidades que considerointeressantes.1 8 6Como desintoxicar-se?TCNICAS DE JEJUM1. somente com g u a vitalizada;2. com sucos de frutas e/ou hortalias;3. com o suco d i l u do de um nico t i po de f r u t a (uva,limo, laranja, ma, melancia, melo etc.);4. com chs de ervas;5. com caldos de legumes crus ou cozidos;6. com gua e mel;7. c om Rejuvelac (ver receita pgina 127);8. mastigar e no engolir o alimento.TCNICAS DE LAVAGEM INTESTINAL1. enema simples - lava eficazmente todo o intestino grosso(clon);2. lavagem com caf - um enema rpido com uma decocodiluda de caf (2-4 xcaras de caf para 2 litros de gua);3. lavagem com ervas - um enema com uma decoco deervas (slvia, confrei etc.);4. irrigao retal - lava somente o reto e ltimo trecho doIG, o clon descendente;5. irrigao do clon - uma lavagem complexa mas eficazde todo o clon (descendente, transverso e ascendente);6. purgantes - ingesto de um ch forte de ervas ou umagua rica em sais minerais.Quando indicado jejuar?Intoxicamo-nos diariamente. Os lixos da vida moderna soinevitveis. Por mais saudveis que sejam os nossos hbitos, a aceleraodas ltimas dcadas exigem por demais dos nossos corpos.Desintoxicar-se uma oportunidade de "darmos um tempo parans mesmos" e desidentificarmo-nos de toda esta correria. Umaprof ilaxia da sade, um tempo para dialogar com a Alma, com os cincosentidos e ficar mais atentos ao que acontece com o nosso corpo.Depois que aprendemos, podemos jejuar a quaiquertempoou em qualquer lugar. Como na proposta original da "alimentaodesintoxicante", a do jejum matinal dirio com os sucosdesintoxicantes, podemos jejuar em casa, trabalhando e levandouma vida ativa.Podemos jejuar um dia por semana, um fim de semana porms, nos solstcios e equincios, ou quando h uma mudana noritmo de vida, um novo emprego, por exemplo.8 7Conceio TrucornPodemos jejuar quando simplesmente sentimos necessidade.Falta de apetite ou desejo exagerado de estimulantes so sinaisdo corpo pedindo que as funes digestivas tenham um perodode alvio. importante buscar uma desintoxicao quando aparecemsintomas de um resfriado, corrimento ou de outro problemarepetitivo no seu corpo. Isso sinal que o sistema imunolgicoanda fraco.Um jejum tambm ser til quando o emocional est muitodesequilibrado e raiva, mgoa, ansiedade e frustrao estonos consumindo. Quando no conseguimos sair de um vcio:fumar, beber, ver TV, jogar, pensar em sexo, fazer musculao,reclamar etc.Emagrecer no a proposta original da desintoxicao, masquo intoxicado est um corpo com excesso de gordura corporal?Como ele chegou neste excesso? O que este excesso alimentarest abafando?Devemos jejuar mesmo quando nos sentimos bem, mas noqueremos "parar de crescer"!Desintoxicar-se bom sempre. Afinal, esta uma deciso100% espiritual.As 3 propostas de jejum da "alimentaodesintoxicante"Procurando ser sensata, prtica e objetiva, criei trs dinmicasde jejum que podem ser intensificadas de acordo com a necessidadepessoal de cada um.A primeira o desjejum dirio com sucos desintoxicantes.Ela no verdadeiramente um jejum, porque 30 minutos aps aingesto do suco desintoxicante, o praticante est liberado paraa sua alimentao habitual, ou seja, o seu desjejum matinal.O interessante desta proposta que pode ser rapidamenteaplicvel. Ela 100% vivel e todos podem pratic-la, diariamente,sem enfrentar dificuldades estressantes. Basta ter a atitude desabedoria, os ingredientes e um liqidificador.Na verdade, ela pode (e deve) ser usada como um primeiroestgio tranqilo para as outras dinmicas desintoxicantes maisintensas e profundas.A desintoxicao s se torna poderosa a partir de uma din-1 8 8Como desintoxicar-se?mica que funcione, que possa ser realizada. Quanto mais intensa,mais delicada e difcil de praticar.Nossos hbitos e crenas alimentares so muito errados, e oideal aprender a jejuar progressivamente para evitar que o organismopasse por mudanas muito bruscas.Imagine. Existem pessoas que lem o meu livro e que nuncativeram o hbito de consumir alimentos frescos e crus. Menosainda os sucos de hortalias. Como pedir para elas um jejum degua, sol e ar? Seria uma violncia com pouca chance de sucesso.Antes de fazer uma desintoxicao completa, recomendoexperimentar este "pseudojejum".1) JEJUM MATINAL DIRIO CM SUCOS DESINTOXICANTESA proposta original da "alimentao desintoxicante" odesjejum matinal com sucos dos alimentos biognicos e bioativos,os "sucos vivos".Os "sucos vivos" contm, numa forma de fcil assimilao, todasas substncias vivas que o corpo necessita para sua regenerao.Os biognicos criando a vida, e os bioativos ativando a vida. Perfeito.Tudo o que um corpo intoxicado no tem (ou tem parcial) avitalidade. Assim, ao ingerirmos estes sucos frescos diariamente pelamanh, logo ao despertarmos, estaremos proporcionando 2 benefcios:alimentos vivos e desintoxicao.Essa dinmica bem inteligente, porque justamente noperodo da manh que o organismo tem a intensidade metablicada eliminao. Assim, aproveitando essa predisposio naturaldo corpo, estaremos colaborando e potencializando todo o seuprocesso de depurao.Pronto! Instalamos um canal simples de desintoxicao diria.Iniciamos uma cumplicidade com os rgos de eliminao,que iro fazer o que eles mais sabem, discernir: o que bom fica,o que veneno rapidamente sai. Considere como o seu "banhointerno matinal e dirio".A idia instalar uma nova conscincia corporal, o resgate damemria celular. O hbito de consumir os sucos desintoxicantes nodesjejum ir, gradualmente, "acordar" o corpo e suas clulas. Elesiro pedir, ao longo do tempo, por novos alimentos, novos hbitos.Este pseudojejum pode ter 2 propsitos:Programa construtor de sade (1 suco dirio)Sua finalidade dar um ponto de partida, trazendo o mximoda nutrio e poder depurativo para o desjejum matinaldirio. Seu foco concentra-se somente nesta primeira refeiodo dia.Em jejum -tomar 1 a 2 copos de um suco desintoxicante ou um sumo declorofila. 20-30 minutos aps o desjejum - tomar o caf da manhnormal ou um lanche desintoxicante.Importante: praticar um mnimo de 2 dos 10 rituais descritos no prximocaptulo.Tonificando o sangue e o sistema imunolgico (3 sucos dirios)Programa de longo prazo de reduo da intoxicao do corpocomo um todo. Ativa a vitalidade e o sistema imunolgico apartir de uma alimentao natural mais concentrada em alimentosvivos.Em jejum -tomar 1 a 2 copos de um suco desintoxicante ou um sumo declorofila.20-30 minutos aps o desjejum - tomar um lanche desintoxicante.30-60 minutos antes das refeies principais - tomar 1 copo de sucodesintoxicante (ou nos intervalos da manh e da tarde).Tomar um ch digestivo aps as refeies principais.Tomar chs desintoxicantes ao longo do dia.Importante: praticar um mnimo de 3 dos 10 rituais descritos no prximocaptulo.Nota: Ver as opes de receitas no captulo XII - pg. 165 e ler sobre osalimentos que curam no captulo XI - pg. 135.2) JEJUM INTENSIVO DE 1 ou MAIS DIAS (SEMANAL, QUINZENAL OU MENSAL)O que fazer quando tudo complicar, com decises importantesa tomar com relao sade, a vida amorosa ou profissional?Voc decidiu dar um basta e parar algum vcio; ou acabade sair de um tratamento aloptico violento e intoxicante; acaboude sair de um relacionamento difcil; vai prestar um exameou concurso; quer iniciar uma gravidez; mudou de casa, cidade,escola, curso ou profisso; chegou o "solstcio" ou "equincio";enfim, mudanas importantes acontecendo ou porvir.Nestes casos, separamos um dia (ou mais) inteiro, tipo umsbado e domingo para quem trabalha com horrios rgidos,ou mesmo um dia no meio da semana para quem tiver essapossibilidade.Chegou a hora de fazer um jejum verdadeiro. Neste caso,ser necessrio fazer um planejamento e passar por aquelas 3etapas descritas: reduzir os alimentos slidos, jejuar s consumindolquidos por 1 dia ou mais e voltar, lentamente, a ingerir alimentosslidos.As sugestes de planejamento descritas a seguir so de intensidadecrescente, mas sugiro que voc no ultrapasse os 4 dias de lquidos,caso pretenda jejuar sozinho. Para perodos maiores, recomendoa prtica em grupo e com a assessoria de profissionais preparados.Recomendo tambm iniciara prtica do jejum pelo planejamentode 3 dias, e passar ao seguinte somente quando estivermais experiente.ESQUEMA PLANEJAMENTO3 dias 1 dia reduzindo os alimentos bioestticose biocdicos;1 dia de jejum com sucos, chs e sopasdesintoxicantes;1 dia de retorno gradual aos alimentos slidos.7 dias 2 dias reduzindo os alimentos bioestticose biocdicos;3 dias de jejum com sucos, chs e sopasdesintoxicantes;2 dias de retorno gradual aos alimentos slidos.9 dias 3 dias reduzindo os alimentos bioestticose biocdicos;3 dias de jejum com sucos, chs e sopasdesintoxicantes;9 dias de retorno gradual aos alimentos slidos.Durante os dias estipulados de jejum, a pessoa dever passaringerindo somente lquidos, como gua vitalizada, sucos, chs esopas desintoxicantes. Lembre-se, aqui no devero haver fibras;portanto, os sucos sero coados ou passados pela centrfuga e assopas sero somente caldos.A dinmica da desintoxicao intensiva necessita de maisprogramao, disciplina e coragem; mas muito vlida, mesmopara quem j faz uso dos sucos desintoxicantes diariamente.Programa de limpeza intensivaEm jejum -tomar o suco desintoxicante ou um sumo de clorofila preparadosna centrfuga.Intervalo matinal - sumo de clorofila (preparado na centrfuga), suco ouch desintoxicante.

Almoo - sopa desintoxicante (somente o caldo cru ou cozido dos legumese hortalias).Intervalo vespertino - suco desintoxicante ou sumo de clorofila (preparadona centrfuga).Jantar - sopa desintoxicante (somente o caldo cru ou cozido dos legumese hortalias).Ao longo do dia - gua vitalizada e ch desintoxicante.Importante: praticar um mnimo de 5 dos 10 rituais descritos no prximocaptulo.Nota: ver as opes de receitas no captulo XII - pg.165 e ler sobre osalimentos que curam no captuloXI - pg. 135.3) JEJUM INTENSIVO DE 4 DIAS-PREPARO PARA "RITUAIS, EQUINCIOSE SOLSTCIOS"Aqui tambm h de ser feito um planejamento considerando3 dias de preparo, 4 dias de jejum e 3 dias de retorno aosalimentos slidos, totalizando 10 dias.Trata-se de uma dieta de limpeza dos ndios Sneca.Primeiro dia Sucos somente de frutas diversasSegundo dia Chs de ervas diversasTerceiro dia Sucos de hortaliasQuarto dia Caldo de legumes (cru ou cozido)Cada dia tem o poder de fazer um trabalho diferente delimpeza.No primeiro dia, como as frutas so muito depurativas, acontece a limpezados intestinos.No segundo dia, deve ocorrer a liberao de toxinas e sais minerais emexcesso.No terceiro dia, deve acontecer um efeito de regenerao do sistemadigestivo que recebe fibras e sais minerais.No quarto dia, deve ocorrer a nutrio do sangue e da linfa.Nota: Ver as opes de receitas no captulo XII - pg. 165 e ler sobre osalimentos que curam no captulo XI - pg. 135.Estabelecendo novos rituaism CAPTULO IX csESTABELECENDO NOVOS RITUAISSaiba selecionar os pensamentos que voc hospeda em sua mente.Bem, chegou a hora de comearmos a praticar a "alimentaodesintoxicante".Os maiores benefcios desta prtica derivam de um novoestilo de vida, em que alguns rituais devero ser estabelecidos.No entendam rituais como rotina, mas como disciplina. Elesno devem ser praticados como uma rotina montona, mas comouma experincia de descobertas e muita criatividade.Uma das melhores coisas que acontecem no caminho daespiritualidade que, na busca pela reconexo com nosso "Eu"interno, necessitamos, com energia e auto-amor, criar rituaisdirios. Seja qual for a jornada, a disciplina e estes rituais que nos ajudaro a encontrar este caminho para o nosso centro.Ao invs de simplesmente "cuidar dos afazeres", sem pensarou prestar ateno, o ritual confere um senso de propsito e presenas nossas aes. Os rituais exaltam nossa conscincia, sensibilidadee receptividade.No importa a maneira como nos alimentamos, trabalhamos,fazemos nosso asseio, meditamos ou at mesmo preparamosnossos alimentos. Todas estas aes sero encaradascomo rituais, quando as elevamos do ordinrio para o sagrado,dando nossa vida um senso de finalidade: nosso corposendo verdadeiramente respeitado como um templo de nossaalma.Voc no precisa praticar todos os rituais aqui propostos,mas selecione aqueles 2 ou 3 que voc mais aprecia para vivenciardiariamente. Depois de um ms, v alterando para as outras possibilidades.9 3Conceio TrucornEscovar a peleEscolha o melhor momento do dia, mas separe pelo menoscinco minutos de ateno ao seu corpo. Adote o ritual de escovara pele, a seco, com uma escova de cerdas macias. Sua pele umgrande rgo de eliminao, merece ateno especial. Devemosfazer de tudo para mantermos o sangue circulando vigorosamente,poros abertos e limpos, pele viosa. Isso significa limpeza dasclulas mortas da pele, bem como direcionar as toxinas para asua superfcie, ativando a produo de novas clulas saudveis.A escovao por todo o corpo ir estimular a circulao,dando uma sensao de renovao, frescor e vitalidade.Uma sugesto: mantenha esta escova ao lado da cama. fantstico despertar o corpo pela manh com esta massagem.Banho conscienteQual o momento de maior intimidade que o ser humanotem consigo mesmo em estado consciente? Sem a menor dvida, na hora do banho.Hoje, o sagrado momento do banho, de simbologia to profunda,encontra-se adormecido e quase esquecido pela grandemaioria dos povos da cultura ocidental; e merece ser repensado.No importa o tempo gasto no banho, mas a sua capacidade detransformar, mesmo o rpido banho de chuveiro, num ato conscientede entrar e estar em contato com voc.Que sejam apenas dez minutos. Durante esse curto espaode tempo voc pode meditar, refletir, limpar e harmonizar assuas energias e ter contato com o seu corpo. Utilize o banho comouma redescoberta integral do seu ser. hora de relaxar, deixar de lado sua atitude apressada einquieta e ver o banho como ele - um belo ritual de limpeza epurificao. A gua morna estimula os poros a abrirem-se emgrandes "dutos" por onde as toxinas podero sair. A escovaoretirou as clulas mortas, o banho morno relaxou tenses e dilatouos poros.A gua tem propriedades curativas, trata-se da hidroterapia.Voc pode pratic-la numa ducha, mas se tiver a banheira sermelhor.1 9 4Estabelecendo novos rituaisExistem muitas parafernlias "divinas" para enfeitar e curtiresse ritual. Usar velas, msica, aromatizar fundamental e, parafechar, aquele sabonete especial.Escalda-psEste no um hbito indicado como dirio, mas vale a penaus-lo quando perceber que as coisas esto aceleradas e passandoum pouco dos limites. Mensagem embutida: pare, relaxe,desintoxique-se e durma!As toxinas do corpo seguem a lei da gravidade, acumulando-se nas pernas, ps e mos; e, normalmente, procuram sair gradualmenteatravs da pele. O sulfato de magnsio (o famoso salamargo), quando usado num escalda-ps, "corri" essas toxinasque so, ento, eliminadas na gua.Este procedimento indicado em casos de intoxicaes maisacentuadas e pode ser aplicado na forma de escalda-ps ou banhode imerso. Como qualidade energtica, ele purifica e regenera.Escalda-ps: feche portas e janelas para evitar correntes dear; evite movimentos desnecessrios, conversas e presena de pessoasno relacionadas ao tratamento; use uma bacia, balde ousimilar (de preferncia no de plstico), grande o suficiente paraconter os ps de modo confortvel; encha o recipiente com guaquente (sem exceder os 40C) na quantidade certa para cobrir porcompleto os tornozelos e dissolva de 3 a 5 colheres de sopa desulfato de magnsio; sente confortavelmente, usando roupas folgadase joelhos cobertos; mergulhe, aos poucos, os ps na gua ecubra as pernas com uma toalha; coloque um agasalho ou mantanas costas; ao final, enxge os ps com gua fria e pura, parainterromper o processo de "corroso" das toxinas; seque bem osps, calce meias e v direto para a cama, cobrindo-se adequadamente. recomendvel beber um copo de gua morna, antes doescalda-ps e tambm manter, durante sua aplicao, uma compressade gua fria na cabea para refresc-la, direcionando osangue para outras reas do organismo. Renove a compressa sempreque ela se aquecer.Freqncia: 1 vez por dia, geralmente noite, antes do sono,diariamente at o desaparecimento dos sintomas. A durao de9 5Conceio Trucorn10-15 minutos, no devendo ser demorado, para que as toxinasliberadas no retornem ao corpo.Banho de imerso: para completar a purificao realizadaatravs do escalda-ps, uma vez por ms pode-se fazer umbanho de imerso. A quantidade de sulfato de magnsio podevariar de 7 a 10 colheres de sopa, segundo o peso e volume dapessoa. Pode-se acrescentar ervas medicinais e leos essenciaisaromticos, para complementar a ao teraputica do salamargo. Igualmente, o banho no deve ser prolongado (10-15 minutos) e importante o enxge com gua pura ao seutrmino.Opes de ervas medicinaisCAMOMILA - os resultados desse banho voc nota imediatamente, poisele d profunda sensao de repouso e faz uma limpeza completa emsua pele.HORTEL - perfeita para tonificar os msculos e renovar as energias.Alm disso, a hortel contribui para amaciar a pele etem um excelenteefeito desodorizante.ALFAZEMA - o banho de alfazema tem uma grande vantagem, poisvoc j sai dele suavemente perfumado. Para hidratar o corpo, pinguena gua do banho 5 ou 6 gotas de leo de amndoa doce.SLVIA - erva de efeito antiinflamatrio, que ajuda a combater cravos eespinhas. O banho de slvia recomendado especialmente para quemtem pele oleosa.FLOR DE LARANJEIRA - o banho com esta erva d uma gostosa sensaode frescor e descanso. A flor de laranjeira tambm adstringente efecha os poros excessivamente dilatados.MELISSA - tambm conhecida como erva-cidreira, proporciona um banhorepousante e perfumado. Tomado antes de dormir, garante umsono tranqilo.Meditao - Terapia do risoA maioria de ns j ouviu dizer que "orar falar com Deus",mas "meditar ouvir Deus". Nesse caminho de busca da evoluoe purificao, precisamos muito ouvir as ajudas que vm em respostaaos nossos pedidos. Se voc anda furioso com a vida ouest ansioso, preocupado, porque no est ouvindo. Como ouvirno meio de todo o barulho da vida cotidiana?1 9 6Estabelecendo novos rituaisPois ! A meditao aqueia parada que a maioria das pessoaspensam ser perda de tempo, mas que nos d a oportunidadede relaxar a mente e ouvir o que precisamos ouvir para que possamosconduzir nossa vida de uma forma mais lcida, serena esatisfatria. A meditao um ritual de cura em si mesma, umadose diria de luz e conscincia.Quando meditamos, estamos distanciando-nos (desidentificando-nos) das preocupaes e, sem distraes, criando umespao de quietude onde poderemos encontrar paz, embasamento,energia, vivacidade e, mais importante, novas respostas. Comopraticar? Acredite: todos estes rituais podem ser usados comoprticas de meditao.Recomendo que, ao levantar-se, durante o asseio matinal,voc pratique 5 minutos de terapia do riso. s chegar diante doespelho e comear a rir. Faa caretas, piadas de voc mesmo. Podeacontecer de, no incio, ser forado, mas breve voc ir perceberque a ferrugem vai saindo e ficando no lugar um sorriso maisespontneo. Se quiser julgar, julgue; mas ria do seu juiz interno.Abra bem os olhos e, rindo, procure encontrar-se com a sua alma.Afinal, os olhos so as janelas da alma e, segundo Buda, l quese inicia o nosso bom humor.Silncio sagradoNos dias de hoje, o silncio constitui-se verdadeira bno.Esse um ritual que devemos praticar inmeras vezes ao longo dodia. Permitir-se ficar alguns momentos em silncio uma formaessencial de nos conectar com uma fonte inesgotvel de energia.O verdadeiro silncio um ato espiritual, que nos ajuda aperceber como desperdiamos energia neste mundo com tantasconvenes sociais e robotizao.Considero o silncio o grande nivelador. Ele toma todas asnossas palavras, profundas e vazias, mistura-as e filtra o que noprecisamos falar. Quando estamos prontos para falar outra vez,nossa voz soa mais pura, segura e equilibrada.Assim como os sucos e chs limpam rgos e tecidos, o silnciolimpa a psique, banhando todos os espaos interiores ondeainda existem gritos, fria, brados e outros rudos de baixo calo.Reserve pelo menos 15 a 20 minutos por dia para desfrutar eexercitar o silncio.97Conceio TrucornGuiberish - adeus ao velhoO Guiberish uma tcnica de meditao considerada comoum limpador potente do chacra da garganta.Aproveito aqui a oportunidade para ensinar a voc comopraticar esta meditao, que aprendi na ndia, mas que muitosimples e precisa somente de um pouco de privacidade.O chacra da garganta um ponto do nosso corpo que sempreprecisa de muita limpeza. Afinal, por ele que passa tudo oque engolimos (alimentos e "sapos") e tambm tudo o que colocamospara fora, principalmente atravs das palavras.Precisamos cuidar muito do que deixamos entrar, e mais ainda,do que deixamos sair atravs deste chacra.COMO FUNCIONA?Fique de p ou sentado, feche os olhos e comece a fazer sonssem sentido; faa qualquer som que voc goste ou que venha naturalmente.Deixe fluir, mas no fale numa lngua especfica, nemuse palavras que voc conhea. Permita-se expressar o que querque precise ser expressado dentro de voc. Cuspa os "sapos" e "teiasde aranha" j mumificados. Jogue tudo fora, fique totalmentelouco. Fique louco conscientemente. A mente pensa em termos depalavras. Em termos lgicos. Portanto, enlouquea a mente.O Guiberish, usando uma linguagem sem nexo, ajuda a quebrarcom este padro de verbalizao lgica. Sem suprimir seuspensamentos, voc pode jogar fora muita energia velha estagnadana garganta.Tudo permitido: cantar, chorar, gritar, berrar, murmurar,falar sons loucos. Deixe seu corpo fazer o que quer que ele queira:pule, deite-se, ande, sente-se, d pontaps, e assim por diante.Certamente, viro inmeras vezes sensaes de tosse; v emfrente; no deixe acontecer espaos vazios. Se voc no encontrarsonspara "guiberishar", apenas diga "l-l-l", mas no permaneasilencioso.Se voc fizer esta meditao com outras pessoas, no se relacionenem interfira com elas de jeito algum. Fique apenas como que est acontecendo com voc, e no se importe com o que osoutros estejam fazendo.Voc poder fazer essa prtica por 5, 10 ou at 15 minutosdirios e poder observar o quanto ir mudando a qualidade doseu chacra da garganta.A prtica do Guiberish liberta a voz de desculpas e justi-1 9 8Estabelecendo novos rituaisficativas tolas, acabando com o nosso pssimo hbito daprocrastinao.Mais importante que tudo, ao nos conectarmos com palavrassimples como os nossos "sins" e "nos", abre-se um portalpara o encontro com nosso poder maior. Limpar e estar limposignifica aprender a dizer no a todas as coisas txicas que permitimosentrar em nosso corpo, em nossa mente, em nossa vida;significa dizer no aos alimentos ruins, hbitos ruins, trabalhosruins e relacionamentos ruins.Se dissermos sim a vida toda, quando na verdade queramosdizer no (e vice versa), saturamo-nos de coisas que nos deixamdoentes; por isso que temos que praticar o Guiberish bem alto.Com o tempo voc perceber:- s u a expresso sendo mais clara esua inteno corretamenteouvida;- vai comear a dizer o que nunca ousou dizer antes, massair cada dia mais suave;- que parou de dizer as mesmas coisas velhas do mesmojeito antigo.Caminhada mgica e meditativaEis aqui uma excelente oportunidade de curtir uma experinciaao ar livre, respirando e tomando sol. Quando caminhamostemos a oportunidade de nos energizar, de estimular a liberaode toxinas acelerando o processo de desintoxicao. Trata-se deuma atividade fsica extremamente salutar.O objetivo aqui no correr ou ser um contemplador esttico.H de se imprimir um ritmo, com passadas firmes e conscientes.Nada de conversar enquanto caminha; nada de usar um fone noouvido; nada de celular; aproveite para observar a natureza, flores,flora e fauna; perceba o cho, a terra, as cores, os aromas e ossons.Lembre-se de que voc tem que transpirar. Para isso so necessriostrinta minutos, no mnimo. Durante a caminhada procurerefletir sobre seus objetivos de sade e vida.Proponha-se uma freqncia e respeite. Duas ou trs vezespor semana esto legal para voc?

Limpar as vias areasEstados emocionais como a mgoa, ansiedade, raiva, serenidadee felicidade tm um efeito poderoso sobre os padres respiratrios.Quando estamos nervosos ou aborrecidos, sem nos darmosconta, paramos de respirar de forma natural; e, esse padrorespiratrio inadequado pode tornar-se um hbito.Cada vez que inalamos, enviamos oxignio a cada clula docorpo. Cada vez que exalamos, expelimos resduos como o gscarbnico e outras toxinas. Ou seja, o sistema respiratrio umrgo excretor.A respirao tambm funciona como eficiente mecanismode defesa natural contra germes, doenas e bactrias. Assim, umarespirao consciente ingrediente essencial de uma "alimentaodesintoxicante" e uma vida saudvel.Ningum jamais tentaria passar um dia sem respirar. No entanto,todos ns passamos dias, meses e at anos sem respirar"bem".Concluindo: se respirao fundamental para a qualidadedos nossos sentimentos, pensamentos, atitudes e toda a fisiologiado nosso corpo fsico, atravs da respirao correta e conscienteque podemos:- expandir a conscincia atravs de estados mais relaxadosda mente, possibilitando aumentar a freqncia e intensidadedos momentos de lucidez;- mergulhar na inocncia e na espontaneidade infantil, restaurandoe corrigindo eventos passados;- melhorar a oxigenao do crebro, possibilitando a prevenode inmeras doenas;-evitar o desequilbrio emocional, a depresso e a melancolia;- retardar o envelhecimento;- alterar e melhorar a anatomia da boca e da face, favorecendoa expresso visual.Com uma respirao eficaz podemos administrar as nossasemoes, bem como as daqueles com quem conversamos.Faa uma experincia: antes de falar com uma pessoa, exercitea respirao ideal por alguns segundos e voc ver o resultado.A respirao normal deve ser realizada somente atravs donariz, como nos dois exerccios bsicos propostos a seguir.1 1 0 0Estabelecendo novos rituaisExerccio I: respirar, meditar e observarA respirao um indicador do estado mental. Quando amente est agitada, a respirao tambm estar; se a mente acalma,a respirao tambm se acalmar.Quando observamos nossa respirao, descobrimos que anossa mente e o nosso corpo esto num contnuo estado de agitaoe desconforto. Com o simples ato de observar a respirao,podemos sentir a diminuio da intensidade das causas dos nossossofrimentos.A prtica desse contato com a respirao, por si s, eliminaas impurezas da mente. Assim, cada vez mais, vamos sentindoum alvio e nossas preocupaes deixam de existir.A esse respeito, quando nos aprofundamos na investigaoda verdade, verificamos que essa agitao e este desconforto estopresentes nos nveis mais sutis.A observao da respirao uma meditao universal, quese baseia na descoberta desta verdade: a de cada momento, talcomo ele realm