alimentação das criações na seca

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ABC da Agricultura Familiar Alimentação das criações na seca

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da

Agricultura

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Alimentação das

criações na seca

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Alimentação dascriações na seca

Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEmbrapa Informação TecnológicaMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Embrapa Informação TecnológicaBrasília, DF2006

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Todos os direitos reservados.

A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou emparte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no. 9.610).

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIPEmbrapa Informação Tecnológica

Alimentação das criações na seca. – Brasília, DF : Embrapa InformaçãoTecnológica, 2006.38 p. : il. – (ABC da Agricultura Familiar, 10).

Compilação e edição, CW Produções Ltda.ISBN 85-7383-347-5

1. Alimentação na seca. 2. Alimento para animal. 3. Estiagem. 4. Forragem.5. Silagem.

CDD 636.0855

Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:

Embrapa Informação TecnológicaParque Estação Biológica (PqEB), Av. W3 Norte (final)CEP 70770-901 Brasília, DFFone: (61) 3340-9999Fax: (61) [email protected]

Coordenação geralFernando do Amaral Pereira

Coordenação editorialLillian AlvaresLucilene Maria de Andrade

Compilação e ediçãoCW Produções Ltda.

Revisão técnicaMarisa de Goes

Revisão de textoWesley José da Rocha

1ª edição1ª impressão (2006): 1.000 exemplares

Editoração eletrônicaMário César Moura de Aguiar

CapaCarlos Eduardo Felice Barbeiro

Ilustração da capaCW Produções Ltda.

(Eloi Neves GameleiraBenedito Neto)

FotosCW Produções Ltda.(Clovis Guimarães Filho)

© Embrapa 2006

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ApresentaçãoEmpenhada em auxiliar o pequeno produtor, a

Embrapa lança o ABC da Agricultura Familiar, queoferece valiosas instruções sobre o trabalho no campo.

Elaboradas em linguagem simples e objetiva,as publicações abordam temas relacionados àagropecuária e mostram como otimizar a atividaderural. A criação de animais, técnicas de plantio,práticas de controle de pragas e doenças, adubaçãoalternativa e fabricação de conservas de frutas sãoalguns dos assuntos tratados.

De forma independente ou reunidas emassociações, as famílias poderão beneficiar-sedessas informações e, com isso, diminuir custos,aumentar a produção de alimentos, criar outras fontesde renda e agregar valor a seus produtos.

Assim, a Embrapa cumpre o propósito adicionalde ajudar a fixar o homem no campo, pois coloca apesquisa a seu alcance e oferece alternativas demelhoria na qualidade de vida.

Fernando do Amaral PereiraGerente-Geral

Embrapa Informação Tecnológica

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SumárioComo alimentar os animaisdurante a seca .......................................... 7

Como reservar pastos para corte .............. 8

Como reservar forragem paracolher ou apanhar ................................... 10

Como reservar áreas para osanimais pastarem.................................... 13

Feno ....................................................... 16

Silagem .................................................. 20

Restos e partes de plantas quepodem ser aproveitados .......................... 28

Aproveitamento de outrasplantas da caatinga ................................. 33

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Como alimentar osanimais durante a seca

Durante a pior fase da seca, é precisoencontrar formas de garantir a sobrevivênciados animais. A experiência do povo que viveno Semi-Árido, somada ao conhecimento dostécnicos, tem mostrado que isso é possível.Há muitas formas de enfrentar a seca, e estetexto mostra algumas que, não sendo com-plicadas nem caras, compensam o trabalho.O esforço é grande, mas vale a pena, poispode salvar seus animais.

Formas que se mostraram adequadas:

• Reserva de pastos para corte, paracolheita ou apanha e para pastejo.

• Uso de feno.

• Uso de silagem.

• Aproveitamento de restos de culturas.

• Aproveitamento de outras plantas dacaatinga.

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Como reservarpastos para corte

Você pode reservar pastos para seremcortados e fornecidos em cochos aos animaisdurante o período seco, e as melhoresforrageiras para essa finalidade são a palmaforrageira e o capim-elefante, porque são maisresistentes à seca.

Palma forrageiraA palma precisa ser cortada ou picada,

com facão ou com máquina, antes de serdada aos animais.

Se a palma estiver muito verde, commuita água, pode ser cortada e secada nasombra por uma semana. Com menos água,ela conserva-se por mais tempo e o animalcome mais.

Você pode dar a palma misturada comoutros alimentos volumosos (como folhas eramas de leucena ou outras plantas, capins eraspas). Diariamente, forneça de 3 a 4 quilos

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de palma para cada caprino ou ovino adulto;cada bovino adulto deve receber de 20 a 30quilos.

Capim-elefanteO capim-elefante só deve ser plantado

no baixio, onde a terra é mais úmida.

Não deixe o capim amadurecer demaispara cortá-lo, pois ele fica muito pobre comoalimento. O ideal é que ele seja cortadoquando estiver com altura entre 1,20 metro e

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1,50 metro, antes de florar. Deixe secar porum dia ao sol e depois guarde como feno emmontes (medas) ou fardos. Agindo assim,você ainda aproveita a forragem de duas outrês produções por ano, pois o capim rebrotadepois de cortado.

Como reservar forragempara colher ou apanhar

As melhores forragens que se podecolher ou apanhar no período seco são amelancia-de-cavalo e a algarobeira.

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Melancia-de-cavaloA melancia-de-cavalo pode ser deixada

já madura no campo, devendo ser colhidaapenas no período seco, quando é dada àvontade aos animais. Eles podem comer essaforragem no cocho, picada ou apenasquebrada, ou diretamente no campo.

Se a melancia for colhida logo queamadurecer, ela deve ser guardada emgalpões secos e ventilados, ou debaixo deárvores, dispostas em camadas de meiometro.

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Quando os frutos forem mantidos sobreo solo, recomenda-se que eles sejamrevirados pelo menos uma vez, antes deserem usados. Isso faz com que recebam solpor inteiro, não sofrendo, assim, danos porinsetos.

Cada bovino adulto pode comer de 30a 40 quilos de melancia por dia. Entretanto,ela não pode ser dada aos animais comoúnica fonte de alimento, pois contém muitaágua.

AlgarobeiraAs vagens da algarobeira caem no chão

durante a seca; quando servidas no cocho,devem ser fornecidas apenas como metadeda mistura dada aos animais. Se usadascomo o único alimento, podem causar umadoença chamada cara torta.

Diariamente, forneça até meio quilo porcabeça de caprino ou de ovino, de preferênciaquebradas ou trituradas. Para cada bovino,dê até três quilos.

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Durante as secas mais brabas, vocêpode derrubar as ramas da algarobeira paradar aos animais.

Como reservar áreas paraos animais pastarem

Você deve plantar e reservar forrageiraspara os animais pastarem durante a seca,quando quase toda a folhagem desaparece.

Os pastos mais comuns para uso só noperíodo da seca são o capim-buffel e o pasto

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nativo (caatinga) porque são mais resistentesà falta de água.

Esses pastos, porém, são muito pobresna seca e só agüentam poucos animais.Então, quanto mais animais você deixarnessas pastagens, mais depressa elas seacabam. Portanto, escolha os animais maisfracos, ou seja, que precisam de maisalimento.

Capim-buffelNuma seca mais forte, um pasto de

cinco hectares de capim-buffel só dá parasustentar, por um período de 30 dias, de 60 a90 caprinos e ovinos, ou de 10 a 15 bovinos.

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Pasto de caatingaUma área de caatinga para pastejo

sustenta muito menos animais que um pastode capim-buffel; cerca de 5 a 10 vezes menosanimais no mesmo período de 30 dias.

Entretanto, não deixe, de forma alguma,os animais comerem até pelarem ou rasparemos pastos reservados. Fica muito caro fazer oreplantio ou recuperação. Deixando algumasplantas cobrindo o chão, você evita o trabalhode replantio quando chegarem as chuvas, eo pasto recupera-se mais rapidamente. Alémdisso, a erosão é evitada, pois as plantas quesobrarem impedirão que a enxurrada leve osolo.

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FenoO feno, que é a forrageira desidratada,

tem praticamente o mesmo valor nutricionalda planta verde, e é uma ótima forma degarantir alimento para os animais na seca.

O feno é produzido quando você deixaas plantas forrageiras secarem ao sol por umou dois dias. Elas perdem apenas água.

As plantas mais recomendadas parafenação são:

• Capim-buffel.

• Capim-corrente.

• Leucena.

• Maniçoba.

• Gliricídia.

• Guandu.

• Cunhã.

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O feno também é feito de plantas comoa mandioca (ramas), o mata-pasto, a faveleira,a jurema e outras.

Como reconhecerum bom feno

Para ser de boa qualidade, o fenoprecisa:

• Apresentar a cor verde.

• Ser rico em folhas e talos finos emacios.

• Não apresentar ervas-invasoras oumateriais estranhos.

• Ter cheiro agradável.

• Ser bem aceito pelos animais.

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Como produzirum bom feno

• Corte a forragem no início da floração(é preciso que seja em dia de sol).

• Espalhe num piso (de cimento ou dechão batido), revirando de vez emquando.

• Junte tudo em montes (leiras), antesdo anoitecer.

• Espalhe de novo no outro dia, semdeixar secar demais (umas 2 ou 3horas são suficientes), depois junte earmazene. O feno não pode perder acor esverdeada.

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Como armazenar o feno

• A granel, em galpões ou depósitos.

• Em sacos de ráfia, também emgalpões.

• Em medas ou montes, feitos com ousem o uso do aro cincho. Em fardos,feitos de forma rústica ou commáquinas manuais.

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Quanto feno daraos animais

• Você deve dar cerca de meio quilo defeno para cada caprino ou ovino adultopor dia.

• Para um bovino adulto podem serfornecidos, diariamente, cerca de 6quilos.

As quantidades acima podem serdiminuídas se a propriedade tiver outrosalimentos volumosos disponíveis.

SilagemA silagem é a planta forrageira fermen-

tada. É uma ótima opção para alimentar ogado na seca. Para ser fermentada, a plantadeve ser cortada verde, triturada e colocadabem socada em um recipiente totalmentefechado, de onde todo o ar tenha sido expulso.O silo deverá ser aberto para uso só depoisde 45 dias.

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Uma silagem está bem feita quandotem:

• Cor cáqui-escura ou esverdeada.

• Cheiro ácido agradável.

• Quantidade bem maior de folhas doque de talos.

• De 60% a 70% de umidade.

• Boa aceitação pelos animais.

Plantas recomendadaspara silagem

As plantas mais recomendadas parasilagem são:

• Milho.

• Sorgo.

• Capim-elefante.

• Cana-de-açúcar.

• Leucena.

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• Maniçoba.

• Gliricídia.

Principais tipos de silo

Os silos forrageiros devem, sempre quepossível, ser construídos próximos aos cochose aos locais de alimentação, para facilitar ofornecimento da silagem aos animais.

Os silos ideais para pequenos pro-dutores são:

• De superfície.

• De superfície com paredes laterais(silo bunker e silo de varas).

• Tipo cincho.

• Tipo tambor.

Silo de superfície

Nos silos de superfície, feitos emterrenos planos, a forragem é guardada nochão, sem qualquer escavação. É preciso

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limpar e bater bem o chão e, então, marcar olocal com piquetes e barbante.

É importante fazer valetas ao redor dosilo, para evitar que a água da chuva se inflitree apodreça a silagem.

Para preparar a silagem, faça o se-guinte:

• Triture a forragem verde.

• Coloque no terreno limpo e batido.

• Soque ou pisoteie bastante, usandogente, cavalo ou marretas.

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• Cubra com lona de plástico e, em cimadas bordas, coloque bastante terra.A altura do silo deve ser de no máximo70 centímetros.

Silo bunker ou de varas

É um silo de superfície com paredeslaterais, que podem ser de tábuas ou de varas.No de tábuas, as frestas são rejuntadas combarro. Em ambos os casos, as paredeslaterais internas devem ser revestidas comlona plástica. A silagem também deve sercoberta com lona plástica.

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Silo cincho

É um silo montado com o uso de umaro (anel) metálico de meio metro de alturachamado cincho.

A forragem picada é colocada dentro doaro, que vai subindo à medida que ela épisoteada pelas pessoas. Quando a forragematinge a altura de dois metros, o aro é des-montado e retirado.

Em seguida, cobre-se o silo com lonade plástico bem esticada e amarrada, pois nãopode ficar ar entre a lona e a forragem.

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Silo tambor

No silo tipo tambor, a forragem picada édepositada e pisoteada dentro de tambormetálico comum (200 litros) ou de plástico.

Depois de cheio, o tambor deve serfechado com lona plástica ou com saco deadubo vazio e amarrado com uma tira deborracha de câmara de ar.

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Quantidade de silagema ser dada aos animais

A quantidade de silagem recomendadadiariamente a cada caprino, ovino ou bovinoadulto deve ser igual a cinco por cento do pesovivo, aproximadamente.

Essa quantidade pode ser diminuída sevocê tiver pouca silagem ou se tiver outrostipos de alimentos volumosos.

Exemplo

Um caprino de 30 quilos deve comer emtorno de um quilo e meio de silagem por dia.Um bovino de 200 quilos deve comer cercade 10 quilos diários.

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Restos e partes deplantas que podemser aproveitados

Não desperdice restos de cultivo e debeneficiamento dos produtos agrícolas, nempartes das plantas de sua propriedade. Elespodem ser guardados para a alimentaçãoanimal durante o período seco. Veja abaixoalguns deles:

• Raspas, folhagem e manivas demandioca.

• Palhada e sabugos de milho.

• Palhada e cascas de feijão, de arroze de sorgo.

• Restos do processamento de sisal.

• Capins secos (buffel, elefante eoutros).

• Folhagens secas de plantas nativasda caatinga.

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• Ramas e outras partes de árvores ede cactos nativos.

Aproveitamentode raspas de mandioca

As raspas fornecem energia aos animaise podem ser dadas puras ou misturadas comoutros ingredientes.

Deve-se cortar as raízes em pedaçosou rodelas, com no máximo um centímetrode espessura. O corte pode ser com facão,com picadeira de forragem ou com raspadeirade mandioca.

A secagem natural, de 2 a 4 dias, é feitaem terreiros com piso de tijolo, de cimento oude chão batido. A secagem é importante, poiselimina a toxicidade.

Armazene as raspas ensacadas, emgalpões, ou a granel, em local sombreado,seco e protegido contra ratos.

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As raspas podem ser servidasdiariamente, no cocho, de 200 a 400 gramaspor cabeça de caprino ou ovino, ou de um atrês quilos por bovino adulto.

Aproveitamento depalhadas e restos de cultivos

As palhadas e outros restos de cultivospodem ser armazenados em montes oumedas feitas no campo, ou a granel emgalpões.

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Quando armazenar ao ar livre, não seesqueça de colocar um plástico na parte decima para evitar o prejuízo que uma chuvainesperada pode causar.

As palhadas são diferentes do fenoporque secaram demais e perderam a maiorparte de seu valor nutritivo.

Quanto mais cedo você juntar a palhadapara guardar, melhor será sua qualidade, poisela perde os nutrientes à medida que seca.

As palhadas, manivas, sabugos ecascas são muito fibrosos e precisam sertriturados.

As palhadas, os capins secos e asfolhagens secas podem ser dados à vontadeaos animais, puros ou misturados com uréia.Mas se você tiver apenas uma pequenaquantidade destes materiais, não compensausar uréia.

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Cuidado!

Quando for usar a uréia, não deixe deantes pedir a um técnico orientação sobrecomo usar esse produto químico, já que seuuso incorreto pode causar a morte de animais.

Resíduos de sisalOs restos do desfibramento do sisal

devem ser peneirados, sempre que possível,para reduzir a quantidade de fibras.

As folhas e os troncos do sisal podemser cortados e dados aos animais nos casosde secas mais prolongadas.

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Aproveitamento deoutras plantas da caatinga

Durante o período seco, quando estivermuito difícil para alimentar os animais complantas cultivadas, você pode usar algumasplantas nativas da caatinga. São elas:

Plantas tipo cactos

• Mandacaru.

• Facheiro.

• Xiquexique.

• Macambira.

• Coroa-de-frade.

Deve-se arrancar essas plantas ouapenas cortar as partes a serem usadas.Elas não devem ser desperdiçadas e devemser dadas aos animais em épocas de secabraba, quando a forragem da propriedade jáestiver esgotada.

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Para serem oferecidas aos animais,essas plantas precisam antes ser sapecadascom fogo para queimar e eliminar os espinhos.

Mamãozinho-de-veadoA planta possui, em suas raízes, batatas

muito ricas em amido que podem ser usadaspara alimentar os animais em época deextrema seca. Existem batatas de muitostamanhos, as maiores podendo pesar até 300quilos. Depois de arrancadas, as batataspodem ser dadas inteiras ou cortadas. Issovai depender do tamanho das batatas e donúmero de animais que serão alimentados.

Atenção!

Se você arrancar todas as batatas, acabará pormatar as plantas. Assim, use essas plantasapenas em caso de extrema necessidade. Elaspodem ser a sua salvação nas épocas degrandes secas.

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Ramas de árvores e arbustosEm casos de maior necessidade, você

pode cortar as ramas de árvores e arbustosnativos da caatinga que mantêm as folhasverdes mesmo durante a seca. As principaissão:

• Juazeiro.

• Icó.

• Feijão-bravo.

• Espinheiro.

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Atenção!

Para mais informações e esclarecimentos,procure um técnico da extensão rural, daEmbrapa, da prefeitura ou de algumaorganização de assistência aos agricultores.

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Forme uma associaçãocom seus vizinhos

Quando você se associa com outrosmembros de sua comunidade, as vantagenssão muitas, pois:

• Fica mais fácil procurar as autoridadese pedir apoio para os projetos.

• Os associados podem comprarmáquinas e aparelhos em conjunto.

• Fica mais fácil obter crédito.

• Juntos, os associados podem vendermelhor sua produção.

• Os associados podem organizarmutirões.

A união faz a força!

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Títulos lançados• Como organizar uma associação

• Como plantar abacaxi

• Como plantar hortaliças

• Controle alternativo de pragase doenças das plantas

• Caupi: o feijão do Sertão

• Como cultivar a bananeira

• Adubação alternativa

• Cultivo de peixes

• Como produzir melancia

• Alimentação das criações na seca

• Conservas caseiras de frutas

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Impressão e acabamentoEmbrapa Informação Tecnológica

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Informação TecnológicaMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

CG

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ISB

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Com o lançamento do ,a Embrapa coloca à disposição do pequeno produtor

valiosas instruções sobre as atividades do campo.

Numa linguagem simples e objetiva, os títulos abordama criação de animais, técnicas de plantio, práticas

de controle de pragas e doenças, adubação alternativae fabricação de conservas de frutas, dentre outros

assuntos que exemplificam como otimizar o trabalho rural.

Inicialmente produzidas para atender demandas porinformação do Semi-Árido nordestino, as recomendações

apresentadas são de aplicabilidade prática tambémem outras regiões do País.

Com o a Embrapademonstra o compromisso assumido com

o sucesso da agricultura familiar.

ABC da Agricultura Familiar

ABC da Agricultura Familiar,