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Caco Barcellos parabeniza atuação do Sebrae pág. 4 Empresários do DF unem forças pela regulamentação da Lei Geral pág. 5 Gincana da Reciclagem educa crianças do DF pág. 10 Foto: Ricardo Leonardo Filho ALIMENTA gera R$ 9 milhões em expectativa de negócios Roberto Faria, Ana Luiza Mendonça, José Carlos Moreira De Luca, Maria Eulalia Franco, Flávia Barros, Rodrigo Oliveira Sá, Cas- siana Abritta, Adriana Susarte, Lucimar Santos, Ary Ferreira Júnior, Fernando Neves, Odonai Bandeira, Ana Paula dos Santos

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Page 1: ALIMENTA gera R$ 9 milhões em expectativa de negóciosintranet.df.sebrae.com.br/download/parceiros/60/parceiros60.pdf · Alquimia da Massa, de Águas Claras. “Vários empresários

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Roberto Faria, Ana Luiza Mendonça, José Carlos Moreira De Luca, Maria Eulalia Franco, Flávia Barros, Rodrigo Oliveira Sá, Cas-siana Abritta, Adriana Susarte, Lucimar Santos, Ary Ferreira Júnior, Fernando Neves, Odonai Bandeira, Ana Paula dos Santos

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Editorial

[Presidente do Conselho Deliberativo] Antonio Rocha da Silva - [Entidades Componentes] Banco de Brasília S/A - BRB; Banco do Brasil S/A - BB; Caixa Econômica Federal - CAIXA; Companhia de Planejamento do DF - CODEPLAN; Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal - FAPE/DF; Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal - FACIDF; Federação das Indústrias do Distrito Federal - FIBRA; Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF - FECO-MÉRCIO/DF; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal - SDE; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE; Uni-versidade de Brasília - UnB - [Diretor Superintendente] José Carlos Moreira De Luca - [Diretora] Maria Eulalia Franco [Diretor] Rodrigo de Oliveira Sá - [Gerente da Unidade de Marketing e Comunicação] Ana Luiza Car-valho Mendonça - [Coordenação de Redação] Ana Luiza Carvalho Mendonça - [Coordenação] Christiane Gnone e Patrícia Felippelli - [Edição] RP1 Comunicação - [Coor-denação Fotográfica] Ana Maria Costa Araújo / Naiara Santos - [Fotos] BG Press - [Projeto Gráfico e Diagrama-ção] Marcio Brito - [Impressão] Gráfica São Judas - [Tira-gem] 2.000 exemplares - [Sebrae no Distrito Federal] SIA Trecho 03 Lote 1.580 - Brasília/DF - Cep: 71.200-030 - Tel.: 0800 570 0800 - Fax: (61) 3361-1996 - Site: www.df.sebrae.com.br.

Expediente

Empreendedor Individual

Antonio Rocha, presidente doConselho Deliberativo do

Sebrae no Distrito Federal

Foto : Nilton Carvalho

Tão importante quanto ser dono do próprio negócio é estar formaliza-do. Não há nada mais precioso do que desempenhar suas atividades em conformidade com a lei. É o que a maioria dos empreendedores deseja e o que o Sebrae tem procurado incentivar. No Brasil, graças a inovações no sistema tributário, a pessoa que trabalha por conta própria também pode se legalizar como um pequeno empresário. O caminho é se tornar um Empreendedor Individual. Os empreendedores que faturam até R$ 36 mil por ano e que pos-suem, no máximo, um empregado podem se enquadrar nessa cate-goria. A formalização garante uma série de benefícios, como o re-gistro da empresa e a obtenção do CNPJ. Isso permite a abertura de conta em banco e o acesso a crédito com juros mais baratos. Com a regularização, também acaba o medo do confisco da mercadoria por parte dos órgãos de fiscalização.Para aumentar o alcance dessa política, a partir de 1º de dezembro, empreendedores de 40 novas atividades econômicas poderão se for-malizar como Empreendedor Individual. Hoje, essas atividades já são mais de 400. Entre as novas categorias estão mestres de obras, car-roceiros que transportam cargas, comerciantes de cestas de café da manhã e instaladores de antenas de TV, entre outros. Com isso, espera-se ampliar o número de formalizados e contribuir para a meta nacional de 1 milhão de empreendedores cadastrados até o final do ano. O Distrito Federal é uma das unidades que con-seguiu, proporcionalmente, um dos maiores números de trabalha-dores formalizados, a partir de ações como a Semana Nacional do Empreendedor Individual. Desde a entrada em vigor desse regime jurídico, mais de 12,5 mil pessoas já se formalizaram em Brasília. O Sebrae continuará tra-balhando para reduzir o número de 11 milhões de empreendedores informais existentes no Brasil. Sair da informalidade significa mais planejamento, lucro e, principalmente, trabalhar dentro da lei.

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Negócios fechados, oficinas, pa-lestras e muita movimentação. Esse foi o balanço do XI Salão da Alimentação – Alimenta, re-alizado no Pátio Brasil entre os dias 13 e 16 de outubro. Os qua-tro dias do evento geraram R$ 9 milhões em expectativa de negó-cios. Cerca de 2.600 pessoas visitaram a exposição e puderam acompanhar a programação que oferecia 44 atividades e incluía aulas com chefs de cozinha re-nomados, como Ana Toscano e Edu Guedes. Quem passou pelo Salão pôde conferir as novidades do setor ali-mentício no Distrito Federal e de diversos estados do País, dentre eles Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Amazonas. No total, 40 estan-des fornecedores de alimentos, serviços, vestuário, tecnologia da informação, equipamentos e utensílios apresentaram seus produtos. Segundo a Pesquisa de Avaliação da Feira, a maioria do público aprovou a iniciativa, atribuindo ao Alimenta nota 8,7. Além de empresários e colabora-dores da área, expositores como Egle Regina, proprietária da Fina

Farinha, empresa especializada em produtos sem glúten, também ficaram satisfeitos com o evento. “Foi uma ótima oportunidade de ampliar as minhas vendas. Fechei parcerias, comprei produ-tos e ainda prospectei negócios”, disse Egle. Os que participaram pela primei-ra vez das Rodadas aprovaram a iniciativa. Foi o caso dos propri-etários da Casa do Pão Delícia/ Alquimia da Massa, de Águas Claras. “Vários empresários demonstraram interesse em fechar conosco, alguns já fizeram encomendas”, afirmou Suraia Rahmé. O supervisor de compras e supri-mentos da Rede Plaza Brasília, que inclui os hotéis Kubitschek, Manhattan, Brasília Palace e St, Paul, Helder Arruda, enfatizou que as Rodadas significam um ex-celente momento para as empre-sas. “Eventos assim abrem um leque de chances e os compra-dores podem conhecer produtos diferentes. Ficamos interessados nas ostras in natura, nos vinhos e nas hortaliças de uma coopera-tiva da região”, disse Helder.José Graça e Adriana Couto, do-

nos da pizzaria e do buffet Fortu-nata também vão levar boas re-cordações. “Viemos em busca de fornecedores que oferecessem preço justo e qualidade, Estamos levando ótimas propostas para avaliar”, concluiu José. Para a gerente da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae no DF, Lucimar Santos, os resultados do Salão comprovam a relevância do evento para o setor. “Contabi-lizamos um milhão a mais que a última edição, em 2008. No total, 176 empresários participaram das duas rodadas de negócio e mais de 800 contatos de aproxi-mação foram efetivados. Ficamos felizes em levar tanta novidade para o Pátio Brasil, pois a opinião do consumidor final também é muito importante para a área de alimentação”, explicou a gerente. Lucimar acrescenta que o Salão também ajudou na capacitação de empresários e colaboradores do setor. “Cerca de 1.400 pes-soas participaram das oficinas, que incluíam temas importantes para o crescimento do ramo e en-sinavam desde como montar um cardápio a produção de pratos elaborados”, concluiu ela.

ALIMENTA gera R$ 9 milhõesem expectativa de negócios

Texto: Suendi Peres

Foto: Victor Braz

Chef Edu Guedes ensina receita de Macarrão com Calabresa para participantes da Alimenta 2010.

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A semana de 20 a 25 de setembro foi intensa para os 27 empreen-dedores que participaram do semi-nário Empretec, realizado pelo Pro-jeto de Atendimento Espontâneo e Integrado de Taguatinga (PAT), do Sebrae no DF. Reunidos na Facul-dade Projeção, durante seis dias, os empresários participaram de jogos, vivências e diversas ativi-dades interativas com o objetivo de fortalecer suas características em-preendedoras. Proprietária de loja do ramo de calçados há oito anos, Jussilene Maria Arruda de Melo, se surpreen-deu com as atividades. “Participar do Empretec foi um grande choque, vivenciamos o seminário intensa-mente. Foi um crescimento pessoal e profissional”, contou a empreen-dedora. Com o que aprendeu, ela pretende dobrar o faturamento de sua loja. Com metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Empretec é um

seminário de 60 horas, em que os empresários podem vivenciar mu-danças comportamentais, revendo conceitos e atitudes. Entre os pro-gramas desenvolvidos pelo Sebrae, este é um dos mais bem avaliados, com 93% dos participantes consi-derando-o excelente.Esse foi o último Empretec reali-zado pelo PAT em Taguatinga. O projeto, que desde 2008 promove atividades para desenvolver o setor empresarial da região, será encer-rado este ano. “Sabemos que o PAT realmente fez a diferença. Ele está em fase de finalização, mas com certeza outros projetos do Sebrae no DF irão continuar atendendo à região”, ressalta a gestora do pro-jeto, Valéria Arriel. Durante esse período o projeto promoveu cerca de 10 seminários Empretec, diver-sas palestras, cursos e oficinas, além dos atendimentos realizados pelo Sebrae no ‘Na Hora Empre-sarial’.

Empretec surpreendeempresários de Taguatinga

Considerado um dos mais con-ceituados repórteres de televisão do País, Caco Barcellos comparou suas histórias a de empreende-dores durante a 1ª Convenção de Empreendedorismo, Emprego, Tra-balho e Renda do Distrito Federal. O evento ocorreu na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC) e teve apoio do Sebrae no DF. Para chegar ao comando do pro-grama de televisão “Profissão Repórter”, Cláudio Barcelos de Bar-

cellos, mais conhecido como Caco, precisou vencer muitos obstáculos. Chegou a juntar ossos de restos de comida para vender aos donos de cachorros e ajudar a família. “Meu pai é desse tipo de trabalhador brasileiro que sempre teve dois ou três empregos para garantir escola para os filhos”, comentou o jornalis-ta. O repórter elogiou o trabalho do Sebrae no DF em prol da formali-zação de pequenos negócios. Se-gundo ele, o empreendedor no

Caco Barcellos parabenizaatuação do Sebrae

Texto: Isabel Vilela

Texto: Isabel Vilela

Foto: Fernando Bizerra / BG Press

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Brasil ainda é visto como pessoa que se ‘vira nos 30’ ou aquela que não conseguiu emprego formal e precisou encontrar um meio de ter renda. “Fora do País não é assim. Existe uma grande estrutura para dar apoio ao empreendedor, a ativi-dade é vista como coisa de gente virtuosa”, disse o jornalista. Caco Barcellos complementou que even-tos como esse servem de referên-cia para futuros empresários. “As micro e pequenas empresas geram emprego, renda, cidadania e in-clusão social”, enfatizou. O diretor superintendente do Sebrae no DF, José Carlos Moreira De Luca, revelou aos presentes que uma pesquisa realizada pela instituição em 2009 apontou que o empreendedorismo de oportuni-dade superou o de necessidade. “O estudo significa que as pessoas procuravam o Sebrae porque pre-cisavam. Mas esse saldo mudou de posição e a maioria agora em-preende porque quer. Ou seja, in-vestem no crescimento individual”, concluiu De Luca. Caco Barcellos fala durante evento na CNTC.

Antonio Rocha comemora o dia da MPE com colaboradores do Sebrae no DF.

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Conselheiros, colaboradores do Sebrae no DF e parceiros se reuniram, dia 5 de outubro, na sede da institui-ção, para comemorar o Dia da Micro e Pequena Empresa. Na ocasião, o presidente do Conselho Deliberativo da instituição, Antonio Rocha, para-benizou o trabalho dos colaboradores do Sebrae em prol das MPEs. “Não há nada mais importante em uma em-presa do que as pessoas. São elas que conseguem os maravilhosos re-sultados obtidos no DF. Em todos os indicadores, nós estamos, pelo me-nos, entre os cinco ou seis primeiros colocados no sistema Sebrae”, desta-cou Rocha. O diretor superintendente da instituição, José Carlos Moreira De Luca, aproveitou a celebração para fazer uma avaliação do setor. Para ele, as MPEs têm muito a comemo-rar no DF, mas há ainda um longo caminho a traçar. De Luca ponderou o sucesso do setor em decorrência da falta de regulamentação da Lei Geral

das Micro e Pequenas Empresas – LC 123/06. A legislação, sancionada em 2006, aguarda aprovação de um pro-jeto de lei na Câmara Legislativa do DF para começar a valer na região. “O DF é a única unidade da federação que ainda não a regulamentou e isso ainda é um desafio para nós. A falta de aprovação deixa de beneficiar em-preendimentos formais e informais”, disse De Luca. O Distrito Federal tem hoje cerca de 87 mil microempresas formais. Na informalidade, atuam mais de 230 mil empreendedores, movimentando R$ 5.900 bilhões ao ano. No Brasil, o número de em-presários informais ultrapassa 11 milhões. Esses fazem circular mais de R$ 500 bilhões na economia do País. Sem a formalização dessas pessoas, só o DF deixa de arrecadar mais de R$ 1 bilhão em impostos. No Brasil, seriam cerca de R$ 624 bilhões em tributos.

Sebrae no DF comemoraDia da Micro e Pequena Empresa

O setor produtivo de Brasília conti-nua a somar forças para que o Pro-jeto de Lei 1509/10, que tramita na Câmara Legislativa do DF com o ob-jetivo de regulamentar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, seja aprovado ainda este ano. O Distrito Federal é a única unidade da fede-ração que ainda não tem regula-mentação própria. Por isso, os em-presários do DF, por meio do Fórum do Setor Produtivo, enviaram em outubro um ofício à mesa diretora da Câmara solicitando prioridade na votação do PL. O documento foi assinado pelo senador e presidente da Fecomér-cio, Adelmir Santana, que foi o re-lator do projeto de lei aprovado no Senado Federal. “Esse é um pro-jeto que interessa a todos, não é partidário, e é a ratificação daquilo que já foi aprovado no Congresso sempre por unanimidade. Tem tudo para ser votado ainda este ano aqui”, disse. Para ele, a regulamentação da lei no DF garante que ela tenha efetivi-dade na região, trazendo diversos benefícios para as micro e peque-nas empresas. Dentre as vantagens

para o segmento, estão à redução da carga tributária, a desoneração na folha de pagamento, a redução da informalidade e a maior partici-pação em licitações públicas.A ideia de enviar o ofício aos depu-tados distritais surgiu em uma re-união realizada no Sebrae no DF, também em outubro, com diver-sas instituições do Fórum do Setor Produtivo do DF. Participaram deste encontro, realizado no Dia da Micro e Pequena Empresa, os três dire-tores do Sebrae no DF, José Car-los Moreira De Luca, Maria Eulalia

Empresários do DF unem forçaspela regulamentação da Lei Geral

Texto: Isabel Vilela

Franco e Rodrigo Sá, o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no DF e da Federação das Indús-trias do DF (Fibra), Antonio Rocha, o conselheiro da Federação das As-sociações Comerciais e Industriais (FACI-DF) José Carvalho Júnior, o presidente da Federação da Agri-cultura e Pecuária do DF (FAPE-DF), Renato Simplício, além de repre-sentantes da Fecomércio-DF e das secretarias de Turismo e de Desen-volvimento Econômico do DF.

Texto: Isabel Vilela

Foto: Vinícius Loures / Hattem

Antonio Rocha comemora o dia da MPE com colaboradores do Sebrae no DF.

Adelmir Santana pede prioridade para a votação da Lei Geral.

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No Dia Mundial do Pão, comemorado em 16 de outubro, várias padarias do Distrito Federal venderam pão francês com 50% de desconto. A intenção era presentear toda a população que compra diariamente o pãozinho - parte fundamental da dieta do brasileiro. “É o alimento pronto mais barato que existe e in-tegra a vida de todos”, explicou o presidente do Sindicato da Alimentação de Brasília – SIAB – e organizador do evento, José Jofre Nascimento. A ação, apoiada pelo Sebrae no DF, foi reali-zada com o objetivo de divulgar a data e valorizar o setor. Os consumidores não foram os únicos beneficiados com a comemoração. No dia 16, o Alimenta – XI Salão da Alimenta-ção, realizado de 13 a 16 de outubro, no Pátio Brasil Shopping, ofereceu uma programação especial aos panificadores, com ofi-cinas e palestras gratuitas. Entre as atividades, oficina de pão com mel, manipulação de alimentos, panetones e a palestra Tecnologia dos Alimentos em Panificação. “Achei muito produtivo participar da palestra. Pretendo abrir uma panificadora e estou buscando capacitação. Fiquei mais feliz ainda ao saber que um dos principais produtos da nossa mesa tem seu dia especial. Acho que é mais do que merecido”, avaliou o militar aposentado, Valdomiro Alves. Durante o curso, os participantes aprenderam sobre fermentação, qualidade, re-sistência e melhoramento de massas, entre outras técnicas. Em comemoração a data os visitantes do salão ganharam pães. “Gostei muito de receber os pãezinhos. Não sabia que existia essa data e achei muito interessante”, disse a dona de casa, Celina Ferreira dos Santos.O presidente do Sindicato da Alimentação agradeceu ao Sebrae no DF pelo apoio: “A instituição é uma grande parceira na or-ganização de eventos como este e nas ações que o sindicato constrói, trazendo cursos, capacitações e campanhas para o setor”. Para Nascimento, o fato da data do Alimenta ter coin-cidido com o Dia Mundial do Pão engrandece a iniciativa e a comemoração, pois os cursos realizados durante o evento divul-gam e beneficiam as empresas participantes.Atualmente, a indústria da panificação gera cerca de R$ 1,2 bilhões por ano ao Distrito Federal. Com o intuito de acelerar o crescimento do setor, o Sebrae no DF e o SIAB criaram, em 2009, o Projeto de Panificação e Confeitaria (PROPAC). O obje-tivo do programa é fortalecer os negócios do ramo. “O PROPAC deve diagnosticar 120 estabelecimentos até o final deste ano. A partir da análise, vamos montar os planos de ação, que terão como foco os quatro pilares da administração: planejamento, controle, direção e organização”, concluiu a gestora do projeto, Elane Gonçalves de Siqueira.

Dia do Pão é comemoradocom apoio do Sebraeno Distrito Federal

Texto: Natália de Oliveira e Isabel Vilela

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Entre os dias 21 e 24 de outubro, o Centro Cultural Ulysses Guimarães sediou o maior evento do Centro-Oeste dedicado aos profissionais da área de Educação Física, o Brasília Capital Fitness. Mais de 70 mil pessoas de todo o País passaram pelo local e participaram de cursos, além de visitarem a feira, que movimentou a economia da cidade no ano em que completou 15 anos de realização.Durante a abertura, no dia 21, o organizador do evento, Fábio Padilha, homenageou todos os parceiros, dentre eles o Sebrae no DF. “O evento tem os mesmos objetivos do Sebrae: fomen-tar o crescimento das empresas e do mercado para promover a comercialização de produtos e serviços. Sem eles é impos-sível o nosso crescimento”. Além do patrocínio, o Sebrae no DF forneceu, no seu estande, ajuda e consultoria aos profissionais da área que desejam montar seu próprio negócio ou melhorar sua empresa.

Sebrae no DF apoia oBrasília Capital Fitness

Texto: Natália de Oliveira

CURTAS

O Sebrae realiza, mensalmente, cinco milhões de atendimentos em todo o Brasil por meio do seu Call Center. O Distrito Federal contribui para esse resultado positivo. Segundo o gerente de Orientação Empresarial do Sebrae no DF, Ary Ferreira Júnior, seis mil pessoas são atendidas mensalmente pela equipe da instituição. “Contamos com 12 operadores, dois gestores de qualidade e dois supervisores”, afirma Ferreira. O gerente explica que, além da dedicação e empenho do grupo, a eficácia do trabalho também está atribuída à qualificação na carreira. “Mais de 50% dos profissionais falam duas línguas fluentemente, inglês e espanhol, um diferencial de extrema relevância, pois vamos sediar a Copa 2014. O mundial trará diversos investidores estrangeiros e nossa demanda deve au-mentar”, conclui.

Call Center é exemplo em eficácia

Texto: Suendi Peres

Ivelise Longhi e Antônio Coelho comemoram a entrega de atestados de implantação definitiva.

Pães são distribuídos durante a Alimenta no Dia Mundial do Pão.

Há 25 anos no mercado, Manoel Pereira da Silva e seu sócio José Gomes de Oliveira, ganharam, em outubro, o Prêmio de Melhor Mel do X Congresso Ibero Latino-Americano de Apicultu-ra. O apicultor comemorou a indicação e ainda aproveitou para agradecer o apoio recebido do Sebrae no DF para concretizar essa vitória. “O prêmio reflete todo trabalho que fiz e o Sebrae foi importante nesse processo para nos ensinar cada vez mais” conta Silva. A analista do Sebrae no DF, Patrícia Ferreira, desta-ca um fator importante nas empresas apicultoras locais. “Os responsáveis pelo processamento do mel são muito dedicados. As etapas são acompanhadas por cada membro da família mi-nuciosamente”. Como bom empreendedor, Manoel não quer parar de trabalhar. “Nossa qualidade é muito boa, mas a quan-tidade ainda é pouca. Sei que posso contar com o Sebrae para nosso crescimento” afirma o apicultor.

Mel do DF em primeiro lugarno Congresso de Apicultura

Texto: Dalai Solino

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A unidade de Capacitação Empre-sarial do Sebrae no DF comemo-rou em outubro uma conquista im-portante. A instituição já cumpriu 80% da meta estabelecida para o Sebrae Mais em 2010, e ainda está com lista de espera para os próxi-mos cursos que serão realizados este ano. “Isso é muito bom para o Sebrae, pois é um produto novo que tem dado muito resultado. Te-mos visto que os cursos realmente estão ajudando as empresas a crescer e buscar novas ações”, res-salta a gerente da unidade, Adriana Susarte. O programa Sebrae Mais é voltado para empresas avançadas: aquelas que estão há pelo menos dois anos no mercado e possuem o mínimo de nove funcionários. Os empresá-rios participantes podem optar por uma das diversas soluções ofere-cidas: Estratégias Empresariais, Seminário Empretec, Encontros Empresariais, Gestão da Inovação e Gestão Financeira. “É um público diferente, que não tem muito tem-po para participar dos encontros

presenciais e precisa de soluções práticas. Para isso, o programa tem linguagem e forma de aplicação diferente, pensadas especialmente para esses empresários”, explica Adriana. A empresária Stela Lobato, da aca-demia para crianças Boobambu, já participou de duas soluções do Sebrae Mais, Estratégias Empresa-riais e Programa Sebrae de Gestão da Qualidade (PSGQ), e atualmente participa da turma de Gestão Finan-ceira. “Está sendo maravilhoso. Eu

Programa Sebrae Maisapresenta bons resultados no DF

A vice-governadora do Distrito Fede-ral, Ivelise Longhi, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Coelho, entregaram 20 atestados de implantação defini-tivos de lotes para empresas que cumpriram as metas e os critérios

estabelecidos pelo Programa de Promoção do Desenvolvimento Econômico, Integrado e Sustentável do Distrito Federal (Pró-DF). O obje-tivo do programa, desde o primeiro momento, foi apoiar iniciativas de negócios que produzam bens e serviços, gerem empregos e renda, e promovam contribuição tributária para o DF. Durante reunião, realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, empresários contem-plados receberam o documento, que oferece descontos de até 90% na compra de terrenos para cons-trução de empreendimentos. Ivelise Longhi, comemorou a en-trega de 97 atestados de implanta-ção, de abril até o dia 7 de outubro, dia da reunião. “O governo está cumprindo apenas o seu dever. Nosso único pedido é que gerem empregos e criem uma cadeia de desenvolvimento para que as no-

Pró-DF entrega 20 atestadosde implantação definitiva

Texto: Natália Monteiro e Dalai Solino

Texto: Isabel Vilela

Foto: Sara Marques / BG

Press

vas gerações possam ter condições melhores de vida que muitos não tiveram”, afirmou, citando uma das prioridades para que as empresas sejam beneficiadas com o progra-ma. A expectativa é gerar cerca de 600 empregos com a locação de pequenas e médias empresas. De acordo com o gerente da Uni-dade de Atendimento Coletivo da Indústria do Sebrae no DF, Aluízio Carlos Vilela, o Pró-DF é muito im-portante para a economia do Dis-trito Federal. “O programa oferece aos empresários a oportunidade de ampliarem seus empreendimentos com descontos significativos na compra dos terrenos, tornando-os mais competitivos, além de criar uma grande expectativa de geração de empregos”, comemora. Vilela também enfatizou que auxiliar os pequenos negócios locais faz parte da missão do Sebrae.

até já consegui implementar algu-mas ferramentas, com a ajuda dos professores, que são muito aces-síveis”, diz.Para ela, participar do programa é uma forma de profissionalizar a gestão da empresa, tornando o planejamento estratégico mais efi-caz e a gestão financeira mais crite-riosa. “Mas, para isso, é preciso se dedicar mesmo: estudar, fazer uma programação, reservar horários”, conclui Stela.

Empresária Stela Lobato participa do programa Sebrae Mais.

Ivelise Longhi e Antônio Coelho comemoram a entrega de atestados de implantação definitiva.

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Os pequenos negócios rurais do Distrito Federal ganharam mais um incentivo ao crescimento: o projeto Negócio Certo Rural. A iniciativa é uma parceria entre o Sebrae no DF, CNA e Senar-DF. O objetivo é capacitar produtores, ajudando na elaboração de planos de negócios para as propriedades rurais, pos-sibilitando novas oportunidades e o aprimoramento do trabalho já desenvolvido pelos empresários e colaboradores. Arseu Perondes, empreendedor há 20 anos, afirma que, por ter um negócio com características famili-ares, não possui conhecimento em gestão empresarial. “Eu e meu filho assistimos às aulas com o intuito de aperfeiçoar nossa produção”, declarou o produtor. Segundo o gestor do programa no Sebrae no DF, Thiago Rodrigues de Melo, a capacitação possibilita a elaboração de um plano de negó-cio, que auxilia na organização, viabilidade econômica, dentre ou-tros aspectos. “Devemos atender 90 participantes até o final do ano. Lembrando que o programa serve tanto para quem já possui um em-

preendimento, quanto para os in-teressados em obter um novo negó-cio”, destaca Melo. O assessor técnico do Senar-DF, Everaldo Firmino, enfatiza que o Negócio Certo Rural possui um material didático simples, de fácil usabilidade. “O programa é vol-tado para a agricultura familiar e atende bem ao segmento. O setor possui um grande potencial, muitos produtores já exportam e Brasília é quase autossustentável no que diz

Projeto ajuda produtores ruraisa profissionalizarem seus negócios

O Sebrae no DF está proporcio-nando aos estudantes do ensino fundamental e médio a primeira ex-periência de trabalho, por meio do programa Aprendiz Legal. Em par-ceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), a institu-ição contratou adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, que trabalharão durante um período

de até dois anos, em esquema de rodízio, nas unidades de Gestão de Pessoas, Capacitação Empresarial, Orientação Empresarial e Adminis-tração e Finanças.“Temos uma missão muito impor-tante na formação profissional desses jovens. É uma grande opor-tunidade que eles terão para se tor-nar bons profissionais”, ressalta a

Estudantes têm primeira oportunidadede emprego no Sebrae no DF

Texto: Suendi Peres

Foto: Thiago Rodrigues de Melo

Texto: Isabel Vilela

respeito às hortaliças. O que falta é direcionar a produção para o fatura-mento”, explica Firmino. O projeto foi iniciado em setembro e vai contar com três turmas-piloto até dezembro. Os participantes ain-da recebem mais quatro horas de consultoria, realizada na proprie-dade, e mais duas horas em sala de aula. No total, os produtores re-ceberão 36 horas de capacitação.

analista em Recursos Humanos do Sebrae no DF, Fernanda Pimentel Stefani.Os estudantes participaram, du-rante 19 dias, de um curso no CIEE sobre postura profissional, atendi-mento ao público, entre outros as-suntos. Atualmente, eles trabalham no Sebrae durante quatro dias da semana e, no quinto dia, continuam a capacitação teórica no CIEE.Mateus Santana dos Reis é um dos jovens que participa do programa. O estudante, que cursa o 1º ano do ensino médio, acredita que a opor-tunidade contará pontos no cur-rículo. “Acho que futuramente eu vou ter mais chances de emprego por essa experiência”, avalia.O Aprendiz Legal é um programa do governo federal voltado para a preparação e inserção de jovens no mercado de trabalho, que se apoia na Lei 10.097/2000, a Lei da Apren-dizagem, e em sua regulamenta-ção, o Decreto nº 5598/2005.

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Estudantes participam do programa Aprendiz Legal no Sebrae no DF.

Produtores rurais são capacitados pelo projeto Negócio Certo Rural.

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Artesanato de qualidade, negociaçõese produção ao vivo na Casa Cor

A Rede Contabilizando o Sucesso, um programa do Sebrae no DF em parceria com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e o Con-selho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRCDF), formou mais uma turma de empresários contadores. O objetivo do curso é treinar os profissionais da região, tornando-os mais especializados no atendimento às micro e peque-nas empresas (MPEs).

Segundo o presidente do CRCDF, Adriano de Andrade, a quantidade de alunos comprova a eficácia do programa. “Nossa meta inicial era formar sete turmas e já formamos 17. Nossa ideia é que os contadores sejam reconhecidos como profis-sionais de ponta”, diz Andrade. O representante do CFC, Miguel Martins Lara, afirma que 95% dos participantes da Rede Contabili-zando o Sucesso constatam que

Cerca de 13 mil MPEs já receberamconsultorias da Rede Contabilizando o Sucesso

Texto: Suendi Peres

Texto: Suendi Peres

Foto: Daniela Bizerra / BG

Press

O artesanato da capital e de outras cidades do País está em destaque na Casa Cor Brasília 2010. Mais uma vez, o Sebrae no DF participa do evento abrindo espaço para que artesãos brasileiros exponham, vendam seus produtos e fechem parcerias com profissionais do setor de arquitetura e decoração. Para isso, foi montado o Espaço Sebrae – Armazém do Artesanato, uma galeria que, além de reunir peças, possibilita a comercializa-ção desses produtos. O ambi-ente, assinado pelo arquiteto Eser Seabra, apresenta o trabalho de 80 artesãos que são atendidos por projetos do Sebrae em todo o Brasil. “Eles poderão mostrar seus produtos tanto para profissionais do setor de decoração, quanto para o público em geral. Além de gerar negócios, vamos disseminar a cul-tura do artesanato do nosso País pela capital”, destaca a gerente da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae no DF, Lucimar Santos.

Quem passar pela Casa Cor poderá acompanhar a produção de peças ao vivo, executada pela Oficina dos Mestres, composta por dez artis-tas. O objetivo das demonstrações é possibilitar maior integração en-tre artesãos e público. Os visitantes terão oportunidade de tirar dúvidas e conferir as técnicas utilizadas na confecção das peças. Os profis-sionais selecionados para a oficina possuem na bagagem prêmios e participações em exposições inter-nacionais, como o pernambucano,

Nicola de Oliveira. Há mais de 30 anos no mercado, seu trabalho é referência em arte barroca. O secretário de Turismo do Distrito Federal, Delfim da Costa Almeida, elogiou o espaço do Sebrae. “Ouvi comentários que o Armazém do Artesanato estava lindo e conferi que é verdade. Os produtos dos artesãos andam de braços dados com o turismo. São peças de ori-gem brasileira e atraem a atenção de turistas do mundo todo”, comen-tou Almeida.

o curso gera benefícios para suas empresas.Atualmente, o programa conta com 290 empresários contábeis. Segundo o gerente da Unidade de Orientação Empresarial do Sebrae no DF, Ary Ferreira Júnior, desde o início do projeto, em 2003, mais de 13 mil empreendimentos já recebe-ram consultorias dos participantes da Rede. “É um orgulho contribuir para o crescimento desses profis-sionais. Ao longo desses anos, vá-rios processos de melhorias foram implementados e os alunos foram os grandes responsáveis por isso. Acompanhamos de perto o aprimo-ramento de alguns deles, inclusive há contadores que se tornaram consultores do Sebrae”, destaca Ferreira. Francisca Maria Tomás foi uma das formandas da turma. Para ela, o curso é uma oportunidade de aperfeiçoar o lado empresarial. “Frequentar as aulas me mostrou o quanto é importante ficar atualiza-da. Principalmente na nossa área, pois as mudanças na legislação tributária são constantes”, conclui a contadora.

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Espaço Sebrae - Armazém do Artesanato na Casa Cor 2010.

Formatura do programa Contabilizando o Sucesso.

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O Sebrae no DF é o idealizador da Gincana da Reciclagem, que está em sua terceira edição. O projeto de conscientização ambiental mo-bilizou, este ano, nove escolas do Plano Piloto na coleta de materiais recicláveis como garrafas PET, em-balagens Tetra Pak e óleo usado. Os alunos tiveram um mês para arrecadar os materiais e em cada uma das nove escolas foi disponibi-lizado um galão de 50L para ser

preenchido com óleo doado para o projeto Biguá da Caesb. A gerente da Unidade de Acesso à Inovação Tecnológica, Flávia Mar-tins, revela o objetivo do Sebrae no DF ao criar o projeto: “a instituição oferece conhecimento na área am-biental com o objetivo de informar crianças, que serão futuras em-preendedoras”. Desta forma, as cri-anças podem receber aprendizado ambiental e social, uma vez que o

Gincana da Reciclagem educa crianças do DF

Texto: Natália de Oliveira

projeto possibilita geração de em-prego e renda por meio da doação de materiais recicláveis para várias cooperativas credenciadas do SLU.A cerimônia de encerramento foi re-alizada no dia 26 de outubro. Além da premiação, a administração de Brasília ofereceu uma programação lúdica. Apresentações de capoeira, street dance e exposição sobre re-ciclagem fizeram parte do evento. Mais de 180 crianças estavam pre-sentes na premiação.Os três primeiros colocados ga-nharam prêmios como: lousa digital, troféus, aparelhos celulares e visita às trilhas ecológicas interpretativas do Pipiripau. A diretora de Plane-jamento e Ação Comunitária da administração de Brasília, Anairan Souza, explica a importância do Sebrae no DF no evento: “Foram arrecadadas 44.625 garrafas pets, 12.000 embalagens Tetra Pak e 73 litros de óleo usado. O Sebrae no DF é o idealizador desse projeto que contribui com a educação das crianças de Brasília”.

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Crianças recebem medalha pelo desempenho na Gincana da Reciclagem.

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No mês de setembro, 14 empresá-rios representando o do trade de turismo e o setor produtivo do Dis-trito Federal visitaram a África do Sul. A Missão Técnica foi apoiada pelo projeto Copa do Mundo 2014, do Sebrae no DF, que tem como objetivo estimular e preparar os pequenos negócios para um dos maiores eventos do planeta. A ideia de levar o grupo era avaliar os im-pactos do Mundial de Futebol 2010 no país africano, tanto os positivos, quanto os negativos. Para o gerente de Atendimento Co-letivo de Comércio e Serviços da instituição, Roberto Faria Santos Filho, a experiência de conhecer a nação após a Copa foi extrema-mente válida. “Visitamos muitas empresas. Foi uma ótima oportu-nidade que os brasilienses tiveram de estudar ponto a ponto o que pode ser feito quando sediarmos a disputa”, contou o gerenteRoberto acrescentou que a viagem serviu como um guia para os em-presários. “Eles puderam ver de perto o que realmente aconteceu com a África do Sul, quais as conse-quências e mudanças. Além disso,

eles analisaram iniciativas que de-ram certo e as que foram inviabiliza-das. Além disso, ainda verificaram que possibilidades deixaram de ser aproveitadas, para não desperdiçá-las aqui”, destacou o gerente. Outra ação do projeto será a realiza-ção de um seminário que ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, nos dias 25 e 26 de novembro. O evento vai contar com a presença de pa-lestrantes internacionais e profis-

Empresários visitam África em buscade estratégias para Copa de 2014

Texto: Suendi Peres

Foto: Arquivo pessoal Roberto Faria

sionais da Federação Internacional de Futebol (FIFA). “Nossa intenção é aproveitar o momento para impul-sionar o crescimento das micro e pequenas empresas que atuam no setor de turismo, focando sempre na sustentabilidade dos negócios. Vamos deixar os empresários do Distrito Federal bem informados, para que todos saibam qual será a melhor maneira de gerir cada em-preendimento”, concluiu Roberto Santos.

Empresários participam de missão à África do Sul visando a Copa de 2014.

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O Sebrae no DF, o Sindicato do Tu-rismo Rural e Ecológico do Distrito Federal – RuralTur -, e a Adminis-tração Regional de Sobradinho lan-çaram em outubro, no Restaurante Trem da Serra, o I Festival de Turis-mo Rural – Cultura e Diversidade, realizado entre 9 de outubro e 9 de novembro, em 14 propriedades ru-rais do DF e entorno. Com uma rica programação cul-tural, moradores do DF e estados vizinhos têm a oportunidade de desfrutar de atividades do turismo rural da região e ainda conhecer a história e as manifestações artísti-cas das comunidades locais duran-te o festival. “Com o tema cultura e diversidade, o festival quer mostrar tudo o que o turismo rural oferece, ressaltando ainda esse aspecto cultural”, destacou a presidente do RuralTur, Maria Inês Vianna. O diretor superintendente do Sebrae no DF, José Carlos Moreira De Luca, acredita que o evento irá impulsio-nar o segmento. “Temos que fazer com que o setor se alavanque. Não

é possível estarmos no maior PIB do Brasil e não termos organiza-ções lucrativas”, ressaltou. Para ele, o desenvolvimento do turismo rural beneficia outros segmentos da região. “Em torno das proprie-dades, você tem grupos de peque-nos empresários que podem se de-senvolver também, o que é muito importante para nós do Sebrae”. Para mostrar a cultura do meio ru-ral, o festival tem uma programa-ção diversificada com música, artes plásticas, folclore, artesanato e

Festival de turismo rural movimentasetor no DF e entorno

O 2º Festival Sabor Suíno 2010, que ocorrerá entre os dias 04 de novembro a 05 de dezembro, vem com tudo este ano. Com o slogan “Tão gostoso que todo mundo vai querer participar”, os realizadores se preparam para ganhar a cidade apresentando uma campanha que agrega o que há de melhor em ter-mos de qualidade, sabor e requinte da carne suína. O evento é promovido pela Associa-ção de Criadores de Suínos do Dis-trito Federal e pelo Sebrae no DF.

Começa em novembroo Festival Sabor Suíno

Texto: Isabel Vilela e Suendi Peres

Texto: Isabel Vilela

Além de movimentar Brasília com novidades da culinária acessíveis a todos, a proposta ultrapassa os limi-tes da boa gastronomia. O intuito é levar informação ao consumidor, desmistificando os estigmas exis-tentes em torno da carne suína. “Trabalhamos há anos para diminu-ir o preconceito em relação à car-ne. Nossa atuação efetiva em prol da suinocultura tem disseminado a iniciativa em outras unidades do Sebrae por todo o Brasil ”, afirmou a diretora do Sebrae no DF, Maria

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Foto: Robinho Bill

Eulalia Franco. A expectativa é que em 2010 o número de estabelecimentos par-ticipantes dobre em relação ao ano passado. Esta edição deve manter a versatilidade característica do Festival, que recebeu desde res-taurantes mais sofisticados como o Villa Tevere e Villa Borguese a es-tabelecimentos mais cotidianos e descontraídos da cidade, como é o caso do Calaf e do Bar Azeite de Oliva. Cada local terá em seu cardápio pelo menos um prato a base de carne suína a preços promocionais. Os valores variam em três faixas de preços, R$ 15,90, R$ 24,90 ou R$ 34,90, de acordo com o menu oferecido. Os estabelecimentos estarão devi-damente identificados com o ba- ner do Festival, e oferecerão adi-cionais que vão desde guias tipo pocket, prismas e bolachas de chopp. Mais informações no site www.suinobrasilia.com.br.

produção de alimentos. “Essa par-ceria entre turismo rural e cultura é um sonho antigo de todos nós”, disse a proprietária do Restaurante Trem da Serra, Carminha Bravo. En-tre as atividades estão recreação para adultos e crianças, apresen-tações de catira, visita ao buraco das araras e comercialização de artigos produzidos na região. A pro-gramação completa do festival está disponível no site www.turismoru-raldf.com.br.

Lançamento da 2ª edição do Festival Sabor Suíno.

Festival apresenta cultura e diversidade no turismo rural do DF.

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Mobilização em Ceilândia levainformação a mais de 4 mil pessoas

Mais de 1.000 trabalhadores saíram da informalidade durante a Semana de Formalização do Em-preendedor Individual, realizada pelo Sebrae no DF, de 18 a 23 de outubro, em Ceilândia. A ação foi promovida simultaneamente pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em todos os estados do país. Só no Distrito Federal, foram realizados cerca de 4.300 atendimentos. “A ação su-perou nossas expectativas. A cada quatro pessoas atendidas, em mé-dia, uma se formalizou”, avaliou o gerente de Orientação Empresa-rial do Sebrae no DF, Ary Ferreira Júnior.Em todo o país, mais de 46,5 mil pessoas se registraram após re-ceberem informações sobre o Em-preendedor Individual. “Os benefí-cios são maiores que as obrigações. É importante que os trabalhadores sejam bem orientados. No Brasil, foram mais de sete mil formaliza-ções diárias”, ressaltou o diretor técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, ao visitar a ten-da montada em Ceilândia.

A cidade foi escolhida para sediar o evento no Distrito Federal por ser a região administrativa com um dos maiores potenciais de crescimento, além de contabilizar a maior con-centração de MPEs no DF. “Aproxi-madamente 50 mil trabalhadores atuam na informalidade”, afirma Ary. A cidade também é uma das mais populosas. De acordo com o Censo realizado pelo IBGE, Ceilân-dia possuía mais de 340 mil mo-radores em 2000 e a estimativa é que este número seja atualmente de 500 mil habitantes. Antes vendedora de roupas, Cleo-diens Lima agora é empresária do comércio varejista de confecção e já faz planos para ampliar sua atividade. “Hoje vendo de porta em porta, mas ainda quero abrir uma banca em alguma feira”, contou. Entre os benefícios que levaram Cleodiens a se formalizar estão o acesso a à conta bancária e a à previdência social.Essas vantagens também são al-gumas das que levaram Marcelo Alves a incentivar amigos e conhe-cidos a aderirem ao Empreendedor

Texto : Ana Gabriella Sales

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Texto: Isabel Vilela

Carlos Alberto Santos, diretor do Sebrae Nacional, parabeniza empreendedor individual durante a Semana de Formalização

Individual. “Mudou tudo desde que me formalizei. Aumentou o número de clientes, porque muitos exigiam nota e eu não tinha. Além disso, melhorou a imagem da empresa, eu fiz até site e cartão”, disse o em-preendedor. Empresário há seis meses, Marcelo compareceu à mobilização para retirar o Passaporte do Empreen-dedor. O cartão, criado pelo Sebrae no DF, permite que os empreen-dedores individuais participem gratuitamente de diversas capaci-tações oferecidas pela instituição. “Nossa missão não é só incentivar o registro, temos a preocupação de capacitar os empresários, para que eles possam sustentar e ampliar seus negócios”, diz Ary. Antes da campanha, o Sebrae no DF e seus parceiros já haviam efe-tivado mais de 11 mil registros. A missão inicial do programa era nove mil cadastros até o fim do ano. Com o sucesso da Semana da For-malização, o número de empreend-edores individuais na região subiu de 11.745 para 12.902.