algumas reflexões sobre a história e o uso das tecnologias de informação e comunicação
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ALGUMAS REFLEXES SOBRE A HISTRIA E O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAO E
COMUNICAO (TIC) NA PRTICA PEDAGGICA
Reginaldo Pires de Lima (FURB)
Resumo: As Tecnologias de Informao e Comunicao se disseminam pela sociedade.
Estruturando um novo ambiente desenvolvido pelo conhecimento, no qual a educao
tambm participa. Esse universo criado pela manifestao histrica das Tecnologias, sendo
muito mais que ferramentas na construo do conhecimento, vem criando uma rede de
sentidos, integrada com o desenvolvimento humano. Hoje uma realidade que est
contribuindo de forma significativa em nossas vidas e na vida do nosso planeta. Perpassa a
cincia e prope outras vises para um conhecimento aberto de forma que esta rede de
conexes se cruzam com um todo, uma viso que pode alimentar a educao, de maneira que
construa em seu propsito uma relao do homem com o mundo. Relao que desempenhe
um melhor desenvolvimento de nossa sociedade para superar problemas circunstanciais que a
atinge. Acompanhar o ritmo dessa evoluo histrica um desafio para governos, instituies
e iniciativa privada, no desenvolvimento de conhecimento consciente de modo que as TIC
possam ser orquestradas reduzindo frustraes, obtendo ao mximo de cada sistema
envolvido, um novo processo de educao para esse momento histrico.
As Tecnologias de Informao e Comunicao se disseminam pela sociedade. Estruturando um
novo ambiente desenvolvido pelo conhecimento, no qual a educao tambm participa. Esse
universo criado pela manifestao histrica das Tecnologias, sendo muito mais que
ferramentas na construo do conhecimento, vem criando uma rede de sentidos, integrada
com o desenvolvimento humano. Hoje uma realidade que est contribuindo de forma
significativa em nossas vidas e na vida do nosso planeta. Perpassa a cincia e prope outras
vises para um conhecimento aberto de forma que esta rede de conexes se cruzam com um
todo, uma viso que pode alimentar a educao, de maneira que construa em seu propsito
uma relao do homem com o mundo. Relao que desempenhe um melhor desenvolvimento
de nossa sociedade para superar problemas circunstanciais que a atinge. Acompanhar o ritmo
dessa evoluo histrica um desafio para governos, instituies e iniciativa privada, no
desenvolvimento de conhecimento consciente de modo que as TIC possam ser orquestradas
reduzindo frustraes, obtendo ao mximo de cada sistema envolvido, um novo processo de
educao para esse momento histrico.
Criados por metforas
Segundo Machado (1999), o conhecimento do mundo tem cor e tom, sendo influenciado por
metforas que so desenvolvidas atravs de uma rede de significados. com base em nossa
cognio que escrevemos a histria, com sensibilidade, emoes, sentidos e hbitos, dados
relevantes quando so tratados como valores espirituais.
As redes de sentidos devem superar o pensamento linear desenvolvido ainda hoje nos
ambientes sociais. Redes estas que envolvem a tecnologia, no como uma cincia exata, mas
como uma forma integrada que desenvolve uma compreenso digna que favorece a
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construo do conhecimento, para que possamos us-las em busca de alternativas atuais em
nosso mundo virtual, como uma rvore sistmica. Neste sentido, Capra (1982), refere-se a
uma rvore que flui em mltiplas direes e que integradora, em todos os seus nveis,
entrando em harmonia que sustenta um funcionamento do todo. Um equilbrio que
precisamos estabelecer em nossa histria, para subjugar este mundo linear e recuperar as
certezas que perdemos: No basta o homem ter felicidade no contexto existente. Ele quer
questionar o prprio contexto, o valor da maneira como viver, o descobrir um novo valor, um
fugidio mais (Zohar, 2000, p.36).
Com as tecnologias que se encontram hoje em nosso contexto, podemos fazer coisas
surpreendentes em todo e qualquer lugar em um espao virtual que no nos separa por
distncias, barreiras ou coisa qualquer.
Precisamos us-las para ajudar a propagar um conhecimento e para interpretar a realidade,
represent-la, trocar experincias e intervir no mundo de forma consciente. A partir da frase
O conhecimento humano pertence ao mundo, do filme Ameaa Virtual, que pensamos
em como programas computacionais, e outros meios tecnolgicos permitiro uma
contribuio significativa para as nossas vidas e a vida do nosso planeta. Tendo a educao
junto com as tecnologias encontraremos um novo caminho para atingir uma viso humanista e
reflexiva com base em princpios espirituais, cientficos, ticos, polticos e sociais a alcanar o
que pesquisadores como, Edgar Morim, Ubiratam de Ambrsio e Basarob Nicolescu e outros
propem um dilogo das cincias com a religio e a literatura, arte e experincia humana,
assim como a transdisciplinariedade que no nenhum modelo de cincia ou algum modismo,
mas sim um caminho vivel para a construo do conhecimento global. Precisamos usar a
tecnologia para transpor o que perpassa as disciplinas e cincias, para propormos outras vises
e um conhecimento aberto.
Assim como este estado de esprito que precisamos assimilar, criaremos uma rede com
conexes que se cruzem como um todo.
Com essa viso csmica da realidade poderemos alimentar o esprito de nossos alunos para
atuarem de maneira a construir uma relao do homem com o mundo em um movimento,
unindo-os s mudanas. Superando os segmentos lineares que a histria nos narra em uma
crnica de conhecimento acumulado, a qual Mariotti (2000, p. 157) critica muito bem, []
aprendemos a ser repetitivos e a crer que se o homem no se modifica os nossos problemas
tambm no mudaro[], [] a histria se repete, como se ele no fosse um reflexo da
mesmice que est em ns.
A histria serve como orientao para, no cairmos em aes repetitivas dentro do modelo
cartesiano. atravs da Tecnologia de Informao e Comunicao que podemos oferecer as
mudanas que propomos para que possam diversificar sua compreenso das representaes
que descobriro na sua complexidade atravs das diferentes linguagens que so usadas por
cada um dos recursos tecnolgicos, eles, no so apenas instrumentos a serem utilizados por
alunos e professores; so muito mais que um aspecto mecanizado.
No podemos tratar um computador como uma ferramenta para digitao, a Internet s para
pesquisa e vdeos que esclarecem fatos e ilustram nossas aulas. Devemos desafiar nosso
pensamento cognitivo, nico de cada indivduo a superar este espao no qual atuam, porque o
homem o autor determinado pelo meio e tambm determinante da sua prpria histria,
criando uma realidade virtual em suas metforas ou insights, que so traduzidas para o
ambiente social atravs da linguagem. Como escreveu Maturana (2000, p. 230), para o qual
[...] os comportamentos lingsticos humanos so, de fato, condutas que ocorrem num
domnio de acoplamento estrutural antognico que ns seres humanos, estabelecemos e
mantemos como resultado de nossas antogenias coletivas.
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O importante observar como nossa estrutura vai acolher as interaes com a realidade
virtual que nos integram, porque no estaremos mais frente de um computador, mas sim
dentro de um novo espao em uma interao homem-mquina.
A realidade virtual na era do conhecimento em um novo espao de tempo
A Realidade Virtual um espao que as pessoas tm para manipularem e interagirem com as
tecnologias de informao e comunicao, realizando uma imerso atravs de instrumentos e
aparelhos eltricos para um novo ambiente tridimensional em que o indivduo possa interagir
em uma infovia da informao.
A educao tem um novo paradigma, que pretende chegar a um campo onde reducionismo e
holismo passam a se integrar e se estabelecer em sua totalidade, numa compreenso mais
profunda do mundo e da vida no reduzida a uma linearidade. Um Tempo Luz, o qual, Virilio
no esquece que nossa existncia est compreendida em um tempo matria. Essa
realidade virtual que se modifica incessantemente, uma acelerao de toda a realidade: das
coisas, dos seres, dos fenmenos scio culturais (Virilio, 1999, p. 115).
Ns educadores teremos muito o que fazer nesse terreno frtil do ciberespao. E para fazer
alguma coisa, precisamos de um conhecimento coerente, para no cairmos inconscientemente
no que Virilio (1999) chama de, pura tecnocultura totalitria onde todos se vem em uma
armadilha, no mais de uma sociedade de seus segmentos, mas sim de dogmatismo.
Para tratarmos de conhecimento precisamos navegar na histria da humanidade, uma vez
que este no novo mas sempre andou de passos juntos com as sociedades. Em algumas
delas o conhecimento era tido como algo sagrado que imperava respeito. Contudo na Idade
Moderna, o conhecimento ganhou maior proporo, estabelecendo um espao oficial
representado pelas cincias. E aps a revoluo industrial, a crtica social imperou com o
conhecimento sob a tica do capitalismo.
Atualmente vemos uma grande disseminao da palavra conhecimento, como se ela nunca
tivesse existido antes. Novos conhecimentos, sociedade do conhecimento, rvore do
conhecimento, conhecimento tecnolgico, conhecimento em rede, conhecimento
moderno. Com isto o mercado de trabalho saiu na frente e abre suas vistas para o conceito de
competncia e de conhecimento, que passam a ganhar destaques, aspectos relacionados
ao comportamento, s atitudes, s posturas do trabalhador Bianchetti (2001, p. 21). Hoje,
para uma empresa, o que vale o conhecimento, a capacidade de aprendizagem, a troca de
informao, a prpria criatividade. Segundo Moraes, (1997, p. 76) o conhecimento do objeto
depende do que ocorre dentro do sujeito de seus processos internos [], assim sendo, o
conhecimento depende de cada indivduo. Somos responsveis pela nossa competncia neste
sculo XXI, chamado de era do conhecimento, que Bianchetti aborda muito bem em seu
livro Da chave de fenda ao laptop, onde hoje estamos fadados confluncia de saberes que
garantam a polifuncionalidade para um bom desempenho em qualquer instituio privada ou
pblica, a qual funcionam nos parmetros de integrao e flexibilidade.
Paul Virilio (1999) j nos chamou a ateno para o efeito dogmatismo dessa nova era, na
qual vem imperando as Tecnologias de Informao e Comunicao, pragmatizando o
conhecimento neste momento histrico, aonde o futuro j chegou, e est virando presente,
precisamos nos voltar para o que Robert Kurz nos mostra a respeito da sociedade do
conhecimento, para que esta esteja sendo mais abordada para o sinnimo de sociedade da
informao do que de conhecimento, pois se o temos graas a muita informao que as
novas TIC nos proporcionam.
Mas que tipo de conhecimento esse? S troca de informaes, algo esttico, acabado, j
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pronto? Ou uma propaganda repetitiva, ou ainda uma mensagem recebida pelo celular ou
mesmo pelo correio eletrnico? Se isso podemos chamar de conhecimento, estamos fadados
sociedade do status quo e no a sociedade da era do conhecimento.
O problema reside no fato de que o conceito de inteligncia da sociedade de informao ou
do conhecimento - est muito especificamente modelado pela chamada inteligncia artificial.
Estamos falando de mquinas eletrnicas que por meio do processamento de dados tem
capacidade de armazenamento cada vez mais alta para simular atividades rotineiras do
crebro humano (Kurz, 2002).
O conhecimento humano no programado ou calculado, no se constitui s de informao,
ele possui utopia e sonho.
Estamos sufocados, com muita informao, mas isto, no conhecimento, pois ele algo mais
sustentado, representacional e operacional como defende Mariott (2000). Portanto
conhecimento no sabedoria, mas a sabedoria faz uso do conhecimento para em uma
complementaridade chegar em um conhecimento sbio. Assim com a informao, ou seja,
para que ela continue existindo necessrio um conhecimento sbio. Como poderiam existir
as tecnologias de informao e comunicao sem conhecimento? Hoje sem os pesquisadores
de software e hardware, as TIC estaro fadadas a desaparecerem, e so nos espaos de criao
de tecnologia que emanam saberes que dependem de gente talentosa, altamente qualificada
e criativa. Grandes empresas gastam altos valores com a contratao de pesquisadores de alta
categoria. E cabe as TIC dinamizar esses conhecimentos criados por uma elite de cientistas
presentes em grandes laboratrios. Hoje, com as TIC, podemos compartilhar distncia todo o
conhecimento produzido, abrindo espao para a construo de novos conhecimentos.
Portanto, o conhecimento est presente no meio de tanta informao. O que Robert Kurz
relata em seu texto A ignorncia da sociedade do conhecimento, alerta para tomarmos
cuidado e no tratarmos informao como conhecimento, bem como no deixarmos de
interagir com informao para a construo de novos saberes.
No queremos aqui defender uma verdade e tambm no tratar os aspectos aqui abordados
em um reducionismo, porque como diz Mariott (2000, p. 238), [] reduzir algo ao nosso
conhecimento o mesmo que reduzi-lo a nossa ignorncia. Para Kurz, [...] triste que
homens instrudos no pensamento conceitual se deixem degradar a condies de palhaos
decadentes da era da informao. A sociedade do conhecimento est extremamente
desprovida de espiritualidade, e por isso, at mesmo as cincias do esprito, o esprito vai
sendo expulso.
Nossa era no pode ser reduzida dessa forma, era de informao. Encontramos no livro de
Margaret Werthein, cujo titulo Uma histria do espao de Dante Internet, no qual ela
aborda o espao criado pelas Tecnologias de Informao e Comunicao, o ciberespao como
uma maneira de entender esse mundo digital e v-lo como uma tentativa de construir um
espao tecnolgico onde a espiritualidade est em alta. Quando os viventes do ciberespao
promovem seu reino de liberdade, um paraso cheio de dados da alma, os sonhos de uma
sociedade nunca ocorrem num vcuo. As fantasias que uma cultura alimenta sobre o futuro e
as idias que forma sobre o que poderia ser possvel ou desejvel so sempre reflexos da
poca e da sociedade particular (Werthein, 2001, p. 16). O que a autora sugere uma
espiritualizao do ambiente ciber, como parte de nossa histria, um padro cultural muito
mais amplo do qual at ento estamos acostumados a ver no reducionismo cartesiano.
nesse espao de tempo, que vivemos onde nenhuma instituio governamental ou no,
pode garantir o controle das informaes disponveis em rede. Cada fornecedor ou usurio
de certa forma o responsvel pelo funcionamento da rede; trata-se de um espao mais pblico
que privado, que vem sendo incorporado ao nosso cotidiano, numa avalanche de informaes
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que alguns vem como lixo tecnolgico, bem como a ausncia de um espao controlado em
uma ordem. E vale lembrar um pouco de Max Weber que apia seus estudos na pesquisa
histrica, a qual para ele fundamental para a compreenso da sociedade. Segundo Weber o
papel do indivduo importante no destino da histria, cuja sua liberdade ameaada pela
burocratizao, que restringe o espao de participao e ao dos indivduos devido
institucionalizao, havendo uma elite que detm o poder e o controle. Com as TIC uma
coletividade e o prprio indivduo se manifestam; constri com sua seleo uma realidade
virtual prpria em sua estrutura, fazendo sumir aquela institucionalizao que a burocracia nos
fez incorporar e aceitar como algo convalidado em ns.
Mesmo assim, as TIC vo construindo seus espaos na sociedade, a qual o sistema de poder
acaba oficializando, e as coisas relacionadas, as novas tecnologias acabam sendo aceitas. Sem
falar que hoje, as inovaes tecnolgicas oferecem aos internautas, instrumentos para que ele
prprio construa o seu espao virtual apropriado a sua ordem pessoal. E lembrando que a rede
onde todos se relacionam e aprendem o que necessitam saber. Ela no vai pensar ou agir por
voc, cabe ao indivduo interagir e pensar com a rede.
TIC e educao: uma rede de relaes
Um grande desafio est presente em nossa sociedade; uma espcie de nova estrutura
dimensional, que une as pessoas com o universo. Estgios pelos quais a sociedade passou, so
narrados pela histria, como o da cultura oral, que teve a sua totalidade mediada pela
memria. Mais tarde chegou a escrita, que criou um espao mais nobre em um universo mais
amplo, e a quem diga que a escrita o portal da liberdade, ela uma riqueza que a sociedade
possui atravs dela manifestamos os nossos ideais, e registramos os acontecimentos da nossa
histria. Foi com a inveno da imprensa que a escrita passou a propagar-se, e com o livro
ficou mais fcil de produzir, manejar e apropriar-se dessa tecnologia, e tornou-se uma espcie
de mdia acessvel a todos. Hoje com o empenho e o avano da tecnologia o que vemos o
computador tornando-se um instrumento massificado com um valor econmico
suficientemente baixo, sendo mais acessvel s pessoas.
Esta nova estrutura dimensional proporcionada pelas tecnologias de informao e
comunicao que compreendemos melhor atravs dos estudos de Pierre Lvy. Para este autor,
comunicao e ao so sinnimos, e a pouca diferena que h entre elas est nas
representaes que a comunicao permite criar, pois com ela os interlocutores interagem
com as mensagens que so como informaes congeladas, sejam elas imagens ou escritas.
Portanto agora a comunicao ativa, pode transformar e ser transformada e compartilhada
entre os interlocutores.
Os diagramas sistmicos reduzem a informao a um dado inerte e descrevem a comunicao
como um processo unidimensional de transporte e decodificao. Entretanto, as mensagens e
seus significados se alteram ao deslocarem-se de um autor ao outro na rede, e de um
momento a outro do processo de comunicao (Lvy, 1993, p.22).
Parafraseando Lvy, a comunicao possui como primeira funo a transmisso de
informao, dando sentido mensagem; ou seja, o jogo da comunicao consiste em, atravs
de mensagens, ajustar e transformar o contexto. A informao apenas uma imagem
congelada, de uma configurao da comunicao em um determinado instante;
exemplificando, podemos considerar a informao como um lance no jogo da comunicao.
Com as Tecnologias de Informao e Comunicao podemos efetivar nossa existncia, porque
temos uma liberdade condicionada por nossa especificidade, no como o universo mantido
pela cincia, e pelas polticas dominadoras, mas uma espcie de universo, que ganha um
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corpo, uma rede que tecida por cada um que dela participar.
Esta a dimenso proporcionada pelas TIC. Neste sentido Dertouzos (1997) observa a
ascenso que tiveram, pois surgiram repentinamente e em pouco tempo atingiram milhes de
pessoas e entre elas cada um de ns e o que est acontecendo e o qu acontecer no futuro
tem sua origem no princpio da tecnologia e do reduzido nmero de pioneiros que dela faziam
uso.
E para entender onde estamos e as ocorrncias que as novas tecnologias esto
proporcionando, temos que conhecer bem este momento histrico que escrevemos a cada
suspiro, pensamento e ao e que nos orienta para onde vamos, e em livros futuristas como
o de Michio Kaku, Vises do Futuro, bem como documentrios Nanovises; TV escola e
filmes como Matrix, 2001 a Odissia no Espao e Inteligncia artificial, entre outros que
podemos prever o que nos espera. Claro prever o futuro coisa de futurista, mas conhecer
fico, orientar-se pelo que existe, prevendo o que poder existir, pois a cada dia novas
descobertas tecnolgicas so mostradas e aceitas pela sociedade.
com descobertas e invenes que as TIC vo conquistando espao e se massificando e junto
com a educao, proporcionando um melhor desenvolvimento da sociedade, com o objetivo
de superar problemas circunstncias que atingem a sade, a habitao, a segurana, o
emprego entre outros. A tecnologia deve ser desmistificada, e se estabelecer em fatores de
cunho humanitrio, onde a unio do mundo fsico e espiritual sejam proporcionadores de uma
nova realidade. Para tanto, devemos seguir exemplos como os do final da Idade Mdia,
quando tanto a realidade fsica quanto a espiritual andavam juntas em representaes
deixadas atravs de monumentos por artistas como Dante e Giotto, que Margaret Werthein
(2001) destaca em seu livro como uma realidade virtual da poca. A autora ainda aborda as
maravilhas da Capela Arena em Pdua e a Baslica de Assis, que so nada menos que
maravilhas tecnolgicas. Assim as TIC no sero definidas somente pelo produto da razo,
como fez-se o Iluminismo no sculo XVII e XVIII, perodo em que a raiz do ser humano se
projetava unicamente na razo.
No passado podamos apenas nos maravilhar ante o precioso fenmeno chamado
inteligncia, no futuro seremos capazes de manipul-los segundo nosso desejo (Kaku, 2001,
p. 23).
Caminhamos juntos para um futuro majestoso, onde seremos donos da nossa liberdade que
depende de uma auto-organizao da complexidade que encontramos nos efeitos das coisas
que nos rodeiam. Atravs da realidade tecnolgica vamos entender a complexidade das coisas
para ento modificarmos nossa viso do mundo.
Temos em nossas mos uma grande aliada, a Internet, uma rede com liberdade de expresso,
que no dominada pelo poder que tem uma estrutura catica e que nos proporciona um
espao de liberdade. Poderemos talvez, com o uso do computador evoluirmos, para uma vida
artificial, que construda pelo homem que Rosney (1997) define como um estudo dos
organismos de redes bionumticas, construdas pelo homem enquanto objeto e simulados por
um computador.
Assim remeto novamente a Kaku (2001), que v no sculo XXI o novo, a criatividade, a
imaginao, a inveno e as novas tecnologias como elementos estratgicos e como chaves
para essa nova etapa da humanidade, sem esquecermos o que vem impulsionando toda a
criao compreendida em nossa histria e principalmente a do sculo XX que deu um grande
impulso quando, os novos paradigmas epistemolgicos surgiram na fsica, na biologia e na
informtica.
Surgiro obstculos na construo dessa nova estrutura social, mas temos a histria como
aliada e que nos mostra cada salto que damos para as transformaes sociais, alm dela
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podemos contar com as TIC, que proporciona uma adaptao acessvel a todos, embora exista
uma desigual interao desse sistema.
Para que isso acontea, precisamos fazer uso da educao em conjunto com a tecnologia para
educar nossa sociedade, preparando-a para essa nova dimenso de mundo que estamos
vivendo. Dertouzos (1997), aborda que esse novo mundo da informao est diretamente
ligado a questes de organizao e transmisso de informaes e na construo de
conhecimento, que utiliza instrumentos como e-mail, trabalho em grupo, ensino a distncia,
enfim todos os fatores que mediam relaes entre professores e alunos.
Devemos estruturar esse novo espao para que ningum fique de fora de todo esse processo,
portanto devemos levantar mtodos que nos possibilite incluir a todos nessa nova era de
construo. Fazer do uso da tecnologia um compromisso tico importante, no quer dizer
que devemos ensinar todos a trabalhar com o computador, isso muito pouco, diante de tudo
o que essa ferramenta pode nos proporcionar. Outros horizontes devem ser criados para
superar o esmo, desenvolvendo uma interao mais contextualizada. Um ambiente
tecnolgico muito rico, a autonomia, a interatividade, a curiosidade e a criatividade so
fatores proporcionados pelas tecnologias, cabe-nos agora saber fazer uso de todo esse
universo.
Devemos sair dessa abordagem conservadora que ainda muito vista na educao atual, para
superar problemas que iro aparecer; para tanto devemos criar bons projetos que possibilitem
aos nossos alunos, superarem os problemas e as dificuldades do amanh. Para que isso
acontea devemos partir do conhecimento e aprendizagem dos nossos alunos e deixar que
eles nos faam compartilhar de suas curiosidades, descobertas e invenes, tudo isso poder
parecer tumulto mas no ser, apenas daremos liberdade para que coloquem atravs da ao
a sua criatividade.
O que veremos magnfico, e compreende o que Morin (2001, p. 11) relata: uma educao
que se dirige totalidade aberta do ser humano e no apenas a um de seus componentes.
Assim, esse novo movimento da educao depende de todo o corpo escolar e no s de uma
figura isolada nesse processo que j conhecemos muito bem, e que controlado por
currculos, propostas e livros didticos, que no possibilitam o desenvolvimento da
imaginao.
Precisamos ser ousados e com a autocrtica que os meios tecnolgicos nos permite
estabelecer, criar situaes novas para cada instante que passaremos em contato com as
tecnologias.
O indivduo o determinante do conhecimento. Com esta frase do professor DAmbrosio
(1999), podemos sentir o quanto simples esta nova realidade que as novas tecnologias nos
proporcionam. Cabe trat-las com simplicidade, partimos das coisas em nossa volta e entre
ns, o que queremos saber est posta em nossas vontades, nossas dvidas que vo suplantar
nossa aprendizagem.
TV, vdeo, computador sozinhos no faro a educao do nosso futuro, mas sim uma interao
entre os meios tecnolgicos mediados pelo professor que quem promove a educao
como diz D`Ambrosio (1999). Portanto o universo no s o laboratrio de informtica da
escola, mas todos os elementos tecnolgicos sem centralizarmos em um s, so os formadores
desse espao, inclusive humanos que dele fizerem parte.
Uma aliana criativa, um grande recurso para que possamos professar a alegria e o prazer
que se manifesta em um ambiente escolar. Morin (2001, p. 39), no deixa dvida quando diz
que a educao deve favorecer a aptido natural da mente em formular e resolver problemas
essenciais e, de forma correlata, estimular o uso total da inteligncia geral. Este uso total pede
o livre exerccio da curiosidade, a faculdade mais expandida e mais viva durante a infncia e a
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adolescncia [].
A rede tecnolgica d margem ao livre exerccio de nossa curiosidade, que nos permite
interagir com o mundo em um constante aprender a aprender. Assim tempo real e tempo
virtual sero um s elemento, um sincronismo de informao e conhecimento. Portanto, o
ciberespao, no s o espao virtual, mas aquilo que narra Werthein (2001), uma sincronia
de uma histria cultural do espao em geral. Uma interao de conceitos, viso holstica, a
qual coletiva, tolerante e contextualizada. E no da para esquecer de Capra (1982), quando
apresenta que a fsica moderna transcendeu da posio cartesiana para uma viso do mundo,
holstica, dinmica com o todo.
Esta rede, tambm conhecida por rede de conhecimento faz parte de nosso cotidiano que
nos possibilita um intercmbio, onde problemas e curiosidades sero tratados distncia. As
TIC sempre aceitam um novo n na rede, e a comunidade escolar de qualquer escola pode
formar um novo n.
No Brasil, o MEC junto com o Proinfo, desenvolveu ncleos tecnolgicos para fornecer
consultoria tecnolgica para as escolas, atravs do programa Informtica na Escola. Os
prprios NTEs ajudam a formar esta rede, porque estes esto espalhados por todo o pas,
formando multiplicadores que atingem os professores que envolvem os alunos. A cada
instante essa rede aumenta, e a figura do professor nesse processo muito importante alm
de ser influenciado pela TIC, ele tambm transformar sua forma de atuao, e as palavras
DAmbrsio (1999, p. 39), mostram essa nova forma de educar quando afirma que o trabalho
do educador [...] estimular cada indivduo para atingir sua potencialidade criativa alm de
estimular e facilitar a ao comum [...]. A criatividade e a ao, junto com a prtica comum,
formam um conjunto que vem sendo o responsvel pela revoluo no ciclo do conhecimento.
Esta rede proporciona o desenvolvimento de comunidades virtuais de aprendizagem que
formam uma reunio de pessoas em interao, debatendo idias que abordam mais a
aprendizagem do que o ensino, uma vez que esta no sustenta uma hierarquia e sim uma
rede. Para a educao entrar em consonncia com essa nova viso do mundo como relata
Moraes (1997, p. 112) com uma sociedade vivenciando o futuro, precisamos criar ambientes
pedaggicos que extrapolem e busquem novos paradigmas para o entendimento da condio
humana, preparando o cidado para o cultivo de valores humanitrios, ecolgicos e espirituais.
Para isso precisamos de novos mtodos e critrios diferentes dos que estamos acostumados a
ver nas escolas.
Transformar o ato de ensinar em aprender, este um das formas para estabelecer ao longo do
tempo e espao essa nova epistemologia do sistema educacional. E tem como outro fator o
professor como mediador no sendo mais o nico dono do conhecimento. A metfora de rede
muito importante onde cada n faz a diferena: uma leitura criativa; novas reaes de cada
um dos envolvido. Temos que nos reeducar, j que estamos em um processo de mudanas, e
no podemos esquecer que o foco de nosso estudo o homem, como individuo imerso numa
realidade natural e social (DAmbrsio, 1997 p. 26).
Sociedade, tecnologia e educao no sculo XXI
O sculo XXI comeou muito antes do que imaginamos. Foi com as grandes transformaes
nas cincias que vimos a sua chegada, evoluo que vem ocorrendo na medicina, biologia,
fsica, economia e tecnologia manifestando mudanas em todos os segmentos de nossa
sociedade.
O mundo est diferente, muitas coisas ocorreram aps a Revoluo Industrial e a cincia
ganhou um novo patamar, a transio do mundo clssico para o mundo quntico mostrando
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um pouco desta mudana. Passamos pela atrao gravitacional, pela termodinmica e
chegamos a era da mecnica quntica. Aprendemos melhor a manipular o tomo e as
descobertas de Max Planck como o quantum abriram novos horizontes. No podemos
esquecer que na mesma poca o quantum disputou seu reconhecimento com teorias e
descobertas como o Raio X (1895) a radioatividade (1896), o eltron (1897) e o elemento rdio
(1898). Estas descobertas de alguma forma ou outra tambm contriburam para o lanamento
da nova era cientfica.
Outros cientistas como Planck foram e esto sendo responsveis por esta dinmica complexa
das cincias que estamos vivenciando. E a lista grande se ampliarmos as reas do
conhecimento, vale ressaltar aqui nomes como Albert Einstein com a teoria da relatividade,
assim como Niels Bohr, Werner Heisenberg e outros contriburam para os primeiros passos
para que novas descobertas surgissem para explicar a complexidade do mundo em que
vivemos. Outros tambm surgiram desafiando a complexidade do universo cientfico. Ainda
gostaria de lembrar de John Bell com seu Spin movimento rodopiante do eltron, bem como
Stephen Hawking, Brian Greene que vivem nossa poca e esto escrevendo, esta nova histria
atribuda a uma nova concepo holstica e dinmica do universo.
A sociedade e as cincias esto mudando e a educao tem que acompanha-las,
estabelecendo novos critrios e contedos para aes de carter intelectual, e que dessem
margem a liberdade.
nessa especificidade que nos observamos, fazendo parte de um novo modelo de educao, a
Educao Distncia, que j existe h muito tempo e a histria no nos deixa mentir, sua
origem recente, j longe das cartas de Plato e das epistolas de So Paulo est nas
experincias de educao por correspondncia iniciadas no final do sculo XVIII e com largo
desenvolvimento a partir de meados do sculo XIX (Nunes, p. 01). Hoje j vem sendo
efetivado atravs do uso de novas Tecnologias de Informao e Comunicao.
Essa nova modalidade vem rompendo barreiras e mostrando novos caminhos que no
representam um projeto inclume, mas sim transformador. Porm, afirmarmos isso porque
acompanhamos essa modalidade atravs do projeto j efetivado pela Universidade do Estado
de Santa Catarina - UDESC, o qual j est no quarto ano de andamento do curso de Pedagogia
Distncia.
uma nova realidade que cria uma autonomia com liberdade para quem dela participa.
Podemos dizer isto quando analisamos as entrevistas com alunos participantes de um dos
ncleos de EAD da UDESC, onde a aluna Ana Rita deixa registrado o seu depoimento: Ensino
distncia voc ter oportunidade de fazer um curso em casa, assistindo aulas atravs da TV,
apostilas, mdulos e desenvolver o potencial de cada um, de estudar individual ou em grupos
sem ter um professor diretamente.
Nesse depoimento podemos sentir como este sistema aberto pode ser transformado como
Moraes (1997, p. 99) coloca, em algo inerente a cada sujeito e que depende da ao, da
interao e da transao entre sujeito e objeto, indivduo e meio. Este movimento fica mais
autntico, quando perguntamos para a mesma aluna se o ensino a distncia vai influenciar as
concepes sobre a relao professor aluno, e ela respondeu que: Vai e muito, pois vem ao
encontro das idias e experincias que esto ascendidas dentro de cada universitrio, vem dar
um banho de conhecimento j adormecido.
Assim nos mostrou uma recuperao da educao em seu depoimento muito alm do que
estamos acostumados a observar no ensino regular, como s transmisso de saberes. Estamos
concretizando um novo ambiente que Marina Subirats (apud Imbernn, 2000, p. 202), diz que
precisamos empreender seriamente um debate sobre as novas funes dessa tarefa da
educao para socialmente transformar esse momento de modo patente, de critrios e
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normas de comportamento para um sistema de valores e crenas que sustentam as pessoas
em sua vida social e pessoal.
Maria Izabel Pinheiro Gonalves tambm aluna do curso de Pedagogia Distncia nos relata
que com o ensino distncia mais pessoas conseguiro adquirir os conhecimentos superiores
com mais facilidades, permite aos estudantes aprender com mais segurana, sabemos o que a
Maria Izabel quis dizer com mais segurana, pois eles interagem com descobertas e
conhecimentos sem medo, porque na ao do nosso cotidiano que descobrimos os
resultados levantados pelo grupo semanalmente. Essa nova atitude educacional em que as
aes vo promover a compreenso, e para elas serem feitas devem ser autnomas para
tomar decises , desenvolvendo novas propostas de trabalho em educao, em parceria com
as novas Tecnologias de Informao e Comunicao (Valente, 1999). E o papel do professor
no mais de transmisso de conhecimento esttico, seu papel de facilitador, supervisor e
consultor do aluno no processo de aprendizagem.
A educao enxuta ser realizada em ambientes alternativos e a escola, como hoje, ser
fossilizada definitivamente (Valente, 1999, p. 46).
O depoimento da aluna Rute Neia Gonalves Passold mostra a mudana quando diz pois
antes o professor dava-me o assunto pronto, somente para mim complementar, e agora eu
vou em busca do meu prprio conhecimento. Em seu depoimento fica claro que a aluno do
Ensino Distncia o construtor do seu prprio conhecimento, que pode fazer uma reflexo
das teorias que pesquisa com sua prtica. Portanto ele vai pensar no que est fazendo e com a
rede levar sua reflexo para um espao muito maior, usando o espao virtual da informtica,
fazendo uso do Ensino Distncia e de ferramentas tecnolgicas, podemos possibilitar o que
DAmbrsio (1999) relata , Democratizar o saber.
Pergunta-se: Ento acabamos com as aulas? claro que no, mas cada aula deve ser uma
oportunidade nica de se ouvir o que no est nos livros, o que no est gravado em udio ou
em vdeo e que no repetido (DAmbrsio, 1999, p. 100).
A relao do ensino a distncia no se estabelece somente na relao professor aluno. Algo
muito mais amplo, atinge um universo bem maior, desde os diretamente envolvidos at os
que de uma forma ou de outra so influenciados e privilegiados pelo sistema, podemos
levantar alguns fatores que fazem a diferena da Educao Distncia da Educao
Tradicional:
A liberdade de horrio;
Atinge um universo sem fronteiras;
Troca de experincias, que proporciona conhecer pessoas por todo o espao virtual;
Pessoas com dificuldades fsicas e especiais podem participar;
A postura de professor muda para a de professor mediador;
Usurios e alunos tm liberdade de expresso;
Cada participante exerce sua ao consciente e reconhece a realidade que se encontra e que
constri.
Esses so alguns dos fatores que efetivam essa nova modalidade educacional. Nesse momento
da era da sociedade do conhecimento, vejo a importncia como atribuio da educao o
uso muito mais eficaz da escrita e da leitura, hoje base para uma educao mais desenvolvida
com o apoio tecnolgico. Com isso estamos abrindo o caminho para cada aluno conquistar sua
liberdade, tornando-se autnomo situado como ser consciente das coordenadas concretas no
qual vive (Sacristn apud Imbernn., 2000, p. 50).
Precisamos sim de utopias, que profetizam uma sociedade ideal, mas no conjunto das
transformaes que sustenta um reconhecimento que estamos efetivando neste novo
momento da histria humana e social que prega a construo de conhecimento e a
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possibilidade da libertao do homem. E a educao o grande foco para que o sucesso dessa
nova era venha ao encontro da vida. Esse novo modelo enquanto for consciente e dirigido
como se comentou no decorrer deste ensaio, dirigido a participao democrtica para
enfrentarmos a cada instante situaes novas que exijam estratgias especificas dando
condies as pessoas de lidarem com elas e serem capazes de organizar suas experincias,
criando novas seqncias de aes e explicaes (DAmbrsio, 1999, p. 75).
Essa energia que envolve ns humanos a procurar novas alternativas, fazendo uso da
criatividade na construo do conhecimento para uma humanizao a fora que marcar a
passagem do sculo XXI.
Lidar com a diversidade, a abrangncia e a rapidez da informao e do conhecimento que os
ambientes das tecnologias de informao e comunicao proporcionam, um desafio a
compartilhar com esta rede de interao que se renova a cada dia.
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