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A DECORRER…ATÉ 16 DE JANEIRO DE 2016EXPOSIÇÃO O FORAL MANUELINO DE ALCOCHETE Núcleo Sede do Museu MunicipalExposição de divulgação do foral manuelino com referência à génese do Concelho.

ATÉ JUNHO E DE OUTUBRO A JANEIRO DE 2016ALCOCHETE NO REINADO DE D. MANUEL I Núcleo Sede do Museu MunicipalAtividade para o público escolar sobre o Foral e a História do Concelho.

MAIO

12 I 15H00MÚSICA E DANÇA DA ÉPOCACasa do Povo de AlcochetePalestra pela professora Adelina Peixoto e apresentação de danças e cantares da época pelo grupo de Arte Terapia da Escola Comunitária.Promovido pela Escola Comunitária de Alcochete.

12 I 14H30 E 15H30 (PÚBLICO ESCOLAR) I 18H00 (PÚBLICO EM GERAL)APRESENTAÇÃO DO LIVRO DAQUI E D’ALÉM-MAR – 500 ANOS DO FORAL DE ALCOCHETE CONTADO ÀS CRIANÇAS Biblioteca de AlcocheteTexto Andreia Varela e Jorge Moniz | ilustração Geandra Lipa | Alfarroba EdiçõesApresentação, no âmbito do Dia Nacional da Literatura Infantil (18 de abril), da edição do livro Daqui e D’Além-mar – 500 anos do foral de Alcochete contado às crianças. Uma criança descobre a identidade de um rei que nasceu na terra onde mora e a importância da atribuição de um foral com 500 anos.

18 I 10H30 – 13H00WORKSHOP O LIVROBiblioteca de AlcocheteUm evento para o público em geral que traça a evolução histórica do conceito do livro.

18 I 15H301.ª VISITA TEMÁTICA | ALCOCHETENúcleo de Arte Sacra do Museu Municipal (início da atividade)Visita dirigida ao público em geral com um itinerário centrado no rei D. Manuel I e vários vestígios do período quinhentista.

19 I 10H30 (realiza-se também nos dias 24 de maio e 21 de junho)PAIS E FILHOS – O FAUSTO NO REINADO DE D. MANUEL INúcleo de Arte Sacra do Museu MunicipalExploração da exposição Trajes Quinhentistas cedida pelo Museu Nacional do Traje.

26 I 09H30PROVA DE BTT “VILA DE ALCOCHETE”Quinta da Coutadinha (concentração).

4 MAIO A 4 JULHOCONCURSO DE IDEIAS – EXPOSIÇÃO Exposição dos trabalhos produzidos no âmbito do concurso de ideias.

16 I 15H302.ª VISITA TEMÁTICA Núcleo de Arte Sacra do Museu MunicipalVisita centrada na bandeira da Misericórdia de Alcochete e no seu autor, o pintor Francisco de Campos.

16 I 21H30AUTO DA ÍNDIANúcleo de Arte Sacra do Museu MunicipalA Associação GilTeatro apresenta uma das mais populares obras do teatro vicentino.

19 A 30MOSTRA BIBLIOGRÁFICA – D. MANUEL IBiblioteca de Alcochete

29, 30 E 31FESTIVAL INTERNACIONAL DE ENDURANCE DA PRIMAVERA CEI 3*, 2* e 1*, CEN, CEP e CEPI CAMPEONATO NACIONAL DO PURO SANGUE ÁRABE Pólo Equestre de Rio Frio

30 I 16H00PALESTRA D. MANUEL I, FILHO DE ALCOCHETE, REI REFORMADORJoão Paulo Oliveira e CostaNúcleo de Arte Sacra do Museu MunicipalOs forais, os pesos e medidas, a organização das comarcas, a assistência, a chancelaria, as ordenações e o estilo manuelino serão abordados nesta palestra dirigida ao público em geral.

30 I 21H30COROS DE ZARZUELAS FAMOSASCoro Juvenil de Lisboa | Teatro Nacional de São CarlosFórum CulturalSob a direção do maestro Nuno Margarido Lopes, o Coro Juvenil de Lisboa interpretará algumas das mais emblemáticas partituras corais do repertório da zarzuela, transportando o público para o ambiente dos bairros antigos, repletos de pregões, vizinhos e pátios de lanterna, e para a atmosfera das calorosas tabernas espanholas.

MARÇO4 I 15H00AUTO DA BARCA DO INFERNOCompanhia de Teatro O SonhoFórum Cultural de AlcocheteEspetáculo burlesco para o público escolar que recorre às artes circenses, à dança, ao canto e à interpretação de uma peça com um conteúdo sempre atual.

4 A 19SEMANA DA LEITURA – A BIBLIOTECA VAI ÀS ESCOLAS – HISTÓRIAS DE UM PRÍNCIPE DO RENASCIMENTO D. MANUEL IEstabelecimentos de ensinoSessões de animação da leitura com D. Manuel I como mote.

7 I 11H00 E 15H00 (realiza-se também em todos os 1.ºs sábados de abril a dezembro)NO 1.º SÁBADO DE CADA MÊS… ERA UMA VEZ! PAIS E FILHOS – CONTOS E LENDAS DE LISBOA A GOABiblioteca de AlcocheteHistórias sobre a temática dos Descobrimentos portugueses.

8 I 09H00PASSEIO PEDESTRE DIA INTERNACIONAL DA MULHER Largo de São João (concentração)

20 I 15H00HORA DAS PALAVRAS Junta de Freguesia de AlcochetePalestra e leituras de textos da épocaPromovido pela Escola Comunitária de Alcochete

21 I 16H00 (INAUGURAÇÃO)EXPOSIÇÃO TRAJES QUINHENTISTAS Núcleo de Arte Sacra do Museu MunicipalExposição de 12 trajes que servem para encenar a embaixada que o rei D. Manuel I enviou a Roma, a 12 de março de 1514, ao Papa Leão X.Exposição cedida pelo Museu Nacional do Traje. Até 27 de setembro.

22 I 10H30PAIS E FILHOS – CONHECES O REI D. MANUEL I? Núcleo Sede do Museu MunicipalAtividade lúdica sobre o Foral de Alcochete.

27 MARÇO A 12 JUNHOO FAUSTO NO REINADO DE D. MANUEL I Núcleo de Arte Sacra do Museu MunicipalAtividade escolar de descoberta do vestuário e acessórios das pessoas que viveram no reinado de D. Manuel I.

29 I 16H00LOUÇANASIgreja de São Brás em SamoucoGrupo de vozes femininas que divulgam o repertório de música antiga, aliadas a instrumentos de percussão, com um repertório composto por cantigas medievais galego-portuguesas, música sefardita e renascentista.

ABRIL I JUNHO I JULHOFÉRIAS NO MUSEU – O FAUSTO NO REINADO DE D. MANUEL I Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal

ABRIL I JUNHO I JULHO I DEZEMBROFÉRIAS NO MUSEU – ALCOCHETE NO REINADO DE D. MANUEL INúcleo Sede do Museu Municipal

8 ABRIL A 28 MAIO I QUARTA E QUINTA-FEIRA I 10H30 E 14H30ATELIÊ DE ILUMINURAS POR UM DIA … ILUMINADORBiblioteca de AlcocheteDivulgação da arte da iluminura junto do público escolar.

ABRIL

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alcochete

Informação da Câmara Municipal de AlcocheteFEVEREIRO 2015 | Número 18 | Distribuição Gratuita

www.cm-alcochete.pt

ASSUME CENTRALIDADENO ARCO NATURAL DO TEJO

ALCOCHETEASSUME CENTRALIDADE

NO ARCO NATURAL DO TEJO

ALCOCHETE

NO PAÍS E NO MUNDO Entrevista a António Pinto Basto Fadista sente forte empatia com Alcochete› PÁGINA 11

GRANDE PLANO Entrevista ao vereador Jorge Giro Autarca defende gestão pública da água› PÁGINAS 12 E 13

INEMPRESARIAL Entrevista a António Garcia Diretor fala sobre os novos desafios para o hotel AlFoz› PÁGINA 19

› PÁGINAS 8 E 9

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2.inalcochete | Fevereiro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

fiCha téCniCa

PERIODICIDADE Bimestral | PROPRIEDADE Câmara Municipal de Alcochete | MORADA Largo de São João 2894-001 AlcocheteTelef.: 212 348 600 DIRECTOR Luís Miguel Carraça Franco, Presidente da Câmara Municipal de Alcochete | EDIÇÃO SCI – Sector de Comunicação e Imagem COORDENAÇÃO DE REDACÇÃO Susana Nascimento REDACÇÃO Íngride Nogueira, Micaela Ferreira,Rosa Monteiro | FOTOGRAFIA SCI | PAGINAÇÃO CJORGE – Design & Comunicação e Rafael Rodrigues/SCI | IMPRESSÃO EmpresaGráfica FUNCHALENSE | DEPÓSITO LEGAL 327832/11 | REDACÇÃO E FOTOGRAFIA SCI – Sector de Comunicação e ImagemTelef.: 212 348 658 | [email protected] | TIRAGEM 10 000 | ISSN 2182-3227 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Inalcochete

ContaCtos úteisCâmara Municipal de Alcochete – 212 348 600 | Comunicação de Avarias, Roturas e Entupimentos – 919 561 411 Serviço Municipal de Protecção Civil – 912 143 999 | Canil Municipal – 914 432 270 | Cemitério – 212 348 638Posto de Turismo – 212 348 655 | Bombeiros Voluntários de Alcochete – 212 340 229 ou 212 340 557 | GuardaNacional Republicana – 212 348 071 | Centro de Saúde de Alcochete – 212 349 320 | Extensão de Saúde emSamouco – 212 329 600 | Farmácia Nunes – 212 341 562 | Farmácia Cavaquinha – 212 348 350 | Farmácia Póvoas– 212 301 245 | Central de Táxis Alcochete – 212 340 040 | Central de Táxis Samouco e Freeport – 212 321 775 |Transportes Sul do Tejo – 211 126 200 | Transtejo – 210 422 400.

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SínteSe

Visite este espaço natural com ou sem guia e deixe-se envolverna tranquilidade existente, através de um passeio pelos trilhosassinalados, passando pelas salinas, e saiba como se produz sal,observe as aves estuarinas e conheça a vegetação que cresce nasmargens dos esteiros.

Visite as Salinas do Samouco e nos meses de verão participe numa etapa da atividade salineira – a rapação do sal – 6 de junho, 11 de julho e 8 de agosto.Já tem o Cartão de Membro? Este é o cartão que lhe dá entrada garantida na Fundação durante umano e outras vantagens. Saiba mais em: www.salinasdosamouco.pt

MÊS SÁBADO DOMINGO

Março 7 8Abril 18 19Maio 8 9Junho 6 7Julho 11 12Agosto 8 9Setembro 5 6Outubro 24 25Novembro 14 15Dezembro 12 13

Com muita animação e folia à mistura, as crianças das escolas e colégios do Concelhosaíram à rua no dia 13 de Fevereiro para festejar o Carnaval.Inspirado nas comemorações dos 500 anos do Foral de Alcochete, o “Carnaval à la Quinhentos” em Alcochete correspondeu ao desafio colocado aos estabelecimentosde ensino para que as crianças aprendessem mais sobre a sociedade e a história e quetrajassem à época no desfile carnavalesco.D. Manuel I e a rainha abriram o desfile, seguidos de crianças e adultos trajados de príncipes e princesas, damas e senhores da corte, cavaleiros, arlequins e figuras do povo.

fundação das salinas do samouCo de portas abertas ao fim de semana

Crianças festejaram“Carnaval à laQuinhentos”

Câmara apela aos muníCipes para Colaborarem em exposiçõessobre história loCalTem fotografias antigas em que apareçam equipamentos de iluminação pública ou doméstica?Ou alusivas ao trabalho no sal?A Câmara Municipal e a EDP estão a preparar duas exposições que vão estar patentes ao público a partir de Abril de 2015, na Biblioteca de Alcochete e na Galeria Municipal, sobrea história da eletricidade no concelho e sobre os homens que trabalhavam na Central Tejo, na descarga do carvão, um trabalho que era realizado, na sua maioria, por alcochetanos quetrabalhavam também no sal. Para que consigamos reunir memórias destes tempos, apelamosa todos os munícipes que, a título de empréstimo, cedam ao Museu Municipal para digitalização fotografias das décadas de 30, 40 e 50 do séc. XX em que apareçam equipamentos de iluminação ou que estejam relacionados com a salicultura. E, caso tenha eletrodomésticos antigos, como torradeiras, rádios da década de 50, a Câmara agradece a cedência temporária para integrar a exposição.Para mais informações, os interessados em colaborar nestas exposições, que vão contribuirpara uma divulgação da história local, devem contatar o Museu Municipal através do númerode telefone 212 348 652 ou do endereço eletrónico [email protected].

VISITA COM GUIATrilho dos FlamingosInício: 9h00Duração aprox.: 3h00Número mínimo: 5 pessoasPreço: €5,00 (pessoa)

VISITA SEM GUIAHorário: 13h00 às 17h00Preço: Adulto – €4,00 Jovens (6 aos 17 anos) – €3,00Seniores (+ 64 anos) – €2,50

Nota: as datas estão sujeitas a alterações.

Inscrição: [email protected]

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Fevereiro 2015 | inalcochete.3Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Caros(as) Munícipes,

Esta edição do InAlcochete coincide com o início de um ano que ficará mar-cado pelas comemorações dos 500 anos da atribuição do Foral a Alcochetepor D. Manuel I.Comemoramos estes 500 anos da atribuição do Foral exaltando, na sua ple-nitude, a nossa identidade própria e o nosso sentir enquanto povo de Al co -che te, através de um vasto e diversificado programa de comemorações quevai desde palestras a exposições, de visitas temáticas a mostras bibliográfi-cas, do teatro, à música e à dança. Comemorações que merecem uma participação activa da nossa comunidade,neste que será, provavelmente, o maior acto demonstrativo da vontade in -do mável da população pela sua autonomia e independência. Somente dessaforma chegaremos ao dia 16 de Janeiro de 2016, data em que oficialmenteserão encerradas as comemorações, com a certeza de que, todos juntos, te -re mos honrado o passado que nos trouxe até aqui.Tudo isto acontece num contexto de sérias e preocupantes dificuldades eco -nómicas e sociais que o nosso país atravessa, agravada com a insistênciaquase obsessiva do Governo da República na implementação de medidasque certamente não permitirão alterar a presente conjuntura.No entanto, no Município de Alcochete não baixamos os braços e continua-mos a tudo fazer para que o desenvolvimento económico e social de Alco -che te seja uma realidade.

Neste quadro, revitalizámos o nossoquadro de parcerias com diversosagentes culturais, sociais e económi-cos na perspectiva do nosso desen-volvimento de forma sustentada esustentável. Exemplo disto é a renovada parceriacom a INOVGRID (smart energy grid),projecto de redes inteligentes de ener -gia da EDP Distribuição, que permiti-rá não só melhorar o sistema de ilu-minação pública, prestando melhorserviço público aos nossos muníci-pes e aumentando a eficiência energé -tica do nosso Concelho, tendo subja -cente uma incontornável preocupa-ção ambiental.Outra parceria recentemente firma-da foi com a ADREPES (Associação

pa ra o Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal), através da assi-natura de protocolos com vista à criação de Áreas de Desenvolvimento Lo -cal de Base Comunitária (DLBC), nas vertentes rural, costeira e urbana e quevisam o envolvimento dos actores locais no incremento de respostas paraos desafios sociais, ambientais e económicos com que o nosso território sedebate actualmente, através de uma concertação estratégica e operacional.Enfatizamos, ainda, as parcerias feitas com diversos agentes económicos,sociais e culturais do nosso território na participação do Município de Al -co chete na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, espaço privilegiado para adivulgação das nossas potencialidades turísticas.É nosso desiderato, numa política de união de vontades e conhecimentos ede desenvolvimento sustentável, tornar Alcochete um destino turístico dereferência no âmbito do “Arco Natural do Tejo”. As nossas excepcionais con -dições naturais, a biodiversidade, a nossa gastronomia, as tradições e o nos -so enquadramento paisagístico são os ingredientes necessários para queAlcochete se afirme nacional e internacionalmente na rota do turismo. Ainda no que diz respeito ao ambiente e à sustentabilidade do nosso territó -rio, e numa perspectiva mais directa das nossas competências, conferimosespecial destaque às questões do ambiente, ligadas ao tema das águas, sa -neamento, espaços verdes e higiene urbana.Como já afirmei, neste espaço, por variadíssimas vezes, as dificuldades sãomuitas e os obstáculos a ultrapassar, por vezes, afiguram-se-nos como qua -se intransponíveis. No entanto, continua a mover-nos a máxima de que ofuturo não acontece, constrói-se. E, em conformidade com o que afirmei nomeu discurso no passado dia 17 de Janeiro, devemos ter a coragem e a von-tade de, tal como no reinado de D. Manuel I, «dar novos mundos ao mun -do», dando Alcochete ao mundo, adoptando uma estratégia integrada e glo-bal de desenvolvimento.

é fundamental uma estratéGiainteGradae Global dedesenvolvimento

editorial

É nosso desiderato, numa política de união de vontadese conhecimentos e de desenvolvimento sustentável,tornar Alcochete um destino turístico de referência no âmbito do “Arco Natural do Tejo”.

Luís migueL Carraça franCoPresidente da Câmara Municipal de Alcochete

Cumprir com uma política de proximidade, garantir um rápido e fácil acesso à informação municipal e incentivar a sua participação na vida do Município são objetivosda Câmara Municipal ao promover a realizaçãodas reuniões públicas descentralizadas.Com início às 21h00, as reuniões descentralizadasda mantêm-se nas Freguesias de Alcochete,Samouco e São Francisco e nos lugares da Fonte da Senhora e do Passil.

SAMOUCO4 de Março5 de AgostoLocal: Junta de Freguesia

PASSIL1 de Abril16 de SetembroLocal: Centro Comunitário

VALBOM29 de Abril14 de OutubroLocal: Vulcanense F. Clube

FONTE DA SENHORA27 de Maio11 de NovembroLocal: Delegação da Junta de Freguesia de Alcochete

SÃO FRANCISCO23 de Junho9 de DezembroLocal: Junta de Freguesia

Câmara mantém reuniões desCentralizadasem 2015

atendimentoAtendimento ao público nos seguintes dias,mediante marcação: Presidente, Luís MiguelFranco – quinta-feira à tarde. | Vereadores JoséLuís Alfélua, Susana Custódio e Jorge Giro –terça-feira à tarde. | Vereadora Raquel Prazeres– quinta-feira de manhã. | Vereadora MariaTeresa Sarmento – quinta-feira, da 15h30 às 17h30.| Vereador Vasco Pinto – quarta-feira à tarde. O Presidente escreve ao abrigo da antiga ortografia.

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4.inalcochete | Fevereiro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

erante um Núcleo de Arte Sa -cra lotado, a cerimónia nãopoderia ter iniciado de me -lhor forma: sentado na sua

secretária, a figura de D. Manuel I faziaantever a recriação histórica que, ence-nada e protagonizada pela AssociaçãoGil Teatro, apresentou ao público a atri-buição do Foral à Vila de Alcochete, umdiploma que, sendo concedido pelo rei,determinava e regulamentava as rela-ções dos habitantes entre si, e destescom o rei, regulamentando aspetos davida quotidiana como impostos, porta-gens, taxas, multas, direitos de prote-ção e obrigações militares. Evocando o Foral de Alcochete comouma evidência histórica que já faziaantever o desejo de autonomia do povode Alcochete, o Presidente da Câmara Mu - nicipal, Luís Miguel Franco, sublinhou,durante a sua intervenção, que “ao co -memorarmos os 500 anos da atribuiçãodo Foral de Alcochete exaltamos, na sua

plenitude, a nossa identidade própria,o nosso sentir enquanto povo de Al -cochete”. Num dia em que foi celebradaa história local, o Autarca reforçou queurge projetar o futuro do Concelho: “De -vemos ter a coragem e a vontade de, talcomo no reinado de D. Manuel I, “darnovos mundos ao mundo”, dando Al co -chete ao mundo, adotando uma estra-tégia integrada e global de desenvolvi-mento”. Apelando ao envolvimento de

todos os agentes sociais, políticos, cul-turais e empresariais, Luís Miguel Fran cofrisou que “(…) todos juntos, devemoster a capacidade de dotar Alco che te dosinstrumentos de planeamento es tra té -gico capazes de transformar Al co chete,nunca esquecendo as suas raízes e asua identidade, num Concelho global”. E porque a identidade e a história locaissão motivo de orgulho para a comuni-dade local, a abertura oficial das Co me -

mo rações dos 500 Anos do Foral foiigualmente engrandecida com a atribui -ção das Medalhas Municipais, no âmbi-to da Restauração do Concelho que nopassado dia 15 de Janeiro, completou oseu 117.º aniversário. Mais do que a re -cuperação da autonomia política e admi-nistrativa de um território, a Restau ra -ção do Concelho simboliza também arecuperação da identidade de um povoe, como tal, o executivo municipal ho -me nageia quem, na sua ação diária,con tribui para o engrandecimento doMunicípio. “Por tudo isto, por tudo oque fomos no passado, o que somos nopresente e o que queremos para o futu-ro, hoje é um dia inesquecível para to -dos quantos sentem Alcochete, de umamaneira ou de outra, como sendo a suaterra!”, reforçou Luís Miguel Franco.

CÂMARA HOMENAGEIA ACADEMIA DO SPORTING E SERVIÇO PÚBLICOCom a Medalha Dourada da Restaura -ção, a Câmara Municipal homenageou,este ano, a Academia Sporting – Centrode Futebol do Sporting Clube de Por tu -gal que, instalada no concelho, temcon tribuído para a projeção e divulga-ção de Alcochete a nível nacional e in -ternacional. Por outro lado, a AcademiaSporting distingue-se pela política dequalidade que desenvolve na área daformação e, exemplo disso, são os joga-

foral. Foi no dia 17 de Janeiro de 1515, que D. Manuel I, o Venturoso, reconhecido na História como um rei inovador e centralizador, atribuiu a Alcochete, terra que o viu nascer, a Carta de Foral. Passados 500 anos, a Câmara Municipal e a população de Alcochete celebraram esta data histórica com uma cerimónia que decorreu no Núcleode Arte Sacra do Museu Municipal e que oficializou a abertura de um ano de comemorações dedicadas a esta efeméride.

muniCípio Comemorahistória loCal

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foCo

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sabia que…

D. António Luís Pereira Coutinho, o 5.º Marquês de Soydos, foi o primeiroPresidente do Município de Alcochete, após a Res tau ra ção do Concelho. Asua afeição por Alcochete foi, contudo, comprovada aquando da perda daautonomia do concelho quando fez saber que disponibilizava a totalidadedas suas posses, em prol da autonomia municipal.Nascido em Lisboa, em 1818, o 5.º Marquês de Soydos residiu onde é, actual-mente, o edifício dos Paços do Concelho e faleceu, em Alcochete, em 1908.

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Fevereiro 2015 | inalcochete.5Informação da Câmara Municipal de Alcochete

foCo

Visite a exposição “o foraL manueLino de aLCoChete”

Até Janeiro de 2016, está patente no Núcleo Sede do Museu Municipal, aexposição “O Foral Manuelino de Alcochete”. Com o objetivo de divulgar oforal manuelino, documento de grande valor histórico para este concelho, aexposição permite conhecer a génese do concelho, assim como alguns aspe-tos que caraterizam a governação de D. Manuel I. Para incrementar o número de visitas a esta exposição, o executivo municipalaprovou, por unanimidade, o acesso gratuito a este núcleo museológico até16 de janeiro de 2016.

dores formados nesta casa e que, hojeem dia, participam em competições na -cionais e internacionais. O diretor dofu tebol profissional, Augusto Iná cio, eo responsável pelas instalações da Aca -demia Sporting, Nuno Pinheiro, fo ramos representantes do Sporting que mar-caram presença na Sessão So lene. “Co -mo Sporting Clube de Portugal muito noshonra receber esta homenagem nes tailustre e nobre terra de Al co che te”, dis -se Nuno Pinheiro, após receber a me da -lha Dourada da Restauração. Rui Vieira, Fernando Rei, Luís Fredericoe Francisco Pinheiro foram os funcioná-rios da autarquia que completaram, es -te ano, trinta anos de serviço e, dado oseu profissionalismo e dedicação à cau -sa pública, foram agraciados com aatribuição da medalha de Bons Ser vi -ços. “Tal como muitas vezes afirmei, ostrabalhadores da autarquia são o nos soprincipal ativo. Trabalhadores que, nosúltimos anos, têm sofrido com um mo -delo de governação que lhes tem si doprejudicial. No entanto, estes mesmostrabalhadores têm sabido, com ar te een genho, superar dificuldades e ele vara prestação do serviço público à po pu -lação”, destacou o Presidente da Câ ma -ra Municipal que também referiu quenão deixa de ser irónico comemorar aatribuição do Foral e a instauração daindependência do concelho, numa altu-ra em que o poder local democrático ea participação política das populaçõessofrem fortes constrangimentos e,exemplo disso, foi a “(…) extinção de cen -tenas de freguesias, reduzindo-se as -sim a proximidade e retirando força àrepresentação dos interesses locais”. No mesmo sentido, Francisco Pinheiro,que atualmente exerce funções de che -fe de divisão de desporto, juven tu de emovimento associativo, e que re cebeunesta cerimónia, a medalha de BonsServiços, apelou à união de todos ostrabalhadores em prol de um paísmelhor. Recordando a sua caminhadana função pública, e também como diri-gente sindical, Francisco Pinheiro reve-lou ter orgulho por todo o trabalho de -senvolvido. “É um orgulho legítimo, semvaidade, porque tudo o que fiz não foisozinho. A nossa profissionalização nãovem nos livros, mas antes do trabalhoque realizamos todos os dias” acres-centou. A desempenhar funções como assisten-te operacional na área das instalaçõesdesportivas, Fernando Rei revelou que,

passados trinta anos ao serviço da po -pu lação, continua a ter orgulho em de -dicar o seu trabalho à causa pública. “Re -cordam-se, certamente, como era Alco -chete há 30 anos. Nessa altura já nosorgulhava nascer, viver e trabalhar emAlcochete e, hoje, temos um concelhomais bonito, mais moderno onde conti-nua a dar gosto trabalhar, viver e visi-tar”, disse Fernando Rei. Inserido na divisão de ambiente, obras

municipais e logística, e a desempenharfunções como assistente ope ra cio nal,Rui Vieira agradeceu esta homenagem,fazendo votos que o trabalho na Câ -mara Municipal de Alcochete continuea decorrer da melhor forma possível eem prol do concelho. Após a atribuição das Medalhas Muni ci -pais, e convidando o público a ingres-sar novamente numa viagem histórica,mas desta vez à noite de 15 de janeiro

de 1898, a associação GilTeatro recriouo discurso de D. António Luís Pereira Cou -tinho, o 5.º Marquês de Soydos, anun-ciando a autonomia do concelho. E, nu -ma contínua alusão a esta noite históri-ca, músicos da banda da Sociedade Im -parcial 15 de Janeiro de 1898 interpre-taram o Hino da Restauração, um mo -mento simbólico em que todos os alco-chetanos presentes intrepretaram, de pé,os versos de Luís Cebola.

ATRIBUIÇÃO DA MEDALHA DOURADA DA RESTAURAÇÃO À ACADEMIA SPORTING ATRIBUIÇÃO DA MEDALHA DE BONS SERVIÇOS AO FUNCIONÁRIO FRANCISCO PINHEIRO

ATRIBUIÇÃO DA MEDALHA DE BONS SERVIÇOS AO FUNCIONÁRIO FERNANDO REI ATRIBUIÇÃO DA MEDALHA DE BONS SERVIÇOS AO FUNCIONÁRIO RUI VIEIRA

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6.inalcochete | Fevereiro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

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LoCAL

Fevereiro 2015 | inalcochete.7Informação da Câmara Municipal de Alcochete

ntegrada no Núcleo An -tigo da Vila, esta rua apre - sentava alguns cons tran -gimentos ao nível da cir-

culação não só automóvel, mastambém pedonal. Para ate nuarestas dificuldades, nu ma pri-meira fase, a Au tar quia realizouum conjunto de tra ba lhos poradministração di reta. Quanto àscondições de estacionamentoforam sinalizados seis lugaresde estacionamento num lado

da via e co lo cadas, no ladooposto, di ver sas floreiras queevitam o es ta cionamento abu-sivo. Quanto à circulação auto-móvel, deixou de ser permitidao acesso da rua O Século para arua João Facco Viana e, na in -ter seção, en tre es ta última ruae a rua Sant’Ana, foi suprimidaa ram pa existente e criadaoutra que, mais ni ve lada com opavimento, facilita a circulaçãoentre os dois arrua mentos.

Numa segunda fase, a CâmaraMunicipal prevê ainda um no -vo traçado para o passeio exis-tente entre a rua O Século, rua Jo -sé André dos Santos e a rua JoãoFacco Viana de for ma a prosse-guir com uma po lí tica de circu-lação pedonal e de re du ção doestacionamento abusivo. A rua João Facco Viana tem aces - so condicionado, com exceçãopara os moradores, acesso àoficina e cargas e descargas.

rua joão faCCo viana Com alteração na CirCulação automóveltrânsito. Melhorar a circulação automóvel e contrariar o estacionamento abusivo foram os principais objetivos da intervenção realizada na Rua João Facco Viana, na vila de Alcochete.

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i n + perto De Si

são franCisCo e samouCo festejaram aniversários

As freguesias de São francisco e de Samouco festejaram os aniversários de elevação a freguesia e a Vila, respectivamente.

no dia 25 de Janeiro, a Junta de freguesia de Sãofrancisco assinalou o aniversário da elevação a freguesia com uma sessão solene que contoucom a participação dos Presidentes da Câmara e da Junta e com a presença de autarcas, ex-autarcas, representantes do movimento associativo e munícipes.“As fontes de financiamento das freguesias são cada vez menores e se não fossem as CâmarasMunicipais muito dificilmente as freguesias teriamcondições para prestar serviço público de proximidade às suas populações”, destacou o Presidente da Câmara Municipal.

também a freguesia de Samouco festejou o seu 10.º aniversário da elevação a Vila no dia 14 deDezembro, uma cerimónia presidida peloPresidente da Câmara Municipal, Luís Miguelfranco, pelo Presidente da Junta de freguesia de Samouco, António Almeirim, pela deputada parlamentar do PCP Paula Santos e pelo Vice-presidente da Associação nacional de freguesias (AnAfRe), francisco Jesus.“Samouco só foi elevado à categoria de Vila porque muitos autarcas, homens e mulheres, ao longo dos 38 anos do Poder Local Democrático,lutaram e concretizaram projetos e visões para o nosso Concelho e para a freguesia de Samouco”, disse Luís Miguel franco.Durante esta sessão comemorativa foram homenageados os seguintes empresários: JoséBenjamim Pereira, Manuel Barão, Maria Josefafialho, Maria Custódia Bernardo, Joaquim da SilvaSilveirinho, Rosa Machado, Maria de LurdesValadares, Maria Judite Caetano, Ângela Bentoferreira e eliaza filipe dos Santos.

om o objetivo dedar resposta a algu-mas reivindicaçõesapresentadas pelos

munícipes, a Câmara Muni ci -pal investiu €6000 na concre-tização de um conjunto deações que vêm reforçar a se -gu rança dos cidadãos. Em SãoFrancisco, na avenida Corvo-Marinho foi executada umapassadeira com lomba com vis -ta a reduzir a velocidade nes -ta via junto ao Centro Escolarde São Francisco. Esta medi-da já tinha sido solicitada pe -la comunidade escolar, porforma a garantir uma maiorsegurança na circulação depeões e a assegurar o cumpri-mento da velocidade máxima(30km/h) estabelecida para es -te local. A colocação desta pas -sadeira com lomba foi umtra balho executado por admi-nistração direta e represen-tou um custo de €3500. Ainda na mesma freguesia,na rua Futebol Clube de SãoFrancisco, foi colocado no pas -sado mês de janeiro, um abri-go na paragem de autocarro

existente neste arruamento,uma acção que foi também exe -cutada na paragem junto àrotunda do Entron ca mento,em Alcochete. Cons truí das pe -los serviços municipais, asduas paragens de autocarrosrepresentaram um custo de

€2500 e vieram dar respos taàs solicitações de munícipesque utilizam transportes pú -blicos e que, até à data, nãodispunham de nenhum abri-go para se protegerem das con -dições meteorológicas maisadversas.

autarQuia investe €6000 na seGurança dos muníCipes

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8.inalcochete | Fevereiro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

autarQuia aposta no desenvolvimento loCal

nquanto menbro da Asso cia -ção de Desenvolvimento Re gio - nal da Península de Setúbal(ADREPES), a Câmara Munici -

pal celebrou o protocolo de parceria comesta Associação no âmbito da Estratégiade Desenvolvimento Local para a Penín -sula de Setúbal 2014-2020, enquadradano quadro comunitário de apoio finan -cei ro.A assinatura do protocolo facilita o aces -so aos instrumentos de financiamentode cariz territorial, passíveis de utiliza-ção pelos operadores locais e/ou em par -ceria com o Município, que tem subja-cente uma estratégia focada no empre -endedorismo e na criação de postos detrabalho.A Camara Municipal integra o Grupo deAção Local, com vista à implementaçãoda referida estratégia, que numa primei-ra fase, de pré-qualificação, possibilita aapresentação de candidaturas nas três

vertentes definidas de DesenvolvimentoLocal de Base Co mu nitária (DLBC) ouseja, Rural, Cos tei ro e Urbano.Neste sentido a Câmara Municipal dis-ponibiliza um atendimento aos agenteslocais que desenvolvam ou queiram de -sen volver atividade no con celho, que pre-tendam dinamizar ou iniciar investimen -to local e que se inscrevam nas ações can -didatáveis.Para saber mais sobre os objetivos e li -nhas de ação aceda a www.adrepes.pt.

território. Com vista ao desenvolvimento do meio rural, das zonas costeiras e da promoção da coesão social e territorial, a Câmara Municipal partilha da Estratégia de Desenvolvimento Local da ADREPES, facilitando o acesso aos operadores locais dos mecanismos necessários ao investimento local.

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ViVeR A RuA

Município de Alcochete deuinício ao processo de classifi-cação da Igreja de São Brás,situada na Vila de Samouco,

como Imóvel de Interesse Público, pro-posta que foi aprovada por unanimida-de, na reunião descentralizada de 16 deDezembro último.Reconstruída no século XVII e de estilobarroco, a Igreja de São Brás, Igreja Pa -ro quial do Samouco, é um dos exemplosdo património artístico religioso maisbem conservado da intervenção no ou -trora território da Ordem de Santiago,que se destaca na paisagem urbana daVila de Samouco.A Igreja de São Brás é um imóvel singu-lar que, no do mí nio histórico e arquite-tónico, constitui um testemunho notá-vel de vivências e factos históricos de re -le vante valor his tórico e de profundosigni ficado para a memória coletiva daFreguesia de Sa mou co e do Concelho deAlcochete.Desconhece-se a data em que terá sidoerigido o primitivo templo onde hoje exis -te a Igreja de São Brás, no entanto, já noséculo XVI as visitações da Ordem deSan tiago referem os azulejos com cenasda vida de São Brás e o teto pintado. Tam -bém os atos de devoção dos moradores

desde o século XVI até ao século XIX pro - vam a antiguidade da Igreja, que atual-mente pertence à Diocese de Setúbal.A proteção e valorização do PatrimónioArquitetónico e Arqueológico são obje-tivos prosseguidos pe lo Município deAl cochete e comprovados pelos proces-sos de classificação e de fixação da zo -na especial de proteção (ZEP) da Igrejade São João Baptista, Ma triz de Alco che -te, da Capela de Nossa Se nhora da Vida(antiga Capela do Es pí ri to Santo) eda Igreja da Mi se ricórdia de Alco -che te, sitas na Vila e Freguesia deAl cochete, e a classificação da OlariaRo ma na do Porto dos Cacos, situada

na Her da de de Rio Frio,como Sítio de Inte res sePú bli co e fixação darespetiva ZEP.

muniCípio propõe iGreja de são brás Como imóvel de interesse públiCo

o

saiba mais

DLBC RURALAposta crescente na diversificação de atividades, em particular, as associadas ao turismo, garantindo a preservação ambiental e refor-ço das redes de parceria.

DLBC COSTEIROObtenção de maior competitividade para as atividades pesqueiras, aquicultura, salicultura, e alargamento a atividades associadas aprodutos turísticos de recreio e lazer garantindo a preservação ambiental.

DLBC URBANOPromoção de ações específicas de âmbito social, considerando uma discriminação positiva das zonas de intervenção mais desfavo-recidas e apoio a ações de inclusão social.

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Fevereiro 2015 | inalcochete.9Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Câmara promove turismode natureza na btl

Município de Alcochete vai es -tar representado na Bolsa deTurismo de Lisboa, que se rea-liza entre os dias 25 de Fe ve -

rei ro e 1 de Março na FIL – Feira Inter na -cional de Lisboa, no stand da EntidadeRegional de Turismo da Região de Lisboa(ERT-RL).No que respeita ao turismo de natureza,Alcochete tem para oferecer uma multi-plicidade de experiências em estreitahar monia com a paisagem natural, comdestaque para a observação de aves, sa -li cultura tradicional, passeios pedestres,BTT e a cavalo, numa envolvente ruralde excelência, num concelho que integrao Arco Natural do Tejo.

tUrisMo. Com base no extraordinário património natural existente, Alcochete aposta na promoção das potencialidades do turismo de natureza num território de caraterísticas únicas.

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BioDiVeRSiDADe

Dar visibilidade a um Município que sedistingue na Área Metropolitana de Lis -boa pela singularidade do seu território,quer em termos de património natural,mas também pela sua história, gastro-nomia e tradições são os objetivos quenor teiam a participação do Município deAlcochete na BTL.As comemorações dos 500 anos da atri-buição de Foral, que decorrem até Ja nei -ro de 2016, vão também estar em desta-que nesta feira internacional do turis-mo, particularmente no dia 26, onde nãofaltarão figuras trajadas à época, jogosde malabares e outras surpresas.Além de uma animação, inspirada naépoca quinhentista, o espaço Alcochete

está reservado para outras iniciativas,com especial destaque para a prova devi nhos, animação pedagógica orientadapara a preservação da avifauna nas áreasprotegidas, ateliê de artesanato em con-cha de ostra, e outras ofertas com des-taque para a Fogaça e para o Sal, produ-tos identitários locais.Associam-se à Câmara Municipal nestapromoção de Alcochete na BTL os se -guintes parceiros: Sociedade Agrícola deRio Frio, Hotel Alfoz, Quinta da Praia dasFontes, Freeport Leisure, Fundação dasSalinas do Samouco, Instituto de Con ser -va ção da Natureza e Florestas, Asso -ciação GilTeatro, Al-Cach e Moinho daPraia.

Dia 25 (4ª feira) – “Biodiversidade e Turismo de Natureza”Dia para profissionais

Dia 26 (5ªfeira) – “Biodiversidade e Turismo de Natureza”Dia para profissionaisHorário: 18h00 às 19h00• Prova de vinhos e de degustação– Soc. Agrícola de Rio Frio• Photo Booth “Viver a Natureza”

Dia 27 (6ªfeira) – “Biodiversidade e Turismo de Natureza”Horário: 19h00 às 20h00• Prova de vinhos e de degustação– Soc. Agrícola de Rio Frio e Alcach Bar• Photo Booth “Viver a Natureza”

Dia 28 (sábado) –“500 anos do Foral”Horário: 16h00 às 17h00• Animação pela AssociaçãoGilTeatro • Photo Booth com “D. Manuel I”

Dia 1 (domingo) – “Biodiversidade e Turismo de Natureza”Horário: 17h00 às 18h00• Fundação Salinas do Samouco • Animação pedagógica• Observação de Aves e vídeo de apresentação • Photo Booth “Viver a Natureza”• Mascote de flamingo • Ateliê de artesanato em conchade ostra por António Cruz

Horário para o público em geral27 fev. – 18h00 às 23h0028 fev. – 12h00 às 23h001 mar. – 12h00 às 20h00

Visite o espaço Alcochete integradono stand da ERT-RL no pavilhão 1

proGramação no espaço lounGedo stand da ertrl

O Município de Alcochete vai celebrar com o Instituto deConservação da Natureza e Florestas um acordo de cola-boração no âmbito da marca Natural.PT, que visa a pro - moção das Áreas Protegidas, enquanto destino de turis-mo de Natureza, a valorização do património natural edas atividades e saberes tradicionais. A marca Natural.PT traduz uma aposta na biodiversida-de, na economia, no património e na identidade do ter-ritório nacional. A autarquia associou-se através da in te -gração na Plataforma Local de Operacionalização e Ges -tão (PLOG), que visa a implementação da marca no ter-ritório concelhio, numa área de intervenção que integraum extenso território intermunicipal, abrangendo a Re -ser va Natural do Estuário do Tejo, Paisagem Prote gi da Lo -cal do Açude da Agolada e Paisagem Protegida Lo cal doAçude do Monte da Barca. Ligada à Rede Nacional de Áreas Protegidas, a marca Na -tu ral.pt tem como objetivo ser reconhecida como umamarca de confiança, nacional e internacionalmente, e co - mo um símbolo de qualidade e excelência, associada a

princípios de sustentabilidade, valorização da natureza ede apoio ao desenvolvimento de base local.O envolvimento das comunidades locais é fundamentalpara a implementação da marca que representa os espa-ços naturais de exceção, e pretende criar um produto in -tegrado, que associa a conservação dos valores naturaise socioculturais das Áreas Protegidas à valorização dasati vidades e saberes tradicionais e autênticos.

Podem aderir à marca todas as entidades públicas e pri -va das, que se localizem no território de uma área prote-gida ou nos concelhos abrangidos por esta, que estejamdevidamente licenciadas e que desenvolvam atividadenu ma das seguintes tipologias: atividades de animaçãoturística, alojamento, restauração, espaços de venda deprodutos, produtos agroalimentares, produtos artesanaisnão alimentares, produtos identitários imateriais, proje-tos de investigação, materiais com conteúdos didático-pe dagógicos e projetos da administração local.

AS VANTAGENS DE ADESÃOEntre as principais vantagens de aderir à marca Natu -ral.PT estão a integração numa rede de territórios e ativi-dades de excelência, beneficiando de uma estratégia depromoção conjunta e coerente, a pertença a um conjun-to de entidades de exceção incluindo eventos nacionaise internacionais, em que a mar ca esteja presente.Para mais informações sobre como aderir à Natural.PT ace - da a www.natural.pt ou contacte a Câmara Municipal.

ALCOCHETE É UM CONCELHO NATURAL.PT

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ViDA

soCial. O Executivo Municipal discorda da proposta de novo regime jurídico de transferência de competências nas áreas sociais e defende a promoção de um amplodebate com as autarquias locais.

Câmara disCorda da transferênCiade CompetênCias nas áreas soCiais

Município de Alcochete asse-gura atendimento descen tra li -zado de âmbito social nas fre -guesias de Samouco e de São

Fran cis co e nas zonas rurais com o obje - tivo de melhorar as condições de vidados munícipes.O atendimento descentralizado visadiag nosticar as necessidades sociais dapopulação e prestar apoio social regu-lar, promotor da inserção social de pes-soas e grupos mais vulneráveis, que re -si dem em zonas mais afastadas da sededo Concelho. Este serviço de atendimen-to fornece ain da informações úteis so -bre as necessidades dos munícipes epos síveis enca mi nhamentos para servi-ços públicos e privados.O atendimento descentralizado é reali-zado no Passil, Monte Laranjo, Rilvas,Fonte da Senhora e Bar ro ca d´Alva e nasJuntas de Freguesia de Samouco e deSão Francisco, das 15h00 às 17h00, nosseguintes dias:1.ª terça-feira do mês – zona rural;2.ª terça-feira do mês – Junta de Fre gue sia de Samouco;3.ª terça-feira do mês – Junta de Fre gue sia de São Francisco.

O atendimento descentralizado podeain da ser solicitado junto do Sector deDesenvolvimento Social ou através do212 348 646.

Câmara Municipal manifestouo seu total desacordo em rela-ção ao regime jurídico detransferência de competên-

cias para os municípios nas áreas so -ciais, aprovado em Conselho de Minis -tros, no dia 15 de Janeiro último.Esta posição consta da moção “Descen -tra lização de Competências nos Muni cí -pios nas Áreas Sociais”, aprovada pormaioria, com o voto contra do Vereadordo CDS/PP, na reunião do Executivo Mu -nicipal realizada a 4 de Fevereiro, em Al -co chete.O Executivo Municipal defende “a neces-sidade de um tal regime jurídico resultarde um processo de discussão e de umquadro de consensualização (não verifi-cados)” e manifesta “o seu repúdio faceao tratamento dispensado pelo Governo,ao longo de todo o processo legislativo,à Associação Nacional de Municípios Por -tugueses (ANMP)”, entidade que deu pa -re cer negativo ao regime jurídico.Segundo a moção, o Governo não deu“explicações que permitissem entendero sentido do regime proposto, sem estu-dos que o sustentassem e sem um míni-mo de fundamentação capaz de permi-tir, por exemplo, compreender a escolhadas áreas abrangidas, das soluções pre-conizadas ou dos critérios aptos a ga -

ran tir as indispensáveis uniformidade euniversalidade territoriais na construçãodo processo e na afetação de recursos”.A gestão curricular pedagógica, incluin-do os recursos humanos, a gestão finan-ceira e de equipamentos e infraestruturasde ensino do 2.º Ciclo, a perda de autono -mia e de competências das direções dosagrupamentos e escolas e a delegação, nasáreas da saúde, de competências de re -cru tamento, gestão, formação e avaliaçãodos recursos humanos e gestão de unida -des de saúde são algumas das medidascontestadas pelos municípios.

“São matérias delicadas, que a serem des - centralizadas, teriam que estar munidasde reflexões, dados, informações e estu-dos para podermos efetivamente ter umaatuação séria e que comprometesse osmunicípios e a administração central naprestação de um serviço que se quer queseja positivo”, referiu Susana Cus tódio.Segundo a autarca, o regime jurídico pro -posto pode ser interpretado como umatransferência de encargos para os muni-cípios, em que estes ficam sujeitos às po -líticas que são definidas pela adminis tra -ção central.

autarQuia desCentralizaatendimentosoCial

o

Câmara Municipal, através doSetor de Desenvolvimento So -cial, iniciou em Fevereiro umnovo serviço de atendimento

aos jovens dos 16 aos 30 anos de idadeno sentido de elevar o seu nível de in -for mação e assim contribuir para a suaemancipação.O “Bússola” – Atendimento Jovem pre-tende ser um atendimento de referênciabaseado na convicção de que, com o apoioadequado, cada jovem pode po ten ciaras suas competências e ser agen te daprópria mudança.O novo serviço pretende, por exemplo,apoiar na construção do Projeto de Vidado jovem e dar a co nhecer percursos for -mativos. O Atendimento Jovem carece de marca-ção prévia, presencialmente junto doSetor do Desenvolvimento Social, situa-do na antiga Escola do Rossio, emAlcochete, ou através do número direto212 348 640 ou do endereço eletró[email protected].

“bússola” é o novoatendimento para jovens

A

urante o ano de 2015, a So cie -dade Agrícola de Rio Frio as -so cia-se aos “500 Anos do Fo -ral de Alcochete” e promove,

na Herdade de Rio Frio, duas iniciativascom o cunho das Comemorações: oFes tival Internacional de Endurance daPrimavera nos dias 29, 30 e 31 de maioe a Festa do Cavalo Rio Frio no dia 6 dejunho.Para além destes eventos, a Herdade deRio Frio apresenta uma agenda de even -tos vasta, focada na vertente equestrecom a promoção de concursos e inicia-tivas de âmbito regional, nacional e in -

ternacional. Depois da abertura oficialdo Pólo Equestre, está agendada, para opróximo dia 18 de abril, a abertura daAcademia de Equitação de Rio Frio, nasantigas instalações do picadeiro e cava-lariças do princípio do século XX, e queserá um espaço de excelência na Her da -de para a realização de espetáculos, ati-vidades de ensino e demonstrações.Recorde-se que a Sociedade Agrícolatem em curso um amplo projeto agrí-cola e turístico que visa a revitalizaçãoda Herdade de Rio Frio potenciando assuas vertentes de turismo equestre eenoturismo.

herdade de rio frio assoCia-se aos 500 anos do foral

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A

10.inalcochete | Fevereiro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

programa rio frio 2015

28 DE MARÇO• Concurso Completo de Equitação – CCE Iniciação Preliminar

18 DE ABRIL• Abertura da Academia de Equitação de Rio Frio

29, 30 E 31 DE MAIO• Festival Internacional de Enduranceda Primavera – 500 Anos do Foral deAlcochete• CEI 3*, 2* e 1*, CEN, CEP e CEPICampeonato Nacional do PuroSangue Árabe

6 DE JUNHO• Festa do Cavalo Rio Frio – 500 Anosdo Foral de Alcochete• Concurso Regional de ensino de Lisboa e Vale do Tejo (CDR)

5 E 6 DE SETEMBRO• Final do Campeonato Regional deEnsino e Lisboa e Vale do Tejo (CDR)

12 E 13 DE SETEMBRO• EQUIRIOFRIO• Concurso de Saltos Nacional – CSN C

10 DE OUTUBRO• Concurso Completo de Equitação – CCE 1* e Iniciação Preliminar

27, 28 E 29 DE NOVEMBROFestival Internacional de Endurancedo OutonoCEI 2* e 1*, CEN, CEP e CEPI

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Esta Publicação integra o INAlcochete – jornal da Câmara Municipal de Alcochete nº18, Fevereiro de 2015

MARÇO/ABRIL

SÁB.7 MAR. > 21H30 > FÓRUM CULTURAL

6 A 8 DE MARÇO DE 2015

Espectáculo de Fado com “Rodrigo”

COMEMORAÇÕES DIA INTERNACIONALDA MULHER

DOM.8 MAR. > 09H00 > LARGO DE SÃO JOÃO

Passeio pedestre urbano “Dia Internacional da Mulher”

Rodrigo, um dos maiores nomes do fado, atua, pela primeira vez no Fórum Cultural de Alcochete e, através do espectáculo “Álbum de Recordações” apresentará ao público alguns dos momentos marcantes da sua carreira. Com

mais de cinquenta anos de pal- co, Rodrigo tem um longo e di- versificado trabalho discográfico. Um espetáculo de fado a não perder integrado nas comemo-rações do Dia Internacional da Mulher.

Produção: C2E – Conceção e Comer-

cialização de Espetáculos, Lda.

Público: geral.

Duração: 90 minutos.

Ingresso: €12,50 ou €10 (maiores de 65

anos).

Contactos: Fórum Cultural / 212 349

640 / [email protected]

Os ingressos reservados devem ser levanta-

dos até dia 5 de março.

SÁB.7 MAR. > 16H00 > BIBLIOTECA DE ALCOCHETE

Exposição de fotografia “Guerreiras de Portugal”Partilhada pelo fotógrafo Tracy Richardson e pela apresentado-ra Adelaide Sousa, esta mostra de fotografia revela a luta diária de milhares de mulheres portu-guesas contra o cancro da ma- ma. Para enfrentar este inimigo é preciso muito mais do que uma simples intervenção médica. Es- tas mulheres são Guerreiras que devem ser encorajadas e incen-tivadas por todos nós. Durante a inauguração da exposição será

ainda apresentado o livro “Mu- lheres Guerreiras – Histórias de Esperança, Coragem e Supera- ção” com a presença dos auto- res do projeto. E um debate pro- movido pela Unidade de Cui- dados na Comunidade de Alco- chete que contará com a Asso- ciação de Mulheres com Patolo-gia Mamária numa ação de sen- sibilização para a prevenção, cui- dados, experiências vividas e diagnóstico de palpação.

Público: geral.

Contactos: Biblioteca de Alcochete /

212 349 720 / [email protected]

Patente ao público até 28 de março.

Comemore o Dia Interna-cional da Mulher de uma forma saudável, partici-pando neste passeio pe- destre urbano integrado no programa Alcochet’Aven- tura. Com uma extensão aproximada de 10km, este percurso urbano integra passagens por algumas áreas naturais, como o Sí- tio das Hortas e o Pinhal das Areias, Quinta da Cou- tadinha e Passeio do Tejo.

Público: geral.

Contactos: Divisão de Despor-

to / 212 348 649 / ddjma@cm-al-

cochete.pt.

O executivo municipal assinala o Dia Internacional da Mulher com a distribuição de flores pelas munícipes das três freguesias do concelho.

DOM.8 MAR. > 15H30 > JUNTA DE FREGUESIA DE SAMOUCOComemorações do Dia Internacional da Mulher

SEX.6 > TODO O DIA < CONCELHO DE ALCOCHETE

Oferta de flores às mulheres do concelho

A Junta de Freguesia de Samouco assinala este dia com uma tarde cultural de- dicada à poesia e músi- ca. A atriz Luísa Ortigoso declamará poesia, seguin- do-se apontamentos mu- sicais com o grupo coral da SFPLS e com o coro “Flor de Sal” da AD S. Os artistas HaILÚN Nà e BaO vão também marcar pre- sença.

Público: geral.

Contatos: Divisão de Desporto

/ 212 348 649 / ddjma@cm-alco-

chete.pt.

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ALCOCHETE – GUIA DE EVENTOS – PÁG. 2 MARÇO/ ABRIL 2015

MARQUENA AGENDA

6 A 8 MAR. > CONCELHO

COMEMORAÇÕES DIA INTERNACIONAL DA MULHER

21 MAR. > NÚCLEO DE ARTE SACRA

EXPOSIÇÃO“TRAJES QUINHENTISTAS”

29 MAR. > IGREJA DE SÃO BRÁS

LOUÇANAS

10 ABR. > FÓRUM CULTURAL

NOVOS RESTELOS “TRILHOS”

> EXPOSIÇÕES > TEATRO

> DESPORTO

QUA.4 MAR. > 15H00 > FÓRUM CULTURAL

Teatro “Auto da Barca do Inferno”

ATÉ 16 JAN. 2016 > NÚCLEO SEDE

Exposição “O Foral Manuelino de Alcochete”

Um espetáculo burlesco que com- bina artes circenses, dança, canto e interpretação. Desenrolando-se em vários planos, esta peça de tea- tro é uma evocação de certos tipos sociais do Portugal quinhentista e é também uma sátira contra os grandes, os poderosos, não pou- pando os pecadores de condição mais modesta. Com uma encena- ção divertida, esta versão da com- panhia de teatro “O Sonho” apre- senta momentos de interatividade com o público. Uma iniciativa inte- grada nas comemorações dos 500 anos do foral.

Texto: Gil Vicente. Encenação: Ruy Pes-

soa. Interpretação: André Lopes, Brandão

de Mello, Clarisse Moreira, Fábio Rocha, Laura

Silva e Rúben Milheiras. Assistência de

encenação: Joana Saraiva. Coreografia (luta de esgrima): Mestre Eugénio Ro-

que. Técnico (luz e som): Paulo Santos.

Cenário: Cláudia Guerreiro, Jeanette Christian

e Ruy Pessoa. Figurinos: Ruy Pessoa. Pro- dução: Companhia de Teatro O Sonho.

Público: Escolar (alunos do 3.º ciclo do en-

sino básico – 9.º ano).

Duração: 75 minutos.

Contactos: Fórum Cultural / 212 349 640 /

[email protected].

Entrada livre, mediante inscrição.

DOM.12 ABR. > 09H00 > JUNTA DE FREGUESIA DE SAMOUCO

Pedestre “À Descoberta do Samouco”Parta à descoberta da vila do Sa- mouco num passeio com 9km e cu- jo roteiro integra passagens pela Base Aérea n.º6 e pela zona ribei- rinha da vila. Iniciativa integrada no programa Al- cochet’Aventura.

Público: geral.

Contactos: Divisão de Desporto / 212 348

649 / [email protected]

Integrada nas comemorações dos 500 anos do foral, esta exposição transmite ao visitante um conjunto de informações sobre o foral ma. nuelino, a génese do concelho, as- sim como alguns aspetos da go- vernação de D. Manuel I. Esta exposição tem serviço educa-tivo associado.

Público: geral.

Visitas: Entrada livre. Terça-feira, das 14h00

às 17h30, de quarta a sexta-feira, das 10h30 às

12h30 e das 14h00 às 17h30, ao sábado, das

14h30 às 18h30, e ao domingo, das 10h30 às

12h30 e das 14h30 às 18h30.

Contactos: Núcleo Sede / 212 348 652 /

[email protected]

SÁB.21 MAR. > 16H00 > NÚCLEO DE ARTE SACRA

Exposição “Trajes Quinhentistas”

Numa visita a esta exposição, ce- dida pelo Museu Nacional do Tra- je, podemos apreciar doze trajes

que foram criados com o objetivo de encenar a embaixada que D. Ma-nuel I enviou a Roma, para uma vi- sita ao Papa Leão X, a 12 de março de 1514. Trajes populares, de no- bres e damas, de um jesuíta e ca- pitão-mor, de um humanista, de um pajem e uma belíssima réplica do traje de D. Catarina de Áustria são alguns dos trajes quinhentis-tas que poderá apreciar. Esta exposição tem serviço educa-tivo associado.

Público: geral.

Contactos: Museu Municipal / 212 348 652 /

[email protected].

Patente ao público até 27 de setem-bro.

QUI.30 ABR. > 21H00 > FÓRUM CULTURAL

Exposição de pintura “Estados de Alma”

Uma viagem intimista e deslum-brante através do olhar de Ester Santos, médica e artista plástica ra-

dicada em Alcochete há mais de trinta anos.A beleza e a força que emanam das paisagens que compõe, o mistério e a calma que transparecem das per- sonagens que retrata e o movi-mento nas cenas alusivas à arte taurina são resultado de anos de observação, reflexão, prática e diá- logos artísticos, mas também da pai- xão que nutre pela vida e pelo uni- verso. Até junho, Alcochete vai poder apre- ciar mais de meia centena de pin- turas que Ester Santos tem vindo a realizar nos últimos anos.

Público: geral.

Contactos: Fórum Cultural / 212 349 640 /

[email protected].

Patente ao público até 27 de junho.

10 ABR. > FÓRUM CULTURAL

APRESENTAÇÃO DO LIVRO “DAQUI E D’ALÉM-MAR – 500 ANOS DO FORAL DE ALCOCHETE CONTADO ÀS CRIANÇAS”

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ALCOCHETE – GUIA DE EVENTOS – PÁG. 3 MARÇO/ ABRIL 2015

> MÚSICA

VISITAS, OFICINAS E ANIMAÇÕES

DOM.29 MAR. > 16H00 > IGREJA DE SÃO BRÁS

“Louçanas”As Louçanas divulgam o repertório de música anti- ga através da voz femini-na. Instrumentos de per- cussão acompanham as vo- zes femininas numa viagem por cantigas medievais ga- lego-portuguesas, música sefardita (da tradição judai- ca ibérica) e música renas- centista.

Iniciativa integrada nas co- memorações dos 500 anos do foral.

Público: geral.

Contactos: Fórum Cultural / 212

349 640 / forum.cultural@cm-al-

cochete.pt

Contactos: As inscrições de- vem

ser efetuadas através dos seguin- tes

endereços: http://escapaverde.blogs-

pot.com ou http://apedalar.pt

Através de um jogo, pais e filhos são ainda convida-dos a explorar, de uma for- ma lúdica, o foral e o seu conteúdo, promovendo assim um conhecimento mais apro- fundado sobre a sua fun- ção e importância.

Público: pais e filhos (3 aos 15 anos).

Duração: 60 minutos.

Contactos: Museu Municipal / 212

348 652 / museu.municipal@cm-alco-

chete.pt.

É necessário marcação para esta ati-

vidade que se encontra limitada à par-

ticipação máxima de 30 crianças na ses-

são da manhã e 25 na sessão da tarde.

A Quinta da Coutadinha foi o cenário escolhido para esta segunda prova de BTT organizada pela Associa- ção Escapada Verde que apresenta como desafio um percurso de 35km em cir- cuito. Inscreva-se!

DOM.26 ABR. > 09H30 > QUINTA DA COUTADINHA

Prova de BTT “Vila de Alcochete”

O rei D. Manuel I – o Ven- turoso – vai guiar pais e fi- lhos numa expedição ao seu reinado. Sabia que D. Ma- nuel I nasceu em Alcoche- te e que, em 1515, atribuiu o foral à sua terra natal?

valo persa, uma onça e um elefante.

Horário: 14h30 (terça-feira) / 10h30

e 14h30 (quarta e sexta-feira)

Público: crianças dos 6 aos 12 anos.

Duração: 60 minutos.

Contactos: Museu Municipal / 212

348 652 / museu.municipal@cm-alco-

chete.pt

Doze trajes em exposição no Núcleo de Arte Sacra en- cenam a faustosa embai- xada que o rei D. Manuel I enviou ao Papa Leão X, em março de 1514. Esta embai- xada ficou célebre pela sumptuosidade dos trajes e pela riqueza dos presen- tes enviados: jóias, pedras preciosas, tecidos, um ca-

DOM.22 MAR. > DOM.19 ABR. > 10H30 > NÚCLEO SEDE

“Conheces o rei D. Manuel I?”

> DESPORTO

a letra que inaugura o no- me de cada um.

Público: escolar (alunos do 1.º ciclo

(2.º, 3.º e 4.º anos) e do 2.º ciclo do en-

sino básico).

Duração: 90 minutos.

Contactos: Biblioteca de Alcochete

/ 212 349 720 / biblioteca@cm-alco-

chete.pt. O local e o horário da ini-

ciativa poderá ser acordo com o esta-

belecimento de ensino.

A iniciativa nos dias 9, 15, 16, 22, 23 e 29 de abril

A partir da página ilumi-nada – incipit – do foral de Alcochete pretende-se dar a conhecer a arte da ilumi- nura e a singularidade dos forais manuelinos que a uti- lizaram pela primeira vez na Europa. Nesta oficina de expressões e aprendiza-gem, o público escolar po- derá recriar o incipit do fo- ral através da elaboração e douramento da capitularselecionando para o efeito

QUA.8 ABR. A QUI.30 ABR. > 10H30 E 14H30 > BIBLIOTECA DE ALCOCHETE

“Ateliê de Iluminuras: Por um dia… Iluminador”

Participe nesta visita temá- tica centrada no rei D. Ma- nuel I e descubra os vários vestígios que podem ser en- contrados na vila alusivos à sua época. Esta visita termina no Nú- cleo Sede do Museu Muni- cipal com uma visita à ex- posição “Foral Manuelino de Alcochete”.

Público: geral.

Contatos: Museu Municipal / 212

348 652/3 / museu.municipal@cm-al-

cochete.pt

Iniciativa sujeita a inscrição.

SÁB.18 ABR. > 15H30 > NÚCLEO DE ARTE SACRA (INÍCIO)

1.ª Visita Temática “Alcochete”

Durante as férias da Pás- coa, porque não passar uma manhã ou uma tarde no Museu Municipal, na com- panhia do rei D. Manuel I? Numa visita guiada pela

exposição “O Foral Manu-elino de Alcochete”, o pú- blico infantil irá ingressar numa autêntica viagem ao reinado do rei D. Manuel I.

QUA.1 ABR. A SEX.10 ABR. > FÉRIAS NO MUSEU > NÚCLEO SEDE

“Alcochete no reinado de D. Manuel I”

“O Fausto no reinado D. Manuel I”

SEX.10 ABR. > 21H30 > FÓRUM CULTURAL

Novos Restelos – “Trilhos”

QUI.30 ABR. > 22H00 > FÓRUM CULTURAL

“Estrada Fado Grupo”

Fazendo jus ao nome do projeto, António Augusto, José Lage e Mário Caeiro partiram em busca de no- vas expressões da música portuguesa, não ignoran-do as suas várias influên-cias musicais. Depois de um percurso musical onde se destacam novos arran-jos musicais a canções por- tuguesas, o grupo evoluiu até ao conjunto de temas originais de António Augus- to e, mais concretamente, aos inéditos que agora se

apresentam neste seu pri- meiro trabalho intitulado “Trilhos”. Sem dúvida, um concerto a não perder, principalmen- te por quem gosta de mú- sica portuguesa.

Produção: Up Music Talents.

Público: geral.

Contactos: Fórum Cultural /

212 349 640 / forum.cultural@-

cm-alcochete.pt.

Os ingressos devem ser levantados

até dia 8 de abril.

Luís Filipe Delgado, men- tor e único elemento por- tuguês deste grupo que se estreou em Neuss (Alema- nha), conta com a colabo-ração de mais três talen-tosos músicos. Criar um repertório abrangente com alguns dos grandes clás- sicos do fado, os que le- vou consigo quando emigrou para a Alemanha há 35 anos atrás, foi a ideia inicial de Luís Delgado. Desde então, o grupo tem contado com a colaboração de vários ar- tistas, como é o caso de Teresa Tapadas, com quem já gravaram os temas “Foi

Deus” e “Gaivota”. Para o espetáculo em Alcochete, estão previstas mais duas colaborações. A não perder esta noite de fado no Fó- rum Cultural de Alcochete!

Luís Delgado (voz e percussão), Ru-

di Linges (piano e teclados), Serdar

Yayla (bagalma/ saz) e Bastian Vogel

(guitarra clássica).

Público: geral.

Ingresso: €7,50 e €5,00 (para me-

nores de 18 e maiores de 65 anos).

Contactos: Fórum Cultural / 212

349 640 / forum.cultural@cm-alco-

chete.pt.

Os ingressos reservados devem ser

levantados até dia 28 de Abril.

Page 16: alcochete...Apresentação, no âmbito do Dia Nacional da Literatura Infantil (18 de abril), da edição do livro Daqui e D’Além-mar – 500 anos do foral de Alcochete contado às

ALCOCHETE – GUIA DE EVENTOS – PÁG. 4 MARÇO/ ABRIL 2015

INFORMÁTICA

> S. EDUCATIVO> LEITURAS

Sendo as tecnologias de informação e comunicação cada vez mais utilizadas, seja em contexto profissional, como pessoal, a Biblioteca de Alcochete tem vindo a dinamizar um conjunto de ações de formação nesta área. Com o in- tuito de dotar os utilizadores com competências básicas em TIC, a Biblioteca dinamiza, no mês de março, a 35.ª edi- ção da formação “Iniciação à Informática”. E, caso preten-da, obter um certificado na área das TIC poderá, através do projeto Alcochete Qu@lifica, receber um diploma atribuído pela UMIC – Agência para a Sociedade de Informação.

Público: geral.Duração: 10 sessõesContactos: Biblioteca de Alcochete / 212 349 720 / [email protected] participar numa das ações de formação é necessário efetuar inscrição.

(a formação decorre nos dias 3, 6, 10, 13, 17, 20, 24, 27 e 31 de março e nos dias 7, 10 e 14 de abril).

TER.3 MAR. A TER.31 MAR. > 15H00 ÀS 17H00 > BIBLIOTECA DE ALCOCHETE

(a formação decorre nos dias 27 de março, 1, 8, 10, 15, 17, 22, 24 e 29 de abril)

QUA.25 MAR A QUA.29 ABR. > 10H30 ÀS 12H30 > JUNTA DE FREGUESIA DE SAMOUCO

(a formação decorre nos dias 6, 9, 20 e 23 de abril).

SEG.6 ABR. A QUI.23 ABR. > 16H00 > JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO FRANCISCO

Formação TIC: Iniciação à Informática

Público: geral.Duração: 60 minutos (exame).

Em março, o exame de avaliação poderá ainda ser realizado nos dias 12, 19 e 26 entre as 11h00 e as 13h00.

QUI.5 MAR. > 11H00 > BIBLIOTECA DE ALCOCHETE

Em abril, poderá ainda obter certificação TIC nos seguintes dias: 9, 16, 23 e 30, das 11h00 às 13h00, e nos dias 4 e 18, das 11h00 às 18h00.

QUI.2 ABR. > 11H00

Certificação TIC: Alcochete Qu@lifica

Através de uma visita à exposi- ção “O Foral Manuelino de Alco- chete”, pretende-se que o públi-co escolar conheça a importân-cia e o significado deste docu-mento para a história do conce- lho de Alcochete. E para surpre-sa dos participantes, esta incursão será feita pelo próprio D. Manuel I que falará não só da expansão marítima, mas também da arte, da vida na corte e das reformas que realizou no seu reinado.

Público: alunos dos ensinos básico e se-

cundário.

Duração: 60 minutos.

“Alcochete no reinado de D. Manuel I”

A Biblioteca de Alcochete regres-sa às escolas do Concelho para mais uma semana da leitura e, desta vez, estará acompanhada por um monarca do Renascimen-to, o ilustre rei D. Manuel I. A iniciativa decorre nos seguin-

tes dias: 4, 5, 9, 10, 11, 12, 13, 16, 17, 18 e 19 de março.

Público: crianças e jovens (dos 6 aos 15 anos).Duração: 60 minutos. Contactos: Núcleo Sede do Museu Municipal / 212 348 652 / [email protected]

QUA.4 MAR. A QUI.19 MAR. > SEMANA DA LEITURA > ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

“A Biblioteca vai às Escolas: Histórias dum Príncipe do Renascimento”

cional africano intitulado “O cego e o caçador”.

Público: pais e filhos (3 aos 12 anos). Duração: 60 minutos.

Neste mês teremos livros de en- cantar e voar pelo ar. Nos contosde Lisboa a Goa sairemos do rei-

no de Portugal em direção a África e, depois da chegada, vamos narrar um conto tradi-

Contatos: Biblioteca de Alcochete / 212 349 720 / [email protected] É necessário marcação para esta atividade que se encontra limitada à participação máxima de 30 crian- ças na sessão da manhã e 25 na sessão da tarde.

SÁB.4 ABR. > 11H00 E 15H00 > BIBLIOTECA DE ALCOCHETE

“No 1.º sábado de cada mês… Era uma vez! – Contos e lendas de Lisboa a Goa: Livros à Solta no Castelo”

Guiado por uma história narrada pelo seu avô, o Joaquim irá des- cobrir a história de um rei e a im- portância de um foral atribuído à vila onde mora, há 500 anos atrás. O conto defende a dimen- são artística e iconográfica do do- cumento, bem como o seu simbo- lismo e contexto histórico paten- tes na ilustração do enredo. A par- tir deste momento, Joaquim olhará para as ruas, para o rio e para as

ruas da sua terra de uma forma diferente…Apresentação que assinala o Dia Nacional da Literatura Infantil.

Texto: Andreia Varela e Jorge Moniz. Ilus- tração: Geandra Lipa. Alfarroba Edições.Público: geral (18h00) e escolar (14h30 e 15h30).Duração: 180 minutos. Contactos: Biblioteca de Alcochete / 212 349 720 / [email protected].

SEX.17 ABR. > 14H30/15H30/18H00 > BIBLIOTECA DE ALCOCHETE

Apresentação do livro “Daqui e D’Além-mar – 500 anos do foral de Alcochete contado às crianças”

Andreia Varela, da Alfarroba Edi- ções, dinamiza este workshop so- bre a evolução do conceito do li- vro, assim como alguns aspetos relacionados com as questões da autoria e edição.

Público: geral Duração: 180 minutos. Contactos: Biblioteca de Alcochete / 212 349 720 / [email protected]. A iniciativa sujeita a inscrição e à participa- ção máxima de 30 pessoas.

SÁB.18 ABR. > 10H30 > BIBLIOTECA DE ALCOCHETE

Workshop “O livro”

“Na Voz dos Jovens” é a iniciativa que convida os alunos das esco- las do Concelho a percorrerem as principais ruas e artérias da vila de Alcochete declamando poesia em voz alta. É no Largo Almirante Gago Coutinho que a atividade te- rá o seu momento alto com os alu- nos a subirem ao coreto para apre-sentar à população os seus textos.

Integrada nas comemorações do 25 de abril e 1.º de maio, esta é uma iniciativa anual que faz par- te da Rede de Bibliotecas de Alco- chete (RBAL).

Público: geral. Duração: 90 minutos.Contactos: Biblioteca de Alcochete / 212 349 720 / [email protected].

SEX.24 ABR. > 10H30 > VILA DE ALCOCHETE E LARGO ALMIRANTE GAGO COUTINHO

“Na Voz dos Jovens”

Em março comemora-se o Dia Mundial da Poesia e, para assi- nalar esta data junto de pais e filhos, esta animação de leitura sugere histórias em verso rimado, poesias e rimas.

Público: pais e filhos (dos 3 aos 12 anos).Duração: 60 minutos. Contactos: Biblioteca de Alcochete / 212 349 720 / [email protected]É necessário marcação para esta atividade que se encontra limitada à participação máxima de 30 crian- ças na sessão da manhã e 25 na sessão da tarde.

SÁB.7 MAR. > 11H00 E 15H00 > BIBLIOTECA DE ALCOCHETE

“No 1.º sábado de cada mês… Era uma vez! – Contos e lendas de Lisboa a Goa: Cantares de Poetas e Trovadores”

TER.3 MAR. A SEX.27 MAR. TER.14 ABR. A QUI.30 ABR.> NÚCLEO SEDE

Tendo como ponto de partida a exposição “Trajes Quinhentistas”, os alunos vão poder descobrir co- mo se vestiam, quais os acessó- rios utilizados pelas pessoas que viveram durante o reinado de D. Manuel e, certamente, vão perce- ber que Portugal era muito rico e que o rei tinha muito orgulho em mostrar essa riqueza ao mundo.

Público: alunos do pré-escolar e dos en-

sinos básico e secundário.

Duração: 60 minutos.

Contactos: Museu Municipal / 212 348

652 / [email protected]

Para participar nestas iniciativas é necessá-

rio efetuar inscrição.

“O fausto no reinado de D. Manuel I”

TER.24 MAR. A SEX.27 MAR. TER.14 ABR. A QUI.30 ABR. > NÚCLEO DE ARTE SACRA

COMEMORAÇÕES 25 DE ABRIL E 1.º DE MAIO | CONSULTE PROGRAMA ESPECÍFICO

Page 17: alcochete...Apresentação, no âmbito do Dia Nacional da Literatura Infantil (18 de abril), da edição do livro Daqui e D’Além-mar – 500 anos do foral de Alcochete contado às

Fevereiro 2015 | inalcochete.11Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Como é que o fado surgiu na sua vida?Sempre gostei muito de música e lem-bro-me de cantar desde os 8 anos. Aprimeira música que cantei em públicofoi “Kanimambo” do João Maria Tudela.Aos 13 assisti a uma sessão de fadosem Évora e foi aí que me converti, foi opróprio ambiente que me seduziu. Nocaminho para casa eu e a minha irmãTe resa perguntámos aos meus pais sepodíamos arranjar a garagem para re -criar um retiro fadista, e nasceu “A to -ca” onde começámos a fazer as nossasfestinhas que acabavam sempre comfado. E foi assim que começou.

lembra-se do primeiro fado que cantou?O meu primeiro fado foi o “Embuçado”,aliás é o primeiro fado de muita gente(risos). E foi exatamente numa dessasnoites de fado improvisado, que um tiomeu, ligado ao mundo artístico, me ou -viu e gostou muito. Foi ele o grande im -pulsionador da minha carreira, trouxe-me para Lisboa, levou-me a cantar emcasas de fado, e conseguiu que eu parti -cipasse numa Grande Noite do Fa do,uma experiência engraçada.

Quando surgiram os primeiros discos?Gravei os primeiros discos em 1970, 72e 73 mas depois houve um grande in -terregno, até porque também aconteceuo 25 de Abril. O fado passou por umatravessia do deserto e durante cer ca de10 anos era quase clandestino e relati-vamente mal visto, havia pouca gente acantar. Houve fadistas que ficaram, que

fizeram a ponte, como o Ro drigo, a Ma -ria da Fé ou o Carlos do Car mo.

os anos 80 do séc. XX marcaram o re -começar da sua carreira?Tenho um grande orgulho em ter esta-do entre os que relançaram o fado nosanos 80. Não é vaidade, foi mesmo as -sim. Foi um período em que se come-çou a ouvir fado novamente. Gravei oálbum “Rosa Branca” em 1988 e nessaaltura ainda pensei que ia manter a mi -nha pro fissão de engenheiro, que tivedurante 10 anos, mas não deu paracon ciliar as duas coisas e em 1989 tivede meter a engenharia na gaveta e apartir daí passei a estar a full time co -mo fadista até hoje. Se fosse engenhei-ro agora estaria melhor em termos fi -nan ceiros mas não me arrependo, por-que ser fadista é uma profissão muitomais atrativa do que estar enfiado numgabinete o dia inteiro.Gosta mais do fado tradicional ou dofado canção?Estou a gostar do fado 100% tradicio-nal, ou o que se adotou chamar de fadotradicional em contraponto ao fado can -ção ou fado musicado. No fado tradi-cional as músicas adotam um nome edepois podem ser cantadas com poe-mas diferentes, e são normalmente can -tados do princípio ao fim sem refrão,versos em quadra, quintilha ou sextilha.Em contraponto, o fado canção, tem aestrutura de canção: tem o couplet, ore frão, o couplet outra vez depois vol -ta-se ao refrão. São realmente dois esti-

los mas eu gosto mais do fado tradicio-nal, que também requer am biente para“acontecer” fado.

“a Canção da rosa Branca”, “Portela”,“o homem do ribatejo” são marcosda sua carreira. Continuam a ser te -mas pedidos nos seus espetáculos?Tem de ser, são obrigatórios. E o “MestreAlentejano” também, que é fado corri-do. Felizmente tenho alguns temas naminha carreira que me identificam. Esão quase todos fado canção, por exem -plo o “Rosa Branca” é um misto entre ofado e a marcha, não tem refrão, o “Mes -tre Alentejano” é um fado, só não é notema porque o Alentejo não está muitoligado ao fado. Mas em contrapartida o“Homem do Ribatejo” está, porque o fa -do nasceu em Lisboa e a primeira pro-víncia a ser conquistada foi o Ribatejo eportanto há muitos fados com o espíri-to ribatejano, das histórias dos touros,dos cavalos, das campinas, enfim de to -do o ambiente ribatejano. No Alen te josó havia um fado que era o fado do so -breiro. E também me orgulho de ter tra-zido mais temas do Alentejo para o Fado.

alem de ser fadista, o antónio tambémé compositor?Neste aspeto também me orgulho, por-que há pouco tempo o guitarrista An -tónio Parreira lançou um livro de com-pilação de todos os fados tradicionaisonde constam 3 fados originais, com-postos por mim. No que respeita ao no -me da letra com que gravei, um chama-

se “Gostava”, o outro “Madrigal paraAmália” e o outro “Fado do Casta nhei -ro” e as músicas com que foram batiza-das foram, respetivamente, fado ga ma,fado madrigal e fado António Pinto Bas -to. Não fui eu que baptizei o fado com omeu nome, mas um grupo de gui tar ris -tas do Algarve tratavam aquele fa do deAntónio Pinto Basto e ficou assim.

Continua a fazer espetáculos para ascomunidades portuguesas?Já fui a 30 países cantar para comuni-dades portuguesas com as quais man-tenho uma relação muito boa e tenhotido sempre muitos espetáculos, desdehá 26 anos, continuamente. Até em Goa,onde os indianos estavam em maiornú mero que os portugueses, mas mani-festaram muito carinho e saudades dePortugal. Foi das experiências mais for-tes que tive. Em Macau também tiveuma das melhores experiências em quecantei com a Orquestra Chinesa de Ma -cau com um maestro chinês e depoisfizemos uma tournée em Portugal emvárias cidades e terminámos no TeatroNacional de São Carlos.

Porque escolheu alcochete para viver?Senti que poderia viver aqui, senti umagrande empatia, e a identificação com aterra foi muito grande. Alcochete é umaterra onde me sinto bem e foi logo deprincípio e acho que isso acaba por serefletir na minha ligação com as pes-soas de Alcochete, que considero sur-preendentes e facilitaram a minha inte-gração. Por exemplo desde Agosto pas-sado que sou membro da Casa da Mal ta,que para mim foi uma honra muito gran -de, portanto agora também sou maltês.

o que representam para si as festasdo Barrete Verde e das salinas?As Festas do Barrete Verde foram amaior revelação da minha vida, eu nãofazia a mínima ideia de que existemumas festas assim. Foi uma surpresaextraordinária descobrir as Festas doBarrete Verde. Eu já programo o meuano para ter disponíveis aqueles diasconsagrados às festas, porque é umaexperiência in crível. Vive-se um am bien - te fantástico, a música que se hou ve narua, a banda a tocar na rua. Gera-se algoespecial e Alcochete fica outra terra.

Quais os fadistas com maior reconhe-cimento internacional?Amália sempre será reconhecida e comtoda a justiça. Dos novos fadistas a Ma -riza fez um trabalho notável no estran-geiro de expansão do fado e atualmente, aCar minho, a Ana Moura e a Kátia Guer rei -ro estão também a fazer um bom trabalho.

Qual a sua escolha: ouvir fado no Co -li seu ou numa casa de fados?É claro que é numa casa de fados porquepara que o fado aconteça tem de existirambiente, aliás é uma das componentesdo fado. Por isso, muitas ve zes se diz“hoje aconteceu fado”, o que nem sem-pre se verifica, mas o fado tam bém podeacontecer numa casa normal, desde quese crie o tal ambiente.

faDo. O tempo correu rápido durante a entrevista com o fadista que tem berço em terrasalentejanas e que encontrou em Alcochete o seu lugar para viver. Com ligação aos toirosdesde criança, podia ter sido forcado, mas foi engenheiro mecânico. Contudo a descoberta,aos 13 anos, do fado e de toda a sua envolvência marcaria para sempre a sua vida e seriainspiração para uma carreira de sucesso.

entrevista Com antónio pinto basto

i n

no PAíS e no MunDo

fadista do alentejo eleGeualCoChete para viver

Page 18: alcochete...Apresentação, no âmbito do Dia Nacional da Literatura Infantil (18 de abril), da edição do livro Daqui e D’Além-mar – 500 anos do foral de Alcochete contado às

12.inalcochete | Fevereiro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

os espaços Verdes e a Higiene Urbanasão áreas fundamentais na gestão do es - paço público. tendo em conta os cons-trangimentos que afetam o serviço pú -blico, quais são as prioridades?Embora Alcochete tenha crescido de for -ma sustentável e harmoniosa, temos ho - je uma maior área consolidada, ou seja,existem mais espaços com necessi da -des de intervenção ao nível dos es paçosverdes, da varredura manual e da re co -lha de resíduos sólidos urbanos (RSU).Em 2009, cada trabalhador do setor deEspaços Verdes tinha em média 8.500m2

afetos ao seu posto de trabalho, sendoque essa média em 2014 disparou paramais de 20.000m2 por trabalhador!Temos vindo a contornar estas dificul-dades que nos são impostas pelo Go ver - no, requalificando e adaptando os espa-ços verdes à realidade atual, simplifican -do ao máximo a sua manutenção.Temos igualmente procedido à instala-ção de contentores tipo molok e ilhas

ecológicas, com uma maior capacidadede depósito de RSU, menorizando des -te modo a necessidade de periodicida-de das recolhas.Obviamente que também existe umamaior otimização de recursos e de equi -pamentos e uma melhor rentabilidadedos trabalhadores da Câmara Munici pal,que têm sido inexcedíveis, correspon-dendo positivamente a estas exigên cias.Os nossos munícipes também devemcolaborar na preservação e conservaçãodo espaço público através de gestos tãosimples como não deitar qualquer tipode lixo para o chão ou remover da viapública os dejetos dos seus canídeos.

no que respeita à recolha seletiva deresíduos, quais são as metas do Mu ni -cípio?As nossas metas estão diretamente as -sociadas às metas da Amarsul, que sãotraçadas pelo Governo.Temos dados que indicam uma maior

percentagem na recolha seletiva de re -sí duos, como o vidro, o papel e as em -ba lagens, um hábito que deve estarcada vez mais enraizado.A quantidade de litros de óleos alimen-tares usados recolhidos foi mais umaagradável surpresa. Os novos equipa-mentos permitem depositar o óleo den-tro de uma garrafa, que deve estar devi-damente selada, e não vertê-lo direta-mente no oleão, garantindo assim queo processo de deposição seja mais fácile higiénico.De acordo com os dados fornecidos pe -la empresa que faz as recolhas, só deAbril a Dezembro de 2014 foram reco lhi - dos 10.140 litros de óleo que serão trans -formados em combustível biodiesel.Se pensarmos que 1 litro de óleo pode-rá contaminar até 1 milhão de litros deágua, acresce a responsabilidade pelacorreta reciclagem deste produto. A me -ta traçada para este ano será conseguir-mos recolher e reciclar 20.000 litros.

a Câmara e a assembleia Municipaisaprovaram uma moção contra a priva-tização da empresa Geral de fomento(eGf), detentora de 51% do capital so -cial da aMarsUl e a Câ mara recusouvender a sua parte no ca pital social des -ta entidade. o que es tá aqui em causa?Se a AMARSUL for privatizada, o lixo se -rá privatizado! Podemos estar peranteuma situação semelhante à do setorenergético, onde poderão ser os consu-midores a suportar as mudanças.Este processo tem contornos comple-xos. Em 1997 foi celebrado um contra -to de con ces são entre os municípios daPenínsula de Setúbal e a Empresa Geraldo Fo men to por um período de 25 anos.Concretamente o que está aqui em cau -sa é que o atual Governo, de forma uni-lateral, numa manifesta falta de respei-to para com os municípios, assim comopela autonomia do Poder Local, preten-de romper com o contrato de con ces -são legitimamente válido até 2022, etransformar este serviço público de ges -tão e tratamento de resíduos urbanos emmais um negócio leonino para as gran-des empresas do setor privado, queapenas visam a obtenção do lucro. Umprocesso que poderá culminar numa per -

aMBiente. A privatização dos sistemas de águas e saneamento é contestada peloVereador dos Espaços Verdes, Higiene Urbana, Águas e Saneamento que, nesta entrevista,também aborda as metas da recolha seletiva, a atividade do Centro Municipal de Recolhade Canídeos e a dinâmica da Fundação das Salinas de Samouco.

autarCa Contesta privatizaçãode serviços públiCos

entrevista ao vereador da Câmara muniCipal, jorGe Giro

i n

gRAnDe PLAno

Page 19: alcochete...Apresentação, no âmbito do Dia Nacional da Literatura Infantil (18 de abril), da edição do livro Daqui e D’Além-mar – 500 anos do foral de Alcochete contado às

Fevereiro 2015 | inalcochete.13Informação da Câmara Municipal de Alcochete

da da qualidade do serviço prestado,em mais despedimentos e levar a inevi-táveis e colossais aumentos nas tarifasjá praticadas.Enquanto legítimos representantes dapopulação do nosso concelho, não que-remos que se privatize o lixo! Nem que-remos vender ao setor privado a quo ta-parte correspondente ao capital so cialque o Município de Alcochete de tém naAMARSUL.

no final do ano passado, o executivoMu nicipal deu parecer negativo ao pro -jeto de criação do sistema Multi mu ni -ci pal de abastecimento de Água e sa -nea mento de lisboa e Vale do te jo,que integra a siMarsUl. Quais as ga -rantias de que se manterá o atual sis -tema de Águas residuais da Penín sulade se tú bal e a sua entidade gestora?

Numa estratégia de preparar estes sis-temas para uma posterior concessão aprivados, o Governo, na pessoa do Sr.Mi nistro do Ambiente e Ordenamentodo Território e Energia, veio solicitar aosmunicípios que compõem a SIMARSULque se pronunciassem sobre a propos-ta de decreto-lei de criação de um novoSistema Multimunicipal de Águas e Sa -neamento de Lisboa e Vale do Tejo, ou se -ja, a fusão e verticalização dos sistemas.Para termos uma melhor perceção doque está em causa, o Sistema Multimu -ni cipal de Águas e Saneamento de Lis -boa e Vale do Tejo idealizado consisti-ria na agregação de 99 municípios! E Al -co chete deixaria de ter representativi-dade no Conselho de Administração, pas -sando a integrar um suposto Con se lhoConsultivo com representatividade dos99 municípios, de caráter não vinculati-vo, assumindo um papel meramente de -corativo sem qualquer intervenção di re -ta na gestão do Sistema e na defesa daspopulações.A participação do município de Alco -che te no financiamento da SIMARSULfoi desde sempre desajustada à realida-de e incomportável para os cofres daautarquia. Este é um problema de fun -do que tudo temos feito para o resolver.É consequência de estudos de via bi li -dade económica e financeira, baseadosem projeções demográficas que cla ra -mente nunca se vieram a verificar, ori-ginando faturas de elevado valor a pa garpelo nosso município, não sendo coi nci -dentes com o tratamento das águas resi-duais da nossa população real. Trata-sede um problema que a fusão dos siste-mas não vem ajudar a resolver. Pelo con -trário, dificultaria ou impediria a suaresolução.Só no ano de 2014 o valor das faturasda SIMARSUL foi perto de um milhão deeuros! O que torna muito difícil cum-prir com os pagamentos. Para suportaro custo médio destas faturas teriam deser imputados aos nossos munícipes umatarifa fixa de saneamento de 8 eurospor mês, o que é algo impraticável.Inacreditavelmente, até a água da chu -va que entra na ETAR é paga por todosnós ao mesmo valor do tratamento daságuas residuais.Estamos na reta final de um ciclo go ver -nativo e não entendemos por isso es tacorrida desenfreada às privatizações.

Entendemos que a SIMARSUL se devemanter como o atual Sistema de ÁguasResiduais da Península de Setúbal, ten -do em consideração que o presente pro -jeto de decreto-lei, apresentado pelo Go -verno, retira ao Município a capacidadeque hoje tem por direito próprio de in -tervenção direta na gestão das infraes-truturas da SIMARSUL e que constituiue constitui um pressuposto determinan -te para a adesão.

a Câmara Municipal aprovou uma mo -ção “Água, um bem de todos, para to -dos”. Considera que a gestão públicada água assegura um serviço de quali-dade para os consumidores?Em diversas intervenções públicas te -nho referido que a privatização da águaestá em “banho-maria”.Não podemos esquecer que os setoresda água e os serviços que lhe dão corpoforam construídos com dinheiros pú bli - cos e com o esforço das populações.Na Alemanha, o setor da água é predo-minantemente público, onde o Governoliderado por Ângela Merkel declinou qual - quer hipótese de privatização. Oxa lá quepor cá sejamos bons alunos nes ta ma -té ria. Um pouco por toda a Europa a pa -la vra da moda é re-municipalização, queas senta no regresso à gestão municipalde estruturas que estavam concessiona-das a privados. Paris é o caso mais em -ble mático.Por consequência da atual legislação,estamos obrigados a cobrar taxas e ta ri -fas que têm em média um peso de 60%no valor total da fatura da água-Ainda assim, o Município de Alcochetecontínua a ter das águas mais baratas daGrande Área Metropolitana de Lisboa.Em 2015 continuamos a manter a ta ri -fa social, a tarifa familiar, a tarifa so cialFamiliar, baixámos os custos de des pe -jos das fossas séticas e deixou de ha verqualquer custo com a instalação de no -vos contadores, mudanças de titulari-dade nos contratos de água e execuçãode ramais. Continuaremos também afornecer gratuitamente água às ins ti tui -ções de solidariedade social no con ce -lho e à Associação dos Bombei ros Vo - lun tários.

existe uma parceria entre a Câmara ea associação “os Canitos” para dina-mização do Centro Municipal de re co -

lha de Canídeos. Quais os resultadosdes ta parceria?Se em 2004 existia uma população de35 canídeos, neste momento temos umapopulação de 130 no Centro Municipalde Recolha de Canídeos.Isto significa que por mais que se pro-mova e proceda à castração, esteriliza-ção e adoção, a verdade é que têm sidomuitas mais as entradas que as saídasde canídeos.Embora a Câmara Municipal tenha trêstrabalhadores afetos ao centro é total -men te impossível prosseguir com estamissão sem o apoio incondicional daAs sociação “Os Canitos”.Esta associação tem sido incansável naproteção e defesa dos canídeos em Al -co che te e tem sido publicamente reco-nhecida por esse facto. A prova dissofoi o espetáculo recentemente realiza-do no nos so Fórum Cultural, cuja salase tornou pequena para acolher tantosvo lun tá rios e tantos amigos da associa-ção e dos canídeos de Alcochete.Além de um convite para visitar o nos -so centro, lanço daqui um apelo à ado-ção de animais, mas que seja uma ado-ção consciente, ponderada e plena.

É o representante do Município noCon selho de administração da fun da -ção das salinas de samouco. Qual temsido a dinamização desta área natural?Com a entrada em vigor do Decreto-Lei36/2009 ficaram como instituidores daFundação das Salinas do Samouco a So -ciedade Lusoponte, o Município de Al - co chete e o então Instituto de Conser -va ção da Natureza e Biodiversidade, ho -je Florestas.No que concerne ao financiamento, aFundação é financiada pela empresa Lu - soponte que, até 2030, é obrigada atransferir anualmente para a Fundaçãouma verba que ronda os 200 mil euros.Portanto, o Estado não transfere qual-quer verba para esta Fundação.É com estas verbas que trabalhamos, pa -gamos salários, reparamos equipamen-tos e paulatinamente cumprimos a mis-são de promover a conservação e ma -nu tenção do salgado na perspetiva daconservação da natureza. E estamos areferir-nos a uma área de 360 hectaresde Zona Especial Protegida.Um dos objetivos passa pelo aumentodas receitas próprias, através da visita-ção, venda de sal, extração de camari-nha e outras vendas.Em 2014 tivemos 2800 visitantes. Alémdos programas de visitação, existem ou -tras atividades, como observação de aves,educação ambiental, investigação técni-co-científica, monitorização da avifau-na, marcação e anilhagem de aves, ativi -dades específicas para crianças e es co -las e temos a única salina a fazer ex tra - ção de sal em todo o salgado do Tejo.Também não poderia deixar de desta-car o sucesso que são as Hortas Sociaisa funcionar desde maio de 2011 e atual -mente com cerca de 80 hortelãos. Aten -dendo ao sucesso alcançado e à lista deespera existente, estamos a envidar es -for ços para conseguir implementar asegunda fase das Hortas Sociais.

gRAnDe PLAno

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14.inalcochete | Fevereiro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Desde quando assumiu a presidênciada direção?Fui eleito presidente no final do mês deJunho de 2014, mas sou um dos sóciosfundadores do clube. Estive sempre li -ga do ao clube como tesoureiro, ou co -mo secretário e tornei-me presidente daDirecção numa altura em que tudo édifícil neste País porque acho que o Fu -te bol Clube de São Francisco é uma co -letividade de prestígio para este Con ce -lho e para o País.

fundado a 19 de Março de 1977, quaisos principais factos a destacar na his-tória da coletividade?O Futebol Clube de São Francisco foi vá -rias vezes campeão distrital da 1.ª Di vi -são da Associação de Futebol de Se tú balmas os factos mais relevantes foi ter mossido em 1994/95 campeão de Por tugale da Supertaça de Portugal em futebol desalão seniores masculinos. Atual men te es -tamos a disputar a fase final do Cam peo -nato Distrital de Ju nio res com a am biçãode sermos campeões.

Quais as atividades do Clube na atua-lidade e quantas pessoas estão envol-vidas?Temos cerca de 100 atletas no futsal, dos4 aos 20 anos, distribuídos por seis esca-lões: traquinas, benjamins, infantis, ini cia -dos, juvenis e juniores. Acho que é ar ro -jado termos tantos atletas no futsal, mais22 desportistas na patinagem ar tís tica, dos4 aos 19 anos. Na defesa pes soal temos 24atletas dos 5 aos 50 anos de ida de.Orgulhamo-nos de ser o segundo clube deAl co che te com mais atletas federados e

ge rir isto tudo numa época de crise nãoé fácil. Somos sete pessoas na direção e estãoenvolvidos na seção de futsal cerca de30, o que é muito bom, pessoas essasque trabalham para o clube a custo zero.Na patinagem artística temos seis pes-soas (quatro seccionistas, uma treina-dora e um adjunto) e na defesa pessoaltemos um mestre e um adjunto. É tam-bém de louvar os pais dos jogadores quecolaboram com as várias modalidades ea prova disso foi a Gala de Patina gemque realizámos em Samouco. Temos pro -curado apoios junto da in dús tria e do co -mércio de Al co chete e de Mon tijo e conta-mos sempre com a Câ ma ra Mu ni cipal e aJunta de Fre guesia.

Quais as despesas com as modalidades?Tivemos que encontrar uma estratégiapara tentar arranjar dinheiro. Gastamosem média três mil euros por mês e te -mos que gerar receitas.Os pais dos atletas pagam uma mensa-lidade no jiu-jitsu e na patinagem artís-tica. No futsal também existem mensa-lidades até um determinado escalão, masachámos que devíamos dar continuida-de à atividade dos miúdos nos escalões dejuvenis e juniores, em que os pais não pa -gam. Temos ainda a quotização dos sócios.

Como é que surgiram estas novas mo -dalidades?Já temos o jiu-jutsu há alguns anos. Omes tre veio falar connosco, começámoscom sete atletas e agora já temos maisde 20 pessoas.A patinagem artística surgiu por aciden -

rem neste problema porque as co leti vi -da des são muito importantes.

Como encara o futuro do Clube?Um futuro risonho. A Direção do SãoFrancisco é constituída por pessoas já dealguma idade mas tem muitas pessoasjovens, além dos pais dos atletas envolvi-dos nes te projeto. Isso dá-me garantias deque o futuro do clube vai ser lon go e bom.

Quais os requisitos que deve ter umdirigente associativo?Primeiro tem que se gostar. Abracei ocargo de dirigente associativo porque gos -tava de desporto e entendi que devia daro meu contributo, primeiro como atletae depois como dirigente. Mas ao longodestes anos “roubei” muitas horas à mi -nha família porque para sermos dirigen -tes muitas vezes a família fica para trás.Uma pessoa que venha para a direção deuma coletividade já sabe que tem que sesacrificar porque se assim não for estáde passagem. Porque é que os mais jo vensnão se envolvem no associativismo? Por -que hoje a vida é muito mais fácil. An ti ga -mente, há 30/40 anos não havia a ofertaque há hoje de divertimento, de proximi-dade e as pessoas acabavam por se en vol -ver nas coletividades. Ainda há pessoasque pensam que nós estamos aqui a tra-balhar porque temos ordenado e nem lhes“passa pela cabeça” os sacrifícios que fa -zemos. Mas acho que isto vai mudar e queas coletividades vão continuar a sua ativi-dade porque se as pessoas querem o bem- -estar dos filhos têm que se envolver e issoé visível nas mo da lidades que são pra ti ca -das no Fute bol Clube de São Francisco.

o Clube tem sede própria. Como é querentabilizam o facto de terem um edi-fício situado no núcleo urbano da fre -guesia de são francisco?Temos uma concessão de exploração dobar da associação e um ginásio onde trei -nam a defesa pessoal. A patinagem é pra -ticada no pavilhão de Samouco e o futsalnos pavilhões de Alcochete e de Sa mou co.Com as receitas do bar e das mensalida-des da defesa pessoal tentamos que o Clu -be movimente a sede social e já fiz umaex posição à Câmara para ver se con se gui -mos uma pintura do exterior do edifício.Uma sede é a alma de um clu be porqueé onde se reúnem os atletas, os dirigentese os sócios e é o sítio onde estão os tro féusque retratam a história da associação.

Quais os apoios ao funcionamento doClube?Temos o apoio da Câmara Municipal emtermos logísticos e monetários para con -trabalançar os custos com a utilização dospavilhões e temos algumas empresas quenesta época nos ajudam bastante porque,por exemplo, só a inscrição anual de umatleta júnior custa cerca de 100 euros.Neste início de época conseguimos juntardinheiro para comprar uma carrinha parao transporte dos atletas e es ta mos à espe-ra do apoio da Câmara Muni ci pal e daJunta de Freguesia nesta época desporti-va. Só com carolice é que tu do funcionapor isso quero agradecer a to das as pes-soas que colaboram com o Clube.

“oRguLHAMo-noS De SeR o SegunDo CLuBe De ALCoCHeteCoM MAiS AtLetAS feDeRADoS”

entrevista a joão santos, presidente do futebol Clube de são franCisCo

assoCiatiVisMo. Futsal, patinagem artística e defesa pessoal são as modalidades em prática no Futebol Clube de São Francisco, que movimenta, na presente época, maisde 180 atletas, para além dos treinadores e técnicos. João Santos, presidente da Direcção,dá-nos conta dos objetivos desta associação localizada na Freguesia de São Francisco.

te. Há alguns anos a ADS tinha esta mo -da lidade mas as coisas não correrambem e houve um contacto com o Fu -tebol Clube de São Francisco. Com mui -to empenho dos elementos da Di reção,desde há 6/7 anos, a modalidade temprogredido no Concelho e te mos tidobons resultados ao nível distrital. Nota-se que há camaradagem e uma vontadede fazer cada vez mais.

o futebol Clube de são francisco or -ga nizou em conjunto com a asso cia -ção de Patinagem de setúbal uma galadistrital no Pavilhão de samouco. Qualo balanço desta iniciativa?Há dois anos organizámos um festivalcom a autorização da Associação de Pa -ti nagem de Setúbal e desta vez candi-datámo-nos à prova rainha da APS, queé a gala final. Participaram mais de 300atletas e tivemos mais de 700 pessoas aassistir. Acho que o Pavilhão de Samou -co nunca teve tanta gente e foi muito bo - nito. A gala começou cerca das 15h00 eacabou às 21h00 e ninguém arredou pé.Participaram quase todas as equipas dodistrito, algumas com grande qualidade.

os sócios são a razão de existência dequalquer associação. Qual o envolvi-mento da massa associativa na vidado Clube?Temos cerca de 200 sócios que pagamquotas e há muito envolvimento da mas - sa associativa, mas há aspeto que é co -mum a todas as coletividades: é a difi-culdade em conseguir pessoas para oelenco diretivo. Penso que é o mo men tode todas as pessoas deste país re fleti -

i n

MoViMento

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MoViMento

Fevereiro 2015 | inalcochete.15Informação da Câmara Municipal de Alcochete

tuxA negRi VAi Ao iRonMAnBARCeLonA 2015triatlo. Tuxa Negri vai concretizar um sonho a 4 de Outubro, ao marcar presença na linha de partida do IronMan Barcelona 2015. Consigo leva a bandeira do Município e o apoio da população de Alcochete.

IronMan é uma prova bastan-te exigente de triatlo de lon-gas distâncias que integra 3,8km de natação, 180 km de ci -

clismo e 42,192 km de corrida, que de -vem ser concluídas em 17 horas.O que para alguns pode representar umobstáculo inultrapassável, para TuxaNe gri é um desafio aliciante e alcançável.“Adoro superar novos desafios e pra ti -car desporto ao ar livre”, refere.É por isso que faz treinos diários e bi-diários, participa em provas nacionaisde triatlo longo e de ultra trail, focada noobjetivo de concretizar o sonho de com -pletar o IronMan, com o apoio da Au tar -quia que disponibiliza os equipamentosmunicipais para a preparação desta pro - va de grande dificuldade.A triatleta sublinha que participar noIronMan exige muito treino, determina-ção e disciplina, “é preciso ter uma gran -de capacidade mental, ter muita vonta-de e querer muito fazer a prova”, mastambém um grande investimento, umavez que os custos que lhe estão associa-dos são bastante elevados, desde o va -lor da inscrição à aquisição do equipa-mento necessário.Para obter o financiamento, que garantis -se a sua participação, a triatleta promoveu

uma campanha online de crowdfunding,que possibilitou, a quem contribuiu, aobtenção de benefícios, estabelecidospela atleta. “Esta campanha foi uma grande ajuda,eu ainda vou ter de pôr dinheiro, masconsegui reunir o montante necessáriopara adquirir o material que corres pon -de a cerca de €2 100”, conclui Tuxa.Com a ajuda de 59 apoiantes, o valor ini-cial de €2 169 foi ultrapassado e a atle-ta angariou €2 425, o que possibilitoutambém a doação de €120 ao Centro Mu -nicipal de Recolha de Canídeos de Al co -chete. “Sou sócia, eu e a minha famíliaapoiamos o Centro, com ração e coberto -res, e achei que seria bom se a campa-nha também tivesse uma causa so cial”.Nascida no Brasil, mas a residir em Al -co chete desde os 9 anos, Tuxa Negri é só -cia da Associação Académica de Alco -che te, onde já foi vice-presidente, é es -cu teira e pertence ao Agrupamento 223de Alcochete, é licenciada em Ciênciasdo Desporto e em Fisioterapia e é per-sonal trainer.Na componente desportiva foi campeãnacional de triatlo longo em 2014, nogrupo de idades 20-24, e campeã nacio-nal do circuito de ultra trail no escalãosub-23.

o

BenS ALiMentAReS AngARiADoSAJuDAM 160 PeSSoAS

erca de 160 pessoas, distri buí -das por 55 agregados fa mi lia -res, estão a beneficiar dos bensalimentares angariados no

âmbito da 1.ª Corrida Soli dá ria organi-zada pelo Grupo Sócio-Ca ri ta ti vo de Sa -mou co. Cerca de 250 pessoas aderirama esta corrida e cada inscrição foi for-malizada com a entrega de um bem ali-mentar. O resultado não poderia ter si -do melhor e superou as expetativas daorganização, com a recolha de 377kg embens alimentares.

As autarquias locais e as forças vivas dafreguesia também abraçaram esta inicia-tiva solidária integrada no programadas comemorações do 10.º cniversárioda clevação de Samouco a cila. Com umbalanço positivo, o representante do Gru -po Sócio-Caritativo de Samouco, ManuelCardoso, agradeceu o envolvimento detodos na 1.ª edição desta iniciativa de ín -dole humanista e referiu que serão pro-movidas mais ações solidárias na Fre -gue sia, com o objetivo de apoiar as fa -mí lias mais carenciadas.

C

rui pataCa reGressa ao G.d.a para treinar juniores Depois de um percurso internacional, com passagem por clubes como o Montpellier e Créteil, o jogador Rui CarlosPataca regressa à sua “casa de formação”, o grupo Desportivo Alcochetense (g.D.A). o ex-avançado optou pela carreira de treinador e está, atualmente, a treinar o escalão de juniores do g.D.A, uma aquisição que em muito satisfazos órgãos diretivos do clube que, recentemente, também assistiram à ingressão de dois atletas formados noAlcochetense, Luís Silva e tiago Simões, na seleção nacional de sub15. Refira-se ainda que estes dois jogadores saíram do g.D.A para integrar o plantel de uma equipa de âmbito nacional, o Sporting Clube de Portugal.

Câmara apLiCa medidas de apoioao moVimento assoCiatiVo

Em 2015, o movimento associativo volta a beneficiar de um conjunto de isen-ções ou reduções no pagamento de taxas municipais. Esta é uma medida quea Autarquia adota com o intuito de apoiar as associações e co letividades doconcelho e que, este ano, voltou a ter unanimidade por parte do executivomu nicipal. A licença especial de ruído, as dormidas no Albergue da Juventude (até 20dor midas), a cedência de uma utilização do Fórum Cultural e os veículos (até1500kms anuais) são alguns dos apoios em que a Câmara Municipal prevê isen -ções no pagamento de taxas. Já no capítulo das reduções, prevê-se uma sub-tração de 30% na utilização das instalações desportivas municipais para asequipas que se encontram em competições federadas e, na área dos transpor-tes, quando esgotada a utilização dos 1500 km contemplados nas isenções, apli -ca-se uma redução de 30% quer no pagamento de taxas por km, bem comono serviço do motorista por hora. Para beneficiar destes apoios, as associações e coletividades locais têm quecumprir com os requisitos legais, entregando uma cópia da escritura referen-te à constituição da associação, a sua publicação e plano de atividades, orça-mento, relatório de contas do ano anterior, aprovado em Assembleia Geral,e a lista dos corpos sociais devidamente atualizada. Desta forma, a Câmara Municipal procura atenuar as dificuldades sentidas pelomovimento associativo do concelho na dinamização das suas iniciativas.

1.ª Corrida soLidária em samouCo

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DELIBERAÇÃO DA REUNIÃOORDINÁRIA DE 12 DE NOVEMBRO DE 2014LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presi -den te da Câ ma ra Municipal do concelhode Al co chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento don.º 1 do artigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12de novembro, na reunião ordinária, realiza-da em 12 de novembro de 2014, foramapro vados os seguintes assuntos:

Propostos pelo senhor Presidente:› Análise e tomada de posição da Câ ma raMunicipal sobre a Proposta de Lei do Or -ça mento de Estado para 2015;

› Aprovação em Minuta dos Contratos re -la tivos à Autorização para Contração deEmpréstimo de Médio e Longo Prazo parafinanciamento do Plano de SaneamentoFinanceiro;

› Taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis(IMI) a cobrar no ano de 2015 / Delimi ta -ção dos núcleos antigos das freguesias doconcelho, objeto de operações de reabili-tação urbana e combate à desertificação /Fixação de taxas do IMI e situações de res-petiva majoração, redução e isenção paraos núcleos antigos das freguesias do con-celho de Alcochete / Fixação de isençãodo IMT para a primeira transmissão depré dios recuperados nos núcleos antigosdas freguesias do concelho de Alcochete;

› Lançamento de Derrama para 2015;

› Participação Variável no IRS para o anode 2016;

› Ratificação do Despacho n.º 31/2014 –8.ª Alteração às Grandes Opções do Planode 2014 – PPI e AMR;

› Ratificação do Despacho n.º 32/2014 –8.ª Alteração ao Orçamento de 2014;

› Autorização prévia no âmbito da Lei dosCompromissos;

› Autorização prévia no âmbito da Lei dosCompromissos – Contrato de Prestaçãode Serviços na área de Apoio Jurídico emre gime de Avença – Repartição de En car -gos;

› Certificação Legal de Contas – relatóriosobre situação económica e financeirarelativa ao 1.º semestre de 2014;

› Retificação ao Acordo de Colaboraçãocom a Fundação João Gonçalves Júnior,vi sando a implementação da CAF do Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico noconcelho de Alcochete;

Proposto pelo senhor vereador José Luísdos Santos Alfélua:› Requalificação da rua do Mercado – Proc.ºI-01/09 – Homologação do Auto de Re ce -ção Definitiva e devolução de valor retido;

Proposto pelo senhor vereador JorgeMa nuel Pereira Giro:› Desvinculação do concelho de Alcocheteda Agência S.Energia;

Proposto pela senhora vereadora Ra -quel Sofia Leal Franco Salvado Prazeres:› Abertura de Conta Bancária na institui-ção de Crédito BANIF – Banco Interna cio -nal do Funchal, SA.

E, para constar, se lavrou o presente edi tale outros de igual teor que vão ser afi xadosnos lugares públicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão deAdministração e Gestão de Recursos, osubscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 18 de novembro de 2014

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÃO DA REUNIÃOEXTRAORDINÁRIA DE 19 DE NOVEMBRO DE 2014LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presi-dente da Câ ma ra Municipal do concelhode Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento don.º 1 do artigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12de setembro, na reunião extraordinária,realizada em 19 de no vem bro de 2014,foram aprovados os se guintes assuntos:

Propostos pelo senhor vereador JorgeManuel Pereira Giro:› Alteração aos Estatutos da AIA – Asso cia -ção Intermunicipal de Água da Região deSetúbal;

Propostos pela senhora vereadora Ra -quel Sofia Leal Franco Salvado Prazeres:› Retificação ao Mapa de Pessoal para 2015;

› Abertura de procedimento concursalpara quatro lugares de assistente opera-cional, no regime de contrato de trabalhoem funções públicas por tempo indeter-minado.

E, para constar, se lavrou o presente editale ou tros de igual teor que vão ser afixadosnos lugares públicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão deAdministração e Gestão de Recursos, osubscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 21 de novembro de 2014

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃOORDINÁRIA DE 3 DE DEZEMBRO DE 2014LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presi-dente da Câ ma ra Municipal do concelhode Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento don.º 1 do artigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12de setembro, na reunião ordinária, realiza-da em 3 de dezembro de 2014, foram apro-vados os seguintes assuntos:

Propostos pelo senhor Presidente:› Ratificação do Despacho n.º 34/14 – 9.ªAlteração às Grandes Opções do Plano de2014 – PPI e AMR’S;

› Ratificação do Despacho n.º 35/2014 –9.ª Alteração ao Orçamento de 2014;

› Ratificação do Despacho n.º 36/14 – 10.ªAlteração às Grandes Opções do Plano de2014 – PPI e AMR’S;

› Ratificação do Despacho n.º 37/2014 –10.ª Alteração ao Orçamento de 2014;

› Apreciação de pedido de rescisão amigá-vel – celebração de acordo de cessação docontrato de trabalho – Emília da Con cei çãoPereira Cavalheiro (não autorizado).

Proposto pela senhora vereadora Su sa -na Custódio:› Moção – CENSA: Ponto de situação.

Proposto pelo senhor vereador JorgeGiro:› Sistema Multimunicipal de Abaste ci men -to de Água e de Saneamento de Lisboa eVale do Tejo – Resposta ao Sr. Ministro doAmbiente, Ordenamento do Território eEnergia.

Proposto pela senhora vereadora Ra -quel Prazeres:› Saudação sobre a classificação do CanteAlentejano como Património Cultural Ima -terial da Humanidade pela UNESCO.

Proposto pela senhora vereadora TeresaMoraes Sarmento:› Moção “Em defesa dos postos de trabalhona Segurança Social”.

Atribuição de apoios financeiros – Pro -pos to pela senhora vereadora RaquelPra zeres:› Associação Desportiva Samouquense –€823,82,00 (oitocentos e vinte e três eurose oitenta e dois cêntimos);

› Futebol Clube de S. Francisco – €100,00(cem euros).

E, para constar, se lavrou o presente editale outros de igual teor que vão ser afixadosnos lugares públicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão deAdministração e Gestão de Recursos, osubscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 9 de dezembro de 2014

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

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Fevereiro 2015 | inalcochete.17Informação da Câmara Municipal de Alcochete

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ALCOCHETE

DELIBERAÇÕES DA SESSÃO ORDINÁRIA DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014MIGUEL BOIEIRO, Presidente da Assembleia Munici pal do Concelho de Alcochete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 do artigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 desetembro, na sessão ordinária realizada em 25 de novembro de 2014, foram aprovados osseguintes assuntos:

› Moção sobre “Dia Internacional pela eliminação da violência contra as Mulheres”, apre-sentado pelo PS.

› Voto de Louvor pelo “66.º aniversário da Associação Humanitária dos BombeirosVoluntários de Alcochete”, apresentado pelo CDS-PP;

› Saudação sobre “Manifestação do 25 de novembro”, apresentada pela CDU;

› Desvinculação do concelho de Alcochete da Agência S. Energia;

› Alteração aos Estatutos da AIA – Associação Intermunicipal de Água da Região deSetúbal;

› Retificação ao Acordo de Colaboração com a Fundação João Gonçalves Júnior, visandoa implementação da CAF do Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico no concelho deAlcochete;

› Autorização prévia no âmbito da Lei dos Compromissos;

› Autorização prévia no âmbito da Lei dos Compromissos – Contrato de Prestação deSer viços na área de apoio jurídico em regime de avença – repartição de encargos;

› Análise e tomada de posição da Câmara Municipal sobre a proposta de Lei do Or ça -men to do Estado para 2015;

› Participação Variável no IRS para o ano de 2016;

› Lançamento de Derrama para 2015;

› Taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a cobrar no ano de 2015/ Delimitaçãodos núcleos antigos das freguesias do concelho, objeto de operações de reabilitação ur -ba na e combate à desertificação/ Fixação de taxas do IMI e situações de respetiva ma jo -ra ção, redução e isenção para os núcleos antigos das freguesias do concelho de Al co -che te/ Fixação de isenção do IMT para a primeira transmissão de prédios recuperadosnos núcleos antigos das freguesias do concelho de Alcochete;

› Grandes Opções do Plano, Plano Plurianual de Investimentos, Atividades Mais Re le van -tes para os anos de 2015-2018, Orçamento para o ano de 2015 e Mapa de Pessoal parao ano de 2015;

› Abertura de procedimento concursal para 4 lugares de assistente operacional, no regi-me de contrato em funções públicas por tempo indeterminado.

E, para constar, se lavrou o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixadosnos lugares públicos do costume.E eu, Cláudia Santos, Chefe de Divisão da DAGR, o subscrevi.

Paços do Concelho de Alcochete, 26 de novembro de 2014O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA,

Miguel Boieiro

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃOORDINÁRIA DE 16 DE DEZEMBRO DE 2014LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presi-dente da Câ mara Municipal do concelhode Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento don.º 1 do artigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12de setembro, na reunião ordinária, realiza-da em 16 de dezembro de 2014, foram apro-vados os seguintes assuntos:

Propostos pelo senhor Presidente:› Ratificação do Despacho n.º 39/2014 –11.ª Alteração às Grandes Opções do Planode 2014 – PPI e AMR;

› Ratificação do Despacho n.º 40/2014 –11.ª Alteração ao Orçamento de 2014;

› Fixação da Zona Especial de Proteção(ZEP) da igreja de S. João Batista, Matriz deAlcochete, da capela de N.ª Sr.ª da Vida,também denominada “Capela da Senhorada Vida” “(antiga capela do Espírito Santo)e da igreja da Misericórdia de Alcochete,sitas na vila de Alcochete, na freguesia deAlcochete;

› Proposta de classificação da igreja de S.Brás, sita na vila do Samouco, na freguesiado Samouco, como Imóvel de InteressePú blico.

Proposto pelo senhor vereador JorgeGiro:› Atualização de tarifários do serviço deáguas e saneamento para 2015.

Propostos pela senhora vereadora Ra -quel Prazeres:› Eliminação de documentação no ArquivoMunicipal;

› Processo Disciplinar n.º 2/2014;

› Aceitação de Distrate de Doação.

E, para constar, se lavrou o presente editale ou tros de igual teor que vão ser afixadosnos lugares públicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão deAdministração e Gestão de Recursos, osubscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 17 de dezembro de 2014

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃOORDINÁRIA DE 7 DE JANEIRO DE 2015LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presi-dente da Câ mara Municipal do concelhode Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento don.º 1 do artigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12de setembro, na reunião ordinária, realiza-da em 7 de janeiro de 2015, foram aprova-dos os seguintes assuntos:

Propostos pelo senhor Presidente:› Apreciação de pedido de rescisão amigá-vel – celebração de acordo de cessação docontrato de trabalho – Mário José Ramosdos Santos (não autorizado);

› Atribuição de Medalhas no âmbito do117.º Aniversário da Restauração do Con -celho – Medalha Dourada da Restauraçãoà Academia Sporting e a Medalha Mu ni ci -pal de Bons Serviços aos seguintes funcio-nários da Câmara Municipal:Rui Manuel Lima Vieira, Fernando ManuelMarques Rei, Luís Manuel Tavares Frede ri -co e Francisco Vieira Pinheiro.

Proposto pelo senhor vereador José LuísAlfélua: › Ratificação de atos praticados pelo se -

nhor vice-presidente, no âmbito de proce-dimentos de contratação pública.

Proposto pela senhora vereadora Ra -quel Prazeres: › Contrato de Doação de quatro microfo-nes pela Sweet Cherry Party Eventos.

E, para constar, se lavrou o presente editale outros de igual teor que vão ser afixadosnos lugares públicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão deAdministração e Gestão de Recursos, osubscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 8 de janeiro de 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃOORDINÁRIA DE 21 DE JANEIRO DE 2015LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presi-dente da Câ mara Municipal do concelhode Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento don.º 1 do artigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12de setembro, na reunião ordinária, realiza-da em 21 de janeiro de 2015, foram aprova-dos os seguintes assuntos:

Propostos pelo senhor Presidente:› Delegação de Competência para Emissãode Parecer Prévio – Lei de Orçamento deEstado para 2015;

› Ratificação do Despacho n.º 43/14 – 12.ªAlteração às Grandes Opções do Plano de2014 – PPI e AMR’S;

› Ratificação do Despacho n.º 44/2014 –12.ª Alteração ao Orçamento de 2014;

› Ratificação do Despacho n.º 3/15 – 1.ª Al -te ração às Grandes Opções do Plano de2015 – PPI e AMR’S;

› Ratificação do Despacho n.º 4/2015 – 1.ªAlteração ao Orçamento de 2015;

› Alvará de Loteamento n.º 1/2007 – Ho -mo logação do auto de vistoria e receçãodefinitiva das obras de urbanização / Au to -ri zação de cancelamento da caução desti-nada a garantir a boa e regular execuçãodas obras de urbanização, no âmbito doProcesso de Loteamento N.º LU.005.05;

› Protocolo de Cooperação e Parceria entreo Município de Alcochete e a Associaçãode Desenvolvimento Regional da Penín su -la de Setúbal (ADREPES) para a Estratégiade Desenvolvimento Local para a Penín su -la de Setúbal 2014-2020.

› Reuniões de Câmara descentralizadas parao ano de 2015.

Propostos pela senhora vereadora Su sa -na Custódio:› Nomeação de representantes do Muni cí -pio no Conselho Geral do Agrupamentode Escolas de Alcochete – Ratificação;

› Isenções e reduções de pagamento de ta -xas para o movimento associativo.

E, para constar, se lavrou o presente editale outros de igual teor que vão ser afixadosnos lugares públicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão deAdministração e Gestão de Recursos, osubscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 22 de janeiro de 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

Page 24: alcochete...Apresentação, no âmbito do Dia Nacional da Literatura Infantil (18 de abril), da edição do livro Daqui e D’Além-mar – 500 anos do foral de Alcochete contado às

18.inalcochete | Fevereiro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

a discussão da moção “Água, umbem de todos, para todos”, Paula Pe -rei ra disse que a CDU sempre defen-deu que a água deve continuar a serum bem público. Fábio Bernardo cri-

ticou o Governo por ter inviabilizado a propostade iniciativa legis la tiva sobre “Prote ção dos di -rei tos individuais e comuns à Água”. A moção foiaprovada com os votos das bancadas da CDU,do PS e do CDS/PP e os votos contra pela banca-da do PSD.Na discussão da “Autorização para a contraçãode empréstimo de médio e longo prazo no âmbi-to do Plano de Saneamento Financeiro (PSF)”, Fer - nando Leiria criticou Luiz Batista, do PSD, por cha -mar incompetentes aos vereadores e o CDS/PPpor apresentar motivos políticos nas declaraçõesde voto. Paulo Machado saudou o Executivo por ter reini-ciado o processo de contração do empréstimo.A proposta foi aprovada com os votos a favorpelas bancadas da CDU e CDS e as abstençõesdo PS e PSD. O presidente da Assembleia Municipal referiuque os documentos da ANMP apresentam as dí -vi das das câmaras e que o PSF é a medida idealpara se alcançar uma situação razoável.O deputado Fernando Leiria criticou os gover-nantes por apresentaram um País sem problemas.A proposta de Autorização foi aprovada com osvotos a favor pela CDU e CDS e as abstenções doPS e do PSD.A bancada da CDU apresentou uma declaraçãode voto.

o ponto dois, “Autorização para acontração de empréstimo de médio elongo prazo no âmbito do Plano deSaneamento Financeiro”, os deputa-dos do PS abstiveram-se na votação e

apresentaram uma declaração de voto.Os deputados do PS mostraram-se preocupadoscom a contração do empréstimo por “significarum esforço superior realizado até então” e pelofacto “de os municípios, tendo em conta a situa-ção atual, não possuirem, para além das previs-tas na lei, formas de gerar receitas”.

Bancada do Partido Socialista

Bancada do PartidoSocialDemocrata

A moção “Água, um bem de todos, para todos” esteve em discussão na reunião da Assembleia Municipal de 30 de outubro de 2014, sessão em que também foi discutida a proposta de “Autorização para a contração de empréstimo de médio e longo prazo no âmbito do Plano de Saneamento Financeiro (PSF)”.

Bancada da Coligação Democrática Unitária

uanto à moção “Água, um bem detodos, para todos”, Luiz Batista con-siderou uma miragem falar-se naprivatização da água e defendeu queé preciso dar sustentabilidade ao sis -

tema da água porque tem um défice tarifário queé significativo.Disse ainda que a água de Alcochete é boa, masnão está bem quanto à adequação dos recursoshumanos, ao licenciamento das captações, ao nú -mero de perdas (161 litros por ramal) e em rela-ção à eficiência energética das estações elevató-rias, conforme dados da ERSAR.Defendeu que o Governo está a criar condiçõespara que haja água para todos com equidade euniversalidade.Criticou ainda a bancada da CDU por estar cons-tantemente a alertar para serviços que vão en cer -rar quando tal não acontece e reiterou que a águase vai manter como serviço público e que o quese está a fazer não é mais do que uma reestrutu-ração do sistema para lhe dar sustentabilidade.Quanto à “Autorização para a contração de em -préstimo de médio e longo prazo no âmbito doPSF”, Luiz Batista questionou o Presidente de Câ -ma ra sobre as taxas de juro e a necessidade decontrair empréstimos junto das instituições queemprestam mais barato.A bancada do PSD apresentou uma declaraçãode voto em relação à “Autorização para a contra -ção de empréstimo de médio e longo prazo” eapresentou uma de cla ração de voto.

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PLuRAL

n na discussão da moção “Água, um bemde todos, para todos”, Patrícia Fi guei -ra disse que o CDS/PP é a favor daágua como um bem público essencialpor mão considerar que o Estado vai

deixar de ter hegemonia na definição das políti-cas da água como um bem público.Na votação, o CDS/PP apresentou uma decla ra -ção de voto.Na discussão da “Autorização para a contraçãode empréstimo de médio e longo prazo no âmbi-to do PSF”, a deputada considerou lamentável asi tuação económico-financeira do Município e re -feriu que foi feito um diagnóstico incorreto nu -ma luta sem quartel contra o governo central,quando foram os sucessivos executivos munici-pais que não tomaram medidas para travar a tra-jetória ascendente da despesa. Enumerou aindaum conjunto de medidas e ações que não foramimplementadas pelo Execu ti vo Municipal nasáreas económica e social. Patrícia Figueira acres-centou que a bancada do CDS/PP viabiliza o PSFna esperança de que com ele sejam devolvidos ovalor e a dignidade a Al co chete. Disse ainda nãoperceber porque é sempre colocada a questãodos independentes em relação ao CDS/PP e quea comparação entre os 308 municípios é um cha-vão porque todos são diferentes.Depois da votação, os deputados do CDS/PP apre -sentaram uma declaração de voto.

Bancada do CDS/Partido Popular

n Q

o período de antes da ordem do diaFernando Leiria fez um pedido de es -clarecimento à Câmara sobre umacar ta enviada pelo CDS-PP. A Ban ca -da da CDU apresentou a Saudação

“Ma nifestação do 25 de Novembro” que foiapro vada com 18 votos a favor pelas bancadasda CDU e do PS, 1 abstenção da Bancada do CDS-PP e 3 votos contra das bancadas do CDS-PP e doPSD. No período da ordem do dia a tomada deposição da Câmara Municipal sobre a Propostade Lei do Orçamento de Estado para 2015 foiaprovada com 14 votos favoráveis da Bancadada CDU, 4 do PS, 1 do CDS-PP, 1 abstenção doCDS e 2 votos contra do PSD. Fernando Leiriadisse que este OE é um saco fiscal gigantesco euma erosão do Estado Social. Paulo Machadoconsiderou que este é o pior orçamento de sem-pre, com o acesso à educação seriamente com-prometido e considerou que o mais preocupan-te são as perspetivas para a área social. As Gran -des Opções do Plano, Plano Plurianual de Inves -ti mentos, Atividades Mais Relevantes para osanos de 2015-2018, Orçamento para o ano de2015 e Mapa de Pessoal para o ano de 2015, fo -ram aprovadas com 14 votos a favor da banca-da da CDU, 7 abstenções das bancadas do CDS-PP e do PS, e um voto contra da bancada do PSD.Antes de encerrar a sessão e em resposta a Pa -tri cia Figueira, Fábio Bernardo comentou que oprocedimento defendido pela bancada do CDS-PP pode parecer uma procura de protagonismojunto das coletividades de Alcochete. Rui Santaconsiderou existir uma tentativa de instrumen-talização do movimento associativo.

o período de antes da ordem do dia abancada do PS apresentou a moção“Dia Internacional pela eliminação daviolência contra as mulheres”, que foiaprovada por unanimidade. No perío-

do da ordem do dia e sobre a desvinculação doconcelho de Alcochete da Agência S. Energia, ade putada Iolanda Nunes colocou a questão aoExecutivo Municipal se a Câmara Municipal teráde compensar de alguma forma a Agência S.Ener - gia como consequência da desvinculação. O Exe -cu tivo Municipal respondeu às questões coloca-das. Sobre a proposta relacionada com a taxa doimposto municipal sobre imóveis (IMI) a cobrarno ano de 2015, delimitação dos núcleos antigosdas freguesias do concelho, objeto de operaçõesde reabilitação urbana e combate à desertifica-ção, fixação de taxas do IMI e situações de respe-tiva majoração, redução e isenção para os nú -cleos antigos das freguesias do concelho de Al -co chete, fixação de isenção do IMT para a pri-meira transmissão de prédios recuperados nosnúcleos antigos das freguesias do concelho deAlcochete, a deputada municipal Iolanda Nunescolocou uma questão na sequência do que foidito na reunião da Assembleia Municipal de 28de novembro de 2013, e que pretendia perceberaté que ponto os proprietários estão a beneficiardas medidas de redução do IMI para os núcleosantigos do concelho.

o período de antes da ordem do dia,Luiz Batista saudou a moção apre-sentada pela bancada do CDS-PP“Agradecer a verdadeira liberdade” edestacou a importância do “25 de No -

vembro” para a democracia portuguesa. Sobre ovoto de louvor “66º Aniversário da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Voluntários de Al -co chete”, Luiz Batista sublinhou que os impos-tos municipais servem para dar conforto e segu-rança à população. No período da ordem do diae sobre a desvinculação do concelho da AgênciaS. Energia, Luiz Batista considerou que, por ra -zões economicistas, a Câmara abandona um pro - jeto no qual foi beneficiária desde 2009, e ficaráprejudicada se deixar de ser membro fundadorda Agência. Sobre a alteração aos estatutos daAIA – Associação Intermunicipal de Águas daRegião de Setúbal, Luiz Batista considerou estra-nho a Autarquia dispor-se a gastar mais dinhei-ro de forma voluntária. Sobre a análise e tomadade posição da Câmara Municipal sobre a propos-ta de lei do Orçamento de Estado para 2015, LuizBatista disse que o OE cumpre a Lei de FinançasLocais. Sobre a taxa do imposto municipal sobreimóveis (IMI) a cobrar no ano de 2015 e assun-tos relacionados, Luiz Batista questionou o au -mento de impostos e propôs que a votação des -te ponto fosse desdobrada, porque no seu en -ten der há um aumento de IMI generalizado, paraa maior parte das pessoas, e por outro lado, hásituações de benefícios relacionadas com a rege-neração urbana.

n no período de antes da ordem do dia abancada do CDS-PP apresentou a mo -ção “Agradecer a verdadeira liberda-de” que foi reprovada com 14 votoscontra da bancada da CDU, 4 absten-

ções das bancadas do PS e do CDS-PP, 3 votosfavoráveis das bancadas do CDS-PP e do PSD. Amoção “25 anos da queda do Muro de Berlim”foi rejeitada com 14 votos contra da bancada daCDU, 1 abstenção da bancada do CDS-PP, 7 votosfavoráveis das bancadas do CDS-PP, do PS doPSD. A bancada do CDS-PP apresentou o voto delouvor “66º Aniversário da Associação Humani -tá ria dos Bombeiros Voluntários de Alcochete”que foi aprovado por 19 votos a favor das ban-cadas da CDU, PS, CDS-PP e PSD e 3 abstençõesda bancada da CDU. Mário Alves considerou quetodas as bancadas deveriam encontrar um con-senso para louvar os bombeiros de Alcochete.No período da ordem do dia e sobre a desvincu-lação do concelho de Alcochete da Agência S.Energia, Patricia Figueira perguntou ao Executivose resta algum passivo da Câmara Municipal queo vá onerar com a desvinculação da S.energia. OExecutivo Municipal respondeu à questão. Noassunto relacionado com a retificação ao acor dode colaboração com a Fundação João Gonçal vesJúnior, Mário Alves questionou o Executivo Mu -nicipal sobre o planeamento pedagógico da CAF.No período de antes de encerrar a sessão PatriciaFigueira abordou a questão sobre a participaçãoda Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898nas comemorações do 1.º de Dezembro.

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As moções, declarações de voto e outras considerações apresentadas pelos deputados municipais, durante as sessões da Assembleia Municipal, estão disponíveis em www.cm-alcochete.pt. Excepcionalmente, e porque decorreram duas reuniões da Assembleia Municipal, o InPlural apresenta uma nova configuração.

Na reunião de 25 de novembro de 2014 a Assembleia Municipal deliberou sobre: a análise e tomada de posição da Câmara Municipal relacionada com a proposta de lei do Orçamento de Estado para 2015, a participação variável no IRS para 2016, o lançamento de derrama para2015, a taxa do imposto municipal sobre imóveis (IMI) a cobrar em 2015, e assuntos relacionados, Orçamento para o ano de 2015 e Mapa de Pessoal para o ano de 2015, entre outros assuntos.

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Fevereiro 2015 | inalcochete.19Informação da Câmara Municipal de Alcochete

nserido num cenário ímpar, o ho -tel AlFoz dispõe de trinta e doisquartos amplos, dezoito dos quaiscom vista para o rio. Com um am -

biente simpático e acolhedor que dis-tingue este alojamento situado emplena zona ribeirinha da vila de Al co -chete, a direção acredita que, ainda as -sim, é importante trabalhar na sua ino-vação, dada a concorrência que existeno mercado hoteleiro. “O Hotel temque corresponder ao que, hoje em dia,os clientes procuram”, refere AntónioGarcia que abra çou o projeto AlFoz emOutubro de 2014. “Fizemos um levanta-mento exaus tivo para que possamospotenciar o Hotel AlFoz como um ho telde charme, com vontade própria, ain dadurante este ano e o próximo”, desta-cou sobre o trabalho de avaliação e re -modelação que tem sido concretizadocom vista a aumentar a oferta e a incre-mentar as vendas. O turismo de shopping e de negóciossão os principais segmentos de merca-do do Hotel AlFoz. “O corporate é umacomponente muito forte com a qual tra -balhamos muito, visto o tecido empre-

compras no Freeport Outlet, que ficamdois a três dias, visitam a vila, fi cam agostar de Alcochete e conseguimos per -ceber que regressam, ano após ano, e,por isso, é um turismo em que va moscontinuar a investir”. E é precisamentecom esta franja de mercado que o Ho -

tel AlFoz quer comunicar marcandopresença, pela primeira vez, na Bol sade Turismo de Lisboa, um dos maiorescertames turísticos de âmbito na cio nal.“Queremos atrair público, apresentaros nossos serviços, estabelecer contac-tos institucionais nos dias dedicadosaos profissionais e, nos restantes, dire-cionamos a comunicação para o públi-co em geral, convidando as pessoas aatravessarem a Ponte Vasco da Gama ea visitarem Alcochete”, frisou. António Garcia referiu que, em 2015 agrande prioridade do Hotel será a ren-tabilização das ferramentas de marke-ting, com a criação de um novo site ede outras ferramentas on-line. Contu -do, a curto prazo, o AlFoz quer marcarpresença noutros certames turísticosde âmbito nacional e internacional, co -mo a FITUR, em Espanha.

turismo de natureza em alCoChete A 20 minutos da capital e em plena Re -ser va Natural do Estuário do Tejo, Al -co chete reúne um conjunto de atrati-vos naturais que o tornam um destinoturístico diferenciado. Da mesma opi-nião partilha António Garcia que apon-ta a proximidade a Lisboa como umadas principais vantagens competitivasde Alcochete. “Não temos poluição so -nora, nem filas de trânsito. As pessoasdemoram menos tempo a virem de Lis -boa até Alcochete do que a descer aAve nida da Liberdade até ao Rossio. Eem poucos minutos, estão em contatocom a natureza, estão com uma paz deespírito que não existe na ci dade. Faztodo o sentido atravessarem o rio paracarregarem baterias, nem que seja paraverem o pôr-do-sol”, afirma. Estas cara-terísticas, aliadas à Reserva Natural doEstuário do Tejo, fazem com que An -tónio Garcia afirme que Alco che te reú -ne todas as condições necessárias parase afirmar como destino de turismo denatureza. E esta é uma vertente turísti-ca que o Hotel AlFoz quer começar atrabalhar já a partir de Mar ço. “Que re -mos criar uma dinâmica de tal modoque quando as pessoas pensarem emturismo de natureza, pensem imediata-mente em Alcochete”, refere. Para quehaja esta associação, António Garciaacredita que é fundamental o es ta be le -cimento de parcerias na criação de pa -cotes turísticos que se devem dirigirnão só ao mercado internacional, mastambém ao nacional, com a pro duçãode short breaks para pais e filhos/ fa -mí lias que privilegiem o contato com anatureza. “Temos que nos unir para queAlcochete seja considerado um destinodiferenciado. Temos que perceber o quetemos, tentarmos inovar e fixar as pes-soas à nossa oferta”, reforça. E quando questionado sobre os atrati-vos de Alcochete, António Garcia indi-ca inúmeras razões para visitar a vila.“Somos uma pérola junto a Lisboa. Al -co chete convida a passeios junto ao rio,a apreciar a beleza da Reserva Naturaldo Estuário do Tejo, o cheiro da mare-sia, o balouçar dos barcos e o imperdí-vel pôr-do-sol”.

sarial de Alcochete alojar aqui os seuscolaboradores e não só”, explica. Na ver -tente de shopping, Angola, Brasil e aRús sia ocupam o pódio dos principaispaíses emissores, os quais An tónio Gar -cia quer continuar a atrair. “Hospeda -mos muitas pessoas que vêm realizar

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eMPReSARiAL

Hotelaria. A trabalhar na área do turismo desde 1989, António Garcia é o novo diretor geral do hotel AlFoz. Com passagens por várias unidades hoteleiras, com destaque para o grupo Real, António Garcia traz na sua bagagem um know-how quequer aplicar no hotel que atualmente dirige. Inovação turística, fidelização de clientes e divulgação da marca Alcochete enquanto destino de turismo de natureza são metasque o hotel AlFoz quer alcançar.

“somos uma pérola junto a lisboa”

entrevista ao diretor Geral do hotel alfoz, antónio GarCia

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reCriação históriCa da atribuição de foraL a aLCoChete

Na sessão solene dos 500 Anos do Foral de Alcochete, realizada no dia 17 deJaneiro último, no Núcleo de Arte Sacra, a Associação GilTeatro fez uma encena-ção histórica da atribuição por D. Manuel I da atribuição do Foral à vila deAlcochete.Nesta recriação histórica estiveram em destaque as personagens de D. Manuel Ie do escrivão do Rei, Fernão de Pina, um dos elementos que integrou a comissãoconstituída para a reforma dos forais.

20.inalcochete | Fevereiro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Manuel I nasceu em Alco -che te a 31 de Maio de 1469.Duque de Beja e Viseu rece-beu os títulos de senhor da

Covilhã, de Vila Viçosa, da Madeira edos Açores, Condestável do Reino, go -ver nador do mestrado de Cristo e fron-teiro-mor de Entre Tejo e Guadiana.Mercê de várias circunstâncias subiu aotrono em 1495 e no seu reinado, a ex -pan são atinge a sua época de glóriacom a viagem de Vasco da Gama à Ín -dia, a chegada de Pedro Álvares Cabralao Brasil e as expedições dos Corte Realà Terra Nova.Com o cognome de “O Venturoso”, D.Manuel I adquiriu o título de Rei de Por -tu gal e dos Algarves, d´Aquém e d´Além-Mar, em África, Senhor do Co -mér cio, da Conquista e da Navegaçãoda Arábia, Pérsia e Índia. Durante o seureinado exerceu uma política centraliza -dora traduzida em várias reformas decaráter jurídico-administrativo. Paraunificar o sistema municipal publicounovos regimentos das sisas, dos conta-dores das comarcas e da Fazenda, regu-lamentou os pesos e as medidas e re -formou os forais.O Foral é um documento jurídico ou -tor gado pelo Rei, que se destinava a re -gular a vida coletiva de uma povoaçãoformada por homens livres. Coube a D.Manuel I a iniciativa, devido à insistên-cia do povo, de revisão dos forais antigos.As cartas de foral determinavam e re -gu lamentavam as relações de adminis-tradores locais entre si e com o rei ou se -nhor donatário, ao mesmo tempo queestabeleciam privilégios, di reitos e obri-gações aos moradores de uma povoa-ção. Regiam a vida concelhia, definindoo regime jurídico da go ver nação dascomunidades em que as respetivas dis-posições legais se elevavam às do direi-to geral, o qual só se aplicava nos casosem que as primeiras eram omissas.O foral era um instrumento legal muitoimportante e essencial para a adminis-tração e organização do lugar a que eraatribuído, estabelecendo o comprome-timento de se respeitarem as regras deentendimento entre ambas as partes. Orei – outorgante – comprometia-se emgarantir a defesa e ordem e o povo – ou -

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enCAntoS & HiStóRiA

foral de alCoChete: símbolo de poder e obra de arteHistória. a Carta de foral de alcochete e aldeia Galega, concedida por D. Manuel i em 17 de Janeiro de 1515, é um importantedocumento na História do Concelho, que esteano celebra 500 anos.

torgado – cumpria diversas obrigaçõesmilitares, eco nómicas e sociais.A evolução da vida social das popula-ções, bem como o abuso dos outorgan-tes em relação às disposições insertasnos forais, provocaram a contestaçãodo povo que só terminou com a refor-ma dos forais, realizada no início de1500. Os protestos acentuaram-se, asqueixas multiplicaram-se nas cortes du - rante vários reinados, tendo o proble-ma chegado até ao reinado de D. Ma -nuel I (1495 – 1521).Uma das grandes manifestações foi apre -sentada nas cortes de Coimbra em 1472(D. Afonso V), mas só com D. João II (fi -lho de D. Afonso V) foi determinado oenvio à corte de todos os forais velhospara que fossem atualizados e verifica-dos. Contudo, só com D. Manuel I osprotestos da população foram satisfei-tos, tendo-se procedido a uma reformados forais, inserida num grande proje-to nacional de centralização do poder.Para a reforma dos forais, D. Manuel Inomeou uma comissão constituída pe -los doutores Rui Boto – chanceler-mor;João Façanha – desembargador régio epor Fernão de Pina – cavaleiro da casa real.Estes novos forais eram passados pelopresidente da comissão e chanceler mor– doutor Rui Boto, que os rubricava nofinal do texto depois da assinatura dorei, efectuando-se de seguida o registona chancelaria. Fernão de Pina, com fun -ções de escrivão da chancelaria régia,redigia pelo próprio punho as últimaslinhas, expressando habitualmente oseu mandato régio para a confirmaçãodo foral, assim como a foliação, acres-centando por último “registado noTom bo”. Após serem selados pelo chan -celer, os forais eram enviados para asrespectivas câmaras municipais ondeeram divulgados em sessão de Câmara,na presença dos vereadores, do povo e,por vezes, de funcionários do rei.Propriedade da Câmara Municipal de Al - co chete e em exposição no Núcleo Se dedo Museu, o Foral de Alcochete e AldeiaGalega é de pergaminho com encader-nação ma nuelina original e revestimen-to em carneira decorada com estampa-gem a seco, protegida por brochos delatão e com vestígios de fecho.

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JUNHOQUARTA E QUINTA-FEIRA I 10H30 E 14H30JOGO PEDAGÓGICO O FORAL AOS QUADRADINHOS Biblioteca de Alcochete e Estabelecimentos de ensinoJogo de cartões com os símbolos do poder real, as atividades económicas, as pro�ssões e os principais produtos.

5 A 7FEIRA QUINHENTISTA | Recriação de uma feira com atividades mercantis e animação. Iniciativa realizada em parceria com o Agrupamento de Escolas de Alcochete, Associação Gil Teatro e Escola Comunitária.

DESPIERTO | Teatro de dança, malabarismo e magiaCompanhia teatral Kinessis.

DANÇAS DO TEMPO DE FERNÃO MENDES PINTO (SÉC. XVI) | Dança com HistóriaCom Fernão Mendes Pinto, aventureiro e explorador do reino de quinhentos, desvenda-se a imagem que outros têm de nós e a euforia que se vivia ao serão com danças alegres e personagens trajadas a rigor.

FEITICEIRA E TRASGO | KINESSIS | AnimaçãoAnimações deambulantes onde o malabarismo e a manipulação são fundamentais.

CURINGA | MúsicaOs Curinga apresentam-se com uma mistura energética de variadas expressões musicais portuguesas e do mundo, inspirados em personagens medievais, como o Bobo, o Jogral, o Menestrel e o Trovador.

FOLGANÇAS DE CORDEL | MARIONETAS DA FEIRA | Teatro de marionetasOs bonecreiros da terra de Santa Maria chegam com o seu palco móvel aos lugarejos, vilas e castelo espalhando alegria, diversão e ilusões com as suas marionetas.

FEIRA DOS PRODUTOS DA TERRA | Promovida pela Casa do Povo

6FESTA DO CAVALO RIO FRIO Concurso Regional de Ensino de Lisboa e Vale do Tejo (CDR)Pólo Equestre de Rio Frio

6 I 10H30 – 12H30WORKSHOP O LIVRO Biblioteca de AlcocheteWorkshop sobre a evolução do material livro com exercícios de escrita criativa.Promovido por Andreia Varela | Alfarroba Edições

20 I 15H303.ª VISITA TEMÁTICA Visita centrada na exposição Trajes Quinhentistas dirigida ao público em geral.Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal

JULHO11 I 15H304.ª VISITA TEMÁTICA Visita centrada na pintura e escultura dos santos mártires.Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal

18 A 31JULHO + QUENTE

JOGAR XADREZ EM 3D | Jogo lúdico-pedagógicoLargo Almirante Gago Coutinho (Junto ao Coreto/Igreja Matriz)Um rei. Uma rainha. Dois bispos. Oito cavalos. Oito peões. Duas torres. Esperam, no Largo Almirante Gago Coutinho, pelas crianças para a realização de um jogo de xadrez em formato XXL.Promovido pelo Professor Vítor Carlos Mira.

ARMA DO DIABO | Teatro de fogoHistória de um guerreiro e de um demónio perigoso e um espetáculo de teatro, malabarismo, fogo e magia.

STRELLA DO DIA | MúsicaA música da Europa Medieval funde-se com as novas linguagens musicais da atualidade. Uma oportunidade para escutar os sons de instrumentos antigos.

DIABOS VICENTINOS | Animação de ruaPromovido pela Associação Gil Teatro.

25PASSEIO DE CANOAGEM “ALCOCHETE VISTA DO RIO”Clube Náutico AlFoz (concentração)

SETEMBRO19 I 15H00 – 17H00O XADREZ AO LONGO DOS TEMPOS | WorkshopBiblioteca de AlcocheteEste workshop, dirigido aos amantes do xadrez, conduz a um périplo pela história desta arte, desde as suas origens à in�uência na cultura ocidental.Promovido pelo Professor Vítor Carlos Mira.

27 I 16H00 (Dia Mundial do Turismo)CHARAMELAS DEL-REY | MúsicaInício nos Paços do Concelho e término no Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal /Igreja da Misericórdia)Música festiva do século XVI interpretada por um quarteto de sopros e percussão, Il Dolcimelo, que convida o público a uma caminhada por diversos espaços.(em caso de condições climatéricas adversas realiza-se no Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal)

NOVEMBRO14 I 14H00II TORNEIO DE XADREZPromovido pelo Professor Vítor Carlos Mira.Biblioteca de Alcochete

21 I 15H30PAIS E FILHOS – NA CORTE DO REI | WorkshopFórum Cultural de AlcocheteCentrado na música quinhentista da corte, este workshop, por Il Dolcimelo, desa�a os adultos a participarem nas propostas juntamente com as crianças.

28 I 16H00PALESTRA DA IGREJA MATRIZ À MISERICÓRDIA: UM PERCURSO PELA ARTE EM ALCOCHETE AO TEMPO DE D. MANUEL I POR PAULO FERNANDESMúcleo de Arte Sacra do Museu Municipal Nesta palestra vão estar em destaque os testemunhos artísticos mais importantes dos séculos XV e XVI na vila de Alcochete que inclui mas não se restringe à Igreja Matriz de São João Baptista e que convida a uma descoberta do património artístico local.

DEZEMBRO11 A 20 CONCERTOS DE NATAL | ENSEMBLE CARMIN’ANTIQUANúcleo de Arte Sacra do Museu MunicipalOportunidade para assistir a um concerto de música renascentista com música de Pêro Escobar (1465-1535), músico durante o reinado de D. Manuel I.

22 I 14H00III TORNEIO DE XADREZBiblioteca de AlcocheteNo culminar deste torneio serão atribuídos certi�cados aos participantes e troféus aos vencedores.Promovido pelo Professor Vítor Carlos Mira.

13PASSEIO PEDESTRE VALE DA MARINHA NOVAPASSEIO DE BTT ENTRE MARINHAS E SAPAL, ATÉ PANCASEstaleiro Municipal (concentração)

OUTUBROAPRESENTAÇÃO DO CONTADOR PEDAGÓGICO À DESCOBERTA DO FORALEstabelecimentos do Pré-escolarInformação diversa sobre o foral e materiais/objetos relacionados, apresentada numa réplica de um contador para exploração em sala de aula. Apresentação, sugestões de utilização e das normas para a sua disponibilização às escolas.

2 I 21H30FORAL MANUELINO | MúsicaFórum Cultural de AlcocheteMúsica vocal e instrumental da corte. Il Dolcimelo.

3 I 16H00PALESTRA O IMPULSO POLIFÓNICO NA MÚSICA DE CORTE DURANTE A ÉPOCA MANUELINA Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal Filipe Mesquita de OliveiraA presente comunicação pretende dar uma panorâmica da atividade da Capela Real Portuguesa durante o Período Manuelino, focando um dos seus aspetos mais marcantes: o desenvolvimento e a implantação de�nitiva da prática polifónica.

17 I 14H00I TORNEIO DE XADREZBiblioteca de AlcocheteO xadrez estará presente em forma de torneio para o público em geral.Promovido pelo Professor Vítor Carlos Mira.

18 I 10H30 (realiza-se também nos dias 15 de novembro e 13 de dezembro)PAIS E FILHOS – A AVENTURA DAS DESCOBERTASNúcleo Sede do Museu MunicipalNo contexto da exposição O Foral Manuelino de Alcochete, pais e �lhos vão fazer um jogo em que se explora a epopeia dos descobrimentos.

31 I 21H30QUEIMADA GALEGA (BRUXAS) | Animação de ruaLargo de São JoãoPromovido pela Associação Gil Teatro.

AGOSTO1 I 18H00ALCARTE 2015: 500 ANOS DE HISTÓRIA Paços do ConcelhoExposição coletiva de pintura, escultura, desenho, fotogra�a e serigra�a.Patente ao público até 4 de setembro.

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O programa das Comemorações incluiráainda outras iniciativas ao longo do ano

INFORMAÇÕES ÚTEIS | CONTACTOS:Biblioteca de Alcochete: 21 234 97 20 | [email protected]

Divisão de Desporto: 21 234 86 49 | [email protected]órum Cultural de Alcochete: 21 234 96 40 | [email protected]

Museu Municipal de Alcochete: 21 234 86 52 | [email protected]

JANEIRO 201616

ENCERRAMENTO DAS COMEMORAÇÕES