alberto de oliveira a janela e o sol
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Alberto de Oliveira A Janela E O Sol
A JANELA E O SOL
A JANELA E O SOLAlberto de Oliveira Luzia08-12-2015
N05- 1857 Rio de Janeiro Alberto de Oliveira 1937- Rio de Janeiro 80 anos
Alberto de Oliveira
Deixa-me entrar, - dizia o sol suspendeA cortina, soabre-te! PrecisoO ris trmulo ver que o sonho acendeEm seu sereno virginal sorriso.
D-me uma fresta s do parasoVedado, se o ser nele inteiro ofende...E eu, como o eunuco, estpido, indeciso,Ver-lhe-ei o rosto que na sombra esplende.
E, fechando mais, zelosa e firme,Respondia a janela: "Tem-te, ousado!No te deixo passar! Eu, nscia, abri-me!
E esta que dorme, sol, que no diriaAo ver-te o olhar por trs do cortinado,E ao ver-se a um tempo desnudada e fria?!
Foi um poeta, professor e farmacutico brasileiro. Figura como lder do Parnasianismo brasileiro, na famosa trade Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.Sobre o Autor
Aps a glria literria, destacou-se na poltica como Oficial de Gabinete do primeiro Presidente de Estado/RJ eleito Jos Thomaz da Porcincula (1892-1894), do Partido Republicano Fluminense.
Nos ltimos anos de sua vida, proferiu conferncia "O Culto da Forma na Poesia Brasileira", (1913, Biblioteca Nacional; 1915, So Paulo) e ainda foi homenageado pelo Jornal do Commercio, em 1917.
Grupo Nossos Poetas de Ontem, de Hoje, de Sempre...
FORMATAO: LUZIA GABRIELEEMAIL: [email protected]: WIKIPDIAPOETA: ALBERTO DE OLIVEIRA- A JANELA E O SOLCOLABORAO: ZLIA BAUERCOLABORAO: GILENO BEZERRAFOTOS: INTERNETMSICA: ERNESTO CORTAZAR ALONEDATA : 08 DE DEZEMBRO DE 2015