da minha janela

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Da minha janela… Se eu for à minha varanda admirar a paisagem, observo à minha frente um jardim com altas árvores, e pequenas flores coloridas ao longo do chão de relva. Ao fundo do jardim, podem-se ver altos prédios, e crianças a brincarem nas suas varandas. Também se vêm crianças descendo pela verde e fresca relva, com árvores e plantas a enfeitar as escadas de pedra onde eles pousam suas bicicletas para mais tarde as utilizarem em corridas no círculo empedrado com pedras redondas e macias. Do lado direito observo um longo e alto cedro, com verdes folhas compridas. Madalena, nº2, 5ºB Da minha varanda… Da minha varanda vejo uma casa, uma casa a cair, pois já é mais velha do que eu. Da minha varanda também vejo um parque, onde, por sinal, já não vou há muito tempo, mas sempre que lá vou faço uma nova amizade. Da minha varanda avisto um bocado da Vila Beira, que é onde moram alguns dos meus melhores amigos e ainda consigo ver as piscinas onde andava quando era pequeno. Guilherme Ramalho, nº12, 5ºB

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Page 1: Da minha janela

Da minha janela…

Se eu for à minha varanda admirar a paisagem, observo à minha frente um jardim

com altas árvores, e pequenas flores coloridas ao longo do chão de relva.

Ao fundo do jardim, podem-se ver altos prédios, e

crianças a brincarem nas suas varandas. Também se vêm

crianças descendo pela verde e fresca relva, com árvores

e plantas a enfeitar as escadas de pedra onde eles

pousam suas bicicletas para mais tarde as utilizarem em

corridas no círculo empedrado com pedras redondas e

macias.

Do lado direito observo um longo e alto cedro, com

verdes folhas compridas.

Madalena, nº2, 5ºB

Da minha varanda…

Da minha varanda vejo uma casa, uma casa a cair, pois

já é mais velha do que eu.

Da minha varanda também vejo um parque, onde, por

sinal, já não vou há muito tempo, mas sempre que lá vou

faço uma nova amizade.

Da minha varanda avisto um bocado da Vila Beira, que

é onde moram alguns dos meus melhores amigos e ainda

consigo ver as piscinas onde andava quando era pequeno.

Guilherme Ramalho, nº12, 5ºB

Page 2: Da minha janela

Apenas um muro…

Quando acordo, depois de uma bela noite de sono, em casa da minha avó, vou

abrir a janela para entrar a luz da manhã, e o que eu vejo é…apenas um muro.

Um muro com pequeninas folhas de hera a trepar pelas pedras, agarrando-se ao

musgo que cresce verde entre as ervas velhas. Botões de rosa observo no chão de

pedra, encostados a pequenas pedras que rolam pelo chão, quando se sente um

bocadinho mais de vento, como se o vento soprasse com mais força quando está

zangado.

Ao olhar aquele muro, imagino lindas papoilas e malmequeres ao lado de altos

pinheiros. Imagino montes e serras e também crianças a brincarem com bonecas e

bolas. Imagino belas paisagens, como se morasse num verdejante vale. Imagino uma

tela, pintada com todas as cores do arco-íris.

Às vezes, sentada na minha janela, penso que sou uma

princesa à espera de um príncipe encantado

que me vem buscar e me leva para um castelo

de cristal, onde observo a mais bonita

paisagem do mundo….!

Ana Madalena, nº2, 5ºB

Page 3: Da minha janela

Da minha janela…

Quando amanhece, olho para a rua através da minha grande janela e vejo o meu

fresco e verdejante relvado todo branquinho da geada. Nesse relvado é onde brinco

várias vezes e onde adoro dar divertidas cambalhotas. Esse jardim está situado num

pátio onde existem umas mesas nas quais eu estudo e organizo lanches em família,

como se fossem piqueniques.

Logo atrás, situa-se a casa do meu vizinho Fernando, que também tem um um

bonito relvado, enfeitado com patos de loiça e um lago que nas suas profundezas de

água límpida alberga uma tartaruga e um brilhante peixinho cor-de-laranja.

Este vizinho está sempre a fazer obras e quando rebarba o ferro, caiem milhares

de faíscas que se parecem com pozinhos mágicos. O senhor Fernando tem vários

animais, um cão, um gato, porcos, galinhas e um galo, que é com quem eu acordo

todas as manhãs.

Viver atrás da minha amiga janela é divertido, observo tudo e todos nas suas

tarefas diárias.

Maria da Graça, nº19, 5ºB

Page 4: Da minha janela

Da minha janela…

Vivo numa aldeia a sul de Viseu chamada Vila Chã de Sá. A vila não é vila, mas

uma aldeia plana (chã) que, na sua origem, pertenceu a uma família muito rica,

chamada Sá.

Moro numa das fronteiras da freguesia. A minha casa tem uma varanda que é ao

mesmo tempo “posto de vigia” e “miradouro”. É posto de vigia porque consigo ver

quem passa na rua e quem toca à campainha da minha casa. É miradouro porque dela

consigo observar um grande espaço florestal e agrícola, onde, nesta época, geralmente

predominam os tons de verde misturados com o banco cristalino da geada.

Da minha janela virada para a Serra da Estrela, vejo um grande e alto pinhal que

me impede de ver um imenso vale verde e o ponto mais alto de Portugal Continental.

Se este pinhal não existisse, principalmente à noite, conseguiria ver as aldeias

construídas no vale da encosta da serra, que com as suas pequenas luzes lembraria um

presépio da noite de Natal.

Diogo Domingues, 5ºB

Page 5: Da minha janela

Da minha janela…

A minha janela nunca mente, diz-me tudo o que se passa fora daquela pequena

casa.

Da minha janela vejo tudo!

Vejo os meus dias a passarem, as nuvens a voarem.

Vejo as florestas com as suas árvores a abanarem ao sabor do vento, a serra mais

verde cada dia que passa.

O sol a desaparecer e a lua a florir, num enorme raio de luz brilhante.

Os vizinhos apressados para irem embora para o trabalho, todos os dias sem falta,

faça sol, faça chuva ou neve branquinha.

Os prédios à minha frente, de janelas pequenas sempre abertas e as portas

castanhas fechadas.

Vejo as papoilas e as rosas vermelhas crescerem nos dias de primavera e verão, as

folhas vermelhas, amarelas e castanhas das árvores a caírem no outono e no inverno,

num passeio de granito, branco e cinzento.

Vejo a estrada, cheia de carros de mil cores, a correrem de um lado para o outro,

como se não houvesse amanhã.

A minha janela, pura e simplesmente é...

a minha amiga que nunca me mente!

Carolina Sequeira, nº18, 5ºB

Page 6: Da minha janela

Da minha janela…

Da minha janela… vejo uma grande estrada cinzenta de alcatrão. Imagino que me

leva a um parque, com relvado verde, macio como veludo, onde rebolo, brinco e

contemplo aquelas velhas e gigantescas árvores de cheiro agradável, com o aroma das

flores e ouço os passarinhos a cantarolar. A água

cristalina corre num ribeiro que parece o paraíso!

De repente, ouço uma buzina e num piscar de

olhos dou conta que afinal apenas tudo não passa de

uma avenida rodeada de casas muito altas, carros que

sobem e descem apressadamente a rua e pessoas que

na sua rotina diária se deslocam para os seus empregos,

deixando os filhos nas escolas.

Ana Castanheira, nº1, 5ºB

Page 7: Da minha janela

Da janela do meu quarto eu vejo o meu bonito jardim que tem lindas e coloridas flores, um grande e verde

relvado, mas o que está mais ao alcance do meu campo de visão é a minha amiga palmeira. Gosto bastante dela, pois ela

está todo o ano verde, mas especialmente no verão quando os seus frutos amarelos (a palma) aparecem e lhe dão um ar

ainda mais vivo. Olhando para o lado direito consigo observar um verde e vasto pinhal.

Olhando em frente vejo a casa dos meus vizinhos, que, por sinal, são muito simpáticos. O filho deles, que é “tótó”,

colocou um assustador esqueleto na janela do seu quarto que fica mesmo virada para o meu. A primeira vez que eu vi

aquilo, assustei-me tanto que até dei um salto, não estava a contar com uma travessura fora da época, mas… depois,

passados alguns dias, consegui afeiçoar -me àquele espetáculo.

Olhando para o meu lado esquerdo consigo ver os jardins dos meus outros vizinhos, que também são muito

simpáticos e os que conheço melhor. Eles também têm um bonito e colorido jardim com flores, roseiras, azevinhos, uma

trepadeira e um enorme relvado verde e macio. Eles têm um gato que é muito fofo e que está sempre no jardim.

Em frente, mais ao fundo, consigo ver muitas casas e à noite vê-se uma cruz com uma cor azul da Senhora do

Castelo de Mangualde.

No verão quando o Sol já se está a pôr, eu ponho-me na varanda do meu quarto, sento-me lá durante algum

tempo e deixo-me levar pela brisa quente, por aquela pequena, mas refrescante aragem e…aí sim, é outro dos momentos

mais bonitos da paisagem.

E é esta a paisagem maravilhosa do meu quarto!

Rita Costa, nº21,5ºF

Mas a coisa mais bonita que eu vejo da janela do meu quarto é o amanhecer… Muitas vezes quando eu ainda tenho a persiana fechada e a minha mãe me vai acordar, o Sol entra pelos buracos da persiana e acorda-me com o seu brilho e calor, e isso dá-me logo outra força e vontade de acordar e também faz com que fique bem-disposta. Gosto muito do Sol!

Page 8: Da minha janela

Da janela do meu quarto, vejo tudo o que há para ver, umas casas muito grandes e bonitas, florestas,

animais e todo o tipo de verduras.

Lá ao longe avisto uma casa muito gira, branca como uma folha de papel e alegre como um doce

murmúrio vindo de um passarito. À direita vejo eucaliptos altos que embelezam ainda mais aquela vista que

eu tenho.

Um pouco mais à frente há uma outra casa que tem um terreno muito verde e que todos os dias da

semana eu contemplo com “olhos de ver”. Os senhores daquela casa, todos os fins de semana, acordam-me

com o som de um trator, mas eu, como já estou habituada, não ligo muito e continuo a dormir o meu sono

profundo. À direita está outra casa dividida em duas. Essa casa tem um boxer preto e castanho com cerca de

quatro meses e que passa a noite a ladrar com a minha cadela. Os donos são muito simpáticos, no verão

deram-nos uma caixa com morangos. Os da outra casa também são simpáticos. Sempre que alguém começa a

falar com eles é garantido, fica lá mais cerca de quinze minutos, só a falar.

Finalmente, atravessando a rua, está a minha casa, amarela, com uma churrasqueira, um quintal, uma

piscina e o mais bonito de tudo, os pássaros que lá se abrigam, e que aos fins de semana cantam várias

melodias. Não há melhor vista do que esta.

Catarina Santos, nº4, 5ºF

Page 9: Da minha janela

Da janela do meu quarto…

Da janela do meu quarto vejo casas brancas com telhados vermelhos e com jardins de várias

cores. Também posso ver a serra da Estrela. A primeira casa que eu vejo tem um belo jardim, e o

jardim tem flores multicolores, relva macia e de cor verde, árvores algumas esguias e outras mais

entroncadas e uma fonte com água cristalina. A segunda casa é a que gosto mais, pois tem lá uma

piscina e a sua água é de um azul céu, e no Verão posso ir para lá brincar. E por fim na terceira casa

vejo um jardim muito bem cuidado, uma garagem e árvores de frutos saborosos. Na rua eu vejo cães,

alguns de aspeto abandonado, gatos e também algumas árvores. Vejo duas rotundas (pois Viseu tem

muitas).Gosto de ver as pessoas a passearem e andarem felizes.

Pelo Natal gosto de ver as decorações e as pessoas de porta em porta a cantarem as janeiras.

Da minha janela eu vejo o mundo e as suas cores.

Francisca Gabriel, 5ºF

Page 10: Da minha janela

Da janela do meu quarto…

Da janela do meu quarto vejo um campo de futebol com a

relva bem verdinha, viaturas de todas as cores e feitios, cães

maravilhosos a ladrarem a quem passa, gatos a miarem, vivendas

lindíssimas, jardins de flores lindas e coloridas que parecem um

arco- íris.

À minha direita vejo um ATL, ouço passarinhos a chilrear e a

cantarem músicas maravilhosas.

Lá mais ao fundo vejo pequenas aldeias…

Miriam Costa, nº18, 5ºF

Da janela do meu quarto...

Da janela do meu quarto, vejo a casa do meu vizinho, um

bocadinho da rua, quatro prédios, o movimento dos carros, uma

oficina, roupa a secar, o campo de futebol, pessoas a passear, gatos

a miar, cães a ladrar…

Quando estou sentada na minha secretária e olho lá para

fora, eu penso nos trabalhos e nas brincadeiras com a minha irmã,

como vai ser o meu futuro: se vou ter emprego ou não, como vai ser

a minha vida…

(Marta Alexandra, nº15,5ºF)

Page 11: Da minha janela

Da janela do meu quarto…

Da janela do meu quarto vejo uma rotunda com muita vegetação, muitos sinais

de trânsito, vários postes, uma loja do BPI e outra do Vilatrium, um restaurante, cinco

pares de escadas, um caixote do lixo e três contentores de reciclagem.

Da janela do meu quarto ainda vejo várias casinhas, umas brancas, outras

amarelas e algumas cinzentas. Vejo muita vegetação e às vezes vejo cães e outros animais

a passarem.

Lá mais ao fundo vejo uma floresta e todos os dias vejo carros de todos os tipos e

corres a passarem a grande velocidade ou muito lentamente.

Mas… da janela do meu quarto vejo o céu tão azul como o mar, a montanha mais

alta do país, as nuvens tão grandes como gigantes e tão brancas como folhas de papel.

Mais ao longe vejo casinhas brancas, rochas negras como carvão, o mar, o mar calmo

como se estivesse a dormir e tão liso como uma panqueca, brilhante como o sol e azul

como a personagem do Sonic.

Vejo um barco com muitas pessoas, é vermelho e branco, vermelho como o

sangue e branco como as nuvens. Vejo, vejo…tudo o que a minha imaginação quiser!

Miguel Carriço, nº17, 5ºF

Page 12: Da minha janela

Da janela do meu quarto…

Da janela do meu quarto vejo o campo de futebol de Repeses, com vários postes de

eletricidade que, à noite iluminam o campo todo, ao lado vejo a Confraria de Santa Eulália e,

claro, o quintal do meu vizinho David. O David é o meu melhor amigo. No Verão passeamos os

nossos cães, o cão dele é um rottweiler e o meu é um pastor alemão. Nos fins de semana

jogamos vários jogos como por exemplo futebol, ao cai e também andamos de bicicleta.

Também gostamos de brincar noutros lados como no parque, no rossio de Repeses e na minha

rua que é muito estreita, o que dá jeito para andar de bicicleta.

Da janela do meu quarto também vejo uma casa cor-de-rosa com quatro varandas, com

uma porta muito enfeitada e muito linda. Ao longe vejo várias árvores, como laranjeiras,

limoeiros, etc.…

Da minha janela posso também ver a serra da estrela que fica muito bonita quando está

coberta de neve.

Gonçalo Cunha, Nº10, 5ºF

Page 13: Da minha janela

Da janela do meu quarto eu consigo ver

mais que um tipo de paisagem, vejo uma bela e

tranquila paisagem natural e uma paisagem

urbana.

Ao longe consigo ver a majestosa Serra

da Estrela. Nesta altura do ano, está com

bastante neve. Mais próximo e do lado

esquerdo avisto matas com diversas espécies de

árvores e alguns animais, e também avisto vários campos de cultivo.

Consigo adivinhar quando a Primavera se aproxima, porque as

andorinhas começam a sobrevoar a Urbanização, e fazem ninhos nas

varandas dos prédios. Nos jardins que existem na minha Urbanização

começam a desabrochar as primeiras flores e a nascerem os primeiros

frutos, são os sinais da chegada da primavera.

Olhando para a direita, a paisagem que consigo ver é mais urbana.

Avisto algumas casas e dois pequenos prédios. As casas são muito

grandes, são quase casarões, elas estão pintadas de várias cores e nelas

vivem humildes moradores, alguns deles têm animais de estimação como

cães e gatos. Um destes simpáticos moradores tem um bonito e

brincalhão S. Bernardo. Os prédios são caiados de um bonito branco os

telhados feitos de belíssimas telhas laranja.

Na minha Urbanização também insiste um agradável parque. Nos

finde semanas vários rapazes e raparigas vão para lá brincar. À

tardinha, o parque está muito sereno, alguns adultos já de idade vão

passear calmamente por lá. No Verão alguns moradores vão-se sentar na

relva que há debaixo de um antigo carvalho, que dá uma soberba

sombra.

— Da janela do meu quarto eu tenho uma magnífica vista!

Trabalho realizado por: Gabriel Lopes Nº 9 5º F

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