ala eu m comes confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova...

12
F F F F F M M M M M ! Boletim FALA MEU ! São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo abril de 2007 abril de 2007 abril de 2007 abril de 2007 abril de 2007 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] quando se está quando se está quando se está quando se está quando se está no fundo do no fundo do no fundo do no fundo do no fundo do poço... poço... poço... poço... poço... poesia de nosso nobre poesia de nosso nobre poesia de nosso nobre poesia de nosso nobre poesia de nosso nobre amigo Glauco Nepomuceno amigo Glauco Nepomuceno amigo Glauco Nepomuceno amigo Glauco Nepomuceno amigo Glauco Nepomuceno e ... ... ... ... ... Verso >>>Pág.6 >>>Pág.3 ...existe uma única ...existe uma única ...existe uma única ...existe uma única ...existe uma única forma de vir à tona... forma de vir à tona... forma de vir à tona... forma de vir à tona... forma de vir à tona... ...o Recomeço edição comemorativa n o 50 com 12 páginas Ano 7 Ano 7 Ano 7 Ano 7 Ano 7 entrevista com entrevista com entrevista com entrevista com entrevista com Heloísa Pires Heloísa Pires Heloísa Pires Heloísa Pires Heloísa Pires e ... ... ... ... ... Especial >>>Pág.8 confraternizações que confraternizações que confraternizações que confraternizações que confraternizações que movimentaram SP movimentaram SP movimentaram SP movimentaram SP movimentaram SP e ... ... ... ... ... COMEs >>>Pág.10

Upload: others

Post on 30-Oct-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

FFFFF MMMMM!BoletimFA

LA

MEU

!

São PauloSão PauloSão PauloSão PauloSão Paulo abril de 2007abril de 2007abril de 2007abril de 2007abril de 2007 [email protected]@[email protected]@[email protected]

quando se estáquando se estáquando se estáquando se estáquando se estáno fundo dono fundo dono fundo dono fundo dono fundo dopoço...poço...poço...poço...poço...

poesia de nosso nobrepoesia de nosso nobrepoesia de nosso nobrepoesia de nosso nobrepoesia de nosso nobreamigo Glauco Nepomucenoamigo Glauco Nepomucenoamigo Glauco Nepomucenoamigo Glauco Nepomucenoamigo Glauco Nepomuceno

eeeee............... Verso >>>Pág.6

>>>Pág.3

...existe uma única...existe uma única...existe uma única...existe uma única...existe uma únicaforma de vir à tona...forma de vir à tona...forma de vir à tona...forma de vir à tona...forma de vir à tona...

...o Recomeço

ediçãocomemorativa

no50com 12páginas

Ano 7Ano 7Ano 7Ano 7Ano 7

entrevista comentrevista comentrevista comentrevista comentrevista comHeloísa PiresHeloísa PiresHeloísa PiresHeloísa PiresHeloísa Pires

eeeee...............

Especial

>>>Pág.8

confraternizações queconfraternizações queconfraternizações queconfraternizações queconfraternizações quemovimentaram SPmovimentaram SPmovimentaram SPmovimentaram SPmovimentaram SP

eeeee............... COMEs>>>Pág.10

Page 2: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!2palapalapalapalapalavra (editvra (editvra (editvra (editvra (editorial)orial)orial)orial)orial)

Nesta edição...Nesta edição...Nesta edição...Nesta edição...Nesta edição...

Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!Boletim Fala Meu!

Editor: Editor: Editor: Editor: Editor: Thiago Rosa

RRRRReeeeevisor: visor: visor: visor: visor: Rodrigo Prado

Colaboraram:Colaboraram:Colaboraram:Colaboraram:Colaboraram:Ana Maria, Glauco Nepomuceno,João Thiago, Joelson Pessoa, LuizTrindade, Marçal Pop, RodrigoPrado, Sergio Denis, Thiago Rosa eSala de Jornalismo COMELESP

F M !F M !F M !F M !F M !Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!Fala - Mocidades Espíritas Unidas!

congressocongressocongressocongressocongresso20020020020020077777

>>>Pág.3

EspiritismoEspiritismoEspiritismoEspiritismoEspiritismopor Thiago Rosapor Thiago Rosapor Thiago Rosapor Thiago Rosapor Thiago Rosa

LembrançasLembrançasLembrançasLembrançasLembrançaspor Thiago Rosapor Thiago Rosapor Thiago Rosapor Thiago Rosapor Thiago Rosa

>>>Pág.4

>>>Pág.4

versoversoversoversoverso

por: Rodrigo Prado○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

capacapacapacapacapa RecomeçoRecomeçoRecomeçoRecomeçoRecomeçopor Joelson Pessoapor Joelson Pessoapor Joelson Pessoapor Joelson Pessoapor Joelson Pessoa

>>>Pág.6

Amor superiorAmor superiorAmor superiorAmor superiorAmor superior

EvoluçãoEvoluçãoEvoluçãoEvoluçãoEvoluçãopor Lpor Lpor Lpor Lpor Luiz Tuiz Tuiz Tuiz Tuiz Trindaderindaderindaderindaderindade

>>>Pág.5

cenáriocenáriocenáriocenáriocenário

exclamaçãoexclamaçãoexclamaçãoexclamaçãoexclamação

por Glauco Nepomucenopor Glauco Nepomucenopor Glauco Nepomucenopor Glauco Nepomucenopor Glauco Nepomuceno

COMEsCOMEsCOMEsCOMEsCOMEs por João Thiago epor João Thiago epor João Thiago epor João Thiago epor João Thiago eEquipe JornalismoEquipe JornalismoEquipe JornalismoEquipe JornalismoEquipe JornalismoCOMELESPCOMELESPCOMELESPCOMELESPCOMELESP >>>Pág.10

momentomomentomomentomomentomomentoEntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevista

por Marçal Pop epor Marçal Pop epor Marçal Pop epor Marçal Pop epor Marçal Pop eRodrigo PradoRodrigo PradoRodrigo PradoRodrigo PradoRodrigo Prado

>>>Pág.8

curtacurtacurtacurtacurtassssscartacartacartacartacartasssss LeitoresLeitoresLeitoresLeitoresLeitores>>>Pág.3

EXTRA extra extra, maisum FM! fresquinho chega às suasmãos, e nessa qüinquagésimaedição você irá encontrar muitacoisa bacana por aqui, tanto queessa edição sai com 12 páginas,exatamente porque queremosque esse boletim realmente cum-pra um papel de divulgação, infor-mação e formação (talvez se mu-darmos as ordens dessas três pa-lavras fique melhor, mas vai assimmesmo, rs...), para o público jo-vem, que muitas vezes é vistocomo um alvo em potencial paraquestões negativas e positivas, eno nosso caso, preferimos a se-gunda opção. Assim, sem presun-ção, deixando o “bendito” orgulhode lado, queremos que você, ami-go e amiga leitora, use dessa fer-ramenta que acreditamos ser umcanal muito legal de troca de ex-periências, onde hora eu estouaqui para passar algo, mas ama-nhã pode ser você a fazer o mes-mo, seja escrevendo um artigonesse boletim ou levando essasidéias aqui expostas para a suamocidade, o seu centro, sua es-cola, faculdade, serviço, e porquenão na sua família, que para unsé um ambiente muito querido maspara outros..., infelizmente, umlugar apenas com quatro paredese teto... por essa e outras razõesé que todo mês a equipe Fala Meu!se dedica para que mais uma edi-ção venha a luz, pois acreditamosque viver vale a pena, melhor ain-da quando conseguimos nos mo-dificar e melhorar a nossa vida.

E por falar em vida, Ela queé a grande razão de existirmos,foi o grande assunto em discus-são durante o dia 24 de março, das10h às 14h, na Praça da Sé, nacapital Paulista. Nesse dia, mais deonze mil pessoas – é isso mesmo,11.000!!! – estiveram presentesno Movimento em Defesa da Vida,mobilização cidadã, suprapartidá-

ria e ecumênica, reunindo mi-lhares de pessoas que repre-sentam a maioria da populaçãobrasileira que é contra a des-criminalização do aborto. Foium ato público bem organiza-do, sem incidentes, sem agres-sões, e muito emocionante, al-gumas lágrimas correram emmeu rosto quando na abertu-ra o hino nacional foi tocadopela banda da Polícia Militar, daíem diante foi muito empolgan-te ver e ouvir o discurso decada pessoa que ao palco su-biu, representando os mais di-versos grupos e entidades (Es-pírita, Católica, Presbiteriana,Islâmica, Seicho-No-Ie, Juristas,Advogados, Médicos, ONGs,Secretário do Governo, Políti-cos, e outras dezenas de pes-soas), todos em favor da vida.Curioso foi que até essa data,diversas tentativas de envolvera mídia para essa manifesta-ção foram em “vão”, mas a re-percussão pós o evento foi tãogrande, que a mídia foi “obri-gada” a deixar de ignorar esseassunto e passou a dar maisatenção, uma prova disso foia participação da amiga Dra.Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento no esta-do, no programa de TV MaisVocê, apresentado pela AnaMaria Braga. Bem, isso foi só oinício, muito ainda precisa serfeito para que o projeto lei1135/91 não seja aprovado, epara quem quiser participarmais ativamente desse movi-mento, pode acessar o sitewww.emdefesadavida.com.bre vir integrar esse grandegrupo.

E nesse mês de abril quepassou, muitas foram as come-morações já que a doutrinacomemorou seu aniversário de150 anos. Foram várias as se-manas espíritas e feiras do li-vro em diversas regiões, e parafechar com chave de ouro ocor-reu em São Paulo o evento decomemoração desse sesqui-centenário da doutrina no cen-tro de convenções no Jabaqua-ra, durante todo o dia 21 deabril. Foi um sábado inesque-cível, e digo isso em muitosaspectos, positivos pois foi uma

oportunidade de fortalecer aindamais o movimento espírita, e tambémno sentido de aprendizado na orga-nização, pois não dá para ignorar quehouve problemas com relação a logís-tica da alimentação. Parabenizo osvoluntários que se esforçaram e mui-to, dando o seu melhor, agradeço aosparticipantes que em alguns momen-tos tiveram muita paciência com asfalhas que ocorreram, e peço descul-pas aos irmãos que por seus motivosnão conseguiram suportar essas difi-culdades. Penso que essas palavrasse fazem necessárias, embora a equi-pe do FM! nem ter sido responsávelpela organização do evento, mas

continua>>>

ConfraternizaçõesConfraternizaçõesConfraternizaçõesConfraternizaçõesConfraternizações

Page 3: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

Ainda falam...do ego satisfeitode trocas ego-equivalentesum mundo perfeitode confusão mental

[email protected]

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu! 3

verso...verso...verso...verso...verso...

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

por:Glauco Nepomuceno

FM!

Ainda falam...desse amor corpo-a-corpoda dor de barrigado amasso gostosoda química intensado amor fervoroso

Ainda falam...do amor “última versão”dois, ponto zerodezesseis válvulastecnologiasda ultima geração

Ainda falam...daquilo que a vista alcançado passadodo presentedo desejo imediatistada miopia da esperança

Ainda falam...do ego insatisfeitoda troca desigualdo calo no peitodo déficit sentimental

Mas há além do horizonteUm amor mais ternoUm amor real e não utópicoque também abraça, beija e fazsexosexo: como puro efeito da uniãoe não como a causa darelação

Sim! Pode acreditar...Pode falar desse amor!que não cobra ou desconfiaque bota fé na alegriae estará presente nos novosdias

Ah Sim! Proclamemos...A quem quiser ouvirfaçamos jus a evoluçãoque substitui o ego mimadopelas excelências sublimes docoração!

Amor superiorAmor superiorAmor superiorAmor superiorAmor superiorAmor superiorAmor superiorAmor superiorAmor superiorAmor superior

Ainda falam...desse amor corpo-a-corpoda dor de barrigado amasso gostosoda química intensado amor fervoroso

Ainda falam...do amor “última versão”dois, ponto zerodezesseis válvulastecnologiasda ultima geração

Ainda falam...daquilo que a vista alcançado passadodo presentedo desejo imediatistada miopia da esperança

Ainda falam...do ego insatisfeitoda troca desigualdo calo no peitodo déficit sentimental

curcurcurcurcurtatatatatassssscarcarcarcarcartatatatatasssss

Mas há além do horizonteUm amor mais ternoUm amor real e não utópicoque também abraça, beija e fazsexosexo: como puro efeito da uniãoe não como a causa darelação

Sim! Pode acreditar...Pode falar desse amor!que não cobra ou desconfiaque bota fé na alegriae estará presente nos novosdias

Ah Sim! Proclamemos...A quem quiser ouvirfaçamos jus a evoluçãoque substitui o ego mimadopelas excelências sublimes docoração!

Gostaria de parabenizá-los pelo Boletim FalaMeu!Todas as matérias estavam muito bemescritas e com um conteúdo excelente.Parábens mais uma vez a todos e que Deusabençõe este ideal de levar boas notícias einformações a nossa juventude tãonecessitada de coisas saudáveis.Persistam sempre e nunca desanimemperante as dificuldades.Valeu Brasil

Douglas G. de SilosDouglas G. de SilosDouglas G. de SilosDouglas G. de SilosDouglas G. de Silos

Olá amigos do FM, tudo bem? Meu nome éLeonardo M. Freitas, sou vice-dirigente daMocidade Fraternidade da Cidade de Avaré/SP. Em primeiro lugar, achei muitointeressante a Edição do FM! de março(ed.49) e gostaria de saber se vocês têmcomo me enviar as 48 edições anteriores,para que eu possa levá-las para a nossamocidade. Participei da 44a Comenoesp queteve como tema “ Eu Medium “ e acheiextraordinária, e como estou nos encontrosdesde out/01, esse ano, para mim, emrelação ao estudo, foi o melhor, portantogostaria também de saber se a edição deAbril abordará algo que foi passado nessa44a Comenoesp. Obrigado pela atenção eparabéns pelo excelente trabalho do FM!Leonardo M. FreitasLeonardo M. FreitasLeonardo M. FreitasLeonardo M. FreitasLeonardo M. Freitasl e o n a r d . m f @ h o t m a i l . c o ml e o n a r d . m f @ h o t m a i l . c o ml e o n a r d . m f @ h o t m a i l . c o ml e o n a r d . m f @ h o t m a i l . c o ml e o n a r d . m f @ h o t m a i l . c o m

Olá! Sou Simara de São José dos Campos....não li tudo ainda o Boletim deste mês, masme chamou atenção sobre o Folia de Luz.O evento não acontece em Taubaté e sim emSão José dos Campos todo ano na escolaJoão Cursino. Só estou avisando pra vocêsarrumarem...beijos!S i m a r aS i m a r aS i m a r aS i m a r aS i m a r a

Queridos e Dinâmicos Jovens Parabéns pormais esta edição. Sinto que a cada mês o FMfica melhor. Abraços carinhososSuzete M.A.AmorimSuzete M.A.AmorimSuzete M.A.AmorimSuzete M.A.AmorimSuzete M.A.Amorim

presidente da USE Regional SPpresidente da USE Regional SPpresidente da USE Regional SPpresidente da USE Regional SPpresidente da USE Regional SP

erramos...erramos...erramos...erramos...erramos...Olá FM!Então, apenas um detalhe...(risos).Moro em Santa Bárbara d’Oeste e nãoSantana do Parnaíba...(risos), nem sei ondefica isso...hehehehehe (edição 49, março,página 8 na coluna “momento” com aentrevista do Diretor do Departamento deMocidade da USE Estadual).Abraços!Rodrigo NerisRodrigo NerisRodrigo NerisRodrigo NerisRodrigo NerisDiretor DM USE EstadualDiretor DM USE EstadualDiretor DM USE EstadualDiretor DM USE EstadualDiretor DM USE Estadual FM!

Ainda falam...do ego satisfeitode trocas ego-equivalentesum mundo perfeitode confusão mental

como participou e viu essas difi-culdades, entendemos que igno-rar tudo isso é falta de sensibili-dade. Fica mais uma lição apren-dida.

Por fim, trago também notí-cias sobre o UEMESP, quem selembra dele? Foi a União dos En-contros de Mocidades Espíritas deSão Paulo, ocorrido em 11 de se-tembro de 2005, evento organi-zado na época pelos departamen-tos de mocidades da Aliança Es-pírita Regional São Paulo, USERegional São Paulo e ConfeespSão Miguel, que ao invés de faze-rem três eventos isolados, se uni-ram e realizaram um único even-to que reuniu cerca de 700 jo-

vens. Já começaram os prepara-tivos para a próxima edição doevento que ocorrerá em 2008, epara esse ano acontecerão al-gumas atividades em conjunto,com a finalidade de enturmar efortalecer todo esse pessoal quecompõe o movimento jovem. Fi-quem ligados, em breve aconte-cerá uma ação social pública con-junta bem legal e sua participa-ção será fundamental. Ficou cu-rioso? Espere até o próximo“Obs,”.

Ufa, é isso aí, fique agoraligadão nas “COMEs” que ocor-reram em abril e muito artigo in-teressante pra gente turbinar anossa cachola.

continua>>>

FM!

Leonardo, nem todas as edições estãodigitalizadas, já que antigamente o formato emeio de distribuição eram diferentes. Quanto aCOMENOESP, dependemos que o pessoal nosescreva sobre o evento e estamos no aguardo.

Page 4: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!4cenáriocenáriocenáriocenáriocenário

por: Thiago Rosa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Todo verão de infância é...Todo verão de infância é...Todo verão de infância é...Todo verão de infância é...Todo verão de infância é...

FM!

congresso 200congresso 200congresso 200congresso 200congresso 20077777 por: Thiago Rosa colaboração: Rodrigo Prado, Ana Maria, Joelson Pessoa, Sergio Denis○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

FM!

NORMALMENTE paracada jovem ou adolescente, sem-pre existe um verão marcante emseu passado. Mas não falo mar-cante por tristeza ou catástrofe,mas sim de um verão com gostode fruta mordida no pé, um boloda vovó, um beijo de um primeiroamor, um machucado no joelhoquando brincava, um amigo quenunca mais viu, um sentimentoinesquecível, uma praia, um solbrando, uma tempestade, umasaudade que formiga a nossamente. Ainda mais que verões sãorodeado de férias escolares, a in-fância sempre se mostra marcan-te com pelo menos um, ou váriassensações gostosas.

O filme Lembranças de umVerão, marcado com a estrelaAnthony Hopkins, junto com aestréia do garoto Anton Yelchin

(Reflexos de uma Amizade), mos-tra o verão inesquecível de Bo-bby Garfield em sua infância. Fo-tógrafo de meia idade, Bobbyse vê ligado ao passado quandolhe chega a notícia da morte deum amigo quando criança. O en-terro o leva para a cidade ondecresceu e, especialmente, devolta às lembranças de seu dé-cimo primeiro verão, em 1960.Sem a companhia marcante dopai e com uma mãe ausente,Bobby se diverte com os amigos.

A chegada de um novo inquili-no, Ted Brautigan (Hopkins), vaimudar completamente o seu co-tidiano. Ted lhe oferece amizadee carinho, ajudando-o a abrir osolhos para o amor e um mundomaior. O filme, baseado em his-tória de Stephen King, tem gos-to saudosista como sol de fim detarde que deixa aquele ar de nos-talgia. Emocionante e gostoso deassistir, o filme é mais um reflexodo significado da amizade, da vidamaravilhosa e do amor sublime,como em muitos verões amare-lados em fotos do passado.

O EVENTO ocorrido noCentro de Exposições Imigrantes,na região do Jabaquara, em co-memoração aos 150 anos donascimento da doutrina espíritaatravés do “O livro dos Espíri-tos”, foi também um espaço queos voluntários pelo 13º Congres-so Estadual de Espiritismo, pro-movido pela USE, puderam utili-zar para divulgação do evento,explanação sobre como será re-alizado o evento, sanar dúvidase inclusive realizar inscriçõespara aqueles que estavam inte-ressados.

Com um grupo de aproxima-damente 30 pessoas, identifica-dos com crachás do Congresso,avental próprio recheado de in-formações e folhetos, e um es-

pírito alegre de boa vontade, seespalharam pelas filas, saguão edemais acessos possíveis paraexplicarem para todos da impor-tância deste evento para o mo-vimento espírita. A divulgação desua história, o significado da si-gla USE, o significado da palavra“Movimento” que se une a pala-vra “Espiritismo”, formando umúnico ideário que é o “Movimen-to Espírita”.

Discutir o movimento atravésde estudos e a troca de conhe-cimentos, é a forma disponibili-zada para aquele congressistaque vai estar presente na Uni-versidade de Guarulhos duranteos quatro dias que formam o Con-gresso. E você ainda pode parti-cipar. Maiores informações podem

ser vistas no site do Congresso. Acessem:

www.encontroculturalespirita.com.br/use

Saiba toda a programação,palestras, convidados e exposi-ção de assuntos que serão tra-balhados. Qualquer dúvida ouinformação de hospedagem eoutros detalhes basta ligar para(11) 6447-0159.

São 60 anos de União dasSociedades Espíritas do Estadode São Paulo - Espiritismo 150anos. Unir para difundir.

FM!

Page 5: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

5fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!

texto: Luiz Trindade○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ESTE MÊS eu estavapensando durante a semanasanta sobre o que escrever parao FM!, e foi numa aula de moci-dade que encontrei o tema des-te mês.

Ao chegarmos à aula, o pro-fessor (reservo-me o uso do ter-mo, pois ele é merecido) deu-nos um papel e pediu-nos queescrevêssemos dois objetivos:um para nós como seres huma-nos e outro para nós como es-píritos em evolução. Como mui-tos não entenderam o que elequis dizer com aquilo, explica-ções foram pedidas acerca dosegundo objetivo. “Pois bem!Pensem em um objetivo paravocês realizarem daqui a 400anos.” Como todo bom aluno,pensei um pouco e escrevi algono papel, que seria lido apenaspor ele.

Contudo, o que me deixou in-trigado foi a extrema dificuldadeem conseguir visualizar o queeram 400 anos. Tentei de váriasmaneiras: estrada, varal, esca-da, etc. Nada funcionou de ma-neira convincente. Após o tér-mino da aula, refleti sobre o as-sunto e fui buscar informaçõesem fontes com mais conhecimen-to que eu. O que relatarei aquifoi o resultado de algumas con-

Ciclo da Vida e a Evolução...Ciclo da Vida e a Evolução...Ciclo da Vida e a Evolução...Ciclo da Vida e a Evolução...Ciclo da Vida e a Evolução...

Você consegue pensar no ontem? E imaginar daqui a 400 anos?Afinal, como o tempo passa tão rápido sem percebermos?

...

versas que tive com alguns ex-professores meus e também comoutros espíritas.

O ser humano, no estágioevolutivo em que se encontra,não consegue fazer projeçõesmuito amplas, sejam elas parafrente ou para trás. O exemplomais claro que veio à minha men-te foi o das aulas de geologia.Mesmo que os livros e os profes-sores de geografia se esforcempara tentar fazer-nos enxergaro que eram as eras geológicas,não é possível sua compreensãoplena. Aquele famoso exemploque compara a idade da Terra auma pessoa de 45 anos de idadedeveria provocar desespero naspessoas que o ouvem. Entre-tanto, nós não conseguimos abs-trair a ponto de enxergar as re-ais proporções.

Fazendo um paralelo com oespiritismo, encontro aí a causade minha indagação. Espíritos nãotão evoluídos quanto nós nãotêm o desenvolvimento da men-te suficiente para abstrair a pon-to de visualizar 400 anos (a Ter-ra é um mundo de provas e expi-ações). Mas, se considerarmosnossa vida inteira, como conse-guimos viver quase 100 anos (aspróximas gerações conseguirãoviver mais se o planeta resistir)

sem nos darmos conta disso?Assim como fez para tantos ou-tros entraves da vida, o homem“inventou” uma solução para tan-to. Criou ciclos repetitivos den-tro desse ciclo maior chamadovida para que ele pudessevisualizá-lo de forma concreta.Temos como exemplos o ano, asestações do ano, os meses, assemanas, os dias, as horas, osminutos, os segundos.

Assim, torna-se mais fácil parao homem organizar suas tarefase também concentrar suas ener-gias. Quantos de nós fazemosplanos anuais e nem nos damosconta de que se passaram vári-os anos após um momento dereflexão mais profundo? Essemétodo é muito útil para que nósmantenhamos nossas vidas or-ganizadas. Mas, o que trago aquié um desafio. Proponho que nóstentemos, de agora em diante,ampliar a cada dia nossos hori-zontes. Não nos contenhamosmais somente aos “sub-ciclos”da vida para renovarmos nossasforças, refletirmos sobre nossosatos, ou para reavaliarmos nos-sa índole. Façamos isso cons-tantemente, pois, o contínuoconfunde-se com o todo quan-do olhado por uma perspectivamais macro.

!exclamaçãoexclamaçãoexclamaçãoexclamaçãoexclamação

FM!

Page 6: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!6

HAVIA proferida uma pa-lestra sobre o Auto-Amor numcentro espírita de São Paulo. Areunião estava encerrada. Du-rante os cumprimentos e des-pedidas o dirigente indagou so-bre o meio que eu faria o retor-no para casa e respondi que to-maria uma lotação para o me-trô. Ouvindo isto, o Sr. W., fre-qüentador da casa, se anteci-pou solícito e me ofereceu ca-rona. Aceitei sem cerimônia. Jáno automóvel percebi que o meunovo amigo parecia bastanteentusiasmado, depois de trocar-mos algumas palavras, revelou-me: _ “Suas palavras me fize-ram um grande bem nesta noi-te”. Eu agradeci acanhado, po-rém o Sr. W. desejava justificar-se e deixou me admirado comuma confidência inesperada:“Vou lhe contar algo da minhavida que nunca quis contar a nin-guém, nem às pessoas do cen-tro eu falei sobre isto, nem seipor que estou tocando nesteassunto com você, mas eu sintoque posso. Eu usei drogas du-

RecomeçarRecomeçarRecomeçarRecomeçarRecomeçar

capacapacapacapacapa

Ócio * Maconha * Álcool * Problemas * Crack * +Problemas* Indigência * Sofrimentos * Conflitos * Regeneração

por: Joelson Pessoa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

rante 30 anos da minha vida. Jáfazem oito que deixei as drogas,somente a minha mulher conhe-ce inteira a minha história e agoraeu estou aqui falando dela pravocê. Comecei com cigarro aos13 anos, ficava na rua, sem nadapra fazer, meu pai...(a voz em-bargada), não é que eu não gos-te do meu pai, ele já morreu, masmeu pai nunca conversou conos-co, nunca deu carinho, ele erabastante bravo, lembro uma vezque ele jogou um martelo emmim. Então na rua eu experimen-tei maconha e passei a fumarcom freqüência, minha famílianunca percebeu. Depois aprendia beber e tudo o que eu ganha-va trabalhando, gastava com ovício. Cresci, me casei e o víciome acompanhou. Perdi o empre-go, vendia os objetos de casapara sustentar o vício. Cansadade sofrer, minha esposa me aban-donou e isso me revoltou demais,então, já que eu estava lá nofundo do poço, e não conseguiadeixar o vício, vou jogar tudo proalto agora - passei a consumircrack... (a voz embargou pela 2ªvez). O crack destrói o homem.Por causa do crack perdi até aminha casa e fiquei nas ruas,dormi na rua, você acredita nis-so? Foi só então que a minha fa-mília conheceu a minha real si-tuação, a de um homem arrui-nado. Minha irmã veio em meuauxílio, fez de tudo pra me aju-dar, mas eu não conseguia melivrar dos vícios (cigarro, álcool,maconha e crack). Hospedado na

casa dela eu vendia suas coi-sas. Conheci um grupo de N.A.(Narcóticos Anônimos) e nãoquis participar, nunca gostei deter que falar de mim, eu nem seicomo é que eu estou conseguin-do falar estas coisas com você.Mais tarde conheci uma moça,nos interessamos um pelo outro,e esta moça que hoje é a minhaatual esposa me ajudou bastan-te também. Nunca tive filhos edecidimos adotar uma criança naFEBEM. Hoje ela está uma moçalinda, quase entrando para a fa-culdade...” (a voz embarga pela3ª vez).

Aproveitei a brecha e pergun-tei: Diante da dificuldade queexiste para abandonar o vício,o que é que de fato o livrou dasdrogas? Houve um motivo es-pecial?

O Sr. W. respondeu sem hesi-tação: “Sim, você sabe que aPáscoa é uma data que me emo-ciona demais!?, (a voz embarga,pela 4ª vez) isto o que eu voute dizer, e que me envergonhamuito, apenas a minha esposasabe, ninguém mais, é algo queme matava por dentro sempreque me recordava; era um do-mingo de Páscoa, minha mulherhavia comprado com dificuldadeum ovo de páscoa para a nossafilha e eu, na febre por crack,peguei o chocolate da minha fi-lha, fui pra rua e troquei por droga(Sr. W. represa o choro), só de-pois que fiz isso é que eu caí emmim e vi que eu estava realmen-

continua>>>

Page 7: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

7continua>>> fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!

FM!

te perdido, no fundo do poço,então já não queria mais aquilo,eu estava fazendo mal à minhafilha, ela ia crescer e eu nãosuportei a idéia de que ela te-ria vergonha do pai. O trabalhoe o isolamento me curaram, fuitrabalhar num sítio distante, so-zinho, trabalhava duro, carpia,arava, semeava, cultivava, co-lhia, consertava, reformava ascoisas, cortava lenha, tratavaos animais, diariamente, desdeo amanhecer até a noite. Fo-ram dois anos de serviço queocuparam minha cabeça no queme ajudou a esquecer a droga.Hoje eu não fumo nem cigarroe não bebo nada. Daqueles ami-gos que eu tinha na juventude,alguns morreram assassinados,outros ainda estão vivos na pe-nitenciária, um deles teve filhose os meninos seguiram o mes-mo caminho, pai e filhos estãopresos. Graças a Deus eu nun-ca entrei para a criminalidade,eu fiz mal pra mim e pra minhafamília”.

Houve uma pausa na conver-sa e eu meditava satisfeito porconhecer um caso de recupe-ração admirável, pensava que odepoimento deste homem pode-ria agir como incentivo paramuitas pessoas que estão de-sacreditadas de si mesmas. Mi-nhas reflexões foram interrom-pidas quando o Sr. W. retomoua palavra: “Sua palestra foi mui-to boa pra mim, apenas hoje eupercebi que eu tenho motivospra ter orgulho de mim, dos meusprogressos, você sabe que porcausa do meu passado, cheiode culpa e vergonha, eu nuncame senti feliz!? Não pensava nascoisas boas que me acontece-ram, minha cabeça estava lá,no homem doente que eu era.Hoje abriu um clarão nas minhasidéias e percebo que eu possosim me amar e tenho motivosconcretos para isso, sou umhomem transformado, constituiuma nova família, amo minhamulher e minha filha, continuoauxiliando minha ex-esposa, te-nho uma nova casa, este carri-nho e depois desta palestra es-tou até sentindo vontade decontinuar os estudos, que in-terrompi no primário”.

Incentivei ele a retomar osestudos, ele comentou que tinhavergonha de voltar velho à es-cola e eu retruquei que isso elepodia tirar de letra, que a vergo-nha não iria durar além do pri-meiro dia, inclusive citei que mi-nha mãe retomou os estudos doensino fundamental com quase 50anos, e continuaria a comentarmais quando o meu novo amigomudou de assunto: “Tinha lhefalado (quando ainda estávamosno centro) que você é muito pa-recido com o meu sobrinho, afi-lhado. Ele era médico e foi as-sassinado ao reagir a um assal-to. Ele foi o meu primeiro filho etive muita revolta, o bandido foiidentificado e preso, você sabiaque eu tive a chance de recorrera um dos colegas do passado,que é bandido e teria executadoo infeliz se eu fizesse esse pedi-do? Joelson, agora eu tenho ver-gonha de confessar, mas duran-te dias essa idéia queimou a mi-nha mente, e eu só não fiz issopor causa das palestras que jáestava começando a escutar nocentro, tinha medo de ser puni-do em outra vida e eu já estavacansado de sofrer. Ontem foi aaudiência, não pensei mais na vin-gança, só desejo que a justiçaseja feita, que ele cumpra a penadele. Hoje penso que meu sobri-nho condenaria a vingança. Poristo também sinto agora o quan-to estou evoluindo, fazendo acoisa certa, nada é fácil, maspodia ser pior”.

Concluiu com a serenidade queo desabafo propicia. Já havíamoschegado à estação do metrô deonde eu faria a baldeação e to-maria ainda uma lotação, nãofosse a distancia que eu tinhapela frente e teríamos conversa-do muito mais. Despedimo-nospermutando admiração e carinhorecíprocos com a promessa denovas conversas para a próximaocasião em que nos encontrás-semos. De volta pra casa eu re-capitulava tudo o que tinha aca-bado de ouvir, naquele desabafocontinha muito aprendizado. Nãopodia ficar só pra mim, pensavana transformação que um homempode vivenciar e indagava de mimmesmo: Onde eu estaria efeti-vamente progredindo?

Fotos marcantes

movimento emmovimento emmovimento emmovimento emmovimento emdefesa da vidadefesa da vidadefesa da vidadefesa da vidadefesa da vidapor: Rodrigo Prado○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

DM-USE Regional SP presente na Sé

Dra Marília de Castro cede entrevista à TV Gazeta

Palco montado em frente a Catedral da Sé

Representantes de mocidades dizem sim a Vida

Page 8: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!8

por: Rodrigo Prado e Marçal Pop○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

momentmomentmomentmomentmomentooooo

Um “papinho” com HeloísaUm “papinho” com HeloísaUm “papinho” com HeloísaUm “papinho” com HeloísaUm “papinho” com HeloísaPires: história e conhecimentoPires: história e conhecimentoPires: história e conhecimentoPires: história e conhecimentoPires: história e conhecimento

Gravador digital na mão, um carro em trânsitoe um papo maravilhoso. Um presentão dosnosso repórteres do FM! para você...

DESDE QUANDO A SRA É ESPÍRITA?Já no útero da minha mãe. Minha mãee meu pai se conheceram na Moci-dade Espírita, minha mãe pela Moci-dade de Ipaussu e meu pai de Ava-ré. Ele fazendo palestra, ela recitan-do poesia e fazendo bolo para umencontro de juventude.

NOSSA, NÃO SABÍAMOS QUE O HERCULANO

JÁ ERA DE MOCIDADE...Sim, sim, ele virou espírita com 19anos.

A SENHORA ENTÃO TEVE UMA PARTICIPAÇÃO

BEM EFETIVA...Nossa, quando eles casaram, tinhaum aviãozinho teco-teco disponível.E quando tinha uma palestra lá pelosarredores íamos de aviãozinho teco-teco, ou de trem mesmo... Eu crescie, meu avô, o pai da minha mãe, jáera espírita “mesmo”. Então a famíliajá era espírita. São muitas gerações.

E O QUE A SRA PODERIA COMENTAR PRA NÓS

SOBRE COMO ERA ANTES? TINHA MOCIDADE,JUVENTUDE? COMO ERA ANTIGAMENTE?Tinha mocidade e também a partedos idosos. E quando eu era criança,as minhas tias, porque minha avómorreu, foram morar com minha mãe.

COMO É QUE A SRA CONSEGUE COMEN-TAR PARA NÓS SOBRE A IMPORTÂNCIA

DESTA PARTICIPAÇÃO DO MOVIMENTO

ESPÍRITA JOVEM?Olha, até um ano é quando a cri-ança tem um desenvolvimentomaior. Então eu considero muitoimportante eu já participar desdeo útero da minha mãe.. Até os seteanos os neurologistas dizem quea criança tem a janela da oportu-nidade, ou seja, células especiali-zadas para captar os conceitos domundo e gravam. Depois estascélulas morrem, mas o aprendidoficou na memória. Se elas não sãoaproveitadas, elas implodem semdeixar rastros e se perdeu aí umtempo precioso. Que, graças aosmeus, pais foram aproveitadas namedida do possível.

E ISTO INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO MO-RAL...?Ah, facilita. Facilita né? Você jácresce acreditando numa fé muitointensa naquilo que foi aprendi-do nesta fase da vida. Daí a im-portância da evangelização naCasa Espírita, no ensinar na in-fância e do Evangelho no Lar, quefazíamos religiosamente em casa.

A SRA ENCONTROU MUITAS DIFICULDA-DES EM RELACIONAR OS CONHECIMENTOS

ESPÍRITAS COM A VIDA SOCIAL?Pelo contrário, tanto com a vidasocial quanto com a vida de es-tudos. Eu sempre achei uma fa-cilidade imensa. E vejo que a ci-ência nada mais faz que se de-senvolver para o espiritismo, paraa ciência espírita. Já chegamosa ter o perispírito na parapsico-

As tias e os tios. Eram seis tios e todos eram espíritas e participavamda mocidade. E nós crianças entrávamos de bicão. Íamos juntos. Enaquele tempo participávamos de piquenique, se fazia muito encon-tro de jovens para palestras, conversas, encontros culturais. E eu emeus irmãos estávamos lá no meio como se fôssemos jovens. Tinhamuita gente que participava e, até hoje, encontramos jovens daque-la época e que são tudo idosos.

EM QUE ANO ACONTECEU TUDO ISSO?Lá pelos anos 50. Na década de 60 meus filhos já estavam nascendoe aí já havia parado. Participamos da evangelização e da juventude.E continuamos participando dos vários “comedores”. Respeitando ociclo natural da vida. (risos)

continua>>>

Page 9: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

continua>>>logia, já chegamos à dilataçãoda consciência com vários cien-tistas e, em breve, ciência, filo-sofia, religião e ciência espíritaserão uma só coisa.

HOJE ENCONTRAMOS NA JUVENTUDE,PRINCIPALMENTE POR PARTE DO JOVEM,ALGUMAS DIFICULDADES EM CONCILIAR

ALGUNS VALORES APONTADOS SOCIAL-MENTE COMO VALORES QUE SÃO APRE-SENTADOS DENTRO DA DOUTRINA ESPÍ-RITA. QUE COMENTÁRIOS QUE A SRA

ACHA QUE PODERÍAMOS TECER...?Eu acho que é uma tarefa im-portante do jovem ajudar natranscendência. Eu lembro quequando era mais jovem, algumascolegas gostavam de partir parauma conversa menos proveito-sa. E às vezes eu chamava aatenção mesmo. “Ô gente va-mos melhorar este astral, vamosfalar sobre flores, vamos largaro esterco lá fora”. Então fazparte, tive grandes amigos e ra-ros me olharam de lado e impli-cavam comigo. Tive grandesamigas nas várias escolas quelecionei, na AACD onde traba-lhei e, agora, depois de idosa,estou completando meu estudosobre Psicopedagogia. Comeceio curso e acabo ano que vem. E

É integração, claro! Precisamcaminhar de mãos dadas: crian-ças, jovens e idosos, e homensmaduros.

PARA ENCERRAR, A SRA, GOSTARIA DE

FAZER ALGUM APONTAMENTO? APRO-VEITANDO O BOLETIM QUE ABRAÇA PELO

MENOS 2000 MIL JOVENS DA CAPITAL,ARREDORES E OUTROS ESTADOS INCLU-SIVE!?É muito importante entendermoso espiritismo, como também ex-plicava José Herculano Pires,como síntese do processo do co-nhecimento. Filosoficamente fa-lando, o mestre em filosofia pelaUSP José Herculano Pires dizia queo espiritismo é, por isso mesmo,ciência, filosofia e religião. Reli-gião no sentido de religar às lu-zes. Filosofia no sentido de tra-zer uma nova concepção de vida.E ciência na pesquisa de todosos fenômenos paranormais e fe-nômenos mediúnicos. Síntese doprocesso de conhecimento trazem si o rebuscado das experiên-cias do homem nestes três ca-minhos, que se unem para arran-carmos do barro da terra e pro-jetarmos na compreensão daque-le mundo apresentado por Kaplan,no hall da física, onde as molé-culas brilhantes falavam de umanova concepção de vida que nósainda não enxergamos, não com-preendemos, mas que é aprendi-da através do estudo, compre-ensão e prática dos livros bási-cos de Kardec. Ou seja, conhe-cer e praticar, o que exige a ca-ridade. Caridade assistencial daCasa Espírita e caridade da di-vulgação na casa em que fre-qüenta. Estudar Kardec, compre-ender Kardec e praticar Kardec,que é apenas a verdade.

HELOÍSA, MUITO OBRIGADO PELA CON-TRIBUIÇÃO...Imagina, nós somos todos aindapequenos. Mas unidos, nos tor-namos grandes. Eu digo que so-mos como a célula, neurônios docérebro: isolados de nada valem,mas quando se unem com o ob-jetivo único de aprender, se as-cendem e provocam o mundo.Então, aquele que se julga impor-tante é tolo, é um neurônio apa-gado, mas unidos conseguimosajudar a Terra e a nós mesmos.

FM!

“...conhecimento éapenas informação,educação exigeamor...”

toda classe é jo-vem. A mais ido-sa e única idosasou eu, mas co-migo elas con-versam, somosamigas e são to-das jovens tãomaravilhosas. Também a maioriaestá em um sentido de evolu-ção, de crescimento, não vejodificuldade, basta despertar a luzinterior que cada um tem e es-quecer as sombras. E escolhertambém as melhores amizades.Não vá procurar os “sombriozi-nhos” que, como nós já temosnossas escuridões interiores, daícomplica. Aumenta muito e ficatudo muito escuro.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE EDUCAÇÃO ECONHECIMENTO?Educação é desenvolvimento depotencialidade. Kant dizia “per-ceptibilidade” de luzes interiores.Informação faz parte, mas éapenas informação que enrique-ce o indivíduo, na contenção dos

conceitos. Mas a educação exi-ge amor, fraternidade, solidarie-dade e capacidade de perdão. Umindividuo educado, o exemplomaior é Jesus de Nazaré. Inteli-gências primorosas nós temosdas quais faltem educação: osinventores da bomba atômica,esses que trabalham nos primei-ros mundos para exterminar aspessoas, os corruptos da nossasociedade com doutoramento ediploma. Então educação exigeconhecimento, porém conheci-mento sem educação apresentaum individuo mal educado, ne-cessitado e imaturo. Às vezespode ser um profissional, um cor-rupto e, outras vezes, um trafi-cante ou um drogado.

HOJE PERCEBEMOS A BUSCA INCESSAN-TE DO CONHECIMENTO. ESTE CONHECI-MENTO TEM QUE SER COMPLEMENTADO

ENTÃO PELA EDUCAÇÃO?Tem que ser. Van Gogh mostroucomo só a genialidade não bas-ta. Precisa do desenvolvimentomoral e o controle das emoções.E nós vemos indivíduos inteligen-tíssimos que se suicidam – Fer-nando Pessoa – ou que perma-necem inúteis mergulhados emproblemas vários, como depres-

A SRA PODERIA FAZER ALGUM APON-TAMENTO SOBRE O PAPEL DA JUVENTUDE

NESTE PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO

MORAL?Meu Deus! A transformação de-pende da juventude. Os idosos,mal ou bem, realizaram sua ta-refa. Trazem suas experiênciase estão se preparando para agrande retirada, para se prepa-rar para uma volta. E depende-mos dos jovens para divulgaçãodesta verdade libertadora. O jo-vem tem mais entusiasmo, maisenergia, mais força interior e, demãos dadas com o idoso, que émenos impulsivo, conseguirão agrande mudança, a grandetransformação.

É UM PAPEL AÍ DE INTEGRAÇÃO TAMBÉM.

sões. É ne-cessário edu-car no senti-do de desen-volver o nos-so potencialinterior.

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu! 9

Page 10: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

COMEsCOMEsCOMEsCOMEsCOMEs

por: João Thiago○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Um pequeno relato de umUm pequeno relato de umUm pequeno relato de umUm pequeno relato de umUm pequeno relato de umencontro para entrar na históriaencontro para entrar na históriaencontro para entrar na históriaencontro para entrar na históriaencontro para entrar na históriaCOMO acontece todo o

ano no feriado de Páscoa, asmocidades espíritas do estado deSão Paulo, se reúnem em 4 con-fraternizações seccionais ondeabordam temas de interesse dosjovens dessa região. Aqui, naSegunda Assessoria, o nossoencontro é a COMECELESP -Confraternização das MocidadesEspíritas do Centro-Leste doEstado de São Paulo, e aborda-mos como tema “O jovem espíri-ta e o mundo de regeneração”.

Mesmo sendo um tema de cer-to ponto polêmico, por ainda nãose ter muita informação sobre oassunto, a equipe de monitoresconseguiu desenvolver um bomtrabalho, alcançando o objetivodo temário, levando o jovem ase reconhecer como um agenteda sociedade, da mocidade e dopróprio espiritismo. Dividido em 4Módulos, o estudo abordou des-de a evolução do conhecimento,passando ainda pela doutrina es-pírita às portas de um mundo deregeneração, o respeito pela di-versidade e finalizando com a“construção” de um mundo novo.

Além dos módulos de estudo,ainda tivemos salas optativasque em 2007 fugiram do lugarcomum que estávamos acostu-mados. Com oficinas de Historiaem Quadrinhos, Reciclagem, Po-esia, Teatro, Meditação e, até

mesmo sobre Mídia e Espiritismo,os participantes puderam compar-tilhar dessas experiências e des-cobrir inclusive novos talentos.

Outro momento muito especi-al foi a Hora das Mocidades, umespaço para que as mocidadespresentes no encontro pudessemse apresentar, contar sua histo-ria, dia de reunião e estreitar la-ços com as outras presentes.Foram cerca de 25 mocidadespresentes de 15 cidades (MogiGuaçu, Americana, Amparo, Ati-baia, Campinas, Iracemápolis,Itapira, Itupeva, Limeira, MogiMirim, Piracaia, Piracicaba, RioClaro, São João da Boa Vista eSalto). Este trabalho foi a finali-zação do primeiro ciclo de estu-do desenvolvido pela equipe demonitoria com os dirigentes dasmocidades, uma vez que o obje-tivo dos encontros e do próprioDepartamento de Mocidade (DM-USE) é fomentar a participaçãodos jovens na mocidade.

Em cada atividade, seja elaproposta pela organização oumesmo de iniciativa dos partici-pantes, foi de fundamental im-portância para que conseguísse-mos atingir o objetivo do encon-tro. O Sarau foi um exemplo. Di-versos grupos apresentaram oque de melhor sabem fazer, edepois das apresentações umagrande roda foi formada e, acre-

dito, que nunca a “brincadeirada casinha” teve tantas pesso-as participando, nem mesmo naConfraternização das Mocidadese Juventudes Espíritas do Esta-do de São Paulo (COMJESP)conseguimos. A COMECELESP foibrindada também por uma apre-sentação artística do Grupo Evo-lução, do IDE Araras, de muitasensibilidade. Foi um presentepara todos os que estavam ali.

Fazendo uma análise geral doencontro é possível perceber quemesmo com um número de parti-cipantes bem reduzidos (cerca de70 inscritos), a “COMECELESP deGuaçu” vai ficar na história pelaamizade, pelos momentos de es-tudo, pelas brincadeiras, pelomaravilhoso almoço, pelo uso derecursos multimídia, pela estruturamontada, enfim, por cada pessoaque fez o encontro ser, durante aPáscoa de 2007, o nosso Mundode Regeneração, onde, com cer-teza, “haurimos novas forças”para nossas batalhas diárias.

Em 2008 a cidade de Ameri-cana será nossa cidade sede, elá com certeza novas historias,amizades e conquistas se darão,pois aos poucos estamos apren-dendo que não tem lugar melhordo que a Mocidade Espírita parase ser jovem, afinal, “nenhum denós é tão bom, quanto todos nósjuntos”. FM!

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!10

Page 11: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

11fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!

Todos os dias: o convívio na prática com quem nos é diferente...

textos: equipe da sala de jornalismo

A Confraternização dasMocidades Espíritas do Leste doEstado de São Paulo - COME-LESP, este ano, como em mui-tas outras edições, cheio denovidades, mais uma vez inovou.Aproveitando da equipe do FM!presente no evento, foi forma-do a sala optativa de Jornalis-mo. O intuito: fazer com que osjovens que optaram ou foramoptados automaticamente pelasala, realizassem um trabalho decobertura de todo o evento.

Mas se você pensa que é tãosimples assim, e sem nenhumainteração com o estudo do en-contro, os jovens que participa-ram puderam ver que não é bemassim. Além de aguçar neles osenso crítico e a percepção dosfatos e acontecimentos a suavolta, no dia-a-dia, os partici-pantes da sala puderam ter aoportunidade de conhecer os tri-lhos “diferentes” que fizeramcada um chegar até o dia do en-contro. Suas caminhadas, desen-contros e dificuldades para par-ticiparem da COMELESP. E nadamais fácil de tirar isso deles atra-vés do senso jornalístico de cadaum, contando uma historinha deseu trajeto até a cidade de San-tos. Isso fez com que eles se co-nhecessem mais um pouco.

A partir daí, foi dado a larga-da para que todos ali pudessemperceber o significado da pala-vra “jornalismo” na prática, queé importante para gerar dúvidas,

curiosidade, pesquisa e conhe-cimento. É assim que os jovensFernando Francisco, Danilo Fitti-paldi, Bernardo Bordalho, DavidBento, Rafael Tarciso, Lívia La-pastenia, Raíssa Ramos, Laís Sil-va, Tássia Prevedil, Rodson Oli-veira, Gabriel, Paty Luz, RodrigoTadeu, Rodrigo Prado e Eu, Thia-go Rosa, escrevem a seguir o quefoi a COMELESP 2007.

Eu e o Outro - Conviver com asEu e o Outro - Conviver com asEu e o Outro - Conviver com asEu e o Outro - Conviver com asEu e o Outro - Conviver com asdiferenças...diferenças...diferenças...diferenças...diferenças...

Mas, antes de mais nada, va-mos a um pequeno resumão. Oevento que ocorre no feriadosanto, que vai da sexta-feira san-ta até o domingo de Páscoa, foirealizado na cidade de Santos.O nosso encontro era mais umdo total de quatro, que aconte-ceram separadamente e ao mes-mo tempo em outros três cantosdo estado paulista. Juntos, elesformam um encontro único en-volvendo diversas cidades desuas regiões e arredores.

O tema “Eu e o Outro – Con-viver com as diferenças”, esco-lhido para ser trabalhado na CO-MELESP, pôde ser vivenciado porcerca de 300 jovens. A práticado convívio foi o verdadeiro tra-balho e, até poderíamos dizer,mais importante de todos. O maisbonito destes encontros é verque o jovem, que hoje em diaestá mais conectado nos mun-dos virtuais e tecnológicos, nãosentiu nem um pouco a falta des-tes seus aparatos. A única mídiade comunicação utilizada por elesfoi o próprio corpo.

Os três dias foram compos-tos por três módulos de estudo,salas optativas, salas de conví-vio e conhecimento das diferen-ças (homossexualidade, umban-da, deficiência física, religiãomuçulmana, entre outros), tea-tro, festa de comemoração das30 edições do evento, entregade premiação pelas pessoas im-portantes que ajudaram a cons-truir a COMELESP, apresentaçãoda cronologia do evento desdesua primeira edição, fotos deoutros encontros que marcarama história, tempo para conheceros outros jovens, cinema e mui-ta diversão, conhecimento e es-tudo. Três dias importantes den-tro da Escola Espiritualista e Cen-tro Espírita Ismênia de Jesus,para cada jovem que ali esteve.E para quem sabe muito bem oque é confraternizar: atençãotodos, formação Huya... FM!

por: Thiago Rosa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Márcio Polli e Marcelle Marques

Page 12: ALA EU M COMEs confraternizações que€¦ · assunto e passou a dar mais atenção, uma prova disso foi a participação da amiga Dra. Marilia de Castro, que coorde-na esse movimento

UM evento da im-portância e grandeza daCOMELESP envolve mui-tos olhares. Saímos en-tão, a procura dos quetem o olhar mais cen-

Cabeças daCabeças daCabeças daCabeças daCabeças daCOMELESPCOMELESPCOMELESPCOMELESPCOMELESP

trado em todos os momentos:Marcelle Marques e Márcio Polli.

Presidente da 30ª COMELESPe dirigente do DM Intermunicipalde Santos, a cidade sede, Mar-celle Marques da Silva diz queseu trabalho é dar todas as ori-entações necessárias antes edurante o evento. Para ela, estaConfraternização se iniciou háalguns dias: “Na verdade, estouaqui desde quinta-feira. Desdeentão não dormi direito, pois sóhavia conseguido dormir quatrohoras do dia anterior”, diz Mar-celle.

Sua atenção passa por situ-ações como levar um participan-te com dor de garganta ao prontosocorro, por exemplo. Ela defineo evento como: “Responsabili-dade, correria e dor de cabeça,mas o que prevalece é o prazerde ver os jovens felizes”.

Já o 1º Assessor, Márcio PolliCabo Bianco, diz que: “COMELESPsignifica trabalho”. CuriosamentePolli fala que desde seu primeiroencontro no leste estadual, noano de 98, nunca foi como parti-cipante e, hoje, na responsabili-dade de coordenação geral, cui-da de tudo, desde a doutrina atéa limpeza do evento.

Como pessoa comum, Márciodiz que a Confraternização é aoportunidade de rever e fazeramigos: “Só na COMELESP é queeu encontro os amigos de ou-tras mocidades e regiões, o quepermite a troca e integração”.Ao longo de quase 10 anos, elediz que o mais marcante nesteseventos é a chegada das fichasdos participantes em sua casa:“Cada uma representa um ros-to, uma lembrança, um reencon-tro... Enfim, a COMELESP é tudode bom”. FM!

O objetivo da CO-MELESP é reunir todosestes jovens que estive-ram aqui para estudarum tema que as própriasmocidades escolheram,

Um eventoUm eventoUm eventoUm eventoUm eventomarcantemarcantemarcantemarcantemarcante

ou votaram a favor. O tema des-te ano não poderia ter sido tãooportuno como: “Eu e o outro –Conviver com as diferenças”.

Segundo um dos organizado-res do evento, Alex Perites, de25 anos e morador da própria ci-dade sede, Santos, a organiza-ção foi até tranqüila, pois já havi-am adquirido experiências deeventos anteriores e conseguiramseguir uma cartilha para saberemaonde haveria maiores dificulda-des. “Fomos colhendo experiên-cias e os mais antigos nos ajuda-ram bastante”, disse Perites.

“Os participantes não estãocolaborando com as regras, comonão mexer nas coisas dos dormi-tórios e cumprir horário; as rondasnoturnas são as maiores dificulda-des”, comentou o colaborador JeanGabriel Maulani, 21 anos, quandoperguntado sobre as maiores difi-culdades durante o evento.

De uma maneira geral, apesardos monitores e organizadoresestarem sempre chamando aatenção dos participantes pelosmesmos motivos, é difícil acharalguém que não esteja gostandodo evento. Até apontamentoscomo a hora do banho que es-tava mais rápida e o chuveiroquente, em relação aos encon-tros anteriores, foi bastante elo-giado. Aline Alves gostou bas-tante da interação das pessoas:“Os monitores são atenciosos ea integração foi um ponto muitoforte e marcante neste ano”.

Um dos monitores, GlaucoNepomuceno, sugeriu que a dis-cussão do temário fosse integra-da ao teatro e até em outrasatividades: “Assim se tornariamais dinâmico e o aprendizadomelhoraria também”, completouNepomuceno. FM!

“GOSTO de tudo orga-nizado e limpo”, foi o que disseEduardo Bispo, 31 anos, moradorde São Vicente, que está subs-tituindo o coordenador geral doencontro de mocidades espíritasdo leste estadual de SP, aCOMELESP.

De acordo com os participan-tes, a limpeza de cada ambientedo evento é de primeira: “Banhei-ros, jardins, salas, tudo muito bemlimpo e bem organizado”, comple-tou Bruno Ferrari, de 14 anos.

O encontro de jovens contoueste ano com uma equipe de tra-balhadores entregues em seusdeveres, e as mocidades presen-tes também estiveram contribu-indo com a limpeza, valorizandocada espaço disponível para ouso. Jovens que tiveram que to-mar banho fora de hora, por últi-mo, devido a uma “pelada”, tive-ram que, por exemplo, ajudar alavar e limpar o banheiro. Porém,“banheiros que estavam interdi-tados, algumas pessoas acaba-ram quebrando a barreira e utili-zando, inclusive para tomar ba-nho fora do horário estipulado”,retrucou Camila Porto, de 18anos, integrante da equipe delimpeza do evento.

De qualquer forma, falhas sem-pre vão existir, afinal são cercade 300 jovens reunidos em umúnico local e sujeiras fazem par-te. O importante é cada um ten-tar ajudar um pouquinho e evitarfazer tanta bagunça. FM!

Xô sujeira...Xô sujeira...Xô sujeira...Xô sujeira...Xô sujeira...Local: Escola Espiritualista Ordem e Progresso e Centro Espírita Ismênia de Jesus

por: Laís DimitroffRafael FagluthDanilo Fittipaldii○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

por: Paty LuzGabriel D’AmoreBernardo Bordallo○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

por: Raíssa RamosRodrigo TadeuRodson Oliveira○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!fala meu!12