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  • SNTESE DO TEXTO DE VERA LUCIA MIETTOA Importncia da Neurocincia na Educao

  • A Neurocincia da aprendizagem, em termos gerais, o estudo de como o crebro aprende. o entendimento de como as redes neurais so estabelecidas no momento da aprendizagem, bem como de que maneira os estmulos chegam ao crebro, da forma como as memrias se consolidam, e de como temos acesso a essas informaes armazenadas.

  • Aprendizagem, nada mais do que esse maravilhoso e complexo processo pelo qual o crebro reage aos estmulos do ambiente, ativa essas sinapses (ligaes entre os neurnios por onde passam os estmulos), tornado-as mais "intensas". A cada estmulo novo, a cada repetio de um comportamento que queremos que seja consolidado, temos circuitos que processam as informaes, que devero ser ento consolidadas.

  • Qual o papel e funo de cada regio cerebral? Aonde o aprender tem realmente a sua sede e necessita ser estimulada adequadamente? Conhecer o papel do hipocampo na consolidao de nossas memrias, a importncia do sistema lmbico, responsvel pelas nossas emoes, desvendar os mistrios que envolvem a regio frontal, sede da cognio, linguagem e escrita, poder entender os mecanismos atencionais e comportamentais de nossas crianas com TDAH, as funes executivas e o sistema de comando inibitrio do lobo pr-frontal hoje fundamental na educao assim como compreender as vias e rotas que norteiam a leitura e escrita (regidas inicialmente pela regio visual mais especifica (parietal), que reconhece as formas visuais das letras e depois acessando outras reas para que a codificao e decodificao dos sons sejam efetivas.

  • No esquecendo a regio occipital que tem como uma de suas funes coordenar e reconhecer os objetos assim como o reconhecimento da palavra escrita. Assim, cada rgo se conecta e se interliga nesse trabalho onde cada estrutura com seus neurnios especficos e especializados desempenham um papel importantssimo nesse aprender.

  • O uso de estratgias adequadas em um processo de ensino dinmico e prazeroso provocar consequentemente, alteraes na quantidade e qualidade destas conexes sinpticas, afetando assim o funcionamento cerebral, de forma positiva e permanente, com resultados extremamente satisfatrios.Estudos na rea neurocientfica, centrados no manejo do aluno em sala de aula vem nos esclarecer que a aprendizagem ocorre quando dois ou mais sistemas funcionam de forma inter - relacionada. Assim, podemos entender, por exemplo, como valioso aliar a msica e os jogos em atividades escolares, pois h a possibilidade de se trabalhar simultaneamente mais de um sistema: o auditivo, o visual e at mesmo o sistema ttil (a msica possibilitando dramatizaes).

  • Os games (adorados pelas crianas e adolescentes), ainda em discusso no mbito acadmico, so fantsticos na sua forma de manter nossos alunos plugados e podem ser mais uma ferramenta facilitadora, pois possibilita estimular o raciocnio lgico, a ateno, a concentrao, os conceitos matemticos e atravs de cruzadinhas e caa-palavras interativos, desenvolver a ortografia de forma desafiadora e prazerosa para os alunos. Vrios sites na internet nos disponibilizam esses jogos.

  • Viabilizar uma aula que "facilite" esse disparo neural, as sinapses e o funcionamento desses sistemas, sem que necessariamente o professor tenha que saber se a melhor forma de seu aluno lidar com os objetos externos : auditiva, visual ou ttil.

  • Outra grande descoberta das neurocincias que atravs de atividades prazerosas e desafiadoras o "disparo" entre as clulas neurais acontece mais facilmente: as sinapses se fortalecem e redes neurais se estabelecem com mais facilidade.Mas como desencadear isso em sala de aula? Como o professor pode ajudar nesse "fortalecimento neural"?Todo ensino desafiador ministrado de forma ldica tem esse efeito: aulas dinmicas, divertidas, ricas em contedo visual e concreto, onde o aluno no um mero observador, passivo e distante, mas sim, participante, questionador e ativo nessa construo do seu prprio saber, o deixam "literalmente ligado", plugado, antenado.

  • Algumas sugestes que podem ser adotadas:

    1-Estabelea regras para que haja um convvio harmonioso de todos em sala de aula, fazendo com que os alunos sejam responsveis pela organizao, limpeza e utilizao dos materiais. Opinando e criando as regras e normas adotadas, eles se sentiro responsveis pela sala de aula

    2-Faa uso de materiais diversificados que explorem todos os sentidos. Visual: mural, cartazes coloridos, filmes, livros, filmes educativos; Ttil: material concreto e objetos de sucata planejados. H uma riqueza de sites na internet que nos disponibilizam atividades muito ricas e prazerosas. A criatividade aflora e a aula se torna muito divertida; Auditivo: msica e bandinhas feitas com material de sucata, sempre com o contedo inserido nelas. A criao de msicas sobre contedos uma forma divertida de aprender. Talentos apareceram em sala de aula. E quem no gosta de cantar? A aula fica muito rica e prazerosa!

  • 3-Reserve um lugar com almofadas e tapete, para momentos de descanso e reflexo. O "cantinho da leitura" fundamental na sala de aula na ausncia de uma biblioteca. Relaxar aps o trabalho prazeroso significa dar tempo para o crebro escanear todo o contedo que vai ser assimilado, ativar o hipocampo (regio responsvel pelas memrias) e consolidar o que se aprendeu.

    4-Estabelea rotinas onde possam realizar trabalhos individuais, em dupla e em grupo. (rotinas estabelecidas reforam comportamentos assertivos e organizao. Crianas com TDAH, que apresentam mal funcionamento das funes executivas se beneficiam com rotinas e regras pr estabelecidas.) O trabalho em equipe extremamente prazeroso, ativa as regies lmbicas (responsveis pelas emoes) e como sabemos que o aprender est ligado emoo, a consolidao do contedo se faz de maneira mais efetiva. (hipocampo)

  • 5-Trabalhar o mesmo contedo de varias formas possibilita aos alunos "mais lentos" oportunidades de vivenciarem a aprendizagem de acordo com suas possibilidades neurais. D aos mais rpidos, atividades que reforcem ainda mais esse contedo, que os mantenham atentos e concentrados, para que os mais lentos no sejam prejudicados com conversas e agitao dos mais rpidos.

    6- A flexibilidade em sala de aula permite uma aprendizagem mais dinmica e melhor, percebida por todos os alunos. O professor que ministra bem os conflitos em ala de aula, que tem "jogo de cintura" e apresenta o contedo com prazer mantm seus alunos "plugados" na sala de aula.

  • A neurocincia se constitui assim em atual e uma grande aliada do professor para poder identificar o individuo como ser nico, pensante, atuante, que aprende de uma maneira toda sua, nica e especial. Desvendando os mistrios que envolvem o crebro na hora da aprendizagem, a neurocincia disponibiliza, ao moderno professor (neuroeducador), impressionantes e slidos conhecimentos sobre como se processam a linguagem, a memria, o esquecimento, o humor, o sono, a ateno, o medo, como incorporamos o conhecimento, o desenvolvimento infantil, as nuances do desenvolvimento cerebral desta infncia e os processos que esto envolvidos na aprendizagem acadmica

  • Conceitos como neurnios, sinapses, sistemas atencionais, (que viabilizam o gerenciamento da aprendizagem), mecanismos mnemnicos (fundamentais para o entendimento da consolidao das memrias), neurnios espelho, que possibilitam a espcie humana progressos na comunicao, compreenso e no aprendizado e plasticidade cerebral, ou seja, o conhecimento de que o crebro continua a desenvolver-se, a aprender e a mudar no mais estaro sendo discutidos apenas por neurocientistas, como at ento imaginvamos

  • Graas neurocincia da aprendizagem, os transtornos comportamentais e da aprendizagem passaram a ser mais facilmente compreendidos pelos educadores, que aliadosa neurocincia tem subsdios para a elaborao de estratgias mais adequadas a cada caso

  • Fonte: http://www.pedagogia.com.br/artigos/neurocienciaaeducacao/index.php?pagina=2