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avaliação ambiental da exploração do petroleo

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  • Bolsista de Valor: Revista de divulgao do Projeto Universidade Petrobras e IF Fluminense v. 1, p. 133-138, 2010 133

    Impactos Ambientais da Explorao e Produo de Petrleo na Bacia de Campos-RJ

    Daniel S. Miranda*Raniere G. da Silva**Leandro B. de Almeida***

    ResumoO petrleo a principal fonte de energia utilizada pela sociedade moderna, apesar de ser um recurso natural no renovvel. A explorao desse recurso gera impactos ao ambiente e exige um processo de licenciamento ambiental, que determina medidas para minimizar esses impactos. Assim, o objetivo deste trabalho , a partir da anlise dos impactos ambientais de atividades de explorao e produo de petrleo e gs natural (E&P), apresentados em (Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatrio de Avaliao Ambiental - RAA) de empreendimentos localizados na Bacia de Campos-RJ, ressaltar o esgotamento dos reservatrios como impacto ambiental negativo dessas atividades.

    Palavras-chave: Petrleo. Impacto Ambiental. Meio Ambiente.

    Introduo

    A energia move o mundo! Todos estamos acostumados a utilizar as diversas fontes energticas em nosso dia a dia, porm muitas vezes no refletimos sobre seu uso racional e seus impactos sobre o meio ambiente. O desenvolvimento econmico e a qualidade de vida de uma sociedade podem ser avaliados pela forma e pela intensidade da utilizao de energia.

    Por outro lado, as atividades relacionadas produo, transporte, distribuio e uso final da energia causam impacto sobre o meio ambiente.

    As atividades da indstria petrolfera envolvem diversos impactos ao meio ambiente, desde o processo de extrao at o consumo. Sendo a principal fonte energtica do atual modelo de desenvolvimento, a extrao do combustvel fssil sempre foi tolerada, justificando-se os impactos ambientais por ela gerados. Porm, a conveno do desenvolvimento sustentvel atualmente uma realidade no mercado, mudando o padro de concorrncia, sobretudo, nos setores potencialmente causadores de impactos ambientais.

    Setores governamentais e empresas tm-se preocupado em buscar, ao longo da cadeia produtiva, novas alternativas com a finalidade de reduzir os impactos ambientais das atividades industriais e, tambm, mecanismos de garantir para geraes futuras um meio ambiente mais

    * Tcnico em Qumica e em Mecnica pelo IF Fluminense, campus Campos-Centro** Tcnico em Mecnica pelo IF Fluminense, campus Campos-Centro*** Tcnico em Mecnica pelo IF Fluminense, campus Campos-Centro

    sadio, fazendo-os repensar sobre suas estratgias de produo industrial. O presente trabalho tem como inteno discutir alguns aspectos sobre as polticas e instrumentos de avaliao ambiental no Brasil.

    Um breve histrico

    A palavra petrleo vem do grego petrelaion, que significa leo da pedra. O petrleo formado pela modificao de matria orgnica, restos vegetais e restos de animais marinhos, que aconteceu durante centenas de milhes de anos. O petrleo , em sua forma natural, um lquido inflamvel, viscoso, de odor caracterstico, e com vrias cores, variando do castanho-claro ao preto. Entretanto, no h qualquer utilidade prtica para o petrleo extrado da terra. O valor de mercado crescente ocorre graas transformao do petrleo em produtos mais teis, que so fabricados nas refinarias: gasolina, leo diesel, asfalto, gs de cozinha etc.

    No Brasil, a sondagem em busca de petrleo comeou na ltima dcada do sculo XIX, pelo regime de livre iniciativa, mas data de 1939 a perfurao do primeiro poo de petrleo brasileiro, em Lobato, no estado da Bahia. A explorao desse recurso ganhou grande importncia no pas, a ponto de ser criado em 1938 o Conselho Nacional do Petrleo, desencadeando um movimento social que envolveu o governo federal e a populao.

    Em outubro de 1953, criada a Petrobras que viria ser a maior empresa do pas, pois a busca por petrleo em territrio nacional foi, no apenas uma necessidade econmica, mas uma afirmao de nacionalidade, uma discusso poltica ligada necessidade de desenvolver e fazer crescer a economia brasileira.

    Os primeiros trabalhos exploratrios praticados pela Petrobras na Bacia de Campos foram praticados em terra (CAETANO FILHO, 2003, p.50). Nos primeiros anos da dcada seguinte, a pesquisa exploratria inicia suas investigaes em mar aberto, nas plataformas submarinas adjacentes aos estados do Esprito Santo, Sergipe, Alagoas, Maranho e Rio de Janeiro (na Bacia de Campos).

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    Foi somente em meados dos anos 70, quando j haviam sido desenvolvidas tecnologias exploratrias que permitiam efetuar levantamentos em guas de profundidade de at 200 m (consideradas, na poca, guas profundas), que foi descoberto o primeiro poo de petrleo com vazo comercial, onde atualmente encontra-se instalado o campo de produo denominado de Garoupa26, localizado no que se revelaria como a maior bacia petrolfera do pas, a Bacia de Campos. A produo de petrleo s comeou em 1977, no campo petrolfero denominado de Enchova. A Petrobras, sete anos aps a descoberta de petrleo na Bacia de Campos, praticamente triplicaria a quantidade de sua produo diria (CAETANO FILHO, 2003, p.45).

    Desde ento as pesquisas no cessaram e a cada descoberta tecnolgica, novos poos foram sendo perfurados e novos campos de produo implementados. A frente de expanso da Bacia de Campos se intensificou a partir de 1980, avanando para reas martimas cada vez mais profundas. A empresa comeou a desenvolver projetos de pesquisa tecnolgica, incorporando cientistas e tcnicos ao seu quadro de funcionrios.

    O desenvolvimento tecnolgico acelerado da Petrobras permitiu a intensificao da ocupao da Bacia de Campos de guas rasas (at 400 m) para guas profundas (de 400m a 1.000m) e, depois, para guas ultraprofundas (a partir de 1.000 m). Na Tabela 1, observa-se a rapidez na descoberta de alguns dos campos de produo da Petrobras, dos anos 70 aos dias de hoje.

    Tabela 1 - Ano de descoberta, campos de produo e suas profundidades, na Bacia de Campos

    Fonte: Dados adaptados de Caetano Filho, 2003

    Nota-se que a maior parte das descobertas ocorreram a partir de 1980, perodo em que se elabora dentro da Petrobras um plano estratgico de pesquisa em tecnologia. Caetano Filho, ao discorrer sobre o papel da pesquisa nacional de explorao e explotao petrolfera na Bacia de Campos, demonstra que a nica forma de viabilizar a produo no pas era atravs do desenvolvimento tecnolgico, uma vez que j no encontrvamos suficiente paralelo noutras localidades do mundo que pudessem possibilitar eventuais transferncias tecnolgicas (CAETANO FILHO, 2003, p.60).

    Deste modo, no incio da segunda metade da dcada de 80, a Petrobras desenvolve um planejamento estratgico para o investimento em um projeto, em que so alocadas as reas de pesquisa e desenvolvimento cientfico e tecnolgico. Os programas foram sendo desenvolvidos por meio do estabelecimento de convnios com empresas de engenharia, indstrias, universidades, centros de cincia e tecnologia e empresas internacionais, que deram origem a acordos de cooperao e programas de transferncia tecnolgica. Segundo

    Caetano Filho: a Bacia de Campos tem-se constitudo num grande laboratrio de desenvolvimento e maturao tecnolgica de vrias concepes, equipamentos e sistemas os quais, na sua maioria, so pioneiros em nvel mundial (CAETANO FILHO, 2003, p.59).

    Atividade petrolfera na Bacia de Campos

    De acordo com dados da Petrobras (2004), o espao geogrfico da Bacia de Campos tem cerca de 110 mil km e se estende do estado do Esprito Santo at o municpio de Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro. Distribudos em 512 campos de petrleo, esto em operao mais de mil poos de leo e gs natural, 37 plataformas fixas e mveis de produo, gerando diariamente mais de 1,2 milho de barris de leo e 18,4 milhes de metros cbicos de gs natural.

    Desta forma, a Petrobras vem se consolidando no cenrio internacional e contribuindo para elevar a produo nacional, que em 2002 atingiu 547 milhes de barris de leo equivalente, operando com 8.392 poos nas bacias terrestres e martimas. A maior parte da produo foi extrada de campos martimos, responsveis por 85,1% do total produzido (PETROBRAS, 2004).

    Dados da ANP do ano de 2004, mostram que o estado do Rio de Janeiro, que tem em seu litoral a maior parte da Bacia de Campos, respondeu em 2002 por 96,9% da produo martima e por 82,5% da produo nacional, contra, respectivamente, 96,4% e 80,4%, em 2001. Para o gs natural, os campos martimos foram responsveis por 60,3% do total produzido em 2002, sendo que o estado

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    do Rio Janeiro foi o maior produtor, concentrando 44,3% do volume total produzido e cerca de 73,5% da produo martima desse energtico.

    Ainda, segundo a ANP, esto tambm situadas na plataforma continental as principais reservas de petrleo existentes no pas. Elas atingiram o volume de 13,08 bilhes de barris ao final do ano de 2002, enquanto as reservas provadas no ano corresponderam a 9,8 bilhes de barris, representando 75% das reservas totais. Dessas reservas provadas, 90,5% localizavam-se no mar (com destaque para o Rio de Janeiro detendo 92% das reservas provadas localizadas na rea martima) e 9,4% em jazidas terrestres.

    Assim como o petrleo, a maioria das reservas provadas nacionais de gs natural localizava-se, em 2002, no mar, onde se concentravam 67,8% do total nacional e, novamente, se sobressaindo o estado do Rio de Janeiro, que concentrou 71,5% das reservas martimas brasileiras (ANP, 2004).

    Avaliaes dos impactos ambientais da E&P de petrleo na Bacia de Campos

    Fazer uma anlise dos impactos gerados pelas atividades de explorao e produo de petrleo e gs (E&P) na Bacia de Campos faz-se necessria para que se possa tomar, em tempo hbil, as devidas providncias com o intuito de amenizar os efeitos causados pelas atividades petrolferas nessa regio. Algumas medidas por parte dos setores competentes j comearam a alterar o cenrio ambiental, ou, pelo menos, a mudar o comportamento de alguns fatores causadores desses impactos.

    Partindo-se da identificao de impactos ambientais integrante de estudos ambientais (Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatrio de Avaliao Ambiental - RAA) de procedimentos de licenciamento ambiental protocolados na Coordenao Geral de Licenciamento de Petrleo e Gs (CGPEG/IBAMA), foi possvel conhecer os impactos ambientais das atividades de explorao e produo de petrleo e gs natural. Dois conceitos tornam-se fundamentais para a delimitao da explorao de petrleo e gs natural como impacto ambiental (LIMA E SILVA, 1999):

    a) Impacto ambiental: qualquer alterao no ambiente causada por atividades antrpicas;

    b) Recurso no renovvel: qualquer recurso finito que, em escala de tempo humana, uma vez consumido no possa ser renovado.

    A proposta de insero do esgotamento dos reservatrios entre os impactos ambientais das atividades de explorao e produo de petrleo e gs (E&P) parte da anlise dos impactos reconhecidos ao longo do caminho percorrido pelo licenciamento ambiental, baseada na legislao

    ambiental, especificamente, nas leis federais no 6.938/81 e no 9.478/97 e na Resoluo CONAMA 001/86, sob o enfoque da sustentabilidade encerrado na Constituio Federal de 1988 (CF/88).

    Na elaborao de programas com o intuito de conter os impactos gerados, deve-se levar em considerao alguns aspectos como: o diagnstico socioeconmico, a descrio das atividades, a previso de impactos, a definio de medidas de controle e mitigadoras, assim como a elaborao de programas de monitoramento e planos de emergncia para incidentes de poluio por leo. O IBAMA e a Agncia Nacional do Petrleo (ANP) concordaram que a ltima deveria ser responsvel pela requisio da Licena Prvia em escala regional; ou da bacia sedimentar e, por isso, deveria conduzir o respectivo estudo de impacto ambiental. Embora o IBAMA e a ANP tenham concordado a respeito desse ponto h alguns anos, esse entendimento no prosperou ou gerou resultados, frustrando a expectativa da indstria e da sociedade, que esperava abordagem sistmica por parte do Estado, simplificando processos administrativos, reduzindo custos, tornando mais geis os processos de licenciamento ambiental e, especialmente, introduzindo a viso estratgica no processo de explorao e produo de petrleo e gs.

    A Poltica Nacional do Meio Ambiente PNMA (Lei 6938/81), recepcionada pela Constituio Federal e, portanto, em consonncia com o modelo constitucional de desenvolvimento sustentvel, elenca entre os princpios para assegurar a preservao, melhoria e recuperao da qualidade ambiental propcia vida (art. 2, caput) o planejamento e fiscalizao do uso dos recursos ambientais (art. 2, III).

    Seguindo o texto constitucional, este planejamento deve abarcar o aspecto temporal na explorao dos recursos ambientais. Essa responsabilidade intergeracional est prevista, tambm, na finalidade de preservao e restaurao dos recursos ambientais com vistas sua utilizao racional e disponibilidade permanente (art. 4, VI, da PNMA ).

    A avaliao de impactos ambientais e o licenciamento esto entre os instrumentos da PNMA (art. 9, III e IV). So regulados pela Resoluo CONAMA n 001/86, que exige a elaborao de EIA para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, dentre as quais a extrao de combustvel fssil (art. 4, VIII).

    Convm destacar, que o EIA deve atender legislao, em especial os princpios e objetivos expressos na Lei de Poltica Nacional do Meio Ambiente e diretrizes como a identificao e avaliao sistemtica dos impactos ambientais gerados nas fases de implantao e operao

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    da atividade e considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantao na rea de influncia do projeto, e sua compatibilidade (art. 5, II e IV).

    Item obrigatrio do EIA, a Anlise dos impactos ambientais se d atravs de identificao, previso da magnitude e interpretao da importncia dos provveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benficos e adversos), [...] temporrios e permanentes; seu grau de reversibilidade [...] (art. 6, II).

    Importa ressaltar que, nos termos da Constituio Federal, impacto ambiental no qualquer alterao do meio ambiente, mas uma degradao significativa do ambiente. Por outras palavras, considera-se impacto ambiental a alterao drstica e de natureza negativa da qualidade ambiental.

    O esgotamento de um reservatrio de petrleo e gs, dentro do contexto legal vigente, configura impacto ambiental negativo, permanente e irreversvel. Escamotear esse fato constitui flagrante opo pela manuteno de orientao exclusivamente econmica na explorao desses recursos em patente descompasso com o desenvolvimento sustentvel constitucionalmente definido.

    Impactos quanto explorao de petrleo e gs natural

    Os estudos ambientais exigidos no incio das atividades de licenciamento ambiental de petrleo e gs natural eram os Relatrios de Avaliao Ambiental RAA. Posteriormente, passou a ser obrigatria a elaborao dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA).

    O licenciamento ambiental um procedimento administrativo conduzido no mbito do Poder Executivo, no regular exerccio de seu poder de polcia, isto , o poder de controlar o exerccio de determinadas atividades permitidas aos particulares. Instrumento da Poltica Nacional do Meio Ambiente, o licenciamento faz parte da tutela administrativa preventiva, ou seja, visa preservao do meio ambiente, prevenindo a ocorrncia de impactos negativos ou minorando-os ao mximo. (ALONSO JR., 2004). Quanto ao licenciamento ambiental pode-se, ainda, destacar que visa ao controle das obras e ou atividades que possam resultar intervenes ao meio ambiente, definindo direitos e obrigaes para o exerccio das atividades licenciadas. (BEZERRA, 2006).

    Impactos ambientais identificados no RAA24 da unidade Petrobrs 35 (P-35):

    1. Aumento da carga orgnica. 2. Aumento da temperatura da gua superficial e

    subsuperficial. 3. Alterao na qualidade da gua. 4. Possibilidade de contaminao da biota

    marinha por hidrocarbonetos. 5. Desenvolvimento de comunidades biolgicas. 6. Aumento na receita dos municpios da rea de

    influncia. 7. Aumento na produo nacional de petrleo. No Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA),

    documento que apresenta os resultados do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), encontra-se considervel ampliao nos impactos diagnosticados (Quadro 1), possivelmente motivada pelo aumento de conhecimento acerca dos impactos ambientais, reais e potenciais, das atividades de explorao e produo de petrleo e gs natural, mas tambm pelo maior detalhamento das exigncias do rgo ambiental.

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    Quadro 1 - Aspectos e Impactos Reais das Atividades de E&P

    Fonte: PETROBRAS. Relatrio de Impacto Ambiental: atividade de produo e escoamento de leo e gs do Campo de Marlim Leste, Bacia de Campos, atravs da Plataforma P-53. Disponvel em: .

    Concluso

    Os assuntos pertinentes aos impactos ambientais so tratados de forma mais eficiente quando envolvem a participao de todos os cidados interessados nessa questo. Na esfera nacional, cada indivduo deve ter acesso s informaes que digam respeito ao meio ambiente e exigir que sejam de conhecimento das autoridades pblicas, inclusive as que digam respeito a material txico e perigoso, e atividades a serem realizadas em suas comunidades; e oportunidade de participar nos processos decisrios respectivos. Os estados devem promover e encorajar o interesse e a participao da populao atravs da mais ampla divulgao de informao.

    Muitos dos impactos ambientais mostram-

    se indissociveis do processo de urbanizao. Entender as razes e relaes polticas, dinmicas espaciais, social e economicamente definidas, imprescindvel para a efetividade das polticas de preservao dos sistemas naturais. Essas s tero realmente efeito se forem consolidadas como polticas pblicas, levadas como prioridades nas agendas governamentais e garantida a participao democrtica dos cidados envolvidos.

    Conforme diz a Legislao Ambiental Federal em seu artigo 225:

    Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder pblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes.

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    Referncias

    BEZERRA, L. G. E. Aspectos jurdicos da proteo ambiental na indstria de petrleo upstream: panorama e reflexes. Revista Brasileira de Direito do Petrleo, Gs e Energia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Direito, n. 1, mar. 2006, p. 126.

    CAETANO FILHO, E.. O papel da pesquisa nacional de explorao e explotao petrolfera da margem continental na Bacia de Campos. Em: PIQUET, Roslia (Org.) Petrleo, royalties e regio. Rio de Janeiro: Garamond, 2003. p.39-94.

    FINK, D. R.; ALONSO JR., H.; DAWALIBI, M. Aspectos jurdicos do licenciamento ambiental. 3 ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Forense Universitria, 2004. p. 3.

    LIMA-E-SILVA, P. P. et al. Dicionrio brasileiro de cincias ambientais. Rio de Janeiro: Thex, 1999.

    MIRRA, A. L. V. Impacto ambiental: aspectos da legislao brasileira. So Paulo: Oliveira Mendes, 1998. p. 22-23.

    PETROBRAS. Relatrio de avaliao ambiental: Petrobras 34. Processo IBAMA/MMA no 02001.004540/92-98. Informaes retiradas da Matriz de Impactos Ambientais do RAA da P-35 (PETROBRAS. Relatrio de avaliao ambiental: Petrobras 35. Processo IBAMA/MMA no 02001.001975/96-78).

    SOUZA, F. S. P. Os impactos da atividade petrolfera nas dinmicas Territoriais da Bacia de Campos - RJ. 2004. Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010.

    Revista Bolsista - MAURO