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2009/2010 | Alexandra AGRUPAMENTO Nº3 DE BEJA - SANTIAGO MAIOR

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2009/2010 AGRUPAMENTO Nº3 DE BEJA - SANTIAGO MAIOR

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2009/2010

| Alexandra

AGRUPAMENTO

Nº3 DE BEJA -

SANTIAGO

MAIOR

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2009/2010 AGRUPAMENTO Nº3 DE BEJA - SANTIAGO MAIOR

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Índice

Introdução ........................................................................................................................ 4

1 - Caracterização do meio ....................................................................................... 5

1.1 - Localização ....................................................................................................... 6

1.2 - Comunidade ..................................................................................................... 6

1.3 - Estruturas sócio – económicas e infra-estruturas sociais e culturais....................... 8

1.3.1 - Principais actividades económicas ........................................................... 8

1.3.2 – Infra-estruturas sociais e culturais .......................................................... 8

1.4 - Acessibilidade da escola ......................................................................................... 11

2 - Estrutura das Famílias ....................................................................................... 11

2.1 - Dimensão média das famílias ......................................................................... 11

2.2 - Origem sócio – profissional dos pais ..................................................................... 12

3 - A Escola ........................................................................................................... 13

3.1 - Edifícios e espaços escolares ........................................................................... 13

3.2 – Tipo de Clima e Cultura .................................................................................. 20

4 - Os Alunos ......................................................................................................... 21

4.1 – Educação Pré - Escolar ................................................................................... 21

4.2 – 1º Ciclo do Ensino Básico ............................................................................... 27

4.3 – 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico ........................................................................ 30

4.4 – Taxa de não aprovação no Ensino Básico ........................................................ 31

4.5 – Taxa de abandono por ano de escolaridade ................................................... 34

4.6 – Taxa de Absentismo e indisciplina ........................................................................ 34

5 - Os Professores .................................................................................................. 34

5.1 - Número total de professores e por ano de escolaridade .................................. 34

5.2 - Rácio professor / Aluno .................................................................................. 35

5.3 - Estrutura etária e sexual ................................................................................. 35

5.4 - Estrutura profissional e por ano de escolaridade ............................................. 36

6 - Estabilidade do corpo docente ........................................................................... 36

6.1 - Taxa de absentismo ........................................................................................ 37

6.2 - Processos que facilitam a substituição dos professores ................................... 37

7 - Funcionários ..................................................................................................... 37

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7.1 - Número de Funções - Estrutura sexual (Idade e Sexo) ...................................... 37

7.2 - Habilitações / Formação ................................................................................. 38

8 - Financiamento .................................................................................................. 38

8.1 - Origem dos recursos financeiros ..................................................................... 38

8.2 - Orçamento ..................................................................................................... 39

9 - Organização e Funcionamento ........................................................................... 40

9.1 - Estruturas Organizativas ................................................................................. 40

9.1.1 - Órgãos de direcção, administração e gestão ..................................... 40

9.2 - Tipo de Liderança e processos de tomada de decisão ...................................... 56

10 - Outras Estruturas ............................................................................................ 56

10.1 - Sindicato de professores e associações profissionais ..................................... 56

10.2 - Associação de Estudantes, Associação de pais ............................................... 57

11 - Vida Escolar .................................................................................................... 57

11.1 - Modos de definição, adesão e cumprimento das regras de vida colectiva ...... 57

11.2 - Recepção e acolhimento dos novos alunos/ Novos Professores ..................... 57

11.3 - Comunicação interna (Entre professores, alunos e professores) ..................... 58

12 - Organização do Trabalho Pedagógico ............................................................... 59

12.1 - Organização das turmas ................................................................................ 59

12.2 - Organização dos horários ............................................................................. 59

12.3 - Distribuição do serviço docente .................................................................... 60

13 - Projectos Educativos implementados na escola ................................................ 62

14 - Actividades Culturais Sócio - Educativas ........................................................... 67

14.1 - Natureza dos Clubes, animadores, nº de alunos e orçamento ........................ 67

15 - Integração da escola na Comunidade ............................................................... 69

15.1 - Participação da Comunidade na escola e da escola na comunidade................ 69

16 - Relação / Contacto com os pais ....................................................................... 70

16.1 - Frequência, iniciativas e razões de contacto .................................................. 70

17 - Iniciativas de auto e hetero - Formação contínua de professores ..................... 71

Conclusão .............................................................................................................. 72

Bibliografia ............................................................................................................ 74

Anexos .................................................................................................................. 75

Apêndices .............................................................................................................. 82

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Introdução

No âmbito da disciplina de “Observação e análise em contextos educacionais”

realizámos diversas visitas ao Agrupamento Santiago Maior – Beja com o objectivo de

analisar intensivamente como este funciona, quais as suas principais características,

qual o projecto educativo que está em prática, entre muitos outros. O que nos vai

permitir ficar a conhecer de uma forma global qual a realidade da organização e

funcionamento de um agrupamento de escolas, necessário para todos nós enquanto

futuros professores. Tivemos acesso a uma panóplia de informação, como o projecto

educativo de escola, projecto curricular, plano anual de actividades, regulamento

escolar interno, entre outros.

Fomos recebidos carinhosamente pela Professora Ana Ataíde que nos

acompanhou incansavelmente, disponibilizando sempre a sua ajuda e saber. Tivemos

também a oportunidade de contactar com outros colaboradores, não tão menos

importantes e indispensáveis para o nosso futuro trabalho como os coordenadores dos

vários ciclos de ensino, funcionários (Da reprografia, secretaria, ginásio, etc.).

Após a recolha de toda a informação organizámo-la da seguinte forma:

Começando pela caracterização do meio de Beja, a estrutura das famílias, a escola, os

alunos e professores, a estabilidade do corpo docente, os funcionários, dissertámos

um pouco relativamente ao financiamento, à organização e funcionamento do

agrupamento, quanto à vida escolar, à organização do trabalho pedagógico, os

projectos educativos implementados tal como as actividades culturais e sócio

educativas e a sua integração na comunidade, terminando este nosso trabalho com a

relação existente com os pais/ encarregados de educação tal como as iniciativas de

auto e hetero – Formação continua de professores.

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1. Caracterização do Meio

1.1 - Localização

A sede do agrupamento de escolas de Santiago maior localiza-se na Av.

Comandante Ramiro Correia em Beja, muito próximo da Mata de Beja, do parque da

Cidade e da Escola Superior de Educação, está situada na periferia da cidade de Beja,

na freguesia de Santiago Maior.

Como podemos ver na Ilustração 1 delimitado com uma linha amarela é o

espaço da escola, a cor de laranja está indicado o local onde está ser construído um

novo edifício com o objectivo de colmatar algumas necessidades.

Ilustração 1 - Sede agrupamento de Escolas Santiago Maior

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1.2 - Comunidade

A cidade de Beja tem cerca de 10276 Km2 de superfície, que se repartem por

vários concelhos e freguesias tal como podemos analisar na tabela abaixo.

Concelhos (14) Freguesias (18) Meio Rural / Urbano das Freguesias

Aljustrel Salvador Urbano

Almodôvar Santa Maria da Feira Urbano

Alvito S. João Batista Urbano

Barrancos Santiago Maior Urbano *

Beja Quintos Rural

Castro Verde Salvada Rural

Cuba Santa Clara do Louredo Rural

Ferreira do Alentejo Santa Vitória Rural

Mértola S. Brissos Rural

Moura S. Matias Rural

Odemira Nossa Senhora das Neves Rural

Ourique Mombeja Rural

Serpa Cabeça Gorda Rural

Vidigueira Beringel Rural

___________ Baleizão Rural

___________ Albernoa Rural

___________ Trindade Rural

____________ Trigaches Rural

Ilustração 2 - Concelhos e Freguesias de Beja

*(Inclui a localidade de Penedo Gordo tornando-a também uma zona rural)

Segundo dados disponibilizados no site da Câmara Municipal de Beja, a

população actual é de 36 980 habitantes, sendo que 10 005 habitantes residem na

cidade e os restantes ainda no meio rural. A cidade tem vindo a crescer levando ao

esvaziamento do meio rural, contudo a densidade populacional é de 33,5 hab/Km2 o

que representa um baixo valor no contexto nacional.

A população apresenta características de envelhecimento o que leva a que não

exista substituição de gerações, sendo a taxa de natalidade é de 12,8%0, o que

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significa que tem vindo a decrescer e a taxa de mortalidade é de 9,7%0, visto que

registou uma descida acentuada a partir da década de 50, devido à melhoria das

condições de vida e do acesso aos cuidados médicos. A mortalidade infantil situa-se

nos 5,4%0. (Estatistica, Instituto Nacional de)

O facto mais saliente da caracterização socioeconómica do concelho é a

estrutura social da sua população activa, onde o peso dos assalariados é

extremamente elevado - 80,6% contra 13% de trabalhadores por conta própria (sendo

aqui o peso dos comerciantes determinante) e apenas 3,6% de patrões. O sector

empresarial é escasso e débil, os jovens empresários são poucos e as actividades

empresariais assentam principalmente em pequenas e médias empresas com baixos

níveis tecnológicos e de produtividade.

O concelho de Beja, como toda a região do Alentejo, é essencialmente agrícola

(detém 47,5% da superfície agrícola utilizada no continente). Actualmente o projecto

de construção da Barragem do Alqueva pode dar um grande incremento e

modernização a este nível.

Existe em todo o concelho a distribuição de água e saneamento, bem como

uma distribuição de energia e telecomunicações, zonas industriais, infra-estruturas,

uma fronteira próxima que liga a centros importantes da Andaluzia (Sevilha) e ainda a

Base Aérea, estando em estudo a construção do Aeroporto de Beja.

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1.3 - Estruturas sócio – económicas e infra-estruturas sociais

e culturais.

1.3.1 – Principais Actividades Económicas

Das empresas com sede na região destacam-se as que estão ligadas à Indústria

Transformadora e Construção, no que respeita ao sector secundário, e as de Comércio

por Grosso e a Retalho (Mais representativas) e Alojamento e Restauração no que

respeita ao sector terciário. De referir que as empresas do sector primário na Região

do Baixo Alentejo representa cerca 24,4% do total das empresas, para o concelho estas

representam cerca de e 18%. Em relação à população empregada por ramos de

actividade económica e sexo no concelho de Beja, verificamos que é o sector terciário

que detém maior número de trabalhadores, seguindo-se o sector secundário e

finalmente o primário. Quanto à sua repartição por sexos, no sector primário e

secundário há predominância de trabalhadores do sexo masculino, sendo os

trabalhadores do sexo feminino em maior número no sector terciário. Esta informação

pode ser analisada no gráfico nº1 representado abaixo

1.3.2– Infra-estruturas sociais e culturais

Na cidade existem residenciais para estudantes e instituições de solidariedade

social de apoio à terceira idade, a jovens estudantes e a crianças em situação de risco

familiar.

Beja tem vindo a ser animada com a realização de diversas iniciativas culturais e

recreativas, devido à criação e ou reactivação de alguns agentes culturais locais.

No que diz respeito a equipamentos culturais, desportivo e de recreio, salienta-se a

existência da Biblioteca Municipal José Saramago, um espaço amplo, moderno e

convidativo, onde se tem um contacto com o livro de um modo simples e prático.

Dispõe ainda de uma videoteca; uma discoteca; uma ludoteca, um auditório; um

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Arquivo Distrital que funciona nas instalações da antiga Biblioteca; O Museu Regional

Rainha D. Leonor, instalado no Convento da Nossa Senhora da Conceição, recheado de

material das diversas culturas que desde a Pré-História até à actualidade se

desenvolveram no Baixo Alentejo, a Igreja de Santo Amaro onde está instalado o

núcleo da época Visigótica; o Museu Militar do Baixo Alentejo; uma galeria de arte

“Galeria dos Escudeiros”; o Museu Jorge Vieira.

Em relação à sétima arte está remetida apenas a uma sala improvisada na

Sociedade Capricho Bejense e a outra no edifício do Hotel Melius; a Casa da Cultura

com uma sala polivalente onde se realizam espectáculos musicais, teatrais e de dança.

Funcionando ainda neste edifício o Conservatório Regional do Baixo Alentejo, ateliers

de artes plásticas, o grupo de teatro “Lêndias d’Encantar” e o Pelouro da Juventude da

Câmara Municipal.

Outro dos espaços que os jovens da cidade podem usufruir é o edifício do Instituto

Português da Juventude, com sala de acesso à internet, cafetaria, gabinete de

sexualidade - da responsabilidade da Associação de Planeamento Familiar e uma sala

de espectáculos.

A Biblioteca Municipal José Saramago dispõe de pólos na Salvada e em Beringel.

Mantém-se em actividade clubes que dinamizam o futebol, o andebol, o karaté, o

atletismo, o basquetebol, o judo, o hóquei em patins, a patinagem artística, a caça, a

pesca, o tiro e a prática da Columbofilia que se trata da prática da criação, selecção e

cultivo de pombo-correio para competição, (wikipedia).

As instalações desportivas que podemos destacar na cidade são:

Pavilhão desportivo;

Piscina Municipal;

Piscina coberta;

Estádio Municipal Flávio dos Santos;

Parque de Campismo;

Campo de Ténis;

Complexo desportivo B.

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Na cidade publicam-se jornais de carácter regional como por exemplo o “Diário

do Alentejo”, “O Notícias de Beja”, “Jornal de Beja” e o “Imenso Sul”, existem duas

rádios locais, a “Rádio Pax” e a “Rádio Voz da Planície”.

Nos últimos anos têm-se concentrado na cidade vários estabelecimentos de

ensino de nível superior, nomeadamente nos seguintes domínios:

Agricultura e Pecuária;

Contabilidade e Gestão;

Direito;

Educação;

Enfermagem;

Informática;

Investigação Social Aplicada;

Psicologia

Serviço Social.

O ensino técnico-profissional cada vez mais tem destaque na cidade,

destacando-se o curso de Turismo, Animação Sociocultural, Contabilidade, Serviços de

Apoio à População, Serviços Técnicos de Manutenção, entre outros.

Na Cidade existe a CERCI e o Centro de Paralisia Cerebral, que têm

desempenhado uma importante função na integração e formação profissional de

jovens com e sem deficiências. Este concelho é abrangido pelo Núcleo de Apoios

Educativos, sediado na Escola EB2/3 de Santa Maria.

Ao nível da Saúde, concelho de Beja dispõe das seguintes infra-estruturas:

Um Hospital Distrital;

Dois Centros de Saúde;

Onze extensões do Centro de Saúde;

Um Centro de Atendimento a Toxicodependentes (C.A.T.);

Dez Farmácias;

Um Posto de Medicamentos;

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Diversas Clínicas Privadas.

1.4 - Acessibilidade da escola

A cidade é servida por dois itinerários principais, o IP2 (que constitui o eixo de

ligação Norte/Sul) e o IP8 (eixo de atravessamento Oeste/Este). As crianças no

máximo demoram 30 minutos a chegarem às escolas. Beja também possui

transportes urbanos (Urbanas) disponíveis a cada 20mts que percorrem todos os

pontos da cidade (4 percursos).

2 . Estrutura das Famílias

2.1 -Dimensão média das famílias

Pela informação que nos foi facultada na sede do agrupamento as famílias que

podemos encontra são de tipo nuclear (Mãe, pai e filhos).

Em geral as famílias correspondem ao escalão de classe média e alguns de

classe média – baixa, sendo que estes desfrutam de apoios financeiros como por

exemplo o SASE.

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2.2 Origem sócio – profissional dos pais / Encarregados de

Educação

No gráfico seguinte podemos analisar as habilitações literárias dos

encarregados de educação dos alunos do agrupamento.

Como podemos verificar o grau de escolaridade mais relevante tanto para as mães

como para os pais é o 3ºCiclo do ensino básico, seguindo-se o ensino secundário,

sendo que existe alguns pais com o ensino Superior tendo maior representatividade as

Mães, neste nível de ensino.

No que respeita às profissões dos pais e encarregados de educação, verifica-se que

a maioria trabalha no sector dos serviços, tal como podemos verificar melhor na

ilustração nº4.

0

10

20

30

40

50

Não sabe ler /escrever

3º ciclo

1º ciclo

2º ciclo

Secundário Superior

2009-10 Habilitações Literárias dos Encarregados de Educação

Mães Pais

Ilustração 3 - habilitações literárias dos Encarregados de Educação

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2009/2010 AGRUPAMENTO Nº3 DE BEJA - SANTIAGO MAIOR

13

3 . A Escola

3.1 . Edifícios e espaços escolares

Podemos analisar através da ilustração nº5 – Espaços Físicos JI / EBI (Projecto

Educativo, 2009/2012) e pelo que verificamos quando visitámos os espaços que no

total das escolas básicas e jardins-de-infância indicados existem num total cerca de 17

salas de aula, 5 salas de professores, sendo que a escola básica / Jardim de Infância de

Santa Vitória e Trigaches não têm sala de professores nem biblioteca. Quanto à sala de

actividades verificamos a existência em todas as escolas excepto na EBI nº4.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Serviços

Domésticas Empresários

Desempregados Rurais Liberais Militares PSP/GNR Técnicos

2009-10 Profissões dos Encarregados de Educação

Mães Pais

Ilustração 4 - Profissões dos Encarregados de Educação

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Localidades/ Escolas

Beja EB1

N.º4 Beja

JI N.º 3

EB1 de Beringel / EPEI de Mombeja

EB1/ JI de

Santa Vitória

EB1/ JI de

Penedo Gordo

EB1/ JI de Trigaches / EPEI de Trigaches

Total

Salas de Aula

7 3 2 3 2 17

Salas de Professores

1 1 1 2 5

Sala de Actividades

- 3 2 1 2 1 9

Sala Polivalente

- 2 - - - 1 3

Biblioteca

1 - 1 - 1 - 3

Refeitório

- 3 2 1 1 - 7

Casa de Banho

4 4 4 4 5 4 25

Campo de Jogos

1 - 1 1 1 1 5

Espaço Exterior

1 1 2 1 1 1 7

Pátio Coberto 1 - 2 1 1 1 6

Arrecadações

2 3 3 1 3 1 13

Ilustração 5 - Espaços Fisicos JI e EB1

A Escola de Santiago Maior (Sede do Agrupamento) foi inaugurada no ano de

1985 e é composta por três edifícios (designados por blocos), dois pavilhões

polidesportivos cobertos e um campo de jogos ao ar livre.

Está em construção o Centro Escolar de Santiago Maior, no espaço da Escola

sede, destinado ao ensino pré-escolar e 1º ciclo, tal como podemos verificar na

Ilustração nº6 – Centro escolar assinalado a laranja.

Haverá um edifício para o Jardim-de-Infância com três salas de actividades,

uma sala polivalente, gabinetes de trabalho e casas de banho.

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2009/2010 AGRUPAMENTO Nº3 DE BEJA - SANTIAGO MAIOR

15

O edifício do primeiro ciclo, com dois pisos terá vinte salas de aula, dois centros

de recursos, duas salas polivalentes, um seminário, gabinetes de trabalho, casas de

banho e um recreio coberto.

De seguida podemos verificar onde é que se encontra cada um dos Blocos,

cento escolar, refeitório, biblioteca, campo de jogos e também os polidesportivos:

Em cada uma das ilustrações seguintes podemos verificar o que existe

Ilustração 6 - Vista Geral - Blocos

BLOCO A

BLOCO C Centro Escolar

Zona Refeitório

e Biblioteca

Campos

de Jogos BLOCO B

Polidesportivos

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Discriminadamente em cada um dos blocos:

Bloco A (Administrativo)

Rés – do – chão

Bufete Papelaria / Reprografia

Gabinete do GAAF Casa de Banho

Arrecadação material limpeza Gabinete 16

Sala de isolamento profilático Gabinete da chefe de pessoal

Sala de Aula

1ºAndar

Sector Administrativo Gabinete do Director Sala de Professores

Casas de Banho Sala de Directores de Turma

Sala de reuniões /atendimento aos EE

Ilustração 7 - Bloco A

Bloco B

Rés – do – chão Salas de Aula (4) Salas de EVT (2) Casas de Banho

1ºAndar

Salas de Aula (6) Laboratórios de CN (2)

Sala de Informática Gabinete/sala de aula

Casa de Banho Arrecadação

Ilustração 8 - Bloco B

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Bloco C

Rés – do – chão

Salas de Aula (3) Salas de EV/ET (2)

Gabinete/sala de aula - LGP Casas de Banho

Sala de Funcionários

1ºAndar

Salas de Aula (5) Laboratórios de FQ/Biologia (2)

Sala de Informática Gabinete/sala de aula

Gabinete do SPO Gabinete Terapia da Fala

Arrecadação de Informática Casa de Banho Arrecadação

Ilustração 9- Bloco C

Biblioteca Rés-do-chão

Sala de Leitura

Sala de Informática Arrecadações

Ilustração 10 – Biblioteca

Zona de Refeitório

Refeitório

Sala de refeições

Cozinha

Arrecadações

Sala de Educação Musical

Arrecadações

Ilustração 11 - Zona Refeitório

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Pavilhões Polidesportivos

Polidesportivo 1 Sala de Aparelhos Casas de Banho Balneários Gabinetes de trabalho

Polidesportivo 2 Ginásio 1 Ginásio 2 Casas de Banho Balneários Gabinetes de trabalho

Ilustração 12 - Pavilhões Polidesportivos

Espaço Exterior

Campos de jogos Hortas pedagógicas Parque Infantil Anfiteatro Jardins e pátios

Ilustração 13 - Espaço Exterior

Podemos verificar que a ligação entre cada espaço / Bloco pode ser feita pelo

exterior ou pelo interior, os alunos concentram-se nos intervalos no RC do Bloco B e C

tal como no campo de Jogos exterior e na Biblioteca.

Quanto à Biblioteca Escolar (BE) (EBI Santiago Maior) é composta pelos

seguintes membros:

Ilustração 14 - Equipa BE

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Segundo a coordenadora da Equipa da Biblioteca Escolar (BE), actualmente

vivemos numa fase de transformação nas Bibliotecas escolares, foi retirado o conceito

de BE tradicional (Um espaço simples onde somente era disponibilizado recursos e

informações) para passar a ser um espaço mais dinâmico, onde actualmente podemos

encontrar mais recursos como mais computadores, livros e outros que permitem às

crianças construírem novos conhecimentos, terem mais acessibilidade à informação e

ao lazer através da implementação de uma nova literacia.

Ao visitarmos a biblioteca escolar deste agrupamento podemos verificar que

está equipada com um quadro interactivo, cerca de 15 Computadores todos com

ligação à internet numa sala integrada no espaço, uma serie de trabalhos expostos

realizados em anos anteriores de alunos como por exemplo o livro gigante da história

de Portugal – Dinastias Portuguesas, trabalhos realizados no âmbito da disciplina de

EVT e EV, tal como uma serie de estantes com livros divididos por temas/ autores, uma

zona de audiovisuais com vários CD’s e DVD’s desde histórias a filmes didácticos. Uma

Zona com jogos didácticos divididos por caixas etiquetadas.

Podemos observar que os alunos nos intervalos e quando não têm aulas

(tempos livres) vão para este espaço à procura de livros, jogos, para fazerem trabalhos

de casa e até para lerem o jornal nos intervalos. Reparámos também que os alunos

com necessidades educativas especiais recorriam com muita frequência a este espaço,

pensamos que seja por se sentirem bem no mesmo e porque a relação que verificámos

entre os funcionários / auxiliares era como uma família, todos falam abertamente e

existe uma grande cumplicidade entre todos aqueles que pertencem a este

agrupamento de escolas.

A lei que regulamenta as Necessidades educativas especiais frisa que sempre

que se seja possível e benéfico para os alunos com N.E. E. devem ser englobados em

turmas do ensino regular. Este agrupamento de escolas tem vindo a incorporar

diversas crianças com necessidades educativas especiais, estas estão inseridas em

diversos cursos CEF´s, que são vocacionados para aprendizagens profissionais que lhes

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20

permitirão no seu futuro entrarem no mercado de trabalho tornando-os autónomos e

independentes.

3.2. Tipo de Clima e Cultura

Através do que podemos observar na escola ousamo-nos concluir que a cultura,

deste agrupamento, é de consenso que consiste numa manutenção do sistema

através de interacções baseadas na discussão, participação de modo a preservar a

coesão interna. Este tipo de cultura cultiva valores de confiança, abertura e

respeito pelas pessoas existindo uma cooperação em trabalho de equipa.

Analisando a cultura ainda podemos inferir que o tipo de clima é aberto

participativo, onde existe uma confiança total nos membros de organização, os

objectivos e normas são estabelecidos com a participação de todos os membros, tendo

a estrutura directiva uma função de coordenação e regulação.

Em suma é um agrupamento com relações de amizade e companheirismo, tendo por

base a confiança, dando assim um óptimo ambiente tanto para os alunos como para

docentes e funcionários.

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4 . Os Alunos

Neste Agrupamento encontram-se inscritos 1162 alunos, sendo que 563 são do

sexo feminino e que 599 são do sexo masculino. Existem 8 turmas do Pré-escolar, 25

turmas do Primeiro Ciclo, 10 turmas do Segundo Ciclo e 14 Turmas do Terceiro Ciclo.

No 1º, 2º e 3º ciclo existe um departamento especifico para crianças com

deficiências auditivas, pois este agrupamento é o único que integra em média 10/15

alunos. Alguns destes discentes são provenientes de terras mais distantes como por

exemplo Grândola. Estes meninos têm professoras formadas e especializadas nesta

área para que possam ter um desenvolvimento e uma aprendizagem ditos normais.

Neste momento não existem alunos no pré-escolar com esta deficiência, no

entanto, continuam a ensinar a linguagem gestual em todos os anos e em todas as

salas das escolas, existem imagens nas portas com palavras formadas pelo alfabeto

deste tipo de linguagem para que os meninos saibam o que vão “encontrar” atrás da

porta, esta técnica tem de nome dactiologia.

A estrutura etária dos discentes varia de acordo com o ciclo de ensino que

frequentam. Na Educação Pré-escolar a idade oscila entre os 3 aos 5/6 anos. No

primeiro Ciclo entre os 5/6 aos 9/10 anos. No segundo Ciclo entre os 9/10 aos 11/12

anos e para finalizar no terceiro Ciclo entre os 11/12 aos 14/15 anos. (Director,

Setembro 2009).

4.1 - Educação Pré-Escolar

A entrada em vigor da Lei n.º 85/2009 de 27 de Agosto consagra a universalidade

da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade.

Actualmente, o Agrupamento possui 6 estabelecimentos de Ensino Educação Pré-

Escolar distribuídos por cinco freguesias, existindo três salas em Beja, duas em Penedo

Gordo, uma em Santa Vitória, uma em Bringel e uma em Trigaches, sendo o número

total de alunos no pré-escolar de 165 crianças.

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22

Nas três salas existentes em Beja existem crianças de etnia cigana e chineses,

sendo que a sua integração em sala de aula é feita através de actividades que

proporcionem a troca de informação entre culturas.

Na ilustração seguinte podemos verificar por estabelecimento de ensino

(Jardim de Infância) quantas turmas e número de crianças que os frequentam.

Ilustração 15 - Estabelecimento de Ensino, Turmas, Crianças e Género – Pré-Escolar

Na totalidade das salas, relativamente ao pré-escolar, existem 20 Alunos com

necessidades educativas. As salas são constituídas por crianças dos 3, 4 e 5 anos, têm

todos o mesmo horário, podendo este variar consoante os horários dos pais, hora de

chegada e de saída do Jardim-de-infância.

Observamos também que em cada sala tem as suas regras, estas são elaboradas

pelos alunos em conjuntos com educadoras / Auxiliares tais regras incentivam

claramente ao respeito pelos outros, á partilha de informações e também à

cooperação e partilha entre todos. Tal como tende a promover o desenvolvimento

pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa

perspectiva de educação para a cidadania; Fomentar a inserção da criança em grupos

sociais diversos e no respeito pela pluralidade de culturas, favorecendo uma

progressiva consciência como membro de uma sociedade; Contribuir para a igualdade

de oportunidades no acesso à Escola e para o sucesso da aprendizagem; Estimular o

desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais,

Freguesia Estabelecimento de

Ensino N.º de

Turmas N.º de

Crianças Género

Masculino Género Feminino

Santiago Maior

Jardim-de-Infância Nº 3

3 65 40

25

Penedo Gordo 2 39 21 18

Beringel Jardim-de-Infância 1 22 14 8

Santa Vitória

Jardim-de-Infância 1 16 10 6

Trigaches Edu. Pré-Escolar

Itinerante 1 12 5 7

Mombeja Edu. Pré-Escolar

Itinerante 1 6 4 2

Total 6 9 160 94 66

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23

incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e

diferenciadas; Desenvolver a expressão e comunicação através de linguagens múltiplas

como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão

do mundo; Despertar a curiosidade e o pensamento crítico; Proporcionar à criança

ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito de saúde individual

e colectiva; Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e

promover a melhor orientação e encaminhamento da criança; Incentivar a

participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva

colaboração com a comunidade. (DGIDC)

Existem várias actividades, nas quais os alunos participam nomeadamente

actividades de carácter lúdico realizado no espaço exterior e interior tal como

estabelecem uma forte ligação com a comunidade envolvente através da participação

em actividades desenvolvidas pelas turmas de Desporto e de Educação Básica da

Escola Superior de Educação de Beja, como também realizam peças de teatro no final

do ano lectivo e apresentações de ginástica e jogos rítmicos, disponíveis para os

encarregados de educação, Pais e comunidade em geral, fortificando desta forma as

relações existentes.

O ritmo das actividades e o seu desenvolvimento ao longo dos dias e das semanas,

é criado e negociado com o grupo no início do ano lectivo depois da apresentação e

exploração do mesmo pelas crianças. É um momento que se reveste de extrema

importância para as crianças, este do contacto inicial a partir do qual se estabelecem

relações de confiança e conhecimento, No entanto é necessário referir que muito

embora esta organização do tempo esteja subjacente a um contrato negociado entre

todos, não é inalterável, a qualquer momento pode haver uma reorganização do

espaço, da estrutura organizacional do tempo e o estabelecimento de novas rotinas.

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As actividades são distribuídas ao longo do dia em dois momentos específicos, o

período da manhã e o período da tarde.

Manhã - Acolhimento - Planificação individual - Actividades e projectos - Recreio - Comunicações

Tarde - Actividades recreativas de grande grupo - Momento de reflexão em grande grupo e registo de opiniões,

críticas e sugestões, no Diário de Turma.

Ilustração 16 - Distribuição das actividades

Podemos observar que ao longo do dia a rotina é a seguinte:

Manhã – caracteriza-se essencialmente pela actividade lúdica eleita através da livre

escolha pelas crianças, individualmente ou em pequeno grupo. O educador dá apoio discreto e

itenerante a todo o grupo, quer nas áreas de apoio quer na área polivalente.

Acolhimento – as actividades iniciam-se em Conselho, “ao redor da mesa grande” em

forma de acolhimento. Enquanto se marcam as presenças e se contam as novidades mais

recentes, as crianças e o educador, revêem situações e actividades anteriormente planeadas, e

decidem o que pretendem fazer, registando no Mapa de Actividades. Simultaneamente, dá-se

cumprimento às tarefas diárias preestabelecidas pelo grupo.

Planificação – individual com registo no Mapa das Actividades ou outras propostas de

trabalho de projecto.

Actividades e Projectos – individualmente ou em pequeno grupo, as crianças realizam

as actividades que livremente escolheram nas diferentes áreas que constituem a sala. Em

pequeno grupo, podem também dar cumprimento à realização de actividades relacionadas

com os projectos de estudo ou outros.

Recreio – tempo de pausa a meio da manhã no qual poderá haver um lanche e um

momento destinado a actividades livres no espaço exterior (parque de areia, aparelhos para

actividade física,...)

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Comunicações – depois da pausa para o recreio, tempo de alto significado social e

formativo. Em grande grupo e ao redor da mesa grande, as crianças mostram produções mais

significativas para si, partilham informações e comunicam ao resto do grupo as descobertas e

aprendizagens feitas. Estabelecem-se antecipadamente regras para organização deste

momento, nomeadamente o número de crianças que diariamente fazem comunicações

(sistema rotativo). Há, por parte dos adultos, uma estimulação do grupo no sentido de

valorizar as produções dos colegas mas também a promoção e aceitação da crítica, opiniões e

o levantar de questões sobre os trabalhos apresentados.

Almoço

Tarde – o período da tarde caracteriza-se por actividades de grande grupo, recreativas

ou de carácter lúdico social. Promove-se uma maior interacção entre as crianças e

estabelecem-se com antecedência a realização de actividades fixas, distribuídas ao longo dos

dias da semana. Neste sentido, pode elaborar-se com as crianças uma grelha na qual se

definem quais as actividades escolhidas e os dias em que se realizam.

Como por exemplo:

» Contos, histórias, dramatizações.

» Visitas

» Colóquios

» Educação Física

» Expressão Musical

» Correspondência

» Vídeo

» Conselho de Turma

Foi-nos facultado também o mapa de actividade fixas (Ilustração nº17) onde

observamos que para cada dia da semana existem áreas específicas como o dia do

conto, da expressão motora, musical e terminam a semana com o conselho de turma.

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2ª Feira

3ª Feira

4ª Feira

5ª Feira

6ª Feira

Contos, histórias,

dramatizações,

Visitas

Expressão

Motora

Expressão Musical

Expressão

Motora

Conselho de

Turma

Ilustração 17 - Actividades

Em norma as famílias são de classe média e algumas de classe média baixa

segundo informações disponibilizadas pela Educadora Maria do Carmo. Todos os

materiais requeridos no inicio do ano aos EE (Por falta de verbas) para a realização de

actividades lúdicas com as crianças são fundamentais para o funcionamento do JI visto

que sem este apoio incondicional as crianças não teriam muitos recursos e a sua

aprendizagem iria estar condicionada.

A relação entre pais e professores é muito próxima e tem uma relação diária

visto que os EE ou familiares têm de levar as crianças á escola, alguns, segundo

informação disponibilizada vão a pé e sozinhos, porque os EE não têm disponibilidade

para os levar devido ao horário labora que têm e outro dos motivos é a distância

escola – casa (cerca de 5mts a pé sem terem de atravessar estradas).

Na ilustração seguinte podemos observar por cada Jardim-de-Infância que é

que está a assumir o cargo de Educadora, por quantas salas estão responsáveis e

também quantos alunos têm a seu cargo.

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Ilustração 18 - Educadores do JI

4.2 – 1º Ciclo do Ensino Básico

O 1º Ciclo do Ensino Básico é o início da escolaridade obrigatória que ocorre aos

seis anos de idade e tem a duração de quatro anos.

No agrupamento de Santiago Maior existem 25 turmas do 1º ciclo, na sede estão a

funcionar 8 dessas turmas. Estando distribuídas as restantes da seguinte forma, 2

Trigaches, 3 em Bringel, 1 em Mombeja, 3 em Penedo Gordo e 2 em Santa Vtória. No

total existem 505 alunos a frequentar o 1º ciclo, tal podemos observar na ilustração nº

17.

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Ilustração 19 - Estabelecimento de Ensino, Turmas, Crianças e Género – Escolas Básicas

A organização das turmas neste ciclo depende das turmas que vêm do pré-escolar,

os coordenadores tentam reparti-los por várias turmas, no entanto, segundo a

coordenadora Cremilde não é aconselhável isolar totalmente as crianças umas das

outras nesta mudança, criando portanto pequenos grupos para fazerem a transição

para o 5ºano, isto é feito em consonância com a coordenadora Maria do Carmo e com

as informações que nos foram disponibilizadas.

Na seguinte Ilustração podemos observar quantas escolas básicas existem neste

agrupamento, quantas turmas, número de alunos e os professores responsáveis por

cada uma das turmas complementando assim o que foi referido anteriormente.

Freguesia Estabelecimento de Ensino

N.º de Salas/

Grupos Turmas

N.º de Alunos

Género Masculino

Género Feminin

o

Alunos NEE

Masc.

Alunos NEE Fem.

Santiago Maior

EBI Santiago maior

8

187

103

84

4

4

EB1 Nº4

7

165

96

69

1

1

EB1 Penedo Gordo

3

51

23

28

1

0

Beringel EB1 Beringel 3 57 31 26 2 0

Santa Vitória

EB1 Santa Vitória

2 25 16 9 2 0

Trigaches

EB1 Trigaches 2 23 13 10 0 0

Total

6 25 508 282 226 10 5

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Ilustração 20 - Alunos 1ºCiclo

Podemos constatar ainda que a taxa de retenção nesta fase de ensino não é

significativa e que o Plano anual de actividade é elaborado por todas as professoras do

respectivo ciclo de ensino, estando concluído é levado e conselho pedagógico para ser

aprovado.

Neste agrupamento algumas actividades do 1º ciclo são comuns com a

Educação Pré-Escolar visto que se pretende realizar uma ponte de ligação e

transmissão de conhecimentos importantes para a integração dos alunos que advém

do pré-escolar e ingressam neste novo ciclo de ensino.

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A constituição das turmas varia entre 20 a 28 alunos, se existir alunos com

necessidades educativas especiais as turmas são de 20 Alunos.

4.3 - 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico

O 2º e o 3º Ciclo do Ensino Básico organizam-se em Áreas Curriculares

Disciplinares e Não Disciplinares e têm a duração de dois e três anos respectivamente.

A conclusão com sucesso do 3º ciclo permite a continuidade de frequência do ensino

secundário. O 2º e o 3º ciclo têm 497 alunos distribuídos por 23 turmas, 11 do 2º ciclo,

10 do 3º ciclo e 2 de Cursos de Educação e Formação (CEF).

Ilustração 21 - Nº de Alunos que Frequentam o 2º e 3º Ciclo no Ano Lectivo 2009 /2010, na EBI

Santiago Maior

Quanto aos directores de turma existem 11 cada um responsável por cada

turma do 2º ciclo de Ensino, quanto ao 3º Ciclo não conseguimos obter qualquer

informação relativa a este ponto do trabalho.

Ciclo Ano de Escolaridade

Turmas N.º de Alunos

Género Feminino

Género Masculino

Alunos NEE Mas.

Alunos NEE Fem.

2º 5º 6 137 70 67 5 2

2º 6º 5 123 59 64 1 6

3º 7º 5 98 52 46 3 6

3º 8º 3 64 27 37 1 5

3º 9º 2 50 23 27 0 3

CEF 2 25 12 13 0 0

Total 23 497 243 254 10 22

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Ilustração 22 - 2º Ciclo do Ensino Básico

4.4 - Taxa de não aprovação no Ensino Básico

Quanto à taxa de não aprovação no 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico, comparando os

dados dos dois últimos anos lectivos, constata-se que no último houve um maior

número de alunos retidos/não aprovados em quatro dos cinco anos de escolaridade,

uma vez que no sexto ano se observou a tendência contrária.

Em 2007-08 ocorreram valores pouco significativos, especialmente quando

comparados com os do ano seguinte.

É no 7º ano que se verifica o maior número de retenções em ambos os anos

lectivos. A taxa de reprovação no 3.º ciclo no ano lectivo 2008/2009 foi de 22%. No 2.º

ciclo foi de 5,71%, analisando a ilustração abaixo.

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Quanto à estrutura sexual dos alunos por ano de escolaridade podemos verificar

que o número total de alunos é de 1172, destes cerca de 500 são do sexo feminino e

672 do sexo Masculino (Ilustração nº24).

0

5

10

15

20

25

30

35

2007-08 2008-09

1ºciclo 5º ano

5º ano 6º ano

6º ano

7º ano

7º ano

8º ano

8º ano

9º ano

9º ano

Taxa de retenção / Não aprovação

1ºciclo 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

Ilustração 24- Taxa de retenção/ Não aprovação

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Ilustração 25 - Nº Total de Alunos - Sexo

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4.5 - Taxa de abandono por ano de escolaridade

No agrupamento de Santiago Maior a taxa de abandono não é muito

significativa, estando na ordem do 1%.

Esta percentagem talvez se dê por este agrupamento ser dinâmico e acolhedor,

incentivando assim os alunos a continuarem a sua vida académica como também pela

sua integração nas actividades realizadas na escola como na comunidade.

4.6 – Taxa de Absentismo e indisciplina

Sempre que surge um problema de absentismo o director de turma em

conjunto com o encarregado de educação, aluno, direcção da escola e GAAF (gabinete

de apoio ao aluno e à família) ultrapassam a situação. A taxa de absentismo ronda 0,5

%.

Ao nível da indisciplina existem alguns problemas de comportamento que se

tentam resolver de acordo com o G16 (regulamento interno). Sempre que a situação o

justifique são aplicadas as medidas disciplinares constantes no mesmo. (ver anexo1)

5 – Os Professores

5.1 - Número total de professores e por ano de escolaridade

O número total de docentes rebate muito de localidade para localidade do

agrupamento, devido conjuntamente à extensão das salas onde as lições estão a ser

dadas provisoriamente. Existe no total 132 professores por ano de escolaridade.

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Localidade

/Escola

Pessoal Docente

Pré-

Escolar

Ciclo

2º Ciclo 3º Ciclo A.S.E. E.

Especial

Total

Beja 5 21 36 44 4 7 117

Beringel 1+* 3** 4

Penedo Gordo 2 3 5

Santa Vitória 1 2 3

Trigaches 1 2 3

Total 10 31 36 44 4 7 132

Ilustração 26 - N.º de Docentes no Ano Lectivo 2009/2010

* Educadora colocada no Agrupamento Nº2 de Beja.

** Docente no Pólo de Mombeja.

5.2 - Rácio professor/Aluno

Em analogia ao rácio dos professores de todo o agrupamento de Santiago

Maior, averiguamos que tem nacionalidade portuguesa.

Subsiste no entanto, neste agrupamento 21 alunos estrangeiros de

nacionalidade brasileira e ucraniana.

5.3 - Estrutura etária e sexual

Neste agrupamento a docente mais antiga encontra-se na faixa etária dos 68

anos e a mais nova tem somente 22 anos, permanecendo assim, um grandioso

contraste de idades.

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5.4 - Estrutura profissional e por ano de escolaridade

Quanto à qualificação e experiência profissional todos os docentes existentes no

agrupamento de Santiago Maior têm licenciatura tal como experiência profissional no

ramo. Existe ainda 92 professores que fazem parte do quadro da escola.

6 - Estabilidade do corpo docente

No agrupamento permanecem 142 docentes, que são distribuídos pela Educação

Pré-Escolar, pelo 1º Ciclo, 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico. Existe um Centro de Novas

Oportunidades que ajuda crianças/adolescentes mais dificultados a terem êxodo na

sua formação escolar, nisto também existe a Educação Extra-Escolar que possibilita ao

indivíduo aumentar os seus saberes e alargar as suas potencialidades da formação

escolar, visando sempre a globalidade e continuidade da acção educativa numa

perspectiva de educação e formação ao longo das suas vidas.

Localidade

/Escola

Pessoal Docente

Pré-

Escolar

Ciclo

2º Ciclo 3º Ciclo A.S.E. E.

Especial

Total

Beja 5 21 36 44 4 7 117

Beringel 1+* 3** 4

Penedo Gordo 2 3 5

Santa Vitória 1 2 3

Trigaches 1 2 3

Total 10 31 36 44 4 7 132

Ilustração 27 - Pessoal docente

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6.1 - Taxa de absentismo

Quanto à taxa de absentismo dos professores podemos observar que este valor

não é relevante, tendo em conta que todos os professores se sentem integrados na

escola, têm gosto em dar aulas e vivenciar cada momento das actividades e do dia-a-

dia da mesma, quando faltam é por motivos de força maior.

6.2 - Processos que facilitam a substituição dos professores

A substituição dos professores é assegurada por uma bolsa de docentes

distribuídos ao longo de vários tempos lectivos. Sempre que um docente sabe que vai

faltar deixa o plano de aula para o docente que o vai substituir, facultando a aula com

os métodos completos e delimitados pelo professor encarregado pela disciplina.

7 – Funcionários

7.1 – Numero e Funções

Estão introduzidos no agrupamento vários funcionários, visando o funcionário

mais velho com 64 anos e uma funcionária com 24 anos, sendo ela a mais nova. Com

isto, podemos apurar que vai permanecendo funcionários já perto da reforma,

podendo surgir emprego para outros não docentes que precisem. Acaba por ser uma

união de gerações, passando conhecimentos uns aos outros, ao longo do seu trajecto

pelo agrupamento. Estão interpolados 16 funcionários do sexo masculino, sendo as

restantes do sexo feminino, e no total temos cerca de 38 funcionários repartidos por

diferentes localidade e funções tal como podemos verificar na ilustração abaixo (Corpo

não docente).

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Localidade/Escola Assistentes

Operacionais

Assistentes

técnicos

Refeitório Total

Beja 20 11 3 34

Beringel 1 - - 1

Trigaches 1 - - 1

Penedo Gordo 1 - - 1

Santa Vitória 1 - - 1

Total 24 11 3 38

Ilustração 28 - Corpo não docente

7.2 – Habilitações / Formação

As habilitações literárias variam entre o 4º ano de escolaridade e mesmo alguns

com licenciatura. O corpo não docente possui 38 funcionários que estão repartidos por

vários espaços do agrupamento, visando que a cada um deles é distribuída uma

determinada função.

8 – Financiamento

8.1 – Origem dos Recursos Financeiros

Em analogia ao financiamento, podemos dizer que é privativo do Estado nesta

escola de Santiago Maior, como em todas as outras escolas do nosso País.

Em suma, o financiamento passa pela capacidade de as escolas escolherem os seus

dirigentes; pela capacidade de revelarem o seu projecto educativo e regulamento

interno (dentro de limites estabelecidos pela lei geral); pela presença de um

contingente com uma margem de escolha na organização interna da escola; no nível

da constituição dos órgãos de gestão de topo e intermédia; por uma relativa

flexibilização orçamental, nomeadamente no grau da gestão de recursos humanos e

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financeiros; pela oportunidade de disporem de receitas próprias concebidas por

arrendamento de instalações, venda de serviços e cobrança de certas taxas.

O Ministério da Educação é o principal responsável pelo financiamento público da

educação, sendo o financiamento das autarquias muito demarcado (inferior a 3% em

1992).

8.2 - Orçamento

Segundo a informação facultada o Ministério da Educação é o principal responsável

pelo financiamento público da educação, sendo o financiamento das autarquias muito limitado

(inferior a 3% em 1992), actualmente as escolas tendem a ser cada vez mais autónomas a este

nível, tendo em conta o decreto de lei nº75/2008 de 22 de Abril.

Verificámos que existem serviços contratados pela escola no âmbito da

manutenção de espaços escolares e que no pré-escolar é facultado aos EE alguns

materiais de apoio de forma a poderem realizar algumas actividades, este

procedimento não é legal, mas tendo em conta as necessidades financeiras o recurso

encontrado foi este.

Como exemplo de auto sustentabilidade de um dos Jardins-de-Infância, este

realizou uma angariação de fundos através de rifas em que o prémio era um porco

para o primeiro premiado e assado para toda a comunidade.

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9 – Organização e Funcionamento

9.1 - Estruturas Organizativas

Os Órgãos de Direcção, Administração e Gestão e as Estruturas de Coordenação

Educativa e de Supervisão Pedagógica organizam-se de acordo com o organograma.

9.1.1 - Órgãos de direcção, administração e

gestão

O Conselho Geral é constituído pelos seguintes elementos:

Sete representantes do Pessoal Docente do Agrupamento;

Dois representantes do Pessoal Não Docentes (eleitos pelos Não Docentes do

Agrupamento);

Seis representantes dos Pais e Encarregados de Educação;

Três representantes da Comunidade Local;

Três representantes do Município;

Ilustração 29 - Organograma

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O Director participa nas reuniões do conselho Geral sem direito de voto.

A seguinte tabela menciona os representantes do conselho geral do agrupamento

Ilustração 30 - Representantes Conselho Geral

Nos termos do artigo 11º do Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de Abril, o Conselho

Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas

orientadoras da actividade do Agrupamento, assegurando a

participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos

do nº 4 do artigo 48º da Lei de Bases do sistema Educativo.

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Ao Conselho Geral compete:

a) Eleger o respectivo Presidente, de entre os seus membros;

b) Eleger o Director, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do decreto-lei 75/2008 de 22

de Abril;

c) Aprovar o Projecto Educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;

d) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento;

e) Aprovar os Planos Anual e Plurianual de Actividades;

f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do Plano

Anual e Actividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Director, das

actividades o domínio da Acção Social Escolar;

j) Aprovar o relatório de contas de gerência;

l) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;

m) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários;

n) Acompanhar a acção dos demais órgãos de Administração e Gestão;

o) Promover o relacionamento com a Comunidade Educativa;

p) Definir os critérios para a participação da Escola em actividades pedagógicas,

científicas, culturais e desportivas.

q) Elaborar o seu Regimento Interno.

2 - No desempenho das suas competências, o Conselho Geral tem a faculdade de

requerer aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o

acompanhamento e a avaliação do funcionamento das instituições educativas e de

lhes dirigir recomendações com vista ao desenvolvimento do Projecto Educativo e ao

cumprimento do Plano Anual de Actividades do Agrupamento.

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DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES

1 -Os representantes do Pessoal Docente e Não Docente são eleitos por distintos

corpos eleitorais constituídos, respectivamente, pelo Pessoal Docente e Não Docente

em exercício efectivo de funções nas Escolas do Agrupamento.

2 - Os Representantes dos Pais e Encarregados de Educação são eleitos em Assembleia

Geral de Pais Encarregados de Educação do Agrupamento sob proposta da respectiva

organização representativa e, na falta da mesma, cabe ao Presidente do Conselho

Geral convocar, com uma antecedência de 10 dias, uma Assembleia Geral de Pais e

Encarregados de Educação dos alunos das Escolas do Agrupamento, a realizar até 20

dias após o início do Ano Lectivo, para a eleição dos seus representantes para a

Assembleia. Esta disposição aplica-se igualmente para os representantes no Conselho

Pedagógico.

3 - Os representantes da Autarquia são designados pela Câmara Municipal.

4 - Os representantes da Comunidade Local são propostos pelo Conselho Geral em

conformidade com as linhas orientadoras do Projecto Educativo do Agrupamento.

ELEIÇÕES

1 - Os representantes no Conselho Geral candidatam-se à eleição, constituídos em

listas separadas.

2 - As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos em número

igual ao dos respectivos representantes no Conselho Geral, bem como dos candidatos

a membros suplentes.

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3 - As listas do Pessoal Docente devem assegurar a representação adequada dos

diferentes Níveis e Ciclos de Ensino sendo pelo menos um dos Docentes da categoria

Titular.

4 - Cada lista dos diferentes corpos sujeitos a eleição poderá indicar até dois

representantes para acompanhamento dos diferentes actos eleitorais.

5 - A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de

representação proporcional da média mais alta.

6 - O Presidente Conselho Geral, nos 90 dias anteriores ao termo do respectivo

mandato, convoca as Assembleias Eleitorais para a designação dos representantes do

Pessoal Docente, e do Pessoal Não Docente naquele órgão.

7 - Sempre que, por aplicação do método referido no número 5, não resultar apurado

um Docente da Educação Pré-Escolar ou do 1º Ciclo do Ensino Básico, o último

candidato é atribuído ao 1º candidato da lista mais votada que preencha tal requisito.

8 - Todos os aspectos relativos aos procedimentos eleitorais são remetidos para o

Artigo 33º.

HOMOLOGAÇÃO

1 - Os resultados dos processos eleitorais de designação de representantes para o

Conselho Geral produzem efeitos após comunicação ao Director Regional de Educação

do Alentejo.

2- As actas das Assembleias Eleitorais são entregues nos três dias subsequentes ao da

realização da eleição, ao Presidente do Conselho Geral.

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MANDATO

1 - O mandato dos membros do Conselho Geral tem duração de quatro anos, sem

prejuízo do disposto nos números seguintes.

2 - O mandato dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação tem a duração

de dois anos.

3 - Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se,

entretanto, perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.

4 - As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas

pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência na

lista a que pertencia o titular do mandato, com respeito pelo disposto no nº 6 do

Artigo 10º.

Na sequência da hierarquia do organograma depois do conselho geral vem o

director, este cargo é ocupado pelo Sr. Joaquim Inácio Godinho Cabecinha (O Director

é o Órgão de Administração e Gestão do Agrupamento nas áreas pedagógica, cultural,

administrativa, financeira e patrimonial.) como subdirectora está a Sra. Maria da

Conceição Guerreiro Teixeira (O Director é coadjuvado por um Subdirector e de a um a

três Adjuntos) existem ainda duas adjuntas, uma assessora e um assessor, sendo

respectivamente, Sra. Ana Maria Rebocho Ataíde, Sra. Ana Paula Dores Mestre

Azevedo, Sra. Irene Maria Cunha Galrito e Sr. Mário de Sousa e Silva que têm como

competências:

1 - Ouvido o Conselho Pedagógico compete ao Director:

a) Submeter à aprovação do Conselho Geral o Projecto Educativo do Agrupamento;

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b) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral as alterações ao Regulamento

Interno do Agrupamento;

c) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral os Planos Anuais e Plurianuais

de Actividades

d) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral as propostas de celebração de

contratos de autonomia.

e) Aprovar o plano de formação e de actualização do Pessoal Docente e Não Docente,

ouvido também, no último caso, o Município.

2 - Compete ainda ao Director:

a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento;

b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras

definidas pelo Conselho Geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

d) Distribuir o serviço Docente e Não Docente;

e) Designar os Coordenadores de Escola ou estabelecimento de Educação Pré-Escolar;

f) Designar os Coordenadores dos Departamentos Curriculares e os Directores de

Turma;

g) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da Acção Social Escolar,

em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;

h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos

educativos;

i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com

outras escolas e instituições de formação, Autarquias e colectividades, em

conformidade com os critérios definidos pelo Conselho Geral;

j) Proceder à selecção e recrutamento do Pessoal Docente, nos termos dos regimes

legais aplicáveis;

l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos;

m) Representar a Escola;

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n) Exercer o poder hierárquico em relação ao Pessoal Docente e Não Docente;

o) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

p) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do Pessoal

Docente;

q) Proceder à avaliação de desempenho do Pessoal Não Docente.

3 - O Director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela

Administração Educativa e pela Câmara Municipal.

4 - O Director pode delegar e subdelegar no Subdirector e nos Adjuntos as

competências referidas nos números anteriores.

5 - Nas suas faltas e impedimentos, o Director é substituído pelo Subdirector.

RECRUTAMENTO E PROCESSO DE ELEIÇÃO DO DIRECTOR

1 - O Director é eleito pelo Conselho Geral.

2 - Para recrutamento e processo de eleição do Director, deve-se respeitar o definido

nos termos do artigo 21º, 22º e 23º da Lei 75/2008 de 22 de Abril.

3 - O Subdirector e os Adjuntos são nomeados pelo Director de entre Docentes dos

quadros de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se

encontrem em exercício de funções no Agrupamento.

POSSE

1 - O Director toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à

homologação dos resultados eleitorais pelo Director Regional de Educação.

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2 - O Director designa o Subdirector e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias

após a sua tomada de posse.

3 - O Subdirector e os Adjuntos do Director tomam posse nos 30 dias subsequentes à

sua designação pelo Director.

MANDATO

1 - O mandato do Director tem a duração de quatro anos.

2 - O mandato do Director pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao Director Regional de Educação, com a

antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por maioria de

dois terços dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta

desadequação da respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações,

devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do Conselho Geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção

disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

3 - A cessação do mandato do Director determina a abertura de um novo

procedimento de concurso.

4 - Os mandatos do Subdirector e dos Adjuntos têm a duração de quatro anos e

cessam com o mandato do Director.

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5 - O Subdirector e os Adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão

fundamentada do Director.

REGIME DE EXERCÍCIO DE FUNÇÕES

1 - O Director exerce as funções em regime de comissão de serviço.

2 - O exercício das funções de Director faz -se em regime de dedicação exclusiva.

3 - O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente

com quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.

4 - Exceptuam -se do disposto no ponto 4 do ARTIGO 26º DA Lei 75/2008 de 22 de

Abril.

5 - O Director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida

qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

6 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Director está obrigado ao

cumprimento do período normal de trabalho, assim como do dever geral de

assiduidade.

7 - O Director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua

iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua

qualificação profissional.

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DIREITOS DO DIRECTOR

1 - O Director goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais

reconhecidos aos docentes do Agrupamento.

2 - O Director conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social

por que está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por

causa do exercício das suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de

origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.

DIREITOS ESPECÍFICOS

1 - O Director, o Subdirector e os Adjuntos gozam do direito à formação específica para

as suas funções em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo

responsável pela área da educação.

2 - O Director, o Subdirector e os Adjuntos mantêm o direito à remuneração base

correspondente à categoria de origem, sendo -lhes abonado um suplemento

remuneratório pelo exercício de função.

DEVERES ESPECÍFICOS

1 - Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração Pública

aplicáveis ao Pessoal Docente, o Director e os Adjuntos estão sujeitos aos seguintes

deveres específicos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

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b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via

hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;

c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e

com os legítimos interesses da Comunidade Educativa.

ASSESSORIA DA DIRECÇÃO

1 - Para apoio à actividade do Director e mediante proposta deste, o Conselho Geral

pode autorizar a constituição de Assessorias Técnico -Pedagógicas, para as quais são

designados docentes em exercício de funções no Agrupamento.

2 - Os critérios para a constituição e dotação das Assessorias referidas no número

anterior são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da

educação, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do

Agrupamento.

Existe ainda o Conselho Pedagógico que se define como sendo um órgão de

coordenação e orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios

pedagógico e didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação

inicial e contínua do Pessoal Docente e Não Docente.

COMPOSIÇÃO

1 - Os elementos que constituem o Conselho Pedagógico são os seguintes:

a) O Director;

b) Seis Coordenadores de Departamentos Curriculares;

d) Dois Coordenadores de Ano/Ciclo (2º e 3º Ciclo);

e) Um representante dos Serviços Especializados de Apoio Educativo do

Agrupamento;

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f) Um representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação do

Agrupamento;

g) Um representante do Pessoal Não Docente;

h) Um representante dos Projectos em Desenvolvimento no Agrupamento.

i) Um representante dos Coordenadores dos Cursos de Educação Formação

COMPETÊNCIAS

1 - Elaborar a proposta do Projecto Educativo a submeter pelo Director ao Conselho

Geral.

2 - Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos Planos

Anual e Plurianual de Actividade e emitir parecer sobre os respectivos projectos.

3 - Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia.

4 - Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e

de actualização do Pessoal Docente e Não Docente.

5 - Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e

vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos.

6 - Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de

conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas.

7 - Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos

apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar.

8 - Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares.

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9 - Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação,

no âmbito do Agrupamento de Escolas ou Escola Não Agrupada e em articulação com

Instituições ou Estabelecimentos do Ensino Superior vocacionados para a formação e a

investigação.

10 - Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural.

11 - Aprovar os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários e

constituição de turmas.

12 - Definir os requisitos para a contratação de Pessoal Docente e Não Docente, de

acordo com o disposto na legislação aplicável.

13 - Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e

recomendações.

14 - Os representantes da Associação de Pais e Encarregados de Educação do

Agrupamento só poderão intervir no Conselho Pedagógico no âmbito dos pontos 1, 2,

5, 6, 10 e 11.

15 - Elaborar o seu Regimento Interno.

DESIGNAÇÃO DE REPRESENTANTES

1 - Os membros do Conselho Pedagógico com representatividade são designados do

seguinte modo:

a) O Director designa os Coordenadores Departamentos Curriculares com assento no

Conselho Pedagógico;

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b) Os Coordenadores de Ano/Ciclo são eleitos no ano anterior ao início do seu

mandato, de entre e pelos Directores de Turma do respectivo Ciclo, de preferência

com formação especializada na área da orientação educativa ou da Coordenação

Pedagógica;

c) O representante dos Projectos é designado pelo Director em função dos projectos

em desenvolvimento no Agrupamento;

d) O representante dos Cursos de Educação Formação é designado pelo Director em

função dos Cursos em desenvolvimento no Agrupamento;

e) O representante dos Serviços Especializados de Apoio Educativo é designado pelo

Director;

f) O representante do Pessoal Não Docente é eleito de entre e pelos seus membros em

efectividade de funções no Agrupamento, em reunião convocada para o efeito;

g) O representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação é designado

anualmente pela respectiva Associação, de acordo com o ponto 2, do ARTIGO 13º.

h) Os representantes do Pessoal Docente e Não Docente, dos Pais e Encarregados de

Educação e dos alunos no Conselho Geral não podem ser membros do Conselho

Pedagógico.

MANDATO

1- O mandato do Presidente do Conselho Pedagógico e dos Coordenadores de

Departamento é de 4 anos.

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2 - O mandato dos restantes membros do Conselho Pedagógico é de 2 anos.

FUNCIONAMENTO

1 - O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo Presidente, por sua

iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções

ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral ou do director o justifique.

Os elementos responsáveis pelo conselho administrativo são o director, Sr. Joaquim

Inácio Godinho Cabecinha, a subdirectora, Sra. Maria da Conceição Teixeira que têm

como principais competências a deliberação da matéria administrativa e financeira do

agrupamento segundo a legislação em vigor, as suas principais competências são:

1 - Aprovar o projecto de orçamento anual do Agrupamento, em conformidade com as

linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral.

2 - Elaborar o relatório de contas de gerência.

3 - Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança

de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento.

4 - Zelar pela actualização do cadastro patrimonial do Agrupamento.

5 - Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.

Este órgão reúne mensalmente por sua iniciativa ou por pedido de qualquer membro.

Para terminar existe também um chefe dos serviços administrativos, Sra. Maria Dulce

Dinis Costa que tem como principais funções a coordenação de toda a secretaria.

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9.2 – Tipos de Liderança e processos de tomada de decisão

Neste agrupamento pelo que podemos constatar, existe um tipo de liderança

dispersa, visto que as tarefas são divididas por todos, o que faz com que haja uma

melhor relação entre todos e as tarefas sejam desempenhadas com uma certa

rapidez e eficácia.

Neste tipo de liderança existe um sentido de entreajuda bastante elevado, por

exemplo, quando estávamos na sala de professores, uma professora estava a

acabar de fazer um teste para uma das suas turmas, quando a finalizou por

completo perguntou, às suas colegas que estavam ao pé de si, se mexia mais nas

imagens no teste ou se estava bom.

Até mesmo entre docentes e não docentes nota-se que existe uma relação de

ajuda, até mesmo nas situações de alunos querem faltar às aulas os funcionários

levam os alunos às respectivas salas de aula, ou até mesmo convencer uma menina

que tem Trissomia 21 a ir para o bar das frutas realizar a sua actividade respectiva

àquela hora. Este trabalho é feito entre funcionários e professores muito

dedicados aos alunos da escola. Em suma este agrupamento é como se fosse uma

enorme família.

10 – Outras Estruturas

10.1 - Sindicato de professores e associações profissionais

Na escola subsiste um local adequado para a fixação e comunicação de dados

pertencentes ao sindicato, neste agrupamento também existem professores

sindicalizados na FENPROF. Obtivemos esta informação através do quadro exposto

junto à sala dos professores, primeiro piso do Bloco A.

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10.2 – Associação de Estudantes / Associação de Pais

No agrupamento foi-nos concedida a informação de como não existe associação de

estudantes, tendo em conta que os alunos ainda não têm idade satisfatória para estarem na

ordenança de uma associação de estudantes, visto que existem muitas actividades a serem

organizadas e o nível de responsabilidade é elevado.

Em relação à associação de pais subsiste uma que à alguns anos participa activamente

na vida deste Agrupamento, esta tem um valor importante na vida académica dos alunos,

sendo estes representantes de todos os pais e encarregados de educação e visam de certa

forma implementar um espírito de união e fortalecer as relações entre estes, os alunos e os

professores.

11 – Vida escolar

11.1 - Modos de definição, adesão e cumprimento das

regras de vida colectiva

A definição das regras é feita em conjunto, ou seja todos participam, havendo

um consenso entre todos, para que haja uma maior adesão do cumprimento das

mesmas e mais harmonia na vida escolar.

11.2 - Recepção e acolhimento dos novos alunos/ Novos

Professores

A recepção aos alunos é realizada em Setembro, no inicio das aulas, sendo que

os mais novos vão num dia que não coincide com o dia de apresentação dos mais

velhos, pois assim fazem uma visita guiada pela escola, conhecem o seu director de

turma, isto tudo com a companhia dos encarregados de educação.

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11.3 - Comunicação interna (Entre professores, alunos e

professores)

Rede formal

A informação é transmitida através de e-mail, ofícios e avisos afixados no placar

que se encontra na sala dos professores. Esta comunicação é feita de colegas para

colegas e da direcção para o resto dos docentes.

Rede informal

No placar existente na sala de professores também existe comunicação informal,

por exemplo, neste placar estava um folheto com a informação de animação para

estas de anos, com o contacto e a dizer que actividades eram possíveis realizar.

A comunicação entre alunos e professores é realizada através dos placares

existentes no Bloco A – R/C cada um deles destinado a um tipo de informação

diferente (Clubes, notas, horários), através do site da escola onde podemos encontrar

todos os serviços existentes e o seu horário de funcionamento (Bufete, papelaria,

reprografia, refeitório e secretaria), as pautas de classificações de cada período lectivo,

curiosidades, sugestões de leitura, datas de reuniões, projectos, datas comemorativas

e ainda uma galeria fotográfica que reporta momentos importantes da vida escolar.

Existe ainda a plataforma e-learning que serve não só para consulta como também

para o contacto mais próximo entre alunos e professores, algumas turmas do ensino

básico e jardins-de-infância existem blogues nestes a comunicação é essencialmente

feita entre alunos.

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12 – Organização do Trabalho Pedagógico

12.1 – Organização das turmas

A organização das turmas tem como critérios, separar os alunos indisciplinados

e distribui-los pelas turmas existentes, sendo que em todas as turmas existem

elementos mais fracos que outros, no entanto interagem uns com outros

proporcionando uma aprendizagem mais apelativa para todos.

Os alunos que não transitam, normalmente, são distribuídos pelas turmas que

são formadas nesse ano, para que tenham uma melhor aproveitamento de modo que

consigam transitar no respectivo ano lectivo.

12.2 – Organização dos horários

A equipa responsável pelos horários do 2º e 3º é constituída pelas docentes

Ana Ataíde e Madalena Espinho, sendo este estruturado da seguinte maneira:

Ilustração 31 - Organização dos Horários

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12.3 – Distribuição do serviço docente

A distribuição dos docentes pelas turmas é feita pelos coordenadores de cada

departamento, sendo que após esta distribuição existe outra para os directores de

turma, havendo apenas um DT por cada turma.

O horário de atendimento para este ano lectivo é o seguinte:

Ilustração 32 - Horário de atendimento dos DT

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Na ilustração seguinte podemos observar as turmas e respectivos responsáveis, tal

como a sua situação profissional.

Ilustração 33 - Directores de Turma

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13 – Projectos Educativos

Tendo em conta o decreto de lei nº 43/89 o projecto educativo é a expressão da

autonomia das escolas, este define-se como um projecto realizado por toda e para

toda a comunidade escolar com um tempo delimitado e que pretende de certa forma

fazer uma projecção de futuro através da análise de necessidades e de realidade do

local em estudo.

Através do projecto educativo podemos perceber o porquê dos projectos

implementados na escola como também para quem este é destinado, quais os seus

objectivos finais e de que forma tendem colmatar as necessidades existentes no

estabelecimento de ensino, procurando sempre integrar toda a comunidade escolar e

fazer a ponte de ligação com pais, Encarregados de Educação, familiares e amigos.

É através deste projecto que conseguimos ver a escola por dentro, “O espelho do

seu interior”,

Existem alguns projectos que foram implementados neste agrupamento como se

pode averiguar na ilustração seguinte. Estes projectos são apurados sobretudo para os

alunos assegurando que criem as expectativas essenciais para cada ano e para as

várias idades de cada aluno, para que desenvolvam também a capacidade de raciocínio

lógico e que alcancem os conteúdos imprescindíveis de cada projecto, essenciais para

a sua restante vida académica, profissional e pessoal.

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Projectos

Rede Nacional de Escolas Promotoras de Saúde

Estágios Profissionais

Programa de generalização das actividades de enriquecimento curricular do 1º ciclo

Rede de Bibliotecas Escolares

Plano Nacional de Leitura

Programa Nacional do Ensino do Português

Plano de Acção da Matemática

Cursos de Educação Formação

Centro Novas Oportunidades

Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família

Plano de Contingência do vírus H1N1

Plano Tecnológico da Educação

Desporto Escolar

Promoção e Educação para a Saúde e Bem-Estar

ALINHAS?

Escola Electrão

Eco-Escolas

Programa Aprender a Empreender

Abre a Pestana

Entre Pedras e Pedrinhas, promovido pela Embaixada da Eslovénia

Escola, Um Caminho para Ser

Ilustração 34 - Projectos Educativos

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Concurso Ecoponto XXI

Este projecto enquadra-se no Plano Anual de

Actividades e destina-se aos alunos do 2º e 3º ciclo,

com o objectivo de decorarem um ecoponto em

conjunto para que a sua escola fique mais apelativa.

O projecto será desenvolvido durante as aulas

de EVT (2º ciclo) e ET (3º Ciclo). A cada turma foi

atribuído um ecoponto com uma cor diferente sendo

essa predominante ao longo do trabalho, mas

podendo utilizarem outras para a respectiva

decoração que ficará ao critério dos alunos.

Depois de concluído, os trabalhos são expostos no átrio da escola sede, tal

como ao longo dos diversos corredores existentes no espaço escolar.

Este tipo de projectos apelam á criatividade, ao sentido estético, destreza

manual, desenvolvem o espírito de grupo.

Ilustração 35 - Concurso "Ecoponto XXI"

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Plano Tecnológico de Educação

No dia Europeu da Internet segura os alunos foram alertados para situações que

acontecem no dia-a-dia quando utilizam os seus computadores ligados á internet,

estas campanhas de sensibilização são muito importantes, pois alertam para os

diversos perigos e também são direccionadas para promover uma navegação critica e

segura.

Projecto de Promoção e Educação para a Saúde e Bem Estar

A saúde é um tema cada vez mais abordado no quotidiano das crianças, implica

o bem-estar físico, mental e social. Dentro desta perspectiva a Educação para a Saúde

deve ter como finalidade a preservação individual e colectiva.

A nível do contexto escolar, educar para a Saúde significa em dotar as crianças

e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e

tomar decisões adequadas ao seu bem-estar físico, social e mental.

A falta de informação contribui para decisões incorrectas, logo é bastante

importante a abordagem da educação para a Saúde no contexto educativo.

Ilustração 36 - Projecto Alertas

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Projecto - “Vamos promover estilos de vida mais saudáveis em Santiago Maior!”

No âmbito do projecto Promoção e Educação para a Saúde os alunos do CEF de

mesa e bar do 8º ano irão disponibilizar no bar vários alimentos confeccionados com

ingredientes saudáveis.

Estes alunos não estavam integrados no ensino dito “normal”, tinham uma taxa

de mau comportamento, assiduidade e reprovação muito elevada. Para colmatar esta

lacuna o agrupamento tomou como medida a integração destes num CEF,

desenvolvendo com estes inúmeras actividades de forte ligação com toda a

comunidade escolar e meio envolvente.

À Imagem do que foi dito anteriormente é o projecto “Vamos promover estilos

de vida mais saudáveis em Santiago Maior”

LEC – Ler, Escrever e Criar

Este projecto está inserido em 45 minutos semanais

do Estudo Acompanhado, nas turmas do 5º ano, tem como

principal objectivo desenvolver o gosto pela leitura e pela

escrita criativa, aprofundando o domínio dessas

competências e praticando a escrita como meio de

desenvolver a compreensão na leitura.

Serão realizados e divulgados alguns dos trabalhos efectuados pelos alunos

durante estas aulas ou que se relacionem com este projecto.

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A Coordenadora do LEC é a professora Margarida Lopes, responsável pelas

turmas A e B. Os professores responsáveis pelas turmas C, D, E e F são,

respectivamente, Irene Galrito, Cristina Lopes, João Tavares e Maria Encarnação Silva.

14 – Actividades Culturais e Sócio – Educativas

14.1 - Natureza dos Clubes, animadores, nº de alunos e

orçamento

Este Agrupamento tem a funcionar diversos projectos e desenvolve parcerias

com algumas instituições com vista à melhoria da qualidade educativa e melhor

cidadania. São assim de referir:

Rede Nacional de Escolas Promotoras De Saúde

Centro de Saúde

Rede de Bibliotecas Escolares Biblioteca Municipal

Programa de generalização das Actividades de enriquecimento

Curricular do 1º ciclo Câmara Municipal de Beja

Plano Nacional de Leitura Ministério da Educação

Desporto Escolar Várias Escolas

Clubes

Desporto Escolar

Durante todo o ano lectivo o agrupamento proporcionou diversas actividades e

torneios desportivos a todos os seus alunos.

Existem diversas equipas de Badmington que foram coordenadas pelo

Professor António Santos, realizaram-se campeonatos de Interturmas Giravolei,

Corridas de corta-mato a nível distrital, torneio de ténis de mesa, passeio de BTT à Vila

Romana de Pisões, a equipa de iniciados masculinos de Futsal consagrou-se campeã no

encontro final de apuramento para o regional de 2010.

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Artes Plásticas

Também a nível das artes plásticas o agrupamento tem vindo a desenvolver

diversas actividades que envolvem os alunos enquanto turma, mas também através de

enumeras estratégias a nível de áreas de projecto, projectos pontuais onde a

comunidade escolar participa activamente e com bastante empenhamento, sendo isso

visível a quem visitar este espaço, pois encontra-se decorado com os trabalhos

realizados pelos alunos e Professores que com muito gosto se dedicam a este tipo de

iniciativas.

Leitura

A leitura é fundamental para o desenvolvimento global de todas as crianças,

esta competência é desde cedo trabalhada neste agrupamento, pois desde o pré-

escolar bem como ao nível do 3º ciclo existem clubes de leitura direccionados para as

diversas faixas etárias, onde também é possível encontrar jogos didácticos

relacionados com as diversas aprendizagens em contexto de sala de aula, existem

também informação relativa a eventos organizados a nível da cidade, concursos de

leitura, poesia, sugestões de leitura, entre muitas outras actividades.

Blogues

Diversas turmas tem blogues onde divulgam os trabalhos que realizaram durante

as aulas, contem também alguns textos de tema livre, podem partilhar aprendizagens,

no entanto este local também disponibiliza informação e hiperligações onde os alunos

podem obter mais conhecimento, sendo este orientado pelo respectivo Director de

turma.

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15 – Integração da escola na Comunidade

15.1- Participação da Comunidade na escola e da escola na comunidade

Os eventos são actividades que saem do âmbito regular estabelecido,

conquanto, são resultados de precisões sentidas pelo grupo. São actividades sentidas e

vividas pelas crianças, geralmente em interacção com outros parceiros educativos, da

família ou da comunidade.

De uma extensa listagem de acontecimentos podem ainda alistar-se projectos

de maior extensão que pertencem a toda a escola. Como por exemplo, a semana das

cores e a semana das profissões, a primeira consistia que por cada dia da semana

todos (incluindo professores) levassem uma peça da cor destinada ao dia, na sexta-

feira foi o dia de todas as cores. A segunda semana, respectivamente, baseava-se em

dar a conhecer algumas profissões existentes no mundo dos adultos, com diversas

actividades, como por exemplo um encarregado de educação ir à escola falar sobre o

que faz na sua profissão dia-a-dia. Os acontecimentos de maior dimensão são

normalmente destinados aos alunos do 1º, 2º e 3º ciclo.

Para os discentes mais novos são elaboradas actividades de menor extensão,

que por norma realizam-se apenas num só dia, como por exemplo, o dia de S.

Martinho, o dia das Bruxas, o Natal, o Carnaval, Dia mundial Da Criança, entre outras.

No entanto estas actividades requerem uma maior preparação, que proporciona aos

alunos uma evolução cognitiva, motora e social, muito elevada.

Com todos estes projectos/actividades, a inserção na escola na comunidade e

vice-versa torna-se muito mais facilitada, dinâmica e produtiva tanto para os docentes,

não docentes, discentes e comunidade exterior.

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16 - Relação / Contacto com os pais

16.1 - Frequência, iniciativas e razões de contacto

O contacto com os pais é estabelecido logo no inicio do ano, na apresentação da

turma e dos respectivos directores.

Durante o ano lectivo são convocadas reuniões no final de todos os trimestres,

para os encarregados de educação tomarem conhecimento das notas. Fora estas

reuniões os pais são convocados a participar em algumas actividades que possam

existir ao longo do ano.

Este contacto também pode ser estabelecido quando existe algum problema

indisciplinar ou de absentismo. Já no pré-escolar existe um contacto diário com

encarregados de educação devido ao facto de irem levar e buscar os educandos às

instalações.

Pelo que se pode constatar, através do gráfico, em norma os encarregados de

educação são bastante participativos nas reuniões convocadas pelos directores de

turma. No geral o 8º ano é aquele em que existe menos assiduidade dos pais,

sendo que os restantes dos anos estão equilibrados.

0

50

100

Recepção 1º Período 2º Período 3º Período

2008-2009 Assiduidade dos Pais e Encarregados de Educação nas reuniões convocadas

pelos Directores de Turma

5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

Ilustração 37 - Assiduidade dos Encarregados de Educação em 2008/09

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17– Iniciativas de auto e hetero - formação contínua de

professores

Os docentes dispõem de um calendário de formação, com todas as acções

previstas. Inscrevem-se naquelas que lhes interessam e são depois seleccionados.

Muitos docentes estão descontentes pelo facto desta acção nem sempre decorrer nas

imediações do seu local de trabalho e de muitas vezes terem lugar ao sábado.

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Conclusão

Este estágio revelou ser uma mais-valia para o nosso futuro profissional visto

que podemos observar e estar em contacto com todo o funcionamento de um

agrupamento de escolas, como este funciona e tudo o que lhe está inerente. Ao

concluirmos o estágio de observação e análise em contextos educacionais verificamos

que o nosso leque de conhecimentos se tornou mais amplo.

Ficamos a conhecer o seu funcionamento, os edifícios, a escola, o ambiente e a

cultura observamos também que todos os elementos deste agrupamento funcionam

como uma família, unida, justa e com objectivos bem delineados, os quais tencionam

cumprir rigorosamente o que irá ser necessário para que as crianças se tornem

agentes importantes na nossa sociedade através de todos os conhecimentos

adquiridos ao longo da escolaridade obrigatória.

Desde o pré-escolar ao ensino básico, verificamos um diversidade forte de

culturas e que a sua integração é realizada através de actividades dinâmicas e turmas

compostas por alunos de todas as raças, culturas, atingido os objectivos propostos

inicialmente.

Embora não sendo um agrupamento recente, este encontra-se em boas

condições no que diz respeito a equipamentos e instalações, embora na escola sede o

espaço não seja suficiente para acolher o número de crianças existente, no entanto

está a ser construído um novo espaço para o pré-escolar e 1º ciclo o que permite um

melhor funcionamento.

Por outro lado também podemos verificar que no agrupamento existe uma

pratica de auto responsabilização, no sentido de os alunos terem autonomia de

escolha de temas de estudo, criação de diversos materiais de apoio ao estudo como

blogues mas sempre acompanhados por um Professor, normalmente o Director de

Turma. Estas práticas permitem aos alunos se habituarem a fazer escolhas que são

fundamentais para o seu processo de crescimento.

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Foi nos facultado todo o material necessário para a nossa pesquisa

nomeadamente Projecto Educativo, Regulamento Interno, Projecto Curricular, Carta

Educativa entre outros.

Gostamos muito dos momentos que passamos no agrupamento, sentimo-nos

acolhidas e acarinhas por todos, pareceu-nos ser o procedimento normal com todos os

intervenientes ligados a esta instituição, o que fomenta o bem-estar global e permite o

sucesso educacional.

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Bibliografia

Obras Citadas Beja, A. n. (2009/2012). Projecto Educativo.

DGIDC. (s.d.). Decreto-Lei n.º 542/79, de 31 de Dezembro de 1979. Obtido de

http://sitio.dgidc.min-

edu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/432/DL542_79.pdf

Director, O. d. ( Setembro 2009). Projecto Curricular.

Estatistica, Instituto Nacional de. (s.d.).

http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main.

maior, biblioteca santiago. (s.d.). EBI Santiago Maior. Obtido de

http://sites.google.com/site/bibliotecasantiagomaior/apoioaocurriculo/pre_escolar_1ciclo/lin

gua-portuguesa

wikipedia. (s.d.). pt.wikipedia.org/wiki/Columbofilia.

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Anexos

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Anexo 1

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Regulamento – Gabinete 16 2

INTRODUÇÃO A Escola deve ser por, excelência, um espaço aprazível onde o ensino e a

aprendizagem se cruzam e se privilegia o fortalecimento das relações pessoais entre

todos os membros da Comunidade Educativa.

Ainda assim, existem muitas situações difíceis de contornar, nos contextos de sala de

aula e espaço de convívio, o que por arraste, destabiliza sobretudo, o ritmo da

actividade lectiva.

Sendo a Escola um elemento dinâmico da sociedade, pensou-se num projecto

de intervenção através da criação de um gabinete que possa dar resposta a conflitos

internos e externos à sala de aula. O mesmo irá funcionar na Sala 16, junto à papelaria.

Decompôs-se o número “Dezasseis” e a cada uma das letras foram atribuídos

os princípios orientadores que supomos serem importantes na filosofia deste projecto.

Assim:

Ano Lectivo 2009/2010

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Regulamento – Gabinete 16 3

Daí considerar-se o nome de GABINETE 16 (G16).

Como nota importante, deve-se ter em conta que o aluno perturbador só deve

ser encaminhado para o G16, quando todas as tentativas de resolução tenham

resultado infrutíferas, ou seja como último recurso.

Perspectiva-se, então um espírito de parceria entre todos, sendo este, um

trabalho de equipa, que a todos envolve. Com o sentimento ainda, que conflitos e

situações indesejáveis existem em todos os lados, e que o importante é sermos

vigilantes e criadores de estratégias que previnam, atenuem e colmatem males

maiores e menores.

É esse o espírito deste projecto, como forma de fazer da Escola o tal espaço

aprazível que ao início se falou, para TODOS NÓS, e principalmente para os NOSSOS

ALUNOS.

Ano Lectivo 2009/2010

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Regulamento – Gabinete 16

Problema: Comportamento indisciplinado dos alunos que prejudica o bom

funcionamento da aula, o qual conduz por vezes à ordem de saída da

sala de aula.

Objectivos Gerais:

• Diminuir a frequência de comportamentos indisciplinados que prejudiquem o bom

funcionamento da aula.

• Melhorar o clima na sala de aula.

Objectivos específicos:

• Reflectir, com o aluno, sobre as razões do comportamento em causa.

• Inventariar comportamentos alternativos para a situação mencionada.

• Delinear formas de ultrapassar a situação.

• Responsabilizar o aluno sobre os seus actos.

• Envolver os docentes do Conselho de turma na resolução do problema.

• Incentivar a participação dos pais e encarregados de educação na resolução do

problema.

Público-Alvo:

• Alunos dos 2.º e 3.º ciclos.

• Alunos com comportamento indisciplinado na sala de aula.

• Alunos com comportamento indisciplinado no recinto escolar.

• Alunos que se encontram no recinto da escola mas a faltarem às aulas.

Ano Lectivo 2009/2010

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Regulamento – Gabinete 16

Equipa responsável: • Ana Ataíde • Madalena Espinho • Ana Bela Charrua

Ano Lectivo 2009/2010

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Regulamento – Gabinete 16

Plano de Acção: • O aluno é acompanhado ao G16 por um assistente operacional, com uma tarefa

específica e a ficha de referenciação preenchida pelo professor da disciplina.

• No G16 o aluno irá reflectir sobre o seu comportamento, identificando as causas e as

consequências a curto, médio e longo prazo do mesmo, bem como apresentará

sugestões de resolução.

• A equipa irá informar o Director de Turma da situação.

• A equipa reúne semanalmente.

• Sempre que necessário será desenvolvido um trabalho conjunto entre o aluno, os

docentes do Conselho de Turma, o SPO, os Encarregados de Educação, o GAAF e a

Direcção da Escola.

Avaliação:

• Recolha da opinião dos alunos que passam pelo G16, a colocar numa caixa de forma

a garantir o anonimato do aluno.

• Preenchimento de uma ficha de auto-avaliação pelos alunos que passaram pelo

menos cinco vezes por período pelo G16.

• Análise de dados recolhidos ao longo de um determinado período de tempo.

• Análise do mapa de faltas dos alunos.

• Relatório no final de cada período.

Ano Lectivo 2009/2010

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Apêndices

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Apêndice 1

História e situação actual do agrupamento

1. Qual a história do agrupamento?

a. Quando foi criado?

b. Quantas escolas estavam inicialmente agrupadas?

2. Qual a distância das escolas face ao agrupamento?

3. Qual a origem dos recursos financeiros?

4. Qual é o número de salas de aula?

5. Tem outras instalações além das salas de aula?

6. Qual é o número total de alunos por ano de escolaridade?

7. Qual é o número de turmas por ano de escolaridade?

8. Qual é a estrutura sexual dos alunos por ano de escolaridade (percentagem de

ambos os sexos)?

9. Qual é a taxa de transição por ano de escolaridade (sucesso educativo) e por

ciclo (continuidade dos estudos)?

10. Qual é a taxa de abandono por ano de escolaridade?

11. Nesta escola costuma haver absentismo e indisciplina?

12. Qual é o número de professores por ano de escolaridade?

13. Todos os professores e alunos são portugueses ou existe professores/alunos de

outros Países?

14. Qual a estrutura etária e sexual dos professores?

15. Qual a estrutura profissional por ano de escolaridade tanto a nível da

qualificação profissional como a nível da experiência profissional?

16. Qual é a taxa de absentismo?

17. Quais os processos que facilitam a substituição dos professores?

18. Qual o número de funcionários nesta escola e quais as suas funções?

a. Qual a estrutura etária (idade) e sexual dos funcionários?

b. Quais as habilitações literárias e quais as suas formações?