agrupamento de escolas maria alberta menéres e.b.1 /j.i ...€ noite, o dragão estava a dormir....
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FELIZ 2012 são os votos da turma do 4º A !
Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres
E.B.1 /J.I. nº 1 Serra das Minas
seg ter qua qui sex sáb dom
Ano Novo 1
Dia Mundial da Paz
2 3 4 5 6 Dia de Reis
7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 Dia do Herói Nacio-
nal ( Cabo Verde )
21 22
23 24 25 26 27 28 29
Dia da Não 30
Violência e Paz nas Escolas
31
janeiro 2012
O coelho e a cabra cabrês
Conto tradicional português
Um dia, o coelhinho foi à horta buscar couves para o guisado. Quando voltou, viu a porta de casa aberta. Bateu à por-
ta e responderam-lhe lá de dentro:
- Sou a cabra cabrês que te salta em cima e te faz em três!
O coelho foi chamar o amigo cão e pediu-lhe ajuda, mas ele respondeu:
- Acabei de vir de minha casa, vai procurar outro!
O coelho foi pedir ajuda ao seu amigo boi, que lhe respondeu:
- Acabei de vir do pasto, vai pedir ajuda a outro!
O coelho foi pedir ajuda ao galo, que lhe respondeu:
- Estive a cantar, vai procurar outro!
Depois apareceu a formiga que deu uma picada à cabra e ela fugiu.
(reconto do Rodrigo)
seg ter qua qui sex sáb dom
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 Dia dos Namorados
15 16 17 18 19
20 21
Carnaval
22 23 24 25 26
27 28 29
fevereiro 2012
A lebre e o leopardo
Conto tradicional de Angola
Um dia, uma lebre ia para o campo, quando apareceu um leopardo.
O leopardo perguntou porque é que ela levava um cesto tão grande e ela respondeu que ia apanhar abóboras.
Depois a lebre disse que conseguia levar o cesto até com o leopardo lá dentro.
Então o leopardo caiu nesta armadilha da lebre, entrou no cesto e ela começou a bater-lhe com um pau.
Por fim, a lebre disse ao leopardo que não se devia meter com os mais fracos.
(reconto do Diogo)
seg ter qua qui sex sáb dom
1 2 3 4
5 6 7 8 Dia Internacio-nal da Mulher
9 10 11
12 13 14 15 Dia Mundial dos Direitos do Consumidor
16 17 18
19
Dia do Pai
20 21 Dia Mundial da Árvore e da Floresta
22 23 24 25
26 27 Dia Mundial do Teatro
28 29 30 31
março 2012
O macaco e a lua
Conto tradicional da Guiné
Um dia, uns macacos pensaram em entrar dentro da
lua.
Eles puseram-se todos uns em cima dos outros e o que
estava ao pé da lua enfiou lá o braço.
Mas houve um problema. É que o macaco que estava
mais em baixo de todos, não aguentou e caiu. Então, o
macaco que esta-
va no cimo caiu
também, mas o
braço ficou preso
na lua.
É por isso que
se vê sempre
uma mancha pre-
ta na lua.
(reconto do
Ismael)
O coelho e o macaco
Conto tradicional de Moçambique Era uma vez um coelho e um macaco que eram amigos e
combinaram ir à procura de alimentos.
Quando chegaram a uma machamba cheia de amendoins, o
coelho decidiu pregar uma partida ao macaco. Disse que ia
fazer necessidades e, quando voltou, prendeu o rabo do
macaco com uma corda e fingiu que era o dono daquela terra,
ameaçando o ma-
caco de morte.
O macaco pediu
desculpa e pediu
que o desamarrasse
para irem falar com
o juiz.
O coelho concor-
dou e desatou-o e o
macaco fugiu, es-
capando da morte.
(reconto do João)
seg ter qua qui sex sáb dom
1
Dia das Mentiras
2
3 Aniversário da 2ª república ( Guiné)
4 5 6
Sexta-feira Santa
7
Dia Mundial da Saúde
8
Domingo de Páscoa
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
Dia Mundial da Terra
23
Dia Mundial do
Livro Infantil
24 25
Dia da Liberdade
26 27 28 29
Dia Mundial da dança
30
abril 2012
A princesa e a ervilha
Conto tradicional português
Era uma vez um príncipe que gostava de casar com uma princesa de verdade.
O príncipe viajou pelo mundo fora, encontrou muitas princesas, mas nenhuma era
verdadeira.
Uma noite tremenda, com trovões, raios e chuva, bateram à porta. O rei foi abrir, era
uma princesa toda molhada, que dizia ser uma princesa verdadeira.
A rainha desmanchou uma cama toda, pôs uma ervilha debaixo do colchão e por
cima vinte colchões e vinte cobertores.
De manhã, a princesa disse que dormira pessimamente, porque sentiu uma coisinha
dura.
O príncipe casou com ela, porque só uma princesa de verdade sentiria a ervilha.
A ervilha foi para um museu.
(reconto do Henrique e do David)
seg ter qua qui sex sáb dom
1 Dia do Trabalhador
2 3 4 5 Dia Mundial do Coração
6
Dia da Mãe
7 8 9 Dia da Europa
10 11 12 13
14 15 Dia Internacio-nal da Famí-lia
16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 Dia Mundial da Energia
30 31
maio 2012
O dragão de Wawel
Lenda da Polónia Era uma vez um dragão, em Wawel, que estava sempre a comer animais e depois começou a comer pessoas.
Um dia, um jovem foi à rua, para a beira do rio Vístula. Ele viu uma gruta e lá dentro estava um dragão enorme, ao sol. O seu cor-
po era amarelo reluzente e tinha imensas patas.
O príncipe Krak mandou o jovem ir ao seu castelo contar essa aven-
tura.
Os habitantes precisavam de matar o monstro, mas muitos cavalei-
ros estavam com medo.
Então o príncipe Krak decidiu lutar com o dragão, mas os preparati-
vos foram interrompidos por um sapateiro chamado Skuba.
O sapateiro pediu ao príncipe um carneiro bem gordo. Matou-o,
tirou tudo o que ele tinha dentro da barriga e encheu-o com enxofre e
alcatrão.
À noite, o dragão estava a dormir. Ele acordou, viu o carneiro e
comeu-o. Depois só teve vontade de beber água. Bebeu água do rio e
a barriga do dragão explodiu.
O reino do príncipe Krak foi libertado do perigoso animal, o prínci-
pe casou com uma bela princesinha chamada Wanda e foram felizes
para sempre.
(reconto da Michelle)
seg ter qua qui sex sáb dom
1 Dia Mundial da Criança
2 3
4 5 Dia do Ambiente
6 7 8 9 10 Dia de Portu-gal, de Camões
11 12 13 Dia de Santo António
14 15 16 17
18 19 20 21
verão
22 23 24 Dia de São João
25 Dia da inde-pendência (Moçambique)
26 27 28 29 Dia de São Pedro
30
A pele do sapo
Conto tradicional do Brasil
Entre as aves espalhou-se uma notícia. Ia haver uma festa no céu.
As aves puseram-se a fazer pouco do sapo, porque ele era pesado e não sabia correr nem voar, mas o sapo disse que
ia à festa na mesma.
O sapo foi a casa do urubu e meteu-se dentro de uma viola que
estava lá em cima da cama.
O urubu levantou voo para a festa e levou a viola.
As outras aves ficaram espantadas por ver o sapo a pular no céu.
Quando acabou a festa, o urubu levantou voo e notou estar dentro
da sua viola um sapo. Ele virou a viola e o sapo caiu nas pedras
todo espatifado.
Nossa Senhora, com pena do sapo, juntou todos os pedaços e ele
ressuscitou.
É por isso que os sapos têm a pele rugosa.
(reconto do Guilherme)
junho 2012
seg ter qua qui sex sáb dom
1
2 3 4 5 Dia da Independência (Cabo Verde)
6 7 8
9 10 11 12 Dia da Independência (S. Tomé)
13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 Dia Nacional dos Avós
27 28 29
30 31
julho 2012
Os três ursos
Conto infantil português
Uma menina de cabelos loiros andava a passear na floresta e perdeu-se. No entanto, encontrou uma casa, não pen-
sou em mais nada e entrou.
Foi para a cozinha e viu umas taças com papa. Provou da taça maior e estava muito quente, provou a do meio e
estava muito fria, provou da taça mais pequenina e comeu num instante.
Havia três cadeiras. Ela foi sentar-se na cadeira maior, mas era muito dura. Foi-se sentar na média e era macia
demais. Sentou-se então na cadeira pequena,
mas quebrou-a.
A menina já estava a ficar com sono. No
quarto viu três camas. Deitou-se na maior e
achou-a muito dura. Deitou-se na média,
mas era mole demais. Deitou-se na mais
pequena, achou-a muito confortável e ador-
meceu.
Os ursos, que moravam naquela casa, vol-
taram, viram o que tinha acontecido à papa e
às cadeiras e encontraram a menina a dor-
mir.
Com medo, a menina fugiu, voltou para casa e nunca mais foi para a floresta.
(reconto do Vasco)
seg ter qua qui sex sáb dom
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agosto 2012
A lebre e a tartaruga
Conto tradicional português
Um dia, a lebre encontrou a tartaruga e fez pouco dela por ser tão lenta.
Combinaram uma corrida, a raposa foi
o árbitro e deu a partida.
Mas a lebre, como pensava que era
muito rápida, pôs-se a dormir a meio da
prova.
A tartaruga foi andando no seu passo
lento, sem nunca parar.
Quando a lebre acordou, desatou a
correr o mais rápido que pode, mas já
era tarde demais. A tartaruga já tinha
passado a meta e estava a descansar.
Moral da história: devagar se vai ao
longe.
(reconto da Patrícia e do Edgardo)
seg ter qua qui sex sáb dom
1 2
3 4 5 6 7 Dia da inde-pendência ( Brasil)
8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 Dia europeu sem carros
23
24 25 26 27 28 29 30
setembro 2012
A brincar de madrinha
Conto popular de Cabo Verde Era uma vez um lobo e uma raposa que estavam a caçar.
Mataram um cordeiro, comeram uma parte e enterraram o res-
to, com a cauda de fora para o poderem encontrar.
No outro dia, o lobo queria ir comer o cordeiro, mas a raposa
disse que não, porque ia ser madrinha de um cachorrinho cha-
mado «Comecei-te».
No dia seguinte, ela disse que ia ser madrinha de um menino
chamado «Meei-te».
No outro dia, a raposa disse
ao lobo que ia ser madrinha de
um gatinho chamado «Acabei-
te».
Depois foram os dois ao
lugar onde estava enterrado o
cordeiro e a raposa disse ao
lobo para puxar o rabo.
O lobo puxou com muita
força, o rabo saiu e ele caiu.
A raposa fugiu.
(reconto da Joice)
O lobo e o menino
Conto popular de Cabo Verde
Havia uma mulher que tinha um filho.
Um dia, houve uma seca e o menino foi em busca de comi-
da. Encontrou um lobo. O lobo perguntou-lhe:
- Rapaz, o que fazes aqui?
Ele respondeu que estava à procura de comida.
O lobo perguntou
se o menino tinha
mãe ou irmão, ele
disse que não tinha
ninguém no mundo,
porque tinha olhado
para eles.
O lobo disse:
- Não olhes para
mim!
O lobo recuou até à
beira de um penhas-
co, caiu e morreu.
(reconto da Eliana)
seg ter qua qui sex sáb dom
1 Dia Mundial da Água, da Música e do Idoso
2 3 4 5
6 7
8 9 Dia Mundial dos Correios
10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
outubro 2012
O cão e o macaco
Conto infantil de São Tomé Era uma vez um cão e um macaco que combinaram fazer um
campo de cana de açúcar para terem mel.
Quando chegou a altura de fazer o mel, o cão trabalhou e o
macaco preguiçou e roubou o mel ao compadre.
Quando o cão ia a passar com um frasco do mel, o macaco
deitou o frasco ao chão e o cão foi atrás dele.
O macaco, como estava cansado, pediu a uma senhora se o
podia pôr dentro da sua cesta e ela aceitou.
O cão, impaciente, porque já não encontrava o macaco, deu
um soco no cesto, o macaco caiu e o
cão foi atrás dele.
O macaco enfiou-se na mata e nun-
ca mais ninguém o viu.
(reconto da Flávia)
O senhor Maio
Conto tradicional de Cabo Verde Havia um casal a criar um porco gordo para o senhor Maio,
mas um homem ouviu a conversa entre eles.
Um dia, o marido foi à caça. O homem chegou e disse à
mulher:
-Venho buscar o porco gordo.
A mulher respondeu que o porco era para o Sr. Maio.
-Mas eu sou o Sr. Maio.
A mulher deu-lhe o porco
gordo e ele foi-se embora.
Quando o marido chegou a
casa, perguntou onde estava o
porco gordo e ela disse que o
tinha dado ao Sr. Maio.
O marido saiu de casa e foi
atrás do homem e a mulher
foi atrás dele.
Depois ele olhou para trás e
disse à mulher para fechar a porta e trazê-la na mão.
A mulher arrancou a porta e pô-la em cima da cabeça, mas
ficou muito cansada.
(reconto da Sara e do Afonso)
seg ter qua qui sex sáb dom
1 Dia de Todos os Santos
2 3 4
5 6 7 8 9 10 11 Dia de São Martinho Dia da Independência (Angola e Polónia)
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30
novembro 2012
A velhinha e a cabaça
Conto tradicional português
Uma velhinha que vivia sozinha na aldeia recebeu um convite para o casamento da filha. Quando ia a caminho,
encontrou uma raposa que a queria comer, mas pediu-lhe para a deixar passar porque ia ficar mais gorda quando vol-
tasse da festa. E a raposa deixou-a continuar o seu caminho.
Mais à frente, encontrou um lobo, disse-lhe a mesma coisa e o lobo deixou-a passar.
No casamento, a velhinha divertiu-se e comeu muito. Quando acabou a festa, a filha arranjou-lhe uma cabaça e ela
meteu-se lá dentro e foi rodando.
Ao passar ao pé da raposa e do lobo, eles perguntaram:
- Viste uma velhinha?
A velha respondeu:
- Não vi velhinha, nem velhão, roda, roda, cabacinha, roda ,roda, cabação!
E agora a velhinha anda por outros sítios a passear.
(reconto do Duarte)
seg ter qua qui sex sáb dom
1
2
3 4 5 6 7 8 Dia da Imacula-da Conceição
9 Dia Internacio-nal do deficiente
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 Natal
26 27 28 29 30
31
dezembro 2012
Os pinheiros
Conto de Natal Numa linda floresta de pinheiros, um dos pinheiros disse que gostava de ser mastro de um navio, outro queria ser um
bonito móvel. O mais pequeno desejava estar numa casa a servir de árvore de Natal.
No entanto, a beleza da natureza não era apreciada pelos pinheiros. Todas as manhãs, os pássaros cantavam nos seus
ramos e os insetos zumbiam. Os esquilos brincavam em seu redor e às vezes umas lebres saltitantes apareciam e ficavam a
conversar. Mas, nem os animais nem as pequenas flores silvestres, sensibilizavam os pinheiros.
Certo dia, um lenhador cortou os três
pinheiros. Transformou o mais pequeno
numa árvore de Natal e ele ficou radiante.
Mas no dia a seguir ao Natal, puseram o
pinheiro na cave junto de todas as coisas
velhas e lá ficou ele sozinho. Os seus ramos
verdinhos e as suas folhas brilhantes fica-
ram amarelos e ele ficou triste e chorava.
Passou lá um rato, mas não lhe quis fazer
companhia.
Passou o verão, o outono e veio o inverno
e o pinheiro secou. Os donos da casa apro-
veitaram a pequena árvore para a fogueira.
Nada se perde, tudo se transforma. (reconto da Sofia e da Rita)