agrupamento de escolas de eugÉnio de...
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Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 1
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EUGÉNIO DE CASTRO Observatório da Qualidade
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento
Ano letivo 2014-2015
AUTOAVALIAÇÃO:CONHECER PARA TRANSFORMAR
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 2
ÍNDICE
Introdução
3
1. Resultados
5
1.1 Resultados académicos 5
1.2 Avaliação interna aferida 6
1.3 Avaliação externa 6
1.4 Resultados sociais 11
1.5 Reconhecimento da comunidade educativa 15
2. Prestação do serviço educativo
15
2.1 Planeamento e articulação 15
2.2 Práticas de ensino 16
2.3 Monitorização e avaliação das aprendizagens 17
3. Liderança e gestão
18
3.1 Liderança 18
3.2 Gestão 20
3.3 Bibliotecas escolares 21
3.4 Autoavaliação e melhoria 21
4. Equipa do Observatório da Qualidade
24
5. Anexo das Bibliotecas Escolares 25
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INTRODUÇÃO
O presente relatório faz a avaliação do segundo ano do Projeto Educativo do Agrupamento de
2013/2016, cujas metas foram estabelecidas tendo em conta:
a análise sistemática dos resultados dos alunos em cada período/ano letivo;
a análise sistemática dos resultados dos alunos em provas intermédias, de aferição e Exames
Nacionais;
o relatório de avaliação externa de 21 de novembro de 2007 e de 17 de fevereiro de 2012;
os relatórios da comissão de avaliação interna/observatório da qualidade;
o Projeto de Intervenção da Direção do Agrupamento.
A autoavaliação realizada no final do ano letivo 2014/2015, assegurada pela equipa do Observatório da
Qualidade e pela participação da professora Clara Sá da Direção da escola envolveu a recolha e tratamento
da informação de uma forma padronizada, sistemática e estatística relativa às 41 metas consignadas no
Projeto Educativo.
A recolha de dados foi feita tendo em conta as seguintes fontes:
- pautas de avaliação trimestral e final dos alunos do pré-escolar ao 3º ciclo;
- pautas de exame;
- grelhas específicas elaboradas pelo Observatório e preenchidas em sede de Conselhos de Turma;
Conselhos de Coordenação, de Educadoras de Infância e de Professores;
- documentos emanados da Direção do Agrupamento;
- documentos produzidos pelo Observatório;
- dados divulgados pelo IAVE.
No tratamento estatístico da informação relativa à avaliação dos alunos foram calculadas percentagens
de sucesso escolar (com discriminação de níveis 3, 4 e 5) e de insucesso por período letivo e para todos os
níveis de ensino.
Relativamente aos resultados escolares dos alunos (resultados internos, exames nacionais, taxas de
retenção) foi feita uma comparação com as próprias metas do Agrupamento, e/ou com os resultados do ano
letivo anterior e/ou com as médias nacionais.
Para todas as metas do Projeto Educativo foi indicado o nível de consecução.
A metodologia utilizada permite assim uma leitura clara, racional, objetiva e sequencial dos objetivos
estabelecidos, dos indicadores de medida, das metas definidas, dos resultados atingidos, e do grau de
consecução das metas.
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Estes dados poderão ser consultados no documento Avaliação das Metas do Projeto Educativo
2013/2016 relativos ao ano letivo de 2014/2015 elaborado pelo Observatório da Qualidade.
A autoavaliação efetuada, correspondendo a uma das fases do Modelo CAF (Common Assessement
Framework), é uma versão adaptada do Modelo de Excelência da EFQM (European Foundation for Quality
Management). O Modelo CAF é uma metodologia que se baseia na análise organizacional e que, ao ser
aplicada de forma sistemática, dá a conhecer em cada momento as exigências dos cidadãos, dando
oportunidade da organização assumir uma posição proativa indo ao encontro das suas necessidades. As
conclusões a retirar deste processo deverão funcionar como uma informação de suporte à inovação, sempre
com o objetivo de envolver todos os colaboradores e aumentar a satisfação dos seus cidadãos.
Este relatório, seguindo o modelo da IGE Quadro de referência para a avaliação externa das escolas
apresenta as conclusões referentes aos seguintes domínios: resultados, serviço educativo, liderança e gestão,
abrangendo nove campos de análise relativos ao ano letivo de 2014/2015.
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Quadro de referência para a avaliação externa das escolas
1. RESULTADOS
1.1 Resultados académicos
O Agrupamento continua a manter o dispositivo de autoavaliação dos resultados escolares,
contemplando a educação pré escolar e os três ciclos de escolaridade:
avaliação interna dos alunos, em todas as disciplinas, por período/ano, com representação gráfica e
apreciação quantitativa e qualitativa;
provas externas – testes intermédios, Exames Nacionais e Prova de Inglês “PET”.
A avaliação na educação pré-escolar é um elemento integrante e regulador da prática educativa que
implica princípios e procedimentos adequados à especificidade deste nível de educação.
Apesar da avaliação ser um processo contínuo convém referir os seguintes momentos:
- no início do ano letivo procedeu-se à avaliação diagnóstica (Ficha )visando conhecer o que cada
criança / grupo já sabia e era capaz de fazer, as suas necessidades e interesses;
- no final de cada período, com base nos resultados das Fichas de Registo das Aprendizagens, fez-
-se a análise percentual dos resultados por área de conteúdo/domínios para cada nível etário.
A análise dos resultados permitiu (re)definir linhas orientadoras que serviram de base para a tomada
de decisões da ação educativa.
Das 65 crianças a frequentar a educação pré-escolar, 43 do Jardim de Infância Solum Sul e 8 do Jardim de
Infância da Solum irão frequentar o 1ºano, considerando-se que este grupo cumpre com os critérios de
avaliação estabelecidos:
- Aceitar e seguir regras de convivência e de vida social;
- Seguir orientações e concluir tarefas;
- Conhecer as funções da escrita;
- Conhecer a correspondência entre código oral e escrito;
- Perceber noções de espaço, tempo e quantidade;
- Saber manusear e utilizar materiais diversos;
- Revelar curiosidade e desejo de aprender;
- Possuir atitudes positivas face à escola;
- Conhecer os seus próprios direitos e os dos outros.
É de referir que uma criança ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, com Necessidades
Educativas Especiais de caráter permanente, vai beneficiar do adiamento da matrícula no 1º ano de
escolaridade obrigatória, por um ano.
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Em relação aos resultados da avaliação interna, relativamente ao ponto de partida, dos alunos do
1º ciclo verifica-se uma ligeira descida a Português de 98,4% em 2012/13 para 98% em 2014/15 bem como
a Matemática de 97,6 % em 2012/13 para 96,9 % em 2014/15.
No 2º ciclo, verifica-se uma ligeira subida a Português de 93,05 em 2012/13 para 94,63 % em
2014/15 e uma ligeira descida a Matemática de 89,16 % em 2012/13 para 88,96 % em 2014/15.
O 3º ciclo apresenta uma descida a Português de 88,37 em 2012/13 para 82,3 % em 2014/15 bem
como a Matemática de 73,58 % em 2012/13 para 66,67 % em 2014/15.
Em todos os ciclos os resultados obtidos poderão ser considerados elevados, com exceção da
Matemática no 3º ciclo em que se registou uma descida mais acentuada, embora com resultados positivos.
(p. 23 do documento de Avaliação das Metas do Projeto Educativo – AMPE Doc Avaliação das Metas do
Projeto Educativo).
1.2 Avaliação Interna Aferida
Esta avaliação foi realizada a meio do ano e os seus resultados comparados com os da avaliação
diagnóstica do início do ano.
Sendo inviável realizar estas provas em simultâneo optou-se pela elaboração de uma matriz comum e
de testes de estrutura e nível de exigência semelhante. Os resultados obtidos foram analisados em reuniões
de coordenação de ano e de grupo disciplinar, como se pode constatar em atas de grupo disciplinar, nos 2º e
3º ciclos.
1.3 Avaliação Externa
Os testes intermédios foram realizados, no 2º ano, nas disciplinas de Português e Matemática.
No 2º ano, quer a Português quer a Matemática o resultado, média geral, foi de Satisfaz Bem
Não estão disponíveis dados a nível nacional. (p. 24 AMPE).
No 2º ano os resultados obtidos em 2015 são considerados elevados e semelhantes ao ano letivo
anterior de 2014. Não existe termo de comparação com o ano de 2013 porque os testes intermédios não se
realizaram nesse ano.
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Quanto à prova de Inglês “ PET” os resultados alcançados no nosso Agrupamento foram globalmente
superiores aos obtidos a nível nacional.
A classificação média dos resultados nos exames nacionais em 2014/15, no 4ºano está muito acima
dos resultados nacionais a ambas as disciplinas: a Português 78,3%, sendo a média nacional de 65,6% e a
Matemática 68,2% , sendo a média nacional de 59,6%. (Quadro 1)
A classificação média dos resultados nos exames nacionais em 2014/15 no 6ºano está muito acima
dos resultados nacionais em ambas as disciplinas: a Português 71,5%, sendo a média nacional de 59,5% e a
Matemática 67,7% sendo a média nacional de 51% . (Quadro 1)
Quanto às provas de exame nacional do 9º ano, tanto a Português (66,2%), como a Matemática
(60,3%), a classificação média está também muito acima das médias nacionais (58% e 48%,
respetivamente), (Quadro 1).
Quadro 1
Disciplinas Resultados nacionais
Classificação média
Agrupamento Eugénio de Castro Classificação média
Português (4º Ano)
65,6 %
78,3 %
Matemática (4º Ano)
59,6 %
68,2 %
Português (6º Ano)
59,5%
71,5 %
Matemática (6º Ano)
51 %
67,7 %
Português (9º Ano)
58 % 66,2 %
Matemática (9º Ano)
48 % 60,3 %
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Verificou-se que no Agrupamento a percentagem de insucesso aumentou, de 2013/14 para 2014/15,
nos 3º, 4º e 9º anos e diminuiu nos 2º, 5º, 6º, 7º e 8º anos.
As metas estabelecidas pelo Agrupamento foram atingidas nos 1º, 2º, 3º, 5ºe 6º anos mas não foram
atingidas no 4º, 7º, 8º e 9º anos. (Quadro 2).
Quadro 2
Resultados escolares (Taxas de repetência)
Anos e
Ciclos
2010/2011
% de
repetência
escolar
2011/2012
% de
repetência
escolar
2012/2013
% de
repetência
escolar
2013/2014
% de
repetência
escolar
2014/2015
% de
repetência
escolar
Metas
estabelecidas
pelo
Agrupamento
para 2015
Metas
Nacionais de
insucesso
escolar para
2014/2015
1º ano 0 0 0 0 0 0 0
2º ano 13,4 14,9 0,8 3,2 1,76 1,8
3º ano 2,7 0 2,0 0 1,92 3
4º ano 0 0 1,6 0,7 2,1 1,8
1º CICLO 4 1 1 1 1,92 2
5º ano 4,6 1,8 3,6 1,76 1,16 3,5
6º ano 0 4,8 4,7 5,29 1,2 4,7
2º CICLO 2,14 3,2 4,2 3,53 1,18 5
7º ano 18,44 21,5 9,1 16,04 15,56 8,4
8º ano 4,47 11,4 7,3 11,54 10,29 8,5
9º ano 8,42 9,5 17,9 12,37 14,47 8,5
3º CICLO 9,93 14,4 11,2 13,28 13,68 10
É de salientar que na transição do 2º para o 3º ciclo, os alunos com melhores resultados têm continuado
a optar, nos últimos anos, por se matricularem na Escola Secundária Infanta D. Maria. Em contrapartida,
muitos alunos das zonas periféricas passaram a frequentar este Agrupamento, facto que mudou o contexto
sociocultural dos alunos. (Quadro 3).
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Relativamente ao impacto das aprendizagens foi realizado um estudo sobre o desempenho escolar
dos alunos do Agrupamento de Escolas de Eugénio de Castro que concluíram o 9º ano no ano letivo de
2013/14 e que ingressaram no 10º ano, em 2014/15, na Escola Secundária Infanta Dona Maria (área de
estudos de Ciências e Tecnologias) verificando-se que:
- os alunos que no 9.º ano obtiveram a média global de 4, no ano letivo 2013/14, tiveram uma média
global de 15 valores no 10º ano havendo uma correlação positiva e elevada (.946), (Quadro 4),(doc.
Desempenho escolar dos ex alunos da Escola Eugénio de Castro 2014/2015);
Quadro 3
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- não existem diferenças estatisticamente significativas entre as médias das disciplinas relativas dos
alunos provenientes da Escola Eugénio de Castro e as dos provenientes de outras escolas.
Em ambos os grupos, as médias obtidas em termos globais poderão ser consideradas altas:
. grupo de ex alunos da Escola Básica Eugénio de Castro – média global de 15 valores;
. grupo de alunos oriundos de outras escolas – média global de 15,1 valores.
3,9 3,94,3
3,94,3 4,0 4,0
4,4 4,2 4,0 4,1
POR ING L.E. 2 HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF Média 9ºano
Alunos da Escola Eugénio de Castro - 2013/2014
Média por disciplina obtida no 9º ano
POR LÍNG EST FIL EF MAT A FQ A BG/GD MÉDIA10º ANO
14,9 15,7 14,7 16,0 14,3 13,8 15,5 15,0
Resultados escolares do 10º ano, dos ex-alunos da Escola Eugénio de
Castro, a frequentar a Escola Dona Maria - 2014/2015
Média por disciplina obtida no 10º ano na área de Ciências e Tecnologias
Quadro 4
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Como estratégia de superação das dificuldades dos discentes, o Agrupamento tem apostado nos
apoios educativos, no apoio ao estudo (1º e 2º ciclos), na manutenção de salas de estudo por áreas –
Humanidades e Ciências (2º e 3º ciclos) e na continuidade de clubes e outros projetos educativos de
frequência facultativa.
Beneficiam também de apoios pedagógicos personalizados e de Educação Especial os alunos com
necessidades educativas especiais ( p. 25 a 40 AMPE).
A existência de uma franja de alunos do 3º ciclo que revelaram insucesso escolar repetido levou à
criação de um Curso Vocacional em 2012/2013 e que terminou neste ano letivo, após 2 anos curriculares.
Dos resultados obtidos verifica-se uma percentagem de sucesso de 94%. Dos 17 alunos, 16 irão
prosseguir os estudos em cursos vocacionais e/ou profissional de nível secundário e 1 aluno não aprovado
irá frequentar um curso vocacional de nível básico de 1 ano.
De registar que no Agrupamento não existe abandono escolar
1.4 Resultados Sociais
No Agrupamento a participação da comunidade educativa está bem patente, nomeadamente no que
diz respeito:
- ao acesso de informações e de documentos internos ligados à orgânica do Agrupamento: PAAA,
PEA, planificações, critérios de avaliação, e restantes documentos;
- à interação na elaboração de alguns desses documentos (PEA , PAAA e PTT)
- a reuniões trimestrais com elevado número de pais/encarregados de educação/Associação de Pais
embora com maior número no Pré-escolar e no 1º Ciclo.
É de salientar a forte colaboração da Associação de Pais designadamente nas festas de Natal e de final
de ano, na receção aos alunos do 5ºano e na dinamização de projetos e atividades.
Também a Associação de Estudantes desenvolveu atividades dentro do seu âmbito.
Registou-se um elevado número de atividades multi e interdisciplinares, abertas à comunidade. (p.
60,61 e 62 AMPE).
De realçar a participação ativa e empenhada do pessoal não docente nestas atividades.
O desporto escolar continua a ser uma das atividades com grande adesão e muito bons resultados, quer
quanto ao número de turmas envolvidas (participação de todas as turmas nas modalidades de Futsal,
Atletismo, Xadrez, Ténis de Mesa, Corta Mato e Badminton), quer na variedade de Clubes/Projetos
oferecidos aos alunos (Ténis de Mesa, Badminton, Basquetebol feminino, Basquetebol masculino e Xadrez).
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De destacar os prémios obtidos nas competições a nível regional e nacional:
Nível regional Nível nacional
1º lugar em Badminton – Masculinos - Iniciados 4º lugar individual, 4º lugar coletivo em
Badminton – Masculinos - Iniciados
1º lugar em Badminton – Femininos - Iniciados 4º lugar coletivo em Iniciados Femininos
Dos 13 clubes existentes na escola sede em 2012/2013 passou-se para 28, em 2014/2015, tendo também
havido um aumento em termos do número de alunos. Existem 4 clubes na escola de Solum e 4 clubes na
escola de Solum Sul ( p. 46 AMPE )
Os Clubes/Projetos com maior número de participações foram o Projeto “Ler APPtece” e o Clube de
Badminton, (p. 45 AMPE).
Em relação ao cumprimento de regras, verifica-se que na educação pré-escolar a aprendizagem da
vida democrática implica a elaboração de normas e regras negociadas em grupo, bem como a distribuição de
tarefas necessárias à vida coletiva, explicitadas através de quadros de registo diário.
No 1º ciclo as competências afetivas e de sociabilização são abordadas através da definição,
divulgação e observação de normas de conduta, como é o caso das regras de utilização dos espaços, fixação
de rotinas diárias, distribuição de tarefas e responsabilidades. O comportamento dos alunos é, regra geral,
disciplinado, tendo por base o conhecimento e cumprimento das normas estabelecidas no Regulamento
Interno, não se tendo verificado ocorrências dignas de registo, apenas repreensões orais.
No 2º ciclo não se verificou um grande número de ocorrências - 57 ordens de saída da sala de aula, 3
repreensões registadas e 2 realização de tarefas e atividades de integração escolar.
No 3º ciclo registaram-se mais ocorrências do que no 2º, nomeadamente:
- 95 “Ordens de saída da sala de aula”;
- 2 “Repreensões registadas”;
- 3 “realização de tarefas e atividades de integração escolar”
- 3 alunos com “Suspensão até 3 dias”;
Comparando o número de ocorrências entre 12/13 e 14/15 verifica-se que:
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- em relação à ordem de saída da sala de aula houve um aumento do número de ocorrências entre
12/13 e o ano letivo 14/15.
- em relação à realização de tarefas e actividades de integração escolar há um ligeiro aumento de
ocorrências assim como na repreensão registada.
- quanto à suspensão até 3 dias houve um ligeiro aumento no 3º ciclo.
De salientar que em relação à ordem de saída da sala de aula o número de ocorrências no 3º ciclo em
14/15 diminuiu de 135 para 95. (Quadro 5).
QUADRO 5
OCORRÊNCIAS DE NATUREZA DISCIPLINAR
Número de
Ocorrências
disciplinares.
Medidas disciplinares aplicadas 2012/2013 2013/2014
2014/2015
Ordem de saída da sala de aula 2º ciclo – 28
3º ciclo - 76
2º ciclo – 28
3º ciclo - 135
2º ciclo - 57
3º ciclo - 95
Realização de tarefas e atividades
de integração escolar
2º ciclo – 1
3º ciclo – 0
2º ciclo – 1
3º ciclo – 0
2º ciclo - 2
3º ciclo – 3
Condicionamento de acesso a
certos espaços e ou equipamentos
2º ciclo – 0
3º ciclo – 0
2º ciclo – 0
3º ciclo – 0
Repreensão registada 2º ciclo – 2
3º ciclo – 1
2º ciclo – 0
3º ciclo – 6
2º ciclo - 3
3º ciclo – 2
Suspensão até 3 dias 2º ciclo – 0
3º ciclo – 1
2º ciclo – 1
3º ciclo –1
2º ciclo - 0
3º ciclo – 3
Suspensão 4 a 12 dias 2º ciclo – 0
3º ciclo – 1
Transferência
Total
109 173 165
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Uma das vertentes com grande relevância na formação integral dos alunos tem sido, em anos
anteriores, a realização de atividades de solidariedade de natureza diversa, com a participação de crianças
da educação pré-escolar e alunos de outros ciclos (p. 48 e 62 AMPE). Prémios de Mérito Ações de
Solidariedade.
No ano em análise houve um decréscimo destas atividades, mas, atendendo ao tema do Projeto
Educativo e a um dos seus eixos temáticos (solidariedade) será de recomendar um maior número de
implementação de projetos desta natureza.
Os alunos colaboraram na realização de exposições temáticas e noutras atividades de
enriquecimento curricular, nomeadamente visitas de estudo, a saber: (p. 42 AMPE)
- educação pré-escolar: 36
- 1º ciclo: 114
´- 2º ciclo: 24
- 3º ciclo: 31
Os Serviços de Psicologia e Orientação realizaram diversificadas atividades dirigidas aos alunos
do 9º ano, nomeadamente, Programa Anual de Orientação Escolar e Profissional (para alunos com
dificuldades na tomada de decisão escolar e profissional), Programa Pontual de Informação Escolar e
Profissional (para alunos com dúvidas específicas), Visita de Estudo à Futurália/Lisboa, Exposição sobre
Cursos, Escolas e Profissões aberta à comunidade escolar e Ações com Diretores de Turma e Encarregados
de Educação (p. 41AMPE).
Dinamizaram também acções de formação sobre “Hábitos e Métodos de Estudo” destinadas aos
alunos do 5º ano com vista a desenvolver atempadamente uma forma de estudar ativa e eficiente.
Ao longo do ano atenderam todos os alunos encaminhados pelos diretores de turma / Encarregados
de Educação para serem efetuadas avaliações psicológicas bem como para prestar apoio psicopedagógico.
Constatou-se que a Educação Especial promoveu uma acentuada melhoria não só dos resultados dos
alunos com Currículo Específico Individual, como também dos resultados dos restantes alunos com
necessidades educativas especiais de carácter permanente, num total de 97.
O Agrupamento continuou a contar com uma Unidade de Apoio a alunos (1º ciclo) com Perturbação
do Espectro do Autismo, na EB do Tovim, com uma Unidade de Apoio a alunos (2º e 3º ciclos) com
multideficiência e uma sala de Atividades de Vida Diária, ambas na EB Eugénio de Castro. Estas estruturas
têm permitido ao Agrupamento proporcionar aos alunos respostas educativas de acordo com as suas
características e necessidades. (p. 41 AMPE).
O Agrupamento, ao nível da biblioteca da escola sede, contou com uma voluntária de leitura,
disponibilizada pelo projeto “Voluntários de Leitura”, promovido pelo CITI – Universidade Nova de Lisboa
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em parceria com a AVL – Associação para o Voluntariado de Leitura, para apoiar dois alunos autistas, no
âmbito do desenvolvimento da literacia e do gosto pela leitura.
Ao nível do Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual foi dinamizada uma vasta
gama de atividades visando um estilo de vida saudável nos jovens (p. 43 AMPE).
Também as BE/CRE realizaram para todos os níveis de ensino múltiplas atividades no âmbito das
literacias.
1.5 Reconhecimento da Comunidade Educativa
A valorização e reconhecimento do sucesso obtido pelos alunos no 2º e 3º ciclos evidenciar-se-á
através da publicitação dos Quadros de Mérito que contemplam os resultados académicos (118 prémios), os
resultados das competições internas e externas (27 prémios) e a participação nas ações de âmbito de
solidariedade social (turma do 8º A ) e 3 turmas do Pré-escolar (p. 48 a 62 AMPE).
2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
2.1 Planeamento e articulação
O Agrupamento continuou a dar grande atenção à articulação curricular tendo sido realizadas várias
reuniões ao longo do ano visando a coordenação pedagógica, a avaliação diagnóstica e a formação de turmas
(p. 50 AMPE).
Para responder aos interesses dos alunos manteve-se o leque de oferta educativa no Agrupamento.
Assim, na Educação Artística para o 3º ciclo a oferta de escola foi Oficina de Teatro, Música, Multimédia,
Educação Tecnológica e Oficina de Pintura não tendo havido inscrições suficientes para o funcionamento
das duas últimas opções.
Em relação às Línguas Estrangeiras II facultou-se a frequência de Francês, Espanhol e Alemão, não
tendo havido turma de Alemão.
A caraterização de cada turma foi apresentada pelo respetivo diretor de turma, baseando-se no
dossier individual dos alunos e nas informações disponibilizadas por professores e pais. Esta caracterização
é determinante na elaboração do PTT.
A realização de avaliações aferidas, como já foi referido, permitiu verificar a coerência entre o
processo de aprendizagem e os instrumentos de avaliação utilizados através da análise comparativa de
resultados.
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Nos últimos anos melhorou o trabalho cooperativo entre os docentes nos diversos órgãos e estruturas
da organização escolar. No entanto, o crescente número de horas de trabalho letivo e não letivo nas escolas e
as reuniões ordinárias, muitas vezes para trabalho burocrático (de natureza diferenciada), constituem um
obstáculo acrescido a essa cooperação, o que só é superado através de contactos informais personalizados ou
informatizados que permitem a permuta de materiais, ideias e sugestões.
Na perspetiva de facilitar a adaptação dos alunos do 1º ciclo foram realizadas várias visitas de
trabalho à escola sede.
2.2 Práticas de ensino
Todos os alunos que são referenciados como apresentando eventuais necessidades educativas
especiais são avaliados por referência à CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade -, sendo
elaborados Relatórios Técnico Pedagógicos / Programas Educativos Individuais de acordo com o Decreto-
Lei nº3 de 2008. Este processo tem contado com a participação ativa da equipa da Educação Especial, dos
Serviços de Psicologia, dos docentes e dos pais e encarregados de educação. Periodicamente são analisadas
e/ou reformuladas as medidas educativas em sede de conselho de turma sendo também apresentados ao
Conselho Pedagógico os resultados obtidos.
Numa perspetiva de metodologias ativas e experimentais os recursos informáticos são utilizados
pela maioria das turmas num esforço de gestão e eficácia do material informático disponível.
Ao nível das ciências experimentais verifica-se que as instalações e equipamentos são insuficientes e
desadequados à realidade, o que condiciona a prática de metodologias ativas. Especialmente ao nível do 2º
ciclo, com turmas com elevado número de alunos, esta dificuldade verifica-se também no âmbito de outras
disciplinas.
A preocupação com a valorização da dimensão artística e desportiva traduziu-se na oferta disciplinar
na escola sede, já referida, e nas atividades dos Clubes/Projetos que abrangem o património, as artes
plásticas, a música, a comunicação, o desporto e a saúde.
De registar a existência de 20 clubes/Projetos incluindo a constituição de um novo: "Ler APPtece. (p. 46
AMPE).
A manutenção de salas de estudo (Humanidades e Ciências) permitiu implementar atividades de
apoio educativo e continuar a disponibilizar recursos facilitadores da aprendizagem dos alunos.
Paralelamente, o Agrupamento tem feito o acompanhamento e supervisão da prática letiva, nos
diferentes níveis de ensino, através da orientação pedagógica a alunos da Escola Superior de Educação de
Coimbra. Também os Serviços de Psicologia e Orientação têm acompanhado alunos do 2º ciclo de formação
do curso de Psicologia da Universidade de Coimbra. Esta prática enriquece todos os elementos envolvidos,
tanto pela partilha como pela necessidade potenciada de autoformação de cada um.
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 17
Para além de uma coordenação pedagógica vertical é também feita uma coordenação horizontal
onde é feita regularmente a coordenação pedagógica, o que permite verificar o cumprimento das
planificações elaboradas em trabalho colegial, verificando ainda a aplicação dos documentos e instrumentos
inerentes à prática letiva e a sua eficácia.
2.3 Monitorização e avaliação das aprendizagens
Em relação à avaliação dos alunos realizaram-se avaliações diagnóstica, formativa, aferida e
sumativa, havendo a preocupação de diversificar os respetivos instrumentos. As planificações anuais e
semestrais, no caso das disciplinas com desenvolvimento semestral, assim como os critérios de avaliação e
correspondente operacionalização definidas pelos grupos disciplinares, foram publicitadas na página do
Agrupamento.
Para além da coordenação pedagógica feita periodicamente foi mantida uma folha de registo de aulas
previstas e dadas.
Optou-se por analisar os resultados nas três disciplinas em que mais alunos são propostos para aulas
de recuperação no 2º e 3ºciclos. Constatou-se que os apoios educativos contribuíram para o sucesso dos
alunos, sobretudo no caso dos que cumpriram o dever de assiduidade (igual ou superior a 70% das aulas)
(pag. 25 – 41 AMPE).
De igual modo foram analisados os resultados às disciplinas de português, matemática e inglês dos
alunos que beneficiaram de aulas de Apoio Pedagógico Personalizado no âmbito das medidas do Decreto
Lei nº3 de 2008 (Necessidades Educativas Especiais) tendo-se constatado que os apoios dados contribuíram
globalmente para uma melhoria do sucesso escolar dos alunos.
Quanto ao contributo prestado pela Educação Especial aos alunos do 2º e 3º ciclo com necessidades
educativas especiais que foram assíduos verificou-se no final do ano letivo ser positivo, com uma taxa de
100% de sucesso. Relativamente aos alunos pouco assíduos verificou-se uma taxa de retenção de 1% (1
aluno).
No 1º ciclo ficaram retidos 4 alunos por se considerar ser a medida educativa mais vantajosa.
Em termos globais no Agrupamento verificou-se uma taxa de retenção de 5,2%.
No 1º ciclo dos 624 alunos 38 foram apoiados a nível das necessidades educativas especiais, tendo
transitado 34. Sendo o apoio educativo dado em tempo letivo os alunos são assíduos, o que favoreceu a
obtenção de resultados mais positivos, 84,2% de sucesso escolar.
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 18
3. LIDERANÇA E GESTÃO
3.1 Liderança
O Projeto de Intervenção da Direção continuou a ser implementado, nomeadamente através de:
- Projeto Educativo - apresenta orientações claras, organiza-se por objetivos, metas e indicadores de
medida, valores de partida e de chegada e monitorização.
- PAAA - um instrumento fundamental para a mobilização de toda a comunidade educativa (alunos,
docentes, não docentes, pais e encarregados de educação), apresentando-se como um plano diversificado de
atividades facilitadoras da participação e cooperação entre os diferentes atores que concretizam o Projeto
Educativo.
- Comemoração do Dia do Agrupamento - permitiu a participação em múltiplas atividades
programadas, designadamente a realização de uma visita de estudo interdisciplinar por ano de escolaridade,
contribuindo para a identificação com o Agrupamento. Da mesma forma, as Festas de Natal e de Final de
Ano fomentaram e potenciaram o sentimento de pertença e de ligação entre todos os elementos da
comunidade educativa.
- Implementação de Prémios de Mérito no 2º e 3º ciclos (Resultados Escolares-118, Competições-27
e Solidariedade-20), reconhecendo a competência, o empenho e a dedicação dos alunos.
- Lideranças intermédias - têm sido valorizadas na medida em que a Direção nelas delega
responsabilidades, conferindo-lhes autonomia e auscultando-as, considerando as suas opiniões e propostas
na tomada de decisões.
- A implementação de parcerias/protocolos e colaborações em áreas diferenciadas que permitiram o
desenvolvimento de vários projetos e atividades.
2º e 3º Ciclos
Associação de Pais/Encarregados de Educação
Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra
(APCC) / Quinta da Conraria
Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM)
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC)
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC)
Escola Superior de Educação (ESEC)
Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola (CASPAE)
Biblioteca Municipal de Coimbra
A.P.Familiar-Centro, Casa Municipal da Cultura, IPJ com o PES
PESES
Clube Europeu
Rede de Bibliotecas de Coimbra (RBC)
Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE)
Plano Nacional de Leitura (PNL)
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 19
Rede de Bibliotecas Escolares (RBE)
DECO
PSP: "Programa Escola Segura"
Porto Editora
Livraria José de Almeida Gomes & Filhos
Escola Superior de Enfermagem e Centro Saúde de Celas
Câmara Municipal de Coimbra
Bombeiros Sapadores de Coimbra
Banco Alimentar Contra a Fome
Centro de Formação Minerva
Instituto Superior de Engenharia de Coimbra
Centro Tecnológico de Cerâmica e do Vidro
Freguesia de Sto António dos Olivais
Cáritas
Centro de acolhimento João Paulo II
Associação de Médicos Internacionais (AMI)
Liga Portuguesa contra o Cancro
Acreditar
Centro de Saúde Celas
Fundação Portuguesa de Cardiologia
1º Ciclo e Pré Escolar
I.C.N.B.
CASPAE
Centro de Saúde/Escola Enfermagem
Fundação Beatriz Santos
GERTRAL/ICA
Instituto Superior Miguel Torga
Biblioteca Municipal
Plano Nacional de Leitura
Rede de Bibliotecas Escolares
Editora Portugal
Editora Livro Direto
Editora Leya
Escola Superior de Educação de Coimbra
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação de Coimbra
Freguesia de Santo António dos Olivais
Estudos Sociais da Universidade de Coimbra
Livraria Bertrand
Associação de Pais/Encarregados de Educação
CEIFAC
Associação Académica de Coimbra
A Direção tem vindo a mobilizar diferentes recursos da comunidade educativa, constituindo grupos
de trabalho com vista à dinamização do Agrupamento, atualizando a sua página electrónica e criando uma
página de facebock do Agrupamento divulgando a sua imagem e apoiando a Associação de Estudantes nas
suas iniciativas.
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 20
3.2 Gestão
Recursos materiais: foram mantidas as salas da multideficiência e de autismo assim como a sala de
atividades de vida diária para os alunos com NEE.
- Foi renovado o stock de material de cozinha; compra de: armário para um micro-ondas;
esquentador; tostadeira; computadores (EB1 Solum Sul); leitores de DVD para a Biblioteca (Escola Sede);
aquecedores; lavatório de pedal no refeitório; aquisição de aplicação informática (GIAE) ; CIBE (Cadastro
e Inventário dos Bens do Estado); conjunto de resistências em carbono (40); tablet ASUS (Autismo –
E.B.1Tovim).
Recursos humanos: procedeu-se a uma gestão mais eficaz através da melhoria de espaços
funcionais, da redistribuição dos técnicos operacionais em cada uma das escolas do Agrupamento e da
realização de uma ação aberta à comunidade com a participação dos SPO sobre Educação e Afetos.
O Agrupamento contou com a colaboração de técnicos especializados (Terapeuta da Fala, Psicólogo,
Terapeuta Ocupacional e Fisioterapeuta) colocados no âmbito do CRI, que prestam apoio terapêutico a
alunos com necessidades educativas especiais, incluindo os que frequentam a Unidade de apoio a alunos
com Perturbação do Espectro do Autismo e a Unidade de apoio a alunos com Multideficiência.
Foi ainda elaborado um folheto contendo regras e procedimentos a adoptar nas turmas, tendo sido
também definidos critérios de constituição de turmas, de elaboração de horários e de distribuição de serviço;
foi também feita a avaliação de desempenho dos trabalhadores. A eficácia dos circuitos de informação
interna e externa foi melhorada, nomeadamente com a utilização sistemática do correio eletrónico e da
página da escola.
Encontra-se ainda em fase de finalização a elaboração de um Manual de Procedimentos.
O trabalho de relações públicas para divulgação de todas as atividades realizadas no Agrupamento foi
assumida pela direção da escola.
A construção de um refeitório no Jardim de Infância na Solum e a colocação de lombas para
automóveis junto à escola sede, que implicam a responsabilidade da Câmara Municipal de Coimbra, são
metas não atingidas.
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 21
3.3 Bibliotecas Escolares
As bibliotecas escolares do agrupamento atingiram todos as metas definidas pelas suas equipas, sob a
coordenação das professoras bibliotecárias. Contudo, algumas metas, alheias à sua responsabilidade, ainda
não foram atingidas, ou foram apenas parcialmente atingidas:
- a atualização do acervo e a afetação de verbas para consumíveis são metas parcialmente atingidas;
- a afetação de recursos humanos só foi parcialmente conseguida, ao nível do primeiro ciclo;
- a deslocalização da biblioteca escolar da escola sede é uma meta ainda por atingir (AMPE, p. 54).
3.4 Autoavaliação e melhoria
O Projeto Educativo 13/16 definiu 41 metas que preveem não só a manutenção e/ou melhoria dos
bons resultados até então conseguidos, como a diminuição dos pontos fracos e lacunas detetadas.
A comunidade educativa participou, nos diferentes órgãos e estruturas educativas, na recolha de
dados, na reflexão sobre o tratamento estatístico e na análise do aproveitamento e comportamento dos alunos
apresentada pelo Observatório da Qualidade à Direção e ao Conselho Pedagógico no final de cada
período/ano letivo, com vista à sua melhoria nas diferentes áreas curriculares/disciplinas.
Toda esta documentação está disponível na página oficial da escola.
A visão de um Agrupamento de qualidade obriga à prática de uma autoavaliação contínua, o que
entre nós tem tido um impacto muito positivo no planeamento, na organização e práticas profissionais,
verificando-se melhorias a vários níveis e a consecução da maior parte das metas.
Assim, assinalam-se como pontos fortes:
- os resultados alcançados nos exames nacionais dos 4º, 6º e 9º anos, indutores de confiança nos
processos de ensino e aprendizagem com reflexos na atribuição de maior número de créditos para o
Agrupamento.
- as práticas de aferição do processo de avaliação das aprendizagens em várias disciplinas
promotoras da confiança nos bons resultados internos alcançados e na equidade nas classificações
atribuídas;
- a diminuição das taxas de repetência escolar nos 2º, 5º, 6º, 7º e 8º anos, em relação às metas
estabelecidas pelo Agrupamento;
- prática de reuniões de coordenação pedagógica vertical e horizontal;
- a valorização das metodologias ativas e experimentais em todos os níveis de educação e ensino,
enquanto estratégia de melhoria da qualidade das aprendizagens;
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 22
- a manutenção de estruturas de apoio a alunos com NEE, (unidades de autismo e multideficiência,
biblioteca escolar da escola sede);
- as práticas implementadas de apoios educativos em sala de estudo, apoio pedagógica personalizado e
educação especial na melhoria dos resultados escolares;
- a multiplicação das atividades desenvolvidas pelas bibliotecas escolares, tanto na escola sede como
nas escolas do 1º ciclo;
- a diversidade de projetos, parcerias e visitas de estudo, pelo seu forte contributo para o reforço das
condições de prestação de serviço educativo e para a multiplicação das oportunidades de aprendizagem dos
alunos nos campos científico, desportivo, social e artístico;
- o dinamismo das atividades desenvolvidas pelos Clubes, Desporto Escolar, Projeto de Educação para
a Saúde e Educação Sexual, Bibliotecas Escolares, Associação de Estudantes e SPO na promoção de uma
cidadania proativa;
- as lideranças de topo, quer pelo impulso conferido ao trabalho colaborativo dos docentes e à criação
de uma imagem identitária do Agrupamento, quer pela capacidade de definição de objetivos claros e metas
mensuráveis;
- a atribuição de Prémios de Mérito aos alunos do 2º e 3º ciclos: 118 por resultados escolares de Muito
Bom, 20 por acções exemplares no âmbito da Solidariedade Social e 27 em Competições.
- a obtenção de prémios distritais e regionais em várias modalidades desportivas;
- a participação e empenho do pessoal não docente nas diversas atividades realizadas no Agrupamento;
- a dinamização/participação dos pais na vida escolar, com efeitos positivos na resolução de problemas
e na imagem do Agrupamento;
- o trabalho de articulação curricular entre os diferentes níveis de ensino e de cooperação entre os
docentes;
- a manutenção de um curso vocacional destinado a alunos com constrangimentos no seu percurso
escolar;
- o empenho da direção na aquisição de novos equipamentos informáticos e na divulgação de todo o
trabalho desenvolvido no Agrupamento, via comunicação social e página oficial;
- o aprofundamento do debate interno através de gráficos e quadros dos resultados escolares dos alunos
e dos relatórios de autoavaliação, em sede de departamentos/grupos disciplinares e Conselho Pedagógico.
- melhoria progressiva das relações interpessoais e do trabalho colaborativo.
Verifica-se, no entanto, a necessidade de melhorar o grau de consecução de algumas metas do Projeto
Educativo (pontos fracos):
Assim dever-se-à:
- continuar a implementação de práticas educativas no sentido de alcançar as metas estabelecidas
pelo Agrupamento e ainda não atingidas, especialmente ao nível da taxa de retenção;
- fomentar a implementação/dinamização de projetos de solidariedade social;
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 23
- promover um maior número de atividades de cuidado/embelezamento dos espaços verdes do
Agrupamento.
- proceder à deslocalização da biblioteca escolar da escola sede, com vista a permitir a sua centralidade na
escola e a acessibilidade a todos os utilizadores;
- ceder verba para a atualização do acervo das BE do agrupamento (média: 2 €/aluno);
- aumentar, significativamente a verba a conceder às BE para consumíveis (média: 0,5 €/aluno), com
vista ao seu pleno funcionamento;
- reforçar a afetação de recursos humanos nas BE do primeiro ciclo;
- melhorar a capacidade de divulgação através da aquisição de expositores;
- aproveitar o potencial existente de qualificações e competências específicas do corpo docente na
criação de oportunidades de desenvolvimento profissional dos trabalhadores;
- reforçar a utilização de recursos informáticos alternativos, como por exemplo dropbox e correio
electrónico, como ferramenta institucional de comunicação e apoio ao ensino e aprendizagem, uma vez que
a plataforma Moodle já não oferece a mesma eficácia;
- concluir a elaboração de um manual de procedimentos;
- diminuir a aplicação de medidas de natureza disciplinar, especialmente ao nível da “ordem de saída
da sala de aula”;
- reduzir o número da taxa de repetência escolar em alguns anos de escolaridade;
- reforçar o pedido à Câmara Municipal de Coimbra para a construção de um refeitório no Jardim de
Infância na Solum, instalação de zonas com sombras/coberturas nos espaços exteriores da EB1 da Solum
Sul, no Pré Escolar adjunto, na EB1 da Solum e ainda a colocação de lombas para automóveis junto à escola
sede.
- ampliar a divulgação da oferta formativa da escola;
- desenvolver ações de sensibilização para a continuidade dos alunos no Agrupamento após o 6º ano.
- melhorar o funcionamento de alguns bebedouros.
- completar a retirada total das placas de fibrocimento. Ainda não chegou à escola o relatório da
última inspeção efetuada pelos técnicos do Ministério da Educação.
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 24
4. Equipa do Observatório da Qualidade 2014/15
Ana Bigotte Representante do Departamento de Línguas
Ana Leal Representante da Educação Pré-escolar
António Silva Representante do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Cremilde Patrícia Assistente Operacional
Fátima Rabaça Representante do 1º Ciclo
Isabel Bastos Representante do 1º Ciclo
João Neto Representante dos Pais e Encarregados de Educação 1º Ciclo Solum Sul
João Carlos Almeida Psicólogo
João Maduro Coordenador
Luís Gonçalves Representante dos Pais e Encarregados de Educação 2º/3º Ciclos
Mário Pereira Representante do Departamento de Expressões, a partir de 1 de
setembro de 2015
Rafaela H. Pereira das Neves Representante dos Alunos
Susana Aleixo / Elsa Margarida
Neves Bento (a partir de 26 de
Outubro de 2015)
Representante dos Pais e Encarregados de Educação do Pré Escolar
Sandra Poiarez Representante dos Pais e Encarregados de Educação 1º Ciclo Solum
Vera Repolho Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas até 31 de
agosto de 2015
Coimbra, 26 de outubro 2015
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 25
Anexo Bibliotecas Escolares
Avaliação da Biblioteca Escolar
Rede das bibliotecas Escolares
Ministério da Educação e Cultura
Processo de melhoria
Recomendações do conselho pedagógico "Foi ainda apresentado e analisado o relatório de avaliação das Bibliotecas Escolares do Agrupamento, tendo-se
concluído que todas as ações propostas nos planos de melhoria foram cumpridas a 100%, nas duas bibliotecas em
avaliação.
O Conselho Pedagógico congratulou-se com o excelente trabalho desenvolvido pelas Bibliotecas Escolares junto da
comunidade educativa." (excerto de ata de Conselho Pedagógico de 26 de novembro de 2014.
Data de apresentação à direção/ conselho pedagógico
2014/11/26
Informação escolar
Designação Escola Básica Eugénio de
Castro, Coimbra
Código 603355
Endereço postal R. Gago Coutinho-Solum
Escola sede de agrupamento 603355
Oferta curricular
- 2º e 3º Ciclos;
- Curso
Vocacional.
Taxa média de transição/
conclusão
94,8
Taxa de abandono escolar 0
N.º de alunos com apoios
educativos
Processo de avaliação
Intervenientes no processo de avaliação
214
Ciclo de ensino/ ano N.º de
alunos
N.º de
inquiridos
% de
inquiridos
Ensino Básico
3.º Ano -- -- 0%
4º Ano -- -- 0%
5º Ano 172 20 11.63%
6º Ano 168 22 13.1%
7º Ano 91 6 6.59%
Relatório de execução do plano de melhoria 2013-2014
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 26
8º Ano 66 4 6.06%
9º Ano 77 11 14.29%
Outros cursos 17 0 0%
Ensino Secundário
10º Ano -- -- 0%
11º Ano -- -- 0%
12º Ano -- -- 0%
Cursos profissionais -- -- 0%
Outros cursos -- -- 0%
Total 591 63 10.66%
Grupos de recrutamento/ outros intervenientes com
funções pedagógicas
Educação Pré-Escolar
N.º de
docentes
N.º de
inquiridos
% de
inquiridos
-- -- -- 0%
1º Ciclo Ensino Básico -- -- -- 0%
2º Ciclo Ensino Básico
200, 210, 220, 230, 240, 250, 260,
290 37 3 8.11%
3º Ciclo/ Ensino Secundário
300, 330, 350, 400, 410, 420, 500,
510,
520, 530, 550, 600, 910
62 5 8.06%
Total 99 8 8.08%
Pais/ encarregados de educação N.º N.º de
inquiridos
% de
inquiridos
Pais/ encarregados de educação 340 4 1.18%
Outros intervenientes N.º N.º de
inquiridos
% de
inquiridos
Diretor
Contextualização do processo de avaliação
1 1 100%
Fatores internos e externos com influência nos resultados da avaliação 1) O facto de a assistente operacional que constitui a equipa da BE se encontrar a faltar com atestado médico no
período em que se levou a cabo a avaliaçãoinviabilizou a aplicação de questionários à amostra representativa planificada,
dado que houve necessidade de desempenhar as tarefas da sua competência.
2) No que respeita à taxa de utilização da coleção, note-se que não foi considerada a utilização dos recursos da
biblioteca relativos ao PNL ou à EducaçãoLiterária, dado que, pese embora se tenha solicitado o preenchimento de uma
tabela com os títulos lidos nesse âmbito, bem como com as turmas que os utilizaram, tal preenchimento ainda não
ocorreu. Estes recursos encontram-se num armário junto à sala de professores a pedido dos docentes, já que esta se
encontra localizada a uma distância significativa da biblioteca.
3) Acresce que os docentes/assistente operacional que constituem a equipa da BE nem sempre procederam ao
registo diário de frequência e, não raras vezes,perderam dados da grelha onde se efetua esse registo (em Excel), o que é
passível de comprometer a recolha de dados.
4) A atribuição de duas turmas à professora bibliotecária dificultou, igualmente, o processo de avaliação da BE,
dada a escassez de tempo daí proveniente.Período em que decorreu o processo de avaliação
2015/5/18 _ 2015/5/30
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 27
Perfis de desempenho
Nível Descrição
4 A ação da biblioteca escolar traduz-se num muito bom desempenho. Tem um impacto consistente e bastante positivo. Os
pontos fortes predominam na quase totalidade dos indicadores em avaliação e os resultados obtidos apontam para um nível
de eficiência acima da média.
3 A ação da biblioteca escolar traduz-se num bom desempenho. Tem um impacto consistente e positivo. Apresenta uma
maioria de pontos fortes nos indicadores em avaliação e os resultados obtidos apontam para um bom exercício, havendo
algumas melhorias a introduzir.
2 A ação da biblioteca escolar traduz-se num desempenho limitado. Tem um impacto reduzido. Apresenta uma minoria de
pontos fortes nos indicadores em avaliação e os resultados obtidos apontam para fragilidades, sendo necessário investir
consistentemente na melhoria dos serviços.
1 A ação da biblioteca escolar traduz-se num desempenho muito aquém do desejado. Tem um impacto muito reduzido. Os
pontos fracos predominam e sobrepõem-se aos pontos fortes nos indicadores em avaliação e os resultados obtidos apontam
para uma ação muito limitada, a requerer uma intervenção imediata e um investimento profundo na melhoria.
A. Currículo, literacias e aprendizagem
Trabalho de intervenção no apoio ao currículo e na formação para as literacias4 – Utilização por 76% ou mais das turmas
Desenvolvimento de ações promotoras do uso da informação, dos media e das 4 – Utilização por 76% ou
mais dos alunos tecnologias
Impacto na progressão nas aprendizagens [QA10.2; QD9.1] 4 – Avaliação MB/B por 76% ou
mais dos alunos e docentes
Impacto na melhoria dos níveis de literacia digital, dos media e da informação [QA10.3; 4 – Avaliação MB/B por 76% ou mais dos
QD9.2] alunos e docentes
B. Leitura e literacia
Desenvolvimento de estratégias e atividades de leitura 4 – Articulação com 76% ou mais
das turmas
Incremento do acesso e envolvimento dos alunos em práticas de leitura4 – Utilização por 76% ou mais dos alunos
Impacto no desenvolvimento do gosto e do prazer da leitura [QA10.4; QD9.3]
4 – Avaliação MB/B por
76% ou mais dos alunos e
docentes
Impacto no desenvolvimento da competência leitora [QA10.5;
QD9.4] 3 – Avaliação MB/B por 51
a 75% dos alunos e
docentes
C. Projetos e parcerias
Promoção de parcerias e envolvimento em projetos 4 – Sistemática
Fomento da participação dos Pais/EE e famílias em
atividades conjuntas 4 – Sistemático
Contributo para o enriquecimento do papel formativo,
visibilidade e integração da escola na comunidade [QA10.6;
QD9.5; QDi2; QEE8]
D. Gestão da biblioteca escolar
4 – Valorização MB/B e MI/I
por 76% ou mais dos
inquiridos
Integração na escola e cooperação com as estruturas e
serviços de gestão pedagógica
4 – 76% ou mais dos
docentes articulam com a
biblioteca
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 28
Liderança e condições de espaço, equipamento e
funcionamento [QA10.1; QD5]
4 – Avaliação MB/B por 76% ou
mais dos alunos e docentes
Coleção impressa e digital [QA9;
QD8] 4 – Avaliação MB/B por 76% ou
mais dos alunos e docentes
Uso da coleção
Avaliação
Resultados da avaliação
2 – 26 a 50% dos alunos e
docentes usam os recursos
da biblioteca
Domínio Nível obtido
A. Currículo, literacias e
aprendizagem
4
B. Leitura e literacia 3.75
C. Projetos e Parcerias 4
D. Gestão da biblioteca
escolar
3.5
Média Global
Relato dos resultados
3.81
A. Currículo, literacias e aprendizagem [+] A.1 Apoio ao currículo e formação para as literacias da informação e dos média.
Pontos fortes identificados • A BE explora a integração curricular dos recursos e possibilidades de trabalho da biblioteca junto da direção e
das estruturas de coordenação educativa esupervisão pedagógica, submetendo à sua aprovação o PAA das BE e
apresentando cronogramas mensais de atividades (v. PAA das BE, cronogramas mensais de atividades, arquivados no
dossiê "BIBLIOTECA EBEC 2014/2015", QDi1.1, QDi1.7 e QD6.3).
• A BE desenvolve atividades de formação de utilizadores, no sentido de promover o valor da biblioteca, motivar
para o seu uso, esclarecer a sua forma deorganização e ensinar a tirar partido das suas diferentes valências (v. QA6.5),
quer no início do ano escolar, aquando das visitas à BE (v. PAA das BE, relatórios de atividades, arquivados no dossiê
supracitado), quer ao longo do ano letivo, junto dos utilizadores da BE (v. registo diário de utilização, arquivado na
"pen" com o mesmo título do dossiê).
• A BE propõe atividades, recursos e ferramentas de trabalho, facilitadores do processo de ensino e aprendizagem
(v. PAA, planificações de atividades, relatóriosde atividades, arquivados no dossiê mencionado anteriormente, blogue da
biblioteca - https://biblionavegar.wordpress.com/-, biBLOGUEteca http://biblogueteca.blogspot.pt/ -, jornal digital
escolar, BD2015, QD6.7 e QA6.8).
• A BE conhece os currículos e sugere possibilidades de integração curricular das literacias constantes do
referencial "Aprender com a biblioteca escolar" (v. PAAdas BE, planificações de atividades em conformidade com o
referencial "Aprender com a biblioteca escolar, cronogramas mensais de atividades, relatórios de atividades arquivados
no dossiê "BIBLIOTECA EBEC 2014/2015", assim como o jornal digital escolar).
• A BE integra a pesquisa e uso da informação nos projetos escolares da iniciativa da biblioteca ou apoiados por
ela, como, por exemplo, no jornal digital escolar,dinamizado por ela (v.
http://issuu.com/isabeltorre/docs/jornaldigitaleu_g__nio11415/0 e http://www.wikijornal.com/eugenio/).
• A BE participa no ensino dos conteúdos e metas curriculares, através da implementação de processos de
trabalho colaborativo, nomeadamente através daplanificação (conjunta) e dinamização de palestras, como a do Professor
Doutor Pires Laranjeira sobre literatura africana (v. PAA das BE, cronogramas de atividades, planificações de atividades,
relatórios de atividades, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece" -, arquivados no dossiê mencionado em momento
anterior, bem como a 1ª edição do jornal digital escolar) ou da negociação sobre os livros a adquirir no âmbito da
educação literária (v. "emails", arquivados no dossiê aludido).
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 29
• A BE explora a natureza, linguagem e discurso dos diferentes média e as implicações individuais e sociais do
seu uso (v. QD6.6), por exemplo, através do projetojornal digital escolar (v.
http://issuu.com/isabeltorre/docs/jornaldigitaleu_g__nio11415/0 e http://www.wikijornal.com/eugenio/) ou de atividades
como "«Diário de Coimbra» vem à biblioteca" (v. PAA das BE, planificação de atividades, relatório de atividades, jornal
digital escolar).
• A BE forma para a gestão e uso pessoal da informação (v. QD6.5 e QA6.5), quer através de projetos como o
jornal digital escolar (v. jornal digital escolar,previamente indicado), quer por meio de ações junto dos utilizadores da BE
(v. registo diário de utilização, arquivado na "pen" com o mesmo título do dossiê). • A BE forma para o desenvolvimento
de valores e atitudes indispensáveis à cidadania e à aprendizagem ao longo da vida (v. QDi8 e QD6.9), através de sessões
de formação com diversos parceiros: PSP, ACAPO, APAV, PESES, etc. (v. PAA das BE, cronogramas de atividades,
relatórios de atividades, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece", arquivados no dossiê mencionado em momento
anterior, bem como o jornal digital escolar aludido).
Pontos fracos identificados -
A.2 Uso das tecnologias digitais e da Internet como ferramentas de acesso, produção e comunicação de informação e como
recurso de aprendizagem.
Pontos fortes identificados • A BE apoia e forma os utilizadores na utilização de tecnologias, ambientes e ferramentas digitais e em linha (v. QD6.6 e
QA6.5), quer no início do ano escolar,aquando das visitas à BE, quer no decurso do ano letivo junto dos seus
utilizadores (v. registo diário de utilização).
• A BE promove o trabalho articulado com os docentes e o ensino contextualizado das tecnologias nos programas
curriculares (v. PAA das BE, cronogramas deatividades, relatórios de atividades, planificações de atividades, projeto no
âmbito do aLer+ - "Ler APPtece", arquivados no dossiê acima mencionado, jornal digital escolar).
• A BE propõe atividades e ferramentas tecnológicas, facilitadoras dos processos de ensino e aprendizagem (v. QD6.6 e
QD6.8), por exemplo através de ações desensibilização para o "mobile reading/learning" (v. PAA das BE, cronogramas
de atividades, relatórios de atividades, planificações de atividades, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece",
arquivados no dossiê referido, jornal digital escolar).
• A BE alerta e forma para as mais?valias e os perigos associados ao uso da Internet, através de ações de formação
promovidas em parceria com a PSP -
"Programa Escola Segura" e com a FPCEUC, nomeadamente com a Professora Catedrática Ana Amélia Carvalho (v.
PAA das BE, cronogramas de atividades, relatórios de atividades, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece",
arquivados no dossiê relativo ao presente ano letivo, jornal digital escolar).
• A BE desenvolve atividades de formação de utilizadores com turmas/ grupos/ alunos/ docentes, quer no início do ano
escolar, aquando das visitas à BE (v. PAAdas BE, relatórios de atividades, arquivados no dossiê supracitado), quer ao
longo do ano letivo, junto dos utilizadores da BE (v. registo diário de utilização, arquivado na "pen" com o mesmo título
do dossiê).
Pontos fracos identificados
-
B. Leitura e literacia [+] B.1 Criação e promoção da competência leitora e dos hábitos de leitura.
Pontos fortes identificados • A BE proporciona um ambiente acolhedor e rico em livros e outros recursos de leitura (v. QA8, QD8.1, BD2015,
arquivada no dossiê referido previamente).
• A BE define um plano de aquisição de recursos de leitura atualizados, capazes de responder aos interesses e às
necessidades curriculares dos utilizadores(adquiriu, após negociação com os docentes de português - v. "email" - 400€,
provenientes do projeto "Ler APPtece", apoiado pela RBE no âmbito do projeto aLer+, em livros, na sua maioria
pertencentes aos listados na Educação Literária - metas curriculares - e atendeu aos sugeridos pelos utilizadores da BE -
v. recibo, arquivado no dossiê supramencionado).
• A BE fornece livros e outros recursos para uso nas salas de aula e noutros espaços de estudo ou de lazer (v. QA9.1,
QA9.2, QA9.3, QA9.6, tabela deempréstimo para sala de aula /outros espaços, guardada na "pen" mencionada em
momento precedente).
• A BE conta com profissionais, docentes e não docentes, que se reconhecem leitores e que assumem este papel através
do exemplo e da prática (v. PAA das BE,grelha de registo diário de utilização, relatórios de atividades, arquivados no
dossiê, e jornal digital escolar).
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 30
• A BE encoraja os alunos a ler para se recrearem e aprenderem (v. QD6.4, PAA das BE, cronogramas de atividades,
relatórios de atividades, projeto no âmbito doaLer+ - "Ler APPtece" -, arquivados no dossiê aludido, jornal digital
escolar).
• A BE orienta os alunos nas escolhas de leitura recreativa e escolar.
• A BE desenvolve um trabalho sistemático de consolidação de hábitos de leitura (v. QD6.4, QD9.3, PAA das BE,
cronogramas de atividades mensais, relatóriosde atividades, jornal digital escolar, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler
APPtece").
• A BE conta com a colaboração de voluntários de leitura para a realização de atividades e/ ou acompanhamento de
alunos na prática da leitura (v. ata de reuniãocom o Diretor, a Coordenadora Interconcelhia e as duas voluntárias de
leitura que estiveram na BE, arquivada no dossiê, bem como o jornal digital escolar). • A BE apoia os alunos e
desenvolve atividades no âmbito da comunicação oral, da escrita e da produção de conteúdos (v. PAA das BE,
cronogramas de atividades mensais, relatórios de atividades, jornal digital escolar, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler
APPtece", bem como relatórios dos alunos do Curso Vocacional em prática simulada na BE).
• A BE conhece e difunde as novidades editoriais e organiza recursos para os diferentes públicos (v. QA6.7, PAA das BE,
"newsletters" e projeto no âmbito doaLer+ - "Ler APPtece", arquivados no dossiê supracitado).
• A BE incentiva a leitura presencial e o empréstimo dos recursos da biblioteca escolar (v. PAA das BE, relatórios de
atividades, jornal digital escolar, clube virtualde leitura, blogue da BE - https://biblionavegar.wordpress.com/ -, projeto
no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece").
• A BE Promove a leitura mediada por dispositivos eletrónicos e explora possibilidades de leitura, de escrita e de
produção de conteúdos facultadas pela Internet(v. PAA das BE, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece" -, jornal
digital escolar).
Pontos fracos identificados -
B.2 Atividades e projetos de treino e melhoria das capacidades associadas à leitura.
Pontos fortes identificados • A BE investe na proficiência dos alunos em leitura e tem um papel ativo no desenvolvimento das diferentes literacias a
ela associadas (v. QA10.1, QD6.4, QD9.4,PAA das BE, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece" e jornal digital
escolar).
• A BE cria redes de leitura na escola, trabalhando a leitura como domínio transversal ao currículo e envolvendo
professores das diferentes áreas e disciplinas (v.PAA das BE, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece" - e jornal
digital escolar).
• A BE desenvolve estratégias que ajudem a criar hábitos de leitura em leitores resistentes ou com dificuldades na leitura
(v. QD6.4 e QD9.3), por exemplo, atravésda disponibilização de duas voluntárias da leitura (v. ata da reunião com o
Diretor a Coordenadora Interconcelhia e as duas voluntárias de leitura, bem como o jornal digital escolar), do jornal
digital escolar (v. jornal) e de leitura partilhada em diversos suportes (v. PAA da BE, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler
APPtece", registo diário de utilização e sumários registados no livro de ponto).
• A BE criou (e dinamiza) clubes de leitura e blogues, outros (v. clube virtual de leitura -
https://www.facebook.com/groups/259456300760841/ - e jornal digitalescolar).
• A BE introduz, divulga e trabalha o referencial "Aprender com a biblioteca escolar" (v. PAA das BE, planificações de
atividades em conformidade com oreferencial "Aprender com a biblioteca escolar", relatórios de atividades, jornal
digital escolar).
• A BE difunde as orientações do Plano Nacional de Leitura e participa nas atividades e projetos promovidos no seu
âmbito (v. PAA das BE, cronogramas deatividades, relatórios de atividades, jornal digital escolar).
• A BE integra os pais e as famílias nas atividades de incentivo à leitura (v. PAA das BE, cronogramas de atividades,
relatórios de atividades, jornal digital escolar).
• A BE convida escritores, cientistas, representantes das várias áreas do saber, como, por exemplo, Paulo Ilharco, Pires
Laranjeira, técnicos da ACAPO, entreoutros, para atividades de animação de leitura (v. PAA das BE, cronogramas de
atividades, relatórios de atividades, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece", jornal digital escolar).
Pontos fracos identificados -
C. Projetos e parcerias [+]
C.1 Desenvolvimento de atividades e serviços colaborativos com outras escolas/ bibliotecas.
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 31
Pontos fortes identificados • A BE desenvolve atividades e projetos com outras escolas/ bibliotecas nacionais e estrangeiras (v. QD6.10 e
QD9.5), como o projeto "Bookmark Project" - IASL eescola Grigor Vitez (Croácia) -, "Semana(s) da leitura: Dar poesia
a Coimbra…" - BMC -, concurso de Postal de Natal 2014 “Vamos viver o natal” - BMC -, concurso de Poesia: “Há
Poesia na Escola” - BMC -, Concurso Nacional de Leitura - Biblioteca de Montemor-o-Velho -, Feira Cultural de
Coimbra - BMC -, exposições itinerantes - BMC (v. PAA das BE, cronogramas de atividades, relatórios de atividades,
jornal digital escolar).
• A BE partilha infraestruturas, apoio técnico e serviços em rede, com vista à racionalização e rentabilização dos
meios disponíveis (v. catálogo da RBE -
http://212.55.143.29/bibliopac/bin/wxis.exe/bibliopac/?IsisScript=bibliopac/bin/bibliopac.xic&db=EBEUGNCSTR&lan
g=P&start=cfg-drec).
• A BE estabelece parcerias com a BM e promove projetos e atividades que servem interesses e objetivos comuns
(v. QD6.10 e QD9.5) - "Semana(s) da leitura:Dar poesia a Coimbra…", concurso de Postal de Natal 2014 “Vamos viver
o natal”, concurso de Poesia: “Há Poesia na Escola”, Feira Cultural de Coimbra, exposições itinerantes (v. PAA das BE,
cronogramas de atividades, relatórios de atividades, jornal digital escolar).
• A BE cria redes de trabalho e de formação e participa com carácter regular em reuniões concelhias e
interconcelhias promovidas pela RBE e BM/ Serviço deApoio às Bibliotecas Escolares (SABE) - v. QD6.10, PAA das
BE e atas das reuniões -.
Pontos fracos identificados -
C.2 Participação em projetos e parcerias com entidades exteriores à escola.
Pontos fortes identificados • A BE desenvolve programas ou atividades em parceria com diferentes entidades (v. QD9.5): PNL, câmaras
municipais - CMC -, bibliotecas - BMC e bibliotecasescolares do concelho, bem como Biblioteca de Montemor-o-Velho
-, fundações - Fundação Francisco Manuel dos Santos -, associações - IASL, ACAPO, APAV -, jornais - "Diário de
Coimbra" -, universidade - FLUC, FCEUC -, entre outras (v. PAA das BE, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece" -,
cronogramas de atividades, relatórios de atividades, jornal digital escolar).
• A BE apoia a escola na articulação com o município e com outras organizações, contribuindo para a interação
da escola com a comunidade (v. QD6.10, QDi2.,PAA das BE, relatórios de atividades, jornal digital escolar e "Diário As
Beiras").
• A BE participa em projetos de âmbito regional, nacional ou internacional - como o projeto "Bookmark Project" -
IASL e escola Grigor Vitez (Croácia) -, "Semana(s)da leitura: Dar poesia a Coimbra…" - BMC -, concurso de Postal de
Natal 2014 “Vamos viver o natal” - BMC -, concurso de Poesia: “Há Poesia na Escola” - BMC , Concurso Nacional de
Leitura - Biblioteca de Montemor-o-Velho - e outros concursos do PNL, Feira Cultural de Coimbra - BMC -, exposições
itinerantes - BMC (v.
PAA das BE, cronogramas de atividades, relatórios de atividades, jornal digital escolar).
• A BE tira partido das oportunidades de intervenção nos domínios cultural e formativo, contribuindo para o
enriquecimento e alargamento das funções da escola epara a sua visibilidade (v. jornais regionais, como, por exemplo, o
"Diário As Beiras", de dia 29 de janeiro, p. 8).
Pontos fracos identificados -
C.3 Envolvimento e mobilização dos pais, encarregados de educação e famílias.
Pontos fortes identificados • A BE desenvolve projetos e atividades continuadas com os pais, encarregados de educação e famílias no
domínio da promoção da leitura e das literacias, como,por exemplo, a partilha de leituras, aquando da feira do livro e da
"Semana de leitura" (v. PAA das BE, cronogramas e relatórios de atividades, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece"
- e jornal digital escolar).
• A BE utiliza estratégias de desenvolvimento da literacia parental e familiar, envolvendo os pais e educadores em
atividades de formação de leitores (v. projeto noâmbito do aLer+ - "Ler APPtece" - e jornal digital escolar).
• A BE explora as redes sociais no contacto e comunicação com as famílias, recorrendo ao clube virtual de leitura,
alojado no "facebook" -https://www.facebook.com/groups/259456300760841/ -, ao blogue da biblioteca -
https://biblionavegar.wordpress.com/page/2/ - e ao "email" (v. "emails").
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 32
Pontos fracos identificados -
D. Gestão da biblioteca escolar [+]
D.1 Recursos humanos, materiais e financeiros adequados às necessidades de gestão, funcionamento e dinamização da
biblioteca escolar.
Pontos fortes identificados • A BE é gerida por um professor bibliotecário com uma liderança eficaz, capaz de mobilizar a comunidade
escolar para o valor e a utilização da biblioteca (v.QDi1.3).
• A BE dispõe do apoio de docentes e não docentes, capazes de induzir comportamentos de acesso e uso dos
recursos, garantir uma mediação eficaz entre osutilizadores e a informação e promover as aprendizagens dos alunos (v.
QA10.1, QA10.2, QD9.1, QDi1.3).
• A BE disponibiliza condições de espaço, mobiliário e equipamento tecnológico adequadas às atividades de
leitura, produção e comunicação e a uma utilizaçãolivre, diversificada e flexível (v. QA6.2, QD6.2, BD2015).
• A BE usufrui do reconhecimento dos órgãos de administração e gestão, através de uma política de apoio e
afetação de recursos financeiros, adequados àsexigências de trabalho e de funcionamento do seu serviço (QDi1.5).
Pontos fracos identificados A BE situa-se num primeiro piso, sendo acedida por uma escada em caracol, que dificulta/impossibilita o seu acesso a
pessoas portadoras de deficiência. Pese embora este problema já tenha sido identificado e reiteradamente comunicado
junto da direção em sede de reunião do Conselho Pedagógico (CP), tendo ficado registado em atas de CP e nos
documentos oficiais do agrupamento - Projeto Educativo, Plano Estratégico, bem como Plano de Melhoria,
apresentado em CP -, este persiste. Assim sendo, continuará a insistir-se, junto da direção e em sede de reunião do CP
na resolução do problema identificado. D.2 Integração e valorização da biblioteca na escola.
Pontos fortes identificados • A BE integra a missão, princípios e objetivos da escola, incluindo?se no seu projeto educativo, no seu regulamento
interno e plano de atividades (v. QDi1.1, PE,RIA e PAAA).
• A BE acompanha os projetos e atividades educativas e curriculares, respondendo às necessidades da escola e da
população escolar no conjunto doagrupamento (v. QD5, QDi1.1, QDi1.7).
• A BE dispõe de um horário contínuo que possibilita o acesso dos utilizadores em horário letivo e extra letivo para
realização de atividades escolares ou de lazer(v. QA6.1, horário da BE).
• A BE implementa uma política de qualidade e um sistema de avaliação contínua, aplicando o modelo de avaliação da
RBE (v. relatórios de avaliação da BE, bemcomo relatório de execução do plano de melhoria).
• A BE inclui a avaliação da biblioteca na avaliação interna e externa da escola (v. QDi1.8).
• A BE colabora com os docentes dos departamentos curriculares, dos conselhos de turma e de outras estruturas
pedagógicas intermédias, integrando as suasplanificações e intervindo na respetiva operacionalização com as turmas (v.
QD5, QD4, QD6.9).
• A BE apoia as ofertas complementares de escola, ajudando à formação integral dos alunos nas áreas culturais, artísticas,
científicas, da formação cívica ououtras (v. PAA das BE, relatórios dos alunos do curso vocacional em prática simulada
na BE).
• A BE trabalha com os serviços de apoio especializado e educativo, enriquecendo os planos de trabalho da educação
especial e de desenvolvimento dasaprendizagens dos alunos (v. horário da BE e plano de trabalho das voluntárias de
leitura).
• A BE participa na ocupação de tempos escolares derivados da ausência de professor, colaborando na concretização de
atividades de substituição (v. registodiário de utilização).
• A BE presta apoio específico, através dos seus serviços, recursos e tecnologias, aos docentes e alunos de cursos do
ensino não regular (ensino vocacional) - v.PAA das BE, "emails", relatórios dos alunos do curso vocacional e guiões de
atividades da prática simulada dos alunos do curso vocacional.
• A BE articula com os docentes a realização de atividades de enriquecimento curricular e de apoio à família,
desenvolvidas no espaço da biblioteca ou tendo porbase os seus recursos, como, por exemplo, o jornal digital escolar (v.
PAA das BE, relatórios de atividades e jornal digital escolar).
Pontos fracos identificados -
D.3 Desenvolvimento, organização, difusão e uso da coleção.
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 33
Pontos fortes identificados • A BE assegura a existência e o acesso a uma coleção impressa e digital diversificada, capaz de responder aos interesses
e às necessidades curriculares eformativas da escola e dos utilizadores (v. QA6.3, QA6.8, QA8, QA9.1, QA9.2, QA9.3,
QA9.6, QA9.7, QD8.1, QD8.2, QEE8, BD2015).
• A BE dispõe de uma política documental formalizada, aplicando um conjunto de normas e critérios inerentes à gestão
da coleção (v. documento da política dedesenvolvimento da coleção).
• A BE oferece acesso local ou remoto a um conjunto de recursos digitais ou digitalizados, integrando recursos próprios e
de acesso livre e gratuito (v. QA6.8,biblogteca, projeto no âmbito do aLer+ - "Ler APPtece" (APP) -, blogue da BE,
clube virtual de leitura).
• A BE implementa um sistema de gestão bibliográfica automatizado (v. BIBLIObase).
• A BE conjuga a utilização de formas tradicionais de organização e difusão da informação com o uso de aplicações e
ferramentas digitais de armazenamento,curadoria, tagging (indexação) e bookmarking social (v. QD6.8).
• A BE desenvolve a difusão e a circulação da documentação/ informação no âmbito do agrupamento e/ ou a nível
concelhio, através de uma gestão integrada ede uma rede partilhada de recursos, envolvendo outras bibliotecas a nível
local e as bibliotecas municipais (v. catálogo "online" alojado no sistema de informação da RBE).
• A BE pratica o empréstimo domiciliário e o e?empréstimo (v. BIBLIObase/BD2015 e projeto no âmbito do aLer+ - "Ler
APPtece").
• A BE desenvolve serviços em presença e em linha e cria meios variados de comunicação e difusão da informação:
blogue, jornal digital escolar, "newsletter","flyers", expositores, entre outros (v. QD6.8).
Pontos fracos identificados • A BE não beneficiou, ainda, de uma verba anual para a atualização regular da documentação/ informação, pelo que se
reitera a solicitação de uma verba anualque permita atualizar e renovar a coleção. Refira-se, contudo, que no presente
ano escolar foi atribuída uma verba de 400€ destinada à aquisição do fundo documental pela RBE, em virtude do
projeto "Ler APPtece" ter sido apoiado no âmbito do projeto aLer+. Assim sendo, não se insistiu no pedido da referida
verba, já que urgia a substituição de dois leitores de DVD, bem como de três auscultadores, que deixaram de funcionar,
para além da verba necessária para consumíveis (inferior à cedida no ano escolar precedente e que, não raras vezes,
dificultou o funcionamento da BE).
• Pese embora a BE pratique o empréstimo domiciliário e o e?empréstimo, verifica-se que apenas 21,25% dos professores
e alunos utiliza a coleção [v.
"Contextualização do processo de avaliação", secção C], pelo que reforçaremos as estratégias de interação com os
utilizadores, apostando na proximidade e, por exemplo, na produção de "audiocontos", assim como noutras atividades,
visando estimular a utilização dos recursos.
Impactos da biblioteca
Tendo em conta os resultados obtidos e a sua perceção sobre o trabalho da biblioteca escolar ao longo do período em que
decorreu a avaliação, como classifica os impactos da biblioteca nos diferentes domínios?
Escala: 4 – Muito significativo, 3 – Significativo, 2 – Pouco significativo e 1 – Nada significativo
A. Currículo, literacias e aprendizagem
Melhoria das aprendizagens e do sucesso educativo 4
Aumento das competências dos alunos na utilização e
gestão pessoal e escolar da informação
4
Mudança de atitudes dos alunos no uso crítico da
informação e dos média 4
Progresso das capacidades dos alunos no uso das
tecnologias em contexto educativo 4
Reforço da motivação para o desenvolvimento pessoal,
cultural e científico 4
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 34
Valorização da biblioteca escolar como lugar de
aprendizagem e de formação
B. Leitura e literacia
4
Evolução da fluência e compreensão leitoras 4
Aumento do gosto e dos hábitos de leitura 4
Mudança nas atitudes e resposta dos alunos às atividades
de leitura 4
Valorização e integração da leitura na vida pessoal e
escolar dos alunos 4
Aumento da utilização da biblioteca escolar em atividades
de leitura 4
Crescimento do trabalho com as turmas em projetos e
atividades de leitura
C. Projetos e parcerias
4
Enriquecimento das experiências de socialização e de formação dos alunos 4
Avaliação global
O preenchimento deste quadro só se aplica aos agrupamentos de escolas. Embora esteja inscrito no relatório da escola sede, pretende ser uma síntese breve e geral da avaliação realizada ao nível das bibliotecas do
agrupamento, de modo a facilitar uma visão global do seu desempenho e a adoção de uma política de gestão integrada que promova o seu desenvolvimento harmonioso e articulado.
Melhoria da qualidade dos serviços e da gestão sustentável
dos recursos
4
Incremento da participação dos pais, encarregados de
educação, famílias e outros parceiros nas atividades da
biblioteca e da escola
3
Aumento da visibilidade, credibilidade e projeção local e
social da biblioteca escolar
Gestão da biblioteca escolar
4
Melhoria da qualidade dos serviços prestados e dos
recursos
4
Aumento do uso da coleção nas práticas de leitura e nas
atividades escolares 2
Valorização do papel pedagógico, cultural e social da
biblioteca escolar 4
Aumento da utilização da biblioteca escolar 4
Síntese global da avaliação das bibliotecas escolares do agrupamento
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 35
Escola Código Nível
obtido
Escola Básica de Solum-Sul, Coimbra 603001 3.85
Pontos fortes identificados A ação das bibliotecas escolares do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro sobre as quais incidiu a presente
avaliação traduz-se num muito bom desempenho. Tem um impacto consistente e bastante positivo. Os pontos fortes
predominam na quase totalidade dos indicadores em avaliação e os resultados obtidos apontam para um nível de
eficiência acima da média.
Pontos fracos identificados No que respeita a C.3 Envolvimento e mobilização dos pais, encarregados de educação e famílias, verificou-se que, na
biblioteca do primeiro ciclo, apesar de os pais afirmarem conhecer a BE e até lhe atribuirem um grau de importância,
participando em projetos e atividades dinamizadas pela BE, refletindo sobre os dados apresentados, parece-nos haver
necessidade de estreitar melhor os laços com os Pais/EE, designadamente ao nível de algumas ações preconizadas no
MABE, que melhor se adequem à realidade do Agrupamento/Escola: a troca de experiências intergeracionais; a criação
de um boletim informativo mensal, difusor das atividades da BE.
Relativamente a D.1 Recursos humanos, materiais e financeiros adequados às necessidades de gestão, funcionamento e
dinamização da biblioteca escolar, constata-se, nas duas bibliotecas do agrupamento, a necessidade de continuar, à
semelhança do ano transato, a afetar uma verba, no orçamento do Agrupamento, quer para renovação do acervo da BE,
quer para consumíveis, em quantidade que permita dar resposta às necessidades dos seus utilizadores. Refira-se, ainda no
atinente a este indicador, que a BE da escola sede se situa num primeiro piso, sendo acedida por uma escada em caracol,
que dificulta/impossibilita o seu acesso a pessoas portadoras de deficiência. Embora este problema já tenha sido
identificado e reiteradamente comunicado junto da direção e em sede de reunião do Conselho Pedagógico (CP), tendo
ficado registado em atas de CP e nos documentos oficiais do agrupamento - Projeto Educativo, Plano Estratégico, bem
como Plano de Melhoria, apresentado em CP -, este persiste. Assim sendo, continuará a insistir-se, junto da direção e em
sede de reunião do CP, na resolução do problema identificado.
No que concerne a D.3 Desenvolvimento, organização, difusão e uso da coleção, verifica-se, na biblioteca da escola sede,
que, pese embora a BE pratique o empréstimo domiciliário e o e empréstimo, o número de professores e alunos que
utiliza a coleção é escasso, pelo que reforçaremos as estratégias de interação com os utilizadores, apostando na
proximidade e na produção de "audiocontos", assim como noutras atividades que visem estimular a utilização dos
recursos.
Professor
bibliotecário
Isabel Torre
Data de submissão
2015/jul/9
Avaliação da biblioteca Escolar
Rede de Bibliotecas Escolares
Ministério da Educação e Ciência
Processo de melhoria
Recomendações do conselho pedagógico
Nada de específico a assinalar, exceto a indicação de que deverá dar-se continuidade ao trabalho que até aqui tem sido
desenvolvido pela Biblioteca Escolar e, ainda, a referência aos constrangimentos de índole financeira e ao nível de
recursos humanos que não permitem dar resposta de forma cabal às ações de melhoria preconizadas.
Data de apresentação à direção/ conselho pedagógico
2013/12/4
Relatório de execução do plano de melhoria 2013-2014
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 36
Informação escolar
Designação Escola Básica de Solum-
Sul, Coimbra
Código 603001
Endereço postal Rua Monsenhor Nunes
Pereira
Escola sede de agrupamento 603355 Oferta curricular
Educação Pré- Escolar: Formação Pessoal e Social,
Expressões e Comunicação e Conhecimento do mundo. No 1º
Ciclo: Português, Matemática, Estudo do Meio,
Expressões (Educação Física, Expressão Artística e Musical) e
Educação Moral e Religiosa Católica
Taxa média de transição/ conclusão100
Taxa de abandono escolar 0
N.º de alunos com apoios
educativos
Processo de avaliação
Intervenientes no processo de avaliação
46
Ciclo de ensino/ ano N.º de
alunos
N.º de
inquiridos
% de
inquiridos
Ensino Básico
3.º Ano 78 14 17.95%
4º Ano 73 18 24.66%
5º Ano 0 0 0%
6º Ano 0 0 0%
7º Ano 0 0 0%
8º Ano 0 0 0%
9º Ano 0 0 0%
Outros cursos 0 0 0%
Ensino Secundário
10º Ano 0 0 0%
11º Ano 0 0 0%
12º Ano 0 0 0%
Cursos profissionais 0 0 0%
Outros cursos 0 0 0%
Total 151 32 21.19%
Grupos de recrutamento/
outros intervenientes com funções pedagógicas
Educação Pré-Escolar
N.º de
docentes
N.º de
inquiridos
% de
inquiridos
Grupo 100 2 1 50% 1º Ciclo Ensino Básico
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 37
Grupo 110 15 12 80%
2º Ciclo Ensino Básico
-- 0 0 0%
3º Ciclo/ Ensino Secundário
-- 1 1 100%
Total 18 14 77.78%
Pais/ encarregados de educação N.º N.º de
inquiridos
% de
inquiridos
Pais/EE 339 22 6.49%
Outros intervenientes N.º N.º de
inquiridos
% de
inquiridos
Estagiárias e Professora de Educação Especial
Contextualização do processo de avaliação
3 3 100%
Fatores internos e externos com influência nos resultados da avaliação
Foram sentidas dificuldades na receção dos questionários, enviados por e-mail, por diversas vezes, aos intervenientes,
docentes e pais/encarregados de educação, que afirmaram nada ter recebido.
No que respeita aos alunos, apesar de se ter enviado para o e-mail da BE, como estratégia simplificadora do processo, e
depois de se ter copiado o link de cada um para uma folha A4, acessível a toda a equipa da BE, para que os alunos fossem
preenchendo, a partir de certa altura já não foi possível dar resposta aos questionários. Estas situações dificultaram o
preenchimento de mais questionários dos que aqui apresentamos, não correspondendo, aos que seriam expectáveis de
serem objeto de preenchimento, apesar do alargamento do prazo.
Por outro lado, não se teve em conta, na construção deste relatório, por parte da RBE, as não respostas na secção C.
Assim, no caso dos alunos aparece um total de 32 (veja-se secção C) mas, na realidade, foram 34 os que responderam. 2
alunos não responderem de que ano eram. A nossa análise, reportou-se sempre aos 34 alunos, apesar de figurar na secção
C apenas 32.
Período em que decorreu o processo de avaliação
2015/5/4 _ 2015/6/8
Perfis de desempenho
Nível Descrição
4 A ação da biblioteca escolar traduz-se num muito bom desempenho. Tem um impacto consistente e bastante positivo. Os
pontos fortes predominam na quase totalidade dos indicadores em avaliação e os resultados obtidos apontam para um nível
de eficiência acima da média.
3 A ação da biblioteca escolar traduz-se num bom desempenho. Tem um impacto consistente e positivo. Apresenta uma
maioria de pontos fortes nos indicadores em avaliação e os resultados obtidos apontam para um bom exercício, havendo
algumas melhorias a introduzir.
2 A ação da biblioteca escolar traduz-se num desempenho limitado. Tem um impacto reduzido. Apresenta uma minoria de
pontos fortes nos indicadores em avaliação e os resultados obtidos apontam para fragilidades, sendo necessário investir
consistentemente na melhoria dos serviços.
1 A ação da biblioteca escolar traduz-se num desempenho muito aquém do desejado. Tem um impacto muito reduzido. Os
pontos fracos predominam e sobrepõem-se aos pontos fortes nos indicadores em avaliação e os resultados obtidos apontam
para uma ação muito limitada, a requerer uma intervenção imediata e um investimento profundo na melhoria.
A. Currículo, literacias e aprendizagem
Trabalho de intervenção no apoio ao currículo e na formação para as literacias4 – Utilização por 76% ou mais das turmas
Desenvolvimento de ações promotoras do uso da informação, dos media e das 4 – Utilização por 76% ou
mais dos alunos tecnologias
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 38
Impacto na progressão nas aprendizagens [QA10.2; QD9.1] 4 – Avaliação MB/B por 76% ou
mais dos alunos e docentes
Impacto na melhoria dos níveis de literacia digital, dos media e da informação [QA10.3; 4 – Avaliação MB/B por 76% ou mais dos
QD9.2] alunos e docentes
B. Leitura e literacia
Desenvolvimento de estratégias e atividades de leitura 4 – Articulação com 76% ou mais
das turmas
Incremento do acesso e envolvimento dos alunos em práticas de leitura4 – Utilização por 76% ou mais dos alunos
Impacto no desenvolvimento do gosto e do prazer da leitura [QA10.4; QD9.3]
4 – Avaliação MB/B por
76% ou mais dos alunos e
docentes
Impacto no desenvolvimento da competência leitora [QA10.5;
QD9.4] 4 – Avaliação MB/B por
76% ou mais dos alunos e
docentes
C. Projetos e parcerias
Promoção de parcerias e envolvimento em projetos 4 – Sistemática
Fomento da participação dos Pais/EE e famílias em
atividades conjuntas 3 – Regular
Contributo para o enriquecimento do papel formativo,
visibilidade e integração da escola na comunidade [QA10.6;
QD9.5; QDi2; QEE8]
D. Gestão da biblioteca escolar
4 – Valorização MB/B e MI/I
por 76% ou mais dos
inquiridos
Integração na escola e cooperação com as estruturas e
serviços de gestão pedagógica
4 – 76% ou mais dos
docentes articulam com a
biblioteca
Liderança e condições de espaço, equipamento e
funcionamento [QA10.1; QD5]
4 – Avaliação MB/B por 76% ou
mais dos alunos e docentes
Coleção impressa e digital [QA9;
QD8] 3 – Avaliação MB/B por 51 a
75% dos alunos e docentes
Uso da coleção
Avaliação
Resultados da avaliação
4 – 76% ou mais dos alunos e
docentes usam os recursos
da biblioteca
Domínio Nível obtido
A. Currículo, literacias e
aprendizagem
4
B. Leitura e literacia 4
C. Projetos e Parcerias 3.67
D. Gestão da biblioteca
escolar
3.75
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 39
Média Global
Relato dos resultados
3.85
A. Currículo, literacias e aprendizagem [+] A.1 Apoio ao currículo e formação para as literacias da informação e dos média.
Pontos fortes identificados
Para além da valorização da BE nos documentos normativos da Escola, que são aprovados em Conselho Pedagógico, no
qual têm assento, entre outros, o Diretor, o Coordenador de Departamento e de Ano do 1º Ciclo. Assim e conforme
resulta claro de Qdi 1, 7 e 8 a BE encontra-se devidamente implicada nas finalidades e prioridades educativas do
Agrupamento, figurando no Projeto Educativo, no Plano Anual de Atividades do Agrupamento (PAAA), no Plano
Estratégico do Agrupamento. A avaliação da BE de acordo com o MABE faz parte integrante da Avaliação Interna e
externa do Agrupamento (cfr documentos do Agrupamento, atas do Conselho Pedagógico (CP) e Qdi 8.). Por outro lado,
a PB tem vindo a desenvolver um trabalho estreito com a Coordenadora de Estabelecimento, para que haja uma
integração da BE no espaço escolar onde está, colocando-a ao serviço das mais variadas áreas curriculares e de formação
dos alunos. Sendo o Centro Escolar de Solum Sul uma ECo-Escola, e ainda que em anos anteriores a BE tenha
desenvolvido um trabalho em parceria com esse Programa Escolar, no presente ano formalizou-se essa parceria, passando
a BE a fazer parte do Conselho Eco-Escolas (CEE), conforme resulta de ata desse órgão deliberativo. Assim, a esse nível
de parceria, e conforme resulta dos vários instrumentos de recolha de evidências (entre outros, as referidas atas, o registo
de sumários, o relatório do
Plano de Atividades do Agrupamento), a BE desenvolveu atividades como o Encontro com o Contador de Histórias
Pedro Simões: “O ciclo de…”, da ”Coleção
“Onde vamos hoje”; um Workshop “Exploração de materiais didáticos e científicos para valorização e preservação do
ambiente”, dinamizado pela Dra Aurora Moreira, do Jardim Botânico (que faz parte daquele CEE) destinado a docentes;
o Concurso “Um mundo sem Luz” (com 3 vertentes: poesia, conto e ilustração) e participou no Dia Eco-Escolas com
carteiras ECO – feitas com pacotes de leite e com mensagens ecológicas. O trabalho colaborativo com a Coordenadora de
Estabelecimento verificou-se, ainda, a outros níveis, como sejam a realização de torneios de Jogos Matemáticos, Sessões
de Formação, uma destinada a docentes sobre o “Uso Pedagógico dos Quadros Interativos em contexto de sala de aula” e
“Educação para valores e Ética pela prática desportiva destinada aos alunos do 3º ano”, conforme resulta do registo de
sumários, dos certificados emitidos. Todas estas atividades foram objeto de avaliação, quer na reunião destinada a efeito,
ao nível do Programa Eco-Escolas, quer através dos questionários que foram feitos in loco, cujos resultados foram
bastante positivos, preconizando-se a continuidade de semelhantes ações. Também do relatório do PAAA e do Plano
Estratégico, os resultados foram positivos. Ao nível da formação dos utilizadores e, conforme resulta do registo de
sumários, a BE, aproveitando a Comemoração do Mês Internacional das BE, desenvolveu sessões de formação de
utilizadores para os recém-chegados à Escola (alunos do 1º ano), a partir da obra de Luísa Ducla Soares “A Fada
Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas”, de uma apresentação em powerpoint sobre a CDU e a forma de organização dos
livros na BE e de um jogo. Também como valorização da BE, existe implementada a prática dos “Assistentes de
Biblioteca”, alunos dos 3º e 4º anos que acolhem os mais novos na Biblioteca e os ajudam, orientando-os. No que
respeita ao apoio ao currículo, a BE estabeleceu com os docentes, que assim o desejaram, um trabalho colaborativo, da
iniciativa da BE ou da iniciativa dos docentes, conforme resulta do relatório final do PAAA. Constata-se de QD3. que 9
(52,9%) e 6 docentes (35,3%) dos 17 docentes inquiridos concordam plenamente que a BE desenvolve atividades de
articulação curricular que promovem o trabalho escolar e o nível de conhecimentos e capacidades dos alunos. De QA7.2
resulta, igualmente, da parte dos alunos uma avaliação bastante positiva a esse nível já que dos 34 inquiridos, 28 alunos
(82,4%) classifica de Muito Bom o contributo da BE para melhorar os seus resultados escolares e 6 alunos (17, 6%)
avalia-o de Bom.
Pontos fracos
identificados Nada a
assinalar.
A.2 Uso das tecnologias digitais e da Internet como ferramentas de acesso, produção e comunicação de informação e como
recurso de aprendizagem.
Pontos fortes identificados
Resulta dos vários documentos (atas de Conselho de Turma; crononograma de estágio; registo de sumários, relatórios
finais de estágio) que no presente ano letivo, a BE foi solicitada (pelo Coordenador do Curso Vocacional e pelo Psicólogo
Escolar) para proporcionar a Prática Simulada de Estágio dos alunos do referido Curso, no âmbito da informática, na
ótica do utilizador. Deste modo, a BE, proporcionou a esses alunos um conjunto de atividades a esse nível, para que
aprendessem como funciona a BE, entre outros aspetos, no que respeita ao registo dos livros, ao registo de presenças e ao
apoio aos alunos à hora de almoço, na utilização dos computadores. Foi-lhes feito, ainda, o desafio de proporcionarem,
igualmente, aos alunos, sessões sobre asTIC, de acordo com as necessidades manifestadas pelos docentes, com quem a
PB contactou, para o efeito. Conforme consta dos instrumentos já citados, os alunos em contexto de estágio,
desenvolveram 2 sessões para o 1º ano (sobre o Word e o Paint); 6 sessões para todos os alunos do 2º ano (duas por
turma) sobre o word e o paint; 3 sessões sobre o uso das ferramentas do Google Earth, para os 3ºs anos e ainda 4 sessões
sobre a “Segurança na Internet” (3 para as turmas do 3º ano e 1 para o 4º B). Ainda que 23,5% dos docentes responda em
QD6 que a BE nunca proporcionou a exploração de tecnologias e de novos ambientes digitais e de média, tal poderá ser
explicado porque alguns docentes se colocaram à margem desta oferta dada pela BE com o argumento de que tinham já
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 40
programado com os pais dos seus alunos e/ou outras entidades exteriores à Escola ações neste campo. Conforme resulta
do registo de requisições da sala da BE, e do Relatório do PAAA, a BE foi efetivamente requisitada para sessões de
iniciação à informática numa parceria entre Pais e Professores Titulares de Turma. Também do registo do material para a
sala de aula, resulta que foram requisitados computadores portáteis. Por outro lado, da BD podemos constatar que os
equipamentos informáticos foram objeto de um total de 473 utilizações, sendo que 164 (34,67%) foram utilizadas para
atividades curriculares e 309 (65,33%) foram utilizadas para atividades extracurriculares. Acresce que, de 34 alunos
inquiridos, 32 (94,1%) refere ter participado em atividades na BE destinadas a aprender a publicar conteúdos e a ter
comportamentos seguros na Internet e nas redes sociais (QA6); 79,4% diz ter participado em atividades para saber
utilizar programas informáticos para tratamento de informação (QA4) e 88,2% (QA2) afirma ter utilizado a BE para
pesquisar informação e realizar trabalhos. 26 alunos inquiridos (76,5%) classificam o contributo dado pela BE para saber
usar as tecnologias, os média e a informação de Muito Bom e 7 alunos (20,6%) atribuiram a esse contributo a
classificação de Bom.
Pontos fracos
identificados Nada a
assinalar.
B. Leitura e literacia [+] B.1 Criação e promoção da competência leitora e dos hábitos de leitura.
Pontos fortes identificados
De QD4. resulta o entendimento dos docentes sobre o trabalho da BE, no âmbito da promoção do gosto pela leitura e das
competências leitoras, verificando-se que de 17 inquiridos, o mesmo número de docentes – 8 – reconhecem que a BE
realiza um trabalho sistemático a esse nível, concordando plenamente (47,1% ) ou simplesmente concordando (47,1%)
que a BE o faz. Acresce que a mesma percentagem de docentes inquiridos (47,1%) cocnorda plenamente e 41,2% (7
docentes) afirma que a BE disponibiliza materiais e instrumentos de apoio ao trabalho escolar e à formação das literacias.
Maioritariamente reconhecem que o contributo da BE para a promoção dos hábitos e para a melhoria das competências
de leitura dos alunos é de Muito bom (QD9.3; QD9.4). Cruzando estes dados com os recolhidos em QEE, constatamos
que de 22 Encarregados de educação que responderam à questão, 54,5% (12) considera que as atividades da BE
contribuem para estimular o interesse dos seus educandos pela leitura e 45,5% (10) afirma que contribuem. Estes dados
vão ao encontro do que sentem os alunos já que avaliam, igualmente, o contributo da BE para “gostarem mais de ler, de
ler mais e melhor”, de Muito Bom (91,2%, correspondendo a 31 dos 34 inquiridos). Neste trabalho de promoção da
competência leitora e dos hábitos de leitura, para além das atividades que promoveu nesse sentido, de iniciattiva própria
e/ou em trabalho colaborativo com os docentes, a BE conta, igualmente, com os vários Professores Titulares de Turma.
Para isso está calendarizado um horário semanal para as turmas, podendo, nesse horário (ou fora dele, mediante
requisição da sala), cada docente dinamizar sessões de leitura ou outras que permitam alcançar com sucesso este objetivo.
E de facto, resulta, que alguns dos docentes dinamizam sessões ou individualmente ou com a colaboração dos
pais/encarregados de educação, de leitura e/ou de escrita criativa, ou simplesmente, incentivam a requisição dos livros
por parte dos seus alunos. De todo o modo, pode verificar-se das respostas dadas pelos alunos que a BE, por si só,
desempenha um papel importante, através da sua Equipa já que, dos 34 alunos inquiridos, 33 (97,1%) afirmam que lhe
são dadas sugestões e sentem-se apoiados se procuram um livro ou precisam de realizar uma pesquisa ou trabalho escolar
(QA6.5); 32 (94,1%) referem que são sempre informados sobre as novidades (QA6.7) e 30 (88,2%) afirma que os livros
e os recursos existentes na Biblioteca são adequados aos seus interesses e necessidades de leitura e de aprendizagem. De
referir que, a este nível, a PB colocou à disposição dos utilizadores uma caixa de sugestões pelo que, no que se refere à
aquisição de fundo documental, tenta, sempre que possível, ter em consideração as necessidades sentidas, quer por
docentes, quer pelos alunos.
Pontos fracos
identificados Nada a
assinalar.
B.2 Atividades e projetos de treino e melhoria das capacidades associadas à leitura.
Pontos fortes identificados
Conforme o registo de sumários, o PAAA e do relatório final deste documento, bem como da BD, fotos, trabalhos dos
alunos, a BE promoveu diversas atividades promotoras da competência leitora e dos hábitos de leitura. De entre elas,
salientam-se as seguintes: Leitura da história referida em A.1.; Encontro com os Escritores José Fanha e Daniel
Completo; Encontro com o contador de Histórias já mencionado em A1; Feiras do Livro em parceria com a Associação
de Pais; Semana (s) da Leitura/Dar Poesia a Coimbra; Palavras do Mundo em Língua Gestual Portuguesa (LGP)/”Mãos
que falam” (sessões para aprendizagem de palavras em LGP e apresentação do Livro nas duas Línguas (Portuguesa e
LGP) por uma das suas escritoras, Isabel Correia, intitulado “A princesa da terra, do mar e do céu” da iniciativa de uma
Professora Titular de Turma, com o trabalho colaborativo da BE; Palavras do Mundo em Português e Crioulo
Caboverdiano, a partir do livro “Kantu ki amizade bale?”/“Quanto vale a amizade?”, a partir do Livro de Maria Lúcia
Carvalhas (e aproveitando dois dos recursos existentes na
Escola/Biblioteca: as estagiárias da Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação, oriunda de Cabo Verde, e a
Esatagiária da Escola Superior de Educação de
Coimbra); sessões de poesia; participação no concurso “Conta-nos uma história”, do PNL, em colaboração com uma
Encarregada de Educação e com a Professora Titular da Turma B do 1º ano; Concuso concelhio “Há poesia na Escola”,
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 41
em que um dos alunos do 4º ano ganhou o 3º prémio. Em trabalho colaborativo com as docentes do 1º ano, desenvolveu
sessões de Educação Literária. No âmbito do Projeto “miúdos.com” (Candidatura “ideias com mérito”) – vertente “a
família” -, houve lugar a sessões na Biblioteca sobre as Lendas do Galo de Barcelos; de S. Martinho; Dia de Reis em
Espanha; sessão sobre o 25 de abril a partir do livro “O Tesouro” de Manuel António Pina (numa ligação aos conteúdos
programáticos de Estudo do Meio, Expressões e Educação para a
Cidadania) em que os alunos, depois, em casa, e utilizando vários suportes, recontaram as histórias, às suas
famílias.Tornar os alunos promotores e mobilizadores de conhecimentos levou, ainda, que os alunos envolvidos no
referido Projeto, dinamizassem sessões de Poesia para os colegas das restantes turmas do 3º ano e para as do 4º ano.
Infere-se, assim, do exposto e dos instrumentos de recolha de evidências que a BE investe na proficiência dos alunos em
leitura, desenvolvendo estratégias que ajudam a criar hábitos de leitura, envolvendo recursos da escola: docentes,
estagiários…
Pontos fracos
identificados Nada a
assinalar.
C. Projetos e parcerias [+] C.1 Desenvolvimento de atividades e serviços colaborativos com outras escolas/ bibliotecas.
Pontos fortes identificados
Tal como resulta da Rede Concelhia das BE, dos Memorandos e da folha de presenças das reuniões, do PAAA e respetivo
relatório, do Projeto Educativo da Escola, a BE encontra-se integrada na Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares de
Coimbra, planificando atividades em conjunto, rentabilizando recursos e obtendo o apoio do Serviço de Apoio àS
Bibliotecas Escolares (SABE) na catalogação dos livros. Definido o Plano de Ação Concelhio, a BE participou nas
atividades destinadas ao 1º Ciclo, conforme resulta para além dos documentos já indicados de flyers, fotos, vídeos. Deste
modo, desses instrumentos resultou que a participação da BE concretizou-se nas seguintes atividades, demonstrativas dos
fatores críticos de sucesso definidos para C.1. pelo MABE: participação no
Concurso de Postais de natal intitulado “Vamos viver o Natal” (ilustração a partir de uma obra); Concurso “Há Poesia na
Escola”; Semana(s) da Leitura/Dar
Poesia a Coimbra; Participação na Exposição “Comemoração dos 600 anos da Tomada de ceuta”; Feira Cultural da
Cidade de Coimbra; Participação no Grupo de Trabalho de organização do Concurso Municipal de Leitura e
Participação na Mostra de Saberes/Educação, da iniciativa da Câmara Municipal de Coimbra. Ao nível da formação
planeada, a PB participou na que foi dinamizada pela Formadora Teresa Pombo, intitulada “Roteiros de Leitura” –
workshop “Viagens Literárias com o Google Earth” e na Visita guiada ao Núcleo da Cidade Muralhada de Coimbra. A
BE participou, igualmente, no Projeto em rede intitulado “É de pequenino que se aprende a tratar os animais com
carinho”, onde não só as crianças os Jardins-de-infância do Agrupamento assistiram a sessões formativas, promovidas
pela PB do Agrupamento de Coimbra Sul em parceria com a Associação A.R.P.A., como, em parceria desenvolvemos
sessões formativas, nesse âmbito, às crianças de três dos Jardins-de-infância do Agrupamento de Coimbra Sul ( J.I. de
Vil de Matos, Ingote e Torre de Vilela). Este projeto, que culminou com o “Cat and Dog Parade” no Dolce Vita, em
Coimbra, consta das “Boas práticas” in http://rbe.mec.pt/np4/1509.html.
Pontos fracos
identificados Nada a
assinalar.
C.2 Participação em projetos e parcerias com entidades exteriores à escola.
Pontos fortes identificados
Para além do referido em C.1, demonstrativo de um trabalho em parceria, a BE desenvolve um trabalho com o Centro
Integrado de Apoio familiar de Coimbra
(CEIFAC), o qual tem vindo a desenvolver um conjunto de sessões de sensibilização juntos dos alunos das Escolas do 1º
Ciclo do Agrupamento. No que respeita à EB Solum Sul, tais atividades decorrem na BE. Foram realizadas atividades
comemorativas e de sensibilização, de acordo com a planificação feita em reunião com a PB, a Coordenadora de
Estabelecimento e um Representante do CEIFAC: Dia Mundial dos Correios; Dia Mundial do não fumador; A
Declaração Universal dos Direitos Humanos; Dia Mundial da Rádio; Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, temas
transversais e curriculares, desenvolvidos, entre outras áreas, a do Estudo do Meio e a da Educação para a Cidadania.
Houve lugar, também, ao desenvolvimento de Expressão Plástica. Infere-se, pois, a preocupação de uma articulação
disciplinar e ao nível dos vários agentes educativos. O CEIFAC encontra-se, igualmente, como parceiro, a partir deste
ano, do Projeto “miúdos.com” (Candidatura “ideias com mérito”).Fazendo parte do Conselho Eco-escolas, conforme
descrito, a BE passou a contactar com todos os parceiros da Escola, concretamente, do Programa Eco-Escolas que a
escola tem vindo a desenvolver, a saber: Câmara Municipal de Coimbra, Jardim Botânico, Associação de
Pais/Encarregados de Educação, Junta de Freguesia.Conforme referido em A.1. realizou-se no âmbito do Programa Eco-
Escolas um Workshop “Exploração de materiais didáticos e científicos para valorização e preservação do ambiente”,
dinamizado pela Dra Aurora Moreira, do Jardim Botânico destinado a docentes. Porque o Projeto “miúdos.com”, na
vertente ambiente, este ano deveria debruçar-se sobre a biodiversidade e, estando prevista a construção, pelos alunos, em
família, de um herbário, rentabilizando a parceria com o Jardim Botânico, foi realizada, na BE, no âmbito daquele
Projeto uma sessão, dinamizada igualmente pela Drª Aurora Moreira, intitulada “Como colecionar plantas” (cfr registo de
sumários, certificado emitido, fotos).Da parceria que existe entre a Escola Superior de Educação e o Agrupamento de
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 42
Escolas, a BE proporcionou o Estágio em Animação Socioeducativa a uma aluna daquela Instituição, bem como a três
alunas da Educação Básica, em Estágio de Observação e Intervenção, conforme resulta dos documetos oficiais enviados
entre as escolas.
Pontos fracos
identificados Nada a
assinalar.
C.3 Envolvimento e mobilização dos pais, encarregados de educação e famílias.
Pontos fortes identificados
A BE constitui um espaço de acolhimento aos pais, encarregados de educação e famílias. Logo no início de cada ano
letivo há lugar à visita à Escola pelos alunos do 1º ano e pelos Encarregados de Educação e, como tal à Biblioteca. Os
Professores Titulares de Turma têm vindo a desenvolver parcerias com
Pais/Encarregados de Educação e requisitam a Biblioteca para a realização de atividades, entre outras de iniciação à
informática, de escrita criativa, conforme se disse, e resulta das requisições efetuadas. Consta dessas requisições que a
BE tem acolhido reuniões e sessões de formação que envolvem os Pais/Encarregados de Educação e as Educadoras de
Infância. A BE é, ainda, requisitada para as reuniões da Assembleia Geral da Associação de Pais e Encarregados de
Educação. Constata-se, ainda, do registo de requisições da sala que a mesma também acolheu a receção de Encarregados
de Educação por parte de alguns Professores Titulares de Turma, em horário que estes têm destinado a tal. Houve lugar,
também, a uma sessão de História de Portugal humorística para os alunos do 4º ano, realizada por um dos pais. A
Associação de Pais da EB Solum Sul tem vindo a realizar e a dinamizar as Feiras do Livro, aquando da vinda de
Escritores e/ou contador de Histórias, tal como decorre de vários instrumentos, como seja troca de correspondência
eletrónica, cartazes, convites digitais e impressos, onde isso aparece expresso. No domínio da promoção da leitura, a BE
colaborou na atividade “Conta-nos uma História”, da iniciativa de uma Encarregada de Educação (que envolveu a Rádio
Escolar, dinamizada por si e por outros membros da Associação de Pais da EB Solum Sul) e da Professora Titular de
Turma do 1º B (refirase, ainda, que esta atividade envolveu os pais da turma para o reconto da história), conforme consta
do registo de sumários e do relatório do PAAA. Deste último documento consta, também, que a BE desenvolveu uma
política de difusão da informação, entre outros meios, através da Newsletter criada pela Associação de Pais da EB Solum
Sul. Em QEE 1., dos 22 pais inquiridos, 20 (90,9%) afirmam cohecer a BE e 12 (54,5%) referem que, quando solicitados,
participam em projetos e atividades dinamizadas pela BE (QEE4.), sendo que 14 (63,6%) dizem que costumam receber
informações sobre atividades desenvolvidas pela BE, havendo 2 inquiridos (QEE2.) que afirmam que recebem essas
informações frequentemente, o que parece corroborar algumas das situações referidas. Ainda, assim, parecenos que a
mobilização dos pais/encarregados de educação e famílias encontra-se aquém do pretendido e definido no MABE,
passando, por isso, a explicitar-se nos pontos fracos.
Pontos fracos identificados
Apesar dos pais afirmarem conhecer a BE (QEE1:) e até lhe atribuirem, em QEE8., um grau de importância (68,2%
considera-a muito importante e 31,8% afirma que ela é importante); de referirem que costumam participar em projetos e
atividades dinamizadas pela BE (QEE4.), apenas 1 pai (4,5%) refere que, quando convidado, já tem colaborado no
trabalho ou na organização de atividades da BE frequentemente; 3 pais (13,6%) afirmam que o fazem ocasionalmente e
18 pais (81,8%) dizem que nunca colaboraram com a BE. Desta forma, e refletindo também sobre os dados apresentados
anteriormente, parece-nos haver necessidade de estreitar melhor os laços com os Pais/EE, designadamente ao nível de
algumas ações preconizadas no MABE, que melhor se adequem à realidade do
Agrupamento/Escola: a troca de experiências intergeracionais; criar um Boletim informativo mensal, difusor das
atividades da BE (veja-se que apesar dos dados de QEE2., apresentados anteriormente, 6 dos inquiridos (27,3%) refere
que nunca costuma receber informações sobre as atividades da BE). De referir que a semente lançada, este ano, ao nível
da participação da atividade “Conta-nos uma história”, poderá, eventualmente (surgiu como possibilidade em conversa
com a Encarregada de Educação) ser extensível a outras turmas e, como tal, a outros pais/EE.
D. Gestão da biblioteca escolar [+] D.1 Recursos humanos, materiais e financeiros adequados às necessidades de gestão, funcionamento e dinamização da
biblioteca escolar.
Pontos fortes identificados
Conforme resulta de atas do Conselho Pedagógico, a PB tem-se debatido para que, na distribuição de serviço, a Direção
do Agrupamento possa contemplar em termos de recursos humanos, as BE do 1º Ciclo. De Qdi3. Resulta que essa ação
está implementada com sucesso. Todavia, porque na mesma questão se engloba pessoal docente e não docente, não
espelha totalmente a realidade pois ainda nenhuma das referidas BE, à semelhança do que sucede com a da Escola Sede,
dispõe de pessoal não docente, seja a tempo parcial, seja a tempo inteiro (e, portanto este aspeto aparece nas metas do
Projeto Educativo e no Plano
Estratégico do Agrupamento como não atingidas ao nível do 1º Ciclo. De todo o modo, graças a esta insistência da PB, e
porque tem sido possível, cada BE do 1º Ciclo teve, sobretudo este ano letivo, docentes cujo horário permitiu o normal
funcionamento das Bibliotecas, o que se veio a refletir-se, quer na qualidade do trabalho desenvolvido, quer no acesso
dos seus utilizadores à BE, diariamente (uma média de 44 alunos à hora de almoço, não estando incluídos neste número,
o nº de utilizadores extra esse horário, em contexto turma de acordo com o horário respetivo ou individualmente para
requisições). Refletiu-se, também quer na quantidade de requisições/empréstimo domiciliário e presencial, quer no
número de utilizações dos meios informáticos (veja-se, a propósito destes dados a BD da RBE). Isto mesmo aparece
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 43
expresso quer na avaliação do Projeto Educativo, quer do Plano Estratégico do Agrupamento (aparecendo como metas
atingidas), tendo a PB frisado, nesses mesmos documentos, objeto de apreciação do Conselho Pedagógico, a necessidade
de se manter esta política, dada a importância que têm os primeiros anos do percurso escolar para aquisição de
competências leitoras. Apesar de a PB ter, a seu cargo, 2 BE do 1º Ciclo e ter que prestar apoio a duas EB e um Jardim-
de-infância (sem BE), tentou gerir o seu trabalho, de forma a que os elementos da sua equipa nas duas Escolas pudessem,
dentro das competências e qualidades de que dispunham, sentir a BE como delas, o que resultou no desenvolvimento de
trabalhos com muita qualidade e permitiu, não só o apoio aos alunos, como a participação em atividades como a
Exposição Concelhia “A Comemoração dos 600 anos da Tomada de Ceuta”, “A Feira Culural da Cidade de Coimbra” e
na “Mostra de saberes/Educação da iniciativa da Câmara Municipal de Coimbra, as duas primeiras através da rede
concelhia das
BE/SABE. Apesar deste reconhecimento pela Direção (que faz, inclusive, um balanço geral dos impactos da BE na vida
da Escola/agrupamento e na sua integração na comunidade, classificando-os de Muito Bom), e de no ano transato ter sido
afeta uma verba para renovação do acervo da BE, este ano tal não se verificou (cfr BD do ano transato e a deste ano),
tendo sido atribuída, apenas, uma parca quantia para consumíveis, aspeto que demonstra, inclusivamente, que as metas
do Projeto Educativo e Plano Estratégico do Agrupamento, não foram atingidas a esse nível. Relativamente às condiçoes
de espaço e equipamentos veja-se que 52,9% dos docentes inquiridos concorda plenamente que a BE as garante para um
bom funcionamento dos seus serviços (QD6.1.), sendo que 97,1% dos alunos (QA6.2) classifica o espaço como
agradável, permitindo a sua utilização por vários alunos e grupos, situação confirmada por 76,5% dos docentes inquiridos
(QD6.2.), relevando o facto de os discentes questionados (97,1%) afirmam que é fácil encontrar os livros e a informação
de que necessitam (QA6.3), considerando 94,1% (QA6.4) que os computadores são em número suficiente e respondem
ao que procuram.
Pontos fracos identificados
Necessidade de continuar, à semelhança do ano transato, a afetar uma verba, no orçamento do Agrupamento, quer para
renovação do acervo da BE, quer para consumíveis, em quantidade que permita dar resposta às necessidades dos seus
utilizadores. D.2 Integração e valorização da biblioteca na escola.
Pontos fortes identificados
Tal como referido já, a BE tem assento no CP, através da sua Coordenadora, e faz parte de todos os documentos
normativos do Agrupamento, já citados, incluindo os que respeitam à avaliação de atividades (Relatório do PAAA); das
Metas fixadas no Projeto Educativo e do Plano Estratégico, anualmente, para os quais contribuem as PB do
Agrupamento. Os relatórios das BE, ao abrigo do MABE, ficam em anexo ao Relatório de Autoavaliação do
Agrupamento, passando a fazer parte integrante do mesmo e, como tal, aquando da avaliação externa do agrupamento,
são objeto de apreciação. Sendo uma das metas do Projeto Educativo, a otimização dos recursos do agrupamento, a BE
tem trabalhado em parceria com as AEC (participação no concurso concelhio de postais de Natal); com a
Professora de Educação Especial (Comemoração do Dia da Pessoa com Deficiência); com a Assistente Operacional Srª
D. Gina Almeida (sessões sobre os
Lenços dos Namorados); proporcionou o Estágio aos alunos da Escola Sede do Curso Vocacional, conforme descrito.
Conforme resulta das requisições da sala, a BE foi utilizada, por diversas vezes, para a lecionação de apoios educativos.
Em trabalho colaborativo com a Coordenadora de Estabelecimento, para além de iniciativas da BE, esta foi, ainda,
requisitada (cfr registos) para sessões com a PSP/Escola Segura no âmbito da Prevenção Rodoviária - Dia 112 e para
apresentação de espetáculos: peça de teatro “Robertices” da Atrapalharte, Teatro e Magia no Carnaval. Foi, também,
requisitada para ensaios (de alunos, docentes, pais e encarregados de educação) das Festas de Natal, Desfile de Carnaval,
do Dia Eco-Escolas e de Final de ano. De referir que relativamente à apresentação da BE a candidaturas, ela encontra-se,
ainda, a desenvolver o Projeto “miúdos.com” , candidatura “Ideias com mérito” da RBE.De salientar que de QD6.9
resulta que o mesmo número de docentes – oito - concorda plenamente (47,1%) ou concorda (47,1%) que a BE organiza
atividades e iniciativas indutoras do desenvolvimento cultural e da formação integral dos alunos, classificando o trabalho
desenvolvido pela Biblioteca no apoio à Escola e na satisfação das necessidades pessoais e escolares de Muito Bom
(47,1%) e de Bom (41,2%), sendo estes dados corroborados pelos dos alunos inquiridos, com 79,4% a atribuirem a
classificação de Muito Bom e 20,6% com Bom. Ao nível da Direção, como se disse já, o balanço geral dos impactos da
BE na vida da Escola/agrupamento e na sua integração na comunidade que a mesma faz é de Muito Bom.
Pontos fracos
identificados Nada a
assinalar.
D.3 Desenvolvimento, organização, difusão e uso da coleção.
Pontos fortes identificados
Conforme resulta da BD, a BE integrou a Rede de Bibliotecas Escolares em 2011, dispondo de um total de documentos
de coleção de 1269, o que se revela, ainda, parco, havendo um longo caminho a percorrer, neste campo. Na ausência
(e/ou apesar da sua existência) de afetação de verba orçamental do
Agrupamneto, a BE, em trabalho colaborativo de toda a sua equipa e da Coordenadora de Estabelecimento, sempre que
se revela oportuno (ex: Dia Ecoescolas; Festa de final de ano; Feiras do Livro), em parceria com a Associação de Pais de
EB Solum Sul, tem vindo a angariar outras fontes de receita que lhe permita ir adquirindo mais fundo documental. Ao
fazê-lo, tem vindo a seguir as orientações que são fornecidas pela RBE para haver um equilíbrio da coleção e suportes,
dando especial relevo às necessidades dos seus utilizadores. Conforme se disse, na BE, existe uma Caixa de Sugestões e,
através dela, a PB, para além de outros aspetos, toma conhecimento das preferências e/ou dessas necessidades.
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 44
Pontos fracos identificados
Ausência de afetação de verba do orçamento do Agrupamento, no corrente ano, para aquisição de fundo documental,
ainda em déficit.
I
mpactos da biblioteca
Tendo em conta os resultados obtidos e a sua perceção sobre o trabalho da biblioteca escolar ao longo do período em que
decorreu a avaliação, como classifica os impactos da biblioteca nos diferentes domínios?
Escala: 4 – Muito significativo, 3 – Significativo, 2 – Pouco significativo e 1 – Nada significativo
A. Currículo, literacias e aprendizagem
Avaliação global
Professor bibliotecário
Maria Nazarete Soares da Silva Costa Catré
Data de submissão
Melhoria das aprendizagens e do sucesso educativo 4
Aumento das competências dos alunos na utilização e
gestão pessoal e escolar da informação
4
Mudança de atitudes dos alunos no uso crítico da
informação e dos média 4
Progresso das capacidades dos alunos no uso das
tecnologias em contexto educativo 4
Reforço da motivação para o desenvolvimento pessoal,
cultural e científico 4
Valorização da biblioteca escolar como lugar de
aprendizagem e de formação
B. Leitura e literacia
4
Evolução da fluência e compreensão leitoras 4
Aumento do gosto e dos hábitos de leitura 4 Mudança nas atitudes e resposta dos alunos às atividades
de leitura
4
Valorização e integração da leitura na vida pessoal e escolar
dos alunos 4
Aumento da utilização da biblioteca escolar em atividades
de leitura 4
Crescimento do trabalho com as turmas em projetos e
atividades de leitura
Projetos e parcerias
4
Enriquecimento das experiências de socialização e de
formação dos alunos
4
Melhoria da qualidade dos serviços e da gestão sustentável
dos recursos 4
Incremento da participação dos pais, encarregados de
educação, famílias e outros parceiros nas atividades da
biblioteca e da escola
3
Aumento da visibilidade, credibilidade e projeção local e
social da biblioteca escolar
Gestão da biblioteca escolar
3
Melhoria da qualidade dos serviços prestados e dos
recursos
4
Aumento do uso da coleção nas práticas de leitura e nas
atividades escolares 4
Valorização do papel pedagógico, cultural e social da
biblioteca escolar 4
Aumento da utilização da biblioteca escolar 4
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento 2014- 2015 Página 45