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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR Regulamento Interno

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

Regulamento Interno

Carlos
Sticky Note
São apresentadas, a cor distinta, as alterações apeciadas em Conselho Pedagógico, na sua maioria de correção gráfica (acordo ortográfico, gralhas...); o texto aditado surge a vermelho, tendo-se rasurado a informação a retirar
Carlos
Sticky Note
Atualização da designação do Agrupamento, em função da nova nomenclatura. Esta alteração repercute-se nas páginas todas.
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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 4

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................... 6

Objeto e Âmbito ............................................................................................................................ 6

Princípios Gerais .......................................................................................................................... 6

Objetivos ........................................................................................................................................ 7

Parcerias ....................................................................................................................................... 8

Constantes do Anexo I ...................................................................................................................... 8

CAPÍTULO II - REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO .................................. 8

Oferta Educativa .......................................................................................................................... 8

CAPÍTULO III - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO AGRUPAMENTO ......... 11

Constituição ................................................................................................................................ 11

Conselho Geral .......................................................................................................................... 11

Diretor .......................................................................................................................................... 15

Assessoria da Direção ................................................................................................ 20 Conselho Pedagógico ............................................................................................................... 21

Conselho Administrativo ........................................................................................................... 23

CAPÍTULO IV - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ....................................................................... 25

Estruturas de Coordenação e Supervisão ............................................................................. 25

Departamentos Curriculares .................................................................................................... 25

Subdepartamentos Curriculares dos 2.º e 3.º ciclos ............................................................ 27

Departamento de Educação Especial .................................................................................... 29

Conselho de Diretores de Turma do 2º e 3º ciclos ............................................................... 31

Conselhos de Turma ................................................................................................................. 32

Conselhos de Docentes por anos de escolaridade .............................................................. 33

Conselhos de Docentes de Estabelecimento - Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo .... 34

Coordenação de Formação e Projetos ................................................................................... 36

Equipa de Observatório para a autoavaliação ...................................................................... 37

Serviços Técnico-Pedagógicos ............................................................................................... 38

Titulares dos Órgãos das Estruturas de Coordenação e Supervisão / Organização de Turma ................................................................................................................................................. 45

Atribuição de cargos .................................................................................................................. 51

Funcionamento das Estruturas de Coordenação e Supervisão ......................................... 52

Mandatos ..................................................................................................................................... 52

Assembleia de Delegados de Turma ...................................................................................... 53

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Assembleia de alunos ............................................................................................................... 53

CAPÍTULO V - ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO .................................................................... 54

Gestão ......................................................................................................................................... 54

Avaliação ..................................................................................................................................... 55

CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA ............................................................................................................................................................. 55

Pessoal Docente ........................................................................................................................ 55

Disciplina ..................................................................................................................................... 76

Quadro de Excelência e Mérito Escolar ................................................................................. 97

Critérios de Formação de Turmas ........................................................................................... 98

Pessoal Não Docente ................................................................................................................ 99

Pais e Encarregados de Educação ....................................................................................... 103

Associação de Pais / Encarregados Educação .................................................................. 105

CAPÍTULO VII - AUTARQUIA ...................................................................................................... 106

Competências ........................................................................................................................... 106

CAPÍTULO VIII – NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO ....... 107

Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo .......................................................................................... 107

Donativos .................................................................................................................................. 112

Seguro Escolar ......................................................................................................................... 112

Plano Anual de Atividades (P.A.A.) ....................................................................................... 113

Visitas de estudo ...................................................................................................................... 114

Acessos e Segurança ............................................................................................................. 116

Instalações e Equipamentos .................................................................................................. 119

Forma e Meio de Comunicação no Agrupamento .............................................................. 122

CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................... 124

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INTRODUÇÃO

O Agrupamento de Escolas Aver-o-Mar situa-se no concelho da Póvoa de Varzim,

distrito do Porto. As quatro freguesias cujas escolas integram o Agrupamento – Aver-o-

Mar, Aguçadoura, Navais e Estela – encerram uma população, na sua maior parte, com

um estatuto socioeconómico médio-baixo, vivendo essencialmente da agricultura,

pequenas empresas familiares, pesca e turismo.

Este Agrupamento foi constituído no ano letivo de 2003/2004, dele fazendo parte 10

estabelecimentos do 1.º ciclo e educação pré-escolar e a escola sede EB de Aver-o-Mar.

Atualmente o Agrupamento de Escolas Aver-o-Mar é constituído por:

1. Uma escola sede, a Escola Básica de Aver-o-Mar, formada por:

1.1 Bloco A: um bloco polivalente onde se encontram os serviços administrativos,

(secretaria e SASE), sala de Professores, sala para atendimento dos Encarregados de

Educação, sala de trabalho dos docentes, sala de reuniões, Direção, biblioteca/centro de

recursos, sala de Educação Musical, gabinete de Psicologia, sala de Educação Especial,

sala de TIC e uma sala de aula.

1.2 Blocos B e D: dois blocos de aulas (salas específicas e normais);

1.3 Bloco C: um bloco onde funcionam a sala de convívio dos alunos,

papelaria/reprografia, bufete, cantina, sala de pessoal não docente, sala da Unidade de

Ensino Estruturado para o Autismo, enfermaria/ WC adaptado, sala do GAMA/Clube de

Comunicação e duas salas de aula.

1.4 Um bloco gimnodesportivo, com ginásio coberto, um campo de jogos exterior, que

serve não só todo o Agrupamento mas também a comunidade;

1.5 Estufa coberta, onde é realizada parte da formação técnica dos dois Cursos de

Horticultura/ Floricultura (CEF).

2. Três estabelecimentos EB/JI: Teso, Aldeia e Agro-Velho.

3. Quatro estabelecimentos EB: Refojos, Fieiro, Navais e Barros.

4. Dois estabelecimentos JI: Barros e Navais.

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Constituição do Agrupamento

2º e 3º Ciclos 1.º Ciclo Pré-Escolar

Escola EB 2,3

de Aver-O-Mar

Estela: - Teso - Barros

Aver-O-Mar: Aldeia Nova - Refojos - Agro-Velho

Navais: - Navais

Aguçadoura: - Fieiro - Aldeia

Estela: - Teso - Barros nº1

Aver-O-Mar:

- Agro-Velho

Navais: - Navais Aguçadoura: - Aldeia

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CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º

Objeto e Âmbito

1. De acordo com a alínea b) do número 1 do artigo 9º do Decreto-Lei n.º 75/08 de 22 de

Abril, republicado no Decreto- Lei nº 137/ 2012 de 2 de Julho, que define o regime de

Autonomia, Administração e Gestão das Escolas, o Regulamento Interno é o documento

que define o regime de funcionamento do agrupamento de escolas, de cada um dos seus

órgãos de administração e gestão, das estruturas de coordenação e supervisão e dos

serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e deveres

dos membros da comunidade escolar.

2. O presente regulamento aplica-se a todos os intervenientes no processo educativo do

Agrupamento.

Artigo 2.º

Princípios Gerais

A autonomia, a administração e a gestão do agrupamento orienta-se pelos princípios

da igualdade, da participação e da transparência, funcionando sob o princípio da

responsabilidade e da prestação de contas ao Estado assim como a todos os demais

agentes ou intervenientes, tendo como princípios gerais:

1. Integrar as escolas nas comunidades que servem e estabelecer a interligação do ensino e

das atividades económicas, sociais, culturais e científicas.

2. Assegurar a participação de todos os intervenientes no processo educativo,

nomeadamente os professores, os alunos, as famílias, a autarquia e entidades

representativas das atividades e instituições económicas, sociais, culturais e científicas,

tendo em conta as caraterísticas específicas dos vários níveis e tipologias de educação e

de ensino.

3. Definir regras que permitam a democraticidade e participação de todos os intervenientes

no processo educativo, de acordo com as caraterísticas específicas dos vários níveis de

educação e de ensino.

4. Consciencializar a Comunidade Escolar para a importância da vida educativa.

5. Responsabilizar os intervenientes para as tarefas a desempenhar, quer no plano da

organização interna da escola, quer a nível das suas relações com os outros órgãos do

poder central, regional e local.

6. Garantir a representatividade dos órgãos de administração e gestão da escola, através da

eleição democrática de representantes da Comunidade Educativa.

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7. Garantir a transparência dos atos de administração e gestão.

8. Estabelecer regras de funcionamento e conservação para os vários espaços escolares e

criar condições que permitam acompanhar os desafios que se colocam.

9. Definir as tarefas que cabem a cada elemento da Comunidade Educativa: alunos,

professores, pessoal administrativo, pessoal não docente (assistentes operacionais e

outros), bem como dos intervenientes indiretos no processo educativo.

10. Desenvolver comportamentos e espírito de colaboração que conduzam à criação de uma

escola com um ambiente agradável de trabalho.

Artigo 3.º

Objetivos

A autonomia, a administração e a gestão do agrupamento de escolas organiza -se no

sentido de:

1. Promover o sucesso, prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade

do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados

escolares, em particular.

2. Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de

oportunidades para todos.

3. Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de

desenvolvimento pessoal e profissional.

4. Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis, normas ou

regulamentos e manter a disciplina.

5. Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza

administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o

desenvolvimento da sua missão.

6. Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração escolar,

designadamente através dos adequados meios de comunicação e informação.

7. Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e

promover a sua iniciativa.

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Artigo 4.º

Parcerias

Constantes do Anexo I

CAPÍTULO II - REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

Artigo 5.º

Oferta Educativa

1. Componente Curricular

1.1 Regime diurno:

a. Educação Pré-Escolar;

b. Ensino Básico – 1º Ciclo;

c. Ensino Básico – 2º Ciclo;

d. Ensino Básico – 3º Ciclo;

e. Percursos escolares alternativos: Cursos de Educação e Formação (CEF) e Ensino

Vocacional

f. Unidades de Ensino Estruturado para alunos com Espectro do Autismo.

2. Atividades de Enriquecimento Curricular

Além da componente curricular, o agrupamento dinamiza, através dos seus diferentes

projetos, variadíssimas atividades que complementam a componente curricular e

favorecem o desenvolvimento integral do aluno.

2.1 Educação Pré – escolar:

a. Atividades de Animação e de Apoio à Família.

2.2 1º Ciclo:

a. Iniciação ao Inglês

b. Atividade Física e Desportiva

c. Educação Musical

2.3 2º / 3º Ciclos:

a. Salas de Estudo

b. Desporto Escolar

c. Biblioteca

d. Clubes

2.4 As atividades acima apresentadas decorrem dentro e fora do horário das atividades

letivas, conforme planificação prévia, podendo sempre ser alterado.

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2.5 Anualmente, no final do ano escolar (para as situações já existentes) ou no início do

novo ano (para as atividades a implementar pela primeira vez), o coordenador de cada

uma das atividades deve propor, ao Diretor, a modalidade de funcionamento e as

condições necessárias para a sua operacionalização, tanto em termos físicos como no

campo dos recursos humanos.

3. Horários de funcionamento do Agrupamento

Os horários em vigor no Agrupamento encontram-se descritos no Projeto Educativo

Curricular, ?OAL? descriminando-se, discriminando-se nesse documento, a respetiva

organização e cargas horárias/ curriculares.

As atividades letivas desenvolvem-se, de 2ª a 6ª feira, em regime diurno e regime

noturno.

Jardins-de-Infância

a. O horário de funcionamento dos Jardins de Infância é de 25 horas letivas distribuídas

pelo período da manhã e da tarde, num total de 5 horas diárias.

b. Os horários das Atividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF) dos Jardins-

de-Infância (para além das 5h/dia indicado na alínea a), são acordados em reunião no

início de cada ano letivo de acordo com as necessidades das famílias, conforme legislação

vigente.

c. O horário dos jardins-de-infância tem que ser cumprido, havendo uma tolerância de

15 minutos na entrada do turno da manhã e da tarde e 15 minutos na saída da actividade

atividade letiva.

3.2 1.º Ciclo

a. A atividade letiva é composta por 25 horas semanais.

b. As atividades de enriquecimento curricular, organizadas em colaboração com a

Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, mediante protocolo anual, decorrem como

complemento ao horário letivo, até às 17.30h, adequando-se a cada escola aos diferentes

períodos previstos.

c. O horário das escolas tem que ser cumprido, havendo uma tolerância de 15

minutos na entrada do turno da manhã e da tarde e 15 minutos na saída.

3.3 Escola EB 2,3

a. As aulas em regime diurno funcionam das 8.20h às 18.35h.

b. Há um toque de campainha que estabelece o início e o término de cada aula.

c. Não é permitido, aos alunos, entrar na sala antes do professor.

Carlos
Pencil
Carlos
Pencil
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d. As atividades de Educação Física terminam dez minutos antes do fim da aula, de

modo a que os alunos possam tomar banho, sem que isso acarrete atrasos no início da

aula seguinte.

e. O desporto escolar desenvolve-se de acordo com o calendário estabelecido na

organização das atividades e previamente aprovado pelo Diretor.

f. As atividades dos clubes, bem como de outros projetos, desenvolvem-se em

períodos, dias e horários, estabelecidos nos respetivos planos anuais.

g. Horário de atendimento do Diretor será afixado anualmente em local visível.

h. O horário de atendimento dos Diretores de Turma, professores e educadores

titulares de turma será afixado na ???sua sala de atendimento, ??? na sala de

professores??? e dele será dado conhecimento ao respetivo encarregado de educação.

i. O horário de atendimento do Serviço Psicologia e Orientação será afixado, em cada

ano letivo, junto ao seu local de funcionamento.

j. Os Serviços Administrativos possuem horário de atendimento ao público afixado em

local visível.

k. A Biblioteca, Centro de Recursos, os serviços de Reprografia, a Papelaria, o Bar e o

Refeitório possuem horários de funcionamento afixados em local visível, competindo a sua

definição ao Diretor.

l. Os serviços de limpeza serão assegurados pelos assistentes operacionais,

coordenando-se as atividades, de modo a que não prejudiquem o funcionamento das

aulas/escola.

3.4 Unidades de Ensino Estruturado de Autismo

a) O horário de funcionamento é estabelecido em função das possibilidades de

transporte e das necessidades dos alunos /família, com uma duração de 8 horas diárias

consecutivas.

Carlos
Pencil
Carlos
Sticky Note
Substituir redação de "afixado" por "divulgado"
Carlos
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CAPÍTULO III - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO AGRUPAMENTO

Artigo 6.º

Constituição

Nos termos do art. 10.º do Decreto-Lei n.º 75/2008 a Administração e Gestão do

Agrupamento é assegurada pelos seguintes órgãos:

1. O Conselho Geral;

2. O Diretor;

3. O Conselho Pedagógico;

4. O Conselho Administrativo.

Artigo 7.º

Conselho Geral

1. Definição

O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das

linhas orientadoras da atividade da escola, assegurando a participação e representação da

comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases

do Sistema Educativo. A articulação com o município faz-se ainda através da câmara

municipal no respeito pelas competências dos conselhos municipais de educação,

estabelecidos pelo Decreto-lei nº 7/2003 de 15 de Janeiro.

2. Incompatibilidades

2.1 Os representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e encarregados de

educação e dos alunos no Conselho Geral, não podem ser membros do Conselho

Pedagógico.

2.2 Os membros da direção, os coordenadores de escolas ou de estabelecimentos de

educação pré-escolar, bem como os docentes que assegurem funções de assessoria da

direção, não podem ser membros do Conselho Geral (Ver Artigo 12.º do Decreto –Lei nº

137/ 2012 de 2 de Julho).

3. Composição

3.1 O Conselho Geral é constituído por 21 elementos distribuídos pelos vários

componentes do Agrupamento:

7 Docentes;

2 Não docents;

6 Pais e Encarregados de Educação;

Carlos
Sticky Note
docentes
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3 Representantes da Autarquia Local;

3 Representantes das atividades de caráter cultural, artístico, ambiental e económico.

3.2 O número de representantes do pessoal docente e não docente, no seu conjunto, não

pode ser superior a 50%, da totalidade dos membros do Conselho Geral, segundo o

art.12.º do Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de Abril.

3.3 O Diretor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

4. Competências

4.1 Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros, à exceção dos

representantes dos alunos.

4.1.1 Eleger o Diretor, por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em

efetividade de funções, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do Decreto-lei nº 75/2008.

4.1.2 O procedimento de recrutamento do Diretor deve ser desencadeado até 15 de Abril e

o Diretor deve ser eleito até 31 de Maio.

4.2 Aprovar o Projeto Educativo, acompanhar e avaliar a sua execução.

4.3 Aprovar o Regulamento Interno do agrupamento de escolas, por maioria absoluta dos

votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

4.4 Dirigir recomendações com vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo e ao

cumprimento do plano anual de actividades.

4.5 Aprovar os planos anual e plurianual de actividades.

4.6 Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual

de actividades.

4.7 Aprovar as propostas de contratos de autonomia.

4.8 Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento.

4.9 Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução das atividades no domínio

da ação social escolar.

4.10 Aprovar o relatório de contas de gerência.

4.11 Apreciar os resultados do processo de autoavaliação.

4.12 Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários.

4.13 Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão.

4.14 Promover o relacionamento com a comunidade educativa.

4.15 Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas,

científicas, culturais e desportivas.

4.16 Aprovar a constituição de assessorias técnico - pedagógicas mediante proposta do

diretor.

Carlos
Pencil
Carlos
Pencil
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4.17 Acompanhar a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas, requerendo

as informações sempre que necessário.

4.18 Constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as

competências de acompanhamento da atividade do agrupamento de escolas entre as suas

reuniões ordinárias.

4.19.1 A comissão permanente constitui-se como uma fração do Conselho Geral, em

obediência ao critério referido no nº 5 do artigo 13.º do Decreto-Lei nº 75/2008, sendo

constituída por 2 representantes do pessoal docente, 1 Encarregado de Educação, 1

representante da comunidade educativa cooptado e 1 representante do pessoal não

docente.

4.19.2 A eleição da comissão será por lista apresentada por um número mínimo de 3

elementos do Conselho Geral.

5. Designação de Representantes

5.1 Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pessoal não docente no

conselho geral são eleitos separadamente pelos respetivos corpos.

5.2 Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação são eleitos em Assembleia

Geral de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, sob proposta das respetivas

organizações representativas.

5.3 Os representantes do município são designados pela câmara municipal, podendo esta

delegar tal competência nas juntas de freguesia.

5.4 Para efeitos da designação dos representantes da comunidade local, os demais

membros do Conselho Geral, em reunião especialmente convocada pelo presidente

cessante, cooptam as individualidades ou indicam as instituições e organizações, as quais

devem indicar os seus representantes no prazo de 10 dias.

6. Eleições

6.1 A eleição do Conselho Geral realizar-se-á até trinta e um de março do ano em que

termina o seu mandato;

6.2 A data da eleição é marcada pelo Presidente do Conselho Geral e divulgada com a

antecedência necessária para que, cumpridos os prazos legais, o processo esteja

concluído na data acima referida;

6.3 A divulgação do processo eleitoral será acompanhada pelo Regulamento Eleitoral,

aprovado em reunião extraordinária do Conselho Geral e do qual constarão, entre outras,

as seguintes indicações:

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a. Prazos de apresentação das listas para o Conselho Geral;

b. Forma de apresentação das listas;

c. Listagem dos elementos pertencentes aos distintos corpos eleitorais;

d. Data do sufrágio presencial e secreto;

e. Locais de afixação das listas e de toda a documentação referente ao processo eleitoral;

f. Períodos de impugnação.

6.4 Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pessoal não docente, no

Conselho Geral, candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas.

6.5 As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número

igual ao dos respetivos representantes no Conselho Geral e um número de candidatos a

membros suplentes igual ao número de membros efetivos.

6.6 No Conselho Geral terá de ser assegurada a presença de docentes representantes de

todos os níveis de ensino, recorrendo, se necessário, à substituição por elementos de

listas distintas, mantendo a proporcionalidade de acordo com o método de Hondt.

6.7 A composição das listas do pessoal docente deverá ter como membros efetivos:

1 Docente do pré-escolar;

2 Docentes do 1.º ciclo;

2 Docentes do 2.º ciclo;

2 Docentes do 3.º ciclo.

6.8 A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de

representação proporcional da média mais alta de Hondt.

6.9 Sempre que pela aplicação do método referido no número anterior, não resultar

apurado nenhum docente da educação pré-escolar, do 1.º ciclo e do 2.º/3.ºciclos, os

últimos mandatos são atribuídos aos primeiros candidatos da lista mais votada que

preencha tal requisito, sem prejuízo dos mandatos atribuídos às listas menos votadas.

6.10 O Conselho Geral só pode proceder à eleição do presidente e deliberar estando

constituído na sua totalidade.

6.11 O presidente do Conselho Geral é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros

do Conselho Geral em efetividade de funções.

7. Reuniões

7.1 A 1ª reunião do Conselho Geral é convocada e presidida pelo Presidente do Conselho

Geral cessante.

7.2 Na 1ª reunião os respetivos membros elegem, por voto secreto e maioria absoluta dos

membros em efetividade de funções, o Presidente do Conselho Geral.

Carlos
Sticky Note
Educação Pré-escolar
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7.3 O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente

sempre que convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um

terço dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do Diretor.

7.4 As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que permita a

participação de todos os seus membros.

8. Mandato

8.1 O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos.

8.2 O mandato dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação e dos alunos

tem a duração de dois anos escolares, podendo ser renovado até ao limite de 4 anos.

8.3 Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto

perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.

8.4 As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas

pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a

que pertence o titular do mandato.

8.5 A substituição de qualquer membro do Conselho Geral deve ser realizada no prazo de

trinta dias.

Artigo 8.º

Diretor

1. Definição

O Diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas

pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

2. Subdiretor e Adjuntos do Diretor

O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por um a

três adjuntos. Este número é fixado em função da dimensão do agrupamento e da

complexidade e diversidade da sua oferta educativa, nomeadamente os níveis e ciclos de

ensino e das tipologias de cursos que leciona.

3. Competências

3.1 Compete ao Diretor submeter à aprovação do Conselho Geral o Projeto Educativo

elaborado pelo Conselho Pedagógico.

3.2 Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Diretor:

a. Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:

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i. As alterações ao regulamento interno;

ii. Os planos anual e plurianual de atividades;

iii. O relatório anual de atividades;

iv. As propostas de celebração de contratos de autonomia;

b. Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente,

ouvido também, no último caso, o município.

3.3 No ato de apresentação ao Conselho Geral, o Diretor deverá fazer acompanhar os

documentos referidos no ponto 3.2 dos pareceres do Conselho Pedagógico.

3.4 No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial,

compete ao Diretor, em especial:

a. Definir o regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas;

b. Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras

definidas pelo Conselho Geral;

c. Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

d. Distribuir o serviço docente e não docente;

e. Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar;

f. Designar um docente que, em articulação com o Diretor, possa assegurar a

coordenação de estabelecimento quando estes tenham menos de três professores titulares

de turma.

g. Propor uma lista de três docentes candidatos a Coordenador de Departamento

Curricular e designar os Diretores de Turma. O coordenador de departamento é eleito pelo

respetivo departamento, de entre a lista dos elementos propostos pelo Diretor (Artigo 20.º,

alínea f, do DL 137/ 2012 de 2 de Julho).

h. Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em

conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

i. Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos

educativos;

j. Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com

outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade

com os critérios definidos pelo Conselho Geral;

k. Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes

legais aplicáveis;

l. Homologar os regimentos das diferentes estruturas de coordenação e supervisão;

m. Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.

n. Designar ou nomear docentes para direção de cada uma das instalações específicas.

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3.5 Compete ainda ao Diretor:

a. Representar o Agrupamento;

b. Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

c. Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

d. Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal

docente;

e. Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.

3.6 O Diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração

educativa e pela câmara municipal.

3.7 O Diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor e nos adjuntos as competências

referidas nos números anteriores.

3.8 Na sua falta ou impedimento, o Diretor é substituído pelo Subdiretor.

4. Recrutamento

4.1 O Diretor é eleito pelo Conselho Geral.

4.2 Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à

eleição.

4.3 Podem ser opositores ao procedimento concursal docentes dos quadros de nomeação

definitiva do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo

indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com pelo menos

cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão

escolar.

4.4 Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão

escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

a. Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e

c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e

dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário;

b. Possuam experiência correspondente a pelo menos um mandato completo no

exercício dos cargos de Diretor ou adjunto do Diretor, Presidente ou Vice-Presidente do

Conselho Executivo; Diretor Executivo ou Adjunto do Diretor Executivo; ou membro do

Conselho Diretivo, nos termos dos regimes previstos respetivamente no presente decreto-

lei ou no Decreto-Lei n.º 115 -A/98, de 4 de maio, alterado, por apreciação parlamentar,

pela Lei n.º 24/99, de 22 de abril, no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e no Decreto -

Lei n.º 769 -A/76, de 23 de outubro;

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c. Possuam experiência de pelo menos três anos como diretor ou diretor pedagógico de

estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

4.5 O Subdiretor e os Adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre docentes dos quadros

de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em

exercício de funções no Agrupamento de Escolas.

5. Procedimento concursal

5.1 O procedimento concursal é aberto em cada agrupamento de escolas, por aviso

publicitado do seguinte modo:

a. Em local apropriado das instalações de cada agrupamento de escolas;

b. Na página eletrónica do agrupamento de escolas e na da direção regional de

educação do norte;

c. Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de

imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da

República em que o referido aviso se encontra publicado.

5.2 No ato de apresentação da sua candidatura, os candidatos fazem entrega do seu

curriculum vitae e de um projeto de intervenção na escola.

5.3 Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe

a sua comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de

elaborar um relatório de avaliação.

5.4 Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior

considera obrigatoriamente:

a. A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de

apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e do seu mérito;

b. A análise do projeto de intervenção na escola;

c. O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

6. Eleição

6.1 O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido em 5.3,

podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candidatos.

6.2 Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o

conselho geral procede à eleição do Diretor, considerando-se eleito o candidato que

obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de

funções.

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6.3 No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o

conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a

novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na

primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos,

desde que respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para que o conselho

geral possa deliberar.

6.4 O resultado da eleição do Diretor é homologado pelo Diretor Regional de Educação do

Norte nos dez dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral,

considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

7. Tomada de Posse

7.1 O Diretor toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à

homologação dos resultados eleitorais pelo Diretor Regional de Educação do Norte.

7.2 O Diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a

sua tomada de posse.

7.3 O Subdiretor e os Adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua

designação pelo Diretor.

8. Mandato

8.1 O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos.

8.2 Até sessenta dias antes do termo do mandato do Diretor, o Conselho Geral delibera

sobre a recondução do Diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a

realização de nova eleição.

8.3 A decisão de recondução do Diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do

Conselho Geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para

um terceiro mandato consecutivo.

8.4 Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo, nem durante o

quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

8.5 Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Diretor de acordo com o

disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal.

8.6 O mandato do Diretor pode cessar:

a. O A requerimento do interessado, dirigido ao Diretor Regional de Educação, com a

antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados.

b. No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por maioria de

dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação

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da respetiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente

fundamentadas, apresentados por qualquer membro do Conselho Geral;

c. Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção

disciplinar de cessação da comissão de serviço nos termos da lei.

8.7 A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo procedimento

concursal.

8.8 Os mandatos do Subdiretor e dos Adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam

com o mandato do Diretor.

8.9 O Subdiretor e os Adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão

fundamentada do Diretor.

9. Direitos

9.1 O Diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais

reconhecidos aos docentes do Agrupamento de escolas em que exerça funções.

9.2 O Diretor conserva o direito ao lugar de origem não podendo ser prejudicado na sua

carreira profissional por causa do exercício das suas funções, relevando para todos os

efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.

10. Deveres

Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da administração pública

aplicáveis ao pessoal docente, o Diretor e os Adjuntos estão sujeitos aos seguintes

deveres específicos:

10.1 Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

10.2 Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via

hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;

10.3 Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e

com os legítimos interesses da comunidade educativa.

Artigo 9.º

Assessoria da Direção

Para apoio à atividade do Diretor e mediante proposta deste, o Conselho Geral pode

autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais serão

designados docentes em exercício de funções no agrupamento de escolas. Os critérios

para a constituição e dotação dessas assessorias são definidos por despacho da Direção

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Regional do Norte, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento

do agrupamento.

Artigo 10.º

Conselho Pedagógico

1. Definição

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e

orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático,

da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal

docente e não docente.

2. Composição

2.1 O Conselho Pedagógico é constituído por 11 elementos sem prejuízo do indicado nos

pontos 2.1.1 e 2.1.2;

a. Diretor;

b. Coordenadores de Departamentos Curriculares dos 2.º e 3.º ciclos;

c. Um Coordenador de Departamento do 1.º ciclo e um Subcoordenador;

d. Um Coordenador de Departamento Curricular da Educação Pré-escolar;

e. Um Coordenador de Departamento da Educação Especial;

f. Um Coordenador dos Diretores de Turma;

g. Um Coordenador de Formação e Projetos.

h. O coordenador da Biblioteca Escolar participa ainda nas reuniões de Conselho

Pedagógico.

2.1.1 Nas reuniões plenárias ou comissões especializadas, designadamente quando a

ordem de trabalhos verse sobre as matérias previstas nas alíneas a), b), e), f) j) e k) do

artigo 33.º do Decreto-Lei nº 137/ 2012, podem participar sem direito a voto, a convite do

Presidente do Conselho Pedagógico, representantes do pessoal não docente, dos pais e

encarregados de educação dos alunos.

2.2 O Diretor é, por inerência, o Presidente do Conselho Pedagógico.

2.3 Os representantes no Conselho Pedagógico não podem ser membros do Conselho

Geral.

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3. Competências

3.1 Elaborar a proposta de Projeto Educativo a submeter pelo Diretor ao Conselho Geral.

3.2 Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e

plurianual de atividades e emitir parecer sobre os respetivos projectos.

3.3 Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia.

3.4 Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de

atualização do pessoal docente e não docente.

3.5 Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e

vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos.

3.6 Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de

conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas.

3.7 Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos

apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar.

3.8 Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares.

3.9 Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no

âmbito do agrupamento de escolas e em articulação com outras instituições.

3.10 Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural.

3.11 Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários.

3.12 Definir os requisitos ???? para a contratação de pessoal docente e não docente, de

acordo com o disposto na legislação aplicável.

3.13 Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e

recomendações.

3.14 Aprovar, anualmente os critérios de avaliação relativos aos diferentes anos/disciplinas.

3.15 Analisar, em função dos relatórios dos diferentes departamentos, os dados relativos ao

aproveitamento, assiduidade, abandono/absentismo e apoios.

3.16 Ratificar as decisões dos conselhos de turma relativamente à retenção dos alunos

dentro da escolaridade obrigatória, por faltas injustificadas. ????

3.17 Ratificar as decisões dos Conselhos de Turma relativamente aos alunos com retenção

repetida no ciclo.

Carlos
Sticky Note
substituir por "critérios"
Carlos
Pencil
Carlos
Pencil
Carlos
Pencil
Carlos
Pencil
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4. Funcionamento

4.1 O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês.

4.2 Reúne extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respetivo Presidente, por

sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções

ou sempre que um pedido do Conselho Geral o justifique.

4.3 Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, designadamente

sobre matéria de provas de exame ou de avaliação global, apenas participam os membros

docentes. ????

5. Mandatos

5.1 O mandato dos membros docentes do Conselho Pedagógico tem a duração de quatro

anos, sem prejuízo do disposto no ponto seguinte.

5.2 Os membros do Conselho Pedagógico são substituídos no exercício do cargo se,

entretanto, perderem a qualidade que determinou a sua designação.

Artigo 11º

Conselho Administrativo

1. Definição

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira

do Agrupamento de escolas, nos termos da legislação em vigor.

2. Composição

a. O Diretor, que preside.

b. O Subdiretor ou um dos Adjuntos do Diretor, por ele designado para o efeito.

c. O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

3. Competências

3.1 Aprovar o projeto de orçamento anual do Agrupamento de escolas, em conformidade

com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral.

3.2 Elaborar o relatório de contas de gerência.

3.3 Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de

receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento.

3.4 Zelar pela atualização do cadastro patrimonial do Agrupamento.

3.5 Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.

Carlos
Pencil
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4. Funcionamento

4.1 O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês;

4.2 Reúne extraordinariamente sempre que o presidente o convoque ou a requerimento

de qualquer dos seus membros.

5. Mandatos

5.1 O mandato dos membros do Conselho Administrativo tem a duração de quatro anos,

sem prejuízo do disposto no ponto seguinte.

5.2 Os membros do Conselho Administrativo são substituídos no exercício do cargo se,

entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.

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CAPÍTULO IV - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Artigo 12.º

Estruturas de Coordenação e Supervisão

As Estruturas de Coordenação e Supervisão colaboram com o Diretor e, no sentido de

assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares,

promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal

docente.

1. Consideram-se Estruturas de Coordenação e Supervisão:

1.1 Departamentos Curriculares da educação pré-escolar, do 1.º ciclo, e dos 2.º e 3.º

ciclos do ensino básico.

1.2 Subdepartamentos Curriculares dos 2.º e 3.º ciclos.

1.3 Conselho de Diretores de Turma do 2.º e 3.º ciclos

1.4 Conselhos de Turma.

1.5 Conselhos de Docentes por anos de escolaridade.

1.6 Conselhos de Docentes de Estabelecimento da educação Pré-escolar e do 1º ciclo.

1.7 Conselho dos Diretores de Curso.

1.8 Coordenação de Formação e Projetos.

1.9 Equipa de Avaliação Interna. Equipa do Observatório de Avaliação Interna.

1.10 Comissão de Coordenação e Avaliação do Desempenho.

1.11 Serviços Técnico-Pedagógicos constituídos por: Biblioteca escolar, Serviços de

Psicologia e Equipa do Plano Tecnológico da Educação (PTE).

Artigo 13.º

Departamentos Curriculares

Os Departamentos Curriculares têm como objetivo assegurar a articulação e gestão

curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas, orientações curriculares e

programáticas definidas a nível nacional, bem como desenvolver componentes do currículo

por iniciativa do Agrupamento.

1. Composição

1.1 O Departamento da Educação Pré-Escolar é constituído pela totalidade dos

educadores de infância do Agrupamento.

1.2 O Departamento do 1.º Ciclo é constituído pela totalidade dos docentes do 1.º Ciclo do

Agrupamento.

1.3 Os Departamentos Curriculares do 2.º e 3.º Ciclos são cinco.

Carlos
Sticky Note
acrescentar "e o departamento da Educação Especial"
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a. Departamento Curricular de Línguas;

b. Departamento Curricular de Ciências Humanas e Sociais;

c. Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais;

d. Departamento Curricular de Expressões;

e. Departamento Curricular de Educação Especial.

1.3.1 Os Departamentos são constituídos pelos docentes que lecionam as disciplinas

integrantes dos diferentes currículos em vigor na EB2/3, distribuindo-se de acordo com

os grupos de recrutamento, a saber:

a. Departamento Curricular de Línguas: grupos: 200 (abrange exclusivamente

docentes recrutados com formação superior em línguas), 210 (Português e Francês), 220

Português e Inglês), 300 (Português), 320 (Francês), 330 (Inglês), 350 (Espanhol);

b. Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas: grupos: 200 (Português

e Estudos Sociais/ História – abrange os docentes não incluídos em Línguas), 290

(Educação Moral e Religiosa Católicas), 400 (História), 420 (Geografia), 430 (Economia e

Contabilidade);

c. Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais: grupos: 230

(Matemática e Ciências da Natureza), 500 (Matemática), 510 (Física e Química), 520

(Biologia e Geologia), 550 (Informática), 560 (Ciências Agro-pecuárias);

d. Departamento Curricular de Expressões: grupos 240 (Educação Visual e

Tecnológica), 250 (Educação Musical), 260 (Educação Física), 530 (Educação

Tecnológica), 600 (Artes Visuais), 620 (Educação Física);

e. Departamento Curricular de Educação Especial: o departamento de Educação

Especial é composto pelos Docentes de Educação Especial dos grupos de recrutamento

910, 920 e 930, que desenvolvem a sua ação nas escolas do Agrupamento nos níveis de

ensino da educação Pré-Escolar ao 3.º Ciclo, bem como por docentes habilitados e em

funções na Educação Especial. Sempre que necessário, os elementos do SPO poderão

participar nas reuniões, com direito a voto.

2 Competências

2.1 Compete aos Departamentos Curriculares:

a. Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo

estabelecidos a nível nacional;

b. Definir as competências essenciais e critérios de avaliação, relativos às diferentes

disciplinas/ anos;

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c. Proceder, no âmbito da gestão do currículo, à definição de núcleos essenciais dos

programas curriculares;

d. Promover a interdisciplinaridade a nível de conteúdos programáticos, projetos de

desenvolvimento educativo e metodologias pedagógicas.

e. Avaliar o grau de cumprimento da planificação;

f. Reajustar a planificação didática;

g. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das

disciplinas;

h. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do

Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer

dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

i. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículo e de

outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

j. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de

grupos de alunos;

k. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da

aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

l. Analisar e refletir sobre as práticas educativas;

m. Identificar necessidades de formação dos docentes com vista à elaboração de um

plano de formação de escola;

n. Participar na elaboração, desenvolvimento e avaliação do PAA, em articulação com o

Projeto Educativo do agrupamento;

o. Apresentar propostas de alteração ao RI;

p. Analisar e selecionar os manuais escolares;

q. Promover a articulação curricular e pedagógica entre os diferentes ciclos de ensino.

Artigo 14.º

Subdepartamentos Curriculares dos 2.º e 3.º ciclos

Os Subdepartamentos Curriculares têm como objetivo assegurar a articulação e gestão

curricular das respetivas disciplinas, na aplicação do currículo nacional e dos programas e

orientações curriculares e programáticas definidas a nível nacional, bem como desenvolver

componentes do currículo por iniciativa do Agrupamento.

Colaboram com os Departamentos em todas as atividades por ele promovidas, os

seguintes Subdepartamentos.

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1. Composição

1.1 Os subdepartamentos curriculares dos 2.º e 3.º ciclos são compostos por todos os

professores de cada uma das disciplinas, de acordo com a seguinte distribuição:

a. Subdepartamento de Língua Portuguesa (integra os docentes de Língua

Portuguesa);

b. Subdepartamento de Línguas Estrangeiras (integra os docentes de Inglês,

Francês e Espanhol);

c. Subdepartamento de História (integra os docentes de Estudos Sociais, História,

Religião Moral Religiosa Católica ou outra confissão);

d. Subdepartamento de Geografia (integra os docentes de Geografia e os docentes

dos grupo 430);

e. Subdepartamento de Matemática (integra os docentes de Matemática);

f. Subdepartamento de Ciências Naturais: integra os docentes de Ciências da

Natureza, Ciências Naturais e disciplinas afetas ao grupo 560;

g. Subdepartamento de Ciências Físicas integra os docentes de Ciências Físico-

Químicas;

h. Subdepartamento de Informática: integra os docentes da área das TIC;

i. Subdepartamento de Artes: integra os docentes de Educação Visual (240 e 600) e

Educação Tecnológica (240 e 530);

j. Subdepartamento de Educação Física: integra os docentes de Educação Física

(260 e 620) e Educação Musical (250);

1.2 Não obstante esta distribuição, os subdepartamentos poderão, sempre que

necessário/entendido, reunir, extraordinariamente, em organização distinta.

2. Competências

2.1 Compete aos Subdepartamentos:

a. Participar na elaboração, desenvolvimento e avaliação do PAA;

b. Inventariar as necessidades de equipamento e material didático;

c. Promover a interdisciplinaridade;

d. Promover o intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com outras entidades;

e. Colaborar com o Departamento curricular em todas as atividades promovidas por

este.

Carlos
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Subdepartamento de Física e Química: integra os docentes de Física e Química
Carlos
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Carlos
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Carlos
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Alterar para "Educação Moral e Religiosa Católica..."
Carlos
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Artigo 15.º

Departamento de Educação Especial

1. Definição

É uma estrutura especializada que visa responder às necessidades educativas

especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e/ou da

participação, tendo como referência a CIF (classificação internacional de funcionalidade),

mobilizando serviços especializados que promovam o potencial funcionamento do aluno.

2. Composição

O departamento de Educação Especial é composto pelos Docentes de Educação

Especial dos grupos de recrutamento 910, 920 e 930, que desenvolvem a sua ação nas

escolas do Agrupamento nos níveis de ensino da educação Pré-Escolar ao 3.º Ciclo, bem

como por docentes habilitados e em funções na Educação Especial.

Sempre que necessário, os elementos do SPO poderão participar nas reuniões do

subdepartamento, sem com direito a voto.

3. Competências

a. Determinar a adaptação de estratégias, recursos, conteúdos, processos,

procedimentos, instrumentos, bem como a utilização de tecnologias de apoio, no contexto

escolar para os Alunos com NEE.

b. Participar na elaboração de propostas curriculares diversificadas, em função da

especificidade dos alunos com NEE.

c. Planificar anualmente o trabalho do Subdepartamento.

d. Definir as competências essenciais e critérios de avaliação especificadas nos PEI,

em articulação com os docentes titulares.

e. Avaliar o grau de cumprimento da planificação. ?Do PEI????

f. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do

Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento dos

planos curriculares e dos PEI’s.

g. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do

Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento dos

planos curriculares. ?REPETIDO????

h. Participar na elaboração, desenvolvimento e avaliação do PAA.

i. Inventariar as necessidades de equipamento e material didático.

Carlos
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Carlos
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Carlos
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j. Identificar necessidades de formação dos docentes com vista à elaboração de um

plano de formação de escola.

k. Participar no processo de referenciação e avaliação dos alunos com necessidades

educativas individuais; ???Participar ou Coordenar???

l. Participar na realização do Elaborar, conjuntamente com o docente do grupo/ turma

ou director de turma e encarregados de educação, o Programa Educativo Individual sob a

coordenação do Docente de grupo ou turma;

m. Participar na elaboração do Plano Individual de Transição;

n. Lecionar as áreas curriculares específicas e os conteúdos curriculares, para que se

encontra habilitado de acordo com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam

confiados e no cumprimento do serviço docente que lhe seja atribuído.

o. Cooperar na orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e

profissional dos alunos, em colaboração com os serviços especializados de orientação

educativa.

4. Deveres dos Docentes do departamento

Sem prejuízo do disposto na legislação em vigor, bem como o estabelecido em

Regulamento Interno para todos os docentes e, especificamente, no departamento da

Educação Especial, é dever do docente de Educação Especial:

a. Participar no processo de referenciação e avaliação dos alunos com necessidades

educativas individuais; (Repetido no Ponto3)

b. Participar na realização do Programa educativo Individual sob a coordenação do

Docente de grupo ou turma; (Repetido no Ponto3)

c. Participar na elaboração do Plano Individual de Transição; (Repetido no Ponto3)

d. Lecionar as áreas curriculares específicas e os conteúdos curriculares, para que se

encontra habilitado de acordo com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam

confiados e no cumprimento do serviço docente que lhe seja atribuído; (Repetido no

Ponto3)

e. Planear, organizar e preparar as atividades letivas dirigidas ao grupo de alunos nas

áreas disciplinares ou matérias que lhe sejam distribuídas;

f. Assegurar as atividades de educação especial, executar os programas educativos

dos alunos determinados pela administração educativa e cooperar na deteção e avaliação

dos alunos com NEE;

Carlos
Sticky Note
Participar e coordenar
Carlos
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g. Cooperar na orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e

profissional dos alunos, em colaboração com os serviços especializados de orientação

educativa; (Repetido no Ponto3)

h. Organizar e participar em ações de formação contínua e especializada.

Artigo 16.º

Conselho de Diretores de Turma do 2º e 3º ciclos

1. Definição

O Conselho de Diretores de Turma é uma estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico

e ao Diretor na orientação e na execução da política de intervenção pedagógica dos

Diretores de Turma.

2. Composição

O Conselho de Diretores de Turma é constituído por todos os Diretores de Turma. É

presidido por um coordenador do 2.º ou 3.º ciclo, alternadamente.

O coordenador dos diretores de turma é assessorado por outro elemento, de ciclo

oposto, a quem compete apoiar o diretor de turma coordenador e secretariar as respetivas

reuniões. Este assessor do diretor de turma será, se possível, o futuro coordenador desta

estrutura.

3. Competências

a. Analisar as diretrizes emanadas pelo Diretor e proceder em conformidade.

b. Promover a uniformização de critérios de atuação dos professores junto dos alunos.

c. Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e submetê-las, através dos

respetivos Coordenadores, ao Diretor.

d. Propor e planificar formas de atuação junto dos Encarregados de Educação, visando

uma crescente aproximação destes à escola.

e. Promover a uniformização de critérios no tocante a questões do foro administrativo.

f. Identificar as necessidades de formação no âmbito da Direção de Turma.

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Artigo 17.º

Conselhos de Turma

1. Definição

São estruturas de apoio, ao Conselho Pedagógico e ao Diretor, na orientação e

execução da política pedagógica da escola ao nível da turma, em consonância com os

objetivos enunciados no Projeto Educativo.

2. Composição

2.1 Integram o Conselho de Turma:

a. Todos os professores da turma, incluindo o docente de Educação Especial;

b. Delegado de turma;

c. Dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação.

2.2 Nas reuniões destinadas à avaliação sumativa dos alunos, apenas participam os

membros docentes. Não podem participar num Conselho de Turma Disciplinar os

elementos que detenham a posição de interessados no procedimento.

2.3 O Diretor de Turma é designado, pelo Diretor, de entre os professores da mesma,

sempre que possível pertencente ao quadro do agrupamento.

2.4 Por decisão do diretor de turma, pode ser também convocado para as reuniões o

subdelegado de turma, o qual não terá direito a voto.

3. Competências

a. Elaborar o Plano de Turma, identificando caraterísticas específicas dos alunos a ter

em conta no processo de ensino-aprendizagem.

b. Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de

sala de aula.

c. Identificar ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos,

promovendo a articulação com as respetivas estruturas especializadas técnico e

pedagógicas, em ordem à sua superação.

d. Elaborar e avaliar os PEI e PAPI, no quadro da legislação em vigor.

e. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens

dos alunos.

f. Adequar estratégias, conteúdos, atividades e métodos de trabalho à especificidade

de cada aluno, estabelecendo níveis de aprofundamento e sequências adequadas.

g. Garantir o caráter globalizante e integrador da avaliação dos alunos.

h. Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto.

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Página 33 de 127

i. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de

educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

j. Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar da

respetiva turma.

k. Analisar os problemas de integração dos alunos na turma e na escola e o

relacionamento entre estes e os professores.

l. Colaborar nas ações que favoreçam a inter-relação da Escola com a Comunidade.

m. Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada

professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período lectivo e

de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Pedagógico.

n. Proceder à avaliação das estratégias de remediação aplicadas, incluindo os apoios

educativos.

Artigo 18.º

Conselhos de Docentes por anos de escolaridade

1. Definição

São estruturas de apoio, ao Conselho Pedagógico e ao Diretor, na orientação e

execução da política pedagógica da escola ao nível da turma, por anos de escolaridade em

consonância com os objetivos enunciados no Projeto Educativo ao Departamento do 1.º

ciclo, e têm como objectivo assegurar a articulação e gestão curricular dos diversos anos

de escolaridade, na aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações

curriculares e programáticas definidas a nível nacional, bem como desenvolver

componentes do currículo por iniciativa do Agrupamento.

2. Composição

2.1 Este Conselho é constituído pelos docentes titulares de grupo/turma de cada ano de

escolaridade.

2.2 O coordenador de ano é designado, pelo Diretor, pelo período de um ano, em sistema

rotativo e, preferencialmente, este cargo não é atribuído a um docente que tenha uma

turma com mais do que um ano de escolaridade. O coordenador de ano, tanto quanto

possível, não deve ser sobrecarregado com outras tarefas, nomeadamente corrigir provas

de aferição e fazer parte de equipas de trabalho específicas, durante o ano letivo.

3. Competências

3.1 Definir as competências essenciais por ano de escolaridade.

Carlos
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3.2 Avaliar o grau de cumprimento da planificação.

3.3 Reajustar a planificação didática.

3.4 Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos

de alunos.

3.5 Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da

aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens.

3.6 Analisar e refletir sobre as práticas educativas.

3.7 Colaborar com o Departamento do 1.º ciclo em todas as actividades promovidas por

este.

Artigo 19.º

Conselhos de Docentes de Estabelecimento - Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo

1. Estruturas:

- Conselho de docentes da escola de Agro Velho;

- Conselho de docentes da escola de Refojos;

- Conselho de docentes da escola de Navais;

- Conselho de docentes da escola de Fieiro;

- Conselho de docentes da escola de Aldeia;

- Conselho de docentes da escola de Barros;

- Conselho de docentes da escola do Teso.

2. Composição

2.1. Estes conselhos são compostos por todos os docentes de cada Estabelecimento de

Ensino da Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo;

2.2. A coordenação de cada estabelecimento de educação ou de ensino integrado num

Agrupamento de escolas e é assegurada por um coordenador, designado pelo Diretor, de

entre os docentes em exercício efetivo de funções na escola ou no estabelecimento de

educação pré-escolar e, sempre que possível, entre os docentes titulares.

2.3. Quando um estabelecimento de ensino tenha menos do que três docentes o Diretor

pode designar um docente que assegure a coordenação do estabelecimento, mas sem

usufruir dos mesmos direitos garantidos por lei ao Coordenador, nomeadamente no que se

refere a atribuição do suplemento remuneratório.

2.4. Para efeitos de avaliação, e de articulação estes conselhos são constituídos por todos

os docentes titulares de grupo/turma do 1.º Ciclo, professores de Educação Especial,

Carlos
Pencil
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Apoio Educativo e EMRC que lecionem nesse estabelecimento de ensino (os docentes de

EMRC, de Educação Especial e de Apoio Educativo que lecionem em vários

estabelecimentos de ensino devem optar, aquando das reuniões, pela escola onde apoiam

maior número de alunos ou onde existam situações de alunos mais delicadas, informando

os vários Coordenadores de Estabelecimento da escola onde estarão presentes).

Para efeitos de avaliação, no 1.º ciclo, estes conselhos são constituídos por todos os

docentes titulares de turma, professores de Educação Especial, Apoio Educativo e EMRC

que leccionem nesse estabelecimento de ensino. Os docentes de EMRC, de Educação

Especial e de Apoio Educativo que leccionem em vários estabelecimentos de ensino

devem optar, aquando das reuniões, pela escola onde apoiam maior número de alunos ou

onde existam situações de alunos mais delicadas, informando os vários Coordenadores de

Estabelecimento da escola onde estarão presentes. Aquando da atribuição da nota interna

aos alunos do 4.º ano (3.º período), o Conselho de Docentes de Estabelecimento de

Avaliação deve ser formado por todos os docentes titulares de turma e, ainda, docentes de

EMRC, de Educação Especial e de Apoio Educativo que leccionem nessa(s) turma(s) do

4.º ano.

Nestes conselhos, podem ainda intervir, sem direito a voto, outros docentes,

nomeadamente das AEC, e outros técnicos e/ou entidades.

2.5. Para efeitos de articulação estes conselhos são constituídos por todos os docentes

titulares de grupo e turma e, ainda, outros docentes/ técnicos cuja contribuição o

Coordenador de Estabelecimento considere conveniente.

3. Funcionamento

3.1. O Conselho de cada Estabelecimento reunirá ordinariamente no final de cada período,

e extraordinariamente sempre que o Coordenador de Estabelecimento o solicite.

Para efeitos de avaliação, no 1.º Ciclo, estes conselhos reunirão no final de cada período.

3.2. Para efeitos de articulação estes conselhos reunirão no início do ano, e no final cada

período, correspondentes ao ensino básico, nos respetivos estabelecimento de ensino.

3.3. O Conselho de Docentes de Estabelecimento será presidido pelo Coordenador de

Estabelecimento.

3.4. O Conselho Docentes de cada Estabelecimento reunirá sempre que o Coordenador de

Estabelecimento o solicite.

3.5. Este Conselho será presidido pelo Coordenador de Estabelecimento.

4. Competências

Carlos
Sticky Note
Manter ponto 3: Funcionamento
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4.1. Analisar assuntos específicos da vida escolar.

4.2. Fazer o levantamento dos recursos humanos e materiais de cada estabelecimento.

4.3. Propor sugestões para a resolução dos problemas detetados.

4.4. Dinamizar as intervenções de toda a comunidade educativa.

4.5. Sugerir atividades para o Plano Anual de Atividades.

4.6. Colaborar na identificação de ritmos de aprendizagem e necessidades educativas

especiais dos alunos e na adoção de estratégias de diferenciação pedagógica que

favoreçam as aprendizagens.

4.7. Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar dos alunos.

4.8. Apreciar as classificações a avaliação atribuídas atribuída em cada área disciplinar

disciplina pelos professores titulares de turma.

Artigo 20.º

Coordenação de Formação e Projetos

1. Definição

É uma estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico e ao Diretor que visa assegurar a

coordenação e acompanhamento das atividades escolares e detetar a necessidade de

formação do pessoal docente e programar a sua realização, zelar e proceder à

organização e dinamização das bibliotecas escolares/JI do Agrupamento, acompanhar o

desenvolvimento dos Cursos de Educação e Formação.

2. Composição

É composto pelo Coordenador do Plano Anual de Atividades, coordenador de Área de

Projetos do 1º ciclo, Coordenadores dos Clubes, Coordenador de formação do pessoal

docente, responsável da Biblioteca, coordenador PTE e Coordenador dos Diretores de

Curso. ???

3. Competências

3.1 Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente de acordo com as

orientações do Projeto Educativo.

3.2 Articular e harmonizar as atividades desenvolvidas pelo mesmo ano de escolaridade

ou ciclo.

3.3 Articular com os diferentes Departamentos Curriculares o desenvolvimento e

enriquecimento de conteúdos programáticos.

Carlos
Pencil
Carlos
Sticky Note
substituir por coordenador
Carlos
Pencil
Carlos
Sticky Note
da
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3.4 Identificar, programar e planificar em articulação com os diferentes Departamentos

Curriculares a necessidade de formação do pessoal docente.

3.5 Promover a integração da Biblioteca Escolar no Agrupamento.

Artigo 21.º

Equipa de Observatório para a autoavaliação

1. Definição

É uma estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico e ao Diretor na orientação e

execução de processos de autoavaliação que identifiquem os pontos fortes e fracos, bem

como as oportunidades de desenvolvimento e constrangimentos, para a construção e/ou

de melhoria e de desenvolvimento do Agrupamento em articulação com a comunidade em

que está inserida. Este grupo de trabalho, na sua vertente de “Observatório para a

Autoavaliação”, abrange ainda o acompanhamento consolidado de inserção na vida ativa e

no prosseguimento de estudos, ou, no imediato, o prosseguimento de estudos, a par do

acompanhamento do Plano de Melhoria e propostas de autonomia.

2. Composição

2.1. Esta equipa é constituída por sete elementos: um docente da educação pré-escolar,

dois docentes por cada um dos outros níveis de ensino, sendo o Coordenador um docente

do 2.º/3.ºciclo.

2.2. Para além destes elementos, integram ainda a equipa, na qualidade de consultores do

Observatório, os seguintes elementos:

a) um representante da direção;

b) o coordenador de formação e projetos;

c) o coordenador dos diretores de turma;

d) o coordenador da equipa do PAA;

e) a coordenadora da biblioteca escolar;

f) um amigo crítico;

g) dois representantes do pessoal não docente, a indicar pelas respetivas coordenações;

h) um representante dos encarregados de educação, por ano de escolaridade, a indicar

pela Associação de Pais

i) um elemento de uma instituição de ensino superior;

j) outros elementos que venham a ser indicados pela Observatório

2.3. O amigo crítico será um elemento externo à escola, com funções de consultadoria e

conselheiro da Equipa da Avaliação Interna do Observatório para a autoavaliação,

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cabendo a sua proposta à direção, que fundamentará a escolha junto do Conselho

Pedagógico e do Conselho Geral.

2.4 A equipa de Avaliação Interna do Observatório para a auto-avaliação poderá solicitar a

colaboração/ participação de outros membros/estruturas da comunidade educativa, sempre

que a situação o justifique.

3. Competências

a. Fomentar no Agrupamento uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas

práticas e dos seus resultados.

b. Articular os contributos da avaliação com a cultura e os dispositivos de autoavaliação

do Agrupamento.

c. Reforçar a capacidade das escolas para desenvolverem a sua autonomia.

d. Concorrer para a regulação do funcionamento do Agrupamento.

e. Contribuir para um melhor conhecimento do Agrupamento e do serviço público de

educação, fomentando a participação social na vida das escolas.

f. Recolher e sistematizar dados relativos aos diferentes momentos de avaliação,

comparando-os com os anos letivos anteriores.

g. Providenciar, semestralmente, em função dos dados recolhidos/ analisados,

informações que permitam uma avaliação periódica do Projeto Educativo.

4. Funcionamento

4.1 A Equipa reúne ordinariamente, na sua totalidade, bimestralmente e reúne

quinzenalmente o grupo de trabalho.

5. Mandatos

5.1 O mandato dos membros tem a duração de quatro anos sem prejuízo do disposto no

ponto seguinte.

5.2 Os membros da equipa de Avaliação Interna do Observatório para a auto-avaliação

são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que

determinou a sua designação.

Artigo 22.º

Serviços Técnico-Pedagógicos

Os serviços Técnico-Pedagógicos compreendem a Biblioteca Escolar, os Serviços de

Psicologia e Orientação e a Equipa do Plano Tecnológico da Educação.

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1. A Biblioteca Escolar

1.1 Definição

A biblioteca escolar assume-se como uma estrutura formativa e pedagógica que

contribui para o desenvolvimento da literacia da informação, em articulação com a sala de

aula e no apoio direto ao currículo, para a construção de leitores e de cidadãos autónomos

e intervenientes.

1.2 Composição

A biblioteca escolar é constituída por um conjunto de recursos documentais (material

impresso, audiovisual, digital e manipulável), mobiliário específico e equipamento

eletrónico e audiovisual; o serviço é assegurado por um conjunto de recursos humanos,

professor-bibliotecário, professores e assistentes operacionais.

1.3 Competências

a. Funciona em espaço específico, em horário coincidente com as atividades letivas de

cada escola. REPETIDO EM 1.4

b. Assegura Assegurar serviços de biblioteca a todos os alunos do agrupamento.

c. Possui regimento interno onde estão definidos todos os procedimentos específicos

de funcionamento. REPETIDO EM 1.4

d. Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que possibilitem

a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o

lazer.

e. Apoiar os alunos na aprendizagem e na prática de competências de avaliação e

utilização da informação, independentemente da natureza e do suporte, tendo em conta as

formas de comunicação no seio da comunidade.

f. Providenciar acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e globais e às

oportunidades que confrontem os alunos com ideias, experiências e opiniões

diversificadas.

g. Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para as

questões de ordem cultural e social.

h. Trabalhar com alunos, professores, órgãos de gestão e pais de modo a cumprir a

missão da escola.

Carlos
Pencil
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Página 40 de 127

i. Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são

essenciais à construção de uma cidadania efetiva e responsável e à participação na

democracia.

j. Promover a leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar junto da comunidade

escolar e fora dela.

k. Zelar e proceder à organização e dinamização das bibliotecas escolares das EB1/JI

do Agrupamento.

l. Constituir uma “rede” de bibliotecas escolares de Agrupamento ativas, cooperativas,

promotoras de “boas práticas” e de interdisciplinaridade.

1.4 Funcionamento

a. Funciona em espaço específico, em horário coincidente com as atividades letivas da

escola e sob a supervisão da equipa da Biblioteca. Possui Regimento próprio onde se

regulamenta em pormenor o seu funcionamento.

b. A equipa nuclear reúne ordinariamente duas vezes por período.

1.5 Mandato

a. O professor bibliotecário é designado pelo Diretor, em conformidade com a

legislação vigente em matéria de recrutamento.

b. A restante equipa é designada pelo diretor, devendo ser considerada a qualificação

técnica específica, a sua experiência e conhecimento na gestão e planeamento da

Biblioteca Escolar, bem como a titularidade de formação que abranja as diferentes áreas

do conhecimento, de modo a permitir uma efetiva complementaridade de saberes

viabilizando projetos sequenciais.

2. Coordenador da Biblioteca

2.1 Competências

a. Conhecer bem a realidade da escola e do agrupamento.

b. Conhecer o Projeto Educativo e as suas finalidades.

c. Ter capacidade de liderança e de bom relacionamento com os vários elementos da

comunidade educativa.

d. Promover a integração da biblioteca na escola/agrupamento.

e. Assegurar a gestão da biblioteca e materiais a ela afetos.

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f. Definir e operacionalizar, em articulação com o Diretor, e ouvidos os responsáveis

sectoriais, as estratégias e atividades de política documental do Agrupamento.

g. Perspetivar a BE e as suas funções pedagógicas, promovendo a sua constante

atualização e uma utilização plena dos recursos documentais, por parte dos alunos e

professores, quer no âmbito curricular, quer no da ocupação de tempos livres.

h. Articular a sua atividade com os órgãos de gestão do agrupamento e promover o uso

da biblioteca e dos seus recursos dentro e fora da escola.

i. Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da

informação, e apoiar o desenvolvimento curricular.

j. Elaborar o PDC, o Regimento Interno e o Plano Anual de Atividades e submete-lo a

aprovação do Conselho Pedagógico.

k. Elaborar, em conjunto com a equipa, o Regimento Interno e PAA da BE e submetê-lo

à aprovação do Conselho Pedagógico. REPETIDO? VER ALÍNEA ANTERIOR

l. Coordenar e apoiar a dinâmica das bibliotecas das outras escolas do agrupamento.

m. Elaborar anualmente o relatório de avaliação da BE e entregá-lo ao Diretor no prazo

máximo de 10 dias úteis após o término do ano lectivo.

n. Assegurar a implementação de mecanismos auto reguladores e de avaliação das

bibliotecas.

o. Propor parcerias técnico-pedagógicas com a Biblioteca Municipal e outras

instituições oficiais e particulares relevantes para a consecução dos objetivos da biblioteca.

p. Coordenar as tarefas a desenvolver pelos elementos afetos à biblioteca.

q. Propor a aquisição de bens e equipamentos para o setor.

3. Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)

Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação, integrados ou não em equipa

multidisciplinar, com formação para o efeito, incumbe o papel especial de colaborar na

identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência,

na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade

educativa.

3.1 Competências

3.1.1 Além das previstas na respetiva legislação, compete ainda aos Serviços de

Psicologia e Orientação:

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Carlos
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Carlos
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a. Assegurar o acompanhamento de situações problemáticas de alunos que, por

dificuldade de integração, devam ser encaminhados para saídas profissionais adequadas;

b. Participar, sempre que solicitado, nos Conselhos de Turma que visem analisar casos

particulares de alunos nomeadamente aqueles para os quais se julgue conveniente

identificar medidas de recuperação;

c. Participar, quando solicitado, na para análise presencial, no estabelecimento de

ensino, no despiste de casos particulares de inadaptação ou problemas específicos de

aprendizagem dos alunos.

d. Participar nos Conselhos de Turma para Avaliação Especializada, e nomeadamente

na definição dos planos de recuperação apoio de alunos;

e. Estar disponível para avaliar Avaliar psicologicamente os alunos sinalizados, no

Agrupamento;

f. Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do

seu projeto de vida;

g. Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional;

h. Realizar ações de informação escolar e profissional sob modalidades diversas,

garantindo a participação ativa dos alunos na exploração das técnicas e materiais

utilizados;

i. Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de

trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das

atividades profissionais;

j. Desenvolver em colaboração com os Diretores de Turma ações de informação e

sensibilização dos pais e da comunidade em geral no que respeita às opções escolares e

profissionais.

Funcionamento (????)

3.2 Os horários dos Serviços de Psicologia e Orientação são definidos, anualmente, pelo

Diretor.

3.3 O registo das atividades desenvolvidas é feito em livro específico, ou noutro suporte a

indicar pelo diretor, onde também deve ser registada a participação em reuniões/ formação

no exterior da escola.

3.4 Para o caso de os Serviços de Psicologia e Orientação estarem sobrelotados em

termos de agenda, para o ano letivo, o horário de funcionamento poderá ser desenvolvido,

por estabelecimento de ensino, uma vez por período, numa manhã ou tarde e

selecionando todos os casos difíceis desse estabelecimento de ensino (1º ciclo e/ ou

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Carlos
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Manter "Funcionamento" e retirar ponto 3.4; ponto 3.5 passa a 3.4
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educação pré-escolar), concretamente para as situações especificadas na alínea c) do

ponto 3.1.1. Esta atividade poderá ser feita em colaboração com os docentes do ensino

Educação Especial. (?verificar discurso)

3.5 O psicólogo integrado no SPO participa nas reuniões departamentais da educação

especial, com direito a voto.

4 .Equipa do Plano Tecnológico da Educação

4.1 Definição

A equipa PTE, criada no âmbito do Despacho nº 700/2009, de 9 de Janeiro, é uma

estrutura de coordenação e acompanhamento dos projetos do Plano Tecnológico da

Educação (PTE) ao nível dos estabelecimentos de ensino.

4.2 Competências

A equipa PTE tem as seguintes competências:

a. Elaborar um plano de ação anual para as TIC (plano TIC), o qual visa promover a

utilização das TIC nas atividades letivas e não letivas, rentabilizando os meios informáticos

disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade

educativa. Este plano deverá ser concebido no quadro do projeto educativo e integrar o

plano anual de atividades, em estreita articulação com o plano de formação.

b. Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia definidos no artigo 9º do

DL 75/2008, de 22 de Abril, integrando a estratégia TIC na estratégia global do

agrupamento.

c. Coordenar e acompanhar a execução dos projetos do PTE e de projetos e iniciativas

próprias na área de TIC na educação, em articulação com os serviços regionais de

educação e outros parceiros regionais.

d. Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e

na segurança ao nível do agrupamento.

e. Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de

docentes e não docentes.

f. Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho

com outros docentes ou agentes da comunidade educativa.

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e assistente social integrados no...
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g. Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados,

sendo o interlocutor junto do centro de apoio tecnológico às escolas e das empresas que

prestem serviços de manutenção aos equipamentos.

h. Articular com os técnicos da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, que apoiam as

escolas do 1º ciclo do ensino básico e jardins-de-infância do agrupamento ou, sempre que

possível, diretamente com os docentes dessas escolas.

4.3 Composição ????

4.3.1 A função de coordenador da equipa PTE é exercida, por inerência, pelo diretor,

podendo ser delegada num docente que reúna as competências pedagógicas, técnicas e

de gestão adequadas ao exercício das funções de coordenação global dos projetos do

PTE ao nível do agrupamento.

4.3.2 Integram ainda a Equipa PTE, por designação do diretor, os seguintes elementos:

a. Os professores da área de TIC;

b. Os Subcoordenadores de departamento;

c. O Coordenador do plano anual de atividades;

d. O chefe dos serviços de administração escolar;

e. Os estagiários dos cursos tecnológicos e dos cursos profissionais nas áreas

tecnológicas ou outros com competências TIC relevantes, que desempenhem funções no

agrupamento;

f. Coordenador da Biblioteca escolar;

4.3.3 Não obstante a alínea b) do nº anterior, e quando ainda não presente na equipa, o

Coordenador do Departamento que integre a área de TIC será membro desta da equipa

PTE – responsável pela componente pedagógica do PTE-, competindo-lhe a

representação da equipa em Conselho Pedagógico, bem como a promoção da articulação

com os restantes Coordenadores e Diretores de Curso.

4.3.4 Para além do responsável pela componente pedagógica, acima indicado, haverá um

responsável pela componente técnica do PTE, a designar pelo diretor de entre os

professores da área de TIC, a quem compete a articulação com o diretor de instalações e o

responsável pela segurança.

4.3.5 A distribuição dos créditos horários relativos à equipa PTE é da responsabilidade do

Diretor, na observância das disposições regulamentares aplicáveis.

Artigo 23.º

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Retirar todo ponto
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Titulares dos Órgãos das Estruturas de Coordenação e Supervisão / Organização de

Turma

1. Coordenadores dos Departamentos Curriculares e de Educação Especial

1.1 Competências:

a. Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que

integram os Departamentos Curriculares;

b. Acompanhar e orientar a atividade profissional dos professores da disciplina,

especialmente no período probatório;

c. Intervir no processo de avaliação do desempenho dos docentes das disciplinas, ou

nível de ensino, no final de cada período de dois anos escolares ciclo avaliativo.

d. Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,

promovendo a adequação dos seus objetivos e conteúdos à situação concreta do

Agrupamento;

e. Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento com vista

ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;

f. Recolher dados da avaliação diagnostica e sumativa, proceder ao seu tratamento e

análise, identificar problemas e estabelecer estratégias que visem a sua resolução;

g. Identificar boas práticas e proceder à sua divulgação;

h. Disponibilizar os dados de avaliação dos alunos;

i. Representar o Departamento no Conselho Pedagógico;

j. Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares

locais e a adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;

k. Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de

autonomia do Agrupamento;

l. Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a

melhoria da qualidade das práticas educativas;

m. Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação de necessidades

e nos processos de resolução, no âmbito da formação dos professores do departamento;

n. Promover a participação dos professores do departamento nas diversas iniciativas do

Agrupamento;

o. Promover medidas de planificação e avaliação das atividades do Departamento;

p. Elaborar um dossier com toda a informação disponível, de interesse para o

Departamento;

q. Apresentar ao Diretor, até dez dias úteis após o encerramento do ano letivo, o

relatório crítico do trabalho desenvolvido durante esse ano letivo;

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r. Elaborar o regimento interno do seu departamento.

2. Subcoordenadores dos Departamentos Curriculares e Departamento da Educação

Especial Coordenadores de ano de escolaridade.

2.1. Competências

a. Convocar e presidir às reuniões da disciplina /ano;

b. Promover a troca de experiências entre os professores da disciplina /ano;

c. Assegurar as tarefas inerentes à planificação das atividades letivas;

d. Propor a adoção dos manuais escolares;

e. Organizar a documentação da disciplina /ano colaborando na organização do dossier

do Departamento;

f. Realizar o balanço e avaliação das atividades concretizadas pela disciplina /ano no

âmbito do PAA;

g. Apresentar, ao Coordenador de Departamento, sempre que tal se justifique, o

relatório de subcoordenação, das atividades desenvolvidas pelo grupo disciplinar /ano de

escolaridade e restantes relatórios solicitados pelo coordenador.

h. Apresentar ao Diretor, no prazo de dez dias úteis após o encerramento do ano letivo,

o relatório crítico do trabalho desenvolvido durante esse ano letivo.

3. Coordenador de Diretores de Turma

3.1 Competências

a. Presidir ao Conselho de Diretores de Turma.

b. Elaborar o guião dos Diretores de Turma com toda a documentação necessária ao

desempenho do cargo.

c. Prestar apoio contínuo a cada um dos Diretores de Turma.

d. Submeter ao Diretor as propostas do Conselho que coordena.

e. Elaborar um relatório apreciativo dos ??resultados escolares?? relativos a cada um

dos períodos.

f. Apresentar ao Diretor o relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

4. Assessor do Coordenador de Diretores de Turma

4.1 Competências

a. Assessorar o Coordenador em todas as tarefas previstas no desempenho da

Coordenação.

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b. Fazer convocatórias de reuniões.

c. Elaborar as atas das reuniões.

d. Substituir o Coordenador nos seus impedimentos.

5. Diretores de Turma

5.1 Competências

a. Presidir ao Conselho de Turma com exceção dos de caráter disciplinar.

b. Periodicamente recolher e fornecer informações junto dos professores da turma.

c. Promover e coordenar as atividades interdisciplinares.

d. Desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração dos alunos na

vida escolar.

e. Desenvolver o espírito de solidariedade, autonomia e responsabilidade entre os

alunos da turma.

f. Detetar, acompanhar e encaminhar os casos problema??? para os serviços

competentes.

g. Registar informaticamente as faltas e controlar a assiduidade dos alunos.

h. Promover a eleição do delegado e subdelegado de turma, garantindo a

democraticidade do ato.

i. Atender os pais/encarregados de educação na hora e dia marcados para o efeito.

j. Comunicar ao Diretor os casos passíveis de procedimento disciplinar.

k. Garantir uma informação atualizada junto dos pais e encarregados de educação

acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das

faltas a aulas e das atividades escolares.

l. Criar estratégias motivadoras que visem uma crescente participação dos

encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos.

m. Contactar os Encarregados de Educação sempre que se verifiquem problemas de

assiduidade, aproveitamento ou comportamento.

n. Dar conhecimento aos Encarregados de Educação dos Planos de Recuperação

Acompanhamento ou desenvolvimento Planos de Acompanhamento Pedagógicos

elaborados para o seu educando, nos prazos definidos na lei.

o. Promover a eleição no início do ano letivo de um elemento efetivo e um suplente de

entre todos os Pais/Encarregados de Educação dos alunos para tomar parte nas reuniões

de Conselho de Turma de caráter disciplinar e na primeira reunião intercalar do ano lectivo.

p. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e

alunos.

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Carlos
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problemáticos
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q. Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação das atividades,

conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à

especificidade de cada aluno.

r. Promover em Conselho de Turma a identificação de necessidades de formação com

vista à elaboração de um Plano de Formação de Escola.

s. Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante

e integrador.

t. Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido, até ao

final do ano letivo.

6. Professores Titulares de Turma

6.1 Competências

a. Analisar a situação da turma e identificar caraterísticas específicas dos alunos a ter

em conta no processo de ensino e aprendizagem.

b. Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de

sala de aula.

c. Proceder à despistagem de crianças em risco educacional e/ ou com NEE

promovendo o seu referimento ao Diretor.

d. Assegurar a adequação do currículo, estratégias e métodos de trabalho, às

caraterísticas específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de

aprofundamento e sequências adequadas.

e. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens

dos alunos.

f. Garantir o caráter globalizante e integrador da avaliação dos alunos.

g. Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto.

h. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais /encarregados de educação,

relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

i. Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar da

respetiva turma.

j. Analisar os problemas de integração dos alunos e o relacionamento entre estes e os

professores.

k. Colaborar nas ações que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade.

l. Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada

professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período letivo e

de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Pedagógico.

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7. Educadores de Infância Titulares de Grupo

7.1 Competências

a. Analisar a situação do grupo e identificar especificidades das crianças a ter em conta

no processo de ensino-aprendizagem;

b. Estimular o desenvolvimento global da criança, respeitando as suas caraterísticas

individuais.

c. Proceder à despistagem de crianças em risco educacional e/ ou com NEE

promovendo o seu referimento ao Diretor.

d. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam a integração de todas

as crianças e o sucesso da aprendizagem.

e. Planear o processo educativo, tendo em conta as particularidades do grupo e de

cada criança, bem como o seu contexto familiar e social.

f. Organizar os processos das crianças.

g. Incentivar a participação da família no processo educativo e estabelecer relações de

colaboração com a comunidade.

h. Proceder à avaliação do trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo.

i. Colaborar com o coordenador do Departamento e articular a sua atividade com os

restantes educadores de infância.

j. Colaborar na organização e supervisão das atividades do serviço de Animação e

Apoio à Família em articulação com o Coordenador do Departamento e o Assistente

Técnico.

k. Articular as suas atividades com outros docentes do estabelecimento.

8. Coordenadores de Estabelecimento

8.1 Competências

a. Coordenar as atividades educativas do estabelecimento, em articulação com o

Diretor.

b. Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por

este lhe forem delegadas.

c. Promover e incentivar a participação dos Pais e Encarregados de Educação, dos

??interesses??? locais e da autarquia nas atividades educativas.

Carlos
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substituir por "processo de desenvolvimento da criança"
Carlos
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Reformular: Assegurar a supervisão pedagogica das atividades de animação e apoio à família, em articulação com a assistente técnica, com conhecimento da coordenadora
Carlos
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Carlos
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d. Responsabilizar-se pela guarda das atas e de todos os documentos oficiais.

e. Assegurar a organização do inventário do material existente na escola.

f. Zelar pelo bom estado de conservação e limpeza das instalações e comunicar ao

Diretor todo e qualquer dano detetado.

g. Supervisionar os horários e desempenhos dos assistentes operacionais, assistentes

técnicas e tarefeiras em função funções nos estabelecimentos que coordenam.

h. Presidir às reuniões gerais de pais e encarregados de educação e a todas as

reuniões do conselho de estabelecimento.

i. Divulgar junto dos pais e encarregados de educação as regras de funcionamento –

regimento interno - do estabelecimento de ensino Agrupamento.

j. Assegurar a divulgação do Regulamento Interno, do Projeto Educativo e do PAA,

junto dos encarregados de educação e comunidade educativa.

k. Organizar, através da elaboração de um horário, prevendo os diversos utentes, a

utilização dos espaços comuns do estabelecimento (bibliotecas, polivalentes, outros…).

l. Em colaboração com os docentes, organizar, cumprir e fazer cumprir as orientações

decididas em Conselho de Docentes Pedagógico, no respeitante à organização da

documentação de avaliação de alunos e de atividades do estabelecimento, no final de

cada período lectivo.

m. Assegurar-se de que todo o pessoal docente e não docente do estabelecimento de

ensino teve acesso às informações relevantes transmitidas pela Direção e outros órgãos

(convocatórias, etc…).

n. Propor e incentivar atividades do plano anual que promovam a articulação entre os

diferentes níveis de ensino existentes no estabelecimento (educação pré-escolar e primeiro

ciclo) e também com outros níveis de ensino do Agrupamento.

o. Em Conselho de Estabelecimento e, em conjunto com os professores titulares de

turma e com os professores de apoio educativo, verificar e estabelecer prioridades e a

melhor distribuição dos apoios educativos no estabelecimento. Competência do Diretor

p. Promover e organizar uma bolsa de recursos materiais no estabelecimento.

q. Exercer autoridade disciplinar sobre os alunos, nos casos mais gravosos e nos

moldes definidos na lei.

r. Promover e incentivar níveis de melhoria junto do pessoal não docente.

s. Atender os encarregados de educação sempre que o assunto ultrapasse as

competências do professor titular de turma e/ou educador de infância.

t. Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

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9. Coordenador de Formação e Projetos

11.1 Competências

a. Convocar, coordenar e presidir ao Conselho de Coordenadores dos Clubes, da Área

de Projetos do 1º ciclo, Plano Anual de atividades e Formação de pessoal docente;.

b. Planificar, em colaboração com o seu Conselho, as atividades a desenvolver

anualmente, de acordo com o Projeto Educativo.

c. Elaborar o plano de formação para os docentes do agrupamento com base no

levantamento de necessidades.

d. Acompanhar e monitorizar a execução dos diferentes projectos.

e. Apresentar ao Diretor, no final do ano, um relatório crítico do trabalho desenvolvido,

no prazo de 10 dias úteis.

10. Coordenador da Equipa da Autoavaliação Observatório para a Autoavaliação

12.1 Competências

a. Presidir às reuniões.

b. Promover a troca de experiências entre os professores e outros elementos.

c. Assegurar as tarefas inerentes à planificação das atividades de autoavaliação.

d. Organizar a documentação colaborando na composição do dossier da equipa de

auto-avaliação do Observatório para a autoavaliação.

e. Produzir o balanço e avaliação das atividades concretizadas no âmbito da avaliação

interna. Do Observatório de autoavaliação.

f. Apresentar ao Diretor, até dez dias úteis após o encerramento do ano letivo, o

relatório crítico do trabalho desenvolvido durante esse ano.

11. Representante dos Pais e Encarregados de Educação

13.1 Competências:

a. Representar os pais nos diferentes órgãos.

b. Fazer a articulação com os Encarregados de Educação.

c. Apresentar propostas nos diferentes órgãos em que têm assento.

d. Colaborar ativamente na vida do Agrupamento.

Artigo 24.º

Atribuição de cargos

1. Os cargos são atribuídos em primeiro lugar aos professores com especialização para o

cargo e/ou experiência no mesmo.

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2. Sempre que possível, deve evitar-se, a acumulação de cargos, num mesmo docente, que

impliquem a atribuição de ???reduções???, salvo as situações em que a acumulação é

resultado da inerência de funções.

3. A designação dos docentes para os diferentes cargos, e sempre que a lei não disponha em

sentido contrário, é da competência do Diretor, o qual poderá se o entender, proceder de

forma distinta.

Artigo 25.º

Funcionamento das Estruturas de Coordenação e Supervisão

1. Os Departamentos Curriculares da Educação Pré-Escolar, 1.º ciclo, 2.º e 3.º ciclos reúnem,

ordinariamente, uma vez por mês, depois da reunião do Conselho Pedagógico.

2. Os Subdepartamentos reúnem, ordinariamente, duas vezes por período.

3. Os conselhos de Diretores de Turma reúnem, ordinariamente, duas vezes por período.

4. Os conselhos de Docentes de estabelecimento reúnem, ordinariamente, duas vezes por

período.

5. As estruturas acima referenciadas reúnem, extraordinariamente:

4.1 A pedido do Diretor;

4.2 Por convocatória do Coordenador ou Diretor de Turma;

4.3 A pedido de um terço dos elementos que constituem a Estrutura.

Artigo 26.º

Mandatos

1. O mandato dos coordenadores tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do

Diretor.

2. O mandato do coordenador dos diretores de turma, sempre que possível, terá a duração

de dois anos letivos, sendo exercido alternadamente entre os diferentes ciclos, nos termos

indicados no nº 2 do artigo 16.º do presente Regulamento Interno.

3. O mandato dos coordenadores pode cessar:

a. A todo o tempo, por decisão fundamentada do Diretor;

b. No final do ano letivo a requerimento do interessado dirigido ao Diretor, com a

antecedência mínima de quarenta e cinco dias, fundamentado em motivos devidamente

justificados.

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Carlos
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e Educação especial
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4
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Artigo 27.º

Assembleia de Delegados de Turma

1. Constituição

É constituída por todos os Delegados de Turma eleitos por um ano letivo, podendo

ainda participar os Subdelegados nas reuniões.

2. Competências

2.1 Eleger a mesa da assembleia, constituída por um Presidente e um Secretário.

2.2 Promover iniciativas destinadas à resolução dos problemas dos alunos, em articulação

com o Diretor.

Artigo 28.º

Assembleia de alunos

1. A Assembleia de alunos pode revestir uma das seguintes formas:

1.1 Assembleia de Turma;

1.2 Assembleia de Ano;

1.3 Assembleia de Curso;

1.4 Assembleia de Ciclo.

2. As assembleias podem ser convocadas:

2.1 Pelo Diretor;

2.2 Pelo Diretor de Turma (Assembleia de Turma) Coordenador de curso/ciclo/ano

(Assembleia de curso/ciclo/ano);

2.3 Pelos delegados de turma, a pedido de, pelo menos, cinquenta por cento dos alunos

da turma (Assembleia de Turma) ano (Assembleia de ano) ciclo (Assembleia de Ciclo) ou

curso (Assembleia de Curso) para tratar de assuntos que lhes digam respeito, mediante

conhecimento expresso ao Diretor e respetiva autorização.

3. As assembleias serão sempre realizadas sem prejuízo do normal funcionamento das

atividades letivas.

4. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da

turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem

prejuízo do cumprimento das atividades letivas.

5. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor

titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados

de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

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CAPÍTULO V - ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO

A legislação em vigor sobre a Organização e Gestão Curricular permite às escolas

maior liberdade para ensaiarem novos caminhos na organização de tempos e de espaços

escolares, permitindo respostas educativas mais adequadas às especificidades dos seus

alunos.

Artigo 29.º

Gestão

1. Compete ao Agrupamento de escolas:

1.1 Coordenar e gerir a implementação dos planos curriculares e programas definidos a

nível nacional;

1.2 Participar, em conjunto com outras escolas/agrupamento, na determinação de

componentes curriculares regionais e locais que traduzem a inserção da escola no meio e

elaborar um plano integrado de distribuição de tais componentes pelas diferentes escolas,

de acordo com as caraterísticas próprias de cada uma;

1.3 Organizar atividades de complemento curricular e de ocupação de tempos livres;

1.4 Planificar e gerir formas de complemento pedagógico e de compensação educativa;

1.5 Estabelecer protocolos com entidades exteriores à escola para a concretização de

componentes curriculares específicas, designadamente as de caráter vocacional ou

profissionalizante;

1.6 Conceber e implementar experiências e inovações pedagógicas próprias;

1.7 Apresentar projetos de gestão flexível do currículo.

1.8 Gerir as cargas horárias das diversas disciplinas em agrupamentos flexíveis de

tempos letivos, de forma a libertar tempos e espaços propiciadores do desenvolvimento de

atividades diversificadas, nomeadamente através da oferta no 1º ciclo de atividades de

enriquecimento do currículo de caráter facultativo e de natureza eminentemente lúdica,

formativa e cultural (ver Artigo 14º do Decreto – Lei nº 139/ 2012 de 5 de Julho).

Nos 2.º e 3.º ciclos será oferecida como oferta complementar a área curricular “Formação

Pessoal e Social”. No 2º ciclo, a oferta pelo estabelecimento de ensino, de Apoio ao

Estudo é obrigatória (ver Artigo 12.º do Decreto – Lei nº 129/2012 de 5 de Julho).

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Artigo 30.º

Avaliação

(Consta do Anexo II)

CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

Artigo 31.º

Pessoal Docente

1. Autoridade do professor

a. A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico,

organizacional, disciplinar e de formação cívica.

b. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das

instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.

c. Nos termos da lei, as agressões praticadas sobre os professores, no exercício das

suas funções ou por causa delas, determinam o agravamento das penas aplicadas.

2. Direitos do Pessoal Docente

São garantidos ao pessoal Docente os direitos estabelecidos para os funcionários e

agentes do estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do seu

estatuto.

Todo o docente tem direito a:

a. Ser respeitado por todos os elementos da comunidade;

b. Ser avaliado, com justiça e equidade, de acordo com a legislação em vigor e as

normas do Regulamento Interno;

c. Ter a colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação

dos alunos.

d. Exigir que todos os atos que afetem a sua dignidade pessoal ou profissional sejam

objeto de apreciação por parte do Conselho Geral, do Diretor ou do Conselho Pedagógico

e que sejam tomadas medidas pedagógicas;

e. Intervir e participar nas estruturas de Coordenação e Supervisão das quais fizerem

parte;

f. Ter acesso a ações de formação e a apoio técnico, material e documental, propícios

a uma atualização e aperfeiçoamento dos seus conhecimentos, capacidades e métodos de

trabalho;

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g. Dispor de salas de aula equipadas e em boas condições de limpeza e conservação;

h. Dispor de salas com condições para preparação de aulas e atividades.

i. Usufruir das diversas instalações escolares, durante o período normal de

funcionamento da escola de acordo com as regras definidas;

j. Ter o apoio dos assistentes operacionais para o exercício das suas funções

profissionais;

k. Ter um bufete devidamente apetrechado e uma sala de devidamente arranjada (sala

dos professores).

l. Usufruir de todos os materiais do Agrupamento que visem a sua valorização pessoal,

desde que os solicite antecipadamente ao Diretor;

m. Ser devidamente integrado no ambiente escolar, apoiado pelas estruturas de

coordenação e Supervisão e atendido pelos diferentes serviços;

n. Ter conhecimento, com antecedência mínima de 48 horas, das convocatórias e

respetiva ordem de trabalhos das reuniões das diferentes Estruturas de Coordenação e

Supervisão;

o. Ver respeitado o sigilo relativamente aos dados pessoais constantes do respetivo

processo individual;

p. Fazer sugestões que julgue necessárias para a melhoria da qualidade do ambiente

escolar;

q. Usufruir do direito à segurança na atividade profissional;

r. Conhecer o Regulamento Interno, o Projeto Educativo e o Projecto Curricular do

Agrupamento;

s. Exercer livremente a atividade sindical, dentro do enquadramento legal existente;

t. Ter o apoio do coordenador de estabelecimento para o exercício das suas funções

profissionais.

3. Deveres do Pessoal Docente:

a. Lecionar as disciplinas, matérias e cursos para que se encontra habilitado de acordo

com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam confiados e no cumprimento

do serviço docente que lhe seja atribuído;

b. Planear, organizar e preparar as atividades letivas dirigidas à turma ou grupo de

alunos nas áreas disciplinares ou matérias que lhe sejam distribuídas;

c. Conceber, aplicar, corrigir e classificar os instrumentos de avaliação das

aprendizagens e participar no serviço de exames e reuniões de avaliação;

Carlos
Sticky Note
substituir por "outros documentos orientadores"
Carlos
Sticky Note
atividades educativas/ letivas
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d. Elaborar recursos e materiais didático-pedagógicos e participar na respetiva

avaliação;

e. Promover, organizar e participar em todas as atividades complementares,

curriculares e extracurriculares, incluídas no plano de atividades ou projeto educativo do

Agrupamento, dentro e fora do recinto escolar;

f. Tomar conhecimento das convocatórias e participar nas reuniões para as quais for

convocado;

g. Participar em atividades de investigação, inovação e experimentação científica e

pedagógica; ????

h. Organizar e participar, como formando ou formador, em ações de formação contínua

e especializada;

i. Não utilizar o telemóvel durante todas e quaisquer atividades escolares e mantê-lo

desligado durante as mesmas;

j. Ser o primeiro a entrar na sala e o último a sair providenciando para que, no fim da

aula, tudo fique em ordem, incluindo o quadro limpo, mesas e cadeiras arrumadas e a

porta fechada;

k. Proceder ao registo da matéria de cada lição ou sessão de trabalho e ao registo das

faltas dadas pelos alunos, em livro e locais próprios para o efeito, assinando-o sempre na

respetiva sessão;

l. Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das

aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares e atendendo à

diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;

m. Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o

desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;

n. Assegurar o cumprimento integral das atividades lectivas correspondentes às

exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou

curriculares em vigor;

o. Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos

programas e das orientações programáticas ou curriculares e adoptar critérios de rigor,

isenção e objetividade na sua correção e classificação;

p. Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e

isenção;

q. Participar por escrito ao Diretor de Turma, qualquer infração cometida pelos alunos;

Carlos
Pencil
Carlos
Sticky Note
educativas/ letivas
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r. Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de

violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e

entidades alheias à instituição escolar;

s. Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas

famílias;

t. Assegurar as atividades de apoio educativo e executar os planos de

acompanhamento apoio dos alunos;

u. Acompanhar e orientar as aprendizagens dos alunos, em colaboração com os

respetivos pais e encarregados de educação;

v. Zelar pela segurança dos alunos, adotando a postura e os comportamentos

recomendados no Plano de Evacuação das Instalações Escolares em situações de

emergência;

w. Participar ao Coordenador responsável ou ao Diretor qualquer problema ou anomalia

relativa ao equipamento, mobiliário e instalações escolares;

x. Cooperar com o coordenador de estabelecimento de ensino para o bom

funcionamento deste.

Artigo 32.º

1. Direitos e deveres de cidadania

No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático e de uma cultura

de cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da

democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o

aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios

fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino,

enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a

Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e

a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e

princípios de afirmação da humanidade.

2. Direitos

2.1 Direitos Gerais

De acordo com a legislação vigente, o presente artigo deste regulamento remete para

o estatuto dos alunos do Ensino Básico e Secundário, aprovado pela lei nº 51/2012 de 5 de

setembro. Assim, constituem direitos gerais dos alunos:

Carlos
Sticky Note
apoio aos alunos
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a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa,

não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo,

orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou

convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei,

em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a

realização de aprendizagens bem sucedidas;

c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou,

quando menor, através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo

que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual,

moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;

d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no

trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente, o

voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral,

praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma

planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as

que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade

g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios

que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio -familiar, económico ou

cultural que dificultam o acesso à escola ou o processo de ensino;

h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam

o mérito;

i) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares

ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros

serviços especializados de apoio educativo;

j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e

moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para

os membros da comunidade escolar;

k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,

ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;

l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu

processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de

administração e gestão da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo,

bem como na elaboração do regulamento interno;

n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de

representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do

regulamento interno da escola;

o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido

pelos professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em

todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de

tempos livres;

q) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e

em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que

justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do

plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área

disciplinar, os processos e critérios de avaliação, bem como sobre matrícula, abono de

família e apoios sócio- -educativos, normas de utilização e de segurança dos materiais e

equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas

as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo da escola;

r) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do respetivo

regulamento interno;

s) Participar no processo de avaliação, através de mecanismos de auto e

heteroavaliação;

t) Beneficiar de medidas, a definir pela escola, adequadas à recuperação da

aprendizagem nas situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares.

2.2 A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas g), h) e r) do número anterior

pode ser, no todo ou em parte, temporariamente vedada em consequência de medida

disciplinar corretiva ou sancionatória aplicada ao aluno, nos termos previstos no

presente Estatuto.

2.3 Representação dos alunos

a) Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia-geral de alunos

e são representados pela associação de estudantes, pelos seus representantes nos

órgãos de direção da escola, pelo delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia

de delegados de turma, nos termos da lei e do regulamento interno da escola.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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b) A associação de estudantes e os representantes dos alunos nos órgãos de direção

da escola têm o direito de solicitar ao diretor a realização de reuniões para apreciação de

matérias relacionadas com o funcionamento da escola.

c) O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de

reuniões da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas.

d) Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o

professor titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais ou

encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

e) Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou

estruturas da escola aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos

escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão registada ou sejam,

ou tenham sido nos últimos dois anos escolares, excluídos da frequência de qualquer

disciplina ou retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos

termos do Estatuto.

2.4 ???Prémios de Mérito ??? O regulamento encontra-se no art. 35.º

a) Para efeitos do disposto na alínea h) do 2.1, o regulamento interno prevê prémios de

mérito destinados a distinguir alunos que, em cada ciclo de escolaridade, preencham um

ou mais dos seguintes requisitos:

1- Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;

2- Alcancem excelentes resultados escolares;

3- Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares

ou de complemento curricular de relevância;

4- Desenvolvam iniciativas ou ações exemplares no âmbito da solidariedade social.

b) Os prémios de mérito devem ter natureza simbólica ou material, podendo ter uma

natureza financeira desde que, comprovadamente, auxiliem a continuação do percurso

escolar do aluno.

c) A escola pode procurar estabelecer parcerias com entidades ou organizações da

comunidade educativa no sentido de garantir os fundos necessários ao financiamento dos

prémios de mérito.

2.5 Para além dos direitos consignados na lei, os alunos têm, ainda, o direito de:

a) Frequentar a Educação Pré-Escolar as crianças de idade compreendida entre os três

anos feitos até 31 de dezembro do ano a que a matrícula respeita e a idade de ingresso no

1.º ciclo;

Carlos
Pencil
Carlos
Sticky Note
Retirar este ponto o corrigir numeração seguinte
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

Página 62 de 127

b) Frequentar pela primeira vez as EB integradas no Agrupamento as crianças cuja

residência ou local de trabalho dos respetivos pais e encarregados de educação se

localizem na respetiva freguesia;

c) Serem matriculados nas EB Integradas no Agrupamento, mediante requerimento

apresentado pelos Pais ou Encarregados de Educação, cuja residência ou local de

trabalho seja na respetiva freguesia, desde que completem seis anos de idade até 31 de

dezembro, inclusive, do ano a que a matrícula diz respeito, de acordo com as prioridades

definidas no despacho relativo às matrículas. Como critério de desempate utilizar-se-á a

data de entrega do pedido de matrícula. Às crianças que apresentem as mesmas

condições, é dada preferência de matrícula às mais velhas ou que disponham de irmãos a

frequentar a mesma escola;

d) Frequentar as atividades de enriquecimento curricular, devendo os Encarregados de

Educação fazer a sua opção no ato da matrícula no 1.º ano e no fim de cada ano letivo,

nos restantes anos;

e) Beneficiar da antecipação da matrícula, a título excecional, devendo para o efeito ser

entregue todo o processo ao Diretor até 11 de junho ??? A aceitação de matrícula

depende sempre da existência de vaga;

f) Gozar de prioridade na matrícula os alunos com Necessidades Educativas Especiais;

g) Beneficiar do adiamento de matrícula devendo para o efeito ser entregue todo o

processo ao Diretor até 30 de Abril???;

h) Frequentar preferencialmente a Escola Básica de Aver-o-Mar os alunos que se

encontrem abrangidos pelo cumprimento da escolaridade obrigatória e cuja residência ou

local de trabalho do Encarregado de Educação se localizem no respetivo território

educativo, de acordo com as prioridades definidas no despacho relativo às matrículas;

i) Encontrar um espaço escolar acolhedor, asseado e limpo;

j) Ser informado e ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito;

k) Ser orientado e acompanhado na sua vida escolar pelos docentes / educadores, bem

como por outros intervenientes no processo educativo;

l) Dispor de intervalos completos, estipulados pelo regime de horário adotado em cada

escola;

m) Poder sair da escola, a título excecional, durante os tempos letivos, por motivo de

força maior, se justificado e com a devida autorização escrita/presencial do encarregado de

educação;

n) Participar no processo de avaliação nomeadamente através dos mecanismos de

auto e heteroavaliação; ???

Carlos
Pencil
Carlos
Pencil
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o) Serem representados, para todos os efeitos, pelo Delegado e Subdelegado de turma,

no 1.º, 2.º e 3.º ciclos.

2.6 Deveres do aluno.

De acordo com o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, são deveres dos alunos:

a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e

ao ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no

âmbito das atividades escolares;

c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;

d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa não

podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo,

orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou

convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;

f) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente;

g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na

escola de todos os alunos;

h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem

como nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade

educativa não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente

do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou

patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de

acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos

mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático,

mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;

m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do

encarregado de educação ou da direção da escola;

n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços

da escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo ???declaração anual de

aceitação do mesmo??? e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

Carlos
Sticky Note
Para acautelar a situação dos alunos transferidos para este agrupamento, este ponto deverá ser acrescentado: "(...) integral, sendo que o modelo 26/2014 também deverá ser preenchido sempre que um aluno seja transferido, ao longo do ano, para este agrupamento
Carlos
Pencil
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

Página 64 de 127

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e

bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das

mesmas;

q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou

engenhos, passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das

atividades letivas ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a

qualquer outro membro da comunidade educativa;

r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis,

equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou

outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que

participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja

diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada

pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades

em curso;

s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas,

sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou

supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de

qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que

involuntariamente, ficar registada;

t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de

outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não

letivos, sem autorização do diretor da escola;

u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;

v) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à

dignidade do espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras

estabelecidas na escola;

w) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou

em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades

decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os

lesados relativamente aos prejuízos causados.

2.7 Para além dos deveres consignados na lei, os alunos têm, ainda, o dever

específico de:

a. Trazer sempre consigo o cartão de estudante e a caderneta do aluno;

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b. Responsabilizar-se por todos os danos por si causados no mobiliário, material ou

instalações de que sejam utentes;

c. Cumprir os regulamentos específicos das instalações ou setores que utilizar;

d. Trazer sempre para as atividades letivas, todo o material necessário às várias

disciplinas;

e. Apresentar-se com aspeto limpo e cuidado e compostura adequada;

f. Informar os pais e encarregados de educação sobre a sua vida escolar;

g. Entregar com prontidão aos funcionários em serviço os objetos encontrados;

h. Ser responsável pela segurança dos seus bens materiais no interior da escola tais

como material escolar, telemóveis, joias, relógios e outros;

i. Comunicar a presença de estranhos no recinto escolar, ao funcionário em serviço no

local, quando tal se verifique.

j. Não abandonar o local junto da sala de aula até informação de que o professor se

encontra a faltar, devendo aguardar indicação do funcionário sobre o seu

encaminhamento;

k. Não permanecer nos espaços circundantes dos blocos, nos corredores ou nos

acessos das salas durante os tempos de aula;

l. Não permanecer/circular na área destinada ao aparcamento de veículos e

velocípedes;

m. Entrar e sair das aulas ordeiramente, comportando-se de maneira a não perturbar o

ambiente escolar;

n. Não utilizar telemóvel e/ou outros dispositivos eletrónicos durante todas e quaisquer

atividades escolares e mantê-los desligados durante esse período;

o. Não circular com veículos motorizados, nem velocípedes dentro do recinto escolar,

exceto no espaço que medeia a entrada e o aparcamento, respeitando as instruções do

funcionário da portaria;

p. Não fumar no recinto escolar;

q. Não ter comportamentos desajustados ao espaço escolar, incluindo o uso de

palavras e /ou atitudes não apropriadas;

r. Eleger o Delegado e Subdelegado de turma, até 30 de setembro por um mandato de

um ano letivo, na presença do Diretor de Turma / Professor Titular de Turma;

s. Fazer bom usos dos cacifos, retirando de lá, antes do início das aulas, o material

necessário para as mesmas.

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2.8 Delegado / Subdelegado de Turma

Ao Delegado de Turma compete:

a. Promover uma ligação permanente entre a turma e o Diretor de Turma / Professor

Titular de Turma;

b. Representar a turma;

c. Participar nas reuniões de avaliação de caráter formativo, disciplinar ou outras para

que venha a ser convocado.

d. Ao Subdelegado de turma compete coadjuvar o Delegado no desempenho das suas

funções e substitui-lo, nas suas faltas e impedimentos.

3. Processo Individual do aluno

a) O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso

escolar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de educação ou ao aluno maior de

idade, no termo da escolaridade obrigatória.

b) São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu

percurso educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e medidas

disciplinares aplicadas e seus efeitos.

c) O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos

disciplinares.

d) Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio ou do encarregado de

educação quando aquele for menor de 18 anos, o educador, o professor titular da turma ou

o diretor de turma, os titulares dos órgãos de gestão e administração da escola e os

funcionários afetos aos serviços de gestão de alunos e da ação social escolar.

e) Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do

diretor da escola e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, outros

professores da escola, os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que

trabalhem sob a sua égide e os serviços do Ministério da Educação e Ciência com

competências reguladoras do sistema educativo neste caso após comunicação ao diretor.

f) O processo pode ser consultado, no horário de atendimento, do educador, do

professor titular ou diretor de turma e em articulação com este.

g) As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria

disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se

vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas

tenham acesso.

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h) O processo encontra-se em armário fechado, devendo a requisição para acesso ao

mesmo ser feita no PBX, na EB 2/3, e ao professor/educador titular, nas diferentes escolas

Básicas e Jardins-de-infância.

i) Do processo individual do aluno devem constar todos os elementos que assinalam o

seu percurso e a sua evolução ao longo deste, designadamente:

a) Elementos fundamentais de identificação do aluno;

b) Fichas de registo de avaliação;

c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;

d) Programas de acompanhamento pedagógico, quando existam;

e) Programas educativos individuais e os relatórios circunstanciados, nocaso de o aluno

ser abrangido pelo Decreto.Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, incluindo, quando

aplicável, o currículo específico individual definido no artigo 21.º daquele normativo;

f) Informações relativas a comportamentos meritórios e medidas disciplinares aplicadas

e seus efeitos;

g) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno.

4. Outros instrumentos de registo

4.1 Constituem ainda instrumentos de registo de cada aluno:

a) O registo biográfico;

b) A caderneta escolar;

c) As fichas de registo da avaliação.

4.2 O registo biográfico contém os elementos relativos à assiduidade e aproveitamento do

aluno, cabendo à escola a sua organização, conservação e gestão.

4.3 A caderneta escolar contém as informações da escola e do encarregado de educação,

bem como outros elementos relevantes para a comunicação entre a escola e os pais ou

encarregados de educação, sendo propriedade do aluno e devendo ser por este

conservada.

4.4 As fichas de registo da avaliação contêm, de forma sumária, os elementos relativos ao

desenvolvimento dos conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno e são entregues no

final de cada momento de avaliação, designadamente, no final de cada período escolar, aos

pais ou ao encarregado de educação pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo, ou pelo

diretor de turma, nos restantes casos.

4.5 A pedido/requerimento do interessado, as fichas de registo de avaliação serão ainda

entregues ao progenitor que não resida com o aluno menor de idade.

Carlos
Sticky Note
rever ponto, ajustando a descrição das alíneas/ pontos; colocar depois do rb a descrição do mesmo ...; o 4.5 passa a 4.2...
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4.6 Os modelos do processo individual, registo biográfico, caderneta do aluno e fichas de

registo da avaliação, nos seus diferentes formatos e suportes, são definidos por despacho

do membro do Governo responsável pela área da educação.

5. Dever da Assiduidade

5.1 Frequência e assiduidade

a) Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são

responsáveis pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade.

b) Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são

responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos na

alínea anterior.

c) O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a

pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar

munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações

dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental

adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino.

d) O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida na

alínea anterior, em todas atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou

devam participar.

e) Sem prejuízo do disposto no Estatuto do Aluno, as normas a adotar no controlo da

assiduidade, da justificação de faltas e da sua comunicação ao encarregado de educação

são as seguintes:

I. O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito (deve utilizar-se,

preferencialmente, a caderneta do aluno) pelos pais ou encarregado de educação ou,

quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao Diretor de Turma/ Professor Titular

da Turma, com indicação do dia, hora e da atividade em que a falta ocorreu,

referenciando -se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar;

II. O Diretor de Turma, ou o Professor Titular de Turma, deve solicitar, aos pais ou

encarregado de educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que

entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que

para esse efeito for contatada, contribuir para o correto apuramento dos factos;

III. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível,

ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.

5.2 Faltas e sua natureza

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A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória, ou

facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência

sem o material didático ou equipamento necessários, nos termos estabelecidos no Estatuto

do aluno.

a) Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de

ausência do aluno.

b) As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável

pela aula ou atividade ou pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados.

c) As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas

disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.

d) Após dez cinco faltas injustificadas às Atividades de Enriquecimento Curricular, o

professor Titular de Turma convoca o Encarregado de Educação para uma reunião, para

análise da situação, tendo em vista a sua resolução.

e) Quando o aluno não se fizer acompanhar do material necessário, far-se-á registo do

material em falta em folha própria.

f) Quando o aluno atingir 5 ocorrências de falta de material ou 3 consecutivas (à

mesma disciplina ou numa mesma semana), o Diretor de Turma / Professor Titular deverá

dar conhecimento de tal ao Encarregado de Educação, alertando-o para os inconvenientes

de tal atitude e pedindo a intervenção deste para que a situação não se repita.

g) Caso haja reincidência do aluno, na comparência às atividades escolares, sem se

fazer acompanhar do material necessário, após a comunicação referida no número

anterior, o Diretor de Turma deverá convocar o encarregado de educação para uma

reunião, para análise da situação, tendo em vista a sua resolução.

h) Cumpridas as orientações anteriores, e mantendo-se a reincidência em ausências

de material (entende-se por reincidência “três situações”), a falta de material dará lugar a

falta de presença.

i) Os passos dados em relação a alunos que não se fazem acompanhar do material

necessário devem sempre ser descritos em Conselho de Turma.

5.3 Dispensa da atividade física

a) O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou

desporto escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico,

que deve explicitar claramente as contraindicações da atividade física.

b) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente

no espaço onde decorre a aula de educação física.

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c) Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre

impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve

ser encaminhado para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado

5.4 Justificação de Faltas

5.4.1 São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada informada por escrito pelo

encarregado de educação ou pelo aluno quando maior de idade quando determinar um

período inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico se determinar impedimento

superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de carácter crónico ou

recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo

da condição que a determinou

b) Isolamento profilático, determinado por doença infecto -contagiosa infecto-contagiosa

de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade

sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por

falecimento de familiar, previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que

exercem funções públicas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não

possa efectuar-se fora do período das atividades letivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,

comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos

da legislação em vigor;

h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa

efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática

comummente reconhecida como própria dessa religião;

i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos

termos da lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas

autoridades escolares;

j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos

termos da lei aplicáveis;

k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das

atividades letivas;

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l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar,

desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo

director do Agrupamento, pelo diretor de turma ou pelo professor titular;

m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento

disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar

sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que

ultrapassem a medida efetivamente aplicada;

n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola,

relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;

o) Outros factos previstos no regulamento interno da escola.

5.4.2 A justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou

encarregados de educação ou, quando maior de idade, pelo próprio, ao professor titular da

turma ou ao diretor de turma, com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta

ocorreu, referenciando os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar, tratando-

se de aluno do ensino básico. ou em impresso próprio, tratando-se de aluno do ensino

secundário.

5.4.3 O Diretor de Turma, ou o Professor Titular de Turma, deve solicitar, aos pais ou

encarregado de educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que

entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que

para esse efeito for contatada, contribuir para o correto apuramento dos factos. REPETIDO

EM 5.1 - II

5.4.4 A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível,

ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.

REPETIDO EM 5.1 - II

5.4.5 Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno tem o direito a

beneficiar de medidas, a definir pelos professores responsáveis e ou pela escola, nos

termos estabelecidos no respetivo regulamento interno, adequadas à recuperação da

aprendizagem em falta (cf. Anexo Final). ????

5.5 Faltas injustificadas

5.5.1 As faltas injustificadas quando:

a. Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior;

b. A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c. A justificação não tenha sido aceite;

Carlos
Sticky Note
Inserir os todos os anexos mencionados no final do documento, fazendo-se uma listagem dos mesmos
Carlos
Pencil
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d. A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de

medida disciplinar sancionatória.

5.5.2 Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação

apresentada deve ser fundamentada de forma sintética.

5.5.3 As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou,

quando maior de idade, ao aluno, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma,

no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.

6. Excesso grave de faltas

6.1 Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:

a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;

b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou

níveis de ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

6.2 Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos

profissionais, ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da

respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando

ultrapassa os limites de faltas justificadas e ou injustificadas daí decorrentes, relativamente

a cada disciplina, módulo, unidade ou área de formação, nos termos previstos na

regulamentação própria.

6.3 Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nos números anteriores, os

pais ou o encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola,

pelo meio mais expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor que desempenhe funções

equiparadas ou pelo professor titular de turma.

6.4 A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as

consequências da violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que

permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

6.5 Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não

imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a

respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do

excesso de faltas do aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e diligências

até então adotados pela escola e pelos encarregados de educação, procurando em

conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

7. Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas

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a) A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas constitui uma violação dos

deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas

de recuperação e/ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos

seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias,

nos termos do presente Estatuto.

b) A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas a que se

refere o n.º 2 do artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e

assiduidade e tem para o aluno as consequências estabelecidas na regulamentação

específica da oferta formativa em causa e ou no regulamento interno da escola (????),

sem prejuízo de outras medidas expressamente previstas no presente Estatuto para as

referidas modalidades formativas.

c) O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou

encarregados de educação do aluno.

d) Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no

presente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou

ao encarregado de educação ou ao aluno, quando maior de idade, ao diretor de turma e ao

professor tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no processo individual do

aluno.

e) A ultrapassagem do limite de faltas (o dobro do número de tempos letivos semanais)

às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica

a imediata exclusão do aluno das atividades em causa.

8. Medidas de recuperação e de integração

a) Para os alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de ensino

frequentada, a violação dos limites de faltas pode obrigar ao cumprimento de atividades, a

definir pela escola, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração

escolar e comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de

educação são corresponsáveis.

b) O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação

específica do percurso formativo e da situação concreta do aluno.

c) As atividades de recuperação da aprendizagem, quando a elas houver lugar, são

decididas pelo professor titular da turma ou pelos professores das disciplinas em que foi

ultrapassado o limite de faltas, de acordo com as regras aprovadas pelo conselho

Carlos
Pencil
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pedagógico e previstas no regulamento interno da escola (cfr Anexo Final (????)), as

quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia.

d) As medidas corretivas a que se refere o presente artigo são definidas nos termos

dos pontos 5 e 6 do artigo 34 (????), com as especificidades previstas nos números

seguintes.

e) As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, que podem revestir

forma oral, bem como as medidas corretivas previstas no presente artigo ocorrem após a

verificação do excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso

de cada ano letivo.

f) O disposto no número anterior é aplicado independentemente do ano de

escolaridade ou do número de disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de

faltas, cabendo à escola definir no seu regulamento interno o momento em que as

atividades de recuperação são realizadas, bem como as matérias a trabalhar nas mesmas,

as quais se confinarão às tratadas nas aulas cuja ausência originou a situação de excesso

de faltas (cfr Anexo Final). ( número?)

g) Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, são

desconsideradas as faltas em excesso.

h) Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas a que se refere o presente

artigo, com as consequências daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta

situação, sempre que para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos tenham

sido determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corretiva de

ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.

i) Ao cumprimento das atividades de recuperação por parte do aluno é aplicável, com

as necessárias adaptações e em tudo o que não contrarie o estabelecido nos números

anteriores, o previsto na alínea b) do ponto 6 do artigo 34 (????), competindo ao

conselho pedagógico definir, de forma genérica e simplificada e dando especial relevância

e prioridade à respetiva eficácia, as regras a que deve obedecer a sua realização e

avaliação (cfr Anexo Final n.º).

j) Tratando-se de aluno de idade igual ou superior a 16 anos, a violação dos limites de

faltas previstos no ponto 6 pode dar também lugar à aplicação das medidas previstas no

regulamento interno (???) que se revelem adequadas, tendo em vista os objetivos

formativos, preventivos e integradores a alcançar, em função da idade, do percurso

formativo e sua regulamentação específica e da situação concreta do aluno.

Carlos
Pencil
Carlos
Pencil
Carlos
Sticky Note
Alterar para 33
Carlos
Sticky Note
Incluir anexo
Carlos
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Incluir anexo
Carlos
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Alterar para 33
Carlos
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Incluir anexo
Carlos
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k) O disposto nas alíneas c) a i) é também aplicável aos alunos maiores de 16 anos,

com as necessárias adaptações, quando a matéria não se encontre prevista em sede de

regulamento interno.

9. Incumprimento ou ineficácia das medidas

a) O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou

impossibilidade de atuação determinam, tratando-se de aluno menor, a comunicação

obrigatória do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta

desta, ao Ministério Público junto do tribunal de família e menores territorialmente

competente, de forma a procurar encontrar, com a colaboração da escola e, sempre que

possível, com a autorização e corresponsabilização dos pais ou encarregados de

educação, uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social

e socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento do

aluno para diferente percurso formativo.

b) A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na lei

sobre o cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono

escolar, ser aplicada a todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano

escolar.

c) Tratando-se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano letivo

anterior, o mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em

causa e por decisão do diretor da escola, à prorrogação da medida corretiva aplicada nos

termos do artigo anterior.

d) Quando a medida a que se referem as alíneas a) e b) não for possível ou o aluno for

encaminhado para oferta formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra

após 31 de janeiro, o não cumprimento das atividades e ou medidas previstas no artigo

anterior ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam ainda, logo que

determinado pelo professor titular ou pelo conselho de turma:

i. Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico, a retenção no ano de

escolaridade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até

final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se

ocorrer antes;

ii. Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de

frequentarem o ensino básico, ou a exclusão na disciplina ou disciplinas em que se

verifique o excesso de faltas, tratando-se de alunos do ensino secundário, sem

prejuízo da obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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perfazerem os 18 anos de idade, ou até ao encaminhamento para o novo percurso

formativo, se ocorrer antes.

e) Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos

profissionais ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da

respetiva carga horária, o incumprimento ou a ineficácia das medidas de recuperação e

integração implica, independentemente da idade do aluno, a exclusão dos módulos ou

unidades de formação das disciplinas ou componentes de formação em curso no momento

em que se verifica o excesso de faltas, com as consequências previstas na

regulamentação específica.

f) As atividades a desenvolver pelo aluno decorrentes do dever de frequência

estabelecido na alínea d) ii. no horário da turma ou das disciplinas de que foi retido ou

excluído são definidas no regulamento interno da escola, podendo aplicar-se, após audição

do conselho de turma/ professor titular de turma, a seguinte ou outra situação, a indicar

pelo diretor:

I. Cumprimento do mesmo horário da turma, no espaço da biblioteca ou outro de índole

ocupacional;

g) O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas no presente

artigo implica também restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou de

exames, sempre que tal se encontre previsto em regulamentação específica de qualquer

modalidade de ensino ou oferta formativa.

h) O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se

refere o número anterior pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares

sancionatórias previstas no Estatuto do Aluno.

Artigo 33.º

Disciplina

1. Qualificação da infração

h) A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no Regulamento Interno da

escola, de forma reiterada e ou em termos que se revelem perturbadores do

funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade

educativa, constitui infração passível da aplicação de medida corretiva ou medida

disciplinar sancionatória, de acordo com os pontos seguintes.

i) A definição, bem como a competência e os procedimentos para a aplicação das

medidas disciplinares corretivas e sancionatórias estão previstos, respetivamente, nos 5, 6

7 e 12.

Carlos
Sticky Note
Acrescentar: "(...) Estatuto do aluno, aqui se incluindo, como atividades de integração, a participação na limpeza de espaços, tarefas de vigilância de materiais/ equipamentos/ áreas e arrumo de áreas/ espaços escolares.
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j) A aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas em iii, iv e v na

alínea c) do ponto 7 depende da instauração de procedimento disciplinar, nos termos

estabelecidos nos 7, 9 e 10.

2. Participação de ocorrência

a) O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha

conhecimento de comportamentos susceptíveis de constituir infração disciplinar nos termos

do artigo anterior deve participá-los imediatamente ao diretor do agrupamento de escolas

ou escola não agrupada.

b) O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve

comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma ou ao diretor de turma ou

equivalente, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no

prazo de um dia útil, ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

3. Finalidades das medidas disciplinares

a) Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem finalidades

pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o

cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no

exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança

de toda a comunidade educativa.

b) As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal

prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o

reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua

personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração

na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.

c) As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do

dever violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente finalidades

punitivas.

d) As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser

aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da

sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e

do projeto educativo da escola, nos termos do artigo 33.º deste Regulamento.

4. Determinação da medida disciplinar

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a) Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar deve ter-

se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias atenuantes

e agravantes apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno,

a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

b) São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom

comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento com

arrependimento da natureza ilícita da sua conduta.

c) São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o

conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações

disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

5. Medidas disciplinares corretivas

a) As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de

integração, assumindo uma natureza eminentemente preventiva.

b) São medidas corretivas:

i. A advertência;

ii. A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar;

iii. A realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade,

podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou

semanal, do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades, nos

termos previstos no ponto 6;

iv. O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos

materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;

v. A mudança de turma.

c) A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um

comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das

relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que

deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres

como aluno.

d) Na sala de aula, a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo

fora dela, a qualquer professor ou membro do pessoal não docente.

e) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar é da exclusiva competência do professor respetivo, e implica a marcação de falta

injustificada ao aluno e a permanência do aluno na escola.

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f) O regulamento interno da escola definirá o tipo de tarefas a executar pelo aluno,

sempre que lhe seja aplicada a medida corretiva prevista no número anterior, observando-

se o seguinte:

I. Encaminhamento do aluno para a biblioteca ou espaço GAMA ou SPO, a decidir pelo

docente, e em consonância com o horário de atendimento do espaço;

II. Compete ao professor decidir qual a tarefa que o aluno deve realizar, devendo tal

registo fazer-se na caderneta do aluno (usar caderno do aluno, em caso de falta de

caderneta);

III. O professor deverá solicitar a presença do funcionário, sendo este responsável pelo

encaminhamento do aluno para o espaço indicado.

g) A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva

de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou

pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da

situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência

da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos

termos do Estatuto do aluno.

h) A aplicação das medidas corretivas previstas nos pontos iii, iv e v da alínea b) é da

competência do diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada que, para o

efeito, procede sempre à audição do diretor de turma ou do professor titular da turma a que

o aluno pertença, bem como do professor tutor ou da equipa multidisciplinar, caso existam.

i) Compete à escola, no âmbito do respetivo regulamento interno, identificar as

atividades, local e período de tempo durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim,

definir as competências e procedimentos a observar, tendo em vista a aplicação e posterior

execução da medida corretiva prevista no ponto iii da b), a saber:

i. As tarefas a realizar pelo aluno poderão ser as seguintes:

- atividades de manutenção e limpeza de instalações, material didático, mobiliário e

espaços exteriores ou outras tidas como convenientes;

- auxiliar na separação dos resíduos sólidos e colocá-los nos Ecopontos respetivos;

- auxiliar na limpeza e/ou manutenção dos espaços comuns;

- proceder à reparação e recuperação dos espaços e/ ou materiais danificados (pelo

próprio aluno);

- prestar serviço comunitário, nomeadamente na ajuda à supervisão das refeições

das crianças/ alunos mais novos;

II. As tarefas devem ser executadas em horário não coincidente com as atividades

letivas do aluno e por prazo a definir, nunca superior a dez dias úteis, consoante a

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gravidade do comportamento. Tais atividades devem, sempre que possível, compreender a

reparação dos danos causados pelo aluno.

j) O disposto no número anterior é aplicável, com as devidas adaptações, à aplicação e

posterior execução da medida corretiva prevista no ponto iv da alínea b), a qual não pode

ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano escolar.

k) A aplicação das medidas corretivas previstas na alínea b) é comunicada aos pais ou

ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade.

6. Atividades de integração na escola ou na comunidade

a) O cumprimento por parte do aluno da medida corretiva prevista no ponto iii da alínea

b) do artigo anterior obedece, ainda, ao disposto nos números seguintes.

b) O cumprimento das medidas corretivas realiza-se em período suplementar ao horário

letivo, no espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou

encarregados de educação ou de entidade local ou localmente instalada idónea e que

assuma corresponsabilizar-se, nos termos a definir em protocolo escrito celebrado nos

termos previstos no nº anterior, alínea i).

c) O cumprimento das medidas corretivas realiza-se sempre sob supervisão da escola,

designadamente, através do diretor de turma, do professor tutor e ou da equipa de

integração e apoio, quando existam.

d) O previsto na alínea b) não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da

turma em que se encontra inserido ou de permanecer na escola durante o mesmo.

7. Medidas disciplinares sancionatórias

a) As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada

ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a

configurar ser participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a

presenciou, ou dela teve conhecimento, à direção do agrupamento de escolas ou

escola não agrupada com conhecimento ao diretor de turma e ao professor tutor ou à

equipa de integração e apoios ao aluno, caso existam.

b) São medidas disciplinares sancionatórias:

i. A repreensão registada;

ii. A suspensão até 3 dias úteis;

iii. A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;

iv. A transferência de escolar;

v. A expulsão da escola.

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c) A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a

infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo,

competindo ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada nas restantes

situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno a identificação do autor

do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e fundamentação de facto e de direito

de tal decisão.

d) A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a

devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo diretor do agrupamento de escolas

ou escola não agrupada, após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado.

e) Compete ao diretor da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do

aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida

disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um

plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo

igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos

ou acordos com entidades públicas ou privadas.

f) Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de

suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar

previsto no ponto 9, podendo previamente ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser

convocado o professor tutor, quando exista e não seja professor da turma.

g) O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número

anterior, pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a

recusa circunstância agravante, nos termos da alínea c) do ponto 4.

h) A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete,

com possibilidade de delegação, ao diretor-geral da Educação, precedendo a conclusão do

procedimento disciplinar a que se refere o ponto 9, com fundamento na prática de factos

notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos

da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da

comunidade educativa.

i) A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a

aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade

obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na

mesma localidade ou na localidade mais próxima, desde que servida de transporte público

ou escolar.

j) A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade

de delegação, ao diretor-geral da Educação precedendo conclusão do procedimento

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disciplinar a que se refere o artigo 30.º e consiste na retenção do aluno no ano de

escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso ao

espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente

seguintes.

k) A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de

modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no

sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

l) Complementarmente às medidas previstas na alínea b), compete ao diretor do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada decidir sobre a reparação dos danos ou

a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a

indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor

da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo diretor, tendo em conta o

grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica.

8. Cumulação de medidas disciplinares

a) A aplicação das medidas corretivas é cumulável entre si.

b) A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a

aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.

c) Sem prejuízo do disposto nas alíneas anteriores, por cada infração apenas pode ser

aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

9. Medidas disciplinares sancionatórias - procedimento disciplinar

a) A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos

suscetíveis de configurar a aplicação de alguma das medidas previstas é do diretor do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

b) Para efeitos do previsto no número anterior o diretor, no prazo de dois dias úteis

após o conhecimento da situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do

instrutor, devendo este ser um professor da escola, e notifica os pais ou encarregado de

educação do aluno menor pelo meio mais expedito.

c) Tratando-se de aluno maior, a notificação é feita diretamente ao próprio.

d) O diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve notificar o

instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o despacho de instauração do

procedimento disciplinar.

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e) A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias

úteis, contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o

procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais

diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do

aluno, e sendo este menor de idade, do respetivo encarregado de educação.

f) Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência

oral, não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, podendo esta, no

caso de apresentação de justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser

adiada.

g) No caso de o respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor

de idade pode ser ouvido na presença de um docente por si livremente escolhido e do

diretor de turma ou do professor-tutor do aluno, quando exista, ou, no impedimento destes,

de outro professor da turma designado pelo diretor.

h) Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos

interessados.

i) Finda a instrução, o instrutor elabora e remete ao diretor do agrupamento de escolas

ou escola não agrupada, no prazo de três dias úteis, relatório final do qual constam,

obrigatoriamente:

I. Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto

ao tempo, modo e lugar;

II. Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas

legais ou regulamentares;

III. Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou

agravantes nos termos previstos no ponto 4;

IV. A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do

procedimento.

j) No caso da medida disciplinar sancionatória proposta ser a transferência de escola

ou de expulsão da escola, a mesma é comunicada para decisão ao diretor-geral da

Educação, no prazo de dois dias úteis.

10. Celeridade do procedimento disciplinar

a) A instrução do procedimento disciplinar prevista nas alíneas e) a h) do ponto

anterior pode ser substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos factos,

por parte do aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo

instrutor, nos dois dias úteis subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de

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decorridas vinte e quatro horas sobre o momento previsível da prática dos factos

imputados ao aluno.

b) Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o

aluno, o encarregado de educação do aluno menor de idade e, ainda:

I. O diretor de turma ou o professor-tutor do aluno, quando exista, ou, em caso de

impedimento e em sua substituição, um professor da turma designado pelo diretor;

II. Um professor da escola livremente escolhido pelo aluno.

c) A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente convocado,

não obsta à realização da audiência.

d) Os participantes referidos na alínea b) têm como missão exclusiva assegurar e

testemunhar, através da assinatura do auto a que se referem os números seguintes, a total

consciência do aluno quanto aos factos que lhe são imputados e às suas consequências,

bem como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de reconhecimento.

e) Na audiência, é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos

previstos no i e ii da alínea i) do ponto anterior, o qual, previamente a qualquer assinatura,

é lido em voz alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa

de que não está obrigado a assiná-lo.

f) O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos

com a assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o

aluno o faz antes de qualquer outro elemento presente.

g) O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado circunstância

atenuante, nos termos e para os efeitos previstos na alínea b) do ponto 4, encerrando a

fase da instrução e seguindo-se-lhe os procedimentos previstos no artigo anterior.

h) A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da realização

da instrução, podendo o instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a

realização da audiência oral prevista no artigo anterior.

11. Suspensão preventiva do aluno

a) No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da

entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor, o

diretor pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado

sempre que:

I. A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal

funcionamento das atividades escolares;

II. Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na

escola;

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III. A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.

b) A suspensão preventiva tem a duração que o diretor do agrupamento de escolas ou

escola não agrupada considerar adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por

razões devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do

procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis.

c) Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão

preventiva, no que respeita à avaliação da aprendizagem, são determinados em função da

decisão que vier a ser proferida no final do procedimento disciplinar, nos termos

estabelecidos Estatuto do Aluno e no regulamento interno da escola (cfr Anexo Final).

d) Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no

cumprimento da medida disciplinar sancionatória prevista no iii da alínea b) do ponto 7 a

que o aluno venha a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no

ponto 9.

e) Os pais e os encarregados de educação são imediatamente informados da

suspensão preventiva aplicada ao filho ou educando e, sempre que a avaliação que fizer

das circunstâncias o aconselhe, o diretor do agrupamento de escolas ou escola não

agrupada deve participar a ocorrência à respetiva comissão de proteção de crianças e

jovens ou, na falta, ao Ministério Público junto do tribunal de família e menores.

f) Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de ausência

da escola, o plano de atividades previsto na alínea e) do ponto 7.

g) A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica, pelo diretor do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada ao serviço do Ministério da Educação e

Ciência responsável pela coordenação da segurança escolar, sendo identificados

sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que motivaram a decisão de

suspensão.

12. Decisão final

a) A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida

no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente

para o decidir receba o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto na alínea d).

b) A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia

a execução da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de

suspensão da execução da medida, nos termos do número seguinte.

c) A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da referida nos iv e v

da alíneas b) do ponto 7, pode ficar suspensa por um período de tempo e nos termos e

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condições que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando a

suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no

respetivo decurso.

d) Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de

transferência de escola ou de expulsão da escola, o prazo para ser proferida a decisão

final é de cinco dias úteis, contados a partir da receção do processo disciplinar na Direção-

Geral de Educação.

e) Da decisão proferida pelo diretor-geral da Educação que aplique a medida

disciplinar sancionatória de transferência de escola, deve igualmente constar a

identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja

escolha se procede previamente à audição do respetivo encarregado de educação, quando

o aluno for menor de idade.

f) A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no

dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou

respetivo encarregado de educação, nos dois dias úteis seguintes.

g) Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada

através de carta registada com aviso de receção, considerando-se o aluno, ou quando este

for menor de idade, os pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados na data

da assinatura do aviso de receção.

h) Tratando-se de alunos menor, a aplicação de medida disciplinar sancionatória igual

ou superior à de suspensão da escola por período superior a cinco dias úteis e cuja

execução não tenha sido suspensa, nos termos previstos nas alíneas b) e c) anteriores, é

obrigatoriamente comunicada pelo diretor da escola à respetiva comissão de proteção de

crianças e jovens em risco.

13. Execução das medidas corretivas e disciplinares sancionatórias

a) Compete ao diretor de turma e ou ao professor-tutor do aluno, caso tenha sido

designado, ou ao professor titular o acompanhamento do aluno na execução da medida

corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua

atuação com os pais ou encarregados de educação e com os professores da turma, em

função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a

corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

b) A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da

execução da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do

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regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de

suspensão da escola.

c) O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na

nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar

sancionatória.

d) Na prossecução das finalidades referidas na alínea a), a escola conta com a

colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e ou das equipas

multidisciplinares, a definir em regulamento interno (cfr Artigo 23.º e estrutura de

funcionamento do GAMA) e nos termos do artigo seguinte.

14. Equipas multidisciplinares

a) Todos os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas podem, se

necessário, constituir uma equipa multidisciplinar destinada a acompanhar em

permanência os alunos, designadamente aqueles que revelem maiores dificuldades de

aprendizagem, risco de abandono escolar, comportamentos de risco ou gravemente

violadores dos deveres do aluno ou se encontrem na iminência de ultrapassar os limites de

faltas previstos no Estatuto do aluno.

b) As equipas multidisciplinares referidas no número anterior devem pautar as suas

intervenções nos âmbitos da capacitação do aluno e da capacitação parental tendo como

referência boas práticas nacional e internacionalmente reconhecidas.

c) As equipas a que se refere o presente artigo têm uma constituição diversificada,

prevista no regulamento interno, na qual participam docentes e técnicos detentores de

formação especializada e ou de experiência e vocação para o exercício da função,

integrando, sempre que possível ou a situação o justifique, os diretores de turma, os

professores -tutores, psicólogos e ou outros técnicos e serviços especializados, médicos

escolares ou que prestem apoio à escola, os serviços de ação social escolar, os

responsáveis pelas diferentes áreas e projetos de natureza extracurricular, equipas ou

gabinetes escolares de promoção da saúde, bem como voluntários cujo contributo seja

relevante face aos objetivos a prosseguir.

d) As equipas são constituídas por membros escolhidos em função do seu perfil,

competência técnica, sentido de liderança e motivação para o exercício da missão e

coordenadas por um dos seus elementos designado pelo diretor, em condições de

assegurar a referida coordenação com caráter de permanência e continuidade,

preferencialmente, um psicólogo.

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e) A atuação das equipas multidisciplinares prossegue, designadamente, os seguintes

objetivos:

I. Inventariar as situações problemáticas com origem na comunidade envolvente,

alertando e motivando os agentes locais para a sua intervenção, designadamente

preventiva;

ii. Promover medidas de integração e inclusão do aluno na escola tendo em conta a sua

envolvência familiar e social;

iii. Atuar preventivamente relativamente aos alunos que se encontrem nas situações

referidas na alínea a);

iv. Acompanhar os alunos nos planos de integração na escola e na aquisição e

desenvolvimento de métodos de estudo, de trabalho escolar e medidas de

recuperação da aprendizagem;

v. Supervisionar a aplicação de medidas corretivas e disciplinares sancionatórias,

sempre que essa missão lhe seja atribuída;

vi. Aconselhar e propor percursos alternativos aos alunos em risco, em articulação com

outras equipas ou serviços com atribuições nessa área;

vii. Propor o estabelecimento de parcerias com órgãos e instituições, públicas ou

privadas, da comunidade local, designadamente com o tecido socioeconómico e

empresarial, de apoio social na comunidade, com a rede social municipal, de modo a

participarem na proposta ou execução das diferentes medidas de integração escolar,

social ou profissional dos jovens em risco previstas neste Estatuto;

viii. Estabelecer ligação com as comissões de proteção de crianças e jovens em risco,

designadamente, para os efeitos e medidas previstas neste Estatuto, relativas ao

aluno e ou às suas famílias;

ix. Promover as sessões de capacitação parental, conforme previsto nas alíneas d) e e)

do ponto 6 do artigo 35.º;

x. Promover a formação em gestão comportamental, constante da alínea d) do ponto 8

do artigo 35.º;

xi. Assegurar a mediação social, procurando, supletivamente, outros agentes para a

mediação na comunidade educativa e no meio envolvente, nomeadamente pais e

encarregados de educação.

f) Nos termos da alínea a), no âmbito de cada agrupamento de escolas ou escola não

agrupada, as equipas multidisciplinares oferecem, sempre que possível, um serviço que

cubra em permanência a totalidade do período letivo diurno, recorrendo para o efeito,

designadamente a docentes com ausência de componente letiva, às horas provenientes do

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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crédito horário ou a horas da componente não letiva de estabelecimento, sem prejuízo do

incentivo ao trabalho voluntário de membros da comunidade educativa.

15. Recursos

a) Da decisão final de aplicação de medida disciplinar cabe recurso, a interpor no prazo

de cinco dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do agrupamento de escolas

ou escola não agrupada e dirigido:

i. Ao conselho geral do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, relativamente

a medidas aplicadas pelos professores ou pelo diretor;

ii. Para o membro do governo competente, relativamente às medidas disciplinares

sancionatórias aplicadas pelo diretor-geral da educação.

b) O recurso tem efeitos meramente devolutivo, exceto quando interposto de decisão de

aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nos iii a v da alínea b) do

ponto 7. O presidente do Conselho Geral designa, de entre os seus membros, um relator, a

quem compete analisar o recurso e apresentar ao conselho geral uma proposta de

decisão.

c) Para os efeitos previstos no número anterior, é possível a constituição de uma

comissão especializada do conselho geral constituída, entre outros, por professores e pais

ou encarregados de educação, cabendo a um dos seus membros o desempenho da

função de relator.

d) A decisão do conselho geral é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notificada

aos interessados pelo diretor, nos termos das alíneas f) e g) do ponto 12.

e) O despacho que apreciar o recurso referido no ii da alínea a) é remetido à escola, no

prazo de cinco dias úteis, cabendo ao respetivo diretor a adequada notificação, nos termos

referidos no número anterior.

16. Salvaguarda da convivência escolar

a) Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno tenha praticado ato

de agressão moral ou física, do qual tenha resultado a aplicação efetiva de medida

disciplinar sancionatória de suspensão da escola por período superior a oito dias úteis,

pode requerer ao diretor a transferência do aluno em causa para turma à qual não lecione

ou não pertença, quando o regresso daquele à turma de origem possa provocar grave

constrangimento aos ofendidos e perturbação da convivência escolar.

b) O diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias úteis,

fundamentando a sua decisão.

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c) O indeferimento do diretor só pode ser fundamentado na inexistência na escola ou

no agrupamento de outra turma na qual o aluno possa ser integrado, para efeitos da

frequência da disciplina ou disciplinas em causa ou na impossibilidade de corresponder ao

pedido sem grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor.

17. Responsabilidade civil e criminal

a) A aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória não isenta o

aluno e o respetivo representante legal da responsabilidade civil e criminal a que, nos

termos gerais de direito, haja lugar.

b) Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais, quando o

comportamento do aluno maior de 12 anos e menor de 16 anos puder constituir facto

qualificado como crime, deve a direção da escola comunicar o facto ao Ministério Público

junto do tribunal competente em matéria de menores.

c) Caso o menor tenha menos de 12 anos de idade, a comunicação referida no número

anterior deve ser dirigida à comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta deste,

ao Ministério Público junto do tribunal referido no número anterior.

d) O início do procedimento criminal pelos factos que constituam crime e que sejam

suscetíveis de desencadear medida disciplinar sancionatória depende apenas de queixa

ou de participação pela direção da escola, devendo o seu exercício fundamentar-se em

razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no

desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do

aluno em questão.

e) O disposto no número anterior não prejudica o exercício do direito de queixa por

parte dos membros da comunidade educativa que sejam lesados nos seus direitos e

interesses legalmente protegidos.

Artigo 34.º

1. Responsabilidade dos membros da comunidade educativa

a) A autonomia dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas pressupõe a

responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efetiva

do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso à escola, bem como a

promoção de medidas que visem o empenho e o sucesso escolares, a prossecução

integral dos objetivos dos referidos projetos educativos, incluindo os de integração

sociocultural, e o desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os

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valores da pessoa humana, da democracia e exercício responsável da liberdade individual

e do cumprimento dos direitos e deveres que lhe estão associados.

b) A escola é o espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, devendo

o seu funcionamento garantir plenamente aquele direito.

c) A comunidade educativa referida na alínea a) integra, sem prejuízo dos contributos

de outras entidades, os alunos, os pais ou encarregados de educação, os professores, o

pessoal não docente das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração

central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas

responsabilidades e competências.

2. Responsabilidade dos alunos

a) Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de

discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são

outorgados pelo Estatuto do Aluno, pelo regulamento interno da escola e pela demais

legislação aplicável.

b) A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pelo presente

Estatuto do Aluno, pelo regulamento interno da escola, pelo património da mesma, pelos

demais alunos, funcionários e, em especial, professores.

c) Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

3. Papel especial dos professores

a) Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de

ensino, devem promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso

desenvolvimento da educação, em ambiente de ordem e disciplina nas atividades na sala

de aula e na escola.

b) O diretor de turma ou, tratando-se de alunos do 1.º ciclo do ensino básico, o

professor titular de turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é o

principal responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de

aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a

intervenção dos professores da turma e dos pais ou encarregados de educação e

colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de

aprendizagem.

4. Autoridade do professor

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a) A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico,

organizacional, disciplinar e de formação cívica.

b) A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das

instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.

c) Consideram-se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as

propostas ou as decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando

oralmente apresentadas e justificadas perante o conselho de turma e sumariamente

registadas na ata, as quais se consideram ratificadas pelo referido conselho com a

respetiva aprovação, exceto se o contrário daquela expressamente constar.

d) Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes

cometidos contra a sua pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por

causa delas, sendo a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus

limites mínimo e máximo.

5. Responsabilidade dos pais ou encarregados de educação

a) Aos pais ou encarregados de educação incumbe uma especial responsabilidade,

inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no

interesse destes e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico

dos mesmos.

b) Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais

ou encarregados de educação, em especial:

i. Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;

ii. Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola;

iii. Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e

cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, nos termos no Estatuto do Aluno,

procedendo com correção no seu comportamento e empenho no processo de ensino;

iv. Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno

da escola e participar na vida da escola;

v. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em

especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus

educandos;

vi. Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão

e incutir nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o

pessoal não docente e os colegas da escola, contribuindo para a preservação da disciplina

e harmonia da comunidade educativa;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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vii. Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole

disciplinar instaurado ao seu educando, participando nos atos e procedimentos para os

quais for notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar

sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua

formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade

de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do

seu sentido de responsabilidade;

viii. Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de

todos os que participam na vida da escola;

ix. Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais

responsabilidades desta, em especial informando-a e informando-se sobre todas as

matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

x. Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou quando para tal for

solicitado;

xi. Conhecer o Estatuto do Aluno, bem como o regulamento interno da escola e

subscrever declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao

seu cumprimento integral;

xii. Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu

educando;

xiii. Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e

eletrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em

caso de alteração.

c) Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus

filhos e educandos, em especial, quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.

d) Para efeitos do disposto no Estatuto do Aluno, considera-se encarregado de

educação quem tiver menores a residir consigo ou confiado aos seus cuidados:

I. Pelo exercício do poder parental;

II. Por decisão judicial;

III. Pelo exercício de funções executivas na direção de instituições que tenham

menores, a qualquer título, à sua responsabilidade;

IV. Por mera autoridade de facto ou por delegação, devidamente comprovada, por parte

de qualquer das entidades referidas nas alíneas anteriores.

e) Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos progenitores, o

encarregado de educação será o progenitor com quem o menor fique a residir.

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f) Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos progenitores, deverão

estes decidir, por acordo ou, na falta deste, por decisão judicial, sobre o exercício das

funções de encarregado de educação.

g) O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por acordo

expresso ou presumido entre ambos, é indicado para exercer essas funções, presumindo-

se ainda, até qualquer indicação em contrário, que qualquer ato que pratica relativamente

ao percurso escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.

6. Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação

a) O incumprimento pelos pais ou encarregados de educação, relativamente aos seus

filhos ou educandos menores ou não emancipados, dos deveres previstos no artigo

anterior, de forma consciente e reiterada, implica a respetiva responsabilização nos termos

da lei e do presente Estatuto.

b) Constitui incumprimento especialmente censurável dos deveres dos pais ou

encarregados de educação:

I. O incumprimento dos deveres de matrícula, frequência, assiduidade e pontualidade

pelos filhos e ou educandos, bem como a ausência de justificação para tal incumprimento,

nos termos das alíneas b) a e) do ponto 10 do artigo 33.º;

II. A não comparência na escola sempre que os seus filhos e ou educandos atinjam

metade do limite de faltas injustificadas, nos termos da alínea c) do ponto 12 do artigo 33.º,

ou a sua não comparência ou não pronúncia, nos casos em que a sua audição é

obrigatória, no âmbito de procedimento disciplinar instaurado ao seu filho ou educando,

nos termos previstos nos pontos 9 e 10 do artigos 34.º;

III. A não realização, pelos seus filhos e ou educandos, das medidas de recuperação

definidas pela escola nos termos do presente Estatuto, das atividades de integração na

escola e na comunidade decorrentes da aplicação de medidas disciplinares corretivas e ou

sancionatórias, bem como a não comparência destes em consultas ou terapias prescritas

por técnicos especializados.

c) O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou encarregados de educação, dos

deveres a que se refere o número anterior, determina a obrigação, por parte da escola, de

comunicação do facto à competente comissão de proteção de crianças e jovens ou ao

Ministério Público, nos termos previstos no Estatuto do Aluno.

d) O incumprimento consciente e reiterado pelos pais ou encarregado de educação de

alunos menores de idade dos deveres estabelecidos na alínea b) pode ainda determinar

por decisão da comissão de proteção de crianças e jovens ou do Ministério Público, na

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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sequência da análise efetuada após a comunicação prevista no número anterior, a

frequência em sessões de capacitação parental, a promover pela equipa multidisciplinar do

agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas, sempre que possível, com a

participação das entidades a que se refere o nº 3 do artigo 53.º do Estatuto do Aluno, e no

quadro das orientações definidas pelos ministérios referidos no seu nº 2.

e) Nos casos em que não existam equipas multidisciplinares constituídas, compete à

comissão de proteção de crianças e jovens ou, na sua inexistência, ao Ministério Público

dinamizar as ações de capacitação parental a que se refere o número anterior,

mobilizando, para o efeito, a escola ou agrupamento, bem como as demais entidades a

que se refere o artigo 53.º do Estatuto do Aluno.

f) Tratando-se de família beneficiária de apoios sociofamiliares concedidos pelo

Estado, o facto é também comunicado aos serviços competentes, para efeito de

reavaliação, nos termos da legislação aplicável, dos apoios sociais que se relacionem com

a frequência escolar dos seus educandos e não incluídos no âmbito da ação social escolar

ou do transporte escolar recebidos pela família.

g) O incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação do disposto na

parte final do ii da alínea b) do presente artigo presume a sua concordância com as

medidas aplicadas ao seu filho ou educando, exceto se provar não ter sido cumprido, por

parte da escola qualquer dos procedimentos obrigatórios previstos nos artigos 30.º e 31.º

do Estatuto do Aluno.

7. Contraordenações

a) A manutenção da situação de incumprimento consciente e reiterado por parte dos

pais ou encarregado de educação de alunos menores de idade dos deveres a que se

refere a alínea b) do ponto anterior, aliado à recusa, à não comparência ou à ineficácia das

ações de capacitação parental determinadas e oferecidas nos termos do referido artigo,

constitui contraordenação.

b) As contraordenações previstas na alínea a) são punidas com coima de valor igual ao

valor máximo estabelecido para os alunos do escalão B do ano ou ciclo de escolaridade

frequentado pelo educando em causa, na regulamentação que define os apoios no âmbito

da ação social escolar para aquisição de manuais escolares.

c) Sem prejuízo do disposto no número seguinte, quando a sanção prevista no

presente artigo resulte do incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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dos seus deveres relativamente a mais do que um educando, são levantados tantos autos

quanto o número de educandos em causa.

d) Na situação a que se refere o número anterior, o valor global das coimas não pode

ultrapassar, na mesma escola ou agrupamento e no mesmo ano escolar, o valor máximo

mais elevado estabelecido para um aluno do escalão B do 3.º ciclo do ensino básico, na

regulamentação que define os apoios no âmbito da ação social escolar para a aquisição de

manuais escolares.

e) Tratando-se de pais ou encarregados de educação cujos educandos beneficiam de

apoios no âmbito da ação social escolar, em substituição das coimas previstas nas alíneas

b) a d), podem ser aplicadas as sanções de privação de direito a apoios escolares e sua

restituição, desde que o seu benefício para o aluno não esteja a ser realizado.

f) A negligência é punível.

g) Compete ao diretor-geral da Administração Escolar, por proposta do diretor da escola

ou agrupamento, a elaboração dos autos de notícia, a instrução dos respetivos processos

de contraordenação, sem prejuízo da colaboração dos serviços inspetivos em matéria de

educação, e a aplicação das coimas.

h) O produto das coimas aplicadas nos termos dos números anteriores constitui receita

própria da escola ou agrupamento.

i) O incumprimento, por causa imputável encarregado de educação ou ao seu

educando, do pagamento das coimas a que se referem as alíneas b) a d) ou do dever de

restituição dos apoios escolares estabelecido na alínea c), quando exigido, pode

determinar, por decisão do diretor da escola ou agrupamento:

I. No caso de pais ou encarregados de educação aos quais foi aplicada a sanção

alternativa prevista na alínea e), a privação, no ano escolar seguinte, do direito a apoios no

âmbito da ação social escolar relativos a manuais escolares;

II. Nos restantes casos, a aplicação de coima de valor igual ao dobro do valor previsto

nas alíneas b), c) ou d), consoante os casos.

j) Sem prejuízo do estabelecido no i. da alínea i), a duração máxima da sanção

alternativa prevista na alínea e) é de um ano escolar.

k) Em tudo o que não se encontrar previsto na presente lei em matéria de

contraordenações, são aplicáveis as disposições do Regime Geral do Ilícito de Mera

Ordenação Social.

Artigo 35.º

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Quadro de Excelência e Mérito Escolar

1. Definição

1.1 Os prémios de mérito destinam-se a alunos que preencham um ou mais dos seguintes

requisitos: revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades; alcancem

excelentes resultados escolares; produzam trabalhos académicos ou realizem atividades

de excelente qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio dos complementos

curriculares; desenvolvam iniciativas ou ações exemplares no âmbito da solidariedade

social.

1.2 O âmbito e a natureza do quadro de excelência encontram-se estabelecidos nos

artigos 1º e 3º do Capítulo I do Despacho Normativo nº 102/1990, de 12 de Setembro.

1.3 O Quadro de Excelência funciona independentemente do ciclo (no 1.º ciclo só para o

4.º ano), considerando os fatores indicados em 1.1, pela seguinte ordem:

a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;

b) Alcancem excelentes resultados escolares;

c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares

ou de complemento curricular de relevância;

d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social.

1.4 Para o cômputo da média dos resultados escolares, e para clarificação do ponto 3.3,

são consideradas todas as classificações do final do 3.º período, sem arredondamentos.

1.5 Para o achamento da média, no 1.º ciclo, a classificação das ACND componentes do

currículo Oferta Complementar, Apoio ao Estudo e E.M.R.C. revela de acordo com a

seguinte escala: Muito Bom = 5; Bom = 4; Suficiente = 3; Insuficiente=2.

2. Iniciativa das Propostas para o Quadro de Excelência e Mérito Escolar

A iniciativa das propostas caberá diretamente aos Conselhos de Turma, ao professor

titular no 1.º ciclo ou Conselho de Docentes de Estabelecimento ou, indiretamente, através

de professores responsáveis por atividades de complemento curricular.

3. Critérios para as propostas de alunos para o Quadro de Excelência e Mérito Escolar

3.1 A elaboração da proposta é da responsabilidade do Conselho de Turma/ Conselho de

Docentes de Estabelecimento no final do ano letivo.

3.2 A proposta é apresentada por escrito e devidamente fundamentada ao Presidente do

Conselho Pedagógico.

3.3 A condição de candidatura, para a alínea b) do ponto 1.3 deste artigo, será

cumulativamente a obtenção de média final mínima de 4,7 (quatro vírgula sete), sem

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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inclusão de classificações de nível 3, assim como a apresentação de atitudes

comportamentais com a classificação mínima de Bom. Relativamente a este aspeto,

aplicável às restantes alíneas, considera-se comportamento não meritório aquele que tiver

ditado a aplicação de medida disciplinar corretiva ou sancionatória, nos termos previstos

no RI, sendo tal impeditivo da consideração do aluno, no ano letivo referente à sanção,

para efeitos do Quadro Mérito e Excelência.

4. Avaliação das Propostas para o Quadro de Excelência

4.1 A avaliação das propostas será da competência do Conselho Pedagógico.

4.2 O resultado da avaliação das propostas tem de ser divulgado até ao início do ano

letivo seguinte.

5. Divulgação do (s) Premiado (s)

A divulgação do (s) premiado (s) será feita:

5.1 Em espaço próprio nas instalações escolares;

5.2 No Jornal do agrupamento;

5.3 Nas publicações do Concelho;

5.4 Outras publicações.

6. Natureza e Financiamento dos Prémios

A natureza e o financiamento dos prémios estão estabelecidos nos artigos 8º e 9º do

Capítulo III do Despacho Normativo Nº 102/1990, de 12 de Setembro, correspondendo

sempre à atribuição das menções, que poderá corresponder ou ser complementada com

um prémio simbólico, de natureza iminentemente educativa, dependendo das dinâmicas da

escola e da dinâmica que a interação com o meio possibilitar, devendo a sua entrega

ocorrer em cerimónia pública.

Artigo 36.º

Critérios de Formação de Turmas

Os critérios de constituição de turmas, distribuição de serviço e organização de

horários constam de documento específico, a apresentar anualmente pelo diretor em

Conselho Pedagógico e Conselho Geral, recebendo o nome do ano escolar a que se

reportam, sendo parte integrante do presente regulamento interno.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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Artigo 37.º

Pessoal Não Docente

1. Direitos

Cada elemento do Pessoal não Docente tem o direito de:

1.1 Ser tratado com lealdade e respeito;

1.2 Apresentar críticas, sugestões e propostas, com vista à cooperação entre todos os

membros da escola, de forma a ser efetivamente participante no processo educativo;

1.3 Ser informado e ter acesso à legislação relevante para o exercício das suas funções,

bem como dos regulamentos e das normas em vigor na escola;

1.4 Ser informado das iniciativas e das atividades escolares que, de alguma forma, lhe

digam respeito;

1.5 Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas por quem de direito

na estrutura escolar;

1.6 Ser informado, no início de cada ciclo de avaliação, do processo e dos critérios que

vão ser utilizados para a sua avaliação;

1.7 Receber formação técnica e pedagógica adequada ao bom desempenho das suas

funções;

1.8 Dispor de uma sala própria, devidamente arranjada;

1.9 Dispor de um expositor para afixação de informações diversas;

1.10 Receber, em cada mês, o recibo comprovativo do vencimento auferido;

1.11 Ter acesso a um bufete devidamente apetrechado (?);

1.12 Ter instalações sanitárias adequadas e em perfeito estado de limpeza;

1.13 Ser informado das faltas, através da afixação do respetivo mapa de faltas;

1.14 Eleger e ser eleito para os órgãos da escola a que a lei lhes confere direito.~

2. Deveres

Cada elemento do Pessoal Não Docente designado tem o dever de:

2.1 Respeitar, usar de lealdade, civilidade e afabilidade para com alunos, professores,

colegas, encarregados de educação e para com todas as pessoas que, de alguma forma,

se relacionem com a escola;

2.2 Cumprir com competência profissional as funções e tarefas que lhe forem atribuídas;

2.3 Contribuir em todas as situações para a unidade e o bom funcionamento da

organização escolar, bem como para a sua boa imagem;

2.4 Acatar e cumprir as ordens dos seus legítimos superiores hierárquicos, dadas em

serviço e com fundamento legal;

Carlos
Pencil
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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2.5 Ser pontual e permanecer no local de trabalho, ausentando-se apenas com permissão

do seu superior hierárquico;

2.6 Resolver com bom senso, tolerância e compreensão os problemas que surjam na

escola;

2.7 Zelar pela limpeza, conservação e arrumação das instalações, mobiliário e material

escolar;

2.8 Guardar sigilo profissional;

2.9 Conhecer as normas legais regulamentares;

2.10 Estar recetivo ao desempenho de outras tarefas, enquadradas nas atribuições legais,

bem como colaborar com os colegas e professores sempre que necessário;

2.11 Não utilizar o telemóvel durante o desempenho das suas funções.

3. Deveres do Pessoal Administrativo / Assistentes técnicos da Secretaria

São deveres do Pessoal Administrativo/ Assistentes técnicos a exercer funções na

secretaria da Escola Básica de Aver-o-MAR:

3.1 Assegurar os serviços de expediente geral, de alunos, de contabilidade e pessoal;

3.2 Prestar apoio administrativo aos Órgãos de Gestão do Agrupamento;

3.3 Manter atualizado o inventário dos equipamentos sob a sua responsabilidade;

3.4 Não permitir a entrada a pessoas estranhas dentro do espaço onde exercem a sua

atividade, salvo com a devida autorização;

3.5 Sugerir as modificações e adaptações que no seu entender contribuam para o melhor

funcionamento da escola;

3.6.1 Os serviços administrativos compõem-se de quatro áreas funcionais de actuação,

sobre responsabilidade direta do respetivo chefe de serviços:

3.6.2 Área de expediente geral

3.6.3 Área de alunos

3.6.4 Área de pessoal (recursos humanos)

3.6.5 Área de tesouraria e contabilidade

3.6.6 Área de serviços económicos (A.S.E.)

4. Deveres do Chefe de Serviços Administrativos / Coordenador

São competências específicas do Chefe de Serviços Administrativos /Coordenador:

4.1 Dirigir e orientar o pessoal afeto ao serviço administrativo no exercício diário das suas

tarefas, elaborando o respetivo organograma de funcionamento/ competências;

4.2 Exercer todas as competências delegadas pelo Diretor;

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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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4.3 Propor as medidas tendentes à modernização e eficiência dos serviços de apoio

administrativo;

4.4 Preparar e submeter a despacho dos órgãos de administração e gestão competentes

todos os assuntos relacionados com o funcionamento do agrupamento;

4.5 Assegurar a elaboração do projeto de orçamento de acordo com as linhas traçadas

pelo Diretor;

4.6 Coordenar, de acordo com o Conselho Administrativo, a elaboração de conta de

gerência;

4.7 Preparar, apoiar e secretariar reuniões do Conselho Administrativo, ou outras e

elaborar as respetivas atas.

5. Deveres dos Assistentes Operacionais/Vigilantes

São deveres dos Assistentes Operacionais:

5.1 Executar rigorosamente as indicações dadas pelos professores, no âmbito das suas

funções;

5.2 Manter a disciplina no interior e exterior dos pavilhões;

5.3 Impedir que os alunos que não estejam em aulas perturbem o funcionamento das

atividades escolares;

5.4 Participar ao Coordenador Operacional/ Diretor qualquer caso de desobediência,

incorreção ou indisciplina;

5.5 Assegurar a conservação e manutenção de todos os artigos de mobiliário ou outros

que estejam a seu cargo;

5.6 Dar conhecimento por escrito e de modo imediato ao Coordenador dos Assistentes

Operacionais, ou na sua ausência ao Diretor, de qualquer dano ou extravio de

equipamento;

5.7 Manter limpos os setores que lhe tenham sido distribuídos, incluindo os espaços

exteriores;

5.8 Verificar, durante os intervalos, o estado de limpeza e arrumação das salas de aula,

comunicando as eventuais anomalias;

5.9 Usar a indumentária regulamentar, de acordo com as funções desempenhadas;

5.10 Zelar pela mais rigorosa higiene nos serviços, em particular, serviços que forneçam

alimentos e instalações sanitárias;

5.11 Providenciar no sentido de as salas de aula estarem apetrechadas com todo o material

necessário ao bom funcionamento das aulas: giz, apagador limpo, ou outro material que

lhe seja solicitado pelo professor;

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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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5.12 Marcar as faltas no livro de ponto aos professores ausentes registando-as em folha

própria que será entregue, no final do dia, ao Coordenador dos Assistentes Operacionais;

5.13 Dar conhecimento aos docentes de todas as informações que lhes digam respeito;

5.14 Providenciar antecipadamente junto dos seus superiores a sua substituição, sempre

que se torne necessária uma ausência do local de trabalho. A proposta de nomeação de

um substituto cabe ao Coordenador dos Assistentes Operacionais, que comunicará tal

facto ao Diretor sendo tal nomeação de aceitação obrigatória;

5.15 Estar presente em reuniões das várias áreas funcionais num espírito de formação

recíproca, visando o aprofundamento do sentido educativo do seu desempenho técnico e

profissional;

5.16 Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação do material didático,

comunicando estragos e extravios;

5.17 Manter atualizado o inventário dos equipamentos e materiais a seu cargo;

5.18 Não abandonar o seu local de trabalho durante as horas de serviço, sem dar

conhecimento ao Coordenador dos Assistentes Operacionais ou ao Diretor;

5.19 Não permitir que os alunos fiquem dentro das salas de aula durante os intervalos salvo

se devidamente autorizados;

5.20 Comunicar aos alunos a ausência do professor e encaminhá-los para espaços

definidos no início de cada ano;

5.21 Prestar, com prioridade, toda a ajuda a alunos indispostos ou doentes, providenciando

para que tenham a devida assistência médica;

5.22 Divulgar pelas salas, de preferência no início ou no fim da aula, as informações ou

ordens de serviço emanadas do órgão de gestão.

6. Deveres do Coordenador dos Assistentes Operacionais

São deveres do Coordenador dos Assistentes Operacionais:

6.1 Coordenar as tarefas a cargo do pessoal operacional, para que as mesmas sejam

cumpridas com eficiência;

6.2 Verificar a pontualidade e controlar a assiduidade do pessoal operacional;

6.3 Elaborar a proposta de horário do pessoal operacional;

6.4 Propor a distribuição de espaços e tarefas do pessoal operacional;

6.5 Elaborar o plano de férias a submeter à aprovação do Diretor;

6.6 Programar, acompanhar, controlar e avaliar todas as atividades desenvolvidas pelo

pessoal operacional;

Carlos
Sticky Note
Substituir por "Proceder ao controlo da assiduidade dos docentes, registando-a em suporte indicados pelo diretor"
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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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6.7 Fazer chegar a todo o pessoal operacional as determinações do Diretor;

6.8 Propor ao Diretor medidas que possam beneficiar os serviços;

6.9 Informar o Diretor das ocorrências que de algum modo prejudiquem o normal

funcionamento da escola;

6.10 Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo

soluções;

6.11 Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários, etc.;

6.12 Requisitar e fornecer material de limpeza, material de uso corrente nas salas de aula e

material de primeiros socorros;

6.13 Levantar autos de notícia ao pessoal operacional relativos a infrações disciplinares

verificadas;

6.14 Cumprir as demais funções que lhe forem atribuídas pelo Diretor.

Artigo 38.º

Pais e Encarregados de Educação

1. Direitos

O Encarregado de Educação tem o direito de:

1.1 Participar na vida da escola;

1.2 Exigir da escola um ensino e serviços de qualidade;

1.3 Ser informado, na escola, sobre a legislação e normas que lhe digam respeito;

1.4 Ser informado do comportamento, assiduidade e aproveitamento do seu educando,

após cada um dos momentos de avaliação e, entre estes, semanalmente, no dia e hora

fixados para o efeito pelo DT/ PT, exceto na semana que antecede os conselhos de turma/

de docentes de estabelecimento de avaliação;

1.5 Ser avisado, nos termos da lei, das faltas dadas pelo seu educando;

1.6 Ser informado no início do ano letivo, sobre o currículo de cada disciplina, respetivos

conteúdos programáticos e critérios de avaliação, bem como o número de aulas previstas

por disciplina;

1.7 Ser recebido condignamente e em espaço próprio;

1.8 Recorrer e ser atendido pelo Diretor sempre que o assunto a tratar ultrapasse a

competência do Diretor de Turma /Professor Titular de Turma ou, na ausência deste, por

motivo inadiável;

1.9 Ser sócio da Associação de Pais e Encarregados de Educação;

1.10 Estar representado no Conselho Pedagógico, no Conselho de Turma/de Docentes de

Estabelecimento de natureza disciplinar e no Conselho Geral;

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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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1.11 Conhecer o Regulamento Interno, bem como participar na sua elaboração e/ou

reformulação;

1.12 Tomar conhecimento da aplicação de planos de acompanhamento apoio, recuperação

ou desenvolvimento, aplicados ao seu educando.

2. Deveres (Repetição do ponto 5 página 90, até ao 2.11 inclusive)

Aos Pais/encarregados de Educação incumbe, para além das suas obrigações legais,

uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos

seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o

desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos. Os pais e encarregados de

educação devem em especial:

2.1 Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;

2.2 Promover a articulação entre a educação em família e o ensino escolar;

2.3 Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e

cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de

assiduidade, de correto comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;

2.4 Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da

escola e participar na vida da escola;

2.5 Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em

especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e

aprendizagem dos seus educandos;

2.6 Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da

comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;

2.7 Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar

instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida

disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da

sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade

educativa e do seu sentido de responsabilidade;

2.8 Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os

que participam na vida da escola;

2.9 Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais

responsabilidades desta, em especial informando-se e informando sobre todas as matérias

relevantes no processo educativo dos seus educandos;

Carlos
Sticky Note
Retirar
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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2.10 Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;

2.11 Conhecer o estatuto do aluno, o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo

subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do

mesmo e do compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

2.12 Respeitar, usar de lealdade e civilidade para com todos os membros da comunidade

escolar;

2.13 Contactar periodicamente o Diretor de Turma /Professor Titular no horário previamente

estabelecido, para colher e prestar informações sobre o seu educando;

2.14 Incentivar o seu educando a cumprir empenhadamente quer o plano curricular, quer o

plano de acompanhamento, recuperação ou desenvolvimento os planos de apoio que

possa/possam ter sido aplicado/aplicados;

2.15 Responsabilizar-se pela substituição ou reparação de qualquer material danificado

pelo seu educando dentro da escola, e de que tenha sido feito prova;

2.16 Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis

conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres de frequência, disciplina e de

assiduidade;

2.17 Circular nas escolas do Agrupamento só nos espaços autorizados por forma a não

perturbar o normal funcionamento das atividades escolares.

3. Alunos Subsidiados

Os Encarregados de Educação dos alunos apoiados pelo Acção Social Escolar, devem

seguir as orientações do Órgão de Gestão/ Serviços Administrativos, não se

responsabilizando estes por despesas não autorizadas.

Artigo 39.º

Associação de Pais / Encarregados Educação

A Associação de Pais e Encarregados de Educação é o órgão representativo de Pais e

Encarregados de Educação dos alunos do Agrupamento.

1. São atribuições da Associação de Pais e Encarregados de Educação:

1.1 Representar os pais e encarregados de educação dentro da escola, nomeadamente

na Assembleia de Escola e fora dela;

1.2 Dar parecer sobre assuntos respeitantes à formação dos seus educandos e sobre a

gestão da escola;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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1.3 Dar parecer sobre legislação em vigor, ou a criar, no âmbito educativo;

1.4 Participar nas diversas atividades inseridas no Plano Anual de Atividades da Escola do

Agrupamento;

1.5 Incentivar a participação crescente dos encarregados de educação na vida escolar;

1.6 Participar nos Conselhos de Turma/docentes de estabelecimento destinados à

organização das atividades da turma, visando a melhoria das condições de aprendizagem

e a optimização otimização da relação Escola/Família;

1.7 Participar nos conselhos de turma/ de docentes de estabelecimento de caráter

disciplinar;

1.8 Solicitar ao Diretor a cedência de instalações para as reuniões dos órgãos das

Associações de Pais, com a antecedência mínima de 5 dias;

1.9 Dispor de um espaço próprio para afixação de documentação relativa à Associação de

Pais;

1.10 Solicitar reuniões com o Diretor, tendo em vista a análise de situações escolares.

CAPÍTULO VII - AUTARQUIA

Artigo 40.º

Competências

1. Ao Município compete:

1.1 Fazer-se representar no Conselho Geral;

1.2 Assegurar a construção, manutenção e conservação dos estabelecimentos de

educação pré-escolar e do ensino básico;

1.3 Dotar estes estabelecimentos de ensino do equipamento e material didático

necessário ao seu adequado funcionamento;

1.4 Colocar o Pessoal não docente nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do

ensino básico, tendo em conta a legislação vigente;

1.5 Cofinanciar o funcionamento das atividades do serviço (de animação eliminar) e de e

animação e apoio à família na educação pré-escolar (fornecimento de refeições e

prolongamento de horário);

1.6 Providenciar espaços alternativos para o funcionamento das atividades do serviço (

de animação-eliminar) de animação e apoio à família;

1.7 Dotar estes espaços de material adequado ao desenvolvimento destas actividades;

1.8 Colocar e assegurar a formação do pessoal afeto ao serviço de animação e apoio à

família; (à componente de animação e apoio à família-eliminar)

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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1.9 Colocar o Pessoal docente afeto às atividades de enriquecimento curricular no 1.º

ciclo nos termos da legislação vigente;

1.10 Adquirir o material pedagógico necessário ao desenvolvimento destas actividades;

1.11 Prestar o apoio no âmbito da ação social escolar, aos alunos do 1.º ciclo, que a ele

tenham direito;

1.12 Assegurar o transporte escolar dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos que a ele têm direito de

acordo com a legislação em vigor;

1.13 Estabelecer protocolos de colaboração com o Agrupamento, nas áreas tidas por

relevantes;

1.14 Instalar alarmes nos diferentes edifícios escolares, procedendo à sua manutenção e

desarme em caso de ativação/intrusão.

2. À Junta de Freguesia compete:

2.1 Fornecer o material de limpeza e de expediente aos estabelecimentos de educação

pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico;

2.2 Estabelecer protocolos de cooperação com o Agrupamento, nas áreas tidas por

relevantes.

CAPÍTULO VIII – NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

Artigo 41.º

Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo

1. Educação Pré-Escolar

1.1 Inscrição Matrícula e Frequência

a. A inscrição matrícula das crianças que completem três anos de idade entre 15 de

Setembro e 31 de Dezembro é aceite a título condicional, sendo a respetiva frequência

garantida, caso exista vaga no estabelecimento de ensino pretendido;

b. A inscrição matrícula e a renovação efectuam-sese no ano imediatamente anterior

àquele a que a inscrição respeita.

c. A inscrição matrícula e a renovação da mesma são acompanhadas de toda a

documentação legal necessária para o efeito, incluindo a declaração médica comprovativa

de que a criança não sofre de doença infectocontagiosa ou outra que a impeça de

frequentar o estabelecimento de ensino.

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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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d. No caso de crianças com NEE, a inscrição tem de ser acompanhada de todos os

documentos comprovativos, de forma a ser assegurado o apoio necessário.

e. As listas de admissão serão elaboradas de acordo com a legislação em vigor.

f. As listas das crianças admitidas serão afixadas nos estabelecimentos de ensino no

Agrupamento, para consulta dos Encarregados de Educação.

g. Caso não haja vagas para todas as crianças, as restantes ficarão ordenadas em lista

de espera e serão chamadas, logo que haja desistências.

h. Novas admissões para o ano letivo que está a decorrer só será permitida serão

permitidas até final do segundo período, caso haja vagas no estabelecimento de ensino.

1.2 Regime de faltas e anulação de inscrição matrícula

a. O Jardim-de-Infância deve ser avisado previamente das faltas das crianças. As faltas

por motivo de doença devem ser sempre participadas.

1.3 Em caso de ausência prolongada por um período igual ou superior a trinta dias, sem

qualquer justificação por parte dos Encarregados de Educação e após contacto do

Estabelecimento de Ensino ou Agrupamento, proceder-se-á à anulação da inscrição

matrícula.

1.4 ACRESCENTAR PONTO SOBRE A PERDA DE PRIORIDADE NO ANO SEGUINTE

1.5 Regras específicas de Funcionamento

a. Nos Jardins de Infância a atividade letiva é organizada em regime normal.

b. O horário dos jardins-de-infância tem que ser cumprido, havendo uma tolerância de

trinta de quinze minutos na entrada dos turnos da manhã e da tarde.

c. O horário de funcionamento dos jardins-de-infância tem de ser cumprido. Em casos

excecionais, o atraso deve ser, sempre que possível, justificado previamente junto do

Educador. Caso essa justificação não tenha sido dada, a criança só poderá regressar no

início do turno seguinte.

d. Sempre que seja preciso vir buscar a criança mais cedo, o Educador deverá

igualmente ser avisado.

e. Apenas poderão ter acesso ao jardim-de-infância os Pais e Encarregados de

Educação das crianças que o frequentam, bem como pessoas que tenham assuntos aí a

tratar, devidamente identificadas. Não é permitida no jardim-de-infância a presença de

pessoas estranhas ao serviço.

Carlos
Sticky Note
Acréscimo de novo ponto 1.4 Os alunos enquadráveis no ponto anterior perdem, no ano seguinte, em termos matricula, prioridade de admissão.
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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

Página 109 de 127

f. Ao longo do ano escolar poderão acontecer alguns dias “especiais” (abertura e

encerramento do ano letivo, dias festivos, visitas de estudo…) que implicarão a

readaptação de alguns aspetos do funcionamento dos jardins-de-infância.

g. A criança deverá ser sempre entregue à Educadora, Assistente operacional ou

pessoal afeto ao serviço de às actividades de animação e apoio à família, dado que de

outra forma o jardim-de-infância não se pode responsabilizar pela sua segurança.

h. As crianças só poderão ser entregues aos Encarregados de Educação ou a pessoas

devidamente autorizadas por estes.

i. Para que a criança possa participar na colónia balnear, é indispensável que os

Encarregados de Educação assinem a respetiva autorização.

1.6 Atividades de Animação e de Apoio à Família

a. As atividades de animação e de apoio à família (refeições e/ou prolongamento de

horário) são um serviço complementar à componente letiva do jardim-de-infância.

b. A inscrição para usufruto destes serviços tem que ser feita no ato da matrícula da

criança no jardim-de-infância.

c. Só têm direito a usufruir destes serviços as crianças matriculadas e a frequentar o

jardim-de-infância.

d. Nos dias em que a criança não frequentar a componente letiva do J.I., não poderá

usufruir destes serviços, de forma independente, salvo em casos devidamente

fundamentados por escrito.

e. O pessoal afeto a este serviço pode recusar receber as crianças não inscritas nestes

serviços, nos horários reservados aos mesmos.

f. Em caso de desistência destes serviços, deve ser feita de imediato a comunicação à

Educadora, para que o Agrupamento de Escolas possa dar andamento ao processo junto

da Câmara Municipal.

g. Nos períodos de interrupção das atividades letivas (Natal e Páscoa), as crianças

inscritas nestes serviços podem frequentar o estabelecimento de ensino, mas ficarão

apenas com Assistentes Operacionais e o pessoal afeto ao serviço de animação e apoio à

família, pelo que os Encarregados de Educação têm que assinar a respetiva autorização.

h. As atividades do serviço de animação e apoio à família desenvolvem-se

obrigatoriamente em espaço alternativo à sala de atividades. Este espaço deve ser dotado

de materiais adequados e diversificados.

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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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i. A organização das atividades do serviço de animação e apoio à família processa-se

de forma articulada envolvendo o Educador, a Assistente Técnica e o coordenador do

Estabelecimento e/ou Coordenador de Departamento da Educação Pré-escolar.

2. Educação Pré-Escolar /1.º, 2.º e 3.º Ciclos

2.1 Higiene e Saúde

a. Em caso de doença ou despiste de doença infecto-contagiosa (sarampo, varicela,

parasitoses, …) a criança/aluno não pode frequentar a EB1/JI. Caso se trate de doença

infecto-contagiosa, só é permitido o regresso da criança ao estabelecimento de ensino

mediante comprovação médica de que não existe perigo de contágio.

b. Em caso de Pediculose, o educador/professor titular/director de turma deve convocar

o pais ou encarregado de educação da criança(s) ou aluno(s) em questão, com vista à

resolução/tratamento. Caso a situação se mantenha, deve ser referenciada para a equipa

de Saúde Escolar ou equipa de saúde familiar de cada criança/aluno.

c. A administração de medicamentos nos estabelecimentos de educação/ensino só é

permitida em caso de doença crónica e mediante declaração médica.

d. Tanto quanto possível, e não obstante o referido no ponto anterior, os pais devem

diligenciar para que a administração de medicamentos não colida com o horário letivo.

e. Caso a criança/aluno tenha necessidade imprescindível de tomar medicamentos

durante o período em que está na escola, os pais ou encarregados de educação têm de

comunicar ao educador/professor titular/director de turma, através da caderneta do aluno

ou de declaração assinada pelo encarregado de educação, a dosagem e o horário da toma

dos fármacos, bem como qualquer outra informação que entendam pertinente.

f. Se persistirem dúvidas relativamente à toma de fármacos (solicitada pelos pais ou

encarregados de educação), o estabelecimento de educação deve solicitar o apoio da

equipa de saúde escolar.

3. Percursos escolares alternativos

O regime de funcionamento dos Percursos Escolares Alternativos previstos no artigo

5.º do RI encontra-se estipulado em regimento próprio, elaborado sob proposta dos

despectivos docentes e aprovado pelo Conselho Pedagógico, com remissão para o

presente Regulamento Interno.

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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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4. Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º ciclo

1. Consideram-se Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º ciclo do ensino básico as

atividades educativas e formativas que incidam na aprendizagem da língua inglesa ou de

outras línguas estrangeiras e nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das

tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio e de

educação para a cidadania.

2. No Agrupamento, a entidade promotora das AEC é a Câmara Municipal da Póvoa de

Varzim, com uma duração de 5 horas semanais, mediante assinatura anual de protocolo.

3. O regime de funcionamento destas Atividades, designadamente a oferta, duração semanal

de cada actividade e horários de desenvolvimento consta de documento específico, a

apresentar anualmente pelo director em Conselho Pedagógico e Conselho Geral,

recebendo o nome escolar a que se reporta.

4. As AEC são de frequência gratuita, sendo a inscrição facultativa.

5. A inscrição nas AEC, sendo pretendida, é efetuada no ato da matrícula/renovação e

obrigatória em todas as actividades.

6. Uma vez realizada esta inscrição, os encarregados de educação comprometem -se a que

os seus educandos frequentem as AEC até ao final do ano letivo, no respeito pelo dever de

assiduidade consagrado na legislação.

7. Caso o encarregado de educação opte pela não inscrição do aluno nas AEC, deve ser

respeitado o horário da componente curricular do aluno. Nesta situações, a escola não se

responsabiliza pela vigilância e guarda do aluno, uma vez que este não tem actividade

lectiva, o que também tem implicações em termos de seguro escolar.

8. A supervisão e o acompanhamento das AEC são da responsabilidade dos órgãos

competentes do Agrupamento, entendendo-se a aprovação das planificações pelo

Conselho Pedagógico, fazendo o coordenador de estabelecimento o acompanhamento e

supervisão nos moldes definidos para as outras áreas em articulação com a direção.

5. Componente de Apoio à Família no 1.º ciclo

1. Consideram-se CAF o conjunto de actividades destinadas a assegurar o acompanhamento

dos alunos no 1.º ciclo do ensino básico antes e ou depois da componente curricular e de

enriquecimento curricular, bem como durante os períodos de interrupção lectiva.

2. No início do ano lectivo, em reunião, os pais ou encarregados de educação serão

auscultados, no sentido de se apura a necessidade de oferta da CAF.

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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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3. A supervisão da CAF é da responsabilidade dos órgãos competentes do Agrupamento,

encontrando-se protocoladas as competências dos diferentes intervenientes.

4. Para implementação desta componente, serão assinados protocolos de colaboração com a

associação de pais e encarregados de educação, juntas de freguesias ou outras entidades,

que definirão o horário e regime de funcionamento.

Artigo 42.º

Donativos

Os donativos que os Encarregados de Educação ou outras entidades entenderem fazer

aos estabelecimentos de ensino do Agrupamento, obedecerão a regulamentação

específica, a divulgar no início de cada ano letivo.

Artigo 43.º

Seguro Escolar

Considera-se Acidente Escolar o que ocorra durante atividades programadas pela

Escola ou no percurso casa-escola-casa, dentro do período considerado necessário para o

aluno efetuar esse percurso (será considerada a morada indicada pelo encarregado de

educação, no processo de matrícula, ou outra desde que devidamente comunicada e

autorizada).

1. O Seguro Escolar funciona em regime de complementaridade do Sistema /Subsistema

público de saúde e apenas sobre danos pessoais do aluno.

2. Apenas está coberta pelo Seguro Escolar a assistência prestada em estabelecimento de

Saúde Públicos, com exceção dos casos de impossibilidade de tratamento naqueles

estabelecimentos, devidamente comprovados pelos respetivos serviços.

3. Nos casos de atropelamento, o Seguro Escolar só atua depois de haver decisão judicial

relativamente à culpa dos intervenientes. Torna-se, por isso, indispensável que o

pai/encarregado de educação apresente a participação do acidente no tribunal Judicial da

Comarca para ser definida a responsabilidade no acidente. O tribunal é a única entidade

competente para definir essa responsabilidade. Neste tipo de acidente, a não participação

ao Tribunal implica que o Seguro escolar não assuma quaisquer responsabilidades

decorrentes desse mesmo acidente.

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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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4. A Escola deverá informar o Encarregado de Educação do sucedido, devendo este entregar

nos serviços administrativos do Agrupamento os originais das despesas efetuadas, para se

proceder ao reembolso dos custos.

5. O regulamento completo do Seguro Escolar encontra-se disponível para consulta nos

serviços Administrativos.

Artigo 44.º

Plano Anual de Atividades (P.A.A.)

O P.A.A. é entendido como o documento de planeamento, que define, em função do

Projeto Educativo, os objetivos e as formas de organização e de programação das diversas

atividades e a identificação dos recursos necessários à sua execução.

“É um documento onde constam as atividades a desenvolver ao longo do ano letivo

que permitem a persecução das metas e finalidades definidas no Projeto Educativo. É, por

sua vez, o resultado de todo um trabalho de reflexão desenvolvido por todos os atores

intervenientes no processo educativo, desenvolvido no agrupamento.”

1. O P.A.A. é elaborado e aprovado pelo Diretor a partir das propostas apresentadas pelo

Conselho Pedagógico ou outras estruturas, de acordo com parecer vinculativo do

Conselho Geral.

2. O P.A.A. é elaborado em coerência e coordenação com o Projeto Educativo da escola.

3. Para a articulação do P.A.A., o Diretor poderá constituir uma comissão ou grupo de

trabalho, o qual deve ter como responsável um professor coordenador.

4. O Diretor deverá elaborar relatórios periódicos e um relatório final sobre a execução do

P.A.A, que deverão ser submetidos à apreciação do Conselho Geral.

5. Cada professor/ grupo/ departamento responsável pela atividade terá de elaborar o

correspondente relatório no final da mesma e entregá-lo ao Coordenador do P.A.A, através

do coordenador de departamento (?), de acordo com o prazo que for definido pelo Diretor.

6. O não cumprimento do proposto e aprovado no P.A.A. terá que ter devida justificação do

órgão responsável e merecerá parecer do Diretor.

7. As atividades não incluídas inicialmente no P.A.A. devem ser propostas ao Diretor para

posterior deliberação.

8. Todas as atividades propostas têm que ser apresentadas pelos responsáveis para análise

e aprovação pelo Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico com os seguintes elementos

definidos:

Carlos
Pencil
Carlos
Sticky Note
ou nos moldes especificados para esse efeito
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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a. Objetivo do Projeto Educativo contemplado;

b. Tipo de actividade;

c. Descrição sumária da actividade;

d. Proponentes;

e. Responsável pela actividade;

f. Professores envolvidos;

g. Data de realização;

h. Público-alvo;

i. Estratégias de atuação;

j. Objetivos específicos da atividade/competências a desenvolver;

k. Recursos necessários;

l. Recursos solicitados à escola;

m. Custo estimado para a actividade;

n. Avaliação.

9. O Diretor deverá elaborar uma ficha-modelo, para apresentação das atividades, a qual

deve observar o descrito nas diferentes alíneas do ponto 8.

Artigo 45.º

Visitas de estudo

1. Conceito de visita de estudo

Deverá considerar-se visita de estudo toda e qualquer atividade decorrente do Projeto

Educativo de Escola e enquadrável no âmbito e desenvolvimento dos projetos curriculares

de escola/agrupamento e de turma (?) quando realizada fora do espaço físico da escola

e/ou da sala de aula. Nesta aceção, uma visita de estudo é sempre uma atividade

curricular, intencionalmente planeada, servindo objetivos e conteúdos curriculares

disciplinares ou não disciplinares, logo uma atividade letiva, obrigatória para todos os

alunos da turma ou para um conjunto de turmas para a qual foi estruturada.

2. Organização da visita

Na organização de uma visita deverão ser observados os seguintes princípios:

2.1 Aprovação pelos conselhos de turma, departamentos curriculares e conselho

pedagógico do projeto de visita de estudo, do qual constarão:

a. Razões justificativas da visita;

b. Objetivos específicos;

c. Guiões de exploração do(s) local(ais) a visitar (quando aplicável);

Carlos
Pencil
Carlos
Sticky Note
acrescentar: "(...) turma/ grupo, previstas em termos de Plano Anual de Atividades, quando..."
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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d. Aprendizagens e resultados esperados;

e. Portefólio da visita;

f. Regime de avaliação dos alunos e do projeto;

g. Calendarização e roteiro da visita;

h. Docentes e não docentes a envolver (o rácio professor/aluno deverá variar com a

idade dos alunos, sendo que o ponto 5, do Despacho nº 28/ME/91, de 28 de Março,

considera adequados os seguintes: 1.º e 2.º ciclos – 1 docente por cada 10 alunos; 3.º

ciclo e secundário – 1 docente por cada 15 alunos), prevendo-se elementos suplentes;

i. Proposta de atividades para os alunos não envolvidos, mas cujos professores

faltarão em virtude da sua participação na visita.

2.2 Os alunos estarão sujeitos ao regime normal de assiduidade, sendo as eventuais

faltas justificadas nos termos da lei, caso as visitas sejam realizadas em tempo lectivo.

2.3 A autorização e coresponsabilização das famílias é obrigatória no caso de visitas com

duração superior às atividades letivas previstas para aquele dia.

2.4 Os alunos serão abrangidos pelo seguro escolar.

2.5 É obrigatória a apresentação da declaração de autorização de saída para o

estrangeiro expressa pelos encarregados de educação.

3. As visitas de estudo só poderão realizar-se durante o período letivo se envolverem todos

os alunos da(s) turma(s) com cujos projetos curriculares planos de turma se articulam, não

sendo aceitável a exclusão de qualquer aluno por razões económicas. A não participação

dos alunos neste tipo de atividade deverá ser assumida e fundamentada por escrito pelos

pais, sendo certo que os alunos que, por motivos decorrentes da própria visita ou da

escola/responsáveis pela sua organização não podem participar são duplamente

prejudicados: a impossibilidade de participar na atividade pedagógica e a impossibilidade

de frequentarem as aulas a que tinham direito.

4. Para além das visitas de estudo organizadas de acordo com as orientações referidas,

poderá a escola, sozinha ou em parceria, realizar outras atividades formativas fora do

recinto escolar, desde que devidamente enquadradas pelo Projeto Educativo e inseridas

no PAA e sem prejuízo das atividades letivas.

5. Tratando-se de visitas de estudo e/ou deslocações para o exterior, o professor responsável

deve, 30 dias antes da atividade, entregar ao Diretor (?ou à equipa?) uma listagem

completa dos alunos participantes e professores acompanhantes.

6. No caso descrito no ponto 5., o responsável deve acautelar autorização dos Encarregados

de Educação e o respetivo rácio de 1 professor/15 alunos. Caso o professor

Carlos
Sticky Note
equipa
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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acompanhante não assegure a totalidade do serviço letivo, deve deixar ao Diretor uma

planificação – “aula de substituição” – para as turmas a que irá faltar. Se a atividade

decorrer dentro do horário letivo, deve procurar assegurar-se a participação de todos os

alunos.

7. As atividades previstas no P.A.A. são atividades escolares e, como tal, aplicam-se-lhes,

com as devidas adaptações, todas as regras de comportamento e atitudes, por parte dos

alunos, exigidas para as atividades curriculares;

8. Na sequência do disposto no ponto anterior, nessas atividades é igualmente, e com total

propriedade, aplicável o procedimento disciplinar definido neste regulamento;

9. Devido a condutas anteriores ou a reincidentes atitudes incorretas na escola, o aluno, sob

proposta do Conselho de Turma ou do Diretor de Turma/ Professor Titular e Conselhos

deDocentes de Estabelecimento, ouvidos, sempre que possível, os professores do

Conselho de da Turma, pode ser impedido de participar nas atividades extracurriculares ou

em alguma específica.

10. As atividades realizadas fora do espaço da escola carecem sempre de autorização

expressa do encarregado de educação do aluno.

11. As atividades, sempre que possível, devem ser registadas em fotografia e/ou filme, a fim

de fazerem parte do arquivo da escola e de poderem ser úteis a outras atividades futuras,

de acordo com autorização a recolher no início do ano escolar junto dos encarregados de

educação.

Artigo 46.º

Acessos e Segurança

1. Acesso e permanência em todas as Unidades Educativas:

1.1 Todos os membros da Comunidade Escolar, devem ser portadores de documento

comprovativo dessa qualidade, em suporte a definir pelo Diretor, que exibirão sempre que

lhes for solicitado.

1.2 Tem livre acesso às Unidades Educativas os professores e funcionários das mesmas

durante o horário normal de funcionamento.

1.3 Tem acesso condicionado às Unidades Educativas os pais e encarregados de

educação dos alunos que as frequentam e qualquer outra pessoa que nela tenha assuntos

a tratar.

1.4 As entradas e as saídas das Unidades Educativas deverão ser efetuadas pelo portão

principal, devendo o funcionário responsável, após os procedimentos normais de

identificação, autorizar ou não o acesso.

Carlos
Sticky Note
Acréscimo: As regras relativas ao PAA podem ser ajustadas anualmente, após aprovação em CP
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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1.5 Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas no recinto escolar, exceto para cargas

e descargas que, pela sua natureza, não possam ser efetuadas de outro modo ou que

transportem qualquer membro da comunidade escolar impedido de o fazer pelos seus

próprios meios, para além do indicado no ponto 1.11.

1.6 As viaturas que necessitem de circular nas escolas, sobretudo na Educação Pré-

escolar e 1.º ciclo, por questões de segurança, não o deverão fazer em período

coincidente com o intervalo de atividades.

1.7 As viaturas só poderão circular no recinto cumpridas as normas de segurança

existentes: com muito cuidado, em velocidade reduzida e nos locais de circulação.

1.8 As viaturas só permanecerão no recinto escolar o tempo estritamente necessário para

cumprir os fins da sua utilização.

1.9 O Agrupamento declina qualquer responsabilidade por danos causados em veículos

dentro do recinto das diversas Unidades Educativas, o que não invalida o empenho no

apuramento de responsabilidades.

1.10 Qualquer dano ou acidente causado pelas viaturas em circulação serão da

responsabilidade dos seus proprietários.

1.11 Só é permitida a permanência de pessoas estranhas ao Agrupamento nas instalações

das unidades educativas quando devidamente autorizadas, devendo neste caso

permanecer nas instalações escolares o tempo estritamente necessário.

1.12 Não sendo possível o estacionamento no exterior, o Diretor poderá autorizar o

estacionamento no interior do recinto escolar, em espaço restrito e de forma a não

comprometer a segurança dos peões.

2. Acesso e permanência na Escola Básica de Aver-O-Mar

2.1 O acesso e saída da escola deverão ser efetuados pelo portão situado na entrada

principal:

a. O acesso pelo portão lateral é permitido para fornecimento de mercadorias,

operações de carga e descarga e execução de obras devendo, no entanto, os motoristas

comunicar previamente a intenção de acesso junto da portaria da escola;

b. O portão de acesso junto ao pavilhão gimnodesportivo só poderá ser utilizado para

realização de atividades extracurriculares ou extra-escolares;

c. O estacionamento, quando autorizado, far-se-á através do automatismo do portão

principal, estando o mesmo condicionado ao pagamento de uma caução (comando).

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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2.2 Todos os grupos de pessoas exteriores à escola que utilizem as suas instalações

através de aluguer ou protocolos com ela estabelecidos, deverão cumprir rigorosamente o

acordado com o Diretor:

a) Os alunos matriculados na escola deverão ser sempre portadores do cartão de

estudante, a emitir pelos serviços administrativos, devendo usá-lo de acordo com o

regulamento de utilização do cartão multiusos, o qual é apresentado aos alunos e

encarregados de educação no início do ano escolar;

b) A saída dos alunos da escola depende do tipo de cartão escolhido pelo respetivo

encarregado de educação no ato da matrícula e que poderá ser “autorizado “ ou

“não autorizado”;

c) Todos os alunos com direito a transporte escolar são “não autorizados”. Na

eventualidade de algum Encarregado de Educação querer que o seu educando

seja “autorizado” deverá considerar que o transporte escolar apenas permite duas

viagens/dia;

d) Na falta do cartão de estudante, o aluno poderá entrar ou sair mediante a

apresentação da respetiva caderneta devidamente preenchida (horário, declaração

do encarregado de educação, respetiva assinatura, bem como a do Diretor de

Turma), e validação com carimbo aposto nos Serviços Administrativos;

e) Numa eventual perda do cartão de estudante, o aluno ou o encarregado de

educação deve, de imediato, solicitar um cartão temporário nos serviços

administrativos, requerendo uma segunda via no prazo de 5 dias úteis, caso o

cartão inicial não seja recuperado;

f) Caso a situação se repita, o aluno ou o encarregado de educação terá o mesmo

procedimento, mediante o pagamento do cartão e de um euro(?) por cada nova via

a emitir;

2.3 O acesso à escola e aos serviços faz-se através de um cartão multifunções, também

utilizado para registo de assiduidade do pessoal não docente, cujo regulamento de

utilização se encontra em anexo (Número do??) a este regulamento, cabendo a sua

aprovação ao diretor, após apresentação em Conselho Pedagógico.

2.4 Quando o portão se encontrar fechado, os utentes deverão utilizar o intercomunicador

instalado na portaria e seguir as orientações que lhe forem fornecidas.

3. Segurança

3.1 A segurança de pessoas e bens faz-se através da implementação de medidas que

visam prevenir acidentes, furtos, roubos, agressões, ou outras situações que possam

Carlos
Sticky Note
Atualizar valor para 6€, uma vez que esta valor ainda se reportava ao custo do cartão em papel, valido por um só ano.
Carlos
Sticky Note
Incluir anexo
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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prejudicar o normal funcionamento do agrupamento e/ou lesar física ou moralmente

qualquer elemento da comunidade escolar.

3.2 Sempre que, no interior das instalações, seja detetado algum intruso, deverá ser

informado o Diretor ou seu substituto legal, que comunicará à autoridade pessoal, se

necessário.

3.3 Deverão ser escrupulosamente cumpridas as orientações emanadas do Diretor no que

concerne:

a. As ameaças de bomba ou de outro engenho explosivo;

b. Ao cumprimento dos regulamentos específicos dos espaços laboratoriais, instalações

desportivas ou outras;

c. A verificação do estado das bocas-de-incêndio externas e internas, dos prazos de

operacionalidade dos extintores, do estado da rede de distribuição de gás, de energia

elétrica e de água.

3.4 Em caso de emergência devem ser seguidas todas as normas constantes no plano de

emergência, nomeadamente, nas plantas de emergência, normas de evacuação,

instruções gerais e particulares.

Artigo 47.º

Instalações e Equipamentos

1. Gestão das instalações escolares

1.1 A gestão das instalações escolares é da responsabilidade do Diretor.

Desde que não haja prejuízo para as atividades das escolas do agrupamento, o Diretor

pode estabelecer:

a. Protocolos para utilização regular das instalações escolares com organismos oficiais

e instituições de caráter formativo, cultural ou desportivo;

b. Regimes de aluguer ou cedência regulares ou pontuais das instalações escolares a

instituições, grupos de pessoas ou a nível individual.

1.2 Os protocolos e regimes de aluguer estabelecidos são feitos e assinados em triplicado,

ficando um na posse de cada uma das partes e a terceira nos serviços administrativos,

onde podem ser consultados, a requerimento de qualquer um.

1.3 O aluguer ou cedência de instalações escolares ficam sujeitos à seguinte ordem de

prioridades:

a. Atividades de complemento curricular, desporto escolar e outras atividades

extracurriculares promovidas pela comunidade escolar;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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b. Organismos ou instituições com protocolos estabelecidos com a escola;

c. Organismos oficiais;

d. Instituições ou organismos de carácter não oficial;

e. Outros utilizadores.

1.4 O regime de aluguer de instalações desportivas encontra-se regulamentado por

legislação específica. (Portaria nº 68/ 89 de 31 de Janeiro).

1.5 Os regimes de aluguer de outras instalações escolares são definidas pelo Diretor no

início de cada ano letivo, podendo este, no entanto, proceder ao aluguer ou cedência de

instalações escolares em qualquer altura do ano, sem prejuízo do estabelecido nas alíneas

anteriores.

1.6 As verbas envolvidas devem ser aprovadas pelo Conselho Administrativo, por

proposta do Diretor.

2. Manutenção das instalações e materiais e preservação do meio ambiente

2.1 Todos os elementos da comunidade escolar deverão contribuir para manter a escola

limpa, utilizando os recipientes próprios existentes para deitar o lixo, promovendo uma

eficaz separação de resíduos.

2.2 Todos devem contribuir para a conservação e manutenção das instalações,

equipamentos, mobiliário e material didático. Em particular, devem contribuir para manter

em boas condições de higiene as instalações sanitárias e os balneários.

2.3 Os elementos da comunidade escolar são responsáveis por manter uma boa

organização das salas de aula, conservando-as devidamente arrumadas e limpas.

2.4 Todos os grupos de pessoas exteriores à escola, que utilizem as suas instalações

através de aluguer ou protocolos celebrados, deverão cumprir rigorosamente as suas

instruções definidas para o efeito no respetivo protocolo.

2.5 Os equipamentos audiovisuais, pelas suas caraterísticas, requerem um tratamento

muito cuidadoso na sua utilização, que deve cumprir rigorosamente o regulamento

específico existente.

2.6 Participação das anomalias – qualquer docente que detete ou tome conhecimento de

qualquer avaria ou outra anomalia no seu local de trabalho deve comunicá-la ao

funcionário do setor, ficando, nessa altura, registado em impresso próprio, declarando

expressamente se houve responsável intencional. O funcionário, por sua vez, comunica o

facto ao Diretor que atuará em conformidade.

2.7 É proibido fumar no recinto escolar.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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2.8 A comunidade escolar deve procurar por todos os meios combater o vício (tabaco,

droga, álcool, jogos de azar, etc.), o roubo, palavras indecorosas e atos impróprios entre

pares no recinto escolar.

2.9 Toda a comunidade escolar deve evitar fazer barulho que perturbe o bom

funcionamento da escola:

a. A entrada e saída das aulas deve fazer-se com ordem e sem atropelos;

b. Os alunos não podem aproximar-se das janelas das salas durante o decorrer das

aulas.

2.10 Todos os elementos da comunidade escolar devem promover um são convívio, na

base do respeito mútuo, da camaradagem, da solidariedade, da disciplina e da correção de

atitudes.

3. Instalações específicas e setores de prestação de serviços

3.1 Constituem instalações específicas:

a. Instalações desportivas (pavilhão gimnodesportivo e campo de jogos exteriores);

b. Salas de E.V.T, E.V., E.T. e E.M;

c. Salas de Ciências da Natureza e Ciências Naturais;

d. Laboratório de Física e Química;

e. Salas de TIC;

f. Sala de Educação Especial;

g. Clubes;

h. Unidade de Ensino Estruturado;

i. Gabinete de Apoio ao Aluno (GAMA);

j. Sala de atendimento aos encarregados de educação;

k. Sala de trabalho dos docentes;

l. Sala dos docentes e respetivo bufete;

m. Sala do pessoal não docente.

n. Auditório.

3.2 Constituem serviços específicos de apoio:

a. Serviços administrativos;

b. Serviços de ação social escolar (refeitório e cozinha, bufete e papelaria);

c. Biblioteca;

d. Reprografia/ Papelaria;

e. Serviços de Psicologia e Orientação Escolar.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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3.3 Todas as instalações estão devidamente assinaladas nas plantas das unidades

educativas, podendo sofrer alteração de localização, pelo Diretor, sempre que as

exigências de funcionamento a tal obriguem.

3.4 De todas as alterações deve ser dado conhecimento ao Conselho Geral e ao

Conselho Pedagógico.

3.5 A alteração das normas de utilização e locais de funcionamento dos serviços

especializados e salas específicas é da competência do Diretor, ouvido para o efeito o

responsável pelo setor.

4. Equipamentos

4.1 Os equipamentos audiovisuais devem ser requisitados previamente com 3 dias de

antecedência e utilizados cumprindo todas as normas de segurança em vigor.

4.2 Qualquer professor, educador e funcionário que detete ou tome conhecimento de

alguma avaria ou dano em qualquer equipamento no seu local de trabalho deve comunicar

imediatamente o sucedido, em formulário próprio ao Encarregado de Pessoal ou

Coordenador de Estabelecimento, que o fará chegar ao Diretor.

4.3 Os custos de reparação de danos no equipamento audiovisual, se provado terem sido

causados por negligência ou intencionalmente, devem ser suportados pelos utilizadores

em causa.

4.4 Anualmente será divulgada uma listagem com os equipamentos existentes e sujeitos a

requisição.

Artigo 48.º

Forma e Meio de Comunicação no Agrupamento

1. Forma de comunicação

1.1 As comunicações são as legalmente indispensáveis para levar ao conhecimento da

comunidade escolar toda a informação que lhe diga respeito, quer a nível pessoal, quer a

nível profissional.

1.2 A comunicação oficial do Diretor com a comunidade escolar será feita normalmente

sob a forma de Aviso, Convite, Convocatória, Informação, Memorando, Circular e Ordem

de Serviço. Extraordinariamente poderá assumir outra forma que mais se adapte a uma

situação específica que o justifique.

1.3 A sua divulgação será feita através da afixação nos expositores oficiais, ou da forma

que se tornar mais eficaz segundo as circunstâncias, ou as entidades a que se destinam,

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«REGULAMENTO INTERNO»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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sempre no intuito de facilitar a rapidez de informação, sendo privilegiado, em termos

internos, o uso do email institucional.

1.4 Os docentes e assistentes terão acesso a uma conta de email institucional e formação

para a sua utilização, a qual será usada para troca de informação de cariz oficial.

1.5 Este email, de cariz institucional, é o veiculo privilegiado para troca de informação de

cariz profissional.

2. Comunicação entre docentes

2.1 Serão afixadas as convocatórias para as respetivas reuniões, pelos subcoordenadores

dos grupos disciplinares, coordenadores dos departamentos curriculares, coordenadores

de ano de Docentes de Estabelecimento e coordenadores dos diretores de turma, nos

expositores existentes para o efeito e cumprindo sempre os requisitos legais.

2.2 Outras formas de comunicação são possíveis desde que todos os elementos tenham

acesso à informação nas mesmas condições de equidade, aqui se incluindo a

comunicação via email citada em 1.5.

2.3 Antes de ser feita a comunicação referida no ponto anterior, deve a entidade que

emana, dar a conhecer a mesma ao Diretor.

2.4 Na escola EB 2,3 todas as comunicações do Diretor de Turma para os restantes

professores do Conselho de Turma devem ter em conta a pertinência da informação,

quanto à sua importância e quanto à temporalidade da mesma, devendo ser utilizados

todos os meios para que chegue a cada professor em tempo útil.

2.5 A sua divulgação deve ser feita através e email e, quando necessário, da afixação no

expositor dos Diretores de Turma, ou pessoalmente se o assunto for de carácter sigiloso.

2.6 Todas as comunicações escritas dos professores ao Diretor de Turma devem ser

entregues pessoalmente ou colocadas no local a eles destinado, usando-se, nas situações

em que tal seja possível e aplicável, a comunicação via email ou outros suportes indicados

pela direção.

2.7 A distribuição de informação no agrupamento só é permitida após aprovação do

Diretor.

2.8 Não é permitida a afixação e distribuição de qualquer tipo de propaganda nas

unidades educativas, nem outras ações que pelo seu âmbito ou conteúdo sejam

suscetíveis de gerar conflitos ou ofender a liberdade de pensamento, salvaguardadas as

situações previstas na lei.

2.9 Não é permitida a afixação e distribuição de qualquer tipo de publicidade a qualquer

produto ou serviço, sem a prévia autorização do Diretor.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR

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2.10 A correspondência dirigida ao Diretor, mas que diga respeito ou interesse

especificamente a docentes será levado ao conhecimento dos mesmos, de modo

considerado mais eficaz para que chegue em tempo útil.

CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Âmbito geral

1.1. Os Órgãos de Administração e Gestão e as Estruturas de Coordenação Educativa e

Supervisão Pedagógica elaboram os seus próprios regimentos definindo as respetivas

regras de organização e funcionamento, nos termos fixados no decreto-lei nº 75/2008 e em

conformidade com o Regulamento Interno.

1.2. O regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato do órgão ou

estrutura a que respeita.

1.3. O Conselho Geral, o Diretor e o Conselho Pedagógico, na esfera das respetivas

atribuições, criarão condições para o cumprimento deste regulamento e exigirão de todos o

respeito pelas normas que o mesmo contém.

1.4. De acordo com a lei vigente, no ano seguinte à sua aprovação, o Conselho Geral

decidirá da necessidade de produzir alterações a este regulamento.

2. Omissões

Em todos os casos omissos observar-se-á o constante na legislação em vigor,

nomeadamente do Código de Procedimento Administrativo e o critério dos órgãos de

administração e gestão do Agrupamento, de acordo com as suas competências.

3. Cumprimento do Regulamento Interno

Compete ao Diretor zelar pelo cumprimento no disposto neste Regulamento Interno.

4. Divulgação

4.1 O Diretor será responsável pela divulgação do Regulamento Interno e dos locais onde

pode ser consultado.

4.2 O presente Regulamento deverá ser arquivado, para consulta, na Biblioteca Escolar e

em cada um dos estabelecimentos do 1.ºciclo e Jardins-de-Infância.

4.3 A toda Comunidade Educativa será dado a conhecer o endereço da página Web onde

se encontrará disponível o Regulamento Interno do Agrupamento.

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5. Original

O original do presente Regulamento Interno do agrupamento, devidamente homologado,

deverá ficar à guarda do Diretor.

6. Revisão do Regulamento Interno

6.1 No ano letivo subsequente ao da aprovação, o Conselho Geral verifica da

conformidade com o respetivo projeto educativo, podendo-lhe ser introduzidas alterações

consideradas relevantes, por maioria absoluta dos votos dos membros em efetividade de

funções.

6.2 No início do mandato do Diretor, este pode apresentar propostas de revisão do

Regulamento Interno.

6.3 Quando proceder à revisão, o Diretor deve definir um período para apresentação de

propostas por qualquer membro da comunidade escolar, a título individual ou integrado nos

respetivos órgãos, estruturas ou serviços.

7. Entrada em vigor

O presente documento entra em vigor logo após a sua aprovação pelo Diretor Regional

de Educação nos termos e prazos definidos no ponto 3 do artigo 62º do Decreto-lei nº75/

2008 de 22 de Abril.

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BIBLIOGRAFIA

No que se refere à estrutura e organização pedagógica e administrativa do agrupamento, o

presente RI teve por base o articulado dos:

Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril

Decreto-Lei nº 355-A/98, de 13 de Novembro

Despacho nº 13555/ 98, de 5 de Agosto

Despacho 9590/99, de 15 de Maio

Decreto-Regulamentar nº 12/2000, de 29 de Agosto

Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro

Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro

Circular nº 5/ GD/ 2001, de 6 de Novembro

Despacho nº12 591/2006 de 16 de Junho

Decreto-Lei n.º 15/2007 de 19 de Janeiro (Estatuto da Carreira Docente – republicado pela

Lei 75/2010, de 23 de Junho).

No que se refere aos direitos e deveres dos alunos, foi seguida a determinação da lei nº

30/2002, de 20 de Dezembro, alterada pela lei nº3/2008 de 18 de Janeiro, alterada pela Lei

39/2010, de 2 de Setembro.

No que se refere aos direitos e deveres do pessoal docente e não docente foram tidos em

consideração:

Decreto-Lei nº 24/ 84, de 16 de Janeiro

Decreto-Lei nº 1/ 98, de 2 de Janeiro

Decreto-Lei nº 259/98, de 18 de Agosto

Decreto-Lei nº 515/99, de 24 de Novembro

Decreto-Regulamentar nº 11/98, de 15 de Maio

Despacho Normativo nº102 /1990 de 12 Setembro

Decreto Regulamentar 2/2010, de 23 de Junho e Portarias afins

No que se refere aos direitos e deveres dos pais e encarregados de educação, foram

seguidos:

Despacho nº 239/ME/93, de 20 de Dezembro

Decreto-Lei nº 80/99, de 16 de Março

Decreto-Lei nº 372/90, de 27 de Novembro

Finalmente, foram ainda tidos em consideração:

Lei nº 46/86, de 14 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 115/97, de 19

de Setembro

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Decreto-Lei nº 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-

Lei nº 6/96, de 31 de Janeiro

Lei Constitucional nº 1/97, de 20 de Setembro

Ministério da Educação (1997), Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar,

Lisboa, Ministério da Educação

Ministério da Educação (1997), Legislação, Lisboa, Ministério da Educação

Ministério da Educação (2002), Organização da Componente de Apoio à Família, Lisboa,

Ministério da Educação

Despacho nº 6568/2004

Despacho nº 8493/2004

Despacho nº 17860/2007, de 13 de Agosto

Decreto-lei nº 3 /2008 de 7 de Janeiro

Despacho Conjunto nº 453/ 2004 de 27 de Julho

Rectificaçãonº1673-2004, do despacho con.453

Despacho nº 18228/2008 de 8 de Julho

Portaria nº 583/97 de 1 de Agosto

Manifesto da biblioteca escolar

Proposta de Regulamento Interno elaborada pelo Conselho Pedagógico, em 10 de julho de

2013.

Documento aprovado pelo Conselho Geral, em 18 de julho de 2013.

Alterações aprovadas pelo Conselho Pedagógico em 27 de outubro de 2014

Carlos
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Corrigir este ponto: Alterações apreciadas pelo Conselho Pedagógico em 10 de novembro de 2014 e aprovadas pelo Conselho Geral em 13 de novembro de 2014
Carlos
Sticky Note
Incluir novo ponto: ANEXOS