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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
Regulamento Interno
«REGULAMENTO INTERNO»
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 4
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................... 6
Objeto e Âmbito ............................................................................................................................ 6
Princípios Gerais .......................................................................................................................... 6
Objetivos ........................................................................................................................................ 7
Parcerias ....................................................................................................................................... 8
Constantes do Anexo I ...................................................................................................................... 8
CAPÍTULO II - REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO .................................. 8
Oferta Educativa .......................................................................................................................... 8
CAPÍTULO III - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO AGRUPAMENTO ......... 11
Constituição ................................................................................................................................ 11
Conselho Geral .......................................................................................................................... 11
Diretor .......................................................................................................................................... 15
Assessoria da Direção ................................................................................................ 20 Conselho Pedagógico ............................................................................................................... 21
Conselho Administrativo ........................................................................................................... 23
CAPÍTULO IV - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ....................................................................... 25
Estruturas de Coordenação e Supervisão ............................................................................. 25
Departamentos Curriculares .................................................................................................... 25
Subdepartamentos Curriculares dos 2.º e 3.º ciclos ............................................................ 27
Departamento de Educação Especial .................................................................................... 29
Conselho de Diretores de Turma do 2º e 3º ciclos ............................................................... 31
Conselhos de Turma ................................................................................................................. 32
Conselhos de Docentes por anos de escolaridade .............................................................. 33
Conselhos de Docentes de Estabelecimento - Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo .... 34
Coordenação de Formação e Projetos ................................................................................... 36
Equipa de Observatório para a autoavaliação ...................................................................... 37
Serviços Técnico-Pedagógicos ............................................................................................... 38
Titulares dos Órgãos das Estruturas de Coordenação e Supervisão / Organização de Turma ................................................................................................................................................. 45
Atribuição de cargos .................................................................................................................. 51
Funcionamento das Estruturas de Coordenação e Supervisão ......................................... 52
Mandatos ..................................................................................................................................... 52
Assembleia de Delegados de Turma ...................................................................................... 53
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Assembleia de alunos ............................................................................................................... 53
CAPÍTULO V - ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO .................................................................... 54
Gestão ......................................................................................................................................... 54
Avaliação ..................................................................................................................................... 55
CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA ............................................................................................................................................................. 55
Pessoal Docente ........................................................................................................................ 55
Disciplina ..................................................................................................................................... 76
Quadro de Excelência e Mérito Escolar ................................................................................. 97
Critérios de Formação de Turmas ........................................................................................... 98
Pessoal Não Docente ................................................................................................................ 99
Pais e Encarregados de Educação ....................................................................................... 103
Associação de Pais / Encarregados Educação .................................................................. 105
CAPÍTULO VII - AUTARQUIA ...................................................................................................... 106
Competências ........................................................................................................................... 106
CAPÍTULO VIII – NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO ....... 107
Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo .......................................................................................... 107
Donativos .................................................................................................................................. 112
Seguro Escolar ......................................................................................................................... 112
Plano Anual de Atividades (P.A.A.) ....................................................................................... 113
Visitas de estudo ...................................................................................................................... 114
Acessos e Segurança ............................................................................................................. 116
Instalações e Equipamentos .................................................................................................. 119
Forma e Meio de Comunicação no Agrupamento .............................................................. 122
CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................... 124
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INTRODUÇÃO
O Agrupamento de Escolas Aver-o-Mar situa-se no concelho da Póvoa de Varzim,
distrito do Porto. As quatro freguesias cujas escolas integram o Agrupamento – Aver-o-
Mar, Aguçadoura, Navais e Estela – encerram uma população, na sua maior parte, com
um estatuto socioeconómico médio-baixo, vivendo essencialmente da agricultura,
pequenas empresas familiares, pesca e turismo.
Este Agrupamento foi constituído no ano letivo de 2003/2004, dele fazendo parte 10
estabelecimentos do 1.º ciclo e educação pré-escolar e a escola sede EB de Aver-o-Mar.
Atualmente o Agrupamento de Escolas Aver-o-Mar é constituído por:
1. Uma escola sede, a Escola Básica de Aver-o-Mar, formada por:
1.1 Bloco A: um bloco polivalente onde se encontram os serviços administrativos,
(secretaria e SASE), sala de Professores, sala para atendimento dos Encarregados de
Educação, sala de trabalho dos docentes, sala de reuniões, Direção, biblioteca/centro de
recursos, sala de Educação Musical, gabinete de Psicologia, sala de Educação Especial,
sala de TIC e uma sala de aula.
1.2 Blocos B e D: dois blocos de aulas (salas específicas e normais);
1.3 Bloco C: um bloco onde funcionam a sala de convívio dos alunos,
papelaria/reprografia, bufete, cantina, sala de pessoal não docente, sala da Unidade de
Ensino Estruturado para o Autismo, enfermaria/ WC adaptado, sala do GAMA/Clube de
Comunicação e duas salas de aula.
1.4 Um bloco gimnodesportivo, com ginásio coberto, um campo de jogos exterior, que
serve não só todo o Agrupamento mas também a comunidade;
1.5 Estufa coberta, onde é realizada parte da formação técnica dos dois Cursos de
Horticultura/ Floricultura (CEF).
2. Três estabelecimentos EB/JI: Teso, Aldeia e Agro-Velho.
3. Quatro estabelecimentos EB: Refojos, Fieiro, Navais e Barros.
4. Dois estabelecimentos JI: Barros e Navais.
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Constituição do Agrupamento
2º e 3º Ciclos 1.º Ciclo Pré-Escolar
Escola EB 2,3
de Aver-O-Mar
Estela: - Teso - Barros
Aver-O-Mar: Aldeia Nova - Refojos - Agro-Velho
Navais: - Navais
Aguçadoura: - Fieiro - Aldeia
Estela: - Teso - Barros nº1
Aver-O-Mar:
- Agro-Velho
Navais: - Navais Aguçadoura: - Aldeia
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CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1.º
Objeto e Âmbito
1. De acordo com a alínea b) do número 1 do artigo 9º do Decreto-Lei n.º 75/08 de 22 de
Abril, republicado no Decreto- Lei nº 137/ 2012 de 2 de Julho, que define o regime de
Autonomia, Administração e Gestão das Escolas, o Regulamento Interno é o documento
que define o regime de funcionamento do agrupamento de escolas, de cada um dos seus
órgãos de administração e gestão, das estruturas de coordenação e supervisão e dos
serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e deveres
dos membros da comunidade escolar.
2. O presente regulamento aplica-se a todos os intervenientes no processo educativo do
Agrupamento.
Artigo 2.º
Princípios Gerais
A autonomia, a administração e a gestão do agrupamento orienta-se pelos princípios
da igualdade, da participação e da transparência, funcionando sob o princípio da
responsabilidade e da prestação de contas ao Estado assim como a todos os demais
agentes ou intervenientes, tendo como princípios gerais:
1. Integrar as escolas nas comunidades que servem e estabelecer a interligação do ensino e
das atividades económicas, sociais, culturais e científicas.
2. Assegurar a participação de todos os intervenientes no processo educativo,
nomeadamente os professores, os alunos, as famílias, a autarquia e entidades
representativas das atividades e instituições económicas, sociais, culturais e científicas,
tendo em conta as caraterísticas específicas dos vários níveis e tipologias de educação e
de ensino.
3. Definir regras que permitam a democraticidade e participação de todos os intervenientes
no processo educativo, de acordo com as caraterísticas específicas dos vários níveis de
educação e de ensino.
4. Consciencializar a Comunidade Escolar para a importância da vida educativa.
5. Responsabilizar os intervenientes para as tarefas a desempenhar, quer no plano da
organização interna da escola, quer a nível das suas relações com os outros órgãos do
poder central, regional e local.
6. Garantir a representatividade dos órgãos de administração e gestão da escola, através da
eleição democrática de representantes da Comunidade Educativa.
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7. Garantir a transparência dos atos de administração e gestão.
8. Estabelecer regras de funcionamento e conservação para os vários espaços escolares e
criar condições que permitam acompanhar os desafios que se colocam.
9. Definir as tarefas que cabem a cada elemento da Comunidade Educativa: alunos,
professores, pessoal administrativo, pessoal não docente (assistentes operacionais e
outros), bem como dos intervenientes indiretos no processo educativo.
10. Desenvolver comportamentos e espírito de colaboração que conduzam à criação de uma
escola com um ambiente agradável de trabalho.
Artigo 3.º
Objetivos
A autonomia, a administração e a gestão do agrupamento de escolas organiza -se no
sentido de:
1. Promover o sucesso, prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade
do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados
escolares, em particular.
2. Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de
oportunidades para todos.
3. Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de
desenvolvimento pessoal e profissional.
4. Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis, normas ou
regulamentos e manter a disciplina.
5. Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza
administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o
desenvolvimento da sua missão.
6. Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração escolar,
designadamente através dos adequados meios de comunicação e informação.
7. Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e
promover a sua iniciativa.
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Artigo 4.º
Parcerias
Constantes do Anexo I
CAPÍTULO II - REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO
Artigo 5.º
Oferta Educativa
1. Componente Curricular
1.1 Regime diurno:
a. Educação Pré-Escolar;
b. Ensino Básico – 1º Ciclo;
c. Ensino Básico – 2º Ciclo;
d. Ensino Básico – 3º Ciclo;
e. Percursos escolares alternativos: Cursos de Educação e Formação (CEF) e Ensino
Vocacional
f. Unidades de Ensino Estruturado para alunos com Espectro do Autismo.
2. Atividades de Enriquecimento Curricular
Além da componente curricular, o agrupamento dinamiza, através dos seus diferentes
projetos, variadíssimas atividades que complementam a componente curricular e
favorecem o desenvolvimento integral do aluno.
2.1 Educação Pré – escolar:
a. Atividades de Animação e de Apoio à Família.
2.2 1º Ciclo:
a. Iniciação ao Inglês
b. Atividade Física e Desportiva
c. Educação Musical
2.3 2º / 3º Ciclos:
a. Salas de Estudo
b. Desporto Escolar
c. Biblioteca
d. Clubes
2.4 As atividades acima apresentadas decorrem dentro e fora do horário das atividades
letivas, conforme planificação prévia, podendo sempre ser alterado.
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2.5 Anualmente, no final do ano escolar (para as situações já existentes) ou no início do
novo ano (para as atividades a implementar pela primeira vez), o coordenador de cada
uma das atividades deve propor, ao Diretor, a modalidade de funcionamento e as
condições necessárias para a sua operacionalização, tanto em termos físicos como no
campo dos recursos humanos.
3. Horários de funcionamento do Agrupamento
Os horários em vigor no Agrupamento encontram-se descritos no Projeto Educativo
Curricular, ?OAL? descriminando-se, discriminando-se nesse documento, a respetiva
organização e cargas horárias/ curriculares.
As atividades letivas desenvolvem-se, de 2ª a 6ª feira, em regime diurno e regime
noturno.
Jardins-de-Infância
a. O horário de funcionamento dos Jardins de Infância é de 25 horas letivas distribuídas
pelo período da manhã e da tarde, num total de 5 horas diárias.
b. Os horários das Atividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF) dos Jardins-
de-Infância (para além das 5h/dia indicado na alínea a), são acordados em reunião no
início de cada ano letivo de acordo com as necessidades das famílias, conforme legislação
vigente.
c. O horário dos jardins-de-infância tem que ser cumprido, havendo uma tolerância de
15 minutos na entrada do turno da manhã e da tarde e 15 minutos na saída da actividade
atividade letiva.
3.2 1.º Ciclo
a. A atividade letiva é composta por 25 horas semanais.
b. As atividades de enriquecimento curricular, organizadas em colaboração com a
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, mediante protocolo anual, decorrem como
complemento ao horário letivo, até às 17.30h, adequando-se a cada escola aos diferentes
períodos previstos.
c. O horário das escolas tem que ser cumprido, havendo uma tolerância de 15
minutos na entrada do turno da manhã e da tarde e 15 minutos na saída.
3.3 Escola EB 2,3
a. As aulas em regime diurno funcionam das 8.20h às 18.35h.
b. Há um toque de campainha que estabelece o início e o término de cada aula.
c. Não é permitido, aos alunos, entrar na sala antes do professor.
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d. As atividades de Educação Física terminam dez minutos antes do fim da aula, de
modo a que os alunos possam tomar banho, sem que isso acarrete atrasos no início da
aula seguinte.
e. O desporto escolar desenvolve-se de acordo com o calendário estabelecido na
organização das atividades e previamente aprovado pelo Diretor.
f. As atividades dos clubes, bem como de outros projetos, desenvolvem-se em
períodos, dias e horários, estabelecidos nos respetivos planos anuais.
g. Horário de atendimento do Diretor será afixado anualmente em local visível.
h. O horário de atendimento dos Diretores de Turma, professores e educadores
titulares de turma será afixado na ???sua sala de atendimento, ??? na sala de
professores??? e dele será dado conhecimento ao respetivo encarregado de educação.
i. O horário de atendimento do Serviço Psicologia e Orientação será afixado, em cada
ano letivo, junto ao seu local de funcionamento.
j. Os Serviços Administrativos possuem horário de atendimento ao público afixado em
local visível.
k. A Biblioteca, Centro de Recursos, os serviços de Reprografia, a Papelaria, o Bar e o
Refeitório possuem horários de funcionamento afixados em local visível, competindo a sua
definição ao Diretor.
l. Os serviços de limpeza serão assegurados pelos assistentes operacionais,
coordenando-se as atividades, de modo a que não prejudiquem o funcionamento das
aulas/escola.
3.4 Unidades de Ensino Estruturado de Autismo
a) O horário de funcionamento é estabelecido em função das possibilidades de
transporte e das necessidades dos alunos /família, com uma duração de 8 horas diárias
consecutivas.
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CAPÍTULO III - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO AGRUPAMENTO
Artigo 6.º
Constituição
Nos termos do art. 10.º do Decreto-Lei n.º 75/2008 a Administração e Gestão do
Agrupamento é assegurada pelos seguintes órgãos:
1. O Conselho Geral;
2. O Diretor;
3. O Conselho Pedagógico;
4. O Conselho Administrativo.
Artigo 7.º
Conselho Geral
1. Definição
O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das
linhas orientadoras da atividade da escola, assegurando a participação e representação da
comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases
do Sistema Educativo. A articulação com o município faz-se ainda através da câmara
municipal no respeito pelas competências dos conselhos municipais de educação,
estabelecidos pelo Decreto-lei nº 7/2003 de 15 de Janeiro.
2. Incompatibilidades
2.1 Os representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e encarregados de
educação e dos alunos no Conselho Geral, não podem ser membros do Conselho
Pedagógico.
2.2 Os membros da direção, os coordenadores de escolas ou de estabelecimentos de
educação pré-escolar, bem como os docentes que assegurem funções de assessoria da
direção, não podem ser membros do Conselho Geral (Ver Artigo 12.º do Decreto –Lei nº
137/ 2012 de 2 de Julho).
3. Composição
3.1 O Conselho Geral é constituído por 21 elementos distribuídos pelos vários
componentes do Agrupamento:
7 Docentes;
2 Não docents;
6 Pais e Encarregados de Educação;
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3 Representantes da Autarquia Local;
3 Representantes das atividades de caráter cultural, artístico, ambiental e económico.
3.2 O número de representantes do pessoal docente e não docente, no seu conjunto, não
pode ser superior a 50%, da totalidade dos membros do Conselho Geral, segundo o
art.12.º do Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de Abril.
3.3 O Diretor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.
4. Competências
4.1 Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros, à exceção dos
representantes dos alunos.
4.1.1 Eleger o Diretor, por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em
efetividade de funções, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do Decreto-lei nº 75/2008.
4.1.2 O procedimento de recrutamento do Diretor deve ser desencadeado até 15 de Abril e
o Diretor deve ser eleito até 31 de Maio.
4.2 Aprovar o Projeto Educativo, acompanhar e avaliar a sua execução.
4.3 Aprovar o Regulamento Interno do agrupamento de escolas, por maioria absoluta dos
votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções.
4.4 Dirigir recomendações com vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo e ao
cumprimento do plano anual de actividades.
4.5 Aprovar os planos anual e plurianual de actividades.
4.6 Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual
de actividades.
4.7 Aprovar as propostas de contratos de autonomia.
4.8 Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento.
4.9 Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução das atividades no domínio
da ação social escolar.
4.10 Aprovar o relatório de contas de gerência.
4.11 Apreciar os resultados do processo de autoavaliação.
4.12 Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários.
4.13 Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão.
4.14 Promover o relacionamento com a comunidade educativa.
4.15 Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas,
científicas, culturais e desportivas.
4.16 Aprovar a constituição de assessorias técnico - pedagógicas mediante proposta do
diretor.
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4.17 Acompanhar a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas, requerendo
as informações sempre que necessário.
4.18 Constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as
competências de acompanhamento da atividade do agrupamento de escolas entre as suas
reuniões ordinárias.
4.19.1 A comissão permanente constitui-se como uma fração do Conselho Geral, em
obediência ao critério referido no nº 5 do artigo 13.º do Decreto-Lei nº 75/2008, sendo
constituída por 2 representantes do pessoal docente, 1 Encarregado de Educação, 1
representante da comunidade educativa cooptado e 1 representante do pessoal não
docente.
4.19.2 A eleição da comissão será por lista apresentada por um número mínimo de 3
elementos do Conselho Geral.
5. Designação de Representantes
5.1 Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pessoal não docente no
conselho geral são eleitos separadamente pelos respetivos corpos.
5.2 Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação são eleitos em Assembleia
Geral de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, sob proposta das respetivas
organizações representativas.
5.3 Os representantes do município são designados pela câmara municipal, podendo esta
delegar tal competência nas juntas de freguesia.
5.4 Para efeitos da designação dos representantes da comunidade local, os demais
membros do Conselho Geral, em reunião especialmente convocada pelo presidente
cessante, cooptam as individualidades ou indicam as instituições e organizações, as quais
devem indicar os seus representantes no prazo de 10 dias.
6. Eleições
6.1 A eleição do Conselho Geral realizar-se-á até trinta e um de março do ano em que
termina o seu mandato;
6.2 A data da eleição é marcada pelo Presidente do Conselho Geral e divulgada com a
antecedência necessária para que, cumpridos os prazos legais, o processo esteja
concluído na data acima referida;
6.3 A divulgação do processo eleitoral será acompanhada pelo Regulamento Eleitoral,
aprovado em reunião extraordinária do Conselho Geral e do qual constarão, entre outras,
as seguintes indicações:
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a. Prazos de apresentação das listas para o Conselho Geral;
b. Forma de apresentação das listas;
c. Listagem dos elementos pertencentes aos distintos corpos eleitorais;
d. Data do sufrágio presencial e secreto;
e. Locais de afixação das listas e de toda a documentação referente ao processo eleitoral;
f. Períodos de impugnação.
6.4 Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pessoal não docente, no
Conselho Geral, candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas.
6.5 As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número
igual ao dos respetivos representantes no Conselho Geral e um número de candidatos a
membros suplentes igual ao número de membros efetivos.
6.6 No Conselho Geral terá de ser assegurada a presença de docentes representantes de
todos os níveis de ensino, recorrendo, se necessário, à substituição por elementos de
listas distintas, mantendo a proporcionalidade de acordo com o método de Hondt.
6.7 A composição das listas do pessoal docente deverá ter como membros efetivos:
1 Docente do pré-escolar;
2 Docentes do 1.º ciclo;
2 Docentes do 2.º ciclo;
2 Docentes do 3.º ciclo.
6.8 A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de
representação proporcional da média mais alta de Hondt.
6.9 Sempre que pela aplicação do método referido no número anterior, não resultar
apurado nenhum docente da educação pré-escolar, do 1.º ciclo e do 2.º/3.ºciclos, os
últimos mandatos são atribuídos aos primeiros candidatos da lista mais votada que
preencha tal requisito, sem prejuízo dos mandatos atribuídos às listas menos votadas.
6.10 O Conselho Geral só pode proceder à eleição do presidente e deliberar estando
constituído na sua totalidade.
6.11 O presidente do Conselho Geral é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros
do Conselho Geral em efetividade de funções.
7. Reuniões
7.1 A 1ª reunião do Conselho Geral é convocada e presidida pelo Presidente do Conselho
Geral cessante.
7.2 Na 1ª reunião os respetivos membros elegem, por voto secreto e maioria absoluta dos
membros em efetividade de funções, o Presidente do Conselho Geral.
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7.3 O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente
sempre que convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um
terço dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do Diretor.
7.4 As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que permita a
participação de todos os seus membros.
8. Mandato
8.1 O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos.
8.2 O mandato dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação e dos alunos
tem a duração de dois anos escolares, podendo ser renovado até ao limite de 4 anos.
8.3 Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto
perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.
8.4 As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas
pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a
que pertence o titular do mandato.
8.5 A substituição de qualquer membro do Conselho Geral deve ser realizada no prazo de
trinta dias.
Artigo 8.º
Diretor
1. Definição
O Diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas
pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.
2. Subdiretor e Adjuntos do Diretor
O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por um a
três adjuntos. Este número é fixado em função da dimensão do agrupamento e da
complexidade e diversidade da sua oferta educativa, nomeadamente os níveis e ciclos de
ensino e das tipologias de cursos que leciona.
3. Competências
3.1 Compete ao Diretor submeter à aprovação do Conselho Geral o Projeto Educativo
elaborado pelo Conselho Pedagógico.
3.2 Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Diretor:
a. Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:
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i. As alterações ao regulamento interno;
ii. Os planos anual e plurianual de atividades;
iii. O relatório anual de atividades;
iv. As propostas de celebração de contratos de autonomia;
b. Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente,
ouvido também, no último caso, o município.
3.3 No ato de apresentação ao Conselho Geral, o Diretor deverá fazer acompanhar os
documentos referidos no ponto 3.2 dos pareceres do Conselho Pedagógico.
3.4 No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial,
compete ao Diretor, em especial:
a. Definir o regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas;
b. Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras
definidas pelo Conselho Geral;
c. Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
d. Distribuir o serviço docente e não docente;
e. Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar;
f. Designar um docente que, em articulação com o Diretor, possa assegurar a
coordenação de estabelecimento quando estes tenham menos de três professores titulares
de turma.
g. Propor uma lista de três docentes candidatos a Coordenador de Departamento
Curricular e designar os Diretores de Turma. O coordenador de departamento é eleito pelo
respetivo departamento, de entre a lista dos elementos propostos pelo Diretor (Artigo 20.º,
alínea f, do DL 137/ 2012 de 2 de Julho).
h. Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em
conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;
i. Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos
educativos;
j. Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com
outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade
com os critérios definidos pelo Conselho Geral;
k. Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes
legais aplicáveis;
l. Homologar os regimentos das diferentes estruturas de coordenação e supervisão;
m. Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.
n. Designar ou nomear docentes para direção de cada uma das instalações específicas.
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3.5 Compete ainda ao Diretor:
a. Representar o Agrupamento;
b. Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;
c. Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
d. Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal
docente;
e. Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.
3.6 O Diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração
educativa e pela câmara municipal.
3.7 O Diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor e nos adjuntos as competências
referidas nos números anteriores.
3.8 Na sua falta ou impedimento, o Diretor é substituído pelo Subdiretor.
4. Recrutamento
4.1 O Diretor é eleito pelo Conselho Geral.
4.2 Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à
eleição.
4.3 Podem ser opositores ao procedimento concursal docentes dos quadros de nomeação
definitiva do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo
indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com pelo menos
cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão
escolar.
4.4 Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão
escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:
a. Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e
c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e
dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário;
b. Possuam experiência correspondente a pelo menos um mandato completo no
exercício dos cargos de Diretor ou adjunto do Diretor, Presidente ou Vice-Presidente do
Conselho Executivo; Diretor Executivo ou Adjunto do Diretor Executivo; ou membro do
Conselho Diretivo, nos termos dos regimes previstos respetivamente no presente decreto-
lei ou no Decreto-Lei n.º 115 -A/98, de 4 de maio, alterado, por apreciação parlamentar,
pela Lei n.º 24/99, de 22 de abril, no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e no Decreto -
Lei n.º 769 -A/76, de 23 de outubro;
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c. Possuam experiência de pelo menos três anos como diretor ou diretor pedagógico de
estabelecimento do ensino particular e cooperativo.
4.5 O Subdiretor e os Adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre docentes dos quadros
de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em
exercício de funções no Agrupamento de Escolas.
5. Procedimento concursal
5.1 O procedimento concursal é aberto em cada agrupamento de escolas, por aviso
publicitado do seguinte modo:
a. Em local apropriado das instalações de cada agrupamento de escolas;
b. Na página eletrónica do agrupamento de escolas e na da direção regional de
educação do norte;
c. Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de
imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da
República em que o referido aviso se encontra publicado.
5.2 No ato de apresentação da sua candidatura, os candidatos fazem entrega do seu
curriculum vitae e de um projeto de intervenção na escola.
5.3 Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe
a sua comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de
elaborar um relatório de avaliação.
5.4 Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior
considera obrigatoriamente:
a. A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de
apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e do seu mérito;
b. A análise do projeto de intervenção na escola;
c. O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.
6. Eleição
6.1 O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido em 5.3,
podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candidatos.
6.2 Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o
conselho geral procede à eleição do Diretor, considerando-se eleito o candidato que
obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de
funções.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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6.3 No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o
conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a
novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na
primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos,
desde que respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para que o conselho
geral possa deliberar.
6.4 O resultado da eleição do Diretor é homologado pelo Diretor Regional de Educação do
Norte nos dez dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral,
considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.
7. Tomada de Posse
7.1 O Diretor toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à
homologação dos resultados eleitorais pelo Diretor Regional de Educação do Norte.
7.2 O Diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a
sua tomada de posse.
7.3 O Subdiretor e os Adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua
designação pelo Diretor.
8. Mandato
8.1 O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos.
8.2 Até sessenta dias antes do termo do mandato do Diretor, o Conselho Geral delibera
sobre a recondução do Diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a
realização de nova eleição.
8.3 A decisão de recondução do Diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do
Conselho Geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para
um terceiro mandato consecutivo.
8.4 Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo, nem durante o
quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.
8.5 Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Diretor de acordo com o
disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal.
8.6 O mandato do Diretor pode cessar:
a. O A requerimento do interessado, dirigido ao Diretor Regional de Educação, com a
antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados.
b. No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por maioria de
dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação
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da respetiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente
fundamentadas, apresentados por qualquer membro do Conselho Geral;
c. Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção
disciplinar de cessação da comissão de serviço nos termos da lei.
8.7 A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo procedimento
concursal.
8.8 Os mandatos do Subdiretor e dos Adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam
com o mandato do Diretor.
8.9 O Subdiretor e os Adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão
fundamentada do Diretor.
9. Direitos
9.1 O Diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais
reconhecidos aos docentes do Agrupamento de escolas em que exerça funções.
9.2 O Diretor conserva o direito ao lugar de origem não podendo ser prejudicado na sua
carreira profissional por causa do exercício das suas funções, relevando para todos os
efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.
10. Deveres
Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da administração pública
aplicáveis ao pessoal docente, o Diretor e os Adjuntos estão sujeitos aos seguintes
deveres específicos:
10.1 Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;
10.2 Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via
hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;
10.3 Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e
com os legítimos interesses da comunidade educativa.
Artigo 9.º
Assessoria da Direção
Para apoio à atividade do Diretor e mediante proposta deste, o Conselho Geral pode
autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais serão
designados docentes em exercício de funções no agrupamento de escolas. Os critérios
para a constituição e dotação dessas assessorias são definidos por despacho da Direção
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Regional do Norte, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento
do agrupamento.
Artigo 10.º
Conselho Pedagógico
1. Definição
O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e
orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático,
da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal
docente e não docente.
2. Composição
2.1 O Conselho Pedagógico é constituído por 11 elementos sem prejuízo do indicado nos
pontos 2.1.1 e 2.1.2;
a. Diretor;
b. Coordenadores de Departamentos Curriculares dos 2.º e 3.º ciclos;
c. Um Coordenador de Departamento do 1.º ciclo e um Subcoordenador;
d. Um Coordenador de Departamento Curricular da Educação Pré-escolar;
e. Um Coordenador de Departamento da Educação Especial;
f. Um Coordenador dos Diretores de Turma;
g. Um Coordenador de Formação e Projetos.
h. O coordenador da Biblioteca Escolar participa ainda nas reuniões de Conselho
Pedagógico.
2.1.1 Nas reuniões plenárias ou comissões especializadas, designadamente quando a
ordem de trabalhos verse sobre as matérias previstas nas alíneas a), b), e), f) j) e k) do
artigo 33.º do Decreto-Lei nº 137/ 2012, podem participar sem direito a voto, a convite do
Presidente do Conselho Pedagógico, representantes do pessoal não docente, dos pais e
encarregados de educação dos alunos.
2.2 O Diretor é, por inerência, o Presidente do Conselho Pedagógico.
2.3 Os representantes no Conselho Pedagógico não podem ser membros do Conselho
Geral.
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3. Competências
3.1 Elaborar a proposta de Projeto Educativo a submeter pelo Diretor ao Conselho Geral.
3.2 Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e
plurianual de atividades e emitir parecer sobre os respetivos projectos.
3.3 Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia.
3.4 Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de
atualização do pessoal docente e não docente.
3.5 Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e
vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos.
3.6 Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de
conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas.
3.7 Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos
apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar.
3.8 Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares.
3.9 Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no
âmbito do agrupamento de escolas e em articulação com outras instituições.
3.10 Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural.
3.11 Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários.
3.12 Definir os requisitos ???? para a contratação de pessoal docente e não docente, de
acordo com o disposto na legislação aplicável.
3.13 Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e
recomendações.
3.14 Aprovar, anualmente os critérios de avaliação relativos aos diferentes anos/disciplinas.
3.15 Analisar, em função dos relatórios dos diferentes departamentos, os dados relativos ao
aproveitamento, assiduidade, abandono/absentismo e apoios.
3.16 Ratificar as decisões dos conselhos de turma relativamente à retenção dos alunos
dentro da escolaridade obrigatória, por faltas injustificadas. ????
3.17 Ratificar as decisões dos Conselhos de Turma relativamente aos alunos com retenção
repetida no ciclo.
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4. Funcionamento
4.1 O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês.
4.2 Reúne extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respetivo Presidente, por
sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções
ou sempre que um pedido do Conselho Geral o justifique.
4.3 Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, designadamente
sobre matéria de provas de exame ou de avaliação global, apenas participam os membros
docentes. ????
5. Mandatos
5.1 O mandato dos membros docentes do Conselho Pedagógico tem a duração de quatro
anos, sem prejuízo do disposto no ponto seguinte.
5.2 Os membros do Conselho Pedagógico são substituídos no exercício do cargo se,
entretanto, perderem a qualidade que determinou a sua designação.
Artigo 11º
Conselho Administrativo
1. Definição
O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira
do Agrupamento de escolas, nos termos da legislação em vigor.
2. Composição
a. O Diretor, que preside.
b. O Subdiretor ou um dos Adjuntos do Diretor, por ele designado para o efeito.
c. O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.
3. Competências
3.1 Aprovar o projeto de orçamento anual do Agrupamento de escolas, em conformidade
com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral.
3.2 Elaborar o relatório de contas de gerência.
3.3 Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de
receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento.
3.4 Zelar pela atualização do cadastro patrimonial do Agrupamento.
3.5 Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.
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4. Funcionamento
4.1 O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês;
4.2 Reúne extraordinariamente sempre que o presidente o convoque ou a requerimento
de qualquer dos seus membros.
5. Mandatos
5.1 O mandato dos membros do Conselho Administrativo tem a duração de quatro anos,
sem prejuízo do disposto no ponto seguinte.
5.2 Os membros do Conselho Administrativo são substituídos no exercício do cargo se,
entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.
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CAPÍTULO IV - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Artigo 12.º
Estruturas de Coordenação e Supervisão
As Estruturas de Coordenação e Supervisão colaboram com o Diretor e, no sentido de
assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares,
promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal
docente.
1. Consideram-se Estruturas de Coordenação e Supervisão:
1.1 Departamentos Curriculares da educação pré-escolar, do 1.º ciclo, e dos 2.º e 3.º
ciclos do ensino básico.
1.2 Subdepartamentos Curriculares dos 2.º e 3.º ciclos.
1.3 Conselho de Diretores de Turma do 2.º e 3.º ciclos
1.4 Conselhos de Turma.
1.5 Conselhos de Docentes por anos de escolaridade.
1.6 Conselhos de Docentes de Estabelecimento da educação Pré-escolar e do 1º ciclo.
1.7 Conselho dos Diretores de Curso.
1.8 Coordenação de Formação e Projetos.
1.9 Equipa de Avaliação Interna. Equipa do Observatório de Avaliação Interna.
1.10 Comissão de Coordenação e Avaliação do Desempenho.
1.11 Serviços Técnico-Pedagógicos constituídos por: Biblioteca escolar, Serviços de
Psicologia e Equipa do Plano Tecnológico da Educação (PTE).
Artigo 13.º
Departamentos Curriculares
Os Departamentos Curriculares têm como objetivo assegurar a articulação e gestão
curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas, orientações curriculares e
programáticas definidas a nível nacional, bem como desenvolver componentes do currículo
por iniciativa do Agrupamento.
1. Composição
1.1 O Departamento da Educação Pré-Escolar é constituído pela totalidade dos
educadores de infância do Agrupamento.
1.2 O Departamento do 1.º Ciclo é constituído pela totalidade dos docentes do 1.º Ciclo do
Agrupamento.
1.3 Os Departamentos Curriculares do 2.º e 3.º Ciclos são cinco.
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a. Departamento Curricular de Línguas;
b. Departamento Curricular de Ciências Humanas e Sociais;
c. Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais;
d. Departamento Curricular de Expressões;
e. Departamento Curricular de Educação Especial.
1.3.1 Os Departamentos são constituídos pelos docentes que lecionam as disciplinas
integrantes dos diferentes currículos em vigor na EB2/3, distribuindo-se de acordo com
os grupos de recrutamento, a saber:
a. Departamento Curricular de Línguas: grupos: 200 (abrange exclusivamente
docentes recrutados com formação superior em línguas), 210 (Português e Francês), 220
Português e Inglês), 300 (Português), 320 (Francês), 330 (Inglês), 350 (Espanhol);
b. Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas: grupos: 200 (Português
e Estudos Sociais/ História – abrange os docentes não incluídos em Línguas), 290
(Educação Moral e Religiosa Católicas), 400 (História), 420 (Geografia), 430 (Economia e
Contabilidade);
c. Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais: grupos: 230
(Matemática e Ciências da Natureza), 500 (Matemática), 510 (Física e Química), 520
(Biologia e Geologia), 550 (Informática), 560 (Ciências Agro-pecuárias);
d. Departamento Curricular de Expressões: grupos 240 (Educação Visual e
Tecnológica), 250 (Educação Musical), 260 (Educação Física), 530 (Educação
Tecnológica), 600 (Artes Visuais), 620 (Educação Física);
e. Departamento Curricular de Educação Especial: o departamento de Educação
Especial é composto pelos Docentes de Educação Especial dos grupos de recrutamento
910, 920 e 930, que desenvolvem a sua ação nas escolas do Agrupamento nos níveis de
ensino da educação Pré-Escolar ao 3.º Ciclo, bem como por docentes habilitados e em
funções na Educação Especial. Sempre que necessário, os elementos do SPO poderão
participar nas reuniões, com direito a voto.
2 Competências
2.1 Compete aos Departamentos Curriculares:
a. Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo
estabelecidos a nível nacional;
b. Definir as competências essenciais e critérios de avaliação, relativos às diferentes
disciplinas/ anos;
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c. Proceder, no âmbito da gestão do currículo, à definição de núcleos essenciais dos
programas curriculares;
d. Promover a interdisciplinaridade a nível de conteúdos programáticos, projetos de
desenvolvimento educativo e metodologias pedagógicas.
e. Avaliar o grau de cumprimento da planificação;
f. Reajustar a planificação didática;
g. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das
disciplinas;
h. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do
Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer
dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;
i. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículo e de
outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
j. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de
grupos de alunos;
k. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da
aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
l. Analisar e refletir sobre as práticas educativas;
m. Identificar necessidades de formação dos docentes com vista à elaboração de um
plano de formação de escola;
n. Participar na elaboração, desenvolvimento e avaliação do PAA, em articulação com o
Projeto Educativo do agrupamento;
o. Apresentar propostas de alteração ao RI;
p. Analisar e selecionar os manuais escolares;
q. Promover a articulação curricular e pedagógica entre os diferentes ciclos de ensino.
Artigo 14.º
Subdepartamentos Curriculares dos 2.º e 3.º ciclos
Os Subdepartamentos Curriculares têm como objetivo assegurar a articulação e gestão
curricular das respetivas disciplinas, na aplicação do currículo nacional e dos programas e
orientações curriculares e programáticas definidas a nível nacional, bem como desenvolver
componentes do currículo por iniciativa do Agrupamento.
Colaboram com os Departamentos em todas as atividades por ele promovidas, os
seguintes Subdepartamentos.
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1. Composição
1.1 Os subdepartamentos curriculares dos 2.º e 3.º ciclos são compostos por todos os
professores de cada uma das disciplinas, de acordo com a seguinte distribuição:
a. Subdepartamento de Língua Portuguesa (integra os docentes de Língua
Portuguesa);
b. Subdepartamento de Línguas Estrangeiras (integra os docentes de Inglês,
Francês e Espanhol);
c. Subdepartamento de História (integra os docentes de Estudos Sociais, História,
Religião Moral Religiosa Católica ou outra confissão);
d. Subdepartamento de Geografia (integra os docentes de Geografia e os docentes
dos grupo 430);
e. Subdepartamento de Matemática (integra os docentes de Matemática);
f. Subdepartamento de Ciências Naturais: integra os docentes de Ciências da
Natureza, Ciências Naturais e disciplinas afetas ao grupo 560;
g. Subdepartamento de Ciências Físicas integra os docentes de Ciências Físico-
Químicas;
h. Subdepartamento de Informática: integra os docentes da área das TIC;
i. Subdepartamento de Artes: integra os docentes de Educação Visual (240 e 600) e
Educação Tecnológica (240 e 530);
j. Subdepartamento de Educação Física: integra os docentes de Educação Física
(260 e 620) e Educação Musical (250);
1.2 Não obstante esta distribuição, os subdepartamentos poderão, sempre que
necessário/entendido, reunir, extraordinariamente, em organização distinta.
2. Competências
2.1 Compete aos Subdepartamentos:
a. Participar na elaboração, desenvolvimento e avaliação do PAA;
b. Inventariar as necessidades de equipamento e material didático;
c. Promover a interdisciplinaridade;
d. Promover o intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com outras entidades;
e. Colaborar com o Departamento curricular em todas as atividades promovidas por
este.
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Artigo 15.º
Departamento de Educação Especial
1. Definição
É uma estrutura especializada que visa responder às necessidades educativas
especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e/ou da
participação, tendo como referência a CIF (classificação internacional de funcionalidade),
mobilizando serviços especializados que promovam o potencial funcionamento do aluno.
2. Composição
O departamento de Educação Especial é composto pelos Docentes de Educação
Especial dos grupos de recrutamento 910, 920 e 930, que desenvolvem a sua ação nas
escolas do Agrupamento nos níveis de ensino da educação Pré-Escolar ao 3.º Ciclo, bem
como por docentes habilitados e em funções na Educação Especial.
Sempre que necessário, os elementos do SPO poderão participar nas reuniões do
subdepartamento, sem com direito a voto.
3. Competências
a. Determinar a adaptação de estratégias, recursos, conteúdos, processos,
procedimentos, instrumentos, bem como a utilização de tecnologias de apoio, no contexto
escolar para os Alunos com NEE.
b. Participar na elaboração de propostas curriculares diversificadas, em função da
especificidade dos alunos com NEE.
c. Planificar anualmente o trabalho do Subdepartamento.
d. Definir as competências essenciais e critérios de avaliação especificadas nos PEI,
em articulação com os docentes titulares.
e. Avaliar o grau de cumprimento da planificação. ?Do PEI????
f. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do
Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento dos
planos curriculares e dos PEI’s.
g. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do
Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento dos
planos curriculares. ?REPETIDO????
h. Participar na elaboração, desenvolvimento e avaliação do PAA.
i. Inventariar as necessidades de equipamento e material didático.
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j. Identificar necessidades de formação dos docentes com vista à elaboração de um
plano de formação de escola.
k. Participar no processo de referenciação e avaliação dos alunos com necessidades
educativas individuais; ???Participar ou Coordenar???
l. Participar na realização do Elaborar, conjuntamente com o docente do grupo/ turma
ou director de turma e encarregados de educação, o Programa Educativo Individual sob a
coordenação do Docente de grupo ou turma;
m. Participar na elaboração do Plano Individual de Transição;
n. Lecionar as áreas curriculares específicas e os conteúdos curriculares, para que se
encontra habilitado de acordo com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam
confiados e no cumprimento do serviço docente que lhe seja atribuído.
o. Cooperar na orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e
profissional dos alunos, em colaboração com os serviços especializados de orientação
educativa.
4. Deveres dos Docentes do departamento
Sem prejuízo do disposto na legislação em vigor, bem como o estabelecido em
Regulamento Interno para todos os docentes e, especificamente, no departamento da
Educação Especial, é dever do docente de Educação Especial:
a. Participar no processo de referenciação e avaliação dos alunos com necessidades
educativas individuais; (Repetido no Ponto3)
b. Participar na realização do Programa educativo Individual sob a coordenação do
Docente de grupo ou turma; (Repetido no Ponto3)
c. Participar na elaboração do Plano Individual de Transição; (Repetido no Ponto3)
d. Lecionar as áreas curriculares específicas e os conteúdos curriculares, para que se
encontra habilitado de acordo com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam
confiados e no cumprimento do serviço docente que lhe seja atribuído; (Repetido no
Ponto3)
e. Planear, organizar e preparar as atividades letivas dirigidas ao grupo de alunos nas
áreas disciplinares ou matérias que lhe sejam distribuídas;
f. Assegurar as atividades de educação especial, executar os programas educativos
dos alunos determinados pela administração educativa e cooperar na deteção e avaliação
dos alunos com NEE;
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g. Cooperar na orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e
profissional dos alunos, em colaboração com os serviços especializados de orientação
educativa; (Repetido no Ponto3)
h. Organizar e participar em ações de formação contínua e especializada.
Artigo 16.º
Conselho de Diretores de Turma do 2º e 3º ciclos
1. Definição
O Conselho de Diretores de Turma é uma estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico
e ao Diretor na orientação e na execução da política de intervenção pedagógica dos
Diretores de Turma.
2. Composição
O Conselho de Diretores de Turma é constituído por todos os Diretores de Turma. É
presidido por um coordenador do 2.º ou 3.º ciclo, alternadamente.
O coordenador dos diretores de turma é assessorado por outro elemento, de ciclo
oposto, a quem compete apoiar o diretor de turma coordenador e secretariar as respetivas
reuniões. Este assessor do diretor de turma será, se possível, o futuro coordenador desta
estrutura.
3. Competências
a. Analisar as diretrizes emanadas pelo Diretor e proceder em conformidade.
b. Promover a uniformização de critérios de atuação dos professores junto dos alunos.
c. Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e submetê-las, através dos
respetivos Coordenadores, ao Diretor.
d. Propor e planificar formas de atuação junto dos Encarregados de Educação, visando
uma crescente aproximação destes à escola.
e. Promover a uniformização de critérios no tocante a questões do foro administrativo.
f. Identificar as necessidades de formação no âmbito da Direção de Turma.
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Artigo 17.º
Conselhos de Turma
1. Definição
São estruturas de apoio, ao Conselho Pedagógico e ao Diretor, na orientação e
execução da política pedagógica da escola ao nível da turma, em consonância com os
objetivos enunciados no Projeto Educativo.
2. Composição
2.1 Integram o Conselho de Turma:
a. Todos os professores da turma, incluindo o docente de Educação Especial;
b. Delegado de turma;
c. Dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação.
2.2 Nas reuniões destinadas à avaliação sumativa dos alunos, apenas participam os
membros docentes. Não podem participar num Conselho de Turma Disciplinar os
elementos que detenham a posição de interessados no procedimento.
2.3 O Diretor de Turma é designado, pelo Diretor, de entre os professores da mesma,
sempre que possível pertencente ao quadro do agrupamento.
2.4 Por decisão do diretor de turma, pode ser também convocado para as reuniões o
subdelegado de turma, o qual não terá direito a voto.
3. Competências
a. Elaborar o Plano de Turma, identificando caraterísticas específicas dos alunos a ter
em conta no processo de ensino-aprendizagem.
b. Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de
sala de aula.
c. Identificar ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos,
promovendo a articulação com as respetivas estruturas especializadas técnico e
pedagógicas, em ordem à sua superação.
d. Elaborar e avaliar os PEI e PAPI, no quadro da legislação em vigor.
e. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens
dos alunos.
f. Adequar estratégias, conteúdos, atividades e métodos de trabalho à especificidade
de cada aluno, estabelecendo níveis de aprofundamento e sequências adequadas.
g. Garantir o caráter globalizante e integrador da avaliação dos alunos.
h. Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto.
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i. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de
educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.
j. Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar da
respetiva turma.
k. Analisar os problemas de integração dos alunos na turma e na escola e o
relacionamento entre estes e os professores.
l. Colaborar nas ações que favoreçam a inter-relação da Escola com a Comunidade.
m. Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada
professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período lectivo e
de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Pedagógico.
n. Proceder à avaliação das estratégias de remediação aplicadas, incluindo os apoios
educativos.
Artigo 18.º
Conselhos de Docentes por anos de escolaridade
1. Definição
São estruturas de apoio, ao Conselho Pedagógico e ao Diretor, na orientação e
execução da política pedagógica da escola ao nível da turma, por anos de escolaridade em
consonância com os objetivos enunciados no Projeto Educativo ao Departamento do 1.º
ciclo, e têm como objectivo assegurar a articulação e gestão curricular dos diversos anos
de escolaridade, na aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações
curriculares e programáticas definidas a nível nacional, bem como desenvolver
componentes do currículo por iniciativa do Agrupamento.
2. Composição
2.1 Este Conselho é constituído pelos docentes titulares de grupo/turma de cada ano de
escolaridade.
2.2 O coordenador de ano é designado, pelo Diretor, pelo período de um ano, em sistema
rotativo e, preferencialmente, este cargo não é atribuído a um docente que tenha uma
turma com mais do que um ano de escolaridade. O coordenador de ano, tanto quanto
possível, não deve ser sobrecarregado com outras tarefas, nomeadamente corrigir provas
de aferição e fazer parte de equipas de trabalho específicas, durante o ano letivo.
3. Competências
3.1 Definir as competências essenciais por ano de escolaridade.
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3.2 Avaliar o grau de cumprimento da planificação.
3.3 Reajustar a planificação didática.
3.4 Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos
de alunos.
3.5 Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da
aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens.
3.6 Analisar e refletir sobre as práticas educativas.
3.7 Colaborar com o Departamento do 1.º ciclo em todas as actividades promovidas por
este.
Artigo 19.º
Conselhos de Docentes de Estabelecimento - Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo
1. Estruturas:
- Conselho de docentes da escola de Agro Velho;
- Conselho de docentes da escola de Refojos;
- Conselho de docentes da escola de Navais;
- Conselho de docentes da escola de Fieiro;
- Conselho de docentes da escola de Aldeia;
- Conselho de docentes da escola de Barros;
- Conselho de docentes da escola do Teso.
2. Composição
2.1. Estes conselhos são compostos por todos os docentes de cada Estabelecimento de
Ensino da Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo;
2.2. A coordenação de cada estabelecimento de educação ou de ensino integrado num
Agrupamento de escolas e é assegurada por um coordenador, designado pelo Diretor, de
entre os docentes em exercício efetivo de funções na escola ou no estabelecimento de
educação pré-escolar e, sempre que possível, entre os docentes titulares.
2.3. Quando um estabelecimento de ensino tenha menos do que três docentes o Diretor
pode designar um docente que assegure a coordenação do estabelecimento, mas sem
usufruir dos mesmos direitos garantidos por lei ao Coordenador, nomeadamente no que se
refere a atribuição do suplemento remuneratório.
2.4. Para efeitos de avaliação, e de articulação estes conselhos são constituídos por todos
os docentes titulares de grupo/turma do 1.º Ciclo, professores de Educação Especial,
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Apoio Educativo e EMRC que lecionem nesse estabelecimento de ensino (os docentes de
EMRC, de Educação Especial e de Apoio Educativo que lecionem em vários
estabelecimentos de ensino devem optar, aquando das reuniões, pela escola onde apoiam
maior número de alunos ou onde existam situações de alunos mais delicadas, informando
os vários Coordenadores de Estabelecimento da escola onde estarão presentes).
Para efeitos de avaliação, no 1.º ciclo, estes conselhos são constituídos por todos os
docentes titulares de turma, professores de Educação Especial, Apoio Educativo e EMRC
que leccionem nesse estabelecimento de ensino. Os docentes de EMRC, de Educação
Especial e de Apoio Educativo que leccionem em vários estabelecimentos de ensino
devem optar, aquando das reuniões, pela escola onde apoiam maior número de alunos ou
onde existam situações de alunos mais delicadas, informando os vários Coordenadores de
Estabelecimento da escola onde estarão presentes. Aquando da atribuição da nota interna
aos alunos do 4.º ano (3.º período), o Conselho de Docentes de Estabelecimento de
Avaliação deve ser formado por todos os docentes titulares de turma e, ainda, docentes de
EMRC, de Educação Especial e de Apoio Educativo que leccionem nessa(s) turma(s) do
4.º ano.
Nestes conselhos, podem ainda intervir, sem direito a voto, outros docentes,
nomeadamente das AEC, e outros técnicos e/ou entidades.
2.5. Para efeitos de articulação estes conselhos são constituídos por todos os docentes
titulares de grupo e turma e, ainda, outros docentes/ técnicos cuja contribuição o
Coordenador de Estabelecimento considere conveniente.
3. Funcionamento
3.1. O Conselho de cada Estabelecimento reunirá ordinariamente no final de cada período,
e extraordinariamente sempre que o Coordenador de Estabelecimento o solicite.
Para efeitos de avaliação, no 1.º Ciclo, estes conselhos reunirão no final de cada período.
3.2. Para efeitos de articulação estes conselhos reunirão no início do ano, e no final cada
período, correspondentes ao ensino básico, nos respetivos estabelecimento de ensino.
3.3. O Conselho de Docentes de Estabelecimento será presidido pelo Coordenador de
Estabelecimento.
3.4. O Conselho Docentes de cada Estabelecimento reunirá sempre que o Coordenador de
Estabelecimento o solicite.
3.5. Este Conselho será presidido pelo Coordenador de Estabelecimento.
4. Competências
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4.1. Analisar assuntos específicos da vida escolar.
4.2. Fazer o levantamento dos recursos humanos e materiais de cada estabelecimento.
4.3. Propor sugestões para a resolução dos problemas detetados.
4.4. Dinamizar as intervenções de toda a comunidade educativa.
4.5. Sugerir atividades para o Plano Anual de Atividades.
4.6. Colaborar na identificação de ritmos de aprendizagem e necessidades educativas
especiais dos alunos e na adoção de estratégias de diferenciação pedagógica que
favoreçam as aprendizagens.
4.7. Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar dos alunos.
4.8. Apreciar as classificações a avaliação atribuídas atribuída em cada área disciplinar
disciplina pelos professores titulares de turma.
Artigo 20.º
Coordenação de Formação e Projetos
1. Definição
É uma estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico e ao Diretor que visa assegurar a
coordenação e acompanhamento das atividades escolares e detetar a necessidade de
formação do pessoal docente e programar a sua realização, zelar e proceder à
organização e dinamização das bibliotecas escolares/JI do Agrupamento, acompanhar o
desenvolvimento dos Cursos de Educação e Formação.
2. Composição
É composto pelo Coordenador do Plano Anual de Atividades, coordenador de Área de
Projetos do 1º ciclo, Coordenadores dos Clubes, Coordenador de formação do pessoal
docente, responsável da Biblioteca, coordenador PTE e Coordenador dos Diretores de
Curso. ???
3. Competências
3.1 Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente de acordo com as
orientações do Projeto Educativo.
3.2 Articular e harmonizar as atividades desenvolvidas pelo mesmo ano de escolaridade
ou ciclo.
3.3 Articular com os diferentes Departamentos Curriculares o desenvolvimento e
enriquecimento de conteúdos programáticos.
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3.4 Identificar, programar e planificar em articulação com os diferentes Departamentos
Curriculares a necessidade de formação do pessoal docente.
3.5 Promover a integração da Biblioteca Escolar no Agrupamento.
Artigo 21.º
Equipa de Observatório para a autoavaliação
1. Definição
É uma estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico e ao Diretor na orientação e
execução de processos de autoavaliação que identifiquem os pontos fortes e fracos, bem
como as oportunidades de desenvolvimento e constrangimentos, para a construção e/ou
de melhoria e de desenvolvimento do Agrupamento em articulação com a comunidade em
que está inserida. Este grupo de trabalho, na sua vertente de “Observatório para a
Autoavaliação”, abrange ainda o acompanhamento consolidado de inserção na vida ativa e
no prosseguimento de estudos, ou, no imediato, o prosseguimento de estudos, a par do
acompanhamento do Plano de Melhoria e propostas de autonomia.
2. Composição
2.1. Esta equipa é constituída por sete elementos: um docente da educação pré-escolar,
dois docentes por cada um dos outros níveis de ensino, sendo o Coordenador um docente
do 2.º/3.ºciclo.
2.2. Para além destes elementos, integram ainda a equipa, na qualidade de consultores do
Observatório, os seguintes elementos:
a) um representante da direção;
b) o coordenador de formação e projetos;
c) o coordenador dos diretores de turma;
d) o coordenador da equipa do PAA;
e) a coordenadora da biblioteca escolar;
f) um amigo crítico;
g) dois representantes do pessoal não docente, a indicar pelas respetivas coordenações;
h) um representante dos encarregados de educação, por ano de escolaridade, a indicar
pela Associação de Pais
i) um elemento de uma instituição de ensino superior;
j) outros elementos que venham a ser indicados pela Observatório
2.3. O amigo crítico será um elemento externo à escola, com funções de consultadoria e
conselheiro da Equipa da Avaliação Interna do Observatório para a autoavaliação,
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cabendo a sua proposta à direção, que fundamentará a escolha junto do Conselho
Pedagógico e do Conselho Geral.
2.4 A equipa de Avaliação Interna do Observatório para a auto-avaliação poderá solicitar a
colaboração/ participação de outros membros/estruturas da comunidade educativa, sempre
que a situação o justifique.
3. Competências
a. Fomentar no Agrupamento uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas
práticas e dos seus resultados.
b. Articular os contributos da avaliação com a cultura e os dispositivos de autoavaliação
do Agrupamento.
c. Reforçar a capacidade das escolas para desenvolverem a sua autonomia.
d. Concorrer para a regulação do funcionamento do Agrupamento.
e. Contribuir para um melhor conhecimento do Agrupamento e do serviço público de
educação, fomentando a participação social na vida das escolas.
f. Recolher e sistematizar dados relativos aos diferentes momentos de avaliação,
comparando-os com os anos letivos anteriores.
g. Providenciar, semestralmente, em função dos dados recolhidos/ analisados,
informações que permitam uma avaliação periódica do Projeto Educativo.
4. Funcionamento
4.1 A Equipa reúne ordinariamente, na sua totalidade, bimestralmente e reúne
quinzenalmente o grupo de trabalho.
5. Mandatos
5.1 O mandato dos membros tem a duração de quatro anos sem prejuízo do disposto no
ponto seguinte.
5.2 Os membros da equipa de Avaliação Interna do Observatório para a auto-avaliação
são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que
determinou a sua designação.
Artigo 22.º
Serviços Técnico-Pedagógicos
Os serviços Técnico-Pedagógicos compreendem a Biblioteca Escolar, os Serviços de
Psicologia e Orientação e a Equipa do Plano Tecnológico da Educação.
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1. A Biblioteca Escolar
1.1 Definição
A biblioteca escolar assume-se como uma estrutura formativa e pedagógica que
contribui para o desenvolvimento da literacia da informação, em articulação com a sala de
aula e no apoio direto ao currículo, para a construção de leitores e de cidadãos autónomos
e intervenientes.
1.2 Composição
A biblioteca escolar é constituída por um conjunto de recursos documentais (material
impresso, audiovisual, digital e manipulável), mobiliário específico e equipamento
eletrónico e audiovisual; o serviço é assegurado por um conjunto de recursos humanos,
professor-bibliotecário, professores e assistentes operacionais.
1.3 Competências
a. Funciona em espaço específico, em horário coincidente com as atividades letivas de
cada escola. REPETIDO EM 1.4
b. Assegura Assegurar serviços de biblioteca a todos os alunos do agrupamento.
c. Possui regimento interno onde estão definidos todos os procedimentos específicos
de funcionamento. REPETIDO EM 1.4
d. Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que possibilitem
a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o
lazer.
e. Apoiar os alunos na aprendizagem e na prática de competências de avaliação e
utilização da informação, independentemente da natureza e do suporte, tendo em conta as
formas de comunicação no seio da comunidade.
f. Providenciar acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e globais e às
oportunidades que confrontem os alunos com ideias, experiências e opiniões
diversificadas.
g. Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para as
questões de ordem cultural e social.
h. Trabalhar com alunos, professores, órgãos de gestão e pais de modo a cumprir a
missão da escola.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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i. Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são
essenciais à construção de uma cidadania efetiva e responsável e à participação na
democracia.
j. Promover a leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar junto da comunidade
escolar e fora dela.
k. Zelar e proceder à organização e dinamização das bibliotecas escolares das EB1/JI
do Agrupamento.
l. Constituir uma “rede” de bibliotecas escolares de Agrupamento ativas, cooperativas,
promotoras de “boas práticas” e de interdisciplinaridade.
1.4 Funcionamento
a. Funciona em espaço específico, em horário coincidente com as atividades letivas da
escola e sob a supervisão da equipa da Biblioteca. Possui Regimento próprio onde se
regulamenta em pormenor o seu funcionamento.
b. A equipa nuclear reúne ordinariamente duas vezes por período.
1.5 Mandato
a. O professor bibliotecário é designado pelo Diretor, em conformidade com a
legislação vigente em matéria de recrutamento.
b. A restante equipa é designada pelo diretor, devendo ser considerada a qualificação
técnica específica, a sua experiência e conhecimento na gestão e planeamento da
Biblioteca Escolar, bem como a titularidade de formação que abranja as diferentes áreas
do conhecimento, de modo a permitir uma efetiva complementaridade de saberes
viabilizando projetos sequenciais.
2. Coordenador da Biblioteca
2.1 Competências
a. Conhecer bem a realidade da escola e do agrupamento.
b. Conhecer o Projeto Educativo e as suas finalidades.
c. Ter capacidade de liderança e de bom relacionamento com os vários elementos da
comunidade educativa.
d. Promover a integração da biblioteca na escola/agrupamento.
e. Assegurar a gestão da biblioteca e materiais a ela afetos.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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f. Definir e operacionalizar, em articulação com o Diretor, e ouvidos os responsáveis
sectoriais, as estratégias e atividades de política documental do Agrupamento.
g. Perspetivar a BE e as suas funções pedagógicas, promovendo a sua constante
atualização e uma utilização plena dos recursos documentais, por parte dos alunos e
professores, quer no âmbito curricular, quer no da ocupação de tempos livres.
h. Articular a sua atividade com os órgãos de gestão do agrupamento e promover o uso
da biblioteca e dos seus recursos dentro e fora da escola.
i. Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da
informação, e apoiar o desenvolvimento curricular.
j. Elaborar o PDC, o Regimento Interno e o Plano Anual de Atividades e submete-lo a
aprovação do Conselho Pedagógico.
k. Elaborar, em conjunto com a equipa, o Regimento Interno e PAA da BE e submetê-lo
à aprovação do Conselho Pedagógico. REPETIDO? VER ALÍNEA ANTERIOR
l. Coordenar e apoiar a dinâmica das bibliotecas das outras escolas do agrupamento.
m. Elaborar anualmente o relatório de avaliação da BE e entregá-lo ao Diretor no prazo
máximo de 10 dias úteis após o término do ano lectivo.
n. Assegurar a implementação de mecanismos auto reguladores e de avaliação das
bibliotecas.
o. Propor parcerias técnico-pedagógicas com a Biblioteca Municipal e outras
instituições oficiais e particulares relevantes para a consecução dos objetivos da biblioteca.
p. Coordenar as tarefas a desenvolver pelos elementos afetos à biblioteca.
q. Propor a aquisição de bens e equipamentos para o setor.
3. Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)
Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação, integrados ou não em equipa
multidisciplinar, com formação para o efeito, incumbe o papel especial de colaborar na
identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência,
na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade
educativa.
3.1 Competências
3.1.1 Além das previstas na respetiva legislação, compete ainda aos Serviços de
Psicologia e Orientação:
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a. Assegurar o acompanhamento de situações problemáticas de alunos que, por
dificuldade de integração, devam ser encaminhados para saídas profissionais adequadas;
b. Participar, sempre que solicitado, nos Conselhos de Turma que visem analisar casos
particulares de alunos nomeadamente aqueles para os quais se julgue conveniente
identificar medidas de recuperação;
c. Participar, quando solicitado, na para análise presencial, no estabelecimento de
ensino, no despiste de casos particulares de inadaptação ou problemas específicos de
aprendizagem dos alunos.
d. Participar nos Conselhos de Turma para Avaliação Especializada, e nomeadamente
na definição dos planos de recuperação apoio de alunos;
e. Estar disponível para avaliar Avaliar psicologicamente os alunos sinalizados, no
Agrupamento;
f. Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do
seu projeto de vida;
g. Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional;
h. Realizar ações de informação escolar e profissional sob modalidades diversas,
garantindo a participação ativa dos alunos na exploração das técnicas e materiais
utilizados;
i. Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de
trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das
atividades profissionais;
j. Desenvolver em colaboração com os Diretores de Turma ações de informação e
sensibilização dos pais e da comunidade em geral no que respeita às opções escolares e
profissionais.
Funcionamento (????)
3.2 Os horários dos Serviços de Psicologia e Orientação são definidos, anualmente, pelo
Diretor.
3.3 O registo das atividades desenvolvidas é feito em livro específico, ou noutro suporte a
indicar pelo diretor, onde também deve ser registada a participação em reuniões/ formação
no exterior da escola.
3.4 Para o caso de os Serviços de Psicologia e Orientação estarem sobrelotados em
termos de agenda, para o ano letivo, o horário de funcionamento poderá ser desenvolvido,
por estabelecimento de ensino, uma vez por período, numa manhã ou tarde e
selecionando todos os casos difíceis desse estabelecimento de ensino (1º ciclo e/ ou
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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educação pré-escolar), concretamente para as situações especificadas na alínea c) do
ponto 3.1.1. Esta atividade poderá ser feita em colaboração com os docentes do ensino
Educação Especial. (?verificar discurso)
3.5 O psicólogo integrado no SPO participa nas reuniões departamentais da educação
especial, com direito a voto.
4 .Equipa do Plano Tecnológico da Educação
4.1 Definição
A equipa PTE, criada no âmbito do Despacho nº 700/2009, de 9 de Janeiro, é uma
estrutura de coordenação e acompanhamento dos projetos do Plano Tecnológico da
Educação (PTE) ao nível dos estabelecimentos de ensino.
4.2 Competências
A equipa PTE tem as seguintes competências:
a. Elaborar um plano de ação anual para as TIC (plano TIC), o qual visa promover a
utilização das TIC nas atividades letivas e não letivas, rentabilizando os meios informáticos
disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade
educativa. Este plano deverá ser concebido no quadro do projeto educativo e integrar o
plano anual de atividades, em estreita articulação com o plano de formação.
b. Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia definidos no artigo 9º do
DL 75/2008, de 22 de Abril, integrando a estratégia TIC na estratégia global do
agrupamento.
c. Coordenar e acompanhar a execução dos projetos do PTE e de projetos e iniciativas
próprias na área de TIC na educação, em articulação com os serviços regionais de
educação e outros parceiros regionais.
d. Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e
na segurança ao nível do agrupamento.
e. Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de
docentes e não docentes.
f. Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho
com outros docentes ou agentes da comunidade educativa.
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g. Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados,
sendo o interlocutor junto do centro de apoio tecnológico às escolas e das empresas que
prestem serviços de manutenção aos equipamentos.
h. Articular com os técnicos da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, que apoiam as
escolas do 1º ciclo do ensino básico e jardins-de-infância do agrupamento ou, sempre que
possível, diretamente com os docentes dessas escolas.
4.3 Composição ????
4.3.1 A função de coordenador da equipa PTE é exercida, por inerência, pelo diretor,
podendo ser delegada num docente que reúna as competências pedagógicas, técnicas e
de gestão adequadas ao exercício das funções de coordenação global dos projetos do
PTE ao nível do agrupamento.
4.3.2 Integram ainda a Equipa PTE, por designação do diretor, os seguintes elementos:
a. Os professores da área de TIC;
b. Os Subcoordenadores de departamento;
c. O Coordenador do plano anual de atividades;
d. O chefe dos serviços de administração escolar;
e. Os estagiários dos cursos tecnológicos e dos cursos profissionais nas áreas
tecnológicas ou outros com competências TIC relevantes, que desempenhem funções no
agrupamento;
f. Coordenador da Biblioteca escolar;
4.3.3 Não obstante a alínea b) do nº anterior, e quando ainda não presente na equipa, o
Coordenador do Departamento que integre a área de TIC será membro desta da equipa
PTE – responsável pela componente pedagógica do PTE-, competindo-lhe a
representação da equipa em Conselho Pedagógico, bem como a promoção da articulação
com os restantes Coordenadores e Diretores de Curso.
4.3.4 Para além do responsável pela componente pedagógica, acima indicado, haverá um
responsável pela componente técnica do PTE, a designar pelo diretor de entre os
professores da área de TIC, a quem compete a articulação com o diretor de instalações e o
responsável pela segurança.
4.3.5 A distribuição dos créditos horários relativos à equipa PTE é da responsabilidade do
Diretor, na observância das disposições regulamentares aplicáveis.
Artigo 23.º
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Titulares dos Órgãos das Estruturas de Coordenação e Supervisão / Organização de
Turma
1. Coordenadores dos Departamentos Curriculares e de Educação Especial
1.1 Competências:
a. Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que
integram os Departamentos Curriculares;
b. Acompanhar e orientar a atividade profissional dos professores da disciplina,
especialmente no período probatório;
c. Intervir no processo de avaliação do desempenho dos docentes das disciplinas, ou
nível de ensino, no final de cada período de dois anos escolares ciclo avaliativo.
d. Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,
promovendo a adequação dos seus objetivos e conteúdos à situação concreta do
Agrupamento;
e. Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento com vista
ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
f. Recolher dados da avaliação diagnostica e sumativa, proceder ao seu tratamento e
análise, identificar problemas e estabelecer estratégias que visem a sua resolução;
g. Identificar boas práticas e proceder à sua divulgação;
h. Disponibilizar os dados de avaliação dos alunos;
i. Representar o Departamento no Conselho Pedagógico;
j. Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares
locais e a adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;
k. Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de
autonomia do Agrupamento;
l. Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a
melhoria da qualidade das práticas educativas;
m. Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação de necessidades
e nos processos de resolução, no âmbito da formação dos professores do departamento;
n. Promover a participação dos professores do departamento nas diversas iniciativas do
Agrupamento;
o. Promover medidas de planificação e avaliação das atividades do Departamento;
p. Elaborar um dossier com toda a informação disponível, de interesse para o
Departamento;
q. Apresentar ao Diretor, até dez dias úteis após o encerramento do ano letivo, o
relatório crítico do trabalho desenvolvido durante esse ano letivo;
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r. Elaborar o regimento interno do seu departamento.
2. Subcoordenadores dos Departamentos Curriculares e Departamento da Educação
Especial Coordenadores de ano de escolaridade.
2.1. Competências
a. Convocar e presidir às reuniões da disciplina /ano;
b. Promover a troca de experiências entre os professores da disciplina /ano;
c. Assegurar as tarefas inerentes à planificação das atividades letivas;
d. Propor a adoção dos manuais escolares;
e. Organizar a documentação da disciplina /ano colaborando na organização do dossier
do Departamento;
f. Realizar o balanço e avaliação das atividades concretizadas pela disciplina /ano no
âmbito do PAA;
g. Apresentar, ao Coordenador de Departamento, sempre que tal se justifique, o
relatório de subcoordenação, das atividades desenvolvidas pelo grupo disciplinar /ano de
escolaridade e restantes relatórios solicitados pelo coordenador.
h. Apresentar ao Diretor, no prazo de dez dias úteis após o encerramento do ano letivo,
o relatório crítico do trabalho desenvolvido durante esse ano letivo.
3. Coordenador de Diretores de Turma
3.1 Competências
a. Presidir ao Conselho de Diretores de Turma.
b. Elaborar o guião dos Diretores de Turma com toda a documentação necessária ao
desempenho do cargo.
c. Prestar apoio contínuo a cada um dos Diretores de Turma.
d. Submeter ao Diretor as propostas do Conselho que coordena.
e. Elaborar um relatório apreciativo dos ??resultados escolares?? relativos a cada um
dos períodos.
f. Apresentar ao Diretor o relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.
4. Assessor do Coordenador de Diretores de Turma
4.1 Competências
a. Assessorar o Coordenador em todas as tarefas previstas no desempenho da
Coordenação.
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b. Fazer convocatórias de reuniões.
c. Elaborar as atas das reuniões.
d. Substituir o Coordenador nos seus impedimentos.
5. Diretores de Turma
5.1 Competências
a. Presidir ao Conselho de Turma com exceção dos de caráter disciplinar.
b. Periodicamente recolher e fornecer informações junto dos professores da turma.
c. Promover e coordenar as atividades interdisciplinares.
d. Desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração dos alunos na
vida escolar.
e. Desenvolver o espírito de solidariedade, autonomia e responsabilidade entre os
alunos da turma.
f. Detetar, acompanhar e encaminhar os casos problema??? para os serviços
competentes.
g. Registar informaticamente as faltas e controlar a assiduidade dos alunos.
h. Promover a eleição do delegado e subdelegado de turma, garantindo a
democraticidade do ato.
i. Atender os pais/encarregados de educação na hora e dia marcados para o efeito.
j. Comunicar ao Diretor os casos passíveis de procedimento disciplinar.
k. Garantir uma informação atualizada junto dos pais e encarregados de educação
acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das
faltas a aulas e das atividades escolares.
l. Criar estratégias motivadoras que visem uma crescente participação dos
encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos.
m. Contactar os Encarregados de Educação sempre que se verifiquem problemas de
assiduidade, aproveitamento ou comportamento.
n. Dar conhecimento aos Encarregados de Educação dos Planos de Recuperação
Acompanhamento ou desenvolvimento Planos de Acompanhamento Pedagógicos
elaborados para o seu educando, nos prazos definidos na lei.
o. Promover a eleição no início do ano letivo de um elemento efetivo e um suplente de
entre todos os Pais/Encarregados de Educação dos alunos para tomar parte nas reuniões
de Conselho de Turma de caráter disciplinar e na primeira reunião intercalar do ano lectivo.
p. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e
alunos.
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q. Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação das atividades,
conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à
especificidade de cada aluno.
r. Promover em Conselho de Turma a identificação de necessidades de formação com
vista à elaboração de um Plano de Formação de Escola.
s. Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante
e integrador.
t. Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido, até ao
final do ano letivo.
6. Professores Titulares de Turma
6.1 Competências
a. Analisar a situação da turma e identificar caraterísticas específicas dos alunos a ter
em conta no processo de ensino e aprendizagem.
b. Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de
sala de aula.
c. Proceder à despistagem de crianças em risco educacional e/ ou com NEE
promovendo o seu referimento ao Diretor.
d. Assegurar a adequação do currículo, estratégias e métodos de trabalho, às
caraterísticas específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de
aprofundamento e sequências adequadas.
e. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens
dos alunos.
f. Garantir o caráter globalizante e integrador da avaliação dos alunos.
g. Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto.
h. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais /encarregados de educação,
relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.
i. Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar da
respetiva turma.
j. Analisar os problemas de integração dos alunos e o relacionamento entre estes e os
professores.
k. Colaborar nas ações que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade.
l. Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada
professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período letivo e
de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Pedagógico.
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7. Educadores de Infância Titulares de Grupo
7.1 Competências
a. Analisar a situação do grupo e identificar especificidades das crianças a ter em conta
no processo de ensino-aprendizagem;
b. Estimular o desenvolvimento global da criança, respeitando as suas caraterísticas
individuais.
c. Proceder à despistagem de crianças em risco educacional e/ ou com NEE
promovendo o seu referimento ao Diretor.
d. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam a integração de todas
as crianças e o sucesso da aprendizagem.
e. Planear o processo educativo, tendo em conta as particularidades do grupo e de
cada criança, bem como o seu contexto familiar e social.
f. Organizar os processos das crianças.
g. Incentivar a participação da família no processo educativo e estabelecer relações de
colaboração com a comunidade.
h. Proceder à avaliação do trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo.
i. Colaborar com o coordenador do Departamento e articular a sua atividade com os
restantes educadores de infância.
j. Colaborar na organização e supervisão das atividades do serviço de Animação e
Apoio à Família em articulação com o Coordenador do Departamento e o Assistente
Técnico.
k. Articular as suas atividades com outros docentes do estabelecimento.
8. Coordenadores de Estabelecimento
8.1 Competências
a. Coordenar as atividades educativas do estabelecimento, em articulação com o
Diretor.
b. Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por
este lhe forem delegadas.
c. Promover e incentivar a participação dos Pais e Encarregados de Educação, dos
??interesses??? locais e da autarquia nas atividades educativas.
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d. Responsabilizar-se pela guarda das atas e de todos os documentos oficiais.
e. Assegurar a organização do inventário do material existente na escola.
f. Zelar pelo bom estado de conservação e limpeza das instalações e comunicar ao
Diretor todo e qualquer dano detetado.
g. Supervisionar os horários e desempenhos dos assistentes operacionais, assistentes
técnicas e tarefeiras em função funções nos estabelecimentos que coordenam.
h. Presidir às reuniões gerais de pais e encarregados de educação e a todas as
reuniões do conselho de estabelecimento.
i. Divulgar junto dos pais e encarregados de educação as regras de funcionamento –
regimento interno - do estabelecimento de ensino Agrupamento.
j. Assegurar a divulgação do Regulamento Interno, do Projeto Educativo e do PAA,
junto dos encarregados de educação e comunidade educativa.
k. Organizar, através da elaboração de um horário, prevendo os diversos utentes, a
utilização dos espaços comuns do estabelecimento (bibliotecas, polivalentes, outros…).
l. Em colaboração com os docentes, organizar, cumprir e fazer cumprir as orientações
decididas em Conselho de Docentes Pedagógico, no respeitante à organização da
documentação de avaliação de alunos e de atividades do estabelecimento, no final de
cada período lectivo.
m. Assegurar-se de que todo o pessoal docente e não docente do estabelecimento de
ensino teve acesso às informações relevantes transmitidas pela Direção e outros órgãos
(convocatórias, etc…).
n. Propor e incentivar atividades do plano anual que promovam a articulação entre os
diferentes níveis de ensino existentes no estabelecimento (educação pré-escolar e primeiro
ciclo) e também com outros níveis de ensino do Agrupamento.
o. Em Conselho de Estabelecimento e, em conjunto com os professores titulares de
turma e com os professores de apoio educativo, verificar e estabelecer prioridades e a
melhor distribuição dos apoios educativos no estabelecimento. Competência do Diretor
p. Promover e organizar uma bolsa de recursos materiais no estabelecimento.
q. Exercer autoridade disciplinar sobre os alunos, nos casos mais gravosos e nos
moldes definidos na lei.
r. Promover e incentivar níveis de melhoria junto do pessoal não docente.
s. Atender os encarregados de educação sempre que o assunto ultrapasse as
competências do professor titular de turma e/ou educador de infância.
t. Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.
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9. Coordenador de Formação e Projetos
11.1 Competências
a. Convocar, coordenar e presidir ao Conselho de Coordenadores dos Clubes, da Área
de Projetos do 1º ciclo, Plano Anual de atividades e Formação de pessoal docente;.
b. Planificar, em colaboração com o seu Conselho, as atividades a desenvolver
anualmente, de acordo com o Projeto Educativo.
c. Elaborar o plano de formação para os docentes do agrupamento com base no
levantamento de necessidades.
d. Acompanhar e monitorizar a execução dos diferentes projectos.
e. Apresentar ao Diretor, no final do ano, um relatório crítico do trabalho desenvolvido,
no prazo de 10 dias úteis.
10. Coordenador da Equipa da Autoavaliação Observatório para a Autoavaliação
12.1 Competências
a. Presidir às reuniões.
b. Promover a troca de experiências entre os professores e outros elementos.
c. Assegurar as tarefas inerentes à planificação das atividades de autoavaliação.
d. Organizar a documentação colaborando na composição do dossier da equipa de
auto-avaliação do Observatório para a autoavaliação.
e. Produzir o balanço e avaliação das atividades concretizadas no âmbito da avaliação
interna. Do Observatório de autoavaliação.
f. Apresentar ao Diretor, até dez dias úteis após o encerramento do ano letivo, o
relatório crítico do trabalho desenvolvido durante esse ano.
11. Representante dos Pais e Encarregados de Educação
13.1 Competências:
a. Representar os pais nos diferentes órgãos.
b. Fazer a articulação com os Encarregados de Educação.
c. Apresentar propostas nos diferentes órgãos em que têm assento.
d. Colaborar ativamente na vida do Agrupamento.
Artigo 24.º
Atribuição de cargos
1. Os cargos são atribuídos em primeiro lugar aos professores com especialização para o
cargo e/ou experiência no mesmo.
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2. Sempre que possível, deve evitar-se, a acumulação de cargos, num mesmo docente, que
impliquem a atribuição de ???reduções???, salvo as situações em que a acumulação é
resultado da inerência de funções.
3. A designação dos docentes para os diferentes cargos, e sempre que a lei não disponha em
sentido contrário, é da competência do Diretor, o qual poderá se o entender, proceder de
forma distinta.
Artigo 25.º
Funcionamento das Estruturas de Coordenação e Supervisão
1. Os Departamentos Curriculares da Educação Pré-Escolar, 1.º ciclo, 2.º e 3.º ciclos reúnem,
ordinariamente, uma vez por mês, depois da reunião do Conselho Pedagógico.
2. Os Subdepartamentos reúnem, ordinariamente, duas vezes por período.
3. Os conselhos de Diretores de Turma reúnem, ordinariamente, duas vezes por período.
4. Os conselhos de Docentes de estabelecimento reúnem, ordinariamente, duas vezes por
período.
5. As estruturas acima referenciadas reúnem, extraordinariamente:
4.1 A pedido do Diretor;
4.2 Por convocatória do Coordenador ou Diretor de Turma;
4.3 A pedido de um terço dos elementos que constituem a Estrutura.
Artigo 26.º
Mandatos
1. O mandato dos coordenadores tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do
Diretor.
2. O mandato do coordenador dos diretores de turma, sempre que possível, terá a duração
de dois anos letivos, sendo exercido alternadamente entre os diferentes ciclos, nos termos
indicados no nº 2 do artigo 16.º do presente Regulamento Interno.
3. O mandato dos coordenadores pode cessar:
a. A todo o tempo, por decisão fundamentada do Diretor;
b. No final do ano letivo a requerimento do interessado dirigido ao Diretor, com a
antecedência mínima de quarenta e cinco dias, fundamentado em motivos devidamente
justificados.
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Artigo 27.º
Assembleia de Delegados de Turma
1. Constituição
É constituída por todos os Delegados de Turma eleitos por um ano letivo, podendo
ainda participar os Subdelegados nas reuniões.
2. Competências
2.1 Eleger a mesa da assembleia, constituída por um Presidente e um Secretário.
2.2 Promover iniciativas destinadas à resolução dos problemas dos alunos, em articulação
com o Diretor.
Artigo 28.º
Assembleia de alunos
1. A Assembleia de alunos pode revestir uma das seguintes formas:
1.1 Assembleia de Turma;
1.2 Assembleia de Ano;
1.3 Assembleia de Curso;
1.4 Assembleia de Ciclo.
2. As assembleias podem ser convocadas:
2.1 Pelo Diretor;
2.2 Pelo Diretor de Turma (Assembleia de Turma) Coordenador de curso/ciclo/ano
(Assembleia de curso/ciclo/ano);
2.3 Pelos delegados de turma, a pedido de, pelo menos, cinquenta por cento dos alunos
da turma (Assembleia de Turma) ano (Assembleia de ano) ciclo (Assembleia de Ciclo) ou
curso (Assembleia de Curso) para tratar de assuntos que lhes digam respeito, mediante
conhecimento expresso ao Diretor e respetiva autorização.
3. As assembleias serão sempre realizadas sem prejuízo do normal funcionamento das
atividades letivas.
4. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da
turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem
prejuízo do cumprimento das atividades letivas.
5. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor
titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados
de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.
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CAPÍTULO V - ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO
A legislação em vigor sobre a Organização e Gestão Curricular permite às escolas
maior liberdade para ensaiarem novos caminhos na organização de tempos e de espaços
escolares, permitindo respostas educativas mais adequadas às especificidades dos seus
alunos.
Artigo 29.º
Gestão
1. Compete ao Agrupamento de escolas:
1.1 Coordenar e gerir a implementação dos planos curriculares e programas definidos a
nível nacional;
1.2 Participar, em conjunto com outras escolas/agrupamento, na determinação de
componentes curriculares regionais e locais que traduzem a inserção da escola no meio e
elaborar um plano integrado de distribuição de tais componentes pelas diferentes escolas,
de acordo com as caraterísticas próprias de cada uma;
1.3 Organizar atividades de complemento curricular e de ocupação de tempos livres;
1.4 Planificar e gerir formas de complemento pedagógico e de compensação educativa;
1.5 Estabelecer protocolos com entidades exteriores à escola para a concretização de
componentes curriculares específicas, designadamente as de caráter vocacional ou
profissionalizante;
1.6 Conceber e implementar experiências e inovações pedagógicas próprias;
1.7 Apresentar projetos de gestão flexível do currículo.
1.8 Gerir as cargas horárias das diversas disciplinas em agrupamentos flexíveis de
tempos letivos, de forma a libertar tempos e espaços propiciadores do desenvolvimento de
atividades diversificadas, nomeadamente através da oferta no 1º ciclo de atividades de
enriquecimento do currículo de caráter facultativo e de natureza eminentemente lúdica,
formativa e cultural (ver Artigo 14º do Decreto – Lei nº 139/ 2012 de 5 de Julho).
Nos 2.º e 3.º ciclos será oferecida como oferta complementar a área curricular “Formação
Pessoal e Social”. No 2º ciclo, a oferta pelo estabelecimento de ensino, de Apoio ao
Estudo é obrigatória (ver Artigo 12.º do Decreto – Lei nº 129/2012 de 5 de Julho).
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Artigo 30.º
Avaliação
(Consta do Anexo II)
CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA
Artigo 31.º
Pessoal Docente
1. Autoridade do professor
a. A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico,
organizacional, disciplinar e de formação cívica.
b. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das
instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.
c. Nos termos da lei, as agressões praticadas sobre os professores, no exercício das
suas funções ou por causa delas, determinam o agravamento das penas aplicadas.
2. Direitos do Pessoal Docente
São garantidos ao pessoal Docente os direitos estabelecidos para os funcionários e
agentes do estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do seu
estatuto.
Todo o docente tem direito a:
a. Ser respeitado por todos os elementos da comunidade;
b. Ser avaliado, com justiça e equidade, de acordo com a legislação em vigor e as
normas do Regulamento Interno;
c. Ter a colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação
dos alunos.
d. Exigir que todos os atos que afetem a sua dignidade pessoal ou profissional sejam
objeto de apreciação por parte do Conselho Geral, do Diretor ou do Conselho Pedagógico
e que sejam tomadas medidas pedagógicas;
e. Intervir e participar nas estruturas de Coordenação e Supervisão das quais fizerem
parte;
f. Ter acesso a ações de formação e a apoio técnico, material e documental, propícios
a uma atualização e aperfeiçoamento dos seus conhecimentos, capacidades e métodos de
trabalho;
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g. Dispor de salas de aula equipadas e em boas condições de limpeza e conservação;
h. Dispor de salas com condições para preparação de aulas e atividades.
i. Usufruir das diversas instalações escolares, durante o período normal de
funcionamento da escola de acordo com as regras definidas;
j. Ter o apoio dos assistentes operacionais para o exercício das suas funções
profissionais;
k. Ter um bufete devidamente apetrechado e uma sala de devidamente arranjada (sala
dos professores).
l. Usufruir de todos os materiais do Agrupamento que visem a sua valorização pessoal,
desde que os solicite antecipadamente ao Diretor;
m. Ser devidamente integrado no ambiente escolar, apoiado pelas estruturas de
coordenação e Supervisão e atendido pelos diferentes serviços;
n. Ter conhecimento, com antecedência mínima de 48 horas, das convocatórias e
respetiva ordem de trabalhos das reuniões das diferentes Estruturas de Coordenação e
Supervisão;
o. Ver respeitado o sigilo relativamente aos dados pessoais constantes do respetivo
processo individual;
p. Fazer sugestões que julgue necessárias para a melhoria da qualidade do ambiente
escolar;
q. Usufruir do direito à segurança na atividade profissional;
r. Conhecer o Regulamento Interno, o Projeto Educativo e o Projecto Curricular do
Agrupamento;
s. Exercer livremente a atividade sindical, dentro do enquadramento legal existente;
t. Ter o apoio do coordenador de estabelecimento para o exercício das suas funções
profissionais.
3. Deveres do Pessoal Docente:
a. Lecionar as disciplinas, matérias e cursos para que se encontra habilitado de acordo
com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam confiados e no cumprimento
do serviço docente que lhe seja atribuído;
b. Planear, organizar e preparar as atividades letivas dirigidas à turma ou grupo de
alunos nas áreas disciplinares ou matérias que lhe sejam distribuídas;
c. Conceber, aplicar, corrigir e classificar os instrumentos de avaliação das
aprendizagens e participar no serviço de exames e reuniões de avaliação;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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d. Elaborar recursos e materiais didático-pedagógicos e participar na respetiva
avaliação;
e. Promover, organizar e participar em todas as atividades complementares,
curriculares e extracurriculares, incluídas no plano de atividades ou projeto educativo do
Agrupamento, dentro e fora do recinto escolar;
f. Tomar conhecimento das convocatórias e participar nas reuniões para as quais for
convocado;
g. Participar em atividades de investigação, inovação e experimentação científica e
pedagógica; ????
h. Organizar e participar, como formando ou formador, em ações de formação contínua
e especializada;
i. Não utilizar o telemóvel durante todas e quaisquer atividades escolares e mantê-lo
desligado durante as mesmas;
j. Ser o primeiro a entrar na sala e o último a sair providenciando para que, no fim da
aula, tudo fique em ordem, incluindo o quadro limpo, mesas e cadeiras arrumadas e a
porta fechada;
k. Proceder ao registo da matéria de cada lição ou sessão de trabalho e ao registo das
faltas dadas pelos alunos, em livro e locais próprios para o efeito, assinando-o sempre na
respetiva sessão;
l. Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das
aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares e atendendo à
diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;
m. Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o
desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;
n. Assegurar o cumprimento integral das atividades lectivas correspondentes às
exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou
curriculares em vigor;
o. Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos
programas e das orientações programáticas ou curriculares e adoptar critérios de rigor,
isenção e objetividade na sua correção e classificação;
p. Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e
isenção;
q. Participar por escrito ao Diretor de Turma, qualquer infração cometida pelos alunos;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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r. Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de
violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e
entidades alheias à instituição escolar;
s. Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas
famílias;
t. Assegurar as atividades de apoio educativo e executar os planos de
acompanhamento apoio dos alunos;
u. Acompanhar e orientar as aprendizagens dos alunos, em colaboração com os
respetivos pais e encarregados de educação;
v. Zelar pela segurança dos alunos, adotando a postura e os comportamentos
recomendados no Plano de Evacuação das Instalações Escolares em situações de
emergência;
w. Participar ao Coordenador responsável ou ao Diretor qualquer problema ou anomalia
relativa ao equipamento, mobiliário e instalações escolares;
x. Cooperar com o coordenador de estabelecimento de ensino para o bom
funcionamento deste.
Artigo 32.º
1. Direitos e deveres de cidadania
No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático e de uma cultura
de cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da
democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o
aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios
fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino,
enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a
Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e
a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e
princípios de afirmação da humanidade.
2. Direitos
2.1 Direitos Gerais
De acordo com a legislação vigente, o presente artigo deste regulamento remete para
o estatuto dos alunos do Ensino Básico e Secundário, aprovado pela lei nº 51/2012 de 5 de
setembro. Assim, constituem direitos gerais dos alunos:
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a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa,
não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo,
orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou
convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei,
em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a
realização de aprendizagens bem sucedidas;
c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou,
quando menor, através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo
que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual,
moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;
d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no
trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;
e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente, o
voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral,
praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;
f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as
que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade
g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios
que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio -familiar, económico ou
cultural que dificultam o acesso à escola ou o processo de ensino;
h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam
o mérito;
i) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares
ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros
serviços especializados de apoio educativo;
j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e
moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para
os membros da comunidade escolar;
k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,
ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;
l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu
processo individual, de natureza pessoal ou familiar;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de
administração e gestão da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo,
bem como na elaboração do regulamento interno;
n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de
representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do
regulamento interno da escola;
o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido
pelos professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em
todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;
p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de
tempos livres;
q) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e
em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que
justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do
plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área
disciplinar, os processos e critérios de avaliação, bem como sobre matrícula, abono de
família e apoios sócio- -educativos, normas de utilização e de segurança dos materiais e
equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas
as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo da escola;
r) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do respetivo
regulamento interno;
s) Participar no processo de avaliação, através de mecanismos de auto e
heteroavaliação;
t) Beneficiar de medidas, a definir pela escola, adequadas à recuperação da
aprendizagem nas situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares.
2.2 A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas g), h) e r) do número anterior
pode ser, no todo ou em parte, temporariamente vedada em consequência de medida
disciplinar corretiva ou sancionatória aplicada ao aluno, nos termos previstos no
presente Estatuto.
2.3 Representação dos alunos
a) Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia-geral de alunos
e são representados pela associação de estudantes, pelos seus representantes nos
órgãos de direção da escola, pelo delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia
de delegados de turma, nos termos da lei e do regulamento interno da escola.
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b) A associação de estudantes e os representantes dos alunos nos órgãos de direção
da escola têm o direito de solicitar ao diretor a realização de reuniões para apreciação de
matérias relacionadas com o funcionamento da escola.
c) O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de
reuniões da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas.
d) Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o
professor titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais ou
encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.
e) Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou
estruturas da escola aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos
escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão registada ou sejam,
ou tenham sido nos últimos dois anos escolares, excluídos da frequência de qualquer
disciplina ou retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos
termos do Estatuto.
2.4 ???Prémios de Mérito ??? O regulamento encontra-se no art. 35.º
a) Para efeitos do disposto na alínea h) do 2.1, o regulamento interno prevê prémios de
mérito destinados a distinguir alunos que, em cada ciclo de escolaridade, preencham um
ou mais dos seguintes requisitos:
1- Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;
2- Alcancem excelentes resultados escolares;
3- Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares
ou de complemento curricular de relevância;
4- Desenvolvam iniciativas ou ações exemplares no âmbito da solidariedade social.
b) Os prémios de mérito devem ter natureza simbólica ou material, podendo ter uma
natureza financeira desde que, comprovadamente, auxiliem a continuação do percurso
escolar do aluno.
c) A escola pode procurar estabelecer parcerias com entidades ou organizações da
comunidade educativa no sentido de garantir os fundos necessários ao financiamento dos
prémios de mérito.
2.5 Para além dos direitos consignados na lei, os alunos têm, ainda, o direito de:
a) Frequentar a Educação Pré-Escolar as crianças de idade compreendida entre os três
anos feitos até 31 de dezembro do ano a que a matrícula respeita e a idade de ingresso no
1.º ciclo;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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b) Frequentar pela primeira vez as EB integradas no Agrupamento as crianças cuja
residência ou local de trabalho dos respetivos pais e encarregados de educação se
localizem na respetiva freguesia;
c) Serem matriculados nas EB Integradas no Agrupamento, mediante requerimento
apresentado pelos Pais ou Encarregados de Educação, cuja residência ou local de
trabalho seja na respetiva freguesia, desde que completem seis anos de idade até 31 de
dezembro, inclusive, do ano a que a matrícula diz respeito, de acordo com as prioridades
definidas no despacho relativo às matrículas. Como critério de desempate utilizar-se-á a
data de entrega do pedido de matrícula. Às crianças que apresentem as mesmas
condições, é dada preferência de matrícula às mais velhas ou que disponham de irmãos a
frequentar a mesma escola;
d) Frequentar as atividades de enriquecimento curricular, devendo os Encarregados de
Educação fazer a sua opção no ato da matrícula no 1.º ano e no fim de cada ano letivo,
nos restantes anos;
e) Beneficiar da antecipação da matrícula, a título excecional, devendo para o efeito ser
entregue todo o processo ao Diretor até 11 de junho ??? A aceitação de matrícula
depende sempre da existência de vaga;
f) Gozar de prioridade na matrícula os alunos com Necessidades Educativas Especiais;
g) Beneficiar do adiamento de matrícula devendo para o efeito ser entregue todo o
processo ao Diretor até 30 de Abril???;
h) Frequentar preferencialmente a Escola Básica de Aver-o-Mar os alunos que se
encontrem abrangidos pelo cumprimento da escolaridade obrigatória e cuja residência ou
local de trabalho do Encarregado de Educação se localizem no respetivo território
educativo, de acordo com as prioridades definidas no despacho relativo às matrículas;
i) Encontrar um espaço escolar acolhedor, asseado e limpo;
j) Ser informado e ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito;
k) Ser orientado e acompanhado na sua vida escolar pelos docentes / educadores, bem
como por outros intervenientes no processo educativo;
l) Dispor de intervalos completos, estipulados pelo regime de horário adotado em cada
escola;
m) Poder sair da escola, a título excecional, durante os tempos letivos, por motivo de
força maior, se justificado e com a devida autorização escrita/presencial do encarregado de
educação;
n) Participar no processo de avaliação nomeadamente através dos mecanismos de
auto e heteroavaliação; ???
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o) Serem representados, para todos os efeitos, pelo Delegado e Subdelegado de turma,
no 1.º, 2.º e 3.º ciclos.
2.6 Deveres do aluno.
De acordo com o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, são deveres dos alunos:
a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e
ao ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;
b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no
âmbito das atividades escolares;
c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;
d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa não
podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo,
orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou
convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
f) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente;
g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na
escola de todos os alunos;
h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem
como nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;
i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade
educativa não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente
do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou
patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos;
j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de
acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos
mesmos;
k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático,
mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;
l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;
m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do
encarregado de educação ou da direção da escola;
n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços
da escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo ???declaração anual de
aceitação do mesmo??? e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;
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p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e
bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das
mesmas;
q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou
engenhos, passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das
atividades letivas ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a
qualquer outro membro da comunidade educativa;
r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis,
equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou
outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que
participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja
diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada
pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades
em curso;
s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas,
sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou
supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de
qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que
involuntariamente, ficar registada;
t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de
outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não
letivos, sem autorização do diretor da escola;
u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;
v) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à
dignidade do espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras
estabelecidas na escola;
w) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou
em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades
decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os
lesados relativamente aos prejuízos causados.
2.7 Para além dos deveres consignados na lei, os alunos têm, ainda, o dever
específico de:
a. Trazer sempre consigo o cartão de estudante e a caderneta do aluno;
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b. Responsabilizar-se por todos os danos por si causados no mobiliário, material ou
instalações de que sejam utentes;
c. Cumprir os regulamentos específicos das instalações ou setores que utilizar;
d. Trazer sempre para as atividades letivas, todo o material necessário às várias
disciplinas;
e. Apresentar-se com aspeto limpo e cuidado e compostura adequada;
f. Informar os pais e encarregados de educação sobre a sua vida escolar;
g. Entregar com prontidão aos funcionários em serviço os objetos encontrados;
h. Ser responsável pela segurança dos seus bens materiais no interior da escola tais
como material escolar, telemóveis, joias, relógios e outros;
i. Comunicar a presença de estranhos no recinto escolar, ao funcionário em serviço no
local, quando tal se verifique.
j. Não abandonar o local junto da sala de aula até informação de que o professor se
encontra a faltar, devendo aguardar indicação do funcionário sobre o seu
encaminhamento;
k. Não permanecer nos espaços circundantes dos blocos, nos corredores ou nos
acessos das salas durante os tempos de aula;
l. Não permanecer/circular na área destinada ao aparcamento de veículos e
velocípedes;
m. Entrar e sair das aulas ordeiramente, comportando-se de maneira a não perturbar o
ambiente escolar;
n. Não utilizar telemóvel e/ou outros dispositivos eletrónicos durante todas e quaisquer
atividades escolares e mantê-los desligados durante esse período;
o. Não circular com veículos motorizados, nem velocípedes dentro do recinto escolar,
exceto no espaço que medeia a entrada e o aparcamento, respeitando as instruções do
funcionário da portaria;
p. Não fumar no recinto escolar;
q. Não ter comportamentos desajustados ao espaço escolar, incluindo o uso de
palavras e /ou atitudes não apropriadas;
r. Eleger o Delegado e Subdelegado de turma, até 30 de setembro por um mandato de
um ano letivo, na presença do Diretor de Turma / Professor Titular de Turma;
s. Fazer bom usos dos cacifos, retirando de lá, antes do início das aulas, o material
necessário para as mesmas.
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2.8 Delegado / Subdelegado de Turma
Ao Delegado de Turma compete:
a. Promover uma ligação permanente entre a turma e o Diretor de Turma / Professor
Titular de Turma;
b. Representar a turma;
c. Participar nas reuniões de avaliação de caráter formativo, disciplinar ou outras para
que venha a ser convocado.
d. Ao Subdelegado de turma compete coadjuvar o Delegado no desempenho das suas
funções e substitui-lo, nas suas faltas e impedimentos.
3. Processo Individual do aluno
a) O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso
escolar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de educação ou ao aluno maior de
idade, no termo da escolaridade obrigatória.
b) São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu
percurso educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e medidas
disciplinares aplicadas e seus efeitos.
c) O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos
disciplinares.
d) Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio ou do encarregado de
educação quando aquele for menor de 18 anos, o educador, o professor titular da turma ou
o diretor de turma, os titulares dos órgãos de gestão e administração da escola e os
funcionários afetos aos serviços de gestão de alunos e da ação social escolar.
e) Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do
diretor da escola e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, outros
professores da escola, os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que
trabalhem sob a sua égide e os serviços do Ministério da Educação e Ciência com
competências reguladoras do sistema educativo neste caso após comunicação ao diretor.
f) O processo pode ser consultado, no horário de atendimento, do educador, do
professor titular ou diretor de turma e em articulação com este.
g) As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria
disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se
vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas
tenham acesso.
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h) O processo encontra-se em armário fechado, devendo a requisição para acesso ao
mesmo ser feita no PBX, na EB 2/3, e ao professor/educador titular, nas diferentes escolas
Básicas e Jardins-de-infância.
i) Do processo individual do aluno devem constar todos os elementos que assinalam o
seu percurso e a sua evolução ao longo deste, designadamente:
a) Elementos fundamentais de identificação do aluno;
b) Fichas de registo de avaliação;
c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Programas de acompanhamento pedagógico, quando existam;
e) Programas educativos individuais e os relatórios circunstanciados, nocaso de o aluno
ser abrangido pelo Decreto.Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, incluindo, quando
aplicável, o currículo específico individual definido no artigo 21.º daquele normativo;
f) Informações relativas a comportamentos meritórios e medidas disciplinares aplicadas
e seus efeitos;
g) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno.
4. Outros instrumentos de registo
4.1 Constituem ainda instrumentos de registo de cada aluno:
a) O registo biográfico;
b) A caderneta escolar;
c) As fichas de registo da avaliação.
4.2 O registo biográfico contém os elementos relativos à assiduidade e aproveitamento do
aluno, cabendo à escola a sua organização, conservação e gestão.
4.3 A caderneta escolar contém as informações da escola e do encarregado de educação,
bem como outros elementos relevantes para a comunicação entre a escola e os pais ou
encarregados de educação, sendo propriedade do aluno e devendo ser por este
conservada.
4.4 As fichas de registo da avaliação contêm, de forma sumária, os elementos relativos ao
desenvolvimento dos conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno e são entregues no
final de cada momento de avaliação, designadamente, no final de cada período escolar, aos
pais ou ao encarregado de educação pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo, ou pelo
diretor de turma, nos restantes casos.
4.5 A pedido/requerimento do interessado, as fichas de registo de avaliação serão ainda
entregues ao progenitor que não resida com o aluno menor de idade.
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4.6 Os modelos do processo individual, registo biográfico, caderneta do aluno e fichas de
registo da avaliação, nos seus diferentes formatos e suportes, são definidos por despacho
do membro do Governo responsável pela área da educação.
5. Dever da Assiduidade
5.1 Frequência e assiduidade
a) Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são
responsáveis pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade.
b) Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são
responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos na
alínea anterior.
c) O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a
pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar
munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações
dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental
adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino.
d) O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida na
alínea anterior, em todas atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou
devam participar.
e) Sem prejuízo do disposto no Estatuto do Aluno, as normas a adotar no controlo da
assiduidade, da justificação de faltas e da sua comunicação ao encarregado de educação
são as seguintes:
I. O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito (deve utilizar-se,
preferencialmente, a caderneta do aluno) pelos pais ou encarregado de educação ou,
quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao Diretor de Turma/ Professor Titular
da Turma, com indicação do dia, hora e da atividade em que a falta ocorreu,
referenciando -se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar;
II. O Diretor de Turma, ou o Professor Titular de Turma, deve solicitar, aos pais ou
encarregado de educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que
entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que
para esse efeito for contatada, contribuir para o correto apuramento dos factos;
III. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível,
ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.
5.2 Faltas e sua natureza
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A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória, ou
facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência
sem o material didático ou equipamento necessários, nos termos estabelecidos no Estatuto
do aluno.
a) Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de
ausência do aluno.
b) As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável
pela aula ou atividade ou pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados.
c) As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas
disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.
d) Após dez cinco faltas injustificadas às Atividades de Enriquecimento Curricular, o
professor Titular de Turma convoca o Encarregado de Educação para uma reunião, para
análise da situação, tendo em vista a sua resolução.
e) Quando o aluno não se fizer acompanhar do material necessário, far-se-á registo do
material em falta em folha própria.
f) Quando o aluno atingir 5 ocorrências de falta de material ou 3 consecutivas (à
mesma disciplina ou numa mesma semana), o Diretor de Turma / Professor Titular deverá
dar conhecimento de tal ao Encarregado de Educação, alertando-o para os inconvenientes
de tal atitude e pedindo a intervenção deste para que a situação não se repita.
g) Caso haja reincidência do aluno, na comparência às atividades escolares, sem se
fazer acompanhar do material necessário, após a comunicação referida no número
anterior, o Diretor de Turma deverá convocar o encarregado de educação para uma
reunião, para análise da situação, tendo em vista a sua resolução.
h) Cumpridas as orientações anteriores, e mantendo-se a reincidência em ausências
de material (entende-se por reincidência “três situações”), a falta de material dará lugar a
falta de presença.
i) Os passos dados em relação a alunos que não se fazem acompanhar do material
necessário devem sempre ser descritos em Conselho de Turma.
5.3 Dispensa da atividade física
a) O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou
desporto escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico,
que deve explicitar claramente as contraindicações da atividade física.
b) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente
no espaço onde decorre a aula de educação física.
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c) Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre
impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve
ser encaminhado para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado
5.4 Justificação de Faltas
5.4.1 São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:
a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada informada por escrito pelo
encarregado de educação ou pelo aluno quando maior de idade quando determinar um
período inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico se determinar impedimento
superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de carácter crónico ou
recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo
da condição que a determinou
b) Isolamento profilático, determinado por doença infecto -contagiosa infecto-contagiosa
de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade
sanitária competente;
c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por
falecimento de familiar, previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que
exercem funções públicas;
d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;
e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não
possa efectuar-se fora do período das atividades letivas;
f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,
comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos
da legislação em vigor;
h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa
efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática
comummente reconhecida como própria dessa religião;
i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos
termos da lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas
autoridades escolares;
j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos
termos da lei aplicáveis;
k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das
atividades letivas;
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l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar,
desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo
director do Agrupamento, pelo diretor de turma ou pelo professor titular;
m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento
disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar
sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que
ultrapassem a medida efetivamente aplicada;
n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola,
relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;
o) Outros factos previstos no regulamento interno da escola.
5.4.2 A justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou
encarregados de educação ou, quando maior de idade, pelo próprio, ao professor titular da
turma ou ao diretor de turma, com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta
ocorreu, referenciando os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar, tratando-
se de aluno do ensino básico. ou em impresso próprio, tratando-se de aluno do ensino
secundário.
5.4.3 O Diretor de Turma, ou o Professor Titular de Turma, deve solicitar, aos pais ou
encarregado de educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que
entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que
para esse efeito for contatada, contribuir para o correto apuramento dos factos. REPETIDO
EM 5.1 - II
5.4.4 A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível,
ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.
REPETIDO EM 5.1 - II
5.4.5 Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno tem o direito a
beneficiar de medidas, a definir pelos professores responsáveis e ou pela escola, nos
termos estabelecidos no respetivo regulamento interno, adequadas à recuperação da
aprendizagem em falta (cf. Anexo Final). ????
5.5 Faltas injustificadas
5.5.1 As faltas injustificadas quando:
a. Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior;
b. A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;
c. A justificação não tenha sido aceite;
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d. A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de
medida disciplinar sancionatória.
5.5.2 Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação
apresentada deve ser fundamentada de forma sintética.
5.5.3 As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou,
quando maior de idade, ao aluno, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma,
no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.
6. Excesso grave de faltas
6.1 Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:
a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;
b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou
níveis de ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
6.2 Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos
profissionais, ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da
respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando
ultrapassa os limites de faltas justificadas e ou injustificadas daí decorrentes, relativamente
a cada disciplina, módulo, unidade ou área de formação, nos termos previstos na
regulamentação própria.
6.3 Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nos números anteriores, os
pais ou o encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola,
pelo meio mais expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor que desempenhe funções
equiparadas ou pelo professor titular de turma.
6.4 A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as
consequências da violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que
permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.
6.5 Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não
imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a
respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do
excesso de faltas do aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e diligências
até então adotados pela escola e pelos encarregados de educação, procurando em
conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.
7. Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas
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a) A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas constitui uma violação dos
deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas
de recuperação e/ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos
seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias,
nos termos do presente Estatuto.
b) A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas a que se
refere o n.º 2 do artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e
assiduidade e tem para o aluno as consequências estabelecidas na regulamentação
específica da oferta formativa em causa e ou no regulamento interno da escola (????),
sem prejuízo de outras medidas expressamente previstas no presente Estatuto para as
referidas modalidades formativas.
c) O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou
encarregados de educação do aluno.
d) Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no
presente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou
ao encarregado de educação ou ao aluno, quando maior de idade, ao diretor de turma e ao
professor tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no processo individual do
aluno.
e) A ultrapassagem do limite de faltas (o dobro do número de tempos letivos semanais)
às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica
a imediata exclusão do aluno das atividades em causa.
8. Medidas de recuperação e de integração
a) Para os alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de ensino
frequentada, a violação dos limites de faltas pode obrigar ao cumprimento de atividades, a
definir pela escola, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração
escolar e comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de
educação são corresponsáveis.
b) O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação
específica do percurso formativo e da situação concreta do aluno.
c) As atividades de recuperação da aprendizagem, quando a elas houver lugar, são
decididas pelo professor titular da turma ou pelos professores das disciplinas em que foi
ultrapassado o limite de faltas, de acordo com as regras aprovadas pelo conselho
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pedagógico e previstas no regulamento interno da escola (cfr Anexo Final (????)), as
quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia.
d) As medidas corretivas a que se refere o presente artigo são definidas nos termos
dos pontos 5 e 6 do artigo 34 (????), com as especificidades previstas nos números
seguintes.
e) As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, que podem revestir
forma oral, bem como as medidas corretivas previstas no presente artigo ocorrem após a
verificação do excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso
de cada ano letivo.
f) O disposto no número anterior é aplicado independentemente do ano de
escolaridade ou do número de disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de
faltas, cabendo à escola definir no seu regulamento interno o momento em que as
atividades de recuperação são realizadas, bem como as matérias a trabalhar nas mesmas,
as quais se confinarão às tratadas nas aulas cuja ausência originou a situação de excesso
de faltas (cfr Anexo Final). ( número?)
g) Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, são
desconsideradas as faltas em excesso.
h) Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas a que se refere o presente
artigo, com as consequências daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta
situação, sempre que para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos tenham
sido determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corretiva de
ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.
i) Ao cumprimento das atividades de recuperação por parte do aluno é aplicável, com
as necessárias adaptações e em tudo o que não contrarie o estabelecido nos números
anteriores, o previsto na alínea b) do ponto 6 do artigo 34 (????), competindo ao
conselho pedagógico definir, de forma genérica e simplificada e dando especial relevância
e prioridade à respetiva eficácia, as regras a que deve obedecer a sua realização e
avaliação (cfr Anexo Final n.º).
j) Tratando-se de aluno de idade igual ou superior a 16 anos, a violação dos limites de
faltas previstos no ponto 6 pode dar também lugar à aplicação das medidas previstas no
regulamento interno (???) que se revelem adequadas, tendo em vista os objetivos
formativos, preventivos e integradores a alcançar, em função da idade, do percurso
formativo e sua regulamentação específica e da situação concreta do aluno.
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k) O disposto nas alíneas c) a i) é também aplicável aos alunos maiores de 16 anos,
com as necessárias adaptações, quando a matéria não se encontre prevista em sede de
regulamento interno.
9. Incumprimento ou ineficácia das medidas
a) O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou
impossibilidade de atuação determinam, tratando-se de aluno menor, a comunicação
obrigatória do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta
desta, ao Ministério Público junto do tribunal de família e menores territorialmente
competente, de forma a procurar encontrar, com a colaboração da escola e, sempre que
possível, com a autorização e corresponsabilização dos pais ou encarregados de
educação, uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social
e socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento do
aluno para diferente percurso formativo.
b) A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na lei
sobre o cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono
escolar, ser aplicada a todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano
escolar.
c) Tratando-se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano letivo
anterior, o mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em
causa e por decisão do diretor da escola, à prorrogação da medida corretiva aplicada nos
termos do artigo anterior.
d) Quando a medida a que se referem as alíneas a) e b) não for possível ou o aluno for
encaminhado para oferta formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra
após 31 de janeiro, o não cumprimento das atividades e ou medidas previstas no artigo
anterior ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam ainda, logo que
determinado pelo professor titular ou pelo conselho de turma:
i. Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico, a retenção no ano de
escolaridade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até
final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se
ocorrer antes;
ii. Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de
frequentarem o ensino básico, ou a exclusão na disciplina ou disciplinas em que se
verifique o excesso de faltas, tratando-se de alunos do ensino secundário, sem
prejuízo da obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até
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perfazerem os 18 anos de idade, ou até ao encaminhamento para o novo percurso
formativo, se ocorrer antes.
e) Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos
profissionais ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da
respetiva carga horária, o incumprimento ou a ineficácia das medidas de recuperação e
integração implica, independentemente da idade do aluno, a exclusão dos módulos ou
unidades de formação das disciplinas ou componentes de formação em curso no momento
em que se verifica o excesso de faltas, com as consequências previstas na
regulamentação específica.
f) As atividades a desenvolver pelo aluno decorrentes do dever de frequência
estabelecido na alínea d) ii. no horário da turma ou das disciplinas de que foi retido ou
excluído são definidas no regulamento interno da escola, podendo aplicar-se, após audição
do conselho de turma/ professor titular de turma, a seguinte ou outra situação, a indicar
pelo diretor:
I. Cumprimento do mesmo horário da turma, no espaço da biblioteca ou outro de índole
ocupacional;
g) O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas no presente
artigo implica também restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou de
exames, sempre que tal se encontre previsto em regulamentação específica de qualquer
modalidade de ensino ou oferta formativa.
h) O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se
refere o número anterior pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares
sancionatórias previstas no Estatuto do Aluno.
Artigo 33.º
Disciplina
1. Qualificação da infração
h) A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no Regulamento Interno da
escola, de forma reiterada e ou em termos que se revelem perturbadores do
funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade
educativa, constitui infração passível da aplicação de medida corretiva ou medida
disciplinar sancionatória, de acordo com os pontos seguintes.
i) A definição, bem como a competência e os procedimentos para a aplicação das
medidas disciplinares corretivas e sancionatórias estão previstos, respetivamente, nos 5, 6
7 e 12.
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j) A aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas em iii, iv e v na
alínea c) do ponto 7 depende da instauração de procedimento disciplinar, nos termos
estabelecidos nos 7, 9 e 10.
2. Participação de ocorrência
a) O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha
conhecimento de comportamentos susceptíveis de constituir infração disciplinar nos termos
do artigo anterior deve participá-los imediatamente ao diretor do agrupamento de escolas
ou escola não agrupada.
b) O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve
comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma ou ao diretor de turma ou
equivalente, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no
prazo de um dia útil, ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.
3. Finalidades das medidas disciplinares
a) Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem finalidades
pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o
cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no
exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança
de toda a comunidade educativa.
b) As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal
prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o
reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua
personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração
na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.
c) As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do
dever violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente finalidades
punitivas.
d) As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser
aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da
sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e
do projeto educativo da escola, nos termos do artigo 33.º deste Regulamento.
4. Determinação da medida disciplinar
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a) Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar deve ter-
se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias atenuantes
e agravantes apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno,
a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.
b) São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom
comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento com
arrependimento da natureza ilícita da sua conduta.
c) São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o
conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações
disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.
5. Medidas disciplinares corretivas
a) As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de
integração, assumindo uma natureza eminentemente preventiva.
b) São medidas corretivas:
i. A advertência;
ii. A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho
escolar;
iii. A realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade,
podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou
semanal, do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades, nos
termos previstos no ponto 6;
iv. O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos
materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;
v. A mudança de turma.
c) A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um
comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das
relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que
deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres
como aluno.
d) Na sala de aula, a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo
fora dela, a qualquer professor ou membro do pessoal não docente.
e) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho
escolar é da exclusiva competência do professor respetivo, e implica a marcação de falta
injustificada ao aluno e a permanência do aluno na escola.
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f) O regulamento interno da escola definirá o tipo de tarefas a executar pelo aluno,
sempre que lhe seja aplicada a medida corretiva prevista no número anterior, observando-
se o seguinte:
I. Encaminhamento do aluno para a biblioteca ou espaço GAMA ou SPO, a decidir pelo
docente, e em consonância com o horário de atendimento do espaço;
II. Compete ao professor decidir qual a tarefa que o aluno deve realizar, devendo tal
registo fazer-se na caderneta do aluno (usar caderno do aluno, em caso de falta de
caderneta);
III. O professor deverá solicitar a presença do funcionário, sendo este responsável pelo
encaminhamento do aluno para o espaço indicado.
g) A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva
de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou
pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da
situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência
da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos
termos do Estatuto do aluno.
h) A aplicação das medidas corretivas previstas nos pontos iii, iv e v da alínea b) é da
competência do diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada que, para o
efeito, procede sempre à audição do diretor de turma ou do professor titular da turma a que
o aluno pertença, bem como do professor tutor ou da equipa multidisciplinar, caso existam.
i) Compete à escola, no âmbito do respetivo regulamento interno, identificar as
atividades, local e período de tempo durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim,
definir as competências e procedimentos a observar, tendo em vista a aplicação e posterior
execução da medida corretiva prevista no ponto iii da b), a saber:
i. As tarefas a realizar pelo aluno poderão ser as seguintes:
- atividades de manutenção e limpeza de instalações, material didático, mobiliário e
espaços exteriores ou outras tidas como convenientes;
- auxiliar na separação dos resíduos sólidos e colocá-los nos Ecopontos respetivos;
- auxiliar na limpeza e/ou manutenção dos espaços comuns;
- proceder à reparação e recuperação dos espaços e/ ou materiais danificados (pelo
próprio aluno);
- prestar serviço comunitário, nomeadamente na ajuda à supervisão das refeições
das crianças/ alunos mais novos;
II. As tarefas devem ser executadas em horário não coincidente com as atividades
letivas do aluno e por prazo a definir, nunca superior a dez dias úteis, consoante a
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gravidade do comportamento. Tais atividades devem, sempre que possível, compreender a
reparação dos danos causados pelo aluno.
j) O disposto no número anterior é aplicável, com as devidas adaptações, à aplicação e
posterior execução da medida corretiva prevista no ponto iv da alínea b), a qual não pode
ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano escolar.
k) A aplicação das medidas corretivas previstas na alínea b) é comunicada aos pais ou
ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade.
6. Atividades de integração na escola ou na comunidade
a) O cumprimento por parte do aluno da medida corretiva prevista no ponto iii da alínea
b) do artigo anterior obedece, ainda, ao disposto nos números seguintes.
b) O cumprimento das medidas corretivas realiza-se em período suplementar ao horário
letivo, no espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou
encarregados de educação ou de entidade local ou localmente instalada idónea e que
assuma corresponsabilizar-se, nos termos a definir em protocolo escrito celebrado nos
termos previstos no nº anterior, alínea i).
c) O cumprimento das medidas corretivas realiza-se sempre sob supervisão da escola,
designadamente, através do diretor de turma, do professor tutor e ou da equipa de
integração e apoio, quando existam.
d) O previsto na alínea b) não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da
turma em que se encontra inserido ou de permanecer na escola durante o mesmo.
7. Medidas disciplinares sancionatórias
a) As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada
ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a
configurar ser participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a
presenciou, ou dela teve conhecimento, à direção do agrupamento de escolas ou
escola não agrupada com conhecimento ao diretor de turma e ao professor tutor ou à
equipa de integração e apoios ao aluno, caso existam.
b) São medidas disciplinares sancionatórias:
i. A repreensão registada;
ii. A suspensão até 3 dias úteis;
iii. A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;
iv. A transferência de escolar;
v. A expulsão da escola.
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c) A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a
infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo,
competindo ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada nas restantes
situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno a identificação do autor
do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e fundamentação de facto e de direito
de tal decisão.
d) A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a
devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo diretor do agrupamento de escolas
ou escola não agrupada, após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado.
e) Compete ao diretor da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do
aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida
disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um
plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo
igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos
ou acordos com entidades públicas ou privadas.
f) Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de
suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar
previsto no ponto 9, podendo previamente ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser
convocado o professor tutor, quando exista e não seja professor da turma.
g) O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número
anterior, pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a
recusa circunstância agravante, nos termos da alínea c) do ponto 4.
h) A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete,
com possibilidade de delegação, ao diretor-geral da Educação, precedendo a conclusão do
procedimento disciplinar a que se refere o ponto 9, com fundamento na prática de factos
notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos
da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da
comunidade educativa.
i) A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a
aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade
obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na
mesma localidade ou na localidade mais próxima, desde que servida de transporte público
ou escolar.
j) A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade
de delegação, ao diretor-geral da Educação precedendo conclusão do procedimento
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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disciplinar a que se refere o artigo 30.º e consiste na retenção do aluno no ano de
escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso ao
espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente
seguintes.
k) A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de
modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no
sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.
l) Complementarmente às medidas previstas na alínea b), compete ao diretor do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada decidir sobre a reparação dos danos ou
a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a
indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor
da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo diretor, tendo em conta o
grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica.
8. Cumulação de medidas disciplinares
a) A aplicação das medidas corretivas é cumulável entre si.
b) A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a
aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.
c) Sem prejuízo do disposto nas alíneas anteriores, por cada infração apenas pode ser
aplicada uma medida disciplinar sancionatória.
9. Medidas disciplinares sancionatórias - procedimento disciplinar
a) A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos
suscetíveis de configurar a aplicação de alguma das medidas previstas é do diretor do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada.
b) Para efeitos do previsto no número anterior o diretor, no prazo de dois dias úteis
após o conhecimento da situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do
instrutor, devendo este ser um professor da escola, e notifica os pais ou encarregado de
educação do aluno menor pelo meio mais expedito.
c) Tratando-se de aluno maior, a notificação é feita diretamente ao próprio.
d) O diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve notificar o
instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o despacho de instauração do
procedimento disciplinar.
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e) A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias
úteis, contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o
procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais
diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do
aluno, e sendo este menor de idade, do respetivo encarregado de educação.
f) Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência
oral, não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, podendo esta, no
caso de apresentação de justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser
adiada.
g) No caso de o respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor
de idade pode ser ouvido na presença de um docente por si livremente escolhido e do
diretor de turma ou do professor-tutor do aluno, quando exista, ou, no impedimento destes,
de outro professor da turma designado pelo diretor.
h) Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos
interessados.
i) Finda a instrução, o instrutor elabora e remete ao diretor do agrupamento de escolas
ou escola não agrupada, no prazo de três dias úteis, relatório final do qual constam,
obrigatoriamente:
I. Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto
ao tempo, modo e lugar;
II. Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas
legais ou regulamentares;
III. Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou
agravantes nos termos previstos no ponto 4;
IV. A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do
procedimento.
j) No caso da medida disciplinar sancionatória proposta ser a transferência de escola
ou de expulsão da escola, a mesma é comunicada para decisão ao diretor-geral da
Educação, no prazo de dois dias úteis.
10. Celeridade do procedimento disciplinar
a) A instrução do procedimento disciplinar prevista nas alíneas e) a h) do ponto
anterior pode ser substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos factos,
por parte do aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo
instrutor, nos dois dias úteis subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de
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decorridas vinte e quatro horas sobre o momento previsível da prática dos factos
imputados ao aluno.
b) Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o
aluno, o encarregado de educação do aluno menor de idade e, ainda:
I. O diretor de turma ou o professor-tutor do aluno, quando exista, ou, em caso de
impedimento e em sua substituição, um professor da turma designado pelo diretor;
II. Um professor da escola livremente escolhido pelo aluno.
c) A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente convocado,
não obsta à realização da audiência.
d) Os participantes referidos na alínea b) têm como missão exclusiva assegurar e
testemunhar, através da assinatura do auto a que se referem os números seguintes, a total
consciência do aluno quanto aos factos que lhe são imputados e às suas consequências,
bem como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de reconhecimento.
e) Na audiência, é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos
previstos no i e ii da alínea i) do ponto anterior, o qual, previamente a qualquer assinatura,
é lido em voz alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa
de que não está obrigado a assiná-lo.
f) O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos
com a assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o
aluno o faz antes de qualquer outro elemento presente.
g) O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado circunstância
atenuante, nos termos e para os efeitos previstos na alínea b) do ponto 4, encerrando a
fase da instrução e seguindo-se-lhe os procedimentos previstos no artigo anterior.
h) A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da realização
da instrução, podendo o instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a
realização da audiência oral prevista no artigo anterior.
11. Suspensão preventiva do aluno
a) No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da
entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor, o
diretor pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado
sempre que:
I. A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal
funcionamento das atividades escolares;
II. Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na
escola;
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III. A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.
b) A suspensão preventiva tem a duração que o diretor do agrupamento de escolas ou
escola não agrupada considerar adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por
razões devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do
procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis.
c) Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão
preventiva, no que respeita à avaliação da aprendizagem, são determinados em função da
decisão que vier a ser proferida no final do procedimento disciplinar, nos termos
estabelecidos Estatuto do Aluno e no regulamento interno da escola (cfr Anexo Final).
d) Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no
cumprimento da medida disciplinar sancionatória prevista no iii da alínea b) do ponto 7 a
que o aluno venha a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no
ponto 9.
e) Os pais e os encarregados de educação são imediatamente informados da
suspensão preventiva aplicada ao filho ou educando e, sempre que a avaliação que fizer
das circunstâncias o aconselhe, o diretor do agrupamento de escolas ou escola não
agrupada deve participar a ocorrência à respetiva comissão de proteção de crianças e
jovens ou, na falta, ao Ministério Público junto do tribunal de família e menores.
f) Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de ausência
da escola, o plano de atividades previsto na alínea e) do ponto 7.
g) A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica, pelo diretor do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada ao serviço do Ministério da Educação e
Ciência responsável pela coordenação da segurança escolar, sendo identificados
sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que motivaram a decisão de
suspensão.
12. Decisão final
a) A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida
no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente
para o decidir receba o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto na alínea d).
b) A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia
a execução da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de
suspensão da execução da medida, nos termos do número seguinte.
c) A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da referida nos iv e v
da alíneas b) do ponto 7, pode ficar suspensa por um período de tempo e nos termos e
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condições que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando a
suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no
respetivo decurso.
d) Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de
transferência de escola ou de expulsão da escola, o prazo para ser proferida a decisão
final é de cinco dias úteis, contados a partir da receção do processo disciplinar na Direção-
Geral de Educação.
e) Da decisão proferida pelo diretor-geral da Educação que aplique a medida
disciplinar sancionatória de transferência de escola, deve igualmente constar a
identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja
escolha se procede previamente à audição do respetivo encarregado de educação, quando
o aluno for menor de idade.
f) A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no
dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou
respetivo encarregado de educação, nos dois dias úteis seguintes.
g) Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada
através de carta registada com aviso de receção, considerando-se o aluno, ou quando este
for menor de idade, os pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados na data
da assinatura do aviso de receção.
h) Tratando-se de alunos menor, a aplicação de medida disciplinar sancionatória igual
ou superior à de suspensão da escola por período superior a cinco dias úteis e cuja
execução não tenha sido suspensa, nos termos previstos nas alíneas b) e c) anteriores, é
obrigatoriamente comunicada pelo diretor da escola à respetiva comissão de proteção de
crianças e jovens em risco.
13. Execução das medidas corretivas e disciplinares sancionatórias
a) Compete ao diretor de turma e ou ao professor-tutor do aluno, caso tenha sido
designado, ou ao professor titular o acompanhamento do aluno na execução da medida
corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua
atuação com os pais ou encarregados de educação e com os professores da turma, em
função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a
corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.
b) A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da
execução da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do
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regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de
suspensão da escola.
c) O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na
nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar
sancionatória.
d) Na prossecução das finalidades referidas na alínea a), a escola conta com a
colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e ou das equipas
multidisciplinares, a definir em regulamento interno (cfr Artigo 23.º e estrutura de
funcionamento do GAMA) e nos termos do artigo seguinte.
14. Equipas multidisciplinares
a) Todos os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas podem, se
necessário, constituir uma equipa multidisciplinar destinada a acompanhar em
permanência os alunos, designadamente aqueles que revelem maiores dificuldades de
aprendizagem, risco de abandono escolar, comportamentos de risco ou gravemente
violadores dos deveres do aluno ou se encontrem na iminência de ultrapassar os limites de
faltas previstos no Estatuto do aluno.
b) As equipas multidisciplinares referidas no número anterior devem pautar as suas
intervenções nos âmbitos da capacitação do aluno e da capacitação parental tendo como
referência boas práticas nacional e internacionalmente reconhecidas.
c) As equipas a que se refere o presente artigo têm uma constituição diversificada,
prevista no regulamento interno, na qual participam docentes e técnicos detentores de
formação especializada e ou de experiência e vocação para o exercício da função,
integrando, sempre que possível ou a situação o justifique, os diretores de turma, os
professores -tutores, psicólogos e ou outros técnicos e serviços especializados, médicos
escolares ou que prestem apoio à escola, os serviços de ação social escolar, os
responsáveis pelas diferentes áreas e projetos de natureza extracurricular, equipas ou
gabinetes escolares de promoção da saúde, bem como voluntários cujo contributo seja
relevante face aos objetivos a prosseguir.
d) As equipas são constituídas por membros escolhidos em função do seu perfil,
competência técnica, sentido de liderança e motivação para o exercício da missão e
coordenadas por um dos seus elementos designado pelo diretor, em condições de
assegurar a referida coordenação com caráter de permanência e continuidade,
preferencialmente, um psicólogo.
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e) A atuação das equipas multidisciplinares prossegue, designadamente, os seguintes
objetivos:
I. Inventariar as situações problemáticas com origem na comunidade envolvente,
alertando e motivando os agentes locais para a sua intervenção, designadamente
preventiva;
ii. Promover medidas de integração e inclusão do aluno na escola tendo em conta a sua
envolvência familiar e social;
iii. Atuar preventivamente relativamente aos alunos que se encontrem nas situações
referidas na alínea a);
iv. Acompanhar os alunos nos planos de integração na escola e na aquisição e
desenvolvimento de métodos de estudo, de trabalho escolar e medidas de
recuperação da aprendizagem;
v. Supervisionar a aplicação de medidas corretivas e disciplinares sancionatórias,
sempre que essa missão lhe seja atribuída;
vi. Aconselhar e propor percursos alternativos aos alunos em risco, em articulação com
outras equipas ou serviços com atribuições nessa área;
vii. Propor o estabelecimento de parcerias com órgãos e instituições, públicas ou
privadas, da comunidade local, designadamente com o tecido socioeconómico e
empresarial, de apoio social na comunidade, com a rede social municipal, de modo a
participarem na proposta ou execução das diferentes medidas de integração escolar,
social ou profissional dos jovens em risco previstas neste Estatuto;
viii. Estabelecer ligação com as comissões de proteção de crianças e jovens em risco,
designadamente, para os efeitos e medidas previstas neste Estatuto, relativas ao
aluno e ou às suas famílias;
ix. Promover as sessões de capacitação parental, conforme previsto nas alíneas d) e e)
do ponto 6 do artigo 35.º;
x. Promover a formação em gestão comportamental, constante da alínea d) do ponto 8
do artigo 35.º;
xi. Assegurar a mediação social, procurando, supletivamente, outros agentes para a
mediação na comunidade educativa e no meio envolvente, nomeadamente pais e
encarregados de educação.
f) Nos termos da alínea a), no âmbito de cada agrupamento de escolas ou escola não
agrupada, as equipas multidisciplinares oferecem, sempre que possível, um serviço que
cubra em permanência a totalidade do período letivo diurno, recorrendo para o efeito,
designadamente a docentes com ausência de componente letiva, às horas provenientes do
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crédito horário ou a horas da componente não letiva de estabelecimento, sem prejuízo do
incentivo ao trabalho voluntário de membros da comunidade educativa.
15. Recursos
a) Da decisão final de aplicação de medida disciplinar cabe recurso, a interpor no prazo
de cinco dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do agrupamento de escolas
ou escola não agrupada e dirigido:
i. Ao conselho geral do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, relativamente
a medidas aplicadas pelos professores ou pelo diretor;
ii. Para o membro do governo competente, relativamente às medidas disciplinares
sancionatórias aplicadas pelo diretor-geral da educação.
b) O recurso tem efeitos meramente devolutivo, exceto quando interposto de decisão de
aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nos iii a v da alínea b) do
ponto 7. O presidente do Conselho Geral designa, de entre os seus membros, um relator, a
quem compete analisar o recurso e apresentar ao conselho geral uma proposta de
decisão.
c) Para os efeitos previstos no número anterior, é possível a constituição de uma
comissão especializada do conselho geral constituída, entre outros, por professores e pais
ou encarregados de educação, cabendo a um dos seus membros o desempenho da
função de relator.
d) A decisão do conselho geral é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notificada
aos interessados pelo diretor, nos termos das alíneas f) e g) do ponto 12.
e) O despacho que apreciar o recurso referido no ii da alínea a) é remetido à escola, no
prazo de cinco dias úteis, cabendo ao respetivo diretor a adequada notificação, nos termos
referidos no número anterior.
16. Salvaguarda da convivência escolar
a) Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno tenha praticado ato
de agressão moral ou física, do qual tenha resultado a aplicação efetiva de medida
disciplinar sancionatória de suspensão da escola por período superior a oito dias úteis,
pode requerer ao diretor a transferência do aluno em causa para turma à qual não lecione
ou não pertença, quando o regresso daquele à turma de origem possa provocar grave
constrangimento aos ofendidos e perturbação da convivência escolar.
b) O diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias úteis,
fundamentando a sua decisão.
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c) O indeferimento do diretor só pode ser fundamentado na inexistência na escola ou
no agrupamento de outra turma na qual o aluno possa ser integrado, para efeitos da
frequência da disciplina ou disciplinas em causa ou na impossibilidade de corresponder ao
pedido sem grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor.
17. Responsabilidade civil e criminal
a) A aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória não isenta o
aluno e o respetivo representante legal da responsabilidade civil e criminal a que, nos
termos gerais de direito, haja lugar.
b) Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais, quando o
comportamento do aluno maior de 12 anos e menor de 16 anos puder constituir facto
qualificado como crime, deve a direção da escola comunicar o facto ao Ministério Público
junto do tribunal competente em matéria de menores.
c) Caso o menor tenha menos de 12 anos de idade, a comunicação referida no número
anterior deve ser dirigida à comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta deste,
ao Ministério Público junto do tribunal referido no número anterior.
d) O início do procedimento criminal pelos factos que constituam crime e que sejam
suscetíveis de desencadear medida disciplinar sancionatória depende apenas de queixa
ou de participação pela direção da escola, devendo o seu exercício fundamentar-se em
razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no
desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do
aluno em questão.
e) O disposto no número anterior não prejudica o exercício do direito de queixa por
parte dos membros da comunidade educativa que sejam lesados nos seus direitos e
interesses legalmente protegidos.
Artigo 34.º
1. Responsabilidade dos membros da comunidade educativa
a) A autonomia dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas pressupõe a
responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efetiva
do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso à escola, bem como a
promoção de medidas que visem o empenho e o sucesso escolares, a prossecução
integral dos objetivos dos referidos projetos educativos, incluindo os de integração
sociocultural, e o desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os
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valores da pessoa humana, da democracia e exercício responsável da liberdade individual
e do cumprimento dos direitos e deveres que lhe estão associados.
b) A escola é o espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, devendo
o seu funcionamento garantir plenamente aquele direito.
c) A comunidade educativa referida na alínea a) integra, sem prejuízo dos contributos
de outras entidades, os alunos, os pais ou encarregados de educação, os professores, o
pessoal não docente das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração
central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas
responsabilidades e competências.
2. Responsabilidade dos alunos
a) Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de
discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são
outorgados pelo Estatuto do Aluno, pelo regulamento interno da escola e pela demais
legislação aplicável.
b) A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pelo presente
Estatuto do Aluno, pelo regulamento interno da escola, pelo património da mesma, pelos
demais alunos, funcionários e, em especial, professores.
c) Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.
3. Papel especial dos professores
a) Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de
ensino, devem promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso
desenvolvimento da educação, em ambiente de ordem e disciplina nas atividades na sala
de aula e na escola.
b) O diretor de turma ou, tratando-se de alunos do 1.º ciclo do ensino básico, o
professor titular de turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é o
principal responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de
aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a
intervenção dos professores da turma e dos pais ou encarregados de educação e
colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de
aprendizagem.
4. Autoridade do professor
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a) A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico,
organizacional, disciplinar e de formação cívica.
b) A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das
instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.
c) Consideram-se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as
propostas ou as decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando
oralmente apresentadas e justificadas perante o conselho de turma e sumariamente
registadas na ata, as quais se consideram ratificadas pelo referido conselho com a
respetiva aprovação, exceto se o contrário daquela expressamente constar.
d) Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes
cometidos contra a sua pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por
causa delas, sendo a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus
limites mínimo e máximo.
5. Responsabilidade dos pais ou encarregados de educação
a) Aos pais ou encarregados de educação incumbe uma especial responsabilidade,
inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no
interesse destes e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico
dos mesmos.
b) Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais
ou encarregados de educação, em especial:
i. Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;
ii. Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola;
iii. Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e
cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, nos termos no Estatuto do Aluno,
procedendo com correção no seu comportamento e empenho no processo de ensino;
iv. Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno
da escola e participar na vida da escola;
v. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em
especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus
educandos;
vi. Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão
e incutir nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o
pessoal não docente e os colegas da escola, contribuindo para a preservação da disciplina
e harmonia da comunidade educativa;
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vii. Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole
disciplinar instaurado ao seu educando, participando nos atos e procedimentos para os
quais for notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar
sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua
formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade
de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do
seu sentido de responsabilidade;
viii. Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de
todos os que participam na vida da escola;
ix. Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais
responsabilidades desta, em especial informando-a e informando-se sobre todas as
matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;
x. Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou quando para tal for
solicitado;
xi. Conhecer o Estatuto do Aluno, bem como o regulamento interno da escola e
subscrever declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao
seu cumprimento integral;
xii. Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu
educando;
xiii. Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e
eletrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em
caso de alteração.
c) Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus
filhos e educandos, em especial, quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.
d) Para efeitos do disposto no Estatuto do Aluno, considera-se encarregado de
educação quem tiver menores a residir consigo ou confiado aos seus cuidados:
I. Pelo exercício do poder parental;
II. Por decisão judicial;
III. Pelo exercício de funções executivas na direção de instituições que tenham
menores, a qualquer título, à sua responsabilidade;
IV. Por mera autoridade de facto ou por delegação, devidamente comprovada, por parte
de qualquer das entidades referidas nas alíneas anteriores.
e) Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos progenitores, o
encarregado de educação será o progenitor com quem o menor fique a residir.
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f) Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos progenitores, deverão
estes decidir, por acordo ou, na falta deste, por decisão judicial, sobre o exercício das
funções de encarregado de educação.
g) O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por acordo
expresso ou presumido entre ambos, é indicado para exercer essas funções, presumindo-
se ainda, até qualquer indicação em contrário, que qualquer ato que pratica relativamente
ao percurso escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.
6. Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação
a) O incumprimento pelos pais ou encarregados de educação, relativamente aos seus
filhos ou educandos menores ou não emancipados, dos deveres previstos no artigo
anterior, de forma consciente e reiterada, implica a respetiva responsabilização nos termos
da lei e do presente Estatuto.
b) Constitui incumprimento especialmente censurável dos deveres dos pais ou
encarregados de educação:
I. O incumprimento dos deveres de matrícula, frequência, assiduidade e pontualidade
pelos filhos e ou educandos, bem como a ausência de justificação para tal incumprimento,
nos termos das alíneas b) a e) do ponto 10 do artigo 33.º;
II. A não comparência na escola sempre que os seus filhos e ou educandos atinjam
metade do limite de faltas injustificadas, nos termos da alínea c) do ponto 12 do artigo 33.º,
ou a sua não comparência ou não pronúncia, nos casos em que a sua audição é
obrigatória, no âmbito de procedimento disciplinar instaurado ao seu filho ou educando,
nos termos previstos nos pontos 9 e 10 do artigos 34.º;
III. A não realização, pelos seus filhos e ou educandos, das medidas de recuperação
definidas pela escola nos termos do presente Estatuto, das atividades de integração na
escola e na comunidade decorrentes da aplicação de medidas disciplinares corretivas e ou
sancionatórias, bem como a não comparência destes em consultas ou terapias prescritas
por técnicos especializados.
c) O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou encarregados de educação, dos
deveres a que se refere o número anterior, determina a obrigação, por parte da escola, de
comunicação do facto à competente comissão de proteção de crianças e jovens ou ao
Ministério Público, nos termos previstos no Estatuto do Aluno.
d) O incumprimento consciente e reiterado pelos pais ou encarregado de educação de
alunos menores de idade dos deveres estabelecidos na alínea b) pode ainda determinar
por decisão da comissão de proteção de crianças e jovens ou do Ministério Público, na
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sequência da análise efetuada após a comunicação prevista no número anterior, a
frequência em sessões de capacitação parental, a promover pela equipa multidisciplinar do
agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas, sempre que possível, com a
participação das entidades a que se refere o nº 3 do artigo 53.º do Estatuto do Aluno, e no
quadro das orientações definidas pelos ministérios referidos no seu nº 2.
e) Nos casos em que não existam equipas multidisciplinares constituídas, compete à
comissão de proteção de crianças e jovens ou, na sua inexistência, ao Ministério Público
dinamizar as ações de capacitação parental a que se refere o número anterior,
mobilizando, para o efeito, a escola ou agrupamento, bem como as demais entidades a
que se refere o artigo 53.º do Estatuto do Aluno.
f) Tratando-se de família beneficiária de apoios sociofamiliares concedidos pelo
Estado, o facto é também comunicado aos serviços competentes, para efeito de
reavaliação, nos termos da legislação aplicável, dos apoios sociais que se relacionem com
a frequência escolar dos seus educandos e não incluídos no âmbito da ação social escolar
ou do transporte escolar recebidos pela família.
g) O incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação do disposto na
parte final do ii da alínea b) do presente artigo presume a sua concordância com as
medidas aplicadas ao seu filho ou educando, exceto se provar não ter sido cumprido, por
parte da escola qualquer dos procedimentos obrigatórios previstos nos artigos 30.º e 31.º
do Estatuto do Aluno.
7. Contraordenações
a) A manutenção da situação de incumprimento consciente e reiterado por parte dos
pais ou encarregado de educação de alunos menores de idade dos deveres a que se
refere a alínea b) do ponto anterior, aliado à recusa, à não comparência ou à ineficácia das
ações de capacitação parental determinadas e oferecidas nos termos do referido artigo,
constitui contraordenação.
b) As contraordenações previstas na alínea a) são punidas com coima de valor igual ao
valor máximo estabelecido para os alunos do escalão B do ano ou ciclo de escolaridade
frequentado pelo educando em causa, na regulamentação que define os apoios no âmbito
da ação social escolar para aquisição de manuais escolares.
c) Sem prejuízo do disposto no número seguinte, quando a sanção prevista no
presente artigo resulte do incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação
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dos seus deveres relativamente a mais do que um educando, são levantados tantos autos
quanto o número de educandos em causa.
d) Na situação a que se refere o número anterior, o valor global das coimas não pode
ultrapassar, na mesma escola ou agrupamento e no mesmo ano escolar, o valor máximo
mais elevado estabelecido para um aluno do escalão B do 3.º ciclo do ensino básico, na
regulamentação que define os apoios no âmbito da ação social escolar para a aquisição de
manuais escolares.
e) Tratando-se de pais ou encarregados de educação cujos educandos beneficiam de
apoios no âmbito da ação social escolar, em substituição das coimas previstas nas alíneas
b) a d), podem ser aplicadas as sanções de privação de direito a apoios escolares e sua
restituição, desde que o seu benefício para o aluno não esteja a ser realizado.
f) A negligência é punível.
g) Compete ao diretor-geral da Administração Escolar, por proposta do diretor da escola
ou agrupamento, a elaboração dos autos de notícia, a instrução dos respetivos processos
de contraordenação, sem prejuízo da colaboração dos serviços inspetivos em matéria de
educação, e a aplicação das coimas.
h) O produto das coimas aplicadas nos termos dos números anteriores constitui receita
própria da escola ou agrupamento.
i) O incumprimento, por causa imputável encarregado de educação ou ao seu
educando, do pagamento das coimas a que se referem as alíneas b) a d) ou do dever de
restituição dos apoios escolares estabelecido na alínea c), quando exigido, pode
determinar, por decisão do diretor da escola ou agrupamento:
I. No caso de pais ou encarregados de educação aos quais foi aplicada a sanção
alternativa prevista na alínea e), a privação, no ano escolar seguinte, do direito a apoios no
âmbito da ação social escolar relativos a manuais escolares;
II. Nos restantes casos, a aplicação de coima de valor igual ao dobro do valor previsto
nas alíneas b), c) ou d), consoante os casos.
j) Sem prejuízo do estabelecido no i. da alínea i), a duração máxima da sanção
alternativa prevista na alínea e) é de um ano escolar.
k) Em tudo o que não se encontrar previsto na presente lei em matéria de
contraordenações, são aplicáveis as disposições do Regime Geral do Ilícito de Mera
Ordenação Social.
Artigo 35.º
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Quadro de Excelência e Mérito Escolar
1. Definição
1.1 Os prémios de mérito destinam-se a alunos que preencham um ou mais dos seguintes
requisitos: revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades; alcancem
excelentes resultados escolares; produzam trabalhos académicos ou realizem atividades
de excelente qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio dos complementos
curriculares; desenvolvam iniciativas ou ações exemplares no âmbito da solidariedade
social.
1.2 O âmbito e a natureza do quadro de excelência encontram-se estabelecidos nos
artigos 1º e 3º do Capítulo I do Despacho Normativo nº 102/1990, de 12 de Setembro.
1.3 O Quadro de Excelência funciona independentemente do ciclo (no 1.º ciclo só para o
4.º ano), considerando os fatores indicados em 1.1, pela seguinte ordem:
a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;
b) Alcancem excelentes resultados escolares;
c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares
ou de complemento curricular de relevância;
d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social.
1.4 Para o cômputo da média dos resultados escolares, e para clarificação do ponto 3.3,
são consideradas todas as classificações do final do 3.º período, sem arredondamentos.
1.5 Para o achamento da média, no 1.º ciclo, a classificação das ACND componentes do
currículo Oferta Complementar, Apoio ao Estudo e E.M.R.C. revela de acordo com a
seguinte escala: Muito Bom = 5; Bom = 4; Suficiente = 3; Insuficiente=2.
2. Iniciativa das Propostas para o Quadro de Excelência e Mérito Escolar
A iniciativa das propostas caberá diretamente aos Conselhos de Turma, ao professor
titular no 1.º ciclo ou Conselho de Docentes de Estabelecimento ou, indiretamente, através
de professores responsáveis por atividades de complemento curricular.
3. Critérios para as propostas de alunos para o Quadro de Excelência e Mérito Escolar
3.1 A elaboração da proposta é da responsabilidade do Conselho de Turma/ Conselho de
Docentes de Estabelecimento no final do ano letivo.
3.2 A proposta é apresentada por escrito e devidamente fundamentada ao Presidente do
Conselho Pedagógico.
3.3 A condição de candidatura, para a alínea b) do ponto 1.3 deste artigo, será
cumulativamente a obtenção de média final mínima de 4,7 (quatro vírgula sete), sem
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inclusão de classificações de nível 3, assim como a apresentação de atitudes
comportamentais com a classificação mínima de Bom. Relativamente a este aspeto,
aplicável às restantes alíneas, considera-se comportamento não meritório aquele que tiver
ditado a aplicação de medida disciplinar corretiva ou sancionatória, nos termos previstos
no RI, sendo tal impeditivo da consideração do aluno, no ano letivo referente à sanção,
para efeitos do Quadro Mérito e Excelência.
4. Avaliação das Propostas para o Quadro de Excelência
4.1 A avaliação das propostas será da competência do Conselho Pedagógico.
4.2 O resultado da avaliação das propostas tem de ser divulgado até ao início do ano
letivo seguinte.
5. Divulgação do (s) Premiado (s)
A divulgação do (s) premiado (s) será feita:
5.1 Em espaço próprio nas instalações escolares;
5.2 No Jornal do agrupamento;
5.3 Nas publicações do Concelho;
5.4 Outras publicações.
6. Natureza e Financiamento dos Prémios
A natureza e o financiamento dos prémios estão estabelecidos nos artigos 8º e 9º do
Capítulo III do Despacho Normativo Nº 102/1990, de 12 de Setembro, correspondendo
sempre à atribuição das menções, que poderá corresponder ou ser complementada com
um prémio simbólico, de natureza iminentemente educativa, dependendo das dinâmicas da
escola e da dinâmica que a interação com o meio possibilitar, devendo a sua entrega
ocorrer em cerimónia pública.
Artigo 36.º
Critérios de Formação de Turmas
Os critérios de constituição de turmas, distribuição de serviço e organização de
horários constam de documento específico, a apresentar anualmente pelo diretor em
Conselho Pedagógico e Conselho Geral, recebendo o nome do ano escolar a que se
reportam, sendo parte integrante do presente regulamento interno.
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Artigo 37.º
Pessoal Não Docente
1. Direitos
Cada elemento do Pessoal não Docente tem o direito de:
1.1 Ser tratado com lealdade e respeito;
1.2 Apresentar críticas, sugestões e propostas, com vista à cooperação entre todos os
membros da escola, de forma a ser efetivamente participante no processo educativo;
1.3 Ser informado e ter acesso à legislação relevante para o exercício das suas funções,
bem como dos regulamentos e das normas em vigor na escola;
1.4 Ser informado das iniciativas e das atividades escolares que, de alguma forma, lhe
digam respeito;
1.5 Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas por quem de direito
na estrutura escolar;
1.6 Ser informado, no início de cada ciclo de avaliação, do processo e dos critérios que
vão ser utilizados para a sua avaliação;
1.7 Receber formação técnica e pedagógica adequada ao bom desempenho das suas
funções;
1.8 Dispor de uma sala própria, devidamente arranjada;
1.9 Dispor de um expositor para afixação de informações diversas;
1.10 Receber, em cada mês, o recibo comprovativo do vencimento auferido;
1.11 Ter acesso a um bufete devidamente apetrechado (?);
1.12 Ter instalações sanitárias adequadas e em perfeito estado de limpeza;
1.13 Ser informado das faltas, através da afixação do respetivo mapa de faltas;
1.14 Eleger e ser eleito para os órgãos da escola a que a lei lhes confere direito.~
2. Deveres
Cada elemento do Pessoal Não Docente designado tem o dever de:
2.1 Respeitar, usar de lealdade, civilidade e afabilidade para com alunos, professores,
colegas, encarregados de educação e para com todas as pessoas que, de alguma forma,
se relacionem com a escola;
2.2 Cumprir com competência profissional as funções e tarefas que lhe forem atribuídas;
2.3 Contribuir em todas as situações para a unidade e o bom funcionamento da
organização escolar, bem como para a sua boa imagem;
2.4 Acatar e cumprir as ordens dos seus legítimos superiores hierárquicos, dadas em
serviço e com fundamento legal;
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2.5 Ser pontual e permanecer no local de trabalho, ausentando-se apenas com permissão
do seu superior hierárquico;
2.6 Resolver com bom senso, tolerância e compreensão os problemas que surjam na
escola;
2.7 Zelar pela limpeza, conservação e arrumação das instalações, mobiliário e material
escolar;
2.8 Guardar sigilo profissional;
2.9 Conhecer as normas legais regulamentares;
2.10 Estar recetivo ao desempenho de outras tarefas, enquadradas nas atribuições legais,
bem como colaborar com os colegas e professores sempre que necessário;
2.11 Não utilizar o telemóvel durante o desempenho das suas funções.
3. Deveres do Pessoal Administrativo / Assistentes técnicos da Secretaria
São deveres do Pessoal Administrativo/ Assistentes técnicos a exercer funções na
secretaria da Escola Básica de Aver-o-MAR:
3.1 Assegurar os serviços de expediente geral, de alunos, de contabilidade e pessoal;
3.2 Prestar apoio administrativo aos Órgãos de Gestão do Agrupamento;
3.3 Manter atualizado o inventário dos equipamentos sob a sua responsabilidade;
3.4 Não permitir a entrada a pessoas estranhas dentro do espaço onde exercem a sua
atividade, salvo com a devida autorização;
3.5 Sugerir as modificações e adaptações que no seu entender contribuam para o melhor
funcionamento da escola;
3.6.1 Os serviços administrativos compõem-se de quatro áreas funcionais de actuação,
sobre responsabilidade direta do respetivo chefe de serviços:
3.6.2 Área de expediente geral
3.6.3 Área de alunos
3.6.4 Área de pessoal (recursos humanos)
3.6.5 Área de tesouraria e contabilidade
3.6.6 Área de serviços económicos (A.S.E.)
4. Deveres do Chefe de Serviços Administrativos / Coordenador
São competências específicas do Chefe de Serviços Administrativos /Coordenador:
4.1 Dirigir e orientar o pessoal afeto ao serviço administrativo no exercício diário das suas
tarefas, elaborando o respetivo organograma de funcionamento/ competências;
4.2 Exercer todas as competências delegadas pelo Diretor;
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4.3 Propor as medidas tendentes à modernização e eficiência dos serviços de apoio
administrativo;
4.4 Preparar e submeter a despacho dos órgãos de administração e gestão competentes
todos os assuntos relacionados com o funcionamento do agrupamento;
4.5 Assegurar a elaboração do projeto de orçamento de acordo com as linhas traçadas
pelo Diretor;
4.6 Coordenar, de acordo com o Conselho Administrativo, a elaboração de conta de
gerência;
4.7 Preparar, apoiar e secretariar reuniões do Conselho Administrativo, ou outras e
elaborar as respetivas atas.
5. Deveres dos Assistentes Operacionais/Vigilantes
São deveres dos Assistentes Operacionais:
5.1 Executar rigorosamente as indicações dadas pelos professores, no âmbito das suas
funções;
5.2 Manter a disciplina no interior e exterior dos pavilhões;
5.3 Impedir que os alunos que não estejam em aulas perturbem o funcionamento das
atividades escolares;
5.4 Participar ao Coordenador Operacional/ Diretor qualquer caso de desobediência,
incorreção ou indisciplina;
5.5 Assegurar a conservação e manutenção de todos os artigos de mobiliário ou outros
que estejam a seu cargo;
5.6 Dar conhecimento por escrito e de modo imediato ao Coordenador dos Assistentes
Operacionais, ou na sua ausência ao Diretor, de qualquer dano ou extravio de
equipamento;
5.7 Manter limpos os setores que lhe tenham sido distribuídos, incluindo os espaços
exteriores;
5.8 Verificar, durante os intervalos, o estado de limpeza e arrumação das salas de aula,
comunicando as eventuais anomalias;
5.9 Usar a indumentária regulamentar, de acordo com as funções desempenhadas;
5.10 Zelar pela mais rigorosa higiene nos serviços, em particular, serviços que forneçam
alimentos e instalações sanitárias;
5.11 Providenciar no sentido de as salas de aula estarem apetrechadas com todo o material
necessário ao bom funcionamento das aulas: giz, apagador limpo, ou outro material que
lhe seja solicitado pelo professor;
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5.12 Marcar as faltas no livro de ponto aos professores ausentes registando-as em folha
própria que será entregue, no final do dia, ao Coordenador dos Assistentes Operacionais;
5.13 Dar conhecimento aos docentes de todas as informações que lhes digam respeito;
5.14 Providenciar antecipadamente junto dos seus superiores a sua substituição, sempre
que se torne necessária uma ausência do local de trabalho. A proposta de nomeação de
um substituto cabe ao Coordenador dos Assistentes Operacionais, que comunicará tal
facto ao Diretor sendo tal nomeação de aceitação obrigatória;
5.15 Estar presente em reuniões das várias áreas funcionais num espírito de formação
recíproca, visando o aprofundamento do sentido educativo do seu desempenho técnico e
profissional;
5.16 Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação do material didático,
comunicando estragos e extravios;
5.17 Manter atualizado o inventário dos equipamentos e materiais a seu cargo;
5.18 Não abandonar o seu local de trabalho durante as horas de serviço, sem dar
conhecimento ao Coordenador dos Assistentes Operacionais ou ao Diretor;
5.19 Não permitir que os alunos fiquem dentro das salas de aula durante os intervalos salvo
se devidamente autorizados;
5.20 Comunicar aos alunos a ausência do professor e encaminhá-los para espaços
definidos no início de cada ano;
5.21 Prestar, com prioridade, toda a ajuda a alunos indispostos ou doentes, providenciando
para que tenham a devida assistência médica;
5.22 Divulgar pelas salas, de preferência no início ou no fim da aula, as informações ou
ordens de serviço emanadas do órgão de gestão.
6. Deveres do Coordenador dos Assistentes Operacionais
São deveres do Coordenador dos Assistentes Operacionais:
6.1 Coordenar as tarefas a cargo do pessoal operacional, para que as mesmas sejam
cumpridas com eficiência;
6.2 Verificar a pontualidade e controlar a assiduidade do pessoal operacional;
6.3 Elaborar a proposta de horário do pessoal operacional;
6.4 Propor a distribuição de espaços e tarefas do pessoal operacional;
6.5 Elaborar o plano de férias a submeter à aprovação do Diretor;
6.6 Programar, acompanhar, controlar e avaliar todas as atividades desenvolvidas pelo
pessoal operacional;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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6.7 Fazer chegar a todo o pessoal operacional as determinações do Diretor;
6.8 Propor ao Diretor medidas que possam beneficiar os serviços;
6.9 Informar o Diretor das ocorrências que de algum modo prejudiquem o normal
funcionamento da escola;
6.10 Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo
soluções;
6.11 Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários, etc.;
6.12 Requisitar e fornecer material de limpeza, material de uso corrente nas salas de aula e
material de primeiros socorros;
6.13 Levantar autos de notícia ao pessoal operacional relativos a infrações disciplinares
verificadas;
6.14 Cumprir as demais funções que lhe forem atribuídas pelo Diretor.
Artigo 38.º
Pais e Encarregados de Educação
1. Direitos
O Encarregado de Educação tem o direito de:
1.1 Participar na vida da escola;
1.2 Exigir da escola um ensino e serviços de qualidade;
1.3 Ser informado, na escola, sobre a legislação e normas que lhe digam respeito;
1.4 Ser informado do comportamento, assiduidade e aproveitamento do seu educando,
após cada um dos momentos de avaliação e, entre estes, semanalmente, no dia e hora
fixados para o efeito pelo DT/ PT, exceto na semana que antecede os conselhos de turma/
de docentes de estabelecimento de avaliação;
1.5 Ser avisado, nos termos da lei, das faltas dadas pelo seu educando;
1.6 Ser informado no início do ano letivo, sobre o currículo de cada disciplina, respetivos
conteúdos programáticos e critérios de avaliação, bem como o número de aulas previstas
por disciplina;
1.7 Ser recebido condignamente e em espaço próprio;
1.8 Recorrer e ser atendido pelo Diretor sempre que o assunto a tratar ultrapasse a
competência do Diretor de Turma /Professor Titular de Turma ou, na ausência deste, por
motivo inadiável;
1.9 Ser sócio da Associação de Pais e Encarregados de Educação;
1.10 Estar representado no Conselho Pedagógico, no Conselho de Turma/de Docentes de
Estabelecimento de natureza disciplinar e no Conselho Geral;
«REGULAMENTO INTERNO»
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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1.11 Conhecer o Regulamento Interno, bem como participar na sua elaboração e/ou
reformulação;
1.12 Tomar conhecimento da aplicação de planos de acompanhamento apoio, recuperação
ou desenvolvimento, aplicados ao seu educando.
2. Deveres (Repetição do ponto 5 página 90, até ao 2.11 inclusive)
Aos Pais/encarregados de Educação incumbe, para além das suas obrigações legais,
uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos
seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o
desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos. Os pais e encarregados de
educação devem em especial:
2.1 Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;
2.2 Promover a articulação entre a educação em família e o ensino escolar;
2.3 Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e
cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de
assiduidade, de correto comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;
2.4 Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da
escola e participar na vida da escola;
2.5 Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em
especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e
aprendizagem dos seus educandos;
2.6 Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da
comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;
2.7 Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar
instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida
disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da
sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua
capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade
educativa e do seu sentido de responsabilidade;
2.8 Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os
que participam na vida da escola;
2.9 Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais
responsabilidades desta, em especial informando-se e informando sobre todas as matérias
relevantes no processo educativo dos seus educandos;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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2.10 Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;
2.11 Conhecer o estatuto do aluno, o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo
subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do
mesmo e do compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;
2.12 Respeitar, usar de lealdade e civilidade para com todos os membros da comunidade
escolar;
2.13 Contactar periodicamente o Diretor de Turma /Professor Titular no horário previamente
estabelecido, para colher e prestar informações sobre o seu educando;
2.14 Incentivar o seu educando a cumprir empenhadamente quer o plano curricular, quer o
plano de acompanhamento, recuperação ou desenvolvimento os planos de apoio que
possa/possam ter sido aplicado/aplicados;
2.15 Responsabilizar-se pela substituição ou reparação de qualquer material danificado
pelo seu educando dentro da escola, e de que tenha sido feito prova;
2.16 Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis
conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres de frequência, disciplina e de
assiduidade;
2.17 Circular nas escolas do Agrupamento só nos espaços autorizados por forma a não
perturbar o normal funcionamento das atividades escolares.
3. Alunos Subsidiados
Os Encarregados de Educação dos alunos apoiados pelo Acção Social Escolar, devem
seguir as orientações do Órgão de Gestão/ Serviços Administrativos, não se
responsabilizando estes por despesas não autorizadas.
Artigo 39.º
Associação de Pais / Encarregados Educação
A Associação de Pais e Encarregados de Educação é o órgão representativo de Pais e
Encarregados de Educação dos alunos do Agrupamento.
1. São atribuições da Associação de Pais e Encarregados de Educação:
1.1 Representar os pais e encarregados de educação dentro da escola, nomeadamente
na Assembleia de Escola e fora dela;
1.2 Dar parecer sobre assuntos respeitantes à formação dos seus educandos e sobre a
gestão da escola;
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1.3 Dar parecer sobre legislação em vigor, ou a criar, no âmbito educativo;
1.4 Participar nas diversas atividades inseridas no Plano Anual de Atividades da Escola do
Agrupamento;
1.5 Incentivar a participação crescente dos encarregados de educação na vida escolar;
1.6 Participar nos Conselhos de Turma/docentes de estabelecimento destinados à
organização das atividades da turma, visando a melhoria das condições de aprendizagem
e a optimização otimização da relação Escola/Família;
1.7 Participar nos conselhos de turma/ de docentes de estabelecimento de caráter
disciplinar;
1.8 Solicitar ao Diretor a cedência de instalações para as reuniões dos órgãos das
Associações de Pais, com a antecedência mínima de 5 dias;
1.9 Dispor de um espaço próprio para afixação de documentação relativa à Associação de
Pais;
1.10 Solicitar reuniões com o Diretor, tendo em vista a análise de situações escolares.
CAPÍTULO VII - AUTARQUIA
Artigo 40.º
Competências
1. Ao Município compete:
1.1 Fazer-se representar no Conselho Geral;
1.2 Assegurar a construção, manutenção e conservação dos estabelecimentos de
educação pré-escolar e do ensino básico;
1.3 Dotar estes estabelecimentos de ensino do equipamento e material didático
necessário ao seu adequado funcionamento;
1.4 Colocar o Pessoal não docente nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do
ensino básico, tendo em conta a legislação vigente;
1.5 Cofinanciar o funcionamento das atividades do serviço (de animação eliminar) e de e
animação e apoio à família na educação pré-escolar (fornecimento de refeições e
prolongamento de horário);
1.6 Providenciar espaços alternativos para o funcionamento das atividades do serviço (
de animação-eliminar) de animação e apoio à família;
1.7 Dotar estes espaços de material adequado ao desenvolvimento destas actividades;
1.8 Colocar e assegurar a formação do pessoal afeto ao serviço de animação e apoio à
família; (à componente de animação e apoio à família-eliminar)
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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1.9 Colocar o Pessoal docente afeto às atividades de enriquecimento curricular no 1.º
ciclo nos termos da legislação vigente;
1.10 Adquirir o material pedagógico necessário ao desenvolvimento destas actividades;
1.11 Prestar o apoio no âmbito da ação social escolar, aos alunos do 1.º ciclo, que a ele
tenham direito;
1.12 Assegurar o transporte escolar dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos que a ele têm direito de
acordo com a legislação em vigor;
1.13 Estabelecer protocolos de colaboração com o Agrupamento, nas áreas tidas por
relevantes;
1.14 Instalar alarmes nos diferentes edifícios escolares, procedendo à sua manutenção e
desarme em caso de ativação/intrusão.
2. À Junta de Freguesia compete:
2.1 Fornecer o material de limpeza e de expediente aos estabelecimentos de educação
pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico;
2.2 Estabelecer protocolos de cooperação com o Agrupamento, nas áreas tidas por
relevantes.
CAPÍTULO VIII – NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO
Artigo 41.º
Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo
1. Educação Pré-Escolar
1.1 Inscrição Matrícula e Frequência
a. A inscrição matrícula das crianças que completem três anos de idade entre 15 de
Setembro e 31 de Dezembro é aceite a título condicional, sendo a respetiva frequência
garantida, caso exista vaga no estabelecimento de ensino pretendido;
b. A inscrição matrícula e a renovação efectuam-sese no ano imediatamente anterior
àquele a que a inscrição respeita.
c. A inscrição matrícula e a renovação da mesma são acompanhadas de toda a
documentação legal necessária para o efeito, incluindo a declaração médica comprovativa
de que a criança não sofre de doença infectocontagiosa ou outra que a impeça de
frequentar o estabelecimento de ensino.
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d. No caso de crianças com NEE, a inscrição tem de ser acompanhada de todos os
documentos comprovativos, de forma a ser assegurado o apoio necessário.
e. As listas de admissão serão elaboradas de acordo com a legislação em vigor.
f. As listas das crianças admitidas serão afixadas nos estabelecimentos de ensino no
Agrupamento, para consulta dos Encarregados de Educação.
g. Caso não haja vagas para todas as crianças, as restantes ficarão ordenadas em lista
de espera e serão chamadas, logo que haja desistências.
h. Novas admissões para o ano letivo que está a decorrer só será permitida serão
permitidas até final do segundo período, caso haja vagas no estabelecimento de ensino.
1.2 Regime de faltas e anulação de inscrição matrícula
a. O Jardim-de-Infância deve ser avisado previamente das faltas das crianças. As faltas
por motivo de doença devem ser sempre participadas.
1.3 Em caso de ausência prolongada por um período igual ou superior a trinta dias, sem
qualquer justificação por parte dos Encarregados de Educação e após contacto do
Estabelecimento de Ensino ou Agrupamento, proceder-se-á à anulação da inscrição
matrícula.
1.4 ACRESCENTAR PONTO SOBRE A PERDA DE PRIORIDADE NO ANO SEGUINTE
1.5 Regras específicas de Funcionamento
a. Nos Jardins de Infância a atividade letiva é organizada em regime normal.
b. O horário dos jardins-de-infância tem que ser cumprido, havendo uma tolerância de
trinta de quinze minutos na entrada dos turnos da manhã e da tarde.
c. O horário de funcionamento dos jardins-de-infância tem de ser cumprido. Em casos
excecionais, o atraso deve ser, sempre que possível, justificado previamente junto do
Educador. Caso essa justificação não tenha sido dada, a criança só poderá regressar no
início do turno seguinte.
d. Sempre que seja preciso vir buscar a criança mais cedo, o Educador deverá
igualmente ser avisado.
e. Apenas poderão ter acesso ao jardim-de-infância os Pais e Encarregados de
Educação das crianças que o frequentam, bem como pessoas que tenham assuntos aí a
tratar, devidamente identificadas. Não é permitida no jardim-de-infância a presença de
pessoas estranhas ao serviço.
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f. Ao longo do ano escolar poderão acontecer alguns dias “especiais” (abertura e
encerramento do ano letivo, dias festivos, visitas de estudo…) que implicarão a
readaptação de alguns aspetos do funcionamento dos jardins-de-infância.
g. A criança deverá ser sempre entregue à Educadora, Assistente operacional ou
pessoal afeto ao serviço de às actividades de animação e apoio à família, dado que de
outra forma o jardim-de-infância não se pode responsabilizar pela sua segurança.
h. As crianças só poderão ser entregues aos Encarregados de Educação ou a pessoas
devidamente autorizadas por estes.
i. Para que a criança possa participar na colónia balnear, é indispensável que os
Encarregados de Educação assinem a respetiva autorização.
1.6 Atividades de Animação e de Apoio à Família
a. As atividades de animação e de apoio à família (refeições e/ou prolongamento de
horário) são um serviço complementar à componente letiva do jardim-de-infância.
b. A inscrição para usufruto destes serviços tem que ser feita no ato da matrícula da
criança no jardim-de-infância.
c. Só têm direito a usufruir destes serviços as crianças matriculadas e a frequentar o
jardim-de-infância.
d. Nos dias em que a criança não frequentar a componente letiva do J.I., não poderá
usufruir destes serviços, de forma independente, salvo em casos devidamente
fundamentados por escrito.
e. O pessoal afeto a este serviço pode recusar receber as crianças não inscritas nestes
serviços, nos horários reservados aos mesmos.
f. Em caso de desistência destes serviços, deve ser feita de imediato a comunicação à
Educadora, para que o Agrupamento de Escolas possa dar andamento ao processo junto
da Câmara Municipal.
g. Nos períodos de interrupção das atividades letivas (Natal e Páscoa), as crianças
inscritas nestes serviços podem frequentar o estabelecimento de ensino, mas ficarão
apenas com Assistentes Operacionais e o pessoal afeto ao serviço de animação e apoio à
família, pelo que os Encarregados de Educação têm que assinar a respetiva autorização.
h. As atividades do serviço de animação e apoio à família desenvolvem-se
obrigatoriamente em espaço alternativo à sala de atividades. Este espaço deve ser dotado
de materiais adequados e diversificados.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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i. A organização das atividades do serviço de animação e apoio à família processa-se
de forma articulada envolvendo o Educador, a Assistente Técnica e o coordenador do
Estabelecimento e/ou Coordenador de Departamento da Educação Pré-escolar.
2. Educação Pré-Escolar /1.º, 2.º e 3.º Ciclos
2.1 Higiene e Saúde
a. Em caso de doença ou despiste de doença infecto-contagiosa (sarampo, varicela,
parasitoses, …) a criança/aluno não pode frequentar a EB1/JI. Caso se trate de doença
infecto-contagiosa, só é permitido o regresso da criança ao estabelecimento de ensino
mediante comprovação médica de que não existe perigo de contágio.
b. Em caso de Pediculose, o educador/professor titular/director de turma deve convocar
o pais ou encarregado de educação da criança(s) ou aluno(s) em questão, com vista à
resolução/tratamento. Caso a situação se mantenha, deve ser referenciada para a equipa
de Saúde Escolar ou equipa de saúde familiar de cada criança/aluno.
c. A administração de medicamentos nos estabelecimentos de educação/ensino só é
permitida em caso de doença crónica e mediante declaração médica.
d. Tanto quanto possível, e não obstante o referido no ponto anterior, os pais devem
diligenciar para que a administração de medicamentos não colida com o horário letivo.
e. Caso a criança/aluno tenha necessidade imprescindível de tomar medicamentos
durante o período em que está na escola, os pais ou encarregados de educação têm de
comunicar ao educador/professor titular/director de turma, através da caderneta do aluno
ou de declaração assinada pelo encarregado de educação, a dosagem e o horário da toma
dos fármacos, bem como qualquer outra informação que entendam pertinente.
f. Se persistirem dúvidas relativamente à toma de fármacos (solicitada pelos pais ou
encarregados de educação), o estabelecimento de educação deve solicitar o apoio da
equipa de saúde escolar.
3. Percursos escolares alternativos
O regime de funcionamento dos Percursos Escolares Alternativos previstos no artigo
5.º do RI encontra-se estipulado em regimento próprio, elaborado sob proposta dos
despectivos docentes e aprovado pelo Conselho Pedagógico, com remissão para o
presente Regulamento Interno.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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4. Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º ciclo
1. Consideram-se Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º ciclo do ensino básico as
atividades educativas e formativas que incidam na aprendizagem da língua inglesa ou de
outras línguas estrangeiras e nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das
tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio e de
educação para a cidadania.
2. No Agrupamento, a entidade promotora das AEC é a Câmara Municipal da Póvoa de
Varzim, com uma duração de 5 horas semanais, mediante assinatura anual de protocolo.
3. O regime de funcionamento destas Atividades, designadamente a oferta, duração semanal
de cada actividade e horários de desenvolvimento consta de documento específico, a
apresentar anualmente pelo director em Conselho Pedagógico e Conselho Geral,
recebendo o nome escolar a que se reporta.
4. As AEC são de frequência gratuita, sendo a inscrição facultativa.
5. A inscrição nas AEC, sendo pretendida, é efetuada no ato da matrícula/renovação e
obrigatória em todas as actividades.
6. Uma vez realizada esta inscrição, os encarregados de educação comprometem -se a que
os seus educandos frequentem as AEC até ao final do ano letivo, no respeito pelo dever de
assiduidade consagrado na legislação.
7. Caso o encarregado de educação opte pela não inscrição do aluno nas AEC, deve ser
respeitado o horário da componente curricular do aluno. Nesta situações, a escola não se
responsabiliza pela vigilância e guarda do aluno, uma vez que este não tem actividade
lectiva, o que também tem implicações em termos de seguro escolar.
8. A supervisão e o acompanhamento das AEC são da responsabilidade dos órgãos
competentes do Agrupamento, entendendo-se a aprovação das planificações pelo
Conselho Pedagógico, fazendo o coordenador de estabelecimento o acompanhamento e
supervisão nos moldes definidos para as outras áreas em articulação com a direção.
5. Componente de Apoio à Família no 1.º ciclo
1. Consideram-se CAF o conjunto de actividades destinadas a assegurar o acompanhamento
dos alunos no 1.º ciclo do ensino básico antes e ou depois da componente curricular e de
enriquecimento curricular, bem como durante os períodos de interrupção lectiva.
2. No início do ano lectivo, em reunião, os pais ou encarregados de educação serão
auscultados, no sentido de se apura a necessidade de oferta da CAF.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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3. A supervisão da CAF é da responsabilidade dos órgãos competentes do Agrupamento,
encontrando-se protocoladas as competências dos diferentes intervenientes.
4. Para implementação desta componente, serão assinados protocolos de colaboração com a
associação de pais e encarregados de educação, juntas de freguesias ou outras entidades,
que definirão o horário e regime de funcionamento.
Artigo 42.º
Donativos
Os donativos que os Encarregados de Educação ou outras entidades entenderem fazer
aos estabelecimentos de ensino do Agrupamento, obedecerão a regulamentação
específica, a divulgar no início de cada ano letivo.
Artigo 43.º
Seguro Escolar
Considera-se Acidente Escolar o que ocorra durante atividades programadas pela
Escola ou no percurso casa-escola-casa, dentro do período considerado necessário para o
aluno efetuar esse percurso (será considerada a morada indicada pelo encarregado de
educação, no processo de matrícula, ou outra desde que devidamente comunicada e
autorizada).
1. O Seguro Escolar funciona em regime de complementaridade do Sistema /Subsistema
público de saúde e apenas sobre danos pessoais do aluno.
2. Apenas está coberta pelo Seguro Escolar a assistência prestada em estabelecimento de
Saúde Públicos, com exceção dos casos de impossibilidade de tratamento naqueles
estabelecimentos, devidamente comprovados pelos respetivos serviços.
3. Nos casos de atropelamento, o Seguro Escolar só atua depois de haver decisão judicial
relativamente à culpa dos intervenientes. Torna-se, por isso, indispensável que o
pai/encarregado de educação apresente a participação do acidente no tribunal Judicial da
Comarca para ser definida a responsabilidade no acidente. O tribunal é a única entidade
competente para definir essa responsabilidade. Neste tipo de acidente, a não participação
ao Tribunal implica que o Seguro escolar não assuma quaisquer responsabilidades
decorrentes desse mesmo acidente.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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4. A Escola deverá informar o Encarregado de Educação do sucedido, devendo este entregar
nos serviços administrativos do Agrupamento os originais das despesas efetuadas, para se
proceder ao reembolso dos custos.
5. O regulamento completo do Seguro Escolar encontra-se disponível para consulta nos
serviços Administrativos.
Artigo 44.º
Plano Anual de Atividades (P.A.A.)
O P.A.A. é entendido como o documento de planeamento, que define, em função do
Projeto Educativo, os objetivos e as formas de organização e de programação das diversas
atividades e a identificação dos recursos necessários à sua execução.
“É um documento onde constam as atividades a desenvolver ao longo do ano letivo
que permitem a persecução das metas e finalidades definidas no Projeto Educativo. É, por
sua vez, o resultado de todo um trabalho de reflexão desenvolvido por todos os atores
intervenientes no processo educativo, desenvolvido no agrupamento.”
1. O P.A.A. é elaborado e aprovado pelo Diretor a partir das propostas apresentadas pelo
Conselho Pedagógico ou outras estruturas, de acordo com parecer vinculativo do
Conselho Geral.
2. O P.A.A. é elaborado em coerência e coordenação com o Projeto Educativo da escola.
3. Para a articulação do P.A.A., o Diretor poderá constituir uma comissão ou grupo de
trabalho, o qual deve ter como responsável um professor coordenador.
4. O Diretor deverá elaborar relatórios periódicos e um relatório final sobre a execução do
P.A.A, que deverão ser submetidos à apreciação do Conselho Geral.
5. Cada professor/ grupo/ departamento responsável pela atividade terá de elaborar o
correspondente relatório no final da mesma e entregá-lo ao Coordenador do P.A.A, através
do coordenador de departamento (?), de acordo com o prazo que for definido pelo Diretor.
6. O não cumprimento do proposto e aprovado no P.A.A. terá que ter devida justificação do
órgão responsável e merecerá parecer do Diretor.
7. As atividades não incluídas inicialmente no P.A.A. devem ser propostas ao Diretor para
posterior deliberação.
8. Todas as atividades propostas têm que ser apresentadas pelos responsáveis para análise
e aprovação pelo Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico com os seguintes elementos
definidos:
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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a. Objetivo do Projeto Educativo contemplado;
b. Tipo de actividade;
c. Descrição sumária da actividade;
d. Proponentes;
e. Responsável pela actividade;
f. Professores envolvidos;
g. Data de realização;
h. Público-alvo;
i. Estratégias de atuação;
j. Objetivos específicos da atividade/competências a desenvolver;
k. Recursos necessários;
l. Recursos solicitados à escola;
m. Custo estimado para a actividade;
n. Avaliação.
9. O Diretor deverá elaborar uma ficha-modelo, para apresentação das atividades, a qual
deve observar o descrito nas diferentes alíneas do ponto 8.
Artigo 45.º
Visitas de estudo
1. Conceito de visita de estudo
Deverá considerar-se visita de estudo toda e qualquer atividade decorrente do Projeto
Educativo de Escola e enquadrável no âmbito e desenvolvimento dos projetos curriculares
de escola/agrupamento e de turma (?) quando realizada fora do espaço físico da escola
e/ou da sala de aula. Nesta aceção, uma visita de estudo é sempre uma atividade
curricular, intencionalmente planeada, servindo objetivos e conteúdos curriculares
disciplinares ou não disciplinares, logo uma atividade letiva, obrigatória para todos os
alunos da turma ou para um conjunto de turmas para a qual foi estruturada.
2. Organização da visita
Na organização de uma visita deverão ser observados os seguintes princípios:
2.1 Aprovação pelos conselhos de turma, departamentos curriculares e conselho
pedagógico do projeto de visita de estudo, do qual constarão:
a. Razões justificativas da visita;
b. Objetivos específicos;
c. Guiões de exploração do(s) local(ais) a visitar (quando aplicável);
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
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d. Aprendizagens e resultados esperados;
e. Portefólio da visita;
f. Regime de avaliação dos alunos e do projeto;
g. Calendarização e roteiro da visita;
h. Docentes e não docentes a envolver (o rácio professor/aluno deverá variar com a
idade dos alunos, sendo que o ponto 5, do Despacho nº 28/ME/91, de 28 de Março,
considera adequados os seguintes: 1.º e 2.º ciclos – 1 docente por cada 10 alunos; 3.º
ciclo e secundário – 1 docente por cada 15 alunos), prevendo-se elementos suplentes;
i. Proposta de atividades para os alunos não envolvidos, mas cujos professores
faltarão em virtude da sua participação na visita.
2.2 Os alunos estarão sujeitos ao regime normal de assiduidade, sendo as eventuais
faltas justificadas nos termos da lei, caso as visitas sejam realizadas em tempo lectivo.
2.3 A autorização e coresponsabilização das famílias é obrigatória no caso de visitas com
duração superior às atividades letivas previstas para aquele dia.
2.4 Os alunos serão abrangidos pelo seguro escolar.
2.5 É obrigatória a apresentação da declaração de autorização de saída para o
estrangeiro expressa pelos encarregados de educação.
3. As visitas de estudo só poderão realizar-se durante o período letivo se envolverem todos
os alunos da(s) turma(s) com cujos projetos curriculares planos de turma se articulam, não
sendo aceitável a exclusão de qualquer aluno por razões económicas. A não participação
dos alunos neste tipo de atividade deverá ser assumida e fundamentada por escrito pelos
pais, sendo certo que os alunos que, por motivos decorrentes da própria visita ou da
escola/responsáveis pela sua organização não podem participar são duplamente
prejudicados: a impossibilidade de participar na atividade pedagógica e a impossibilidade
de frequentarem as aulas a que tinham direito.
4. Para além das visitas de estudo organizadas de acordo com as orientações referidas,
poderá a escola, sozinha ou em parceria, realizar outras atividades formativas fora do
recinto escolar, desde que devidamente enquadradas pelo Projeto Educativo e inseridas
no PAA e sem prejuízo das atividades letivas.
5. Tratando-se de visitas de estudo e/ou deslocações para o exterior, o professor responsável
deve, 30 dias antes da atividade, entregar ao Diretor (?ou à equipa?) uma listagem
completa dos alunos participantes e professores acompanhantes.
6. No caso descrito no ponto 5., o responsável deve acautelar autorização dos Encarregados
de Educação e o respetivo rácio de 1 professor/15 alunos. Caso o professor
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acompanhante não assegure a totalidade do serviço letivo, deve deixar ao Diretor uma
planificação – “aula de substituição” – para as turmas a que irá faltar. Se a atividade
decorrer dentro do horário letivo, deve procurar assegurar-se a participação de todos os
alunos.
7. As atividades previstas no P.A.A. são atividades escolares e, como tal, aplicam-se-lhes,
com as devidas adaptações, todas as regras de comportamento e atitudes, por parte dos
alunos, exigidas para as atividades curriculares;
8. Na sequência do disposto no ponto anterior, nessas atividades é igualmente, e com total
propriedade, aplicável o procedimento disciplinar definido neste regulamento;
9. Devido a condutas anteriores ou a reincidentes atitudes incorretas na escola, o aluno, sob
proposta do Conselho de Turma ou do Diretor de Turma/ Professor Titular e Conselhos
deDocentes de Estabelecimento, ouvidos, sempre que possível, os professores do
Conselho de da Turma, pode ser impedido de participar nas atividades extracurriculares ou
em alguma específica.
10. As atividades realizadas fora do espaço da escola carecem sempre de autorização
expressa do encarregado de educação do aluno.
11. As atividades, sempre que possível, devem ser registadas em fotografia e/ou filme, a fim
de fazerem parte do arquivo da escola e de poderem ser úteis a outras atividades futuras,
de acordo com autorização a recolher no início do ano escolar junto dos encarregados de
educação.
Artigo 46.º
Acessos e Segurança
1. Acesso e permanência em todas as Unidades Educativas:
1.1 Todos os membros da Comunidade Escolar, devem ser portadores de documento
comprovativo dessa qualidade, em suporte a definir pelo Diretor, que exibirão sempre que
lhes for solicitado.
1.2 Tem livre acesso às Unidades Educativas os professores e funcionários das mesmas
durante o horário normal de funcionamento.
1.3 Tem acesso condicionado às Unidades Educativas os pais e encarregados de
educação dos alunos que as frequentam e qualquer outra pessoa que nela tenha assuntos
a tratar.
1.4 As entradas e as saídas das Unidades Educativas deverão ser efetuadas pelo portão
principal, devendo o funcionário responsável, após os procedimentos normais de
identificação, autorizar ou não o acesso.
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1.5 Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas no recinto escolar, exceto para cargas
e descargas que, pela sua natureza, não possam ser efetuadas de outro modo ou que
transportem qualquer membro da comunidade escolar impedido de o fazer pelos seus
próprios meios, para além do indicado no ponto 1.11.
1.6 As viaturas que necessitem de circular nas escolas, sobretudo na Educação Pré-
escolar e 1.º ciclo, por questões de segurança, não o deverão fazer em período
coincidente com o intervalo de atividades.
1.7 As viaturas só poderão circular no recinto cumpridas as normas de segurança
existentes: com muito cuidado, em velocidade reduzida e nos locais de circulação.
1.8 As viaturas só permanecerão no recinto escolar o tempo estritamente necessário para
cumprir os fins da sua utilização.
1.9 O Agrupamento declina qualquer responsabilidade por danos causados em veículos
dentro do recinto das diversas Unidades Educativas, o que não invalida o empenho no
apuramento de responsabilidades.
1.10 Qualquer dano ou acidente causado pelas viaturas em circulação serão da
responsabilidade dos seus proprietários.
1.11 Só é permitida a permanência de pessoas estranhas ao Agrupamento nas instalações
das unidades educativas quando devidamente autorizadas, devendo neste caso
permanecer nas instalações escolares o tempo estritamente necessário.
1.12 Não sendo possível o estacionamento no exterior, o Diretor poderá autorizar o
estacionamento no interior do recinto escolar, em espaço restrito e de forma a não
comprometer a segurança dos peões.
2. Acesso e permanência na Escola Básica de Aver-O-Mar
2.1 O acesso e saída da escola deverão ser efetuados pelo portão situado na entrada
principal:
a. O acesso pelo portão lateral é permitido para fornecimento de mercadorias,
operações de carga e descarga e execução de obras devendo, no entanto, os motoristas
comunicar previamente a intenção de acesso junto da portaria da escola;
b. O portão de acesso junto ao pavilhão gimnodesportivo só poderá ser utilizado para
realização de atividades extracurriculares ou extra-escolares;
c. O estacionamento, quando autorizado, far-se-á através do automatismo do portão
principal, estando o mesmo condicionado ao pagamento de uma caução (comando).
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2.2 Todos os grupos de pessoas exteriores à escola que utilizem as suas instalações
através de aluguer ou protocolos com ela estabelecidos, deverão cumprir rigorosamente o
acordado com o Diretor:
a) Os alunos matriculados na escola deverão ser sempre portadores do cartão de
estudante, a emitir pelos serviços administrativos, devendo usá-lo de acordo com o
regulamento de utilização do cartão multiusos, o qual é apresentado aos alunos e
encarregados de educação no início do ano escolar;
b) A saída dos alunos da escola depende do tipo de cartão escolhido pelo respetivo
encarregado de educação no ato da matrícula e que poderá ser “autorizado “ ou
“não autorizado”;
c) Todos os alunos com direito a transporte escolar são “não autorizados”. Na
eventualidade de algum Encarregado de Educação querer que o seu educando
seja “autorizado” deverá considerar que o transporte escolar apenas permite duas
viagens/dia;
d) Na falta do cartão de estudante, o aluno poderá entrar ou sair mediante a
apresentação da respetiva caderneta devidamente preenchida (horário, declaração
do encarregado de educação, respetiva assinatura, bem como a do Diretor de
Turma), e validação com carimbo aposto nos Serviços Administrativos;
e) Numa eventual perda do cartão de estudante, o aluno ou o encarregado de
educação deve, de imediato, solicitar um cartão temporário nos serviços
administrativos, requerendo uma segunda via no prazo de 5 dias úteis, caso o
cartão inicial não seja recuperado;
f) Caso a situação se repita, o aluno ou o encarregado de educação terá o mesmo
procedimento, mediante o pagamento do cartão e de um euro(?) por cada nova via
a emitir;
2.3 O acesso à escola e aos serviços faz-se através de um cartão multifunções, também
utilizado para registo de assiduidade do pessoal não docente, cujo regulamento de
utilização se encontra em anexo (Número do??) a este regulamento, cabendo a sua
aprovação ao diretor, após apresentação em Conselho Pedagógico.
2.4 Quando o portão se encontrar fechado, os utentes deverão utilizar o intercomunicador
instalado na portaria e seguir as orientações que lhe forem fornecidas.
3. Segurança
3.1 A segurança de pessoas e bens faz-se através da implementação de medidas que
visam prevenir acidentes, furtos, roubos, agressões, ou outras situações que possam
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prejudicar o normal funcionamento do agrupamento e/ou lesar física ou moralmente
qualquer elemento da comunidade escolar.
3.2 Sempre que, no interior das instalações, seja detetado algum intruso, deverá ser
informado o Diretor ou seu substituto legal, que comunicará à autoridade pessoal, se
necessário.
3.3 Deverão ser escrupulosamente cumpridas as orientações emanadas do Diretor no que
concerne:
a. As ameaças de bomba ou de outro engenho explosivo;
b. Ao cumprimento dos regulamentos específicos dos espaços laboratoriais, instalações
desportivas ou outras;
c. A verificação do estado das bocas-de-incêndio externas e internas, dos prazos de
operacionalidade dos extintores, do estado da rede de distribuição de gás, de energia
elétrica e de água.
3.4 Em caso de emergência devem ser seguidas todas as normas constantes no plano de
emergência, nomeadamente, nas plantas de emergência, normas de evacuação,
instruções gerais e particulares.
Artigo 47.º
Instalações e Equipamentos
1. Gestão das instalações escolares
1.1 A gestão das instalações escolares é da responsabilidade do Diretor.
Desde que não haja prejuízo para as atividades das escolas do agrupamento, o Diretor
pode estabelecer:
a. Protocolos para utilização regular das instalações escolares com organismos oficiais
e instituições de caráter formativo, cultural ou desportivo;
b. Regimes de aluguer ou cedência regulares ou pontuais das instalações escolares a
instituições, grupos de pessoas ou a nível individual.
1.2 Os protocolos e regimes de aluguer estabelecidos são feitos e assinados em triplicado,
ficando um na posse de cada uma das partes e a terceira nos serviços administrativos,
onde podem ser consultados, a requerimento de qualquer um.
1.3 O aluguer ou cedência de instalações escolares ficam sujeitos à seguinte ordem de
prioridades:
a. Atividades de complemento curricular, desporto escolar e outras atividades
extracurriculares promovidas pela comunidade escolar;
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b. Organismos ou instituições com protocolos estabelecidos com a escola;
c. Organismos oficiais;
d. Instituições ou organismos de carácter não oficial;
e. Outros utilizadores.
1.4 O regime de aluguer de instalações desportivas encontra-se regulamentado por
legislação específica. (Portaria nº 68/ 89 de 31 de Janeiro).
1.5 Os regimes de aluguer de outras instalações escolares são definidas pelo Diretor no
início de cada ano letivo, podendo este, no entanto, proceder ao aluguer ou cedência de
instalações escolares em qualquer altura do ano, sem prejuízo do estabelecido nas alíneas
anteriores.
1.6 As verbas envolvidas devem ser aprovadas pelo Conselho Administrativo, por
proposta do Diretor.
2. Manutenção das instalações e materiais e preservação do meio ambiente
2.1 Todos os elementos da comunidade escolar deverão contribuir para manter a escola
limpa, utilizando os recipientes próprios existentes para deitar o lixo, promovendo uma
eficaz separação de resíduos.
2.2 Todos devem contribuir para a conservação e manutenção das instalações,
equipamentos, mobiliário e material didático. Em particular, devem contribuir para manter
em boas condições de higiene as instalações sanitárias e os balneários.
2.3 Os elementos da comunidade escolar são responsáveis por manter uma boa
organização das salas de aula, conservando-as devidamente arrumadas e limpas.
2.4 Todos os grupos de pessoas exteriores à escola, que utilizem as suas instalações
através de aluguer ou protocolos celebrados, deverão cumprir rigorosamente as suas
instruções definidas para o efeito no respetivo protocolo.
2.5 Os equipamentos audiovisuais, pelas suas caraterísticas, requerem um tratamento
muito cuidadoso na sua utilização, que deve cumprir rigorosamente o regulamento
específico existente.
2.6 Participação das anomalias – qualquer docente que detete ou tome conhecimento de
qualquer avaria ou outra anomalia no seu local de trabalho deve comunicá-la ao
funcionário do setor, ficando, nessa altura, registado em impresso próprio, declarando
expressamente se houve responsável intencional. O funcionário, por sua vez, comunica o
facto ao Diretor que atuará em conformidade.
2.7 É proibido fumar no recinto escolar.
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2.8 A comunidade escolar deve procurar por todos os meios combater o vício (tabaco,
droga, álcool, jogos de azar, etc.), o roubo, palavras indecorosas e atos impróprios entre
pares no recinto escolar.
2.9 Toda a comunidade escolar deve evitar fazer barulho que perturbe o bom
funcionamento da escola:
a. A entrada e saída das aulas deve fazer-se com ordem e sem atropelos;
b. Os alunos não podem aproximar-se das janelas das salas durante o decorrer das
aulas.
2.10 Todos os elementos da comunidade escolar devem promover um são convívio, na
base do respeito mútuo, da camaradagem, da solidariedade, da disciplina e da correção de
atitudes.
3. Instalações específicas e setores de prestação de serviços
3.1 Constituem instalações específicas:
a. Instalações desportivas (pavilhão gimnodesportivo e campo de jogos exteriores);
b. Salas de E.V.T, E.V., E.T. e E.M;
c. Salas de Ciências da Natureza e Ciências Naturais;
d. Laboratório de Física e Química;
e. Salas de TIC;
f. Sala de Educação Especial;
g. Clubes;
h. Unidade de Ensino Estruturado;
i. Gabinete de Apoio ao Aluno (GAMA);
j. Sala de atendimento aos encarregados de educação;
k. Sala de trabalho dos docentes;
l. Sala dos docentes e respetivo bufete;
m. Sala do pessoal não docente.
n. Auditório.
3.2 Constituem serviços específicos de apoio:
a. Serviços administrativos;
b. Serviços de ação social escolar (refeitório e cozinha, bufete e papelaria);
c. Biblioteca;
d. Reprografia/ Papelaria;
e. Serviços de Psicologia e Orientação Escolar.
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3.3 Todas as instalações estão devidamente assinaladas nas plantas das unidades
educativas, podendo sofrer alteração de localização, pelo Diretor, sempre que as
exigências de funcionamento a tal obriguem.
3.4 De todas as alterações deve ser dado conhecimento ao Conselho Geral e ao
Conselho Pedagógico.
3.5 A alteração das normas de utilização e locais de funcionamento dos serviços
especializados e salas específicas é da competência do Diretor, ouvido para o efeito o
responsável pelo setor.
4. Equipamentos
4.1 Os equipamentos audiovisuais devem ser requisitados previamente com 3 dias de
antecedência e utilizados cumprindo todas as normas de segurança em vigor.
4.2 Qualquer professor, educador e funcionário que detete ou tome conhecimento de
alguma avaria ou dano em qualquer equipamento no seu local de trabalho deve comunicar
imediatamente o sucedido, em formulário próprio ao Encarregado de Pessoal ou
Coordenador de Estabelecimento, que o fará chegar ao Diretor.
4.3 Os custos de reparação de danos no equipamento audiovisual, se provado terem sido
causados por negligência ou intencionalmente, devem ser suportados pelos utilizadores
em causa.
4.4 Anualmente será divulgada uma listagem com os equipamentos existentes e sujeitos a
requisição.
Artigo 48.º
Forma e Meio de Comunicação no Agrupamento
1. Forma de comunicação
1.1 As comunicações são as legalmente indispensáveis para levar ao conhecimento da
comunidade escolar toda a informação que lhe diga respeito, quer a nível pessoal, quer a
nível profissional.
1.2 A comunicação oficial do Diretor com a comunidade escolar será feita normalmente
sob a forma de Aviso, Convite, Convocatória, Informação, Memorando, Circular e Ordem
de Serviço. Extraordinariamente poderá assumir outra forma que mais se adapte a uma
situação específica que o justifique.
1.3 A sua divulgação será feita através da afixação nos expositores oficiais, ou da forma
que se tornar mais eficaz segundo as circunstâncias, ou as entidades a que se destinam,
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sempre no intuito de facilitar a rapidez de informação, sendo privilegiado, em termos
internos, o uso do email institucional.
1.4 Os docentes e assistentes terão acesso a uma conta de email institucional e formação
para a sua utilização, a qual será usada para troca de informação de cariz oficial.
1.5 Este email, de cariz institucional, é o veiculo privilegiado para troca de informação de
cariz profissional.
2. Comunicação entre docentes
2.1 Serão afixadas as convocatórias para as respetivas reuniões, pelos subcoordenadores
dos grupos disciplinares, coordenadores dos departamentos curriculares, coordenadores
de ano de Docentes de Estabelecimento e coordenadores dos diretores de turma, nos
expositores existentes para o efeito e cumprindo sempre os requisitos legais.
2.2 Outras formas de comunicação são possíveis desde que todos os elementos tenham
acesso à informação nas mesmas condições de equidade, aqui se incluindo a
comunicação via email citada em 1.5.
2.3 Antes de ser feita a comunicação referida no ponto anterior, deve a entidade que
emana, dar a conhecer a mesma ao Diretor.
2.4 Na escola EB 2,3 todas as comunicações do Diretor de Turma para os restantes
professores do Conselho de Turma devem ter em conta a pertinência da informação,
quanto à sua importância e quanto à temporalidade da mesma, devendo ser utilizados
todos os meios para que chegue a cada professor em tempo útil.
2.5 A sua divulgação deve ser feita através e email e, quando necessário, da afixação no
expositor dos Diretores de Turma, ou pessoalmente se o assunto for de carácter sigiloso.
2.6 Todas as comunicações escritas dos professores ao Diretor de Turma devem ser
entregues pessoalmente ou colocadas no local a eles destinado, usando-se, nas situações
em que tal seja possível e aplicável, a comunicação via email ou outros suportes indicados
pela direção.
2.7 A distribuição de informação no agrupamento só é permitida após aprovação do
Diretor.
2.8 Não é permitida a afixação e distribuição de qualquer tipo de propaganda nas
unidades educativas, nem outras ações que pelo seu âmbito ou conteúdo sejam
suscetíveis de gerar conflitos ou ofender a liberdade de pensamento, salvaguardadas as
situações previstas na lei.
2.9 Não é permitida a afixação e distribuição de qualquer tipo de publicidade a qualquer
produto ou serviço, sem a prévia autorização do Diretor.
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2.10 A correspondência dirigida ao Diretor, mas que diga respeito ou interesse
especificamente a docentes será levado ao conhecimento dos mesmos, de modo
considerado mais eficaz para que chegue em tempo útil.
CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS
1. Âmbito geral
1.1. Os Órgãos de Administração e Gestão e as Estruturas de Coordenação Educativa e
Supervisão Pedagógica elaboram os seus próprios regimentos definindo as respetivas
regras de organização e funcionamento, nos termos fixados no decreto-lei nº 75/2008 e em
conformidade com o Regulamento Interno.
1.2. O regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato do órgão ou
estrutura a que respeita.
1.3. O Conselho Geral, o Diretor e o Conselho Pedagógico, na esfera das respetivas
atribuições, criarão condições para o cumprimento deste regulamento e exigirão de todos o
respeito pelas normas que o mesmo contém.
1.4. De acordo com a lei vigente, no ano seguinte à sua aprovação, o Conselho Geral
decidirá da necessidade de produzir alterações a este regulamento.
2. Omissões
Em todos os casos omissos observar-se-á o constante na legislação em vigor,
nomeadamente do Código de Procedimento Administrativo e o critério dos órgãos de
administração e gestão do Agrupamento, de acordo com as suas competências.
3. Cumprimento do Regulamento Interno
Compete ao Diretor zelar pelo cumprimento no disposto neste Regulamento Interno.
4. Divulgação
4.1 O Diretor será responsável pela divulgação do Regulamento Interno e dos locais onde
pode ser consultado.
4.2 O presente Regulamento deverá ser arquivado, para consulta, na Biblioteca Escolar e
em cada um dos estabelecimentos do 1.ºciclo e Jardins-de-Infância.
4.3 A toda Comunidade Educativa será dado a conhecer o endereço da página Web onde
se encontrará disponível o Regulamento Interno do Agrupamento.
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5. Original
O original do presente Regulamento Interno do agrupamento, devidamente homologado,
deverá ficar à guarda do Diretor.
6. Revisão do Regulamento Interno
6.1 No ano letivo subsequente ao da aprovação, o Conselho Geral verifica da
conformidade com o respetivo projeto educativo, podendo-lhe ser introduzidas alterações
consideradas relevantes, por maioria absoluta dos votos dos membros em efetividade de
funções.
6.2 No início do mandato do Diretor, este pode apresentar propostas de revisão do
Regulamento Interno.
6.3 Quando proceder à revisão, o Diretor deve definir um período para apresentação de
propostas por qualquer membro da comunidade escolar, a título individual ou integrado nos
respetivos órgãos, estruturas ou serviços.
7. Entrada em vigor
O presente documento entra em vigor logo após a sua aprovação pelo Diretor Regional
de Educação nos termos e prazos definidos no ponto 3 do artigo 62º do Decreto-lei nº75/
2008 de 22 de Abril.
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BIBLIOGRAFIA
No que se refere à estrutura e organização pedagógica e administrativa do agrupamento, o
presente RI teve por base o articulado dos:
Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril
Decreto-Lei nº 355-A/98, de 13 de Novembro
Despacho nº 13555/ 98, de 5 de Agosto
Despacho 9590/99, de 15 de Maio
Decreto-Regulamentar nº 12/2000, de 29 de Agosto
Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro
Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro
Circular nº 5/ GD/ 2001, de 6 de Novembro
Despacho nº12 591/2006 de 16 de Junho
Decreto-Lei n.º 15/2007 de 19 de Janeiro (Estatuto da Carreira Docente – republicado pela
Lei 75/2010, de 23 de Junho).
No que se refere aos direitos e deveres dos alunos, foi seguida a determinação da lei nº
30/2002, de 20 de Dezembro, alterada pela lei nº3/2008 de 18 de Janeiro, alterada pela Lei
39/2010, de 2 de Setembro.
No que se refere aos direitos e deveres do pessoal docente e não docente foram tidos em
consideração:
Decreto-Lei nº 24/ 84, de 16 de Janeiro
Decreto-Lei nº 1/ 98, de 2 de Janeiro
Decreto-Lei nº 259/98, de 18 de Agosto
Decreto-Lei nº 515/99, de 24 de Novembro
Decreto-Regulamentar nº 11/98, de 15 de Maio
Despacho Normativo nº102 /1990 de 12 Setembro
Decreto Regulamentar 2/2010, de 23 de Junho e Portarias afins
No que se refere aos direitos e deveres dos pais e encarregados de educação, foram
seguidos:
Despacho nº 239/ME/93, de 20 de Dezembro
Decreto-Lei nº 80/99, de 16 de Março
Decreto-Lei nº 372/90, de 27 de Novembro
Finalmente, foram ainda tidos em consideração:
Lei nº 46/86, de 14 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 115/97, de 19
de Setembro
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Decreto-Lei nº 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-
Lei nº 6/96, de 31 de Janeiro
Lei Constitucional nº 1/97, de 20 de Setembro
Ministério da Educação (1997), Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar,
Lisboa, Ministério da Educação
Ministério da Educação (1997), Legislação, Lisboa, Ministério da Educação
Ministério da Educação (2002), Organização da Componente de Apoio à Família, Lisboa,
Ministério da Educação
Despacho nº 6568/2004
Despacho nº 8493/2004
Despacho nº 17860/2007, de 13 de Agosto
Decreto-lei nº 3 /2008 de 7 de Janeiro
Despacho Conjunto nº 453/ 2004 de 27 de Julho
Rectificaçãonº1673-2004, do despacho con.453
Despacho nº 18228/2008 de 8 de Julho
Portaria nº 583/97 de 1 de Agosto
Manifesto da biblioteca escolar
Proposta de Regulamento Interno elaborada pelo Conselho Pedagógico, em 10 de julho de
2013.
Documento aprovado pelo Conselho Geral, em 18 de julho de 2013.
Alterações aprovadas pelo Conselho Pedagógico em 27 de outubro de 2014