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RELATÓRIO INTERCALAR

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RELATÓRIO INTERCALAR

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ÍNDICE

BREVE INTRODUÇÃO I RESULTADOS

1. RESULTADOS ACADÉMICOS

1.1. RESULTADOS INTERNOS

DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

DEPARATMENTO DO 1º CICLO

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

DEPARATEMNTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

1.2. RESULTADOS EXTERNOS

1.3. QUALIDADE DO SUCESSO

1.3.1.RESULTADOS

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

1º CICLO

2º E 3º CICLOS

1.3.2.MELHORIA DO SUCESSO ACADÉMICO

PROJETO FÉNIX

COADJUVAÇÃO

TURMAS ““GRUPO HOMOGÉNEO””

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

INSTITUCIONALIZAÇÃO DO INGLÊS COMO LÍNGUA DE COMUNICAÇÃO

SALAS DE APOIO AO ESTUDO

DINÂMICAS QUE POTENCIAM O AUMENTO DOS NÍVEIS DE LITERACIA

CONSTRUINDO LEITORES

CONSTRUINDO CIENTISTAS

1.4. ABANDONO ESCOLAR

2. RESULTADOS SOCIAIS

3. RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE

II PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

1. DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

2. REUNIÕES DE ARTICULAÇÃO

3. TEMPO DISPONIBILIZADO PARA ARTICULAÇÃO

4. OFERTA FORMATIVA DIVERSIFICADA

III LIDERANÇA E GESTÃO

1. LIDERANÇA

2. GESTÃO

3. AUTOAVALIAÇÃO

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BREVE INTRODUÇÃO

Este relatório intercalar produzido pelo Observatório de Qualidade pretende dar

resposta à 2ª fase, “Processo de Monitorização”, do respetivo Plano de Ação.

Para obter informação, o Observatório:

Construiu inquéritos online que disponibilizou aos docentes no mês de janeiro:

Inquérito “Professor Fénix e Professor ninho”, Inquérito “Prestação de serviço”,

Inquérito de “Inglês”, Inquérito “Coadjuvação”

Recolheu dados de atas “Sínteses”;

Recolheu dados dos Planos de Melhoria de cada Departamento;

Recolheu dados do programa “INOVAR”.

Todos estes dados serão disponibilizados em anexo a este documento.

Para a construção do relatório que aqui apresentamos, orientamo-nos pelo Projeto

Educativo e pelo documento da IGEC, “Quadro de referência para a avaliação externa”.

Tratando-se de um relatório intercalar, nem todas as dimensões que consideramos para

o processo de autoavaliação terão, neste momento, informação detalhada.

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I RESULTADOS

1.RESULTADOS ACADÉMICOS

1.1. RESULTADOS INTERNOS

DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Conforme se pode constatar no quadro abaixo, neste nível de ensino, os maiores problemas nas aprendizagens relacionam-se com a linguagem. Estes problemas de linguagem têm persistido desde o ano transato. As docentes identificam as seguintes dificuldades a nível da linguagem: “Dificuldade na linguagem oral e compreensiva, dificuldade na dicção de palavras, dificuldade a nível da estrutura frásica, dificuldade na articulação fonológica” (ver P. Melhoria)

É também importante verificar, relativamente ao ano transato, que há maior número de crianças com o português como língua não materna, bem como, maior número de crianças que apresenta problemas de atenção / concentração.

Quadro 1 – Problemas identificados na Educação pré-escolar

Para colmatar as dificuldades das crianças, as docentes conceberam medidas que

pretendem colocar em prática no 2º período (ver P. Melhoria).

DEPARTAMENTO DO 1º CICLO

DISCIPLINA DE PORTUGUÊS

Em todos os anos de escolaridade há elevados níveis de sucesso na disciplina de português; os valores positivos variam entre 89,57% do 2º ano e 94,04% do 4ºano.

À exceção do 1º ano, todos os anos de escolaridade apresentam uma variação crescente de resultados positivos quando confrontamos os dados com igual período, no ano transato.

No 4º ano de escolaridade são 10 (6,67%) os alunos que obtiveram resultados de nível 5, neste 1º período. As taxas expectáveis para final de ano parecem ser metas possíveis de alcançar na disciplina de português, em todos os anos de escolaridade. O seguinte quadro permite uma visão completa dos resultados na disciplina de português.

Fonte: P. Melhoria

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Quadro3 – Resultados no 1º período da disciplina de português, no 1º ciclo

Apesar da significativa percentagem de resultados positivos, os docentes identificam algumas dificuldades nas aprendizagens dos alunos, em todos os domínios da disciplina, nomeadamente, oralidade, leitura e escrita (ver P. Melhoria). Para as colmatar, os docentes conceberam medidas que pretendem colocar em prática no 2º período (ver P. Melhoria).

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

Os resultados positivos são muito significativos nesta disciplina, variando entre 91,41% do 2º ano e 99,28% do 1º ano, conforme podemos constatar no quadro abaixo. À exceção do 3º ano, todos os anos apresentam uma variação crescente quando confrontamos os dados com igual período do ano transato.

No quarto ano de escolaridade, são 16 (10,67%) os alunos que obtiveram, no 1º período, resultados de nível 5.

Relativamente às taxas expectáveis de final de ano, o 1º ano de escolaridade já ultrapassou, neste 1º período, a taxa apontada (de 95,10%), enquanto os outros anos de escolaridade parecem caminhar no sentido de se aproximarem das taxas.

Quadro 4 – Resultados no 1º período da disciplina de matemática, no 1º ciclo

Fonte: P. Melhoria

Fonte: P. Melhoria

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Os docentes identificaram variadas dificuldades na aprendizagem dos alunos relativamente às seguintes competências / capacidades necessárias para um bom desempenho nesta área disciplinar: o raciocínio, a comunicação e interpretação (ver P. Melhoria). Conceberam algumas medidas que pretendem implementar no 2º período, no sentido de colmatar estas dificuldades (ver P. Melhoria).

DISCIPLINA DE ESTUDO DO MEIO

Nesta área disciplinar os resultados positivos são altamente expressivos conforme se pode constatar no quadro abaixo. O 1º ano de escolaridade tem 100% de resultados positivos. É no 2º ano de escolaridade que se apresenta o maior número de negativas (6,75%).

Quando confrontamos os dados com igual período do ano transato, todos os anos de escolaridade apresentam uma variação crescente de sucesso.

Relativamente às taxas expectáveis para o final de ano, estas já foram atingidas em todos os anos de escolaridade.

Quadro 5 – Resultados no 1º período da disciplina de estudo do meio, no 1º ciclo

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

Este Departamento é constituído pelas disciplinas de Português, Inglês, Francês e Espanhol.

DISCIPLINA DE PORTUGUÊS Nesta disciplina os resultados positivos apresentam, no 2ºciclo, percentagens que se

situam na ordem dos 75,38% no 5º ano e 78,35% no 6º ano de escolaridade. Portanto, cerca de um quarto dos alunos em cada um destes anos de escolaridade apresenta resultados negativos. No 3º ciclo, os resultados positivos decrescem bastante, apresentando o 8º ano os piores resultados, ou seja, 55,12%. Neste ano de escolaridade quase metade (44,88%) dos alunos apresenta negativa no 1º período.

Quando confrontamos os dados com igual período do ano transato, constatamos que à exceção do 6º e 7º anos que apresentam um ligeira oscilação crescente nos resultados positivos, os outros anos de escolaridade revelam oscilações decrescentes, sendo o desvio muito forte no 8º e 9º anos.

Relativamente aos valores esperados para final do ano (média e percentagem de nível positivo), estes parecem estar, neste momento, muito distantes. O seguinte quadro permite uma visão mais clara e globalizadora da distribuição dos dados:

Fonte: P. Melhoria

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Quadro 6 – Resultados no 1º período da disciplina de português, no 2º e 3º ciclo

Os docentes desta área disciplinar identificaram variadas dificuldades de aprendizagem (interpretação, seleção, identificação, desempenho, entre outros aspetos) nos diferentes domínios da disciplina: leitura, escrita, oralidade e gramática (ver P. Melhoria) e conceberam algumas medidas para colmatar essas dificuldades, a aplicar no 2º período (ver P. Melhoria).

DISCIPLINA DE INGLÊS

O 2º ciclo apresenta melhores resultados que o 3º ciclo na disciplina de inglês. É o 5º ano que revela melhores resultados positivos (93,86%) havendo, portanto, poucos resultados negativos (6,14%) neste ano de escolaridade.

No 3º ciclo mais de um quarto dos alunos apresenta resultados negativos na disciplina de inglês. É no 8º ano que há maior número de negativas (44,88%), seguido do 9º ano com 37,5%.

Quando confrontamos os dados com igual período do ano transato, o 2º ciclo apresenta variações crescentes, sendo que o 6º ano de escolaridade já conseguiu ultrapassar os valores esperados para o final do ano, ou seja, 75% de resultados positivos e o 5º ano parece caminhar nesse sentido. No 3º ciclo, os três anos de escolaridade apresentam variações decrescentes e é no 9ºano que o desvio é mais forte (10,5%). O seguinte quadro apresenta-nos uma imagem completa da distribuição dos dados:

Quadro 7 – Resultados no 1º período da disciplina de inglês, no 2º e 3º ciclo

Fonte: P. Melhoria

Fonte: P. Melhoria

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Os docentes desta área disciplinar identificaram algumas dificuldades nas aprendizagens dos alunos, designadamente, autonomia, organização, atenção / concentração, empenho, aquisição de novos conhecimentos, entre outros aspetos, nos diferentes domínios da disciplina: oralidade, leitura, escrita e gramática (ver P. Melhoria) e conceberam algumas medidas para colmatar essas dificuldades, a aplicar no 2º período (ver P. Melhoria).

DISICPLINA DE FRANCÊS

Esta disciplina que é apenas lecionada no 3º ciclo apresenta resultados positivos muito satisfatórios no 7º ano de escolaridade (90,18%); é no 8º ano que os resultados são menos expressivos (66,07%).

Quando confrontamos os dados com igual período do ano transato, constatamos que há variação crescente no 7º e 8º anos de escolaridade, sendo essa variação de maior expressividade no 7º ano (19,18%). Já o 9º ano revela uma variação decrescente.

Relativamente aos valores esperados no final do ano, o 7º ano já ultrapassou, neste 1º período, a percentagem projetada de 82% de positivas. O 8º e 9º anos parecem caminhar no sentido de alcançar os valores projetados para o final de ano. O seguinte quadro permite uma imagem completa da distribuição dos dados:

Quadro 8 – Resultados no 1º período da disciplina de francês, no 3º ciclo

Os docentes desta área disciplinar identificaram algumas dificuldades de aprendizagem que se relacionam com a atenção, concentração e empenho, nos domínios da oralidade e da escrita (ver P. Melhoria) e delinearam algumas medidas a ser implementadas no 2º período, designadamente, o ensino de métodos de estudo e envolvimento dos encarregados de educação nas aprendizagens dos alunos (ver P. Melhoria).

DISCIPLINA DE ESPANHOL

Constatamos, no quadro abaixo, que mais de um quarto dos alunos do 3º ciclo tem negativa a espanhol. É no 9º ano de escolaridade que os resultados negativos têm maior expressividade, atingindo mesmo os 50%.

Quando confrontamos os dados com igual período do ano transato, verifica-se um decréscimo dos resultados positivos em todos os anos de escolaridade.

Há uma distância muito significativa entre os resultados do 1º período e os valores esperados para o final do ano.

Quadro 9 – Resultados no 1º período da disciplina de espanhol, no 3º ciclo

Fonte: P. Melhoria

Fonte: P. Melhoria

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DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Este Departamento é constituído pelas disciplinas de Ciências, Físico-Química,

Matemática e Tecnologias da Comunicação.

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS Esta área disciplinar apresenta resultados positivos muito expressivos no 2º ciclo; é no

5º ano que esses resultados são mais fortes. No 3º ciclo, cerca de 25% dos alunos tem negativa a ciências; o 9º ano de escolaridade é

o ano que apresenta resultados mais débeis. Quando confrontamos os resultados com igual período do ano transato, constatamos

que há uma variação crescente de positivas em todos os anos de escolaridade, mesmo naqueles cujos resultados são menos expressivos. O seguinte quadro mostra-nos a distribuição completa dos dados:

Quadro10 – Resultados da disciplina de ciências, no 2º e 3º ciclo

Os docentes desta disciplina apresentam como dificuldade mais acentuada dos alunos

aspetos que se relacionam coma falta de estudo e aplicação de conhecimentos dos conteúdos trabalhados, inclusivamente, vocabulário científico e específico da matéria, e ainda, a ausência de competências transversais de português, designadamente, na expressão escrita em que predominam frases muito incompletas e com erros ortográficos (ver Plano de Melhoria Ciências).

Para colmatar estas dificuldades, os docentes conceberam algumas estratégias que passam pela mobilização do conhecimento prévio, por exercícios de consolidação com resumos, sínteses e mapas concetuais, entre outros, e por colocar em prática metodologias de trabalho de grupo / pares, de participação mais ativa dos alunos (ver Plano de Melhoria Ciências).

DISCIPLINA DE FISÍCO-QUÍMICA Conforme podemos constatar no quadro abaixo, é o 7º ano de escolaridade que

apresenta resultados positivos mais expressivos nesta área disciplinar do 3º ciclo. O 9º ano apresenta os resultados menos expressivos, com quase metade dos alunos a apresentar negativa nesta disciplina.

FONTE: Plano de Melhoria

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Quando confrontamos os resultados com igual período do ano transato, as oscilações crescentes nos resultados positivos situam-se no 7º e 8º ano de escolaridade. No 9ºano a variação é decrescente.

Quadro11 – Resultados da disciplina de físico-química, no 3º ciclo

Os docentes desta área disciplinar do 3º ciclo, identificam dificuldades nas aprendizagens dos alunos que se relacionam com operações cognitivas de concentração, compreensão, aquisição e aplicação de conhecimentos, e que se relacionam com comportamentos de irresponsabilidade e de “não saber estar” na sala de aula e ainda, a falta de estudo e organização.

Para colmatar tais problemáticas, os docentes apostam em metodologias mais diversificadas, adequadas e ativas, com atividades experimentais, com participação mais ativa por parte dos alunos, com materiais diversos e motivadores, com técnicas e métodos de estudo, designadamente, sínteses e pesquisas, não secundarizando, claro, a valorização de comportamentos mais ajustados ao contexto de sala de aula (ver Plano de Melhoria Físico-Química).

DISICIPLINA DE MATEMÁTICA Os resultados positivos de matemática são pouco expressivos em todos os anos de

escolaridade, mas é no 8º ano que a situação se revela mais problemática com 60% de negativas, seguido do 9º ano com metade dos alunos a apresentarem também resultados negativos.

Quando confrontamos os dados com igual período do ano transato, constatamos, apesar do cenário pouco expressivo de sucesso, que há variação crescente de positivas, ou seja, em todos os anos de escolaridade há melhoria nos resultados.

Quadro12 – Resultados da disciplina de matemática, no 2º e 3º ciclo

FONTE: Plano de Melhoria

FONTE: Plano de Melhoria

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As principais lacunas nas aprendizagens dos alunos relativamente a esta área relacionam-se com competências de raciocínio, compreensão, aplicação dos conhecimentos adquiridos e sentido crítico, com processos de metacognição, com a falta de destreza na utilização de algoritmos, designadamente no 5º ano de escolaridade.

Para colmatar estas dificuldades, os docentes referem a necessidade de implementar medidas que passam por metodologias diversas (trabalho individualizado, trabalho de pares, encaminhamento para as salas de estudo, para as turmas “ninho”), por exercícios de sistematização, treino e consolidação, pela utilização de materiais manipuláveis com exercícios práticos que desenvolvam o raciocínio lógico, entre outros (ver Plano de melhoria de Matemática)

DISCIPLINA DE TECNOLOGIA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) A disciplina TIC apresenta resultados muito expressivos no 9º ano de escolaridade. O

acréscimo verificado do ano transato para o atual ano de escolaridade é bastante significativo.

Quadro13 – Resultados da disciplina TIC, no 2º e 3º ciclo

Os docentes desta área disciplinar referem que as maiores dificuldades dos alunos se

prendem com o cálculo (fórmulas e funções) e raciocínio lógico (ver Plano de Melhoria TIC). Para colmatar estas dificuldades, pretendem os docentes de TIC continuar com um

trabalho prático (ver Plano de Melhoria TIC).

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Este Departamento é constituído pelas disciplinas de História de Portugal, História, Geografia e Educação Moral Religiosa Católica

DISCIPLINA DE HISTÓRIA DE PORTUGAL

A disciplina de História de Portugal é lecionada no 2º ciclo. No 1º período, os resultados positivos desta disciplina são superiores a 80%, sendo que é no 5º ano de escolaridade que esse resultado é mais expressivo, ou seja, 91%.

Quando confrontamos os dados com igual período do ano transato, constatamos uma variação crescente, quer no 5º ano, quer no 6º ano.

Os resultados projetados para o final de ano parecem ser metas possíveis de alcançar.

FONTE: Plano de Melhoria

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O seguinte quadro permite uma visão mais globalizadora dos resultados desta disciplina:

Quadro14 – Resultados da disciplina História de Portugal, no 2º ciclo

Os docentes identificam como dificuldades de aprendizagem dos alunos aspetos relacionados com operações cognitivas de atenção, concentração, localização e ordenação cronológica de acontecimentos e mobilização de conhecimentos adquiridos, aspetos relacionados também com a ausência de atitudes de empenho e estudo e ainda, competências transversais de português, designadamente, na interpretação de documentos e na elaboração de sínteses (ver Plano de Melhoria História de Portugal).

Para colmatar estas dificuldades, os docentes propõem para implementação no 2º período, estratégias focalizadas no reforço e sistematização de exercícios, na interação verbal, em metodologias mais lúdicas e no uso da caderneta para informação aos pais.

DISCIPLINA DE HISTÓRIA A disciplina de história é lecionada no 3º ciclo. É no 7º ano de escolaridade que a

disciplina apresenta resultados mais expressivos (85,61%). É no 8º ano que os resultados são menos expressivos (59,85%), constatando-se, portanto, um número significativo de alunos com negativas.

Quando confrontamos os dados com igual período do ano transato, verificamos que há variação crescente em todos os anos de escolaridade, ainda que no 8º ano essa variação seja pouco expressiva (0, 85%).

Relativamente aos valores projetados para o final do ano, o 7º ano já ultrapassou a meta proposta, no entanto, para o 8º e 9º anos essas metas ainda estão muito distantes.

O seguinte quadro permite uma visão mais completa dos resultados desta disciplina:

Quadro15 – Resultados da disciplina de História, no 3º ciclo

FONTE: Plano de Melhoria

FONTE: Plano de Melhoria

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As dificuldades identificadas por estes docentes são muito similares às que foram detetadas na disciplina de História de Portugal: operações cognitivas de atenção, de concentração, de localização temporal, de mobilização de conhecimentos; atitudes de empenho, de estudo, de organização pessoal, de competências linguísticas de interpretação e elaboração de sínteses (ver Plano de Melhoria História).

Para colmatar as dificuldades, os docentes decidiram implementar, no 2º período, medidas que passam por reforço e valorização do trabalho e estudo atempado, maior interação verbal com os alunos e diálogo frequente com os encarregados de educação e apelo à intercessão ativa destes agentes na vida escolar dos educandos (ver Plano de Melhoria História).

DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

De acordo com o quadro abaixo, na disciplina de geografia mais de um quarto dos alunos do 3º ciclo tem resultados negativos.

É o 7º ano de escolaridade que apresenta resultados mais expressivos; é o 9º ano que apresenta resultados menos expressivos.

Quando confrontamos os dados com igual período do ano transato, constatamos que há variação crescente nos resultados positivos do 7º e 8º anos, ainda que pouco significativos. A variação decrescente é muito forte no 9º ano de escolaridade.

Os valores projetados para o final de ano parecem ser metas possíveis de alcançar no 7º ano, todavia, estão muito distantes, neste momento, para o 8º e 9º anos.

Quadro16 – Resultados da disciplina de Geografia, no 3º ciclo

Os docentes de geografia detetaram as seguintes dificuldades de aprendizagem nos alunos: operações cognitivas de atenção e concentração e de mobilização de conhecimentos adquiridos na disciplina, para estabelecer relações e conexões, competências transversais de português e de matemática, na interpretação e produção de texto, nos cálculos e interpretação de gráficos e imagens, entre outras (ver Plano de Melhoria Geografia).

Para colmatar estas dificuldades os docentes apostam, entre outros aspetos, no reforço de métodos e técnicas de estudo (com elaboração de sínteses, glossários, esquemas e fichas formativas…) e ainda, o recurso a metodologias de trabalho individualizado, ao estímulo e ao elogio (ver Plano de Melhoria Geografia).

DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO MORAL RELIGIOSA CATÓLICA Esta disciplina, conforme podemos constatar no quadro abaixo, atinge 100% de positivas

em todos os anos de escolaridade, situação que tem acontecido nos três últimos anos.

FONTE: Plano de Melhoria

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Quadro17 – Resultados da disciplina de educação Moral Religiosa Católica, no 2º e 3º ciclos

As dificuldades de aprendizagem, detetadas por estes docentes na operacionalização das atividades letivas, relacionam-se com as competências de interpretação, sentido crítico, estruturação do discurso, estabelecimento de relações, elaboração de sínteses, poder de atenção e, nalguns casos, imaturidade (ver Plano de Melhoria EMRC).

Os docentes pretendem implementar no 2º período estratégias que se relacionam com metodologias ativas (debates, trabalho de grupo, dramatizações, partilha de ideias…) para promover a opinião crítica e ainda, a interdisciplinaridade com outras áreas curriculares.

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES Este Departamento é constituído pelas disciplinas de Educação Musical, Educação

Tecnológica, Educação Visual e Educação Física.

EDUCAÇÃO MUSICAL Nesta disciplina de 2º ciclo, os resultados positivos são muito significativos. É no 5º ano

de escolaridade que os resultados são mais expressivos, 97%. Quando confrontamos os dados com igual período do ano transato, o 5º ano revela uma

variação crescente de positivas enquanto o 6º ano apresenta um decréscimo de positivas. O seguinte quadro permite uma apreciação completa dos resultados desta disciplina nos

três últimos anos: Quadro17 – Resultados da disciplina de Educação Musical, no 2º ciclo

FONTE: Plano de Melhoria

FONTE: Plano de Melhoria

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Os docentes identificam dificuldades relacionadas com comportamentos na sala de aula, falta de hábitos de estudo e desorganização dos alunos na realização das tarefas. Propõem como estratégias a implementar no 2º período atividades relacionadas com o apoio individualizado, o reforço positivo, o diálogo (caderneta) com os encarregados de educação, a sistematização de exercícios, entre outras (ver Plano de Melhoria Educação Musical).

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Nesta disciplina, os resultados são muito expressivos no 5º e 6º anos de escolaridade, com resultados acima dos 93%. Já o 8º ano apresenta resultados positivos pouco expressivos, com mais de um quarto de alunos com negativa.

O seguinte quadro permite uma apreciação mais completa dos resultados desta disciplina:

Quadro18 – Resultados da disciplina de Educação Tecnológica, no 2º e 3º ciclos

Os docentes desta área disciplinar referem que os alunos manifestam, essencialmente, dificuldades na manipulação correta dos materiais utilizados na operacionalização dos conteúdos do 1º período, bem como, dificuldades na realização das tarefas por falta de atenção e concentração, entre outros aspetos.

Para colmatar estas dificuldades os docentes apresentam algumas estratégias a implementar no 2º período (ver Plano de Melhoria Educação tecnológica).

EDUCAÇÃO VISUAL Esta disciplina apresenta resultados muito satisfatórios em todos os anos de

escolaridade conforme se pode constatar no quadro seguinte: Quadro19 – Resultados da disciplina de Educação Visual, no 2º e 3º ciclos

FONTE: Plano de Melhoria

FONTE: Plano de Melhoria

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Tal como os docentes de educação tecnológica, os docentes desta área disciplinar referem que os alunos manifestam, essencialmente, dificuldades na manipulação correta dos materiais utilizados na operacionalização dos conteúdos do 1º período, bem como, dificuldades na realização das tarefas por falta de atenção e concentração, entre outros aspetos. Acrescentam a esta situação o pouco empenho e interesse dos alunos, a irresponsabilidade na falta de material e no cumprimento de regras.

Os docentes apresentam algumas estratégias a implementar no 2º período (ver Plano de Melhoria Educação Visual).

EDUCAÇÃO FÍSICA Nesta disciplina, os resultados são altamente expressivos como se pode constatar no

quadro abaixo: Quadro20 – Resultados da disciplina de Educação Física, no 2º e 3º ciclos

Os docentes apontam como problemático nesta disciplina, a dificuldade de

cumprimento de regras, de “saber estar” e “saber ser”, a dificuldade de cooperar e entreajudar e ainda, hábitos de higiene desportiva (ver Plano de Melhoria Educação física).

Os docentes apresentam algumas estratégias a implementar no 2º período (ver Plano de Melhoria Educação Física).

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Os docentes da Educação Especial trabalham nas diferentes escolas do Agrupamento com alunos das NEE; Há também no Agrupamento uma Unidade de Ensino Estruturado (UEEA) de Autismo, no 1º, 2º e 3º ciclos.

Os docentes com funções na UEEA, no 1º ciclo, revelaram que os resultados alcançados pelos alunos, resultantes da aplicação dos CEI´s, se enquadram num nível suficiente. Os docentes com funções na UEEA do 2º e 3º ciclos referiram que os alunos obtiveram “bons resultados a nível da autonomia pessoal e social” (ver Plano de Melhoria).

Os restantes docentes da Educação Especial referem também que, de modo geral, os respetivos alunos atingiram resultados satisfatórios tendo em conta os PEI´s; há, todavia alguns alunos que, apesar dos progressos verificados, continuam a revelar “atrasos significativos” nas diferentes áreas curriculares, não conseguindo acompanhar as turmas onde estão inseridos. Os dois alunos com Plano Individual de Transição (PIT) em empresas revelaram

FONTE: Plano de Melhoria

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desempenhos de sucesso. Os alunos de baixa visão, do 6º e 8ºanos, apresentaram, respetivamente, menções de bom e suficiente.

Para uma maior apreciação do trabalho desenvolvido por estes docentes encontra-se em anexo a este documento o Plano de Melhoria.

1.2. RESULTADOS EXTERNOS.

Os resultados de exames nacionais e de provas intermédias serão integrados no relatório final.

1.3. QUALIDADE DO SUCESSO

1.3.1. RESULTADOS

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR O Observatório não tem informação neste âmbito.

1º Ciclo No 1º ciclo, os resultados são altamente expressivos: se agregarmos o “satisfaz

bastante” com o “excelente”, metade ou mais de metade dos alunos situa os seus resultados nestas menções, na área de português e de matemática (no caso do 4º ano, no nível 4 ou 5);

Quadro 21: Qualidade do sucesso no 1º ciclo

Nota: NS= não satisfaz; S= Satisfaz; SB= Satisfaz Bastante; EX= Excelente

2º Ciclo e 3º Ciclo

Conforme se constata, no quadro abaixo, as médias das disciplinas em cada ciclo e ano de escolaridade são mais expressivas no departamento de expressões. Nos outros departamentos predominam as médias inferiores a 3.

Quadro 22: Qualidade do sucesso no 2º ciclo e 3º ciclo

Disciplinas 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano Departamento De Línguas

Português 2,96 2,98 2,86 2,70 2,78

Inglês 3,49 2,98 2,86 2,70 2,78

Francês 3,07 2,86 3,05

Espanhol 2,8 2,9 2,6

Departamento Matemática e Ciências Experimentais

Físico-quimícas 3,0 3,0 2,7

Matemática 2,98 2,9 2,73 2,45 2,65

Ciências 3,57 3,29 2,96 3,07 2,87

TIC 3,7 3,7

Departamento Ciências Sociais e Humanas

HGP 3,0 3,1

História 3,1 2,7 2,8

Geografia 2,9 2,9 2,8

Departamento de Expressões

Ed. Musical 3,4 3,4

Ed Tecnológica 3,36 3,27 2,8

Ed. Visual 3,4 3,42 3,15 3,08 3,28

Ed. Física 3,6 3,6 3,4 3,59 3,64 Fonte: Plano de Melhoria

Fonte: INOVAR

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1.3.2. MELHORIA DO SUCESSO ACADÉMICO

Para alterar este cenário pouco expressivo do sucesso dos alunos, no 2º e 3º ciclos, o Agrupamento, no seu projeto educativo, determina a implementação de algumas medidas: Projeto Fénix, coadjuvação nas turmas de 1º, 6º, 8º e 9º anos de escolaridade, turmas ““grupo homogéneo””, salas de estudo, institucionalização do inglês como língua de comunicação nos processos de marketing que veiculam no Agrupamento, Projeto de Literacias.

Projeto Fénix O projeto Fénix, este ano letivo, foi implementado (eixo1, com as turmas “ninho”) em

oito turmas do 2º ano (duas turmas integram 2º e 3º anos), duas turmas do 5º ano e duas turmas do 7º ano de escolaridade, com o objetivo de colmatar as dificuldades apresentadas pelos alunos.

Nas turmas do 2º ano, o projeto envolve oito professores titulares de turma e quatro professores do apoio educativo. Rara exceção, a cada turma corresponde um ninho, ou seja, um grupo de alunos (varia entre 3 a 6) que é retirado da turma para a realização de um trabalho muito focalizado na superação das dificuldades reveladas por esses mesmos alunos. No 1º período estiveram nos ninhos do 2º ano um total de 26 alunos; estes alunos beneficiaram de apoio a português e a matemática.

Nas turmas de 5º e 7º ano, a cada par de turmas corresponde um ninho, constituído por alunos que revelam dificuldades oriundos das duas turmas (cerca de 4 a 5 alunos de cada turma), nas disciplinas de português e matemática. Também nestes “ninhos” há um trabalho muito focalizado na superação das dificuldades reveladas pelos alunos que os integram.

Apesar dos “ninhos” preverem a entrada e saída de alunos conforme as dificuldades vão sendo colmatadas e ou outros alunos vão revelando necessidades de apoio em determinado conteúdo curricular, no 2º ano, foram sempre os mesmos alunos que estiveram nos ninhos, ou seja, nenhum aluno conseguiu melhorar de forma a acompanhar a turma sem este apoio específico; no 5º ano, dois alunos conseguiram deixar o “ninho” por terem melhorado o seu aproveitamento e outro aluno saiu do “ninho” porque revelava “falta de interesse e pouco esforço, com pouca possibilidade de superar as dificuldades”; no 7º ano, também se verificou a mesma situação (ver inquérito “professor do ninho”, 2º, 5º e 7º anos).

Os alunos dos ninhos obtiveram os seguintes resultados, no 1º período: Quadro 23 – Resultados dos alunos dos “ninhos”

2º ano 5ºAno 7º Ano

Português Matemática Português Matemática Português Matemática Não satisfaz 12 Alunos; Satisfaz 14 Alunos

Não satisfaz 9 Alunos; Satisfaz 13 Alunos Satisfaz Bastante 2 Alunos

Nível 2 8 Alunos Nível 3 2 Alunos

Nível 2 4 Alunos Nível 3 5 Alunos

Nível 2 4 Alunos Nível 3 6 Alunos

Nível 2 5 Alunos Nível 3 3 Alunos

A maioria dos professores envolvidos neste projeto considera que esta metodologia de

trabalho é positiva. Estes docentes apontam algumas vantagens que se relacionam com os seguintes

aspetos: maior possibilidade de acompanhar individualmente os alunos nas suas

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aprendizagens pelo reduzido número de alunos no ninho, um ensino mais “personalizado” que permite mais interações com o aluno, uma relação pedagógica mais forte devido à proximidade professor / aluno, maior autoestima dos alunos e possibilidade de maior gosto dos mesmos pela disciplina em aprendizagem (ver inquérito “Professor Ninho”, 2º, 5º e 7º anos).

Como aspetos negativos os docentes do apoio no 1º ciclo referem o facto de alguns dos alunos do “ninho” estarem muito aquém das aprendizagens da turma de origem o que dificulta o trabalho de recuperação para o ano de escolaridade em que o aluno está inserido, e ainda, o pouco tempo de permanência dos alunos no “ninho”. Os docentes do 2º e 3º ciclo referem como menos benéfico nesta metodologia de trabalho, o facto de o ninho ser constituído por alunos oriundos de duas turmas (ver inquérito “Professor Ninho”, 2º, 5º e 7º anos).

COADJUVAÇÃO NO 1º, 6º, 8º E 9º ANOS

A coadjuvação nas turmas do 1º ano de escolaridade é outra das medidas apontadas no projeto educativo para superar o cenário de sucesso pouco expressivo que tem vindo a caracterizar os resultados deste Agrupamento, em algumas áreas curriculares. O objetivo que superentende nesta medida, e uma vez que não há retenção no 1º ano, é possibilitar que todos os alunos deste ano de escolaridade transitem para o 2º ano com desempenhos satisfatórios nas áreas de português e matemática. Desta forma, pretende-se evitar, também, que os alunos continuem a apresentar enormes lacunas nas aprendizagens, tornando-se mais fácil implementar processos de recuperação quando surgirem novas dificuldades, à medida que os alunos avançarem nos diferentes anos de escolaridade.

Todas as turmas do 1º ano (8 turmas) beneficiaram, no 1º período, de um apoio de coadjuvação. Essa coadjuvação é feita por quatro professores de apoio educativo.

Dos 138 alunos do 1º ano, há 13 alunos que, apesar de beneficiarem deste apoio, não estão a conseguir acompanhar ainda as aprendizagens com o mesmo ritmo da turma onde estão inseridos. Ainda que os docentes salvaguardem a situação de que os alunos do 1º ano, a todo o tempo podem “desabrochar”, referem, no entanto, que as dificuldades de alguns destes alunos se relacionam com problemáticas “a nível cognitivo, emocional, social, memorização, atenção, imaturidade e falta de acompanhamento parental”. Alguns alunos serão mesmo sujeitos a “processos de referenciação com a equipa multidisciplinar” para uma melhor compreensão da situação (ver inquérito “Coadjuvação 1º ano”).

Os docentes envolvidos na coadjuvação do 1º ano de escolaridade consideram que esta medida é muito positiva e registam como pertinente o facto deste tipo de apoio, na sala de aula, promover a melhoria da qualidade do ensino, favorecer as aprendizagens dos alunos e possibilitar melhores dinâmicas de gestão de tarefas e de comportamentos na sala de aula. Lamentam, apenas, que as turmas não beneficiem de coadjuvação mais tempo por semana. (ver inquérito “Coadjuvação 1º ano”).

A coadjuvação também acontece no 2º e 3º ciclos, nas turmas de 5º ano (inglês) 6º ano (português, matemática e inglês), 7ºano, 8º ano e 9º ano de escolaridade (inglês).

No 5º ano (inglês) e 6º ano são duas as turmas que beneficiam de coadjuvação; no 8º ano são duas turmas e no 9º ano são três; essa coadjuvação acontece nas disciplinas de português, matemática e inglês, áreas que apresentam resultados mais débeis. Apesar desta medida de apoio, nem todos os alunos conseguem acompanhar o ritmo de aprendizagem da turma em que estão inseridos devido às muitas dificuldades que apresentam; essas dificuldades relacionam-se, essencialmente, com lacunas enormes nas aprendizagens, lacunas essas impeditivas de avanços significativos, com desmotivação e falta de persistência e ou estudo e, ainda, com problemas comportamentais (ver inquérito “Coadjuvação 6º, 8º e 9º anos”).

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Os docentes responsáveis pela coadjuvação no 2º e 3º ciclos também consideram esta medida de apoio muito positiva, sublinhando aspetos que se prendem, sobretudo, com processos mais eficientes de supervisão, feedback e acompanhamento dos alunos que apresentam muitas dificuldades. Como negativo sobressai o facto de a coadjuvação potenciar a alteração do clima de sala de aula, pelo ruído que gera e, ainda, o risco da marginalização da titularidade do docente da turma na orientação da aula (ver inquérito “Coadjuvação 6º, 8º e 9º anos”).

A coadjuvação exige que os docentes envolvidos desenvolvam processos de articulação curricular, com tempos específicos. Esse tempo, não havendo horário atribuído, resulta muitas vezes de processos informais ou de tempos de acerto (ver inquérito “Coadjuvação 6º ano”), e é utilizado para trabalho colaborativo, fundamentalmente, na definição de estratégias, na partilha de práticas e materiais. TURMAS ““GRUPO HOMOGÉNEO””

Este ano, nas estratégias implementadas para uma melhoria integrada dos resultados académicos, o Agrupamento preocupou-se com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, mas focalizou também a atenção para a situação dos bons alunos.

Neste sentido, foram constituídas duas turmas, uma no 5º ano, outra no 7º ano, com alunos que apresentavam resultados muito satisfatórios. O objetivo foi o de “agarrar” na escola os bons alunos, uma vez que ano após ano, o Agrupamento tem vindo a assistir às transferências dos seus melhores alunos. A par das medidas implementadas para superação das dificuldades dos alunos (turmas fénix, coadjuvação, salas de estudo), as turmas com bons resultados poderão também contribuir para minorar o cenário de sucesso pouco expressivo neste Agrupamento, aumentando as classificações finais de nível 5 e do número de alunos do quadro de mérito e de excelência, conforme preconizado no projeto educativo.

Os seguintes quadros, permitem constatar os resultados expressivos das aprendizagens destas turmas ““grupo homogéneo”” no 1º período:

Quadro 24: Resultados da turma ““grupo homogéneo”” no 5º ano

Quadro 25: Resultados da turma ““grupo homogéneo”” no 7º ano

Esta constituição de turmas ““grupo homogéneo”s” não merece o parecer positivo de alguns docentes, designadamente, dos docentes de EMRC (educação moral religiosa católica) que alertam para o perigo de se estar a criar na escola “grupos herméticos” de alunos (ver relatório sobre a análise reflexiva do DCSH).

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No relatório final, o Observatório complementará a informação destas turmas com outros dados, de acordo com as metas e indicadores do projeto educativo.

Quanto às atividades desenvolvidas nestas turmas relativamente ao Plano Anual de Atividades, a equipa de PAA dará, certamente, conta das mesmas no respetivo relatório. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Este ano foi constituído o Departamento de Educação Especial. Informação mais pormenorizada sobre este departamento será processada no relatório final. INSITUCIONALIZAÇÃO DO INGLÊS COMO LÍNGUA DE COMUNICAÇÃO

A disciplina de inglês tem vindo a apresentar resultados menos expressivos em alguns anos de escolaridade, como se pode constatar no quadro 7. A institucionalização desta língua como veículo de comunicação através de variados “processos de marketing” é uma medida prevista no projeto educativo e que pretende reforçar e ou complementar as aprendizagens resultantes do desenvolvimento curricular desta disciplina.

Neste período, e para além das atividades decorrentes da atividade letiva, propriamente dita, tais como, o recurso sistemático à língua inglesa para as situações de comunicação (professor/aluno, aluno/aluno), o incentivo à leitura de obras em inglês, elaboração de cartazes, variadas mensagens em inglês para colocação em diferentes espaços da escola, entre muitas outras atividades, alguns docentes de inglês usaram também (de acordo com as orientações do PE), os “recursos de marketing” que veiculam na escola, designadamente, spots de rádio em inglês, o site do Clube de Comunicação, desdobráveis / flyers sobre o Natal e concursos em inglês (ver inquérito “Inglês”; neste inquérito estão identificadas as atividades realizadas e que serão certamente retratadas no relatório do Plano Anual de Atividades). SALAS DE ESTUDO PORTUGUÊS

De acordo com relatório produzido pelos docentes responsáveis, a sala de estudo de português decorreu, no 1º período, com um número de presenças “aceitável”, sendo os alunos do 2º ciclo os que mais procuraram este espaço, essencialmente, para a realização dos TPC, estudo individual e preparação para os testes.

Os docentes consideram pertinente a consciencialização dos alunos para o facto de que é através do esforço individual de cada um que as dificuldades de aprendizagem poderão ser superadas; nesse sentido a sala de estudo deve ser encarada pelos alunos numa lógica de voluntariado, como motivação para melhorar. Os docentes encetaram esforços no sentido de tornar este espaço acolhedor, motivador e atrativo com elementos diversos alusivos à língua portuguesa (expressões idiomáticas, dicionário terminológico, entre outros), com nova disposição das mesas e equipamentos, com apetrechamento de obras de referência e até mesmo decoração natalícia na respetiva quadra (ver síntese ata). MATEMÁTICA

Os docentes de matemática avaliam o trabalho na sala de estudo de “satisfatório” tendo em conta os 22 tempos semanais atribuídos para esta tarefa.

A maioria dos alunos (7º e 8º anos) que frequentou a sala de estudo foi proposta, embora, também passasse a beneficiar deste apoio, por iniciativa própria, um número pouco significativo de alunos (de 5º,6º,7º,8º e 9ºanos).

A sala de estudo ,na maioria dos tempos, está a funcionar nos moldes de aulas de apoio com frequência obrigatória e não no espirito de iniciativa por parte dos alunos o que era o

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pretendido. Os docentes consideram pertinente incutir nos alunos a ideia de que têm na escola um lugar onde podem realizar o trabalho de casa ou fichas de trabalho para consolidar os conhecimentos adquiridos, tirando dúvidas com o professor que lá se encontra.

Nesta sala de estudo, os alunos realizaram fichas de trabalho, exercícios no caderno de atividades e jogaram o jogo do SUPERTMATIK, um jogo de cálculo mental (ver síntese ata).

APOIO AO ESTUDO Conforme podemos constatar no seguinte quadro, cerca de metade dos alunos do 5º

ano que beneficia de apoio ao estudo não teve qualquer negativa, o que é pertinente, enquanto no 6º ano já não se constata tanto sucesso.

Quadro 25: sucesso dos alunos do 2º ciclo que frequentam o apoio ao estudo Os seguintes quadros permitem constatar que é significativo o número de alunos que

ainda não conseguiu obter resultado positivo nas áreas de matemática e português, no 3º ciclo.

Quadro 27: sucesso dos alunos do 3º ciclo que frequentam o apoio educativo / sala de estudo

DINÂMICAS QUE POTENCIAM O AUMENTO DOS NÍVEIS DE LITERACIA

“CONSTRUINDO LEITORES” “Construindo leitores” é um projeto de leitura que atravessa todos os níveis de ensino,

desde a educação pré-escolar até ao 3º ciclo do ensino básico. Trata-se de um projeto que integra variadas atividades de leitura desenvolvidas de forma sistemática (promoção e animação de sessões de leitura, requisições domiciliárias, concursos do PNL…), em diferentes suportes, com variadas finalidades e com diversos intervenientes. Para este projeto concorrem muitas das atividades operacionalizadas pela Biblioteca Escolar.

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No 1ºperíodo, a maioria dos docentes da educação pré-escolar e 1ºciclo praticou o empréstimo de obras com os seus alunos e interagiu com essas leituras tendo sido variadas as atividades realizadas, desde acompanhamento na seleção das obras e no preenchimento das requisições, passando por recontos orais breves, conversão informal, até à partilha de leituras ou apresentação de obras, umas mais formais outras menos (ver resumo ata Departamento do 1º ciclo).

Relativamente ao 2º e 3º ciclo regista-se que cerca de 63% dos alunos foram leitores ativos da biblioteca requisitando livros para ler em casa. Na sua maioria são alunos de 5º e 6º anos, há picos de requisição que se prendem com as sugestões do currículo, educação literária, PNL e atividades da BE (ver relatório da BE, estatística do 1º período).

As atividades dinamizadas pela biblioteca escolar em prol da formação de leitores (sessões de leitura, desafios, concursos…) foram consideradas positivas e pertinentes (ver relatório de avaliação / estatística do 1º período).

“CONSTRUINDO CIENTISTAS” “Construindo Cientistas” é um projeto ”, implementado este ano pela segunda vez, que

preconiza o desenvolvimento das atividades experimentais nas aulas de Estudo do Meio do 1º ciclo.

Este projeto “tem-se revelado, na globalidade, benéfico e pertinente para a melhoria da qualidade do ensino das ciências e para a aprendizagem dos alunos, apesar dos constrangimentos à sua implementação relacionados com dificuldade na gestão do tempo e a falta de recursos materiais” (ver relatório de avaliação do 1º período).

1.4. ABANDONO E DESISTÊNCIA Informação relativa a abandono e desistência será processada no relatório final.

2. RESULTADOS SOCIAIS

O sucesso educativo depende não só de resultados académicos mas também de resultados sociais, ou seja, da formação pessoal e social dos alunos, designadamente, o cumprimento das regras para um bom funcionamento da escola, as formas de solidariedade praticadas pelos alunos não só no interior da instituição mas também na localidade, a própria participação dos alunos na vida da escola e as responsabilidades que assumem enquanto atores participantes de uma organização / comunidade.

No Agrupamento, para além da responsabilidade muito direta dos docentes que lidam diariamente com os alunos, desenvolvem-se, também, dinâmicas e alguns projetos que têm como objetivo uma focalização muito incisiva nestas questões de formação pessoal e social. Refira-se, neste enquadramento, o GAMA, o projeto ESTUFA, o SPO, entre outros, referenciados no projeto educativo.

No relatório final, e na posse de informação mais completa oriunda dos diferentes responsáveis, o Observatório dará conta das atividades desenvolvidas no âmbito dos resultados sociais.

3. RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE O Observatório pretende recolher dados junto da comunidade educativa (alunos,

funcionários e encarregados de educação) sobre o grau de satisfação do desempenho da escola. Essa informação será processada no relatório final.

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II PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO 1. DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

O desenvolvimento curricular exige a definição de opções e intencionalidades próprias, processos de tomada de decisão e de gestão curricular, monitorização e avaliação do ensino adequados à consecução das aprendizagens que integram os programas curriculares.

Neste âmbito e no 1º período, os docentes desenvolveram as seguintes ações de

desenvolvimento curricular nas estruturas educativas a que pertencem: Quadro 28 – Desenvolvimento Curricular

Nota: muitos docentes não responderam ao inquérito.

Este quadro traduz o quanto os docentes, enquanto profissionais do ensino, estão

implicados em tarefas concretas de planeamento e articulação, tarefas de ensino, processos de avaliação, observação e reflexão. O item “ lecionação de aulas em colaboração de pares, com caráter formativo”, apesar de ser aquele em que os docentes menos se posicionam, revela já alguma expressividade de realização. As medidas de apoio, designadamente a coadjuvação e as turmas “ninho”, parecem ter contribuído para um aumento de tais práticas.

Nota: no relatório da IGEC, resultante da avaliação externa a que se submeteu o Agrupamento em 2011, são referidas as seguintes áreas em que os docentes devem desenvolver esforços para melhorar: “Acompanhamento e supervisão da prática letiva em sala de aula, enquanto processo de melhoria da qualidade do ensino e de desenvolvimento profissional” e “Articulação vertical e horizontal a nível de conteúdos programáticos” (ver relatório IGEC, p.8).

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2. REUNIÕES DE ARTICULAÇÃO Relativamente à articulação curricular entre os diferentes níveis de ensino aconteceram

variadas reuniões, designadamente:

Articulação curricular entre o 1º ciclo e a educação pré-escolar;

Articulação curricular entre o 1º ciclo e o 2º ciclo;

Articulação curricular entre o 2º ciclo e o 3º ciclo;

Articulação curricular entre o 1º ciclo e a AEC de inglês;

Articulação curricular entre o 1º ciclo e a AEC de Ed. Musical;

Articulação curricular entre o 1º ciclo e a AEC de Ed Física. Os respondentes da educação escolar (5) referem ter participado em reuniões

específicas com o 1º ciclo (ver inquérito “prestação de serviço Pré-escolar”); nestas reuniões foram tratadas temáticas relacionadas com aproveitamento e comportamento dos alunos / crianças, as dificuldades sentidas em cada nível de ensino, bem como, estratégias de atuação (ver relatório “reunião de articulação da EPE e 1º ciclo”). Os docentes deste nível de ensino referem também processos de articulação e reflexão a nível do Apoio A. A. Família, das atividades de inglês, música e educação física na educação pré-escolar, promovidas pela Câmara Municipal e ainda, do apoio educativo (ver inquérito “prestação de serviço Pré-escolar”).

A maioria dos docentes do 1º, 2º e 3º ciclo refere ter participado nas reuniões ou então não participou mas teve conhecimento do que se tratou nas reuniões (ver inquérito “prestação de serviço”.

3. TEMPO DISPONIBILIZADO PARA A ARTICULAÇÃO CURRICULAR

Este ano, o horário de cada docente apresenta tempos para articulação curricular, conceito fundamental que subjaz no projeto educativo e processo a melhorar de acordo com relatório IGEC (acima referenciado).

Maioritariamente, os docentes consideram que esse tempo foi suficiente e foi devidamente rentabilizado conforme podemos constatar, nos quadros seguintes, com dados recolhidos através de inquérito.

Quadro 29 – Avaliação do tempo de articulação

Questão Pré-escolar 1º Ciclo D. Línguas DMCE DSCH D. Expressões D. Ed. Especial

I S D I S D I S D I S D I S D I S D I S D Que avaliação faz do tempo de articulação

0 5 0 0 23 12 2 14 0 3 16 0 2 7 0 1 6 1 2 5 0

Notas: I=Insuficiente; S=Suficiente; D=Desnecessário; muitos docentes não responderam ao inquérito;

Quadro 30 – Rentabilização do tempo de articulação

Questão Pré-escolar 1º Ciclo D. Línguas DMCE DSCH D. Expressões D. Ed. Especial

Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não O tempo de articulação tem sido devidamente rentabilizado?

5 0 23 12 15 1 19 0 9 0 8 0 7 0

Nota: Muitos docentes não responderam ao inquérito;

Um grupo de docentes (12) do 1º ciclo considera que esse tempo de articulação foi (é)

desnecessário e que não tem sido devidamente rentabilizado. Esses professores apresentam argumentos que giram em torno da incompreensão da regulação da articulação uma vez que, vastas vezes e com diferentes intervenientes, acontecem processos de articulação, sem os quais seria difícil a continuidade do trabalho e, na opinião desses docentes, contabilizar esse tempo acaba por prejudicar toda a dinâmica; por outro lado, é referido, com alguma

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expressividade, que para melhorar há necessidade de uma “clarificação” do trabalho a desenvolver nesses tempos de articulação (ver inquérito Prestação serviço 1º ciclo).

4. OFERTA FORMATIVA DIVERSIFICADA Para além da educação pré-escolar e do ensino básico regular, o Agrupamento

apresenta uma oferta educativa abrangente: unidade estruturada de autismo, ensino vocacional, funcionamento de clubes, componente de apoio à família na educação pré-escolar e 1º ciclo. Informação relativa a esta oferta será disponibilizada no relatório final.

III LIDERANÇA E GESTÃO LIDERANÇA E GESTÃO O Observatório procederá à recolha de informação para disponibilizar no relatório final

relativamente a aspetos de liderança e gestão AUTOAVALIAÇÃO Este ano, foi constituído a equipa de trabalho do “Observatório para a autoavaliação”

com os seguintes elementos: 1 docente da educação pré-escolar, 2 docentes do 1º ciclo, 2 docentes do 2º ciclo e 2 docentes do 3º ciclo.

A coordenadora e subcoordenadora deste Observatório beneficiam, respetivamente, de três e dois tempos específicos no horário para desempenho destas funções de autoavaliação; um dos elementos do terceiro ciclo beneficia de um tempo e os restantes membros não têm qualquer tempo atribuído no horário; esta situação acaba por dificultar o trabalho a desenvolver.

O Observatório construiu o documento “Fundamentos e Plano de Ação” dando conta dos pressupostos, princípios e do modelo implícitos na sua ação. Conforme explicamos neste documento, a nossa opção, quanto ao modelo a adotar para implementarmos um processo de autoavaliação, recaiu num modelo aberto. Justificou-se pelas seguintes razões:

A escola entendida como um sistema de ação, social e dinamicamente construída;

Ainda que a escola constitua um quadro estruturador da ação individual e coletiva condicionando-as, não as determina em absoluto;

A escola tem especificidades que as distingue das demais;

O modelo aberto assenta na especificidade da escola, possibilitando uma elevada margem de liberdade na implementação do processo de autoavaliação e permitindo traçar caminhos únicos e mais criativos.

Assim, o nosso modelo, partindo dos domínios do projeto educativo e das ações do Plano de melhoria, detém-se nas medidas interventivas (ações nucleares do PE) que constituem eixos geradores de mudança e faz aí incidir a autoavaliação (como processo de regulação e avaliação); o confronto dos resultados obtidos com as metas e indicadores que integram o PE permitirá percecionar a mudança encetada, o que ficará visível no relatório final.

Ainda que a autoavaliação incida de forma fragmentada nos diferentes domínios (por questões de agilização de procedimentos), o facto é que cada domínio produz efeitos no outro. Assim, a uma melhor qualidade de serviço prestado correspondem, certamente, melhores resultados educativos e maior participação e relação com a comunidade; uma melhor relação com a comunidade produzirá, de forma indireta, melhores resultados escolares e melhor qualidade do serviço prestado. Todos concorrem, em última instância para uma organização que aprende e que obtém melhores resultados.

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O seguinte esquema que consta do documento “Fundamentos e plano de ação” permite uma imagem mais clara da nossa visão:

A coordenadora e subcoordenadora do Observatório frequentarão brevemente formação específica, resultante de protocolo estabelecido entre a Direção e a Escola Superior de Educação Paula Frassinetti. Deste processo, poderá surgir a necessidade de reformulação dos rumos traçados.

Outras informações relativas ao desempenho do Observatório serão processadas no relatório final.

OBSERVATÓRIO PARA AUTOAVALIAÇÃO FEVEREIRO DE 2014

A COORDENADORA

Manuela Basílio A SUBCOORDENADORA

Zulmira Lima