agropecuÁria dos municÍpios de francisco beltrÃo, … · produzem uma vez, pois, na colheita,...

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1 ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERFIL PRODUTIVO DA AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, AMPÉRE, VERÊ E ITAPEJARA D`OESTE – SUDOESTE DO PARANÁ ENTRE 1985 A 2010 i Débora Luzia Gomes Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão - PR [email protected] Lunéia Catiane de Souza Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão - PR [email protected] Adilson Francelino Alves Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão - PR [email protected] Luciano Zanetti Pessôa Candiotto Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão - PR [email protected] Resumo Este trabalho visa demonstrar as modificações agropecuárias ocorridas nos últimos 30 anos dos municípios de Francisco Beltrão, Ampére, Verê e Itapejara D`Oeste localizados no Sudoeste do Paraná, a partir de dados secundários fornecidos pelo IBGE e abrange aspectos da utilização das terras, produção agropecuária e produção de leite. Utilizamos a metodologia de síntese e análise de dados do censo agropecuário do IBGE dos anos de 1985, 1995/96 e 2006, e de dados disponíveis no IBGE cidades para o ano de 2010, para identificar mudanças ocorridas no espaço agrário desses municípios. Sabemos das limitações de uma análise fundamentada em dados secundários, porém o intuito foi o de conhecer elementos da dinâmica agrária desses municípios a partir de dados oficiais. Palavras chaves: Produção agropecuária, uso do solo, perfil produtivo, desenvolvimento territorial agrário. Introdução Considerando que a Região Sudoeste do Paraná tem um setor agropecuário bastante diversificado e produtivo, e que este, em resposta às políticas agrárias nacionais, vem se alterando profundamente nos últimos trinta anos, é que surge o interesse em analisar como os agricultores têm se adaptado e se reorganizado nos diferentes usos das áreas

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Page 1: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

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ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERFIL PRODUTIVO DA AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, AMPÉRE, VERÊ E ITAPEJARA D`OESTE – SUDOESTE DO PARANÁ ENTRE 1985 A

2010i

Débora Luzia Gomes

Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Campus de Francisco Beltrão - PR

[email protected]

Lunéia Catiane de Souza

Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Campus de Francisco Beltrão - PR

[email protected]

Adilson Francelino Alves

Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Campus de Francisco Beltrão - PR

[email protected]

Luciano Zanetti Pessôa Candiotto

Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Campus de Francisco Beltrão - PR

[email protected]

Resumo Este trabalho visa demonstrar as modificações agropecuárias ocorridas nos últimos 30 anos dos

municípios de Francisco Beltrão, Ampére, Verê e Itapejara D`Oeste localizados no Sudoeste do

Paraná, a partir de dados secundários fornecidos pelo IBGE e abrange aspectos da utilização das

terras, produção agropecuária e produção de leite. Utilizamos a metodologia de síntese e análise

de dados do censo agropecuário do IBGE dos anos de 1985, 1995/96 e 2006, e de dados

disponíveis no IBGE cidades para o ano de 2010, para identificar mudanças ocorridas no espaço

agrário desses municípios. Sabemos das limitações de uma análise fundamentada em dados

secundários, porém o intuito foi o de conhecer elementos da dinâmica agrária desses municípios

a partir de dados oficiais.

Palavras chaves: Produção agropecuária, uso do solo, perfil produtivo, desenvolvimento

territorial agrário.

Introdução

Considerando que a Região Sudoeste do Paraná tem um setor agropecuário bastante

diversificado e produtivo, e que este, em resposta às políticas agrárias nacionais, vem se

alterando profundamente nos últimos trinta anos, é que surge o interesse em analisar

como os agricultores têm se adaptado e se reorganizado nos diferentes usos das áreas

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destinadas a lavouras, pastagens e matas, bem como, quais produtos vem se destacando

no âmbito produtivo da agropecuária.

No Sudoeste do Paranáii, predominam os estabelecimentos rurais com até 50 hectares,

caracterizando uma região de agricultura familiar, onde a atividade agrícola visa,

sobretudo, garantir a sobrevivência dessas famílias por meio da inserção no mercado.

De acordo com Santos (2008), a partir da década de 1970, a produção para autoconsumo

foi substituída paulatinamente pela produção para o mercado, inicialmente com o milho

e o feijão, seguida do trigo e da soja. As alterações na sua forma de produção são

precedidas e procedidas por mudanças econômicas, políticas, culturais e ambientais, isto

é, decorrente ao processo de modernização da agricultura ocorrido no Sudoeste do

Paraná.

Segundo Gomes; Souza e Leite (2011), a realização de coleta e análise de dados

secundários (IBGE), permite conhecer as informações já existentes da agricultura em

geral dos municípios pesquisados. Portanto, o artigo aqui apresentado, baseado em

dados secundários, tem vinculação com outras pesquisas realizadas pelo Grupo de

Estudos Territoriais (GETERR), que utilizam tanto dados secundários (obtidos por

outras pesquisas e levantamentos), quanto dados primários coletados em trabalhos de

campo. Como um exemplo de pesquisa pautada somente em dados secundários,

ressaltamos o trabalho publicado em Carrijo, Candiotto, Santos e Meira (2009), o qual

teve o intuito de apresentar a evolução da estrutura fundiária do Sudoeste paranaense

através da utilização de dados secundários coletados nos Censos Agropecuários do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos anos 1985, 1996 e 2006, e na

plataforma on line do IBGE cidades de 2010.

Para a análise, não consideramos as classes de áreas produtivas não utilizadas e

lavouras temporárias em descanso. Assim, trabalhamos com os seguintes tipos de uso:

lavoura permanente; lavoura temporária; pastagem natural; pastagem plantada; matas

e/ou florestas naturais e matas e/ou florestas plantadas. No entanto, como as

informações do censo agropecuário de 2006 são mais detalhadas, optamos por agregar

algumas classes de dados e excluir outras da análise para uniformizar os dados com os

censos anteriores.

Em relação aos dados utilizados do censo de 2006, na classe pastagens plantadas,

somamos os dados do item pastagens plantadas degradadas com o item pastagens

plantadas em boas condições. Na classe matas naturais, somamos o item matas naturais

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destinadas à preservação permanente ou reserva legal, com as matas situadas fora

dessas áreas. Outros usos constantes no censo de 2006, como sistemas agroflorestais;

áreas degradadas; terras inaproveitáveis; tanques, lagos e açudes não foram

considerados.

As lavouras temporárias se constituem na principal forma de ocupação agrícola do solo

no sudoeste do Paraná. Conforme o Instituto ICEPA (2003), este tipo de lavoura é

constituído por culturas de curta duração (geralmente inferior a 1 ano) e que só

produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura

temporária, bastante significativa na ocupação do espaço agrário, bem como na

economia regional, destacam-se a soja, o milho, o trigo e, de forma menos

representativa, o feijão, a mandioca e a cana-de-açúcar.

Já as lavouras permanentes ocupam uma área relativamente pequena na região Sudoeste

do Paraná e também não são tão importantes como atividades econômicas. De acordo

com Galinari (2009, p.7), esse tipo de lavoura é constituída de “culturas de longo ciclo

vegetativo, que permite colheitas sucessivas, sem necessidade de novo plantio”. As

principais culturas que compõem as lavouras permanentes na região são a uva, banana,

erva-mate e laranja. Contudo, no item lavoura permanente, o IBGE considera apenas os

dados de produção de banana e laranja nos três períodos analisados (1985, 2006 e

2010), enquanto o censo de 1995/96 não apresenta esse dado.

Ao trabalharmos com as informações sobre os tipos de produções agrícolas nos

municípios, tivemos dificuldades em virtude da falta de padronização dos dados dos três

censos agropecuários analisados. Enquanto o censo de 1985 apresentava a quantidade

produzida e a área de cada cultivar, o censo de 1996 não apresentava nenhum dado

relativo à produção por cultivar. Já o censo de 2006, informa dados sobre o número de

estabelecimentos rurais que produzem determinada cultura e a quantidade produzida.

Portanto, optamos por considerar a evolução temporal da variável quantidade

produzida, que também é informada na plataforma de dados do IBGE Cidades para o

ano de 2010, de modo que utilizamos dados de 1985, 2006 e 2010 nesse caso.

O item matas e/ou florestas naturais engloba as áreas de matas primárias (em menor

proporção) e as de matas secundárias, ou seja, aquelas em processo de regeneração

natural (capoeiras). Já o item matas e/ou florestas plantadas diz respeito a áreas

destinadas à silvicultura, sobretudo com pinus e eucalipto, para utilização como

combustível (lenha) ou como matéria-prima para fabricação de produtos diversos.

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Em relação ao item de número de efetivos de animais, trabalhamos com o total de

número de cabeças de Bovinos, Suínos e Aves através dos dados dos anos de 1985,

1995/96, 2006 e 2010. No item produção de leite, foi analisada a quantidade de leite

produzida pelos municípios, através dos dados de 1985, 1995/96, 2006 e 2010.

Os municípios estudados são: Ampére, Itapejara d’ Oeste, Francisco Beltrão e Verê,

conforme indica o mapa abaixo.

Município de Francisco Beltrão

Uso do solo

A evolução do uso do solo no município de Francisco Beltrão encontra-se no gráfico 1.

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Gráfico 1- Uso do Solo

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Os dados do censo agropecuário de 1985 indicam que as seis classes selecionadas

ocupavam uma área total de

67,3% com lavouras temporárias;

plantadas; 7,3% com matas naturais

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo aumentou 2.810 hectares,

passando para 55.929 hectares. Conforme indica o gráfico

lavouras diminuiu 34,2 % em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

aumentaram consideravelmente, respectivamente 95% e 82,2%. Considerando essas

variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura perde

áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira, como veremos posteriormente. Também

é marcante o aumento da área de matas, provavelmente resultado de um processo de

abandono de áreas menos propícias à mecanização agrícola (áreas com alta

declividade).

Em 2006, a área destinada ao

passando para 56.412 hectares. Entre 1996 e 2006 percebemos que a lavoura

permanente aumentou 17,3

aumento bem considerável de

as lavouras temporárias apresentaram um decréscimo de

diminuíram 100,6% e as matas plantadas

adequada para esse crescimento das matas naturais está relacionada ao abandono de

857

36.317

1.212

24.212

1.422

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

Lavouras

Permanentes

Lavouras

Temporárias

Francisco Beltrão

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Os dados do censo agropecuário de 1985 indicam que as seis classes selecionadas

ocupavam uma área total de 53.119 hectares, sendo 1,6% com lavoura permanente;

com lavouras temporárias; 0,5% com pastagens naturais; 20,6%

com matas naturais; e, 2,7% com matas plantadas.

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo aumentou 2.810 hectares,

hectares. Conforme indica o gráfico 1, a área destinada às

34,2 % em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

m consideravelmente, respectivamente 95% e 82,2%. Considerando essas

variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura perderam espaço para as

ia, sobretudo leiteira, como veremos posteriormente. Também

é marcante o aumento da área de matas, provavelmente resultado de um processo de

abandono de áreas menos propícias à mecanização agrícola (áreas com alta

Em 2006, a área destinada aos usos indicados no gráfico aumenta 483 hectares,

hectares. Entre 1996 e 2006 percebemos que a lavoura

17,3%. O mesmo ocorreu com as pastagens naturais com um

aumento bem considerável de 127,1%, assim como as matas naturais, com 166,6

as lavouras temporárias apresentaram um decréscimo de 17,6%, as pastagens plantadas

% e as matas plantadas 12,4%. Acreditamos que a explicação mais

adequada para esse crescimento das matas naturais está relacionada ao abandono de

273

11.118

3.9231.468

24.212

2.166

19.473

6.688

2.178

20.593

4.920

9.706

17.833

Lavouras

Temporárias

Pastagens

Naturais

Pastagens

Plantadas

Matas e

florestas

Naturais

Matas e

florestas

plantadas

Francisco Beltrão - Utilização das terras em hectares

5

Os dados do censo agropecuário de 1985 indicam que as seis classes selecionadas

hectares, sendo 1,6% com lavoura permanente;

20,6% com pastagens

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo aumentou 2.810 hectares,

, a área destinada às

34,2 % em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

m consideravelmente, respectivamente 95% e 82,2%. Considerando essas

m espaço para as

ia, sobretudo leiteira, como veremos posteriormente. Também

é marcante o aumento da área de matas, provavelmente resultado de um processo de

abandono de áreas menos propícias à mecanização agrícola (áreas com alta

s usos indicados no gráfico aumenta 483 hectares,

hectares. Entre 1996 e 2006 percebemos que a lavoura

%. O mesmo ocorreu com as pastagens naturais com um

naturais, com 166,6%. Já

%, as pastagens plantadas

Acreditamos que a explicação mais

adequada para esse crescimento das matas naturais está relacionada ao abandono de

2.1781.938

Matas e

florestas

plantadas

1985

1995/96

2006

Page 6: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

9.1474.753

183 1.0941.5366.160

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

Lavouras

Permanentes

Cana-de-açúcar

Francisco Beltrão

áreas onde a mecanização é difícil, sobretudo áreas de encostas que eram destinad

plantio de feijão.

Quantidade produzida por cultura

Entre 1985 e 2006, há uma grande variação da quantidade de alimentos produzidos no

município de Francisco Beltrão, conforme aponta o gráfico 2.

Gráfico 2- Produtos agrícolas em toneladas

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L.

As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente somem do município em

2006, pois caem de 9.147 toneladas produzidas em 1985 para 183 toneladas em 2006.

Em 2010, há uma retomada da produção de banana e laranja, que cresceu quase nove

vezes em relação a 2006, mas ainda assim não supera

1985.

Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaço no município

que caiu de 5.316 toneladas em 1985 para 74 toneladas em 2006. Porém, em 2010

houve uma retomada da produção de feijão, pois esta cresceu 23 vezes em relação a

2006. A cana-de-açúcar e o trigo também apresentaram uma queda de produção de 1985

para 2006, mas voltaram a crescer em 2010. Depois do feijão, a cana

maior declínio no período, reduzindo mais de 4 vezes em relação a 1985. Já o trigo teve

5.316 6.368

40.346

10.418

1.26674

9.040

94.035

16.342

6.160

1.620

12.100

77.500

46.080

açúcar Feijão Mandioca Milho Soja

Francisco Beltrão- Produtos Agrícolas - Quantidade Produzida (ton)

áreas onde a mecanização é difícil, sobretudo áreas de encostas que eram destinad

Quantidade produzida por cultura

Entre 1985 e 2006, há uma grande variação da quantidade de alimentos produzidos no

município de Francisco Beltrão, conforme aponta o gráfico 2.

Produtos agrícolas em toneladas

: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente somem do município em

2006, pois caem de 9.147 toneladas produzidas em 1985 para 183 toneladas em 2006.

Em 2010, há uma retomada da produção de banana e laranja, que cresceu quase nove

o a 2006, mas ainda assim não supera os índices referente

Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaço no município

que caiu de 5.316 toneladas em 1985 para 74 toneladas em 2006. Porém, em 2010

ada da produção de feijão, pois esta cresceu 23 vezes em relação a

açúcar e o trigo também apresentaram uma queda de produção de 1985

para 2006, mas voltaram a crescer em 2010. Depois do feijão, a cana-

ríodo, reduzindo mais de 4 vezes em relação a 1985. Já o trigo teve

6

564 5.400

Trigo

Quantidade Produzida

1885

2006

2010

áreas onde a mecanização é difícil, sobretudo áreas de encostas que eram destinadas ao

Entre 1985 e 2006, há uma grande variação da quantidade de alimentos produzidos no

As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente somem do município em

2006, pois caem de 9.147 toneladas produzidas em 1985 para 183 toneladas em 2006.

Em 2010, há uma retomada da produção de banana e laranja, que cresceu quase nove

índices referentes ao ano de

Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaço no município foi o feijão,

que caiu de 5.316 toneladas em 1985 para 74 toneladas em 2006. Porém, em 2010

ada da produção de feijão, pois esta cresceu 23 vezes em relação a

açúcar e o trigo também apresentaram uma queda de produção de 1985

de-açúcar teve o

ríodo, reduzindo mais de 4 vezes em relação a 1985. Já o trigo teve

Page 7: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

mais sua produção reduzida pela metade. Contudo

aumenta quase 6 vezes, e o trigo quase 10 vezes. Por outro lado, percebe

mandioca e a soja foram culturas que apresentaram índices de crescimento em todos os

anos analisados, de modo que a produção de mandioca quase dobra entre 1985 e 2010,

enquanto a produção de soja é aquela que mais cresce

para 2006, e 182% de 2006 a

Efetivo de animais

Os dados do gráfico abaixo indicam que as atividades pecuárias em Francisco Beltrão

apresentaram um crescimento nos anos analisados, com destaque para as aves.

Em relação ao efetivo de bovinos, o município teve um aumento de

1996; 12,7% entre 1996 e 2006; e

percentual progressiva. Já os suínos tiveram um aumento progressivo, com

1985 e 1996; 14,6% entre 1996 e 2006; e

O gráfico3 apresenta a evolução do efetivo de aves em Francisco Beltrão.

Gráfico 3 - Número de animais

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010:

GOMES, D. L.; SOUZA, L. C.2012

A criação de aves apresentou o maior crescimento, certamente em virtude da instalação

da empresa Sadia (atualmente BR Foods) em Francisco Beltrão e do sistema de

integração com pequenos e médios agricultores do município. Porém, houve uma

variação negativa no plantel entre 1985 e 1996, e entre 2006 e 2010. Em 1996, o

número de aves no município caiu

relação a 2006. No entanto, entre 1996 e 2006 a quantidade de aves em Francisco

Beltrão aumentou 345,2%.

27.525

44.854

68.877

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

1985

Francisco Beltrão

mais sua produção reduzida pela metade. Contudo, entre 2006 e 2010, a cana

aumenta quase 6 vezes, e o trigo quase 10 vezes. Por outro lado, percebe

am culturas que apresentaram índices de crescimento em todos os

anos analisados, de modo que a produção de mandioca quase dobra entre 1985 e 2010,

enquanto a produção de soja é aquela que mais cresceu no município (

% de 2006 a 2010).

Os dados do gráfico abaixo indicam que as atividades pecuárias em Francisco Beltrão

apresentaram um crescimento nos anos analisados, com destaque para as aves.

Em relação ao efetivo de bovinos, o município teve um aumento de 63

% entre 1996 e 2006; e 4,6% de 2006 a 2010, indicando uma redução

percentual progressiva. Já os suínos tiveram um aumento progressivo, com

% entre 1996 e 2006; e 50,5% de 2006 a 2010.

ta a evolução do efetivo de aves em Francisco Beltrão.

de animais

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010: Org.

2012

A criação de aves apresentou o maior crescimento, certamente em virtude da instalação

da empresa Sadia (atualmente BR Foods) em Francisco Beltrão e do sistema de

integração com pequenos e médios agricultores do município. Porém, houve uma

no plantel entre 1985 e 1996, e entre 2006 e 2010. Em 1996, o

número de aves no município caiu 26,4% em relação a 1985, e em 2010,

relação a 2006. No entanto, entre 1996 e 2006 a quantidade de aves em Francisco

44.854 50.54952.888

69.70879.890

120.250

1995/96 2006 2010

Francisco Beltrão - Números de cabeças de bovinos e suínos

7

entre 2006 e 2010, a cana-de-açúcar

aumenta quase 6 vezes, e o trigo quase 10 vezes. Por outro lado, percebe-se que a

am culturas que apresentaram índices de crescimento em todos os

anos analisados, de modo que a produção de mandioca quase dobra entre 1985 e 2010,

no município (56,9% de 1985

Os dados do gráfico abaixo indicam que as atividades pecuárias em Francisco Beltrão

apresentaram um crescimento nos anos analisados, com destaque para as aves.

63% entre 1985 e

% de 2006 a 2010, indicando uma redução

percentual progressiva. Já os suínos tiveram um aumento progressivo, com 1,2% entre

ta a evolução do efetivo de aves em Francisco Beltrão.

A criação de aves apresentou o maior crescimento, certamente em virtude da instalação

da empresa Sadia (atualmente BR Foods) em Francisco Beltrão e do sistema de

integração com pequenos e médios agricultores do município. Porém, houve uma

no plantel entre 1985 e 1996, e entre 2006 e 2010. Em 1996, o

% em relação a 1985, e em 2010, 22,1% em

relação a 2006. No entanto, entre 1996 e 2006 a quantidade de aves em Francisco

Números de cabeças de bovinos e suínos

Total de bovinos

Total de suínos

Page 8: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

Gráfico 4 – Número de aves

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Produção leiteira

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Francisco Beltrão

e, sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à

percebemos um crescimento constante da produção leiteira, conforme aponta o gráfico

5.

Gráfico 5- Produção de leite em litros

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Entre 1985 e 1996, houve um aumento de

enquanto entre 1996 e 2006 esse aumento foi de

31,7%. Assim, o aumento da produção vem

Município de Verê

Uso do solo

A evolução do uso do solo

1.795.763

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

1985

Francisco Beltrão

6.554.000

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

1985

Francisco Beltrão

Número de aves

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Francisco Beltrão

e, sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região,

percebemos um crescimento constante da produção leiteira, conforme aponta o gráfico

Produção de leite em litros

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

ve um aumento de 111,4% na quantidade de leite produzido,

enquanto entre 1996 e 2006 esse aumento foi de 136,3% e, entre 2006 e 2010, de

%. Assim, o aumento da produção vem se acentuando nos últimos anos.

A evolução do uso do solo em Verê encontra-se no gráfico 6.

1.421.000

6.326.142

1995/96 2006

Francisco Beltrão - Números de cabeças de Aves

13.853.000

32.734.000

1995/96 2006

Francisco Beltrão - Produção de leite em litros

8

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Francisco Beltrão

produção de leite na região,

percebemos um crescimento constante da produção leiteira, conforme aponta o gráfico

% na quantidade de leite produzido,

entre 2006 e 2010, de

se acentuando nos últimos anos.

5.180.000

2010

Números de cabeças de Aves

43.000.000

2010

Produção de leite em litros

Page 9: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

132

21.829

210

13.963

1.082

0

5000

10000

15000

20000

25000

Lavouras

Permanentes

Lavouras

Temporárias

Gráfico 6 – Uso do solo

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Os dados do censo agropecuário de 1

ocupavam uma área total de 29.021 hectares, sendo 0,4% com lavoura permanente;

72,2% com lavouras temporárias; 0,7

plantadas; 3,8% com matas naturais

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 2.316 hectares,

passando para 26.705 hectares.

lavouras diminuiu 54,9% em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

aumentaram consideravelmente, respectivamente 62,2% e 141,1%. Considerando essas

variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura perde

áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira, como veremos posteriormente. Também

é marcante o aumento da área de matas, provavelmente resultado de um processo de

abandono de áreas menos pr

declividade.

Em 2006, a área destinada aos usos indicados no gráfico

passando para 26.754 hectares.

permanente aumentou 415,2%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias

com um aumento pouco significativo

naturais também apresentaram uma evoluçã

212

5.479

1.093 276

13.963

4.968 4.2632.810

491

14.666

835

5.687 4.125

Lavouras

Temporárias

Pastagens –

naturais

Pastagens –

plantadas

Matas e

Florestas -

Naturais

Matas e

Florestas

Plantadas

Verê Utilização das Terras em hectares

: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Os dados do censo agropecuário de 1985 indicam que as seis classes

área total de 29.021 hectares, sendo 0,4% com lavoura permanente;

com lavouras temporárias; 0,7% com pastagens naturais; 18,9%

com matas naturais; e 0,9% com matas plantadas.

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 2.316 hectares,

hectares. Conforme indica o gráfico acima, a área destinada às

54,9% em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

m consideravelmente, respectivamente 62,2% e 141,1%. Considerando essas

variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura perderam espaço para as

áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira, como veremos posteriormente. Também

cante o aumento da área de matas, provavelmente resultado de um processo de

abandono de áreas menos propícias à mecanização agrícola como áreas com alta

Em 2006, a área destinada aos usos indicados no gráfico aument

hectares. Entre 1996 e 2006 percebemos que a lavoura

permanente aumentou 415,2%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias

com um aumento pouco significativo, de 5%. As pastagens plantadas e as matas

naturais também apresentaram uma evolução de 33,4% e 46,7% respectivamente. Já as

9

491 359

Matas e

Florestas –

Plantadas

1985

1995/96

2006

985 indicam que as seis classes selecionadas

área total de 29.021 hectares, sendo 0,4% com lavoura permanente;

% com pastagens

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 2.316 hectares,

Conforme indica o gráfico acima, a área destinada às

54,9% em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

m consideravelmente, respectivamente 62,2% e 141,1%. Considerando essas

m espaço para as

áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira, como veremos posteriormente. Também

cante o aumento da área de matas, provavelmente resultado de um processo de

opícias à mecanização agrícola como áreas com alta

aumentou 49 hectares,

Entre 1996 e 2006 percebemos que a lavoura

permanente aumentou 415,2%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias, mas

de 5%. As pastagens plantadas e as matas

o de 33,4% e 46,7% respectivamente. Já as

Page 10: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

pastagens naturais diminuíram um valor bem considerável com 494%, assim como as

matas plantadas, com 36,8%.

Quantidade produzida por cultura

Entre 1985 e 2006, há uma grande variação da quantidade de alimentos

município de Verê, conforme aponta o gráfico 7.

Gráfico 7- Produtos agrícolas em toneladas

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente

2006, pois a produção caiu aproximadamente 54 vezes se comparado como ano 1985.

Em 2010, a produção de banana e laranja volta a crescer em torno de 10 vezes em

relação ao ano de 2006, porém percebe

comparado com a produção de 1985.

Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaço no município é

mandioca, que diminuiu 755,2% no ano de 2006 se comparado com a produção de

1985. Outras culturas temporárias também apresentaram um decréscimo na pr

nestes anos, sendo que o feijão diminuiu 716,7%, a cana

224,7%. O milho e a soja foram os únicos cultivos dentre esses, que aumentaram seus

índices de produção ao longo d

1.022 1.39019 276200 3.000

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

Lavoura

Permanente

Cana-de-açúcar

Verê - Produtos agrícola

pastagens naturais diminuíram um valor bem considerável com 494%, assim como as

com 36,8%.

Quantidade produzida por cultura

Entre 1985 e 2006, há uma grande variação da quantidade de alimentos

município de Verê, conforme aponta o gráfico 7.

Produtos agrícolas em toneladas

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente desaparecem do m

2006, pois a produção caiu aproximadamente 54 vezes se comparado como ano 1985.

Em 2010, a produção de banana e laranja volta a crescer em torno de 10 vezes em

relação ao ano de 2006, porém percebe-se que é um crescimento pequeno

com a produção de 1985.

Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaço no município é

mandioca, que diminuiu 755,2% no ano de 2006 se comparado com a produção de

1985. Outras culturas temporárias também apresentaram um decréscimo na pr

nestes anos, sendo que o feijão diminuiu 716,7%, a cana-de-açúcar 403,6% e o trigo

224,7%. O milho e a soja foram os únicos cultivos dentre esses, que aumentaram seus

ao longo dos anos. De 2006 em relação ao ano de1985, o milho

2.058 4.618

21.988

9.8915.147

252 540

36.705

15.708

3.000 2.420 5.280

66.550

39.389

açúcar Feijão Mandioca Milho Soja

Produtos agrícola - Quantidade produzida (t)

10

pastagens naturais diminuíram um valor bem considerável com 494%, assim como as

Entre 1985 e 2006, há uma grande variação da quantidade de alimentos produzidos no

do município em

2006, pois a produção caiu aproximadamente 54 vezes se comparado como ano 1985.

Em 2010, a produção de banana e laranja volta a crescer em torno de 10 vezes em

se que é um crescimento pequeno, se

Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaço no município é a de

mandioca, que diminuiu 755,2% no ano de 2006 se comparado com a produção de

1985. Outras culturas temporárias também apresentaram um decréscimo na produção

açúcar 403,6% e o trigo

224,7%. O milho e a soja foram os únicos cultivos dentre esses, que aumentaram seus

os anos. De 2006 em relação ao ano de1985, o milho

5.1471.585

14.245

Trigo

1985

2006

2010

Page 11: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

13.962

25.142

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

1985

Número de cabeças de Bovinos e suínos

cresceu 66,9%, e a soja 58,8%. E de 2010 se comparado com o ano de 2006, o milho

teve um aumento de 81,3%, e a soja 150,8%.

Em 2010, a cana-de-açúcar, o feijão, a mandioca e o trigo apresentaram um

de 9 a 10 vezes em relação ao ano 2006.

Efetivo de animais

Os dados do gráfico 8 indicam que as atividades pecuárias em Verê apresentaram uma

variação com o passar dos anos.

Gráfico 8 – Número de animais

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Em relação ao efetivo de bovinos, o município teve um aumento de 47,5% no ano de

1996, se comparado com 1985

pouco significativo de 8,9% e

estabilizou-se, enquanto os suínos diminuíram

no ano de 1996 em relação ao ano de 2006 com uma diminuição de 132%

suíno. Nos outros anos, a diminuição não foi tão significativa se comparado com o

índice anterior, pois no ano de 1985 em relação a 1996

2006 a 2010, de 26,2%.

20.59522.432 22.419

20.698

8.914 7.065

1995-96 2006 2010

Verê Número de cabeças de Bovinos e suínos

resceu 66,9%, e a soja 58,8%. E de 2010 se comparado com o ano de 2006, o milho

um aumento de 81,3%, e a soja 150,8%.

açúcar, o feijão, a mandioca e o trigo apresentaram um

9 a 10 vezes em relação ao ano 2006.

indicam que as atividades pecuárias em Verê apresentaram uma

variação com o passar dos anos.

Número de animais

: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

efetivo de bovinos, o município teve um aumento de 47,5% no ano de

se comparado com 1985. Já no ano de 2006 em relação a 1996 houve crescimento

pouco significativo de 8,9% e, do ano de 2010 em relação a 2006, o plantel de

os suínos diminuíram no período. A principal variação ocorreu

no ano de 1996 em relação ao ano de 2006 com uma diminuição de 132%

a diminuição não foi tão significativa se comparado com o

ano de 1985 em relação a 1996, o decréscimo foi de

11

7.065

Bovinos

Suínos

resceu 66,9%, e a soja 58,8%. E de 2010 se comparado com o ano de 2006, o milho

açúcar, o feijão, a mandioca e o trigo apresentaram um crescimento

indicam que as atividades pecuárias em Verê apresentaram uma

efetivo de bovinos, o município teve um aumento de 47,5% no ano de

a 1996 houve crescimento

o plantel de bovinos

principal variação ocorreu

no ano de 1996 em relação ao ano de 2006 com uma diminuição de 132% do rebanho

a diminuição não foi tão significativa se comparado com o

, o decréscimo foi de 21,5%, e de

Page 12: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

487.979

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

1985

Verê

Gráfico 9 – Numero de ave

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

A criação de aves apresentou o maior crescimento, certamente e

da empresa Sadia (atualmente BR Foods) em Dois Vizinhos e do sistema de integração

com pequenos e médios agricultores do município. Assim,

nos três primeiros anos analisados (1985, 1996 e 2006) que corresp

1996 em relação a 1985, e 160%

plantel de 133,2% de 2006 a

Produção leiteira

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Verê e,

sobretudo, da melhoria nas

um crescimento constante da produção leiteira, conforme aponta o

Gráfico 10- Produção de leite em litros

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 201

3.022.000

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

1985

Verê

939.000

2.434.464

1995-96 2006

Verê - Número de cabeças de Aves

Numero de ave

: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

A criação de aves apresentou o maior crescimento, certamente em virtude da instalação

da empresa Sadia (atualmente BR Foods) em Dois Vizinhos e do sistema de integração

com pequenos e médios agricultores do município. Assim, o plantel de aves aumento

nos três primeiros anos analisados (1985, 1996 e 2006) que correspondem 92,4% no de

e 160% entre 1996 e 2006. Porém, houve uma

de 2006 a 2010.

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Verê e,

sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região, percebemos

um crescimento constante da produção leiteira, conforme aponta o gráfico.

Produção de leite em litros

: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

3.779.000

13.048.000

1995-96 2006

Verê - Produção de Leite em Litros

12

1.044.000

2010

m virtude da instalação

da empresa Sadia (atualmente BR Foods) em Dois Vizinhos e do sistema de integração

e aves aumentou

ondem 92,4% no de

2006. Porém, houve uma redução do

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Verê e,

técnicas voltadas à produção de leite na região, percebemos

gráfico.

21.163.000

2010

Page 13: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

O aumento da produção de leite vem se

o maior crescimento ocorreu no ano de 2006 em relação a 1996

245,3%. No ano de 1996 houve

entre 2006 e 2010, o crescimento foi de 62,2%.

Itapejara d’ oeste

Uso do solo

A evolução do uso do solo no município de Itapejara d’ Oeste encontra

abaixo:

Gráfico 11- Uso do solo

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Os dados do censo agropecuário de 1985 indicam que as seis classes selecionadas

ocupavam uma área total de

76,6% com lavouras temporárias; 4,3

plantadas; 4,8% com matas naturais

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 300 hectares,

passando para 21.168 hectares. Conforme

lavouras diminuiu 26,6% em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

aumentam consideravelmente, respectivamente 59,1% e 84,1%.

123

16.441

461

12.619

3560

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

Lavouras

Permanentes

Lavouras

Temporárias

Itapejara d' Oeste

O aumento da produção de leite vem sendo marcante nos últimos anos. Percebemos que

o maior crescimento ocorreu no ano de 2006 em relação a 1996, com um percentual de

houve um aumento de 25% em comparação ao ano de 1985

o crescimento foi de 62,2%.

A evolução do uso do solo no município de Itapejara d’ Oeste encontra

1996, 2006 e 2010

SOUZA, L. C. 2012

Os dados do censo agropecuário de 1985 indicam que as seis classes selecionadas

ocupavam uma área total de 21.468 hectares, sendo 0,6% com lavoura

com lavouras temporárias; 4,3% com pastagens naturais; 13,6%

com matas naturais; e, 0,5% com matas plantadas.

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 300 hectares,

hectares. Conforme indica o gráfico acima, a área destinada às

26,6% em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

aumentam consideravelmente, respectivamente 59,1% e 84,1%.

920

2.844

1.028112

12.619

2.2263.763

1.857

242

11.819

2.110 1.2132.800

Lavouras

Temporárias

Pastagens

Naturais

Pastagens

Plantadas

Matas e florestas

Naturais

Matas e florestas

plantadas

Itapejara d' Oeste - utilização das terras em hectares

13

nos últimos anos. Percebemos que

com um percentual de

um aumento de 25% em comparação ao ano de 1985; e

A evolução do uso do solo no município de Itapejara d’ Oeste encontra-se no gráfico

Os dados do censo agropecuário de 1985 indicam que as seis classes selecionadas

hectares, sendo 0,6% com lavoura permanente;

% com pastagens

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 300 hectares,

indica o gráfico acima, a área destinada às

26,6% em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

242115

Matas e florestas

plantadas

utilização das terras em hectares

1985

1995/96

2006

Page 14: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

Considerando essas variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura

perderam espaço para as áreas destinadas à p

posteriormente. Também é marcante o aumento da área de matas.

Em 2006, a área destinada aos usos indicados no gráfico diminui

passando para 18.413 hectares. Entre

permanente diminuiu 29,5%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias e as

pastagens naturais com um decréscimo de 6,8% e 5,5%. Porém os usos que

apresentaram uma queda bem significativa em relação a sua área foram

plantadas com um índice de 210,2% e as matas plantadas com 110,2%.

A única utilização que apresentou aumento na sua área foi às matas naturais com 50,8%.

Acreditamos que a explicação mais adequada para esse crescimento das matas naturais

está relacionada ao abandono de áreas onde

exigência legal de averbação e, consequentemente, de recomposição de áreas de

preservação permanente e de reserva legal.

Quantidade produzida por cultura

Comparando os anos de 1985 e 2006, há uma grande variação

alimentos produzidos no município de Itapejara d’ Oeste, conforme aponta o gráfico.

Gráfico 12 - Produtos agrícolas em toneladas

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

802 1.5834 80 4800

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

Lavouras

Permanentes

Cana-de-açúcar

Itapejara d' Oeste

Considerando essas variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura

m espaço para as áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira, como veremos

posteriormente. Também é marcante o aumento da área de matas.

Em 2006, a área destinada aos usos indicados no gráfico diminuiu

hectares. Entre 1996 e 2006 percebemos que a lavou

permanente diminuiu 29,5%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias e as

pastagens naturais com um decréscimo de 6,8% e 5,5%. Porém os usos que

apresentaram uma queda bem significativa em relação a sua área foram

de 210,2% e as matas plantadas com 110,2%.

A única utilização que apresentou aumento na sua área foi às matas naturais com 50,8%.

Acreditamos que a explicação mais adequada para esse crescimento das matas naturais

está relacionada ao abandono de áreas onde a mecanização é difícil, bem como à maior

exigência legal de averbação e, consequentemente, de recomposição de áreas de

preservação permanente e de reserva legal.

Quantidade produzida por cultura

Comparando os anos de 1985 e 2006, há uma grande variação da quantidade de

alimentos produzidos no município de Itapejara d’ Oeste, conforme aponta o gráfico.

Produtos agrícolas em toneladas

IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

2.179 2.726

15.780

8.454

1.7378

230

25.962

12.101

4802.400

1.400

35.679

42.120

açúcar Feijão Mandioca Milho Soja

Itapejara d' Oeste- Produtos Agrícolas (t)

14

Considerando essas variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura

ecuária, sobretudo leiteira, como veremos

2.755 hectares,

1996 e 2006 percebemos que a lavoura

permanente diminuiu 29,5%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias e as

pastagens naturais com um decréscimo de 6,8% e 5,5%. Porém os usos que

apresentaram uma queda bem significativa em relação a sua área foram às pastagens

A única utilização que apresentou aumento na sua área foi às matas naturais com 50,8%.

Acreditamos que a explicação mais adequada para esse crescimento das matas naturais

a mecanização é difícil, bem como à maior

exigência legal de averbação e, consequentemente, de recomposição de áreas de

da quantidade de

alimentos produzidos no município de Itapejara d’ Oeste, conforme aponta o gráfico.

1.737 250

19.747

Trigo

1885

2006

2010

Page 15: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

15

As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente somem do município em

2006, pois a produção caiu aproximadamente 200 vezes se comparado com o ano 1985.

Em 2010, a produção de banana e laranja volta a crescer em torno de 20 vezes em

relação ao ano de 2006, porém percebe-se que é um crescimento pequeno se comparado

com a produção de 1985.

Em relação às culturas temporárias, a cultura que mais perdeu espaço no município foi à

cana-de-açúcar, sendo que ela chega a desaparecer dos dados coletados na pesquisa em

2006, voltando a ser considerado no ano de 2010, mas com uma diminuição de 229,7%

se comparado ao ano de 1985.

Outra cultura que apresentou uma diminuição muito representativa foi o feijão, que

diminuiu aproximadamente 273 vezes no ano de 2006 se comparado com a produção de

1985. Outras culturas temporárias também apresentaram um decréscimo na produção

nestes anos, sendo que a mandioca diminuiu 11 vezes, e o trigo, 7 vezes. O milho e a

soja foram os únicos cultivos que tiveram aumento de produção em todos os períodos

analisados. De 1985 a 2006, o milho cresceu 66,9%, e a soja 43,1%; e de 2006 a 2010, o

milho apresentou um aumento de 37,4%, e a soja 248%.

Em 2010 o feijão, a mandioca e o trigo apresentaram uma retomada da produção, se

comparado a 2006. O feijão apresentou um aumento de 300 vezes, a mandioca de 6

vezes e o trigo de 79 vezes.

Efetivo de animais

Os dados do gráfico 13 indicam que as atividades pecuárias em Itapejara d’ Oeste

apresentaram uma variação com o passar dos anos.

Page 16: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

Gráfico 13– Número de animais

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 201

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Em relação ao efetivo de bovinos, o município teve um aumento de 78,4% no ano

1996 se comparado com 1985

número de efetivos de 22,2%

diminui 10,3%. Já os suínos apresentaram um aumento de 73,4%

Porém, apresentaram uma queda tanto no ano de 2006 em relação ao ano de 1996 com

(76,2%), quanto no ano 2010 comparado com 2006

O gráfico 14 apresenta a evolução do efetivo de aves em Itapejara d’ Oeste.

Gráfico 14 – Número de aves

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

A criação de aves apresentou o maior crescimento, certamente em virtude da instalação

da empresa Anhambi (atualmente Agrogen) em Itapejara

integração com pequenos e médios agricultores do município. Assim, a criação de aves

obteve um aumento nos três pr

correspondem a 620,4% (ou aproximadamente sete vezes)

8.929

15.926

21.437

0

10.000

20.000

30.000

40.000

1985

Itapejara d' Oeste

441.016

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

1985

Itapejara d' Oeste

Número de animais

IBGE: 1985, 1996, 2006 e 201

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Em relação ao efetivo de bovinos, o município teve um aumento de 78,4% no ano

1996 se comparado com 1985. Entre 1996 e 2006 houve uma diminuição quanto ao

número de efetivos de 22,2%; e, entre 2006 e 2010, a criação de bovinos também

diminui 10,3%. Já os suínos apresentaram um aumento de 73,4% entre 1985 e 1996

apresentaram uma queda tanto no ano de 2006 em relação ao ano de 1996 com

, quanto no ano 2010 comparado com 2006 (118,6%).

apresenta a evolução do efetivo de aves em Itapejara d’ Oeste.

Número de aves

1985, 1996, 2006 e 2010

GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

sentou o maior crescimento, certamente em virtude da instalação

da empresa Anhambi (atualmente Agrogen) em Itapejara d’ Oeste e do sistema de

integração com pequenos e médios agricultores do município. Assim, a criação de aves

obteve um aumento nos três primeiros anos analisados (1985, 1996 e 2006)

620,4% (ou aproximadamente sete vezes) entre 1985 e

15.92613.033 11.814

37.172

21.096

9.650

1995/96 2006 2010

Itapejara d' Oeste - Números de cabeças de bovinos e suínos

3.177.245

5.759.657

1995/96 2006

Itapejara d' Oeste -Números de cabeças de Aves

16

Em relação ao efetivo de bovinos, o município teve um aumento de 78,4% no ano de

2006 houve uma diminuição quanto ao

a criação de bovinos também

entre 1985 e 1996.

apresentaram uma queda tanto no ano de 2006 em relação ao ano de 1996 com

apresenta a evolução do efetivo de aves em Itapejara d’ Oeste.

sentou o maior crescimento, certamente em virtude da instalação

d’ Oeste e do sistema de

integração com pequenos e médios agricultores do município. Assim, a criação de aves

imeiros anos analisados (1985, 1996 e 2006), que

entre 1985 e 1996, e 81,3%

Números de cabeças de bovinos e

Total de bovinos

Total de suínos

1.459.682

2010

Números de cabeças de Aves

Page 17: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

entre 1996 e 2006. Porém, houve uma

(aproximadamente quatro vezes)

Produção leiteira

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Itapejara d’ Oeste

e, sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região,

percebemos um crescimento constante da produção leiteira, conforme

seguir.

Gráfico 15- Produção de leite em litros

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

O aumento da produção de leite vem se acentuando nos últimos anos. Percebemos que o

maior crescimento ocorreu

de 1996 houve um aumento de 53,9% em comparação ao ano de 1985

2010, o crescimento foi de 79,8%.

Ampére

Uso do solo

2.487.000

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

1985

Itapejara d' Oeste

. Porém, houve uma redução significativa do plantel

(aproximadamente quatro vezes) entre 2006 e 2010.

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Itapejara d’ Oeste

e, sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região,

percebemos um crescimento constante da produção leiteira, conforme aponta o gráfico

Produção de leite em litros

IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

O aumento da produção de leite vem se acentuando nos últimos anos. Percebemos que o

maior crescimento ocorreu entre 1996 e 2006, com um percentual de 140,8%. No ano

um aumento de 53,9% em comparação ao ano de 1985

o crescimento foi de 79,8%.

3.828.000

9.219.000

1995/96 2006

Itapejara d' Oeste - Produção de leite (l)

17

o plantel, de 295%

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Itapejara d’ Oeste

e, sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região,

aponta o gráfico a

O aumento da produção de leite vem se acentuando nos últimos anos. Percebemos que o

com um percentual de 140,8%. No ano

um aumento de 53,9% em comparação ao ano de 1985; e entre 2006 e

16.574.000

2010

Page 18: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

Gráfico 16– Uso do solo

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Os dados do censo agropecuário de 1985 indicam que as seis classes selecionadas

ocupavam uma área total de

69,6% com lavouras temporárias;

plantadas; 6,4% com matas naturais

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 925 hectares,

passando para 24.918 hectares. Conforme

lavouras diminuiu 69,6% em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

aumentam consideravelmente, respectivamente 109,5% e 57,5%

variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura perde

áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira. Também é marcante o aumento da área

de matas, como nos demais municípios analisados

Em 2006, a área destinada aos usos indicados no gráfico

passando para 24.169 hectares. Entre 1996

permanente diminuiu 10,7%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias

diminuição de 37,5%. As pastagens plantadas também apresentaram um decréscimo

sendo uma pequena variação de 4,4%

redução de 268,2%. Já as pastagens naturais aumentaram

52,7%.

Quantidade produzida por cultura

718

17.983

363

10.664

3280

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

20000

Lavouras

Permanentes

Lavouras

Temporárias

Ampére

IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Os dados do censo agropecuário de 1985 indicam que as seis classes selecionadas

ocupavam uma área total de 25.843 hectares, sendo 2,8% com lavoura

temporárias; 4,7% com pastagens naturais; 14,9%

com matas naturais; e, 1,5% com matas plantadas.

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 925 hectares,

hectares. Conforme indica o gráfico acima, a área dest

69,6% em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

aumentam consideravelmente, respectivamente 109,5% e 57,5%. Considerando essas

variações, percebemos que as áreas destinadas à agricultura perderam espaço para as

áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira. Também é marcante o aumento da área

como nos demais municípios analisados.

Em 2006, a área destinada aos usos indicados no gráfico, diminui

hectares. Entre 1996 e 2006 percebemos que a lavoura

permanente diminuiu 10,7%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias

diminuição de 37,5%. As pastagens plantadas também apresentaram um decréscimo

sendo uma pequena variação de 4,4%, enquanto as matas plantadas

Já as pastagens naturais aumentaram 77,9% e as matas naturais

Quantidade produzida por cultura

1.217

3.864

1.661400

10.664

1.732

8.912

2.853

394

7.758

3.082

8.537

4.357

Lavouras

Temporárias

Pastagens –

naturais

Pastagens –

plantadas

Matas e Florestas

- Naturais

Matas e Florestas

– Plantadas

Ampére - Utilização das Terras em hectares

18

Os dados do censo agropecuário de 1985 indicam que as seis classes selecionadas

hectares, sendo 2,8% com lavoura permanente;

% com pastagens

Em 1996, a área total destinada às seis classes de uso do solo diminuiu 925 hectares,

indica o gráfico acima, a área destinada às

69,6% em relação a 1985, enquanto as áreas de pastagens e de matas

Considerando essas

m espaço para as

áreas destinadas à pecuária, sobretudo leiteira. Também é marcante o aumento da área

diminuiu 749 hectares,

e 2006 percebemos que a lavoura

permanente diminuiu 10,7%. O mesmo ocorreu com as lavouras temporárias, com uma

diminuição de 37,5%. As pastagens plantadas também apresentaram um decréscimo

matas plantadas tiveram uma

as matas naturais,

394 107

Matas e Florestas

Plantadas

1985

1995/96

2006

Page 19: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

Entre 1985 e 2006, há uma grande variação da quantidade de alimentos

município.

Gráfico 17- Produtos agrícolas em toneladas

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente desaparecem do município em

2006, pois a produção caiu aproximadamente 517 vezes se comparado com o

Em 2010, a produção de banana e laranja volta a crescer em torno de 67 vezes em

relação ao ano de 2006, porém percebe

com a produção de 1985.

Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaç

sendo que no ano de 2006 a quantidade produzida nem aparece nos dados analisados,

mas ao comparar a produção de 1985 com o ano de 2010, o feijão diminui 638,1%

seja, quase 7 vezes. Todas as outras culturas temporárias anali

apresentaram um decréscimo na produção no ano de 1996

sendo que a cana-de-açúcar d

culturas que mais diminuíram foram o trigo com 213,2%, e o milho

Já entre 2006 e 2010, todas es

exceção da cana-de-açúcar

mandioca cresceu 239,3%; a de

Efetivo de animais

9.310

3.16218 1.5991.215

2.100

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

Lavoura

Permanente

Cana-de-açúcar

Ampére - Produtos agrícola

Entre 1985 e 2006, há uma grande variação da quantidade de alimentos

agrícolas em toneladas

IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente desaparecem do município em

2006, pois a produção caiu aproximadamente 517 vezes se comparado com o

Em 2010, a produção de banana e laranja volta a crescer em torno de 67 vezes em

relação ao ano de 2006, porém percebe-se que é um crescimento pequeno se comparado

Em relação às culturas temporárias, a que mais perdeu espaço no município foi o feijão,

sendo que no ano de 2006 a quantidade produzida nem aparece nos dados analisados,

comparar a produção de 1985 com o ano de 2010, o feijão diminui 638,1%

7 vezes. Todas as outras culturas temporárias anali

apresentaram um decréscimo na produção no ano de 1996, se comparado com 1985,

açúcar diminuiu 97,7%, a mandioca 87,3%, a soja 59,3%, e as

culturas que mais diminuíram foram o trigo com 213,2%, e o milho, com 127,8%.

todas essas culturas apresentaram um grande

açúcar, que teve um aumento de apenas 31,3%. A produção de

; a de milho, 435,8%; a de soja, 249,9%; e a de

1.919

4.768

19.109

8.613

4.0282.546

8.3875.408

2.100260

8.640

44.935

18.925

açúcar Feijão Mandioca Milho Soja

Produtos agrícola - Quantidade produzida (t)

19

Entre 1985 e 2006, há uma grande variação da quantidade de alimentos produzidos no

As lavouras permanentes (banana e laranja) praticamente desaparecem do município em

2006, pois a produção caiu aproximadamente 517 vezes se comparado com o ano 1985.

Em 2010, a produção de banana e laranja volta a crescer em torno de 67 vezes em

se que é um crescimento pequeno se comparado

o no município foi o feijão,

sendo que no ano de 2006 a quantidade produzida nem aparece nos dados analisados,

comparar a produção de 1985 com o ano de 2010, o feijão diminui 638,1%, ou

7 vezes. Todas as outras culturas temporárias analisadas também

se comparado com 1985,

, a soja 59,3%, e as

com 127,8%.

grande aumento, com

. A produção de

a de trigo, 431,9%.

4.0281.286

6.840

Trigo

Quantidade produzida (t)

1985

2006

2010

Page 20: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

356.778

0

500.000

1.000.000

1.500.000

1985

Ampére

13.735

24.158

0

10.000

20.000

30.000

40.000

1985

Ampére - Número de cabeças de bovinos e suínos

Os dados do gráfico 18 indicam que as atividades pecuárias em Ampére apresentaram

uma variação com o passar dos anos.

Grafico 18 – Numero de animais

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Em relação ao efetivo de bovinos, os índices aumentaram em

e 1996 o crescimento foi de 70,1%. Já

Entre 2006 e 2010 esse crescimento foi de apenas

Já os suínos aumentaram no 9,7%

e 2006. Todavia, a criação voltou a

respectivamente grande se compara

O gráfico 19 apresenta a evolução do efetivo de aves em Amp

Gráfico 19 – Número de aves

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

.

468.000

1.237.533

1995-96 2006

Ampére - Número de cabeças Aves

23.359

31.75035.006

26.498

15.337

29.090

1995-96 2006 2010

Número de cabeças de bovinos e suínos

indicam que as atividades pecuárias em Ampére apresentaram

uma variação com o passar dos anos.

Numero de animais

: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

Em relação ao efetivo de bovinos, os índices aumentaram em todos os anos.

1996 o crescimento foi de 70,1%. Já entre 1996 e 2006, o aumento

esse crescimento foi de apenas 10,3%.

Já os suínos aumentaram no 9,7% entre 1985 e 1996, mas diminuíram 72,8% entre 1996

a criação voltou a crescer 89,7% entre 2006 e 2010

respectivamente grande se comparado com o aumento no ano de 1996.

apresenta a evolução do efetivo de aves em Ampére.

Número de aves

: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

20

1.260.500

2010

29.090

Número de cabeças de bovinos e suínos

Bovinos

Suínos

indicam que as atividades pecuárias em Ampére apresentaram

os anos. Entre 1986

o aumento foi de 35,9%.

72,8% entre 1996

crescer 89,7% entre 2006 e 2010, um valor

Page 21: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

2.650.000

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

1985

Ampére

A criação de aves somente aumentou em

a 31,2% de 1985 a 1996,

praticamente se estabilizando.

Produção leiteira

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Ampére e,

sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região, percebemos

um crescimento constante da produção leitei

Gráfico 20- Produção de leite em litros

Fonte: IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

O aumento da produção de leite vem se acentuando nos últimos anos. Percebemos que

houve crescimento ocorreu em todos os anos estudados.

crescimento foi de 52,2%, seguido de

2010.

Considerações finais

Considerando a análise dos dados, percebemos que em

municípios, o uso da terra que mais se destaca quanto ao tamanho da área ocupada, foi

àquele composto pelas lavouras temporárias

apresentaram maior produção foram o milho, a soja e o trigo e as culturas que

sobressaíram foram principalmente o feijão, seguido da cana

mandioca.

4.114.00010.214.000

24.000.000

1995-96 2006 2010

Ampére - Produção de Leite (l)

A criação de aves somente aumentou em todos os anos considerados, que correspondem

1996, 164,4% de 1996 a 2006, e apenas 1,8% de 2006 a 2010,

praticamente se estabilizando.

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Ampére e,

sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região, percebemos

da produção leiteira, conforme aponta o gráfico

Produção de leite em litros

IBGE: 1985, 1996, 2006 e 2010

Org.: GOMES, D. L.; SOUZA, L. C. 2012

O aumento da produção de leite vem se acentuando nos últimos anos. Percebemos que

crescimento ocorreu em todos os anos estudados. Entre 1985 e 1996 esse

, seguido de 148,3% entre 1996 e 2006; e 135% entre 2006 e

Considerando a análise dos dados, percebemos que em todos os anos

o uso da terra que mais se destaca quanto ao tamanho da área ocupada, foi

lavouras temporárias. Os produtos dessa classe de uso

apresentaram maior produção foram o milho, a soja e o trigo e as culturas que

sobressaíram foram principalmente o feijão, seguido da cana-de-açúcar e

21

24.000.000

2010

derados, que correspondem

de 2006 a 2010,

Considerando o aumento da área de pastagens e do efetivo bovino em Ampére e,

sobretudo, da melhoria nas técnicas voltadas à produção de leite na região, percebemos

ra, conforme aponta o gráfico 20.

O aumento da produção de leite vem se acentuando nos últimos anos. Percebemos que

Entre 1985 e 1996 esse

entre 1996 e 2006; e 135% entre 2006 e

os anos e nos quatro

o uso da terra que mais se destaca quanto ao tamanho da área ocupada, foi

classe de uso que

apresentaram maior produção foram o milho, a soja e o trigo e as culturas que menos se

açúcar e, por último, a

Page 22: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

22

Através dos dados fica difícil explicar a enorme queda ocorrida na produção de feijão

entre os anos de 1985 e 2006, assim como uma queda considerável na produção de

cana-de-açúcar e mandioca. Contudo, sabendo que todos os municípios analisados

apresentaram uma queda grande na produção de feijão, deduzimos que há uma

associação com o processo de modernização da agricultura, onde o feijão foi substituído

por outras culturas mais interessantes para o agronegócio.

Verificamos que a utilização das terras que apresentaram menor índice de ocupação, em

todos os municípios e anos analisados, foi àquela referente às lavouras permanentes e as

matas plantadas.

Na pecuária, os suínos foram os efetivos que mais se destacaram em Francisco Beltrão e

Itapejara d’ Oeste. Já nos municípios de Ampére e Verê, os animais que apresentaram

maior número de cabeças foram os bovinos. Quanto às aves, apesar do decréscimo no

número de cabeças em alguns anos, essa atividade continua sendo fundamental para a

economia dos municípios analisados.

No que se refere à produção de leite, em todos os municípios houve um aumento

contínuo nos anos analisados. Esse fato demonstra como a pecuária leiteira tornou-se

importante nos municípios e na região sudoeste do Paraná, sobretudo entre as famílias

de pequenos agricultores, em virtude de ser uma renda mensal garantida.

Através dos dados secundários, percebemos que os municípios tiveram significativas

mudanças produtivas e de uso, apesar destes continuarem tendo no setor agropecuário,

um importante segmento de suas economias. O sudoeste do Paraná ainda é um grande

produtor de bens primários.

Notas

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i Este artigo faz parte da pesquisa intitulada “Conhecendo a Configuração da Agricultura Orgânica e da

Agroecologia em nove municípios do Sudoeste do Paraná”, coordenada pelo prof. Luciano Z. P.

Candiotto e possui financiamento do CNPq através do edital n. 52/2012.

ii Mesorregião do IBGE composta por 42 municípios.

Page 23: AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, … · produzem uma vez, pois, na colheita, destrói-se a planta. Na classe de lavoura temporária, bastante significativa na

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