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O Sindicato dos Vigilantes infor- ma que a nossa “data-base” avança para um desfecho na Jusça do Tra- balho. No dia 15/08 foi divulgado o nome do relator do dissídio colevo da campanha salarial 2017 dos vigi- lantes. O escolhido foi o desembarga- dor André Rodrigues Pereira da Veiga Damasceno. O relator foi designado após a entrega do parecer técnico pelo procurador do Ministério Públi- co do Trabalho, Valdir Pereira da Silva, que analisou a Convenção Coleva de Trabalho da categoria. No dia 17/08 o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª região (TRT-10) pu- blicou que os autos foram recebidos para incluir em pauta e a expectava agora é que o TRT10 marque a data do julgamento o mais rápido possível. Assim que vermos a data defi- nida informaremos à categoria para que possa acompanhar em frente ao Tribunal. Fiquem atentos e mobiliza- dos. Agosto de 2017 | Ano XX | 460 Informativo Oficial do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) Vigilantes mobilizados! A nossa Campanha Salarial teve início ainda em 2016 quando apro- vamos a Pauta de Reivindicações e fomos às negociações com o sindi- cato patronal. Depois de muita dis- cussão, chegamos a um índice de reajuste de 6,58%, mas com uma imposição patronal impossível de aceitar: rar da nossa Convenção Coleva de Trabalho a cláusula que proíbe a figura de horista. Disse- mos não de imediato, pois o horista representa um grande retrocesso para os vigilantes, permindo que as empresas contratem essa moda- lidade para substuir os feristas, a intrajornada, entre outros, compro- metendo o emprego e o salário de centenas de vigilantes. Os motivos de termos ido ao Dissídio Coletivo No entanto, mesmo com dois dias de greve, os patrões não cede- ram e para piorar, a Jusça, através de liminar pedida pelo sindicato pa- tronal e alguns empresários, consi- derou nossa paralisação ilegal. Se persisssemos na greve, além de pagarmos multas milionárias, po- deríamos perder várias cláusulas da nossa CCT. Voltamos às negocia- ções com o patronato e apesar das duas audiências na jusça do traba- lho, eles não cederam e nós, claro que também não, afinal estamos lutando para o bem do vigilante e os patrões apenas para aumentar seus lucros através da exploração da mão de obra. Patrões insistem na figura do horista Sem acordo, chegamos ao Dissídio Coletivo Malfeitores infiltrados E assim, fomos para o Dissí- dio Colevo, cujo julgamento pelo TRT10, depende só do Tribunal que espulam prazos e datas para colocar em julgamento. Esperamos que isto esteja defi- nivamente esclarecido. Esta é uma categoria vitoriosa, sempre foi, gra- ças a um Sindicato que está sempre na linha de frente para defender os interesses dos vigilantes, sendo re- ferência de luta em todo o Brasil. Só que agora, estamos à mercê da mais cruel conjuntura políca e econômi- ca e isto, naturalmente, refleu na nossa data-base, como está reflen- do em todas as de outras categorias. E para complicar, alguns vigilantes se prestam a fazer o jogo sujo patronal e pas- sam o tempo todo nas redes sociais tentan- do desmobilizar os vigilantes, inventando boatos e atacando o trabalho do sindicato. Temos gravações em que eles se colocaram contra a licitação, depois que os vigilantes connuassem nos seus postos de serviço, afinal o patrão quer colocar seus apadri- nhados. E o pior é que tem vigilante embar- cando nessas furadas. Vamos à luta, sempre! Esperamos que esse jul- gamento saia nas próximas semanas, e assim que a nos- sa data-base 2017 for finali- zada, iniciaremos imediata- mente a Campanha Salarial 2018, desta vez ainda mais cruel, pois já sob a nefasta reforma trabalhista e a lei da terceirização irrestrita. Campanha Salarial 2017 Data de julgamento do Dissídio Coletivo (Campanha Salarial), será marcada a qualquer momento

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Page 1: Agosto de 2017 - sindesvdf.com.brsindesvdf.com.br/st/wp-content/uploads/2014/04/Olho-Vivo-460... · mos. Este é o ponto da nossa união e como trabalhadores, devemos estar todos

O Sindicato dos Vigilantes infor-ma que a nossa “data-base” avança para um desfecho na Justiça do Tra-balho.

No dia 15/08 foi divulgado o nome do relator do dissídio coletivo da campanha salarial 2017 dos vigi-lantes. O escolhido foi o desembarga-dor André Rodrigues Pereira da Veiga Damasceno. O relator foi designado após a entrega do parecer técnico pelo procurador do Ministério Públi-co do Trabalho, Valdir Pereira da Silva,

que analisou a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

No dia 17/08 o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª região (TRT-10) pu-blicou que os autos foram recebidos para incluir em pauta e a expectativa agora é que o TRT10 marque a data do julgamento o mais rápido possível.

Assim que tivermos a data defi-nida informaremos à categoria para que possa acompanhar em frente ao Tribunal. Fiquem atentos e mobiliza-dos.

Agosto de 2017 | Ano XX | Nº 460 Informativo Oficial do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF)

Vigilantes mobilizados!

A nossa Campanha Salarial teve início ainda em 2016 quando apro-vamos a Pauta de Reivindicações e fomos às negociações com o sindi-cato patronal. Depois de muita dis-cussão, chegamos a um índice de reajuste de 6,58%, mas com uma imposição patronal impossível de aceitar: tirar da nossa Convenção Coletiva de Trabalho a cláusula que

proíbe a figura de horista. Disse-mos não de imediato, pois o horista representa um grande retrocesso para os vigilantes, permitindo que as empresas contratem essa moda-lidade para substituir os feristas, a intrajornada, entre outros, compro-metendo o emprego e o salário de centenas de vigilantes.

Os motivos de termos ido ao Dissídio Coletivo

No entanto, mesmo com dois dias de greve, os patrões não cede-ram e para piorar, a Justiça, através de liminar pedida pelo sindicato pa-tronal e alguns empresários, consi-derou nossa paralisação ilegal. Se persistíssemos na greve, além de pagarmos multas milionárias, po-deríamos perder várias cláusulas

da nossa CCT. Voltamos às negocia-ções com o patronato e apesar das duas audiências na justiça do traba-lho, eles não cederam e nós, claro que também não, afinal estamos lutando para o bem do vigilante e os patrões apenas para aumentar seus lucros através da exploração da mão de obra.

Patrões insistem na figura do horista

Sem acordo, chegamos ao Dissídio Coletivo

Malfeitores infiltrados

E assim, fomos para o Dissí-dio Coletivo, cujo julgamento pelo TRT10, depende só do Tribunal que estipulam prazos e datas para colocar em julgamento.

Esperamos que isto esteja defi-nitivamente esclarecido. Esta é uma categoria vitoriosa, sempre foi, gra-ças a um Sindicato que está sempre

na linha de frente para defender os interesses dos vigilantes, sendo re-ferência de luta em todo o Brasil. Só que agora, estamos à mercê da mais cruel conjuntura política e econômi-ca e isto, naturalmente, refletiu na nossa data-base, como está refletin-do em todas as de outras categorias.

E para complicar, alguns vigilantes se prestam a fazer o jogo sujo patronal e pas-sam o tempo todo nas redes sociais tentan-do desmobilizar os vigilantes, inventando boatos e atacando o trabalho do sindicato. Temos gravações em que eles se colocaram contra a licitação, depois que os vigilantes continuassem nos seus postos de serviço, afinal o patrão quer colocar seus apadri-nhados. E o pior é que tem vigilante embar-cando nessas furadas.

Vamos à luta, sempre!

Esperamos que esse jul-gamento saia nas próximas semanas, e assim que a nos-sa data-base 2017 for finali-zada, iniciaremos imediata-mente a Campanha Salarial 2018, desta vez ainda mais cruel, pois já sob a nefasta reforma trabalhista e a lei da terceirização irrestrita.

Campanha Salarial 2017

Data de julgamento do Dissídio Coletivo (Campanha Salarial), será marcada a qualquer momento

Page 2: Agosto de 2017 - sindesvdf.com.brsindesvdf.com.br/st/wp-content/uploads/2014/04/Olho-Vivo-460... · mos. Este é o ponto da nossa união e como trabalhadores, devemos estar todos

A imensa maioria dos vigilan-tes conhece a nossa história de luta, vitórias e conquistas que acu-mulamos ao longo dos anos junto com a categoria. Mas, ultimamen-te, pessoas maldosas, infiltradas, que chegaram agora e já encontra-ram tudo pronto, ou ainda, servin-do de marionete patronal tem per-turbado bastante e até cometendo os mais diversos crimes virtuais nas redes sociais com acusações falsas, calúnias, mentiras e toda sorte de difamação. E quando questionam algo, não adianta responder, pois elas não querem uma resposta, o que querem é tumultuar e intri-gar. Felizmente, a imensa maioria não dá bola para esse tipo rasteiro. Muitos combatem esses comentá-rios caluniosos, mas a maioria pre-

fere o silêncio e não se manifesta.Precisamos sim, nos manifes-

tar e mostrar que somos uma cate-goria de luta e que este Sindicato conduz essa luta com compromis-so, seriedade e responsabilidade. Ainda não tomamos as devidas medidas judiciais porque sabemos que o vigilante não pode respon-der processo na justiça, pois pode perder o direito de exercer a ativi-dade e não seremos nós que ire-mos tirar o ganha-pão de um tra-balhador, mesmo que ele seja mal intencionado e equivocado. Temos certeza que mais cedo ou mais tar-de a vida lhe dará a resposta sobre os seus atos. Isto já aconteceu aqui várias vezes. E sabem como res-pondemos a esses caluniadores quando procuram o sindicato para

reaver um direito ou reverter uma demissão? Ligamos para o seu chefe e na maioria das vezes re-vertemos a demissão, negociamos exaustivamente para manter o seu emprego e colocamos toda a nos-sa assessoria jurídica à disposição para ele receber o direito que lhe é devido.

Este é o papel de um Sindicato que verdadeiramente representa a sua base, sem distinção, pois o nosso combate é contra os pode-rosos que estão em todos os seto-res da sociedade para nos explorar, nos roubar e tirar o que conquista-mos. Este é o ponto da nossa união e como trabalhadores, devemos estar todos juntos e unidos para o bom combate em defesa dos nos-sos direitos.

O silêncio da maioria!

Em defesa do salário em dia!A luta e as greves contra o atraso de salários dos vigilantes das secretarias de Educação e de Saúde

Esperamos que não tenhamos de continuar recorrendo todos os meses a paralisações das atividades dos vigilantes que prestam serviço nas Secretarias de Saúde e de Educação por conta de atraso de salários. Ao Sindicato não importa se a culpa é do GDF ou das empresas, o que nos importa é o pai e a mãe de família que ficam com suas contras, obrigações e o sustento da família em risco. Não aceitamos esta situação em hipó-tese alguma. Com a licitação, acreditamos que esses atrasos não ocorrerão mais.

Para evitar os atrasos, ou a falta de pagamen-to propriamente dito, o Sindicato fez várias pa-ralisações, denúncias ao Ministério Público do Trabalho e também se reuniu com o GDF, na pes-soa do governador Rollemberg e até foi negociar com o Governo Federal o pagamento de valo-res que deve ao governo do DF. Apelamos para todos os lados, tudo com o apoio do deputado Chico Vigilante, que abriu essas portas para as negociações..

Paulo QuadrosPresidente do Sindicato dos Vigilantes do DF

2 | | Olho Vivo | | nº 460

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Finalmente foi concluída a licitação para a contratação de serviços de vigilância do Gover-no do Distrito Federal (GDF), fato que aguardá-vamos há muito tempo e pelo qual lutamos nos últimos anos. Com a licitação e sem os tais con-tratos emergenciais, esperamos que os salários não se atrasem mais e que o GDF e as empresas não usem mais esse artifício para deixar o vigi-lante sem pagamento.

Com a licitação concluída, o Sindicato está fazendo um levantamento de todos os postos das Secretarias de Saúde e de Segurança para que os vigilantes possam ficar em seus postos de trabalho conforme determina lei de autoria do deputado Chico Vigilante e também de cláusula da continuidade da nossa CCT.

Ao todo, o pregão foi dividido em dezesseis lotes distribuídos por 65 órgãos do GDF. Somen-te a Secretaria de Saúde ficou com nove lotes. Os outros sete lotes são geridos pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão e se (Seplag)

destinam a atender mais 64 órgãos do governo.A licitação regular estava prevista para 17

de maio de 2016, mas foi suspensa pelo Tribu-nal de Contas do Distrito Federal (TCDF) para que pudesse ser analisada. O processo ficou sob avaliação do TCDF até o fim de outubro de 2016, quando a Corte fez uma série de apontamentos para ajustes.

Veja o resultado final:Secretaria de SaúdeIpanema Segurança – lotes 11, 13, 14 e 15Visan Segurança – lotes 8 e 9Brasília Segurança – lotes 12 e 16Aval Segurança – lote 10

SeplagBrasfort – lotes 1, 2, 4, 5 e 7Confederal – lote 3Multiserv – lote 6

As empresas vencedoras da licitação da vi-gilância do GDF irão manter os atuais profissio-nais que trabalham nos respectivos postos de trabalho. A garantia foi dada pela secretária de Planejamento, Leany Lemos, ao deputado Chico Vigilante.

Os dois trataram deste assunto em audiência no Palácio do Buriti na qual também participou o presidente do Sindicato, Paulo Quadros, o vice-presidente Regivaldo e o secretário do sindicato e presidente da Federação Interestadual, Moisés Alves.

Chico Vigilante argumentou que o temor era que as empresas pudessem tentar manter os mesmos empregados, como prevê a lei, mas transferindo os trabalhadores para diferentes postos de trabalho de acordo com o resultado da licitação.

Leany Lemos, foi categórica ao afirmar que

todos os contratos serão regidos de acordo com a legislação em vigor.

Lei 4.794A contratação dos atuais vigilantes que pres-

tam serviço para o GDF pelas empresas de segu-rança é estabelecida por uma lei de autoria de Chico Vigilante: a Lei nº 4.794/12 que determina o aproveitamento dos trabalhadores nos pos-tos de trabalho, quando há substituição de uma prestadora de serviço por outra, mediante nova licitação, como é o caso dos contratos de servi-ços de vigilância.

Fonte: Ascom Chico Vigilante

Uniforme

Sindicato reverte demissões

Cuidado com o uso do uniforme fora do local de trabalho

Muitos vigilantes estão andando na rua, no car-ro ou de moto de uniforme completo, fora do horá-rio de trabalho. Tal conduta é proibida pela Portaria 3233 e pode acarretar em multa e penalidade.

Portaria 3233/2012Subseção IIDa Pena de MultaArt. 169 - É punível com a pena de multa, de

500 (quinhentas) a 1.250 (um mil, duzentas e cin-quenta) Ufir, a empresa especializada e a que possui serviço orgânico de segurança que realizar qualquer das seguintes condutas:

IV - permitir que o vigilante utilize o uniforme fora do serviço;

Como vimos, a multa vai para a empresa e esta, naturalmente, não irá arcar com essa dívida, caso o vigilante esteja circulando com o uniforme sem o seu conhecimento, e isto pode resultar até em de-missão por justa causa.

Em 2016 o Sindicato fez várias atividades em frente ao CEBRASPE/UnB, com ato público e de-núncia ao Ministério Público, por conta do assé-dio moral sofrido pelos vigilantes que prestavam serviço no local pela empresa Ágil Segurança.

Na verdade, esses cinco vigilantes chega-ram a pedir demissão por não suportarem mais o assédio moral que sofriam. Entramos também com ação na Justiça em defesa dos vigilantes e no dia nove de agosto/2017, tivemos uma au-diência na Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região com o Procurador do Trabalho Dr. Luís Paulo Villafane Gomes Santos, quando foi determinado que dos oito vigilantes demitidos, cinco retornariam ao trabalho com a recontrata-ção do mesmo. Esclarecemos que os outros três, dois se mudaram do DF e um outro foi demitido por outros motivos.

Ficou determinado que o Sindicato dos Vigi-lantes entraria em contato com os cinco vigilan-tes para informa-los da recontratação e se havia interesses dos mesmos. E foi o que fizemos e todos eles ainda estavam desempregados e fica-ram na maior felicidade de voltarem a trabalhar e tudo graças à ação firme deste entidade que luta por um, por dois, por três, por cinco e por todos e todas.

Licitação do GDFEm defesa do emprego!

Vigilantes permanecerão nos mesmos postos, garante secretária

nº 460 | | Olho Vivo | | 3

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Sindicato está confeccionando aCarteira Nacional de Vigilante

para os associados

Desde o dia 7 de agosto, o Sindi-cato dos Vigilantes do DF (Sindesv-DF) está confeccionando o novo modelo da Carteira Nacional dos Vigilantes (CNV). Feita com autorização da Polí-cia Federal e confeccionada em PVC, a nova carteira vai proporcionar mais segurança na identificação dos vigi-lantes.

O novo modelo da CNV será con-feccionado, sem custos, para os vigi-

lantes sindicalizados que já possuam o documento impresso em papel emi-tido pela empresa de vigilância.

Estamos utilizando os dados ca-dastrados no Banco de Dados da Polí-cia Federal. Por esta razão, a princípio, apenas serão confeccionadas a CNV de vigilantes com domicílio no DF.

O Sindesv-DF encaminhou soli-citação à Polícia Federal para poder confeccionar as carteiras dos vigilan-

tes que moram no Entorno, mas que trabalham em empresas de Brasília, também estamos verificando alguns problemas oriundo do sistema GESP, ligado ao Departamento de Polícia Federal, lembrando que esses dados são fornecidos pelas empresas e aca-demias. Devido a isso, temos alguns problemas como falta de fotos e até de a empresa não ter cadastrado o vi-gilante no DPF. Tudo isso estamos dis-

cutindo com o DPF para buscar uma solução.

Para confeccionar a sua nova CNV, o vigilante deve comparecer à sede do Sindicato dos Vigilantes do DF munido de seus documentos pesso-ais, durante o horário de atendimento normal. Quase dois mil vigilantes já fizeram a sua carteirinha e já portam o documento, que tem validade em todo o território nacional.

O projeto que institui o Estatuto da Segurança Privada vai ter agilida-de no trâmite no Senado. A garantia foi dada pelo presidente do Senado Federal, senador Eunício Oliveira, ao deputado Chico Vigilante, em au-diência.

O encontro aconteceu no dia 16/08 e o deputado foi acompanha-do do presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura.

Chico Vigilante alertou ao pre-sidente do Senado sobre os gra-ves retrocessos contidos na versão aprovada pela Câmara do Estatuto da Segurança Privada e que afetam os vigilantes.

A principal queixa no projeto é com relação ao item que estabe-lece que a segurança das agências bancárias é assunto de interesse na-cional. A interpretação é que, caso

a matéria seja aprovada com esta redação, a categoria dos vigilantes será considerada essencial e não será mais permitida a realização de greves, por exemplo.

“É importantíssimo que esse item seja suprimido do texto em tra-mitação”, afirmou Chico Vigilante.

Outro item a ser discutido é a participação de capital estrangeiro. “Nós entendemos que a Lei 7.102/83 já disciplina esta questão e, logo, não há espaço para essa discussão no Estatuto”, avalia Chico Vigilante.

Em novembro, o texto foi apro-vado na Câmara dos Deputados com emendas extremamente preju-diciais aos trabalhadores e à socie-dade, na avaliação da CNTV. Agora, a matéria está em tramitação no Senado Federal como Substitutivo da Câmara 6/2016 sob relatoria do senador Vicentinho Alves (PR-TO).

O estatuto irá disciplinar as atividades de segurança de eventos, segurança pes-soal privada, escolta ar6ma-da, monitora-mento, dentre outros servi-ços relativos ao setor. “A importância do estatuto é que vai colocar na legalidade e disciplinar milhares de vigilantes es-palhados por todo o Brasil”, avalia Chico Vigilante.

CorreiosA situação nas agências dos

Correios pelo Brasil também foi dis-

cutida na audiência com o senador Eunício Oliveira. A direção da em-presa está dispensando o trabalho dos vigilantes em suas agencias pos-tais e, também, naquelas do Banco Postal. O senador, que já foi minis-tro das Comunicações, prometeu le-var o caso ao atual gestor da pasta, ministro Gilberto Kassab.

Estatuto da Segurança PrivadaChico Vigilante vai ao Senado pedir agilidade e atenção no projeto

4 | | Olho Vivo | | nº 460

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O Sindicato dos Vigilantes recebeu convite para participar de audiência pública proposta pela depu-tada Celina Leão. Veja aqui o ofício enviado pela deputada e a resposta que o Sindicato encaminhou à mesma, citando as razões de não participar da referida audiência.

Audiência PúblicaO Sindicato agradece, mas não participará de audiência!

Mais postosAgências Lotéricas terão que contratar vigilantes

Herói

O Vigilante Antônio Fábio Barbosa de Freitas apagou um princípio de incêndio na Farmácia de Alto Custo da Asa Sul

O acidente aconteceu no último dia 13 de maio, na estação do Metrô da 102 Sul por volta das 20h. Antônio Fábio estava no seu plantão no momento em que viu a fumaça e prontamente apagou o prin-cípio de incêndio. Quando o Corpo de Bombeiros chegou, o fogo já havia sido extinto.

O Sindicato dos Vigilantes parabeniza o compa-nheiro Antônio Fábio Barbosa de Freitas pelo zelo com a coisa pública e, mesmo não sendo de sua al-çada apagar o incêndio, analisou a situação, viu que não oferecia riscos nesse ainda princípio de incên-dio, e apagou o fogo, evitando uma trajedia não só material mas humanitária, salvando remédios carís-simos que se destinam à famílias carentes que não tem condições financeiras de adquirí-los.

As casas lotéricas deverão contratar serviços de vigilância armada profissional para proteção de fun-cionários e usuários dos serviços. Os deputados dis-tritais derrubaram, na tarde desta terça-feira (8/8), o veto ao Projeto de Lei 219/2001, de autoria do de-putado Chico Vigilante.

De acordo com o texto, os estabelecimentos lotéricos deverão manter ao menos um vigilante de prontidão durante todo o horário de funcionamento.

“Felizmente, a Câmara Legislativa deu um belo exemplo não só para os vigilantes e trabalhadores lotéricos que já lutavam por isso, mas principalmen-te para a população que fica vulnerável aos ataques quando realizam serviços financeiros em locais que não dispõem de segurança alguma”, comemorou Chico Vigilante.

Para o deputado, o PL 219/2011 também é uma pauta importante para os trabalhadores do setor de

vigilância, uma vez que gera emprego e renda.Na prática, as casas lotéricas se tornaram cor-

respondentes bancários há algum tempo. Por elas, o cidadão paga contas e realiza saques em dinheiro, acarretando uma grande movimentação de recur-sos diários nestes estabelecimentos.

“Tem cidades que só têm lotéricas. Elas fazem toda a função de um banco, precisam obedecer a Lei 7.102/83, que obrigada a presença de um vigilante”, completou.

De acordo com o projeto, a fiscalização caberá à Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e as penalida-des previstas vão desde a advertência até a interdi-ção do estabelecimento.

Agora, o projeto será transformado em Lei me-diante Decreto Legislativo.

Fonte: Ascom Chico Vigilante

nº 460 | | Olho Vivo | | 5

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Sindicato dos Vigilantes do Distrito FederalExpediente: Olho Vivo é o informativo do

Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) Endereço: SDS - Ed. Venâncio IV - Loja 74 - Térreo - Brasília-DF | Telefones: (61) 3224-2052 / 3224-2107 - Fax: 3322-9139 | Site: www.sindesvdf.com.br | Email: [email protected] |Facebook: SINDICATO DOS VIGILANTES DO DF | Responsável pelo jornal: A Diretoria | Jornalista: Walkiria Simões - Reg. 1568 | Diagramação: Damião Alves | Fotos: Felix Pereira e Gilvan Ferreira | Impressão: Gráfica Certa - (61) 3399-3399

Vigilante que Faz

Fé e dedicação, foram os ingredientes que o vigilante e carateca Evandro de Sousa Santos en-controu para ajudar jovens de 8 a 16 anos na lo-calidade onde mora, Novo Gama-GO, ensinando as técnicas do karatê mescladas com a ética cristã. Ajude-o a dar continuidade a esse lindo trabalho.

Contato: 98128-4378

Evandro Santos

O vigilante Carlos Edson de Medeiros, quer mostrar ao Brasil que é possível vencer o vício das drogas por meio do esporte. Por isso, irá correndo de Santa Maria-DF até São Paulo-SP. Ajude-o a cumprir essa missão!

Contato: 99215-3388

Carlos Edson (Carlão)

Saudade!

CARLOS CARVALHO PEREIRA

* 03/07/1966 + 21/07/2017

EMANUEL DE OLIVEIRA MARINHO

* 05/06/1970 + 14/08/2017

MOACIR RODRIGES DE CARVALHO

* 17/05/1968 + 20/03/2017

JOSÉ LUCIELDE DE LIMA

* 11/06/1970 + 19/06/2017

ROBERTO BUENO DOS SANTOS

* 10/12/1965 + 09/06/2017

SEBASTIÃO LIMA DE FREITAS* 17/05/1968 + 20/03/2017

Reforma Trabalhista

Quando completar quatro meses da aprovação e sanção da reforma trabalhis-ta pelo golpista Temer, ela entrará em vigor. Mais precisamente em novembro. Mais de cem artigos da CLT foram altera-dos, todos para piorar a vida do trabalha-dor.

Destacamos alguns que considera-mos mais nocivos:

Trabalho Intermitente (ou horista)No contrato zero hora, como ficou

conhecido, o trabalhador fica à disposi-ção do empregador 24 horas por dia. O valor a ser pago pode ser fixado de acor-do com o horário que será trabalhado ou com o serviço que será feito.

O trabalho intermitente significa para todos nós, na condição de trabalha-dores e assalariados, que teremos de es-tar disponíveis à empresa e à arbitrarie-dade do empregador ou gestor imediato para trabalhar somente quando e se lhes for julgado conveniente e, sobretudo, re-cebendo também somente por essas ho-ras efetivamente trabalhadas.

Por isso, o trabalho intermitente muda a forma como seremos contrata-dos, muda o ritmo e a alocação que, ine-vitavelmente, sofreremos no trabalho, e muda, principalmente, a garantia de que teremos uma remuneração digna e míni-ma em cada mês de sustento de nossas famílias. A menos que, é claro, para conti-nuar honrando com as contas da casa, os trabalhadores passem a servir duas, três ou quatro empresas, simultaneamente, na tentativa de preservar seu poder de compra e o bem-estar de sua família. É isso que os nossos representantes na bo-lha de Brasília devem estar entendendo por “gerar mais empregos”.

FériasRegra atual: as férias de 30 dias

podem ser fracionadas em até dois perí-odos, sendo que um deles não pode ser inferior a 10 dias. Há possibilidade de 1/3 do período ser pago em forma de abono.

Nova regra: as férias poderão ser fracionadas em até três períodos, me-diante negociação, contanto que um dos períodos seja de pelo menos 15 dias cor-ridos.

DemissãoRegra atual: quando o trabalhador

pede demissão ou é demitido por justa causa, ele não tem direito à multa de 40% sobre o saldo do FGTS nem à retirada do fundo. Em relação ao aviso prévio, a em-presa pode avisar o trabalhador sobre a demissão com 30 dias de antecedência ou pagar o salário referente ao mês sem que o funcionário precise trabalhar.

Nova regra: o contrato de trabalho poderá ser extinto de comum acordo, com pagamento de metade do aviso pré-vio e metade da multa de 40% sobre o sal-do do FGTS. O empregado poderá ainda movimentar até 80% do valor depositado pela empresa na conta do FGTS, mas não terá direito ao seguro-desemprego.

Rescisão contratualRegra atual: a homologação da res-

cisão contratual deve ser feita em sindi-catos.

Nova regra: a homologação da res-cisão do contrato de trabalho pode ser feita na empresa, na presença dos advo-gados do empregador e do funcionário – que pode ter assistência do sindicato.

Retrocesso passa a valer em novembro

Ações na JustiçaRegra atual: o trabalhador pode fal-

tar a até três audiências judiciais. Os ho-norários referentes a perícias são pagos pela União. Além disso, quem entra com ação não tem nenhum custo.

Nova regra: o trabalhador será obrigado a comparecer às audiências na Justiça do Trabalho e, caso perca a ação, arcar com as custas do processo. Para os chamados honorários de sucumbência, devidos aos advogados da parte vence-dora, quem perder a causa terá de pagar entre 5% e 15% do valor da sentença. O trabalhador que tiver acesso à Justiça gratuita também estará sujeito ao pa-gamento de honorários de perícias se tiver obtido créditos em outros proces-sos capazes de suportar a despesa. Caso contrário, a União arcará com os custos.

Da mesma forma, terá de pagar os ho-norários da parte vencedora em caso de perda da ação. Além disso, o advogado terá que definir exatamente o que ele está pedindo, ou seja, o valor da causa na ação. Haverá ainda punições para quem agir com má-fé, com multa de 1% a 10% da causa, além de indenização para a parte contrária. É considerada de má-fé a pessoa que alterar a verdade dos fa-tos, usar o processo para objetivo ilegal, gerar resistência injustificada ao anda-mento do processo, entre outros. Caso o empregado assine a rescisão contratual, fica impedido de questioná-la posterior-mente na Justiça trabalhista. Além disso, fica limitado a 8 anos o prazo para anda-mento das ações. Se até lá a ação não ti-ver sido julgada ou concluída, o processo será extinto.

O Sindicato dos Vigilantes do DF manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento desses Vigilantes e se solidariza com seus amigos e familiares,

rogando a Deus que os conforte nesse momento de profunda dor.

6 | | Olho Vivo | | nº 460