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Agenda Multisetorial Da Produção Madeireira Empresarial Rio Branco-AC Maio de 2009 Programa de Florestas para América do Sul Doador

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Agenda Multisetorial Da Produção Madeireira Empresarial

Rio Branco-ACMaio de 2009

Programa de Florestas para América do Sul

Doador

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A Agenda do Setor Privado Madeireiro é uma realização da Federação de Indústrias do Acre (FIEAC), Associação de Empresas Manejadoras de Florestas do Estado do Acre (ASSIMMANEJO) e da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza), em parceria com um coletivo institucional, o PROCOMPI Madeira, que envolve ainda: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Governo do Estado do Acre, através da Secretaria de Estado de Floresta (SEF) e da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (FUNTAC) e Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil). A construção desta agenda visa ao fortalecimento da organização e articulação setorial, dando continuidade a um processo gradual de avanços institucionais, legais e políticos que favoreçam ao desenvolvimento sustentável da atividade no Estado do Acre. O método para seu desenvolvimento inclui duas etapas, sendo elas: (i) condução de entrevistas com informantes-chave do setor madeireiro e levantamento de

Resumo

um conjunto de informações como subsídio a uma discussão interinstitucional; (ii) realização de oficina estadual para estabelecer um processo de: ampliação da discussão, qualificação da análise, desenvolvimento de propostas e legitimação da agenda, com participação de governos federal, estadual e municipal, poderes legislativo e judiciário, Federação das Indústrias do Acre, ONGs, instituições públicas de pesquisa, ensino e tecnologia, representações empresariais e consultores. Os resultados obtidos são segmentados em oito diferentes temas, sendo eles: licenciamento, legislação, regularização fundiária, desenvolvimento e pesquisa, suprimento, relações de trabalho, crédito e financiamento. Para cada tema a agenda apresenta um conjunto de fortalezas, pontos a desenvolver e proposta para solução de debilidades. A partir de sua construção, o intuito do setor é que a agenda possa ajudar a pautar as discussões nos diferentes níveis e promover avanços significativos em direção à legalidade da atividade e à sustentabilidade ambiental, social e econômica do setor.

Facilitação:Frederico Machado, Fernanda Basso Alves e Rosineide Sena

Consultor (elaboração da primeira fase da Agenda):Luís Fernando Scheffler

Contribuições: Marcelo Arguelles e Liliana Pires

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Apresentação

A Agenda do Setor Privado Madeireiro visa ao fortalecimento da organização e articulação setorial, dando continuidade a um processo gradual de avanços institucionais, legais e políticos que favoreçam ao desenvolvimento sustentável da atividade no Estado do Acre. A Agenda é uma iniciativa do próprio setor, através de suas instituições de representação, em especial da Federação de Indústrias do Acre (FIEAC) e Associação de Empresas Manejadoras de Florestas do Estado do Acre (ASSIMMANEJO), numa proposta da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) em parceria com um coletivo institucional, o Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (PROCOMPI Madeira), que envolve ainda: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), (ASSIMMANEJO), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Governo do Estado do Acre, através da Secretaria de Estado de Floresta (SEF) e da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (FUNTAC), e Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil).

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Na primeira fase de construção da Agenda foram conduzidas entrevistas com informantes-chave do setor madeireiro, realizadas pelo consultor Luís Scheffler. As informações foram organizadas e oferecidas em forma de um relatório intitulado “Facilitação de Agenda Setorial: setor privado madeireiro”1. Esse relatório apresentou uma primeira sondagem das prioridades do setor, sendo utilizado como subsídio nas discussões da Oficina Estadual de Consolidação da Agenda

Setorial.

Método

Agenda Do Setor Privado Madeireiro

1 O relatório da primeira fase de construção da Agenda

pode ser obtido no escritório da UICN em Rio Branco

(telefone para contato: +55 68 3244-1537).

2 As respostas a esta pergunta foram apontadas pelos

participantes da Oficina Estadual de Consolidação da

Agenda Setorial.

Diagnosticar o setor.•

Estabelecer compromissos.•

Definir prioridades.•

Identificar problemas e parceiros.•

Apontar soluções.•

Identificar fontes de recursos.•

Definir prazos e datas.•

Programar execuções de recursos.•

Favorecer a dinamização do fluxo dos •processos e procedimentos.

Demonstrar a organização do setor e •apresentar suas reais demandas

Promover uma discussão com •objetivo de buscar soluções e encaminhamentos aos entraves e gargalos do setor, com participação efetiva do governo, empresas e ONGs.

Definir uma ferramenta que organiza •as estratégias e estabelece metas e prazos, fundamentais ao fortalecimento do setor, com o intuito de que possa crescer forte e dentro da legalidade.

Dinamizar processos técnicos •certificados e legais.

Definir mecanismos que fortaleçam o •setor madeireiro.

Promover a competitividade em prol do •setor madeireiro do Estado do Acre.

Integrar os setores público e privado.•

Promover a participação pessoal e •industrial.

Promover o entrosamento entre os •diversos atores do setor madeireiro.

Buscar parcerias que favoreçam cursos •e capacitações para os funcionários do setor.

Servir como um passo inicial para •propostas de modificações no setor, sendo um norteador para ações futuras.

Primeira Fase de Construção da Agenda

Para que queremos uma agenda do setor?2

Oficina Estadual de Consolidação da Agenda Setorial

Durante o dia 16 de abril de 2009 foi conduzida uma oficina sobre a agenda setorial, envolvendo a participação de 46 profissionais, de 30 instituições, que atuam de forma direta ou indireta no setor florestal madeireiro do Estado do Acre, com participação de diferentes segmentos, incluindo: governos federal, estadual e municipal, poderes legislativo e judiciário, Federação das Indústrias do Acre, ONGs, instituições públicas de pesquisa, ensino e tecnologia, representações empresariais e consultores. A oficina foi organizada

pela UICN e a FIEAC, em parceria com as demais instituições que compõem o PROCOMPI Madeira e realizada entre o Auditório da FIEAC e três salas do SEBRAE.

Tendo como base a primeira etapa de construção da Agenda, o objetivo da oficina foi de estabelecer um processo de: ampliação da discussão, qualificação da análise, desenvolvimento de propostas e legitimação do conteúdo final, aqui apresentado.

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Licenciamento e Legislação

Políticas Públicas

Definição da política de valorização do •ativo florestal no estado;

Políticas de desenvolvimento florestal e •incentivo ao licenciamento em curso;

ZEE sendo utilizado como ferramenta de •política pública;

Avanços em incentivos à gestão •florestal, via concessões florestais.

Operacional

Seriedade na condução do processo •de licenciamento.

Fortalecimento da gestão ambiental •no estado através das atribuições repassadas pelo governo federal.

Pró-atividade do órgão licenciador na •melhoria do fluxo processual.

Regularização Fundiária

Concessão de uso para posseiros nas •FE (floresta estadual) de Tarauacá.

Políticas Públicas (Ativo, Regularização •de Terras pelo ITERACRE).

CEMACT e CFE ativos.•

Decreto da desoneração passivo •ambiental.

Desenvolvimento e Pesquisa

Há tecnologia para a utilização de •resíduos florestais.

Existência de instituições de •capacitação e pesquisa (FUNTAC, SENAI, UFAC e outros).

A EMBRAPA, através do seu Centro •de pesquisa Agroflorestal do Acre, objetiva viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do espaço

Fortalezas da Produção Madeireira

rural amazônico. A EMBRAPA Acre implementou em 1995 o primeiro modelo de manejo florestal comunitário do Estado do Acre, no Projeto de Colonização Agrícola Pedro Peixoto, sendo considerado como uma referência.

A FUNTAC, criada através da Lei •871/1987, possui como objetivo geral colaborar com o desenvolvimento científico e tecnológico dos setores público e privado bem como de comunidades tradicionais, do Estado do Acre.

Tanto a EMBRAPA como a FUNTAC •desempenham importante papel no setor florestal do Estado, com diversas ações voltadas ao desenvolvimento da atividade, a exemplo do manejo de precisão, a capacitação da mão-de-obra no aproveitamento e gerenciamento dos recursos florestais, desenvolvimento de projetos para a Indústria madeireiro-moveleira, execução de estudos com novas espécies de madeiras na confecção de móveis, melhoria do nível de aproveitamento das serrarias do Estado, promoção da utilização de espécies de madeiras desconhecidas do setor madeireiro, elevação do patamar tecnológico da indústria madeireira e moveleira, desenvolvimento de pesquisas e estudos de novos produtos florestais e fortalecimento da Floresta Estadual do Antimary como unidade demonstrativa de manejo florestal de uso múltiplo.

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Suprimento

84% da exploração madeireira foi feita •com manejo de precisão em 2008, previsão de 100% em 2009.

Concessão de florestas públicas •estaduais. A concessão permite ampliar o acesso a matéria-prima.

Relações de Trabalho

Há diversas iniciativas do Estado e do •Governo Federal no sentido de suprir as carências quali e quantitativas de mão-de-obra, através da implementação de cursos profissionalizantes e universitários, entre eles: cursos de Engenharia Florestal na UFAC (Rio Branco e Cruzeiro do Sul), curso técnico florestal na Escola da Floresta, cursos no Centro Regional de Treinamento em Manejo Florestal de Impacto Reduzido, programa de formação de agentes florestais comunitários, programas de qualidade e certificação e programas de formação de mão-de-obra técnica para a indústria de base florestal.

Convenção trabalhista.•

Sindicato.•

Apoio institucional •(ONGs, FIEAC, SEBRAE e Governo).

Crédito

Regulamentação de fundo estadual de •florestas.

Disponibilidade de recursos financeiros •BNDES/BID.

Políticas Pública COPIAI/PPN.•

Incentivos

Estímulo à produção sustentável a •partir da restrição de compras públicas de madeira somente para madeira advinda de planos de manejo ou áreas certificadas, com inclusão do Estado do Acre e do Município de Rio Branco no Programa Amigos da Amazônia.

Existência de incentivos fiscais, de •forma que o estado renuncia a até 95% da apuração do ICMS, dando melhores condições da empresa investir em sua planta industrial.

O Governo vem promovendo a •estruturação de parques industriais, porto seco e pólos moveleiros (em Rio Branco, Acrelândia, Sena Madureira, Senador Guiomard e Cruzeiro do Sul) como forma de incentivo às atividades industriais, baseadas principalmente na utilização das florestas.

Há previsão para instalação de três •unidades florestais-industriais ao longo da rodovia federal BR-364 que somadas à unidade industrial de Xapuri (fábrica de pisos) fortalecerão o cluster florestal.

Cumprimento dos critérios na obtenção •dos incentivos, nos âmbitos sócio, econômico e ambiental.

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TEMA: Licenciamento Ambiental Florestal e Industrial

Pontos a desenvolver ou debilidades Propostas

Falta de agilidade no licenciamento, com morosidade de •processos.

Falta de clareza no processo de análise (não há uma •padronização nas etapas, tampouco nos critérios de análise).

Falta de padronização no estabelecimento de pendências, que •são apontadas em momentos aleatórios.

Falta de mecanismos de acompanhamento do público •externo a respeito do estágio em que se encontra o processo de licenciamento. Há uma demanda de que esse acompanhamento deve ser o mais simplificado possível, devendo ser feito a partir de procedimentos eletrônicos, preferencialmente, com possibilidade de consultas on line.

Ordenamento deficiente e perda eventual de documentos. •Esse problema vem sendo pouco a pouco resolvido com a adição de registros digitais (além do físico) da documentação apresentada. Mesmo com esse avanço, ainda há reclamações de perdas de documentos, com subseqüente solicitação de nova apresentação por parte do órgão ambiental.

Falta de procedimentos específicos para atividades novas •passíveis de licenciamento.

Não atuação do município em algumas de suas competências •na área ambiental, muitas vezes sobrecarregando o IMAC com demandas generalizadas, ocupando seu quadro técnico com outras atividades (que poderiam ser desenvolvidas pelo município) e tornando mais demorado o processo de licenciamento.

Apresentação de documentação vencida ou inadequada por •parte dos proprietários.

Falta de articulação entre o próprio setor produtivo, no sentido •de favorecer o esclarecimento quanto aos procedimentos exigidos pelo órgão ambiental. Caso as informações circulassem de forma mais efetiva entre as empresas e suas representações, a assimilação de mudanças seria mais rápida.

Deficiências logísticas do órgão fiscalizador (carência de: •veículos, combustível, motorista, etc.)

Atendimento

Deficiência nos procedimentos de atendimento do público •externo no órgão ambiental;

Falta de pessoas de referência para o atendimento;•

Alta rotatividade de pessoal;•

Equipe reduzida;•

Falta de um horário específico de atendimento.•

Estabelecer um intercambio de informações com estados onde •há experiências de sucesso nas limitações hoje enfrentadas pelo estado e apontadas nesta agenda.

Estabelecer e cumprir procedimentos internos de análise, •incluindo os prazos de cada etapa. Sugere-se a regulamentação das atividades (industrial e agrossilvopastoril) que ainda carecem de definições legais, especialmente, sobre os prazos das etapas de produção. No caso do manejo já há regulamentação neste sentido – a Resolução 003/2008 – que indica que quando do não cumprimento de prazos, o detentor pode acionar judicialmente o responsável.

Estabelecer Ordem de Serviço que simplifique o fluxo de •informações e de documentos internamente, no órgão ambiental.

Fortalecer a comunicação interna no IMAC para que as •informações e o grau de compreensão do processo sejam iguais, independentemente da área e do técnico, facilitando o encaminhamento das questões e dirimindo desentendimentos com o detentor.

Implantar sistema de acompanhamento dos processos e •disponibilizar uma área para consultas públicas sobre o andamento para os interessados. De preferência on line, mas necessariamente por meio eletrônico.

Estabelecer parcerias para elaboração de materiais educativos •sobre licenciamento florestal, apontando: etapas, prazos, aspectos analisados, causas mais comuns de atrasos (e geração de pendências), pontos importantes de atenção no momento da elaboração das solicitações e conjunto de documentos necessários.

Melhorar a divulgação das leis, a partir de uma atuação mais •pró-ativa de outros setores, além do governo. Por exemplo, num processo de melhor circulação de informações entre os próprios empresários.

Aumentar o quadro no IMAC para suprir as demandas de •questões que competem ao município ou maior envolvimento do município naquilo que lhe competiria.

Melhorar condições de deslocamento de pessoal no órgão •ambiental, garantindo os recursos necessários para esta ação.

Atendimento:

Melhorar o ambiente de atendimento;•

Estabelecer procedimento de agendamento para atendimento •dos detentores de planos de manejo florestal sustentável e daqueles que atuam com indústrias do setor;

Contratar, treinar e manter equipe de licenciamento no órgão •ambiental.

Pontos a Desenvolver e Propostas Para o Setor

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TEMA: Legislação

Pontos a desenvolver ou debilidades Propostas

Submissão a processos burocráticos generalizados, por •exemplo, os procedimentos de licenciamento devem sempre se adequar a novas determinações do CONAMA, que tem uma dinâmica intensa de alterações. Muitas vezes estabelece regulamentações de conteúdo divergente com as anteriormente estabelecidas no estado, trazendo prejuízos à clareza e continuidade das definições estaduais.

O licenciamento é também dependente de documentos do •Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, com destaque para as dificuldades acentuadas de obtenção do CCIR (Certificado de Cadastro de Imóvel Rural), de liberação excessivamente morosa.

Falta de conexão ou harmonia entre legislação federal e •estadual, incluindo, entre outros, problemas com a listagem de espécies do Sistema DOF.

Não há regulação da produção com utilização de serrarias •móveis (portáteis).

Não há regulação da produção de carvão.•

É necessário o avanço nas discussões sobre o licenciamento •do manejo em florestas públicas.

Elaborar e implementar o Programa de Compras Públicas •Responsáveis de Madeira;

Ausência de uma política específica para o setor industrial.•

O decreto 819/2007 carece de regulamentações. Seu escopo •é disciplinar a execução de Política de Valorização do Ativo Ambiental Florestal, através do Plano de Recuperação de Áreas Alteradas, programa de Certificação de Propriedade Rural Sustentável, Plano de Valorização do Ativo Ambiental Florestal e o Programa de Florestas Plantadas do Acre. As áreas prioritárias para aplicação das políticas são: rodovias federais (BRs 317 e 364), rodovias estaduais, áreas ocupadas pela agricultura familiar em projetos de assentamento, pequenos produtores em posse, médios e grandes pecuaristas e áreas florestais de seringais.

Também carece de regulamentações o Programa Estadual •de Incentivo à Produção Florestal e Agroflorestal Familiar (Lei 2024/2008), visa ao fortalecimento da produção florestal e agroflorestal familiar, através de incentivo da comercialização dos produtos das famílias que moram na floresta.

Outro programa que também necessita ser regulamentado •é o Programa Estadual de Certificação de Unidades Produtivas Familiares do Estado do Acre, estabelecido pela Lei 2025/2008. Um dos objetivos do programa é o estabelecimento de um processo voluntário de certificação sócio-ambiental de unidades produtivas rurais familiares, possibilitando a obtenção de benefícios operacionais e financeiros.

Estabelecer melhor aproximação com o CONAMA, incluindo •lobby do setor privado durante processos de discussão e aprovação de novas regulamentações pelo CONAMA.

O CCIR, documento emitido pelo INCRA, foi considerado pelos •profissionais como um documento desnecessário ou facilmente substituível por outro de mais ágil emissão (num possível futuro acordo entre IMAC e INCRA).

No estado falta um melhor processo de análise do ambiente •legal federal, antes de estabelecer definições estaduais, devendo ter como caminho de atenuação deste problema um melhor embasamento por parte do CFE.

Estabelecer um sistema estadual de controle de comércio e •transporte de madeira, compartilhado com o sistema federal (Sistema DOF), que contemple as espécies acreanas. Essa ação pode ser inspirada em iniciativas já bem sucedidas em outros estados.

Elaborar e instituir regulações para a produção com utilização de •serrarias móveis (portáteis).

Elaborar e instituir regulações para a produção de carvão;•

Elaborar e instituir regulamentação específica para o •licenciamento do manejo em florestas públicas, a partir da continuidade das discussões em andamento no CFE.

Implementar o Programa de Compras Públicas Responsáveis de •Madeira, a partir exclusivamente de fontes sustentáveis. Dando continuidade às discussões nos Grupos de Trabalho instituídos por dois decretos em 30 de março de 2009 (um estadual e o outro municipal – Rio Branco).

Revisar e propor melhorias na legislação dedicada à indústria, •como, por exemplo: i) o estabelecimento de um programa de modernização do parque industrial, ii) conscientização e prevenção de acidentes e segurança no trabalho, iii) metrologia, normalização e qualidade, iv) aumento da eficiência produtiva das empresas, v) agregação de valor ao produto industrial, vi) procedimentos de licenciamento e renovação de licenciamento, etc.

Dar continuidade à aplicação das penas previstas na legislação •(lei 9605/98, lei de crimes ambientais) às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente provocadas por produtores florestais, industriais e outros.

Regulamentar o tema florestas plantadas.•

Formalizar um grupo de trabalho para construção da legislação •estadual das indústrias madeireiras.

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TEMA: Regularização Fundiária

Pontos a desenvolver ou debilidades Propostas

Revalidação dos Certificados de Cadastro de Imóveis Rurais (CCIRs)

O IMAC não está aceitando os cadastros fora de validade, •sendo necessário que os mesmos sejam revalidados. Essa situação submete os proprietários a buscar a revalidação da documentação das propriedades, além de causar atraso nas análises.

Alto custo do georeferenciamento exigido pelo INCRA na •revalidação.

Regularização (posse)

Baixo percentual dos imóveis com documentos regulares.•

Morosidade do processo de certificação do INCRA.•

Grande número de ocupações rurais irregulares.•

Desmatamento das APPs na maioria dos Imóveis Rurais.•

Alto custo para o LAR.•

Instabilidade da base legal florestal.•

ITERACRE só atua em 14% do estado.•

Limitação da atuação do ITERACRE devido à região de fronteira. •

Dificuldades no reconhecimento de terras devolutas.•

Regularização

É necessária a regularização da Política de Valorização do Ativo •Ambiental do Acre, aprovada através do Decreto 819/2007. A Política é composta pelos seguintes instrumentos: i) Plano de Recuperação de Áreas Alteradas; ii) Programa de Certificação de Propriedade Rural Sustentável; iii) Plano de Valorização do Ativo Ambiental Florestal, e, iv) Programa de Florestas plantadas do Acre.

Não há um cadastro estadual de florestas públicas e nem •a busca ativa para o cadastramento de novas áreas não arrecadadas ou ‘griladas’.

Geral

Estabelecer resolução conjunta do CEMACT, CEDRFS •e CFE para validação por parte do IMAC das cartas de reconhecimento do INCRA. Adicionalmente, o Estado necessita estabelecer um convênio com o INCRA para agilizar a revalidação dos CCIRs, visando ao licenciamento dos planos de manejo.

Regularização Regulamentação da Lei do Zoneamento que estabeleça •áreas prioritárias para o desenvolvimento da atividade de manejo florestal, regularizando esta atividade em propriedades da Zona 1 que possuem áreas de reserva legal – ARLs abaixo de 80%.

Definição dos mecanismos de compensação do passivo, em •paralelo às possibilidades de valorização do ativo ambiental.

Elaborar e operacionalizar o Cadastro Estadual de Florestas •Públicas, com busca ativa, arrecadação e delimitação de áreas conversíveis a florestas públicas.

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TEMA: Pesquisa e Desenvolvimento

Pontos a desenvolver ou debilidades Propostas

As atividades de pesquisa & desenvolvimento, muitas vezes, •não estão vinculadas com as necessidades do setor florestal.

Na maioria dos casos a pesquisa não está voltada para a •atividade de transformação industrial, mas para a base da produção, ou seja, a floresta.

Muitas pesquisas são desenvolvidas, mas poucas são •aplicadas. Apenas algumas empresas reconhecem os benefícios da pesquisa.

Os conhecimentos acumulados existentes não são aplicados •ou possuem falhas de aplicação, devido à falta de extensão, capacitação profissional e divulgação.

Existe resistência das empresas em investir em pesquisa e •em realizar capacitações que envolvam algum custo para elas.

Os recursos para a atividade de pesquisa e desenvolvimento •são escassos e de difícil acesso, além de estarem voltados para a atividade produtiva. Por sua vez, o setor produtivo está pouco vinculado às instituições de pesquisa.

Para a condução das pesquisas, há dificuldades •de importação de equipamentos de Pesquisa & Desenvolvimento.

Baixo nível de utilização de resíduos.•

Incentivar e ampliar o uso do manejo de precisão, desenvolvido •pela EMBRAPA (que já representava 84% da exploração realizada em 2008).

Ampliar a presença e atuação do Serviço Social da Indústria – •SESI e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI nas indústrias, definindo o âmbito de atuação a ser ampliado.

O setor privado madeireiro deve demandar necessidades mais •objetivas às instituições de pesquisa, apoiando financeiramente seu desenvolvimento.

Adotar a pesquisa como instrumento de melhoria da •performance econômica, ambiental e social do setor, com o aumento de produtividade e competitividade, além da redução de desperdícios através da aplicação dos conhecimentos acumulados existentes e desenvolvimento de novos conhecimentos por intermédio da pesquisa.

Incentivar e ampliar o investimento em pesquisa pelo setor •madeireiro.

Modernizar o setor (através de softwares, maquinários, •profissionais especializados, etc.)

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TEMA: Suprimento

Pontos a desenvolver ou debilidades Propostas

Disponibilidade insuficiente de matéria-prima (que advém de áreas com planos de manejo e áreas de desmate)

Existe a possibilidade de ampliação das formas de •acesso ao recurso florestal, através das concessões florestais. Entretanto, acredita-se que não é a sua simples operacionalização que deverá resolver o problema da disponibilidade de matéria-prima.

As concessões florestais, para se tornarem operacionais, •necessitam da regulamentação. Embora a Lei Florestal Estadual seja inspiradora da lei federal (criada posteriormente), o assunto ainda depende de devida regulamentação.

Há carência de incentivos ao manejo, apesar do •licenciamento ambiental da atividade ter sido descentralizado do âmbito federal e assumido pelo IMAC. Apesar das restrições ao desmate, impostas por normativas, a produção de madeira a partir de desmate ainda existe.

A opção por madeira de florestas plantadas ainda se •configura como uma perspectiva futura de suprimento industrial.

Não há um cadastro estadual de florestas públicas e nem •a busca ativa para o cadastramento de novas áreas não arrecadadas ou ‘griladas’.

Há carência de políticas de incentivo à interiorização da •atividade florestal.

Enquadramento na certificação

Baixa diversidade de espécies com possibilidades de •mercado.

Pouco enquadramento/adesão das empresas e reservas •florestais em processos de certificação.

Desinteresse pela atividade florestal

Muitos produtores com foco somente na atividade pecuária.•

Necessidade de maior fomento da produção florestal.•

Geral

Desenvolvimento/fomento próprio (por parte do setor industrial) •de fornecedores: o interessado (indústria) fomenta o fornecimento de matéria-prima pelo detentor do recurso florestal (proprietário florestal).

Fomentar, via incentivos fiscais, o suprimento industrial a partir •do manejo florestal, manejo florestal comunitário e do plantio de florestas com vistas ao suprimento industrial futuro.

Elaborar e operacionalizar o Cadastro Estadual de Florestas •Públicas, com busca ativa, arrecadação e delimitação de áreas conversíveis a florestas públicas.

Estabelecer política de interiorização da atividade florestal, através •de incentivos ao estabelecimento de indústrias ao longo da rodovia federal BR-364.

Estabelecer política de modernização do parque industrial do •Estado, via incentivos, com vistas a melhorar o aproveitamento da transformação e agregação de valor.

Como opção complementar ao fomento da atividade, •regulamentar as concessões florestais e assuntos vinculados, com base em experiências nacionais (tendo como um dos exemplos a concessão da Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia) e internacionais, com adaptações necessárias ao Estado. Como critério eliminatório, pode ser incluída a obrigatoriedade da transformação e agregação de valor à matéria-prima dentro do Estado. As concessões podem servir como reguladoras da oferta e do preço. Nesse sentido, já existe inclusive a experiência com a Floresta Estadual do Antimary.

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TEMA: Relações de Trabalho

Pontos a desenvolver ou debilidades Propostas

Necessidade de política de valorização dos empregados.•

Difusão de informação dos resultados das empresas que •estabeleceram alguma política de valorização.

Ausência de Plano de Cargo, Carreira e Salário – PCCS.•

Falta de incentivo a multi-função.•

Carência de mão-de-obra qualificada para o setor

Embora existam inúmeros cursos de formação e qualificação •destinados à mão-de-obra, a demanda do setor é superior, tanto em termos quantitativos como qualitativos.

Muitos profissionais formados optam por seguir carreira no •serviço público. Aspectos culturais e a busca por condições estáveis de remuneração e trabalho diminuem ainda mais a

disponibilidade de mão-de-obra para o setor.

Custos trabalhistas

Os custos trabalhistas são altos devido à sazonalidade das •atividades, entre as estações de chuva e seca, provocando ciclos de demissões e re-admissões nas empresas.

A situação dificulta a geração de novos e a manutenção dos •atuais empregos, além de contribuir para o desemprego, a baixa remuneração e o trabalho ilegal.

Replicar as experiências de valorização do trabalhador que tiveram •bons resultados.

Realizar palestras de esclarecimento para os empresários e •empregados sobre as formas de valorização.

Realizar pesquisa nas empresas para mensurar os resultados •positivos e o custo/beneficio das mudanças, após implementação da valorização.

Divulgar resultados através de material impresso e eventos •(palestras, seminários, etc.).

Contratar consultoria ou firma para realizar diagnóstico e •elaboração do PCCS.

Levantar perfil do trabalhador e da empresa.•

Reconhecer ofícios (p. ex. de mateiro ou identificador botânico).•

Realizar palestras motivacionais com foco no desenvolvimento •profissional.

Criar fundo que garanta o pagamento de salários dos empregados •na “entresafra”.

Adesão ao Fundo Estadual Florestal com a definição de critérios •para o acesso das empresas, por exemplo, em temas como participação em capacitações e desenvolvimento educacional.

Promover a ampliação do debate da convenção trabalhista.•

Incentivar a educação, capacitação e palestras sobre a •convenção.

Realizar palestras demonstrando as vantagens conseguidas pela •convenção trabalhista.]

Carência de mão-de-obra qualificada para o setor

Aproximar empresas dos cursos de formação, em seus diferentes •níveis, oferecendo informações sobre sua atuação, promovendo estágio para estudantes, programas trainee para recém-formados, entre outros.

Na promoção de cursos de capacitação, investir em uma visão •mais estratégica, indicando não apenas o público, mas definindo o conteúdo e a didática apropriados, o momento e os caminhos (próximos passos) para a aplicação do conhecimento adquirido.

Custos trabalhistas

Buscar acordos com sindicatos e órgãos reguladores do trabalho •para reduzir encargos incidentes sobre a folha de pagamento.

Discutir sobre as contratações por prazo determinado e sobre a •implantação dos chamados “bancos de horas”, de acordo com a Lei 9601/98, regulamentada pelo Decreto 2490/98.

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TEMA: Crédito e Financiamento

Pontos a desenvolver ou debilidades Propostas

A falta de garantias para o acesso ao crédito é uma grande •limitação para os empresários. Há restrições no aceite das florestas sem PMFS e POA como garantia para o financiamento.

Dificuldade de enquadramento das empresas dentro dos •critérios exigidos nas linhas de financiamento público e privado.

Há pouca informação quanto às modalidades e condições •gerais de acesso aos recursos.

O acesso aos recursos financeiros para a operação ou para •investimentos muitas vezes não é possível pela falta de capacidade jurídica, qualificação econômica e financeira, além de regularidade fiscal por parte dos interessados.

Normatizar procedimentos para avaliação da floresta e outros •bens como garantia ao financiamento, sem a necessidade do inventário florestal.

Aumentar o prazo para a quitação do financiamento.•

Criar ambiente de discussão sobre formas de acesso a recursos •financeiros para diversas finalidades, nos bancos oficiais e privados.

Discutir no âmbito do Conselho Florestal Estadual – CFE •outras possibilidades de contribuições diretas e indiretas ao financiamento que poderiam advir do Fundo de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (Lei 1361/00), da Agência de Negócios do Acre (1351/00), da Promoção de Negócios (1459/02), do Micro-crédito (1462/02) e do Pró-florestania (1460/02). Há ainda o Fundo Estadual de Florestas do Acre (1426/01), destinado à execução da política florestal e extrativista, mas que carece de regulamentação.

Implementar o programa de qualidade do setor florestal. •

Implantar programa de estímulo à modernização do parque •industrial-florestal.

Disseminar possibilidades de acesso a financiamento e crédito •operacionalizadas pelo Estado.

Sensibilizar e discutir de forma aprofundada com o setor sobre •as possíveis vantagens da criação de uma cooperativa de crédito.

Criação de uma cooperativa de crédito para o setor (garantia •conjunta), no caso de haver uma convergência de interesses nesse sentido.

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TEMA: Incentivos

Pontos a desenvolver ou debilidades Propostas

O decreto estadual de Compras Públicas Responsáveis (de •madeira), n0 4007 de 2009, ainda não está regulamentado.

A política de incentivos do Estado, embora contemple a •atividade industrial, não beneficia toda a extensão da cadeia produtiva florestal.

Há dificuldades das empresas na obtenção de documentos •exigidos no acesso aos incentivos da atividade industrial.

Restrição à utilização de incentivo fiscal em virtude da opção •pelo simples nacional.

Necessidade de maior clareza sobre as formas de concessão •florestal.

Inclusão dos gastos pertinentes aos planos de manejo no ativo •fixo da empresa, para fins do incentivo fiscal.

Incipiência nas discussões sobre práticas do comércio justo •e solidário para madeira e objetos derivados, entre pequenos produtores e consumidores finais, sem a presença de intermediários.

Garantir a seqüência de reuniões dos Grupos de Trabalho •definidos no decreto n0 4007 de 2009, para que os prazos de sua regulamentação sejam cumpridos.

Solicitar a regulamentação do Fundo Estadual de Florestas do •Acre, criado em 2001, que pode conferir maiores possibilidades de estímulo ao setor.

Organizar espaços de discussão com a Comissão da Política de •Incentivos às Atividades Industriais do Estado do Acre – COPIAI, que tem atribuições voltadas à promoção das atividades industriais.

Intensificar a divulgação dos incentivos fiscais existentes, •esclarecendo as normas.

Realizar seminários com agenda simples e objetiva para •empresários, sindicatos e profissionais que atuem no setor (contadores, consultores, etc.).

Implantar programa de qualidade nas empresas.•

Preparar as empresas para acessar a concessão florestal •estadual e federal.

Encaminhar proposta para o conselho florestal de inclusão dos •gastos com manejo no ativo fixo. Nesse sentido, é interessante a realização de uma consulta a especialistas área contábil, os quais poderão certificar se a operação é factível.

Realizar estudo para averiguar a possibilidade de implantação •da modalidade de comércio justo e solidário entre pequenos produtores e consumidores finais.

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APP Área de Preservação Permanente

ARL Área de Reserva Legal

ASSIMMANEJO Associação de Empresas Manejadoras de Florestas do Estado do Acre

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CCIR Certificado de Cadastro de Imóvel Rural

CEDRFS Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Florestal Sustentável

CEMACT Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia

CFE Conselho Florestal Estadual

CNI Confederação Nacional da Indústria

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

COPIAI Comissão da Política de Incentivos às Atividades Industriais do Estado do Acre

DOF Documento de Origem Florestal

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

FE Floresta Estadual

FIEAC Federação das Indústrias do Estado do Acre

FUNTAC Fundação de Tecnologia do Estado do Acre

ICMS Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação De Serviços

IMAC Instituto de Meio Ambiente do Acre

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

ITERACRE Instituto de Terras do Acre

ONG Organização Não Governamental

PCCS Plano de Cargo, Carreira e Salário

PMFS Plano de Manejo Florestal Estadual

POA Plano Operacional Anual

PROCOMPI Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias

SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SEF Secretaria de Estado de Floresta

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SESI Serviço Social da Indústria

UFAC Universidade Federal do Acre

UICN União Internacional para a Conservação da Natureza

WWF Fundo Mundial para a Natureza

ZEE Zoneamento Ecológico Econômico

Lista de Siglas

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Informação do contacto:

Liliana [email protected]ório de Projetos AmazônicosCentro Empresarial Río Branco Sala 507Av. Brasil, 303 – Centro Rio BrancoAcre, Brasil Doris [email protected]ório Regional para América do SulRua Quiteño Libre E15-12 e La CumbreQuito, Equador

Programa de Florestas para América do Sul

Doador