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ANO 10 – Nº 2200 / 2094 – SÃO PAULO, 13 A 19 DE JANEIRO DE 2007 – R$ 2,00 AGENDA Comunidade entra em contagem regressiva para o Centenário DIVULGAÇÃO —————–——————–——————————————————–— | pág 5 O CENTRO DE CHADO URASENKE DO BRASIL realizará amanhã (14), uma Cerimônia do Chá com almo- ço, no Hotel Renascense, lo- calizado à Alameda Jaú, 1620 – Jardins – São Paulo. Hatsugama Shinnenkai, como é conhecido o evento, é uma festividade do Ano Novo, rea- lizada anualmente e já se en- contra em sua 28ª edição. “Sempre realizamos essa fes- ta no segundo domingo do co- meço do ano”, explica a pro- fessora Ikeda. A cerimônia terá inicio ao meio-dia e será presidida pelo mestre Sokei Hayashi, repre- sentante oficial da escola Urasenke. Para mais informa- ções: 11/5535-4562/ 5581- 3197/ 3815-3641, falar com Ikeda, Berta Nakawa ou Nor- ma. O BAILE ÉRIKA KAWA- HASHI acontece hoje (13), a partir das 19h, no Restaurante Nandemoyá (Rua Américo de Campos, 9, Liberdade – São Paulo). A animação fica por conta da professora, tecladis- ta e vocalista Érika Kawaha- shi, que divide o palco com os cantores Sadao Okawara, Nelson Harada e Laura Oku- mura. Destaque para a de- monstração de flamenco pela professora Kelly Braga. Ha- verá ainda sorteio de uma jóia. Ingresso: R$ 17,00. Informa- ções pelos telefones: 11/2578- 3829 ou 5589-7789. A MOSTRA COLETIVA que celebra os 25 anos da Ga- leria Deco prossegue somen- te até amanhã (14). No primei- ro piso, a mostra reúne os prin- cipais artistas nikkeis que pas- saram pelo espaço nesse perí- odo, entre eles Ayao Okamo- to, Kazuo Wakabayashi, Kimi Nii e Tomie Ohtake, entre ou- tros, e dois jovens artistas ja- poneses expoentes no segun- do piso. A Galeria Deco, que funciona de segunda a domin- go, das 10 às 19h, fica na Rua dos Franceses, 153, Bela Vis- ta – São Paulo. Informações pelo tel.: 11/3289-7067. O CIATE (Centro de Infor- mação e Apoio ao Trabalha- dor no Exterior) realiza nos dias 16 e 19 deste mês, cursos pre- paratórios gratuitos para quem pretende trabalhar no Japão. Na terça (16), o tema é “Se- guro Social e Restituição de Aposentadoria do Japão”, e na sexta (19), “Trabalhar no Ja- pão: Criando Metas e Novas Perspectivas”. Os cursos acon- tecem sempre das 14 às 16h30. O Ciate fica na Rua São Joa- quim, 381, 1º andar (prédio do Bunkyo). Informações pelo te- lefone: 11/3208-3977. FRIENDZ NEW GENE- RATION - Acontece hoje (13) mais uma edição da bala- da Friendz, que será realizada no Spazio, Rua Júlio Diniz, 176 - Vila Olímpia, a partir das 23 horas. A seleção de músicas, a critério dos DJs Will e Galê, contará com uma retrospecti- va das melhores músicas de 2001 a 2006. O espaço conta com três ambientes e show de iluminação computadorizada. O valor da entrada é R$ 25,00, mas mulheres não pagam se chegarem até a 1 hora. Mais informações pelo site www.friendz.com.br ou pelo e- mail [email protected]. O ano de 2006 passou voando. Já 2007 está aí. Portan- to, na contagem geral, falta pouco mais de um ano para a tão aguardada comemoração do Centenário da Imi- gração Japonesa no Brasil. Mas, o que cobrar da Asso- ciação que cuida dos festejos? Segundo lideranças e nikkeis ouvidos pela reportagem, cobranças não falta- rão para que “o rumo certo” seja tomado. Entre as rei- vindicações, estão a de que os próprios dirigentes que hoje decidem quais ações deverão ser tomadas abram mais espaço para opiniões distintas, além de definir o Centro de Integração Brasil-Japão. Outros cobram mais empenho na definição dos projetos, alegando que so- mente um grande marco deve ser nomeado. “Caso con- trário, pode ser que só teremos a festividade no Anhem- bi, o que ficará registrado somente em fotos para o futuro. O ideal é lutar para concretizar um marco para o futuro, para as próximas gerações”, afirma o presi- dente da União Nikkei do Brasil, Yuho Morokawa. ––—–––—––——–––—––——–––—––——–– | pág 4 De 19 a 21 deste mês, a ci- dade de São Bernardo do Campo se transformará na capital nacional do tênis de mesa com a realização da 57ª edição do Intercolonial. Con- siderada a maior do gênero na América Latina, a competi- ção deve reunir mais de 700 mesa-tenistas, entre eles al- guns dos principais jogadores do País. A organização é da Acrepa (Associação Cultural Recreativa Paulicéia). São Bernardo do Campo se prepara para o 57º Intercolonial de Tênis de Mesa DIVULGAÇÃO Família de dekasseguis é mor- ta em Yaizu, província de Shi- zuoka, no Japão. Sônia Apa- recida Ferreira Sampaio Misaki e os filhos Hiroaki e Hiroyuki Misaki foram mortos no mês passado. O principal suspeito é o brasileiro Edílson Donizete Neves, acusado de fugir para o Brasil. Um tratado entre os dois países para agilizar o trâ- mite dos processos contra bra- sileiros que cometem crimes no Japão deve ser implantado até o centenário. —————–—— | pág 3 Brasileiro acusado de assassinato no Japão é procurado Novo presidente da Acel quer atrair novas gerações Eleito no último dia 18 em assembléia geral ordinária, o novo presidente da Associa- ção Cultural e Esportiva de Londrina (Acel), Jairo Tamu- ra definiu como prioridade de seu mandato a captação de novos associados, em espe- cial, os das novas gerações. Em entrevista ao Jornal Nikkei, o novo presidente da Acel comentou também sobre os projetos visando o Cente- nário da Imigração Japonesa no Brasil. —————–—— | pág 5 As causas e formas de detectar a baixa visão, que atinge mais de 124 milhões de pessoas no mundo e que pode interferir no aprendizado da criança, foram estudadas pela oftalmo- logista Maria Aparecida Onuki. A médica alerta para a importância da procura por serviços especializados. Pesquisa de nikkei explora deficiência pouco conhecida —————–——————–—————————————————–— | pág 6 Fundação Japão apresenta projeto ‘Sempre Cinema’ DIVULGAÇÃO O destaque da programação são filmes iné- ditos como o divertido Water Boys (2001), de Shinobu Ya- guchi, e Verão Negro – Falsa Acusação (2000), de Kei Kumai, além de clássicos do suspense japo- nês em cópias novas, como Desejo Profa- no (1964) e Castelo de Areia (1974). As exibições são gratuitas e aconte- cem no Espaço Cultural Fundação Japão, em São Paulo, com lotação máxima de 100 lugares por sessão, por ordem de chegada. Todos os filmes têm legenda em português. ––—–––—––——–––—––——–––—––——–– | pág 8 Trajetória dos pais inspira designer de jóia para exposição em Niterói Entre os participantes da exposição Imigrantes, realizada no Solar do Jambeiro, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, está a nissei Maura Toshie Kimoto. A artista, que quer trazer seus trabalhos para expor em São Paulo, se inspirou na história dos pais para criar a principal peça, o colar Sayonara Monte Fuji, elaborado em prata, com águas-marinhas e péro- las. A exposição prossegue até o dia 28 de janeiro. ——————––——–—— | pág 8 DIVULGAÇÃO

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Page 1: AGENDA Comunidade entra em contagem · mail mkt@friendz.com.br. O ano de 2006 passou voando. Já 2007 está aí. Portan-to, na contagem geral, falta pouco mais de um ano para a tão

A N O 10 – N º 2 200 / 2 0 94 – S Ã O PA U LO, 13 A 19 DE JANEIRO D E 2 0 0 7 – R $ 2 , 0 0

AGENDA

Comunidade entra em contagemregressiva para o Centenário

DIVULGAÇÃO

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O CENTRO DE CHADOURASENKE DO BRASILrealizará amanhã (14), umaCerimônia do Chá com almo-ço, no Hotel Renascense, lo-calizado à Alameda Jaú, 1620– Jardins – São Paulo.Hatsugama Shinnenkai, comoé conhecido o evento, é umafestividade do Ano Novo, rea-lizada anualmente e já se en-contra em sua 28ª edição.“Sempre realizamos essa fes-ta no segundo domingo do co-meço do ano”, explica a pro-fessora Ikeda.

A cerimônia terá inicio aomeio-dia e será presidida pelomestre Sokei Hayashi, repre-sentante oficial da escolaUrasenke. Para mais informa-ções: 11/5535-4562/ 5581-3197/ 3815-3641, falar comIkeda, Berta Nakawa ou Nor-ma.

O BAILE ÉRIKA KAWA-HASHI acontece hoje (13), apartir das 19h, no RestauranteNandemoyá (Rua Américo deCampos, 9, Liberdade – SãoPaulo). A animação fica porconta da professora, tecladis-ta e vocalista Érika Kawaha-shi, que divide o palco com oscantores Sadao Okawara,Nelson Harada e Laura Oku-mura. Destaque para a de-monstração de flamenco pelaprofessora Kelly Braga. Ha-verá ainda sorteio de uma jóia.Ingresso: R$ 17,00. Informa-ções pelos telefones: 11/2578-3829 ou 5589-7789.

A MOSTRA COLETIVAque celebra os 25 anos da Ga-leria Deco prossegue somen-te até amanhã (14). No primei-ro piso, a mostra reúne os prin-cipais artistas nikkeis que pas-saram pelo espaço nesse perí-odo, entre eles Ayao Okamo-to, Kazuo Wakabayashi, KimiNii e Tomie Ohtake, entre ou-tros, e dois jovens artistas ja-poneses expoentes no segun-do piso. A Galeria Deco, quefunciona de segunda a domin-go, das 10 às 19h, fica na Ruados Franceses, 153, Bela Vis-ta – São Paulo. Informaçõespelo tel.: 11/3289-7067.

O CIATE (Centro de Infor-mação e Apoio ao Trabalha-dor no Exterior) realiza nos dias16 e 19 deste mês, cursos pre-paratórios gratuitos para quempretende trabalhar no Japão.Na terça (16), o tema é “Se-guro Social e Restituição deAposentadoria do Japão”, e nasexta (19), “Trabalhar no Ja-pão: Criando Metas e NovasPerspectivas”. Os cursos acon-tecem sempre das 14 às 16h30.O Ciate fica na Rua São Joa-quim, 381, 1º andar (prédio doBunkyo). Informações pelo te-lefone: 11/3208-3977.

FRIENDZ NEW GENE-RATION - Acontece hoje(13) mais uma edição da bala-da Friendz, que será realizadano Spazio, Rua Júlio Diniz, 176- Vila Olímpia, a partir das 23horas. A seleção de músicas,a critério dos DJs Will e Galê,contará com uma retrospecti-va das melhores músicas de2001 a 2006. O espaço contacom três ambientes e show deiluminação computadorizada.O valor da entrada é R$ 25,00,mas mulheres não pagam sechegarem até a 1 hora. Maisinformações pelo sitewww.friendz.com.br ou pelo e-mail [email protected].

O ano de 2006 passou voando. Já 2007 está aí. Portan-to, na contagem geral, falta pouco mais de um ano paraa tão aguardada comemoração do Centenário da Imi-gração Japonesa no Brasil. Mas, o que cobrar da Asso-ciação que cuida dos festejos? Segundo lideranças enikkeis ouvidos pela reportagem, cobranças não falta-rão para que “o rumo certo” seja tomado. Entre as rei-vindicações, estão a de que os próprios dirigentes quehoje decidem quais ações deverão ser tomadas abrammais espaço para opiniões distintas, além de definir oCentro de Integração Brasil-Japão. Outros cobram maisempenho na definição dos projetos, alegando que so-mente um grande marco deve ser nomeado. “Caso con-trário, pode ser que só teremos a festividade no Anhem-bi, o que ficará registrado somente em fotos para ofuturo. O ideal é lutar para concretizar um marco parao futuro, para as próximas gerações”, afirma o presi-dente da União Nikkei do Brasil, Yuho Morokawa.––—–––—––——–––—––——–––—––——–– | pág 4

De 19 a 21 deste mês, a ci-dade de São Bernardo doCampo se transformará nacapital nacional do tênis demesa com a realização da 57ªedição do Intercolonial. Con-siderada a maior do gênero naAmérica Latina, a competi-ção deve reunir mais de 700mesa-tenistas, entre eles al-guns dos principais jogadoresdo País. A organização é daAcrepa (Associação CulturalRecreativa Paulicéia).

São Bernardo do Campo se prepara para o57º Intercolonial de Tênis de Mesa

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Família de dekasseguis é mor-ta em Yaizu, província de Shi-zuoka, no Japão. Sônia Apa-recida Ferreira Sampaio Misakie os filhos Hiroaki e HiroyukiMisaki foram mortos no mêspassado. O principal suspeitoé o brasileiro Edílson DonizeteNeves, acusado de fugir parao Brasil. Um tratado entre osdois países para agilizar o trâ-mite dos processos contra bra-sileiros que cometem crimes noJapão deve ser implantado atéo centenário.—————–—— | pág 3

Brasileiro acusadode assassinato noJapão é procurado

Novo presidente daAcel quer atrairnovas geraçõesEleito no último dia 18 emassembléia geral ordinária, onovo presidente da Associa-ção Cultural e Esportiva deLondrina (Acel), Jairo Tamu-ra definiu como prioridade deseu mandato a captação denovos associados, em espe-cial, os das novas gerações.Em entrevista ao JornalNikkei, o novo presidente daAcel comentou também sobreos projetos visando o Cente-nário da Imigração Japonesano Brasil.

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As causas e formas de detectar a baixa visão, que atinge mais de 124 milhões de pessoasno mundo e que pode interferir no aprendizado da criança, foram estudadas pela oftalmo-logista Maria Aparecida Onuki. A médica alerta para a importância da procura por serviçosespecializados.

Pesquisa de nikkei explora deficiência pouco conhecida

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Fundação Japão apresentaprojeto ‘Sempre Cinema’

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O destaque daprogramaçãosão filmes iné-ditos como odivertido WaterBoys (2001),de Shinobu Ya-guchi, e VerãoNegro – FalsaA c u s a ç ã o(2000), de KeiKumai, além declássicos dosuspense japo-nês em cópiasnovas, comoDesejo Profa-no (1964) eCastelo de Areia (1974). As exibições são gratuitas e aconte-cem no Espaço Cultural Fundação Japão, em São Paulo, comlotação máxima de 100 lugares por sessão, por ordem dechegada. Todos os filmes têm legenda em português.

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Trajetória dos paisinspira designer dejóia para exposiçãoem NiteróiEntre os participantes da exposiçãoImigrantes, realizada no Solar doJambeiro, na cidade de Niterói, Riode Janeiro, está a nissei Maura ToshieKimoto. A artista, que quer trazerseus trabalhos para expor em SãoPaulo, se inspirou na história dos paispara criar a principal peça, o colarSayonara Monte Fuji, elaborado emprata, com águas-marinhas e péro-las. A exposição prossegue até o dia28 de janeiro.——————––——–—— | pág 8

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2 JORNAL NIKKEI São Paulo, 13 de janeiro de 2007

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

Tel. (11) 3208-3977

Fax (11) 32085521

E-mail:[email protected]

Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (Mtb. 15.167)

Redator Chefe: Aldo ShigutiRedação: Rodrigo Meikaru, Luciana Kulba,

Cibele Hasegawa, Aline Inokuchi e Gilson YoshiokaFotógrafo: Marcus Kiyohide Iizuka

Publicidade:

Tel. (11) 3208-3977 – Fax (11) 3341-6476

Periodicidade: semanal

Assinatura semestral: R$ 60,00

[email protected] ou [email protected]

Nas entrelinhas...Passaram o Reveillon em São Paulo o profes-sor Kokei Uehara, Reimei Yoshioka, EduardoKashimata e Akio Ogawa

O cantor Joe Hirata celebrou a virada com afamília em Maringá, Paraná

No LitoralDeputado federal eleito Walter Ihoshi entrou2007 na Praia da Baleia com amigos e familia-res. O casal de advogados Kiyoshi e FeliciaHarada passou na nova casa em Maresias

Fernando Takada, do Grupo Libercon, estevecom a casa, no Guarujá, cheia de hóspedes,entre eles o embaixador Jadiel Oliveira, repre-sentante do Ministério das Relações Exterio-res em São Paulo, o artisto plástico Yugo Mabee o jornalista Sérgio Kobayashi

O marchand Joh Mabe esteve no HotelJequitimar, na praia de Pernambuco, Guarujá.

Ele foi hóspede do hotel de Silvio Santos, inau-gurado para o Reveillon , a última novidade dolitoral

No sossegoVictor Kobayashi, presidente do Instituto Pau-lo Kobayashi, passou a virada do ano em MonteVerde, com a família

InternacionalO ilusionista Issao Imamura aproveitou as me-recidas férias em Las Vegas, após o árduo tra-balho de consultor de efeitos ilusionistas no fil-me Xuxa Gêmeas, em cartaz nos pricipais ci-nemas do país. Agora Imamura segue para umaturnê em Bariloche.

A Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesano Brasil tem um grupo de jovens que trabalha na realização de eventos. Oúltimo realizado pelo grupo foi o Japan Experience 2. Com o intuito dedivulgar os trabalhos da associação e unir a força jovem para a grandecomemoração em 2008, o grupo se encontra, como aconteceu no domingo(7), na Associação Okinawa de Diadema, para um Shinnekai. Os jovensprometem mais para 2007, como o evento “Japão a Brasileira”, que serárealizado entre 15 e 22 de abril, no Mercado Municipal de São Paulo.

A Associação dos Ex-Bolsistas doJapão (Asebex ) realiza de 8 de ja-neiro a 2 de fevereiro o anualKoshukai, para os jovens que têm in-teresse em concorrer a bolsas de es-tudo no Japão. Este ano, a aberturado evento, assim como o curso,aconteceu no dia 8, no Iwata Kenjin-kai, em São Paulo. Cerca de 100 jo-vens participam do curso.

Kokei Uehara, Vice-Consul Sachiko Takeda, apresidente da Assebex Kátia Akemi Uchimura eAkio Ogawa

Yuji Watanabe, da Jetro, entre os mestres decerimônias da noite, Miho Iwata e Yukio Tajiri

Claudia Yamamoto, Kátia Kaori Tanaka,Leonardo Suzue e Marcia Oura

Julio Yokoyama, Eduardo Kashimata, MarceloTateishi e Xun-Li

Liz Narumi Kimura, Henry Yuzo Arimura e MeiKanatani

Equipe Asebex que cordenou Koshukai 2007, liderados por Kátia Akemi Uchimura e Kátia Kaori Tanaka

Deputadosjaponeses

visitaram oSambódromo de

São Paulojuntamente comcoordenadoresda Associação

paraComemoração

do Centenário daImigração

Japonesa noBrasil, local que

será um dospalcos para as

grandescomemorações

em 2008

Na foto:Iusuke Tanaka,

Shinji Inue,Akira Kawaii,

Daishiro Yamaguiwae

Jiro Maruhashi

Sergio Yuuki Watanabe, Yoshiaki Kanashiro,Janaina Nakamatsu e Yukary Nakamura

Kiyoshi Nakayama, Robson Kenji Sato e KleberKamiya

Aldo Maeda, Karina Kikuti, Roberto Sekiya,Cristiane Kondo e Arno Ywane

Mika China, Roberto Takayuki Kato e YukaryNakamura

Tharrany Chiba e Andy Monteiro

[email protected]

Page 3: AGENDA Comunidade entra em contagem · mail mkt@friendz.com.br. O ano de 2006 passou voando. Já 2007 está aí. Portan-to, na contagem geral, falta pouco mais de um ano para a tão

São Paulo, 13 de janeiro de 2007 JORNAL NIKKEI 3

O Novo Código Civil mo-dificou substancialmente aparte referente ao contrato,principalmente, possibilitandocerta flexibilização das cláu-sulas para atender ao fim so-cial a que se destina.

Porém, se bem analisar-mos, essa flexibilização jáexistia. Em inúmeros casos,a jurisprudência já se mani-festa no sentido de se consi-derar a boa fé dos contraen-tes, mormente consumidores,e a função social do contratopara flexibilizar as cláusulasconstantes nele constante.

É do conhecimento demuitos, a controvérsia refe-rente a inúmeros contratos deleasing baseados na variaçãodo dólar, quando houve a des-valorização do real frente aodólar, nos idos de janeiro/1999, tornando exorbitante asprestações que os consumi-dores daqueles contratos pas-sariam a pagar. Embora nãoexistisse qualquer norma paradesobrigar tais consumidores,nossos tribunais se manifes-taram favoravelmente a es-ses consumidores, fundamen-tando sua decisão na boa fédos contratantes, na funçãosocial do contrato. Na verda-de, o princípio da rebus sicstantibus (permanecendoassim o estado das coisas)foi o norteador daquelas de-cisões..

Mas, é importante que osconsumidores saibam que háuma proteção contratual es-pecífica em matéria de con-sumo.

Logo de início dispõe oArt. 46 do Código de Defesado consumidor:

“Art. 46. Os contratosque regulam as relações deconsumo não obrigarão osconsumidores, se não lhes fordada a oportunidade de tomarconhecimento prévio de seuconteúdo, ou se os respecti-vos instrumentos forem redi-gidos de modo a dificultar acompreensão de seus senti-do e alcance.”

Antes de fechar qualquer

negócio, o consumidor tem odireito de conhecer todos ostermos do contrato que irá as-sinar. Os fornecedores sãoobrigados a dar oportunidadeaos consumidores para tomarconhecimento prévio de todoo conteúdo do contrato.

Ainda, os consumidoresnão serão adstritos a cumprircontratos cuja redação difi-culta a compreensão de seusentido e alcance. As ex-pressões contidas nos con-tratos devem ser claras e defácil compreensão. Se redi-gidos em idioma estrangeiro,deve trazer a sua devida tra-dução.

A meu ver, aqueles con-tratos de adesão de letras mi-núsculas, devem também serquestionados. Aliás, aconse-lhamos, a não aceitar contra-tos que de tão minúsculas asletras não podem ser lidos.Peçam uma ampliação.

Nas relações de consumo,o dever de transparênciadeve ser o norteador de to-dos os contratos.

Outra proteção importan-te para o consumidor é aque-la em que as cláusulascontratuais serão sempre in-terpretadas de maneira maisfavorável ao consumidor, in-dependente de o contrato serou não de adesão. Parte-sedo pressuposto de que quemredigiu o contrato foi a partemais forte, o fornecedor, quemais influenciou nos termosa serem utilizados e daí suaobrigação em evitar termosobscuros. Aqui, também, atransparência é o princípionorteador dos contratos.

O Código Civil vigente, emseu Art. 423, dispõe no mes-mo sentido, apenas em rela-ção aos contratos de adesão.

Toda e qualquer declara-ção de vontade constante emescritos particulares, recibose pré-contratos vinculam ofornecedor. Dessa forma, éimportante, que se guardetodo e qualquer documentoreferente à aquisição de bense serviços.

Felicia Ayako HaradaAdvogada em São Paulo

Integrante do Harada Advogados [email protected]

DA PROTEÇÃO CONTRATUAL DOCONSUMIDOR – Parte I

HOSPITAL SANTA CRUZ

Grupo de Voluntários entregacheque à diretoria

No último dia 29 de dezem-bro o Grupo de Voluntários doHospital Santa Cruz entregouao superintendente geral,Carlos Ozawa, a entrega de umcheque de R$ 32.626,30. Ovalor corresponde ao total ar-recadado em diversas ativida-des realizadas durante todo oano de 2006, como participa-

ção em bazares da comunida-de nipo-brasileira, além da re-alização de um chá beneficentee do bazar de Natal.

O cheque foi entregue pelapresidente do Grupo de Volun-tárias, Maria Flora Otani, pelaprimeira tesoureira, MarilenaOkamura, e pela orientadorahospitalar Yuli Fujimura.

DIVULGAÇÃO

Grupo de voluntários entregou cheque para superintendente

*SHIGUEYUKI YOSHIKUNI

Há uns cinco anos, próxi-mo ao final do ano, vieram al-guns amigos da capital e que-riam a todo custo que os le-vasse pescar. Não estavamuito disposto, pois abando-nara uns bons anos esse pas-satempo e dada à proximida-de das festas...Mas não puderecusar. Alugamos um ran-cho próximo ao Rio Grande,numa ilha, na divisa de Mi-nas. Chegamos lá por barco.

O carro deixamos na casado barqueiro, o Goiano, emIturama. Era um prédio ve-lho, mas confortável. Estavabem limpo. Bem rústico. Naprimeira noite ao deitar-meolhei para o teto e sob a tê-nue claridade do lampião –não havia energia elétrica –,vi uma grande aranha tecen-do sua rede.

Fiquei admirando comoela trabalha depressa. Em

poucos minutos a sua casa ousua armadilha para os insetosestava pronta. O curioso queela parecia com uma paisagemque já tinha visto, uma pontecom veículos. Não hesitei.Levantei-me e peguei a máqui-na fotográfica e tirei váriasfotos. Logo ao acordar, olheipara cima e lá estava a teia daaranha, mostrando outro dese-nho completamente diferente.Parecia um animal. E assimnum intervalo de poucas horasos desenhos foram se suce-dendo. Uns mais estranhos queoutros. Num deles, podia jurarque era a própria figura doCristo.

Nesse dia começou a cho-ver e a ventar. Nem para pes-car dava para sair. Tínhamosconseguido algumas corvinase assamos para comê-las. Obarqueiro viria buscar-nos sódentro de dois dias, como com-binado e se o tempo colabo-rasse. Aí que demos conta da

nossa insensatez. Estávamoscompletamente isolados. Nemsinal de celular existia.

Dizem que toda desgraçaé pouca em certas ocasiões.O Janô, único de nós que nãobebia, amanheceu na altura dopunho dolorido, avermelhado einchado. Era picada de algumanimal peçonhento, não cobra,isso tinha certeza, dada a au-sência dos sinais de dentes.

Ele reclamava da dor incô-moda e da febre. Impreviden-tes não tínhamos trazido nadade medicamentos, nem dosprimeiros socorros. Sem ou-tra alternativa, nem sei levadoporquê, peguei um pouco dateia da aranha e coloquei-asobre a picada. Daí a poucashoras a dor, o inchaço e a fe-bre tinham desaparecidos.

Olhamos para a aranha eagradecemos.

A gente lê que os animaissempre constroem as coisas damesma maneira. O João-de-Barro não sabe construir suacasinha de outro jeito. É sem-pre igual. Mas quanto a essaaranha tinha sérias dúvidas.

Depois que voltei, pegueias fotos e procurei um ento-mologista – pessoa estudiosade insetos – lá na Unicamp.Ele achou interessante, ano-tou meu nome e endereço –ele estava com pressa, devi-do à aula que tinha de dar – eprometeu dar o retorno. Nun-ca mais tive notícia dele. Ali-ás, nem sabia o seu nomecompleto. Apresentou-se sim-plesmente como Dr. Rogério.

Eis que outro dia folhean-do uma revista científica de-parei com aquelas fotos ilus-trando artigo em que afirma-va ser as aranhas capazes decriar. Estava lá também onome do cientista. Que fazer,não tinha prova alguma.

Procurei saber do rancho,se ele existia ainda para pos-sível retorno. Disseram-meque a ilha estava submersa,nada mais havendo de seuvestígio.

E a aranha, onde teria idoparar?

*Shigueyuki Yoshikuni é jornalistae reside em Lins

OPINIÃO

Uma aranha diferente

No último dia 18 de de-zembro, em Yaizu(província de Shizuo-

ka), mais um crime envolven-do dekasseguis brasileiros aba-lou a comunidade nikkei noJapão. O brasileiro EdílsonDonizete Neves é o principalsuspeito das mortes de SôniaAparecida Ferreira SampaioMisaki, com quem mantinhaum relacionamento, e dos fi-lhos Hiroaki e Hiroyuki Misaki.Um dia depois, Neves teriafugido do país pelo aeroportode Narita, rumo a São Paulo.

Devido à proibição da ex-tradição de cidadãos brasilei-ros pela Constituição do País,a polícia japonesa emitiu ordemde prisão internacional contraNeves e pretende localizar osuspeito por meio de agentesinternacionais da Interpol.

Neves chegou ao Japão em1993 depois de concluir seusestudos universitários. Na épo-ca, recebeu o visto permanen-te por estar casado com umanikkei brasileira. Conhecidosdo suspeito afirmam que elealugava vídeos, trabalhavacomo agiota e estava endivi-dado com a máfia japonesa.

O irmão, o advogado ElsonNeves, de São Paulo, confir-mou que recebeu uma ligaçãona noite do dia 13, na qual osuspeito havia confidenciadoque estava sendo ameaçado demorte há dois meses por con-ta de dívidas.

O caso está sendo investi-gado como crime premedita-do por conta da reserva dapassagem para o Brasil ter sidofeita no dia 14 de dezembro porNeves. Além disso, a cordausada para asfixiar as vítimas

CRIME NO JAPÃO

Brasileiro é acusado de matar famíliano Japão e fugir para o Brasil

teria sido adquirida com ante-cedência pelo suspeito pormeio de um amigo. No localdo crime, a polícia tambémencontrou uma faca que teriasido usada para provocar cor-tes no braço direito de Sônia,e no peito de Hiroaki.

Vizinhos escutaram um ba-rulho vindo do apartamento deSônia por volta das 21 horas,no dia do crime. Na mesmodia, testemunhas afirmam tervisto Hiroaki perto do aparta-mento de Neves, entre 14 e 15h. O carro do suspeito foi en-contrado abandonado próximoà praia, em Shizuoka, na ma-nhã seguinte do crime. A au-tópsia dos corpos revelou quea causa direta da morte dostrês foi asfixia.

Repercussão – Segundo umcolega de trabalho de Neves,o suspeito era muito atenciosocom crianças e chegou a dis-tribuir doces a algumas da vi-zinhança na época da recupe-ração de uma enfermidade.Outros dizem que Neves erapreocupado com o bem-estardos mais velhos, e não pareciauma pessoa capaz de matar

alguém, além de ser uma pes-soa simpática, que nunca teveproblemas na vizinhança.

No entanto, pessoas próxi-mas a Neves afirmam que eletinha envolvimento com agiotas,além de lidar com venda devídeos e produtos alimentícios.Elas afirmam que o suspeito erabastante violento com os deve-dores a respeito de cobranças,que chegavam a 20 % ao mês.

Já Sônia e os filhos eramconsiderados por amigos e vi-zinhos uma “família animada”e bem integrada à comunidadelocal. Eles afirmam que os fi-lhos Hiroaki e Hiroyuki eramapegados ao pai e demonstra-vam não gostar de Neves e desua postura autoritária. Sôniateria revelado ainda a uma ami-ga que foi ameaçada de mortepelo suspeito quando cogitou arompimento do namoro.

Na escola onde os dois ir-mãos estudavam, os alunosreceberam a notícia na tardedo dia 23. O governo da pro-víncia decidiu enviar psicólo-gos para atender os amigos dasvítimas devido o choque dascrianças.

(Gílson Yoshioka)

Suspeito está foragido

REPRODUÇÃO

“Gaijin wa kowai ne” (te-nho medo dos estrangeiros).Em Shizuoka, esse é o senti-mento – expressado verbal-mente em determinadas oca-siões – de muitos japonesesem relação a nikkeis. Após ocrime de dezembro na cida-de de Yaizu, o ambiente hos-til, olhares de suspeita, faltade cortesia e até insultos fa-zem parte da rotina de mui-tos na província de maior con-

centração de brasileiros noJapão.

Além das dificuldades deconvivência, os nikkeis já en-frentavam problemas para en-contrar moradia – a provínciatem poucos apartamentos dis-poníveis e, devido ao crime, atendência é a oferta diminuirpara os brasileiros.

Em Shizuoka, onde vivemcerca de 40 mil brasileiros, cri-mes envolvendo estrangeiros

vêm aumentando nos últimosanos. Um dos casos mais des-tacados pela imprensa japone-sa foi a fuga de uma brasileiraao Brasil depois de causar amorte de uma criança de 2 anosem um acidente de trânsito emKosai, em outubro de 2005. Ummês depois, outro brasileiro fu-giu para o País depois de co-meter latrocínio em um restau-rante de Hamamatsu.

No Japão, especialistas em

Direito acreditam que umacordo penal com o Brasilcontribuiria para amenizar oclima de desconfiança e pre-conceito dos japoneses emrelação aos brasileiros.

Nikkeis de outras nacio-nalidades também se envol-veram em crimes no Japão.Em novembro de 2005, umperuano estuprou e matouuma menina em Hiroshima.

(GY)

Brasileiros enfrentam preconceito em Shizuoka

Agilizar o trâmite de pro-cessos contra brasileiros quecometem crimes no Japão.Para alcançar esse objetivo, oInstituto de Direito Compara-do Brasil-Japão defende umtratado de cooperação nas áre-as penal e cível entre os doispaíses. “Esperamos que o tra-tado seja colocado em práticaaté a comemoração do Cen-tenário, em 2008. A sua apli-cação seria uma forma de darsatisfação aos japoneses, poismuitos estão revoltados com asituação de aparente impuni-dade”, afirma o coordenadordo instituto, Kiyoshi Harada. Ogoverno japonês exerce pres-

são para um acordo em vistados inúmeros casos de brasi-leiros que cometem crimes noJapão e fogem para o Brasilpara se livrar da pena.

“O acordo permitirá quequalquer ato ilícito possa ser jul-gado tanto no Brasil quanto noJapão. Dessa forma, os crimi-nosos teriam mais chances deserem condenados, pois nãohaveria distinção entre as leisdos dois países”, explica Harada.Em março de 2006, um tratadosemelhante foi estabelecido en-tre Brasil e Coréia. “O Brasil temuma relação muito mais antigado que com a Coréia e, além dis-so, o acordo é de interesse de

ambas as partes”, complementa.Em abril do ano passado, o

prefeito de Hamamatsu fez umpedido formal para a adapta-ção da legislação brasileirapara que a extradição fossepossível. Porém, a constituiçãobrasileira não permite tal ato,restando a aplicação do prin-cípio de extraterritorialidadepara a punição de foragidos noPaís. “Os brasileiros têm direi-to de não serem julgados noexterior. Existem cláusulascom garantias individuais quenão permitem a alteração nosdireitos fundamentais e a cons-tituição deve ser respeitada”,argumenta Harada.

Para aplicar o princípio daextraterritorialidade é precisoacionar o Ministério da Justiça,que enviará o processo para oSuperior Tribunal de Justiça. Adificuldade para o levantamen-to de provas do crime tambémcostumam ser um empecilhopara a punição, o que pode re-sultar na prescrição da pena.

Apenas em caso de fla-grante, o crime pode ser julga-do no exterior. “Mesmo sem otratado, se existirem provas ecorpo de delito, além de aber-tura de inquérito, o caso podeser julgado no Japão”, concluiHarada.

(GY)

Instituto estuda tratado para condenação de criminosos no Japão

Page 4: AGENDA Comunidade entra em contagem · mail mkt@friendz.com.br. O ano de 2006 passou voando. Já 2007 está aí. Portan-to, na contagem geral, falta pouco mais de um ano para a tão

4 JORNAL NIKKEI São Paulo, 13 de janeiro de 2007

ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÊNCIA E CULTURA MIYAZAKICNPJ 43.038.223/0001-50

Os senhores associados da Associação, nos termos estatutários,ficam convocados para Assembléia Geral Ordinária a ser realizadano próximo dia 04.02.2007. Com início às 09:30 horas em primeiraconvocação, na sede social sita na Av. Liberdade, 486 - 2º S/L, cj.21/22, São Paulo, com a seguinte Ordem do Dia:

1 - Relatório e Balanço do Exercício 2006.2 - Proposta Orçamentária e de Atividades para 2007.3 - Eleições para Diretoria e do Conselho Fiscal.4 - Outros Assuntos.

São Paulo, 13 de Janeiro de 2007PRESIDENTE - KEIZO NAGATOMO

ENTIDADES

Novos presidentes assumem entidades ‘jovens’ de olhoem aumento no número de membros e integração

LIDERANÇA

Movi e Aceas realizam eventode desenvolvimento pessoal

“Fazendo a diferença”. Ébaseado neste tema que oMovimento Jovem Brasil, gru-po de jovens que visa o desen-volvimento pessoal e atua ematividades beneficentes, e oAceas Nikkey, seinenkai deSuzano, promovem a Integra-ção 2007. Um evento de trêsdias (19, 20 e 21 de janeiro) aser realizado em Suzano, inte-rior de São Paulo, que temcomo objetivo formar jovenslíderes.

Esse trabalho foi criado porpessoas que participaram dereuniões do Movi [MovimentoJovem Brasil] e tiveram a inici-ativa de compartilhar o conhe-cimento obtido aos moradoresda região de Suzano e Mogi dasCruzes. Recentemente, a oca-sião foi aberta ao público emgeral, assim, os organizadoresesperam cerca de 80 pessoas.“O evento vem crescendo acada ano. A primeira Integra-ção teve em torno de 15 parti-cipantes”, conta Sato.

Em sua sexta edição, se-guindo a linha temática, o focodeste ano será a pró-ativida-de, o voluntariado, o trabalhoem equipe e como o próprionome já diz, a integração en-tre os participantes. São diver-sas atividades, desde as maissimples, como as dinâmicas degrupo até as palestras e refle-xões, além de ser uma oportu-nidade de fazer novas amiza-des. “Nossa intenção é fazero pessoal se sentir a vontadepara poder compartilhar expe-riências, aprender e integrar-se ao grupo” explica um dosorganizadores do evento Gus-tavo Issao Sato.

Partindo dos princípios doMovi, a idéia principal é demelhorar o homem, pois ho-mens melhores trarão um meiomelhor para o futuro. Com issoem mente, o trabalho parte deconscientizar e criar nos jovenso senso crítico para que pos-sam avaliar não só a sua volta,mas também a si mesmo e as-sim, melhorar a cada dia.

A organização acredita nasações efetivas e para isso, ofe-recem a oportunidade de no-vas experiências por meio daprática. Assim, os participan-tes são incentivados a coloca-rem suas idéias e ideais emdesenvolvimento ao longo doevento. Depois, convidam osjovens, incluindo os participan-tes da Integração, a conhece-rem entidades beneficentes eparticipar de ações assistênci-as prestadas à população ca-rente. “Nós mostramos as fer-ramentas e depois a pró-ativi-dade aplicada como voluntari-ado” afirma Sato.

Desta vez, a equipe é for-mada por uma nova geração.Uma turma pioneira no GrupoIntegração, alguns com maisexperiência, outros que enca-ram o desafio pela primeiravez. “Quero que eles quebrema cabeça, que errem, que ar-risquem para fazer do jeitodeles. Procuramos não inter-ferir para que eles possam tera experiência própria deles.Mas, nós vamos dar suporte noque precisarem” afirma o ex-coordenador do evento WilliamSeiji Takagaki.

Mais informações e inscri-ções pelo e-mail: [email protected]

DIVULGAÇÃO

Participantes do Movi se preparam para mais um encontro

de tato por parte de diretoresque se dizem “preparados” paralidar com questões delicadascomo as do Centenário tematrapalhado o andamento dostrabalhos. Entre as principaisquestões levantadas porMorokawa está a indefiniçãosobre quais são os projetos queefetivamente “estão valendo”.“Não basta nomear um montede prioridades, sendo que não háobjetividade. O que falta, alémde integração com a própria co-munidade, é definir apenas umgrande projeto. Se a Associaçãotiver um marco como o princi-pal, ainda dá tempo de captarrecursos. Inclusive com o Japão.Se não, vamos ficar nesse im-passe”, complementa.

Da mesma forma com queYuho Morokawa afirma de for-ma contundente o atraso nocronograma das festividades, opresidente da Associação dosImigrantes do Pós-Guerra, AkioKoyama, confirma que não háum consenso entre os dirigen-tes tanto da Associação comodo Centenário. Para ele, a difi-culdade de se fechar um cicloem torno das comemorações,

definindo, inclusive, o foco prin-cipal, “é difícil de se obter”.Entre as reivindicações, estãoa de dar mais espaço aos jo-vens e também integrar melhoros dirigentes. “O grande pro-blema é que não há chance depessoas com pensamentos dis-tintos terem sua opinião ouvi-da”, opinou ele em recente reu-nião para a discussão do futurodo Bunkyo e do Centenário.

Voz do povo - E o pessimis-mo não está só estampado nasopiniões de lideranças. Rodan-do pelo bairro da Liberdade, édifícil encontrar pessoas inte-ressadas nas comemorações.O motivo apontado por algunsdos entrevistados é a falta dedivulgação das ações. Outrofator preponderante é a de que,em um primeiro momento, so-mente o já comentado Centrode Integração Brasil-Japãofora mostrado como “a meni-na dos olhos” dos responsáveispelo Centenário. Longe de serum projeto de aceitação fácil,o empreendimento mostrou seruma grande dor de cabeça,pois se arrasta por quase dois

anos sem qualquer pista sobrese será ou não erguido.

“No início, em meados de2005, acompanhei com afincoa questão do Centenário, afi-nal, nem me lembrava que em2008 seria a comemoração.Contudo, lendo os jornais, vique as pessoas designadaspara cuidar dos assuntos queeram de interesse geral da co-munidade não entravam emacordo, principalmente nessetal de centro cultural. Sempreocorria algum tipo de desen-tendimento. A partir daí nãoacompanhei mais”, define aempresária Luiza Inamitsu,mesmo admitindo que é umafesta “que vale ouro”.

“São 100 anos de dedicaçãoao Brasil. Com certeza deveser lembrado. Mesmo acompa-nhando de longe, o problemaque eu vejo é que o egocentris-mo e egoísmo de algumas lide-ranças atrapalham todos os pla-nos. Se conseguirem afastaresses sentimentos e se centra-rem somente na objetividade ebem geral da comunidade, ha-verá sucesso”, conclui.

(Rodrigo Meikaru)

Faltando 17 meses para a tão aguardada comemo- ração do Centenário daImigração, a comunidade nipo-brasileira inicia o ano com umtom mais ácido quando se falade comemoração. Para mui-tos, 2007 será mais que espe-cial não só por ser véspera dos100 anos, mas por ser o anoem que os trabalhos de defini-ção em relação aos festejosdevem ficar prontos. Todavia,uma outra parcela mostra de-sânimo com as variadas mu-danças de rumo que estão sen-do feitas, temendo pelo pior: anão concretização de um gran-de marco para o futuro. Ou,em outras palavras, “a come-moração ficar somente nos re-gistros fotográficos”.

Pelo andar dos trabalhos,nota-se que a Associação paraComemoração do Centenárioda Imigração Japonesa no Bra-sil tem lutado para superar oscontratempos e mostrar queestá em dia com o cronogramaelaborado há cerca de doisanos. Mas nem tudo tem sidopositivo na visão de uma gran-de parcela da comunidade e delideranças. Para muitos, a to-mada de decisões por parte deum grupo restrito de dirigentesnão condiz com o pensamentodos nikkeis (ou de grande par-te). Pior: a sensação de desin-teresse parece ter acometidonão só os jovens, como tambéma geração mais adulta.

“Realmente estamos preo-cupados com os rumos do Cen-tenário. Montamos uma asso-ciação justamente para dar oapoio necessário, mas não háum retorno. Até pedimos paraOssamu Matsuo [presidente doComitê Executivo da Associ-ação] nos incluir nos grupos detrabalho. Contudo, a respostadele era de que nos chamariacaso ‘precisasse’. Como va-mos manter o apoio sendo quenão há interação?”, questionao presidente da União Nikkeido Brasil, Yuho Morokawa.

Na visão do dirigente, a falta

CENTENÁRIO

Comunidade cobra mais açõesefetivas de Associação em 2007

Na espera por definições mais claras sobre projetos, comunidade cobra mais interação de dirigentes

ARQUIVO/JN

O ano começa agitado paraalgumas das entidades jovensmais significativas para a co-munidade nipo-brasileira. Tudopor conta da troca de presidên-cia, o que, em teoria, significasangue novo e idéias “frescas”para a gestão em 2007.

Esse é o caso da Asebex(Associação Brasileira de Ex-Bolsistas no Japão), entidadesem fins lucrativos que congre-ga bolsistas e ex-bolsistas queestudaram ou estagiaram emuniversidades, centros de pes-quisa e empresas no Japão.Criada há 15 anos, o principalintuito desde o começo é darassistência aos pretendentesde uma bolsa, bem como pro-mover a interação entre aque-les que já passaram por terrasjaponesas e estão de volta aoBrasil.

Pois é com esse pensamen-to que assume a presidência anikkei Kátia Akemi Uchimura.Com a virada do ano, EduardoKashimata – presidente emexercício em 2006 – passa obastão à jovem, que já come-ça à frente do evento maisimportante da Asebex, oKoshukai, série de palestras ecursos preparatórios.

Animada com o novo de-safio de liderar uma entidadenikkei, Uchimura, de 28 anose natural de Jacareí, no interi-or paulista, confirma que pre-

confirma.Assim como a Asebex, a

Comissão de Jovens do Bun-kyo e a Abeuni (Aliança Be-neficente Universitária) – asduas últimas também trocamde presidência nos próximosmeses –, a JCI Brasil-Japãotambém se depara com umproblema comum não só dasentidades ditas “jovens”, comotambém dos kenjinkais e ou-tras associações nipo-brasilei-ras: a estagnação no númerode novos associados. Tal pa-norama, na visão de Hattori ede Kátia Uchimura, pode mu-dar na medida que novas açõessão implementadas para arre-gimentação de novos mem-bros.

“A idéia é aumentar o focoem ações sociais e interagircom outras entidades, caso doG4 [Grupo formado pelas as-

sociações citadas acima].Uma reunião com os presiden-tes das quatro entidades já estáagendada para discutir o quepode ser feito para aumentara expressividade e força dosjovens”, conclui Hattori. KátiaUchimura também segue amesma linha: para ela, é im-portante manter a aproxima-ção com outros grupos a fimde reunir o maior número dejovens nikkeis, além, é claro,de preservar a cultura japone-sa. “É importante não só paranós de diretoria ou para osmembros das respectivas en-tidades, mas para a socie-dade em geral. A intenção épromover ações que despertemo interesse do jovem nikkei e,conseqüentemente, das pesso-as em geral. E isso o G4 temfeito muito bem.”

(Rodrigo Meikaru)

sidir a Asebex “trata-se dealgo recompensador”, princi-palmente por ter passado portodos os processos da entida-de referente à preparação debolsistas. “Assumo com o sen-timento de gratidão a todos osmembros da ‘família’ Asebex.Com certeza teremos um tra-balho árduo pela frente. Que-remos que cada vez mais aentidade cresça e se fortale-ça”, explica.

Ex-bolsista em 2005, anikkei – apesar de assumir hámenos de um mês – tem umaidéia formada sobre sua ges-tão neste ano. Nos planos, es-

tão o de trabalhar com proje-tos voltados para os ex-bolsis-tas, a fim de reunir o maiornúmero possível de sempais(veteranos). “Trabalharemoscom o lado social, assim comotemos feito. Paralelamente,gostaria muito de congregaraqueles que já foram ao Japãopara uma maior troca de ex-periência e o resgate das me-mórias. Isso ajudaria muitoa integrar não só os que parti-cipam do Koshukai, por exem-plo, mas os próprios colegasque viveram experiências pa-recidas”, completa.

Assim como a Asebex, a JCI

Brasil-Japão também troca ocomando para 2007. Com a pos-se marcada para fevereiro, Le-andro Hattori, de 29 anos, se-gue o lema de que os trabalhos“não podem parar”, lembrandoque liderar entidades tradicionaise representativas dentro da co-munidade “não é fácil”.

“Quando eu entrei na JCIBrasil-Japão, em 2003, atravésde um convite do hoje ex-pre-sidente Victor Kobayashi, nãoimaginava que um dia chega-ria à presidência. Agora, assu-mo com total responsabilidadee sei que há muito o que fazer.Pelo lado pessoal, é uma gran-de oportunidade de enriquecera minha própria vida, conhe-cendo pessoas novas,interagindo com os membrose com a própria comunidade”,explica o jovem, que assumeno lugar de Lucília Satomi.

Entre os planos de expan-são, destaca-se a comemora-ção dos 25 anos de entidade,marcada para junho. Segundoo novo presidente, ainda nãohá um formato definido para oevento, porém, idéias não fal-tam. “É uma data histórica eque mobilizará muitas pessoasque fizeram e fazem parte daJCI. Por isso mesmo estamospensando em algo que promo-va a interação entre esse pes-soal, até para reiterar o climadescontraído e de amizade”,

Leandro Hattori e Kátia Uchimura: planos de expandir entidades

ARQUIVO PESSOALDIVULGAÇÃO

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São Paulo, 13 de janeiro de 2007 JORNAL NIKKEI 5

O projeto “Mãos na Mas-sa”, que estimula a geração derenda através de padariasartesanais, será ampliado peloFundo Social de Solidariedadede Mogi das Cruzes em 2007.A meta é, pelo menos, quadru-plicar o número de pessoasbeneficiadas pelo programa,que nasceu da parceria entrea Prefeitura e o Governo doEstado. Atualmente, cerca de200 mogianos são atendidosanualmente pela iniciativa.

No último dia 5, antes depassar o cargo ao vice-prefei-to Marco Aurélio Bertaiolli, queo substituirá durante sua licen-ça de 15 dias, Junji Abe con-versou com a presidente doFundo Social, Marlene Alabar-ce, que apresentou a necessi-dade de ampliar o programa.“A sua preocupação coincidiucom uma decisão que estavaamadurecendo, que era detransferir a sede da Casa dosProjetos para o prédio daNGK, onde o espaço é muitomaior e poderemos atenderum maior número de pessoas”,assinalou Junji.

O prefeito esclareceu queno final deste mês uma comis-são formada por representan-tes da NGK e da Prefeituradeverá vistoriar o imóvel de 32mil metros quadrados, localiza-do na rua Flaviano de Melo.

“A doação já foi oficializa-da em dezembro e essa visto-ria precede a posse oficial doimóvel. É possível que no pri-meiro trimestre deste ano játenhamos claras as alteraçõesnecessárias no prédio, quetambém receberá o CIP Mo-gilar, a Incubadora Tecnológi-ca, o almoxarifado geral daPrefeitura, e a merenda esco-lar”.

Junji assinala que a NGK,num ato inédito e histórico quedemonstrou de forma inequí-voca a sua responsabilidadesocial, doou ao município aárea onde funcionava a fábri-ca da Flaviano de Melo comuma única condição: que oExecutivo perpetue a posse,utilizando-a para execução de

projetos e ações nas áreas edu-cacional, tecnológica, culturale social.

Mãos na massa – Criado em2002 pela então primeira-damaLu Alckmin, o programa deArtesanais passou a operar emMogi das Cruzes a partir dadoação de fornos, utensíliosdomésticos e outros apetre-chos pelo Fundo Social de So-lidariedade do Governo do Es-tado. Na cidade recebeu onome de “Mãos na Massa”.

Atualmente, o programafunciona na Casa de Projetos,localizada na Rua Navajas, nobairro Shangai. Suas aulas ca-pacitam de 150 a 200 pessoasa cada ano para que possamgerar sua própria renda.

“Uma das principais preo-cupações do prefeito Junji Abeé evitar o paternalismo. Nos-sas iniciativas procuram não sódar o peixe ao homem, mastambém ensiná-lo a pescar. Apessoa que consegue gerar suaprópria renda recupera a auto-estima e a cidadania”, explicaa presidente do Fundo Socialde Solidariedade, MarleneAlabarce.

“Além de propiciar condi-ções para as pessoas interes-sadas em aprenderem umaprofissão, de confeiteiro oupadeiro, por exemplo, a pada-ria artesanal transforma-senuma opção de renda paramuita gente. Agora com maisespaço e equipamentos, pode-remos aumentar consideravel-mente a oferta de produtos eoportunidades”, destaca a pre-sidente.

Licença – Junji afirmou queusará o período de licença, atéo dia 22, para realizar algunsexames médicos: “Por maisjovens que nos sintamos pordentro, é sempre necessáriofazermos alguns acompanha-mentos na área da saúde e ficofeliz de poder transmitir o car-go ao Bertaiolli, que tem sidosempre um grande companhei-ro nosso”, destacou o prefei-to.

CIDADES/MOGI DAS CRUZES

Área da NGK ajudará aampliar o ‘Mãos na Massa’

A presidente do Fundo Social, Marlene Alabarce e o prefeito Junji Abe

DIVULGAÇÃO

Eleito no último dia 18 emassembléia geral ordi-nária, o novo presiden-

te da Associação Cultural eEsportiva de Londrina (Acel),Jairo Tamura, definiu comoprioridade de seu mandato acaptação de novos associa-dos, em especial, os das no-vas gerações. “Nosso princi-pal desafio será, sem dúvida,atrair a participação de asso-ciados que encontram-se naminha faixa etária, isto é, nacasa dos 42 anos. É importan-te inserir os nisseis e sanseisna comunidade para dar con-tinuidade ao trabalho de con-servação e divulgação doscostumes de nossos ances-trais”, explicou Tamura, quetomou posse este mês. Vice-presidente na gestão passada,ele assume o lugar que há seteanos era ocupado por IssamuSuzuki, que agora torna-sevice.

Para Tamura, passada aetapa crítica, a Acel parte parauma nova fase. Segundo ele,nos tempos áureos, há uns dezanos, a associação chegou acontabilizar dois mil associa-dos. No entanto, a crise eco-nômica obrigou a diretoria a sedesfazer de uma das sedes,concentrando as atividadessomente na sede campestre.

Muitos associados acaba-ram não se adaptando com

CIDADES/LONDRINA

De presidente novo, Acel queratrair novas gerações

essa mudança. Além disso,conta o novo presidente, omovimento dekassegui tam-bém contribuiu para o esvazi-amento. “Estamos tentandoresgatar esses associados eatrair outros”, conta Tamura,que é formado em Agronomiae Direito. “Mas esse proble-ma não é só da Acel. A maio-ria dos clubes e associações

nikkeis passou ou passa porisso”, afirma Tamura, acres-centando que espera revertera situação incrementando osdepartamentos já existentes(canto, cultural, park golf, fu-tebol, tênis de mesa, beisebole softbol, terceira idade e tê-nis de campo).

“Estamos conversandopara criar novos departamen-

tos, entre eles o de sumô e ode jovens. Achamos que asatividades culturais e esporti-vas são os grandes chamari-zes para atrair novos sóciosporque as pessoas se identifi-cam com o que fazem”, disseTamura, afirmando que, inves-tir nas novas gerações não sig-nifica esquecer a terceira ida-de. “Ao contrário, eles são onosso futuro”, lembra ele, an-tecipando que o calendáriodeste ano deve ser uma espé-cie de preparação para as co-memorações do Centenário daImigração Japonesa no Brasil.

“A Acel já está participan-do dos festejos locais junta-mente com cerca de outras 50entidades que formam a Co-missão para o Centenário daImigração Japonesa no Brasilde Londrina. “Mas a idéia éelaborarmos atividades espe-cíficas, movimentando cadaum dos departamentos”, reve-la Tamura, justificando que “arenovação é salutar”. “Essafase de transição é importantepara que o trabalho de preser-vação da cultura japonesa te-nha continuidade. É uma for-ma de contribuirmos para aformação das gerações futu-ras. Por isso, cada um de nóstem o dever e a obrigação departicipar das atividades dacomunidade”, opina.

(Aldo Shiguti)

CIDADES/SÃO BERNARDO DO CAMPO

57ª edição do Intercolonial de Tênis deMesa deve reunir mais de 700 atletas

A cidade de São Bernardodo Campo (região do GrandeABC) sediará, pela primeiravez em toda sua história, umaedição do Intercolonial de Tê-nis de Mesa. A competição,que este ano chega a sua 57ªedição, acontece de19 a 21deste mês, no Pavilhão VeraCruz (centro) e deve reunirmais de 700 mesa-tenistas,entre homens e mulheres, nascategorias pré-mirim, mirim,infantil, juvenil, juventude eveterano. Os jogos têm inícioàs 8h30, nos três dias. As fi-nais estão programadas parao domingo (21). Os campeõesdas categorias infantil e juve-nil recebem passagens áreaspara algum país do exterior.

“Trata-se de um dos maio-res, senão o maior, evento dogênero realizado na AméricaLatina”, comemora MarcosYamada, da Comissão Orga-nizadora. Segundo ele, duran-te a competição serão utiliza-das 44 mesas e o recinto serádividido em duas alas, uma re-servada para as partidas e ou-tra para entretenimento e lazerdos participantes, como o showdo cantor Joe Hirata e o con-curso de karaokê (ambos nanoite do dia 20).

De acordo com Yamada, oIntercolonial mantém o mesmoglamour desde que foi idealiza-do por Haruo Mitida, em 1951.“A diferença é que a competi-ção era restrita à comunidadenikkei. A partir de 2004, cria-mos a categoria livre, abertatambém para os não descen-

dentes de japoneses. Mas aproposta de Haruo Mitida con-tinua intacta, ou seja, promo-ver uma grande festa de con-fraternização entre os mesa-tenistas nikkeis e revelar novostalentos para o esporte brasilei-ro”, ressalta Yamada, lembran-do que em 1990 o torneio cor-reu risco de sofrer paralisaçãopor dificuldades financeiras.“Foi aí que a Butterfly, uma dasprincipais fabricantes de mate-riais para tênis de mesa domundo, decidiu encampar oevento e a competição tornou-se o sucesso que é hoje”, contaYamada, comentando que, “gra-ças ao trabalho de HaruoMitida, o Brasil é um dos pou-cos países no mundo com joga-dores caneteiros”.

Não à toa, Yamada contaque os principais mesa-tenis-tas da comunidade passarampela competição. “Só para ci-

tar os nomes que estão fazen-do sucesso atualmente, pode-mos destacar o Cazuo Matsu-moto e o Gustavo Tsuboi, quedisputaram a seletiva finalpara os Jogos Pan-America-nos de 2007”, observa o orga-nizador, lamentando, no entan-to, a ausência dos dois mesa-tenistas, que tiveram que via-jar para o exterior.

“Mas não vão faltar nomesde ponta. Atletas como oHugo Hanashiro, Reinaldo Ya-mamoto, os irmãos Ricardo eRodrigo Kojima, além de ve-teranos como o RicardoInokuchi e o Carlos Kawai”,antecipa Yamada, acrescen-tando que o que torna o even-to único no gênero não é só aquantidade de atletas mas tam-bém o trabalho da ComissãoOrganizadora.

“É a única competição cujatabela de jogos é elaborada

DIVULGAÇÃO

Campeonato premiará campeões com passagem ao Japão

com três meses de antecedên-cia e que ainda distribui livrosde programação. Sem contara concorrência, saudável, diga-se de passagem, das cidadessedes”, enfatiza.

Centenário – Para o torneiodeste ano, três cidades secandidataram. Além de SãoBernardo do Campo, Ourinhose Rio de Janeiro manifestaraminteresse em receber a com-petição. “Houve um empateentre Ourinhos e São Bernar-do e o voto de minerva coubeà Comissão Organizadora. Foiuma escolha difícil, mas a infra-estrutura de São Bernardoacabou pesando na decisão”,revelou Yamada, que guardacom carinho o Intercolonial de2000, realizado na cidade deCampo Mourão (PR). “Foi umdos melhores Intercoloniais.Não só pela cerimônia de aber-tura, com efeitos especiais equeima de fogos de artifício,como também pelo calor hu-mano”, justifica o dirigente,afirmando que em 2008, anodo Centenário da ImigraçãoJaponesa no Brasil, a disputadeve ser ainda maior.

Por enquanto, sete cidadesse candidataram. Ourinhosretorna à cena, desta vez comapoio de Marília. Também es-tão no páreo as cidade de Cu-ritiba, Santos, Rio de Janeiro,Campo Grande, Osasco e acapital paulista. “Vai ser umadisputa bastante acirrada”,prevê Yamada.

(Aldo Shiguti)

Jairo Tamura quer atrair mais participação de jovens e meia-idade

DIVULGAÇÃO

A Associação CulturalNipo-Brasileira de Registro(Bunkyo) promoveu o shinen-kai (cerimônia e festa do AnoNovo) no primeiro dia do ano2007, em sua sede social, coma presença de 70 pessoas apro-ximadamente. A cerimônia,comandada por Kuniei Kane-ko, contou com a presença davice-prefeita Inês Kawamoto;do diretor municipal do Depar-tamento de DesenvolvimentoEconômico e Turismo, Mano-el Chikaoka; do presidente do

Bunkyo, Kunihiko Takahashi;do presidente da Fenivar,Toshiaki Yamamura, presidenteda Fenivar; do conselheiro doBunkyo, Hideo Nasuno; dopresidente do Registro BaseBall Club, Mário Soshin Saku-gawa; do vice-presidente doShunjukai, Morio Kurosawa,entre outros. Após a cerimô-nia, Tosuke Sassaki, de 92 anosbrindou a chegada do novoano. Depois foi servido o ozoni(sopa de moti), preparado peloDepartamento de Senhoras.

CIDADES/REGISTRO

Shinenkai do Bunkyo reúnecerca de 70 convidados

Dirigentes de Registro em comemoração ao ano novo

DIVULGAÇÃO

Page 6: AGENDA Comunidade entra em contagem · mail mkt@friendz.com.br. O ano de 2006 passou voando. Já 2007 está aí. Portan-to, na contagem geral, falta pouco mais de um ano para a tão

6 JORNAL NIKKEI São Paulo, 13 de janeiro de 2007

Segundo dados da Orga-nização Mundial da Saú-de (OMS), existem cer-

ca de 161 milhões de deficien-tes visuais. Destes casos, maisde 124 milhões são de baixavisão. A estimativa do órgão éde que existam no continenteamericano 13 milhões de pes-soas com a deficiência, quetambém é conhecida como vi-são subnormal. A incidência émaior na Ásia, onde está per-to de 34 milhões o número deregistros. Mas o que vem a sera baixa visão?

Apesar dos altos índices deocorrência, a deficiência ain-da é pouco conhecida no Bra-sil. Especialista na área, a of-talmologista Maria AparecidaOnuki Haddad explica que, aocontrário da cegueira, pesso-as com baixa visão têm res-postas visuais. “Podemos dizerque numa escala em que umrepresenta a visão normal, abaixa visão compreenderia aspessoas que no melhor olho,mesmo com tratamento clíni-co cirúrgico e óculos, enxer-gam de 0,3 para menos”.

O tema foi escolhido paraa tese de doutorado - pela Fa-culdade de Medicina da Uni-versidade de São Paulo (FM/USP) - da médica, que prestaatendimento no centro de as-sistência a deficientes visuaisLaramara e também atuacomo colaboradora no Hospi-tal das Clínicas. O estudo en-volveu uma pesquisa realiza-da com crianças e adolescen-tes entre 7 e 16 anos, do siste-ma público de ensino, e quenão possuíam nenhuma outradeficiência.

Cento e quinze estudantesforam entrevistados para quefossem avaliadas as causas,necessidades médicas, a for-ma como o problema foi de-tectado e quando aconteceu oencaminhamento para os ser-viços especiais. “Oitenta porcento dos casos foram perce-

OFTALMOLOGIA

Médica nikkei desenvolve tesede doutorado sobre baixa visão

Como detectar - As dicaspara detectar a deficiência par-tem da simples e essencial ob-servação. É preciso ficar aten-to se a criança segue os obje-tos de alto contraste e compa-rar a evolução com os demaisbebês da mesma faixa etária.“Todo mundo nasce enxergan-do pouco, por volta de 30 vezesmenos que um adulto. O desen-volvimento visual ocorre no pri-meiro ano, mas o refinamentoprossegue até a primeira déca-da de vida”, alerta Maria Apa-recida, que também explica queo estrabismo é normal até ostrês meses de idade, mas quedepois desse período a criançajá tem condições de centralizara visão.

Nas crianças em idade es-colar, os pais devem prestaratenção em sintomas como dorde cabeça constante, desinte-resse pelos estudos e inquietu-de. Nestes casos, o melhor éprocurar o diagnóstico de umoftalmologista e realizar testesespecíficos. A solução pode sersimples, como optar por lentesescuras quando há intolerânciade iluminação ou reforçar asletras quando há dificuldade deperceber contrastes. “Às vezes,sentar na primeira fileira já re-solve, mas podem ser indicadosauxílios ópticos, como lupas”,acrescenta.

A nikkei reforça que é ne-cessário promover acesso aosmateriais de apoio, mas quenão adianta centralizar açõesapenas na área oftalmológica.“As crianças com baixa visãojá se sentem mal porque nãoconseguem acompanhar asaulas e os adolescentes se ne-gam a usar qualquer coisa queos tornem diferentes dos de-mais. Professores devem re-ceber orientações e passar in-formações para os colegas declasse para que as pessoasentendam as diferenças decada um”, salienta.

(Luciana Kulba)

bidos no primeiro ano de vidadas crianças, mas a maioriadelas foi encaminhada a ser-viços especializados somenteno período escolar”, explicaMaria Aparecida.

A pesquisa mostrou que ge-ralmente é a mãe quem per-cebe a dificuldade visual da cri-ança e que as principais cau-sas são a toxoplasmose con-gênita, catarata congênita e

glaucoma. “Esses dados mos-tram que é preciso dar maisatenção ao pré-natal e que épreciso ressaltar a importânciada vacinação nas mulheresantes da idade reprodutiva”,afirma a especialista, queacrescenta que a cataratapode estar associada á rubéo-la, o que representaria duasinfecções entre as causas dabaixa visão.

JORNAL NIKKEI

Maria Aparecida: “É preciso dar mais atenção ao pré-natal”

Auxílios ópticos podem podem ser indicados para ajudar leitura

ECONOMIA

Consultor orienta como administrar as contas no início do ano

BAIRRO ORIENTAL

Troca de luminárias naLiberdade gera discussão

Após a prefeitura de SãoPaulo confirmar, em setembro,a troca de luminárias no bairroda Liberdade, através do De-partamento de Iluminação Pú-blico (Ilume), as ações previs-tas no projeto de lei – criadopelo vereador William Woo –não têm surtido o efeito dese-jado. Ou, pelo menos, nãocomo o desejado pelos fre-qüentadores e comerciantes daregião.

Com os trabalhos iniciadospela prefeitura desde meadosde novembro, a troca dos“suzurantos”, definição dada àsluminárias do bairro oriental,bem como a pintura e orealinhamento de algumascangas (suporte) abalroadas, oprazo final previsto para o tér-mino dos trabalhos era até ofinal do ano. Contudo, comer-ciantes e moradores têm recla-mado de que as trocas “nãoestão acontecendo”. Ou, nomáximo, “eles trocam apenasuma luminária por poste”.

Segundo o presidente daAcal (Associação Cultural eAssistencial da Liberdade),Hirofumi Ikesaki, a promessaera de que todas as lumináriasfossem trocadas, o que, de fato,não ocorreu. “Falaram que iamcomeçar a trocar as luminári-as, mas não vi trabalho. Se tro-caram, foram apenas algu-mas”, afirma o empresário,adiantando que está com ofí-cios a serem enviados para asubprefeitura da Sé cobrandoo serviço. “Se prometeram,terão de cumprir.”

Autor do projeto que possi-bilitou a troca de luminárias, overeador e deputado federaleleito William Woo concorda

que há alguns pontos falhos natroca das luminárias. Segundoele, os trabalhos “estão dei-xando a desejar”, e que co-branças sobre os serviços jáforam feitas a Ilume. “Ao pas-sar pelo bairro da Liberdade,realmente vi que as trocas nãoestavam 100%. O que eu pos-so fazer é cobrar ainda maisum efetivo maior para a con-clusão do trabalho. A reco-mendação é que os morado-res e comerciantes façam suasreclamações também”, adian-ta o parlamentar.

Caso o trabalho seja aban-donado pelas equipes da Ilume,não há nenhuma hipótese doscomerciantes e da própria Acalexecutar tais serviços. “Nãopodemos dar seguimento a umtrabalho iniciado pela Prefeitu-ra. Primeiro por motivos óbvi-os: a responsabilidade é total daIlume. E segundo porque nãotemos verbas”, explica Ikesaki.

Já a Ilume assegura que ostrabalhos estão em andamen-to e que o prazo de entregavaria de acordo com o prazoestabelecido com os responsá-veis pelas obras de infra-estru-tura. “Os trabalhos são reali-zados durante o dia e a primeirarua atendida é a Galvão Bueno.No total, 432 unidades passa-rão por manutenção e, para asubstituição das lumináriasquebradas, o Ilume providen-ciou a compra de 250 peçasnovas”, afirma o comunicadoda empresa. Ainda de acordocom ela, os trabalhos de ma-nutenção dos postes continu-am constantes, independentedos trabalhos específicos dastrocas de luminárias.

(Rodrigo Meikaru)

Trabalho estava previsto para ser finalizado até o final do ano

MARCUS IIZUKA

Após as festasde final de ano, éhora de voltar à rea-lidade. O planeja-mento e a adminis-tração das contas nomês de janeiro é fun-damental para quegrande parte da so-ciedade brasileiranão seja atormenta-da por um de seusmaiores vilões: oendividamento.

Pagar à vista ascontas que oferecemdesconto se o saldobancário permitir,analisar os parcela-mentos que cobramas menores taxas dejuros e dar priorida-de às dívidas já con-traídas são algumasdas dicas comuns de especia-listas financeiros.

Em entrevista ao JornalNikkei, o consultor de riscode crédito Guilherme Okamo-to falou da administração decontas, o melhor procedimen-to para quem necessita deempréstimos e os melhores in-vestimentos para 2007.

Como administrar as con-tas a pagar no início doano? Quais pagamentos sãoprioritários?

Após a virada do ano, mui-tos brasileiros acordaram em2007 com as dívidas do anoanterior. Após o período defestas de Natal e Reveillon, é

hora de encarar impostos edespesas familiares, comoIPTU, IPVA, matricula esco-lar, férias, entre outros.

O importante é não deixarde pagar as dívidas anteriorese não adquirir novas. Obvia-mente, despesas como impos-tos e gastos familiares são ine-vitáveis. Caso o valor ultrapas-se o orçamento da família, nãodeixe de negociar os pagamen-tos com lojas e bancos. Deve-se tomar cuidado com as dívi-das com cheque especial, car-tão de crédito e empréstimospessoais, já que apresentam asmaiores taxas de juros. Assim,se não for possível pagar asdívidas à vista, deve-se nego-

ciar o parcelamento delas.

Depois dos gastos dasfestas de final de ano, aspessoas ainda costumam serpegas de surpresa com ascobranças no mês de janei-ro. O que fazer para evitaresse tipo de transtorno?

Muitas pessoas são surpre-endidas pelos impostos cobra-dos pelo governo, como o Im-posto Predial e Territorial Ur-bano (IPTU) e o Imposto so-bre a Propriedade de VeículosAutomotores (IPVA).

O governo oferece parce-lamento e também desconto àvista para o pagamento dessesimpostos. Assim, as pessoas

devem fazer um pla-nejamento para nãoatrasar os pagamen-tos e aumentar suasdívidas.

Quais as alter-nativas para aspessoas que gasta-ram além do que po-diam?

A utilização decheque especial eempréstimos de fi-nanceiras deve sercriteriosa. Os prazose taxa de juros de-vem ser observadosatentamente paraque o valor não ultra-passe o orçamentofamiliar.

Além dessas al-ternativas tradicionais

há outros novos tipos de em-préstimos, tais como o emprés-timo consignado com a folha depagamento, para o qual os ban-cos oferecem juros mais baixos.

Em que situações o cré-dito por meio de empresas es-pecializadas é viável?

Atualmente existem inúme-ras empresas especializadas ebancos oferecendo emprésti-mos. As condições oferecidaspor estas instituições devemser analisadas para que este-jam dentro do orçamento docliente. É preciso ler atenta-mente o contrato e compararas condições oferecidas dasdiferentes empresas.

O que é analisado paraa aprovação do crédito?

Atualmente, empresas ebancos verificam o perfil decrédito do cliente, procurandoinformações no SERASA eACSP (Associação Comerci-al de São Paulo). Garantiastambém são requeridas, des-de comprovação de renda eresidência até automóveis eimóveis, dependendo do valordo empréstimo. Com o avan-ço da tecnologia, é possível

solicitar informações dos clien-tes através de telefone ou daInternet de forma segura e rá-pida.

Quais os melhores inves-timentos para este ano?

Como a taxa Selic (taxa dejuros básica da economia bra-sileira) apresenta uma tendên-cia de queda para este ano, osfundos de investimento deações e multi- mercado podemser uma boa opção para 2007.Contudo, tais investimentospossuem variações de rendi-mento, isto é, há períodos deganho e também de perda decapital. Por isso, os clientesdevem estar atentos quantoaos fundos em que vão aplicarpara que não tenham surpre-sas no final do ano. De ummodo geral, os ganhos dessesinvestimentos em 2006 devemse manter. Assim, são uma boaopção para quem tem sede porganhos maiores e está dispos-to a correr riscos.

(Gílson Yoshioka)

Uma das dicas de Okamoto é não deixar de pagar as dívidas anteriorese negociar parcelamentos

MARCUS IIZUKA

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São Paulo, 13 de janeiro de 2007 JORNAL NIKKEI 7

Roteiros alternativos nacabeça, uma mochila nas cos-tas e pé na estrada. Quem nun-ca pensou em viajar pelo paísou pelo mundo traçando a suaprópria rota? Para muitos, tudoisso não passa de fruto da ima-ginação, enquanto para outros,o espírito aventureiro dá asasa essa fantasia, e assim, tra-zem para a realidade históriasinesquecíveis. Nessa ousadiasem rotina e sem limites vivemos chamados “mochileiros”.

Em sua maioria, são jovense estrangeiros que encaramessa adrenalina das viagensalternativas. Percorrem cida-des, estados e países a fim deconhecer lugares, pessoas eviver um pouco da cultura decada região. Sozinhos ouacompanhados, para eles nãoimporta, pois sempre acabamfazendo novas amizades pelopercurso.

E se dinheiro é problema?Para esses turistas não. Eco-nomizam aqui e ali, mas nãodeixam de fazer seu hobby fa-vorito. Além disso, as via-gens costumam ser bastanteeconômica. “Quem viaja bas-tante já tem uns esquemas ouconhece pessoas que indicamlugares baratos e legais”, ex-põe o analista de informáticada Bovespa (Bolsa de Valoresde São Paulo), WilliamArakawa, 24. Mas para quemnão tem toda essa freqüênciaem viagens não precisa desa-nimar, pois, “existem guias,internet e no Metrô News [jor-nal veiculado pelo Metrô] deterça-feira sempre aparecealguma coisa na parte de tu-rismo” completa.

São viajantes que vão porturismo ou mesmo para traba-lhar ou estudar com a inten-ção de gastar pouco dinheiro,então acabam abrindo mão decertos confortos e comodida-des. Para eles é muito melhorgastar com diversão a estada,por isso optam por dormiremem albergues. “Para quemnunca foi imagina os alberguescomo quartos precários, sujos,mas são como hotéis, tem ca-mareira e tudo. Fora que dápara conhecer muita gente”afirma Arakawa.

Esse tipo de acomodaçãojá oferece outras opções. Hojeem dia, não há somente ambi-entes coletivos, muitos já dis-põem de quartos e banheirosreservados. Há até pacotespara famílias ou casais. Além

disso, as pessoas que traba-lham nesse ambiente levampara passeios, promovem fes-tas e incentivam o pessoal ase conhecer ou até mesmo ospróprios viajantes agitam algu-ma coisa para fazer.

“Em Arraial do Cabo, fize-mos vários passeios, lual e ba-lada num restaurante flutuan-te em alto mar. O próprio pes-soal do albergue que organiza-va”, conta Arakawa. O maisinteressante é que suas viagenssaem em conta e ele sempretraz fotos e lembranças incrí-veis de onde vai. “Não faço‘mochilão’ de viajar de lugarpara lugar porque há dois anosnão tiro férias, mas todos osfins de semana que não traba-lho estou em algum canto via-jando” afirma.

FÉRIAS 2

Jovens nikkeis mochileiros contam experiência sobreviagens ‘inesquecíveis’

O motivo de não parar qui-eto ele resume no trabalhoestressante que tem e por tra-balhar demais, acrescentandoainda que todas as pessoas quetrabalham com ele tambémtêm esse costume de viajarbastante. Além disso, “não pre-cisa ir muito longe, há muitoslugares por São Paulo pra co-nhecer”, diz, acrescentando:“Curti apreciar a natureza.”

Já a nikkei Miriam SatimiGenka, 21, curte o ecoturismode uma forma próxima a natu-reza. Em suas viagens predo-minam os acampamentos eafirma que os gastos são míni-mos. Segundo ela, numa re-serva ecológica em Amparo,no interior de São Paulo, elachegou a gastar apenas cincoou dez reais no camping.

Em outros países – No ex-terior, Genka aproveitou aoportunidade de ser descen-dente, juntou uns amigos ecomo muitos foi para o Japãofazer arubaito, porém semagência intermediando ou,como ela mesma descreve, “nalouca”. “Peguei o avião equando cheguei lá fui procu-rar um lugar pra morar e umserviço. Tive muita sorte emarranjar um emprego e umapartamento em pouco tem-po”, afirma.

Sem saber falar a línguajaponesa e sozinha uma vezque cada um de seus amigoshavia traçado rotas diferentes,Genka decidiu arriscar e co-nhecer a terra de seus ances-trais. Tirou uns dias de folga esaiu de Nagano rumo a Tó-quio, depois para Saitama e,por último, Guma. Logo emseguida, retornou. “Me vireicom mímica, um pouco de in-glês, mas foi um sufoco”, re-lembra.

Após o pequeno mochilão,

muito comum para quem vaipara o outro lado do mundo, anikkei e seus companheiros dequarto já começavam a prepa-rar a próxima “loucura” antesde voltar. Juntaram uma ver-ba e do Japão voaram a cami-nho de Toronto, no Canadá.Deixaram as malas no aero-porto e apenas com uma mo-chila nas costas encararammais um país desconhecido.

No estilo mochileiro de ser,com pouco dinheiro no bolso,a turma ficou num albergue,onde conheceram um portugu-ês que os acompanhou nospasseios, e suas principais re-feições eram feitas nas lojasde conveniência, já que o caféda manhã estava incluso naestada. Dentre os lugares maisfamosos que conheceram es-tão CN Tower, Sky Dome eas Cataratas do Niagara.“Nada foi esquematizado, saí-amos andando ou pedíamosinformação pro pessoal do al-bergue”, conclui.

(Cibele Hasegawa)

JORNAL NIKKEI

Albergue é a opção para gastar pouco e ainda conhecer gente nova

Canto dos pássaros, arpuro e verde ou mar,areia, sol e água de

coco? Campo ou praia? Eis aíuma dúvida que paira no ar, prin-cipalmente para as pessoas quese preparam para arrumar asmalas e pegar a estrada. Sen-do assim, o Jornal Nikkei foiatrás de duas famílias e desco-brir o porquê de se escolher umaou outra opção, além de dar de-talhes sobre a vantagem deuma ou outra escolha.

Para a família Furumoto quepossui uma casa em condomí-nio fechado em Peruíbe, a praiaé o melhor lugar para descan-sar, se divertir, ter paz e tran-qüilidade. Segundo o patriarcaHiromi Furumoto, tirar férias époder passar mais tempo comseus filhos, além de repor asenergias. “Tenho tirado fériassempre nos meses que coinci-dem com as férias escolares demeus filhos, assim fico maisperto deles”, revela.

Compartilha da mesma opi-nião, a dona de casa ReginaFurumoto, que, ao entrar deférias, pode descansar muitomais. “Quando vamos paraPeruíbe apenas nós cinco, pre-ferimos jantar e almoçar fora,assim não preciso ficar cozi-nhando. Mas em época de fes-tas, como o Natal e o AnoNovo, que a família toda pas-sa lá, é mais cansativo por terque limpar e cozinhar”, conta.

Com três filhos, Jessica(20), Alana (18) e Lucas (3), ocasal já freqüenta Peruíbe hámais de 15 anos, quando co-meçaram o projeto de suacasa de praia. “Escolhi Peruíbepor causa da reserva de Juréiaque tem na região [reserva daMata Atlântica]. Quando te-mos vontade, podemos visitaras cachoeiras ou as praias de-sertas”, explica Hiromi.

Para suas filhas, ir para

praia é mais curtição, pois láestão seus amigos e o condo-mínio onde ficam oferece inú-meras opções de atividades,como tênis, vôlei, futebol, alémdas piscinas tanto para adultoquanto para criança. “Sempregostei daqui. Quando éramosmenores, ficávamos andandode bicicleta e íamos à praia.Hoje continuamos fazendo omesmo, mas também ficamosmais tempo com os amigos”,conta Jessica Furumoto.

Por serem maiores de ida-de e mais independentes,Jessica e Alana possuem maisliberdade de chegar tarde emcasa e sair do condomínio comos amigos. “Andamos na praia,almoçamos de vez em quandopor lá mesmo e a noite vamosna balada que tem no centro dacidade”, revela Alana.

Já para o pequeno Lucas,tudo é diversão. Além de con-domínio possuir uma áreagrande para crianças(playground), ele pode passarmais tempo com seu pai.

A preferência pelo “campo”– Ar puro, canto dos pássarose tranqüilidade, são coisas quea família Tutibachi busca quan-do entram de férias. “Gosto dosossego e de apreciar a natu-reza, além de pescar”, explicao patriarca Almério Tutibachi.

A família mantém a tradi-ção de ir sempre no mesmohotel fazenda (Hotel Vale dasÁguas, localizado em Águasde Santa Bárbara, interior deSão Paulo), devido ao fato dejá conhecer local, os funcioná-rios e a infra-estrutura. “O queconta bastante também são ascompanhias e é claro, a comi-da”, brinca ele.

Para Margarida Tutibachi, ocampo é totalmente diferente dapraia, pois ele permite um con-tato maior com a natureza, alémde oferecer mais opções do queapenas ficar “deitado na areia”o tempo todo.”Praia é semprea mesma coisa, você senta, ficae volta. Lá no hotel fazenda agente tem várias atividades

FÉRIAS 1

Campo X Praia: O melhor lugar para suas férias

como jogar vôlei, caminhar pe-las trilhas, ir na cachoeira e fi-

car na piscina”, conta. Segun-do a nikkei, o hotel proporcionaum contato maior com pessoasdiferentes e cria laços de ami-zades.

Para o casal, o mais impor-tante é estar com os filhos, quedurante o ano se apresentamum pouco ausentes devido aosestudos. “O Fábio estuda emSão Paulo e nós moramos emSorocaba. A Fabiana tambémestuda bastante, então nossocontato diminui um pouco”,revela Margarida. Já para osfilhos, ir para o hotel acabacansando mais do que descan-sando. “Temos um pessoal le-gal que sempre combinamosde ir junto. Então ficamosacordados até tarde, e de ma-nhã já temos atividades. Só àtarde, depois do almoço quedescansamos um pouco”, con-ta Fabiana Tutibachi (15).

“Eu gosto do campo, do

hotel, mas acho que sem ascompanhias seria um poucochato. Acredito que as pesso-as que fazem o lugar”, revelaFábio (18). Segundo o nikkei,as férias em que passa no ho-tel são as melhores, pois surgea oportunidade de rever osvelhos amigos e fazer novos.

Tanto a praia quanto o cam-po são ótimas opções para sepassar as férias, ambos luga-res oferecem diferentes tiposde se aproveitar com a famíliae amigos, porém o que se as-semelha na escolha das famí-lias é a segurança.

“Adoro a praia, mas esco-lhi uma casa num condomíniopor ser mais seguro”, explicaHiromi Furumoto. “Lá no ho-tel posso dormir tranqüila sa-bendo que meus filhos não cor-rem perigo à noite”, revelaMargarida Tutibachi.

(Aline Inokuchi)

Família Furumoto em Peruíbe, Hiromi, Regina, Jessica, Alana com o pequeno Lucas no colo

Para mochileiros, “não precisa ir muito longe, há muitos lugarespor São Paulo pra conhecer”

ARQUIVO PESSOAL

Família Tutibachi: Fábio, Margarida, Fabiana e Almério (da esquerda para direita)

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8 JORNAL NIKKEI São Paulo, 13 de janeiro de 2007

Asaga dos imigrantes ja-poneses já foi fonte deinspiração para muitos

trabalhos artísticos, como fil-mes, livros, pinturas e escultu-ras. Maura Toshie Kimoto,nissei e designer de jóia, tam-bém usou a história dos paiscomo base para a produção deseu mais recente trabalho.

Três peças produzidas emprata estão expostas emNiterói, Rio de Janeiro, e in-tegram a mostra Imigrantes,que traz o trabalho do GrupoTeor 950, formado por dezartesãos e joalheiros. Cadaprofissional teve a liberdadepara escolher a forma queabordariam a participação dosimigrantes na formação cul-tural brasileira. Maura nãoteve dúvida: iria voltar àsraízes.

A artista, que é responsá-vel pela organização e coor-denação geral do evento, le-vou cerca de três meses atéconseguir chegar ao formatoque gostaria para a peça prin-cipal. O colar em prata polidae texturizada, águas-marinhase pérolas é o resultado demuita dedicação, lembrança eemoção. “Chorei muitas ve-zes enquanto produzia a peça.Foi um processo de criaçãodemorado, mas fique muitasatisfeita quando vi o traba-lho final”, afirma a paulista,nascida na cidade de Garça.

O colar, intitulado pela cri-adora como Sayonara Mon-te Fuji, carrega diversos sim-bolismos. No centro, um cora-ção estilizado remete ao senti-mento, à dor da despedida.Nele estão o desenho do Mon-te Fuji, as ondas do mar, péro-las que representam os imi-grantes que se distanciamcada vez mais da montanhasagrada e a gota da esperan-ça.

EXPOSIÇÃO

Trajetória dos pais inspira Maura Toshie em Imigrantes

Maura: “Foi um processo de criação demorado, mas fiquei satisfeita quando vi o trabalho final”

Ao lado da jóia, exposta noSolar do Jambeiro até o finaldo mês de janeiro, estão asduas outras peças produzidaspara a mostra, colocadas so-bre um painel com um poemade autoria própria e o retratoantigo dos pais. O par de brin-cos Sushi e Sashimi é com-posto de peças diferenciadas,sendo uma a imagem do es-queleto de peixe e a outra ade dois hashis. O pendenteEu Nissei mescla o nome daartista escrito em português eem japonês. “Representa oconflito de não ter uma iden-tidade clara”, explica adesigner.

Era Collor - A mãe de Maurafaleceu aos 32 anos e a artis-ta vivenciou a luta de seu pai,viúvo aos 39 anos, para man-ter os seis filhos unidos. Hojenem todos estão em Niterói,terra que o imigrante escolheupara recomeçar com a famí-lia após a morte da esposa,

mas o esforço do patriarcadeixou marcas entre seus des-cendentes. “Quando meu paifaleceu, fui buscar os restosmortais da minha mãe no in-terior de São Paulo para po-der juntar os dois”, recorda.

Nas lembranças tambémficaram os tempos de escola,época em que Maura se ques-tionava sobre seu futuro.“Nunca me identifiquei com osistema, para mim era casti-go ir à escola. Foi no dia queconheci uma pedra preciosaque me fascinei”, conta a ar-tista, que brinca com o fato denão ter diploma de faculdade.“A H.Stern foi meu curso su-perior. Aprendi muito nos trêsanos que fiquei lá”.

Era Maura quem atendiaos clientes japoneses, que vi-nham em busca de jóias comágua-marinha. Mas ela secansou da rotina do trabalho eresolveu que era hora de fa-zer as coisas à sua maneira.“Montei uma empresa, mas

JORNAL NIKKEI

na época do (Fernando)Collor ficou complicado. Tivede demitir funcionários e aca-bei tendo de fazer todo o pro-cesso, mas acabeiganhando muita ba-gagem com isso”.

As dificuldadesnão fizeram a pau-lista desistir. Commais de 30 anos deprofissão, Maura sediz fascinada pelotrabalho, o qual des-creve como “ummeio de comunica-ção”. “O corpo éuma ferramentafundamental. Eufaço peças para al-guém que vai usá-las no corpo e issoestabelece diálogos,uma interpretação”.

Homenagem aBetinho - De todosos trabalhos que fez,os que mais lhe

emocionaram foi produzir a ali-ança de casamento do filho ea escultura que fez em home-nagem a Herbert José de Sou-za, o Betinho, que faleceu em1997, vítima de aids. Em pratapuríssima, cristal e madeira, otrabalho foi realizado para umaexposição e, na época, Mauranem tinha pensado na hipóte-se de entregar ao sociólogo.

Mas Betinho soube da ho-menagem e resolveu conhe-cer pessoalmente a artista.“Eu comecei a pensar nele 24horas por dia e resolvi fazer aescultura como um singeloagradecimento ao trabalhoque ele vinha desenvolvendo.Era de uma nobreza acima donormal”, justifica a designer.

Além de já planejar a pró-xima exposição no espaço emNiterói, Maura sonha com apossibilidade de trazer seu tra-balho para São Paulo. Não hádefinição de espaço, data enem de parcerias, mas a von-tade da artista – que chega até

Quem aprecia cinema ja-ponês não pode perder a se-gunda etapa do projeto “Sem-pre Cinema” da Fundação Ja-pão, que apresenta a diversi-dade do cinema japonês aopúblico brasileiro em eventosgratuitos, com horários alter-nativos e filmes legendadosem português.

O destaque da programa-ção são filmes inéditos comoo divertido Water Boys (2001)e Verão Negro (2000); e clás-sicos do suspense japonês emcópias novas, como DesejoProfano (1964) e Castelo deAreia (1974).

PROGRAMAÇÃO:

Water Boys (Water Boys)2001, 91min30/01 (terça), às 19h3001/02 (quinta), às 15hDireção: Shinobu YaguchiElenco: Satoshi Tsumabuki,Hiroshi Tamaki, Aya Hiraya-ma, Koen Kondo, AkifumiMiura, Takatoshi Kaneko,Kaori ManabeSinopse: Uma divertida comé-dia colegial. A equipe de nata-ção masculina de uma escolaandava desmotivada, quandochega uma nova e atraente

CINEMA

Sempre Cinema apresenta a magia dasproduções japonesas ao público brasileiro

Um dos destaques da mostra, Water Boys fala como uma atraente professora pode motivar os alunos

DIVULGAÇÃO

professora com uma grandeidéia: formar uma equipe denado sincronizado com os me-ninos.

Verão Negro – Falsa Acusa-ção (Nihon no Kuroi Natsu-Enzai) 2000, 119min13/02 (terça), às 19h3015/02 (quinta), às 15hDireção: Kei KumaiElenco: Nakai Kiichi, TeraoAkira, Hosokawa Naomi,Tono Nagiko, Kitamura Yukija,Kato Takayuki, Ishibashi Renjie Kitamura Kazuo.Sinopse: Vencedor do prêmioBerlinale Kamera no Festivalde Berlin (2001), este filmerelata os casos de ataque comgás “sarin”, ocorridos em1994, em Matsumoto, próximode Nagano. Alguns meses de-pois, o mesmo ataque se repe-tiu no metrô de Tóquio, deixan-do 12 mortos e milhares de fe-ridos.

Castelo de Areia (Suna noUtsuwa) 1974, 143min27/02 (terça), às 19h3001/03 (quinta), às 15hDireção: Yoshitaro NomuraElenco: Tetsuro Tamba, GoKato, Kensaku Morita, YôkoShimada, Karin Yamaguchi,Ken Ogata, Seiji Matsuyama,Yoshi Kato, Chishu Ryu, ShinSaburiSinopse: Filme baseado naobra policial de Seicho Matsu-moto, um expert no tema. Ven-cedor do Prêmio de Júri noFestival de Filme Internacionalde Moscou (1975). O destinoda investigação obsessiva dedois policiais sobre um miste-rioso assassinato, que se cru-za com o passado obscuro deum famoso músico.

Desejo Profano (Akai Satsui)1964, 150min13/03 (terça), às 19h3015/03 (quinta), às 15h

Direção: Shohei ImamuraElenco: Masumi Harukawa, KoNishimura, Shigeru Tsuyuguchi,Kusunoki Yuko, Akagi RankoSinopse: Um dos mais repre-sentativos filmes de Imamura.Desvenda a verdade escondi-da por trás de uma pacata donade casa, que enfrenta a gros-seria de um marido infiel e asinvestidas de um estuprador,que se diz apaixonado por ela.

SEMPRE CINEMA! –DE 30/01 A 15/03/07LOCAL: ESPAÇO CULTURAL –FUNDAÇÃO JAPÃO EM SÃO PAULO

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a torcer para não receber pro-posta de compradores interes-sados no colar produzido paraa mostra – é poder expor tra-balhos em comemoração aocentenário da imigração japo-nesa no Brasil na maior comu-nidade de nikkeis do País.

A exposição Imigrantestambém traz os trabalhos deAderval Cobal, Gua Maciel eHeloisa Ferreira, que se ins-piraram no cultivo do algodão,café e uva, respectivamente.Key ressalta a importância daimigração italiana, enquantoIrina Aragão, a russa, e LuciaAbdenur, a portuguesa. O de-safio de deixar a terra natal ese aventurar no desconheci-do é o que retratam Leonar-do De Aguiar e Paulino, compeças que fazem referência anavios e ao mar. PauloAccorsi também optou porvalorizar a imigração nipônicae apresenta o anel Ikebana,com prata oxidada e pérola.

(Luciana Kulba)

EXPOSIÇÃOIMIGRANTES –JÓIAS EM PRATAONDE: SOLAR DO JAMBEIRO

(RUA PRESIDENTE DOMI-CIANO, 195 - SÃO DO-MINGOS - NITERÓI – RIO DE

JANEIRO)QUANDO: ATÉ DIA 28 DE

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O colar traz diversos simbolismos sobre a imigração

Page 9: AGENDA Comunidade entra em contagem · mail mkt@friendz.com.br. O ano de 2006 passou voando. Já 2007 está aí. Portan-to, na contagem geral, falta pouco mais de um ano para a tão

São Paulo, 13 de janeiro de 2007 JORNAL NIKKEI 9

A casa fica escondida,numa rua sem saída do bairrodo Brooklin, zona sul de SãoPaulo. Não há indicações enem letreiros destacados nagrande fachada de coramarronzada, mas a movimen-tação de carros confirma a lo-calização do Asia 70. Numaporta, a entrada para o restau-rante. Ao lado, os clientesaguardam para curtir na pistade dança as músicas que mar-caram as décadas de 70 e 80e início dos anos 90.

Sim, num mesmo espaçohá lugar para os que queremaproveitar a noite sob luzes re-fletidas e som alto e paraquem quer saborear um com-binado de sushi e sashiminuma área arborizada,aromatizada e acima de umespelho d’agua com carpas.Mas nada impede que o pro-grama noturno comece comuma boa culinária japonesa eacabe na balada. As entradaspara os ambientes são inde-pendentes, mas quem jantarno restaurante poderá abatero valor consumido no cobra-do para ingressar na disco.

Inaugurado há dois anos, oAsia 70 consolidou a idéia ino-vadora de Luiz Segre, Eduar-do Ferreira, Thomaz Whatelye Luiz Bessa. O projeto contacom quatro ambientes: obângalo de entrada, o salãoprincipal, a varanda e sushi bare a pista de dança. Na deco-ração, mobiliário asiático, ma-deira, bambu e muito verde.Outro detalhe que merece des-taque é o aroma do ambiente.Logo na entrada da casa épossível sentir o cheiro dascombinações de essências cí-tricas, que são borrifadas pe-los cantos do restaurante.

Do udon à feijoada - Quemresponde pelas criaçõesgastronômicas é o chef Ânge-lo Mamoru Jodai, que integra aequipe do Asia 70 desde a suainauguração. No início, o nikkeiera responsável apenas pelosushi bar, mas, atualmente, é elequem cuida de todo o cardápiodo restaurante. “Foi um grandedesafio para mim e me dei bem.È interessante fazer esse tra-balho porque de um lado mexocom pratos frios e de outro, comquentes”, explica.

Na cozinha, o que Jodaimais gosta de fazer é misturaras “culturas”. “Eu gosto muitoda culinária japonesa, mas oque eu gosto mesmo é de mes-clar; de inventar pratos con-temporâneos, como misturar aculinária nipônica com a fran-cesa”.

Desta forma, os clientespodem encontrar no menuopções como o itigomaki, en-rolados com salmão, creamcheese e morango e o sal-mão com molho branco eshimeji. Mas para os quepreferem ficar no tradicio-nal, não faltam os combina-dos de sushi e sahimi e onabeyaki udon, preparadocom macarrão importado,como garante o chef.

Filho de imigrantes de pro-víncia de Shimane, Jodai inicioua carreira com o incentivo doirmão, que já trabalhava comosushiman e lhe apresentou a umdos chefs do restauranteSuntory. Da época de aprendizaos dias de hoje, são mais de15 anos no ramo gastronômi-co. A inspiração para criar ospratos pode vir da mistura dereceitas que vê em revistas, por

exemplo, mas o que funcionamesmo é o imprevisto. “Mui-tas vezes invento na hora. Sefor para parar e pensar, ficamais difícil. No meu caso, apressão ajuda mais”, conta.

Além de provar a criativi-dade, o chef tem mostradoversatilidade também. Mesmocom as portas fechadas aopúblico, Jodai costuma estarem ação. É que a casa tam-bém disponibiliza o espaçopara grupos e oferece serviçode buffet para festas. Nessasocasiões o cardápio não segueapenas a linha oriental e trazpratos tradicionais brasileiros,como a feijoada que teve depreparar numa quarta-feira

antes do Natal. “Até bolinhode mandioca eu faço. Imagi-na!”, brinca o nikkei, que avi-sa que em casa quem cozinhaé a esposa.

Degustação de vinhos -Uma vez por mês, às terças-feiras, o Asia 70 promove umworkshop que une a degusta-ção de vinhos com a culináriajaponesa. O evento conta coma presença de cerca de 30 cli-entes, que apreciam as suges-tões de Jodai para cada opçãode vinho. “São cerca de três aquatro vinhos por evento e nãoposso repetir o cardápio, queé composto por entrada, segun-do prato, prato principal e so-

Inovador, Asia 70 completa dois anos desucesso e continua a buscar novidades

R E S T A U R A N T E S

bremesa”, acrescenta.Por ser um evento com nú-

mero limitado de clientes, osinteressados devem entrar emcontato com o restaurante paraobter informações sobre as pró-ximas datas de realização e asformas de efetuar a reserva.

(Luciana Kulba)

ASIA 70ENDEREÇO: PRAÇA PROCÓPIO FERREIRA

(TRAVESSA SEM SAÍDA DA RUA KANSAS,ALTURA DO Nº 1.615)HORÁRIO: RESTAURANTE, DE SEGUNDA ASÁBADO, DAS 19H30 ÀS 0H; DISCO, DE

QUINTA À SÁBADO, DAS 22H30 ATÉ ÚLTIMO

CLIENTE

INFORMAÇÕES E RESERVAS: 5506-4903WWW.ASIA70.COM.BR

ETIQUETA

Curso ensina como usar osutensílios da culinária japonesa

A forma correta de comose comportar à mesa é um dosdestaques do próximo curso deCultura e Etiqueta Social Ja-ponesa, que será ministradopela professora Lumi Toyoda,amanhã, na Associação Aichi.

Entre os itens que serãoabordados estão o uso corretodos hashis e de demais utensí-lios utilizados para a degusta-ção de pratos nipônicos, os fun-damentos da culinária japone-sa e os modos para se portarcom elegância à mesa.

O curso será ministrado emportuguês e tem como públicoalvo qualquer interessado nacultura do arquipélago. Deacordo com Lumi, o objetivoda iniciativa é fazer com queos participantes conheçammelhor os japoneses, facilitan-do, assim, o relacionamentocom os nipônicos.

O programa oferece umpanorama sobre o cotidiano no

país oriental, no qual englobaaspectos importantes da cultu-ra, como a importância da hie-rarquia e o valor da família eeducação. A professora tam-bém irá mencionar assuntossobre religião, artes, simbolis-mo e festividades.

No tópico sobre etiquetasocial, os participantes pode-rão se aprofundar em temascomo o bushidô e o significa-dos das saudações, reverênci-as e gesticulações. O valor docurso é R$ 120,00, que podeser parcelado em três vezes.

CULTURA E ETIQUETASOCIAL JAPONESAQUANDO: 14 DE JANEIRO, DAS 9H ÀS

12H30 E DAS 13H30 ÀS 18H

ONDE: ASSOCIAÇÃO AICHI

(RUA SANTA LUZIA, 74 – LIBERDADE)INFORMAÇÕES: PELOS TELEFONES

3422-5122 E 4221-1071OU PELO E-MAIL

[email protected]

REPRODUÇÃO

Curso de etiqueta será ministrado amanhã, na Associação Aichi

A 6ª ediçãodo Campeona-to Brasileiro deBarista serárealizada entreos próximosdias 15 e 17,em São Paulo,e reunirá osmelhores pro-fissionais nopreparo decafé do País,que já foramv e n c e d o r e snas etapas re-gionais do con-curso.

Os partici-pantes dispu-tam a vaga dequem irá representar o Brasilno campeonato mundial, oWorld Barista Champi-onship, que acontecerá de 31de julho a 2 de agosto, em Tó-quio, Japão.

Participam desta edição osbaristas que ficaram coloca-dos do 1º ao 3º lugar nas eta-pas regionais da competição,que foram promovidas entresetembro de 2005 a dezem-bro de 2006 nas cidades deCampinas (SP), Belo Horizon-te (MG), Porto Alegre (RS),Curitiba (PR), Brasília (DF) eRio de Janeiro (RJ). Eles con-correrão com os seis primei-ros colocados da 5ª edição doevento e também com osbaristas campeões nos anosanteriores.

Os competidores serão jul-gados por profissionais do se-tor do café e formadores deopinião. Além do conhecimentosobre o preparo da bebida, osbaristas também têm que en-tender da história do café, cul-tivo, tipos de grãos e origens.

O concurso é organizadopela Associação CampeonatoBrasileiro de Barista (ACBB)e tem por objetivo difundir aarte do profissional que prepa-ra o café. “Os baristas são oelo final da cadeia da cafeicul-tura, pois são eles que lidamdiretamente com o públicoconsumidor da bebida, tendoum papel fundamental na di-vulgação do café de qualida-de”, explica o presidente daACBB, Marco Suplicy.

BARISTA

Vencedor de campeonato irárepresentar o Brasil em Tóquio

Campeonato mundial será realizado entre osdias 31 de julho e 2 de agosto, no Japão

REPRODUÇÃO

Restaurante oferece menu com opções tradicionais, como o nabeyaki udon, e prtaos contemporâneos

Jodai: “Eu gosto muito da culinária japonesa, mas o que eu gosto mesmo é de mesclar”

MARCUS IIZUKA

DIVULGAÇÃO

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10 JORNAL NIKKEI São Paulo, 13 de janeiro de 2007

AHonda Aircraft Company anunciou o rece-bimento de mais de

cem pedidos feitos por consu-midores particulares interessa-dos no HondaJet, primeiro jatoda divisão de aviões da Honda,que começou a ser comerci-alizado em 17 de outubro. Asencomendas foram feitas du-rante três dias na convençãoda Associação Nacional dosNegócios da Aviação (NBAA/National Business AviationAssociation), em Orlando,Flórida.

Além da grande procura deconsumidores particulares, aHonda está negociando commuitos frotistas. Isso pode fa-zer com que a planta que abri-gará a produção do jato sejaampliada para atender à gran-de demanda.

O HondaJet será produzi-do pela Honda Aircraft Com-pany em uma fábrica constru-ída especialmente para ele nosEstados Unidos. Há poucomais de dois meses, em 11 deoutubro, a companhia subme-teu o avançado jato executivoàs rigorosas exigências paracertificá-lo junto à Administra-ção Federal de Aviação (Fe-deral Aviation Administrati-on) do país.

Capaz de estabelecer umavelocidade de cruzeiro de 420nós (cerca de 800 km/h), o

HondaJet pode percorrer 1.180milhas náuticas (3.540 quilô-metros), com um ganho de30% a 35% em eficiência deuso do combustível se compa-rado a outros jatos.

Nos Estados Unidos, aHonda Aircraft Companycriou uma rede especial devendas com cinco grupos re-gionais e 14 escritórios, ofere-cendo atendimento diferenci-ado aos interessados na com-pra de um HondaJet.

Casa Honda Verão – A“Casa Honda Verão” abriusuas portas pela primeira vezna Riviera de São Lourenço,localizada em Bertioga (litoralnorte de São Paulo), no últimodia 4. Com 400 m2 de área etoda ambientada ao local, oespaço abriga a linha de auto-móveis, motocicletas,quadriciclos e produtos de for-ça da marca, além de promo-ver diversas atividades paradivertir e descontrair os visi-tantes até o dia 4 de fevereiro.

Estão expostos e disponí-veis para test drive os mode-los nacionais New Civic eHonda Fit com motorizaçãoflex, o importado HondaAccord, além do lançamentoda terceira geração do HondaCR-V.

A “Casa Honda Verão”concentra também uma área

destinada a outros segmentosde atuação da marca no País.A divisão de duas rodas é re-presentada pela recém-lança-da off-road CRF 230F , Biz125+, VTX 1800C e CB 600FHornet. Também está expos-to o quadriciclo TRX Fourtrax350 e a linha de produtos deforça, formada por motores depopa, motores estacionários,motobombas, roçadeiras e ge-radores.

No local estão à disposiçãodo público vendedores e con-sultores técnicos para esclare-cer eventuais dúvidas sobre osprodutos em exposição.

O visitante ainda pode fa-zer simulações de consórcio,financiamentos e seguros naárea reservada à Honda Ser-viços Financeiros, com o Con-sórcio Nacional Honda, Ban-co Honda e GHB Corretora deSeguros.

Kids – Para as crianças, foicriado um “Espaço Kids” como Asimo, robô humanóide daHonda, como tema. A áreaconta com o apoio de monito-res para entreter a garotada,com distribuição de sorvetes.

Localizada no Largo dosCoqueiros nº 15, a “CasaHonda Verão” está aberta aopúblico de terça a domingo,das 12h às 20h, do dia 4 de ja-neiro até o dia 4 de fevereiro.

PICAPES

Nissan lança no mercadonacional Frontier ‘de luxo’

Disposta a encarar de fren-te a ferrenha briga dentro domercado de picapes, a japone-sa Nissan lança no mercadosua nova aposta para intercep-tar as vendas das principaisconcorrentes: o exemplar daversão super luxo da Frontier,denominada Frontier LimitedEdition. Com um lote restritoa 200 unidades, o modelo che-ga direto da Espanha para umestudo do mercado local. Omodelo nacional da Frontiercontinuará a ser produzido nafábrica de São José dos Pi-nhais, Paraná, por tempoindeterminado.

A chegada do lote de 200unidades da picape faz partede uma estratégia da Nissando Brasil que visa avaliar omercado de picapes de luxo.Atualmente disponível no mer-cado europeu e americano, aLimited Edition terá um nível

de equipamentos e acabamen-to superior ao oferecido hojeno mercado nacional depicapes. A novidade só estarádisponível em uma versão comcâmbio automático de cincovelocidades e motor de 2.5 li-tros de 174cv e 41.19kgfm, omais potente da categoria. Opreço sugerido do produto éR$ 129.765,00.

“Estamos fazendo uma ava-liação do mercado nacional depicapes de luxo, medindo to-das as variáveis importantes”,afirma Nélio Bilate, diretor deVendas e Marketing da NissanMercosul. “Este lote de 200veículos nos auxiliará a mediro nível de aceitação do produ-to, seus equipamentos e nívelde acabamento”, conclui oexecutivo.

Além do design robusto, aFrontier Limited Edition temcomo principais diferenciais

o alto nível de equipamentos,como bancos dianteiros elé-tricos com aquecimento, arcondicionado individual paramotorista e passageiro, duploair bag frontal, lateral e su-plementar de cortina, aciona-mento do rádio e piloto auto-mático no volante, rebatimen-to dos bancos dianteiros e tra-seiros – estes repartidos 60– 40, limpador de pára-brisacom sensor de chuva, rack deteto com barras laterais, ro-das de alumínio aro 17, acio-namento da tração “parttime” 4x4 por botão, entreoutros.

“A Frontier Limited Editionalia as características de umoff road forte e robusto aomáximo de luxo e conforto, tra-dicionalmente disponível noscarros de passeio e nos utilitá-rios esportivos de luxo”, escla-rece Bilate.

Lote com 200 unidades chega da Espanha para que potencial do mercado brasileiro seja avaliado

DIVULGAÇÃO

EMPRESAS

HondaJet superaexpectativa de vendas

VEÍCULOS

Toyota Camry é eleito o ‘Carro do Ano2007’ pela revista americana Motor Trend

O novo Camry, a sexta ge-ração do carro mais vendidonos Estados Unidos, venceu aimportante eleição do “Carrodo Ano 2007” pela revistaamericana Motor Trend, umadas mais conceituadas no mer-cado americano.

Lançado este ano, o novoCamry incorpora, no modelo2007, extensa remodelação,além de, nos Estados Unidos,estar disponível também naversão híbrida, equipada como Hybrid Synergy Drive daToyota, tecnologia de vanguar-da na indústria automotiva.

O Camry vem sendo o car-ro de passeio mais vendido nosEstados Unidos em oito dosúltimos nove anos. Atualmen-te na sexta geração, o novo

Camry oferece maior espaçointerior, design robusto e gran-de melhoria no desempenho,com seu novo motor V6 de 3,5litros.

A versão híbrida estabeleceum novo padrão para a relaçãoeficiência de combustível/de-sempenho, tendo a EPA (agên-cia americana de proteção domeio ambiente) estimado notá-veis 17 km/l de consumo urba-no e 16,2 km/l em estrada (fa-vor verifocar pois na estrada oconsumo costuma ser menor doque na cidade), e potência lí-quida de 187 hp para o sistemahíbrido combinado.

O Camry foi o eleito entre27 concorrentes de vários seg-mentos de veículos. A escolhalevou em conta inúmeros fa-

tores, incluindo design, valor,inovação, desempenho, segu-rança, avanço tecnológico,qualidade e relevância no mer-cado. Cada veículo foi subme-tido a uma bateria de testes,tais como teste de estabilida-de, aceleração e tomadas detempo em passagens de 400metros, e avaliados quanto àdirigibilidade e à economia decombustível sob condições nor-mais de tráfego.

Este evento marca a tercei-ra vez, nos últimos quatroanos, que a Toyota é eleitavencedora de um prêmio im-portante da Motor Trend. Ohíbrido Prius foi eleito o Carrodo Ano em 2004, e a picapeTacoma, como Utilitário doAno, em 2005.

Camry tem sido o carro de passeio mais vendido nos Estados Unidos em oito dos últimos nove anos

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O primeiro jato da divisão de aviões da Honda pode estabelecer a velocidade de 800 km/h

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São Paulo, 13 de janeiro de 2007 JORNAL NIKKEI 11

Ikemori: objetivo é reintegrar pes-soas à realidade brasileira

Avida do jovem Juca,que nasceu numa co-munidade carente,

mudou radicalmente quandoapareceu em seu caminho osábio japonês Sasaki. Juca co-locou em prática os ensina-mentos que lhe foram passa-dos e incorporou o espíritoguerreiro dos samurais. Elenão só abandonou a delinqüên-cia como alcançou o cargo device-presidente numa empre-sa.

A história é ficção e resu-me o enredo do romanceGambaru - O Poder do Es-forço e da Perseverança, li-vro que marca a estréia do ci-entista social Claudio Ayabe nomeio literário. O projeto da pu-blicação já tem mais de doisanos e surgiu com a cobrançados participantes das palestrasministradas pelo nissei. “Elessempre perguntavam se eu ti-nha apostilas ou livros”, con-ta.

A obra aborda temas com-

LANÇAMENTO

Claudio Ayabe estréia como autor comlivro que valoriza conduta de samurais

plexos, como sexo, drogas,exclusão social, amor, paixão,preconceito, ética, solidarieda-de e desenvolvimento profis-sional. “Gambaru não é umlivro comum. É, antes, o resul-tado da observação aguçadada vida na grande cidade e darevalorização do código de

conduta dos guerreiros japone-ses. O livro prende o leitor des-de a primeira página, numa tra-ma de tirar o fôlego”, afirma oautor.

Vice-presidente de umaholding, que administra o callcenter de companhias segura-doras, Ayabe diz que não se

Projeto teve início há dois anos; lançamento acontece no dia 16

inspirou em nenhum caso real,mas que os personagens tra-zem algo do autor. “O códigode honra dos samurais é meuprincipal guia de vida. Ossamurais têm por objetivo es-tudar muito e eu estou sempreem busca de conhecimentospara superar as dificuldades domundo”, justifica.

Perfil - Filho de imigrantes ja-poneses da região de Kyoto,Ayabe nasceu em 1961, emMaringá, Paraná. O nissei tra-balhou como bancário até des-cobrir sua paixão pelo setor devendas. Graduado em Ciênci-as Sociais e Jurídicas e compós-graduação em Direito, oparanaense também desenvol-veu estudos na área deNeurolinguística e Sociologia.

Sua estréia como autor co-meçou com bons resultados. Olançamento de Gambaru (212páginas/R$ 19,90) acontece napróxima terça-feira, dia 16, naLaselva Bookstore, localizadano segundo andar do prédio daDaslu. “O texto original temmais de 400 páginas e resol-vemos dividi-lo em dois volu-mes. O Gambaru trata de per-severança. O segundo volume,o Gisei, fala como podemosfazer as coisas cada vez me-lhor”, adianta Ayabe.

LANÇAMENTO GAMBARU - O PODER

DO ESFORÇO E DA PERSEVERANÇA

QUANDO: DIA 16, TERÇA-FEIRA, DAS

19H ÀS 21H30ONDE: LASELVA BOOKSTORE – DASLU

(AV. CHEDID JAFET, 131 – VILA

OLÍMPIA)

DIVULGAÇÃO

Ayabe: busca de conhecimentos

No próximo dia 21, o Cen-tro de Pesquisas de HistóriaNatural (CPHN) realiza a sé-tima edição do concurso anualde fotos que reúne diversostrabalhos que retratam a natu-reza.

O tema deste ano seráplantas e flores. Todos os in-teressados, tanto profissionaiscomo amadores, associados ounão-associados, poderão par-ticipar inscrevendo-se até dia18 de janeiro na sede do Cen-tro de Pesquisas de HistóriaNatural ou na Farmácia Gal-vão Bueno.

As inscrições são gratuitase cada participante poderáconcorrer com no máximo trêsfotos que retratem a paisagemnatural. Para entrar no concur-so, o interessado deve seguiralguns requisitos definidos peloCPHN.

Os requisitos são: o papelfotográfico poderá ser fosco oubrilhante no tamanho 20X30, éimprescindível, na obra, a pre-sença do nome pelo qual a plan-ta é conhecida (seu nome vul-gar) e é importante destacar olocal e a data que foi tirada afoto. Já o nome científico e afamília da planta não são obri-gatórios, se forem difíceis deencontrar, assim como o títuloda foto.

O evento terá início às 10horas na sede do Centro dePesquisas de História Naturale contará com a participaçãode cinco juízes: Hissako Ka-wakami, artista plástica forma-da pela Faculdade de BelasArtes de Tóquio, Fumiko Na-kamura, professora de artesplásticas, Roberto Ciolini eAkinori Kajisako, fotógrafosprofissionais e Patrício YoshioYoshioka, vice-presidente deCPNH e pesquisador de plan-tas ornamentais.

Os fotógrafos das melho-res obras receberão certifica-dos e prêmios. “Enquanto as

fotos serão analisadas, os no-mes não serão divulgados aosjuízes. Só após a seleção quedescobrirão o nome daquelesque tiraram as melhores fotos”,explica Kenji Koshimura, pre-sidente do Centro de Pesqui-sas de História Natural.

CONCURSO DE FOTOSPROMOVIDO PELO CENTRODE PESQUISAS DE HISTÓRIANATURALDATA: 21 DE JANEIRO DE 2007 (DOMINGO)LOCAL: SEDE DO CENTRO DE PESQUISAS

DE HISTÓRIA NATURAL, LOCALIZADO À

RUA JAIME RIBEIRO WRIGHT, 618 –ITAQUERA – TEL: 6522-8299.ENTRADA: FRANCA

INSCRIÇÕES: GRATUITA E PODERÃO SER

REALIZADAS ATÉ O DIA 18 DE JANEIRO.LOCAIS: SEDE DO CPHN OU NA RUA

GALVÃO BUENO, 203TEL.3208-7953 ( SHIZUE ARAI)

PLANTAS E FLORES

Centro de Pesquisas de HistóriaNatural promove concurso de foto

FÉRIAS

Bunkyo abre inscrições paracurso de pintura infantil

O Bunkyo começa o ano deforma colorida. Após inúmerasexposições e alguns cursos depintura realizados pela comis-são de Artes Plásticas, a enti-dade oferece agora oportunida-de para os pequenos em perío-do de férias. Aos pais que pro-curam meios de entreter os fi-lhos, professores e especialis-tas estão a postos para recebe-rem crianças e jovens de 4 a16 anos para o Curso de Pintu-ra Infantil Bunkyo.

Com duração de cinco dias,o curso aborda as várias ten-dências em pintura, mostran-do ainda os estilos que cada umpode seguir. Segundo os orga-nizadores, não há necessidadede conhecimento técnico, ape-nas vontade e descontração.

Neste ano, o curso chega asua 44ª edição, sempre comprofissionais da arte do pincel.No total, são esperadas maisde 30 crianças. Vale lembrarque as aulas começam no dia15 e vão até 19 de janeiro, sem-pre das 9h às 11h. As inscri-ções já estão abertas. Os as-sociados do Bunkyo pagam R$90,00 (com material incluso) eos não-associados, R$ 100,00(material incluso).

Mais informações e ins-crições podem ser obtidasna secretaria da SociedadeBrasileira de Cultura Japone-sa e de Assistência Social,na rua São Joaquim, 381, Li-berdade, São Paulo. Tel: (11)3208-1755 ou pelo [email protected]

DIVULGAÇÃO

Inscrições estão abertas para crianças e jovens de 4 a 16 anos

O famoso fenômeno dekas-segui, que longe de acabar temlevado cada vez mais pessoasa partir rumo ao Japão em bus-ca de uma vida melhor, gerainúmeras mudanças em ter-mos econômicos, físicos e,principalmente, psicológicos. Odescendente que vive um pe-ríodo como operário nas indús-trias do Japão traz de volta,além de um montante de di-nheiro economizado, um pen-samento transformado e umnovo modo de vida.

Com o intuito de reintegraressas pessoas que voltam doJapão à realidade brasileira, foiaberta há poucos meses umaconsultoria que conta com pro-fissionais especializados paradar toda a assistência que o ex-dekassegui necessita para dei-xar o modo de vida japonês evoltar a viver nos moldes doBrasil. Um dos focos da em-presa é a criança, que vaiacompanhando os pais e, aovoltar, não consegue interagirde maneira plena com outrascrianças da mesma idade, de-vido à rígida educação impos-ta nas escolas japonesas.

A Ikemori e Kora Consul-toria e Assessoria, localizadana Rua da Glória, no Bairro daLiberdade, conta com profis-sionais das áreas de pedago-gia e psicologia, todos comvasta experiência no mercadojaponês. Segundo Marcelo

Ikemori, consultor sênior daempresa, “o ex-dekasseguiprecisa reaprender a viver noBrasil, esquecer os altos salá-rios que tinha no Japão e veras oportunidades de negócioque temos no nosso país. Cla-ro, que o retorno não é tão rá-pido, mas mostramos todas asvantagens que o Brasil podeoferecer e tentamos encontraras melhores alternativas.”

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DIVULGAÇÃO

A Associação de Arte Flo-ral Kado Iemoto Ikebono“Nambei Shibu” promove, nopróximo dia 20, uma cerimô-nia de comemoração do AnoNovo com exposição de ike-bana na Associação de Shizuo-ka Kenijin-kai do Brasil, a par-tir do meio-dia.

Para celebrar o novo anohaverá um “Hatsuike”, o pri-meiro arranjo do ano feito pelaAssociação organizadora.Além disso, 30 expositores deikebana, dentre alunos, profes-sores e associados, reunirãosuas obras que serão expostaspara os presentes apreciarem.

O evento já é tradição naAssociação e está em sua 40ªedição. “É um acontecimento

muito importante para nós”,revela a presidente da Associ-ação, Tyoko Shimano.

Segundo a diretora-tesou-reira da associação, SumikoAbe, o ambiente será bem con-vidativo, pois os arranjos flo-rais prometem dar um ar es-pecial à comemoração.

A entrada para os convida-dos será franca e o evento iráaté às 16 horas. Para mais in-formações: (11) 3207-4876.

HATSUIKE E COMEMORAÇÃODO ANO NOVOLOCAL: ASSOCIAÇÃO DE SHIZUOKA

KENJIN-KAI DO BRASIL

RUA VERGUEIRO, 193 – LIBERDADE

DATA: 20 DE JANEIRO DE 2007 (SÁBADO)HORÁRIO: DO MEIO-DIA ÀS 16 HORAS

IKEBANA

Nambei Shibu realiza exposiçãopara celebrar o Ano Novo

JORNAL NIKKEI

Para organizadoras, trata-se de um evento muito importante

Page 12: AGENDA Comunidade entra em contagem · mail mkt@friendz.com.br. O ano de 2006 passou voando. Já 2007 está aí. Portan-to, na contagem geral, falta pouco mais de um ano para a tão

12 JORNAL NIKKEI São Paulo, 13 de janeiro de 2007

MÚSICA

IPK e Joe Hirata encerram TourBonenkai e prometem mais shows

KARAOKÊ 1

Equipe Branca vence o 31ºKoohaku Taikai de Guaimbê

SHIGUEYUKI YOSHIKUNI

O presidente do Templo Budista, Naoi Endo fez a abertura do evento

A Equipe Branca sagrou-secampeã do 31º Koohaku Ka-raokê Taikai de Guaimbê, rea-lizado no último dia 7, com a par-ticipação das cidades de Cafe-lândia, Garça, Guaiçara, Gua-

imbê, Lins e Marília. A campeãda Equipe Vermelha foi TakaNanai e o campeão da EquipeBranca foi Stênio Nomada. Oparticipante mais idoso foiTinen Shinei, de 84 anos.

Após uma temporada deshows em festas defim de ano de associa-

ções e entidades nikkeis deSão Paulo, o Instituto PauloKobayashi (IPK) já analisanovas propostas de continuaro projeto que teve como des-taque principal o cantor JoeHirata.

Segundo o presidente doIPK, Victor Kobayashi, a ini-ciativa foi um sucesso. “Rece-bemos muitos comentários po-sitivos em todos os shows daturnê. E já estão nos pergun-tando quando faremos maisuma turnê, pois já há associa-ções solicitando shows doJoe”, destacou.

Foram no total dez apresen-tações, no período de 15 denovembro a 17 de dezembro.No almoço ou jantar, a idéiaera criar um clima mais ani-mado e musical aos que com-pareciam aos tradicionaiseventos de confraternização,que pela primeira vez se adap-tavam a um novo formato daprogramação.

Na Associação Cultural eEsportiva Saúde, por exemplo,cujo jantar do último dia 16 reu-niu cerca de 300 pessoas entreamigos e autoridades, alguns jámantinham a expectativa antesde começar a cantoria. “Ado-rei a idéia. Sempre participeidos bonenkais e é a primeira vezque teremos um show diferen-te. Já ouvi muitos comentários,e estou ansiosa para sabercomo é”, dizia a bancáriaMarina Hosaka, 50.

O coordenador-geral doevento, Milton Koga, confir-mava: “Antes era apenas umareunião, com comes e karaokê.Os associados gostavam, edepois do show vão gostarmais ainda”, comentou, lem-brando que o IPK desenvolvetambém na associação o Pro-

jeto Integração, que visa intro-duzir a terceira-idade noaprendizado da informática eque vem trazendo resultadospositivos – já há, inclusive, no-vas turmas de alunos fechadaspara 2007.

As empresas e instituiçõesresponsáveis por fornecer ainfra-estrutura necessária paraa realização dos shows nospalcos das entidades são Ban-co Sudameris, Tradbras - im-portadora do Sake Hakushika,Agro Nippo, AMS Turismo eTHR Embalagens, que em-prestaram seus nomes e seuniram nessa proposta.

“A média foi de 200 a 300pessoas por show, e não teveum em que o pessoal não selevantou e dançou bastante”,atesta Victor Kobayashi.“Sinergia, uma troca” foram aspalavras que o cantor utilizoupara definir a interação com a

platéia. “Uma maravilha”, con-firmava a associada MitikoTanaka, 66. “Achei interessan-te ele vir ao kaikan, distribuirprêmios e o jeito de ele cativaras pessoas”, comentou ela, queganhou uma bola e comprouseu último CD, “Joe Hirata -Edição Especial Músicas Japo-nesas”, à venda no local.

2007 – Para 2007, as diretori-as de associações e entidades,inclusive kenjinkais solicitarampedidos de shows ao IPK. “Va-mos verificar as possibilidades.Iremos com certeza tentar ofe-recer o quanto for possível deshows para esse novo ano. Ouseja, pelo visto essa demandaainda está grande e queremosrealizar todos os pedidos dasentidades”, disse Victor.

Ele já cita um programa queestá fechado para o dia 20 dejaneiro. O do Intercolonial de

Tênis de Mesa, que acontece-rá em São Bernardo do Cam-po (SP). “Os organizadoresquerem juntar todos os com-petidores e familiares e, pelaprimeira vez, proporcionar umjantar com um show para con-fraternização de todo mundo”,adianta.

Se depender do público,esse planejamento deve mes-mo ser um sucesso: “Aprova-mos que se repita novas apre-sentações, nessas festas maisparticulares. É divertido não sópara os mais velhos como paraos jovens também, com asmúsicas mais animadas”, dis-se Rodrigo Suzuki, 23, após oencerramento do bonenkai daACE Saúde.

Mais informações sobre oInstituto Paulo Kobayashi nosite www.ipk.org.br ou pelotelefone 11/3288-8989.e JoeHirata

DIVULGAÇÃO

Shows têm atraído público cativo, além de proporcionar ao cantor mais reconhecimento

A hatsu-ikê, primeira ex-posição comemorativa do ano,será promovida pela Associ-ação de Ikebana KadoIkenobo Tatibana da Améri-ca Latina na próxima sexta-feira (19), às 14 horas, no Clu-be Paineiras do Morumby,que fica na R. Dr. AlbertoPenteado, 605. A exposiçãoprossegue nos dias 20 e 21,das 10 às 18 horas, com en-trada franca. O público pode-rá apreciar mais de 40 arran-jos de ikebana, a arte milenardo Japão que proporciona paz,bem-estar e tranqüilidade.

Além dos arranjos, a expo-sição contará com um exem-plar de kagami-mochi, queserá dividido entre o públicopresente. “O kagami-mochicontém uma série de elemen-tos com significados. O arrozsimboliza a união, o caqui seco,o alimento da terra, o kombô,o alimento do mar e a folhaverde da laranja, a eternidade,

pois não seca mesmo quandoo fruto morre. Além disso, opapel branco utilizado no ar-ranjo simboliza a paz e o ver-de, a eternidade”, explica avice-presidente da associaçãoYae Inagaki.

Segundo Emília RyokaTanaka, presidente da associ-ação, o evento é uma formade “preservar as tradições en-tre as novas gerações denikkeis”. Nos últimos anos,Emília participou de cursos noJapão para desenvolver técni-cas para trabalhar com os di-versos estilos do Ikenobo.

A relações públicas da as-sociação, Maria do CarmoNomura, também reforçou aimportância de tais eventospara os jovens. “Procuro sem-pre falar sobre a cultura japo-nesa com meus netos. Expo-sições como essas contribuempara a divulgação de ensina-mentos que os mais novos nãotêm contato”, conclui.

IKEBANA

Associação promove exposiçãocomemorativa de arranjos

O ano começa agitado paraos amantes de karaokê, espe-cialmente para cantores e pú-blico fiel dos taikais. Neste fimde semana (13 e 14), mais de800 cantores sobem ao palcopara a realização do 15º Kita-gawa Shimboku Kayô-Sai,evento mais que tradicionaldentro da comunidade e quepromete, nesta edição, atrairmilhares de pessoas em SãoPaulo.

Realizado nas dependênci-as do Shizuoka Kenjin do Bra-sil, o concurso é uma das atra-ções no começo de janeiro,além de ser, para os cantores,uma forma de começar o ano“quente” e prontos para os res-tantes dos grandes concursosque acontecerão durante 2007,especialmente o “Paulistão” –marcado para fevereiro –, e o“Brasileirão”, em junho.

Na parte de infra-estrutu-ra, o evento contará com pra-ticamente todo o aparato dasedições anteriores. Se, de fato,os cantores são os principaisastros, não deixam de ser pon-tos favoráveis a qualidade dosom, bem como os jurados con-vidados para analisarem oscantores.

De acordo com a comissãoorganizadora, sob coordenaçãoda professora Fussako Hara,o taikai é uma grande formade conseguir arregimentar osgrandes cantores espalhadospelas capitais brasileiras. “Es-tamos muito ansiosos paramais esta edição. Com certe-za o público pode esperar porum grande concurso, repletode surpresas e cantores dequalidade”, afirma a comissão.

E como variedade é sinôni-mo dos eventos organizadospelo maestro e professorAkihisa Kitagawa, cantores devariadas regiões devem mar-car presença nos dois dias deconcurso. Oriundos de SãoPaulo e interior, além de Para-ná, Mato Grosso do Sul e Mi-nas Gerais, os mais de 800cantores interpretarão músicasconhecidas dos participantes epúblico acostumados a acom-panhar taikais.

Assim como nos demaisconcursos, os participantesparticiparão em suas respecti-vas categorias. Para tanto, es-tarão lá desde as crianças, pas-sando pelos jovens e adultos,além dos idosos.

“Trata-se do primeiro con-curso do ano, portanto, nadamais justo do que reunir cen-tenas de cantores para abrir oano com chave de ouro. Paraos participantes, é uma formatambém de começar o ano deforma positiva, com muita mú-sica japonesa”, completa acomissão organizadora.

Apesar de ser realizado tan-to no sábado quanto no domin-go, o concurso terá sua aber-tura no domingo, a partir das11h30. A entrada é gratuita.

15º KITAGAWA SHIMBOKUKAYÔ-SAIQUANDO: 13 E 14 DE JANEIRO

ONDE: SHIZUOKA KENJIN DO BRASIL

(RUA VERGUEIRO, 193, LIBERDADE,SÃO PAULO)HORÁRIO: EM AMBOS OS DIAS A PARTIR

DAS 8 HORAS

ENTRADA GRATUITA

MAIS INFORMAÇÕES PELO TEL 11/2275-8277

KARAOKÊ 2

Kitagawa Shimboku Kayô-Saireúne mais de 800 cantores

O idealizador do concurso, Akihisa Kitagawa, em discurso

DIVULGAÇÃO

A Associação Santo Agos-tinho (ASA), mantenedora doLar Santo Alberto, para idosos,realizou no último dia 11 ceri-mônia de inauguração de re-forma do prédio da entidade ede equipamentos industriais,como máquina de lavar,secadora e calandra. A soleni-dade contou com a presençado cônsul geral do Japão em

São Paulo, Masuo Nishibaya-shi, e da vice-presidente daASA, Alda Ruth PereiraVidigal.

As melhorias foram efetu-adas com a ajuda financeira dogoverno japonês no valor deR$ 200 mil através do Progra-ma de Assistência para Proje-tos Comunitários e de Seguran-ça do Ser Humano (APC).

PROJETOS COMUNITÁRIOS

Associação Santo Agostinhoinaugura instalações

O Templo Budista de Ribei-rão Preto está com inscriçõesabertas para o próximoworkshop de sumiê que serárealizado no dia 18 deste mês.O workshop acontecerá pelamanhã (das 9 às 12h) e à tar-de (das 14h às 17h). Ministra-do pela artista plástica SusanHirata, do Atelier de PinturaAntiga Japonesa, o curso évoltado para principiantes.

Serão abordados temas tra-dicionais japoneses, como otake (bambu), para alunosiniciantes; ran (orquídea japo-nesa); kiku (crisântemo); ume(ameixeira), entre outros, paraalunos que já fizeram o móduloanterior. Os temas estão divi-didos em módulos. Além dosaspectos práticos, como a ma-nufatura da tinta, serão abor-dados os aspectos simbólicosassociados a cada tema.

Todo o material necessário

para o curso (pincéis, suzuri -pedra para moer a tinta; sumi-tinta e o papel) está incluso novalor do valor curso, para usolocal.

Serão oferecidas 10 vagas.Valor do curso: R$ 220,00, po-dendo ser parcelado em 2xR$120,00, para a carga horá-ria de 6 horas. Para carga ho-rária de 8 horas o valor é deR$ 250,00, podendo ser parce-lado em 2x R$ 130,00 (das 8:00às 12:00 e das 13:00 às 17:00,podendo cada aluno formatara sua carga horária de acordocom os seus interesses e dis-ponibilidade.

Informações e inscriçõespelos telefones 11/3237-2102ou 7682-9769 ou no site:www.artsumie.com. E-mail:[email protected] Templo Budista de RibeirãoPreto fica na Rua Colômbia,233.

SUMIÊ

Inscrições abertas paraworkshop em Ribeirão Preto