agências de controle

10

Click here to load reader

Upload: marcio-borges-moreira

Post on 07-Jul-2015

2.268 views

Category:

Education


1 download

DESCRIPTION

Instituto Walden4 www.walden4.com.br

TRANSCRIPT

Page 1: Agências de controle

Agências de ControleAgências de ControleProf. Márcio Borges Moreira

Instituto Walden4, IESB | www.walden4.com.br

Page 2: Agências de controle

Agências de Controle

Governo

Educação

Psicoterapia

Religião

Economia

Mídia

Page 3: Agências de controle

Agências de Controle

“O grupo exerce um controle ético sobre cada um de seus membros através, principalmente, de seu poder de reforçar ou punir. O poder deriva do número e da importância de outras pessoas na vida de cada membro. Geralmente o grupo não é bem organizado, nem seus procedimentos são consistentemente mantidos. Dentro do grupo, entretanto, certas agências de controle manipulam conjuntos particulares de variáveis. Essas agências são geralmente mais bem organizadas que o grupo como um todo, e frequentemente operam com maior sucesso”. (Skinner, 1953/2000, p. 363).

Page 4: Agências de controle

Governo e Lei

As leis são escritas para controlar o comportamento

Lei:

É “o enunciado de uma contingência de reforçamento mantida por uma agência governamental” (p. 370).

Tem dois aspectos importantes: ela especifica o comportamento e a conseqüência que, geralmente, é de punição.

“Uma lei é uma regra de conduta no sentido de que especifica as conseqüências de certas ações que, por seu turno, regem o comportamento” (p. 370).

Page 5: Agências de controle

Governo e Lei

A decretação de uma lei geralmente estabelece novas práticas culturais

A grande maioria das leis prescrevem formas aversivas de controle

Controle coercitivo gera um repertório complexo de contracontrole (Sidman, 1989/1995).

Além disso, o comportamento, quando punido, pode gerar disposições emocionais marcantes, como sentimentos de vergonha e de medo, que ajudam no controle desse comportamento

Page 6: Agências de controle

A imprensa enquanto uma agência controladora

A imprensa também tem o poder de controlar comportamento divulgando informações sobre a “realidade”, e produzindo o que Guerin (1992) descreveu como conhecimento socialmente produzido. Os controlados, nesse caso os consumidores de informação, ficam sob controle de uma realidade construída, sem contato direto com o ambiente, possibilitando assim a manipulação do que é relatado sobre esse ambiente por alguns membros da comunidade.

Page 7: Agências de controle

A imprensa enquanto uma agência controladora

Eleição de Fernando Collor

Guerra do Golfo

“Mesmo a divulgação de uma cifra espantosa como a Guerra do Golfo – 100.000 mortes em apenas quarenta dias – não produz efeitos nem sequer longinquamente comparáveis aos que seriam criados caso fossem transmitidas as imagens de corpos sendo estraçalhados por rajadas de metralhadoras. A mídia conquistou, de fato, a capacidade política e tecnológica de ocultar até genocídios de grandes proporções. Esse dado coloca, com urgência, as indagações sobre o futuro dessa perigosa articulação de interesses entre as grandes corporações da mídia e o Estado.” (Arbex, 2001, p. 121).

Page 8: Agências de controle

Analisando práticas culturais: a informação como componente fundamental da análise

A análise do comportamento também vem contribuindo, de forma ainda muito modesta, com essa discussão. Essa ciência dispõe, como apontado neste trabalho, de instrumental teórico capaz de abordar questões referentes à cultura. Entretanto, grande parte dos trabalhos de analistas do comportamento interessados pela cultura, ainda se caracteriza mais pela descrição e análise de algum fenômeno social do que pelo desenvolvimento de tecnologias de intervenção (Lamal, 1991).

Page 9: Agências de controle

Analisando práticas culturais: a informação como componente fundamental da análise

Rakos (1992) salientou a natureza informacional da sociedade contemporânea, ressaltando que analistas do comportamento interessados em analisar a cultura devem necessariamente abordar questões referentes à influência da mídia no controle do comportamento.

A construção de um ambiente altamente tecnológico acabou por definir a informação e não mais o capital como mercadoria mais valiosa. Rakos (1992)

Page 10: Agências de controle

Algumas propostas de análise sobre o relatar da Imprensa do ponto de vista da análise do comportamento

Condições cruciais para a determinação do conhecimento socialmente produzido. Guerin (1992)

Tatos e intraverbais

Tatos distorcidos

“identificação de que muitas das respostas verbais que descrevem aspectos do ambiente, topograficamente semelhantes às respostas de tatear, seriam, na verdade, respostas intraverbais emitidas sob controle discriminativo das respostas de outros membros da comunidade verbal.”

Mundo “mecânico”/“real” versus mundo socialmente construído