africanos no brasil
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Africanos No
Brasil.
Os africanos não vieram para a América de livre e espontânea vontade,foram tra- zidos para cá para trabalhar como escra- vos.Com avanço das plantações de cana- de-açúcar,no Nordeste,na metade de se- culo XVI os africanos começaram a entrar no Brasil sistematicamente e em maior número
Dominação
Eram povos de diferentes lugares daÁfrica,com característica físicas e cul-turais próprios e trouxeram consigohábitos,línguas e tradições que marcamo nosso cotidiano. No Brasil os africanos não eram chama-dos por sua etnia,mas sim pelo nome do porto ou da região onde havia embarcado.
De onde eram?
Conseguir pessoas na África para vendê-
las na América foi um negócio altamente
lucrativo que durou mais de trezentos anos.Desse negócios participaram euro-
peus,africanos e brasileiros condições sociais.
Guerra e Escravidão.
Passo n° 1:Os traficantes forneciam tabaco,aguardente,pólvora e,sobretudo,armas de fogo aos chefes africanos;emTroca,exigiam prisioneiros de guerra.Passo n° 2:De posse dessas armas,os Chefes africanos faziam guerras e obti-nham prisioneiros.Passo n°3:Os prisioneiros eram negoci-ados com os traficantes,que os vendiamna América como escravos.
Para o historiador João José dos Reis, enquanto durou o tráfico,as Américas receberam cercas de 15 milhões de afri- canos;40%deles(6 milhões)foram trazi- dos para o Brasil.Esses africanos trou- xeram consigo não apenas sua força de trabalho,mas também suas culturas,que hoje fazem parte da nossa vida.
Os Africanos e suas culturas.
Nas fortalezas do litoral africana,ho-mens,mulheres e crianças eram forçadasa embarcar em navios pequenos e frágeis,conhecidos como navios negreiros.A via- gem das praias da África Ocidental para o Brasil durava de 30 a 45 dias,conforme o lugar da partida e de chegada.As pipas de água também eram poucas,para não o-cupar lugar.Assim cada escravo recebia a-penas um capo de água a cada dois dias.
A travessia
Os escravizados trabalhavam de 12à15
horas por dia:começavam entre 4e5 ho-
ras da manhã e iam até o anoitecer.Por
vezes,as manhãs dos feriados e domingos
eram usadas para o conserto de cercas,
estradas e outros serviços.O homem tra-
balhava como agricultor,carpinteiro,fer-
reiro,pescador,carregador e em várias outras construções.
O trabalho.
A mulher cultiva a terra,cuidava a terra,
cuidava dos doentes,colhia e moía a cana,
lavava,passava,fazia partos,vendia doces
e salgados e etc.
Nas grandes fazendas,a maioria dos es- cravizados recebia uma cuia de feijão e uma porção de farinha de mandioca ou de milho.Vez por outra,recebia toucinho,ra- padura e charque.De modo geral,a alimen- tação dos escravizados era insuficiente e pobre em vitaminas,o que acarretava sé- rios problemas de saúde e envelhecimen- to.Pessoas de 35 e 40 era descrito como 60.
Alimentação
Os escravizados eram vigiados de pertos
por feitores,que quase sempre,os castiga-
vam por qualquer pequena falta,como fa-
zer uma pausa para descansar ou se dis-
trair no trabalho.Os castigos era muitos,
como a palmatória,gargalheira,corrente
com algemas e as máscaras.
A violência
Nenhum grupo humano jamais aceitou serescravizado.Onde havia escravidão houveresistência.No Brasil não foi diferente,ha-via razões de sobra,tais como excesso detrabalho,disciplina rigorosa e castigo. Os escravizados,desenvolveram váriasformas de resistência como a capoeira,desobedecendo,fazendo corpo mole notrabalho,quebrando ferramentas incendi-ando plantações.
Resistência
Uma das principais formas de luta contra
a escravidão foi a formação de quilombos
por toda a América.
Os Quilombos.
O maior e mais duradouro de todos os Quilombos brasileiros foi o dos Palmares.Teve início numa noite de 1597 quando cerca de quarenta escravizados fugiram de um engenho do litoral nordestino situ- ado no atual Estado de Alagoas como o lugar possuía grande quantidade de Palmeiras chamou-se Palmares.
O Quilombo dos Palmares