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África

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África

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A África, ou continente africano, está localizada na zona intertropical do planeta e por isso o território está estabelecido nos dois hemisférios (sul e norte),

devido a esse fato é cortado pelo paralelo do Equador na parte central do mesmo, além do

meridiano de Greenwich que o atravessa a oeste.

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A formação geológica, mais precisamente do relevo, é bastante antiga e passou por grandes processos erosivos ao longo do tempo. Em geral, o relevo que

predomina na África é o planalto de forma aplainada devido os processos erosivos.

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Relevo

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• Cadeia do Atlas: conjunto

montanhoso localizado ao norte do

continente, lugar onde se encontra

o Marrocos até a Tunísia. Essa

característica de relevo

corresponde a um dobramento

moderno, isso resulta em grandes

altitudes, uma vez que não

passaram por processos erosivos,

desse modo em alguns pontos a

elevação pode alcançar 4 mil

metros.

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• Cadeia do Cabo: conjunto de montanhas que se encontra no litoral sul do continente, possui

uma formação relativamente antiga, o que proporciona elevações modestas.

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• Maciço da África Centro-Oriental: conjunto de montanhas que se formou por meio de erupções

vulcânicas, esse tipo de relevo apresenta-se desde a Somália até a Tanzânia, adjacente ao Oceano Índico. Na

região destaca-se o Rift Valley no qual é possível encontrar os pontos mais elevados do relevo africano, como o Quilimanjaro (5 895 m) e o Quênia (50197).

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• Maciço da África Centro-Ocidental: corresponde a um conjunto de montanhas estabelecido na costa

atlântica no qual se destacam o Fouta, Djalon, Maciço de Camarões. Essas são formações antigas e

automaticamente geram elevações bastante modestas que ultrapassam os 2,5 mil metros de

altitudes.

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HIDROGRAFIA

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O rio Congo é considerado o segundo

maior da África

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A África é o continente mais pobre do mundo. Cerca de 1/3 dos habitantes da África vivem com menos de 1 dólar ao dia, abaixo do nível da pobreza definido pelo Banco Mundial. O avanço de epidemias, o agravamento da miséria e os conflitos armados levam esta região a um verdadeiro caos.

Além disso, quase 2/3 dos portadores do vírus HIV do planeta vivem neste continente. O atraso econômico e a ausência de uma sociedade de consumo em larga escala, colocam o mercado africano em segundo plano no mundo

globalizado. O PIB total da África é de apenas 1% do PIB mundial e o continente participa de apenas 2% das transações comerciais que

acontecem no mundo.

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APARTHEID

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Apartheid (significa "vidas separadas" em africano) era um regime segregacionista que negava aos negros da África do Sul os direitos sociais,

econômicos e políticos.Embora a segregação existisse na África do Sul desde o século 17, quando a região foi colonizada por ingleses e holandeses, o termo passou a ser usado

legalmente em 1948. No regime do apartheid o governo era controlado pelos brancos de origem

européia (holandeses e ingleses), que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas várias leis, regras

e sistemas de controles sociais.

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Entre as principais leis do apartheid, podemos citar: - Proibição de casamentos entre brancos e negros - 1949.

- Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-africanos (branco, negro ou mestiço) - 1950.

- Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades - 1950- Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros) - 1951

- Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos) - 1953

- Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões -1953

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Este sistema vigorou até o ano de 1990, quando o presidente sul-africano tomou várias medidas e colocou fim ao apartheid. Entre estas medidas

estava a libertação de Nelson Mandela, preso desde 1964 por lutar com o regime de segregação. Em

1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do

país.

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Colonização e descolonização

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O continente africano e o asiático foram os últimos a serem colonizados pelos europeus. Nas Américas, o processo de colonização teve início ainda no século XVI. Três séculos

mais tarde o continente americano já havia sido descolonizado e a Primeira Revolução Industrial se encontrava em plena expansão. Diante disso, os europeus buscaram novas

fontes de recursos para abastecer as suas indústrias.

No século XIX, as nações europeias, como Inglaterra, França, Bélgica, Holanda e Alemanha, começaram a explorar de maneira efetiva o continente africano e o asiático. A Revolução Industrial motivou esses países a explorar matérias-primas, especialmente minérios, dentre os quais podemos destacar o ferro, cobre, chumbo, além de produtos

de origem agrícola, como algodão e borracha; todos fundamentais para a produção industrial.

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As nações americanas que foram descolonizadas se tornaram um mercado

promissor para os produtos industrializados europeus, tendo em vista que a

procura na Europa por tais mercadorias estava em queda.

As potências europeias, para garantir matéria-prima, ocuparam os territórios

contidos no continente africano. Logo depois, promoveram a partilha do

continente entre os principais países europeus da época, dando direito de

explorar a parte que coube a cada nação.

A divisão do continente africano foi consolidada através de um acordo realizado

em 1885. Esse evento contou com a participação da Inglaterra, França, Bélgica,

Alemanha, Itália, Portugal e Espanha. Esse acordo foi executado na Conferência

de Berlim.

Porém, o processo de exploração da África aconteceu antes mesmo de haver a

partilha do território, isso porque diversos países enviaram delegações de

cientistas para o continente. Segundo eles, os cientistas tinham o propósito de

realizar pesquisas de caráter científico, mas na verdade esses coletavam dados

acerca do potencial mineral, ou seja, as riquezas do subsolo.

Anos depois, grande parte do território africano estava colonizada. Os europeus

introduziram culturas que não faziam parte da dieta do povo nativo. Os

colonizadores rapidamente promoveram as plantations, com destaque para a

produção de café, chá, cana-de-açúcar e cacau.

Outra atividade desenvolvida foi o extrativismo mineral, com destaque para a

extração de ouro, ferro, chumbo, diamante, entre outros. Assim, os europeus

conseguiram garantir por um bom tempo o fornecimento de matéria-prima para

abastecer as indústrias existentes nos países europeus industrializados.