afinal, o que É conste- laÇÃo?

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AFINAL, O QUE É CONSTE- LAÇÃO? Adhara Campos Vieira

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Adhara Campos Vieira 1

AFINAL,O QUE ÉCONSTE-LAÇÃO?

Adhara Campos Vieira

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O QUE SIGNIFICA O NOME CONSTELAR?

É oriundo de uma palavra alemã que significa “colocar a família em posição”, “posicionar”. A constelação traba-lha com as imagens internas que temos de nossa família. Durante uma sessão de constelação, fazemos “modelos vi-vos” dessa imagem, seja por meio de representantes, em grupos vivenciais, seja por meio de desenhos ou bone-cos, a fim de observar os sistemas dos quais pertencemos. O termo constelação familiar, para Hellinger, vem da pala-vra alemã “Familien aufstellung”1, que significa “colocar a família na posição” ou “uma nova mirada”.

1 Dicionário Alemão-Português. Langenscheidt, p. 680

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AFINAL, O QUE É CONSTELAÇÃO?

“ A CONSTELAÇÃO É UMA COMPREENSÃO APLICADA”

BERT HELLINGER AMOR À SEGUNDA VISTA, ATMAN, 2006

É uma terapia breve que utiliza de recursos “como repre-sentações” e imagens e está voltada para a solução ou uma filosofia prática que nos fala de raízes familiares, de sistemas aos quais pertencemos, de vínculos, de relações significativas, de fluxo do amor, de antepassados e ances-tralidade, etc. A Constelação está fundamentada nas leis sistêmicas enunciadas por Hellinger e em conceitos oriun-dos da Sociologia, Psicologia, Filosofia e Terapias diversas.

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ÚRSULA FRANKE

Na visão de Úrsula Franke, o trabalho de constelações se-gundo bert hellinger é uma forma de TERAPIA BREVE, orientada pelas SOLUÇÕES. Traz à luz, de forma rápida e precisa, as DINÂMICAS que ligam o cliente de uma forma disfuncional ao seu sistema de referência, que o limitam em suas possibili-dades de ação e desenvolvi-mento pessoal, impedindo--o de estruturar a sua vida de uma forma positiva2.

2 FRANKE, Ursula. Quando fecho os olhos vejo você: as constelações familiares no atendimento individual e aconse-lhamento – um guia para a prática. Patos de Minas: Atman, 2006, p. 21

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QUAL MELHOR IMAGEM PARA DEFINIR A CONSTELAÇÃO?

Conforme a obra referência no tema “Constelação sistê-mica na violência contra a mulher: perigo ou solução?3”, “a constelação trabalha por representações e imagens. Se a constelação fosse representada em uma imagem, usaria, sem sombra de dúvida, a imagem de uma árvore. Por quê? Por que ela representa duplamente a constelação. Inicial-

mente, porque falar de conste-lação nos remete à nossa árvore genealógica, chamada, de mapa familial ou genograma. A árvore remete à nossa família, incluin-do muitas gerações, e ao mapa sincrônico dos acontecimentos familiares, ou seja, o que se pas-sa ao longo das gerações, o que marca aquela família, quais histó-rias e memórias atuam em nós. Alguns terapeutas montam a ár-vore com os antepassados re-presentados na altura das folhas, para cima, ao passo que outros terapeutas sustentam a inversão

da representação, com os antepassados distribuídos e re-presentados nas raízes, e os descendentes simbolicamente representados como os frutos, fruto da longa cadeia da vida, da teia das nossas relações sanguíneas e afetivas.

3 VIEIRA, Adhara. Constelação na violência doméstica: perigo ou solução? 1ª Edição, BIPDF, 2020.

Ilustração Pauletters

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A segunda representação, utilizando- se da árvore, seria para explicar todas as filosofias, práticas e técnicas tera-pêuticas que influenciaram a construção da constelação sistêmica. Então, se formos desenhar uma árvore para re-presentar a constelação, podemos incluir em suas raízes a fenomenologia, a psicanálise, a terapia primal, a terapia sistêmica, a terapia estrutural, a terapia junguiana, a hipno-terapia, a programação neurolinguística, a teoria dos siste-mas, as esculturas familiares de Virgínia Satir, a Escola de Palo Alto, a Gestalt, a análise transacional, a terapia huma-nista, o psicodrama, a terapia provocativa, as práticas tri-bais da tribo dos Zulus, a prática da meditação e do silêncio (atenção plena), a influência da ordem dos Beneditinos, e alguns conceitos da Sociologia, como consciência coletiva e fato social, e da Psicologia, como projeções, resistências, de Freud, e fatores herdados e inconsciente coletivo, de Carl Jung. Nesse sentido, essas filosofias, práticas e técni-cas seriam as raízes que sustentam, embasam e fundamen-tam a constelação sistêmica que, segundo o próprio Bert é “uma compreensão aplicada”3.

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QUEM DESENVOLVEU AS CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS?

“Importante considerar que o elemento agregador, a ‘amál-gama’, a liga desse encontro, seria o próprio Bert Hellinger e sua formação ao longo da vida. Então, falar de história das constelações, nos remete a compreender o percurso e sua formação ao longo de sua história, que está direta-

mente associada à cons-trução das constelações. Bert estaria para as cons-telações como Freud está para a Psicanálise, uma “pedra angular”. Outro fator muito inte-ressante a ser relatado é que Bert Hellinger é o desenvolvedor4 e não criador das constelações. É o nome expoente, por

ter desenvolvido, aperfeiçoado e sistematizado a práti-ca, ao enunciar as leis sistêmicas e desenvolver o trabalho de uma maneira muito intuitiva (o que também foi sendo construído e burilado ao longo dos anos) e dinâmica, o que entraria no nosso conceito de filosofia-prática e terapia ou intervenção breve ou brevíssima5”.

4 “Bert Hellinger não inventou o método, mas descobriu como ele pode ser estendido além da revelação de forças destrutivas”. BEAUMONT, Hunter. Simetria Oculta do Amor. São Paulo, Cultrix: 2006, p. 16.5 VIEIRA, Adhara. Constelação na violência doméstica: perigo ou solução? 1ª Edição, BIPDF, 2020.

Figura 2: Bert HellingerFonte: Arlete Menegatti

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QUAIS PRINCÍPIOS REGEM AS CONSTELAÇÕES?

A referência básica do trabalho com as constelações, seus princípios, são enumerados em três leis sistêmicas deno-minadas como “ordens do amor”, a saber: pertencimento (vínculo), ordem (hierarquia) e equilíbrio (dar, receber etransgeracional).

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Não, conforme explico no meu livro, a constelação con-sistem em “Uma intervenção breve e esclarecedora, um diagnóstico, uma visualização, um novo olhar destacado, insights e percepções imediatas, um religar com nossa for-ça, nossos pais, nossos antepassados, nossos sistemas, o que implica uma nova reconfiguração de nosso interno e externo, que pode se apresentar inicialmente como uma aparente desordem, que exige elaboração de conteúdos internos e tempo para amadurecimento e mudanças. Não basta realizar a constelação, é necessária uma mudança na atitude e no agir, o que irá depender da disponibilidade de quem participa e se submete à vivência6”.

CONSTELAÇÃO FAZ MILAGRE?

6 VIEIRA, Adhara. Constelação na violência doméstica: perigo ou solução? 1ª Edição, BIPDF, 2020.

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QUAIS OS OBJETIVOS DE UMA CONSTELA-ÇÃO?

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OBJETIVOS• Consciência em relação às dinâmicas ocultas que atuam nos sistemas observados (familiares ou organizacionais);• Diagnosticar as lealdades invisíveis (diferenciar o que é referente à consciência individual e o que é da consciência de clã);• Desativar memórias reativas; • liberar emaranhamentos sistêmicos;• Liberar o fluxo do amor;• Reincluir pessoas ou fatos excluídos ao longo das gerações;• Reconciliar partes do sistema observado;• Reordenar o sistema, observando a questão sob o ponto de vista geracional.

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QUAIS RE-CURSOS UTI-LIZAMOS EM UMA CONSTE-LAÇÃO?

Adhara Campos Vieira

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TÉCNICAS, FERRAMENTAS E

RECURSOS

• Diferenciar: questão apre-sentada x verdadeira questão;• Escuta ativa do atendido: leitura do não-dito;• Trabalho com recursos, não com problemas ;• Identificar sentimentos, pensamentos e comporta-mentos;• Silêncio, presença, comuni-cação não verbal (olhar);• Comunicar necessidades para liberar o fluxo do amor e da consciência;• Silêncio, presença, comuni-caçãonão-verbal (olhar);• Falas sistêmicas (frase de solução).

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QUAIS AS DI-FERENÇAS DA CONSTE-LAÇÃO PARA AS OUTRASTERAPIAS?

Adhara Campos Vieira

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Além de claro ter muitas diferenças quanto à abordagem e ao método, destacamos a visão sistêmica e a multige-racionalidade como as principais diferenças de compre-ensão das constelações para as demais terapias. A visão sistêmica implica olhar e observar um sistema dentro de um contexto mais amplo, de inclusão, e a multigeraciona-lidade é a compreensão de que questões geracionais, se-jam memórias ou histórias vivenciadas em nossa família, mesmo em gerações anteriores, influenciam a construção da nossa identidade e nos limitam na liberdade de escolha consciente.

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Visão Sistêmica

TRIBO ZULU

Família Ancestralidade

Organizações Vida relacional

pregressa

Relações inter-pessoais

teia atemporal

DinâmicasOcultas

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IVÁN BÖSZÖRMÉNYI-NAGY

TrangeracionalidadeIvan Boszormenyi-Nagy se propõem o problema complexo da transmissão transgeracional de conflitos não resol-vidos (ódios, vinganças, vendetas), de segredos, de “não-ditos”, de mortes prematuras e da escolha da profissão7”.

7 Schutzenberger, Anne Ancelin. Meus antepassados, 1997

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Émile Durkheim: A ideia de trans-geracionalidade e a evidência da transmissão familiar de crenças e práticas oriundas de gerações an-teriores já havia sido enunciada por Émile Durkheim, o pai da so-ciologia, em 1895, em sua obra “As Regras do método sociológico”, além do conceito de consciência coletiva e fato social. O sociólogo inclusive já havia enunciado a ex-

pressão “alma colectiva”, e tratado esse “estado do gru-po que se repete nos indivíduos porque se impõe a eles” como um fenômeno sociopsíquico.

Freud, em seu livro “Totem e Tabu”, já trazia o conceito de “Clã”, ante-passados, sistemas e transmissão transgeracional. Se os processos psíquicos não fossem transmiti-dos de uma geração a outra, não haveria progresso na humanidade.

PRECURSORES

8 VIEIRA, Adhara. Constelação no Judiciário. Belo Horizonte: Editora D´Plácido, 2017.

VIRGINIA SATIR

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Ordens do Amor

Nas famílias ou grupos familiares existe uma necessidade de vínculo e de compensação, partilhada por todos em que não se tolera a exclusão de nenhum membro. Quando ocorrem exclusões, o destino dos excluídos é inconscien-temente assumido e continuado por membros subsequen-tes da família, o que Hellinger entende por envolvimento e emaranhamento9.

Vínculo (pertencimento)

9 HELLINGER, Bert. Constelações Familiares: o reconhecimento das ordens do amor. São Paulo: Cultrix, 2007, p. 14.

VIVA A VIDA É UMA FESTA

VIRGINIA SATIR MAURIZIO ANDOLFI

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Ordem (Hierarquia) Precedência

(transmissão da vida)

De Salvador Minuchin, a ideia de hierarquia, a qual obser-vamos uma similitude com a lei sistêmica da ordem elenca-da por Hellinger na família. Segundo Minuchi, “a hierarquia pode ser necessária e útil”, visto que “às vezes quando os membros da família encontram desentendimentos sem so-lução, organizam-se hierarquicamente, usando a autorida-de como maneira de resolver a questão10”.

10 MINUCHI, Salvador; LEE, Wai-Yung; SIMON , George. M. Dominando a terapia familiar. 2. ed. PDF, p. 59-60.

SALVADOR MINUCHINMURRAY BOWEN

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Para explicar a lei sistêmica do equilíbrio, recomendo a leitura do livro “Constelação na violência doméstica: peri-go ou solução?”, pois esta lei sistêmica pode ser subclas-sificada em:

.

Equilíbrio (compensação)

Ordens do Amor

Anne Ancelin Schutzenberger

Iván Böszörményi-Nagy

(a) equilíbrio entre o dar e o receber; (b) equilíbrio sistêmico e

(c) equilíbrio transgeracional

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BERT HELLINGERLES KADIS & RUTH

MCLANDON

“Minha vivência fundamental, logo no primeiro treina-mento, foi a pergunta do treinador: “People or ideals – what do you sacrifice for what? Ideals to people or pe-ople to ideals?”. – O que é mais importante para você, as pessoas ou os ideais? O que você sacrifica pelo quê: as pessoas pelos ideais ou os ideais pelas pessoas?” En-tão ficou claro para mim que, em meu trabalho como missionário, eu tinha frequentemente perdido de vista as pessoas. Esse insight foi decisivo e, desde então, isso se inverteu para mim”.

Anton Suitberg Hellinger nas-ceu na Alemanha em 1925, ex--seminarista católico, estudou Filosofia, Teologia e Pedago-gia. Conheceu diversos mo-delos de terapia, como psico-terapia de grupo, psicanálise, terapia primal, gestalt, análise transacional, análise do script, hipnoterapia e programação neurolinguística – PNL11.

11 VIEIRA, Adhara. Constelação no Judiciário. Belo Horizonte: Editora D´Plácido, 2017.

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QUEMPODE CONSTELAR?

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Ao contrário do que muitos pensam, não há reserva de merca-do para o profissional constelador ou consteladora, isto é, não é necessário ser psicólogo ou psiquiatra para aplicar a técnica. Tampouco há um órgão regulador da atividade do facilitador de cons- tela-ções familiares e organiza-cionais (o famoso ter apeu-ta sistêmico). Entretanto, temos a Associação Bra-sileira de Consteladores sistêmicos que recomen-da e certifica escolas de formação em constelação que completem pelo me-nos 180 horas de estudo e prática com um conteúdo mínimo indicado. Nosso instituto estelar (www.ins-titutoestelar.com) possui uma formação completa em relação às constelações sistêmicas, desde a base teórica, com ensino para abordagem em ambiente terapêutico, educacional e jurídico, que atende ao conteúdo exi-gido pela ABC Sistemas e vai além, estudando com profundida-de e seriedade o pensamento sistêmico e desenvolvendo práti-cas e supervisões a fim de capacitar os estudantes a se tornarem profissionais de excelente atuação, com ética e qualidade.

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REGULAMEN-TAÇÃO DAS CONSTELA-ÇÕES

Adhara Campos Vieira

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A Associação Brasileira de Consteladores Sistêmicos (ABC Sistemas) ingressou com uma sugestão legislativa em 2015 (SUG n.o 41/2015) junto à Câmara dos Deputados e se transformou em projeto de Lei em 2017 (Lei n.º 9.444/2017), no qual prevê que a atuação do constelador seja respaldada por uma formação terapêutica em constelação com carga horária mínima de 140 horas presenciais e formação em qualquer curso de nível superior do país reconhecido pelo MEC. Este projeto de Lei tem por objeto “a inclusão da Constelação Sistêmica como um ins-trumento de mediação entre particulares, a fim de assistir à solução de controvérsias”. Ademais, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios lançou um edital em 2017 que prevê a carga horária mínima de 120 horas em curso presencial para quem quiser atuar no âmbito judicial do Distrito Federal com a técnica. Além deste projeto de Lei no 9.444/2017 (1), a Associação Brasileira de Consteladores Sistêmicos também ingressou com outras iniciativas legislativas, a fim de fortale-cer o movimento e a prática das constelações, bem como resguardar o profissional que atua como constelador de forma séria (carga horária e conteúdo programático mínimo). Tenho a alegria de dizer que todos esses textos normativos são de minha autoria quanto à escrita: (2) Pro-jeto de Lei n.o 452/2019, que estabelece diretrizes para a utilização da prática sistêmica no sistema de ensino do Distrito Federal como um recurso aos professores na aprendizagem e na mediação comunitária escolar, e foi aprovado e sancionado como Lei n.º 6.728/2020 de ini-ciativa do Deputado Leandro Grass. (3) Resolução: Pedido de Provi-dência junto ao Conselho Nacional de Justiça (Processo 0001888-67- 2019-2-00-0000) cuja ementa sugerida é destinada a regulamentar a política pública de constelações no Brasil. Há previsão de utilização da terapia sistêmica de forma facultativa nas diversas áreas (cível, fa-miliar, criminal, econômica, medida socieducativa, violência doméstica e penitenciária), assim como previsão de uso no que couber nas esfe-ras trabalhistas (dano moral, assédio moral e acidente de trabalho) e federal (questões indígenas e previdenciárias). (4) Projeto de Lei n.° 4.887/2020 para regulamentar a profissão de constelador: Este projeto de lei trata-se da regulamentação da profissão de constelador ou tera-peuta sistêmico e dispõe sobre os critérios mínimos para os cursos de formação em constelação sistêmica. (5) Sugestão de Portaria perante o Protocolo do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, direcionada ao NUPEMEC, a fim de normatizar o projeto “Constelar e Conciliar”. Esta sugestão trata de regulamentação da habilitação de consteladores para atuação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT.

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Sobre Adhara Campos Vieira

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Sistêmica

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SISTÊMICA 2021

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