afabilidade e docura
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A Afabilidade e a Doçura
Evangelho Segundo o Espiritismo
BRANDURA PASSIVIDADE, FRAQUEZA
BRANDO PESSOA EM QUEM “NÃO CORRE
SANGUE NAS VEIAS” “SANGUE DE BARATA”
PESSOA AUTORITÁRIA PERSONALIDADE FORTE
NO USO POPULAR:
EM GREGO: DOÇURA, TOLERÂNCIA
EM HEBRAICO: DOÇURA
É uma virtude, logo é um ato de força
“A doçura é a força. É o domínio de tudo o que é irascível dentro de si mesmo” (Jean-Yves Leloup)
NO CONCEITO ORIGINAL DE BRANDOS/MANSOS:
TODA VIOLÊNCIA É REPROVÁVEL, DESDE ATOS EXTREMOS COMO
ASSASSINATOS ATÉ ATITUDES DE RISPIDEZ E CÓLERA PARA COM O
PRÓXIMO.
o TEM UMA POSTURA DE PROFUNDO RESPEITO AO OUTRO
o TEM CONTROLE SOBRE OS PRÓPRIOS PENSAMENTOS E IMPULSOS
o CONSEGUE PERDOAR
o SE DEFENDE SEM VINGANÇA
o NÃO RESPONDE O MAL COM O MAL
o TRIUNFA DO MAL COM O BEM
PARA JESUS, HOMEM FORTE É AQUELE QUE...
o TEM UMA POSTURA DE PROFUNDO RESPEITO AO OUTRO
o TEM CONTROLE SOBRE OS PRÓPRIOS PENSAMENTOS E IMPULSOS
o CONSEGUE PERDOAR
o SE DEFENDE SEM VINGANÇA
o NÃO RESPONDE O MAL COM O MAL
o TRIUNFA DO MAL COM O BEM
PARA JESUS, HOMEM FORTE É AQUELE QUE...
o Nos impede de falarmos cedo demais.
o Nos impede de pronunciar a palavra que fere o adversário em seu ponto fraco.
o Nos impede de pronunciar a palavra que nunca vai ser esquecida.
o Leva-nos a esperar pelo momento propício para fazermos uma observação mais velada.
o Leva-nos, algumas vezes, a nos calar-nos completamente.
O AUTO-CONTROLE:
o Revidar, contra-atacar, pagar com a mesma moeda é parte de nossa natureza animal.
o Auto-controle é desafio para o espírito, pois requer exercício.
POR QUE SER BRANDO É TAREFA DOS FORTES?
Intrigado, o indivíduo se aproximou do índio e perguntou: - amigo índio, qual
dos dois é o mais forte e capaz de ganhar a briga? É muito simples, afirmou
o índio: aquele que eu alimento.
Parábola dos Cães
Um índio disse certa vez a um indivíduo que se achava civilizado: "Dentro de cada um de nós
existem dois cachorros que discutem o tempo todo e exercem importante papel em nossa vida: um deles se chama raiva e o outro, compaixão".
Edgar, juiz de Direito, deu o seguinte depoimento:
Miguel matou o Jarbas. Confessou o crime. Tive que condená-lo. Mas o meu coração sangrava, pois
fiquei conhecendo a história do Miguel. Aos cinco anos de idade, ele viu o próprio pai ser assassinado
pelo Jarbas. No ambiente em que cresceu, só se falava em vingança. Nunca ouviu uma palavra sequer de perdão e de amor. Por isso, menino
ainda, Miguel achou que ele devia vingar a morte do pai. Esperou longos anos, pois não queria que as duas filhas do Jarbas tivessem a sorte que ele mesmo teve. Só depois que as duas casaram, é
que executou a vingança e matou o Jarbas.
Casos da Vida
O seu crime foi resultado e o fruto do ambiente em que viveu. A lei dizia: “Deve ser condenado!” E foi condenado! Mas a lei, do jeito que ela era e é, não conseguiu atingir a causa que produziu o
crime; não conseguiu atingir e processar o ambiente que, aos poucos, foi levando o Miguel a ser um assassino. Justiça foi feita, mas não foi uma justiça verdadeira e total. As causas que produziram o crime estão aí, e vão produzir
outros crimes. E quem sabe, pode ser que eu mesmo esteja contribuindo para manter a causa
que produz e gera o crime…
Casos da Vida
Adaptação de texto de Carlos Mesters
No Sermão da Montanha, Jesus diz que não basta não matar; é preciso
não cultivar ódio e rancor pelos outros. O crime de Miguel foi
plantado no coração porque só lhe falavam em ódio e vingança.
O destino de Miguel poderia ter sido diferente se ele tivesse absorvido em profundidade a advertência do
Cristo? Que advertência é essa?
O juiz levantou um problema sério: para haver verdadeira justiça, não
basta só castigar o Miguel, pois seu crime tem raízes mais profundas.
Qual a pista que Jesus dá para solucionar o problema levantado por
Edgar?
Que paz queremos? A paz do mundo, que se adapta, ou a paz do Cristo, que não cede? A paz do mundo, que se adapta, ou a paz do Cristo, que não se adapta? Que paz queremos?
DELFOSPsicografia de Divaldo Pereira Franco
Se queremos a paz do mundo, estejamos tranquilos, porque nada, ninguém nos perturbará. Se queremos a paz do mundo, podemos dormir tranquilos, porque respiramos juntamente com aqueles que se acostumaram com o ar infecto das planícies.
DELFOSPsicografia de Divaldo Pereira Franco
Mas se queremos a paz do Cristo, tudo será diferente. É preciso que estejamos atentos à batalha, que acontecerá sobretudo dentro de nós mesmos.
DELFOSPsicografia de Divaldo Pereira Franco
o É mais forte do que eu...
o Quando me dou conta, a besteira já está feita...
o Eu às vezes fico fora de mim...
o Não consigo me controlar...
o O sangue me sobe à cabeça...
o Não sei o que me dá...
A CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO DE PAZ EXIGE O ABANDONO DE FRASES COMO:
“Segundo a idéia falsíssima de que lhe não é possível reformar a sua própria natureza, o homem se julga dispensado de empregar
esforços para se corrigir dos defeitos em que de boa-vontade se compraz, ou que exigiriam muita perseverança para serem extirpados.
Não vos mostra a experiência, a vós espíritas, até onde é capaz de ir o poder da vontade,
pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam sob vossas vistas? Compenetrai-vos, pois, de que o homem não se
conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que aquele que queira
corrigir-se sempre o pode”.
HAHNEMANN (Cap. IX, item 10)
Se há tanta paz no azul que o céu abriga E há tanto azul que tanto bem nos faz, Se há tanto azul e há tanto céu, me diga: Por que é que o homem não encontra a
paz?
Se há tanta paz no verde-mar da onda Que faz-se verde e em branco se desfaz, Se há tanta onda pelo mar, responda: Por que é que o homem não encontra a
paz?
Se há tanta paz no olor das multicores, Flores: orquídeas, rosas, manacás... Se há tanta paz em cada flor e há tantas
flores, Por que é que o homem não encontra a
paz?
Se há tanta paz nos cânticos suaves Que entoam na alvorada os sabiás, Se há tanta paz num canto de ave e há
tantas aves, Por que é que o homem não encontra a
paz?
Se há tanta paz na brisa que desliza Sobre as folhagens, tímida e fugaz, Se há tanta paz na brisa e há tanta brisa, Por que é que o homem não encontra a paz?
Se há tanta paz nas expressões tão mansas
que ao vir ao mundo uma criança traz, E se a cada dia existem mais crianças, Por que é que o homem não encontra a paz?
Se há tanta paz nos corações com fé, Que atrai o bem e afasta as coisas más, Então oremos juntos, todos de pé, Para que o homem encontre, um dia, a
paz...
LUNA FERNANDES
A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe
são as formas de manifestar-se.
Quantos há, cuja fingida bonomia é apenas uma máscara para uso externo,
uma roupagem cujo corte bem calculado disfarça as deformidades ocultas!
BONOMIA... Qualidade do homem, que é bom, simples e crédulo.
O mundo está cheio dessas criaturas que Têm nos lábios o sorriso e
no coração o veneno.
...cuja língua de ouro quando falam face a
face, se transforma em dardo venenoso quando
falam por trás.
...são doces, contanto que ninguém as moleste, mas que mordem à menor
contrariedade;
...família e os subordinados suportarem o peso do seu orgulho e do seu despotismo...
Não ousando impor sua autoridade aos estranhos, que os colocariam no seu
lugar, querem pelo menos ser temidos pelos que não
podem resistir-lhes.
Sua vaidade se satisfaz com o poderem dizer: “Aqui eu mando e sou obedecido”, sem pensar que poderiam acrescentar, com mais
razão: “E sou detestado”.
Não basta que os lábios destilem leite e mel...
...se o coração nada tem com isso, trata-se de hipocrisia.
Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, jamais se
desmente.
...podem enganar os homens pelas aparências, não podem
enganar a Deus.