afabilidade e docura

30
A Afabilidade e a Doçura Evangelho Segundo o Espiritismo

Upload: kclitiacadente

Post on 06-Jun-2015

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Afabilidade e docura

A Afabilidade e a Doçura

Evangelho Segundo o Espiritismo

Page 2: Afabilidade e docura

BRANDURA PASSIVIDADE, FRAQUEZA

BRANDO PESSOA EM QUEM “NÃO CORRE

SANGUE NAS VEIAS” “SANGUE DE BARATA”

PESSOA AUTORITÁRIA PERSONALIDADE FORTE

NO USO POPULAR:

Page 3: Afabilidade e docura

EM GREGO: DOÇURA, TOLERÂNCIA

EM HEBRAICO: DOÇURA

É uma virtude, logo é um ato de força

“A doçura é a força. É o domínio de tudo o que é irascível dentro de si mesmo” (Jean-Yves Leloup)

NO CONCEITO ORIGINAL DE BRANDOS/MANSOS:

Page 4: Afabilidade e docura

TODA VIOLÊNCIA É REPROVÁVEL, DESDE ATOS EXTREMOS COMO

ASSASSINATOS ATÉ ATITUDES DE RISPIDEZ E CÓLERA PARA COM O

PRÓXIMO.

Page 5: Afabilidade e docura

o TEM UMA POSTURA DE PROFUNDO RESPEITO AO OUTRO

o TEM CONTROLE SOBRE OS PRÓPRIOS PENSAMENTOS E IMPULSOS

o CONSEGUE PERDOAR

o SE DEFENDE SEM VINGANÇA

o NÃO RESPONDE O MAL COM O MAL

o TRIUNFA DO MAL COM O BEM

PARA JESUS, HOMEM FORTE É AQUELE QUE...

Page 6: Afabilidade e docura

o TEM UMA POSTURA DE PROFUNDO RESPEITO AO OUTRO

o TEM CONTROLE SOBRE OS PRÓPRIOS PENSAMENTOS E IMPULSOS

o CONSEGUE PERDOAR

o SE DEFENDE SEM VINGANÇA

o NÃO RESPONDE O MAL COM O MAL

o TRIUNFA DO MAL COM O BEM

PARA JESUS, HOMEM FORTE É AQUELE QUE...

Page 7: Afabilidade e docura

o Nos impede de falarmos cedo demais.

o Nos impede de pronunciar a palavra que fere o adversário em seu ponto fraco.

o Nos impede de pronunciar a palavra que nunca vai ser esquecida.

o Leva-nos a esperar pelo momento propício para fazermos uma observação mais velada.

o Leva-nos, algumas vezes, a nos calar-nos completamente.

O AUTO-CONTROLE:

Page 8: Afabilidade e docura

o Revidar, contra-atacar, pagar com a mesma moeda é parte de nossa natureza animal.

o Auto-controle é desafio para o espírito, pois requer exercício.

POR QUE SER BRANDO É TAREFA DOS FORTES?

Page 9: Afabilidade e docura

Intrigado, o indivíduo se aproximou do índio e perguntou: - amigo índio, qual

dos dois é o mais forte e capaz de ganhar a briga? É muito simples, afirmou

o índio: aquele que eu alimento. 

Parábola dos Cães

Um índio disse certa vez a um indivíduo que se achava civilizado: "Dentro de cada um de nós

existem dois cachorros que discutem o tempo todo e exercem importante papel em nossa vida: um deles se chama raiva e o outro, compaixão".  

Page 10: Afabilidade e docura

Edgar, juiz de Direito, deu o seguinte depoimento:

Miguel matou o Jarbas. Confessou o crime. Tive que condená-lo. Mas o meu coração sangrava, pois

fiquei conhecendo a história do Miguel. Aos cinco anos de idade, ele viu o próprio pai ser assassinado

pelo Jarbas. No ambiente em que cresceu, só se falava em vingança. Nunca ouviu uma palavra sequer de perdão e de amor. Por isso, menino

ainda, Miguel achou que ele devia vingar a morte do pai. Esperou longos anos, pois não queria que as duas filhas do Jarbas tivessem a sorte que ele mesmo teve. Só depois que as duas casaram, é

que executou a vingança e matou o Jarbas.

Casos da Vida

Page 11: Afabilidade e docura

O seu crime foi resultado e o fruto do ambiente em que viveu. A lei dizia: “Deve ser condenado!” E foi condenado! Mas a lei, do jeito que ela era e é, não conseguiu atingir a causa que produziu o

crime; não conseguiu atingir e processar o ambiente que, aos poucos, foi levando o Miguel a ser um assassino. Justiça foi feita, mas não foi uma justiça verdadeira e total. As causas que produziram o crime estão aí, e vão produzir

outros crimes. E quem sabe, pode ser que eu mesmo esteja contribuindo para manter a causa

que produz e gera o crime…

Casos da Vida

Adaptação de texto de Carlos Mesters

Page 12: Afabilidade e docura

No Sermão da Montanha, Jesus diz que não basta não matar; é preciso

não cultivar ódio e rancor pelos outros. O crime de Miguel foi

plantado no coração porque só lhe falavam em ódio e vingança.

O destino de Miguel poderia ter sido diferente se ele tivesse absorvido em profundidade a advertência do

Cristo? Que advertência é essa?

Page 13: Afabilidade e docura

O juiz levantou um problema sério: para haver verdadeira justiça, não

basta só castigar o Miguel, pois seu crime tem raízes mais profundas.

Qual a pista que Jesus dá para solucionar o problema levantado por

Edgar?

Page 14: Afabilidade e docura

Que paz queremos? A paz do mundo, que se adapta, ou a paz do Cristo, que não cede? A paz do mundo, que se adapta, ou a paz do Cristo, que não se adapta? Que paz queremos?

DELFOSPsicografia de Divaldo Pereira Franco

Page 15: Afabilidade e docura

Se queremos a paz do mundo, estejamos tranquilos, porque nada, ninguém nos perturbará. Se queremos a paz do mundo, podemos dormir tranquilos, porque respiramos juntamente com aqueles que se acostumaram com o ar infecto das planícies.

DELFOSPsicografia de Divaldo Pereira Franco

Page 16: Afabilidade e docura

Mas se queremos a paz do Cristo, tudo será diferente. É preciso que estejamos atentos à batalha, que acontecerá sobretudo dentro de nós mesmos.

DELFOSPsicografia de Divaldo Pereira Franco

Page 17: Afabilidade e docura

o É mais forte do que eu...

o Quando me dou conta, a besteira já está feita...

o Eu às vezes fico fora de mim...

o Não consigo me controlar...

o O sangue me sobe à cabeça...

o Não sei o que me dá...

A CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO DE PAZ EXIGE O ABANDONO DE FRASES COMO:

Page 18: Afabilidade e docura

“Segundo a idéia falsíssima de que lhe não é possível reformar a sua própria natureza, o homem se julga dispensado de empregar

esforços para se corrigir dos defeitos em que de boa-vontade se compraz, ou que exigiriam muita perseverança para serem extirpados.

Não vos mostra a experiência, a vós espíritas, até onde é capaz de ir o poder da vontade,

pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam sob vossas vistas? Compenetrai-vos, pois, de que o homem não se

conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que aquele que queira

corrigir-se sempre o pode”.

HAHNEMANN (Cap. IX, item 10)

Page 19: Afabilidade e docura

Se há tanta paz no azul que o céu abriga E há tanto azul que tanto bem nos faz, Se há tanto azul e há tanto céu, me diga: Por que é que o homem não encontra a

paz?

Se há tanta paz no verde-mar da onda Que faz-se verde e em branco se desfaz, Se há tanta onda pelo mar, responda: Por que é que o homem não encontra a

paz?

Page 20: Afabilidade e docura

Se há tanta paz no olor das multicores, Flores: orquídeas, rosas, manacás... Se há tanta paz em cada flor e há tantas

flores, Por que é que o homem não encontra a

paz?

Se há tanta paz nos cânticos suaves Que entoam na alvorada os sabiás, Se há tanta paz num canto de ave e há

tantas aves, Por que é que o homem não encontra a

paz?

Page 21: Afabilidade e docura

Se há tanta paz na brisa que desliza Sobre as folhagens, tímida e fugaz, Se há tanta paz na brisa e há tanta brisa, Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nas expressões tão mansas

que ao vir ao mundo uma criança traz, E se a cada dia existem mais crianças, Por que é que o homem não encontra a paz?

Page 22: Afabilidade e docura

Se há tanta paz nos corações com fé, Que atrai o bem e afasta as coisas más, Então oremos juntos, todos de pé, Para que o homem encontre, um dia, a

paz...

LUNA FERNANDES

Page 23: Afabilidade e docura

A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe

são as formas de manifestar-se.

Page 24: Afabilidade e docura

Quantos há, cuja fingida bonomia é apenas uma máscara para uso externo,

uma roupagem cujo corte bem calculado disfarça as deformidades ocultas! 

BONOMIA... Qualidade do homem, que é bom, simples e crédulo.

Page 25: Afabilidade e docura

O mundo está cheio dessas criaturas que Têm nos lábios o sorriso e

no coração o veneno.

Page 26: Afabilidade e docura

...cuja língua de ouro quando falam face a

face, se transforma em dardo venenoso quando

falam por trás.

...são doces, contanto que ninguém as moleste, mas que mordem à menor

contrariedade;

Page 27: Afabilidade e docura

...família e os subordinados suportarem o peso do seu orgulho e do seu despotismo...

Não ousando impor sua autoridade aos estranhos, que os colocariam no seu

lugar, querem pelo menos ser temidos pelos que não

podem resistir-lhes.

Page 28: Afabilidade e docura

Sua vaidade se satisfaz com o poderem dizer: “Aqui eu mando e sou obedecido”, sem pensar que poderiam acrescentar, com mais

razão: “E sou detestado”.

Page 29: Afabilidade e docura

Não basta que os lábios destilem leite e mel...

...se o coração nada tem com isso, trata-se de hipocrisia. 

Page 30: Afabilidade e docura

Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, jamais se

desmente.

...podem enganar os homens pelas aparências, não podem

enganar a Deus.