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Artistas desta edição: Alex de Pase, Robson Tattoo, Olef Hajef, David Macdowell, Travis Broyles, Myke Chambers, Miguel Bohigues

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Editora rEsponsávEldaniela Carrara

ContEúdodaniela Carrara e alessandro Carvalho

projEto gráfiCo, artE E diagramaçãodaniela Carrara ([email protected])

ColaboradorEs dE fotografia:fernando aratamarcus pequenoricardo KafkaUriel baessosergio deatchukluca Cassara

vEnda dE anúnCios:[email protected]

Foto Capa: Fabrizio de Blasio Modelo: lucy

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alex de pase

Atualmente, Alex de Pase vive e trabalha em Grado, uma pe-quena ilha no nordeste da Itá-lia, não tão longe de Veneza. Alex diz que nunca foi à escola de arte, mas estudou artes e

técnicas de alguns conceitos artísticos que são próprios de pinturas, em suas tatuagens.Seu primeiro encontro com o mundo da tatua-gem aconteceu aos 14 anos, quando conheceu um cara que tinha tatuagens pelo corpo todo. Há 20 anos, isso só significava uma coisa: pri-são! Este homem aprendeu a tatuagem na pri-são, e Alex implorou a ele para lhe ensinar tudo que o que sabia. Foi então que ele teve a base para começar. Na época, as tatuagens eram fei-tas com caneta tipo bic derretida para fazer as agulhas. Com certeza, foi um forte impacto, porque desde então, Alex nunca mais desistiu de ser tatuador.Sua maneira de ver as tatuagens mudou muito desde então! “Quando eu era criança, olhava para as tatuagens e para o trabalho do artista como algo fora na normalidade. Naquela época, onde eu morava, as pessoas não sabiam nada so-bre tatuagens, achavam que as pessoas tatuadas eram do mal, isso me deixou ainda mais orgu-lhoso em mostrar minhas tatuagens.”

Alex de PaseNascido em 1975, alex de pase é um dos tatuadores mais bem conceituados do mundo, no estilo realista colorido. autodidata, seu interesse pela arte veio por meio da sua mãe, que pintava quadros. “e eu, sempre ao seu lado, queria

rabiscar o papel e manchar toda a mobília.”

Realismo e retratosApós alguns anos fazendo um pouco de cada es-tilo, Alex começou a se concentrar no que mais gosta de fazer; realismo e retratos. “Este tipo de estilo tem a expressão artística que eu mais gosto, e não tem limites em aprimoramento téc-nico. Na minha opinião, um dos aspectos mais fascinantes do realismo é que ele é realmen-te muito mais do que aquilo que é pensado. É simplesmente reproduzido baseado em algo já existe.”

“Quanto mais cresce o interes-se em tudo o que nos rodeia, mais somos capazes de ir mais fundo em nós mesmos e pegar a essência das coisas.” “Eu acredito que é errado pensar que o trabalho do realismo significa usar apenas técnicas. Para dizer a verdade, é mais complexo do que usar somente a técnica, pois engloba a sensibilidade, a interpretação pessoal, a capacidade de perce-ber as cores, os detalhes, a atmosfera e assim por diante. Cada artista tem sua experiência pessoal e os sentimentos que refletem em sua capacida-

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de de reproduzir imagens, imprimindo a sua própria atmosfera na tatuagem. Quanto mais cresce o interesse em tudo o que nos rodeia, mais somos capazes de ir mais fundo em nós mesmos e pegar a essência das coisas. Como resultado natural, as nossas realizações são cada vez maiores. E esta é a razão pela qual cada artista de realismo se sente muito re-compensado no momento em que ele traz a obra de arte a uma conclusão. No meu caso, bem como no caso de muitos outros artistas, é uma corrida sem fim em direção à perfei-ção, como eu sou plenamente consciente de que, quão bela e ‘perfeita’ pode parecer uma reprodução, será sempre menos bela do que a realidade, pelo menos por enquanto...”

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A REVIRAVOLTA DE Mike ChaMbers

ainda muito jovem, Myke Chambers, nascido na Flórida, eUa, saiu de casa com uma mochila nas costas e seu cachorro e foi em busca de algo que jamais

encontrou. vivendo uma vida obscura, começou seu aprendizado na tatuagem nos anos 1990, e em tempos difíceis e um duro aprendizado, ele tornou-se

uma pessoa disposta a ajudar a quem precisasse. atualmente, Myke passa a maior parte do tempo na Filadélfia (Pensilvânia) e em Asheville (Carolina do

Norte), onde tem a agenda lotada.

MYKE CHAMBERS

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Myke tem uma forte influ-ência do estilo tradicio-nal americano, embora goste de colocar sua pró-pria marca nos conceitos básicos do old school.

Seu estilo é próprio. Hoje, ele está tentando se concentrar na pintura e crescer com cada novo empreendimento que se compromete. Myke ainda não enjoou de viajar e podemos encon-trá-lo em qualquer lugar do mundo, aprimoran-do seu ofício. Em março de 2013, foi um dos convidados de honra da SP Tattoo Festival, em São Paulo e conseguimos conversar um pouco com ele.

Conte um pouco sobre seu pas-sado e como aprendeu a tatuar.Eu vivi uma vida louca. Nasci na Flórida e vivi lá até os 5 anos de idade, quando meus pais se divorciaram. Minha mãe pegou a mim e ao meu irmão e nos mudamos para a Califórnia. Ela não podia nos dar o luxo de morar em um bair-ro agradável, então, nós acabamos em East LA, onde estão os bairros mais barra-pesada de Los Angeles. Foi então que comecei a andar com as gangues. Minha mãe resolveu me mandar de volta para a Flórida, para morar com meu pai, mas ele trabalhava e não tinha tempo de ficar comigo, então, me mandou de volta para Los Angeles. Mudamos para Austin, no Texas, mas eu continuei me metendo em confusões.Por volta dos 15 anos, minha mãe desistiu de mim e então saí de casa. Foi aí que fiz uma coi-sa estúpida: roubei 27 mil dólares de um cara, junto com um casal de amigos, e no dia seguin-te fomos presos por assalto à mão armada. Eu não queria ficar na prisão, então, decidi fugir. Comecei pegando trens de carga em torno dos EUA, com meu irmão mais novo, Stevie. Nessa época, eu já tinha experimentado algumas dro-gas e álcool, mas não me importava mais com nada. Achava que minha vida tinha acabado e as drogas anestesiavam minha dor; tornei-me um viciado. Fui para em New Orleans, onde come-cei o meu aprendizado na tatuagem, finalmen-

te, encontrei algo que procurava, mas meu vício tornou-se fundamental naquele momento.Continuei andando em trens de carga por todo País, que no início era uma aventura, mas depois se tornou um pesadelo. Em novembro de 1996, meu irmão morreu em um incêndio em um prédio abandonado onde ele dormia. Ele estava tão bêbado que não conseguiu acordar e os ou-tros que estavam juntos o deixaram lá. Após sua morte, fui de encontro a uma missão suicida. Eu não tinha mais nada a perder, a última coisa no mundo que eu amava tinha partido.Finalmente, acabei preso por roubo e passei quatro anos em uma prisão no Texas. Lá, conti-nuei fazendo algumas tatuagens com máquinas caseiras – usava meu rádio-relógio como fonte de energia e agulhas afiadas!Ainda estou surpreso por estar vivo até hoje! Quando fui libertado, não consegui me livrar do vício e ainda continuei me drogando por algum tempo, até o dia 8 de setembro de 2005, quando resolvi me internar em uma clínica de reabilita-ção. Depois que saí de lá, tive que reaprender a tatuar. Eu ainda estou sóbrio e amando viver.

Como você definiria seu estilo?Meu estilo não tem definição, é simplesmente a minha arte. Não consigo descrevê-lo, mas posso dizer que é diferente.

Como sua tatuagem se tornou popular?Eu realmente aprendi a tatuar quando me dedi-quei a isso. Parei de beber, de usar drogas e me aprofundei de corpo e alma. Meu trabalho come-çou a aparecer em revistas do mundo inteiro, co-mecei a participar de convenções e meu trabalho foi se tornando conhecido. Hoje, sinto que mi-nha paixão pela tatuagem ajuda muitas pessoas a se livrarem do vício, assim como me ajudou.

Você chegou a fazer realismo antes de se especializar no estilo tradicional, certo?

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Mike ChaMbers

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eNtrevistaQuando comecei a aprender a tatuar, eu fazia vários estilos, realismo, preto e cinza e também o tradicional, mas acabei me identificando mais com esse estilo pela simplicidade dos traços.O fato de eu ter viajado muito por todas as re-giões dos Estados Unidos também contribuiu para eu me aprofundar no estilo tradicional americano, embora no começo minha arte fos-se mais voltada para o realismo. Eu estava tra-balhando em Hollywood, quando um amigo se interessou pelo estilo tradicional e isso chamou

minha atenção. Achei que fosse fácil fazê-lo, mas depois vi que estava errado.

O que a tatuagem representa para você?A tatuagem é a maneira que encontrei de me expressar. A pessoa está dando uma parte do seu corpo para mim e devo fazer algo que será lembrado para o resto da vida. Isso é muito im-portante.

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para ver mais do excelente trabalho de Myke, acesse o seu website www.MykeChambers.com

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Miguel Bohigues

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MigUel bohigUes

Miguel Bohigues, 32 anos, pode ser definido como um cara que ama e vive para a arte, que é sua grande paixão. gosta de viajar pelo mundo, compartilhar experiências com outros tatuadores e ver como os gostos pela tatuagem

variam de acordo com a cidade e o país.“Com a tatuagem posso misturar minhas paixões, o cinema, fazendo alguns curtas sobre tatuagens e as pessoas que conheci em todo o mundo. agora

Miguel vai se dedicar à escultura, mas para isso precisa arrumar mais tempo.

Miguel Bohigues

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Qual a sua especialidade na tatuagem?Para mim cada estilo tem algo de especial, mas o estilo que me sinto mais confortável para fa-zer é o Realismo. Onde moro, as pessoas têm a pele mais escura, então prefiro aplicar o Black & Grey, que ficará mais bonito na pele.Eu gosto muito também de tatuagens com te-mas de filmes e estilo chicano.

Há quanto tempo você trabalha como tatuador?Eu comecei em 2004 no Vtattoo, o estúdio da Verônica. Dois anos depois, ela abriu outro es-túdio e eu trabalhava nos dois. Hoje Verônica é minha esposa e minha companheira de viagem.Foram 9 anos bem intensos, nós estamos via-jando muito para vários países e conhecendo muitos artistas. Desde o início o nosso estu-do teve muita aceitação por parte dos clientes, sempre temos um monte de trabalho, mas ano após ano, os clientes têm-se multiplicado, e ago-ra somos cinco pessoas no estúdio, não há nada melhor que trabalhar com um muito bom tra-balho equipe de profissionais.

Como você começou a tatuar?Sempre me senti atraído pelo desenho e sem-pre desenhava quando era criança. Eu amava os quadrinhos e todos os tipos de desenho. A tattoo é uma arte dinâmica, está sempre em movimento e uma boa tattoo sempre será arte, qualquer hora e em qualquer lugar. A tattoo veio para minha vida for acaso, mas agora é a forma de arte que eu gosto. Trabalhar duro e ter dedi-cação sempre nos dá uma recompensa.

Fale um pouco sobre a tatuagem na EspanhaCada dia mais, a tatuagem se espalha na Espa-nha, e muitas pessoas se tatuam. Há 10 anos não era tão normal. Antes trabalhávamos com tatua-gens pequenas e médias, mas a Espanha mudou muito. Agora, a primeira tatuagem que o clien-

te pede é um braço fechado. Eu assisti a evolu-ção das pessoas que procuram a qualidade, uma obra-prima em suas peles e estou muito feliz por essa evolução na Espanha e com nossos clientes.

Você conhece ou já ouviu falar sobre algum tatuador brasileiro?Sim, Silvio, Ganso, Minero, etc… no Brasil há excelentes tatuadores!Em 2015 eu quero ir para alguma convenção no Brasil, eu escuto muitas coisas boas sobre o Rio de Janeiro, a cidade mais bonita do mundo.

Além de ser um artista da tatua-gem, você tem alguma outra ati-vidade profissional? I Não tenho tempo para outra profissão porque dedico todo o meu tempo para tatuar e dese-nhar. Viajo muitos meses pela Europa e nunca tenho tempo. Mas eu amo fazer esculturas! Eu pintei muitos quadros, mas para a escultura eu ainda não encontrei tempo, talvez em dois ou três anos. Outra paixão é o cinema, eu adoro! Faço vídeos (curtas) que eu possa ver no You-tube ou vtattoo.es.

Quais são seus artistas preferidos?Eu gosto de muitos artistas: Boris, Robert Her-nández, José López, Dimitri Samohin, etc…Hoje em dia existem muitos tatuadores em todo o mundo que para mim são fantásticos, e hoje eu aprendo um pouco com cada um.

Quais os planos para o futuro?Sim!! , Eu quero viajar para a América no próximo ano, para que eles saibam mais do que o meu trabalho e eu aprender outras formas de tatuagem. Em 2015 vamos fazer uma turnê pela Europa, América e Ásia. Viajar é uma óti-ma experiência.Quero agradecer a revista ADT por esta entrevista, agradeço minha esposa por seu contínuo apoio, a minha equipe por estarem sempre comigo, e todas as pessoas que confiam no meu trabalho.

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TRAVIS BROYLESsua vida gira em torno da arte, desde as artes plásticas, música até o

cinema. Profissional da tatuagem há seis anos, começou por intermédio de William adams, em indianápolis. William lhe ensinou do básico, até como produzir uma tatuagem grande, linhas arrojadas, realizando trabalhos

sólidos com cores consistentes, e sua carreira se desenvolveu desde então, tendo o privilégio de trabalhar com vários dos grandes artistas do

universo da tattoo e nesta jornada aprendeu muito com eles.

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Todas essas possibilidades lhe fizerem um artis-ta muito mais completo, segundo ele. Acredita que seu trabalho contribui para o neo tradicio-nal, a arte ilustrativa e o realismo, assim como o preto & cinza, mas isso não significa que ele está limitado a fazer somente esses estilos de tatua-gem. Acredita que cada tatuagem deve contar a sua história através do trabalho produzido. Lembra-se de seu passado sempre desenhando, por meio do ensino médio e constantemente em cursos de arte para se aperfeiçoar na pin-tura. Ganhou seu primeiro computador com 8 anos de idade e sempre foi fascinado por essas máquinas, como elas funcionam, e tudo que permeia este o universo, acreditando que todo

travis broyles

esse background em design gráfico melhora suas habilidades artísticas em vários níveis, in-clusive na tatuagem.Travis também é um dos membros fundado-res do Monstro Robot, Inc. Outro tema que influencia muito seu trabalho são os filmes de terror. Qualquer um que o conhece sabe da sua fascinação por cinema, principalmente por filmes macabros. Tem uma enorme coleção, sendo que 95% de seu acervo permeiam esse universo, e os outros 5% restantes são comédia. Acredita que seus filmes acidentalmente in-fluenciaram seus gostos musicais e artísticos.

www.travisbroyles.com

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Mais conhecido como ilus-trador, o trabalho do ale-mão Olaf Hajek como pintor é imerso em um mundo de fantasia e be-leza melancólica. O es-

tilo pessoal que desenvolveu é frequentemente atribuído a diversas referências como, mitolo-gia, religião, fotografias africanas da década de 60, naturezas-mortas de artistas holandeses, a perspectiva renascentista, sua obra é sustenta-da pelas cores e texturas de imagens folclóricas. Mais que qualquer outra coisa suas obras explo-ram a oposição entre imaginação e a realidade no contexto cultural ocidental.

A arte de Olaf Hajek

Essas imagens geralmente criadas através da aplicação de acrílica sobre painéis de madeira ou papelão, que até parecem cartazes publicitá-rios cubanos, são um emaranhado hipnótico de cores e formas botânicas. A flor é usada como metáfora para sedução, fertilidade, veneno, crescimento e decadência.Assim como os pintores holandeses do século XVI, seu trabalho fala sobre a brevidade da vida, capturando a essência vital dos elementos, nos quais a beleza torna-se mais preciosa por causa de sua efemeridade. O artista olha para a fragili-dade humana e explora seu ciclo natural de nas-cimento e morte.

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David é um artista autodidata viver em Virginia. Ele in-corpora mídia, cultura e temas sociais em brilhantes e controversos quadros satíricos. Trabalhando principal-mente com acrílicos sobre tela, David não tem medo de tocar no lado escuro da América adoração mídia.Ele encabeça fora renderings celebridades polvilhadas

com bebês chorando, pesadelos doces coloridos, e um senso de humor ácido divertida. Alguns chamaram sua obra um virtual “Disneyland em ácido”. Por bravamente descascando o verniz de cultura pop, ele valida a barriga abusado da sociedade com óculos de raios-x. Com uma lista sem-pre crescente de clientes internacionais, o trabalho de David pode ser en-contrado em Atlanta, Califórnia, Flórida e Nova York.MacDowell foi mostrado com Thinkspace Gallery, Galeria MModern, Upper Playground, Galeria Alcova, Galeria Composto, Galeria 1988, Ga-leria Last Rites, O Café Alternativa e muitos mais.

David MacDowell

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Foto: Fernando Arata

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