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Adriano Benayon: O golpe quepriorizou pagamento de R$ 10 tri emjurospublicado em 19 de dezembro de 2013 s 19:38

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As fontes da dvida pblica

por ADRIANO BENAYON*, no Correio da Cidadania, em 13.12.2013(http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9170:submanchete141213&catid=72:imagens-rolantes)

1. Este artigo desenvolve pontos que abordei no Seminrio Internacional O Sistema daDvida na Conjuntura Nacional Internacional, realizado em Braslia, de 11 a13.11.2013.

2. Esse evento focou questes fundamentais, como as absurdas taxas de juros que aUnio impe a estados e municpios como credora deles, exaes semelhantes s queela paga ao sistema financeiro, liderado pela oligarquia financeira anglo-americana.

3. Tambm revelou provas existentes no Brasil e em auditorias levadas a efeito noEquador, na Argentina e na Islndia, reveladoras de que o grosso das dvidas originaisno est documentado, e de que elas se multiplicaram atravs da capitalizao dejuros, taxas e comisses injustificados.

4. No obstante, at hoje, o Congresso Nacional no cumpriu a determinao do art.26 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da CF de 1988: efetuar aauditoria da dvida pblica.



5. Apresentei no telo documentos do Arquivo da Constituinte que comprovam tersido introduzido, por meio de fraude, no art. 166, 3, inciso II, da Constituio de 1988,o dispositivo que privilegia as despesas de juros e amortizaes da dvida noOramento da Unio.

6. Dito dispositivo no foi jamais discutido nos trabalhos da Constituinte, mas entrou,de contrabando, depois de o texto constitucional ter sido aprovado, sem ele, peloPlenrio, no 1 Turno. Isso permitiu que as despesas com o servio da dvidasomassem de 1988 ao presente a colossal quantia de R$ 10 trilhes em preosatualizados.

7. Essa causa da runa da Unio, estados e municpios resulta, por sua vez, de duasoutras fontes de sugao dos recursos do pas: 1) a entrega do mercado brasileiro stransnacionais; 2) a dependncia financeira e tecnolgica nos investimentos nainfraestrutura e nas indstrias bsicas.

8. Essas duas fontes primordiais comearam a implantar-se com o golpe de Estado deagosto de 1954, regido pelos servios secretos anglo-americanos. Elas causam osdficits nas transaes correntes com o exterior e acarretam a desindustrializao e oempobrecimento do pas, juntamente com o servio da dvida pblica delas derivado.

9. A entrega do mercado s transnacionais causou danos irreversveis ao pas, e oteria feito mesmo que tivesse havido contrapartidas. Mas foi ainda pior: o governo,alm do mercado, outorgou-lhes subsdios e vantagens de tal monta que os prejuzosforam ainda mais profundos e avassaladores.

10. As benesses ao capital estrangeiro deram-se a partir da Instruo 113 da SUMOC(janeiro de 1955), que autorizou a CACEX (Carteira de Comrcio Exterior) a emitirlicenas de importao para equipamentos usados, sem cobertura cambial,permitindo, tambm, que o valor a eles atribudo pelas transnacionais fosse registradocomo investimento estrangeiro em moeda.

11. Isso implicou suprimir a promissora indstria brasileira, que progredira desde oincio do sculo XX, porquanto deu s empresas estrangeiras vantagem competitivainsupervel, proporcionando-lhes produzir no Brasil com custo zero de capital e detecnologia.



12. De fato, as transnacionais puderam trazer mquinas e equipamentos usados,amortizados com as vendas nos pases de origem e em outros mercados de grandesdimenses, enquanto as indstrias nacionais teriam de pagar pela importao de bensde capital e por tecnologia, ou investir por longos anos para produzir seus prpriosbens de capital.

13. Alm de doar o mercado brasileiro s transnacionais, atravs da licena para trazerseus bens de capital usados, de valor real zero, e contabiliz-lo por centenas de milhesdlares base para transferir capital e lucros para o exterior , o governo militar-udenista (1954-55) agraciou as transnacionais com a diferena entre a taxa de cmbiolivre e a taxa preferencial.

14. A livre era mais que o dobro da preferencial. 1) as transnacionais declaravam ovalor que quisessem, em moeda estrangeira, dos bens de capital importados; 2)convertiam-no taxa livre; 3) ao transferir capital, despesas e lucros para o exterior, aconverso era taxa preferencial.

15. Esse triplo favorecimento e mais os ganhos comerciais das transnacionais com suasimportaes, mediante sobrepreos tambm altssimos aps o incio da produolocal , permitiu s transnacionais transferir fabulosos ganhos para suas matrizes noexterior.

16. Absurdamente, o Brasil entregou o que no deveria entregar por preo algum e,alm disso, em vez de cobrar, pagou para entregar.

17. JK foi entreguista to radical, que no s manteve os indecentes favorecimentos aocapital estrangeiro, mas reforou-os a ponto de ser aberta linha de crdito oficial parafinanciar as montadoras estrangeiras. Esse benefcio foi negado empresa brasileiraRomi, de Santa Brbara do Oeste (SP), que produziu 3.000 unidades da Romisetta,automvel de um s banco, de 1956 a 1959.

18. Alm disso, JK criou grupos executivos setoriais, como o GEIA, da indstriaautomobilstica, para facilitar os procedimentos de entrada em funcionamento dasmontadoras estrangeiras, e baixou a lei 3.244, de 14.08.1957, e o Decreto 42.820, de16.12.1957, proporcionando mais vantagens cambiais aos investidores estrangeiros.



19. No admira que, ao final do quinqunio de JK, o Brasil sofresse sua primeira crisede contas externas desde o incio dos anos 30. Vargas havia, em 1943, reduzido a dvidaexterna do pas a quase nada.

20. As transferncias das transnacionais so o principal fator dos elevados dficits nastransaes correntes com o exterior (US$ 80 bilhes nos ltimos doze meses), quecolocam o Brasil no limiar de mais uma crise.

21. Sobre os escandalosos sobrepreos, escreveu o senador Vasconcelos Torres(1920/1982), p. 94 do livro Automveis de Ouro para um Povo Descalo(1977):

No exerccio de 1962 foi registrado, no balano consolidado das onze empresasprodutoras de veculos automveis e caminhes, lucro de 65% em relao ao capitalsocial, constitudo por mquinas usadas, e aumentado posteriormente, comincorporaes de reservas e reavaliao dos ativos.

22. Na. p. 95 desse livro, h tabela referente aos balanos de 1963, comparativa depreos de venda da fbrica distribuidora com os preos de venda do distribuidor aopblico, para quatro montadoras, entre elas a Volkswagen: o preo nas distribuidorasera mais de trs vezes o preo na fbrica, e os donos desta eram os mesmos daquelasou tinham participao naquelas.

23. Desde o final dos anos 60, as transnacionais foram cumuladas por Delfim Neto comcolossais subsdios exportao, como isenes de IPI e ICM, nas importaes de seusbens de capital e insumos, e crditos fiscais. Da ao final dos anos 70, a dvida externado pas teve o crescimento mais rpido de toda sua histria.

24. No livro Globalizao versus Desenvolvimento, elenco quinze mecanismos atravsdos quais as transnacionais transferem recursos para suas matrizes, desdesuperfaturamento de importaes e subfaturamento de exportaes aos pagamentos matriz por servios superfaturados e fictcios, afora a remessa oficial de lucros.

25. A entrega do mercado s transnacionais a principal, mas no a nica fonte dastransferncias de recursos, causa dos dficits de conta corrente com o exterior e, porconseguinte, da dvida externa, a qual deu origem hoje enorme dvida interna.



26. Esses dficits e dvidas derivam tambm da realizao, sob dependnciatecnolgica, dos investimentos pblicos na infraestrutura e indstrias bsicas, como asiderurgia, em pacotes fechados, caixas pretas, usinas cls-en-main ou turnkey.

27. Em lugar de proporcionar espao a pequenas e mdias empresas de capitalnacional, com capacidade de evoluo tecnolgica (engenharia e bens de capital), osgovernos ps-1954 privilegiaram grandes projetos, reservando assim o mercado paracarteis transnacionais.

28. Ademais, esses governos subordinaram sua poltica financeira aos bancos privados pois o Tesouro no emite a moeda nem comanda o crdito atravs de bancospblicos. Assim, o subdesenvolvimento tecnolgico foi agravado devido carnciafinanceira decorrente da prpria poltica, que levou a buscar financiamento externo,liderado pelos bancos internacionais multilaterais (Banco Mundial e BID).

29. Confiada a essas instituies dominadas pelas potncias imperiais a direodas concorrncias para as obras pblicas, foram favorecidos os carteis transnacionaisprodutores dos equipamentos e demais bens de capital. Alm disso, participavam dofinanciamento os bancos oficiais de exportao daquelas potncias, bem como seusbancos comerciais privados.

30. Assim, ao contrrio dos pases que progrediram, a poltica econmica do Brasil nodeu chances s empresas nacionais de desenvolverem tecnologia e de ganhardimenso.

31. Nos pases onde houve desenvolvimento real, as compras governamentais foramfundamentais para o surgimento de empresas de capital nacional dotadas detecnologias competitivas.

32. Isso ocorreu no Brasil graas Petrobras, mas est decaindo com a quebra domonoplio estatal do petrleo. Houve tambm nas telecomunicaes e no setoreltrico, mas acabou com as privatizaes. Funcionou tambm em indstrias ligadas rea militar, a qual foi, depois, enfraquecida por cortes no investimento pblico e peladesnacionalizao.

33. O financiamento dos bancos pblicos fortaleceu o capital nacional naqueles pases,inclusive os de desenvolvimento recente, como Coreia do Sul, Taiwan e China. Enquantoisso, no Brasil, o BNDES e os demais bancos estatais, h muito, deixaram de priorizar as



empresas nacionais e oferecem emprstimos favorecidos a empresas transnacionais.

34. As instituies brasileiras desmoronaram a partir da crise da dvida de 1982, e estadecorreu: 1) da entrega do mercado s transnacionais, que se assenhorearam daproduo industrial no pas, inclusive bens de capital; 2) de os investimentos pblicosterem utilizado equipamento importado e/ou produzido localmente por empresasestrangeiras em grau muito maior que o desejvel, devido incapacidade de ofertaadequada por empresas de capital nacional.

35. A dependncia tecnolgica foi agravada em funo da entrega do mercado stransnacionais. Alm disso: a) as empresas nacionais foram asfixiadas pelas polticasrestritivas aos investimentos pblicos e ao crdito tornado proibitivo sob o governode 1964 a 1966; b) o governo recorreu, em grau crescente, aos emprstimos efinanciamentos estrangeiros, em face do crescimento da prpria dvida. Esse recursoera, de incio, desnecessrio, pois o Estado poderia emitir moeda e crdito.

36. Apesar de os choques do petrleo terem contribudo para a exploso da dvidaexterna nos anos 70 pois o Brasil era importador lquido , isso no foi fator decisivo.No o foi tampouco a brutal elevao dos juros nos EUA em agosto de 1979, quando,de resto, a situao das contas externas brasileiras j se mostrava insustentvel.

37. Outros pases com ainda maior coeficiente de importao de petrleo comoAlemanha, Itlia, Frana, Japo, Coreia no caram, em 1982, na mesma situao deBrasil, Argentina e Mxico, caracterizados pelo modelo dependente e pela ocupao desetores estratgicos de suas economias pelos investimentos estrangeiros diretos.

38. Desde 1982, o governo ps-se de joelhos diante dos bancos comerciais e dosgovernos das potncias hegemnicas, a pretexto da crise da dvida externa,oficializando a submisso ao FMI e Banco Mundial e aos planos dos banqueiros (Bakere Brady 1983-1987).

39. Assim, a desnacionalizao e a primitivizao tecnolgica, consequncias daspolticas adotadas desde o final de 1954, tornaram-se ainda mais intensas. A condiocolonial ficou evidente na Constituio de 1988, no s atravs do dispositivofraudulentamente inserido no art. 166 (Vide 5 acima) para privilegiar as despesas como servio da dvida, mas tambm de outras normas, como o art. 164.



40. Esse determina que a competncia da Unio para emitir moeda seja exercidaexclusivamente pelo Banco Central (BACEN), e o probe de conceder, direta ouindiretamente, emprstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer rgo ou entidade queno seja instituio financeira. Dispe, ademais, que os saldos de caixa da Unio serodepositados no BACEN.

41. Ora, o Tesouro, que deveria ser o emissor da moeda e financiar parte dosinvestimentos pblicos desse modo, no pode faz-lo. Portanto, a Constituio fora oTesouro a endividar-se, emitindo ttulos pblicos. Com isso, assegura lucros absurdosaos bancos privados, os quais recebem recursos do BACEN, a baixo custo, e os aplicamem ttulos do Tesouro, que pagam juros elevadssimos.

42. Esses juros so fixados pelo COPOM (Comit de Poltica Monetria), controladopelo BACEN, um feudo dos bancos privados. Essa mais uma fonte de enriquecimentosem causa, como a decorrente do privilgio de criar dinheiro do nada, fazendoemprstimos em mltiplo dos depsitos.

43. Banco uma concesso que o Estado s deveria dar me dele, a sociedade: umaconcesso que s tem sentido se for estatal e exercer suas funes em prol dasociedade. No Brasil esta no poderia estar sendo mais trada, pois aqui so praticadastaxas de juros altssimas sem qualquer razo, afora a mistificao.

44. Chegou-se a taxas bsicas para ttulos pblicos acima de 40%, inclusive aps o PlanoReal, falsamente apresentado como saneador da inflao. E, de resto, para reduzir ainflao, faz mais sentido baixar que elevar as taxas de juros.

45. A taxa de 2% aa. capitalizada mensalmente por 30 anos no faz dobrar um saldodevedor. A de 15% faz que o saldo seja multiplicado por 66,3.

46. O Brasil j estava subjugado em 1988 e depois o oprbrio intensificou-se a cadaeleio. Veio a liquidao de estatais estratgicas; a lei da desestatizao; os planosanti-inflacionrios, repressores da economia produtiva; dezenas de emendasconstitucionais contrrias ao pas, como a que acabou com qualquer possibilidade dedistino entre empresa de capital nacional e empresa de capital estrangeiro.

47. Mais: as infinitamente danosas privatizaes; abertura das importaes, semcontrapartida; iseno de impostos e contribuies exportao de produtosprimrios; adoo do estatuto da OMC e da lei de propriedade industrial, que afunda o



pas no apartheid tecnolgico; lei 9.478/1997: entrega do petrleo s transnacionais; leide responsabilidade fiscal: prioridade absoluta aos gastos com a dvida pblica;demisso do Estado com a criao das agncias e as concesses; parcerias pblico-privadas: o Estado d dinheiro, financia e garante lucro sem risco aos concentradoresprivados; intensificao dos subsdios e privilgios aos investimentos diretosestrangeiros.

48. Em resumo, aumenta-se a dose das polticas de desnacionalizao da economia,causadoras originrias da dvida pblica. A desnacionalizao gera mais dvida, e estaaprofunda o rombo.

49. Fixam-se taxas de juros altssimas sobre o montante enorme dessa dvida. Dessemodo, mesmo sugando os contribuintes, com tributos, o Estado no consegue receitassuficientes para pagar a conta dos juros.

50. Isso demonstra que essas taxas no tm outro sentido seno acarretar ocrescimento sustentado da dvida, por meio da capitalizao de juros. Desnecessrioreiterar o quanto tais polticas so destrutivas.

51. Alm de escorchada pela carga tributria, a sociedade o adicionalmente pelospreos dos produtos fornecidos por oligoplios e carteis transnacionais.

52. Ela sofre, pois, de mltiplos ataques que corroem a renda disponvel dos cidados:1) os preos abusivos dos produtos que se usa ou consome; 2) impostos econtribuies fiscais acima da capacidade contributiva; 3) crescente insuficincia dosinvestimentos pblicos, decorrente de quase metade das despesas serem torradas como improdutivo servio da dvida; 4) bem como de desoneraes fiscais e subsdios emfavor do sistema financeiro e dos concentradores em geral.

53. Desgastam ainda mais a renda social e a qualidade de vida das pessoas: 1) alastimvel condio das infraestruturas, especialmente a de transportes e a de energia;2) a baixa e decadente qualidade da educao e da sade, inclusive saneamento epreveno; 3) a carncia de empregos, inclusive dos de produtividade elevada e bemremunerados.

*Adriano Benayon doutor em Economia e autor do livro Globalizao versusDesenvolvimento

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Maria Lucia Fatorelli: Banqueiros capturaram o Estado brasileiro(http://www.viomundo.com.br/denuncias/maria-lucia-fatorelli.html)

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23 Comentrios

Jos Souza23/12/2013 - 12:49

Para resolver esse embrolho que est amarrado em leis, s votando novas leis. Mas para votar novasleis os deputados e senadores vo querer algo em troca. Talvez saia mais caro ainda. Percebe-se quepermanecer como est. Ser que teremos que fechar o congresso para fazer as leis necessrias? Maso pas no pode fazer isso, de novo, sem perda de prestgio internacional, no podemos voltar ditadura. Tambm no podemos deixar voltar ao poder os que contriburam para se chegar a umasituao dessa. Dr. Adriano, como sair dessa situao?Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=582433#respond)

Bacellar (http://www.estudiotm.wordpress.com)22/12/2013 - 13:57



U? A culpa Divida pblica no da gastana do estado? Teria William Wack mentido para ns? No possvel!Falando srio agora, sempre bom ver uma anlise com embasamento histrico, principalmentequando o recorte histrico remonta momentos precisos da problemtica e no momentos pinados adedo. O desenvolvimento nacional no comeou em 94 e nem os problemas estruturais em 2002.Porem quantos brasileiros sequer sabem oq UDN?Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=581863#respond)

Pedro22/12/2013 - 00:35

Recomendaria ao autor entrar nesse site:Matemticos revelam rede capitalista que domina o mundoResponder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=581585#respond)

Pedro22/12/2013 - 00:31

O autor gostaria que o capitalismo no fosse capitalista.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=581583#respond)

Mariano Barbosa Vieira de Freitas (https://www.facebook.com/mariano.ikki)09/05/2014 - 19:06

Correo Pedro!O autor no quer que ns adentremos no Liberalismo econmico, deixe de generalizarque todo o capitalismo seja Liberal.

Netuno21/12/2013 - 22:51



Adriano Benayon, sempre muito bom ler seus textos!De todos os absurdos elencados, a maior fraude em vigor consta nos itens 40, 41 e 42. No entenderas consequncias do artigo 164 da CF para nossa economia, torna intil iniciar qualquer discusso.Na internet existem algumas tentativas para explicar esse problema. Uma dessas que encontreirecentemente esta no link abaixo. Embora explique o sistema americano do Federal Reserve, igual esuficiente para entender o nosso sistema.http://www.youtube.com/watch?v=iFDe5kUUyT0#t=120 (http://www.youtube.com/watch?v=iFDe5kUUyT0#t=120)PS: depois de amanh, dia 23/12/2013, o FED completar 100 anos de fraude e escravido do estadoamericano.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=581548#respond)

Hell Back (http://gmail)21/12/2013 - 18:27

H alguma coisa a fazer? Ou ser que estamos de mos atadas. Agora estou entendendo Marx.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=581440#respond)

J Souza21/12/2013 - 17:06

No texto, Adriano Benayon expe as origens da neoescravido e da violncia urbana e rural. Mostracomo poucos tm o domnio sobre muitos.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=581401#respond)

marcio gacho21/12/2013 - 15:43

Atualmente, os banqueiros esto atolados de tanto dinheiro em caixa. Os tomadores de emprstimosdiminuram. A lei de oferta e procura no existe quando se trata de sobra de dinheiro. Na falta,aumentam as garantias e as taxas de juros. Quando sobra, excesso de liquidez, obrigam o governo aaumentar as taxas de juros para remunerar esse capital parado na estante, via compra de novos ttulos



da dvida. Nossa inflao no de demanda, pois caiu e h oferta abundante de tudo que se possapensar em comprar. Isso prova o que o texto afirma: os banqueiros so a desonra da nao! E a nossaperdio!Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=581365#respond)

nilson vieira20/12/2013 - 16:32

Bonapartismo puro.E de origem tambm.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=580711#respond)

sergio m pinto20/12/2013 - 16:08

O item 6 da matria no obra e graa de um ex-ministro, que declarou ter feito uns ajustes nasmatrias da CF, depois que a mesma foi votada?Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=580702#respond)

FrancoAtirador (http://intensedebate.com/people/FrancoAtirador)21/12/2013 - 17:41

.

.Nelson Azevedo JobimDeputado Federal Constituinte (PMDB-RS)Perodo de Exerccio no Cargo: 01/01/1987 a 01/01/1991Ministro da JustiaNomeado pelo Presidente: Fernando Henrique CardosoPerodo de Exerccio no Cargo: 01/01/1995 a 01/01/1997Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)Nomeado pelo Presidente: Fernando Henrique CardosoPerodo de Exerccio no Cargo:15/04/1997 a 29/03/200651 Presidente do STF



Perodo de Exerccio no Cargo: 19/05/2004 a 29/03/2006[Foi nesse perodo que o Inqurito 2245 (PT)foi DESMEMBRADO (*),resultando na instaurao do Inqurito 2280 (PSDB)(http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=115395(http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=115395))]Ministro da DefesaNomeado pelo Presidente: Luiz Incio Lula da SilvaPerodo de Exerccio no Cargo: 25/06/2007 a 31/12/2010Ministro da DefesaNomeado pela Presidente: Dilma RousseffPerodo de Exerccio no Cargo: 01/01/2011 a 04/08/2011(http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Jobim (http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Jobim))(http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac_files/anexo_6.html#1(http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac_files/anexo_6.html#1))..(*) OS DESMEMBRAMENTOS DO MENTIROOs casos dos desmembramentos do Inqurito 2245 (PT) nos Inquritos 2280 (PSDB) e 2274(VISANET-BB/DNA, at hoje, em SEGREDO DE JUSTIA), alm das decises contraditrias [esuspeitas] do desmembramento da Ao Penal 536 (PSDB) e do no desmembramento*da Ao Penal 470 (PT), onde, objetivamente, assim como na outra, a maioria dos rus nodetinham a prerrogativa de foro por funo,foram as maiores falcatruas jurdicas at hoje praticadas por um Procurador-Geral e umMinistro de Tribunal Superior no Brasil.Alis, do incio do MENTIRO at agora, houve e continua havendo inmerasinconstitucionalidades, diversos vcios processuais e incontveis erros de procedimento,cometidos principalmente e no apenas pela Procuradoria Geral da Repblica, nainvestigao e na denncia, e pelo Ministro-Relator, na instruo e no julgamento da aopenal 470 no Supremo Tribunal Federal, isto , foram tantas e tamanhas as ilegalidadesque se apresentaram em todo o curso do Processo,que vo desde ofensas a garantias elementares ao direito do acusado, como a dapresuno de inocncia, do devido processo legal, da isonomia, do contraditrio, da ampladefesa, do juiz natural, da inafastabilidade da jurisdio, da motivao das decises, doduplo grau de jurisdioat a distoro de fatos, a manipulao de datas, e, gravssimo, a ocultao de provas quebeneficiariam o(s) ru(s),que no h como vislumbrar, ao final dessa grande e evidente farsa, para no dizer fraude,outra hiptese que no a ANULAO DO JULGAMENTO...Constituio Federal de 1988Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-seaos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:



LIII NINGUM SER PROCESSADO NEM SENTENCIADO SENO PELA AUTORIDADECOMPETENTE;(http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf005.htm(http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf005.htm))..*A FALCATRUA DENTRO DA FALCATRUAQuanto deciso e a respectiva fundamentao do ministro-relator que optou pelo nodesmembramento da Ao Penal 470 por entender que havia ATRAO PORCONTINNCIA E CONEXO DO PROCESSO DE 35 CO-RUS AO FORO POR PRERROGATIVADE FUNO DE 3 DOS DENUNCIADOS que detinham mandato parlamentar,cabe aqui um questionamento sobre um fato concreto ocorrido no Plenrio do STF, aindana fase de alegaes finais, que parece ter passado despercebido pela maioria daspessoas que acompanharam de perto o transcurso do julgamento:O STF acatou a preliminar de nulidade do processo, por cerceamento de defesa, argidapelo ru Carlos Alberto Quaglia, representado por Defensor Pblico da Unio uma vezque o advogado constitudo pelo ru no foi devidamente intimado e deixou de participarde atos realizados ao longo da instruo, como a oitiva de testemunhas e a formulaodas alegaes finais e, CONSIDERANDO QUE NO ERA DETENTOR DA PRERROGATIVA DE FORO POR FUNO(FORO PRIVILEGIADO), POR UNANIMIDADE DOS VOTOS DOS MINISTROS, DECIDIU PELODESMEMBRAMENTO DA AO, SOMENTE EM RELAO A ESSE ACUSADO,DETERMINANDO O PROCESSAMENTO NA 1 INSTNCIA DA JUSTIA FEDERAL DE SANTACATARINA, domiclio fixo de Quaglia.Ora, ora, pergunta-se, por que, de uma hora para outra, o co-ru Carlos Alberto QuagliaDEIXOU DE SER ATRADO POR CONEXO DO PROCESSO AO FORO POR PRERROGATIVA DEFUNO DE OUTROS DENUNCIADOS que eram detentores de mandato eletivo federal?Ser que, se a argio de nulidade processual, sob mesma alegao e mesmofundamento, fosse requerida pelo ru Jos Dirceu, que tambm no tinha e no temprerrogativa de foro por funo, a deciso do STF teria sido a mesma e haveria tambm adeterminao de que Dirceu fosse julgado na 1 instncia da Justia Federal?Ou ser que a deciso do STF de desmembramento nica e exclusivamente em relao aoco-ru Carlos Alberto Quaglia, conhecido doleiro argentino, foi tomada ao sabor dascircunstncias para convenincia do PGR e do Ministro-Relator, porque era um ru semimportncia poltica e eleitoral, e, SE MANTIDO NO PLO PASSIVO DA AP 470, TODO OPROCESSO DEVERIA PERMANECER SUSPENSO, aguardando a nova instruo processual,fundamentalmente diante da obrigatoriedade da reinquirio das testemunhas quehaviam sido ouvidas sem a presena do advogado do co-ru Quaglia, desde o ano de2008?..



edir20/12/2013 - 12:58

A poltica brasileira parece um trabalho de macunba, tudo amarrado !!!! Caramba !Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=580616#respond)

Palmeira20/12/2013 - 12:11

10 tri??????????????????????????O PIB brasil est em quanto? Uns 2 tris. uma festa. Por isso a arrogncia dos bancos a financiar o PIG. Total descaramento dessa mfia.Devamos fazer algo, triturar eles.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=580589#respond)

Ana Cruzzeli (http://privatarianuncamais.blogspot.com.br)20/12/2013 - 08:31

No posso antepor um anlise a um doutor em economia sobre divida publica, contudo no resisto.A divida publica na viso de uma leiga e pelos ensinamentos fernandianos e como no resto do mundotem a funo primordial de sustentar uma necessidade de pagamento da mquina publica em colapso. ASSIM QUE EU VEJOVoc lana mo de titulo de divida para equilibrar as contas desequilibradas da UNIO, na era Cardosoera necessria haja visto a INCOMPETNCIA e roubalheira daquele senhor hoje em dia a coisa aindacaminha graas a REDE GOLPE DE TELEVISO e no ao governo.Lula mostrou que viver sem dividas com o FMI era possivel e nos deixou mal acostumados. Viver semdivida publica eu tambm acho que seja possivel.A contabilidade de Lula j mostrava esse caminho quando ele comprou moedas estrangeiras eguardou em fundos externos. Podemos sofrer ataques especulativos, mas s nos causar cocegasatualmente.No precisamos, mais agora como no passado, estimular a entrada de dinheiro novo a partir de tituloda divida, ele j vem de maneira espontnea pela confiana dos verdadeiros investidores produtivos eno especulativo e pelo que eu entendi justamente isso que t provocando a valorizao do Real eatrapalhando as exportaes.



No podemos reclamar disso no momento, mas com o Tombini devemos reclamar at ele entenderque ouvir os banqueiros privados no muito seguro. A divida publica no tem mais serventia quetinha no passado para a nossa felicidade Fernando Henrique Cardoso e sua turma j esto mortos eenterrados, politicamente falando, e nenhum mal nos causarr.No caso do JK a denuncia muito grave, ter dado mo apenas aos estrangeiros denuncia que deveser melhor averiguada. Eu confesso que tenho duvidas, mas se proceder triste e esse erro tem queser evitado por todos ns.Assim como tem legislao para financiar o pequeno agricultor com a compra de sua produo, vemosque Dilma assim como Lula tinham tambm essa questo bem viva em suas mentes. Valorizar aproduo local o caminho para a libertao. Temos que ter f, teimosia e ajudar quando vemos essaesquerda caminhando nesse sentido.As vezes eles nos do sinais e ns no entendemos e o tempo passa e perdemos o momento. Temosque ler melhor os sinais. Dilma d tantos que as vezes no sei como ela no perde o animo. Desde2011 que ela sinaliza que a sade era uma de suas prioridades e muito gente no entendeu e oengavetamento da volta da CPMF prova disso.O Caa sueco tambm um sinal que h um caminho para a embraer voltar a ter sua importancianacional. Se fosse novamente estatal seria melhor no mesmo? De avio para carro um pulo, decarro para trem e metro hospital, pontes e rodovias seria o caminho natural.Que vejamos esse evento com olhos de guia e no de avestruz. Os caas da Dilma mensagempoderosssima. Tem muito de diplomacia em tudo isso e para convencer o Tombini a ser macho ALFAhaja diplomacia.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=580452#respond)

Avelino20/12/2013 - 11:06

Cara AnaA divida publica no tem mais serventia que tinha no passado para a nossa felicidadeFernando Henrique Cardoso e sua turma j esto mortos e enterrados, politicamentefalando, e nenhum mal nos causar.No consigo ver a morte deles, para eleio sim, mas deixou um monte de esqueleto nosarmrios.Ele deixou um oramento social preso, em lei, e amarrou a riqueza para pagar as dividasinternas e externas, tambm em lei, como a LRF.Entendo que a Dilma tem dar esse salto, e fazer um oramento social.Saudaes



Joo20/12/2013 - 00:00

Texto perfeito. simples, curto e muito profundo. Realmente, estamos vivendo em um sistemadepredatrio e predatrio, em que o Estado, na figura dos governantes, o maior patrocinador etambm a maior vtima, na figura da sociedade. Pobre de ns.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=580163#respond)

Luiz Lopes21/12/2013 - 08:16

Joo, o Estado na personificao das elites dominantes, e foi usado na transferencia denossas riquezas s transnacionais. Por isso esta campanha constante de nossa midianativa ou no contra um governo minimamente trabalhista.

Djalma19/12/2013 - 20:39

O lamentvel que no Brasil ningum presta a ateno a coisas srias, como as tratadas neste artigodo Dr. Benayon.Perdemos o rumo e ainda no sabemos.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=580041#respond)

Urbano19/12/2013 - 20:27

Diferentemente de ladres de bancos, por exemplo, os donos de bancos tm a anuncia dos prpriosEstados por eles usurpados.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=580031#respond)

tiago carneiro



19/12/2013 - 20:24

muito bom mesmo. deve ser pir isso que o ansioso blogueiro, pha, chama a dilma de fhc de saias: umaentreguista sem tamanho.Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=580030#respond)


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.Art. 195 do Projeto (A),172 do projeto (B),atual 166 da CF:

(http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac_files/art195projA.jpg)



(http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac_files/art172projB_1.jpg)http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf165a169.htm(http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf165a169.htm)(http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac.html(http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac.html))(http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac_files/fraudeac.pdf(http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac_files/fraudeac.pdf))..Responder (/denuncias/adriano-benayon-o-golpe-que-priorizou-pagamento-de-r-10-tri-em-juros.html?replytocom=580027#respond)


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.Anatomia de uma fraude ConstituioAdriano Benayon



Pedro Antonio Dourado de RezendeSntese dos Anexos(http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac_files/anexos.html(http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/fraudeac_files/anexos.html))..

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