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Adriana Bouças Ribeiro Coordenadora Estadual das Ações de Alimentação e Nutrição São Paulo

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Adriana Bouças Ribeiro

Coordenadora Estadual das Ações de Alimentação e Nutrição São Paulo

Política Nacional de Alimentação e Nutrição

� Aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde - Portaria nº 710, de

10 de junho de 1999, publicada no D.O.U. de 11 de junho de 1999,

página 14, seção I.

Atesta o compromisso do MS com os males relacionados com a:

� escassez alimentar e à pobreza (desnutrição infantil e materna) e

� o complexo quadro dos excessos (altas taxas de prevalência de

sobrepeso e obesidade).

Política Nacional de Alimentação e Nutrição

� Propósito:

� Garantia de qualidade dos alimentos colocados para

consumo no País;

� Promoção de práticas alimentares saudáveis;

� Prevenção e o controle dos distúrbios nutricionais, bem

como estímulo às ações intersetoriais que propiciem o

acesso universal aos alimentos.

Diretrizes da PNAN

Fio condutor:

Direito Humano à Alimentação e

Segurança Alimentar e Nutricional

Diretrizes da PNAN1. Estímulo a ações intersetoriais com vistas ao acesso

universal aos alimentos;2. Garantia da segurança e qualidade dos alimentos;3. Monitoramento da situação alimentar e nutricional;4. Promoção de práticas alimentares e estilos de vida

saudáveis;5. Prevenção e controle dos distúrbios e doenças

nutricionais;6. Promoção do desenvolvimento de linhas de

investigação;7. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos

em saúde e nutrição;

Programas desenvolvidos de forma articulada com a

produção de alimentos locais e regionais

1. Estímulo a ações intersetoriais com vistas ao acesso universal aos alimentos;

2. Garantia da segurança e qualidade dos alimentos e da prestação de serviços neste

contexto;

� Redirecionamento e o fortalecimento das ações de vigilância sanitária:

� Preservação de atributos relacionados com o valor nutricional e com os critérios de qualidade sanitária dos alimentos e na prestação de serviços;

Proteção da saúde do consumidor dentro da perspectiva do direito humano à alimentação e nutrição adequadas

3. Monitoramento da situação alimentar e nutricional

� Ampliação do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional);

� Agilidade nos procedimentos;

� Aumento de cobertura no país;

Priorizar gestante e crescimento e desenvolvimento das crianças servindo de eixo para o trabalho.

3. Monitoramento da situação alimentar e nutricional

� Mapeamento das endemias carenciais para evidenciar a sua distribuição espacial e indicar a magnitude da ocorrência:

� Desnutrição protéico-calórica;

� Anemia;

� Hipovitaminose A;

� Deficiência de iodo;

3. Monitoramento da situação alimentar e nutricional

� Acompanhamento das DCNTs compatibilizado com os sistemas em funcionamento:

� Sistema de Informação de Mortalidade – SIM;

� Sistema de Informação de Nascidos Vivos – Sinasc;

� Sistema de Agravos Notificáveis – Sinan;

� Incluído o registro de formas graves de desnutrição;

� Sistema de Informação Ambulatorial – Siab;

4. Promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis;

� Incentivo ao aleitamento materno;

� Desenvolvimento de processo educativo permanente acerca das questões ligadas a alimentação e nutrição;

� Promoção de campanhas de comunicação social sistemáticas;

5. Prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e das doenças associadas àalimentação e nutrição;

� Duas situações:� Binômio desnutrição/infecção (crianças pobres nas

regiões de atraso econômico e social;

� Sobrepeso e obesidade, diabetes melito, doenças cardiovasculares e câncer (adultos e idosos, muitos desses problemas início na infância);

� DCNT – medidas voltadas para promoção da saúde e controle dos desvios alimentares e nutricionais;

� Desnutrição energético-proteica – abordagem familiar;

� Binômio Desnutrição/infecção – prevenção e o manejo adequado das doenças infecciosas.

5. Prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e das doenças associadas àalimentação e nutrição;

� Carências de micronutrientes:

� Anemia ferropriva :� Enriquecimento alimentar;

� Orientação educativa;

� Uso de ferro medicamentoso;

No país: fortificação de farinha de trigo e de milho, alimentos de largo consumo popular e baixo custo.

5. Prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e das doenças associadas àalimentação e nutrição;

� Hipovitaminose A (nas áreas de risco):� Aplicação periódica e emergencial de megadoses de retinol;

� Estímulo produção e consumo de fontes alimentares desta vitamina ou seus precursores;

� Quando necessário: enriquecimento/fortificação de alguns alimentos;

Nas áreas de risco:

- Doses massivas a todas as crianças menores de cinco anos;

- Enriquecimento do leite e das massas;

5. Prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e das doenças associadas àalimentação e nutrição;

� Deficiência primária de iodo:� Iodação do sal de consumo doméstico e de consumo

animal;

� Garantia que todo sal de consumo humano e animal seja enriquecido com o iodato de potássio;

5. Prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e das doenças associadas àalimentação e nutrição;

MEDIDAS CONTÍNUAS DE CONTROLE -Processo de adição do iodo junto às indústrias ;-Ações de fiscalização a partir da colocação do

produto no mercado;

� A implementação da PNAN contará com o suporte de linhas de investigação desenvolvidas de acordo com as normas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa Humana (Conep/MS);

� As linhas de pesquisa devem permitir:� Domínio do cenário de situações e dos fatores que

interessam para a definição e execução das ações de nutrição.

6. Promoção de linhas de investigação;

� Atenção especial, sobretudo no tocante ao que define a Lei 8080/90, em seu artigo 14 e parágrafo único:� Estabelece:

� a formação e a educação continuada como ação intersetorial articulada.

� Como mecanismo fundamental a criação de comissão permanente de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino com a finalidade de propor prioridades, métodos e estratégias.

7. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos;

DIRETRIZES ESTADUAIS

� Estímulo às ações intersetoriais com vistas ao

acesso universal aos alimentos:

- Estabelecer parcerias:

*Secretaria Estadual de Educação;

* Secretaria de Agricultura e Abastecimento;

- Participação no Comitê, CONSEA e COMUSAN;

� Monitoramento da situação alimentar e

nutricional

* Publicação de dados de vigilância alimentar e

nutricional (SISVAN) em boletins semestrais;

* Aquisição de equipamentos para realização do

monitoramento nutricional (balança, estadiômetro,

equipamentos de informática, etc);

�Promoção de práticas alimentares e estilos

de vida saudáveis:

* Realização de um Fórum com experiências bem

sucedidas em alimentação saudável – 02/12/09;

* Elaboração e reprodução de material educativo a

ser utilizado nas campanhas;

�Prevenção e controle dos distúrbios nutricionais

e de doenças associadas à alimentação e

nutrição:

* Inserção do tema alimentação saudável em

campanhas de vacinação de crianças de 0 a 5 anos e

idosos;

MATERIAL EDUCATIVO, CAMPANHA DE VACINAÇÃO

� LOCAIS:

- CS VILA MARIANA;

- PRESIDENTE PRUDENTE;

- EMBU;

- VÁRZEA PAULISTA;

- PARQUE DO IBIRAPUERA;

AÇÕES NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO EM 19/09/09

AÇÕES NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO EM 19/09/09

� DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO;

� ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS REALIZADAS POR

ESTAGIÁRIOS DE NUTRIÇÃO.

� Desenvolvimento e capacitação de recursos

humanos:

* Capacitar os interlocutores municipais em

promoção de alimentação saudável - 19 e 26/08;

85 municípios e 9 DRS;

* Apoiar a participação de técnicos em cursos e

congressos na área de alimentação e nutrição;

- Realização de encontros periódicos com os municípios

(38) que recebem o recurso para ações de alimentação e

nutrição. 18/06 – 29/09 – 12/11;

- Formação de uma rede estruturada em alimentação

e nutrição.

- Treinamento dos municípios para alimentação do

SISVAN/WEB.

2008 2009

AMERICANA ITAQUAQUECETUBA SANTOS ARAÇATUBA

ARARAQUARA JACAREÍ SÃO BERNARDO DO CAMPO COTIA

BARUERI JUNDIAÍ SÃO CARLOS FERRAZ DE VASCONCELOS

BAURU LIMEIRA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FRANCISCO MORATO

CAMPINAS MARÍLIA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS INDAIATUBA

CARAPICUÍBA MAUÁ SÃO PAULO ITAPECIRICA DA SERRA

DIADEMA MOGI DAS CRUZES SÃO VICENTE ITU

EMBU OSASCO SOROCABA RIO CLARO

FRANCA PIRACICABA SUMARÉ SANTA BARBARA D´OESTE

GUARUJÁ PRAIA GRANDE SUZANO SÃO CAETANO DO SUL

GUARULHOS PRESIDENTE PRUDENTE TABOÃO DA SERRA

HORTOLÂNDIA RIBEIRÃO PRETO TAUBATÉ

ITAPEVI SANTO ANDRÉ

MUNICÍPIOS QUE RECEBEM O FAN

TREINAMENTOS REGIONAISDATA LOCAL TOTAL

MUNIC.

MUNIC.

TREINADOS

%

21 E 22/07/09

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

101 92 91

12 E 13/08/09

PRESIDENTE PRUDENTE

45 30 67

17/08/09 TAUBATÉ 39 22 5619 E

20/08/09ARAÇATUBA

45 40 8914 A

19/09/09MOGI DAS CRUZES 39 18 46

202

TREINAMENTOS REGIONAIS AGENDADOS

DATA LOCAL

29 e 30/09 BARRETOS

05/11/09 ARARAQUARA

30/11/09 FRANCA

ISTO É SAÚDE!!!!!

F I MMUITO OBRIGADO

PELA ATENÇÃO

“Nada podes ensinar a um homem. Podes somente ajudá-lo a descobrir as coisas dentro de si mesmo”.

Galileu