adolescente mandaguariense terror na pista€¦ · a mim o arremesso da vitória e eu falhei....

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6 a 12 de abril de 2019 | Ano VII | N° 296 www.portalagora.com Mandaguari Distribuição Gratuita Adolescente mandaguariense se classifica para Campeonato Brasilerio de Judô pág. 7 Esporte Futebol de areia Terror na pista Tentativa de assalto a ônibus de sacoleiros na PR-444 termina em morte. Delegado defende instalação de posto policial na rodovia para coibir ações criminosas pág. 9 Professores da Educação Infantil passam por capacitação pág. 6 Casos confirmados em Mandaguari ultrapassa em dez vezes os números de 2018 pág. 11 Número de devedores no comércio local aumentou em 2018, afirma entidade pág. 8 Operação tapa buracos chega aos jardins América e Social pág. 6 Jandaia Dengue Aceman Melhorias Após seis anos, Mandaguari vai retomar tradição de competição criada em 1993 pág. 10

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Page 1: Adolescente mandaguariense Terror na pista€¦ · a mim o arremesso da vitória e eu falhei. Falhei e tornei a falhar em toda a minha vida. E foi por tudo isso que triunfei”. O

6 a 12 de abril de 2019 | Ano VII | N°296 www.portalagora.comMandaguari

Distribuição Gratuita

Adolescente mandaguariense se classifica para Campeonato

Brasilerio de Judô pág. 7

Esporte

Futebol de areia

Terror na pistaTentativa de

assalto a ônibus de sacoleiros na PR-444 termina

em morte. Delegado

defende instalação de posto policial

na rodovia para coibir ações

criminosas pág. 9

Professores da Educação Infantil

passam por capacitação

pág. 6

Casos confirmados em Mandaguari ultrapassa

em dez vezes os números de 2018

pág. 11

Número de devedores no comércio local

aumentou em 2018, afirma entidade

pág. 8

Operação tapa buracos chega aos

jardins América e Social pág. 6

Jandaia Dengue Aceman Melhorias

Após seis anos, Mandaguari vai

retomar tradição de competição criada

em 1993 pág. 10

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Espaço Aberto

Memória em Imagem

4 6 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296editorial

A equipe:Júlio César RaspinhaDiretor e Jornalista ResponsávelRosana OliveiraDepto. Financeiro

Rogério CurielDiagramação e Arte

Amanda BebianoRedaçãoRoberto JuniorRedaçãoLeandro Soares Fotografia

Sede:Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PRAtendimento geral:(44) 3133-4000E-MAIL: [email protected]ão:Grafinorte - ApucaranaTiragem:2.500 exemplares

Este jornal é um produto

Farmácias de

plantãoMandaguari - (6/4 a 12/4)

Jandaia do Sul - (5/4 a 11/4)

Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as

publicações, é estimular o debate e a reflexão sobre te-mas diversos, históricos e da contemporaneidade.

Para colaborar, basta enviar e-mail para: [email protected].

OpInIãOJúlio César Raspinha

Gilclér Reginaescritor e palestrante

profissional

Tem alguma foto do passadointeressante que quer compartilharEnvie para [email protected]

?

- Rede Happy Farma – Rapharma, na Avenida Amazonas, próximo à praça Bom pastor. Fone: (44) 3233-2320

- FarmaTotal – Nossa Senhora Aparecida, na Avenida Amazonas, em frente à caixa d’água da Sanepar. Fone: (44) 3233-1588

- Farmácia Farmaclin, na Avenida Anunciato Sonni, 1508. Fone: (43) 3432-1777

- Farmácia Farmais, na Avenida Senador Souza naves, 415. Fone: (43) 3432-5110

Um assunto que me fascina é a maneira como algumas pessoas se reportam ao lugar em que vi-vem e como essa relação foi cons-truída ao longo dos anos, ou seja, a cultura de cada região.

Por exemplo, entre países, é fácil constatar que americano adora os Estados Unidos, que franceses, britânicos e alemães possuem o mesmo sentimento em relação às suas pátrias. Seriam as condições de vida de cada um, ou outros fatores históricos estão

Autoestima somados nessa equação? Não te-nho as respostas, e elas possivel-mente devem ser bastante com-plexas.

Entre os estados, o gaúcho, por exemplo, cultua suas tradi-ções, ama a sua terra e não aceita que a critiquem. O Paraná, por outro lado, não possui essas raí-zes, dada sua colonização mul-ticultural. É o que imagino, pelo menos. O nordestino também ama suas raízes, e nem por isso as condições de vida na região são

de primeiro mundo, o que der-ruba a tese do parágrafo anterior.

Na nossa aldeia, sou capaz de mais alguns exemplos para lançar tempero no tema. Maringaense e curitibano defendem suas cida-des, são orgulhosos de suas bele-zas. Por outro lado, não é possível perceber o mesmo amor do lon-drinense pela própria cidade.

Todos esses exemplos não tem base em qualquer pesquisa. São somente observações de ten-dências, percepções e comporta-

mentos, visão também compar-tilhada por pessoas com as quais converso e possuem opinião pa-recida.

O que forma essa visão? São fatores históricos? Qualidade de vida? Serviços públicos? Ou a soma de tudo isso? O que pesa mais? Não sei, mas vale a reflexão. E Mandaguari, o que pensa disso, e o que pensam seus moradores e ex-moradores, sobre a própria ci-dade? Penso que a cidade deveria se debruçar sobre o tema.

Não adianta ficar chorando, grudado nesse poste. Ele não vai sair do lugar. Quem tem de sair é você. De 1,8 milhão de em-preendimentos abertos em 2014, perto de 600 mil, ou 33% do to-tal, fecharam as portas dois anos depois.

A questão é: como, afinal, so-breviver em um ambiente de ne-gócios que embute possibilidades tão parrudas de fiasco? Ou, colo-cando de outra forma, o que fazer quando tudo parece dar errado?

A maioria das histórias de sucesso tem um fracasso e, não poucas vezes, um fracasso enor-me antes. Pessoas que viveram uma balada indigesta por anos até que enxergaram um fio de uma possível meada.

Na verdade, uma história de sucesso ou de uma recuperação não altera o rumo de um sem-nú-mero de desastres. Mas é possível sair do buraco, embora não exis-ta um manual de sobrevivência

Não adianta ficar chorando... para náufragos corporativos ou de carreira solo.

É aí que entra o nosso tema. Não adianta ficar chorando que o poste não vai sair do lugar. Quem tem de sair é você. É pensando numa forma moderna de enxer-gar o fracasso não como erro, mas como aprendizado. E esta é uma das bases filosóficas do Vale do Silício.

Um homem recusado como engenheiro na Toyota resolveu fabricar motocicletas e criou a sua própria fábrica. Seu nome é Soichiro Honda. Ele disse certa vez que o sucesso é construído com 99% de fracasso.

O homem que enfrentou o Apartheid na África do Sul, o grande Nelson Mandela disse, “Eu nunca perco. Ou eu ganho ou eu aprendo”.

Que tal relembrar Thomas Alva Edison? Um dos maiores inventores da humanidade, regis-trando mais de mil patentes, entre

elas a lâmpada elétrica, quando disse: “Eu não fracassei milhares de vezes. Eu conseguir fazer mi-lhares de tentativas que não fun-cionaram”. E foi justamente aí que seguiu aprendendo e tornando-se famoso por todos estes anos e contribuindo para o desenvolvi-mento da humanidade.

Cair faz parte da jornada de todo empreendedor. Erguer-se pode ser difícil, mas não impossí-vel. Quando eu trato do tema “do lixão para o milhão”, foi no de-serto que me apaixonei pela vida. Dizer que está apaixonado quan-do tudo está bem é fácil demais.

Como palestrante profissio-nal com bem mais de 4 mil pales-tras realizadas, posso lhes dizer que não nasci com um microfone na mão. Na vida a gente aprende que tudo é ônus e bônus.

É por isso que quando você atravessa uma dificuldade, você pode até chorar e reclamar, mas não pode ficar parado, chorando

no poste. Nem o poste vai sair do lugar e nem conte com ninguém. Quem tem de sair é você, o único responsável pelo seu verdadeiro sucesso.

Para encerrar esta matéria quero relembrar o grande Mi-chael Jordan, o maior jogador de basquete de todos os tempos. Ele disse: “Errei 9 mil arremessos em minha carreira. Perdi quase 300 partidas. Por 26 vezes confiaram a mim o arremesso da vitória e eu falhei. Falhei e tornei a falhar em toda a minha vida. E foi por tudo isso que triunfei”.

O fracasso, a derrota... são imprescindíveis à formação de uma MENTE VENCEDORA. E isso vale para a vida toda, seja de atletas de qualquer esporte, competidores ou do mundo cor-porativo ou mesmo ainda na vida pessoal. Não adianta ficar cho-rando...

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

A foto histórica desta edição retrata a inau-guração do Colégio Estadual Vera Cruz, em abril de 1965. Na imagem estão em destaque Ney Bra-ga (in memorian), governador à época, e o então prefeito Manoel Donha Sanches (in memorian), hasteando a bandeira.

Colaborou: Marco Fusco, do grupo Manda-guari Antiga

MANDAGUARI

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56 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296 curtas

Júlio César RaspinhaEmail: [email protected] agora?

Observatório A Adama presta contas na próxima semana sobre o pri-meiro trimestre do ano. Em pauta, não só os recursos que movimenta, mas principalmente suas ações fisca-lizatórias.

PazA entidade vive um período de boas relações com o poder público local, tanto Prefeitura quanto Câmara Municipal, inclusive com elogios públicos à facilidade que tem encontrado para desenvolver suas atividades.

NegócioO ex-prefeito Cileninho está cada vez mais envolvido com o seu negócio comercial, e menos com a política. Essa semana, esteve na República Dominicana acom-panhando um grupo de turistas. Na região, é dono da franquia da agência Clube Turismo.

DescansoJosé Carlos dos Santos, o Carreira, decidiu trocar de vez a política pela merecida aposentadoria. Vereador entre 2001 e 2004, fez mais de 500 votos em 2012 e não se candidatou nas últimas eleições.

LitoralCarreira se mudou com a família para Guaratuba, no litoral do Paraná, onde adquiriu uma residência. Recentemente negociou um imóvel que possuía em Mandaguari. Em visita à Agora Comunicação, brin-cou: “vou continuar vindo aqui somente para visitar os amigos. De política, já estou aposentado”.

EventoMudança de cronograma. A Agora Comunicação vai realizar em maio o Futebol de Areia em Mandaguari, competição que ocorreu pela última vez em 2013, a seis anos. A empresa vai locar espaço do município e fazer a competição de forma particular.

Fim do anoCom isso, o Futebol Society deve ser organizado no fi-nal de 2019, no início do verão. A oficialização da pro-gramação ocorreu durante a semana.

Saída O promotor de justiça Vilmar Fonseca deixou a comar-ca de Mandaguari essa semana. Conhecido por emba-tes travados em diversas frentes na cidade, o represen-tante do Ministério Público fez o pedido de remoção a algum tempo, e confirmou seu pedido poucas semanas atrás.

DestinoFonseca assume em breve suas funções em uma nova comarca. Seu destino é Cambé, na região metropolita-na de Londrina.

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6 6 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296cotidiano

Feirinha de adoção

A Associação de Proteção Ambien-tal e Animais Domésticos de Mandaguari (APAAD) promove, no próximo sábado (13), uma feira de adoção com os animais resgatados. A iniciativa conta com o apoio da MBR Shopping Agropecuário, que ce-derá o espaço para que esses bichinhos que já estão sendo cuidados por voluntários da associação possam receber carinho e se-jam adotados. Na oportunidade, estarão sendo colhidas doações em ração, dinhei-ro e remédios. O evento terá início às 9h, na sede da MBR.

Sala do Empreendedor

A Sala do Empreendedor de Manda-guari foi premiada em evento do Sebrae com Selo de Prata de Referência em Aten-dimento, que reconhece o desempenho no atendimento aos empreendedores e micro empresários que recebem consultoria es-pecializada. Esse é o segundo ano da pre-miação, que foi em Curitiba.

Vacinação contra gripe A Secretaria de Saúde de Mandagua-

ri já está se preparando para o início da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza (gripe A) que ocorre no período de 10 de abril a 31 de maio. Em Mandagua-ri a vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde vai alcançar mais 11.500 pessoas. A primeira etapa da campanha é destinada para crianças, gestantes e puérperas até 45 dias após parto.

Tapa buraco e galerias

A equipe da Secretaria de Obras de Mandaguari está realizando melhorias de tapa buraco e em galerias pluviais no Jardim Social e Jardim América. A opera-ção tapa buraco será realizada conforme a necessidade dos bairros. Já o serviço de recuperação de galerias pluviais ocorre quando a limpeza de boca de lobo encon-tra obstrução nos canos, com obras nos Jardins América e Vila Verde.

IPTU com desconto O prazo para quitar o IPTU 2019 em

Mandaguari com desconto de 8% no pa-gamento à vista vence no dia 10 de mar-ço. Essa é a segunda oportunidade para aproveitar o desconto de cota única, que pode ser paga em casas lotéricas, qual-quer agência bancária e farmácias conve-niadas.

Matrículas abertas A Comunidade Social Cristã Benefi-

cente (CSCB), popularmente conhecida como Comunidade do Dr. Osvaldo está com matrículas abertas. As vagas são para crianças e adolescentes nas áreas de: alfa-betização, bebeteca, cinema, música, vio-lão, matemática, artes, karatê, hip hop, jo-gos, inglês, canto, jardinagem, colônia de férias e exercícios para melhorar a leitura e a escrita. Mais informações podem ser ob-tidas na secretaria da comunidade, locali-zada na Rua Vereador João Xavier, 131, ou ainda pelo telefone: (44) 3233-4700.

Entrega de mobiliário O Departamento de Educação de Jan-

daia do Sul realizou recentemente a entre-ga de mobiliário para atender escolas do município. No total foram entregues 155 conjuntos para alunos e professores, e o investimento foi de R$ 37.161,90.

Capacitação e palestra Na quarta-feira (3) professores da

Educação Infantil de escolas e creches jan-daienses passaram por capacitação para aprimorar práticas pedagógicas. O curso foi ministrado pela Professora Regina Shu-do, especialista em Educação Infantil e au-tora do livro didático adotado por Jandaia. Algumas horas depois, ainda como parte da formação, foi aberta uma palestra aos pais de alunos da rede municipal.

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76 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296 esporte

Roberto Oliveira

Amanda BebianoJornal Agora

Criado há pouco mais de cem anos no Japão, o judô é arte marcial suave que usa o corpo como alavanca para envolver e imo-bilizar o adversário, utilizando a força do outro em benefício próprio. Uma das leis desta luta é fazer o mínimo esforço para a máxima eficiência.

Assim como toda atividade física, são inúmeros os benefícios que a prática da luta traz para a saúde. Desenvolvimento do corpo, agilidade, equilíbrio, velocida-de, coordenação, flexibilidade, disciplina, capacidade de analisar a realidade que o cerca e a busca de valores como honesti-dade, humildade, solidariedade e respeito são apenas algumas das vantagens.

O mandaguariense Luan Eckel é ju-doca há sete anos e começou a ter contato com o esporte bem novinho, aos quatro anos. A iniciativa partiu dos pais, Greice Kelly e Andreo. “Eles me perguntaram se eu não gostaria de praticar algum espor-te, treinar algum tipo de luta. Sugeriram o Judô. Comecei a fazer as aulas e não parei mais”, conta.

A evolução foi constante e Luan já

Adolescente mandaguariense se classifica para Campeonato Brasileiro de Judô

Luan Eckel foi destaque na competição que ocorreu no último sábado (30/3),

conquistando o segundo lugartrocou de faixas algumas vezes. “Come-cei com a branca, mas já passei pela cinza, azul, amarela e atualmente sou faixa laran-ja”, diz.

Tanto esforço e empenho trouxeram resultados. No último sábado (30/3), o mandaguariense participou da Seletiva Paranaense na categoria de 47kg Sub 13 e conseguiu uma vaga para competir no Campeonato Brasileiro de Judô. “Fiquei em segundo lugar estadual. Foram sete lutas. Ganhei as seis primeiras e só perdi na final, para um competidor de Cascavel”, relembra.

Entretanto, engana-se quem acredi-ta que o caminho trilhado por Luan para alcançar essa vitória foi fácil. “Eu treinava em Mandaguari, mas minha treinadora disse que estava fraco o interesse dos alu-nos por aqui, então ela acabou mudando para Sarandi. Agora eu vou de duas a três vezes por semana para lá, para treinar”, afirma.

O treinamento para a competição na-cional está intenso. Luan conta que o cam-peonato será realizado entre os dias 12 e 14 de abril, em Brusque (SC). “Nós come-çamos a intensificar os treinamentos, mas próximo ao campeonato, vamos diminuir e relaxar. Minha treinadora sempre diz que é importante esse descanso próximo à uma

competição, para não sobrecarregar o cor-po nem correr risco de se lesionar ou algo do tipo”, explica.

Em entrevista à Rádio Agora FM (91,3), estiveram presentes Telma Mune-cata, a diretora do Colégio Estadual São Vicente Pallotti, e a professora da turma de altas habilidades, Valéria Pinheiro. As duas contam que essa não foi a primeira vez que

Luan foi destaque. “Ele recebeu uma men-ção honrosa pelo bom desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e sempre é pa-rabenizado pelas boas notas. O Luan é um aluno bom em tudo o que faz, comprome-tido e responsável. Não foi surpresa para nós que ele se destacasse nessa competição também”, afirmaram.

Aluno da turma de altas habilidades do Colégio Pallotti, Luan Eckel já coleciona conquistas e premiações

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8 6 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296economia

Levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, em 2018, o número de brasileiros inadimplentes chegou a 62,6 milhões de consumidores, um crescimen-to de 4,4% em relação a 2017. Os números mostram que cerca de 41% da população adulta tem algum tipo de restrição no CPF por contas em atraso.

Já em Mandaguari o número de ina-dimplentes parece pequeno para uma cidade com quase 35 mil habitantes. Se-gundo levantamento feito pela Associação Comercial e Empresarial de Mandaguari (Aceman), o comércio local levou 1.488 nomes de devedores ao SPC no ano passa-do. O número é 0,75% maior do que 2017, quando os lojistas registraram 1.477 ina-dimplentes.

Maria Aparecida Gozzi, a “Cida da Aceman”, esclarece ao Jornal Agora que o relatório leva em conta apenas registros de lojas locais. Estabelecimentos que in-

Número de devedores no comércio local aumentou menos de 1% em 2018

Levantamento aponta que lojistas demoram a cadastrar nomes de inadimplentes no Serviço de Proteção ao Crédito

Roberto JuniorJornal Agora

Arquivo / Agora Comunicação

tegram grandes redes geralmente não se reportam à Associação. “As filiais acabam enviando os registros para suas próprias redes, que depois enviam relatórios dire-tamente ao SPC Brasil, o que significa que o número de inadimplentes poderia ser maior”, detalha.

Demora para negativar devedores

Os números da Aceman mostram que, em 2018, os meses com mais registros de inadimplentes foram outubro (179), agos-to (152) e julho (149). Os lojistas cadastra-ram menos nomes no SPC em abril (85) e dezembro (85).

Já em 2017 os meses com maior índice de devedores foram abril (179), maio (152) e agosto (149), e o cadastro de inadimplen-tes caiu em julho (63) e dezembro (58).

Cida explica que tanto alta quanto baixa de registros em determinados perío-dos do ano depende de ações da Aceman. “Os números aumentam quando fazemos algum tipo de campanha para que os co-merciantes busquem seus direitos, pois, geralmente, os lojistas demoram mais de 60 dias para negativar um inadimplente”, comenta.

Número de devedores pode ser maior, aponta Aceman. A associação colhe dados apenas de lojas locais, já que estabelecimentos enviam registro de negativados

direto ao SPC Brasil

Observa-se que os dados registra-dos pelo comércio local apresentam uma redução considerável da inadim-plência em -10,9% entre os anos de 2016 e 2017, que com certeza deve ser comemorada pelo comércio local.

De maneira geral temos a salien-tar que os fatores, emprego e renda são predominantes para determinar as va-riações da inadimplência. Para tanto se observa os resultados dos índices do Produto Interno Bruto – PIB do Estado do Paraná, que é mais próximo de nossa realidade.

O mesmo vinha de uma sequên-cia extremamente negativa a partir do ano de 2014 com queda de -1,5%, em 2015 com -3,4% e 2016 com -2,6%, ou seja, um acumulado negativo de -7,7% calculado de forma capitalizada, sendo que esse cenário foi revertido positiva-mente no ano de 2017 com crescimento do PIB/PR em +2,5% quebrando a se-quência negativa dos três anos anterio-res, lembrando que ainda ocorreu uma injeção de recursos ao consumidor fi-nal através das liberações dos saldos do FGTS.

Além disso, mesmo que tímida, a recuperação do emprego e renda permi-tirá mais capacidade dos inadimplentes

Opinião do economista: O impacto da inadimplência no comércio local

em negociar com os credores objetivan-do sair definitivamente das listas de res-trição. Entretanto pode-se argumentar que no município de Mandaguari não houve percepção de crescimento con-siderável do nível de emprego, até por-que a maior concentração está em cerca de seis grandes empresas instaladas no município.

Para tanto justifica-se que o cres-cimento da renda comparativa possível foi com o Estado do Paraná, significan-do que também o potencial de consu-mo e liquidação de pendencias locais está ligada a renda que vem de fora, de outros municípios do estado, como por exemplo, Maringá, Apucarana, Londri-na e outros.

No ano de 2018, embora os dados apresentam um crescimento na inadim-plência local, o índice deste aumento foi de apenas +0,75% registrando um equi-líbrio entre 2017 e 2018, praticamente uma estagnação, manutenção da reali-dade, que segundo esses números não devem ser tão preocupantes mas deve com certeza ascender o “sinal amarelo” para as empresas que devem aprimorar cada vez mais seus sistemas de gestão de carteiras de cobrança, na expectativa que a economia possa melhorar daqui

para frente.Então, quanto ao impacto direto da

inadimplência na economia local lem-bra-se que o próprio Sistema Financei-ro Nacional, altamente regulamentado, na prática para seu perfeito funciona-mento, necessita que a inadimplência seja mínima ou inexistente, porém a realidade local não é muito diferente da nacional onde as instituições finan-ceiras trabalham com ofertas de crédi-tos a juros de 1,8% a mais de 12,0% ao mês dependendo da linha de crédito, chegando a superar os 300,0% anuais, muito distante da taxa básica de juros, a Taxa SELIC estabelecida pelo COPOM a 6,5% ao ano.

Assim, a inadimplência é um dos fatores impactantes da economia tendo em vista que tais instituições financei-ras adotam altas taxas de risco chama-das SPREAD, provocando essa grande diferença entre os juros básicos e os juros praticados por elas no mercado, é como uma espécie de proteção dos ban-cos contra as inadimplências. Crédito caro é ruim para empresas e consumi-dores, situação que poderia melhorar se a redução drástica ou eliminação da inadimplência fosse uma realidade, mas por enquanto ficamos no sonho.

Prof. Dr. Ivan MoraesDocente de Economia e Planejamento

Estratégico na FAFIMAN em Mandaguari-Pr.

Docente de Finanças na Faculdade de Negócios ATOPP Brasil em Londrina-Pr.Graduado em Economia e Administração

Doutor em Ciências Empresariais

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Assessoria de impressa da Prefeitura de Mandaguari

Reprodução

96 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296 investigação

Durante a madrugada da última terça-feira (2) uma tentativa de assalto a ônibus no quilômetro 29 da PR-444, entre Man-daguari e Arapongas, resultou na morte do motorista João Valentim Chiuzuli, 44 anos, natural de Ibaté (SP). A ação violenta é mais uma demonstração do terror que assaltan-tes estão impondo na rodovia.

O delegado Zoroastro Nery do Prado Filho, titular da 55ª Delegacia de Polícia Ci-vil de Mandaguari, afirma ao Jornal Agora que o caso é complexo. Os investigadores da DP já desmantelaram duas quadrilhas espe-cializadas nesse tipo de crime. “Mas os ban-dos se reorganizam e voltam a agir”, destaca.

Nery comenta ainda que, para evitar os in-vestigadores que integram a 9ª Subdivisão Poli-cial de Maringá, os assaltantes tem adotado um padrão, que é abordar o coletivo alvo no trecho conhecido como paredão de pedra e abando-nar o veículo em alguma estrada rural de Bom Sucesso, no Vale do Ivaí. “Com isso eles tentam dificultar o trabalho da polícia”.

Geralmente, as vítimas são deixadas em estradas com sinal de telefonia quase inexistente. Em caso recente, registrado no dia 20 de março, o assalto aconteceu às 2h30, mas as vítimas só conseguiram entrar em contato com a polícia por volta de 5h30.

Insegurança na pistaTentativa de assalto que resultou em morte de motorista alerta para necessidade de posto policial na PR-444. “São quase 50 quilômetros praticamente desprotegidos”, destaca delegado de Mandaguari

Roberto JuniorJornal Agora

Rogério Curiel

CrimeA tentativa de assalto ocorrida na ter-

ça-feira teria começado por volta de 3h. Um Volkswagen Gol se aproximou do coletivo que carregava compristas de Bauru (SP) para Foz do Iguaçu e tentou a abordagem. O motorista do ônibus acelerou, e um dos ocupantes do carro efetuou disparos usan-do uma pistola.

Mesmo com os disparos, o condutor do coletivo não parou. Em seguida, um Volks-wagen Jetta, possivelmente veículo de apoio ao assalto, se aproximou, e um de seus ocu-pantes disparou contra o ônibus usando um fuzil de calibre 556.

As balas perfuraram o vidro da parte frontal do coletivo e acertaram o motorista, que morreu na hora. Em seguida o ônibus ficou fora de controle, saiu da pista e caiu em uma ribanceira. Alguns passageiros se feriram e foram encaminhados a hospi-tais da região, enquanto os integrantes da quadrilha fugiram sem levar pertences dos compristas.

InvestigaçãoO delegado conta que, nos casos recen-

tes, a delegacia local conta com apoio da P2 da Polícia Militar e da equipe de inteligên-cia da Polícia Rodoviária Estadual. Revela ainda que a investigação deixou claro que os alvos do bando não são, aparentemente,

“marcados”, já que a rodovia é frequente-mente utilizada por sacoleiros.

“Chegamos à conclusão de que os cri-minosos agem na base da tentativa e erro. Eles já abordaram ônibus de romeiros e uma vez assaltaram um ônibus que voltava de São Paulo com estudantes da Universi-dade Estadual de Maringá (UEM)”, relata Nery. Sem dar mais detalhes, o delegado declara que o inquérito continua.

Posto policialAo Jornal Agora, o delegado afirma

que uma forma de coibir ações criminosas na PR-444 seria a instalação de um posto

avançado da Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

Atualmente, os atendimentos no tre-cho que liga Mandaguari a Arapongas são feitos pela equipe da PRE de Rolândia, e isso significa alto tempo de resposta às ocorrências, ou seja, tempo suficiente para um assalto ser concluído.

“São quase 50 quilômetros pratica-mente desprotegidos”, afirma Nery. O dele-gado ressalta que já fez um pedido formal para a instalação de um posto na rodovia, e aguarda uma resposta da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Adminis-tração Penitenciária do Paraná (SESP/PR).

Ônibus que levava compristas para Foz do Iguaçu foi alvejado por ao menos 20 disparos de arma de fogo

O Procon de Mandaguari divulgou a pesquisa de preço dos ovos de Páscoa reali-zada nos maiores supermercados da cidade. O levantamento, inédito na cidade, foi fei-to entre os dias 28 de março e 2 de abril, e apontou variação de até 28,23% no mesmo produto. A menor variação encontrada foi na caixa de bombom com 0,12% de diferen-ça. Ao todo foram consultados os preços de 69 produtos entre ovos de Páscoa e caixas de bombom.

Entre os itens pesquisados o que apre-senta maior diferença de preço é o Ovo Ta-lento, 350 gramas, vendido por R$ 40,90 em um estabelecimento e R$ 56,99 em outro. A segunda maior oscilação de preço foi en-contrada no Ovo Surpresa Floresta Animal, 150g, com diferença de R$ 18,01 em um su-permercado e no outro. Já o Ovo Bis Oreo 356g teve variação de 26,58%, com diferen-ça de R$ 13.

O coordenador do Procon, Thiago Silva, explica que o objetivo da pesquisa é oferecer uma referência ao consumidor que deve sempre pesquisar antes de comprar. “A pesquisa, na verdade, teve dupla abrangên-cia: a primeira foi a de ajudar o consumidor e a outra é de caráter pedagógico, para que os estabelecimentos também possam se conscientizar e mudar suas políticas de pre-ço”. Silva lembra que as variações de preços constatadas referem-se ao período em que foi realizada a coleta, portanto, os preços

Preços de ovos de Páscoa variam até 28%, diz Proconatualmente praticados podem ser diferentes.

Na hora das compras, o órgão aconse-lha o consumidor a seguir três passos im-portantes: o primeiro é verificar a validade, depois a qualidade (composição dos ingre-dientes e informações nutricionais) e por terceiro o preço.

Mercado contesta levantamento

Um representante do supermercado Verona entrou em contato com a reporta-gem e contestou a metodologia da pesquisa de preços e as informações divulgadas pelo órgão de defesa do consumidor.

O estabelecimento alega que foram comparados ovos com pesos diferentes, e por isso houve variação de até 28,23% nos valores dos itens. O representante do mer-cado diz que a pesquisa causa impacto nega-tivo no consumidor e exige uma retificação do levantamento.

Procurado pelo Jornal Agora, o coor-denador do Procon afirma que não houve erro ao realizar o levantamento. "Eles ale-gam que houve erro e pediram para retifi-carmos, pois foram hoje no concorrente e verificaram que o preço de três produtos em relação à pesquisa está superior. Não houve erro, os valores estão corretos. Acontece que realmente podem ocorrer variações de pre-ço. No dia em que foi feita a pesquisa eram aqueles valores, e hoje ocorreram variações. Deixo isso muito claro na pesquisa", declara Thiago Silva.

Confira alguns ovos pesquisados:

Ovo Talento, 350g, marca Garoto, variação de 28,23%

Maior preço: R$ 56,99 – AmericanasMenor preço: R$ 40,90 – CançãoDiferença: R$ 16,09Ovo Kinder Maxi Meninos/Speed,

150g, variação de 25.54%Maior preço: R$ 62,99 – AmericanasMenor preço: R$ 46,90 – CançãoDiferença: R$ 16,09Ovo Sonho de Valsa 330g, marca

Lacta, variação de 26,58%Maior preço: R$ 48,90 – VeronaMenor preço: R$ 35,90 – Canção

Diferença: R$ 13,00Ovo Diamante Negro 300, marca

Lacta, variação de 26,58%Maior preço: R$ 48,90 – VeronaMenor preço: R$ 35,90 – CançãoDiferença: R$ 13,00Ovo Surpresa Floresta Animal 150g,

marca Nestle, variação de 27,71%Maior preço: R$ 64,99 – AmericanasMenor preço: R$ 46,98 – CamiloDiferença: R$ 18,01Ovo Bis Oreo 356g, marca Lacta, va-

riação de 26,58%Maior preço: R$ 48,90 – VeronaMenor preço: R$ 35,90 – CançãoDiferença: R$ 13,00

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10 6 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296esporte

Mandaguari pode até não ter praia, mas as competições na areia sempre fo-ram uma tradição. Os jogos ocorriam na Praça Independência e movimentavam as famílias locais, que compareciam em peso para prestigiar.

As competições deste gênero no mu-nicípio começaram em meados de 1993, com o vôlei. Quatro anos depois, vieram o futebol e o futevôlei. Desde então, era co-mum no verão mandaguariense ir até às arquibancadas colocadas no meio da pra-ça para ver não só os talentos, mas tam-bém os azarões. A diversão era garantida!

No dia 27 de abril de 2013 tivermos a final do futebol de areia, que movimen-tou Mandaguari naquele ano. Mais de 200 atletas competiram em oito categorias. A equipe da “NSA” levou o troféu na cate-goria Veterano Masculino. Já as meninas da “Feras/Ademir Foto e Vídeo” e os ra-pazes da “Granja Figueiredo” foram os ganhadores das categorias livre feminino e masculino.

O que ninguém imaginava é que aquela seria a última vez que aquele “mar

Futebol de areia está de volta após mais de seis anos

Iniciativa da Agora Comunicação busca retomar as tradicionais competições locais

Arquivo / Agora Comunicação

Amanda BebianoJornal Agora

bege” estaria bem no meio da cidade. Desde então, não houve mais apitos, gols, comemorações nem as enérgicas narra-ções pela Agora FM (91,3).

Mas isso está prestes a mudar. Ini-ciativa da Agora Comunicação busca reacender a chama do esporte em Man-daguari. “A população sente falta des-sa movimentação, e nós também. Não é segredo para ninguém o quanto gosto de esportes e as nossas competições na areia eram um marco na cidade. Todos, de um jeito ou de outro, acabavam lá na praça, acompanhando”, relembra Júlio César Raspinha, diretor da empresa.

Ainda de acordo com ele, retomar as competições era um desejo antigo. “Ten-tamos outras vezes recuperar essa tradi-ção, mas não é mais permitido utilizar a praça para isso. Nós estávamos então no aguardo de um local adequado e enfim ele veio. A quadra de areia, nas proximi-dades da linha férrea, será inaugurada e utilizaremos o espaço pela primeira vez, trazendo de volta o campeonato de fute-bol”, comemora.

A data já está marcada: dia 17 de maio, uma sexta-feira. “Será a abertura, o primeiro jogo, mas a competição se esten-derá por mais três finais de semana. Ou

seja, o mês de maio praticamente inteiro será de muita movimentação esportiva na cidade. ” As inscrições começam na pró-xima segunda-feira (15) na sede da Ago-ra Comunicação, localizada na Avenida Amazonas, 1472, em frente a Praça Bom Pastor. Para mais informações, ligar no (44) 3133-4000.

Raspinha explica ainda que o espaço público será locado. “Nós pagaremos o aluguel da quadra para a prefeitura e fa-

remos o evento que será voltado não só para esportistas, mas para a toda popu-lação. Fechamos parcerias com algumas empresas e teremos praça de alimentação com food trucks, brinquedos para crian-ças, música ao vivo e muito mais. Nossa expectativa é grande. Esperamos que cer-ca de 120 equipes participem da compe-tição, mas que toda a cidade prestigie o retorno das tradicionais competições na areia”, finaliza.

Localizada nas proximidades da linha férrea, quadra de areia será utilizada pela primeira vez em maio, na Competição de Futebol de Areia promovida pela Agora

Comunicação

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116 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296 dengue

O assunto é recorrente: novamente Mandaguari está em estado de alerta em re-lação à dengue. O coordenador da Vigilân-cia Sanitária do município, Adriano Rodri-gues Borges, concedeu uma nova entrevista ao Jornal Agora e o tema não é novo.

“Eu sempre digo que daqui 15 anos irei me aposentar aqui e quem entrar no meu lugar, continuará dando entrevistas e alertando a população sobre a questão da dengue, da zika e da chikungunya. Não tem jeito, temos inúmeras campanhas rela-cionadas a isso, mas nada dá jeito”, afirma.

A afirmação de Adriano não é exa-gero. Os números divulgados pelo órgão apontam que de 1º de janeiro até 1º de abril, Mandaguari já acumulava um total de 36 casos suspeitos de dengue. Desses, dez já foram confirmados até o momento. “É um número altíssimo se compararmos com os números anteriores. Em 2018 nós tivemos apenas um caso confirmado o ano todo. Esse ano está só começando e esse número já é dez vezes maior”, conta. Ain-da de acordo com Borges, o aumento de chuvas que tivemos neste verão não deve

Mandaguari já tem dez casos de dengue confirmados em apenas quatro meses

Número é dez vezes maior que o índice registrado em todo o ano passado

Arquivo / Agora Comunicação

Amanda BebianoJornal Agora

ser visto como motivo. “O problema não é a chuva nem o calor. Eu sempre digo que pode chover o ano inteiro, se não tiver onde acumular água, não vai dar dengue. ”

Na oportunidade, Borges também comentou sobre o Levantamento de Índi-ce Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). O índice geral de infestação do mosqui-to na cidade é de 5,015%, bem acima do mínimo preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 1%.

Todos os bairros estão com índices elevados, mas a situação é alarmante prin-cipalmente na região do Jardim Progres-so, com 8,73% de infestação do Aedes. O que indica que a cada 100 casas visitadas, em nove foram encontrados focos do mosquito. “Não se trata de uma questão de conscientização, eu inclusive não gos-to dessa palavra. Consciência todo mun-do tem. Todos já estão cansados de saber que o mosquito é perigoso, que a doença pode matar e como fazer para evita-lo. A questão que eu percebo é que se trata de uma falta de sensibilidade. Algumas pes-soas acham que nunca vai acontecer com elas, como se elas e os familiares fossem imunes ao mosquito”, diz.

Acerca das medidas usadas por al-guns municípios, inclusive Mandaguari,

para combater a dengue, Borges esclare-ce que elas são apenas paliativas. “Não existe milagre. As pessoas nos falam sobre o fumacê, mas esse mecanismo mata os insetos que estão no ambien-te. Ou seja, o mosquito da dengue que está voando morre. Mas também morre

a abelha, a borboleta, a mosca, tudo. E larvas que estão na água não são atingi-das pelo fumacê. O que faz a diferença é a população limpar os focos de dengue dos seus quintais. E não só quando faze-mos campanha, mas o ano todo. Isso sim salva vidas”, finalizou.

Adriano Rodrigues Borges, coordenador da Vigilância Sanitária municipal, afirma que é necessário que a população se sensibilize com a situação e

cuide dos seus quintais todos os dias do ano.

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12 6 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296colunista

Há 80 anos chegava às ban-cas dos Estados Unidos a revista Detective Comics número 27, trazendo a primeira história do Batman, criação de Bob Kane em conjunto com seu amigo Bill Finger, que recentemente come-çou a ser creditado como co-criador do personagem.

O homem morcego foi uma encomenda da National Publi-cations, futura DC Comics, para aproveitar o grande sucesso do Superman lançado um ano an-tes, dando início à era dos super-heróis nos quadrinhos.

Ao contrário do homem de aço, Batman não tinha super po-deres e tinha sua inspiração nos heróis da literatura pulp, como o Sombra e o Zorro, personagens que combatiam o crime e man-tinham suas identidades secretas sobre a aparência de jovens ri-cos e excêntricos. Seus criadores certamente não esperavam que ele se tornasse um dos principais ícones da cultura pop, com uma influência que se espalha para além dos quadrinhos de heróis, alastrando-se pela televisão, ci-nema, games e todo tipo de mí-dia.

No mês de abril, a DC Co-mics comemora a publicação da milésima Detective Comics, oito décadas após a aparição original do guardião de Gotham City. Nos quadrinhos, Batman já pas-sou pelas mãos de habilidosos criadores, vivendo diversas fa-ses, desde as mais cômicas, pas-sando para tons mais soturnos,

Batman completa 80 anoschegando às histórias de forte teor psicológico.

Não tardou para que Batman saísse dos quadrinhos e invadis-se a TV. Na década de 1960, o personagem foi interpretado por Adam West, antagonizado pela cômica versão do Coringa de Cesar Romero. Houve também uma animação iniciada em 1968, ano em que a série live-action foi encerrada. Desde então, Bruce Wayne e seus coadjuvantes, apa-receram em diversos programas televisivos e nos cinemas.

Após uma série de histórias clássicas dos quadrinhos como A Piada Mortal de Alan Moore, O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller e Asilo Arkham de Grant Morrison, o personagem se cre-denciou definitivamente para al-çar voos mais altos e garantir o público das telonas. O primeiro filme do herói foi dirigido por Tim Burton em 1989, e obteve excelente recepção ao mesclar os tons mais sombrios dos quadri-nhos com as cores extravagantes. No entanto, os filmes seguintes, lançados nos anos 1990, de-cepcionaram e fizeram o herói amargar alguns anos na geladei-ra. Inclusive, Batman & Robin de 1997, de Joel Schumacher, ficou marcado como um dos piores filmes do gênero em todos os tempos

Embora nos quadrinhos o Batman nunca tenha perdido sua relevância, um ano impor-tante para o renascimento do herói em outras mídias foi 2005.

Com o lançamento de Batman Begins, a trilogia dirigida por Christopher Nolan tinha início. Cavaleiro das Trevas, de 2008, que contou com a impressio-

nante atuação de Heath Ledger como o Coringa, arrebatando prêmios como o Oscar, o Globo de Ouro, o Bafta e o prêmio do Sindicato dos Atores.

Após 10 anos de inativi-dade em Gotham, Bruce Way-ne regressa à antiga vida como Batman. Com uma narrativa inteligente e realista, Frank Miller mostra o legado som-brio do Cavaleiro das Trevas.

Bruce Wayne é um ho-mem de 55 anos que carrega em si não apenas o peso da longa idade, mas também uma

O Cavaleiro das Trevasincessante busca por justiça. Os diálogos revivem o passado me-lancólico de Bruce, explorando seu lado antissocial e recluso. Na galeria de vilões, uma gangue mutante promove uma série de ataques violentos, além de pro-meterem comandar a cidade. O retorno do vilão Duas Caras, após anos de tratamento no Ar-kham, e o aparecimento do Co-

ringa, propagam mais uma vez o caos.

Miller utiliza várias dinâ-micas jornalísticas dentro da narrativa entre questões públi-cas, políticas e psicológicas que permeiam as consequências do aparecimento do Batman na ci-dade de Gotham. Um roteiro palpável e tangível, com ques-tões intrigantes sobre o herói. O

segmento artístico da obra é bem desenhado por Miller e pela arte final de Klaus Jan-son, com traços expressivos e detalhados. As cores de Lynn Varley também são favoráveis à narrativa. Os tons predo-minantemente acinzentados e escuros externam o lado perigoso e sujo da cidade de Gotham.

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136 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296 colunista

Ana Paula Frugeri e Karine Castro no giro da semana Click especial com Eduardo Sabino e Jessica Cavenaghi

Janaian Guiraldi e Diego Bin marcando presença na coluna As beldades Joana Darc e Simone Penteado

Kellen Priscila e o vice-prefeito de Jandaia, Valdecir Albieri, no giro Momento fofura com Lara Berti e Ana Luiza Bernardo

Destaque para Renato Barreto e Gleice Barreto Vitoria Lopes e Felipe Nariai também na coluna da semana

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14 6 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296crônica

É de deixar o cabelo em pé. Num galope. A fotografia da Rua de Baixo se modificou. Instantâ-neo. As casas de madeira. Subs-tituídas. Sumidas. Lares com outras caras. Cimento e vidro nas faixadas. Cinza sobre cinza. Ao longo. Acima. Abaixo. Pouca gente se deu conta.

No meio. Intacta. Impávida. Só. Resistindo à mudança ga-lopante. A casa da Vovó Linha Dura. Madeira de lei. Pintura a óleo. Balaústras coloridas.

Bem que os homens famin-tos das construtoras tentaram. Mas ela nunca aceitava. Nem se-quer discutia.

Tio Zózimo, de Kombi, pe-las ruas, via as calçadas, mas já não conseguia ver os fundos dos quintais. Frutas, balanços nos galhos. Garagem com bicicleta, peneiras, bolas de futebol re-mendadas.

Não havia mais fretas para estas visões. Paredes de concre-tos contra os corações. Só quan-do passava na frente da casa da Vovó. Pelo portão, podia assistir à natureza brincando no pé de figo. O sabiá merendando no

Tio Zózimo: O quintal da Vovó Linha Dura

caquizal. As abelhas brincando de roda nos galhos das mangas Bourbon.

Pelo retrovisor da Kombi enquanto aguardava o sinaleiro abrir, por um instante, viajou. Quintal da sua infância. Jabuti-cabas, tangerinas. Um mundo de brincadeiras. A rede entre as la-ranjeiras. O desenho do jogo da amarelinha. As traves nas goia-beiras. Vozes da turma. Cada dia num quintal. Cada mãe fis-calizava. Missão diária de vigiar e ensinar.

Acelerou a Kombi, o retrovi-sor embaçado. Alguma lágrima escondida na mancha do espe-lho. Ao chegar ao outro farol. Sinal vermelho. Quando foi que todos da turma se esqueceram dos velhos amigos quintais? A troca da limonada pelo Ki-suco de saquinho? Espaço da infân-cia. Mundo antigo. Atrasado. Caipira. Ninguém da turma que-ria mais. Nem falar.

Só o mundo atual. Veloci-dades. Motos. Astros da TV. Al-gumas palavras em inglês. Gíria importada da cidade grande.

Susto. O automóvel de trás

buzinou irritado. Nem percebi a mudança. Engatou. Seguiu. No quebra-molas, surgiu a ideia. Visitar o quintal da Vovó Linha Dura. Ela, rígida, não aceita. Desde que as garras das imobi-liárias tentaram fisgar sua data. Sua história. Sua vida.

Distraído, quase atropelou um bicicleteiro. Traçava um pla-no. Visitar o tal quintal. Nem percebeu o perigo. Entrega de chocolate na padaria. A escola do outro lado. Um estalo. Uma ideia. Na Páscoa, a Vovó Linha Dura costumava viajar.

Seria a hora? Foi. Ficou de butuca. Na sexta-feira santa. Es-trategicamente escondido. Até que ela saiu com sua Variant. Relíquia cheia de malas e paco-tes de ovos. E caiu no mundo. Zarpou. Deitou o cabelo. Em busca da parentalha. Coração acelerado.

Era tarde. Tartarugas do as-falto tinindo ao sol. Cada um fe-chado na sua internet. Tio Zózimo pulou o muro. Esgueirou-se. Som-bras do corredor. Estalos das ma-deiras ao carinho do sol. A ponta do medo espetando o peito.

O velho poço d`água. O sa-rilho. As cordas. O balde. Não resistiu. Uma caneca. Um gole. Bom renascer. Na beirada do muro, os canteiros, fora de or-dem. Tijolinhos. Plantas medi-cinais dando as mãos a flores. Onze horas, cidreira, margaridas e beldroegas.

Olho na fresta da garagem. Antigos trabalhos escolares fa-ziam a decoração. Mapas. Carto-linas. Uma pilha de livros.

A pressa. Tinha ainda o fun-do. As árvores. Abacateiro, ace-rola. O chão gostoso. A terra. O contato. Nem percebi quando dormi. Sonhei sob a goiabeira? A mãe colhendo cidreira. A vi-zinha, por cima do muro, ofere-cendo uma flor. A troca de limão rosa por uma espiga de milho verde. O barulho do balde can-tacantando em busca de água fresca. Quanto tempo durou?

Na segunda-feira, a Vovó descobriu marcas da passagem. Passos. Folhas colhidas. O balde fora do lugar. Nem se preocupa-va mais. Todo ano, algum antigo menino da rua vinha matar as saudades. Renascer na Páscoa.

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156 a 12 de abril de 2019 Ano VII | N°296 social

Click do Jhones

Luiza Morais: Pré wedding

super fofo de Vanessa e

Wesley.

Toda a delicadeza

do ensaio pré casamento Viviane e

Caio.

Ensaio romântico pré casamento Priscila e Thiago.

Marcos e Silmara Natário ganharam um presentão dos filhos e foram para Curitiba no estádio Couto Pereira, junto com a família, para ver o grandioso e belíssimo show de Paul

Mccartney. Na foto, da esquerda para direita, estão Jéssica, Felipe, Marcos, Silmara, Isa e Cássio.

Felicidades e muita saúde. É o que amigos e familiares desejam para o Pastor Edmilson Marques, que faz aniversário no próximo dia 8. Na foto ele aparece ao

lado de sua esposa, Helen.

Na última semana os formandos da turma de 2009 de administração da Fafiman se reencontraram no Recanto Paschoalotto, em um momento de descontração e diversão. Na foto estão os amigos Reinaldo, Wagner, Eduardo, Jaiana, Fran,

Gustavo, Renato, Malurce, Andreia e Elizangela.

O destaque da coluna dessa

semana é para o “quase carioca” Rick Benedetti

e sua mãe professora Cleusa, na

Barra da Tijuca.

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