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Finanças do IGEPREV PA
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Aula 00 Gestão da Qualidade
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Sumário
APRESENTAÇÃO DA AULA ................................................................................................................................ 4
PRINCIPAIS TEÓRICOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A GESTÃO DA QUALIDADE ............................................ 5
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................. 5
Conceito de Qualidade ............................................................................................................................................... 5
Evolução do conceito de qualidade ............................................................................................................................. 7
Dimensões da qualidade .......................................................................................................................................... 11
PRINCIPAIS TEÓRICOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA QUALIDADE ........................................................................................... 12
Walter A. Shewhart ................................................................................................................................................. 12
W. Edwards Deming ................................................................................................................................................ 13
Joseph M. Juran....................................................................................................................................................... 16
Armand Feigenbaum ............................................................................................................................................... 16
Philip B. Crosby ....................................................................................................................................................... 17
Kaoru Ishikawa ....................................................................................................................................................... 18
Genichi Taguchi....................................................................................................................................................... 18
MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO – MEG .................................................................................................................... 20
NORMAS ISO ................................................................................................................................................................ 24
FERRAMENTAS DA QUALIDADE ...................................................................................................................... 28
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 28
Folhas de verificação ............................................................................................................................................... 28
Gráfico de dispersão ................................................................................................................................................ 29
Estratificação .......................................................................................................................................................... 30
Histograma ............................................................................................................................................................. 31
Diagrama de Pareto (Análise de Pareto, Curva ABC) ................................................................................................. 31
Gráfico (carta) de controle/carta de tendência .......................................................................................................... 32
5W2H ..................................................................................................................................................................... 33
Benchmarking ......................................................................................................................................................... 34
Os 5s ...................................................................................................................................................................... 35
O Ciclo PDCA .......................................................................................................................................................... 36
Fluxograma ............................................................................................................................................................. 37
Matriz GUT ............................................................................................................................................................. 39
Diagrama de Ishikawa (Espinha de Peixe) ................................................................................................................. 40
QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS .............................................................................................................. 41
LISTA DE QUESTÕES ....................................................................................................................................... 75
GABARITO ....................................................................................................................................................... 92
RESUMO DIRECIONADO .................................................................................................................................. 93
LEITURAS COMPLEMENTARES ....................................................................................................................... 98
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 100
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Apresentação da aula
Olá meu amigo (a).
Hoje começaremos nossos estudos sobre Gestão da Qualidade.
Assim como Direito Administrativo é um ramo específico dentro da ciência do Direito, a Gestão da Qualidade
é um ramo específico dentro da Administração. Temos autores especializados, princípios e conceitos próprios,
ou seja, é bastante coisa, porém estudaremos tudo de uma forma bem leve. Você irá aprender gestão da
qualidade sem neuras. ☺
Vamos juntos Gavião!!
“As pessoas realmente se tornam completamente extraordinárias quando começam a pensar que consegue fazer coisas.
Quando elas acreditam em si mesmas, adquirem o primeiro segredo do sucesso.”
Norman Vicent Peale
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Principais teóricos e suas contribuições para a gestão
da qualidade
Introdução
Conceito de Qualidade
Tópico com baixa incidência em provas
Essa parte inicial é um pouquinho chata porque temos vários autores falando coisas semelhantes, mas com
ligeiras nuances. No final do tópico fizemos uma consolidação, a partir das duas classificações mais frequentes
em provas e aí tenho certeza de que tudo ficará mais claro. ☺
Essa variedade de conceitos e interpretações ocorre porque qualidade é uma palavra muito difundida em nossa
sociedade. Existe, no entanto, certa confusão no uso desse termo. Essa confusão decorre do caráter subjetivo
associado à qualidade e também ao uso generalizado do termo.
Maximiano (2015), um autor muito prestigiado pelas bancas organizadoras, traz as seguintes definições de
qualidade:
Excelência
Excelência é a característica que distingue algum produto, serviço, pessoa, grupo,
lugar (ou qualquer outra coisa) pela superioridade em relação aos semelhantes. A
excelência é absoluta: é o ideal mais elevado
Especificações
Segundo a perspectiva dos especialistas, qualidade significa o conjunto das
características de um produto ou serviço. As características são chamadas
especificações e descrevem o produto ou serviço em termos de sua utilidade,
desempenho ou atributos.
Conformidade
Um produto ou serviço tem qualidade de aceitação quando está de acordo com as
especificações planejadas. Quando o produto não está de acordo com as
especificações, diz-se que não tem conformidade. Não conformidade significa falta
de qualidade.
Um produto ou serviço que atende sistematicamente as especificações planejadas
têm regularidade ou confiabilidade.
Adequação ao uso
Adequação ao uso é uma ideia que engloba as definições anteriores e tem dois
significados: qualidade de projeto e ausência de deficiências (ou ausência de
defeitos).
Qualidade de projeto. A qualidade de projeto compreende as características do
produto que atendem as necessidades ou interesses do cliente. Quanto mais o
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produto for capaz de cumprir a finalidade para a qual o cliente pretende utilizá-lo,
mais elevada (ou adequada) é a qualidade do projeto.
Ausência de deficiências. As deficiências nos produtos e serviços compreendem as
falhas no cumprimento das especificações. Quanto maior o número de
deficiências, mais baixa é a qualidade. Quando não há deficiências, não é
necessário corrigir defeitos e, assim, os custos de produção são menores.
Fonte: Maximiano (2015) - Adaptado
Essas nuances (variações) nos conceitos de qualidade exigem dos candidatos de concursos um certo jogo de
cintura na hora de resolver questões, pois a banca pode estar abordando o conceito de qualidade sob diferentes
perspectivas. Além disso, o entendimento do que é qualidade é algo dinâmico, ou seja, fundamentado em
referenciais que mudam ao longo do tempo (CESPE/CEBRASPE,2017).
Abordagens da qualidade
De forma muito relacionada aos conceitos de qualidade propostos por Maximiano, temos as 5 abordagens da
qualidade propostas por Garvin (1987) apud Carvalho (2005). Essa classificação indica a postura (critério) que
estamos adotando para conceituar a qualidade, vejamos:
▪ Transcendental: abordagem que propõe que qualidade é sinônimo de excelência inata. É absoluta e
universalmente reconhecível.
▪ Baseada no produto: qualidade é tida como uma variável precisa e mensurável, a qual pode ser obtida
por meio dos atributos do produto. Baseia-se na ideia de qualidade está fortemente atrelada ao custo
(melhor qualidade só com maior custo).
▪ Baseada no usuário: qualidade é uma variável subjetiva. Produtos de qualidade são aqueles capazes
de atender aos desejos dos consumidores.
▪ Baseada na produção: qualidade é uma varável mensurável e obtida a partir da verificação do grau de
conformidade do planejado com o executado. Abordagem com ênfase em ferramentas estatísticas. O
foco nessa abordagem está na eficiência e não na eficácia.
▪ Baseada no valor: abordagem que conjuga dois conceitos distintos: excelência e valor e ressalta a
importância da escolha entre qualidade ou preço.
Note que as definições de qualidade trazidas por Maximiano se assemelham muito às abordagens da qualidade
de Garvin. Para ajudar a lembrar na prova, sugiro que faça as associações entre as abordagens e os conceitos,
olha só como fica mais fácil:
▪ Quando eu interpreto qualidade enquanto excelência, adoto uma abordagem transcendental.
▪ Quando eu interpreto qualidade enquanto especificações, adoto uma abordagem baseada em
produto.
▪ Quando eu interpreto qualidade enquanto conformidade, adoto uma abordagem baseada na
produção.
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▪ Quando eu interpreto qualidade enquanto adequação ao uso, adoto uma abordagem baseada no
usuário.
Melhor, né? ☺
Evolução do conceito de qualidade
Tópico com incidência média em provas
Até o período que antecedeu a Revolução Industrial, a qualidade era uma atividade de autocontrole realizada
pelos artesãos. A produção era em pequena quantidade, sendo que cada produto e peça era ajustada
manualmente. Como o artesão desenvolvia todas as atividades, desde a concepção do produto até a sua
comercialização, não havia necessidade de inspeção formalizada.
No início do século XX, com a linha de montagem e a produção e massa, a prática do controle da qualidade
mudou substancialmente. Segregou-se o controle da qualidade da produção e foram criados os departamentos
de inspeção. A inspeção tinha por objetivo separar os produtos bons daquelas que apresentavam defeitos, ou
seja, o objetivo da gestão de qualidade era garantir a uniformidade. Esse processo era feito antes do despacho
para os consumidores. Temos como marco formal da adoção do controle de qualidade a publicação da obra de
G.S Radford: The control of quality in manufacturing em 1922.
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APRENDENDO COM A BANCA
A atividade de inspeção no controle da qualidade foi formalizada com o surgimento da produção em massa. (CESPE,
FUB,2018).
Já no final da década 1920, W. Shewhart desenvolveu as Cartas de Controle de Processo. Shewhart introduziu
ferramentas estatísticas para estabelecer um modelo de variabilidade máxima da resposta de um processo
produtivo e, a partir desse modelo, passou a monitorar a qualidade do processo de fabricação.
Na década seguinte (final da década de 1930), Dodge e Roming desenvolveram técnicas para realizar inspeção
em lotes de produtos por meio de amostragem. Nesse processo, adotaram uma abordagem probabilística para
a previsão da qualidade do lote a partir da qualidade da amostra.
Entender isso é fácil: pense que você está fazendo uma sopa de feijão para o jantar da sua família e deseja saber
se a sopa está adequadamente temperada. O que você faz?
a) Toma a sopa toda para descobrir
b) Retira com uma colher um pouco (amostra) da sopa.
O mais racional, nesse caso, é retirar uma pequena amostra (colher de sopa) e a partir do que concluir sobre
essa amostra você deduzirá se a sopa toda está ou não está temperada.
É exatamente essa ideia básica do processo de inspeção por meio de amostragem e para que ele apresente um
bom nível de confiança são necessários diversos procedimentos estatísticos. Essas técnicas de Inspeção por
Amostragem se consolidaram rapidamente e foram responsáveis pela simplificação e aumento da precisão do
processo de inspeção.
Perceba que na primeira metade do século passado as práticas de controle da qualidade eram voltadas para a
inspeção e controle dos resultados dos processos de fabricação. Qualidade resumia-se a garantir a
conformidade dos resultados com as especificações do processo de fabricação.
A partir da década de 1950, a prática de gestão da qualidade ganhou uma nova dimensão, expandindo-se para
toda a organização. Contribuíram para isso as teorias dos gurus da qualidade, como Juran, Feigenbaum,
Deming e Ishikawa. Consolidando essa evolução, Maximiano (2015) divide a administração da qualidade em
três eras:
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Vejamos as características de cada uma dessas Eras:
Inspeção
Ênfase está no controle. Os produtos devem ter uniformidade
Os departamentos de inspeção são os responsáveis pela qualidade.
Utiliza como método a inspeção individual dos produtos.
Qualidade é entendida como um problema a ser resolvido.
Controle estatístico
Ênfase está no controle. Os produtos devem ter uniformidade com um número menor
de inspeções.
Os departamentos de engenharia e controle da qualidade são os responsáveis pela
qualidade.
Utiliza ferramentas estatísticas e amostragem para direcionar as inspeções. As
propriedades da amostra podem então ser estendidas ao lote do qual foi extraída.
Já se inicia uma preocupação com a prevenção de problemas, mas a qualidade
continua sendo vista como um problema a ser resolvido
Qualidade total
Ênfase está na satisfação das necessidades do mercado e dos clientes.
Está mais relacionada com a administração estratégica do que com as técnicas da
qualidade dos produtos e serviços.
Transforma a administração da qualidade em responsabilidade de todos na empresa,
do mais alto ao mais baixo escalão hierárquico.
Os fornecedores são envolvidos na administração da qualidade.
A qualidade começa na concepção do produto.
Era da inspeção
Era do controle estatístico
Era da qualidade total
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A tabela sintetiza a evolução da percepção da importância e do conceito de qualidade dentro das organizações.
Peço que atente, principalmente, para a era da “Gestão Total da Qualidade”, que é a que estamos vivendo.
Note que, atualmente, o compromisso com a qualidade é uma orientação que permeia toda a organização. De
forma simples: não se trata do trabalho de um setor específico ou apenas dos operários. A qualidade deve ser
percebida como uma responsabilidade de todos.
Seguindo esse raciocínio considere como erradas questões que apontem uma única ferramenta da qualidade
como salvadora da pátria: “a adoção da ferramenta x é suficiente para assegurar a qualidade dos produtos”.
Isso está absolutamente errado. O processo de qualidade é abrangente: envolve a adoção de diversas
ferramentas e depende da participação de diversos atores (diretores, gerentes, operários, fornecedores e
clientes). Vamos esquematizar mais alguns pontos sobre essa era:
Algumas questões para fixar essas ideias iniciais:
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018) Nas organizações, o sistema de qualidade é de
responsabilidade exclusiva do departamento de qualidade ou de área a ele correlata.
COMENTÁRIO:
A implantação de um sistema de qualidade em uma organização depende do envolvimento de todos os órgãos
e níveis organizacionais (alta administra, gerência e nível operacional).
Gabarito: Errado.
CESPE – EBSERH – Analista Administrativo – 2018) Na gestão da qualidade, o nível máximo de desempenho
possível é conhecido como atendimento de conformidade.
COMENTÁRIO
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O nível máximo de desempenho da gestão da qualidade é o atendimento às necessidades de mercado e do
cliente.
Gabarito: Errado
Dimensões da qualidade
Tópico com baixa incidência em provas
De acordo com Garvin (1987), existem 08 (oito) componentes ou dimensões da qualidade. Essas dimensões
foram construídas a partir da perspectiva do cliente. Vamos entender: imagine, por exemplo, que você tem o
produto A e o produto B e quer saber qual deles possui mais qualidade. Uma alternativa para realizar essa
comparação é utilizar as dimensões da qualidade:
Dimensão da qualidade Descrição Pergunta
Características Fatores diferenciadores em relação aos
seus concorrentes
O que o produto faz?
Desempenho Capacidade de o produto atender a sua
finalidade
O produto realizará a tarefa pretendida?
Confiabilidade Grau de ausência de falhas. Quanto
menor a ocorrência de falhas, maior
será a confiabilidade.
Qual é a frequência de falhas do
produto?
Durabilidade Medida da vida útil de um produto Quanto tempo o produto durará?
Assistência técnica
(Atendimento pós-venda)
Garantia da perpetuidade da utilidade
do produto/serviço após a venda
Qual é a facilidade para se consertar o
produto?
Estética Reação inicial provocada pelo produto
no mercado consumidor
Qual é a aparência do produto?
Qualidade percebida Imagem da empresa perante o mercado
(marca, propaganda, histórico, etc)
Qual é a reputação da companhia ou de
seu produto?
Conformidade com
especificações
Nível de atendimento às especificações
(padrões).
O produto é feito como o projetista
pretendia?
Vamos tentar uma questão:
FCC – TCE/GO – Analista de Controle Externo – 2014) São dimensões da Qualidade como ferramenta
estratégica, EXCETO:
a) Características oferecidas pelo produto ou serviço e Serviços de pós-venda.
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b) Desempenho e Durabilidade esperada pelos clientes.
c) Probabilidade de um produto falhar e Reputação da Instituição.
d) Redução de custos com retrabalho e inspeções.
e) Estética e Conformidade com as especificações planejadas.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Errado. A alternativa descreve as dimensões de características e assistência técnica.
Alternativa B. Errado. A alternativa descreve as dimensões de desempenho e durabilidade.
Alternativa C. Errado. A alternativa descreve as dimensões de confiabilidade e qualidade percebida.
Alternativa D. Correto. A redução de custos com retrabalhos e inspeções são preocupações presentes dentro
do processo produtivo da empresa. Não se enquadram dentro das dimensões de qualidade que são avaliadas
pelo cliente. Afinal, o cliente ao ver um produto não sabe qual o índice de retrabalho ou o número de inspeções
realizadas pela empresa para produzi-lo.
Alternativa E. Errado. A alternativa descreve as dimensões de estética e conformidade.
Gabarito: D
Principais teóricos e suas contribuições para qualidade
Chegou a hora de estudarmos um pouco sobre os chamados “gurus da qualidade”. São os autores que por meio
de ferramentas e ideias revolucionaram a gestão da qualidade. Os gurus da qualidade mais citados nas questões
de concurso são: Walter A. Shewhart, W. Edwards Deming, Joseph M. Juran, Armand Feigenbaum, Philip B.
Crosby, Kaoru Ishikawa e Genichi Taguchi.
Vamos começar nosso estudo por Shewhart
Walter A. Shewhart
Engenheiro americano com doutorado em física pela Universidade da Califórnia, Shewhart ficou conhecido
como o pai do controle estatístico da qualidade (CEQ). Shewhart desenvolveu uma das ferramentas mais
utilizadas na gestão da qualidade até hoje: os gráficos de controle (cartas de controle).
Nessa ferramenta Shewhart congregou conceitos de estatísticas a um método gráfico de fácil utilização. A
ferramenta analisava os resultados das inspeções (realizadas naquele período para segregação dos produtos
com defeito) por meio de gráficos de controle, que permitiam distinguir as causas de variações ordinárias
(recorrentes, comuns) ao processo daquelas causas atípicas.
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Abaixo segue um exemplo de Gráfico de controle. Perceba que são definidos limites (tracejados) para o que
seriam as variações comuns dentro do processo. Quando uma das amostras extrapola esses limites devem ser
investigadas as causas.
Fonte Ramos (2013)
Além do gráfico de controle, Shewhart propôs o Ciclo PDCA (plan-do-check-act), que é uma das mais
importantes ferramentas para o desenvolvimento da melhoria contínua nas organizações. O discípulo de
Shewhart, W. Edwards Deming, lapidou as ideias do Ciclo PDCA e foi o responsável pela difusão dessa
ferramenta ao redor do mundo.
Hoje, em qualquer treinamento de gestão que você participe, independentemente da área (estratégia,
qualidade, processos, pessoas, etc) é muito provável que você veja o danado do PDCA. Deming fez bem o
trabalho de popularizar a ferramenta..rsrsrs
W. Edwards Deming
Tópico com alta incidência em provas
Deming, engenheiro eletricista com doutorado em matemática e física pela Universidade de Yale, é
considerado um discípulo de Shewhart. Ele foi enviado pelas Forças Aliadas no período de reconstrução do
Japão no pós-guerra (1947 e 1950) para difundir práticas de controle de qualidade. Nesse período Deming atuou
como consultor de várias empresas e durante essa convivência, as empresas japonesas fizeram uma verdadeira
revolução na indústria. Deming até hoje é lembrado no Japão como o pai do controle da qualidade e seu nome
é adotado no Prêmio Japonês de Qualidade (Deming Prize).
É nesse período que Deming percebe que o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) traz a ideia da melhoria
contínua, ideia que no Japão recebe o nome de “kaizen”. Segundo Chiavenato (2014, p.383), kaizen é a “ênfase
na qualidade por meio da melhoria contínua, ou seja, cada pessoa é responsável pela qualidade e pela solução
dos problemas no seu trabalho.”
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Segundo Deming, “a qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras”.
Além do conceito de qualidade, dentre as contribuições de Deming a mais importante são os chamados
princípios de Deming.
Os princípios de Deming consolidam todas as ideias centrais da percepção da qualidade desse guru e são
MUITO IMPORTANTES para sua prova.
Nº. Princípios de Deming
1 Crie constância de propósitos em torno da melhoria de produtos e serviços, buscando tornar-se competitivo, manter-se no negócio e gerar empregos.
2 Adote uma nova filosofia. Estamos em uma nova era econômica. Gerentes ocidentais precisam
assumir o desafio, aprender suas responsabilidades e liderar o processo de mudança
3 Acabe com a dependência da inspeção como forma de atingir a qualidade. Elimine a
necessidade de inspeção em massa, construindo a qualidade do produto em primeiro lugar.
4
Elimine a prática de priorizar negócios com base no preço. Pense em minimizar o custo total.
Caminhe no sentido de um único fornecedor para cada item e estabeleça um relacionamento
de longo prazo, baseado na lealdade e na confiança
5 Melhore constantemente o sistema de produção e de serviços, aprimorando a qualidade e a
produtividade, e assim sempre diminuindo os custos
6 Estabeleça o treinamento no trabalho (on the job).
7 Estabeleça a liderança (veja ponto 12). O objetivo da supervisão deve ser ajudar trabalhadores
e máquinas a fazer o trabalho melhor.
8 Elimine o medo, assim todos podem trabalhar efetivamente para a organização.
9 Quebre as barreiras entre os departamentos. Pessoal de pesquisa, projeto, vendas e produção
devem trabalhar juntos, como uma equipe
10
Elimine os slogans, exortações e metas para a força de trabalho, tais como defeito zero (zero
defects) e novos níveis de produtividade. Tais exortações apenas criam um ambiente de
adversidade, pois as causas da baixa qualidade e produtividade pertencem ao sistema, indo
além do poder da força de trabalho:
Elimine as quotas de trabalho no chão-de-fábrica. Substitua por liderança
Elimine gerenciamentos por objetivos. Elimine por números e metas numéricas. Substitua
por liderança.
11 Remova barreiras que impedem os trabalhadores de sentirem orgulho de seu trabalho.
12 Remova barreiras que impedem os gerentes e engenheiros de sentirem orgulho de seu
trabalho. Isso significa abolir os índices anuais ou de mérito por objetivos.
13 Institua um vigoroso programa de educação e automelhoria
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14 Envolva todos da organização na tarefa de alcançar a transformação. A transformação é tarefa
de todos.
INCAB (ex-FUNCAB) – ANS – Técnico Administrativo – 2016)
Considerando os principais teóricos da gestão da qualidade, a afirmativa “A qualidade deve ter como objetivo
as necessidades do usuário, presentes e futuras” é atribuída a:
a) Juran.
b) Feigenbaum.
c) Deming.
d) Crosby.
e) Chiavenato.
COMENTÁRIO:
O enunciado apresenta o conceito de qualidade proposto por Deming.
Um aspecto central na obra de Deming, é a ideia da melhoria contínua, por isso esse autor reforça no conceito
de qualidade que um produto de qualidade deve ser capaz de atender não só as necessidades presentes, mas
também as necessidades futuras do usuário.
Gabarito: C
IFSP – IFSP – Administrador – 2012)
A qualidade é considerada universalmente como algo que afeta a vida das organizações e das pessoas de forma
positiva, podendo proporcionar a redução de custos para as empresas e a elevação da satisfação do cliente.
Muitas contribuições foram dadas pelos chamados “gurus da qualidade”. Um destes “gurus” defendeu que
“qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras” e, apesar de não ter sido o
criador do chamado ciclo PDCA, é comumente relacionado a este método em função de tê-lo aplicado nos
trabalhos desenvolvido no Japão e, posteriormente, difundidos no mundo todo através do GQT
(Gerenciamento pela Qualidade Total).
Este autor estabeleceu quatorze princípios para melhoria da qualidade. Estamos nos referindo a:
a) Kaoru Ishikawa.
b) William Edward Deming.
c) Philip Crosby.
d) Joseph Moses Juran.
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e) Armand Vallin Feigebaum.
COMENTÁRIO:
O autor responsável por defender que a qualidade deve ter como objetivo “as necessidades do usuário,
presentes e futuras” e por estabelecer 14 princípios para melhoria da qualidade foi Edward Deming.
Gabarito: B
Joseph M. Juran
Juran, assim como Shewhart, trabalhou no departamento de estatística da Western Eletric e, assim como
Deming, atuou no Japão pós-guerra o que alçou uma projeção mundial aos seus livros: Planning and Practices
in Quality Control (1951), Managerial Breakthrough (1964), entre outros.
Foi o primeiro a propor uma abordagem dos custos da qualidade, classificando-os em três categorias: a) falhas
(externas e internas), prevenção e avaliação. Propôs ainda a ideia de trilogia da qualidade:
a) Planejamento da qualidade: definem-se os objetivos de desempenho e as ações necessárias.
b) Controle da qualidade: avalia o desempenho operacional (compara o planejado com o alcançado) e
corrigir eventuais desvios
c) Melhoria da qualidade: busca promover melhorias incrementais nos níveis de desempenho de uma
empresa tornando-a mais competitiva.
Definições de qualidade, segundo Juran: “Qualidade é uma barreira de proteção à vida”. “Qualidade é
adequação ao uso”.
Armand Feigenbaum
A partir da década de 1950, a gestão da qualidade foi deixando de uma simples análise do produto ou do serviço
e passando a constituir uma preocupação da empresa como um todo. Nesse processo, Feigenbaum foi o
primeiro a tratar a qualidade de forma sistêmica nas organizações. Para tanto, formulou o sistema de
Controle Total da Qualidade (TQC).
O TQC é um sistema que propõe a integração dos esforços de diversos grupos de uma organização no
desenvolvimento, na manutenção e na melhoria da qualidade. Para Feigenbaum a qualidade não deveria ser
vista de forma isolada, pelo contrário, era necessário observar todo o processo produtivo até a chegada do
produto ao cliente. Insere-se, nesse modelo, a preocupação com a satisfação do cliente algo que era
negligenciado até então.
Apesar de defender a qualidade como um dever de todos, Feigenbaum reconhecia a importância de um
departamento específico que seria responsável para planejar, preparar e ajudar na administração da qualidade.
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Definição de qualidade, segundo Feigenbaum: “Qualidade é a composição total das características de
marketing, projeto, produção e manutenção dos bens e serviços, através dos quais os produtos atenderão
às expectativas do cliente”.
Philip B. Crosby
Cá entre nós, o forte do Crosby eram as vendas. Explico: ele pegou as ideias de Juran, principalmente, as
relacionadas às noções de custos da qualidade envelopou em programa com um nome legal (Zero Defeito) e
como diria a “galera jovem” explodiu (fez muito sucesso) por meio de palestras e livros (“Quality is Free” e
“Quality Is Still Free”) que enfatizavam a importância de “fazer certo na primeira”.
Depois, de forma similar aos 14 princípios de Deming, Crosby propôs os 14 pontos de Crosby...
As bancas não cobram tanto os 14 pontos de Crosby. De qualquer forma, vamos dar uma olhadinha:
14 pontos de Crosby
1. Obter o compromisso da alta gestão com a qualidade.
2. Instalar equipes de aperfeiçoamento da qualidade em todos os setores.
3. Mensurar a qualidade na organização por meio de indicadores de qualidade, que devem indicar as necessidades de
melhoria.
4. Levantar os custos da não qualidade.
5. Disseminar nos funcionários a importância da qualidade nos produtos ou serviços.
6. Implantar o sistema de ação corretiva.
7. Planejar o programa zero defeito.
8. Treinar os inspetores e demais responsáveis.
9. Instaurar o dia do zero defeito.
10. Estabelecer os objetivos a serem alcançados.
11. Eliminar as causas dos erros.
12. Reconhecer publicamente os que atingem os objetivos e não realizar a premiação financeira.
13. Instalar os círculos de qualidade para monitorar o processo.
14. Realizar repetidamente os itens listados anteriormente.
Em linha com a ideia do zero defeito, Crosby conceitua qualidade como “conformidade com as exigências”.
Dentre as contribuições de Crosby a que costuma ser cobrada em provas é a instalação dos círculos de
qualidade. No livro de Maximiano (2015) temos que a invenção dos círculos de qualidade foi feita por Kaoru
Ishikawa. Assim, a paternidade dessa criança (círculos de qualidade) é um pouco controversa. Para prova o que
é importante é saber:
1) Crosby defende a instalação de círculos de qualidade
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2) O conceito de círculos da qualidade
Segundo Chiavenato (2014 p. 533): círculo de qualidade é um grupo de pessoas que se reúnem regularmente
para discutir meios de melhorar a qualidade de seus produtos ou serviços. Seu objetivo é assumir a
responsabilidade pela qualidade e aplicar todo o potencial criativo de seus membros para que isso aconteça.
Esse fortalecimento das equipes – o chamado empoderamento ou empowerment – resulta, geralmente, em
economias de custo da qualidade melhorada e maior satisfação do cliente, além de melhorar o
comprometimento pessoal e elevar o moral.
Kaoru Ishikawa
Ishikawa, químico japonês, teve importante papel no desenvolvimento da qualidade no seu país natal.
Contribuiu diretamente na formulação do Controle da Qualidade por toda a Empresa (Company Wide Quality
Control – CWQC), modelo que aprofundou as ideias do TQC de feijão bom Feigenbaum. Além disso Ishikawa
foi importante na difusão das sete ferramentas da qualidade:
▪ Diagrama de Pareto
▪ Diagrama de Causa-Efeito (Diagrama de Ishikawa, Diagrama Espinha de Peixe)
▪ Histograma
▪ Folhas de controle
▪ Diagramas de escada
▪ Gráficos de controle
▪ Fluxos de controle
Genichi Taguchi
Taguchi, diferente dos outros gurus, desenvolveu técnicas relacionas às atividades de projeto e não de
produção. Esse guru propõe que a única forma de satisfazer o cliente era por meio da criação de um produto de
qualidade robusta.
Taguchi propôs técnicas de projeto de experimento (DoE – design of experiment) e a função perda da qualidade
Definição de qualidade, segundo Taguchi: “Qualidade é a diminuição das perdas geradas por um produto,
desde a produção até seu uso pelos clientes”.
No conceito da função perda da qualidade, Taguchi argumenta que, conforme a característica de qualidade se
afasta do valor nominal (valor-alvo), aumenta a “perda para a sociedade”, mesmo que eventualmente esteja
dentro dos limites de especificação, ou seja, a redução das perdas não está diretamente relacionada com a
conformidade às especificações, mas com a redução da variabilidade em torno do valor-alvo.
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Fonte: Carvalho (2005)
Em bom português o que Taguchi propõe é que as especificações dos produtos devem atingir ao alvo, ou seja,
devem estar exatamente igual ao projeto. Quanto menor a variabilidade (desvio em relação ao alvo), menor
será a “perda para a sociedade”. Por mais blábláblá que pareça isso já caiu em prova (É pracabar com os pequi
do Goiás.....”)
Façamos algumas questões para fixar:
FGV – CM Salvador - Analista Legislativo – 2018) Nascido no Japão, em 1924, Genichi Taguchi buscou abordar
a qualidade sob uma ótica estatística. Segundo a sua percepção de qualidade, é possível atribuir a Genichi
Taguchi a seguinte frase, que sintetiza essa percepção:
a) “conforme a característica de qualidade se afasta do valor alvo, aumenta a perda para a sociedade”;
b) “embora a qualidade não seja definida, sabe-se que ela existe”;
c) “a qualidade é definida pela aceitação do mercado”;
d) “ o preço reduzido garante a excelência na execução”;
e) “ sem inovações, a demanda se reduz, causando um conflito entre a necessidade do usuário e a capacidade
de desenvolvimento de um produto de qualidade”.
COMENTÁRIO:
Conforme vimos, Taguchi propõe que as características do produto deve estar exatamente de acordo com as
especificações do projeto. Conforme a característica de qualidade se afasta do alvo, aumenta a perda para a
sociedade.
Gabarito: A
IF-RS – Administrador – 2018) Assinale a sequência que ilustra o preenchimento CORRETO dos parênteses,
de cima para baixo:
1. Walter A. Shewhart 2. W. Edwards Deming 3. Joseph M. Juran 4. Armand Feigenbaum 5. Philip B. Crosby
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( ) Propôs a trilogia da qualidade: planejamento, controle e melhoria.
( ) Primeiro a tratar a qualidade de forma sistêmica nas organizações.
( ) Percebeu que o ciclo PDCA trazia o conceito de melhoria contínua.
( ) Lançou o programa Zero Defeito.
( ) Pai do controle estatístico da qualidade.
a) 5 – 4 – 1 – 3 – 2.
b) 5 – 4 – 1 – 2 – 3.
c) 1 – 4 – 5 – 3 – 2.
d) 3 – 4 – 1 – 5 – 2.
e) 3 – 4 – 2 – 5 – 1.
COMENTÁRIO:
Essa questão é legal porque nos faz relembrar as contribuições de cada um dos gurus:
Propôs a trilogia da qualidade: planejamento, controle e melhoria = Juran (3)
Primeiro a tratar a qualidade de forma sistêmica = Armand Feigenbaum (4)
Percebeu que o ciclo PDCA trazia o conceito de melhoria contínua. = Deming (2)
Lançou o programa Zero Defeito.= Crosby (5)
Pai do controle estatístico da qualidade = Shewhart (1)
Gabarito: E
Modelo de Excelência da Gestão – MEG
A excelência consiste no alcance de resultados harmonizados para todas as partes interessadas de uma
organização de forma sustentável e proativa. É uma maneira de gerenciar a organização por meio de sistemas,
processos e fatos inter-relacionados, que maximize a contribuição dos colabores e promova novos patamares
de desempenho por meio do conhecimento, melhorias contínuas e inovações.
A excelência em uma organização relaciona-se com sua capacidade de perseguir seus propósitos
constantemente. Trata-se de um valor inalcançável que está sempre no horizonte da empresa.
Nesse contexto o MEG propõe-se a ser um modelo de referência, o qual consolida diversas boas práticas
relacionadas aos processos organizacionais e reflete, dessa forma, o conhecimento e trabalho de diversas
organizações públicas e privadas.
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Na busca pela excelência existe um conjunto de princípios e valores que são compartilhados pelas organizações
de classe mundial (organizações que se destacam pelas suas atividades ao redor do mundo). A esse conjunto
de princípios e valores dá-se o nome de fundamentos da excelência.
A partir desses fundamentos o MEG propõe que a organização realize uma autoavaliação e, assim, obtenha
um diagnóstico da maturidade da gestão. Lembre-se: o MEG é aplicável tanto a organizações públicas
quanto a organizações privadas.
Para realizar a autoavaliação, no MEG são apresentados fundamentos e critérios de excelência, divididos em
subitens, aos quais são atribuídas pontuações que permitem identificar o grau de excelência da organização.
Essa avaliação pode ser realizada, inclusive, mas não necessariamente, para que a organização participe do
Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ. (FCC, TST, 2017). Caso a organização opte por participar do prêmio,
realiza-se ainda uma avaliação por agentes externos.
Vamos estudar cada um d0s 8 fundamentos inter-relacionados da excelência:
FUNDAMENTO CONCEITO
Pensamento
sistêmico
Reconhecimento das relações de interdependência e consequências
entre os diversos componentes que formam a organização, bem como
entre estes e o ambiente com o qual interagem.
Compromisso
com as partes
interessadas
Gerenciamento das relações com as partes interessadas e sua inter-
relação com as estratégias e processos numa perspectiva de longo
prazo.
Aprendizado
organizacional e
inovação
Busca e alcance de novos patamares de competência para a organização
e sua força de trabalho, por meio da percepção, reflexão, avaliação e
compartilhamento de conhecimentos, promovendo um ambiente
favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas
ideias capazes de gerar ganhos sustentáveis para as partes interessadas.
Adaptabilidade Flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil a novas
demandas das partes interessadas e alterações no contexto.
Liderança
transformadora
Atuação dos líderes de forma ética, inspiradora, exemplar, realizadora e
comprometida com a excelência, compreendendo os cenários e
tendências prováveis do ambiente e dos possíveis efeitos sobre a
organização e a sociedade, no curto e longo prazos, mobilizando as
pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da organização,
explorando as potencialidades das culturas presentes, preparando
líderes e pessoas e interagindo com as partes interessadas
Desenvolvimento
sustentável
Compromisso da organização em responder pelos impactos de suas
decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir
para a melhoria das condições de vida tanto atuais quanto para as
gerações futuras, por meio de um comportamento ético e transparente,
visando ao desenvolvimento sustentável.
Orientação por
processos
Busca da eficiência e eficácia dos conjuntos de atividades de agregação
de valor para as partes interessadas.
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Geração de valor
Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de
resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência
e que atendam as necessidades e expectativas das partes interessadas
Fonte: Modelo de Excelência da Gestão (2016)
Muitas questões exigem que você memorize os fundamentos do MEG e as bancas adoram lançar algumas
pegadinhas nessa parte do conteúdo.
As bancas malandramente misturam outras características como transparência, clientes ou resultado para te
induzir ao erro. Então, fiquei atento para memorizar exatamente cada um dos fundamentos. Vou te ajudar
nessa missão por meio de um mnemônico: PLACA DOG
Para casinha do cachorro ficar excelente só falta colocar a placa: PLACA DOG
P Pensamento sistêmico
L Liderança transformadora
A Aprendizado
organizacional e inovação
C Compromisso com as
partes interessadas
A Adaptabilidade
D Desenvolvimento
sustentável
O Orientação por processos
(processos)
G Geração de valor
Esses fundamentos orientam a construção de um modelo de gestão, o qual, segundo a FNQ, incorpora o ciclo
PDCL do inglês: Plan (planejar), Do (realizar), Check (verificar), Learn (aprender). Esse modelo que tem como
principal característica ser um modelo integrador pode ser representado pelo diagrama do ciclo da gestão:
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Essa representação gráfica do MEG está baseada no Tangram (quebra-cabeça de origem chinesa). A ideia é que
ao utilizar o MEG como referência a organização remonte esse quebra-cabeça de forma a adaptar o referencial
ao seu modelo de gestão. Segundo a FNQ, o MEG possui as seguintes características principais:
▪ Modelo Sistêmico: Possui um conceito de aprendizado e melhoria contínua, pois seu funcionamento
é inspirado no ciclo do PDCL (Plan, Do, Check, Learn).
▪ Não é prescritivo: O MEG é considerado um modelo de referência e aprendizado, no qual não existe
prescrição na sua implementação de práticas de gestão. O modelo levanta questionamentos,
permitindo um exercício de reflexão sobre a gestão e a adequação de suas práticas aos conceitos de
uma empresa classe mundial.
▪ Adaptável a todo tipo de organização: O MEG permite às organizações adequar suas práticas de
gestão aos conceitos de uma empresa classe mundial, respeitando a cultura existente. O modelo tem
como foco o estímulo à organização para obtenção de respostas, por meio de práticas de gestão,
sempre com vistas à geração de resultados que a tornem mais competitiva.
Além de definir essas características, a Fundação Nacional da Qualidade – FNQ apresenta diversos benefícios
relacionados à implantação do Modelo de Excelência:
• Promove a competitividade e a sustentabilidade.
• Proporciona um referencial para a gestão de organizações.
• Promove o aprendizado organizacional.
• Possibilita a avaliação e a melhoria da gestão de forma abrangente.
• Prepara a organização para participar do Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ).
• Melhora a compreensão de anseios das partes interessadas.
• Mensura os resultados do negócio de forma objetiva.
• Desenvolve a visão sistêmica dos executivos.
• Estimula o comprometimento e a cooperação entre as pessoas.
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• Incorpora a cultura da excelência.
• Uniformiza a linguagem e melhora a comunicação gerencial.
• Permite um diagnóstico objetivo e a mensuração do grau de maturidade da gestão.
• Enfatiza a integração e o alinhamento sistêmico.
FCC – DPE/AM – Analista em Gestão (Administração) – 2018) No bojo das iniciativas de qualidade na
Administração pública destaca-se o modelo de excelência em gestão da Fundação Nacional da Qualidade −
FNQ, que apresenta, entre seus fundamentos, o denominado pensamento sistêmico, consistente no
a) modelo de governança preconizado para que a organização atinja o nível de excelência em qualidade.
b) sistema de gerenciamento de indicadores e metas voltado à melhoria da atuação da organização.
c) entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes da organização, bem como
entre a organização e o ambiente externo.
d) sistema de gestão estratégica com fixação de critérios de desempenho alinhados com a missão da
organização.
e) conceito amplo de avaliação de desempenho, fundado em benchmarks do setor em que atua a organização.
COMENTÁRIO:
O enunciado pede que você assinale a alternativa que melhor descreve o pensamento sistêmico. Falou em
pensamento sistêmico, pense em entendimento de relações de interdependência. Assim, verificamos que a
alternativa correta é a alternativa “C”.
As demais alternativas trazem conceitos genéricos relacionados à gestão estratégica.
Gabarito: C
Normas ISO
A ISO – International Organization for Standartion (Organização Internacional da Padronização) é uma
organização internacional, privada e sem fins lucrativos, que congrega entidades de
padronização/normatização de 162 países. O Brasil é membro da ISO, por meio da ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas, desde a fundação oficial da instituição em 1947.
Internamente outro órgão de destaque na definição de padrões é o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade
e Tecnologia – INMETRO, que é uma autarquia federal que possui dentre as suas competências a realização do
credenciamento e fiscalização dos organismos que desejam realizar autorias e certificações de empresas.
A ideia central da ISO é definir critérios e referências e difundir boas práticas para gestão da qualidade, sendo
essa difusão realizada por meio da publicação de manuais denominados de Normas ISO.
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Em 1987, a ISO publicou uma série de manuais que sintetizavam diversas normais nacionais já existentes e que
regulamentava as relações entre fornecedores e compradores. Essa série de manuais ficou conhecida como
Normas ISO Série 9000 de Padrões Internacionais.
Anos mais tarde, em 1996, foram publicadas as Normas ISO 14000, que tratam da administração ambiental.
Até hoje já foram editadas mais de 22.000 normas sobre as mais diversas áreas: qualidade, meio ambiente,
gestão, símbolos gráficos, serviços, tecnologias da informação, etc.
“Marcelo, mais de 20.000 normas?! Que loucura!”
Eu sei que parece loucura mesmo, mas graças a essas padronizações hoje conseguimos, por exemplo, comprar
um óculos da China. Imagina se cada país tivesse um padrão diferente para realizar transações bancárias,
organizar os endereços ou regras de tecnologia da informação. Coisas que hoje nos parecem tão simples e
banais seriam impossíveis.
Para fins de prova o que precisa saber são noções bem básicas sobre dois conjuntos de normas:
a) Sistema de Gestão da Qualidade ABNT NBR ISO 9001; e
b) Sistema de Gestão Ambiental ABNT NBR ISO 14001
Vamos estudar cada um desses sistemas individualmente:
Sistema de Gestão da Qualidade ABNT NBR ISO 9001
Trata-se de um sistema composto por 3 normas principais que tratam sobre sistemas de qualidade e gestão:
ISO 9000, ISO 9001, ISO 9004.
A ISO 9001 é a norma principal, responsável por apresentar os requisitos de gestão da qualidade e que serve de
referência para a certificação de sistemas da qualidade. A ISO 9000 apresenta os princípios de gestão e define
o vocabulário. Já a ISO 9004 comenta os requisitos estabelecidos pela ISO 9001 e, portanto, tem por objetivo
auxiliar a implementação do sistema da qualidade ISO 9001.
As empresas buscam essas certificações para transmitir credibilidade aos seus clientes e fornecedores, o que é
bem importante no mundo corporativo. Em diversas situações não se dispõe de informações suficientes para
fechar os contratos de modo que uma certificação internacional em qualidade acaba por influenciar na decisão
de um potencial cliente. Afinal, com a certificação ISO a organização evidencia que adota práticas
internacionalmente aceitas e reconhecidas na gestão da qualidade (FGV, CM Salvador, 2018).
Princípios de gestão da ISO 9001
Des de a edição de 2008, modelo de sistema de gestão da qualidade definido pela ISO baseia-se fortemente
nos princípios de gestão estabelecidos pela qualidade total.
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Assim, para que seja possível uma compreensão geral da norma deve-se inicialmente conhecer os 7 (sete)
princípios de gestão fundamentais para implantação dos requisitos de gestão da qualidade definidos pela ISO.
Faremos isso a partir da obra de Carpinetti e Gerolamo (2016):
▪ Foco no cliente: identificação dos requisitos intrínsecos e extrínsecos aos produtos e/ou serviços
fornecidos, assim como para a avaliação do grau de satisfação quanto ao atendimento das expectativas
dos clientes. Portanto, o princípio de foco no cliente diz que a organização tem que trazer a visão do
mercado e de clientes sobre requisitos de produtos e serviços para dentro da organização (market-in).
A visão do cliente somada ao conhecimento dos processos internos da organização levará a soluções
mais apropriadas, considerando o ponto de vista do cliente e a viabilidade de implementá-las.
▪ Liderança: a liderança é o princípio fundamental, já que os outros princípios dependem fortemente da
liderança. Liderar é a capacidade de influenciar e motivar as pessoas a fazer algo de boa vontade, a
empregar seu talento na busca de resultados que contribuam para a melhoria da organização segundo
aquela visão compartilhada pelo líder. Uma liderança comprometida com a gestão da qualidade irá
valorizar e colocar em prática outros princípios de gestão, como o foco no cliente, a visão por
processos, o engajamento das pessoas, a decisão baseada em evidência, que propiciarão a melhoria
organizacional e o melhor relacionamento com as partes interessadas, tudo isso de forma sistêmica
▪ Engajamento das pessoas: As pessoas constituem o “ativo” mais valioso na organização.
Consequentemente, o engajamento delas permite melhor aproveitamento das suas energias em prol
da organização. O engajamento das pessoas depende de vários fatores, como motivação, capacitação
e métodos de trabalho.
▪ Abordagem de processo: Os processos de negócio, ou seja, a realização das atividades e processos de
uma cadeia interna de valor, necessitam da integração de diferentes áreas de conhecimento, que
normalmente são agrupadas por departamentos, que definem a estrutura funcional da organização.
Por isso, essa visão dos processos pode ajudar a minimizar ou eliminar barreiras entre departamentos,
contribuindo para promover a integração entre as diferentes funções, eliminando os chamados silos
funcionais. Outro aspecto importante é que a abordagem por processo incorpora o conceito de cliente
interno e, assim, tende a produzir um melhor atendimento dos requisitos de clientes internos e,
consequentemente, contribui para a diminuição dos riscos de não conformidade nas operações de
produção.
▪ Melhoria contínua: princípio fundamental para o objetivo de redução de riscos da não conformidade
no atendimento de requisitos dos clientes. No planejamento dos processos e atividades das operações
de produção, especialmente aqueles processos que interfiram no atendimento dos requisitos, a
empresa deve racionalizar a realização desses processos e atividades, buscando a melhor maneira de
executá-las de forma a melhorar a chance de atendimento aos requisitos dos clientes ao mesmo tempo
em que se reduzem desperdícios.
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▪ Tomada de decisão baseada em evidências: Uma característica marcante do processo de melhoria
contínua é o uso de evidências, dados e fatos, especialmente nas fases de priorização de problemas,
observação e análise de causas-raiz e avaliação de resultados. O uso de evidências, decorrentes da
observação de fatos e coleta de dados, é essencial para que as decisões de melhoria não se baseiem
em opinião não fundamentada, em “achismo”, mas sim em evidências. Esse processo de melhoria
contínua, em que a tomada de decisão decorre de uma série de atividades logicamente sequenciadas,
baseando-se em informações completas, dados e fatos pesquisados e raciocínio lógico, que é a
essência do ciclo PDCA, é conhecido também por abordagem científica para a tomada de decisão.
▪ Gestão de relacionamento: Reduzir os riscos de não conformidade nas operações de produção é uma
tarefa que depende dos esforços de todos em uma organização, inclusive de seus parceiros, clientes e
fornecedores. A conquista de um bom relacionamento consiste em identificar quais são os
stakeholders, ou seja, as partes interessadas, quais são suas necessidades e desejos, sejam legais ou
não, e como cada parte pode contribuir para se atingirem a visão e os objetivos organizacionais.
Sistema de Gestão Ambiental ABNT ISO 14001
Série de normas destinadas a disponibilizar para as empresas preocupadas com a preservação do meio
ambiente uma ferramenta que demonstre ao público externo que a empresa é comprometida com o equilíbrio
e proteção ambiental e que adota medidas de prevenção de poluição.
Também nesse sistema temos três normas principais: ISO 14000, que é um guia de orientação sobre o conjunto
das normas da série, ISO 14001, que é a norma principal responsável por definir os requisitos para o Sistema de
Gestão Ambiental (SGA) e a ISO 14004, que traz diretrizes gerais, princípios e técnicas de apoio para
implantação do Sistema de Gestão Ambiental.
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Ferramentas da qualidade
Introdução
Você, provavelmente, já viu uma chave de fenda. Olha aí um exemplo:
E que tal uma tesoura?
“Uai Marcelo? Tá doido! Tenho que estudar. O que isso tem a ver com as ferramentas da qualidade?”
Calma...deixa eu te explicar. A chave de fenda tem um uso diferente de tesoura, certo?
Se você quer apertar um parafuso, a forma mais eficiente de fazer isso é usando uma chave de fenda. Se você
quer cortar um pedaço de papel, uma tesoura atenderá perfeitamente ao seu propósito. Assim também são as
ferramentas da qualidade.
As ferramentas da qualidade são instrumentos que te ajudam a atingir um objetivo. Existem muitos tipos
ferramentas...algumas possuem propósitos bem específicos (servem para uma coisa e pronto), outras, por
outro lado, são como a chave de fenda, pois podem ser utilizadas com diferentes objetivos e diferentes
propósitos.
Nessa parte, o nosso estudo consiste em conhecer as ferramentas e saber para que elas servem. Moleza, né?
Então, vamos lá!
Folhas de verificação
Folha de verificação é uma ferramenta da qualidade que tem por objetivo identificar a intensidade de um
problema. Essa ferramenta documenta dados para que possam ser formuladas medidas de melhoria dos
processos. As folhas de verificação devem ter uma intenção clara (medir peças defeituosas, por exemplo) e
serem revestidas de simplicidade.
Além do levantamento de dados, as folhas de verificação servem para o gerenciamento do conhecimento
interno da organização à medida que formalizam relatórios sobre irregularidades e constroem base de séries
históricas.
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Fonte: Britto (2016)
Gráfico de dispersão
Trata-se de uma representação gráfica em eixos ortogonais de variáveis que podem ou não apresentar uma
correlação. Correlação significa, basicamente, que uma mudança em uma variável gera uma mudança
previsível em outra variável.
Um exemplo de variáveis correlatadas são peso e altura. Se pegássemos um conjunto de indivíduos iríamos
verificar que à medida que se aumenta a altura tende-se a aumentar o peso.
Ao inserir os dados das duas variáveis os gráficos de dispersão podem indicar uma correlação positiva, uma
correlação negativa ou ainda uma ausência de correlação entre as variáveis.
Para fins de prova, além de saber a finalidade da ferramenta (identificar possível correlação entre duas
variáveis), é interessante que saiba interpretar um gráfico de dispersão. É bem simples: podemos afirmar que
existe correlação entre as variáveis quando pudermos traçar uma reta a partir do conjunto de dados do gráfico.
Vejamos um exemplo:
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Fonte: Britto (2016)
Quanto mais juntinhos e alinhados estiverem os pontos (dados) maior será a correlação entre as variáveis. Se
tivermos uma reta ascendente (positivamente inclinada) dizemos que temos uma correlação positiva: quando
uma variável aumenta a outra tende a aumentar. Se, por outro lado, a reta for descendente (negativamente
inclinada) dizemos que existe uma correlação negativa, ou seja, o aumento de uma variável tende a provocar
uma diminuição da outra variável.
Caso os pontos estejam dispersos de modo que não seja possível formar uma reta (exemplo abaixo)
constatamos que não existe uma correlação entre as duas variáveis, ou seja, a mudança de valor de uma variável
não influencia na outra variável.
Fonte: Britto (2016)
Estratificação
A estratificação consiste na divisão de um grupo em diversos subgrupos com base em características peculiares
de cada subgrupo. Existem diversos critérios que podem ser utilizados para realizar a estratificação, tais como:
condições ambientais, equipamentos, insumos, cargos, métodos de trabalho. É comum que a estratificação
seja utilizada para análise e observação de dados.
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Vamos imaginar que seja constado um índice geral de defeitos de fabricação de 2% em determinada indústria.
O setor de qualidade pode estratificar esse índice por setor, por exemplo. Ao realizar essa estratificação,
constata-se que no setor de pintura o índice de erros é de 0,012% e que o índice de erros no setor de montagem
é de 8%. Nessa situação, fica fácil perceber que a estratificação auxilia na identificação de possível gargalos da
produção, o que contribui para direcionar melhor os esforços de melhoria.
Histograma
O histograma é uma ferramenta apresentada sob a forma de um gráfico de barra muito utilizada caso se
pretenda conhecer a variação existente em um processo (CESPE, TRE/GO,2015). Funciona como uma espécie
de fotografia do processo em determinado momento que indica a distribuição de frequência. Vejamos um
exemplo:
Diagrama de Pareto (Análise de Pareto, Curva ABC)
Tópico muito cobrado!
O diagrama de Pareto é uma ferramenta muito utilizada na gestão da qualidade e que também pode ser usada
para facilitar a tomada de decisão. Essa ferramenta permite classificar e priorizar uma variável seguindo a Regra
80/20. Segundo essa regra 80% das consequências de um fenômeno provêm de 20% de causas. Vejamos um
exemplo de Diagrama de Pareto em relação à frequência dos erros:
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No gráfico as colunas representam o número de ocorrências de cada tipo de problema. A linha que percorre o
gráfico representa o percentual acumulado da frequência. Para entender melhor, observe a planilha que utilizei
para construir o gráfico:
Tipos de problemas
Nº de ocorrências
% ocorrências
% acumulado
a 45 45,00% 45,00%
b 33 33,00% 78,00%
c 9 9,00% 87,00%
d 7 7,00% 94,00%
e 5 5,00% 99,00%
f 1 1,00% 100,00%
Total 100 100,00%
Veja que ao sanar os tipos de problema “a” e “b” a empresa já conseguirá reduzir em 78% o número total de
problemas. O Diagrama de Pareto serve justamente para identificar esses aspectos/pontos de melhoria que
oferecem maior potencial de resultado para organização. Trata-se, portanto, de uma ferramenta utilizada para
priorização das ações de melhoria.
Gráfico (carta) de controle/carta de tendência
As Cartas de Controle são ferramentas utilizadas para demonstrar as variabilidades ocorridas nos processos de
forma que seja possível visualizar como está sendo a execução e implantar medidas corretivas se necessário.
A leitura das Cartas de Controle é feita através de gráficos que analisam, ao longo de um período, os resultados
da produção em função da centralização e da dispersão dos dados. Para tanto, são utilizadas ferramentas da
estatística descritiva: a centralização dos dados é medida pela média aritmética simples e a dispersão, ou seja,
o afastamento da média, pelo desvio-padrão. Há uma segunda medida de dispersão que também pode ser
utilizada nas Cartas de Controle, que é a análise pela amplitude dos intervalos a serem considerados. (Britto,
2016)
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
a b c d e f
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Temos nessa ferramenta uma linha de limite superior, uma linha de limite inferior e a média que funciona como
referência para análise. Observe um exemplo:
Fonte: Britto (2016)
Quando os valores observados extrapolam as linhas de limite (seja inferior ou superior) cabe aos responsáveis
pelo processo identificar as possíveis causas e traçar medidas corretivas.
5W2H
O 5W2H é uma metodologia utilizada para construir planos de ação. Pode ser utilizado ainda no mapeamento
e na padronização de processos. Seguindo essa metodologia, planos de ação são construídos a partir de 7
eixos:
▪ What (O que)
▪ Why (Por quê?)
▪ Who (Quem)
▪ When (Quando)
▪ Where (Onde)
▪ How (Como)
▪ How Much (Custos)
Note que o nome da metodologia corresponde às iniciais de cada um dos eixos. Trata-se de uma forma
estrutura de organizar ideias e traçar um plano para implementá-las.
Vamos imaginar que você queira organizar uma viagem. Uma alternativa para estruturar esse planejamento de
viagem é utilizar o 5W2H:
What (O que): Viagem de férias
Why (Por quê?): Lazer com a família
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Who (Quem): Família
When (Quando): 5-15 de Maio/2020
Where (Onde): Fernando de Noronha
How (Como): Agendando o período de férias do trabalho de forma antecipada, poupando o dinheiro do
adicional de férias e parte do décimo terceiro, ...
How Much (Custos): R$6.500
Benchmarking
Você já ouviu aquela frase que diz: “sábio é aquele que aprende com o erro dos outros”? Então, essa é a ideia
do benchmarking: aprender a partir da experiência alheia. Em um mercado competitivo, um dos motores da
melhoria é a comparação que as empresas fazem com os seus concorrentes.
Quer um exemplo interessante?
Nos últimos anos os brasileiros de um modo geral tem procurado aprender mais sobre educação financeira.
Mais familiarizados com os produtos financeiros e com as opções de investimentos, muitas pessoas começaram
a investir por meio de corretoras de investimento em vez de grandes bancos. Essa mudança ocorria, em grande
medida, em virtude das taxas que os banco cobravam que eram sensivelmente mais altas (até 300 % mais altas).
Diante da perda de investidores, um dos grandes bancos fez um benchmarking com as principais corretoras de
investimentos e passou a adotar taxas reduzidas muito similares as de uma corretora. Após esse movimento,
todos os outros grandes bancos reduziram suas taxas para se manterem atrativos.
Benchmarking é isso. Uma empresa realiza melhorias em seus processos, seus produtos ou serviços a partir das
melhores práticas do mercado.
Com esse exemplo fica fácil compreender o conceito de benchmarking trazido pela Fundação Nacional da
Qualidade (FNQ): “Método para comparar desempenho de algum processo, prática de gestão ou produto da
organização com o de um processo, prática ou produto similar, que esteja sendo executado de maneira mais
eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, entender as razões do desempenho superior, adaptar à
realidade da organização e implementar melhorias significativas.”
Podemos classificar benchmarking de acordo com a natureza do paradigma (aquele que será utilizado como
parâmetro de comparação). Vejamos as espécies de benchmarking segundo essa classificação:
▪ Benchmarking interno: Realizado no âmbito da mesma organização. São disseminadas as boas práticas
de um outro setor para todos os outros. As facilidades de troca de informações, o dever de
compartilhar as melhores práticas e o baixo custo associado a essas práticas tornam esse tipo de
benchmarking muito eficaz;
▪ Benchmarking competitivo: quando a comparação é com um concorrente direto, denomina-se
benchmarking competitivo. O benchmarking competitivo é desenvolvido com o objetivo de comparar
o desempenho da empresa em relação aos seus competidores. Nesse tipo de benchmarking,
comparam-se produtos, processos produtivos e de gestão. Trata-se de um benchmarking muito difícil
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de ser realizado, pois as empresas não dispõe de muitas informações internas sobre o concorrente. É
possível que haja uma cooperação entre empresas concorrentes para que as duas realizem trocas de
experiências e de melhores práticas, mas isso é difícil de acontecer, pelo fato de as empresas
perceberem essa troca de experiência como uma ameaça à sua sobrevivência;
▪ Benchmarking funcional: quando a comparação é com empresas do mesmo setor mas não
concorrentes, denomina-se benchmarking funcional. Nesse caso, o objetivo é comparar processos
produtivos e de gestão similares. Trata-se de um benchmarking mais viável (mais fácil de ser realizado)
do que o benchmarking competitivo, pois existe uma maior disponibilidade de informação. Por
exemplo, empresas fabricantes de autopeças, não concorrentes mas pertencentes à mesma cadeia
produtiva, podem estabelecer uma parceria para trocar experiências sobre práticas de
desenvolvimento de fornecedores, capacitação de pessoas ou projetos de melhoria Seis Sigma. Nesse
tipo de benchmarking, não é difícil encontrar potenciais parceiros, mas os projetos são mais pontuais,
menos sistemáticos, que no caso de benchmarking interno;
▪ Benchmarking genérico: é aquele em que empresas de setores de atuação distintas fazem
comparações e trocam experiências sobre processos de suporte. Por exemplo, uma indústria pode
trocar experiência com um banco no que se refere à gestão de recursos humanos ou sobre gestão de
informação.
Os 5s
Os 5’s não são exatamente uma ferramenta, mas uma filosofia que surgiu dentro do movimento da qualidade
no Japão na década de 1950. Segundo essa filosofia a qualidade seria um ciclo composto por 5 palavras em
japonês: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke.
Essas palavras transmitem um conjunto de valores relacionados a qualidade que orientam todas as atividades
desempenhadas pela organização. A partir da obra de Carpinetti (2016) podemos traduzir essas palavras da
seguinte maneira:
Japonês Português
1º S Seiri Senso de
Utilização
Arrumação
Organização
Seleção
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2º S Seiton Senso de
Ordenação
Sistematização
Classificação
3º S Seiso Senso de Limpeza
Zelo
4º S Seiketsu Senso de
Asseio
Higiene
Saúde
Integridade
5º S Shitsuke Senso de
Autodisciplina
Educação
Compromisso
O Ciclo PDCA
O ciclo PDCA (Ciclo de Shewhart ou Ciclo de Deming) é uma ferramenta muito disseminada e popular da gestão
da qualidade. Nessa ferramenta propõe-se um ciclo composto por quatro partes integradas, quais sejam:
planejamento (Plan), Execução (Do), Verificação (Check) e Ação Corretiva (Action).
Plan
Do
Check
Action
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Esse ciclo propõe uma metodologia de melhoria contínua dos processos. Dentro da etapa de planejamento são
definidos os objetivos e os meios para executá-lo. Passa-se, então, para a execução dos processos e verificação
se estão sendo executados da forma esperada. Em seguida, apuram-se os desvios e promovem-se ajustes a
serem considerados no próximo planejamento. O ciclo se completa e temos um novo “giro” do PDCA.
Fluxograma
Tópico muito cobrado!
Fluxograma é uma representação gráfica por meio de símbolos das sequências (passo a passo) de atividades
que compõem um processo. Um ponto importante é que o fluxograma deve ser objetivo e de fácil
entendimento para que os indivíduos da organização posam utilizá-lo efetivamente.
Existem vários tipos de fluxograma, sendo possível ilustrar diferentes níveis de detalhamento. É possível que
para determinado objetivo a simples indicação da relação entre os macroprocessos (fluxograma sintético) seja
suficiente. Em outros casos pode ser necessário um detalhamento em nível de tarefa (fluxograma analítico).
Em resumo, o nível de detalhe do fluxograma depende do objetivo.
Vejamos abaixo um exemplo de fluxograma global:
Fonte: Cury (2017, p.341)
Note que são adotados diversos símbolos na construção de um fluxograma. Ainda não podemos afirmar que
existe uma padronização total dos fluxogramas, pois a depender do tipo de fluxograma são utilizados símbolos
diferentes. Atualmente o BPMN (bussiness processo management notation) é a principal linguagem para
representação e diagramação dos processos de negócio (CESPE, TCE/RO,2013).
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Vejamos alguns símbolos descritos no livro de Filho Chinelato (2011):
Fonte: Chinelato Filho (2011, p.62)
Além desse símbolos, existem outros que já foram cobrados em provas anteriores e, por isso devem ser
memorizados:
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Símbolo Significado Símbolo Significado
Arquivo
Transporte
D Demora ou atraso
Permanência
temporária ou
passagem
Esse conhecimento da simbologia para questões de Administração não é tão relevante, apesar de já ter sido
cobrado. Uma dica é focar nos seguintes símbolos: decisão, transporte e arquivo. Sem muita neura nessa parte,
tudo bem?
Matriz GUT
Essa ferramenta é queridinha das bancas. Trata-se de uma ferramenta muito simples que, assim como o
Diagrama de Pareto, serve para priorizar problemas. Nessa ferramenta utilizam-se três critérios para
quantificar os problemas: Gravidade (G), Urgência (U) e Tendência (T).
• Gravidade: nesse aspecto avalia-se o impacto do problema sobre a organização, ou seja, refere-se, em
grande medida, ao custo que a empresa perde/perderia com o problema.
• Urgência: nesse aspecto consideramos o prazo disponível para agir, bem como o tempo de execução
necessário para que a organização consiga intervir no problema.
• Tendência: avalia o potencial de crescimento do problema ao longo do tempo, bem como a
probabilidade da ocorrência dessa evolução. A tendência pode indicar três situações distintas que podem
ocorrer: estabilidade do problema, agravamento, ou mesmo, ainda que raro, a atenuação do problema.
Cada um dos problemas identificados na empresa recebe uma valor de 1 a 5 em cada um dos critérios da Matriz
(Gravidade, Urgência e Tendência) e, em seguida, esses valores são multiplicados. Quanto maior o resultado
obtido, maior será a prioridade daquele problema, vejamos um exemplo abaixo:
Problemas Gravidade Urgência Tendência G x U x T
a 3 1 1 3
b 5 4 5 100
c 4 2 3 24
d 5 3 4 60
e 4 5 1 20
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f 1 3 1 3
No nosso exemplo, o problema “b” é o mais prioritário, em seguida, temos o problema “d” e o problema “c”.
Uma vez que já consiga identificar quais são os problemas prioritários a serem combatidos pela organização,
resta buscar as causas daqueles problemas. Esse trabalho de busca de causas é complexo e depende de uma
análise analítica e individualizada de cada problema. Para realizar essa análise uma ferramenta interessante é
o Diagrama de Ishikawa, também conhecido como “Diagrama de Espinha de Peixe” ou Diagrama de Causa e
Efeito.
Diagrama de Ishikawa (Espinha de Peixe)
Tópico muito cobrado!
Ferramenta utilizada para identificar as causas de determinado problema a partir das suas origens. Para tanto,
diferentes modelos do Diagrama de Ishikawa utilizam 4,5 ou 6 possíveis origens para os problemas. Veremos o
modelo mais detalhado que separa as possíveis origens de problemas em 6 fontes – 6M’s:
1. Mão de Obra;
2. Métodos e sistemas;
3. Máquina;
4. Material;
5. Meio ambiente (frio, calor, umidade, ruído);
6. Medida (instrumento, padrão, inspeção).
Para cada uma dessas fontes de problemas são identificados possíveis causas que exercem algum tipo de
influência sobre o problema analisado. Observe o exemplo abaixo:
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Questões de prova comentadas
CESPE – EBSERH – Analista Administrativa– 2018)
Na gestão da qualidade, destaca-se a técnica da qualidade total, que admite que a qualidade de um serviço seja
estabelecida pela organização e garantida para o cliente em todas as suas interações, seja antes, seja após a
prestação do serviço.
COMENTÁRIO:
É cilada Bino! A qualidade de um serviço, dentro da perspectiva da qualidade total, é estabelecida pelo cliente
(foco no cliente) e não pela organização.
1. Gabarito: ERRADO
CESPE – EBSERH – Tecnólogo em Gestão Pública – 2018)
Embora as indústrias possam ter departamentos ou gerências destinadas ao controle de qualidade, essa é uma
responsabilidade de todos os integrantes da organização.
COMENTÁRIO:
A implantação de um modelo de gestão total da qualidade depende do compromisso de todos.
2. Gabarito: CORRETO
CESPE – EBSERH – Assistente Administrativo – 2018)
No início do século XX, era possível relacionar a qualidade à ausência de defeitos e à uniformidade na produção
COMENTÁRIO:
Exatamente. Dentro da chamada era da inspeção tínhamos uma ênfase na uniformidade do produto. Em sua
concepção contemporânea (Gestão Total da Qualidade) a preocupação é com o atendimento das expectativas
dos clientes.
3. Gabarito: CORRETO
CESPE – EBSERH – Assistente Administrativo – 2018)
As ideias de Feigenbaum, responsável pelo conceito de TQC (total quality control), corroboravam a concepção
geral de que qualidade não consiste apenas em controle de produção ou em mecanismos de inspeção: ela é,
além disso, uniformidade de produção, visando a satisfação do cliente.
COMENTÁRIO:
Feigenbaum foi o primeiro a tratar da qualidade de forma sistêmica por meio do Controle da Qualidade Total –
TQC. O TQC é um sistema que propõe a integração dos esforços de diversos grupos de uma organização no
desenvolvimento, na manutenção e na melhoria da qualidade. Para Feigenbaum a qualidade não deveria ser
vista de forma isolada, pelo contrário, era necessário observar todo o processo produtivo até a chegada do
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produto ao cliente. Insere-se, nesse modelo, a preocupação com a satisfação do cliente algo que era
negligenciado até então.
4. Gabarito: CORRETO
CESPE – EBSERH – Assistente Administrativo – 2018)
As cartas de controle, o princípio de Pareto e o diagrama de Ishikawa constituem ferramentas importantes para
a gestão da qualidade em uma organização.
COMENTÁRIO:
As ferramentas descritas são alguns exemplos de ferramentas da qualidade que foram difundidas por Kaoru
Ishikawa.
5. Gabarito: CORRETO
CESPE – EBSERH – Assistente Administrativo – 2018)
Deming definiu quatorze pontos cruciais para a gestão da qualidade total, sendo possível destacar entre eles o
forte apelo para a inspeção em massa.
COMENTÁRIO:
Um dos princípios de Deming é “Elimine a necessidade de inspeção em massa, construindo a qualidade do
produto em primeiro lugar”.
6. Gabarito: ERRADO
CESPE – IFF – Professor Administração – 2018)
Considerando-se os pressupostos da era da qualidade total, os produtos e serviços a serem fornecidos ao cliente
devem ser
a) inspecionados um a um ou aleatoriamente.
b) inspecionados com base em amostras.
c) definidos com base nos interesses do consumidor.
d) observados diretamente pelo fornecedor ou consumidor ao final do processo produtivo.
e) produzidos assegurando-se a garantia da qualidade requerida pelo fornecedor.
COMENTÁRIO:
Os pressupostos da era da qualidade total são os aspectos contemporâneos relacionados à qualidade. Vamos
relembrá-los:
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Características
Básicas
Interesse
principal
Visão da
Qualidade
Ênfase
(muito cobrado) Métodos
Papel dos
profissionais da
qualidade
Quem é o
responsável pela
qualidade
Gestão Total da
Qualidade
Impacto
estratégico
Uma
oportunidade de
diferenciação da
concorrência
As necessidades de
mercado e do
cliente
Planejamento
estratégico,
estabelecimento de
objetivos e a
mobilização da
organização
Estabelecimento de
metas, educação e
treinamento,
consultoria a outros
departamentos e
desenvolvimento de
programas
Todos na
empresa, com a
alta
administração
exercendo forte
liderança
Note que a ênfase são as necessidades de mercado e do cliente, por isso temos como correta a alternativa “C”.
7. Gabarito: C
CESPE – EMAP – Analista Portuário– 2018)
Para Deming, a receita de sucesso organizacional baseia-se em quatorze princípios, entre os quais estão a
melhoria contínua dos processos produtivos, o fortalecimento da inspeção em massa para promover a
qualidade, a ênfase no treinamento e nos princípios de liderança e o rompimento de barreiras entre unidades
organizacionais.
COMENTÁRIO:
Deming propõe que seja eliminada a necessidade de inspeção em massa.
8. Gabarito: ERRADO
CESPE – EMAP – Analista Portuário – 2018)
Feigenbaum deu sua contribuição para a gestão da qualidade ao descrever as características de uma
organização problema, entre elas o fornecimento de produtos ou a prestação de serviços em desacordo com o
anunciado ou requerido e o retrabalho como forma de corrigir o que foi feito errado, a partir das quais foram
criados princípios da qualidade como defeito zero e fazer certo na primeira vez.
COMENTÁRIO:
Os programas defeito zero e “fazer certo na primeira vez” são ideias difundidas por Crosby.
9. Gabarito: ERRADO
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
O envolvimento da alta administração é essencial para o sucesso da gestão da qualidade.
COMENTÁRIO:
O envolvimento de todos os níveis da organização é essencial para o sucesso da gestão da qualidade. A
qualidade deve ser percebida como um dever de todos.
10. Gabarito: CORRETO
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CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
Apoia-se no método de William E. Deming o programa de qualidade que emprega propagandas e metas para
exigir dos colaboradores da organização níveis elevados de produtividade e ausência de erros.
COMENTÁRIO:
Deming propõe que a organização “elimine slogans, exortações e metas para a força de trabalho. Tais
exortações apenas criam um ambiente de adversidade, pois as causa da baixa qualidade e produtividade
pertencem ao sistema, indo além do poder da força de trabalho”.
11. Gabarito: ERRADO
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
Nas organizações, o sistema de qualidade é de responsabilidade exclusiva do departamento de qualidade ou
de área a ele correlata.
COMENTÁRIO:
A implantação de um sistema de qualidade em uma organização depende do envolvimento de todos os órgãos
e níveis organizacionais (alta administra, gerência e nível operacional).
12. Gabarito: ERRADO
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
A implantação de um programa de inspeção ao final do processo produtivo é suficiente para que a organização
alcance a qualidade total.
COMENTÁRIO:
Não existe ferramenta ou procedimento de qualidade mágico. A qualidade é um dever de todos e precisa ser
construída por meio de todos os processos produtivos até construir valor de um produto a ponto de obter a
satisfação do cliente. Desconfie de todos os enunciados que propõe ferramentas e/ou procedimento
“milagrosos”: Adote esse procedimento e assegure qualidade de todo o seu processo produtivo ou fazer aquilo
é suficiente para garantir a qualidade.
13. Gabarito: ERRADO
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
O controle estatístico de qualidade assegura a qualidade dos produtos e dos serviços por ele inspecionados.
COMENTÁRIO:
Nenhuma ferramenta sozinha pode assegurar a qualidade dos produtos e serviços. A qualidade depende, na
verdade, de um esforço de toda a organização.
O controle estatístico da qualidade (CEQ) é utilizado, principalmente, para monitorar as variações nas
especificações de um produto e/ou serviço.
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Imagine uma fábrica de celulares, por exemplo. O controle estatístico serve para monitorar quantos celulares
estão sendo produzidos, se estão de acordo com as especificações técnicas (cor, peso, peças, funcionamento,
etc) qual o nível de perdas na produção, dentre outras funções. O CEQ possui diferentes técnicas que permitem
o acompanhamento, avaliação e a correção do processo de produção.
14. Gabarito: ERRADO
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
Apesar de não pertencerem à estrutura organizacional, os fornecedores são fundamentais no processo de
gestão da qualidade de uma organização.
COMENTÁRIO:
O processo de qualidade é abrangente: envolve a adoção de diversas ferramentas e depende da participação
de diversos atores (diretores, gerentes, operários, fornecedores e clientes).
15. Gabarito: CORRETO
CESPE – FUB – Administrador – 2018)
A preocupação com a qualidade, em sentido amplo, começou com Deming, na década de 1950, com o
desenvolvimento do controle estatístico de processo.
COMENTÁRIO:
O pai do controle estatístico da qualidade é Shewhart
16. Gabarito: ERRADO
CESPE – FUB – Administrador – 2018)
A atividade de inspeção no controle da qualidade foi formalizada com o surgimento da produção em massa.
COMENTÁRIO:
Antes da produção em massa o modelo produtivo era baseado no artesanato. O artesão realizada todas as
etapas do processo produtivo de forma que não havia necessidade da atividade de inspeção, posto que o
próprio artesão fazia os ajustes nas peças manualmente.
17. Gabarito: CORRETO
CESPE – FUB – Administrador – 2018)
A partir dos anos 1950, a gestão da qualidade foi deixando de ser uma simples análise do produto ou do serviço
e passando a constituir uma preocupação da empresa como um todo.
COMENTÁRIO:
O enunciado descreve muito bem a transição que ocorre entre as eras da qualidade. Não custa lembrar que
Feigenbaum foi o primeiro a tratar da qualidade dessa forma mais abrangente (sistêmica) por meio do sistema
de Controle Total da Qualidade (TQC)
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18. Gabarito: CORRETO
CESPE – SEDF – Técnico de Gestão Educacional– 2017)
O entendimento de que qualidade é algo dinâmico, ou seja, fundamentado em referenciais que mudam ao
longo do tempo, é bem aceito entre os teóricos contemporâneos.
COMENTÁRIO:
Exatamente! Percebemos que ao longo das “eras da qualidades” o conceito foi se modificando. Em uma visão
inicial qualidade consistia em uniformidade dos produtos. Hoje, relaciona-se à satisfação das necessidades do
mercado e dos clientes.
19. Gabarito: CORRETO
CESPE – SEDF – Técnico de Gestão Educacional – 2017)
Segundo os teóricos adeptos da gestão da qualidade total (TQM), essa modalidade de gestão deve,
necessariamente, contar com o desenvolvimento de planejamento estratégico da qualidade.
COMENTÁRIO:
Carvalho (2005) destaca que a gestão da qualidade total tem como interesse principal o impacto estratégico.
Além disso, utiliza como método o planejamento estratégico.
20. Gabarito: CORRETO
CESPE – SEDF -Técnico de Gestão Educacional – 2017)
Cunhado por Juran e Gryna, o conceito segundo o qual qualidade é adequação ao uso é amplamente difundido
e bem aceito entre os profissionais da gestão da qualidade.
COMENTÁRIO:
Juran propõe que “qualidade é adequação ao uso”. Esse conceito de qualidade ainda é bem aceito e difundido
entre as empresas.
21. Gabarito: CORRETO
CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo – 2016)
As cartas de controle, instituídas na gestão da qualidade, destacam-se entre as principais contribuições de
Juran e são utilizadas para mostrar a variação de um processo em determinado período.
COMENTÁRIO:
Os gráficos de controle ou cartas de controle são contribuições do pai do controle estatístico: Walter Shewhart.
22. Gabarito: ERRADO
CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo – 2016)
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Uma das principais ideias e contribuições para a gestão da qualidade é a criação dos departamentos de controle
da qualidade com a atribuição principal de preparar e ajudar a administração do programa de qualidade.
COMENTÁRIO:
A gestão da qualidade total entende como dever de todos o compromisso com a qualidade. Contudo, isso não
significa negar a importância de um setor específico que fomente esse compromisso por meio de programas
de qualidade.
23. Gabarito: CORRETO
CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo – 2016)
No processo de garantia da qualidade total, é necessário que a auditoria dos sistemas de qualidade englobe,
além do processo produtivo da própria organização, os seus fornecedores de materiais.
COMENTÁRIO:
O processo de qualidade é abrangente. Inicia na concepção do produto, percorre todo o processo produtivo até
a entrega e satisfação do cliente. Para que esse processo ocorra de forma eficaz é indispensável a consolidação
de parcerias com os fornecedores.
24. Gabarito: CORRETO
CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo – 2016)
A implementação de um departamento de qualidade tem como objetivo básico a ênfase na correção de
defeitos.
COMENTÁRIO:
A evolução que tivemos no conceito de qualidade ao longo do tempo provocou mudanças também na atuação
dos departamentos de qualidade.
Se durante a era da inspeção o objetivo era realizar inspeções e adotar uma ênfase no controle. Com a qualidade
total, os departamentos de qualidade assumiram um papel estratégico com ênfase na satisfação das
necessidades do mercado e dos clientes.
25. Gabarito: ERRADO
FGV - Prefeitura de Salvador - Especialista em Políticas públicas - 2019)
Ao discutir os preparativos para o Carnaval de 2020, o Governo da Bahia decide montar um plano de segurança
com a Polícia Militar para combater os furtos ocorridos durante o evento. No entanto, devido à limitação de
contingente polícia disponível, o plano irá focar apenas as regiões com o maior número de furtos. Assinale a
opção que contém a ferramenta adequada para ser utilizada nessa situação.
(A) Ciclo PDCA
(B) Diagrama de Pareto
(C) 5W2H
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(D) Diagrama de Árvore
(E) Gráfico de Dispersão
COMENTÁRIO:
O enunciado conta toda uma historinha, mas pede algo bem simples: qual ferramenta pode ser utilizada para
priorizar atividades?
Sempre que tratamos de priorização pense em duas ferramentas: Matriz GUT e Diagrama de Pareto. Nesse
caso, temos como correta a alternativa “B”. Vejamos as demais alternativas:
Alternativa A. Errado. O PDCA é utilizado como ferramenta para promover a melhoria contínua dos processos.
Alternativa C. Errado. O 5w2H é utilizado para construção de planejamentos operacionais.
Alternativa D. Errado. O Diagrama de Árvore é utilizado para estruturar o processo decisório.
Alternativa E. Errado. O gráfico de dispersão é utilizado para mensurar possíveis correlações entre problemas
e causas.
26. Gabarito: B
FGV – TCM PA – Auditor do TCM PA – 2008)
Dentre as novas tecnologias de gestão disseminadas na década de 90 do século passado, destacaram-se os
Processos de Qualidade e a Reengenharia. Acerca dessas metodologias de gestão, assinale a afirmativa
ERRADA.
a) Os processos de Qualidade não recomendam processos de Empowerment (empoderamento) nas
organizações, ou seja, aumento das habilidades, capacidades e autoridade dos empregados para tomada de
decisões.
b) Nos processos de Qualidade, diferente do modelo de controle burocrático tradicional, a participação
informal e ampla do trabalhador, incluindo controle de qualidade e desenho de sistemas, é amplamente
incentivado.
c) Nos processos de Qualidade Total, os trabalhadores, e não os gerentes, são os responsáveis pelo alcance dos
padrões elevados de qualidade.
d) A Reengenharia representa uma mudança radical, drástica e fundamental no processo ou organização onde
é aplicada.
e) A Reengenharia representa um completo repensar e reconstruir os processos organizacionais; nesse aspecto,
a Reengenharia difere totalmente dos processos de Desenvolvimento Organizacional e Melhoria Contínua.
COMENTÁRIO:
Questão polêmica e sem o conhecimento da “jurisprudência da banca” seria muito difícil acertar. Vamos
analisar cada uma das alternativas
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Alternativa A. Errado. Sabemos que a Gestão da Qualidade defende a descentralização das decisões
(empowerment dos empregados). Conhecendo a jurisprudência da FGV temos ainda que o empowerment é
um dos elementos importantes para implantação da TQM, logo essa questão está “muito errada”.
Alternativa B. Correto. O modelo burocrático tradicional propõe controle rígidos, normatizados e impessoais.
De fato, não existe um estímulo à participação do trabalhador no processo de desenvolvimento do controle
dentro do modelo burocrático tradicional.
Alternativa C. Errado. Dentre as características da qualidade total temos que o compromisso com a qualidade
de é um dever de todos, por isso a alternativa está errada. Contudo, a participação de todos não é uma das
características descritas pelo autor que a FGV costuma utilizar como referência. Assim, conhecendo a
jurisprudência da banca, teríamos que essa alternativa está “menos errado”.
Alternativa D. Correto. Perfeito o conceito de reengenharia.
Alternativa E. Correto. Desenvolvimento Organizacional e Melhoria Contínua baseiam-se na ideia de evolução
incremental da qualidade. A Reengenharia é o começar do zero em busca de grandes saltos de qualidade.
Naturalmente, o ideal é que a questão fosse anulada. Como não temos indicação bibliográfica nos editais é, no
mínimo, injusto a banca adotar o entendimento de um autor específico para elaborar as questões. Contudo,
sendo sincero, isso não vai mudar. O ideal é aprender a dançar conforme a música. Se a banca tem essa postura
temos que conhecer o que os autores que a banca utiliza pensam.
27. Gabarito: A
FGV – PGE/RO – Administrador – 2015)
Os programas de Gestão da Qualidade Total (TQM) são voltados para o atendimento das necessidades e
expectativas dos clientes, a construção do comprometimento de todos os membros da organização e o
melhoramento contínuo dos processos e produtos da organização. Entre os elementos importantes para a
implantação de programas de TQM estão:
a) o desenvolvimento de parcerias com os fornecedores e o empowerment dos funcionários;
b) a gestão da cadeia de valor e a otimização dos processos produtivos;
c) o envolvimento dos clientes e a inovação nos produtos;
d) a adoção de normas e padrões ISO e de ferramentas de gestão de projetos;
e) o uso de benchmarking e de redes PERT/CPM.
COMENTÁRIO:
Temos várias alternativas possíveis de resposta. Todas direta ou indiretamente são relevantes para a
implantação dos programas de TQM, contudo, apenas a alternativa A está de acordo com a “jurisprudência da
banca”. Lembre-se que para questões de qualidade da FGV, os seguintes elementos são mais importantes que
outros:
a) foco nos clientes
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b) melhoria contínua
c) envolvimento dos fornecedores
d) empowerment dos empregados
28. Gabarito: A
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analisa Legislativo Municipal – 2018)
Após alguns anos de uso, João Paulo, um renomado escritor de romance policial, aproveita a desvalorização do
dólar para comprar um computador novo. Ao chegar na loja, João Paulo informa ao vendedor que não queria
nada extravagante, apenas um produto que se adequasse às suas necessidades. Considerando o pedido de João
Paulo, é possível perceber que ele está buscando um conceito de qualidade baseado:
a) no usuário;
b) no produto;
c) no valor;
d) na produção;
e) na transcendência.
COMENTÁRIO:
“Um produto que se adequasse às suas necessidades” esse é o trecho-chave para resposta. João Paulo está
usando um conceito de qualidade enquanto adequação ao uso, temos, portando, uma abordagem baseada no
usuário. Olha o nosso esquema para lembrar:
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29. Gabarito: A
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
A ISO 9001:2015, em um dos seus itens, busca orientar qual deve ser o papel exercido pela alta direção na
entidade, que é o de:
a) assegurar que as responsabilidades e autoridades para papéis pertinentes sejam atribuídas, comunicadas e
entendidas na organização;
b) isentar-se das responsabilidades relacionadas às questões tácitas e garantir a efetividade dos
macroprocessos operacionais;
c) assumir um papel autocrático, formalizando a criação de um conselho consultivo para orientá-la nas tarefas
que envolvam riscos inerentes;
d) desenvolver um planejamento estratégico buscando envolver todos os colaboradores da organização,
isolando-se de influências externas;
e) aderir a um programa de diretrizes essenciais, permitindo a sobreposição da cultura organizacional sobre as
operações sistêmicas.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Correto. Dentro do princípio de abordagem por processo da ISO 9001 ressalta-se a importância
da definição clara de responsabilidades e atividades dentro de cada processo da organização.
Alternativa B. Errado. O engajamento das pessoas pressupõe que assumam responsabilidades com os
resultados a serem obtidos pela organização.
Alternativa C. Errado. A alternativa é uma contradição. Gestor que atua de forma autocrático é aquele que
decide sozinho na maioria das vezes sequer ouvindo os outros. Não é condizente com um gestor autocrático a
criação de um conselho consultivo.
Alternativa D. Errado. A alternativa erra no final ao afirmar que se deve isolar a organização das influências
externas. Na verdade, essas influências devem ser consideradas no planejamento.
Alternativa E. Errado. A cultura organizacional deve ser alinhada às operações da organização e não se
sobrepor.
30. Gabarito: A
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
A empresa Carro Jiraia S.A. gerencia a qualidade por meio de um método japonês conhecido por TQC (Controle
da Qualidade Total). Com base no contexto da Carro Jiraia S.A., e à luz do conceito de TQC, uma possível ação
a ser tomada seria:
a) buscar adotar princípios burocráticos, garantindo a racionalidade nos processos e a centralização decisória;
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b) estimular o uso de controles corretivos em detrimento dos preventivos, reduzindo, assim, gastos
desnecessários;
c) controlar rigidamente a disseminação de informação na instituição, minimizando o risco de dados
confidenciais serem divulgados indevidamente;
d) promover uma alta rotatividade profissional, assegurando, com isso, a atividade de inovação na empresa;
e) averiguar o feedback dos clientes, fazendo com que orientem a criação e o aprimoramento de produtos.
COMENTÁRIO:
O TQC é um sistema que propõe a integração dos esforços de diversos grupos de uma organização no
desenvolvimento, na manutenção e na melhoria da qualidade. Trata-se de uma contribuição de Armand
Feigenbaum.
O TQC foi o precursor da abordagem sistêmica e um importante marco para o que conhecemos hoje como
Gestão da Qualidade Total (TQM). Vamos analisar cada uma das alternativas:
Alternativa A. Errado. No TQC a decisão é descentralizada.
Alternativa B. Errado. No TQC estimula-se o uso de controles preventivos.
Alternativa C. Errado. No TQC as informações são compartilhadas e debatidas em busca de melhorias
contínuas.
Alternativa D. Errado. Temos como premissa o engajamento das pessoas e a criação de relações de longo
prazo. Essas características são prejudicadas por um índice alto de rotatividade.
Alternativa E. Correto. De acordo com o foco no cliente que é um dos valores defendidos no TQC, TQM e ISO.
31. Gabarito: E
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
Quando um indivíduo se orienta pela abordagem de qualidade baseada no produto para adquirir um celular,
será escolhido:
a) o mais barato;
b) o de melhor custo-benefício;
c) o com o maior número de atributos;
d) o mais caro;
e) o mais vendido.
COMENTÁRIO:
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Dentro da abordagem baseada no produto, qualidade é tida como uma variável precisa e mensurável, a qual
pode ser obtida por meio dos atributos do produto.
32. Gabarito: C
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
Ao conseguir a certificação ISO 9001, uma organização adquire uma série de benefícios, dentre eles:
a) evidenciação de práticas internacionalmente aceitas e reconhecidas na gestão da qualidade;
b) garantia de dispensa de licitação em contratos governamentais;
c) atribuição de grau de investimento pelas agências de risco;
d) isenção de ISS nos seus serviços;
e) remissão de dívidas relacionadas ao FGTS.
COMENTÁRIO:
A certificação ISO não implica na dispensa de licitação ou qualquer tipo de favorecimento tributário. Na
verdade, a certificação serve para transmitir credibilidade para clientes e fornecedores à medica que evidencia
que a empresa adota práticas internacionalmente aceitas e reconhecidas na gestão da qualidade.
33. Gabarito: A
FCC – Prefeitura de Recife – Assistente de Gestão Pública – 2019)
De acordo com os conceitos de excelência predicados pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), bem como
as metodologias e ferramentas por ela disponibilizadas,
a) o denominado pensamento sistêmico constitui um macroprincípio de excelência sustentado pela FNQ, a
partir do qual são construídos os demais fundamentos aplicáveis às entidades patrocinadas pela Fundação.
b) os fundamentos de excelência sustentados pela FQN são revistos periodicamente, ao menos a cada 2 anos,
de forma a manter sua atualidade e aderência ao estágio das organizações patrocinadoras.
c) a aferição do estágio da organização em termos de excelência e de boas práticas de qualidade em gestão
depende de um procedimento de certificação efetuado pela FNQ.
d) os critérios de excelência da Fundação, divididos em subitens, oferecem uma pontuação que permite que as
organizações públicas ou privadas avaliem, elas próprias, seu grau de excelência.
e) apenas entidades credenciadas pela FNQ possuem autorização para implementar, no âmbito de
organizações públicas e privadas, o programa de compliance certificado pela Fundação.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Errado. O pensamento sistêmico é um dos 8 fundamentos da excelência.
Alternativa B. Errado. A última atualização do MEG ocorreu em 2016. Além disso, o formato anterior (2013) já
adotava os mesmos fundamentos da excelência. Não existe essa periodicidade (a cada 2 anos) para revisão.
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Alternativa C. Errado. O MEG baseia-se na autoavaliação. Assim, não depende de um procedimento de
certificação efetuado pela FNQ. Apenas quando a empresa candidata-se ao Prêmio Nacional de Qualidade a
avaliação é feita por profissionais externos.
Alternativa D. Correto. Os fundamentos dão origem a critérios e subitens que permitem que a organização faça
um autoavaliação do seu grau de excelência.
Alternativa E. Errado. Assim como o MEG, o modelo de Gestão Transparente e Sistema de Integridade –
compliance é um conjunto de boas práticas que podem ser implantadas por qualquer organização.
34. Gabarito: D
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
Com o início da produção em larga escala, tornou-se necessária a realização de controles de qualidade que
possibilitassem a fabricação de produtos minimamente padronizados.
O primeiro método utilizado, implementado ainda por Fayol, pioneiro do conceito de “Administração
Científica”, que consistia na verificação de 100% dos produtos, visando averiguar possíveis avarias, era
denominado:
a) auditoria;
b) amostragem total;
c) asseguração;
d) inspeção;
e) consultoria.
COMENTÁRIO:
O enunciado associa Fayol à Administração Científica o que é extremamente questionável já que Fayol é o
expoente da teoria clássica, sendo Taylor o principal nome da Administração Científica.
Superada essa duvidável colocação do enunciado, a questão pede que o candidato assinale o método de
verificação de 100% dos produtos. Trata-se do censo ou inspeção.
Recorde que a inspeção foi substituída anos mais tarde pelo controle estatístico da qualidade que é uma das
contribuições de Walter Shewhart.
35. Gabarito: D
FGV – CM Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
Uma empresa familiar de prestação de serviços domésticos identifica como seus potenciais clientes casais que
trabalham fora.
Considerando que essa organização utiliza a trilogia Juran como ferramenta de gerenciamento de qualidade, é
correto afirmar que a ação realizada aconteceu na etapa de:
a) melhora da qualidade;
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b) controle da qualidade;
c) organização da qualidade;
d) coordenação da qualidade;
e) planejamento da qualidade.
COMENTÁRIO:
Segundo Juran, o processo de gestão da qualidade é composto por três etapas: melhoria da qualidade,
planejamento da qualidade e controle da qualidade. Essas etapas compõe a chamada trilogia de Juran.
A etapa, na qual a empresa identificar os potenciais clientes é a etapa de planejamento da qualidade.
36. Gabarito: E
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
William Deming, apesar de americano, é considerado no Japão um dos especialistas mais importantes para a
reconstrução da indústria no país após a Segunda Guerra Mundial. Ao longo de seus trabalhos, ele compilou a
sua experiência no tema em 14 diretrizes que seriam fundamentais para garantir a qualidade de qualquer
empresa, que se tornaram conhecidas como os “14 pontos de Deming”.
Com base nos 14 pontos de Deming, no que tange aos relacionamentos, seria adequado que as organizações:
a) tivessem uma separação marcada de funções, para que não houvesse um conflito de interesses;
b) apresentassem alta verticalidade nas hierarquias, garantindo a ordem na cultura organizacional;
c) desenvolvessem uma metodologia top-down, permitindo maior liberdade decisória dos funcionários;
d) considerassem a entidade como um organismo isolado do resto da sociedade, evitando influências externas
incoerentes com o planejamento;
e) reduzissem barreiras entre os departamentos, promovendo uma maior possibilidade de trabalho em equipe
entre as áreas.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Errado. Contraria o princípio nº.9: “Quebre as barreiras entre os departamentos. Pessoal de
pesquisa, projeto, vendas e produção devem trabalhar juntos, como uma equipe.”
Alternativa B. Errado. Ainda em consonância com o princípio nº.9, Deming propõe uma horizontalização da
estrutura organizacional.
Alternativa C. Errado. Trata-se de ume metodologia bottom-up (de baixo para cima) e não top-down (de cima
para baixo).
Alternativa D. Errado. Deming propõe uma visão sistêmica, ou seja, considera como a organização se relaciona
com outras organizações e o mercado em geral.
Alternativa E. Correto. A alternativa reproduz o princípio nº.09 de Deming.
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37. Gabarito: E
FCC – DETRAN MA – Assistente de Trânsito – 2018)
Entre os fundamentos de excelência considerados pela Fundação Nacional de Qualidade − FNQ se insere:
a) planejamento estratégico: com o estabelecimento de metas e indicadores para orientarem a atuação da
organização.
b) downsizing: enxugamento, com redução de posições e redundâncias, visando a evitar o retrabalho e
aumentar a produtividade.
c) reengenharia: que corresponde ao conceito de “folha em branco”, a partir do qual novos paradigmas podem
ser estabelecidos.
d) adaptabilidade: flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil, frente a novas demandas das partes
interessadas e alterações no contexto.
e) accountability: dever de responder por uma responsabilidade outorgada, prestando contas à sociedade.
COMENTÁRIO:
Para responder a questão você nem precisava lembrar do detalhamento dos conceitos, mas apenas dos
fundamentos em si. Vamos relembrá-los por meio de nosso mnemônico:
P Pensamento sistêmico
L Liderança transformadora
A Aprendizado
organizacional e inovação
C Compromisso com as
partes interessadas
A Adaptabilidade
D Desenvolvimento
sustentável
O Orientação por processos
(processos)
G Geração de valor
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38. Gabarito: D
FCC – TRT-6ª Região – Analista Judiciário– 2018)
A excelência nos serviços públicos está atrelada às melhorias acumuladas no processo de modernização e
voltada ao atingimento do grau ótimo de prestação dos serviços públicos ao cidadão. O conceito de qualidade
na Administração pública reflete essa busca, com a utilização de ferramentas e metodologias, como o modelo
de excelência desenvolvido pela Fundação Nacional de Qualidade (FNQ),
a) que permite às organizações avaliarem o grau de excelência atingido, a partir da utilização de um sistema de
pontuação apresentado com base nos critérios de excelência da Fundação.
b) que apenas pode ser aplicado a entidades integrantes da Administração que se submetam ao regime jurídico
de direito privado, como as sociedades de economia mista.
c) que quando aplicado no setor público, necessita de diagnóstico prévio para identificar os critérios e
fundamentos aderentes ao órgão e entidade, com o desenvolvimento de uma matriz específica.
d) que propicia às entidades da Administração pública e aos servidores o acesso a treinamentos e serviços,
porém não à avaliação propriamente dita, que é voltada apenas ao setor privado.
e) que embora não aplicável ao setor público, pode servir de parâmetro para o desenvolvimento de modelos
próprios de excelência, os quais, por seu turno, podem concorrer à premiação promovida pela Fundação.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Correto. O MEG permite que as organizações realizem uma autoavaliação com base em critérios
de excelência.
Alternativa B. Errado. O MEG pode ser utilizando tanto por organizações públicas quanto privadas.
Alternativa C. Errado. O MEG pode ser utilizando tanto por organizações públicas quanto privadas.
Alternativa D. Errado. O MEG permite que as organizações realizem uma autoavaliação com base em critérios
de excelência.
Alternativa E. Errado. O MEG pode ser utilizando tanto por organizações públicas quanto privadas.
Note que a banca faz um arrodeio mas cobra basicamente o mesmo conhecimento em todas alternativas.
Portanto, fique atento a esses dois pontos sobre o MEG: 1) Permite uma autoavaliação; 2) Pode ser utilizando
tanto por organizações públicas quanto organizações privadas.
39. Gabarito: A
FCC – TRT 24ª Região – Analista Judiciário – 2017)
Suponha que determinada entidade integrante da Administração pública pretenda medir seu grau de
excelência utilizando os conceitos, ferramentas e metodologias preconizados pela Fundação Nacional de
Qualidade − FNQ. Tal pretensão afigura-se
a) viável apenas em se tratando de entidade sujeita ao regime jurídico privado, tais como empresas públicas e
sociedades de economia mista.
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b) inviável, em face da colidência com os princípios constitucionais que regem a Administração pública.
c) cabível, eis que o modelo da FNQ contempla adaptação para a gestão pública, com conteúdos específicos
para cada critério.
d) de difícil consecução, haja vista a não aderência dos fundamentos preconizados pela FNQ ao “estado da arte”
na Administração pública.
e) cabível apenas para fins de premiação, em caráter honorífico, para gestores públicos de destaque, não se
aplicando para fins de avaliação da organização.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Errado. O modelo é aplicável tanto a organizações privadas quanto a organizações públicas.
Alternativa B. Errado. O modelo é aplicável tanto a organizações privadas quanto a organizações públicas. Os
fundamentos constitucionais podem ser conciliados com os fundamentos da excelência.
Alternativa C. Correto. O modelo é aplicável tanto a organizações privadas quanto a organizações públicas.
Alternativa D. Errado. O modelo é aplicável tanto a organizações privadas quanto a organizações públicas
Alternativa E. Errado. O modelo é aplicável tanto a organizações privadas quanto a organizações públicas.
Acredito que nunca mais você vai esquecer..srsrsssrs. Esquecer o quê? Que o modelo proposto pela FNQ é
aplicável tanto a organizações privadas quanto a organizações públicas.
40. Gabarito: C
FCC – TST – Analista Judiciário – 2017)
Um dos mais conhecidos modelos de gestão de qualidade, que, com as adaptações correspondentes, vem
sendo aplicado na busca de excelência no âmbito da Administração pública é o preconizado pela Fundação
Nacional de Qualidade − FNQ, segundo o qual
a) são apresentados fundamentos e critérios de excelência, divididos em subitens, aos quais são atribuídas
pontuações que permitem identificar o grau de excelência da organização, inclusive, mas não necessariamente,
para atribuição de premiação.
b) cada organização define os próprios critérios de excelência, partindo dos fundamentos de excelência da
FNQ, a fim de atingir os objetivos almejados e metas estabelecidas.
c) cada organização pode ser avaliada de acordo com seu grau de maturidade em qualidade, tendo como
referencial os modelos de gestão aplicados pela FNQ e respectivas metas individualizadas.
d) cabe às organizações a definição dos seus fundamentos de excelência, a partir dos critérios preconizados
pela FNQ, mas apenas a Fundação é apta para fazer a avaliação para tal finalidade.
e) a FNQ define, a cada biênio, os fundamentos, critérios e pontuação para aferição do grau de excelência das
organizações cadastradas, para fins de certificação de qualidade e atribuição de premiações.
COMENTÁRIO:
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Alternativa A. Correto. O MEG propõe uma séria de fundamentos e critérios para que organizações públicas e
privadas realizem uma autoavaliação. As organizações também podem se inscrever para participar do Prêmio
Nacional da Qualidade – PNQ. Caso optem por participar do PNQ, é realizada uma avaliação por agentes
externos.
Alternativa B. Errado. Os fundamentos e critérios de excelência são definidos pelo MEG. Existe, naturalmente,
um nível de adaptação no momento da implantação, porém isso não interfere nos critérios a serem avaliados.
Alternativa C. Errado. Os critérios e fundamentos de excelência são aplicáveis a todas as organizações. Para
fins de avaliação de excelência quanto à FNQ não existem metas individualizadas.
Alternativa D. Errado. Os fundamentos e critérios de excelência são definidos pelo MEG. Existe, naturalmente,
um nível de adaptação no momento da implantação, porém isso não interfere nos critérios a serem avaliados.
Alternativa D. Errado. Não existe essa periodicidade para revisão dos critérios de excelência previsto pelo MEG.
A 21ª edição de 2016 manteve os mesmos critério e fundamentos de excelência da 20ª edição de 2013.
41. Gabarito: A
FCC – TRF 3ª Região – Analista Judiciário – 2016)
O modelo de excelência em gestão preconizado pela Fundação Nacional de Qualidade − FNQ consiste na
representação de um sistema gerencial constituído por diversos fundamentos e critérios, que orientam a
adoção de práticas de gestão nas organizações públicas e privadas, com a finalidade de levar as organizações
brasileiras a padrões de desempenho reconhecidos pela sociedade e à excelência em gestão. São exemplos
desses fundamentos e critérios, respectivamente:
a) resultados e visão de futuro.
b) sociedade e aprendizado organizacional.
c) clientes e pensamento sistêmico.
d) geração de valor e processos.
e) eficiência e transparência.
COMENTÁRIO:
Temos 8 fundamentos da excelência segundo o MEG (21ª edição):
1. Pensamento sistêmico; 2. Aprendizado organizacional e inovação; 3. Liderança transformadora; 4.
Compromisso com as partes interessadas; 5. Adaptabilidade; 6. Desenvolvimento sustentável; 7. Orientação
por processos; 8. Geração de valor.
Note que a única alternativa que descreve corretamente 2 fundamentos do MEG é a alternativa “D”.
42. Gabarito: D
FCC – TRT 19ª Região – Analista Judiciário – 2014)
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A excelência corresponde a uma visão existente na Administração pública, segundo a qual ao se utilizar as
ferramentas e técnicas da qualidade, para promover melhorias contínuas relacionadas aos serviços oferecidos
ao cidadão, se estará caminhando rumo à excelência, que significa o grau ótimo dos serviços prestados. O
modelo de excelência em gestão da Fundação Nacional da Qualidade − FNQ consiste na representação de um
sistema gerencial constituído, dentre outros, por
a) Pensamento sistêmico: entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de
uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.
b) Caráter racional e divisão do trabalho: divisão do trabalho horizontal, feita de forma lógica; cada componente
tem atuação restrita às tarefas vinculadas ao seu cargo, que, por sua vez, se encontram descritas de forma clara,
precisa e exaustiva.
c) Hierarquia da autoridade: a estrutura é vertical, com diversos níveis hierárquicos, que seguem uma escada e
obedecem à unidade de comando.
d) Previsibilidade de funcionamento: normas e regulamentos escritos preveem antecipadamente as possíveis
ocorrências e padronizam a execução das atividades, assegurando a completa previsibilidade de
comportamento de seus membros.
e) Gerenciamento do tempo: compreende a definição da sequência das atividades, estimativa de recursos e do
tempo de cada atividade, e a elaboração e controle do cronograma.
COMENTÁRIO:
Mais uma da questão clássica da FCC de cobrar o conhecimento dos fundamentos do MEG. Vamos relembrá-
los por meio de nosso mnemônico (para você nunca mais esquecer):
P Pensamento sistêmico
L Liderança transformadora
A Aprendizado
organizacional e inovação
C Compromisso com as
partes interessadas
A Adaptabilidade
D Desenvolvimento
sustentável
O Orientação por processos
(processos)
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G Geração de valor
43. Gabarito: A
FCC – TRT 15ª Região – Técnico Judiciário – 2013)
O modelo de excelência em gestão pública, adaptado do modelo da FNQ − Fundação Nacional da Qualidade,
a) promove o enxugamento organizacional e transfere as operações não essenciais para terceiros.
b) é um processo de top-down (de cima para baixo), que significa abandonar os processos existentes e começar
do zero.
c) encontra-se alicerçado no binômio: princípios constitucionais da administração pública e fundamentos
próprios da gestão de excelência contemporânea.
d) pressupõe a celebração de contratos de gestão, para o estabelecimento de metas e indicadores de
desempenho.
e) possui, como fase inicial, a identificação das forças e fraquezas da instituição e, como objetivo final, o
estabelecimento de oportunidades e desafios.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Errado. Tudo errado. O MEGP trata-se de um modelo que pretende incorporar os fundamentos
da excelência para o setor público. A alternativa descreve característica do PDRAE.
Alternativa B. Errado. A alternativa descreve o conceito de reengenharia.
Alternativa C. Correto. Exatamente! O MEGP concilia os fundamentos da excelência (gestão de excelência
contemporânea) com os fundamentos constitucionais que direcionam a atuação do gestor público.
Alternativa D. Errado. Está tratando sobre as organizações sociais ou agências executivas que são entidades
que celebram contratos de gestão. Nada a ver com o MEGP.
Alternativa E. Errado. Trata sobre Matriz SWOT
44. Gabarito: C
QUESTÕES FERRAMENTAS DA QUALIDADE
CESPE – TCE/PE – Analista de Gestão (Administração)– 2017)
O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta utilizada para identificar relações de causa e efeito apenas em
processos administrativos.
COMENTÁRIO:
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O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta utilizada para identificar causas de problemas e pode ser utilizado
em diferentes tipos de processo e não apenas processos administrativos.
45. Gabarito: ERRADO
CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo – 2016)
O diagrama de Ishikawa tem a finalidade de listar todas as atividades de um processo e apresentar uma
sequência lógica do que é realizado em cada uma das etapas.
COMENTÁRIO:
O enunciado descreve o fluxograma. O Diagrama de Ishikawa é utilizado para identificar causas de problemas.
46. Gabarito: ERRADO
CESPE – FUB – Administrador – 2015)
A ferramenta a ser utilizada para diagnosticar as causas de insatisfação das diversas categorias pesquisadas é
o diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama Espinha de Peixe.
COMENTÁRIO:
O diagrama de Ishikawa é utilizado para identificar as causas dos problemas. No caso do enunciado, não há
dúvidas que essa ferramenta poderia ser usada para diagnosticas causas da insatisfação das diversas
categorias.
47. Gabarito: CERTO
CESPE – FUB – Administrador – 2015)
Caso deseje identificar as subcategorias com maiores índices de insatisfação para, posteriormente, priorizar
suas ações corretivas apenas nas subcategorias mais relevantes, a instituição deverá utilizar o diagrama, ou
método de análise, de Pareto.
COMENTÁRIO:
O enunciado tratou de priorização pensei em duas ferramentas: Matriz GUT e Análise de Pareto. Nesse caso, o
enunciado propõe o uso de Pareto.
48. Gabarito: CERTO
CESPE – MPOG – Analista Técnico Administrativo - 2015)
Tendo em vista que há diversos tipos de fluxogramas passíveis de utilização nas organizações, o gerente deve
escolher o modelo de fluxograma que melhor se adapte a sua forma de conduzir e que, também, seja mais
adequado ao processo em estudo.
COMENTÁRIO:
Perfeito o enunciado. Existem diferentes tipos de fluxograma, deve-se utilizar o formato mais apropriado para
cada situação.
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49. Gabarito: CERTO
CESPE – MPOG –Técnico de Nível Superior – 2015)
Não se recomenda a utilização de benchmarking para a identificação de possíveis melhorias em um processo
devido às especificidades de cada negócio.
COMENTÁRIO:
Na verdade, a finalidade do benchmarking é exatamente identificar a partir da experiência de outras
organizações ou setores as melhores práticas adotadas. Após essa identificação é feito um planejamento de
adaptação para que a organização incorpore essas práticas.
50. Gabarito: ERRADO
CESPE – TRE GO – Analista Judiciário – 2015)
Caso se pretenda conhecer a variação existente em um processo, deve-se utilizar um histograma, que, de forma
rápida e por meio de amostra, possibilita conhecer a população.
COMENTÁRIO:
O Histograma permite de forma rápida uma visualização da distribuição de frequência de determinada variável.
Pode consolidar tanto informações de um censo quanto de uma amostra.
51. Gabarito: CERTO
CESPE – TRE RS – Técnico Judiciário – 2015)
O benchmarking
a) tem como objetivos garantir a qualidade e aumentar a produtividade.
b) é uma das formas mais rápidas, baratas e úteis de se obter inspiração para melhorar a qualidade em serviços.
c) é, em geral, utilizado na priorização de problemas e na análise de riscos.
d) possibilita agrupar causas por categorias e semelhanças, previamente estabelecidas ou percebidas durante
o processo de classificação.
e) é uma ferramenta de representação das possíveis causas que levam a determinado efeito.
COMENTÁRIO:
O benchmarking, segundo a FNQ, consiste em um método para comparar desempenho de algum processo,
prática de gestão ou produto da organização com o de um processo, prática ou produto similar, que esteja
sendo executado de maneira mais eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, entender as razões
do desempenho superior, adaptar à realidade da organização e implementar melhorias significativas.
Vejamos cada uma das alternativas a partir desse conceito:
Alternativa A. Errado. Alternativa subjetiva. É aquelas que não conseguimos afirmar se está certa ou errada
com convicção. Tudo depende de como a banca vai interpretar. Nesses casos, sugiro que olhe as demais
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alternativas antes de assinalar. De toda forma, é sempre muito forte afirmar que uma ferramenta/metodologia
“garante a qualidade” isso porque não existe ferramenta salvadora da pátria. A qualidade depende de um
esforço coletivo e de um conjunto de iniciativas da organização.
Alternativa B. Correto. Não há dúvidas que o benchmarking é um fonte de inspiração para que se aprimorem
processos da organização. Temos aqui uma alternativa “mais correta” que a alternativa A.
Alternativa C. Errado. Apresenta características da Matriz GUT.
Alternativa D. Errado. Apresenta características da Estratificação.
Alternativa E. Errado. Apresenta característica do Diagrama de Ishikawa.
52. Gabarito: B
CESPE – ICMBIO – Técnico Administrativo – 2014)
Em um fluxograma, o símbolo ◊ representa uma operação de arquivamento.
COMENTÁRIO:
O losango dentro da simbologia dos fluxogramas mais adotada (BPMN) representa uma decisão.
53. Gabarito: ERRADO
CESPE – ICMBIO – Técnico Administrativo – 2014)
O mapeamento de processos por meio de fluxogramas é adequado para representar macroprocessos, mas não
se aplica à representação de atividades.
COMENTÁRIO:
O nível de detalhamento do fluxograma é feito de acordo com a necessidade. É possível realizar um fluxograma
mais genérico (nível de macroprocesso) ou mais detalhado de forma a representar cada uma das atividades.
54. Gabarito: ERRADO
CESPE – ICMBIO – Técnico Administrativo – 2014)
O diagrama de Pareto é uma ferramenta que permite classificar e priorizar oportunidades de melhoria; facilita
a tomada de decisão por parte dos gestores.
COMENTÁRIO:
O diagrama de Pareto é uma das ferramentas da qualidade que se destina à priorização de problemas. Segundo
o princípio básico de Pareto é possível com um número pequeno de causas (20%) resolver grande parte dos
problemas (80%).
55. Gabarito: CERTO
CESPE – MEC – Analista de Política Regulatória -2014)
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O benchmarking é uma alternativa contraindicada para melhoria de processos, visto que proporciona cortes
drásticos e paliativos que não atingem a raiz dos problemas organizacionais.
COMENTÁRIO:
O benchmarking é uma metodologia que pode ser utilizada para melhoria de processos. Além disso, não está
relacionado a cortes drásticos, mas à incorporação de boas práticas pela organização.
56. Gabarito: ERRADO
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
O diagrama de causa e efeito é usado quando há um grande número de problemas e recursos limitados para
resolvê-los. Esse diagrama busca eliminar as poucas causas que determinam muitas perdas, com o objetivo
maior de diminuir substancialmente o desperdício.
COMENTÁRIO:
O enunciado descreve as características do Diagrama de Pareto ou princípio de Pareto. Segundo o diagrama
de Pareto, é possível resolver um grandes número de problemas (80%) canalizando os esforços em um número
pequenos de causas centrais (20%).
57. Gabarito: ERRADO
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
O roteiro de entrevistas é um instrumento útil para coletar dados que subsidiem a construção de um
fluxograma, pois possibilita que o analista conheça cada passo da rotina de forma detalhada.
COMENTÁRIO:
Os métodos mais comuns para elaboração de um fluxograma são a observação (observar como as atividades
são realizadas no dia a dia) e a realização de entrevistas. A ideia básica é entender como funciona as atividades
na prática para depois reproduzi-las por meio de um fluxograma.
58. Gabarito: CERTO
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
Os fluxogramas são gráficos de processamento úteis para implantar, revisar ou analisar um sistema e planejar
rotinas de trabalho.
COMENTÁRIO:
O fluxograma é uma ferramenta gráfica que detalha o passo a passo de um processo. Pode ser utilizada para
implantar melhorias, revisões do fluxo das atividades e planejamento das rotinas de trabalho.
59. Gabarito: CERTO
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
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Caso se necessite utilizar uma ferramenta de gestão da qualidade para avaliar se o comportamento de um
processo em termos de variável é previsível deverá ser utilizado o gráfico de controle.
COMENTÁRIO:
Uma alternativa para avaliar e demonstrar as variabilidades ocorridas nos processos é o Gráfico (Carta) de
controle.
60. Gabarito: CERTO
CESPE - TC DF - Analista de Administração Pública - 2014)
Caso se pretenda descrever graficamente os itens responsáveis pela maior parcela dos problemas no âmbito
da recepção de um órgão público, poderá ser utilizada a ferramenta de gestão da qualidade denominada
diagrama de Pareto.
COMENTÁRIO:
O Diagrama de Pareto é uma ferramenta gráfica utilizada para priorização de problemas de uma organização.
Perfeito o enunciado.
61. Gabarito: CERTO
CESPE - TC DF - Analista de Administração Pública - 2014)
O fluxograma sintético é utilizado para detalhar um processo e fornecer informações a respeito de títulos de
cargos e unidades.
COMENTÁRIO:
Fluxograma sintético é um fluxograma que não realiza detalhamentos. Trata-se de um representação mais
sucinta que se destina para mostrar a inter-relação em nível de macroprocessos. O fluxograma analítico, de
outra forma, é o fluxograma mais detalhado que fornece informações em nível de processos, atividades ou
tarefas.
As informações a respeito de títulos de cargos e unidades consta nos organogramas e não nos fluxogramas.
62. Gabarito: ERRADO
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
Kaoru Ishikawa, enfatizando que apenas poucos itens geram os maiores resultados, contribui para a criação da
ferramenta denominada diagrama de dispersão, que pode ser utilizada para avaliar o quanto uma organização
pretende organizar seus estoques com qualidade.
COMENTÁRIO:
O gráfico de dispersão é utilizado para avaliar se existe ou não correlação entre duas variáveis. Não se relaciona,
portanto, à organização de estoques.
63. Gabarito: ERRADO
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CESPE - TC DF - Analista de Administração Pública - 2014)
Em um fluxograma, o losango é um símbolo que indica a possibilidade de desvios para outros pontos do
programa.
COMENTÁRIO:
O losango é o símbolo da decisão dentro de um fluxograma. Indica, dessa forma, qual será o curso do processo
a depender da decisão tomada.
64. Gabarito: CERTO
CESPE – MPU – Analista de Gestão Pública – 2013)
O fluxograma é a técnica de representação gráfica utilizada para representar as operações da organização, suas
unidades e as distâncias entre essas unidades ou entre pessoas e equipamentos.
COMENTÁRIO:
O fluxograma ilustra o fluxo das atividades (passo a passo de como elas ocorrem). A relação entre as unidades
administrativas é demonstrada no organograma. “As distâncias entre as unidades ou entre pessoas e
equipamentos” é uma informação que consta no arranjo físico (Layout) da organização.
65. Gabarito: ERRADO
CESPE - MPU - Analista de Gestão Pública - 2013)
A utilização do princípio de Pareto pode fornecer ao analista organizacional subsídios para o desenvolvimento
das atividades mais demandadas pelos cidadãos, as quais são, geralmente, poucas se se consideram todas as
atividades desenvolvidas pela organização.
COMENTÁRIO:
O enunciado descreve a premissa básica do princípio de Pareto: um número relativamente pequeno de causas
(20%) respondem por um grande parte dos problemas (80%).
No enunciado, o princípio é utilizado para prestação de serviços, assim teríamos que um pequeno número de
serviços responde por grande parte de toda a demanda. A ideia é basicamente a mesma devendo a empresa
direcionar seus esforços para esses serviços centrais.
66. Gabarito: CERTO
CESPE - MPU - Analista de Gestão Pública - 2013)
No diagrama GUT, o aspecto tendência refere-se ao tempo para a eclosão dos danos ou resultados indesejáveis
em caso de não atuação sobre os custos elevados envolvidos no funcionamento da organização.
COMENTÁRIO:
A pressão do tempo é mensurada pela “Urgência” dentro da Matriz GUT. A tendência indica à propensão à
piora ou não do problema (potencial de crescimento do problema).
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67. Gabarito: ERRADO
CESPE - MPU - Analista de Gestão Pública - 2013)
No diagrama GUT, o aspecto gravidade dos problemas é o mais relevante entre os aspectos analisados. A
primazia desse aspecto apresenta a vantagem de permitir que se dê prioridade ao problema que deve ser
solucionado primeiro.
COMENTÁRIO:
Na Matriz GUT o peso é o mesmo para todos os critérios (Gravidade, Urgência e Tendência).
68. Gabarito: ERRADO
CESPE – MS – Administrador – 2013)
Na técnica de benchmarking, utilizada como forma de identificar e ganhar vantagem competitiva, a
organização compara o seu desempenho com o de outras, concorrentes ou não, do mesmo ramo de negócios
ou de outros ramos, que façam algo de maneira particularmente bem feita.
COMENTÁRIO:
O benchmarking consiste na comparação de determinado processo com as boas práticas do mercado. Existem
diferentes tipos de benchmarking podem ser as boas práticas oriundas de concorrentes ou não e até mesmo de
outros setores de uma mesma organização (benchmarking interno).
69. Gabarito: CERTO
CESPE – SERPRO – Analista Gestão Empresarial – 2013)
A análise dos fluxogramas permite que se verifiquem a eficiência e eficácia dos processos administrativos.
COMENTÁRIO:
O fluxograma é uma ferramenta que se destina a demonstrar graficamente o passo a passo de determinador
processo (fluxo das atividades). Permite dessa forma ações de melhoria e uma avaliação críticas dos processos,
por isso o enunciado foi considerado como correto.
70. Gabarito: CERTO
CESPE – TELEBRÁS – Técnico em Gestão de Telecomunicações – 2013)
O fluxograma é empregado para representar um processo de maneira esquemática.
COMENTÁRIO:
Exatamente. O fluxograma é a representação gráfica do passo a passo (fluxo) das atividades de um processo.
71. Gabarito: CERTO
CESPE – TRT – 10ª Região - Analista Judiciário – 2013)
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O diagrama de Ishikawa é recomendado para avaliar os principais aspectos e recursos valiosos que permitirão
que os processos e projetos possam ter sucesso quando colocados em prática nas organizações.
COMENTÁRIO:
Criatividade da banca. O diagrama de Ishikawa é utilizado para identificar causas dos problemas. O enunciado
trata sobre os fatores críticos de sucesso de uma organização.
72. Gabarito: ERRADO
CESPE - UNIPAMPA – Administrador – 2013)
Considere que um administrador pretenda identificar, entre as diversas reclamações dos alunos de uma
universidade, as mais frequentes, com o intuito de ordenar os problemas e possibilitar a centralização de
esforços sobre os problemas mais relevantes. Nessa situação, uma das ferramentas que o administrador poderá
empregar é o diagrama de Pareto.
COMENTÁRIO:
Uma das ferramentas que pode ser utilizada para realizar a priorização das ações de uma organização é o
diagrama de Pareto.
73. Gabarito: CERTO
CESPE – TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2008)
Segundo o princípio de Pareto, metade das causas triviais responde pela outra metade dos resultados
significativos.
COMENTÁRIO:
Segundo o princípio de Pareto, um pequeno número de causas principais (20%) afeta a maior parte (80%) dos
problemas.
74. Gabarito: ERRADO
CESPE – TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2008)
A ferramenta de análise e melhoria de processos denominada 5W2H é utilizada na identificação das causas dos
problemas existentes em um processo.
COMENTÁRIO:
O enunciado descreve as características do Diagrama de Ishikawa. A metodologia do 5W2H é utilizada para
construção de planos de ação.
75. Gabarito: ERRADO
FGV – IBGE – Analista área Planejamento e Gestão – 2016)
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A utilização da técnica de fluxograma implica conhecer um conjunto de símbolos que representam as etapas
do processo, as pessoas ou os setores envolvidos, a sequência das operações e a circulação dos dados e dos
documentos, conforme figura a seguir
O losango na figura apresentada significa:
a) decisão
b) entrada
c) limites;
d) operação;
e) sentido do fluxo
COMENTÁRIO:
O símbolo de losango dentro da BPMN (Notação de processos de trabalho) representa uma decisão.
76. Gabarito: A
FGV – IBGE – Analista de Planejamento e Gestão/2016)
Na adoção de programas de qualidade, pode-se fazer uso de um conjunto de ferramentas cuja técnica de
utilização precisa ser dominada pelos gestores. Há uma técnica em que é necessário, dentre outros pontos:
- focalizar causas do problema que são difíceis de identificar;
- enfatizar a quantidade, e não a qualidade das ideias;
- apresentar ideias como surgem na cabeça, sem rodeios, elaborações ou maiores considerações.
Trata-se da técnica de:
a) 5W2H;
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b) Brainstorming;
c) Gráfico de Gantt;
d) Lista de Verificação Simples;
e) PDCA.
COMENTÁRIO:
As características descritas pelo enunciado são inerentes ao brainstorming, que é uma técnica que busca
estimular as pessoas de um grupo a apresentarem ideias, sem qualquer tipo de análise crítica inicial.
Vamos conhecer as características das demais ferramentas apresentadas na questão:
5W2H: trata-se de uma metodologia que é utilizada para construir planos de ação. Segundo essa metodologias
a estrutura básica de um plano de ação é composta pelos seguintes elementos: What (O que), Who (Quem),
When (Quando), Where (Onde), How (Como) e How Much (Custos).
Gráfico de Gantt: ferramenta utilizada para demonstrar o cronograma de um projeto (datas de início, término
e duração de cada uma das atividades).
Lista de verificação: ferramenta da qualidade que tem por objetivo identificar a intensidade de um problema
por meio da contagem de eventos.
PDCA: metodologia que propõe uma sequência de etapas (planejamento, execução, verificação e ação
corretiva) para melhoria contínua dos processos.
77. Gabarito: A
FGV – TJ/BA – Analista Judiciário – 2015)
Um método utilizado para avaliar a qualidade do serviço ou de um produto de informação, disseminado no
serviço de referência é o benchmarking, que consiste em:
a) orientar o serviço de referência para o usuário, considerando critérios de qualidade quanto à recepção,
orientação ou pesquisa de informação;
b) distinguir duas dimensões de qualidade, apoiadas no melhoramento contínuo dos serviços e na
responsabilidade dos envolvidos;
c) aperfeiçoar a gestão da informação, simplificando processos de trabalho, valorizando a satisfação dos
usuários e evidenciando os objetivos a serem atingidos;
d) comparar, sistematicamente, o desempenho de um serviço com o desempenho mais eficiente de outro
serviço, elevando, cada vez mais, os critérios de avaliação;
e) elaborar ou pesquisar um produto ou um serviço conforme as expectativas do usuário (princípio da qualidade
ideal), reduzindo os recursos empregados.
COMENTÁRIO:
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Benchmarking é um método para comparar desempenho de algum processo, prática de gestão ou produto da
organização com o de um processo, prática ou produto similar, que esteja sendo executado de maneira mais
eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, entender as razões do desempenho superior, adaptar à
realidade da organização e implementar melhorias significativas.
A alternativa que está de acordo com esse conceito é a alternativa D.
78. Gabarito: D
FGV – TJ/AM – Analista Judiciário – 2013)
Dentre as principais ferramentas utilizadas para identificar os problemas prioritários de um processo, está a de
relação 20/80, isto é, 20% das causas explicam 80% dos problemas. Ela é denominada
a) Matriz 5W2Hs.
b) Ciclo PDCA.
c) Diagrama de Ishikawa.
d) Matriz GUT.
e) Diagrama de Pareto.
COMENTÁRIO:
O princípio ou diagrama de Pareto é a ferramenta da qualidade utilizada para priorização de problemas. Essa
ferramenta pressupõe que um número pequeno de causas (20%) é responsável por grande parte dos problemas
(80%).
5W2H: trata-se de uma metodologia que é utilizada para construir planos de ação. Segundo essa metodologias
a estrutura básica de um plano de ação é composta pelos seguintes elementos: What (O que), Who (Quem),
When (Quando), Where (Onde), How (Como) e How Much (Custos).
Diagrama de Ishikawa: utilizada para identificar causas de problemas.
Matriz GUT: ferramenta utilizada para realizar a priorização de problemas de acordo com os critérios de
gravidade, urgência e tendência.
PDCA: metodologia que propõe uma sequência de etapas (planejamento, execução, verificação e ação
corretiva) para melhoria contínua dos processos.
79. Gabarito: E
FGV – CAERN – Administrador – 2010)
Após analisar diversas ferramentas da qualidade, uma determinada empresa optou por uma ferramenta que
possui as seguintes características: i) liberação da criatividade; ii) ausência de julgamento prévio; iii) registro
das ideias; iv) capacidade de síntese; e v) ausência de hierarquia durante o processo. A ferramenta que possui
as características apresentadas é
a) Matriz GUT.
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b) Brainstorming.
c) 5W2H.
d) Análise PDPC.
e) Gráfico de Pareto.
COMENTÁRIO:
Metodologia utilizada para estimular que as pessoas apresentem ideias livres de julgamentos prévios é o
Brainstorm.
80. Gabarito: B
FGV – CAERN – Administrador – 2010)
O fluxograma é um tipo de diagrama e pode ser entendido como uma representação esquemática de um
processo, muitas vezes feita por meio de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de
informações entre os elementos que o compõem. Pode-se entendê-lo, na prática, como a documentação dos
passos necessários para a execução de um processo qualquer. É uma das sete ferramentas da qualidade, muito
utilizada em fábricas e indústrias para a organização de produtos e processos. Por intermédio do fluxograma,
é possível identificar os seguintes aspectos de um fluxo:
- quais operações são realizadas;
- onde são realizadas;
- quem as executa;
- quais as entradas e saídas;
- qual o fluxo das informações;
- quais os recursos empregados no processo;
- quais os custos parciais e totais;
- qual o volume de trabalho;
- qual o tempo de execução.
Nesse sentido, NÃO é vantagem de sua utilização
a) descrever qualquer tipo de processo, mesmo os mais complexos.
b) permitir visão ampla de todo o processo que está sendo estudado.
c) descrever o funcionamento de todos os componentes do processo.
d) permitir fácil atualização.
e) permitir a dupla interpretação, graças à padronização dos símbolos utilizados.
COMENTÁRIO:
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A única alternativa que não apresenta uma característica do fluxograma é a alternativa E, que é uma alternativa
contraditória. Se existe padronização não haveria a possibilidade de dupla interpretação de um fluxograma.
Naturalmente a organização deve seguir um padrão de simbologias e formatos na hora de construir seus
fluxogramas de modo que qualquer pessoa ao utilizar o fluxograma consiga compreender o passo a passo do
processo. Em geral, a simbologia mais utilizada é a BPMN (bussiness processo management notation).
81. Gabarito: E
FGV – DETRAN – Assessor Técnico Administrativo – 2010)
Assinale a ferramenta da gestão qualidade correspondente à representação visual da dispersão de dados
variáveis:
a) Diagrama de Pareto.
b) Gráfico de controle.
c) Histograma.
d) Gráfico de Ishikawa.
e) Folha de verificação.
COMENTÁRIO:
A ferramenta que faz a representação visual da distribuição de frequência dos dados (dispersão de dados) é o
histograma.
82. Gabarito: C
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Lista de questões
CESPE – EBSERH – Analista Administrativa– 2018)
Na gestão da qualidade, destaca-se a técnica da qualidade total, que admite que a qualidade de um serviço seja
estabelecida pela organização e garantida para o cliente em todas as suas interações, seja antes, seja após a
prestação do serviço.
CESPE – EBSERH – Tecnólogo em Gestão Pública – 2018)
Embora as indústrias possam ter departamentos ou gerências destinadas ao controle de qualidade, essa é uma
responsabilidade de todos os integrantes da organização.
CESPE – EBSERH – Assistente Administrativo – 2018)
No início do século XX, era possível relacionar a qualidade à ausência de defeitos e à uniformidade na produção
CESPE – EBSERH – Assistente Administrativo – 2018)
As ideias de Feigenbaum, responsável pelo conceito de TQC (total quality control), corroboravam a concepção
geral de que qualidade não consiste apenas em controle de produção ou em mecanismos de inspeção: ela é,
além disso, uniformidade de produção, visando a satisfação do cliente.
CESPE – EBSERH – Assistente Administrativo – 2018)
As cartas de controle, o princípio de Pareto e o diagrama de Ishikawa constituem ferramentas importantes para
a gestão da qualidade em uma organização.
CESPE – EBSERH – Assistente Administrativo – 2018)
Deming definiu quatorze pontos cruciais para a gestão da qualidade total, sendo possível destacar entre eles o
forte apelo para a inspeção em massa.
CESPE – IFF – Professor Administração – 2018)
Considerando-se os pressupostos da era da qualidade total, os produtos e serviços a serem fornecidos ao cliente
devem ser
a) inspecionados um a um ou aleatoriamente.
b) inspecionados com base em amostras.
c) definidos com base nos interesses do consumidor.
d) observados diretamente pelo fornecedor ou consumidor ao final do processo produtivo.
e) produzidos assegurando-se a garantia da qualidade requerida pelo fornecedor.
CESPE – EMAP – Analista Portuário– 2018)
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Para Deming, a receita de sucesso organizacional baseia-se em quatorze princípios, entre os quais estão a
melhoria contínua dos processos produtivos, o fortalecimento da inspeção em massa para promover a
qualidade, a ênfase no treinamento e nos princípios de liderança e o rompimento de barreiras entre unidades
organizacionais.
CESPE – EMAP – Analista Portuário – 2018)
Feigenbaum deu sua contribuição para a gestão da qualidade ao descrever as características de uma
organização problema, entre elas o fornecimento de produtos ou a prestação de serviços em desacordo com o
anunciado ou requerido e o retrabalho como forma de corrigir o que foi feito errado, a partir das quais foram
criados princípios da qualidade como defeito zero e fazer certo na primeira vez.
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
O envolvimento da alta administração é essencial para o sucesso da gestão da qualidade.
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
Apoia-se no método de William E. Deming o programa de qualidade que emprega propagandas e metas para
exigir dos colaboradores da organização níveis elevados de produtividade e ausência de erros.
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
Nas organizações, o sistema de qualidade é de responsabilidade exclusiva do departamento de qualidade ou
de área a ele correlata.
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
A implantação de um programa de inspeção ao final do processo produtivo é suficiente para que a organização
alcance a qualidade total.
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
O controle estatístico de qualidade assegura a qualidade dos produtos e dos serviços por ele inspecionados.
CESPE – EMAP – Assistente Portuário – 2018)
Apesar de não pertencerem à estrutura organizacional, os fornecedores são fundamentais no processo de
gestão da qualidade de uma organização.
CESPE – FUB – Administrador – 2018)
A preocupação com a qualidade, em sentido amplo, começou com Deming, na década de 1950, com o
desenvolvimento do controle estatístico de processo.
CESPE – FUB – Administrador – 2018)
A atividade de inspeção no controle da qualidade foi formalizada com o surgimento da produção em massa.
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CESPE – FUB – Administrador – 2018)
A partir dos anos 1950, a gestão da qualidade foi deixando de ser uma simples análise do produto ou do serviço
e passando a constituir uma preocupação da empresa como um todo.
CESPE – SEDF – Técnico de Gestão Educacional– 2017)
O entendimento de que qualidade é algo dinâmico, ou seja, fundamentado em referenciais que mudam ao
longo do tempo, é bem aceito entre os teóricos contemporâneos.
CESPE – SEDF – Técnico de Gestão Educacional – 2017)
Segundo os teóricos adeptos da gestão da qualidade total (TQM), essa modalidade de gestão deve,
necessariamente, contar com o desenvolvimento de planejamento estratégico da qualidade.
CESPE – SEDF -Técnico de Gestão Educacional – 2017)
Cunhado por Juran e Gryna, o conceito segundo o qual qualidade é adequação ao uso é amplamente difundido
e bem aceito entre os profissionais da gestão da qualidade.
CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo – 2016)
As cartas de controle, instituídas na gestão da qualidade, destacam-se entre as principais contribuições de
Juran e são utilizadas para mostrar a variação de um processo em determinado período.
CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo – 2016)
Uma das principais ideias e contribuições para a gestão da qualidade é a criação dos departamentos de controle
da qualidade com a atribuição principal de preparar e ajudar a administração do programa de qualidade.
CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo – 2016)
No processo de garantia da qualidade total, é necessário que a auditoria dos sistemas de qualidade englobe,
além do processo produtivo da própria organização, os seus fornecedores de materiais.
CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo – 2016)
A implementação de um departamento de qualidade tem como objetivo básico a ênfase na correção de
defeitos.
FGV - Prefeitura de Salvador - Especialista em Políticas públicas - 2019)
Ao discutir os preparativos para o Carnaval de 2020, o Governo da Bahia decide montar um plano de segurança
com a Polícia Militar para combater os furtos ocorridos durante o evento. No entanto, devido à limitação de
contingente polícia disponível, o plano irá focar apenas as regiões com o maior número de furtos. Assinale a
opção que contém a ferramenta adequada para ser utilizada nessa situação.
a) Ciclo PDCA
b) Diagrama de Pareto
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c) 5W2H
d) Diagrama de Árvore
e) Gráfico de Dispersão
FGV – TCM PA – Auditor do TCM PA – 2008)
Dentre as novas tecnologias de gestão disseminadas na década de 90 do século passado, destacaram-se os
Processos de Qualidade e a Reengenharia. Acerca dessas metodologias de gestão, assinale a afirmativa
ERRADA.
a) Os processos de Qualidade não recomendam processos de Empowerment (empoderamento) nas
organizações, ou seja, aumento das habilidades, capacidades e autoridade dos empregados para tomada de
decisões.
b) Nos processos de Qualidade, diferente do modelo de controle burocrático tradicional, a participação
informal e ampla do trabalhador, incluindo controle de qualidade e desenho de sistemas, é amplamente
incentivado.
c) Nos processos de Qualidade Total, os trabalhadores, e não os gerentes, são os responsáveis pelo alcance dos
padrões elevados de qualidade.
d) A Reengenharia representa uma mudança radical, drástica e fundamental no processo ou organização onde
é aplicada.
e) A Reengenharia representa um completo repensar e reconstruir os processos organizacionais; nesse aspecto,
a Reengenharia difere totalmente dos processos de Desenvolvimento Organizacional e Melhoria Contínua.
FGV – PGE/RO – Administrador – 2015)
Os programas de Gestão da Qualidade Total (TQM) são voltados para o atendimento das necessidades e
expectativas dos clientes, a construção do comprometimento de todos os membros da organização e o
melhoramento contínuo dos processos e produtos da organização. Entre os elementos importantes para a
implantação de programas de TQM estão:
a) o desenvolvimento de parcerias com os fornecedores e o empowerment dos funcionários;
b) a gestão da cadeia de valor e a otimização dos processos produtivos;
c) o envolvimento dos clientes e a inovação nos produtos;
d) a adoção de normas e padrões ISO e de ferramentas de gestão de projetos;
e) o uso de benchmarking e de redes PERT/CPM.
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analisa Legislativo Municipal – 2018)
Após alguns anos de uso, João Paulo, um renomado escritor de romance policial, aproveita a desvalorização do
dólar para comprar um computador novo. Ao chegar na loja, João Paulo informa ao vendedor que não queria
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nada extravagante, apenas um produto que se adequasse às suas necessidades. Considerando o pedido de João
Paulo, é possível perceber que ele está buscando um conceito de qualidade baseado:
a) no usuário;
b) no produto;
c) no valor;
d) na produção;
e) na transcendência.
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
A ISO 9001:2015, em um dos seus itens, busca orientar qual deve ser o papel exercido pela alta direção na
entidade, que é o de:
a) assegurar que as responsabilidades e autoridades para papéis pertinentes sejam atribuídas, comunicadas e
entendidas na organização;
b) isentar-se das responsabilidades relacionadas às questões tácitas e garantir a efetividade dos
macroprocessos operacionais;
c) assumir um papel autocrático, formalizando a criação de um conselho consultivo para orientá-la nas tarefas
que envolvam riscos inerentes;
d) desenvolver um planejamento estratégico buscando envolver todos os colaboradores da organização,
isolando-se de influências externas;
e) aderir a um programa de diretrizes essenciais, permitindo a sobreposição da cultura organizacional sobre as
operações sistêmicas.
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A empresa Carro Jiraia S.A. gerencia a qualidade por meio de um método japonês conhecido por TQC (Controle
da Qualidade Total). Com base no contexto da Carro Jiraia S.A., e à luz do conceito de TQC, uma possível ação
a ser tomada seria:
a) buscar adotar princípios burocráticos, garantindo a racionalidade nos processos e a centralização decisória;
b) estimular o uso de controles corretivos em detrimento dos preventivos, reduzindo, assim, gastos
desnecessários;
c) controlar rigidamente a disseminação de informação na instituição, minimizando o risco de dados
confidenciais serem divulgados indevidamente;
d) promover uma alta rotatividade profissional, assegurando, com isso, a atividade de inovação na empresa;
e) averiguar o feedback dos clientes, fazendo com que orientem a criação e o aprimoramento de produtos.
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Quando um indivíduo se orienta pela abordagem de qualidade baseada no produto para adquirir um celular,
será escolhido:
a) o mais barato;
b) o de melhor custo-benefício;
c) o com o maior número de atributos;
d) o mais caro;
e) o mais vendido.
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
Ao conseguir a certificação ISO 9001, uma organização adquire uma série de benefícios, dentre eles:
a) evidenciação de práticas internacionalmente aceitas e reconhecidas na gestão da qualidade;
b) garantia de dispensa de licitação em contratos governamentais;
c) atribuição de grau de investimento pelas agências de risco;
d) isenção de ISS nos seus serviços;
e) remissão de dívidas relacionadas ao FGTS.
FCC – Prefeitura de Recife – Assistente de Gestão Pública – 2019)
De acordo com os conceitos de excelência predicados pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), bem como
as metodologias e ferramentas por ela disponibilizadas,
a) o denominado pensamento sistêmico constitui um macroprincípio de excelência sustentado pela FNQ, a
partir do qual são construídos os demais fundamentos aplicáveis às entidades patrocinadas pela Fundação.
b) os fundamentos de excelência sustentados pela FQN são revistos periodicamente, ao menos a cada 2 anos,
de forma a manter sua atualidade e aderência ao estágio das organizações patrocinadoras.
c) a aferição do estágio da organização em termos de excelência e de boas práticas de qualidade em gestão
depende de um procedimento de certificação efetuado pela FNQ.
d) os critérios de excelência da Fundação, divididos em subitens, oferecem uma pontuação que permite que as
organizações públicas ou privadas avaliem, elas próprias, seu grau de excelência.
e) apenas entidades credenciadas pela FNQ possuem autorização para implementar, no âmbito de
organizações públicas e privadas, o programa de compliance certificado pela Fundação.
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
Com o início da produção em larga escala, tornou-se necessária a realização de controles de qualidade que
possibilitassem a fabricação de produtos minimamente padronizados.
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O primeiro método utilizado, implementado ainda por Fayol, pioneiro do conceito de “Administração
Científica”, que consistia na verificação de 100% dos produtos, visando averiguar possíveis avarias, era
denominado:
a) auditoria;
b) amostragem total;
c) asseguração;
d) inspeção;
e) consultoria.
FGV – CM Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
Uma empresa familiar de prestação de serviços domésticos identifica como seus potenciais clientes casais que
trabalham fora.
Considerando que essa organização utiliza a trilogia Juran como ferramenta de gerenciamento de qualidade, é
correto afirmar que a ação realizada aconteceu na etapa de:
a) melhora da qualidade;
b) controle da qualidade;
c) organização da qualidade;
d) coordenação da qualidade;
e) planejamento da qualidade.
FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo Municipal – 2018)
William Deming, apesar de americano, é considerado no Japão um dos especialistas mais importantes para a
reconstrução da indústria no país após a Segunda Guerra Mundial. Ao longo de seus trabalhos, ele compilou a
sua experiência no tema em 14 diretrizes que seriam fundamentais para garantir a qualidade de qualquer
empresa, que se tornaram conhecidas como os “14 pontos de Deming”.
Com base nos 14 pontos de Deming, no que tange aos relacionamentos, seria adequado que as organizações:
a) tivessem uma separação marcada de funções, para que não houvesse um conflito de interesses;
b) apresentassem alta verticalidade nas hierarquias, garantindo a ordem na cultura organizacional;
c) desenvolvessem uma metodologia top-down, permitindo maior liberdade decisória dos funcionários;
d) considerassem a entidade como um organismo isolado do resto da sociedade, evitando influências externas
incoerentes com o planejamento;
e) reduzissem barreiras entre os departamentos, promovendo uma maior possibilidade de trabalho em equipe
entre as áreas.
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FCC – DETRAN MA – Assistente de Trânsito – 2018)
Entre os fundamentos de excelência considerados pela Fundação Nacional de Qualidade − FNQ se insere:
a) planejamento estratégico: com o estabelecimento de metas e indicadores para orientarem a atuação da
organização.
b) downsizing: enxugamento, com redução de posições e redundâncias, visando a evitar o retrabalho e
aumentar a produtividade.
c) reengenharia: que corresponde ao conceito de “folha em branco”, a partir do qual novos paradigmas podem
ser estabelecidos.
d) adaptabilidade: flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil, frente a novas demandas das partes
interessadas e alterações no contexto.
e) accountability: dever de responder por uma responsabilidade outorgada, prestando contas à sociedade.
FCC – TRT-6ª Região – Analista Judiciário– 2018)
A excelência nos serviços públicos está atrelada às melhorias acumuladas no processo de modernização e
voltada ao atingimento do grau ótimo de prestação dos serviços públicos ao cidadão. O conceito de qualidade
na Administração pública reflete essa busca, com a utilização de ferramentas e metodologias, como o modelo
de excelência desenvolvido pela Fundação Nacional de Qualidade (FNQ),
a) que permite às organizações avaliarem o grau de excelência atingido, a partir da utilização de um sistema de
pontuação apresentado com base nos critérios de excelência da Fundação.
b) que apenas pode ser aplicado a entidades integrantes da Administração que se submetam ao regime jurídico
de direito privado, como as sociedades de economia mista.
c) que quando aplicado no setor público, necessita de diagnóstico prévio para identificar os critérios e
fundamentos aderentes ao órgão e entidade, com o desenvolvimento de uma matriz específica.
d) que propicia às entidades da Administração pública e aos servidores o acesso a treinamentos e serviços,
porém não à avaliação propriamente dita, que é voltada apenas ao setor privado.
e) que embora não aplicável ao setor público, pode servir de parâmetro para o desenvolvimento de modelos
próprios de excelência, os quais, por seu turno, podem concorrer à premiação promovida pela Fundação.
FCC – TRT 24ª Região – Analista Judiciário – 2017)
Suponha que determinada entidade integrante da Administração pública pretenda medir seu grau de
excelência utilizando os conceitos, ferramentas e metodologias preconizados pela Fundação Nacional de
Qualidade − FNQ. Tal pretensão afigura-se
a) viável apenas em se tratando de entidade sujeita ao regime jurídico privado, tais como empresas públicas e
sociedades de economia mista.
b) inviável, em face da colidência com os princípios constitucionais que regem a Administração pública.
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c) cabível, eis que o modelo da FNQ contempla adaptação para a gestão pública, com conteúdos específicos
para cada critério.
d) de difícil consecução, haja vista a não aderência dos fundamentos preconizados pela FNQ ao “estado da arte”
na Administração pública.
e) cabível apenas para fins de premiação, em caráter honorífico, para gestores públicos de destaque, não se
aplicando para fins de avaliação da organização.
FCC – TST – Analista Judiciário – 2017)
Um dos mais conhecidos modelos de gestão de qualidade, que, com as adaptações correspondentes, vem
sendo aplicado na busca de excelência no âmbito da Administração pública é o preconizado pela Fundação
Nacional de Qualidade − FNQ, segundo o qual
a) são apresentados fundamentos e critérios de excelência, divididos em subitens, aos quais são atribuídas
pontuações que permitem identificar o grau de excelência da organização, inclusive, mas não necessariamente,
para atribuição de premiação.
b) cada organização define os próprios critérios de excelência, partindo dos fundamentos de excelência da
FNQ, a fim de atingir os objetivos almejados e metas estabelecidas.
c) cada organização pode ser avaliada de acordo com seu grau de maturidade em qualidade, tendo como
referencial os modelos de gestão aplicados pela FNQ e respectivas metas individualizadas.
d) cabe às organizações a definição dos seus fundamentos de excelência, a partir dos critérios preconizados
pela FNQ, mas apenas a Fundação é apta para fazer a avaliação para tal finalidade.
e) a FNQ define, a cada biênio, os fundamentos, critérios e pontuação para aferição do grau de excelência das
organizações cadastradas, para fins de certificação de qualidade e atribuição de premiações.
FCC – TRF 3ª Região – Analista Judiciário – 2016)
O modelo de excelência em gestão preconizado pela Fundação Nacional de Qualidade − FNQ consiste na
representação de um sistema gerencial constituído por diversos fundamentos e critérios, que orientam a
adoção de práticas de gestão nas organizações públicas e privadas, com a finalidade de levar as organizações
brasileiras a padrões de desempenho reconhecidos pela sociedade e à excelência em gestão. São exemplos
desses fundamentos e critérios, respectivamente:
a) resultados e visão de futuro.
b) sociedade e aprendizado organizacional.
c) clientes e pensamento sistêmico.
d) geração de valor e processos.
e) eficiência e transparência.
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FCC – TRT 19ª Região – Analista Judiciário – 2014)
A excelência corresponde a uma visão existente na Administração pública, segundo a qual ao se utilizar as
ferramentas e técnicas da qualidade, para promover melhorias contínuas relacionadas aos serviços oferecidos
ao cidadão, se estará caminhando rumo à excelência, que significa o grau ótimo dos serviços prestados. O
modelo de excelência em gestão da Fundação Nacional da Qualidade − FNQ consiste na representação de um
sistema gerencial constituído, dentre outros, por
a) Pensamento sistêmico: entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de
uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.
b) Caráter racional e divisão do trabalho: divisão do trabalho horizontal, feita de forma lógica; cada componente
tem atuação restrita às tarefas vinculadas ao seu cargo, que, por sua vez, se encontram descritas de forma clara,
precisa e exaustiva.
c) Hierarquia da autoridade: a estrutura é vertical, com diversos níveis hierárquicos, que seguem uma escada e
obedecem à unidade de comando.
d) Previsibilidade de funcionamento: normas e regulamentos escritos preveem antecipadamente as possíveis
ocorrências e padronizam a execução das atividades, assegurando a completa previsibilidade de
comportamento de seus membros.
e) Gerenciamento do tempo: compreende a definição da sequência das atividades, estimativa de recursos e do
tempo de cada atividade, e a elaboração e controle do cronograma.
FCC – TRT 15ª Região – Técnico Judiciário – 2013)
O modelo de excelência em gestão pública, adaptado do modelo da FNQ − Fundação Nacional da Qualidade,
a) promove o enxugamento organizacional e transfere as operações não essenciais para terceiros.
b) é um processo de top-down (de cima para baixo), que significa abandonar os processos existentes e começar
do zero.
c) encontra-se alicerçado no binômio: princípios constitucionais da administração pública e fundamentos
próprios da gestão de excelência contemporânea.
d) pressupõe a celebração de contratos de gestão, para o estabelecimento de metas e indicadores de
desempenho.
e) possui, como fase inicial, a identificação das forças e fraquezas da instituição e, como objetivo final, o
estabelecimento de oportunidades e desafios.
CESPE – TCE/PE – Analista de Gestão (Administração)– 2017)
O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta utilizada para identificar relações de causa e efeito apenas em
processos administrativos.
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CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo – 2016)
O diagrama de Ishikawa tem a finalidade de listar todas as atividades de um processo e apresentar uma
sequência lógica do que é realizado em cada uma das etapas.
CESPE – FUB – Administrador – 2015)
A ferramenta a ser utilizada para diagnosticar as causas de insatisfação das diversas categorias pesquisadas é
o diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama Espinha de Peixe.
CESPE – FUB – Administrador – 2015)
Caso deseje identificar as subcategorias com maiores índices de insatisfação para, posteriormente, priorizar
suas ações corretivas apenas nas subcategorias mais relevantes, a instituição deverá utilizar o diagrama, ou
método de análise, de Pareto.
CESPE – MPOG – Analista Técnico Administrativo - 2015)
Tendo em vista que há diversos tipos de fluxogramas passíveis de utilização nas organizações, o gerente deve
escolher o modelo de fluxograma que melhor se adapte a sua forma de conduzir e que, também, seja mais
adequado ao processo em estudo.
CESPE – MPOG –Técnico de Nível Superior – 2015)
Não se recomenda a utilização de benchmarking para a identificação de possíveis melhorias em um processo
devido às especificidades de cada negócio.
CESPE – TRE GO – Analista Judiciário – 2015)
Caso se pretenda conhecer a variação existente em um processo, deve-se utilizar um histograma, que, de forma
rápida e por meio de amostra, possibilita conhecer a população.
CESPE – TRE RS – Técnico Judiciário – 2015)
O benchmarking
a) tem como objetivos garantir a qualidade e aumentar a produtividade.
b) é uma das formas mais rápidas, baratas e úteis de se obter inspiração para melhorar a qualidade em serviços.
c) é, em geral, utilizado na priorização de problemas e na análise de riscos.
d) possibilita agrupar causas por categorias e semelhanças, previamente estabelecidas ou percebidas durante
o processo de classificação.
e) é uma ferramenta de representação das possíveis causas que levam a determinado efeito.
CESPE – ICMBIO – Técnico Administrativo – 2014)
Em um fluxograma, o símbolo ◊ representa uma operação de arquivamento.
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CESPE – ICMBIO – Técnico Administrativo – 2014)
O mapeamento de processos por meio de fluxogramas é adequado para representar macroprocessos, mas não
se aplica à representação de atividades.
CESPE – ICMBIO – Técnico Administrativo – 2014)
O diagrama de Pareto é uma ferramenta que permite classificar e priorizar oportunidades de melhoria; facilita
a tomada de decisão por parte dos gestores.
CESPE – MEC – Analista de Política Regulatória -2014)
O benchmarking é uma alternativa contraindicada para melhoria de processos, visto que proporciona cortes
drásticos e paliativos que não atingem a raiz dos problemas organizacionais.
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
O diagrama de causa e efeito é usado quando há um grande número de problemas e recursos limitados para
resolvê-los. Esse diagrama busca eliminar as poucas causas que determinam muitas perdas, com o objetivo
maior de diminuir substancialmente o desperdício.
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
O roteiro de entrevistas é um instrumento útil para coletar dados que subsidiem a construção de um
fluxograma, pois possibilita que o analista conheça cada passo da rotina de forma detalhada.
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
Os fluxogramas são gráficos de processamento úteis para implantar, revisar ou analisar um sistema e planejar
rotinas de trabalho.
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
Caso se necessite utilizar uma ferramenta de gestão da qualidade para avaliar se o comportamento de um
processo em termos de variável é previsível deverá ser utilizado o gráfico de controle.
CESPE - TC DF - Analista de Administração Pública - 2014)
Caso se pretenda descrever graficamente os itens responsáveis pela maior parcela dos problemas no âmbito
da recepção de um órgão público, poderá ser utilizada a ferramenta de gestão da qualidade denominada
diagrama de Pareto.
CESPE - TC DF - Analista de Administração Pública - 2014)
O fluxograma sintético é utilizado para detalhar um processo e fornecer informações a respeito de títulos de
cargos e unidades.
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
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Kaoru Ishikawa, enfatizando que apenas poucos itens geram os maiores resultados, contribui para a criação da
ferramenta denominada diagrama de dispersão, que pode ser utilizada para avaliar o quanto uma organização
pretende organizar seus estoques com qualidade.
CESPE - TC DF - Analista de Administração Pública - 2014)
Em um fluxograma, o losango é um símbolo que indica a possibilidade de desvios para outros pontos do
programa.
CESPE – MPU – Analista de Gestão Pública – 2013)
O fluxograma é a técnica de representação gráfica utilizada para representar as operações da organização, suas
unidades e as distâncias entre essas unidades ou entre pessoas e equipamentos.
CESPE - MPU - Analista de Gestão Pública - 2013)
A utilização do princípio de Pareto pode fornecer ao analista organizacional subsídios para o desenvolvimento
das atividades mais demandadas pelos cidadãos, as quais são, geralmente, poucas se se consideram todas as
atividades desenvolvidas pela organização.
CESPE - MPU - Analista de Gestão Pública - 2013)
No diagrama GUT, o aspecto tendência refere-se ao tempo para a eclosão dos danos ou resultados indesejáveis
em caso de não atuação sobre os custos elevados envolvidos no funcionamento da organização.
CESPE - MPU - Analista de Gestão Pública - 2013)
No diagrama GUT, o aspecto gravidade dos problemas é o mais relevante entre os aspectos analisados. A
primazia desse aspecto apresenta a vantagem de permitir que se dê prioridade ao problema que deve ser
solucionado primeiro.
CESPE – MS – Administrador – 2013)
Na técnica de benchmarking, utilizada como forma de identificar e ganhar vantagem competitiva, a
organização compara o seu desempenho com o de outras, concorrentes ou não, do mesmo ramo de negócios
ou de outros ramos, que façam algo de maneira particularmente bem feita.
CESPE – SERPRO – Analista Gestão Empresarial – 2013)
A análise dos fluxogramas permite que se verifiquem a eficiência e eficácia dos processos administrativos.
CESPE – TELEBRÁS – Técnico em Gestão de Telecomunicações – 2013)
O fluxograma é empregado para representar um processo de maneira esquemática.
CESPE – TRT – 10ª Região - Analista Judiciário – 2013)
O diagrama de Ishikawa é recomendado para avaliar os principais aspectos e recursos valiosos que permitirão
que os processos e projetos possam ter sucesso quando colocados em prática nas organizações.
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CESPE - UNIPAMPA – Administrador – 2013)
Considere que um administrador pretenda identificar, entre as diversas reclamações dos alunos de uma
universidade, as mais frequentes, com o intuito de ordenar os problemas e possibilitar a centralização de
esforços sobre os problemas mais relevantes. Nessa situação, uma das ferramentas que o administrador poderá
empregar é o diagrama de Pareto.
CESPE – TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2008)
Segundo o princípio de Pareto, metade das causas triviais responde pela outra metade dos resultados
significativos.
CESPE – TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2008)
A ferramenta de análise e melhoria de processos denominada 5W2H é utilizada na identificação das causas dos
problemas existentes em um processo.
FGV – IBGE – Analista área Planejamento e Gestão – 2016)
A utilização da técnica de fluxograma implica conhecer um conjunto de símbolos que representam as etapas
do processo, as pessoas ou os setores envolvidos, a sequência das operações e a circulação dos dados e dos
documentos, conforme figura a seguir
O losango na figura apresentada significa:
a) decisão
b) entrada
c) limites;
d) operação;
e) sentido do fluxo
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FGV – IBGE – Analista de Planejamento e Gestão/2016)
Na adoção de programas de qualidade, pode-se fazer uso de um conjunto de ferramentas cuja técnica de
utilização precisa ser dominada pelos gestores. Há uma técnica em que é necessário, dentre outros pontos:
- focalizar causas do problema que são difíceis de identificar;
- enfatizar a quantidade, e não a qualidade das ideias;
- apresentar ideias como surgem na cabeça, sem rodeios, elaborações ou maiores considerações.
Trata-se da técnica de:
a) 5W2H;
b) Brainstorming;
c) Gráfico de Gantt;
d) Lista de Verificação Simples;
e) PDCA.
FGV – TJ/BA – Analista Judiciário – 2015)
Um método utilizado para avaliar a qualidade do serviço ou de um produto de informação, disseminado no
serviço de referência é o benchmarking, que consiste em:
a) orientar o serviço de referência para o usuário, considerando critérios de qualidade quanto à recepção,
orientação ou pesquisa de informação;
b) distinguir duas dimensões de qualidade, apoiadas no melhoramento contínuo dos serviços e na
responsabilidade dos envolvidos;
c) aperfeiçoar a gestão da informação, simplificando processos de trabalho, valorizando a satisfação dos
usuários e evidenciando os objetivos a serem atingidos;
d) comparar, sistematicamente, o desempenho de um serviço com o desempenho mais eficiente de outro
serviço, elevando, cada vez mais, os critérios de avaliação;
e) elaborar ou pesquisar um produto ou um serviço conforme as expectativas do usuário (princípio da qualidade
ideal), reduzindo os recursos empregados.
FGV – TJ/AM – Analista Judiciário – 2013)
Dentre as principais ferramentas utilizadas para identificar os problemas prioritários de um processo, está a de
relação 20/80, isto é, 20% das causas explicam 80% dos problemas. Ela é denominada
a) Matriz 5W2Hs.
b) Ciclo PDCA.
c) Diagrama de Ishikawa.
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d) Matriz GUT.
e) Diagrama de Pareto.
FGV – CAERN – Administrador – 2010)
Após analisar diversas ferramentas da qualidade, uma determinada empresa optou por uma ferramenta que
possui as seguintes características: i) liberação da criatividade; ii) ausência de julgamento prévio; iii) registro
das ideias; iv) capacidade de síntese; e v) ausência de hierarquia durante o processo. A ferramenta que possui
as características apresentadas é
a) Matriz GUT.
b) Brainstorming.
c) 5W2H.
d) Análise PDPC.
e) Gráfico de Pareto.
FGV – CAERN – Administrador – 2010)
O fluxograma é um tipo de diagrama e pode ser entendido como uma representação esquemática de um
processo, muitas vezes feita por meio de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de
informações entre os elementos que o compõem. Pode-se entendê-lo, na prática, como a documentação dos
passos necessários para a execução de um processo qualquer. É uma das sete ferramentas da qualidade, muito
utilizada em fábricas e indústrias para a organização de produtos e processos. Por intermédio do fluxograma,
é possível identificar os seguintes aspectos de um fluxo:
- quais operações são realizadas;
- onde são realizadas;
- quem as executa;
- quais as entradas e saídas;
- qual o fluxo das informações;
- quais os recursos empregados no processo;
- quais os custos parciais e totais;
- qual o volume de trabalho;
- qual o tempo de execução.
Nesse sentido, NÃO é vantagem de sua utilização
a) descrever qualquer tipo de processo, mesmo os mais complexos.
b) permitir visão ampla de todo o processo que está sendo estudado.
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c) descrever o funcionamento de todos os componentes do processo.
d) permitir fácil atualização.
e) permitir a dupla interpretação, graças à padronização dos símbolos utilizados.
FGV – DETRAN – Assessor Técnico Administrativo – 2010)
Assinale a ferramenta da gestão qualidade correspondente à representação visual da dispersão de dados
variáveis:
a) Diagrama de Pareto.
b) Gráfico de controle.
c) Histograma.
d) Gráfico de Ishikawa.
e) Folha de verificação.
COMENTÁRIO:
A ferramenta que faz a representação visual da distribuição de frequência dos dados (dispersão de dados) é o
histograma.
83. Gabarito: C
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Gabarito
1- Errado
2- Certo
3- Certo
4- Certo
5- Certo
6- Errado
7- C
8- Errado
9- Errado
10- Certo
11- Errado
12- Errado
13- Errado
14- Errado
15- Certo
16- Errado
17- Certo
18- Certo
19- Certo
20- Certo
21- Certo
22- Errado
23- Certo
24- Certo
25- Errado
26- B
27- A
28- A
29- A
30- A
31- E
32- C
33- A
34- D
35- D
36- E
37- E
38- D
39- A
40- C
41- A
42- D
43- A
44- C
45- Errado
46- Errado
47- Certo
48- Certo
49- Certo
50- Errado
51- Certo
52- B
53- Errado
54- Errado
55- Certo
56- Errado
57- Errado
58- Certo
59- Certo
60- Certo
61- Certo
62- Errado
63- Errado
64- Certo
65- Errado
66- Certo
67- Errado
68- Errado
69- Certo
70- Certo
71- Certo
72- Errado
73- Certo
74- Errado
75- Errado
76- A
77- A
78- D
79- E
80- B
81- E
82- C
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Resumo direcionado
Conceito de Qualidade
Maximiano (2015), um autor muito prestigiado pelas bancas organizadoras, traz as seguintes definições de
qualidade:
Excelência
Excelência é a característica que distingue algum produto, serviço, pessoa, grupo,
lugar (ou qualquer outra coisa) pela superioridade em relação aos semelhantes. A
excelência é absoluta: é o ideal mais elevado
Especificações
Segundo a perspectiva dos especialistas, qualidade significa o conjunto das
características de um produto ou serviço. As características são chamadas
especificações e descrevem o produto ou serviço em termos de sua utilidade,
desempenho ou atributos.
Conformidade
Um produto ou serviço tem qualidade de aceitação quando está de acordo com as
especificações planejadas. Quando o produto não está de acordo com as
especificações, diz-se que não tem conformidade. Não conformidade significa falta
de qualidade.
Um produto ou serviço que atende sistematicamente as especificações planejadas
tem regularidade ou confiabilidade.
Adequação ao uso
Adequação ao uso é uma ideia que engloba as definições anteriores e tem dois
significados: qualidade de projeto e ausência de deficiências (ou ausência de
defeitos).
Qualidade de projeto. A qualidade de projeto compreende as características do
produto que atendem as necessidades ou interesses do cliente. Quanto mais o
produto for capaz de cumprir a finalidade para a qual o cliente pretende utilizá-lo,
mais elevada (ou adequada) é a qualidade do projeto.
Ausência de deficiências. As deficiências nos produtos e serviços compreendem as
falhas no cumprimento das especificações
Podemos associar as definições propostas por Maximiano às abordagens de qualidade propostas por Garvin
(1987). As abordagens de Garvin são espécies de critérios que podemos adotar para criar os diferentes conceitos
de qualidade. Fazendo essas associações:
▪ Quando eu interpreto qualidade enquanto excelência, adoto uma abordagem transcendental.
▪ Quando eu interpreto qualidade enquanto especificações, adoto uma abordagem baseada em
produto.
▪ Quando eu interpreto qualidade enquanto conformidade, adoto uma abordagem baseada na
produção.
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▪ Quando eu interpreto qualidade enquanto adequação ao uso, adoto uma abordagem baseada no
usuário.
Princípios de Deming
Nº. Princípios de Deming
1 Crie constância de propósitos em torno da melhoria de produtos e serviços, buscando tornar-se competitivo, manter-se no negócio e gerar empregos.
2 Adote uma nova filosofia. Estamos em uma nova era econômica. Gerentes ocidentais precisam
assumir o desafio, aprender suas responsabilidades e liderar o processo de mudança
3 Acabe com a dependência da inspeção como forma de atingir a qualidade. Elimine a
necessidade de inspeção em massa, construindo a qualidade do produto em primeiro lugar.
4
Elimine a prática de priorizar negócios com base no preço. Pense em minimizar o custo total.
Caminhe no sentido de um único fornecedor para cada item e estabeleça um relacionamento
de longo prazo, baseado na lealdade e na confiança
5 Melhore constantemente o sistema de produção e de serviços, aprimorando a qualidade e a
produtividade, e assim sempre diminuindo os custos
6 Estabeleça o treinamento no trabalho (on the job).
7 Estabeleça a liderança (veja ponto 12). O objetivo da supervisão deve ser ajudar trabalhadores
e máquinas a fazer o trabalho melhor.
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8 Elimine o medo, assim todos podem trabalhar efetivamente para a organização.
9 Quebre as barreiras entre os departamentos. Pessoal de pesquisa, projeto, vendas e produção
devem trabalhar juntos, como uma equipe
10
Elimine os slogans, exortações e metas para a força de trabalho, tais como defeito zero (zero
defects) e novos níveis de produtividade. Tais exortações apenas criam um ambiente de
adversidade, pois as causas da baixa qualidade e produtividade pertencem ao sistema, indo
além do poder da força de trabalho:
Elimine as quotas de trabalho no chão-de-fábrica. Substitua por liderança
Elimine gerenciamentos por objetivos. Elimine por números e metas numéricas. Substitua
por liderança.
11 Remova barreiras que impedem os trabalhadores de sentirem orgulho de seu trabalho.
12 Remova barreiras que impedem os gerentes e engenheiros de sentirem orgulho de seu
trabalho. Isso significa abolir os índices anuais ou de mérito por objetivos.
13 Institua um vigoroso programa de educação e automelhoria
14 Envolva todos da organização na tarefa de alcançar a transformação. A transformação é tarefa
de todos.
Ferramentas da Qualidade
Folha de verificação é uma ferramenta da qualidade que tem por objetivo identificar a intensidade de um
problema.
Gráfico de dispersão é utilizado para identificar se existe correlação entre duas variáveis. Correlação significa,
basicamente, que uma mudança em uma variável gera uma mudança previsível em outra variável.
Estratificação consiste na divisão de um grupo em diversos subgrupos com base em características peculiares
de cada subgrupo
Histograma é uma ferramenta apresentada sob a forma de um gráfico de barra muito utilizada caso se
pretenda conhecer a variação existente em um processo.
Diagrama de Pareto é uma ferramenta que permite classificar e priorizar uma variável seguindo a Regra 80/20.
Segundo essa regra 80% das consequências de um fenômeno provêm de 20% de causas.
Cartas de Controle são ferramentas utilizadas para demonstrar as variabilidades ocorridas nos processos de
forma que seja possível visualizar como está sendo a execução e implantar medidas corretivas se necessário.
5W2H trata-se de uma metodologia que é utilizada para construir planos de ação. Segundo essa metodologias
a estrutura básica de um plano de ação é composta pelos seguintes elementos: What (O que), Who (Quem),
When (Quando), Where (Onde), How (Como) e How Much (Custos).
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Benchmarking é um método para comparar desempenho de algum processo, prática de gestão ou produto da
organização com o de um processo, prática ou produto similar, que esteja sendo executado de maneira mais
eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, entender as razões do desempenho superior, adaptar à
realidade da organização e implementar melhorias significativas.
5’ s é uma filosofia que surgiu dentro do movimento da qualidade no Japão na década de 1950. Segundo essa
filosofia a qualidade seria um ciclo composto por 5 palavras em japonês: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e
Shitsuke.
Ciclo PDCA propõe-se um ciclo composto por quatro partes integradas, quais sejam: planejamento (Plan),
Execução (Do), Verificação (Check) e Ação Corretiva (Action). A finalidade básica do ciclo PDCA é promover
melhorias contínuas nos processos de trabalho.
Fluxograma é uma representação gráfica por meio de símbolos das sequências (passo a passo) de atividades
que compõem um processo.
Matriz GUT é uma ferramenta muito simples que, assim como o Diagrama de Pareto, serve para priorizar
problemas. Nessa ferramenta utilizam-se três critérios para quantificar os problemas: Gravidade (G), Urgência
(U) e Tendência (T).
Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta utilizada para identificar as causas de determinado problema a partir
das suas origens
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Leituras complementares
ATENÇÃO!!! As leituras complementares representam uma rodada de aprofundamento e revisão. Você só deve se
preocupar com as leituras complementares caso tenha vencido todo o conteúdo do corpo de todas as aulas. Tudo que é
realmente importante para sua aprovação será abordado na parte “regular” das aulas.
Repito: as leituras complementares são uma rodada de aprofundamento e revisão do conteúdo e só devem ser utilizadas
caso tenha vencido todo o conteúdo do edital e ainda tenha tempo disponível até a data da prova.
Nas leituras complementares sobre as ferramentas da qualidade, o CESPE/CEBRASPE já exigiu o
conhecimento de duas ferramentas pouco usuais: diagrama de afinidade e diagrama de árvore.Vamos
aprender os aspectos básicos sobre essas duas ferramentas.
Diagrama de afinidade
O diagrama de afinidades agrupa ideias semelhantes relacionadas a um tema. Pretende-se com esse processo
eliminar redundâncias e identificar lacunas no processo por meio do levantamento de ideias e melhor
compreensão do fenômeno.
A construção desse diagrama segue o mesmo processo básico de brainstorming para levantamento de ideias.
Pode-se partir de alguns temas predefinidos; por exemplo, levantamento de problemas relacionados à área de
vendas. No entanto, a maior utilidade é forçar a equipe a identificar semelhanças entre fatores e com isso
formar agrupamentos de fatores.
Diagrama de árvore
O diagrama de árvore é uma ferramenta que realiza um detalhamento ou desdobramento de uma ação ou
atributo em níveis hierárquicos. É utilizado para desdobrar os requisitos de um produto ou objetivos de
desempenho por diferentes áreas de uma empresa a partir de um objetivo geral de melhoria.
Observe o exemplo abaixo:
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Fonte: Carpinetti (2016)
Vejamos a questão que o conhecimento sobre esses dois diagramas foi cobrado:
CESPE – TC DF – Analista de Administração Pública – 2014)
O diagrama de afinidade e o diagrama de árvore são algumas das ferramentas para dados numéricos que
auxiliam os projetos e as atividades de melhoria da qualidade.
COMENTÁRIO:
O Diagrama de afinidade e diagrama de árvore não utilizam dados numéricos. São ferramentas que realizam
uma agrupamento (diagrama de afinidade) ou uma decomposição (diagrama de árvore) de temas e conceitos.
84. Gabarito: ERRADO
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Referências
BRITTO, Eduardo. Qualidade Total. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas, 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2016.
CARVALHO, Marly Monteiro de Carvalho. Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro: Elservier, 2012.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração, 3ª edição. São
Paulo: Manole, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações, 4ª edição.
Barueri: Manoele,2014.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Fundamentos da Administração: introdução à teoria geral e aos processo da
administração, 3ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2015.