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Administração Financeira e Orçamentária Prof. Evandro França www.masterjuris.com.br

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Page 1: Administração Financeira e Orçamentária€¦ · precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de

Administração Financeira

e Orçamentária

Prof. Evandro França

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Adiantamento (Suprimento de Fundos):Art. 68, lei 4320:”Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.”

Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, o suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os estágios da despesa orçamentária: fixação, empenho, liquidação e pagamento.

Arts. 68 e 69, lei 4320:“Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre

precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.”

“Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos.” (Servidores impedidos de serem supridos)

Decreto 93.872/86:a) O suprimento de fundos deve ser utilizado nos seguintes casos: I. para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento. II. quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; eIII. para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limiteestabelecido em ato normativo próprio.

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b) Não se concederá suprimento de fundos: (Servidores impedidos de serem supridos – Rol ampliado em relação à Lei 4320/64)

I. a responsável por dois suprimentos; (Lei 4.320/64)II. a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outroservidor;III. a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; eIV. a servidor declarado em alcance. (Lei 4320/64)c) As despesas com suprimento de fundos serão efetivadas por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF.d) É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimentos de fundos.e) Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa dos saldos em seu poder em 31 de dezembro,para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados osprazos assinalados pelo ordenador da despesa.f) A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte.

“Art . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre

precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei nº 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei nº 200/67, § 3º do art. 74):I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento; (Redação dada pelo Decreto nº 6.370, de 2008)Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; eIII - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.§ 1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.

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§ 2º O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das penalidades cabíveis (Decreto-lei nº 200/67, parágrafo único do art. 81 e § 3º do art. 80).”§ 3º Não se concederá suprimento de fundos:a) a responsável por dois suprimentos;b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; ed) a servidor declarado em alcance.§ 4º Os valores limites para concessão de suprimento de fundos, bem como o limite máximo para despesas de pequeno vulto de que trata este artigo, serão fixados em portaria do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pelo Decreto nº 1.672, de 1995)§ 5o As despesas com suprimento de fundos serão efetivadas por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF. (Incluído pelo Decreto nº 6.370, de 2008)§ 6o É vedada a utilização do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas: (Incluído pelo Decreto nº 6.370, de 2008)I - de que trata o art. 47; e (Incluído pelo Decreto nº 6.370, de 2008)II - decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a trinta por cento do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento de fundos. (Incluído pelo Decreto nº 6.370, de 2008)III - decorrentes de situações específicas da Agência Reguladora, nos termos do autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a trinta por cento do total da despesa anual da Agência efetuada com suprimento de fundos. (Incluído pelo Decreto nº 6.901, de 2009)

Art. 45-A. É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimentos de fundos. (Incluído pelo Decreto nº 6.370, de 2008)

Art . 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa dos saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa (Decreto-lei nº 200/67, art. 83).Parágrafo único. A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte.

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Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, do Ministério das Relações Exteriores, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. (“Caput” do artigo com redação dada pelo Decreto nº 7.372, de 26/11/2010)Parágrafo único. A concessão e aplicação de suprimento de fundos de que trata o caput restringe-se: (Parágrafo único acrescido pelo Decreto nº 3.639, de 23/10/2000, com redação dada pelo Decreto nº 7.372, de 26/11/2010)I - com relação ao Ministério da Saúde: a atender às especificidades decorrentes da assistência à saúde indígena; (Inciso acrescido pelo Decreto nº 7.372, de 26/11/2010)II - com relação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: a atender às especificidades dos adidos agrícolas em missões diplomáticas no exterior; e (Inciso acrescido pelo Decreto nº 7.372, de 26/11/2010)III - com relação ao Ministério das Relações Exteriores: a atender às especificidades das repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior. (Inciso acrescido pelo Decreto nº 7.372, de 26/11/2010)Decreto nº 7.372, de 26/11/2010)”

Restos a Pagar:Art. 36,Lei 4320: “Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se asprocessadas das não processadas. Parágrafo único. Os empenhos que correm à conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.”- Os restos a pagar são apurados ao fim do exercício(31/12), através da diferença entre a despesa empenhada e a despesa paga. Tal diferença se constituirá em uma dívida flutuante do Governo, que deverá, em regra, ser paga no exercício seguinte.1) Restos a pagar processados: são aquelas despesas que percorreram, até 31/12, os estágios de empenho e liquidação, restando pendente

o estágio do pagamento.2) Restos a pagar não-processados: são aquelas despesas que percorreram, até 31/12, apenas o estágio do empenho, restando pendentes

os estágio da liquidação e do pagamento.

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Decreto 93.872/86:

“Art. 67, § 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.”

“Art . 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:

I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento daobrigação assumida pelo credor;III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;

IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.”(OBS: a regra geral é anular os empenhos não liquidados até 31/12, salvo as exceções listadas nos incisos I a IV, acima listados, que serão inscritos como restos apagar não-processados).

Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância dascondições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da despesa. (Redação dada pelo Decreto nº 7.654, de 2011)§ 1o A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo ordenador de despesas. (Incluído peloDecreto nº 7.654, de 2011)§ 2o Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente aode sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3o. (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011)§ 3o Permanecem válidos, após a data estabelecida no § 2o, os restos a pagar não processados que: (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011)I - refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito Federal eMunicípios, com execução iniciada até a data prevista no § 2o; ou (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011)II - sejam relativos às despesas: (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011)a) do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC; (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011)b) do Ministério da Saúde; ou (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011)c) do Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino.

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Art . 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores.

Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art. 178, § 10, VI).

OBS: O cancelamento de Restos a Pagar gera uma redução no Passivo Financeiro (obrigações de curto prazo).”

LC 101/2000 (LRF): “Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação

de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.”

Despesa de Exercícios Anteriores:A STN esclarece que Despesa de Exercícios Anteriores são despesas fixadas no orçamento vigente decorrentes de

compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se confundem com restosa pagar, tendo em vista que sequer foram empenhadas ou, se foram empenhados, tiveram seus empenhos anulados oucancelados.

Art. 37, Lei 4320: “Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para

atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após oencerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida,

sempre que possível, a ordem cronológica.”OBS: O impacto orçamentário-financeiro da Despesa de Exercícios Anteriores se dá no exercício atual (corrente) e não noexercício da ocorrência do fato gerador da despesa.

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1) As despesas que não se tenham processado na época própria: são aquelas cujo empenho tenha sido considerado

insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenhacumprido sua obrigação.

2) Os restos a pagar com prescrição interrompida: são as despesas cuja inscrição como restos a pagar tenha sidocancelada, mas ainda vigente o direito do credor.

3) Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício: são aqueles cuja obrigação de pagamento foicriada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

Decreto 93872/86:“Art. 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação

destinada a despesas de exercícios anteriores.

Art. 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art. 178, § 10, VI). “

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Questões de Concursos:1) (CESPE/UNB/CAPES) O suprimento de fundos, destinado à realização de despesas que não possam subordinar-se aoprocesso normal de aplicação, necessita de prévio empenho na dotação própria.

2) (CESPE/UNB/PEFOCE) O impacto orçamentário das despesas de exercícios anteriores ocorrerá na conta da dotaçãoorçamentária do exercício financeiro em que ocorrer o fato gerador.

3) (CESPE/UNB/DPF) Ao fornecedor que deseje ver inscrito em restos a pagar os valores devidos pela administração pública nacondição de despesa já processada será suficiente provar que foi realizado o pertinente empenho da despesa.

4) A despesa orçamentária pertencerá ao exercício em for:a) Fixada; b) Empenhada; c) Solicitada; d) Lançada; e) Inscrita em Restos a Pagar.

5) ( Contador – Prefeitura de Queimados) A modalidade de empenho utilizada para despesa, que será paga em uma únicaprestação de valor certo e indivisível, é:a) Estimativo; b) Ordinário; c) Global; d) Extraordinário; e) Orçamentário.

6) (CESPE/UnB – AL/CE) Do empenho estimativo de R$ 10.000,00, emitido em janeiro de 2010 para o atendimento de despesas com telefonia celular, foram liquidados e pagos, durante o ano, R$ 6.000,00 e R$ 4.000,00, respectivamente. Nessa situação, no encerramento do exercício financeiro de 2010, deve ter sido inscrito em restos a pagar processados e não processados o valor total de R$ 6.000,00.

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7) (QC/Comando da Marinha) o despacho exarado da autoridade competente, determinando que a despesa seja paga, recebeo nome de:a)Expediente do dia; b) Despacho vinculado; c) Comando de pagamento; d) Ordem de pagamento ou ordem bancária(OB); e)Nota de empenho.

8) (Agente/PF/Cespe) Um servidor designado pelo Ordenador de Despesas poderá realizar, com suprimento de fundos, opagamento de despesas do Vice-Presidente da república durante viagens nacionais.

9) (Contador-CEDAE/CEPERJ) O empenho de despesa é ato emanado da autoridade competente que cria para o entegovernamental obrigação de pagamento , pendente ou não, de implemento de condição. O tipo de empenho destinado aatender despesas cujo pagamento se processa de uma só vez, denomina-se:a)global. b) estimativo. c) ordinário. d) orçamentário. e) efetivo.

10) (ACE-TCE-CE/FCC) Quando ocorrer a anulação de um empenho, no exercício da sua emissão, a importância anulada será:a) registrada como receita extra-orçamentária. b) considerada receita orçamentária. C) contabilizada como uma variação

ativa independente da execução orçamentária. D) classificada como uma insubsistência passiva. E) revertida à dotação.

11) (CESPE / UnB – ANP) O ato do pagamento encerra a fase de liquidação da despesa.

12) (CESPE/UnB – PF-ADM) É possível que determinada despesa de pessoal relativa ao exercício de 2012, cujo pagamentotenha sido exigido por um servidor em 2013, exercício no qual tenha sido empenhada, seja considerada restos a pagar de 2012e despesa orçamentária de 2013.

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13) (UnB/CESPE/MPU/Analista de Orçamento) Devido à natureza emergencial das despesas pagas mediante suprimento defundo, admite-se que, ao se utilizar desse instrumento, não sejam observados os estágios da despesa pública.

14) (Contador/Pref. São Gonçalo/Funcab) Identifique, nas alternativas abaixo, aquela que apresenta uma correta apresentaçãodos estágios ou fases da despesa, pertencente à etapa de sua execução.A)Fixação, empenho e pagamento B) Planejamento, empenho e programação C) Empenho, liquidação e pagamento D)Planejamento, execução e controle E) Fixação, liquidação e controle.

15) (Téc. Contab./Pref. Búzios/Funcab) O suprimento de fundos (ou regime de adiantamento) é caracterizado por ser umadiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas que:A)tramita apenas pelas contas orçamentárias.B) representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, ocorre redução no patrimônio líquido.C)embora seja uma forma diferenciada de realização da despesa, somente será concedido ao suprido se percorridos os trêsestágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento.D)até o momento da entrega de fundos ao suprido, a escrituração contábil promove alterações apenas nas contas de controle.E)não cria para o ente um direito futuro em seu ativo.

16) (Contador/ANS/Funcab) Em relação ao exercício financeiro, na Administração Pública, é correto afirmar que:A) nos restos a pagar são distinguidas as despesas empenhadas processadas das não processadas dentro do prazo

estabelecido.B) tem seu início em junho do ano civil anterior e junho do ano civil atual, podendo ser redefinido por cada unidade da

federação, mediante justificativa.

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c) coincide com o ano civil e a ele pertencem as despesas legalmente empenhadas no exercício anterior.d) tem seu ano civil definido por cada unidade da federação, que detém as receitas nele arrecadadas.e) consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas e pagas até o dia 31 de dezembro.

17) (Contador/Pref. São Gonçalo/Funcab) Identifique, nas alternativas abaixo, aquela que apresenta uma correta apresentação dos estágios oufases da despesa, pertencente à etapa de sua execução.A) Fixação, empenho e pagamento B) Planejamento, empenho e programação C) Empenho, liquidação e pagamento D) Planejamento, execuçãoe controle E) Fixação, liquidação e controle.

18) (Téc. Contab./Pref. Búzios/Funcab) O processo de inscrição em restos a pagar:A) pode, respeitando-se a norma de cada ente, ser realizado excepcionalmente após 31/12 durante o período de ajustes contábeis com dataretroativa; no entanto, ficam vedados os cancelamentos: dos empenhos, dos processados e dos não processados.B) deve ser realizado impreterivelmente até o dia 31/12, sob pena de prescrição para todos os restos não processados.C) pode, respeitando-se a norma de cada ente, ser realizado excepcionalmente após 31/12 durante o período de ajustes contábeis com dataretroativa, de forma a possibilitar uma análise adequada dos restos a pagar a serem inscritos.D) deve ser realizado impreterivelmente até o dia 31/12, sob pena de cancelamento dos restos processados.E) veda a inscrição de empenhos processados sem que haja a disponibilidade financeira.

19) (Téc. Contab./Pref. Búzios/Funcab) Até que um empenho possa ser formalizado, alguns eventos devem acontecer antes. O empenho, narealidade, inicia-se no desenvolvimento do projeto da lei orçamentária e cumpre estágios sistêmicos e pré-requisitos até a sua efetivaformalização. Assinale a alternativa referente à escolha de um evento, inserido neste processo, que nunca precederá o empenho.

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A) Licitação. B) Fixação da despesa. C) Realização da despesa. D) Previsão da receita. E) Dispensa ou inexigibilidade de licitação.

20) (Téc. Contab./Pref. Búzios/Funcab) O suprimento de fundos (ou regime de adiantamento) é caracterizado por ser umadiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas que:A) tramita apenas pelas contas orçamentárias.B) representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, ocorre redução no patrimônio líquido.C) embora seja uma forma diferenciada de realização da despesa, somente será concedido ao suprido se percorridos os três

estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento.D) até o momento da entrega de fundos ao suprido, a escrituração contábil promove alterações apenas nas contas de controle.E) não cria para o ente um direito futuro em seu ativo.

21) (Téc. Contab./Pref. Búzios/Funcab) Uma das características da despesa classificada como despesa de exercício anterior é:A) não ser oriunda da anulação de empenho anterior da mesma despesa.B) não ser oriunda do cancelamento de empenho anterior da mesma despesa.C) estar empenhada e não paga.D) estar empenhada aguardando término da prestação ou a entrega do bem.E) poder ser fixada no orçamento vigente, desde que assumida em exercício anterior.

22) (Ag. Adm/Pref. Vassouras/Funcab) Com relação aos estágios da despesa, a verificação do direito adquirido pelo credor,tendo como base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, é denominado:A) empenho. B) liquidação. C) pagamento. D) recolhimento. E) arrecadação.

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23) (Analista/Supep/Esaf) Assinale a opção que indica a finalidade da liquidação da despesa pública, segundo disposição da Lei n. 4.320/64.A) Determinar o momento da contabilização da despesa.B) Verificar a origem do objeto a pagar, a importância a pagar e a quem se deve pagar a importância.C) Levantar o valor a ser pago e determinar a classificação orçamentária da despesa a ser realizada.D) Identificar o credor da nota de empenho, o montante a ser pago e a unidade gestora responsável pelo pagamento.E) Proporcionar a contabilização da despesa antes que seja feito o devido pagamento

24) (Téc. Controle Externo/TCU/Cespe) Os restos a pagar correspondem às despesas de exercícios anteriores fixadas no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exercícios financeiros anteriores àqueles em que deva ocorrer o pagamento.

25) (Téc. Controle Externo/TCU/Cespe) O empenho ordinário é utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado; já o empenho estimativo aplica-se às despesas cujo valor não se pode determinar previamente.

26) (UnB/CESPE – MPU – Analista de Orçamento) A Lei n.º 4.320/1964 veda a realização de despesas sem prévio empenho e estabelece que opagamento da despesa só possa ser efetuado após regular liquidação.

27) (UnB/CESPE – MPU – Analista de Orçamento) Devido à natureza emergencial das despesas pagas mediante suprimento de fundo, admite-seque, ao se utilizar desse instrumento, não sejam observados os estágios da despesa pública.

28) (Ag. Adm. – MPE-RS/FCC) De acordo com a lei 4.320/1964, a nota de empenho:A) não precisa indicar o nome do credor. b) jamais pode ser dispensada. c) é documento que substitui o empenho. d) pode ser substituída pelocontrato. e) pode ser dispensada em caso especiais.

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Gabarito1) Certa.2 ) Errada.3) Errada.4) Letra b.5) Letra b.6) Certa.7) Letra d.8) Certa.9) Letra c.10) Letra e.11) Errada.12) Errada.13) Errada.14) Letra c.15) Letra c.16) Letra a.17) Letra c.18) Letra c.19) Letra c.20) Letra c.

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Gabarito21) Letra e.22) Letra b.23) Letra b.24) Errada.25) Certa.26) Certa.27) Errada.28) Letra e.